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CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE
APRENDIZAGEM
MARIA LUISA BLOISE
EDUCAÇÃO ESPECIAL NO CURRÍCULO
DA GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
São Paulo 2010
CENTRO DE REFERÊNCIA EM DISTÚRBIOS DE
APRENDIZAGEM
MARIA LUISA BLOISE
EDUCAÇÃO ESPECIAL NO CURRÍCULO
DA GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA
Monografia apresentada como parte
dos requisitos para aprovação no
Curso de Especialização Lato Sensu
em Educação Especial, submetida ao
Centro de Referência em Distúrbios de
Aprendizagem – CRDA, sob a
orientação da Profa. Ms Rita de Cássia
Ladeia.
São Paulo
2010
Orientador : _________________________________ Profa. Ms. Rita de Cássia Ladeia
Avaliador: ___________________________________
__________________________________
São Paulo, 25 de fevereiro de 2010.
AGRADECIMENTOS
À Profa. Ms Rita de Cássia Ladeia, pelo apoio
no momento mais crucial deste trabalho.
À Profa. Rosemary Fernandes Pereira Pinto,
por todo carinho e empenho para que este
tema fosse desenvolvido.
À colega de curso, Elen Alves de Sousa,
pelo incentivo incansável para
a conclusão deste trabalho.
“Ninguém pode estar no mundo, com o mundo
e com os outros de forma neutra.
Não posso estar no mundo de luvas nas mãos
constatando apenas.
A acomodação em mim é apenas caminho para a
inserção , que implica decisão , escolha ,
intervenção na realidade.
Há perguntas a serem feitas insistentemente
por todos nós e que nos fazem ver
a impossibilidade de estudar por estudar.
De estudar descomprometidamente
como se misteriosamente, de repente,
nada tivéssemos que ver com o mundo,
um lá fora e distante mundo,
alheado a nós e nós dele.”
Paulo Freire
SUMÁRIO Introdução .............................................................................................................. 9 Objetivo Geral ........................................................................................................ 11 Objetivos Específicos ............................................................................................ 11 Metodologia ........................................................................................................... 12 Capítulo I Linha do tempo dos cursos de Pedagogia ..................................................... 13 Capítulo II Histórico da Educação Especial no Brasil ...................................................... 16 Capítulo III Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Pedagogia .......................... 20 Capítulo IV Grades curriculares dos cursos de Pedagogia ............................................... 24 Capítulo V O docente para a Educação Especial ............................................................ 26 Considerações Finais ............................................................................................ 28 Referências Bibliográficas ..................................................................................... 30 Anexo 1 Dados do IBGE ................................................................................................ 32 Anexo 2 Amostra de grades curriculares dos cursos de Pedagogia ............................. 35
RESUMO
Este trabalho aborda e analisa o processo de formação dos licenciados em
Pedagogia no que tange à educação especial.
Partindo de um histórico dos cursos de formação de educadores, da análise
de grades curriculares dos cursos de Pedagogia e das competências necessárias
para a atuação com alunos deficientes, constata-se uma defasagem entre o que é
estudado na graduação e o que se faz necessário na vivência profissional.
Apesar de haver um empenho político, por meio de leis que regulamentam a
educação especial em classes regulares, o que se verifica é que a formação de
professores ainda não contempla em sua grade curricular, disciplinas que os tornem
aptos a exercerem sua função com mais eficácia.
Os cursos de Pedagogia necessitam, com urgência, de uma legislação que
implique mudanças na grade curricular, visando um aumento significativo nas cargas
horárias de disciplinas que dizem respeito à uma série de deficiências e horas de
estágio em instituições especializadas, visando sempre um atendimento pedagógico.
Palavras-chave: Currículo. Educação Especial. Formação de Professores.
Aprendizagem. Inclusão.
ABSTRACT
This paper analyzes the process of teacher´s educational formation in
undergraduate Pedagogy courses, with a special focus on Special Needs Education.
We start from a study on the history of educator’s formation. Then we make an
analysis of several curricula from Pedagogy courses and we contrast those curricula
with the competences which are needed for a teacher who will work with special
needs students. We show that there is a gap between what is studied throughout
undergraduate courses and what is really needed in professional life.
Even though there is a political impulse through laws that defend special
needs education in regular classes, what we find is that the courses planned for
future teachers still do not include in the curriculum topics that will make them
prepared to handle their tasks in a more effective way.
Pedagogy courses need urgently to be provided with laws in defense of
changes in curriculum, aiming at a meaningful increase on the class load of courses
dedicated to different special needs. They also need laws to defend training in
specialized institutions so that better educational experience can be provided to
future teachers.
Key words: Curriculum. Special Education. Teacher's Formation. Learning. Inclusion.
9
INTRODUÇÃO
A inclusão de pessoas com deficiência em âmbito escolar e em classes
regulares é algo que vem ocorrendo com frequência, uma vez que as classes e
escolas, chamadas de especiais, tendem a se extinguir, inclusive como força de lei.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)1
houve um aumento significativo de matrículas inclusivas, tanto na rede pública
quanto na privada nos últimos anos e em menor escala nas escolas especiais.
Em vista disso, muitos profissionais se deparam com algum aluno deficiente
em sua sala e, muitas vezes, não têm o devido preparo para atender às suas
necessidades educacionais especiais.
Isto ocorre porque os cursos profissionalizantes não os preparam para esse
tipo de atendimento. Muitos professores nunca ouviram falar das deficiências que
podem vir a ocorrer com algum de seus alunos.
Um percentual, nem tão expressivo, de professores se graduou ou frequentou
algum curso específico para atuar com alunos de inclusão e a grande maioria fez
cursos de apenas quarenta horas. (IBGE)
Em estudos anteriores pudemos perceber que não nos ensinaram a
desenvolver as capacidades de um aluno deficiente e nem nos fizeram ver que
poderíamos torná-lo capaz de superar suas dificuldades para atingir o máximo de
suas potencialidades.
Faltaram-nos informações, que deveriam ter sido passadas nos cursos de
graduação ou mesmo em palestras, seminários, simpósios e visitas a institutos
especializados que precisariam nos proporcionar nas diferentes atividades
acadêmicas.
1 Anexo 1
10
O convívio com uma aluna deficiente visual – 25% de visão e campo visual
periférico comprometido – nos fez ver que não estávamos preparados para lidar com
uma situação real, que em nenhum momento do Curso Normal haviam falado sobre
como executar um plano de ensino-aprendizagem para esses casos. Saíamos dos
cursos Normais sem nenhum preparo e a obrigatoriedade do curso de Pedagogia é
recente, apenas há dez anos e ainda com brechas na lei que continuam permitindo o
exercício de quem tem apenas o curso Normal ou Magistério.
No curso de Pedagogia também não nos apresentaram questões relativas às
deficiências e nem nos ajudaram a lidar com as necessidades educacionais
especiais, por isso fomos aprendendo junto com essa aluna a lidar com as
novidades que surgiam a cada dia. Começamos adaptando-nos aos ambientes da
escola, à locomoção entre os espaços, à acomodação na sala de aula, ao uso da
lupa, às atividades xerocopiadas em tamanho aumentado, às avaliações impressas
em tamanho 24, até às mudanças de paradigmas de construção de conhecimentos
e do modo de atuação nos processos de ensino-aprendizagem.
