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EDUCAÇÃO FÍSICA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA ADAPTADA

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

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EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA. EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA. TERMINOLOGIA Como tratar a pessoa deficiente?. EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA. É DIFÍCIL LIDAR COM UMA PESSOA PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS ??????? Conhecer potencialidades e necessidades. EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

EDUCAÇÃO FÍSICA EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADAADAPTADA

Page 2: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADAEDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

TERMINOLOGIATERMINOLOGIA

Como tratar a pessoa Como tratar a pessoa deficiente?deficiente?

Page 3: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADAEDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

É DIFÍCIL LIDAR COM UMA PESSOA PORTADORA DE NECESSIDADES

ESPECIAIS ???????

Conhecer potencialidades e necessidades

Page 4: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADAEDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

DESENVOLVIMENTO GLOBAL:DESENVOLVIMENTO GLOBAL: OBJETIVO GERALOBJETIVO GERAL: : Integração do aluno na sociedade Integração do aluno na sociedade OBJETIVO ESPECÍFICOOBJETIVO ESPECÍFICO

Melhora da condição motora, Melhora da condição motora, cognitiva e social (independência, cognitiva e social (independência, autô-nomo, crítico, cooperativo autô-nomo, crítico, cooperativo etc).etc).

Page 5: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADAEDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

A TÉCNICA CERTA SEGUNDO A A TÉCNICA CERTA SEGUNDO A CARACTERÍSTICA DE CADA GRUPOCARACTERÍSTICA DE CADA GRUPO

EDUCAÇÃO E NÃO ADESTRAMENTOEDUCAÇÃO E NÃO ADESTRAMENTO

Page 6: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADAEDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Conhecer o grupo ou o aluno Elevar gradativamente o grau de

dificuldade das atividades Sempre demonstrar o exercício ou

atividade, para que o aluno possa ter uma visão global da tarefa a cumprir

Page 7: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADAEDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Evitar explicações complicadas e extensas ao iniciar a atividade

Elogiar o acerto e não enfatizar o erro (procure ser natural)

Sempre ao final da atividade, avaliá-la, e, se preciso, transformá-la

Conversar com todos os interessados a respeito da conduta pedagógica

Page 8: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADAEDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA Nunca improvisar, planeje sempre Mantenha-se sempre atualizado, e, se possível,

aprofundar-se no assunto, recorrendo a bibliografia existente e as experiências de outros docentes

Registre sempre as aulas, com fotos, filmagens e anotações, é uma ótima forma de se avaliar o progresso do aluno ou do grupo

Dentro do possível evite adaptar muito a aula para que os alunos se sintam capazes de realizar as atividades como os alunos considerados normais

Page 9: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADAEDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

INTEGRAÇÃO OU INCLUSÃO?INTEGRAÇÃO OU INCLUSÃO?

O especial adequa-se ao meioO especial adequa-se ao meio o o meio adequa-se ao especial meio adequa-se ao especial

Page 10: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

DEFICIÊNCIA VISUALDEFICIÊNCIA VISUAL

Page 11: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

DEFICIÊNCIA VISUALDEFICIÊNCIA VISUAL CONCEITOCONCEITO

É A PERDA TOTAL OU PARCIAL DA VISÃO, NECESSITANDO O SEU PORTADOR, DE

RECURSOS ESPECÍFICOS, MÉTODO BRAILLE, BENGALA E OUTROS, PARA ALFABETIZAÇÃO

E SOCIALIZAÇÃO

Page 12: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

DEFICIÊNCIA VISUALDEFICIÊNCIA VISUAL COMO CONDUZIR UMA PESSOA COMO CONDUZIR UMA PESSOA

CEGA?CEGA? NÃO GRITENÃO GRITE NÃO BRINQUE COM O CÃO-GUIANÃO BRINQUE COM O CÃO-GUIA AO SAIR DO LOCAL ONDE SE AO SAIR DO LOCAL ONDE SE

ENCONTRE UMA PESSOA COM ENCONTRE UMA PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL AVISE-ADEFICIÊNCIA VISUAL AVISE-A

Page 13: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL PARA ESPORTE PARA CEGOSPARA ESPORTE PARA CEGOS

B1 B1 – SÃO AQUELAS PESSOAS QUE – SÃO AQUELAS PESSOAS QUE NÃO PERCEBEM A LUZ EM NÃO PERCEBEM A LUZ EM NENHUM OLHO, ATÉ AQUELAS NENHUM OLHO, ATÉ AQUELAS QUE PERCEBEM A LUZ, MAS NÃO QUE PERCEBEM A LUZ, MAS NÃO PODEM RECONHECER A FORMA PODEM RECONHECER A FORMA DE UMA MÃO A QUALQUER DE UMA MÃO A QUALQUER DISTÂNCIA OU EM QUALQUER DISTÂNCIA OU EM QUALQUER POSIÇÃO.POSIÇÃO.

