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Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009 - 2012 Educação para a Convivência com o Semiárido Guia de Orientação para os Municípios

Educação para a Convivência com o Semiárido · Roteiro 2 – Saúde na escola, ... Agora em 2011, um novo conjunto de atividades vem reforçar esse objetivo por meio da participação

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Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009 - 2012

Educação para a Convivênciacom o SemiáridoGuia de Orientação para os Municípios

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

Educação para a Convivência com o SemiáridoGui d ri ntação par o Muni ípi a e O e a s c os

AS ÕE I CFUNDO D NAÇ S UN DAS PARA A INFÂN IA

EUNIC F

a 1Brasíli , 201

E o1 diçãa

Realização

Educação para a Convivência

com o Semiárido

Guia de Orientação para os MunicípiosSelo UNICEF Município Aprovado

Edição 2009-2012

Fundo das Nações Unidas

para a Infância - UNICEF

Marie-Pierre Poirier Representante do UNICEF no Brasil

Escritório da Representante

do UNICEF no Brasil oSEPN 510 - Bloco A - 2 andar

Brasília / DF - 70750-521

Elaboração do conteúdo

Serviço de Tecnologia Alternativa – Serta

UNICEF

Edição de texto

P&B Comunicação

Projeto gráfico e diagramaçãoKDA Design

FotosJoão RipperManuela Cavadas

RevisãoKDA Design

A reprodução desta publicação,

na íntegra ou em parte, é permitida

desde que citada a fonte.

Créditos

Jovenice Ferreira Santos – Bibliotecária CRB-5/1280

F981e Fundo das Nações Unidas para a Infância Educação para a Convivência com o Semiárido: guia de orientação para os municípios: Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

/ Fundo das Nações Unidas para a Infância. – Brasília: UNICEF, 2011. 52 p.: il.

ISBN 978-85-87685-23-0

1. Cidadania – Crianças e adolescentes. I. Título.

CDD 323.6

Sumário

5

9

7

11

15

29

31

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39

43

47

APRESENTAÇÃO

PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SELO UNICEF

ENTENDENDO O TEMA

COMO SE ORGANIZAR

ATIVIDADES PROPOSTAS

DESDOBRAMENTOS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS

COMO SERÁ A AVALIAÇÃO

ANEXOS

SITES ÚTEIS

ENDEREÇOS DO UNICEF

1. Escolha do mobilizador local

2. Formação do Grupo de Trabalho

3. Construção do Plano de Trabalho

1. Como desenvolver os roteiros

1ª Etapa – Pesquisa

2ª Etapa – Desdobramento da pesquisa

3ª Etapa – Mobilização comunitária

4ª Etapa – Avaliação do processo educativo

2. Roteiros temáticos

Roteiro 1 – Como se desenvolve a educação no seu município

Roteiro 2 – Saúde na escola, na família e na comunidade

Roteiro 3 – Meio ambiente

Roteiro 4 – Assistência social e cidadania

A – Avaliação da escola – Roteiro temático 1

B – Avaliação da escola – Roteiro temático 2

C – Avaliação da escola – Roteiro temático 3

D – Avaliação da escola – Roteiro temático 4

APRESENTAÇÃO

Para assegurar o direito de aprender de cada

criança e adolescente, precisamos valorizar o

lugar onde vivem, considerando sua geografia,

história e cultura. Esse entendimento é

compartilhado pelo UNICEF e por outras

várias organizações e movimentos sociais,

em sintonia com a Lei de Diretrizes e Bases,

das Diretrizes Curriculares Nacionais do Conselho

Nacional de Educação e dos Parâmetros Curriculares publicados pelo

Ministério da Educação.

Historicamente, o Semiárido costumava ser retratado no País como um lugar

de pobreza, seca e poucas oportunidades. Esse quadro vem mudando aos

poucos. Mas, muitas vezes, ainda se repete a visão equivocada de atraso e de

falta de perspectivas, principalmente no campo, sugerindo que os alunos

saiam de sua localidade para “virar gente”. Oportunidades, trabalho, renda,

só em outro lugar.

Ao contrário disso, a Educação para a Convivência com o Semiárido ensina a

transformar o lugar onde se vive e ali manter raízes e laços de família. Esse

reconhecimento vai além da noção de campo apenas como rural e

compreende suas necessidades culturais, direitos sociais e formação integral

dos indivíduos.

Neste guia, utiliza-se essa nova forma de ver o Semiárido, ao se propor uma

educação para a construção de políticas públicas voltadas à educação de

qualidade. Ao mesmo tempo, a diversidade cultural é respeitada, ao se

reconhecer a realidade de cada criança, adolescente e jovem, residentes no

campo ou na cidade. Essa é a essência da Educação para a Convivência com

o Semiárido.

Ao realizar as atividades aqui apresentadas – de pesquisa, de mobilização e de

avaliação –, a escola contribuirá na promoção dos direitos da criança e do

adolescente, respeitando sua própria realidade e a da comunidade a que

pertencem. Abre-se, assim, um leque de aprendizagens. Ao vivenciá-las, os

estudantes participarão intensamente da melhoria das condições locais,

integrados a outras iniciativas e fortalecidos pelo interesse comum. Assim,

configura-se a chamada Educação para a Convivência.

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

5Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

6

Cada escola escolherá o roteiro que lhe parecer mais apropriado. A opção

dependerá do conhecimento da situação comunitária e municipal. O

articulador municipal e a Comissão Municipal Pró-Selo terão papel

fundamental, ao facilitar o acesso da escola ao diagnóstico da situação de

crianças e adolescentes no município e ao Plano Municipal de Ação – dois

importantes instrumentos de garantia de direitos da infância e da 0

adolescência, elaborados no 1 Fórum Comunitário, realizado em cada

município em 2010.

No final do guia, propomos um itinerário pedagógico para dar continuidade

às ações. Nosso desejo é que essa ação permaneça e contribua para políticas

permanentes que garantam o direito de aprender de cada criança e

adolescente na região.

Boa leitura e bom trabalho!

Marie-Pierre Poirier Representante do UNICEF no Brasil

O Selo UNICEF Município Aprovado mobiliza gestores, técnicos, conselheiros,

lideranças sociais, além das próprias famílias, adolescentes e crianças, para

melhorar de forma concreta a vida de meninas e meninos de até 17 anos nos

municípios do Semiárido e Amazônia Legal Brasileira. Fortalecendo o

município, o Selo busca contribuir com o alcance dos Objetivos de Desenvol-

vimento do Milênio e com a superação de marcantes iniquidades – de raça,

etnia, gênero, local de origem, idade, entre outras – na garantia dos direitos

de cada menino e menina dessas regiões do Brasil.

O Selo estimula as localidades a garantir às crianças e aos adolescentes os

cinco direitos básicos do programa do UNICEF para o Brasil. São eles:

A atual edição do Selo tem duração de 36 meses, entre 2009 e 2012.

O programa acontece por meio do desenvolvimento de capacidade técnica

dos municípios, estratégias de mobilização social e do acompanhamento de

indicadores, com desafios em três eixos: Impacto Social, Gestão de Políticas

Públicas e Participação Social. Esse último inclui a realização de fóruns

comunitários e o desenvolvimento de ações temáticas.

Como parte do Eixo de Participação Social, cada município realizou, em 0

2010, o 1 Fórum Comunitário do Selo UNICEF e fez seu Plano de Ação.

A proposta é definir prioridades para os municípios avançarem nos

indicadores sociais da infância e adolescência até 2012. Agora em 2011, um

novo conjunto de atividades vem reforçar esse objetivo por meio da

participação social: mobilizar, de forma ampla, escolas, famílias e comuni-

dades para que se envolvam na discussão e no controle de políticas públicas

municipais para a infância e adolescência. Para tanto, estão sendo propostos

quatro temas atuais e impactantes na vida das crianças e dos adolescentes:

PARTICIPAÇÃO SOCIAL NO SELO UNICEF

12345

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

7Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

sobreviver e se desenvolver,

aprender,

proteger-se e ser protegido do HIV/aids,

crescer sem violência,

ser prioridade absoluta nas políticas públicas.

8

Esporte e Cidadania

Cultura e Identidade - Comunicação para a Igualdade Étnico-Racial

Educação para a Convivência com o Semiárido

Mudança Climática e o Impacto na Vida de Crianças e Adolescentes

(Municípios Semiárido e Amazônia)

(Municípios Semiárido e Amazônia)

(Municípios Semiárido)

(Municípios Amazônia)

Para cada um dos temas do Eixo de Participação Social, o UNICEF e parceiros

criaram um guia metodológico específico. Neles, estão conceitos que

deverão orientar o trabalho nos municípios participantes. As publicações

também informam sobre planejamento e execução das atividades,

mobilização e pontuação no processo de conquista do Selo.

Com o apoio das prefeituras – por meio das secretarias municipais de

Educação, Cultura, Esporte, Meio Ambiente, Comunicação, entre outras –,

grupos de trabalho deverão se organizar para desenvolver ações nas

unidades de ensino e em outros espaços alternativos de aprendizagem. Tudo

isso sempre com a participação intensa de crianças e adolescentes.

Meninas e meninos serão estimulados a participar de atividades ligadas à

educação, à cultura, ao meio ambiente, ao esporte e ao lazer no município

onde moram. Conhecendo melhor suas raízes, seu povo e sua realidade, os

estudantes tendem a compreender as formas de convivência com a região

onde vivem, valorizando sua cultura e história e atuando como agentes de

transformação social.

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA),

organizações da sociedade atuantes na área da infância e adolescência e

lideranças adolescentes também serão grandes aliados nessa jornada. Em

todas as etapas, a comunicação será fundamental para manter a comunidade

sempre informada sobre tudo o que acontece e mobilizada a participar.

Então, em 2012, o município solicitará formalmente ao UNICEF a presença 0de um mediador para a realização do 2 Fórum Comunitário, no qual será

possível socializar todos os aprendizados. Durante o evento, o desempenho

do município será avaliado pelo mediador e pela comunidade. O que se

pode garantir desde já é que, quanto mais participativa e articulada for toda

essa experiência, melhores serão os resultados!

Para além da conquista do Selo, o UNICEF espera que o trabalho realizado

em cada tema permaneça no cotidiano dos municípios, contribuindo com a

melhoria das políticas públicas locais.