Por todas essas questões partimos do pressuposto de que:
- a graduação não forma para atuarmos com a inclusão,
- é necessário reformular os cursos de Pedagogia para contemplar o tema
inclusão ainda na graduação,
- os casos de inclusão são cada vez mais frequentes e precisamos estar mais
preparados para atendê-los.
É justamente esse tema que nos propomos a investigar nesse trabalho de
conclusão do curso de Educação Especial.
11
OBJETIVO GERAL
Este trabalho tem por objetivo investigar a questão da inclusão social em
sistemas educacionais no Brasil, do ponto de vista histórico e acadêmico, e propor
caminhos para tornar o processo de inclusão mais eficiente em termos de
socialização e aprendizagem em escolas de educação básica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar o processo histórico dos cursos de formação de professores e
verificar como a educação inclusiva é contemplada.
Analisar propostas curriculares dos cursos de Pedagogia e os conteúdos das
disciplinas sob a ótica da inclusão.
Propor alterações na grade curricular visando formar, já na graduação,
professores mais capacitados para atuar em contextos pedagógicos em situações
de inclusão.
12
METODOLOGIA
Primeiramente, fizemos um estudo de Resoluções e Pareceres do Conselho
Nacional de Educação que tratam da capacitação de professores para atuar em
classes regulares com alunos que apresentam necessidades educacionais
especiais.
Em seguida, realizamos análise de grades curriculares dos cursos de
Pedagogia de faculdades e universidades públicas e privadas do estado de São
Paulo, verificando as disciplinas contempladas, ponderando a carga horária e a
implicação das mesmas na prática docente em Educação Especial.
Fizemos um apanhado geral do histórico dos cursos de formação de
professores - Escola Normal e Magistério - e de Pedagogia no Brasil, bem como do
processo de implantação da Educação Especial.
13
CAPÍTULO I
LINHA DO TEMPO DOS CURSOS DE PEDAGOGIA
Um circular pelo caminho da formação docente e dos cursos de Pedagogia
traz uma série de informações importantes para entendermos melhor as linhas
básicas que as grades curriculares contemplaram desde a sua implantação. Vale
lembrar que a formação inicial dos professores, por muito tempo, se deu em nível
médio e os cursos de Pedagogia foram regulamentados somente a partir de 1939.
Esse caminho histórico tem início após a Independência, pois o Brasil já
começava a se preocupar com a preparação dos professores. Uma mostra disso é a
lei geral aprovada em 1827 (15 de outubro) que definia, em linhas gerais, as
diretrizes do ensino e estabelecia que os professores seriam treinados para instruir
pelo método do ensino mútuo (sistema monitoral ou lancasteriano – método
baseado na obra de Joseph Lancaster) que previa como um dos princípios ter o
auxílio, de um aluno mais treinado ou adiantado, na tarefa de ensinar a um grupo de
dez outros alunos. Essa ideia resolveu, em parte, o problema da falta de professores
do início do século XIX.
Em 1835, no Rio de Janeiro, instalou-se a primeira Escola Normal do Brasil
com um currículo que se baseava no conteúdo da escola elementar, sem abranger
questões relativas à formação didático-pedagógica. O currículo consistia em
conhecimentos de leitura e escrita, as quatro operações, noções de geometria,
elementos de geografia, gramática nacional, princípios da moral cristã e da religião
oficial.
A primeira reforma de ensino ocorreu em 1890, no Estado de São Paulo,
com a Escola Normal. O programa de estudo sofreu grandes mudanças,
enfatizando-se os exercícios práticos de ensino, além dos conteúdos curriculares.
14
Os conteúdos passaram a ser mais amplos e isso é claro com o acréscimo
de cadeiras acadêmicas: álgebra e escrituração mercantil (juntando-se às
matemáticas), ciências biológicas (com as ciências físico-químicas), ampliação da
língua materna, música – canto e solfejo (junto ao desenho), criação da educação
física (calistenia, ginástica, exercícios militares), separou-se a geografia da história,
economia política e educação cívica (com as ciências sociais).
Em 1932, Anísio Teixeira, então Diretor Geral de Instrução do Distrito
Federal, traçou o programa ideal que deveria ser implantado nas escolas normais
com três modalidades de cursos: Fundamentos Profissionais, Conteúdos
Profissionais Específicos e Integração Profissional. O currículo era composto de
Biologia Educacional, Psicologia Educacional, Sociologia Educacional, História da
Educação, Introdução ao Ensino (princípios e técnicas), Matérias de Ensino
(Cálculo, Leitura e Linguagem, Literatura Infantil, Estudos Sociais, Ciências Naturais)
e Prática de Ensino (observação, experimentação e participação).
Em 1939 foram instituídos os Cursos de Pedagogia e de Licenciatura tanto
na Universidade do Brasil (Distrito Federal) quanto na Universidade de São Paulo.
Os Cursos de Licenciatura passaram a formar professores para as disciplinas
específicas das escolas secundárias e os Cursos de Pedagogia, os professores das
Escolas Normais.
Com a Lei no 5.692, de 11 de agosto de 1971, a habilitação de 2º grau
(Escola Normal ou Magistério) era apenas para o exercício do magistério no ensino
de 1º grau (1ª a 4ª série); a habilitação específica de grau superior para as
disciplinas de 1º grau (1ª a 8ª série) e a habilitação específica em graduação com
licenciatura plena para as disciplinas de 1º e 2º grau.
Essa mesma lei determinou que os Cursos de Pedagogia deveriam também
formar os especialistas em educação: diretores de escola, orientadores
educacionais, supervisores escolares e inspetores de ensino.
15
Em 1996 (20 de dezembro), a Lei no 9.394 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional) estabeleceu que os docentes da educação básica (de educação
infantil, ensino fundamental e ensino médio) deveriam ter formação superior.
Num olhar baseado no caminho percorrido para formação de professores,
percebe-se que foi dado muito espaço para a preparação teórica e num grau muito
menor à prática. Os cursos de graduação devem, sem dúvida nenhuma, ser voltados
para as reflexões e teorizações, mas não se pode deixar de lado as questões
práticas que os professores enfrentarão ao longo do exercício de sua profissão, para
as quais eles também precisam estar preparados.
16
CAPÍTULO II
HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL
O início da Educação Especial se deu de forma assistencialista, cumprindo
seu papel de auxílio aos desvalidos (BUENO, 1993).
No Brasil, a criação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos e do Instituto dos
Surdos-Mudos, no Rio de Janeiro, foi o marco da educação especial.
Foram médicos e pedagogos do século XVI que aventaram a possibilidade de
educar indivíduos que eram considerados ineducáveis e isso ocorria em asilos e
manicômios.
Esses institutos faziam com que surdos e cegos ficassem isolados do
convívio social e recebessem tratamento ligado aos serviços de higiene e saúde,
sem preocupação com a parte educacional.
Somente nas décadas de 1930 e 1940 é que surgem a Sociedade Pestalozzi
(Minas Gerais e Rio de Janeiro) e a Fundação Dona Paulina de Souza Queiroz (São
Paulo) que vão se preocupar com os deficientes mentais.
Para os deficientes visuais surgiram a União dos Cegos do Brasil (Rio de
Janeiro, 1924), o Instituto Padre Chico (São Paulo) e o Sodalício da Sacra Família
(Rio de Janeiro, 1929).
Em 1911 criaram-se, em São Paulo, as classes especiais, o que levou ao
estabelecimento de espaços de formação profissional para o trabalho com esses
alunos.