Page 14: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL PARA ESPORTE PARA CEGOSPARA ESPORTE PARA CEGOS

B2 B2 – SÃO AQUELAS PESSOAS QUE – SÃO AQUELAS PESSOAS QUE PODEM RECONHECER A FORMA PODEM RECONHECER A FORMA DE UMA MÃO ATÉ AQUELAS QUE DE UMA MÃO ATÉ AQUELAS QUE TENHAM UM GRAU DE VISÃO DE TENHAM UM GRAU DE VISÃO DE 2/60 OU UM CAMPO DE VISÃO DE 2/60 OU UM CAMPO DE VISÃO DE UM ÂNGULO MENOR QUE 5 UM ÂNGULO MENOR QUE 5 GRAUS.GRAUS.

Page 15: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL PARA ESPORTE PARA CEGOSPARA ESPORTE PARA CEGOS

B3 B3 – SÃO AS PESSOAS QUE TÊM – SÃO AS PESSOAS QUE TÊM UMA AGUDEZ VISUAL DE MAIS UMA AGUDEZ VISUAL DE MAIS DE 2/60 ATÉ AQUELAS COM UMA DE 2/60 ATÉ AQUELAS COM UMA AGUDEZ VISUAL DE 6/60 OU UM AGUDEZ VISUAL DE 6/60 OU UM CAMPO DE VISÃO DE UM ÂNGULO CAMPO DE VISÃO DE UM ÂNGULO MAIOR DE 5 GRAUS E MENOR MAIOR DE 5 GRAUS E MENOR QUE 20 GRAUS.QUE 20 GRAUS.

Page 16: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

INFORMAÇÕES BÁSICAS INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE DEFICIÊNCIA VISUALSOBRE DEFICIÊNCIA VISUAL

Causas CongênitasCausas Congênitas: amaurose congênita de : amaurose congênita de Leber, malformações oculares, glaucoma Leber, malformações oculares, glaucoma congênito, catarata congênita.congênito, catarata congênita.

Causas AdquiridasCausas Adquiridas: traumas oculares, : traumas oculares, catarata, degeneração senil de mácula, catarata, degeneração senil de mácula, glaucoma, alterações retinianas relacionadas glaucoma, alterações retinianas relacionadas à hipertensão arterial ou diabetes.à hipertensão arterial ou diabetes.

Histórico Familiar De Deficiência Visual Por Histórico Familiar De Deficiência Visual Por Doenças De Caráter HereditárioDoenças De Caráter Hereditário: por exemplo : por exemplo glaucoma.glaucoma.

Histórico PessoalHistórico Pessoal: de diabetes, hipertensão : de diabetes, hipertensão arterial e outras doenças sistêmicas que arterial e outras doenças sistêmicas que podem levar a comprometimento visual, por podem levar a comprometimento visual, por exemplo: esclerose múltipla.exemplo: esclerose múltipla.

Page 17: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

INFORMAÇÕES BÁSICAS INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE DEFICIÊNCIA VISUALSOBRE DEFICIÊNCIA VISUAL

Doenças Decorrentes de SenilidadeDoenças Decorrentes de Senilidade: : catarata, degeneração senil de mácula.catarata, degeneração senil de mácula.

Não Realização De Cuidados Pré-Natais E Não Realização De Cuidados Pré-Natais E PrematuridadePrematuridade

Não Utilização De Equipamentos De Não Utilização De Equipamentos De Proteção Durante A Realização De Proteção Durante A Realização De Determinadas TarefasDeterminadas Tarefas (por exemplo durante (por exemplo durante o uso de solda elétrica).o uso de solda elétrica).

Não ImunizaçãoNão Imunização: contra rubéola da : contra rubéola da população feminina em idade reprodutiva, o população feminina em idade reprodutiva, o que pode levar a uma maior chance de que pode levar a uma maior chance de rubéola congênita e conseqüente rubéola congênita e conseqüente acometimento visual.acometimento visual.

