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    Educação Inclusiva: Perspectivas Conceituais e Diretrizes Operacionais de Atendimento            Secretaria de Educação Assessoria de Educação Especial  2014  

Educação Inclusiva - Perspectivas Conceituais e ... inclusiva... · complementar ou suplementar à formação dos alunos e o público alvo da educação ... Subsecretaria de Educação

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Educação Inclusiva: Perspectivas Conceituais e Diretrizes

Operacionais de Atendimento

         

 

 Secretaria de Educação 

Assessoria de Educação Especial  2014 

 

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Dr. RUBENS BOMTEMPO Prefeito

MÔNICA VIEIRA FREITAS Secretária de Educação

MARIA DE FÁTIMA LAVRADOR Subsecretária de Ensino Fundamental

ROSILENE RIBEIRO Subsecretária de Educação Infantil

JOÃO RAEDER Subsecretário de FNDE e Captação de Recursos

   

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 PREFEITURA DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

SUBSECRETARIA DE ENSINO FUNDAMENTAL SUBSECRETARIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL

ASSESSORIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL ______________________________________________________________________________ 

APRESENTAÇÃO

Ao apresentarmos as Diretrizes de Atendimento da Educação Especial, buscamos oferecer

orientações sobre como a Rede Municipal de Ensino de Petrópolis trabalhará com os alunos

público-alvo da Educação Especial, de forma que os mesmos tenham seus direitos garantidos por

meio de atendimento de qualidade.

Destaca-se que tal documento apresenta-se como eco de demandas e escutas várias,

quer do corpo gestor e pedagógico das escolas, quer de professores, educadores, alunos, pais

e/ou responsáveis, quer de questões levantadas pela equipe técnico-pedagógica da Secretaria de

Educação.

O atendimento escolar aos alunos com necessidades educacionais especiais na rede

pública municipal de ensino de Petrópolis teve seu início na década de 1980. É uma história feita

pelo envolvimento compromissado de muitos, em prol do reconhecimento de direitos à educação

para cada munícipe. Em continuidade a esse processo, a atual gestão tem o compromisso de

estabelecer os critérios de atendimento e os cuidados que devem ser dispensados aos alunos

público-alvo da Educação Especial, considerando os movimentos nacionais e internacionais de

inclusão.

Para que a escola e seus atores possam cumprir o papel de instância crítica da sociedade,

há que afirmar ideias de organização de um espaço escolar inclusivo, espaço esse que se refere a

um movimento muito mais amplo de transformação social, posto que na escola manifestam-se

objetiva e concretamente processos sociais historicamente constituídos.

A atenção às minorias excluídas repercute na sociedade brasileira quando da

promulgação da Constituição de 1988, que em seu Artigo 3º, prevê “promover o bem de todos,

sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”

reconhecendo o crescimento pela demanda de uma sociedade inclusiva e culturalmente contrária

à exclusão e/ou discriminação.

Constata-se, então, que ao se considerar a demanda social e humana por emancipação e

o desafio de construir condições capazes de enfrentar a exclusão histórica, fortalece-se,

especialmente a partir dos anos de 1990, por ocasião da realização da Conferência Mundial de

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Educação para Todos, Jomtein, Tailândia (UNESCO,) a crítica a práticas de segregação e

categorização de alunos encaminhados para ambientes especiais de aprendizagem, o que

legitimava a segregação nos espaços escolares.

Em 1994, essas discussões foram reiteradas e aprofundadas na Conferência Mundial de

Necessidades Educativas Especiais: Acesso e Qualidade, realizada na Espanha pela UNESCO,

resultando na Declaração de Salamanca e Linhas de Ação sobre as Necessidades Educativas

Especiais (CORDE, 1994, 17), na qual se problematizaram aspectos relativos à escola não

acessível à totalidade dos alunos, proclamando-se que as escolas comuns apresentavam-se

como o meio mais eficaz para o combate a atitudes discriminatórias e excludentes.

Vale destacar que o movimento de transformação do sistema educacional brasileiro que

vem ocorrendo desde 1996, a partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDBEN – n.º 9394/1996), tem se caracterizado pela tarefa de rompimento com

princípios que sustentam o conservadorismo das escolas, questionando a normalização de perfis

específicos de alunos e a pretensa seleção de eleitos para frequentar a escola.

Nesse cenário histórico, constata-se que na primeira década do século XXI, a realidade

educacional observada suscita uma mobilização em torno do questionamento quanto ao alto

índice de pessoas com deficiência, em idade escolar, fora da escola e de matrícula de alunos,

público alvo da educação especial, majoritariamente em escolas e classes especiais, segundo

dados do MEC/SECADI (2011).

Questionamentos necessários a mudanças conceituais, políticas e pedagógicas se

ampliam a partir da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, outorgada pela

ONU em 2006, e ratificada pelo Brasil como Emenda Constitucional, por meio do Decreto

Legislativo n.º 186/2008 e do Decreto Executivo n.º 6949/2009. A referida Convenção altera o

conceito de deficiência, até então assentado no referencial integracionista, com base no modelo

clínico em que a condição física, sensorial ou intelectual se caracterizava como obstáculo à

participação na sociedade, cabendo à pessoa com deficiência adaptar-se às condições sociais

existentes, para o referencial da inclusão, em que à sociedade cabe promover as condições que

permitam acesso e participação das pessoas com deficiência em seus diferentes contextos e

espaços. Assim, a educação assume a condição como sendo de fato, um direito.

A reboque de tal documento, publica-se, no Brasil, a Política Nacional de Educação

Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/SEESP, 2008), importante marco teórico e

organizacional para a educação brasileira, ao definir a educação especial como uma ‘modalidade

não substitutiva à escolarização, o conceito de atendimento educacional especializado

complementar ou suplementar à formação dos alunos e o público alvo da educação especial

constituído por estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades/superdotação.