O estado de São Paulo também criou em 1938 a Seção de Higiene Mental,
ligada ao Serviço de Saúde Escolar e à Secretaria de Educação do Estado.
17
A partir de 1958, o Ministério da Educação passou a prestar assistência
técnica-financeira às Secretarias de Educação e Instituições especializadas,
havendo um aumento significativo da escolarização das classes populares e
implantação de classes especiais para deficientes mentais leves.
Em 1973 criou-se, junto ao Ministério da Educação, o Centro Nacional de
Educação Especial (CENESP) e foram implantados os primeiros cursos de formação
de professores para a Educação Especial.
Em 1985, o governo federal criou um comitê que planejaria, fiscalizaria e
traçaria políticas de ação conjunta no que diz respeito aos portadores de deficiência.
Em 1986, criou-se a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência e em 1990, a Secretaria Nacional de Educação Básica se
responsabilizaria pela implantação de políticas de Educação Especial.
Em 1994, o governo da Espanha e a Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) realizaram a Conferência Mundial sobre
Necessidades Educacionais Especiais e redigiram a Declaração de Salamanca (DS,
1994) que difunde a educação inclusiva. A UNESCO estabelece como princípios de
aprendizagem, os quatro pilares da educação para enfrentar os desafios dos
próximos séculos: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e
aprender a ser e é também baseado nesses quatro pilares que a Declaração de
Salamanca emite seu relatório final.
Dessa declaração, consta:
• o direito de toda criança à educação, sendo dadas todas as oportunidades
para que atinja e mantenha níveis adequados de aprendizagem; levando-se em
consideração a diversidade de características, interesses, habilidades e
necessidades de aprendizagem;
• o direito ao acesso à escola regular dos que tivessem necessidades
educacionais especiais;
18
• que as escolas regulares tenham orientação inclusiva para combater
eficazmente atitudes discriminatórias, criando acolhimento e provendo educação
efetiva à maioria das crianças.
Aos governos foi pedido que:
• dessem prioridade política e financeira para aprimorar os sistemas
educacionais a fim de torná-los aptos a incluir todas as crianças com suas
diferenças e dificuldades;
• o princípio da educação inclusiva existisse em forma de lei para que as
escolas regulares fizessem a matrícula desses alunos;
• projetos de intercâmbio com países que tenham experiências em
escolarização inclusiva fossem desenvolvidos;
• mecanismos participativos de planejamento, revisão e avaliação de
processos educativos para pessoas com necessidades especiais fossem
estabelecidos;
• pais, comunidades e organizações de pessoas portadoras de deficiência
participassem no planejamento e tomada de decisões referentes a serviços
educacionais especiais;
• dediquem esforços maiores em estratégias de identificação e intervenção
precoces;
• professores participem de programas de treinamento em educação
especial, tanto em serviço como no tempo de sua formação.
O recrutamento e treinamento de educadores (DS, 38 - 46) é declarado como
fator chave para promover e estabelecer escolas inclusivas e os educadores devem
servir de modelo para crianças portadoras de deficiências, por isso é necessário:
• treinamento pré-profissional nos cursos de Pedagogia, orientando para que
haja compreensão do que pode ser alcançado nas escolas e dos serviços de apoio
disponíveis. É preciso que haja uma boa prática de ensino, incluindo avaliação das
necessidades especiais, adaptação de conteúdo curricular, individualização de
procedimentos de ensino. O educador deve também ser preparado para colaborar
com os especialistas e cooperar com os pais;
19
• recrutar indivíduos portadores de deficiências que sejam bem sucedidos e
possam mostrar um padrão para o estilo de vida e aspirações dos alunos, em bases
realistas;
• considerar, na avaliação de estudo e graduação de professores, as
habilidades para atender às necessidades educacionais especiais;
• capacitar, por meio de seminários e material escrito: os administradores,
supervisores, diretores e professores;
• treinar os professores em serviço na própria escola com apoio da educação
à distância e técnicas autodidatas;
• considerar a experiência e a qualificação em Educação Especial de modo a
complementar a forma regular de educação de professores;
• possibilitar que professores especiais trabalhem em ambientes diferentes e
assumam papel relevante em programas de Educação Especial;
• desenvolver um núcleo comum que abarque todos os tipos de deficiência e
depois especializar-se em uma ou mais áreas específicas;
• possibilitar o processo de desenvolvimento da educação especial nas
universidades por meio de pesquisa, avaliação, preparação de formadores,
desenvolvimento de programas e materiais de treinamento;
• utilizar redes de trabalho com universidades de outros países.
A partir daí, o Ministério da Educação e Cultura iniciou a elaboração de
diretrizes para os cursos de Pedagogia com o objetivo de definir princípios
norteadores e comuns a todos os cursos de formação de professores.
20
CAPÍTULO III
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS
DOS CURSOS DE PEDAGOGIA
Em 2006, o Conselho Nacional de Educação (CNE), por meio da Resolução
CNE/CP no 1 (15 de maio), instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Curso de Graduação em Pedagogia – licenciatura e definiu os princípios, as
condições de ensino-aprendizagem e os procedimentos para planejamento e
avaliação.
Essas diretrizes foram aplicadas à formação dos docentes para exercício em
Educação Infantil, séries iniciais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação
Profissional (serviços e apoio escolar).
A docência é descrita nesta Resolução
‘como ação educativa e processo pedagógico metódico e intencional, construído em relações sociais... as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na articulação entre conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a processos de aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo’ (art.2º, § 1º).
Do curso de Pedagogia constariam conhecimentos aplicáveis à educação
vindos do campo da Filosofia, História, Antropologia, Psicologia, Sociologia, Política,
Economia, Cultura, Linguística, Ambiente e Ecologia. Todos os conhecimentos
deveriam ser teóricos e práticos, fundamentados na ‘interdisciplinaridade,
contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética,
sensibilidade afetiva e estética’ (art. 3º).
Os licenciados em Pedagogia deveriam: ter conhecimento de que a
organização escolar deve promover a educação para e na cidadania; ter condições
de pesquisar, analisar e aplicar os resultados de investigações de interesse na área
21
educacional; participar na gestão de processos educativos, organização e
funcionamento de sistemas e instituições de ensino.
Destacando-se alguns aspectos, ao final do curso deve-se estar apto a:
• atuar com ética e compromisso;
• produzir e difundir conhecimentos científico-tecnológico;
• promover a aprendizagem nas diferentes fases de desenvolvimento;
• relacionar as linguagens dos meios de comunicação à educação e dominar
tecnologias de informação e comunicação;
• promover e facilitar as relações entre instituição-família-comunidade;
• identificar problemas sócio-culturais e educacionais de modo a contribuir
com a superação de qualquer forma de exclusão;
• demonstrar consciência da diversidade, respeitando diferenças.