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INFORMAÇÕES BÁSICAS INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE DEFICIÊNCIA VISUALSOBRE DEFICIÊNCIA VISUAL

Doenças Decorrentes de SenilidadeDoenças Decorrentes de Senilidade: : catarata, degeneração senil de mácula.catarata, degeneração senil de mácula.

Não Realização De Cuidados Pré-Natais E Não Realização De Cuidados Pré-Natais E PrematuridadePrematuridade

Não Utilização De Equipamentos De Não Utilização De Equipamentos De Proteção Durante A Realização De Proteção Durante A Realização De Determinadas TarefasDeterminadas Tarefas (por exemplo durante (por exemplo durante o uso de solda elétrica).o uso de solda elétrica).

Não ImunizaçãoNão Imunização: contra rubéola da : contra rubéola da população feminina em idade reprodutiva, o população feminina em idade reprodutiva, o que pode levar a uma maior chance de que pode levar a uma maior chance de rubéola congênita e conseqüente rubéola congênita e conseqüente acometimento visual.acometimento visual.

Page 19: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Desenvolvimento do Deficiente Desenvolvimento do Deficiente VisualVisual

A Falta de Estímulo Visual A Falta de Estímulo Visual Causa Atraso no Causa Atraso no Desenvolvimento MotorDesenvolvimento Motor

Auto-manipulação ao invés Auto-manipulação ao invés de manipulação interacional – de manipulação interacional – Consequente atraso no Consequente atraso no desenvolvimentodesenvolvimento

Page 20: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Desenvolvimento do Deficiente Desenvolvimento do Deficiente VisualVisual

Os atrasos no desenvolvimento Os atrasos no desenvolvimento

motor geralmente são percebidos motor geralmente são percebidos nas pessoas que nunca tiveram a nas pessoas que nunca tiveram a visão, diferentemente daqueles que visão, diferentemente daqueles que perderam a visão após a maturação, perderam a visão após a maturação, e que necessitam basicamente de e que necessitam basicamente de feedback corretivo para manutenção feedback corretivo para manutenção das habilidades.das habilidades.

Page 21: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Desenvolvimento Motor Desenvolvimento Motor Crianças normo-visualCrianças normo-visual

Ao nascer - percepção luminosa;Ao nascer - percepção luminosa; Nos primeiros dias de 3 a 5% do tempo Nos primeiros dias de 3 a 5% do tempo

é capaz de fixar um objeto (aos 6 é capaz de fixar um objeto (aos 6 meses esta capacidade é de 50%);meses esta capacidade é de 50%);

Dos 20 dias a 1 mês consegue seguir Dos 20 dias a 1 mês consegue seguir um segmento de trajetória, mas a um segmento de trajetória, mas a cabeça não acompanha;cabeça não acompanha;

De 1 mês a 1 ano e meio há movimento De 1 mês a 1 ano e meio há movimento de cabeça e dos olhos;de cabeça e dos olhos;

Page 22: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Desenvolvimento Motor Desenvolvimento Motor Crianças normo-visualCrianças normo-visual

Com 3 mesesCom 3 meses:: Pestaneja com a aproximação de um objeto e Pestaneja com a aproximação de um objeto e

percorre visualmente a origem do som. percorre visualmente a origem do som. Há reflexo labiríntico de endireitamento da Há reflexo labiríntico de endireitamento da

cabeça quando o tronco se encontra inclinado cabeça quando o tronco se encontra inclinado para frente, e pouco mais tarde quando se para frente, e pouco mais tarde quando se encontra inclinado para trás.encontra inclinado para trás.

Sorri para o rosto da mãeSorri para o rosto da mãe Estabele contato com pessoas e objetos, uma vez Estabele contato com pessoas e objetos, uma vez

que consegue fixá-los.que consegue fixá-los.

Page 23: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Desenvolvimento Motor Desenvolvimento Motor Crianças normo-visualCrianças normo-visual

DESENVOLVIMENTO DE PREENSÃODESENVOLVIMENTO DE PREENSÃO:: 4 meses: movimenta mãos e pés; junta as 4 meses: movimenta mãos e pés; junta as

mãos na linha média do corpo.mãos na linha média do corpo. 4 meses e ½: chegar a um objeto; 4 meses e ½: chegar a um objeto;

coordenação mãos-olhos.coordenação mãos-olhos. 6 meses: agarra um objeto quando esse o 6 meses: agarra um objeto quando esse o

toca, e se lhe dermos um outro objeto, ele toca, e se lhe dermos um outro objeto, ele larga um deles. São movimentos involuntários.larga um deles. São movimentos involuntários.