Mudanças requerem discussões, estudos, levantamentos, iniciativas a serem

compartilhadas, buscando-se redimensionar o espaço da escola em atendimento às

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necessidades do aluno. Somente leis não democratizam a educação. A democratização da

escola é construída no dia a dia e requer atenção constante dos diferentes atores constitutivos

deste espaço.Tem-se que a educação não deve ser para a negação da realidade, mas também

não deve ser para sua conservação e sim, para além da experiência vivida, buscar novas e

democráticas possibilidades, desafio que vem sendo responsavelmente enfrentado pela

educação pública municipal de Petrópolis.

Petrópolis, março de 2014.

Wanda Lúcia Borsato da Silva

ASSESSORIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA:

Cláudia Loureiro

Cristiane Montes

Daphne Holzer

Lilian Azevedo

Lívia Miranda

Vanessa Siqueira

Wanda Borsato

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DIRETRIZESDE ATENDIMENTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA REDE MUNICIPAL DE

ENSINO DE PETRÓPOLIS

A Secretaria de Educação, através da Subsecretaria de Ensino Fundamental, da

Subsecretaria de Educação Infantil e da Assessoria de Educação Especial, apresenta as

diretrizes norteadoras para o atendimento aos alunos público-alvo da Educação Especial.

De acordo com a Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação

Inclusiva (MEC, 2008), a Educação Especial passa a constituir a proposta pedagógica da escola,

definindo como seu público-alvo:

I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial;

II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Ret, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação;

III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas de conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.

1 – MATRÍCULA DO ALUNO PÚBLICO ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Conforme Lei Municipal Nº 7133 de 17 de dezembro de 2013, assegura-se aos alunos com

necessidades educacionais especiais antecipação de matrícula na rede de ensino público

municipal. Assim, o aluno que ingressar na rede terá sua vaga garantida. As famílias deverão

apresentar laudo médico, especificando o diagnóstico clínico à Assistência de Gestão e

Matrículapara posterior análise da Assessoria de Educação Especial.Reitera-se que a porta de

entrada para o aluno é a escola regular.

2 – MATRÍCULA NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO OU CLASSE ESPECIAL

Os alunos que apresentarem indicação clínica compatível com o público-alvo da Educação

Especial deverão ser encaminhados, via ofício, para a Assessoria de Educação Especial, a fim

de análise e estudo de caso para posterior encaminhamento ao atendimento indicado. É vedada

à unidade escolar a matrícula em Sala de Recursos Multifuncionais ou em Classe Especial

sem o conhecimento da Assessoria de Educação Especial.

3 – CRITÉRIOS PARA O ENCAMINHAMENTO AO AEE OU À CLASSE ESPECIAL

- Estar matriculado na Rede Pública Municipal de Ensino de Petrópolis;

- Ser aluno público-alvo da Educação Especial, tendo sua situação indicada em laudo médico;

- Estar em processo de investigação clínica;

- Receber o encaminhamento da Assessoria de Educação Especial.

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4 – FUNCIONAMENTO DO AEE

- A carga horária do professor do AEE é de 20 horas/semana, assim distribuídas:

* 2 horas – planejamento, nos mesmos termos dos demais professores do Ensino

Fundamental;

* 18 horas – de atendimento aos alunos.

- A temporalidade de atendimentos deverá ser de não menos do que duas vezes por semana,

por período de 50 minutos cada.

- Ao final de cada bimestre o professor de AEE disponibilizará uma semana, tendo por objetivos:

- Observação de alunos em sala do ensino regular;

- Mediação/visitas à classe do ensino regular;

- Atendimento ao professor da classe do ensino regular.

Obs.: Os dias e horários das atividades acima deverão ser previamente acordados com a equipe

técnico-pedagógica das unidades escolares envolvidas.

- O cronograma mensal do AEE contendo atividades pedagógicas, horários e relatórios deverá ser

assinado pelo Orientador Escolar e, na falta deste, pelo Gestor;

- O quadro de horário do AEE deverá ser enviado à Assessoria de Educação Especial no início do

ano letivo para aprovação, informando-se sobre alterações/modificações ocorridas ao longo do

período letivo.

5 – ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO:

1. Elaborar, executar e avaliar o Plano de AEE do aluno, contemplando: a identificação das

habilidades e necessidades educacionais específicas dos alunos; a definição e a organização das

estratégias, serviços e recursos pedagógicos e de acessibilidade; o tipo de atendimento conforme

as necessidades educacionais específicas dos alunos; o cronograma do atendimento e a carga

horária, individual ou em pequenos grupos;

2. Programar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade no AEE, na sala de aula comum e nos demais ambientes da escola;

3. Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as necessidades educacionais específicas dos alunos e os desafios que estes vivenciam no ensino comum, a partir dos objetivos e das atividades propostas no currículo;

4. Estabelecer a articulação com os professores da sala de aula comum e com demais profissionais da escola, visando à disponibilização dos serviços e recursos e o desenvolvimento de atividades para a participação e aprendizagem dos alunos nas atividades escolares; bem como as parcerias com as áreas intersetoriais;

5. Orientar os demais professores e as famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno de forma a ampliar suas habilidades, promovendo sua autonomia e participação; 6. Desenvolver atividades próprias do AEE, de acordo com as necessidades educacionais específicas dos alunos: ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras para alunos com surdez; ensino da Língua Portuguesa escrita para alunos com surdez; ensino da Comunicação

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Aumentativa e Alternativa – CAA; ensino do sistema Braille, do uso do soroban e das técnicas para a orientação e mobilidade para alunos cegos; ensino da informática acessível e do uso dos recursos de Tecnologia Assistiva – TA; ensino de atividades de vida autônoma e social; orientação de atividades de enriquecimento curricular para as altas habilidades/superdotação; e promoção de atividades para o desenvolvimento das funções mentais superiores.

(Resolução Nº 4 - CNE/CEB, MEC, 2009) 7. Participar de Conselhos de Classe e Grupos de Estudo.