O curso de Pedagogia ficaria estruturado em três núcleos de formação:
1. Núcleo de estudos básicos:
• aplicação de princípios e concepções de diferentes áreas do
conhecimento, pertinentes à Pedagogia, que contribuam para o desenvolvimento da
pessoa, da organização e da sociedade;
• aplicação de princípios da gestão democrática;
• observação, análise, planejamento, implementação e avaliação de
experiências e processos educativos;
• utilização de conhecimento multidimensional em situações de
aprendizagem;
• em práticas educativas, aplicação de conhecimentos de processos de
desenvolvimento nas dimensões física, cognitiva, afetiva, estética, cultural, lúdica,
artística, ética, biossocial;
• realização de diagnósticos sobre necessidades e aspirações dos
diferentes segmentos da sociedade;
• planejamento, execução e avaliação de experiências que levem em
conta o contexto histórico e sócio-cultural do sistema educacional brasileiro;
22
• estudo da Didática – teorias e metodologias pedagógicas, processos e
organização do trabalho docente;
• decodificação e utilização de códigos de diferentes linguagens e
conteúdos (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História, Geografia, Artes,
Educação Física);
• estudo das relações entre trabalho, diversidade cultural, cidadania e
sustentabilidade;
• atenção às questões referentes à ética, estética e ludicidade;
• estudo, aplicação e avaliação da legislação relativa à educação
nacional.
2. Núcleo de aprofundamento e diversificação de estudo, priorizado pelo
projeto pedagógico da instituição:
• investigação sobre os processos educativos e de gestão (escolar,
comunitária, assistencial, empresarial);
• avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos, procedimentos e
processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural;
• estudo, análise e avaliação de teorias da educação para elaboração de
propostas inovadoras.
3. Núcleo de estudos integradores que enriquecem o currículo:
• seminários estudos curriculares em projetos de iniciação científica,
monitoria e extensão, sob orientação dos docentes da instituição;
• atividades práticas e vivências em diferentes áreas do campo
educacional;
• atividades de comunicação e expressão cultural.
Os estudos devem ocorrer segundo o projeto pedagógico da instituição por
meio de:
• disciplinas, seminários, e atividades teóricas – teorias educacionais,
fundamentos da prática pedagógica, orientação e apoio a estudantes, gestão e
avaliação de projetos educacionais;
23
• práticas de docência e gestão educacional – participação no planejamento,
execução e avaliação de aprendizagens, ensino e projetos pedagógicos;
• atividades complementares – atividades de monitoria, de iniciação científica
e extensão, vivências em algumas modalidades e experiências (opcionalmente a
educação de pessoas com necessidades especiais, indígena, quilombolas, rural, em
organizações não governamentais);
• estágio curricular em Educação Infantil e nos anos iniciais de Ensino
Fundamental, nas disciplinas pedagógicas de Ensino Médio (modalidade Normal),
na Educação Profissional (serviços e apoio escolar), na Educação de Jovens e
Adultos (EJA), participação em atividades de gestão de processos educativos
(planejamento, implementação, coordenação, acompanhamento e avaliação) e em
reuniões de formação pedagógica.
Nessa Resolução, de caráter nacional, a única menção que é feita à
preparação para o trabalho com a educação especial é que poderá ocorrer de modo
opcional.
É claro que nem todas as pessoas que entram num curso de Pedagogia
estão preparadas ou querem optar por trabalhar com deficientes, mas se pensarmos
que, é cada vez mais constante as escolas terem alunos incluídos, seria de grande
valia que as faculdades preparassem os profissionais não de maneira opcional, mas
dentro da grade curricular geral do curso.
Para isso, analisamos grades curriculares dos cursos de Pedagogia a fim
entendermos melhor a situação atual da formação e avaliarmos até que ponto as
questões referentes aos processos de ensino-aprendizagem de deficientes estão
presentes na graduação.2
2 Anexo 2
24
CAPÍTULO IV
GRADES CURRICULARES DOS CURSOS DE PEDAGOGIA
O quadro que encontramos nos mostra que as diretrizes curriculares ainda
não contribuíram para a definição dos cursos de Pedagogia e os currículos
encontram-se bastante diversificados de uma instituição para outra.
“As Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Pedagogia, não ajudaram a definir o que se espera do curso. O resultado é um currículo fragmentado. Nos currículos analisados, foram identificadas 1.968 disciplinas diferentes sem correspondente em nenhuma outra instituição”. (GURGEL, 2008)
Depois de pesquisar grades curriculares do curso de Pedagogia de diversas
universidades e faculdades públicas e privadas do estado de São Paulo, foi possível
constatar que o grande peso da preparação está nas disciplinas que tratam dos
sistemas educacionais e dos fundamentos da educação.
Dentre essas disciplinas estão: Sociologia, Filosofia da Educação, História da
Educação, Psicologia da Educação e do Desenvolvimento, Antropologia, Estrutura e
Funcionamento da Educação Básica, Fundamentos Legais da Educação,
Metodologia e Prática de Pesquisa, perfazendo 40% da carga horária, em média.
Outro grande peso está nas disciplinas que envolvem Didática, Metodologia e
Prática de Ensino de Educação Infantil e Ensino Fundamental, englobando
Alfabetização, Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e Arte, com uma
média de 30% da carga horária.
Há ainda as horas de estágio em classes de Educação Infantil e Ensino
Fundamental; as atividades complementares como cursos, palestras, seminários,
semanas de educação, visitas a exposições didáticas e oficinas, além das horas de
orientação para a elaboração do trabalho de conclusão de curso que somam perto
de 10% da carga do curso.
25
No que tange à preparação para a educação especial consta em algumas
grades e na maioria delas como disciplina opcional: Metodologia da Educação
Especial; Políticas de Atendimento; Educação Inclusiva; Deficiência Intelectual,
Visual, Mental; Libras e Braile. Percentualmente a carga horária para essas áreas
está entre 1,5% e 3%.
É perceptível que torna-se difícil preparar um profissional capacitado e
gabaritado para o exercício do magistério para deficientes em quarenta, sessenta ou
oitenta horas de curso. Seriam necessárias muitas horas mais para que o
profissional de educação saísse de seu curso de licenciatura preparado para lidar
com o ensino e a aprendizagem de todo e qualquer tipo de deficiente e, se fosse de
seu interesse, fazer uma complementação em alguma das áreas que mais lhe atrai e
fascina.
Pensando em tudo isso é necessário ressaltar que o profissional que irá atuar
com os deficientes deve ter uma capacitação diferenciada, aceitar o desafio de
mudar paradigmas e pressupostos pedagógicos que, por vezes, precisam ser
diferentes nas situações de ensino-aprendizagem de deficientes.
26
CAPÍTULO V
O DOCENTE PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL
A Resolução CNE/CBE no 2, de setembro de 2001, instituiu as Diretrizes
Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica e nela se encontram
algumas considerações sobre capacitação dos professores de Educação Especial.
Aqui já se parte do pressuposto de que a inclusão em classes regulares é real
e que esses professores estarão aptos a atuar com alunos que apresentem
necessidades educacionais especiais se ficar comprovado que, em sua formação
em nível médio ou superior, tenha conteúdos sobre educação especial adequados
ao desenvolvimento de competências e valores para:
‘perceber as necessidades educacionais especiais e valorizar a educação inclusiva; adequar as ações pedagógicas às necessidades especiais de aprendizagem; avaliar continuamente a eficácia do processo educativo e atuar em equipe’ (art.18, § 1o).
Além da formação em cursos de licenciatura em educação especial faz-se
necessária a complementação de estudos ou pós-graduação em áreas específicas
da educação especial para atuar nos anos finais do ensino fundamental e ensino
médio.
Cabe, também, ao professor conhecer a demanda real de atendimento,
elaborando uma proposta pedagógica que assegure o desenvolvimento das
potencialidades dos educandos e que utilize recursos educacionais especiais.
O professor deve trabalhar com um planejamento flexível e passível de
modificação para permitir e promover a participação produtiva no processo de
ensino e aprendizagem. Deve estar atento às características individuais para
selecionar e adaptar sua metodologia de ensino, de avaliação e estratégias, quando
necessário.