Dos 8 aos 11 meses: coordenação ouvido-Dos 8 aos 11 meses: coordenação ouvido-mãos.mãos.

Page 24: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Desenvolvimento Motor Desenvolvimento Motor Crianças normo-visualCrianças normo-visual

AQUISIÇÃO DE LOCOMOÇÃOAQUISIÇÃO DE LOCOMOÇÃO::

6 meses e ½: a criança se senta e fica 6 meses e ½: a criança se senta e fica nas posições de barriga para baixo e nas posições de barriga para baixo e barriga para cima.barriga para cima.

7 meses: chega a um objeto com 7 meses: chega a um objeto com locomoção, até engatinhar.locomoção, até engatinhar.

Page 25: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Desenvolvimento Motor Desenvolvimento Motor Crianças Deficientes VisuaisCrianças Deficientes Visuais

Na criança cega a cabeça só se movimenta Na criança cega a cabeça só se movimenta aos 7 meses;aos 7 meses;

A audição não tem qualidade atrativa e A audição não tem qualidade atrativa e significativa para equivaler ao estímulo visual;significativa para equivaler ao estímulo visual;

A criança cega adquire o controle de cabeça A criança cega adquire o controle de cabeça na mesma idade que a criança normo-visual (3 na mesma idade que a criança normo-visual (3 meses), verifica-se entretanto uma meses), verifica-se entretanto uma imobilidade;imobilidade;

Page 26: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Desenvolvimento Motor Desenvolvimento Motor Crianças Deficientes VisuaisCrianças Deficientes Visuais

Atraso de 6 meses no movimento de elevação da Atraso de 6 meses no movimento de elevação da cabeça e do peito, por meio do apoio das mãos e cabeça e do peito, por meio do apoio das mãos e extensão dos braços quando de barriga para extensão dos braços quando de barriga para baixo.baixo.

Aos 3 meses sorri, talvez isso ocorra por Aos 3 meses sorri, talvez isso ocorra por estímulos táteis (dar de mamar)estímulos táteis (dar de mamar)

Cegos devem ser estimulados quanto ao reflexo Cegos devem ser estimulados quanto ao reflexo labiríntico com movimentos de flexão à frente e de labiríntico com movimentos de flexão à frente e de flexão à trás. Colchões d´água estimulam o equilíbrio flexão à trás. Colchões d´água estimulam o equilíbrio de tronco.de tronco.

Page 27: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Desenvolvimento Motor Desenvolvimento Motor Crianças Deficientes VisuaisCrianças Deficientes Visuais

Na criança DV, não existe equivalente para Na criança DV, não existe equivalente para inspeção do meio, localizar e manter contato inspeção do meio, localizar e manter contato com objeto ou pessoa, quando esses saem do com objeto ou pessoa, quando esses saem do seu campo perceptivo. seu campo perceptivo.

A informação descontínua da audição e do A informação descontínua da audição e do tato não é suficiente para percepção dessas tato não é suficiente para percepção dessas mudanças. mudanças.

Só quando adquire a sua própria mobilidade Só quando adquire a sua própria mobilidade que a criança DV torna-se capaz de perceber que a criança DV torna-se capaz de perceber tais mudanças.tais mudanças.

Page 28: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Desenvolvimento Motor Desenvolvimento Motor Crianças Deficientes VisuaisCrianças Deficientes Visuais

Com 6 meses: barriga para cima e para Com 6 meses: barriga para cima e para baixo, mas não busca um objeto com baixo, mas não busca um objeto com deslocamento. Mesmo com “dicas” auditivas, deslocamento. Mesmo com “dicas” auditivas, espera que alguém lhe entregue, estendendo espera que alguém lhe entregue, estendendo os braços.os braços.

Com 13 meses: boa coordenação manual, Com 13 meses: boa coordenação manual, integrando informações táteis e auditivas. integrando informações táteis e auditivas. Engatinha e passa para a posição de pé na Engatinha e passa para a posição de pé na mesma idade, mas não realiza a marcha na mesma idade, mas não realiza a marcha na mesma altura e com mesma segurança.mesma altura e com mesma segurança.