6 – FUNCIONAMENTO DAS CLASSES ESPECIAIS

Os alunos das Classes Especiais deverão ser atendidos no período regular de aula,

coletivamente. É vedada à unidade escolar redução de carga horária diária ou semanal do

aluno, sem prévia avaliação junto à Assessoria de Educação Especial.

7 – O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O projeto pedagógico da escola de ensino regular deve institucionalizar a oferta do AEE prevendo

na sua organização:

I. Sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos,

recursospedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;

II. Matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou de outra

escola;

III. Professores para o exercício da docência do AEE;

IV. Outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais, guia

intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de alimentação, higiene e

locomoção;

VI. Redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento da

pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE.

(Resolução Nº 4 CNE/CEB MEC, 2009) 8 – POR QUE NÃO ATENDER NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS OS ALUNOS QUE NÃO

SÃO PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL?

“A definição de um público-alvo da educação especial elimina a possibilidade de um grande

número de alunos serem encaminhados a seus serviços, por exclusão total ou parcial das turmas

comuns. A diferenciação para excluir pode ocorrer ao encaminhar para este atendimento alunos

que não são público alvo da Educação Especial, mesmo com base nas melhores intenções. Os

serviços daeducação especial não são destinados a alunos com dificuldades de aprendizagem,

por exemplo, ou alunos com doenças específicas, que precisam ser acompanhados pela rede de

saúde, ou alunos comtranstornos comportamentais. Os professores de educação especial se

descaracterizam ao atender a esses casos e têm seus perfis desfigurados e suas competências

subutilizadas. A exclusão se mantéme justifica quando isso ocorre.”

(Artigo da Profª. Dra. Maria Tereza ÉglerMantoan, disponível em www.diversa.org.br/ - Fonte: Diretrizes de Atendimento da Educação Especial em Duque de Caxias).

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9 – SUPORTES ESPECÍFICOS PARA ALUNOS PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

A solicitação e justificativa da necessidade deverão ser encaminhadas pela escola, via ofício, para

o Gabinete da Secretária de Educação no início da cada ano letivo.

10 – PERÍODO DE OFERTA DO AEE

O AEE deverá ser oferecido em horário inverso ao da escolarização regular, já que não se

trata de atendimento substitutivo ao ensino regular. Casos específicos deverão ser avaliados

pela Assessoria de Educação Especial e pela Inspeção Escolar em conjunto com a escola.

11 – DESISTÊNCIA DE VAGAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Serão adotados os mesmos critérios do ensino regular para os alunos evadidos da Educação

Especial. O responsável que não optar pelo AEE deverá manifestar-se através de assinatura de

termo de desistência.

12 – ATRIBUIÇÕES DA ORIENTAÇÃO ESCOLAR

- Acompanhar a rotina discente nas classes especiais e de AEE;

- Envidar esforços no sentido de orientar as famílias acerca da importância destes atendimentos;

-Acompanhar a frequência escolar destes alunos;

-Fazer os encaminhamentos necessários;

-Acompanhar os instrumentos de trabalho dos professores da Educação Especial (de acordo com

osprotocolos);

- Acompanhar os estagiários da Educação Especial, responsabilizando-se pelo preenchimento de

Ficha de Avaliação Semestral destes.

13 – SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

As escolas selecionadas pelo MEC, que receberam equipamentos da SRM, deverão zelar para

que tais equipamentossejam utilizados exclusivamente para o fim ao qual se destinam.

Cabe às escolas informar à Assessoria de Educação Especial, via ofício, situações relacionadas a

danos, avarias e impossibilidade de utilização dos equipamentos, a fim de que sejam traçadas

estratégias junto à escola para resolução dos problemas. Informar caso a escola receba qualquer

novo material do MEC.

14 – INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

A partir de 2014 o AEE passará a utilizar os seguintes documentos:

1. Ficha Informativa – refere-se àentrevista feita com pais e/ou responsáveis a fim conhecer

melhor o aluno e sua realidade;

2. Áreas de Observação – a ser preenchida ao final de cada semestre letivo, tendo

porobjetivo observações sobre áreas específicas do desenvolvimento do aluno;

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3. Relatório de Atividades – registro diário de atividades desenvolvidas com o aluno;

4. Relatório Semestral – registro descritivo sobre observações do desenvolvimento do aluno

ao longo do período;

5. Ficha de Orientações de Relatório – material que visa subsidiar reflexões para a produção

do Relatório Semestral;

6. Relatório de Retorno de Atendimentos para Professores – a ser preenchido ao final de

cada bimestre, tendo por objetivo aproximar práticas pedagógicas do AEE à turma regular;

7. Quadro de Atendimentos.

15 – PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO (PEI)

A partir de 2014 as unidades escolares que apresentarem este tipo de atendimento utilizarão:

1. Ficha Informativa – refere-se à entrevista feita com pais e/ou responsáveis a fim conhecer

melhor o aluno e sua realidade;

2. Roteiro para a Investigação do Comportamento Adaptativo;

3. Relatório de Atividades – registro diário de atividades desenvolvidas com o aluno;

4. Relatório Semestral – registro descritivo sobre observações do desenvolvimento do aluno

ao longo do período;

5. Quadro de Atendimentos.

16 – EDUCAÇÃO ESPECIAL NO REGIMENTO ESCOLAR

O Regimento Escolar da Rede Municipal de Ensino de Petrópolis, Resolução nº 053 de 26 de

dezembro de 2013, dedica a Seção II do Capítulo III às Salas de Recursos Multifuncionais e a

Seção V do capítulo VI à Educação Especial.

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17 – ORIENTAÇÕES SOBRE ADAPTAÇÃO/ADEQUAÇÃO CURRICULAR

Currículo - O currículo é a ligação entre a cultura e a sociedade exterior à escola e à educação; entre o conhecimento e cultura herdados e a aprendizagem dos alunos; entre a teoria (ideias, suposições e aspirações) e a prática possível, dadas determinadas condições.

(Sacristán,1999).