27
Para garantir o acesso do aluno com necessidades especiais a todos os
âmbitos do currículo, o professor terá de criar condições físicas, ambientais e
materiais na sala de aula; favorecer a comunicação e a interação da melhor maneira
possível; identificar recursos didáticos especiais; adaptar materiais de uso comum;
repensar sua prática avaliativa e favorecer a participação do aluno em todas as
atividades.
Ao se debruçar sobre seu plano de curso, o professor deverá priorizar
objetivos, investir mais tempo ou utilizar uma gama maior de estratégias
pedagógicas para atingi-los; eliminar conteúdos secundários ou reformular sua
sequência; procurar estratégias que melhor atendam as características e
necessidades individuais; abrir espaço para atividades alternativas e
complementares, diversificando os graus de dificuldades e complexidade.
A educação especial precisa de um professor: conhecedor das necessidades
educacionais especiais de seus alunos; criativo e disposto a empenhar todos os
esforços para que seu aluno deficiente interaja com o que aprendeu e supere suas
dificuldades de aprendizagem; parceiro de outros profissionais envolvidos com o
deficiente e formando com eles uma equipe multidisciplinar de atendimento.
28
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A inclusão de deficientes não pode ser apenas de caráter social. É preciso
fazê-los participar nas diversas atividades educacionais de maneira a torná-los
capazes de desenvolverem o máximo de suas capacidades e potencialidades. Isto
será possível se tivermos professores conhecedores das diferentes deficiências e
preparados para intervir nas situações de aprendizagem.
No capítulo III, observamos que a legislação é flexível quanto à preparação do
profissional para a Educação Especial, visto que coloca como opcional as disciplinas
que contemplam tal formação. Essa formação só ocorrerá se houver alteração na lei
que regulamenta os cursos de Pedagogia, deixando de ser em caráter opcional e
passando a ser obrigatória dentro da grade curricular da graduação.
A pesquisa dos currículos vigentes, indicada no capítulo IV, comprova a
ausência ou a insuficiência de disciplinas com foco em Educação Especial e, por
isso, é preciso que o currículo dos cursos de Pedagogia seja alterado, fazendo-se
necessária uma profunda reflexão, reestruturação e ajustes nas disciplinas a fim de
contemplar essas questões.
Sempre que pensarmos em currículo é preciso pensar em atingir uma meta
que vai além das disciplinas estudadas num curso de graduação, é prepararmos o
graduando para o exercício complexo de sua profissão.
Por isso, ao falarmos num currículo que dá subsídios para atuar com alunos
deficientes, não podemos nos prender apenas à sua parte legal, burocrática,
intelectual e até reflexiva, mas precisamos pensar no suporte necessário para que o
educador, saído dos cursos de Pedagogia, não se sinta impotente ou despreparado
quando estiver frente à frente com seu aluno deficiente.
Os currículos de Pedagogia precisam ser reformulados, incluindo disciplinas
que abranjam o conhecimento de deficiências como Paralisia Cerebral, Deficiência
29
Visual, Deficiência Auditiva, Deficiência Mental, Síndrome de Down, Síndrome de
Asperger, Transtorno de Rett, Autismo, entre outras. Não é preciso a especificidade
exigida de um neurologista, oftalmologista ou geneticista, mas o conhecimento
necessário para entender como lidar com essas deficiências no espaço pedagógico.
Além disso, é imprescindível que haja estágios regulares em instituições
especializadas, para que os graduandos possam acompanhar as situações de
ensino-aprendizagem dos deficientes, uma vez que hoje só ocorrem em escolas de
educação básica ou em áreas de serviços pedagógicos – coordenação, orientação e
supervisão.
Acreditamos que essas reformulações são urgentes porque há cada dia mais
alunos de inclusão nas escolas públicas e privadas e nem todos os professores
estão preparados para atuar nessa situação (Anexo 1). Na maioria das vezes não é
possível se esperar o tempo de uma pós-graduação ou de um outro curso de
algumas horas para intervir num caso de ensino com um aluno deficiente. O que
acaba ocorrendo é uma formação em ação, com pouco ou nenhum preparo,
ocasionando um desgaste desnecessário ou até um sofrimento para o aluno e o
professor.
Estas reformulações precisam ocorrer para que os profissionais estejam
preparados para atender as demandas atuais da educação inclusiva, conforme
relata a própria lei:
‘entende-se um processo educacional definido em uma proposta pedagógica, assegurando um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades especiais, em todos os níveis, etapas e modalidades da educação’ (Decreto no 3.298, artigo 24, § 1º).
Portanto, este trabalho defende a reformulação da lei de Diretrizes e dos
currículos dos cursos de Pedagogia, a fim de atender as demandas pedagógicas
atuais – atuar em classes com alunos de inclusão.
30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL . Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução
CNE/CEB 2/2001. Diário Oficial da União, Brasília, 14/set./2001. Seção 1E. pp.39-
40
______. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP
1/2006 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em
Pedagogia, licenciatura. Diário Oficial da União, Brasília, 16/mai./2006. Seção 1.
p.11
______. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Especial.
Evolução da Educação Especial no Brasil.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/dadosed.pdf, acesso em 25/01/2010.
BUENO, José Geraldo Silveira. Educação Especial Brasileira:
integração/segregação do aluno diferente. São Paulo. Educ, 1993
DELORS, Jacques. Um Tesouro a Descobrir. UNESCO, MEC, Cortez Editora, São
Paulo, 1999. pp. 89-102
DOTA, Fernanda Piovesan e ALVES, Denise Maria. Educação Especial: uma
análise histórica. Revista Científica Eletrônica de Psicologia. Ano V. no 8, mai/2007.
http://www.revista.inf.br/psicologia08/pages/resenha, acesso em 25/01/2010
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia – Saberes necessários à prática
educativa. Ed. Paz e Terra. 14ª edição. 2000. p. 86
GURGEL, Thais. Ao mesmo tempo, tão perto e tão longe. Revista Nova Escola. no
216, out./2008. pp.50-53
31
MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. "Método
lancasteriano" (verbete). Dicionário Interativo da Educação Brasileira - EducaBrasil.
São Paulo. Midiamix Ed., 2002,
http://www.educabrasil.com.br/eb/dic/dicionário.asp?id=273, acesso em 25/01/2010.
MIRANDA , Arlete Aparecida Bertoldo. Educação Especial no Brasil:
Desenvolvimento Histórico. Cadernos de História da Educação – n. 7 – jan./dez.
2008. pp. 29-44, http://www.seer.ufu.br/index.php/che/article/viewfile/1880/1564,
acesso em 25/01/2010.
ONU. Declaração de Salamanca. Procedimentos-Padrões das Nações Unidas para
a Equalização de Oportunidades para Pessoas Portadoras de Deficiências,
A/RES/48/96, Resolução das Nações Unidas adotada em Assembléia Geral.
http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1
2:declaracao-de-salamanca&catid=3:documentos&Itemid=4, acesso em 26/01/2010.
