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Educação Espírita para a Infância

Educação esprita para a infancia

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Educação Espírita para a Infância

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No ventre materno...

• Educador, onde está sua infância?

• Resgate-a e terás a medida exata do trabalho que deve ser feito para educar.

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Qual é para o Espírito, a utilidade de passar pelo estado da infância?

LE. 383

O Espírito, encarnando para se aperfeiçoar, é mais acessível,

durante esse tempo, às impressões que recebe e que

podem ajudar o seu adiantamento, para o qual

devem contribuir aqueles que estão encarregados de sua

educação.

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Para não esquecer!

379 - O Espírito que anima o corpo de uma criança é tão desenvolvido quanto o de um adulto?

– Pode até ser mais, se progrediu mais. São apenas órgãos imperfeitos que o impedem de se manifestar. Ele age em razão do instrumento, com que pode se manifestar.

380 - Numa criança de tenra idade, o Espírito, exceto pelo obstáculo que a imperfeição dos órgãos opõe à sua livre manifestação, pensa como uma criança ou como um adulto?

– Quando é criança, é natural que os órgãos da inteligência, não estando desenvolvidos, não possam lhe dar toda a intuição de um adulto; ele tem, de fato, a inteligência bastante limitada, enquanto a idade faz amadurecer sua razão. A perturbação que acompanha a encarnação não cessa subitamente no momento do nascimento; ela somente se dissipa gradualmente, com o desenvolvimento dos órgãos.

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As crianças são os seres que Deus envia em novas existências e, para não lhes impor uma severidade muito grande, lhes dá todo o toque de inocência.

Mesmo para uma criança de natureza má suas faltas são cobertas com a não-consciência de seus atos.

Mas, não é apenas por elas que Deus lhes dá esse aspecto, é também e principalmente por seus pais, cujo amor é necessário para sua fraqueza. Esse amor seria notoriamente enfraquecido frente a um caráter impertinente e rude, ao passo que, ao acreditar que seus filhos são bons e dóceis, lhes dão toda a afeição e os rodeiam com os mais atenciosos cuidados.

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“ Todos possuem em estado de latência

poderes e faculdades maravilhosas cujo

desenvolvimento harmônico e progressivo

deve constituir objeto da Educação.”

Vinicius

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PERFIL PSICOLÓGICO DO EDUCANDO

• Flutuação da Vontade;

• Falta de persistência em seus procedimentos;

• Mutabilidade de seu julgamento moral;

• Vacilação de seus desejos;

• Inquietação de sua mente;

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“ A quase totalidade dos

Espíritos que constituem a

atual Humanidade está na

adolescência espiritual, que

os caracteriza como espíritos

moralmente instáveis,

oscilantes entre o bem e o

mal, mesmo na maturidade

biológica.”

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“Educar é promover a correta ordem preferencial dos valores a ser seguida pelos educandos.”

Ney Lobo

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Educação e Evangelização1. O homem possui aptidões,

é um espírito imortal; educar para a eternidade.

2. O objetivo da educação é conduzir à verdadeira humanidade;desenvolver faculdades.

3. O homem é biológico e social.

4. Existência de duas morais: Dever e o Bem.

1. Transmissão do Conhecimento Espírita e da moral evangélica.

2. É preparar o ser humano para enfrentar todos os momentos e adversidades da vida nos postulados do Evangelho.

3. Evangelizar é trazer o Cristo de volta.

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5. Favorecer o esenvolvimento integral; conquista da autonomia.

6. Ato de conhecimento e conscientização.

7. Homem em permanente busca de superação das suas imperfeições e do seu saber relativo.

4. Evangelização espírita é Sol nas almas (...)

5. Mais valioso programa de assistência educativa ao homem.

6. Envolver o educando numa atmosfera de responsabilidade, de respeito à vida, de fé em Deus, de amor aos semelhantes.

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As funções reencarnatórias As funções reencarnatórias

A infânciaA infância

• 1ª Transição1ª Transição• 2ª Repouso2ª Repouso• 3ª Ocultamento3ª Ocultamento• 4ª Atratividade4ª Atratividade• 5ª Plasticidade5ª Plasticidade• 6ª Emersão6ª Emersão

Ney LoboNey Lobo

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1ª Transição1ª TransiçãoLE/183LE/183

• Estado de passagem do Espírito de uma vida anterior para outra consecutiva.

• Até os sete anos – 1ª. Infância.

• Reencarnação inicial – formação do zigoto.

• Reencarnação final – até os sete anos.

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Consequências

Psicológicas

• Tendências boas ou más.

• Aptidões já desenvolvidas.