1. Princípios da Adaptação Curricular (de onde partir) - O que o aluno deve aprender; - Como e quando aprender; - Que formas de organização do ensino são mais eficientes no processo de aprendizagem; - O que, como e quando avaliar o aluno. 2. Adaptações de acesso ao currículo (o que fazer no dia a dia) - Criar condições físicas, ambientais e materiais para o aluno na sua unidade escolar de atendimento; - Propiciar os melhores níveis de comunicação e interação com as pessoas com as quais convive na comunidade escolar; - Favorecer a participação nas atividades escolares; - Propiciar o mobiliário específico necessário; - Fornecer ou atuar para a aquisição dos equipamentos e recursos materiais específicos necessários; - Adaptar materiais de uso comum em sala de aula; - Adotar sistemas de comunicação alternativos no processo de ensino/aprendizagem e na avaliação. 3. Adaptações dos objetivos e conteúdos (como agir) - Priorizar objetivos e conteúdos que sejam essenciais para a aprendizagem posterior; - Priorizar os objetivos que enfatizem a capacidade e habilidades básicas de atenção, participação e adaptação do aluno; - Eliminar os conteúdos menos relevantes ou secundários para dar mais enfoque aos conteúdos essenciais; - Introduzir reforço de aprendizagem e a retomada de determinados conteúdos para garantir o seu domínio; - Sequenciar os conteúdos que requeiram processos gradativos. 4. Adaptações nos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino/aprendizagem - Selecionar um método acessível ao aluno; - Alterar os métodos definidos para o ensino; - Introduzir atividades complementares para reforçar ou apoiar a aprendizagem;

Adaptação Curricular é o conjunto de modif icações necessárias nos OBJETIVOS, CONTEÚDOS, METODOLOGIA, ATIVIDADES e AVALIAÇÕES para atender as di f iculdades no princípio da individual ização da

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- Introduzir atividades alternativas para que o aluno realize enquanto os colegas realizam outras atividades; - Alterar o nível de abstração de uma atividade oferecendo recursos de apoio, sejam visuais, auditivos, gráficos ou materiais concretos; - Alterar o nível de complexidade das atividades, Ex.: simplificar um problema matemático; - Alterar e adaptar a seleção de materiais; Ex.: livros em Braille, computador, calculadora, dentre outros. 5. Adaptações na temporalidade - Adaptar o período para alcançar determinados objetivos; - Alterar o tempo previsto nos procedimentos didáticos e nas atividades. 6. Adaptações na avaliação - Alterar se necessário, as formas, instrumentos, técnicas, critérios, linguagem ou tempo e oferecer outras oportunidades de promoção. 7. Níveis da adaptação curricular A- Projeto pedagógico (currículo escolar) – adaptações nesse nível referem-se a medidas de ajuste do currículo em geral. Elas devem focalizar a organização escolar e os serviços de apoio. B- Sala de aula – Adaptações nesse nível são realizadas pelo professor e destinam-se à programação das atividades de sala de aula. C- Individual – adaptações nesse nível têm como base o currículo regular e é processual, de acordo com a necessidade do aluno. 8. Diversificação curricular (Currículo Funcional) Adaptações nesse nível têm caráter funcional, são significativas e elaboradas para alunos com déficits graves e permanentes, que não consigam alcançar os objetivos, conteúdos e componentes propostos no currículo regular. Devem ser realizadas com a participação da família e após criteriosa avaliação pedagógica. 9. As medidas de adaptação curricular devem considerar os seguintes aspectos: - Ser precedida de adequada avaliação do aluno; - Fundamentar-se na análise do contexto escolar e familiar, que favoreça a identificação dos elementos adaptativos necessários; - Contar com a participação da equipe docente e técnica da escola; - Promover o registro documental das medidas adaptativas adotadas; - Evitar que as programações individuais sejam definidas com prejuízo para a escolarização do aluno, seu desempenho, promoção escolar e socialização.

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Especificações das adaptações de pequeno e grande portes (não significativas e significativas) realizadas:

Adequações Curriculares de Pequeno Porte (Não-Significativas)

Adequações Curriculares de Grande Porte (Significativas)

1. Organizativas: Organização dos agrupamentos de alunos

(tamanho/homogeneidade/heterogeneidade);

Organização dos recursos didáticos; Organização do espaço físico e condições

ambientais.

2. Relativas aos Objetivos e Conteúdos: Priorização de áreas ou unidades de

conteúdos; Priorização de tipos de conteúdos; Priorização de objetivos; Reformulação da sequência de conteúdos; Eliminação de conteúdos secundários.

3. Relativas aos Procedimentos Didáticos e

Atividades: Modificação de procedimentos; Introdução de atividades alternativas às

previstas; Introdução de atividades complementares

às previstas; Modificação do nível de complexidade das

atividades; Eliminação de componentes das

atividades; Modificação da sequência da tarefa; Facilitação dos planos de ação; Adaptação dos materiais utilizados; Modificação da seleção dos materiais

previstos.

4. Avaliativas: Adaptação de técnicas, instrumentos e

procedimentos; Modificação de técnicas e instrumentos.

5. Relativas à Temporalidade:

Aumento do tempo previsto para o trato de determinados objetivos;

Diminuição do tempo previsto para o trato de determinados objetivos.

1. Relativas aos Objetivos: Eliminação de objetivos

básicos; Introdução de objetivos

específicos, complementares e/ou alternativos.

2. Relativas aos Conteúdos: Introdução de conteúdos

específicos, complementares ou alternativos (substituição);

Eliminação de conteúdos básicos do currículo.

3. Relativas à Metodologia e Organização Didática:

Introdução de métodos e procedimentos complementares e/ou alternativos de ensino e aprendizagem;

Organização diferenciada da sala de aula;

Introdução de recursos específicos de acesso ao currículo.

4. Avaliativas: Introdução de critérios

específicos de avaliação; Eliminação de critérios gerais de

avaliação; Adaptações de critérios regulares

de avaliação; Modificação dos critérios de

promoção.