SAVIANI , Demerval. História da formação docente no Brasil: três momentos
decisivos. Centro de Educação. Ed. 2005. vol 30. no 2.
www.coralx.ufsm.br/revce/2005/02/a1.htm, acesso 28/01/2010
32
ANEXO 1
DADOS DO IBGE (fonte MEC / INEP – Censo Escolar)
� Matrículas de alunos com necessidades especiais
1998 2006 Escolas especiais 293.403 375.488 Aumento de 28% Escolas regulares
(inclusão) 43.923 325.136 Aumento de 640%
Rede pública 179.364 441.155 Aumento de 146% Rede privada 157.962 259.469 Aumento de 64%
(1) Escolas Especiais
(2) Escolas Regulares
(3) Escolas Públicas
(4) Escolas Privadas
33
� Matrículas de alunos com necessidades especiais em classes regulares
2002 2006 110.704 325.136 Aumento de 194% das matrículas inclusivas
� Matrículas inclusivas
2002 2006 Com apoio pedagógico especializado 44,7% 42% Sem apoio pedagógico especializado 55,3% 58%
� Professores na Educação Especial
2002 2006 44.490 54.625 Aumento de 22,8% 31.873 42.498 Com curso específico (aumento de 33,3%) 12.617 12.127 Sem curso específico (decréscimo de 3,8%)
(1) 2002
(2) 2006
(1) 2002
(2) 2006
34
� Formação dos 54.625 professores na Educação Especial em 2006
� Professores com curso de no mínimo 40h para atender alunos com necessidades especiais em 2006 na:
a) Educação Profissional – 613
b) Creche – 1.391
c) EJA (Educação de Jovens e Adultos) – 1.540
d) Ensino Médio – 4.723
e) Pré-Escola – 5.312
f) Ensino Fundamental – 23.887
(1) 41.099 – Ensino Superior
(2) 13.183 – Ensino Médio
(3) 343 – Ensino Fundamental
35
ANEXO 2
AMOSTRA DE GRADES CURRICULARES DE CURSOS DE PEDAGOG IA
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
Curso: Pedagogia
Informações Básicas do Currículo
Data de Início: 01/01/2010 Duração Ideal 8 semestres Mínima 8 semestres
Máxima 13 semestres
Carga Horária Aula Trabalho Subtotal Obrigatória 2190 780 2970 Optativa Livre 300 0 300 Optativa Eletiva 0 0 0 Total 2490 780 3270 (Estágio: 420)
Grade Curricular Legenda: CH=Carga horária Total; CE=Carga horária de Estágio; CP=Carga horária de Práticas como Componentes Curriculares; AACA=Carga horária em Atividades Acadêmicos-Científico-Culturais
Disciplinas Obrigatórias 1º Período Ideal Créd.
Aula Créd. Trab. CH CE CP AACA
5941002 História da Educação I 4 0 60 15 5941007 Filosofia da Educação I 4 0 60 15 5941010 Sociologia da Educação I 4 0 60 15 5941085 Fundamentos Psicológicos da Educação I 4 0 60
36
5941103 Organização do Trabalho Acadêmico 2 1 60 Subtotal: 18 1 300 45
2º Período Ideal Créd. Aula
Créd. Trab. CH CE CP AACA
5941003 Política Educacional e Organização da Educação Básica I
4 0 60 15
5941005 História da Educação II 4 0 60 15 5941002 - História da Educação I Requisito 5941009 Filosofia da Educação II 4 0 60 15 5941007 - Filosofia da Educação I Requisito 5941017 Sociologia da Educação II 4 0 60 15 5941010 - Sociologia da Educação I Requisito 5941066 Introdução a Pesquisa Educacional 2 1 60 5941090 Fundamentos Psicológicos da Educação II 4 0 60 15 5941085 - Fundamentos Psicológicos da Educação I Requisito
Subtotal: 22 1 360 75
3º Período Ideal Créd. Aula
Créd. Trab. CH CE CP AACA
5941004 Metodologia da Pesquisa em Ciências da Educação
4 0 60 15
5941012 Didática I 4 0 60 20 5941069 Fundamentos Psicológicos da Educação III 4 1 90 30 5941090 - Fundamentos Psicológicos da Educação II Requisito 5941099 História da Educação III 4 0 60 15 5941005 - História da Educação II Requisito 5941104 Política Educacional e Organização da Escola
Básica II 4 1 90 30
5941003 - Política Educacional e Organização da Educação Básica I Requisito 5941108 Seminários de Pesquisa em Educação I 2 0 30
Subtotal: 22 2 390 60 50
4º Período Ideal Créd. Aula
Créd. Trab. CH CE CP AACA
5941020 Didática da Alfabetização: Teoria, Princípios e Procedimentos
4 0 60 20
5941082 Escrita, Alfabetização e Letramento: Uma Abordagem Histórica
2 0 30
5941089 Didática II 4 1 90 30 5941012 - Didática I Requisito 5941095 Teorias do Currículo 4 0 60 20 5941100 Arte, Expressão e Movimento 4 0 60 20 5941109 Seminários de Pesquisa em Educação II 2 0 30
Subtotal: 20 1 330 30 60
5º Período Ideal Créd. Aula
Créd. Trab. CH CE CP AACA
37
5941021 Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa 4 0 60 20 5941022 Metodologia do Ensino de Matemática 4 0 60 20 5941024 Metodologia do Ensino de Ciências 4 0 60 20 5941026 Metodologia do Ensino de História e Geografia 4 0 60 20 5941078 Ação Pedagógica Integrada:ensino
Fundamental I 4 3 150 60
5941021 - Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa Indicação de Conjunto 5941022 - Metodologia do Ensino de Matemática Indicação de Conjunto 5941024 - Metodologia do Ensino de Ciências Indicação de Conjunto 5941026 - Metodologia do Ensino de História e Geografia Indicação de Conjunto
Subtotal: 20 3 390 60 80
6º Período Ideal Créd. Aula
Créd. Trab. CH CE CP AACA
5910221 Estatística Aplicada à Educação 2 0 30 5941025 Gestão e Coordenação do Trabalho na Escola I 4 0 60 20 5941079 Ação Pedagógica Integrada:ensino
Fundamental II 4 3 150 60
5941078 - Ação Pedagógica Integrada:ensino Fundamental I Requisito 5941084 Fundamentos de Educação Especial 2 0 30 5941101 Educação Infantil I 4 1 90 20 5941111 Atividades Acadêmico-científico-culturais II 1 2 75
Subtotal: 17 6 435 60 40
7º Período Ideal Créd. Aula
Créd. Trab. CH CE CP AACA
5941029 Gestão e Coordenação do Trabalho na Escola II
4 0 60 20
5941080 Ação Pedagógica Integrada: Educação Infantil I
4 3 150 60
5941101 - Educação Infantil I Requisito 5941102 - Educação Infantil II Indicação de Conjunto 5941102 Educação Infantil II 4 1 90 20 5941101 - Educação Infantil I Requisito 5941112 Atividades Acadêmico-científico-culturais III 1 2 75 5941116 Atividades Práticas: Gestão do Processo
Educativo 2 3 120 90
5941122 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais 0 0 0 0 Subtotal: 15 9 495 150 40
8º Período Ideal Créd. Aula
Créd. Trab. CH CE CP AACA
5941034 Educação de Jovens e Adultos 2 0 30 5941081 Ação Pedagógica Integrada: Educação Infantil
II 4 3 150 60
5941080 - Ação Pedagógica Integrada: Educação Infantil I Requisito 5941088 Financiamento da Educação no Brasil 4 0 60 10 5941123 Introdução à Língua Brasileira de Sinais 2 0 30
38
Subtotal: 12 3 270 60 10
Disciplinas Optativas Livres 1º Período Ideal Créd.
