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Educação Integral
Mozart Neves [email protected]
9º ano do EF
19%
9º ano do Ensino Fundamental
LP MAT
13%
29%
16%
1999
2013
ANO
9º ano do EF
19%
9º Ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Ensino Médio
LP MAT
13%
29%
16%
28%
LP MAT
12%
27% 9%
1999
2013
ANO
Enquanto o mundo cobra que os jovens sejam protagonistas de seu próprio desenvolvimento e de suas comunidades, o ensino tradicional ainda responde com modelos criados para atender demandas antigas.
Mais exercícios, mais repetição e mais testes podem até resultar em nota maior, mas não preparam os alunos de forma integral, não preparam para a vida e não dão conta de desenvolver as habilidades que eles necessitam para enfrentar os desafios do século 21.
Crianças e jovens do SÉCULO 21merecem uma educação do SÉCULO 21
E precisa de uma escola: (1) que leve os alunos ao limite de suas potencialidades;(2) que os prepare para um mundo cada vez mais globalizado; (3) que os ensine a se adaptar ao novo; a criar; a inovar.
Hoje, o mundo está diante de uma NOVA JUVENTUDE.
• Mais do que o saber enciclopédico, o aluno precisa aprender a aprender, porque a toda hora surge um conhecimento novo e que pode ser relevante.
Uma pessoa que ler diariamente o New York Times durante uma semana terá mais informações do que uma pessoa que viveu no século 18
teve ao longo de toda sua vida!
• Precisa estar preparado, por exemplo, para enfrentar problemas, selecionar e processar informações e trabalhar em equipe.
• Precisa seguir carreiras que sequer foram criadas, que provavelmente utilizarão tecnologias com as quais nem sonhamos.
Uma escola capaz de “empurrar” a FRONTEIRA DA EDUCAÇÃO e do CONHECIMENTO:
Essa nova visão não implica em deixar de lado as chamadashabilidades cognitivas.
Mas também investir nas chamadashabilidades socioemocionais ou habilidades para a vidapara enfrentar esses novos desafios.
Esse é o conceito de EDUCAÇÃO INTEGRAL
(plena, inteira, completa, total)
em que acreditamos.
De um lado, superar importantes lacunas acumuladas no processo formativo.
De outro, desenvolver competências
cognitivas e socioemocionais com foco no presente
e no futuro!!!
Inúmeros estudos e pesquisas científicas revelam que o desenvolvimento de tais habilidades socioemocionais contribui não apenas para a melhoria da aprendizagem escolar e para o clima de paz nas escolas, mas também para o desenvolvimento futuro de nossas crianças e nossos jovens, em termos pessoais e profissionais.
44%mais chance de concluir o Ensino Médio
Crianças que tiveram as habilidades sócio-emocionais trabalhadas na primeira infância, tem:
Países que estão na topo da educação mundial já começaram a rever seus respectivos currículos e modelos de ensino.
Entre eles, cresce a visão de que a escola precisa dar lugar ao desenvolvimento de habilidades como
resiliência, capacidade de produzir em equipe, comunicação, abertura ao novo, criatividade...
É o caso da Finlândia...
Recentemente, o país ocupou as manchetes ao anunciar o redesenho de seu sistema educacional, colocando projetos transversais à frente de disciplinas.
Por lá, os novos tempos são de construção do conhecimento em rede, levando os professores a desenvolver um trabalho multidisciplinar e integrado com os estudantes.
Nessa abordagem de "aprendizado baseado em projetos", os professores também fomentam a pesquisa e o trabalho colaborativo entre os alunos.
Canadá e Japão percorrem trilhas semelhantes:
Já os japoneses reduziram em 30% seu currículo para ceder espaço às habilidades para a vida na escola.
Eles perceberem que os postos de trabalho que envolvem atividades rotineiras e baseadas em um único tipo de conhecimento estão sendo varridos por aqueles movidos a desafios mais imprevisíveis e complexos, que exigem flexibilidade de pensamento e de postura.
Em 2009, o Ministério da Educação de Ontário, Canadá, alterou as diretrizes curriculares para que contemplasse o desenvolvimento de habilidades socioemocionais nos alunos.