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4

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

9Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

ENTENDENDO O TEMA

A Educação para a Convivência com o Semiárido é uma proposta em sintonia

com as indicações da Lei de Diretrizes e Bases, das Diretrizes Curriculares

Nacionais do Conselho Nacional de Educação e dos Parâmetros Curriculares

publicados pelo Ministério da Educação. Ela propõe que a educação seja

compreendida no contexto da localidade onde está situada a escola. Ensina a

mudar o lugar onde se vive e ali manter raízes e laços de família. Esse reconhe-

cimento vai além da noção de campo apenas como rural e compreende suas

necessidades culturais, direitos sociais e formação integral dos indivíduos.

Depois das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica das Escolas do 0Campo (Resolução CNC/CEB n 1, de 03/04/02) e das Diretrizes Comple-

mentares, Normas e Princípios para o Desenvolvimento de Políticas Públicas 0de Atendimento da Educação Básica do Campo (Resolução CNE/CEB n 2, de

28/04/08), publicadas em abril de 2002 pelo Conselho Nacional de Educação,

a Educação para a Convivência conquistou um grande reforço. O campo

brasileiro deixou de ser visto como lugar da pobreza, do atraso, do matuto.

Passou a ser entendido como espaço social, com vida, identidade e cultura

próprias, além de práticas compartilhadas.

Neste guia, utiliza-se essa nova forma de ver o Semiárido, ao se propor uma

educação para a construção de políticas públicas, voltadas à educação de

qualidade. Ao mesmo tempo, respeita-se a diversidade cultural ao reconhecer

a realidade de cada criança e adolescente, residentes no campo ou na cidade.

Essa é a essência da Educação para a Convivência com o Semiárido.

O Selo UNICEF vem apoiando e estimulando iniciativas que priorizam tal

visão. Alguns exemplos: Rede de Educação do Semiárido Brasileiro (Resab),

que reúne educadores de todo o Nordeste, do norte de Minas Gerais e do

Espírito Santo; Rede de Educação Contextualizada do Agreste e Semiárido

(Recasa), que articula a educação do campo no Estado de Alagoas; Serviço

de Tecnologia Alternativa (Serta), de Pernambuco; Movimento de

Organização Comunitária (MOC), da Bahia; entre outros.

10

Garantia de políticas educacionais

Construção do conhecimento com interdisciplinaridade e

transdisciplinaridade

Aplicação das leis ligadas à construção de uma educação pública

de qualidade

Defesa incondicional da escola pública, gratuita e de qualidade no

Semiárido e no Brasil

Respeito e promoção dos direitos de crianças, adolescentes,

jovens, adultos e idosos

É o caso do Projeto Jovens pela Educação

e Convivência com o Semiárido,

desenvolvido em escolas

pernambucanas, desde 2008,

pelo Serta, em parceria com o

UNICEF. Ele tem contribuído

para a formação de

educadores, para a educação

integral e inclusiva,

garantindo a crianças e

adolescentes o direito de

aprender a conviver com

sua realidade.

O percurso proposto neste guia

orienta-se por essa mesma

perspectiva, ao utilizar a

metodologia Peads – Proposta

Educacional de Apoio ao Desenvol-

vimento Sustentável, desenvolvida

pelo Serta. Ela procura ser um

instrumento para a escola apoiar o

município na conquista de

políticas públicas em prol de

crianças e adolescentes.

Tais redes e organizações partem dos cinco princípios a seguir.

1

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3

4

5

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

11Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

COMO SE ORGANIZAR

ESCOLHA DO MOBILIZADOR LOCAL1

A primeira providência que o município precisa tomar para organizar o trabalho no

tema Educação para a Convivência com o Semiárido é escolher o mobilizador local para o

tema. A pessoa deve ser selecionada pelo articulador do Selo junto com a Comissão Municipal

Pró-Selo. Pode, inclusive, ser algum integrante da própria Comissão, que tenha ligação com o

assunto em foco.

Nesse tema, é fundamental que o mobilizador seja alguém ligado à Secretaria Municipal de

Educação, pois as atividades serão desenvolvidas pelas escolas e precisam estar em sintonia

com a proposta pedagógica traçada para a rede municipal.

Essa pessoa cuidará da composição de um Grupo de Trabalho específico para o tema e

manterá contato contínuo com a Comissão Pró-Selo. Por isso, precisa ser:

motivada;

animada;

articulada; e

comprometida com a causa da Educação.

Como líder das ações do tema, o mobilizador:

será o ponto de referência para colocar em prática as propostas e tarefas

expressas neste guia;

agregará mais pessoas identificadas com o tema para formar um Grupo de

Trabalho (GT) que acompanhará as atividades desenvolvidas pelas escolas;

incentivará a integração de escolas municipais nas atividades do tema;

zelará para que todo o processo seja devidamente documentado; e

preparará, junto com o GT, a apresentação final do tema para avaliação pela 0

comunidade e pelo UNICEF durante o 2 Fórum Comunitário, em 2012 (veja na

página 31).

12

FORMAÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO (GT)2

O mobilizador deverá convidar os dirigentes das escolas envolvidas, representantes de

secretarias de Educação, Cultura, Assistência Social e Esporte, integrantes de ONGs,

entidades e associações esportivas e comunitárias, clubes de serviços, igrejas, escolas, além,

claro, de adolescentes envolvidos no processo do Selo UNICEF (ver quadro página 13).

No caso dos municípios que participaram da Edição 2008 do Selo, deve-se considerar

o pessoal envolvido naquela oportunidade. Afinal, é importante partir de algo já conhecido

e realizado.

Os membros do GT vão fornecer às escolas informações e documentos, além de acompanhar

o trabalho em cada uma, para auxiliá-las na execução dos roteiros temáticos – entre as quatro

opções sugeridas adiante – que escolherem. Por isso, seus participantes precisam estar

dispostos a assumir um real compromisso de atuação.

Durante todo o processo, o GT não pode perder de vista os seguintes pontos fundamentais:

manter articulação constante com o articulador do Selo e a Comissão Pró-Selo;

envolver e motivar as escolas municipais, considerando o número mínimo

proposto pelo UNICEF (ver página 15) para desenvolver as atividades;

apoiar as escolas e fornecer as informações necessárias para a pesquisa inicial,

conforme descrito mais a frente (ver página 17);

estimular o registro das atividades em fotos, vídeos, depoimentos, peças de

comunicação, etc. Esse material ajudará a preparar a apresentação final;

acompanhar o desenvolvimento das atividades, receber relatório de cada escola

participante e sistematizar as informações para a apresentação final;

fazer apresentação final sobre as atividades e os resultados do tema durante o 0

2 Fórum Comunitário, a ser realizado no próprio município, no primeiro

semestre de 2012 (ver página 31).

Formado o GT, suas primeiras atividades são:

definir regras de funcionamento;

criar um cronograma de reuniões;

conversar sobre as ações propostas neste guia; e

desenvolver um bom Plano de Trabalho.

Depois de ler todo este guia e compreender as quatro atividades propostas nas páginas a seguir

(desenvolvimento de roteiros temáticos pelas escolas), o GT deve criar um Plano de Trabalho.

Na prática, o Plano é uma lista completa de tarefas. Para organizar melhor as informações,

é aconselhável fazer uma tabela para cada uma das quatro atividades, onde vão constar:

as ações a ser realizadas;

os nomes dos responsáveis pela execução de cada uma;

data para término das tarefas; e

recursos necessários (desde pessoas para ajudar até material de escritório,

câmera fotográfica, meio de transporte, etc.).

Com isso, o GT poderá prever seus desafios e se programar para que tudo aconteça de

maneira organizada e dentro dos prazos.

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

13Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

CONSTRUÇÃO DO PLANO DE TRABALHO3

Núcleo de Mobilização de Adolescentes Pró-Selo

Esse grupo é formado por adolescentes que se mobilizaram para

participar dos espaços de discussão e decisão sobre os direitos das

crianças e dos adolescentes. Conta com, no mínimo, 15 integrantes e

tem representantes na Comissão Pró-Selo. O guia Cidadania dos

Adolescentes, distribuído pelo UNICEF, trata da formação desse grupo

e dá várias dicas de como ele pode atuar. A versão eletrônica do guia

está disponível no www.unicef.org.br e www.selounicef.org.br

os adolescentes têm papel essencial na discussão, planejamento

e avaliação de cada tema, e não apenas na execução das

atividades. Deve-se garantir que eles estejam representados no

Grupo de Trabalho. Também é importante que o Núcleo de

Mobilização de Adolescentes Pró-Selo participe de todas as

etapas do processo.

I pn

m orta te:

14

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

15Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

ATIVIDADES PROPOSTAS

Para avançar na discussão e no exercício do direito de aprender, o Selo

UNICEF Município Aprovado propõe que as escolas do município realizem

roteiros pedagógicos, oferecendo quatro opções de temas:

Como se desenvolve a educação no seu município;

Saúde na escola, na família e na comunidade;

Meio ambiente;

Assistência social e cidadania.

Essas quatro temáticas coincidem com as quatro áreas principais que o

município está buscando melhorar na vida de cada criança e adolescente, no

processo do Selo UNICEF. São elas: educação, saúde, meio ambiente e

assistência social e cidadania.

Nessas áreas, um conjunto de indicadores (Linha de Base) foi organizado

pelo UNICEF, está sendo monitorado e serviu de base para a construção de

um Diagnóstico e um Plano de Ação Municipal – que serão tratados com

mais detalhe na página 17.

Conhecer e discutir esses documentos será o ponto de partida do trabalho

da escola. Depois dessa etapa inicial de pesquisa e reflexão, cada escola terá

condições de entender melhor como se enquadra nesse cenário e optar por

uma ou mais temáticas com as quais quer trabalhar. Essa escolha deverá se

relacionar ainda com o planejamento da escola.

Para cada temática, será apresentado a seguir um roteiro próprio (veja a

partir da página 21). A escola distribuirá tarefas para as turmas, para que se

aprofundem em aspectos distintos. A proposta é que se procure integrar as

atividades aos currículos, sem abandono de nenhum conteúdo disciplinar.

Os temas vão somar ideias e dinâmicas ao que já está previsto para ser

ensinado no ano.