5. Relativas à Temporalidade: Prolongamento de um ano ou

mais de permanência do aluno na mesma série ou no ciclo (retenção).

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17 – FICHA SUGESTIVA PARA ADAPTAÇÃO/ACOMODAÇÃO CURRICULAR

PREFEITURA DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL XXX

FICHA DE REGISTRO DE ADAPTAÇÃO (ADEQUAÇÃO) CURRICULAR

Nome Completo do Aluno:

Data de Nascimento: Série/Turma/Turno:

Escola: Professor (a):

Disciplina: Bimestre:

Hipótese Diagnóstica:

Justificativa para Adaptação Curricular

Objetivos priorizados neste bimestre

Conteúdos priorizados neste bimestre

PREFEITURA DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL XXX

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Indicadores de avanços na aprendizagem

Petrópolis, _____ de ________________ de 201____.

_______________________________ _______________________________ PROFESSOR/A ORIENTADOR/A ESCOLAR  

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19 – SUGESTÃO DE RELATÓRIO DESCRITIVO ELABORADO AO FINAL DO ENSINO FUNDAMENTAL

Prezado(a) Orientador(a),

Este instrumento visa orientar o registro avaliativo do aluno em sistema de inclusão da

Rede Municipal de Ensino ao término do Ensino Fundamental.

Ressalta-se a relevância das observações contidas nesse relatório descritivo, uma vez que

estas auxiliarão a continuidade do trabalho pedagógico de inclusão deste aluno, com base no que

até então foi desenvolvido e potencializado.

O documento será pautado em observações da equipe técnico-pedagógica da escola e em

registros diversos produzidos pelo estudante ao longo de seu processo de escolarização. Caberá

ao Orientador Escolar selecionar informações relevantes para redigir a parte introdutória e aos

demais professores as observações específicas às suas áreas.

ETAPA 1 - Informações sobre o aluno e a escola (de atribuição da Orientação Escolar)

1. O aluno expressa suas necessidades, desejos e interesses? De que maneira? Quais são os

interesses, desejos e necessidades do aluno?

2. Em quais atividades/disciplinas escolares o aluno demonstrou maiores dificuldades? Em quais

apresentou maior potencialidade?

3. Quais as parcerias realizadas pelo aluno com colegas, professores e outros agentes da escola?

(Descreva ampliações de parcerias sempre que ocorram).

4. O aluno foi atendido em sala de recursos? (Em caso positivo, relate informações significativas

sobre tal processo).

5. Quais os apoios (material pedagógico especializado, equipamentos, outros atendimentos) de

que o aluno fez uso ao longo de sua escolarização na unidade?

6. Sinalize de que forma foram gerenciadas as adaptações pedagógicas em sala de aula.

7. Quais aspectos curriculares necessitaram de prioridade e/ou de adequações para atenderem as

necessidades do aluno? (Apontar aspectos que foram discutidos/implementados para possibilitar

acessibilidade ao currículo).

8. Relate como foi realizado o processo de avaliação do desempenho escolar do aluno ao longo

de sua escolarização?

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ETAPA 2 – Informações sobre as disciplinas (de atribuição dos professores)

DISCIPLINA SUGESTÕES PARA OBSERVAÇÕES

PORTUGUÊS

Comunica-se com clareza, expressando de modo organizado

seu pensamento?

Tem vocabulário adequado à idade?

Apresenta autonomia em suas produções textuais?

Demonstra potencial de organização de pensamento, de modo

a estabelecer coerência e coesão em suas produções?

Elabora perguntas e respostas de acordo com o contexto?

Reconhece os diferentes gêneros do discurso?

Valoriza suas produções e as de outros?

MATEMÁTICA

Lê, interpreta e transpõe informações de diversas situações e

diferentes configurações (gráficos, tabelas, escalas etc.);

Demonstra domínio sobre as diferentes operações

matemáticas?

Elabora e resolve problemas em diferentes níveis de

complexidade?

Estabelece relações entre grandezas e medidas de mesma

natureza e de naturezas diferentes?

GEOGRAFIA

Demonstra apropriação da linguagem cartográfica como

elemento de orientação e localização espacial?

Reconhece a existência de espaços geográficos

diferenciados?

Estabelece relações entre si e as questões ambientais,

políticas, econômicas e sociais do mundo em que vive?

HISTÓRIA

Demonstra apropriação das diferentes formas de

manifestações culturais?

Estabelece relações entre a história individual e a do mundo

que o cerca, percebendo-se como agente transformador da

realidade?

Compreende os principais aspectos culturais, históricos e

humanos?

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CIÊNCIAS

Compreende o corpo humano como um conjunto integrado de

sistemas?

Compreende o meio-ambiente e os seres vivos nele inseridos,

atuando como sujeito crítico na sociedade?

Tece relações entre a Natureza e seus fenômenos a

Tecnologia e a sociedade?

Considera os bons hábitos de higiene e alimentação e a saúde

como bem-estar físico e mental?

EDUCAÇÃO FÍSICA

Conhece, vivencia, valoriza e respeita a pluralidade das

manifestações da cultura corporal, adotando atitudes de

respeito mútuo e solidariedade?

Reconhece e respeita suas características físicas e as dos

outros?

ARTES

Compreende as relações entre a produção de Arte e a

realidade?

Experimenta e explora as diversas possibilidades artísticas

utilizando a Arte como linguagem?

LÍNGUA

ESTRANGEIRA

Vivencia a comunicação pelo uso da Língua Estrangeira, no

que se refere às novas maneiras de se expressar e ver o

mundo?

Lida com as situações práticas do uso da Língua Estrangeira?

Compreende e se expressa por meio das estruturas básicas

do idioma?

Reitera-se que o aluno em questão se encontra concluindo o Ensino Fundamental, e que

as observações contidas nesse relatório auxiliarão a continuidade do trabalho pedagógico de

inclusão até então oferecido.