• Múltiplas experiências.

• Sentimentos de culpa ou mérito.

• Algumas perfeições e imperfeições.

• Vazios existenciais.

Pedagógicas

• Observação constante.

• Dar prosseguimento e não inicio à educação.

• Esforço de compreensão.

• Não se impressionar com as vidências.

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2ª Repouso2ª RepousoLE/382LE/382

• A necessidade desse período decorre de dois traumatismos sucessivos:

• O da preparação da reencarnação e perturbação decorrente da contração do perispírito, o esquecimento progressivo do passado.

• O da gestação orgânica e do parto.

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ConseqüênciasPsicológicas

- Estado de convalescença.

-Perturbação espiritual porque a reencarnação ainda não está concluída.

- Momento da implantação de novos valores.

Pedagógicas

- Necessidade de ambientes tranqüilos.

- Preservação do silêncio e penumbra para o sono.

- Evitar que a criança presencie ou ouça qualquer conflito e discussões domésticos.

- Não forçar ensinamentos desproporcionais à idade, observando o principio da maturação natural.

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3ª Ocultamento3ª OcultamentoLE/385 & 3º.LE/385 & 3º.

• Manifestação discreta da evolução espiritual da criança.

• Tendências delituosas e vícios do passado são quase totalmente mascaradas.

• A inocência putativa das crianças como efeito de ocultamento.

• 2ª. Infância ( 7 aos 12 anos) – Trabalhar os valores. (vivências)

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• É necessário estar atento e prevenido em relação às amostras de imperfeições apresentadas para as providências educativas.

• Não abandonar a educação dos espíritos altamente problemáticos.

• Eles são instrumento para a educação dos pais principalmente.

• LE/199 a

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4ª Atratividade4ª AtratividadeLE/385 & 4LE/385 & 4

• Pré adolescência• A graça inerente às crianças provocam a ternura

dos educadores.• A inocência aparente oculta os seus maus

pendores.• Usam o choro como recurso sonoro para

chamar a atenção e demonstrar desconforto.• Necessário vivenciar os diferentes valores.

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5ª Plasticidade5ª PlasticidadeLE/385 & 7 e EE-VII, 4 & 3LE/385 & 7 e EE-VII, 4 & 3

• O sentimento intuitivo e inconsciente, da criança, de sua total dependência dos seus pais e de outras pessoas: alimentação, agasalho,higiene, bem estar, locomoção, etc.

• Carência, insegurança, hibernação de certos instintos.

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Consequências

• Psicológicas. • Todo esse quadro de indicadores converge na

dependência.• A dependência torna-o plástico, responsivo às

solicitações gerais.• Como seus instintos estão amodorrados ele é

mais maleável e acessível às impressões capazes de lhe modificarem a natureza e fazê-lo progredir, o que torna mais fácil a tarefa que incumbe aos pais. EE-VIII,4&3

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Consequências

• Pedagógicas.• Essa plasticidade favorece o processo

educativo.• Os educadores devem aproveitar esse estágio

intensamente.• Essa receptividade ao esforço educativo, a partir

daí vai crescendo, dificultando gradativamente a heteroeducação (LE-385,&7) que vai sendo substituída pela autoeducação. ( a partir da juventude)

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6ª Emersão6ª Emersão

• Afloramento espontâneo das virtualidades relativas. (perfeições já conquistadas)

• Vivência mais intensa / exemplo / grupo / autoeducação.

• Função principal dos educadores é a de propiciar o afloramento das qualidades subjacentes.

• Procedimentos inadequados dos educadores poderão perturbar ou frustrar essa emersão espontânea.

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““Assim, portanto, a Assim, portanto, a

infância é não só útil, infância é não só útil,

necessária, necessária,

indispensável, mas indispensável, mas

também consequência também consequência

natural das leis que natural das leis que

Deus estabeleceu e Deus estabeleceu e

que regem o que regem o

Universo.”Universo.”

O Livro dos Espíritos (385)O Livro dos Espíritos (385)

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Elas são Espíritos que Elas são Espíritos que já existiam antes, em já existiam antes, em algum lugar; têm uma algum lugar; têm uma biografia pessoal, biografia pessoal, trazem vivências, trazem vivências, experiências e um experiências e um programa a executar programa a executar nesta vida e aqui nesta vida e aqui aportam para reviver e aportam para reviver e não para viver.não para viver.

Manoel Philomeno de Manoel Philomeno de MirandaMiranda

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InsensibilidadeInsensibilidade

SensibilizaçãoSensibilização

SensibilidadeSensibilidade

SentimentosSentimentos

AtosAtos

Educação dos Sentimentos – Prof. Ney Lobo

Page 28: Educação esprita para  a infancia

Educa e transformarás...Educa e transformarás...