1

2

3

4

cada escola deverá escolher com quantos e quais roteiros vai

trabalhar. Em relação à quantidade de escolas, será necessário

envolver, no mínimo, um número de escolas que represente

10% da matrícula no ensino fundamental da rede pública

municipal. É necessário ainda garantir a participação de, pelo

menos, uma escola da área urbana e outra da rural.

Imp r nte o ta

:

16

Para favorecer a integração entre as temáticas propostas e o planejamento

dos conteúdos curriculares, o UNICEF recomenda a formação de Grupos de

Estudos (GE) nas escolas, que se reunirão periodicamente para definir os

planos de ações e as estratégias para desenvolver o(s) roteiro(s)

selecionado(s). Devem integrar o grupo: representantes de alunos, pais e

lideranças comunitárias.

Independentemente da atuação do Grupo de Estudos, convém que a escola

estabeleça parcerias com diferentes setores da sociedade, tais como:

conselhos municipais, agentes de saúde, associações, sindicatos, igrejas,

ONGs, grupos de mulheres e de jovens, secretarias municipais, rádios

comunitárias, artistas e lideranças locais. Isso vai ajudar a obter resultados

concretos e integrados à realidade.

I pn

m orta te:

1

2

COMO DESENVOLVER OS ROTEIROS1

Os quatro roteiros temáticos propostos apresentam um mesmo itinerário pedagógico, que

pode ser entendido em quatro etapas, como exposto no diagrama a seguir. As etapas se

integram, mas cada uma possui dinâmicas e didáticas próprias.

Na primeira etapa, sugerem-se perguntas para se aprofundar a pesquisa. Na segunda,

oferecem-se propostas para desenvolver os resultados obtidos. Na terceira, a ideia é socializar

os conhecimentos produzidos com as comunidades. Na quarta e última, entra em cena a

avaliação das conquistas bem como os desafios enfrentados.

Pesquisa,

tendo a realidade

como ponto de partida

a1 ETAPA

Avaliação do

processo educativo

a4 ETAPA

Desdobramento dos

dados pesquisados,

integrando-os ao

currículo escolar

a2 ETAPA

Mobilização comunitária

dos conhecimentos

produzidos, para provocar

ação coletiva

a3 ETAPA

ROTEIROSTEMÁTICOS

a1

a2

a3

a4

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

17Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

Em cada roteiro, a primeira e a segunda etapas têm elementos

específicos, em função do assunto abordado. A terceira e a quarta

são comuns a todos e, por isso, não aparecerão com maiores

detalhes no descritivo de cada roteiro, mais a frente.

AT

EN

ÇÃ

O

A Linha de Base, fornecida pelo UNICEF a cada município participante do

Selo, reúne indicadores sociais de 2007 do município. São contribuições de

diversos ministérios e de sistemas oficiais de informação que permitiram

tirar uma espécie de fotografia estatística das cidades naquele ano.

Outros dois documentos já foram gerados pelos municípios participantes do

Selo a partir da Linha de Base e também devem ser considerados: o

Diagnóstico da Situação das Crianças e Adolescentes do Município e o Plano

de Ação Municipal.

O Diagnóstico foi produzido por integrantes do Conselho Municipal dos

Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), pelo articulador do Selo e

pelos membros da Comissão Pró-Selo. Esse grupo coletou dados dos

anos posteriores à Linha de Base e fez um levantamento de projetos,

programas, políticas sociais, equipamentos públicos e serviços básicos de

atendimento à infância e à adolescência locais. Daí surgiu o Diagnóstico,

apresentado à comunidade e a vários segmentos da sociedade em um 0

evento do Selo chamado 1 Fórum Comunitário, que aconteceu no segundo

semestre de 2010.

0Durante o 1 Fórum, diferentes lideranças da comunidade puderam discutir

a situação do município e contribuir com a construção de soluções, que

resultaram no Plano de Ação Municipal.

Cabe a cada escola utilizar a Linha de Base, o Diagnóstico e o Plano de Ação

Municipal de maneira integrada ao currículo. O articulador do Selo e a

Comissão Pró-Selo possuem esses materiais e podem entregá-los ao

mobilizador local e a seu Grupo de Trabalho para que forneçam cópias

às escolas.

No papel, as temáticas da educação, saúde, meio ambiente e assistência

social e cidadania aparecem separadamente para ajudar no entendimento e

a1 Etapa

Pesquisa

18

na compreensão da realidade de cada município. Na vida, porém, elas estão

interligadas. Tem saúde quem tem educação; o meio ambiente fica

equilibrado quando se vive a cidadania; e assim por diante. Ou seja, no dia a

dia, as temáticas existem articuladas entre si. Fazer as conexões delas com as

disciplinas é uma ótima forma de a escola ir construindo uma Educação para

a Convivência com o Semiárido.

A interação em sala de aula com esse grande conjunto de informações pode

acontecer de muitas maneiras:

dados estatísticos podem embasar problemas matemáticos;

a leitura e o entendimento de trechos dos documentos podem

entrar para as aulas de português;

diferentes realidades locais podem incitar discussões sobre

geografia humana;

a história do município pode ser analisada dentro do contexto do

País, a partir dos fatos passados e das políticas atuais;

incidências de doenças podem ser tratadas em aulas de ciências

e biologia;

a percepção do outro pode ajudar na construção do conceito

de cidadania;

professores e alunos podem realizar pesquisas sobre o que foi

coletado e tentar encontrar soluções alternativas.

a escola está no dia a dia dos alunos, mas extrapola esse

núcleo de pessoas. Retornando para sua casa, os estudantes

interagem com seus familiares e voltam no dia seguinte com

mais ideias e opiniões. Assim, cria-se uma grande roda de

diálogo em torno da realidade do município. A escola, mais do

que qualquer instituição, tem condições de fazer um trabalho

de natureza contínua, organizada, mobilizadora, monitorada,

avaliada, com reconhecimento e respeito nas comunidades.

Imp r nte o ta

:

Para além dos três documentos já citados (Linha de Base, Diagnóstico e

Plano de Ação Municipal), a pesquisa certamente pode ser ampliada pelo

grupo. É possível se valer de entrevistas, questionários, visitas a instituições,

consulta a pessoas que atuam na área, órgãos públicos, empresas e

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

19Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

associações que cuidam de ações ligadas ao detalhe que se está estudando,

aulas já realizadas em diferentes espaços pedagógicos, dados de meios de

comunicação locais, livros, revistas, sites, blogs, entre outros meios.

Em cada roteiro, estão sendo propostos pontos específicos para a pesquisa –

veja a partir da página 21.

A forma de trabalho vai depender da escola e do plano que tiver sido criado

para conduzir a pesquisa. É importante lembrar que o tema precisa estar

articulado com o currículo em vigor. De qualquer maneira, algumas dicas

podem ajudar:

definir tarefas e responsabilidades de grupos, formados por alunos e

coordenados por professores;

verificar as disciplinas que se articulam mais com a temática do

respectivo roteiro;

planejar a didática das aulas, dinâmicas e exercícios, de acordo com o

calendário/plano escolar e também com a rotina de trabalho das equipes.

Os dados coletados precisam ser organizados e integrados aos conteúdos

curriculares da escola. Os novos produtos de conhecimento podem ser

relacionados aos já ensinados em sala de aula.

Os alunos participam criando estes produtos: peças de teatro, poesias,

paródias, jornais, programas de rádio, desenhos, planilhas, gráficos,

maquetes, a depender da disciplina.

Em cada roteiro, estão sendo propostos pontos específicos para o desdo-

bramento da pesquisa – veja a partir da página 21.

A escola vai mostrar à comunidade os resultados que obteve, apresentando,

se possível, produtos de conhecimento elaborados pelos alunos. No encontro,

deve-se reservar tempo para realização de um debate. O objetivo é mobilizar a

comunidade e a gestão municipal para agir sobre os problemas apontados

pelos indicadores e contribuir para encontrar soluções. Portanto, dessa

interação sairão propostas para a melhoria da situação do município quanto

aos dados pesquisados.

a2 Etapa

Desdobramento da pesquisa

a3 Etapa

Mobilização comunitária

20

O Grupo de Estudo da escola pode cuidar da organização do evento ou

reunir mais pessoas da comunidade, distribuindo as tarefas listadas a seguir.

Definir um local e prepará-lo (com som, iluminação, cadeiras, água para

os participantes);

Produzir uma lista de convidados (não se esquecer do mobilizador do

tema, do articulador do Selo UNICEF, do presidente do CMDCA e outros

membros Comissão Municipal Pró-Selo, além do dirigente da escola, das

famílias e lideranças comunitárias do bairro) e chamá-los para o evento;

Cuidar da comunicação (em sistemas de alto-falante, rádios, jornais,

murais, blogs, etc.);

Criar uma programação (com a sequência do que será apresentado

pelos alunos e tempo para debate entre os presentes); e

Registrar as propostas sugeridas no debate (em anotações num quadro

ou painel).

Após o encontro, será necessário descrever as propostas de mobilização

comunitária (veja Anexo A, na página 35). Os alunos podem ficar com a

missão de fazer esse relatório, além de cuidar das anotações do debate.

Nas três etapas anteriores do roteiro, será preciso reservar espaço para

reflexão sobre como os trabalhos estão sendo conduzidos, sobretudo, com

o propósito de identificar conhecimentos construídos, valores e relações

desenvolvidas. Na verdade, a postura avaliativa deve ser colocada em prática

já a partir do entendimento da Linha de Base, do Diagnóstico e do Plano de

Ação Municipal.

A meta da avaliação consiste em perceber melhorias na vida das pessoas do

Semiárido, com base na discussão das políticas públicas e de como a

proteção integral de crianças e adolescentes está garantida no município.

É indispensável relatar mudanças ocorridas no cotidiano dos alunos, de suas

famílias, das lideranças comunitárias e nas condições da própria escola.

Após a conclusão do processo avaliativo, é importante que cada escola

preencha o anexo de avaliação, relativo a cada um dos roteiros temáticos

(veja a partir da página 35), e entregue esse relatório ao mobilizador local.

Junto com o GT do tema, o mobilizador será responsável por reunir as

informações de todas as escolas e apresentar esse conteúdo durante o 02 Fórum Comunitário (veja na página 32).

a4 Etapa

Avaliação do processo

educativo

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

21Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

ROTEIROS TEMÁTICOS

ROTEIRO 1

Como se desenvolve a educação no seu município

2

a 1 etapa Pesquisa

Propostas de condução da pesquisa nesse roteiro:

A Linha de Base, o Diagnóstico do município e uma síntese do Plano de Ação Municipal

podem ser apresentados em todas as salas de aula. Se a turma estuda com vários

professores, um ou mais podem cuidar da apresentação, deixando claro que várias

disciplinas abordarão esses documentos.