Page 29: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Desenvolvimento Motor Desenvolvimento Motor Crianças Deficientes VisuaisCrianças Deficientes Visuais

A marcha inicia-se somente por volta A marcha inicia-se somente por volta dos 19/20 meses, devido a falta de dos 19/20 meses, devido a falta de motivação para explorar o espaço por motivação para explorar o espaço por si só.si só.

Começa a aprender a marcha lateral Começa a aprender a marcha lateral com ambas as mãos apoiadas na com ambas as mãos apoiadas na parede. Frontal, só com a mão apoiada parede. Frontal, só com a mão apoiada em alguém.em alguém.

Page 30: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Desenvolvimento Motor Desenvolvimento Motor Crianças Deficientes VisuaisCrianças Deficientes Visuais

As principais defasagens apresentadas As principais defasagens apresentadas pelos cegos ficam evidentes nas pelos cegos ficam evidentes nas habilidades motoras. Algumas são: habilidades motoras. Algumas são:

Expressão corporal e facial;Expressão corporal e facial; Coordenação motora global;Coordenação motora global; Equilíbrio;Equilíbrio; Postura defeituosa;Postura defeituosa; Orientação espaço-temporal;Orientação espaço-temporal;

Page 31: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Desenvolvimento Motor Desenvolvimento Motor Crianças Deficientes VisuaisCrianças Deficientes Visuais

Resistência física;Resistência física; Lateralidade;Lateralidade; Mobilidade;Mobilidade; Dificuldade de relaxamento;Dificuldade de relaxamento; Imagem corporal comprometida; e Imagem corporal comprometida; e Movimentos básicos fundamentais Movimentos básicos fundamentais

tardiamente desenvolvidos.tardiamente desenvolvidos.

Page 32: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Outros Aspectos de Desenvolvimento em Outros Aspectos de Desenvolvimento em Crianças Deficientes VisuaisCrianças Deficientes Visuais

Aspectos cognitivos que sofrem Aspectos cognitivos que sofrem alteração: alteração:

Formação e utilização de conceitos, Formação e utilização de conceitos, generalizações, análise, abstrações etc. generalizações, análise, abstrações etc.

Aspectos sócio-afetivos verificados:Aspectos sócio-afetivos verificados: Insegurança, medo do desconhecido, Insegurança, medo do desconhecido,

dependência, apatia, ansiedade, dependência, apatia, ansiedade, autoconfiança e auto-estima defasadas.autoconfiança e auto-estima defasadas.

Page 33: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

A INDIVIDUALIDADE NO A INDIVIDUALIDADE NO DESENVOLVIMENTODESENVOLVIMENTO

Todos esses aspectos variam de Todos esses aspectos variam de pessoa para pessoa, pessoa para pessoa,

dependendo das experiências de dependendo das experiências de cada um ao longo da sua vida cada um ao longo da sua vida

(tempo de aquição da (tempo de aquição da deficiência, estimulação, deficiência, estimulação,

capacidades pessoais etc). capacidades pessoais etc).

Page 34: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Aprendizagem e Desenvolvimento MotorAprendizagem e Desenvolvimento Motor

O sucesso na performance habilidosa O sucesso na performance habilidosa depende da eficácia com que o executante depende da eficácia com que o executante detecta, percebe e utiliza a informação detecta, percebe e utiliza a informação sensorial relevante. Essa eficácia pode variar sensorial relevante. Essa eficácia pode variar a partir da rapidez com que um padrão de a partir da rapidez com que um padrão de ação de um adversário ou obstáculo é ação de um adversário ou obstáculo é detectado, até a precisão com que o indivíduo detectado, até a precisão com que o indivíduo sente os movimentos e posições de seu sente os movimentos e posições de seu próprio corpo.próprio corpo.

Page 35: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Aprendizagem e Desenvolvimento MotorAprendizagem e Desenvolvimento Motor

Fontes de informação sensorialFontes de informação sensorialExteroceptivasExteroceptivas: Informação que vem : Informação que vem

primeiramente das fontes externas ao corpo (visão).primeiramente das fontes externas ao corpo (visão).InteroceptivasInteroceptivas: Informação que vem : Informação que vem

primeiramente de fontes internas ao corpo.primeiramente de fontes internas ao corpo.Proprioceptivas/CinestésicasProprioceptivas/Cinestésicas: Informação que : Informação que

chega de dentro do corpo da pessoa, e que sinaliza chega de dentro do corpo da pessoa, e que sinaliza a posição e movimento do corpo e segmentos.a posição e movimento do corpo e segmentos.

