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EDUCA!O ESPECIAL E EDUCA!O INCLUSIVA

Autor: Lucimone Scorsatto BorgesInstituição: Tema: Data de inclusão: 27/08/2010

Lucimone Scorsatto BorgesEDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVAITAPUCA-RS, 06 DE JANEIRO DE 2010.

SUMÁRIO

1.TÍTULO DA PESQUISA2. INTRODUÇÃO3.DELIMITAÇÃO DO TEMA4. PROBLEMA5. JUSTIFICATIVA6.OBJETIVOS7.HIPÓTESES8.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA9 . METODOLOGIA10 . REFERÊNCIAS

1 TÍTULO DA PESQUISA.

Educação Especial e Inclusiva.

2 INTRODUÇÃO.

A sociedade brasileira passa por transformações ao longo de sua história e, a Educação Inclusiva e Especial acompanhando este movimento, vive um momento ímpar, com possibilidades de transformação. A educação sempre foi palco para diversos problemas em todos os aspectos. Mudanças significativas tem-se efetivado, outras são planejadas, mas nem sempre saem do papel, e, outras tantas, são desejáveis para reverter o quadro de exclusão social perpetuado em nosso cenário.Discute-se atualmente a necessidade do estreitamento entre Educação Especial e a Educação Inclusiva para atender à diversidade presente em salas de aulas, decorrente da ampliação do acesso de crianças de camadas populares e com necessidades educativas especiais.O principal objetivo deste trabalho é analisar os limites, as possibilidades e os desafios da Educação Inclusiva e Especial, uma experiência que enfrenta muitos obstáculos, mas que, ao mesmo tempo, luta por melhores condições de aprendizagem para seus alunos.A metodologia utilizada para desenvolver este trabalho foi a pesquisa de campo. Diversos autores como Sassaki (2003), Mantoan (2001), Piletti (1995), Edler (1997) e Mazotta (1996), despertaram para o estudo do histórico da Educação Especial e Inclusiva no Brasil.

3 DELIMITAÇÃO DO TEMA.

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Possibilidades, Limites e Desafios da Educação Especial e Inclusiva no contexto Escolar.

4 O PROBLEMA A SER PESQUISADO.

Há sensibilidade, treinamento, qualificação, capacitação dos profissionais de educação para envolver-se no processo de Inclusão?

JUSTIFICATIVA

Cada ser humano tem peculiaridades em seu modo de ser, de pensar, de agir, que fazem com que, embora assemelham-se à muitas outras pessoas emmuitos aspectos, o conjunto de características que os identifica é único e os faz singular. Dessa forma, a sociedade é constituída por indivíduos diferentes entre si, que se assemelham no anonimato do grupo.Os alunos de uma sala de aula, membros da sociedade como qualquer outra pessoa, também são aparentemente semelhantes, quando olhados como grupo, deferindo, entretanto fundamentalmente, um do outro, peculiar a sua individualidade. A sociedade brasileira passa por transformações ao longo de sua história e a Educação Inclusiva e a Especial, acompanhando este movimento, vive um momento ímpar, com possibilidades de transformações. A Educação sempre foi palco para diversos problemas em todos os aspectos. Mudanças significativas tem-se efetivado, outras são planejadas, mas nem sempre saem do papel e, outras tantas, são desejáveis para reverter o quadro de exclusão social perpetuado em nosso cenário. Discute-se atualmente a necessidade do estreitamento entre a Educação Especial e a Educação Inclusiva para atender à diversidade presente nas salas de aulas, decorrente da ampliação do acesso de crianças de camadas populares e com necessidades educacionais especiais. A criança que convive com as diferenças desde cedo se torna um cidadão melhor e mais consciente, mais humilde, sem preconceitos, vendo de forma natural o outro. E a escola passa a questionar conceitos e valores o que pode resultar em quebra de paradigmas. Segundo Carvalho: Um mundo inclusivo é um mundo no qual todas as pessoas tenham as mesmas oportunidades de ser e de estar na sociedade, de forma participativa, e onde as relações entre o acesso às oportunidades e as características individuais não sejam marcadas por interesse econômico (que privilegiam o acesso para uns poucos). Sejam marcadas pela igualdade de valores entre pessoas.(2003, p.21). A Educação Inclusiva percebe a diversidade como possibilidade de enriquecimento do grupo deve considerar ainda, os aspectos cognitivos, afetivos e sociais da aprendizagem como um processo orientador para o aluno, para o professor, para a direção, para a família, e para a comunidade escolar em geral.