Os professores podem apresentar dados sob a forma de desafio, provocando os alunos a

reagir diante da Linha de Base, além de debater sobre as possibilidades de ação da

turma e da escola. Essas práticas em sala de aula requerem planejamento integrado

dos professores.

Levantar na própria escola e na Secretaria de Educação as questões ligadas aos

indicadores: distorção idade-série, abandono, crianças fora da escola, conselho escolar,

prática de esporte, estudo sobre a cultura afro, Ideb, infraestrutura, etc. Verificar cada

indicador e observar a média do grupo do município, a nota do município e a cor verde

ou vermelha de cada indicador.

Buscar informações sobre a fonte e o sistema que ela estabelece para informar sobre o

indicador. Procurar saber mais sobre a fonte, como pode ser acessada, quem passa as

informações do município a ela. O Plano Municipal de Educação (PME) é um material

fundamental para se verificar a situação da educação em todo o município.

a 2 etapa Desdobramento da Pesquisa

A depender dos resultados da pesquisa, a escola selecionará um ou mais desdobramentos,

como os apresentados abaixo.

Abandono escolar – Discutir suas causas, analisar o período em que foi maior na escola.

Comparar com outras épocas. Conversar com alunos que abandonaram a escola para ouvir

justificativas. Elaborar estratégias para evitar essa ocorrência. Nesse estudo, podem ser

construídos gráficos e tabelas mostrando a evolução e diminuição do abandono escolar.

Ideb – Estudar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Como é feito o

cálculo e quais indicadores estão incluídos em sua montagem. Fazer comparações da média

da escola com outras, com a média estadual e com a nacional. Verificar o percentual de

aumento ou de queda entre as médias atuais e as metas propostas.

22

No site do MEC há acesso a uma série de cadernos doPrograma Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares.

DICA

Conselho Escolar e Unidade Executora – Procurar entender o papel dessas duas

instituições. Discutir o significado de uma gestão democrática, a relação da escola com a

comunidade, o compromisso dos participantes e a periodicidade das reuniões. Caso a escola

não tenha Conselho Escolar, será uma boa oportunidade para estruturá-lo.

Inclusão – Colocar em pauta a educação inclusiva. Considerar se há na escola acessibilidade

para crianças e adolescentes com deficiência. Analisar a planta do prédio. Desenhar um

croqui atual da escola e fazer um projeto que contemple a acessibilidade. Estudar o

funcionamento do Benefício de Prestação Continuada (BPC), produzir textos sobre o

benefício, propor mudanças, gerar material informativo para divulgar o assunto na escola.

Atividades esportivas – Pensar o esporte como caminho para a inclusão social. Pesquisar

sobre os diversos tipos de esporte. Analisar as atividades esportivas da escola em relação à

participação dos alunos, ao envolvimento da comunidade e às aprendizagens. Promover na

escola atividades de esporte e cidadania. Participar de atividades esportivas promovidas pelo

município e também verificar se o município está realizando o tema Esporte e Cidadania,

proposto para esta edição do Selo.

Qualidade da educação – Refletir sobre a educação do município, enfocando desafios e

avanços. Promover um debate na escola. Uma sugestão é avaliar os Indicadores da

Qualidade de Educação do MEC. As propostas surgidas no debate podem ser incluídas no

Projeto Político Pedagógico da escola, publicadas no quadro de avisos e divulgadas em

blogs, panfletos, jornais ou outros meios de comunicação. E para ampliar a participação,

elaborar convites com os alunos para os membros do Conselho Municipal de Educação e a

equipe da Secretaria de Educação.

Observar as instruções apresentadas na página 19, para desenvolver a mobilização comunitária

com ampla participação.

Observar as instruções apresentadas na página 20, para conduzir a avaliação do

processo educativo.

a 3 etapa

a 4 etapa

Mobilização comunitária

Avaliação do processo educativo

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

23Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

ROTEIRO 2

Saúde na escola, na família e na comunidade

Pesquisaa1 etapa

Propostas de condução da pesquisa nesse roteiro:

Levantar dados nas próprias famílias dos alunos, nas comunidades, nas unidades básicas de

saúde do município, com médicos e outros profissionais da área e na Secretaria de Saúde.

Procurar obter informações sobre aleitamento materno, nutrição, desnutrição, segurança

alimentar, valor nutricional dos alimentos, assistência médica hospitalar e odontológica,

saúde na escola, vacinação, Estratégia Saúde da Família, gravidez e pré-natal, HIV, doenças

sexualmente transmissíveis, saúde da mulher e incidência de doenças mais comuns.

Todas essas temáticas podem ser integradas ao currículo das disciplinas com relativa facilidade.

Porém, exigem planejamento prévio da escola e do professor.

a 2 etapa Desdobramento da pesquisa

A depender dos resultados da pesquisa, a escola selecionará um ou mais desdobramentos,

como os apresentados abaixo.

Nutrição - Identificar se há casos de desnutrição ou obesidade na escola. Trabalhar o cálculo

do Índice de Massa Corporal para os adultos e analisar tabelas com o peso ideal de crianças e

adolescentes. Discutir sobre alimentação saudável e valor nutricional dos alimentos.

Mortalidade infantil - Estudar a taxa de mortalidade do município. Identificar as causas das

mortes. Procurar saber que providências a Secretaria de Saúde tem tomado para garantir a

saúde de gestantes, crianças e adolescentes.

Doenças - Nas aulas de ciências, procurar abordar as doenças mais comuns da comunidade,

seu histórico, formas de transmissão, tratamentos e prevenção, além da relação dessas

doenças com o meio ambiente.

Saúde e esporte - Incentivar as práticas esportivas, como forma de prevenção das doenças

mais comuns como diabetes, hipertensão e obesidade.

Gravidez - Levantar o número de casos de gravidez na adolescência de alunas da escola.

Averiguar se ocorreram atenção e tratamento necessários durante a gestação. Analisar se a

menina permaneceu na escola após o parto.

Grupo Gestor Municipal (GGM) do Programa Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE) -

Incentivar a atuação do Grupo Gestor Municipal do SPE. Debater com os alunos as

24

ROTEIRO 3

Meio ambiente

Mobilização comunitária a

3 etapa

Observar as instruções apresentadas na página 19, para desenvolver a mobilização

comunitária com ampla participação.

Avaliação do processo educativo a4 etapa

Observar as instruções apresentadas na página20, para conduzir a avaliação do processo

educativo.

atividades que podem fazer parte da proposta curricular sobre saúde sexual e reprodutiva e

prevenção das DST/aids.

Trabalho das equipes de saúde - Estudar a importância do agente de saúde para as

famílias dos bairros e das comunidades rurais. Procurar saber quais informações ele

leva até as famílias e sobre as campanhas que realiza. Promover ciclo de palestras e

debates com a comunidade escolar, convidando profissionais da área de saúde, como

dirigentes das unidades básicas de saúde, nutricionista, agente comunitário, profissional

de educação física e assistente social responsável pelo atendimento a crianças e

adolescentes vítimas de violência.

a 1 etapa Pesquisa

Pela abrangência do tema meio ambiente e pela maneira como ele mobiliza as pessoas, a

escola deve dividi-lo em várias frentes de estudo.

Uma opção é tratar da questão do lixo e resíduos industriais, incluindo o serviço municipal

de coleta, o zelo e o cuidado da população com os detritos e a destinação dada pelo

município a todo o material coletado.

Outra possibilidade é abordar aspectos de reciclagem, reutilização de materiais e

compostagem orgânica.

Também é possível partir dos recursos ambientais – como água, vegetação, solo, energia – e

fazer vários desdobramentos sobre sua utilização no município.

Um tema muito importante é o que a escola pode fazer ou está fazendo para prevenir as

emergências causadas por desastres como seca, enchentes, deslizamentos.

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

25Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

a 2 etapa Desdobramento da pesquisa

A depender dos resultados da pesquisa, a escola selecionará um ou mais desdobramentos,

como os apresentados abaixo.

Água - Saber sobre o local de origem da água, o percurso que faz até a escola e as casas, a

forma de tratamento, os reservatórios e o processo de limpeza dos ambientes escolares.

É importante discutir se a água é de qualidade, se é suficiente para a demanda da escola e

de que forma pode ser economizada. Pode ser feito um estudo mais amplo sobre a água

do município, rios e riachos, reservatórios, formas de abastecimento, estações de

tratamento, etc.

Água na escola - Produzir maquetes sobre o percurso da água que abastece a escola.

Fazer desenhos, histórias em quadrinhos e diversificar a produção de textos. Verificar se

há água disponível nos banheiros da escola, se a limpeza é conservada pelos alunos e se

os banheiros funcionam regularmente.

Vegetação - Buscar dados sobre o clima, o solo, a fauna e a flora da região. Comparar

com a vegetação de outras regiões. Realizar aulas de campo para observação e

experiências práticas. Pesquisar o impacto ambiental mais avançado no município, suas

causas e soluções para reduzi-lo.

Reservatórios de água - Analisar os tipos de reservatórios. Observar as formas

geométricas e calcular o volume de cada um. Avaliar o tipo de material usado em sua

construção, pesquisar seu custo e compará-lo com o de outros reservatórios. Averiguar

os tipos mais construídos no Semiárido e o motivo da opção. Verificar no município as

cisternas para consumo humano, como funcionam e em que locais. Verificar como são

os reservatórios de água do município e das comunidades, sua capacidade e a qualidade

da água que armazenam.

Chuvas - Estudar a média de precipitação da chuva no município. Verificar os meses em

que as chuvas são mais frequentes. Elaborar gráficos e tabelas com esses dados.

Identificar as consequências da falta ou do excesso de chuva; que impacto isso tem na

vida das pessoas; que atitudes da comunidade favorecem a seca e as inundações; o que

pode ser feito para prevenir essas emergências.

Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola (COM-Vida) - Discutir a

importância da COM-Vida e de suas atribuições. Checar se a escola tem COM-Vida e sua

própria Agenda 21. Se sim, revê-la e identificar necessidades de ações mais amplas ou

específicas. Se não, formar a comissão e elaborar a Agenda 21 da escola. Procurar a

Secretaria de Educação ou a Comissão Municipal Pró-Selo e solicitar o material de

orientação do MEC para criação da Agenda 21. Propor uma visita da COM-Vida ao

26

O que são as COM-Vidas e a Agenda 21

Em 2003, participantes da Conferência Nacional Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente

concluíram pela necessidade de criação de conselhos jovens nas escolas que acompanhassem

os assuntos ligados à educação ambiental. Nascia assim a ideia da Comissão de Meio

Ambiente e Qualidade de Vida na Escola (COM-Vida). Um de seus principais objetivos é

compor uma Agenda 21 Escolar.

A Agenda 21 é um programa de ação para todo o planeta, com 40 capítulos, que fala dos

compromissos da humanidade com o século 21, pensando num futuro melhor, com respeito

ao ser humano e ao seu ambiente. Os países têm suas Agendas 21 nacionais e devem estimular

municípios, bairros e comunidades a criar seus próprios compromissos de proteção à

natureza, fortalecendo a economia e a justiça social.

Mais informações no site www.mec.gov.br.

Conselho de Meio Ambiente do município e identificar suas propostas para diminuir os

impactos ambientais. Agendar reunião com representantes da COM-Vida de outras

escolas para debater a superação dos problemas ambientais da comunidade.

Hortas - Pesquisar sobre hortas suspensas e principalmente sobre as que utilizam pouca

água ou a reutilizam. Planejar a construção de uma horta com os alunos, dividindo

responsabilidades. Estudar a cultura de hortaliças – tempo e formas de plantio. Calcular

área e perímetro de canteiros e elaborar equações sobre a produção.

Destino do lixo - levantar a destinação dada pela escola e pelo município. Analisar se há

coleta seletiva. Mobilizar o Conselho de Meio Ambiente e a COM-Vida para enfrentar o

problema do lixo do município. Estimular a elaboração de propostas para melhoria do

destino do lixo pelos alunos e enviá-las às secretarias municipais. Visitar associações de

catadores de lixo, conversar sobre como fazem a separação, os cuidados que devem

tomar. Identificar se há crianças e adolescentes atuando em lixões. Em caso positivo,

informar o Conselho Tutelar.

Parcerias - Firmar parcerias com as secretarias municipais, conselhos e ONGs para

resolver os problemas identificados pela escola sobre a qualidade da água e o destino do

lixo. A Comissão Municipal Pró-Selo pode contribuir, agendando reuniões em que os

alunos possam apresentar os problemas identificados.

Mobilização comunitária a

3 etapa

Observar as instruções apresentadas na página 19, para desenvolver a mobilização

comunitária com ampla participação.

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

27Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

ROTEIRO 4

Assistência social e cidadania

Avaliação do processo educativo a

4 etapa

Observar as instruções apresentadas na página20, para conduzir a avaliação do processo

educativo.

a 1 etapa Pesquisa

Propostas de condução da pesquisa nesse roteiro:

Identificar as pessoas do município que compõem o Conselho Municipal dos Direitos da

Criança e do Adolescente (CMDCA). Saber como foram escolhidas e quem as selecionou ou

indicou.

Buscar informações sobre a composição do Conselho Tutelar. Saber de sua localização e

horário de funcionamento. Levantar quantas pessoas recebem atendimento em média por

mês. Entender quais programas e projetos são voltados para crianças e adolescentes, como

funcionam e quantas famílias ou crianças abrangem.

Apurar quantas famílias estão inscritas no Programa Bolsa Família no município. Averiguar

se o município tem Fundo da Infância e da Adolescência.

Pesquisar quais os tipos de violência mais comuns contra a criança e o adolescente na

comunidade. Levantar como são tratados esses direitos violados. Apurar outros

desrespeitos aos direitos da criança e do adolescente.

Levantar as ações realizadas pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras), unidade

pública localizada em áreas de vulnerabilidade social, que atende famílias por meio de

serviços socioassistenciais. Indagar quantas famílias são atendidas e em quais horários.

Verificar quantas crianças e adolescentes do município recebem o Benefício de Prestação

Continuada da Assistência Social (BPC), que permite o acesso de pessoas com deficiência às

condições mínimas de uma vida digna. Checar se há pessoas que deveriam receber o BPC,

mas não sabem como. Identificar formas de ajudar crianças e adolescentes que têm direito

ao BPC a conseguir acesso a esse recurso.

Desdobramento da pesquisa a2 etapa

A depender dos resultados da pesquisa, a escola selecionará um ou mais desdobramentos,

como os apresentados a seguir:

28

Conhecer os Conselhos de Direitos - Promover palestras e debates com membros dos

Conselhos, seguida de visita dos alunos aos locais de atendimento, quando possível. As

atividades pedagógicas podem ser preparação de palestra, convite, elaboração de perguntas

e de textos, desenhos, cartazes ou outros meios para divulgar os assuntos discutidos.

Legislação - Fazer um estudo sobre a legislação, especialmente sobre o Estatuto da Criança e

do Adolescente. Procurar entender o funcionamento dos conselhos municipais diretamente

relacionados ao atendimento e à proteção das crianças e dos adolescentes. Abordar temas

como o direito tutelar e os ligados à educação, saúde, merenda escolar e assistência social.

Violação de direitos - Discutir os números do atendimento ou da falta de atendimento

no Conselho Tutelar e em outros serviços, como na área de saúde. Investigar se há casos

de desrespeito ou violação de direitos no município. Analisar indicadores já pesquisados

e apresentados em outros documentos. As atividades pedagógicas podem relacionar

exercícios matemáticos sobre os números pesquisados, debates sobre os fatos – suas

causas e consequências. Promover análises com perspectivas históricas, ambientais,

geográficas, sociais, econômicas e políticas.

Programas sociais - Estudar os programas sociais existentes no município. Exemplo:

importância do Bolsa Família para a economia local; formas de uso dos recursos pelos

beneficiados; como o programa poderia ser melhorado; quem tem direito e quem o

perde; se há famílias que merecem o benefício, mas não o recebem. As atividades

pedagógicas podem explorar as operações fundamentais da matemática (fração,

porcentagem, regra de três), dependendo do nível dos alunos. Também é possível propor

debates sobre distribuição de riquezas, direitos e deveres, vinculando-os a práticas de

escrita, leitura e cálculo, bem como a conceitos como cidadania.

Saber sobre o Sistema de Garantia de Direitos (SGD) - O SGD articula e integra todas as

instâncias governamentais e a sociedade civil, para fazer valer instrumentos e mecanismos

de efetivação dos direitos da criança e do adolescente. Ele é importante, por exemplo,

porque junta escola e unidades de saúde na questão do direito. Apurar quem participa do

SGD no município e qual o papel de cada membro. Verificar presença e omissão de

entidades e representantes na constituição jurídica ou em conselhos. As atividades

pedagógicas podem se desdobrar em entrevistas, estudos de caso, contos, textos, paró-

dias, dissertação, leituras e trabalhos com os números coletados nas pesquisas.

Mobilização comunitária a3 etapa

Observar as instruções apresentadas na página 19, para desenvolver a mobilização

comunitária com ampla participação.

Avaliação do processo educativo a4 etapa

Observar as instruções apresentadas na página20, para conduzir a avaliação do processo

educativo.

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

29Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

DESDOBRAMENTOS NAS POLÍTICAS PÚBLICAS

As atividades deste guia foram pensadas para melhorar as condições de vida

de crianças e adolescentes. Concretizar tal objetivo exige o envolvimento de

toda a comunidade. Não se trata apenas de conquistar o Selo UNICEF

Município Aprovado, mas de estabelecer e cultivar elos e parcerias entre

escolas, outras instituições públicas, ONGs, conselhos, famílias, grupos de

adolescentes e líderes comunitários.

Por isso, as dicas, os debates e as tarefas propostos aqui não devem

ser entendidos como mais um programa a ser cumprido e que não

terá continuidade. Muito pelo contrário. As ações e reflexões devem

ultrapassar o período do Selo. Para todos os municípios, o trabalho com

o tema continua.

A busca por indicadores sociais cada vez mais justos precisa ser perma-

nente. Da mesma forma, o trabalho de atenção e proteção à criança e

ao adolescente deve se tornar um compromisso de todos. Assim, faz-se

necessário avaliar localmente o trabalho realizado em cada tema do

Eixo da Participação Social. E, daí, criar rotinas para coletar dados do

município, produzir conhecimento sobre eles, mobilizar famílias,

planejar ações concretas pelo bem da sociedade, estimular a criação de

políticas públicas abrangentes e democráticas e acompanhar seu

cumprimento pelas autoridades.

Vale lembrar que o município pode se desenvolver sempre mais. Somente

assim as propostas do Selo atingirão êxito de fato, e as crianças e os

adolescentes terão seus direitos garantidos.

é preciso cuidar para que a mobilização do Selo entre para a

rotina das salas de aula e não se limite a uma ação passageira.

Esses assuntos precisam permanecer no currículo escolar,

unindo conteúdos tradicionais de cada disciplina às temáticas

propostas pelo Selo. O maior equívoco no trabalho do Selo é o

município se articular e, depois, parar.

Imp rt nte o a

:

30

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

31Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

COMO SERÁ A AVALIAÇÃO

A avaliação do trabalho realizado no tema Educação para a Convivência com 0

o Semiárido vai acontecer durante o 2 Fórum Comunitário, a ser realizado

no próprio município, no primeiro semestre de 2012. Na ocasião, o Grupo de

Trabalho (GT) do tema fará uma apresentação do processo desenvolvido e

dos resultados obtidos. Recomenda-se que a apresentação seja feita por

crianças e/ou adolescentes integrantes do GT. O conteúdo será, então,

avaliado pelo mediador contratado pelo UNICEF, bem como pela

comunidade, a partir de critérios definidos pelo UNICEF.

Na apresentação, o GT terá que descrever como as atividades do tema foram

desenvolvidas no município, levando em consideração a participação dos

diferentes atores, principalmente das crianças e dos adolescentes. Também

deverá destacar os principais resultados obtidos nas várias atividades. As

escolas participantes enviarão os seus relatórios (sugestão de modelo nas

páginas 35 a 50) para o mobilizador e o GT do tema para que eles possam

preparar a apresentação final.