 

 

 

   

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20 – ROTEIROS PEDAGÓGICOS DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAISCOM VISTAS À CONSTRUÇÃO DO PLANEJAMENTO EDUCACIONAL INDIVIDUALIZADO – PEI

PREFEITURA DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL XXX

1. HABILIDADES CONCEITUAIS:

a) O aluno se percebe como inserido em contexto social? _______________________________

b) Seu aluno compreende o que lhe é solicitado? ______________________________________

c) Ele se faz entender, quando precisa de ajuda? ______________________________________

d) O aluno lê e compreende textos:

Palavras ( ) Frase ( ) Pequenos textos ( ) Textos maiores ( )

d) Ele consegue fazer a interpretação dos textos quando solicitado? _______________________

_____________________________________________________________________________

Obs. Gerais:___________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

2. HABILIDADES SOCIAIS:

a) Consegue se relacionar com todos? ______________________________________________

b) O aluno é envolvido na formulação das regras pré-estabelecidas para organização das rotinas?

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

d) As atividades de ensino são planejadas de modo a fazer uso dos materiais (humano/concretos)

presentes no atendimento?

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

e) O aluno está inserido nas demais atividades ou eventos realizados pela Unidade Escolar?

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

Obs. Gerais:____________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

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20  

 

3. HABILIDADES PRÁTICAS:

a) Seu aluno possui autonomia corporal (sentar e levantar, utilizar o banheiro sozinho e fazer sua

respectiva higiene?).

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

b) A organização da sala facilita ao professor e ao aluno o trabalho desenvolvido?

_____________________________________________________________________________

c) Alimenta-se comautonomia? ____________________________________________________

d) Locomove-se pela escola de forma autônoma? _____________________________________

e) Apresenta comportamento de autoproteção e cuidados para se manter seguro?

_____________________________________________________________________________

OBS:_________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

4. CONHECIMENTOS GERAIS:

A) Seu aluno é incentivado a participar de artes dramáticas, músicas e atividades físicas?

_____________________________________________________________________________

b) Quanto ao entendimento de regras de jogos, compreende:

( ) satisfatoriamente

( ) não compreende

( ) não participa de jogos

c) O currículo que vem sendo desenvolvido abrange quais áreas:

( ) Linguagem - Quais conceitos?

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

( ) Matemática - Quais conceitos?

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

21  

 

( ) História / Geografia / Ciências / Artes. Quais conceitos?

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

( ) Atividades Físicas e Motoras . Quais conceitos?

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

Observações Gerais:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

Petrópolis, ___ de ________________ de 201____.

___________________________________ _________________________________

PROFESSOR/A ORIENTADOR/A ESCOLAR

22  

 

21 – FICHAS UTILIZADAS EM SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS FICHA 1

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 Ficha Informativa do(a) Aluno(a)

Nome do(a) aluno(a): Data de Nasc.: ___/___/___ Natural de: ___________ UF: _____ Nacionalidade: Endereço: Nome do pai: Data de Nasc.: ___/___/___ Natural de: __________ UF: _____ Nacionalidade: Grau de instrução: _______________ Profissão: ______________ Tel: Nome da mãe: Data de Nasc.: ___/___/___ Natural de: ___________ UF: _____ Nacionalidade: Grau de instrução: _______________ Profissão: ______________ Tel:

Com quem o(a) aluno(a) mora? _______________ Com quem o(a) aluno(a) fica?

Faz uso de medicamentos controlados? Quais?

Existe recomendação da área de Saúde?

Assinale as situações que se adaptem ao caso da criança:

Pai: ( ) vivo ( ) falecido ( ) adotivo ( ) separados ( ) casado outra vez

Mãe: ( ) vivo ( ) falecido ( ) adotivo ( ) separados ( ) casado outra vez

Tem irmãos? _____ Quantos? _______ Quais as idades?

Assinale as condições em que se efetuou o parto e o nascimento da criança:

( ) Natural ( ) Cesariano ( ) Fórceps ( ) Demorado ( ) Induzido

( ) Nasceu bem ( ) Apresentou algum problema

Quais?

A criança foi desejada desde o início pelo pai? ( ) Sim ( ) Não

A criança foi desejada desde o início pela mãe? ( ) Sim ( ) Não

Com que idade: engatinhou? ________ andou? ________ falou? ________

Chupa dedo? ( ) Sim( ) Não Chupa chupeta? ( ) Sim ( ) Não

Apresenta alguma dificuldade?( ) fala ( ) audição ( ) visão ( ) física ( ) Outras

Quais?

Cite doenças, operações ou acidentes que a criança sofreu até a idade atual (especificando as

idades):

Tem alguma manifestação alérgica? ( ) Sim ( ) Não

Qual ou quais?

A criança se alimenta normalmente? ( ) Sim ( ) Não ( ) Em demasia

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23  

 

Dorme bem? ( ) Sim ( ) Não

Por quê? ( ) insônia ( ) enurese ( ) fala ( ) agitado ( ) pesadelo ( ) sonâmbulo

O que faz sozinho? ( ) Veste-se ( ) Come ( ) Deita-se ( ) Toma banho ( ) Vai ao banheiro

É muito ligada a alguma pessoa? _________ Quem?

Prefere brincar sozinho (a)? ( ) Sim ( ) Não

Com que frequência?

Prefere brincar com alguém? ( ) Sim ( ) Não

Com que frequência?

Brincadeiras preferidas:

Prefere companhia de crianças: ( ) Menores ( ) Da mesma idade ( ) Maiores ( ) Adultos

Tem bom relacionamento com os adultos? ( ) Sim ( ) NãoE com crianças? ( ) Sim ( ) Não

Gosta de inventar brincadeiras? ( ) Sim ( ) Não

Emocionalmente: é carinhosa? ( ) Sim ( ) Não É agressiva? ( ) Sim( ) Não

Frustra-se com facilidade? ( ) Sim ( ) Não Aceita ser tocada? ( ) Sim ( ) Não

Gosta de se isolar? ( ) Sim ( ) Não

Quando contrariada, como reage?