Aula Créd. Trab. CE CE CP AACA
5910267 Informática Instrumental 2 0 30
5º Período Ideal Créd. Aula
Créd. Trab. CE CE CP AACA
5941106 Nutrição, Comportamento e Aprendizagem 2 1 60 5941107 A Escola Nova no Brasil e a Filosofia
Educacional de John Dewey 2 0 30
6º Período Ideal Créd. Aula
Créd. Trab. CE CE CP AACA
5941040 História e Filosofia da Ciência 2 0 30 5941042 Seminários Avançados em Educação I 4 0 60 5941048 Educação Ambiental 2 1 60 5941067 Desenvolvimento Cognitivo e Prática
Educativa 4 0 60
5941090 - Fundamentos Psicológicos da Educação II Requisito 5941092 História da Educação Infantil no Brasil 4 0 60 5941105 Educação e Saúde na Comunidade 4 0 60
7º Período Ideal Créd. Aula
Créd. Trab. CE CE CP AACA
5941036 Introdução à Pedagogia: Organização do Trabalho Pedagógico
4 0 60
5941038 Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem Oral
2 0 30
5941043 Brinquedos e Brincadeiras na Educação Infantil
2 0 30
5941044 Novas Tecnologias de Comunicação e Informação
4 0 60
5941047 Seminários: Educação e Trabalho 2 0 30 5941051 Práticas de Supervisão Educacional 4 0 60 5941053 Educação a Distância: Fundamentos e Políticas 4 0 60 5941083 Infância e Família no Brasil: Aspectos
Históricos e Educacionais 2 1 60
5941117 Seminários Avançados em Educação II 2 0 30 5941119 Tópicos Especiais em Arte e Ensino de Arte 2 0 30 5941121 Estudos Textuais e Produção Linguística 2 0 30
8º Período Ideal Créd. Aula
Créd. Trab. CE CE CP AACA
5940051 Problemas de Aprendizagem Escolar 2 1 60 5941039 Literatura Infantil 4 0 60 5941046 Leitura e Produção de Textos 2 0 30 5941049 Ética Geral 2 0 30
39
5941054 Práticas de Administração da Educação 4 0 60 5941055 Avaliação Educacional 2 0 30 5941056 Temas Transversais e Currículo 4 0 60 5941113 Atividades Acadêmico-científico-culturais IV 1 2 75 5941118 Seminários Avançados em Educação III 2 0 30 5941120 Prática Musical na Formação Docente 2 0 30 20
40
São Paulo
GRADE CURRICULAR DO CURSO DE PEDAGOGIA (a partir de 2006) para todos os alunos do Curso de Pedagogia
1º sem. História da Educação I EDF 119
Sociologia da Educação I EDF 113
Filosofia da Educação I EDF115
Didática I EDM111
Fundamentos Econômicos da Educação EDA
101
2º sem. História da Educação II EDF 120
Sociologia da Educação II EDF 114
Filosofia da Educação II EDF 116
Psicologia da Educação I EDF 118
Didática II EDM 112
3º sem.
Opção Opção Psicologia da Educação II EDF 223
Política Educacional e
Org.da Educação
Básica I-POEB EDA 221
Aspectos etico-político-
educacionais de Integração da Pessoa com necessidades Educativas Especiais 4800700
4º sem.
Opção Opção Coordenação do Trabalho na
Escola I EDA 219
Política Educacional e
Org.da Educação Básica II -POEB
EDA 222
Atividades Práticas I– Estágios e Projetos
5º sem. Opção Opção Coordenação
do Trabalho na Escola II EDM 325
Metodologia do Ensino de Matemática EDM 321
Atividades Práticas II – Estágios e Projetos
6º sem.
Opção Opção Metodologia do Ensino de
Português: a alfabetização EDM 323
Educação Infantil EDM 327
Atividades Práticas III - Estágios e Projetos
7º sem.
Opção Opção Currículos e Programas EDM 333
Metodologia do Ensino de Arte e Movimento Corporal EDM 335
TCC (anual e opcional)
Atividades Práticas IV – Estágios e Projetos
8º sem.
Opção Opção Metodologia do Ensino
de Ciências EDM 329
Metodologia do Ensino de História/ Geografia EDM 331
Atividades Práticas V- Estágios e Projetos
41
ESTRUTURA CURRICULAR Duração: Ideal - 8 semestres; Mínima - 8 semestres, Máxima - 16 semestres
Currículo para Ingressantes a Partir de 1999
Créditos Disciplinas Obrigatórias (seqüência aconselhada)
trabalho aula
Carga Horária
Semestre ideal
1º Semestre
EDA 101 Fundamentos Econômicos da Educação 4 0 60 1
EDM 111 Didática I 4 0 60 1
EDF 113 Sociologia da Educação 4 0 60 1
EDF 115 Filosofia da Educação 4 0 60 1
EDF 119 História da Educação I 4 0 60 1
2º Semestre
EDM 112 Didática ll 4 0 60 2
EDF 114 Sociologia da Educação II 4 0 60 2
EDF 116 Filosofia da Educação II 4 0 60 2
EDF 118 Psicologia da Educação I 4 0 60 2
EDF 120 História da Educação II 4 0 60 2
3º Semestre
Optativa 4 0 60 3 ao 8
Optativa 4 0 60 3 ao 8
EDA 221 Política Educacional e Organização da Educação Básica I – POEB
4 0 60 3
EDF 223 Psicologia da Educação II 4 0 60 3
4800700 Aspectos Ético-Político – Educacionais para Integração da Pessoa com Necessidades Educativas Especiais – IIE
4 0 60 3
4º Semestre
Optativa 4 0 60 3 ao 8
Optativa 4 0 60 3 ao 8
EDA 219 Coordenação do Trabalho na Escola I 4 0 60 4
EDA 222 Política Educacional e Organização da Educação Básica II – POEB II
4 0 60 4
Atividades Práticas I – Estágio e Projetos 0 2 60 4
5º Semestre
Optativa 4 0 60 3 ao 8
Optativa 4 0 60 3 ao 8
EDM 321 Metodologia do Ensino de Matemática 4 0 60 5
42
EDM 325 Coordenação do Trabalho na Escola II 4 0 60 5
Atividades Práticas II- Estágio e Projetos 4 0 60 5
6º Semestre
Optativa 4 0 60 3 ao 8
Optativa 4 0 60 3 ao 8
EDM 327 Educação Infantil 4 0 60 6
EDM 323 Metodologia do Ensino de Português: a alfabetização
4 0 60 6
Atividades Práticas III- Estágio e Projetos 0 2 60 6
7º Semestre
Optativa 4 0 60 3 ao 8
Optativa 4 0 60 3 ao 8
EDM 333 Currículos e Programas 4 0 60 7
EDM 335 Metodologia do Ensino de Arte e Movimento Corporal
4 0 60 7
TCC (anual e opcional) Atividades Práticas IV- Estágio e Projetos
0 2 60 7
8º Semestre
Optativa 4 0 60 3 ao 8
Optativa 4 0 60 3 ao 8
EDM 329 Metodologia do Ensino de Ciências 4 0 60 8
EDM 331 Metodologia do Ensino de História/ Geografia 4 0 60 8
Atividades Práticas V- Estágio e Projetos 0 2 60 8
Obrigatórias: Crédito - aula: 92 créditos x 15 horas = 1.380 horas Crédito - trabalho: 10 créditos x 30 horas = 300 horas
Optativas Complementares:
Crédito-aula: 48 créditos x 15 horas = 720 horas Crédito-trabalho: 300 horas
A cada semestre haverá 60 horas de estudos independentes, somando, ao final do curso, 480 horas.