Aspectos relacionados à composição e à dinâmica de trabalho do GT do tema;

Número, percentual e características das escolas e dos atores envolvidos;

Envolvimento dos Grupos de Estudos (GE) e grau de participação das

crianças e adolescentes nas várias etapas do processo;

Ações realizadas pelas escolas (pesquisas, desdobramentos dos dados

pesquisados e integração ao currículo escolar, devoluções e mobilizações

comunitárias em torno do tema, parcerias firmadas e ações intersetoriais

realizadas, e perspectivas de continuidade das iniciativas no município);

Resultados obtidos com o desenvolvimento do tema.

como forma de comprovar o trabalho realizado e os

resultados atingidos, deverão fazer parte da apresentação:

fotos, vídeos, depoimentos, relatos, peças de comunicação/

mobilização e dados numéricos.

tImpor ante:

Conteúdos que deverão ser inseridos na

apresentação final

32

Formação do Grupo de Trabalho (GT), análise da Linha de Base e

vinculação com o tema, desenvolvimento do plano de ação e articulação

das atividades;

Número, percentual, diversidade (idade, gênero, raça e etnia, deficiência,

rural/urbano) e representatividade de atores envolvidos nas atividades

do tema;

Número, percentual de escolas do ensino fundamental da rede municipal,

em áreas rurais e urbanas, que formaram Grupos de Estudos (GE);

Número de reuniões realizadas pelos Grupos de Estudos (GE);

Número de temáticas estudadas por roteiro;

Número de instituições e/ou fontes pesquisadas;

Resultados das experiências vividas e atividades desenvolvidas (realização

das pesquisas, desdobramentos dos dados pesquisados e integração ao

currículo escolar, devoluções e mobilizações comunitárias em torno do

tema, parcerias firmadas e ações intersetoriais realizadas, e perspectivas

de continuidade das iniciativas no município).

Ao final, o GT fornecerá ao mediador contratado pelo UNICEF uma cópia da

apresentação final (em versão digital e impressa). Recomenda-se que outra

cópia do documento seja entregue ao presidente do Conselho Municipal dos

Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), visando ao encaminhamento

das ações propostas.

0Ainda durante o 2 Fórum Comunitário, a Comissão Municipal Pró-Selo

poderá organizar uma expo-sição do conjunto de materiais e produtos

realiza-dos sobre tema, com o propósito de socializá-los com a população.

0O guia do 2 Fórum Comunitário, que será forne-cido pelo UNICEF, trará mais

detalhes sobre a metodologia da apresentação final e avaliação.

Aspectos que serão observados

na avaliação

33Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

Selo UNICEF Município Aprovado Edição 2009-2012

CALENDÁRIO

1 semestre de 20110

Encontro de capacitação sobre os temas do Eixo da Participação Social.

Início do planejamento e realização das atividades pelos municípios.

2 semestre de 20110

Encontro de capacitação para acompanhamento e troca de experiências.0Apresentação da metodologia do 2 Fórum Comunitário.

Continuidade das atividades pelos municípios.

1 semestre de 20120

Finalização das atividades pelos munícipios.

Preparação da apresentação final do tema.0Solicitação formal pelo município, ao UNICEF, de mediador para o 2 Fórum Comunitário.

0Realização do 2 Fórum Comunitário.

AN

EX

OS

35Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

ANEXO A

ROTEIRO TEMÁTICO 1 | Como se desenvolve a educação no meu município

Esta ficha não precisará ser entregue ao UNICEF. Deverá ser entregue por cada escola participante ao mobilizador do tema para 0que ele possa preparar a apresentação final durante o 2 Fórum Comunitário.

Endereço:

Nome da escola:

Município: Estado:

ESCREVA ABAIXO O NÚMERO TOTAL DE ALUNOS, PROFESSORES E TURMAS DA ESCOLA.

AO LADO, COLOQUE O NÚMERO DE ENVOLVIDOS NAS ATIVIDADES DO ROTEIRO.

Total geral da escola Número de envolvidos nas atividades do roteiro

Alunos

Alunas

Total de alunos

Professores

Turmas

Alunos

Alunas

Professores

Diretores e coordenadores pedagógicos

Famílias (pais, mães, avós, tios)

Líderes comunitários

Outros. Quais?

A ESCOLA FORMOU UM GRUPO PARA ESTUDAR A LINHA DE BASE, O DIAGNÓSTICO DA

SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E O PLANO DE AÇÃO MUNICIPAL?1

NÃO SIM Se SIM, marque o número de reuniões de estudos

Marque um X, nas alternativas abaixo, nos participantes das reuniões de estudos

Número de participantes

Outras. Quais?

MARQUE UM X NAS ATIVIDADES QUE FORAM REALIZADAS PELA ESCOLA NA 1 ETAPA:

PESQUISA SOBRE COMO SE DESENVOLVE A EDUCAÇÃO NO SEU MUNICÍPIO

a

2

FICHA DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA

Abandono escolar

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)

Conselho Escolar e Unidade Executora

Inclusão

Atividades esportivas

Qualidade da educação

36

MARQUE UM X NAS INSTITUIÇÕES PESQUISADAS PELA ESCOLA3

Número de participantes

Escola

Conselho escolar e unidade executora

Secretaria de Educação

Conselho Municipal de Educação

Pesquisas complementares (livros, revistas, jornais, internet)

Outras. Quais?

MARQUE UM X NAS ATIVIDADES REALIZADAS PELA ESCOLA aNA 2 ETAPA: DESDOBRAMENTO DA PESQUISA 5

Estudo sobre as causas do abandono escolar

Análise do Ideb da escola e do município

Estudo sobre o papel do conselho escolar e da unidade executora e a gestão democrática

Trabalhos sobre educação inclusiva

Atividades esportivas como inclusão social na escola

Debate sobre a qualidade da educação no município

Estudo sobre valores e relações entre escola e comunidade

Ciclos de debates, palestras e seminários sobre como se desenvolve a educação no município

Relação dos dados pesquisados com conhecimentos em língua portuguesa, matemática, geografia, ciência, arte, história, cultura, etc.

Pesquisas complementares (livros, revistas, jornais, internet)

Outras. Quais?

DESCREVA COMO AS PESQUISAS FORAM REALIZADAS (TRABALHO EM GRUPO

OU AÇÕES INDIVIDUAIS), O PERÍODO EM QUE OCORREU A COLETA DOS DADOS,

OS NOMES E CARGOS DAS PESSOAS ENTREVISTADAS E QUAIS AS PRINCIPAIS

DIFICULDADES ENFRENTADAS DURANTE O TRABALHO (DESCRIÇÃO COM ATÉ 200 PALAVRAS).

4

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

DESCREVA DUAS ESTRATÉGIAS USADAS PELOS PROFESSORES PARA DESENVOLVER

AS ATIVIDADES DE DESDOBRAMENTO DA PESQUISA, QUANTAS DISCIPLINAS FORAM

ENVOLVIDAS E AS PRINCIPAIS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS (DESCRIÇÃO COM ATÉ 400 PALAVRAS).

6

37Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

MARQUE UM X NAS ATIVIDADES REALIZADAS PELA ESCOLA aNA 3 ETAPA: MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA7

Planejamento do encontro de mobilização comunitária com os alunos

Organização de um grupo de alunos para registrar as propostas da comunidade

Divulgação e mobilização da comunidade, instituições públicas e lideranças da sociedade para participar do encontro de mobilização

Apresentação, pelos alunos, dos dados pesquisados e dos conhecimentos produzidos sobre a educação no município

Debate sobre a situação apresentada

Elaboração de propostas para melhoria da situação da educação no município

Outras. Quais?

Se sim, com quais instituições?

Que ações a escola realizou com os parceiros?

Durante qual período?

A ESCOLA FORMOU UM GRUPO PARA ESTUDAR A LINHA DE BASE, O DIAGNÓSTICO DA

SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E O PLANO DE AÇÃO MUNICIPAL?8

NÃO SIM

DESCREVA COMO ACONTECEU A MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA,

O NÚMERO DE ENCONTROS DA ESCOLA COM A COMUNIDADE, O NÚMERO DE PARTICIPANTES,

O ENVOLVIMENTO DOS ALUNOS E DOS PROFESSORES (DESCRIÇÃO COM ATÉ 400 PALAVRAS)

9

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

QUAL A PROPOSTA DA ESCOLA PARA CONTINUAR AS AÇÕES

DESTE GUIA APÓS O PERÍODO DO SELO UNICEF? 11

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

ESCREVA O DEPOIMENTO DE UM ALUNO, DE UM FAMILIAR E DE UM PROFESSOR,

APONTANDO AS HISTÓRIAS VIVIDAS E AS MUDANÇAS OCORRIDAS A PARTIR DAS ATIVIDADES

DESSE ROTEIRO (DESCRIÇÃO COM ATÉ 400 PALAVRAS)

10

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

38

NOMES DE QUEM FORNECEU AS INFORMAÇÕES:

Preenchido por: _______________________________ Data: ____/____/ 20_____

39Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

ANEXO B

ROTEIRO TEMÁTICO 2 | Saúde na escola, na família e na comunidade

Esta ficha não precisará ser entregue ao UNICEF. Deverá ser entregue por cada escola participante ao mobilizador do tema para 0que ele possa preparar a apresentação final durante o 2 Fórum Comunitário.

FICHA DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA

Endereço:

Nome da escola:

Município: Estado:

ESCREVA ABAIXO O NÚMERO TOTAL DE ALUNOS, PROFESSORES E TURMAS DA ESCOLA.

AO LADO, COLOQUE O NÚMERO DE ENVOLVIDOS NAS ATIVIDADES DO ROTEIRO.

Total geral da escola Número de envolvidos nas atividades do roteiro

Alunos

Alunas

Total de alunos

Professores

Turmas

Alunos

Alunas

Professores

Diretores e coordenadores pedagógicos

Famílias (pais, mães, avós, tios)

Líderes comunitários

Outros. Quais?