IrracionalidadeIrracionalidade

InteligênciaInteligência

HumanidadeHumanidade

AngelitudeAngelitude

Emmanuel, Fonte Viva, 30Emmanuel, Fonte Viva, 30

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EncarnaçãoEncarnação

ResistênciaResistência

EsforçoEsforço

EducaçãoEducação

EvoluçãoEvolução

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A função educadoraA função educadora

Amor dos paisAmor dos pais Lar = Agência educadora naturalLar = Agência educadora natural Educação MoralEducação Moral Conquista de virtudesConquista de virtudes Amor ao próximoAmor ao próximo Sensibilização do sentimentoSensibilização do sentimento Direcionamento do caráter para o bemDirecionamento do caráter para o bem

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ConteúdosConteúdos

Que abarquem as necessidades do ser; Que abarquem as necessidades do ser; Deus; a sobrevivência da alma; a Deus; a sobrevivência da alma; a reencarnação.reencarnação.

“ “Toda aprendizagem exige recursos / Toda aprendizagem exige recursos / exercícios / repetência para que se fixem exercícios / repetência para que se fixem nos painéis da memória transformando-nos painéis da memória transformando-os em recurso salutar.”os em recurso salutar.”

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Só a educação poderá reformar os Só a educação poderá reformar os homens.homens. O Livro dos Espíritos (796)O Livro dos Espíritos (796)

É pela educação, mais do que pela É pela educação, mais do que pela instrução, que se reformará a instrução, que se reformará a Humanidade.Humanidade. Obras PóstumasObras Póstumas

Page 33: Educação esprita para  a infancia

Educar exige:Educar exige: Pesquisa e convicçãoPesquisa e convicção Respeito aos saberes do Respeito aos saberes do educandoeducando

ExemploExemplo Aceitação do novoAceitação do novo Rejeição de qualquer forma de Rejeição de qualquer forma de preconceitopreconceito

Disponibilidade para o diálogoDisponibilidade para o diálogo Bom sensoBom senso EscutaEscuta

(Paulo Freire)(Paulo Freire)

Page 34: Educação esprita para  a infancia

CONDIÇÕES DO EDUCADOR:CONDIÇÕES DO EDUCADOR:

Essa arte (a educação) exige muito tato, muita Essa arte (a educação) exige muito tato, muita experiência profunda observação.experiência profunda observação.O Livro dos Espíritos ( 917 - Comentário)O Livro dos Espíritos ( 917 - Comentário)

Page 35: Educação esprita para  a infancia

TatoTato – Empatia com o educando (usar um – Empatia com o educando (usar um processo de comunicação adequado à fase processo de comunicação adequado à fase infantil, entendendo suas limitações)infantil, entendendo suas limitações)

Page 36: Educação esprita para  a infancia

ExperiênciaExperiência – interesse pelos conhecimentos a – interesse pelos conhecimentos a adquirir.adquirir.

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ObservaçãoObservação – aprender a olhar com mais – aprender a olhar com mais propriedade a criança quando ela brinca, pois nesta propriedade a criança quando ela brinca, pois nesta hora entrevemos seus impulsos e tendências.hora entrevemos seus impulsos e tendências.

Page 38: Educação esprita para  a infancia

A abrangência do verbo educar A abrangência do verbo educar envolve o compromisso espiritual envolve o compromisso espiritual de criar, desenvolver e estimular de criar, desenvolver e estimular os valores transcendentais do ser, os valores transcendentais do ser, por isso o Espiritismo é uma por isso o Espiritismo é uma doutrina essencialmente educativa doutrina essencialmente educativa plasmadora de funções e plasmadora de funções e aquisições da saber eterno.aquisições da saber eterno.

Benedita FernandesBenedita Fernandes

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Conclusão

• Cada espírito um universo, uma necessidade

• Cada reencarnação uma chance de evolução

• Tempo para pensar no ser espiritual que somos

• Quebrar a barreira da dor e valorizar a vida

• Abrir a porta da oportunidade

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Reencarnação

Dentro do homem palpitaUm outro homem mais puroSer que se bate e se agitaPara escapar do monturo

Uma lei que nunca erraReencarnação, lei bendita...Cada ser retorna à TerraNa lição que necessita.(Jésus Gonçalves)

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“Não teria eu vivido em outro corpo ou em outra parte qualquer,antes de entrar no ventre da minha mãe?” (“Confissões“, I,

cap. VI).

Santo Agostinho (354-430)