Correspondência Crédito/horas-aula: 140 = 2.100 horas-aula 010 = 300 horas-estágios 010 = 480 horas-estudo independente
43
Graduação em Licenciatura em Pedagogia
Grade Curricular para estudantes ingressantes a partir de 2004
1º Série Carga horária Total: 760 H
Carga Horária
Código Disciplina Semanal Anual
1218 Língua Portuguesa 4 152
1219 História da Educação I 4 152
1176 Psicologia da Educação I 2 76
1178 Sociologia da Educação I 2 76
1175 Novas Linguagens e Educação 4 152
1177 Propostas Curriculares e Questões Didáticas
4 152
2º Série Carga horária Total: 760 H
Carga Horária
Código Disciplina Semanal Anual
1220 Filosofia da Educação I 4 152
1221 Sociologia da Educação II 2 76
1222 Psicologia da Educação II 2 76
1232 Metodologia Científica 2 76
1224 Organização Escolar: Estrutura e Funcionamento
4 152
1225 Metodologia do Ensino Fundamental I 4 152
1226 Prática de Ensino I: Ensino Fundamental 2 76
44
3º Série Carga horária Total: 912 H
Carga Horária
Código Disciplina Semanal Anual
1227 Organização do Trabalho Escolar: Gestão e Prática Administrativa
4 152
1228 Metodologia do Ensino Fundamental II 4 152
1229 Metodologia do Ensino Médio 2 76
1230 Prática de Ensino II: Ensino Médio 2 76
1231 Prática de Ensino III: Administração Escolar
2 76
1232 Psicologia da Educação III 2 76
1233 Projeto de Ensino I e II - Educação Infantil / Educação de Jovens e Adultos
4 152
1234 Fundamentos e Práticas de Inclusão 2 76
1235 Trabalho de Conclusão de Curso TCC (Orientação)
2 76
45
UNIP - Universidade Paulista
Matriz Curricular
• Administração: Gestão da Educação na Escola e na Empresa • Atividades Complementares • Avaliação Educacional: Dados Qualitativos e Quantitativos • Ciências Sociais • Comunicação e Expressão • Correntes do Pensamento Didático: Novas Mediações • Correntes Pedagógicas da Educação Infantil • Currículos e Programas • Desenvolvimento da Educação através da Arte • Didática para o Ensino a Distância • Dimensões da Ação Supervisora • Economia Aplicada à Educação • Ecopedagogia • Educação de Jovens e Adultos • Educação e Movimentos Históricos • Educação Profissional: Serviços e Apoio Escolar • Estágio • Estrutura e Funcionamento da Educação Básica • Estrutura e Organização da Escola de Educação Infantil • Filosofia • Filosofia, Educação e Políticas Públicas • Gestão e Empreendedorismo • Homem e Sociedade • Inclusão: Aspectos Teóricos-Práticos • Informática: Tecnologia Aplicada à Educação • Interpretação e Produção de Textos • Laboratório de Brinquedos Pedagógicos • Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) • Metodologia da Alfabetização e da Língua Portuguesa • Metodologia do Ensino da Educação Básica • Metodologia do Ensino de História, Geografia, Artes e Educação Física • Metodologia do Ensino de Matemática e Ciências • Metodologia do Trabalho Acadêmico • Métodos de Pesquisa • O Jogo na Construção do Conhecimento • Orientação Educacional: Mediação Escola, Família e Saúde • Orientação Educacional: Mediação Escola, Trabalho e Lazer • Prática na 1ª Infância (0 a 3 anos) • Práticas de Gestão e Resultados • Práticas de Gestão em Escola e Empresas • Práticas e Projetos de Orientação Educacional • Práticas e Projetos do Ensino Fundamental • Práticas e Projetos em Supervisão Escolar • Práticas e Projetos na Educação Infantil (0 a 5 anos) • Problemas Sociais e Educação • Projetos de Ação Pedagógica e Planejamento Educacional
46
• Psicologia Construtivista e Sócio-Interacionista • Psicologia do Desenvolvimento e Teorias de Aprendizagem • Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital • Reflexões Filosóficas: Ética, Comunicação e Marketing • Trabalho de Conclusão de Curso
Carga Horária Total: 3.200
47
Disciplinas Série do curso
Comunicação e Expressão Psicologia do Desenvolvimento Humano História da Educação Didática: Função Social da Escola Práticas Educacionais Tecnologia Educacional Atividades Complementares I: Pedagogia
1º Semestre
Disciplinas Série do curso
Psicologia da Aprendizagem Metodologia da Pesquisa Científica Pensamentos Sociológicos e Filosóficos da Educação Educação Digital Práticas Sociais e Diversidade Cultural Concepção da Educação Infantil Atividades Complementares II: Pedagogia
2º Semestre
Disciplinas Série do curso
Didática: Ação Pedagógica e Avaliação Comunicação Comparada Elaboração e Análise de Projetos Comunicação Midiática: Rádio e TV Metodologia e Prática na Educação Infantil Oficina de Alfabetização Estágio Supervisionado Licenciatura I Atividades Complementares III: Pedagogia
3º Semestre
Disciplinas Série do curso
LIBRAS I Optativa I Análise e Elaboração de Material Multimídia Educação de Jovens e Adultos: Teoria e Prática Antropologia e Cultura Brasileira Metodologia e Prática da Língua Portuguesa no Ensino Fundamental Estágio Supervisionado Licenciatura II Atividades Complementares IV: Pedagogia
4º Semestre
Disciplinas Série do curso
Optativa II Empreendedorismo e Sustentabilidade LIBRAS II Metodologia e Prática de História e Geografia no Ensino Fundamental Metodologia e Prática da Matemática no Ensino Fundamental Gestão da Educação Estágio Supervisionado Licenciatura III Atividades Complementares V: Pedagogia
5º Semestre
48
Disciplinas Série do curso
Arte e Movimento Metodologia e Prática de Ciências Naturais no Ensino Fundamental Trabalho de Conclusão de Curso: Pedagogia Planejamento e Política Educacional Análise Brasileira da Administração Escolar Estágio Supervisionado Licenciatura IV Atividades Complementares VI: Pedagogia
6º Semestre
� Algumas outras grades curriculares acessadas:
a) www.unisantanna.br/site/graduacao/gr_pedagogia.aspx
b) http://www.mackenzie.br/pedagogia_matriz_curricular.html
c) http://www.morumbisul.com.br/sistemas_f/cursos/grades/PEDAGOGIA1.pdf
d) http://www.unianhanguera.edu.br/anhanguera/
e) http://www3.pucsp.br/pedagogia
f) http://www.torricelli.edu.br/v2/cursos/grd/Pedagogia2009-2.pdf
g) http://www.unasp.edu.br/catalogo-aluno-digital/catalogo-flash-campus-
sp/campus-sp.html
h) http://www.cidadesp.edu.br/graduacao/new/grade_curricular/graduacao_2009/
pedagogia.pdf
i) http://www.usjt.br/cursos2/graduacao/pedagogia.php
j) http://www.estaciouniradial.edu.br/_cursos/graduacao/pedagogia/ficha.asp#pr
ogramaCurso