6 OBJETIVO GERAL.

Compreender a interação do Sistema da Educação Inclusiva e Especial.

6.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.

Compreender a trajetória da Educação Especial e Inclusiva;Analisar os limites, possibilidades e desafios da Educação Especial e Inclusiva no contexto escolar.Considerar os professores como agentes de sua própria formação, centradas nas suas experiências ou na análise das situações educativas.

7 HIPÓTESES.

O problema de pesquisa a ser investigado neste trabalho é se há sensibilidade, treinamento, qualificação, capacitação dos profissionais de educação para envolver-se no processo de Inclusão. Escola Inclusiva é escola democrática, a qual aceita todos os indivíduos, sem discriminação e disponibiliza recursos e metodologias para adequar-se aos mesmos. _ Trabalhar com as diferenças é sempre uma tarefa difícil, cabe ao professor conhecê-las, trabalhá-las para desenvolver as capacidades de seu alunado. A Inclusão é o combate ao preconceito, a discriminação, é a quebra de barreiras existentes entre os seres humanos. _ O bom professor é aquele que estáem contínuo processo de desenvolvimento e capacitação, que sempre está aperfeiçoando seus conhecimentos, adequando-se a realidade de seus alunos.

8 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

8.1 UMA LONGA HISTÓRIA EM DEFESA DE OPORTUNIDADES IGUAIS PARA TODOS

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Registros históricos comprovam que até o século XV as crianças deformadas eram jogadas nos esgotos na Roma Antiga. Na Idade Média, deficientes encontram abrigo nas igrejas. Na mesma época, os deficientes ganham uma função: bobos da corte. Martinho Lutero defendia que os deficientes mentais eram seres diabólicos que mereciam castigos para ser purificado.Do século XVI ao XIX, pessoas com deficiências físicas e mentais continuam isoladas do resto da sociedade, mas agora em asilos, conventos e albergues. Surge o primeiro hospital psiquiátrico na Europa, mas todas as instituições dessa época não passam de prisões, sem tratamento especializado, nemprogramas educacionais.No século XX, os portadores de deficiências passam a serem vistos como cidadãos com direitos e deveres de participação na sociedade, mas sob uma ótica assistencial e caritativa. A primeira diretriz política dessa nova visão aparece em 1948 com a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Todo ser humano tem direito à educação.No período de 1960, pais e parentes de pessoas deficientes organizam-se. Surgem as primeiras críticas à segregação. Teóricos defendem a normalização, ou seja, a adequação do deficiente à sociedade para permitir sua integração. A Educação Especial no Brasil aparece pela primeira vez na LDB 4024/61. A lei aponta que a educação dos excepcionais deve no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação.Em 1970, os Estados Unidos avançam nas pesquisas e teorias de inclusão para proporcionar condições melhores de vida aos mutilados da Guerra do Vietnã. Em 1978, pela primeira vez, uma emenda à Constituição brasileira trata do direito da pessoa deficiente: é assegurada aos deficientes a melhoria de sua condição social e econômica especialmente mediante educação especial e gratuita.Em 1980 a 1990, Declarações e tratados mundiais passam a defender a inclusão em larga escalaEm 1988, no Brasil o interesse pelo assunto é provocadopelo debate antes e depois da Constituinte. A nova constituição, promulgada em 1988, garante atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.A Lei Federal 7853/89, no item da Educação, prevê a oferta obrigatória e gratuita da Educação Especial em estabelecimentos públicos de ensino e prevê crime punível com reclusão de um a quatro anos e multa para os dirigentes de ensino público ou particular que recusarem e suspenderem sem justa causa, a matrícula de um aluno.Em março de 1990, a Conferência Mundial sobre Educação para Todos, realizada na Tailândia, prevê que as necessidades educacionais básicas sejam atendidas por todos pela universalização do acesso, promoção de igualdade, ampliação dos meios e conteúdos da Educação Básica e melhoria do ambiente de estudo.Em junho de 1994, dirigentes de mais oitenta países se reúnem na Espanha, e assinam a Declaração de Salamanca. A Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 se ajusta a legislação federal e aponta que a educação dos portadores de necessidades especiais pode dar-se preferencialmente na rede regular de ensino.Em 1998, o MEC lança documento contendo as adaptações que podem ser feitas nos Parâmetros Curriculares Nacionais a fim de colocar em prática estratégia para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais. Em 2001, o ministério publica as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. As leis e declarações que fundamentam o movimento de inclusão não bastam para que esta seja efetivada. Importantesdocumentos internacionais afirmam e fundamentam a prática da educação inclusiva como, por exemplo, já citada acima os resultados da Conferência Mundial de Educação para Todos, Tailândia (1990) e da Conferência Mundial sobre Necessidades Educacionais Especiais: acesso e qualidade, na Espanha,em 1994, quando foi elaborada a Declaração de Salamanca. Mas, no cotidiano das escolas, verifica-se ainda uma discrepância entre o que diz a lei e o que é efetivamente realizado na prática. Alguns limites se constituem no despreparo dos professores do ensino regular em receber esses alunos. A formação de educadores para a escola inclusiva merece melhor atenção. Hoje, a inclusão de pessoas deficientes é uma necessidade. Necessidade essa, imposta pela realidade.