A ESCOLA FORMOU UM GRUPO PARA ESTUDAR A LINHA DE BASE, O DIAGNÓSTICO DA

SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E O PLANO DE AÇÃO MUNICIPAL?1

NÃO SIM Se SIM, marque o número de reuniões de estudos

Marque um X, nas alternativas abaixo, nos participantes das reuniões de estudos

Número de participantes

MARQUE UM X NAS ATIVIDADES QUE FORAM REALIZADAS PELA ESCOLA NA 1ª ETAPA:

PESQUISA SOBRE SAÚDE NA ESCOLA, NA FAMÍLIA E NA COMUNIDADE2

Nutrição

Mortalidade infantil

Doenças

Saúde e esporte

Gravidez

Comitê de saúde e prevenção nas escolas

Trabalho das equipes de saúde

Outras. Quais?

40

MARQUE UM X NAS INSTITUIÇÕES PESQUISADAS PELA ESCOLA3

Número de participantes

Escola

Outras. Quais?

Bairros ou ruas

Comunidades rurais

Posto de Saúde

Hospitais e maternidades

Secretaria de Saúde

Pesquisas complementares (livros, revistas, jornais, internet)

MARQUE UM X NAS ATIVIDADES REALIZADAS PELA ESCOLA aNA 2 ETAPA: DESDOBRAMENTO DA PESQUISA 5

Estudo sobre desnutrição e obesidade

Análise das causas de mortalidade infantil

Tipos de doenças mais comuns nos bairros ou comunidades rurais (formas de transmissão, tratamento e prevenção)

Estudo sobre alimentação saudável e práticas esportivas como forma de prevenção de doenças

Função dos agentes de saúde nas comunidades ou bairros

Análise do número de casos de gravidez na adolescência e o funcionamento da atenção necessária à gestante

Elaboração de propostas para o funcionamento do programa Saúde e Prevenção na Escola

Estudo sobre o funcionamento dos postos de saúde e o trabalho das equipes de saúde do município

Relação dos dados pesquisados com conhecimentos em língua portuguesa, matemática, geografia, ciência, arte, história, cultura, etc.

Ciclos de debates, palestras e seminários sobre saúde e prevenção

Pesquisas complementares (livros, revistas, jornais, internet)

Outras. Quais?

DESCREVA COMO AS PESQUISAS FORAM REALIZADAS (TRABALHO EM GRUPO

OU AÇÕES INDIVIDUAIS), O PERÍODO EM QUE OCORREU A COLETA DOS DADOS,

OS NOMES E CARGOS DAS PESSOAS ENTREVISTADAS E QUAIS AS PRINCIPAIS

DIFICULDADES ENFRENTADAS DURANTE O TRABALHO (DESCRIÇÃO COM ATÉ 200 PALAVRAS).

4

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

DESCREVA DUAS ESTRATÉGIAS USADAS PELOS PROFESSORES PARA DESENVOLVER

AS ATIVIDADES DE DESDOBRAMENTO DA PESQUISA, QUANTAS DISCIPLINAS FORAM

ENVOLVIDAS E AS PRINCIPAIS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS (DESCRIÇÃO COM ATÉ 400 PALAVRAS).

6

41Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

MARQUE UM X NAS ATIVIDADES REALIZADAS PELA ESCOLA aNA 3 ETAPA: MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA7

Planejamento do encontro de mobilização comunitária com os alunos

Organização de um grupo de alunos para registrar as propostas da comunidade

Divulgação e mobilização da comunidade, instituições públicas e lideranças da sociedade para participar do encontro de mobilização

Apresentação, pelos alunos, dos dados pesquisados e dos conhecimentos produzidos sobre saúde na escola, na família e na comunidade

Debate sobre a situação apresentada

Elaboração de propostas para melhoria da situação da saúde no município

Outras. Quais?

Se sim, com quais instituições?

Que ações a escola realizou com o parceiro?

Durante qual período?

A ESCOLA FEZ PARCERIA COM ALGUMA INSTITUIÇÃO (ÓRGÃO DO GOVERNO, ONG,

CENTRO DE PESQUISA, EMPRESA, UNIVERSIDADE, ETC.) PARA REALIZAR AÇÕES PROPOSTAS

PELA COMUNIDADE PARA MELHORAR A SAÚDE NO MUNICÍPIO?

8

NÃO SIM

DESCREVA COMO ACONTECEU A MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA,

O NÚMERO DE ENCONTROS DA ESCOLA COM A COMUNIDADE, O NÚMERO DE PARTICIPANTES,

O ENVOLVIMENTO DOS ALUNOS E DOS PROFESSORES (DESCRIÇÃO COM ATÉ 400 PALAVRAS)

9

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

QUAL A PROPOSTA DA ESCOLA PARA CONTINUAR AS AÇÕES

DESTE GUIA APÓS O PERÍODO DO SELO UNICEF? 11

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

ESCREVA O DEPOIMENTO DE UM ALUNO, DE UM FAMILIAR E DE UM PROFESSOR,

APONTANDO AS HISTÓRIAS VIVIDAS E AS MUDANÇAS OCORRIDAS A PARTIR DAS ATIVIDADES

DESSE ROTEIRO (DESCRIÇÃO COM ATÉ 400 PALAVRAS)

10

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

42

Preenchido por: _______________________________ Data: ____/____/ 20_____

NOMES DE QUEM FORNECEU AS INFORMAÇÕES:

43Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

ANEXO C

ROTEIRO TEMÁTICO 3 |Meio ambiente

Esta ficha não precisará ser entregue ao UNICEF. Deverá ser entregue por cada escola participante ao mobilizador do tema para 0que ele possa preparar a apresentação final durante o 2 Fórum Comunitário.

FICHA DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA

Endereço:

Nome da escola:

Município: Estado:

ESCREVA ABAIXO O NÚMERO TOTAL DE ALUNOS, PROFESSORES E TURMAS DA ESCOLA.

AO LADO, COLOQUE O NÚMERO DE ENVOLVIDOS NAS ATIVIDADES DO ROTEIRO.

Total geral da escola Número de envolvidos nas atividades do roteiro

Alunos

Alunas

Total de alunos

Professores

Turmas

Alunos

Alunas

Professores

Diretores e coordenadores pedagógicos

Famílias (pais, mães, avós, tios)

Líderes comunitários

A ESCOLA FORMOU UM GRUPO PARA ESTUDAR A LINHA DE BASE, O DIAGNÓSTICO DA

SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E O PLANO DE AÇÃO MUNICIPAL?1

NÃO SIM Se SIM, marque o número de reuniões de estudos

Marque um X, nas alternativas abaixo, nos participantes das reuniões de estudos

Número de participantes

Outros. Quais?

MARQUE UM X NAS ATIVIDADES QUE FORAM REALIZADAS PELA ESCOLA NA 1ª ETAPA: PESQUISA SOBRE

MEIO AMBIENTE, RECURSOS NATURAIS, RESÍDUOS, SERVIÇOS MUNICIPAIS E PROCESSO EDUCATIVO2

Água

Água na escola

Vegetação

Reservatórios de água

Chuvas

Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida (COM-Vida)

Hortas

Destino do lixo

Parcerias

Outras. Quais?

44

MARQUE UM X NAS INSTITUIÇÕES PESQUISADAS PELA ESCOLA3

Número de participantes

Escola

Bairros ou ruas

Comunidades rurais

Estação de Tratamento de Água (ETA)

Rios, riachos, açudes

Conselho Municipal de Meio Ambiente

Propriedades rurais

Cooperativas de catadores de lixo

Usinas de reciclagem

ONG

Pesquisas complementares (livros, revistas, jornais, internet)

Outras. Quais?

DESCREVA COMO AS PESQUISAS FORAM REALIZADAS (TRABALHO EM GRUPO

OU AÇÕES INDIVIDUAIS), O PERÍODO EM QUE OCORREU A COLETA DOS DADOS,

OS NOMES E CARGOS DAS PESSOAS ENTREVISTADAS E QUAIS AS PRINCIPAIS

DIFICULDADES ENFRENTADAS DURANTE O TRABALHO (DESCRIÇÃO COM ATÉ 200 PALAVRAS).

4

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

MARQUE UM X NAS ATIVIDADES REALIZADAS PELA ESCOLA aNA 2 ETAPA: DESDOBRAMENTO DA PESQUISA 5

Estudo sobre a água do município, formas de abastecimento, estação de tratamento

Análise da oferta e da qualidade da água da escola

Estudo sobre a vegetação, solo e impactos ambientais do município

Pesquisa sobre os tipos de reservatórios mais construídos no Semiárido, formas, capacidade e custos

Estudo da média de precipitação de chuva no município

Elaboração ou início da COM-Vida e da Agenda 21 na escola

Tipos de hortas, formas e tempo de plantio

Estudo sobre o destino do lixo da escola e do município, coleta seletiva e formas de reaproveitamento

Formação de parcerias para ciclos de debates, palestras e seminários sobre o destino do lixo, a qualidade da água e a diminuição dos impactos ambientais do município

Relação dos dados pesquisados com conhecimentos em língua portuguesa, matemática, geografia, ciência, arte, história, cultura, etc.

Pesquisas complementares (livros, revistas, jornais, internet)

Outras. Quais?

45Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

DESCREVA DUAS ESTRATÉGIAS USADAS PELOS PROFESSORES PARA DESENVOLVER

AS ATIVIDADES DE DESDOBRAMENTO DA PESQUISA, QUANTAS DISCIPLINAS FORAM

ENVOLVIDAS E AS PRINCIPAIS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS (DESCRIÇÃO COM ATÉ 400 PALAVRAS).

6

MARQUE UM X NAS ATIVIDADES REALIZADAS PELA ESCOLA aNA 3 ETAPA: MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA7

Debate sobre a situação apresentada

Outras. Quais?

Planejamento do encontro de mobilização comunitária com os alunos

Organização de um grupo de alunos para registrar as propostas da comunidade

Divulgação e mobilização da comunidade, instituições públicas e lideranças da sociedade para participar do encontro de mobilização

Apresentação, pelos alunos, dos dados pesquisados e dos conhecimentos produzidos sobre meio ambiente

Elaboração de propostas para a melhoria dos dados de meio ambiente pesquisados

Se sim, com quais instituições?

Que ações a escola realizou com o parceiro?

Durante qual período?

A ESCOLA FEZ PARCERIA COM ALGUMA INSTITUIÇÃO (ÓRGÃO DO GOVERNO, ONG,

CENTRO DE PESQUISA, EMPRESA, UNIVERSIDADE, ETC.) PARA REALIZAR AÇÕES PROPOSTAS

PELA COMUNIDADE SOBRE MEIO AMBIENTE?