Quando sai para passear vai: ( ) Colo ( ) Carrinho ( ) Chão ( ) Cadeira de rodas ( ) Muletas ( )

Outros Quais? ____________________________________________________

Participa de alguma outra atividade (música, dança, esporte, etc.)

Gosta de música? ( ) Sim ( ) Não

Gosta de TV? ( ) Sim ( ) Não

Gosta de ler? ( ) Sim ( ) Não

Houve alguma ocorrência de grande importância com a criança ou na família, até o momento?

( ) Sim ( ) Não

Qual?

Alguma outra informação relevante?

Anotações para uso da Escola (adaptação, cuidados especiais, necessidades):

Petrópolis, ___ de ________________ de ________.

__________________________________________

(Pai, mãe ou responsável)

__________________________________________

Entrevistador(a)

24  

 

FICHA 2

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Planejamento e Registro das Atividades Desenvolvidas

Aluno/a: _____________________________________ DN: _____/____/_______

Ano de escolaridade: _____ Bimestre:______________

Necessidade educativa: __________________________________________________________

Professor/a: ___________________________________________________________________

DIAS

ATIVIDADE

OBJETIVO

DESENVOLVIMENTO/ DESCRIÇÃO

DA ATIVIDADE

AVALIAÇÃO

OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES

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25  

 

FICHA 3

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Proposta de Relatório Bimestral

(Roteiro sugerido)

I – Identificação do aluno

Aluno/a: _____________________________________ DN: _____/____/

Ano de escolaridade: ______Bimestre: ______________Ano:

Necessidade educativa:

Professor/a:

II – Caracterização do aluno na Educação Especial: ( ) Deficiência Intelectual ( ) Deficiência Visual ( ) Deficiência Física ( ) Deficiência Auditiva /Surdez ( ) Surdocegueira ( ) Deficiência Múltipla ( ) Transtornos Globais do Desenvolvimento ( ) Altas Habilidades / Superdotação

Na Caracterização do Aluno na Educação Especial fica estabelecido especificar a deficiência ou transtornos (siglas em negrito: DI, DV, DF, DA, DMU, TGD, AH/S) e acrescentar complemento no preenchimento (especificações explicitadas): 1) Deficiência Intelectual (DI) – acrescentar complemento, nos casos de detalhamento de síndrome, por exemplo, especificar que é síndrome de Down; 2) Deficiência Visual (DV) – acrescentar complemento: Cego ou baixa visão; 3) Deficiência Física (DF) – acrescentar complemento: Paralisia Cerebral (PC), Mielomenigocele (mielo), amputação ou ausência de membro, malformações (especificar o membro afetado e /ou a ocorrência de síndromes), paraplegia, tetraplegia, especificar se cadeirante; 4) Deficiência Auditiva (DA) Surdez – acrescentar complemento, nos casos de detalhamento, por exemplo, se possui implante coclear; utiliza e/ou necessita do uso de Libras; 5) Surdocegueira; 6) Deficiência Múltipla (DMU) – acrescentar complemento delimitando as deficiências primárias associadas, por exemplo, Deficiência Física (DF) associada à Deficiência Visual (DV); 7) Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) – acrescentar complemento: Autismo, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação; 8) Altas Habilidades/Superdotação (AH/S): área específica.

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26  

 

III – Informações sobre o aluno e a escola

1. O aluno expressa suas necessidades, desejos e interesses? De que maneira? Quais são os

interesses, desejos e necessidades do aluno? (Escreva novas alterações sobre esses aspectos

quando ocorrerem).

2. Para o aluno, quais atividades escolares são mais difíceis? Por quê? (A cada bimestre descreva

alterações nesse aspecto).

3. Quais as atividades escolares que ele mais gosta de fazer? Quais as habilidades do aluno? (A

cada bimestre descreva modificações e/ou inovações nas propostas que ressaltam e/ou

aproveitam as habilidades do aluno).

4. Das atividades propostas, quais ele não realiza e por quê?

5. Quais as parcerias realizadas pelo aluno com colegas, professores e outros agentes da escola?

(Descreva ampliações de parcerias sempre que ocorram).

6. Que tipo de atendimento educacional e/ou clínico o aluno possui? Quais as parcerias e

informações que foram necessárias para o AEE – Atendimento Educacional Especializado em

Sala de Recursos Multifuncionais? (Relate informações importantes, sempre que houver).

IV – Informações sobre o planejamento

1. Quais os apoios (material pedagógico especializado, equipamentos, outros atendimentos) que o

aluno faz uso? (Sinalizar materiais a serem produzidos para o aluno. Indicar materiais e

equipamentos a serem adquiridos e/ou providenciados).

2. Sinalize de que forma o professor gerencia as adaptações pedagógicas em sala de aula.

3. Quais os aspectos curriculares que precisam de prioridade e/ou necessitam de adequações

para atenderem as necessidades do aluno? (Apontar aspectos a serem discutidos/implementados

para possibilitar acessibilidade ao currículo).

4. Relate como foi realizado o processo de avaliação do desempenho escolar do aluno durante o

bimestre e que conceito foi atribuído ao aluno.

Petrópolis, _____ de ________________ de 201____.

_____________________________ ____________________________

PROFESSOR/A ORIENTADOR/AESCOLAR

Fonte: Secretaria Municipal da Cidade do Rio de Janeiro / Instituto Helena Antipoff.

Resolução nº 4 de 2 de outubro de 2009 em Art. 4º delimita o público-alvo da Educação Especial: I - Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial. II - Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação. III - Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.

27  

 

FICHA 5

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Relatório de Retorno de Atendimento para Professor/a da Turma Regular

Aluno/a: _____________________________________ DN: _____/____/_______

Ano de escolaridade: ______ Bimestre: ______________ Ano: ___________

Necessidade educativa:

Professor/a:

Foco de trabalho:________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

Objetivos trabalhados:____________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

Percepção geral do aluno até o momento:_____________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

Sugestões da professora:__________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________

 

 

 

Petrópolis, _____ de ________________ de 201____.