8.2 EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL

Educação Especial é uma modalidade de ensino que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de necessidades especiais, condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de ensino.O desenvolvimento histórico da educação especial no Brasil inicia-se no século XIX, quando os serviços dedicados a esse segmento de nossa população, foram trazidos por alguns brasileiros que se dispunham a organizar e a implementar ações isoladas e particulares para atender as pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais.Essas iniciativas não estavam integradas às políticas públicas de educação e foi preciso o passar de um século, aproximadamente, para que a educação especial passasse a ser uma modalidade de nosso sistema educacional. De fato, no início dos anos 60 é que essa modalidade de ensino foi instituída

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oficialmente, com denominação de educação dos excepcionais.Segundo Mazotta (l996, p.26), podemos, pois, afirmar que a história da educação de pessoas com deficiência no Brasil está dividida entre três grandes períodos:- de 1854 até 1956 - marcado por iniciativas de caráter privado;- de 1957 até 1993- definido por ações oficiais de âmbito nacional;- de 1993....- caracterizado pelos movimentos em favor da inclusão escolar.No primeiro período enfatizou-se o atendimento clínico especializado, mas incluindo a educação escolar e nesse tempo foram fundadas as instituições mais tradicionais de assistência às pessoas com deficiências mental, físicas e sensoriais.Entre a fundação desse Instituto e os dias de hoje, a história da educação especial no Brasil foi se estruturando, seguindo quase sempre modelos que primam pelo assistencialismo, pela visão segregativa e por uma segmentação das deficiências.A educação especial foi assumida pelo poder público em 1957 com a criação das Campanhas, que eram destinadas especificamente para atender a cada uma das deficiências. Nesse mesmo ano, instituiu-se a Campanha para a Educação do Surdo Brasileiro CESB, seguida da instalação do Instituto Nacional de Educação de Surdos INES, que até agora existe, no Rio de Janeiro/RJ. Outras Campanhas similares foram criadas posteriormente, para atender à outras deficiências.Em 1972 foi constituído pelo Ministério de Educação e Cultura MEC o Grupo Tarefa de Educação Especial e juntamente com especialistas, que vieram ao Brasil a convite desse Grupo, apresentando a primeira proposta de estruturação da educação especial brasileira, tendo sido criado um órgão central para geri-la, sediado no próprio Ministério e denominado Centro Nacional de Educação Especial CENESP. Esse centro, hoje, é a Secretaria de Educação Especial SEESP, que manteve basicamente as mesmas competências e estrutura organizacional de seu antecessor, no MEC. A condução das políticas brasileiras de educação especial, ficou muito tempo nas mesmas mãos, ou seja, foram mantidas por um grupo que se envolveu a fundo com essa tarefa. Essas pessoas, entre outras, estavam ligadas a movimentos particulares e beneficentes de assistência aos deficientes que até hoje têm muito poder sobre a orientação das grandes linhas da educação especial. Na época do regime militar eram generais e coronéis que lideravam as instituições especializadas de maior porte e, atualmente, alguns deles se elegeram deputados, após assumirem a coordenação geral de associações e continuam pressionando a opinião pública e, o próprio governo na direção de suas conveniências.Foram muitos os políticos, educadores, pais, personalidades