8

NÃO SIM

DESCREVA COMO ACONTECEU A MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA,

O NÚMERO DE ENCONTROS DA ESCOLA COM A COMUNIDADE, O NÚMERO DE PARTICIPANTES,

O ENVOLVIMENTO DOS ALUNOS E DOS PROFESSORES (DESCRIÇÃO COM ATÉ 400 PALAVRAS)

9

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

ESCREVA O DEPOIMENTO DE UM ALUNO, DE UM FAMILIAR E DE UM PROFESSOR,

APONTANDO AS HISTÓRIAS VIVIDAS E AS MUDANÇAS OCORRIDAS A PARTIR DAS ATIVIDADES

DESSE ROTEIRO (DESCRIÇÃO COM ATÉ 400 PALAVRAS)

10

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

46

QUAL A PROPOSTA DA ESCOLA PARA CONTINUAR AS AÇÕES

DESTE GUIA APÓS O PERÍODO DO SELO UNICEF? 11

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

NOMES DE QUEM FORNECEU AS INFORMAÇÕES:

Preenchido por: _______________________________ Data: ____/____/ 20_____

47Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

ANEXO D

ROTEIRO TEMÁTICO 4 |Assistência social e cidadania

Esta ficha não precisará ser entregue ao UNICEF. Deverá ser entregue por cada escola participante ao mobilizador do tema para 0que ele possa preparar a apresentação final durante o 2 Fórum Comunitário.

FICHA DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA

Endereço:

Nome da escola:

Município: Estado:

ESCREVA ABAIXO O NÚMERO TOTAL DE ALUNOS, PROFESSORES E TURMAS DA ESCOLA.

AO LADO, COLOQUE O NÚMERO DE ENVOLVIDOS NAS ATIVIDADES DO ROTEIRO.

Total geral da escola Número de envolvidos nas atividades do roteiro

Alunos

Alunas

Total de alunos

Professores

Turmas

Alunos

Alunas

Professores

Diretores e coordenadores pedagógicos

Famílias (pais, mães, avós, tios)

Líderes comunitários

A ESCOLA FORMOU UM GRUPO PARA ESTUDAR A LINHA DE BASE, O DIAGNÓSTICO DA

SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E O PLANO DE AÇÃO MUNICIPAL?1

NÃO SIM Se SIM, marque o número de reuniões de estudos

Marque um X, nas alternativas abaixo, nos participantes das reuniões de estudos

Número de participantes

Outros. Quais?

MARQUE UM X NAS ATIVIDADES QUE FORAM REALIZADAS PELA ESCOLA NA 1ª ETAPA:

PESQUISA SOBRE ASSISTÊNCIA SOCIAL E CIDADANIA2

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e Conselho Tutelar (CT)

Legislação

Violação de direitos

Programas sociais

Sistema de Garantia de Direitos (SGD)

Outras. Quais?

MARQUE UM X NAS ATIVIDADES REALIZADAS PELA ESCOLA aNA 2 ETAPA: DESDOBRAMENTO DA PESQUISA 5

Outras. Quais?

Funcionamento do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselho Tutelar

Estudo sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente

Estudo de casos sobre violação de direitos

Análise dos programas sociais, famílias beneficiadas pelo Bolsa Família e a economia local

Estudo sobre cidadania e direitos humanos

Pesquisa sobre o funcionamento do Sistema de Garantia de Direitos no município

Relação dos dados pesquisados com conhecimentos em língua portuguesa, matemática, geografia, ciência, arte, história, cultura, etc.

Pesquisas complementares (PME, livros, revistas, jornais, internet)

Ciclo de debates, palestras e seminários com representantes dos conselhos municipais

Outras. Quais?

MARQUE UM X NAS INSTITUIÇÕES PESQUISADAS PELA ESCOLA3

Número de participantes

Escola

Bairros ou ruas

Comunidades rurais

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Conselho Tutelar

Secretaria de Ação Social

Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas)

Pesquisas complementares (livros, revistas, jornais, internet)

48

DESCREVA COMO AS PESQUISAS FORAM REALIZADAS (TRABALHO EM GRUPO

OU AÇÕES INDIVIDUAIS), O PERÍODO EM QUE OCORREU A COLETA DOS DADOS,

OS NOMES E CARGOS DAS PESSOAS ENTREVISTADAS E QUAIS AS PRINCIPAIS

DIFICULDADES ENFRENTADAS DURANTE O TRABALHO (DESCRIÇÃO COM ATÉ 200 PALAVRAS).

4

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

DESCREVA DUAS ESTRATÉGIAS USADAS PELOS PROFESSORES PARA DESENVOLVER

AS ATIVIDADES DE DESDOBRAMENTO DA PESQUISA, QUANTAS DISCIPLINAS FORAM

ENVOLVIDAS E AS PRINCIPAIS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS (DESCRIÇÃO COM ATÉ 400 PALAVRAS).

6

ESCREVA O DEPOIMENTO DE UM ALUNO, DE UM FAMILIAR E DE UM PROFESSOR,

APONTANDO AS HISTÓRIAS VIVIDAS E AS MUDANÇAS OCORRIDAS A PARTIR DAS ATIVIDADES

DESSE ROTEIRO (DESCRIÇÃO COM ATÉ 400 PALAVRAS)

10

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

Se sim, com quais instituições?

Que ações a escola realizou com o parceiro?

Durante qual período?

A ESCOLA FEZ PARCERIA COM ALGUMA INSTITUIÇÃO (ÓRGÃO DO GOVERNO, ONG,

CENTRO DE PESQUISA, EMPRESA, UNIVERSIDADE, ETC.) PARA REALIZAR AÇÕES PROPOSTAS

PELA COMUNIDADE SOBRE ASSISTÊNCIA SOCIAL E CIDADANIA?

8

NÃO SIM

MARQUE UM X NAS ATIVIDADES REALIZADAS PELA ESCOLA aNA 3 ETAPA: MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA7

Debate sobre a situação apresentada

Outras. Quais?

Planejamento do encontro de mobilização comunitária com os alunos

Organização de um grupo de alunos para registrar as propostas da comunidade

Divulgação e mobilização da comunidade, instituições públicas e lideranças da sociedade para participar do encontro de mobilização

Apresentação, pelos alunos, dos dados pesquisados e dos conhecimentos produzidos sobre assistência social e cidadania

Elaboração de propostas para a melhoria dos dados de meio ambiente pesquisados

49Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

QUAL A PROPOSTA DA ESCOLA PARA CONTINUAR AS AÇÕES

DESTE GUIA APÓS O PERÍODO DO SELO UNICEF? 11

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

DESCREVA COMO ACONTECEU A MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA,

O NÚMERO DE ENCONTROS DA ESCOLA COM A COMUNIDADE, O NÚMERO DE PARTICIPANTES,

O ENVOLVIMENTO DOS ALUNOS E DOS PROFESSORES (DESCRIÇÃO COM ATÉ 400 PALAVRAS)

9

RESPONDA EM PÁGINA COMPLEMENTAR

50

Preenchido por: _______________________________ Data: ____/____/ 20_____

NOMES DE QUEM FORNECEU AS INFORMAÇÕES:

51Educação para a Convivência com o Semiárido

Guia de Orientação para os Municípios

SITES ÚTEIS

Agentes Comunitários de Saúde

http://portal.saude.gov.br/portal/sgtes/visualizar_texto.cfm?idtxt=23176

Movimento de Organização Comunitária (MOC)

http://www.moc.org.br

Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)

http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/peti

Programa Mais Educação

http://portal.mec.gov.br/index.php?Itemid=86&id=12372&option=com_content&view=article

Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem)

http://www.projovem.gov.br/site/

Programa Saúde na Escola (PSE)

http://sistemas.aids.gov.br/saudenaescola2010/index.php?q=node/67

Serviço de Tecnologia Alternativa (Serta)

http://www.serta.org.br/

52

UNICEF – Brasília

ESCRITÓRIOS QUE ATUAM NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

UNICEF – Fortaleza

UNICEF – Recife

UNICEF – Rio de Janeiro

UNICEF – Salvador

UNICEF – São Luís

UNICEF – São Paulo

www.unicef.org.br

www.selounicef.org.br

– Escritório da Representante do UNICEF no Brasil

SEPN 510, Bloco A / 2º andar

Caixa Postal: 08584

Brasília, DF – CEP: 70750-521

Telefone: (61) 3035-1900 / Fax: (61) 3349-0606

E-mail: [email protected]

Representante do UNICEF no Brasil: Marie-Pierre Poirier

– responsável pelo Selo UNICEF no Ceará, Piauí e

Rio Grande do Norte

Secretaria de Planejamento – Centro Administrativo do Estado, Ed. SEPLAG

Cambeba, Messejana

Fortaleza, CE – CEP: 60839-900

Telefone: (85) 3306-5700 / Fax: (085) 3306-5709

E-mail: [email protected]

– responsável pelo Selo UNICEF em Pernambuco,

Alagoas e Paraíba

Rua Henrique Dias, S/N – Ed. do IRH Térreo – Derby

Recife, PE – CEP: 52010-100

Telefone: (81) 3059-5700 / Fax: (81) 3059-5719

E-mail: [email protected]

– responsável pelo Selo UNICEF no Espírito Santo

Avenida Rio Branco, 135 / 6º andar – Centro

Rio de Janeiro, RJ – CEP: 20040-006

Telefone: (21) 3147-5700 / Fax: (21) 3147-5711

E-mail: [email protected]

– responsável pelo Selo UNICEF na Bahia e em Sergipe

Alameda Benevento, 103, Edifício Empresarial 14 Bis / 5º andar – Pituba

Salvador, BA – CEP: 41830-595

Telefone: (71) 3183-5700 / Fax: (71) 3183-5710

E-mail: [email protected]

– responsável pelo Selo UNICEF no Maranhão

Rua Santo Antônio, 246 – Centro

São Luís, MA – CEP: 65010-590

Telefone: (98) 4009-5700 / Fax (98) 4009-5708

E-mail: [email protected]

– responsável pelo Selo UNICEF em Minas Gerais

Rua Pedro de Toledo, 1529 – Vila Clementino

São Paulo, SP – CEP: 04039-034

Telefone: (11) 3728-5700 / Fax: (11) 3728-5777

E-mail: [email protected]

ENDEREÇOS DOS ESCRITÓRIOS DO UNICEF