A mudança se deu a partir de uma necessidade percebida pelo distrito de expandir o papel da educação pública para promover também o bem estar dos alunos.
No BRASIL, essa visão começa a ser compreendida. O momento é decisivo, especialmente agora que se debate um currículo de base para todo o País.
ALGUNS PASSOS JÁ
FORAM DADOS...
O Conselho Nacional de Educação (CNE) já iniciou esse debate. Em 2014, aprovou um texto norteador, com apoio da Unesco, para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, que servirá de base para resolução normativa, após aprovação da Base Nacional Comum.
CNE
No encerramento da Conferência Nacional de Educação (Conae) 2014, o governo federal reconheceu a importância das chamadas habilidades para a vida no percurso educativo de crianças e jovens. Pela primeira vez, a presidente Dilma Rousseff abordou o tema publicamente, a uma plateia formada por estudantes, professorese gestores.
CONAE 2014
“... isso é importante para as crianças terem condições de, no adequado percurso educativo, terem aperfeiçoadas, terem despertadas, terem incentivadas suas habilidades cognitivas e socioemocionais para terem êxito ao longo de toda a sua vida educativa.”
Capes: programa para formar especialistas
Parceria entre Capes e Instituto Ayrton Senna para o lançamento do Programa de Apoio à Formação de Profissionais no Campo das Competências Socioemocionais;
35 projetos de pesquisa inscritos, mobilizando cerca de 70 universidades brasileiras para inserir o tema das competências socioemocionais na formação de professores;
10 projetos selecionados;
Pesquisadores selecionados no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia e Sergipe.
A Rede Nacional de Ciência para a Educação é liderada pelo Prof. Roberto Lent (UFRJ) - apoiada pelo Instituto Ayrton Senna!
Articulação da Rede Nacional de Ciência para a Educação com a Academia Brasileira de Ciências (ABC)
eduLab21 Um laboratório de Ciências para a Educação
Oliver P. John(Universidade de Berkeley, California)
eduLab21 e sua rede multidisciplinar de parceiros:Comitê deliberativo de pesquisadores:
Conselho consultivo de secretários de Educação:
Filip De Fruyt (Universidade de Ghent, Bélgica)
Ricardo Paes de Barros(Instituto Ayrton Senna/Insper, São Paulo)
Ricardo Primi(Universidade de São Francisco, São Paulo)
Daniel Santos(Universidade de São Paulo, São Paulo)
• Antonio Neto (atual secretário de Educação do Estado do Rio de Janeiro) • Eduardo Deschamps (atual secretário de Educação de Santa Catarina e
presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação – CONSED) • Fred Amancio (atual secretário de Educação de Pernambuco) • Marco Brandão (atual secretário de Educação do Acre) • Maurício Holanda (atual secretário de Educação do Ceará) • Raquel Teixeira (atual secretária de Educação de Goiás) • Haroldo Rocha (atual secretário de Educação do Espírito Santo)
SEEDUC-RJ e Instituto Ayrton Senna:Iniciaram – há 3 anos – a implementação da EDUCAÇÃO INTEGRAL.
Matriz de Competências para o Século 21
RJ: Rede de escolas em educação integralColégio Estadual Chico Anysio (CECA)
• O CECA vem apresentando resultados superiores à rede na prova estadual Saerjinho:
Desempenho dos Alunos do CECA em relação à Média da Rede de Ensino no Saerjinho
Fonte: SEEDUC-RJ, CAED.Nota: 1) O percentual médio de acerto da rede considera todo o Ensino Médio Regular
Média rede1) Escola referência - CECA
1ºBi 2ºBi 3ºBi
37.50 40.22 43.20
62.50
71.1566.50
% de acerto em Língua Portuguesa 2ª Série EM em 2014
+ 67%+ 77%
1º Bi 2º Bi 3º Bi
28.10 29.71 29.0035.00
48.42 50.90
% de acerto em Matemática 2ª Série EM em 2014
+ 25%
+63%
+ 54%
+75%
“Educar a mente sem educar o coração não é educação”Aristóteles (Séc 4 AC)
Mozart Neves RamosInstituto Ayrton [email protected]
Obrigado!