Essas fontes trabalham simultaneamenteEssas fontes trabalham simultaneamente

Page 36: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Visão Como FonteVisão Como Fonte

A visão nos oferece informação A visão nos oferece informação sobre o movimento de objetos no sobre o movimento de objetos no ambiente, tal como a trajetória e ambiente, tal como a trajetória e a velocidade de um objeto que a velocidade de um objeto que se aproxima, ou ainda nos auxilia se aproxima, ou ainda nos auxilia na detecção de aspectos na detecção de aspectos espaciais e temporais de nossos espaciais e temporais de nossos próprios movimentos.próprios movimentos.

Page 37: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Visão Como FonteVisão Como Fonte

Existem dois sistemas de visão Existem dois sistemas de visão essencialmente separados pelo essencialmente separados pelo trajeto de envio de informação trajeto de envio de informação recebida pela retina. Os dois recebida pela retina. Os dois sistemas são:sistemas são:

visão focalvisão focal visão ambientalvisão ambiental

Page 38: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Visão Como FonteVisão Como Fonte

Visão FocalVisão Focal: sistema visual que as : sistema visual que as pessoas utilizam para identificar pessoas utilizam para identificar objetos no centro de seus campos objetos no centro de seus campos visuais; é consciente, influenciada visuais; é consciente, influenciada pelo movimento de objetos pelo movimento de objetos circundantes e diminuída com pouca circundantes e diminuída com pouca luminosidade.luminosidade.

Page 39: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Visão Como FonteVisão Como Fonte

Visão AmbientalVisão Ambiental: sistema visual : sistema visual que as pessoas utilizam para que as pessoas utilizam para detectar a orientação de seus corpos detectar a orientação de seus corpos no ambiente; é inconsciente, no ambiente; é inconsciente, abrange todo o campo visual e é abrange todo o campo visual e é utilizada para o controle de utilizada para o controle de movimento.movimento.

Page 40: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Indivíduo e AmbienteIndivíduo e Ambiente

Esses dois sistemas (visão focal e Esses dois sistemas (visão focal e ambiental) agem de maneira ambiental) agem de maneira integrada e a partir de um conceito integrada e a partir de um conceito de de fluxo ópticofluxo óptico, que relaciona as , que relaciona as informações oferecidas a partir da informações oferecidas a partir da luz refletida pelos objetos na retinaluz refletida pelos objetos na retina

Page 41: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Indivíduo e AmbienteIndivíduo e Ambiente À medida que se altera o fluxo À medida que se altera o fluxo

luminoso se fornecem informações luminoso se fornecem informações sensoriais complexas: sensoriais complexas:

estabilidade e equilíbrio; estabilidade e equilíbrio; velocidade do movimento por meio do velocidade do movimento por meio do

ambiente; ambiente; direção do movimento relativo à posição de direção do movimento relativo à posição de

objetos fixos no ambiente; objetos fixos no ambiente; movimento dos objetos no ambiente relativos movimento dos objetos no ambiente relativos

ao observador; ao observador; tempo para contato entre o observador e o tempo para contato entre o observador e o

objeto no ambiente. objeto no ambiente.

Page 42: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Indivíduo e AmbienteIndivíduo e Ambiente

Todas essas inter-relações fazem Todas essas inter-relações fazem surgir o conceito de surgir o conceito de propriocepção propriocepção visualvisual, que se resume nas , que se resume nas informações fornecidas pelo sistema informações fornecidas pelo sistema visual sobre os aspectos visual sobre os aspectos proprioceptivos dos movimentos de proprioceptivos dos movimentos de uma pessoa.uma pessoa.

Page 43: EDUCAÇÃO FÍSICA ADAPTADA

Alguns exemplos de como lidar Alguns exemplos de como lidar com práticas de atividades com práticas de atividades

físicas - cuidados:físicas - cuidados: Mortal – Pressão muito alta durante o Mortal – Pressão muito alta durante o

movimento. Se o aparelho já está debilitado, movimento. Se o aparelho já está debilitado, exercícios intensos bruscos e intensos contínuos exercícios intensos bruscos e intensos contínuos devem ser mais cuidadosamente aplicados.devem ser mais cuidadosamente aplicados.

Halterofilismo – Aumento da pressão IntraocularHalterofilismo – Aumento da pressão Intraocular Ciclismo – Estudos mostram que a pressão Ciclismo – Estudos mostram que a pressão

intraocular diminui.intraocular diminui.