brasileiras que se identificaram com a educação de pessoas com deficiência e que protagonizaram a história dessa modalidade de ensino. Contrariamente a outros países, os pais brasileiros, na sua maioria, ainda não se posicionaram em favor da inclusão escolar de seus filhos. Observa-se uma tendência dos pais se organizarem em associações especializadas para garantir o direito à educação de seus filhos com deficiência.Educação Inclusiva é uma modalidade de ensino, que visa promover o desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de necessidades especiais, condutas típicas ou altas habilidades, e que abrange os diferentes níveis e graus do sistema do ensino. Fundamenta-se em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades específicas de seu alunado. O educando, portador de necessidades educativas especiais apresenta, em caráter permanente ou temporário, algum tipo de deficiência física, sensorial, cognitiva, múltipla, condutas físicas ou altas habilidades, necessitando por isso, de recursos especializados para desenvolver plenamente seu potencial e/ou superar ou minimizar suas dificuldades.A pessoa portadora de deficiência apresenta, em comparação com a maioria das pessoas, significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores inatos ou adquiridos, de caráter permanente, que acarretam dificuldades em sua interação com o meio físico e social.Os aspectos que deverão ser privilegiados na montagem de uma política educacional de implantação da chamada inclusiva é o desenvolvimento de políticas distritais de suporte às escolas inclusivas; assegurar que a equipe técnica que se dedica ao projeto tenha condições adequadas de trabalho; monitorar constantemente o projeto dando suporte técnico aos participantes, pessoal da escola e público em geral; assistir as escolas para a obtenção dos recursos necessários à implementação do projeto; aconselhar aos membros da equipe a desenvolver novos papéis para si mesmos e os demais profissionais no sentido de ampliar o escopo da educação inclusiva; auxiliar a criar novas formas de estruturar o processo de ensino-aprendizagem mais direcionado às necessidades dos alunos. Oferecer oportunidades de desenvolvimento aos membros participantes do projeto através de grupos de estudos, cursos, etc. Fornecer aos professores de classe comum, informações apropriadas a respeito das dificuldades da criança, dos seus processos de aprendizagem, do seu desenvolvimento social e individual; fazer com que os professores entendam a necessidade de ir além dos limites que as crianças se colocam, no sentido de levá-las a alcançar o máximo da sua potencialidade; em escolas onde os profissionais têm atuado de forma irresponsável, propiciar formas mais adequadas de trabalho; propiciar aos professores, novas alternativas no sentido de, implementar formas mais adequadas de trabalho. Mantoan faz uma importante reflexão em relação a este assunto: A inclusão não prevê a utilização de métodos e técnicas específicas

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para esta ou aquela deficiência. Os alunos aprendem até o limite emque conseguem chegar, se o ensino for de qualidade, isto é, se o pro-fessor considera o nível de possibilidade de cada um e explora estas possibilidades por meio de atividades abertas, nas quais cada aluno se enquadra por si mesmo, na medida de seus interesses e necessidades.(2001 p.35).Diante dos processos socialmente constituídos, pensarmos em uma sociedade inclusiva é de fundamental importância para o desenvolvimento e de nossos discursos e para a concretude de nossas ações democráticas.