_____________________________ ____________________________

PROFESSOR/A ORIENTADOR/A ESCOLAR

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28  

 

PREFEITURA DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL XXX SALA DE RECURSOS

Termo de Ciência - AEE

Eu, ________________________________________________________________, responsável pelo

aluno(a)____________________________________________________________________, da Escola

Municipal_____________________________________________________, estou ciente de que o aluno

além de frequentar a Classe Regular, passará a frequentar o Atendimento Educacional Especializado, na

Escola Municipal_______________________________________________, no contraturno, em dias e

horários a combinar com o professor de AEE. Estou ciente que o AEE conforme determina a legislação

vigente, é um direito do aluno da Modalidade da Educação Especial e responsabilizo-me pela frequência às

aulas, para que este tenha acesso a um atendimento de qualidade.

Petrópolis, _______ de ____________________________________________de201___.

______________________________________________________________

Assinatura do Responsável

_____________________________________________________________________________________

PREFEITURA DE PETRÓPOLIS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESCOLA MUNICIPAL XXX SALA DE RECURSOS

Termo de Ciência - AEE

Eu, ____________________________________________________________________, responsável pelo

aluno(a)______________________________________________________________, da Escola

Municipal__________________________________________________________, estou ciente de que o

aluno além de frequentar a Classe Regular, tem direito ao Atendimento Educacional Especializado, na

Escola Municipal________________________________________________________, porém desisto da

vaga no AEE, em razão dos motivos:_______________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

Petrópolis, _______ de _________________________________________de201___.

______________________________________________________________

Assinatura do Responsável

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29  

 

ANEXOS

I - DECRETOS E LEIS MUNICIPAIS

Seguem decretos e leis municipais relacionados à escolarização de alunos com necessidades

educacionais especiais.

I.I - A CÂMARA MUNICIPAL DE PETRÓPOLIS DECRETOU E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI Nº 6.042

de 17 de novembro de 2003

Torna obrigatória a reserva de vagas, nas creches municipais para crianças portadoras de

necessidades especiais e dá outras providências.

Art. 1º – Fica obrigatório a reserva, para utilização de 5%(cinco por cento) das vagas nas creches

municipais, para as crianças portadoras de necessidades educativas especiais.

Art. 2º – O aperfeiçoamento dos profissionais e funcionários no atendimento às crianças portadoras de

necessidades educativas especiais deverá ser feito através de treinamento específico.

Art. 3º – O Executivo Municipal regulamentará a presente Lei, em até 60(sessenta) dias após a data de sua

publicação.

Art. 4º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Mando,

portanto, a todos a quem a presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e inteiramente

como nela se contém.

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 17 de novembro de 2003.

RUBENS BOMTEMPO Prefeito

I.II - A CÂMARA MUNICIPAL DE PETRÓPOLIS DECRETOU E EU SANCIONO, COM FUNDAMENTO NO

DISPOSTO NOS PARÁGRAFOS 1º E 3º DO ARTIGO 69 DA LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO, A

SEGUINTE LEI Nº 6737 de 25 de março de 2010

Assegura matrícula ao aluno portador de necessidade especial locomotora na Escola Municipal mais

próxima de sua residência, bem como obriga as escolas a se adequarem às necessidades de

acessibilidade dos portadores de deficiência, conforme normas da ABNT, garantindo-lhes o direito à

cidadania.

Art. 1º – Fica assegurada matrícula ao aluno portador de necessidade especial locomotora, na Escola

Municipal mais próxima de sua residência.

Art. 2º – O aluno portador dessa necessidade especial locomotora apresentará documento comprobatório

de residência no Município, na oportunidade em que fizer a solicitação da matrícula.

Art. 3º – Na hipótese de o aluno não estar presente no ato da matrícula, a Escola solicitará atestado médico

que comprove a deficiência alegada.

Art. 4º – VETADO.

30  

 

Art. 5º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Mando,

portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e a façam executar, fiel

e inteiramente como nela se contém.

Gabinete do Prefeito Municipal de Petrópolis, em 25 de março de 2010.

PAULO MUSTRANGI Prefeito

I.III - A CÂMARA MUNICIPAL DE PETRÓPOLIS DECRETOU E EU SANCIONO A SEGUINTE: LEI Nº

7133 de 17 de dezembro de 2013

Assegura aos alunos com necessidades educacionais especiais a antecipação de matriculana rede

de ensino público municipal.

Art. 1º – Assegura aos alunos com necessidades educacionais especiais o direito à antecipação do período

de matrícula na rede de ensino público municipal, com relação aos demais alunos.

Art. 2º – A antecipação do período de matrícula do aluno com necessidades educacionais especiais em

classe regular será realizada de forma a propiciar melhor organização da unidade escolar já considerando

as vagas preenchidas previamente por esses alunos.

Art. 3º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Mando,

portanto, a todos a quem o conhecimento da presente Lei competir, que a executem e façam executar, fiel e

inteiramente como nela se contém.

Gabinete do Prefeito de Petrópolis, em 17 de dezembro de 2013.

RUBENS BOMTEMPO Prefeito

31  

 

REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto 6.949 de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção Internacional sobre os

Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em

30 de março de 2007. Presidência da República. Casa Civil, Brasília, DF, 2009.

_______. Resolução Nº 4, de 2 de outubro de 2009. Institui as Diretrizes Operacionais para o

Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, na modalidade da Educação

Especial. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Brasília, DF, 2009.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional da

Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008.

_______. Decreto n.º 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o atendimento

educacional especializado, regulamenta o parágrafo único do art. 60 da Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007.

Diário Oficial da União. Brasília, Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos

Jurídicos, Brasília, DF, 2008.

_______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº. 9394, de 20 de dezembro.

Brasília, DF, 1996.

_______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de

Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994.

_______. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial, 1988.

Brasília, DF, 1998.