8.3 FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA

Vivemos em um mundo em acelerada transformação, em que perante as crescentes exigências da formação do homem completo, a profissão docente tende a tornar-se gradualmente mais complexa, exigindo do professor o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de uma variada gama de competências, não somente de ordem cultural e pedagógica mas, também, de ordem pessoal e social. Não constituindo o setor de formação de professores um âmbito autônomo de conhecimento e decisão, as concepções e modelos de formação têm evoluído ao longo do tempo de acordo com as principais transformações que têm sofrido os conceitos de educação e ensino, escola e currículo. Para refletir sobre a educação é necessário conceituar o homem, que no processo educacional é, ao mesmo tempo, educador e educando, num acontecimento que poderíamos dizer, dialético. O homem é um ser inacabado, inconcluso, em construção. É um ser finito que teima em não aceitar como tal, buscando, pois, a infinitude. Como inacabado, busca completar-se, num processo ao mesmo tempo infinito e impossível. Por outro lado, o homem se constrói, constrói o mundo material e simbólico, constrói a verdade no encontro com o outro.Ao longo das últimas décadas a formação de professores assenta-se em um modelo pautado, de um lado por um componente científico-cultural e de outro lado por um componente psicopedagógico.Da ação de alguns pesquisadores tem resultado uma nova estratégia na forma de conceber a formação de professores cuja tônica se assenta na necessidade de os professores desenvolverem sua capacidade de investigação na sala de aula e tornarem-se práticos reflexivos e investigadores críticos. Enfim, trata-se de considerar os professores como agente de sua própria formação, seja esta centrada nas suas experiências ou na análise das situações educativas.De acordo com tudo isso, a formação de professores é entendida como um continuum processo de desenvolvimento e aprendizagem para a vida toda e que abrange: a formação, que fornece as bases para a construção de um conhecimento pedagógico especializado, constituindo-se no começo da socialização profissional e da assunção dos princípios e regras. Abrange, ainda, a formação continuada caminho pelo qual o professor atinge novos entendimentos, conhecimentos, aprendendo a tratar os problemas educacionais por meio de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas pedagógicas e de uma permanente (re) construção de sua identidade. Trata-se de uma nova formação, que busca aprimorar o que o professor já aprendeu em sua formação inicial, tomando consciência de suas limitações, de seus talentos e competências, ora, suplementando esse saber pedagógico com outros, mais específicos, aperfeiçoando a sua maneira de ensinar os conteúdos curriculares.Finalmente, abrange a experiência, traduzida pelas aprendizagens realizadas ao longo da vida, dentro e fora da escola e que contribuem para a formação profissional.O professor, no contexto de uma educação inclusiva precisa, muito mais do que no passado, ser preparado para lidar com as diferenças, com a singularidade e a diversidade de todas as crianças e não com um modelo de pensamento comum a todas elas. Fonseca (1995, p.48), acredita que é preciso preparar todos os professores, com urgência, para se obter sucesso na inclusão, através de um processo de inserção progressiva; assim eles poderão aceitar e relacionar-se com seus diferentes alunos e, conseqüentemente, com suas diferenças e necessidades individuais. Porém, os professores só poderão adotar este comportamento se forem convenientemente equipados com recursos pedagógicos, se a sua formação for melhorada, se lhes forem dados meios de avaliar seus alunos e elaborar objetivos específicos, se estiverem instrumentados para analisar a eficiência dos programas pedagógicos, preparados para a superação dos medos e superstições e contarem com uma orientação eficiente nesta mudança de postura para buscar novas aquisições e competências.

9 METODOLOGIA.

Esta pesquisa será desenvolvida através de procedimentos da pesquisa bibliográfica, onde diversos autores darão base teórica para a elaboração do projeto. Para Galliano: A pesquisa bibliográfica é a que se efetua tentando resolver um problema ou adquirir novos conhecimentos a partir de informações publicadas em livros edocumentos similares (catálogos, folhetos,

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artigos, etc.). Seu objetivo é desenvolver, recolher e analisar as principais contribuições teóricas sobre um determinado fato, assunto ou idéia. (1997, p.109).

10 REFERÊNCIAS.

BRASIL, Constituição (1988). República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, Centro Gráfico.BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/96. 1996.BRASIL, MEC (1998). Formação de Professores para Educação Inclusiva/Integradora. SEESP/MEC.BRASIL, MEC. Plano Nacional de Educação. MEC, 1998.BUENO, J.G. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, vol. 3, 1999.CARVALHO, Rosita Edler. Dez Anos Depois da Declaração de Salamanca. 2004.CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva com os pingos nos is. Porto Alegre: Mediação, 2003.EDLER, Carvalho, R. A Nova LDB e a educação especial. Rio de Janeiro. 1997. WVA. Editora.FONSECA, V. Educação Especial. Porto Alegre: Artes Médicas.1995.GALLIANO, Guilherme. O método científico: teórico e prático. São Paulo: Editora Mosaico LTDA, 1997.MANTOAN, Maria Teresa Egler. Caminhos Pedagógicos da Inclusão. São Paulo, 2001.MAZOTTA, M.J.S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. 1996. São Paulo: Cortez.MEC, BRASIL. Conferência Mundial de Educação para Todos, 1990.MEC, BRASIL. Declaração de Salamanca, 1994.MEC, BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, 1999.MEC/CNE. Diretrizes Curriculares para Educação Especial. Brasília: MEC. 2001.SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão, Construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro. WVA, 2003.