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Universidade Federal do Amapá. Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania Brasileira NDHCB. Prof. Roberto José Nery Moraes 2012 Equinócio das Águas 2012 Educar para Não Discriminar: Desconstrução dos Padrões Antidemocráticos.

Educar para Não Discriminar: Desconstrução dos Padrões ......seu sistema filo–religioso, caracterizando-se como centro de resistência e depósito da cultura afro– ameríndia,

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Page 1: Educar para Não Discriminar: Desconstrução dos Padrões ......seu sistema filo–religioso, caracterizando-se como centro de resistência e depósito da cultura afro– ameríndia,

Universidade Federal do Amapá.

Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania Brasileira –

NDHCB.

Prof. Roberto José Nery Moraes

2012

Equinócio das Águas 2012

Educar para Não Discriminar: Desconstrução

dos Padrões Antidemocráticos.

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1. Comunidades Afro-Ameríndias. É um sistema aberto, tolerante, universalista-

coletivo, monoteísta, aceita as diferenças humanas,abrangendo todas as raízes ancestrais, com acapacidade de conviver dialeticamente no espaçodemocrático e promover as mudanças necessárias,pois se sustenta na ancestralidade, na oralidade e naracionalidade ambiental, como partes integrantes doseu sistema filo–religioso, caracterizando-se comocentro de resistência e depósito da cultura afro–ameríndia, não se prestando a ser produto demercado e objeto de lucro para sacerdotesinescrupulosos, que vêem na religião uma forma deenriquecimento fácil (mercadologia da fé, fariseísmo- comércio e enriquecimento pela fé, usura).

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2. Sistema Constitucional Brasileiro.

Estado Social Democrático de Direito.

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pelaunião indissolúvel dos Estados e Municípios e doDistrito Federal, constitui-se em Estado Democráticode Direito e tem como fundamentos:

[….]

III –A dignidade da pessoa humana.

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da RepúblicaFederativa do Brasil:

I – Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

[…]

IV – Promover o bem de todos, sem preconceitos deorigem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formasde discriminação.

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2. Sistema Constitucional Brasileiro.

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suasrelações internacionais pelos seguintes princípios:

[...]

II – Prevalência dos direitos humanos;

[…]

VIII – Repúdio ao terrorismo e ao racismo.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquernatureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeirosresidentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

[….]

VIII – Ninguém será privado de direitos por motivo de crençareligiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se asinvocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta erecusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

[….]

XLII – A prática do racismo constitui crime inafiançável eimprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

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2. Sistema Constitucional Brasileiro.

Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dosdireitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiaráe incentivará a valorização e a difusão das manifestaçõesculturais.

§1º - O Estado protegerá as manifestações das culturaspopulares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros gruposparticipantes do processo civilizatório nacional.

Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens denatureza material e imaterial, tomados individualmente ou emconjunto, portadores de referência à identidade, à ação, àmemória dos diferentes grupos formadores dasociedade brasileira, nos quais se incluem:

I – as formas de expressão;

II – os modos de criar, fazer e viver;

[...]

§1º - O poder Público, com a colaboração da comunidade,promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, pormeio de inventários, registros, vigilância, tombamento edesapropriação, e de outras formas de acautelamento epreservação. (grifo nossos);

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2. Sistema Constitucional Brasileiro.

Efetividade da Lei nº 10.639/2003, que alterou a Lei no

9.394/1996, estabelecendo as diretrizes e as bases daeducação nacional, para incluir no currículo oficial daRede de Ensino a obrigatoriedade da temática História eCultura Afro-Brasileira, sendo posteriormentepromulgada a Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008, queacrescentou a cultura indígena ;

Isonomia de direitos (cidadania) e equidade (justiça);

Princípio da relatividade ou conveniência das liberdadespúblicas em um Estado Social Democrático de Direito;

Ideal constitucional de construção de uma sociedadelivre, democrática, justa, igualitária, solidária, fraterna, sempreconceitos e discriminações de qualquer espécie;

Padrões democráticos do Estado Brasileiro – Sociedadesem discriminação.

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3. Tolerância.

• Capacidade de respeito, aceitação eapreço da riqueza e da diversidade dasculturas de nosso mundo, aosdiferentes modos de viver e aosdiferentes modos de expressão dosseres humanos (SILVA; DACACH,2005);

• Sem sentimentos de superioridade, desentido de concessão, mas de respeitocom as diversidades humanas(MORAES; 2012).

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4. Intolerância. A intolerância religiosa como crime de racismo, é fruto da ignorância,companheira do egoísmo e irmã da arrogância de alguns que se achammelhores que outros, que gera injustiça e exclusão inter-geracional e intra-geracional, porque reproduz o padrão de injustiça reinante na sociedade,sendo contrária ao Estado Social Democrático de Direito. É umcomportamento autoritário, totalitário, nazi-fascista, excludente,representando atraso humano, espiritual e social.

Incapacidade e a inaptidão de conviver e se relacionar com as diversidadeshumanas: culturas e valores civilizatórios;

A intolerância religiosa hoje se constitui em uma forma moderna e tecnológicade racismo, de preconceito, de discriminação, de exclusão do outro;

A lógica do comportamento racista é, não posso aceitar o outro, como sujeitode direitos, individualidade, identidade diferente da que possuo, coloco nele aminha violência, resultado da minha ignorância. Toda ignorância pode se tornarviolência, é esta é a dinâmica do racismo religioso;

Brasil - Atualmente é principalmente contra a religião espírita de matriz afro-ameríndia praticada pelo Protestantismo – demonializar - doutrina comum atodas as Seitas Protestantes;

Realizado pelo instrumento do proselitismo predatório, fundamentado por umdiscurso, ideologia e teologia racistas, alimentados pelo preconceito dosestudos judaico-cristãos para com os PovosTradicionais;

Manifestado de forma ostensiva, agressiva, ofensiva, grosseira, criminosa,autoritária, totalitária, arrogante, nazi-fascista, com a intencionalidade de expora religião afro-ameríndia como demoníaca perante a opinião públicadesinformada e facilmente manipulável pela mídia.

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5. Paradigmas do Racismo Religioso.

Visão Reducionista - Estreita, fechada, cartesiana, limitada,preconceituosa, discriminatória, fanática, radical, extremista,fundamentalista, autoritária, totalitária, reacionária, dicotômica,pervertida, excludente, com obscurantismo e em uma únicavertente de conceito;

Doutrina Reducionista - Toda doutrina reducionista énociva para a construção de um mundo de igualdade, justiça,equidade e paz para todos, é antidemocrática, pois reduz tudoa uma única alternativa possível desconsiderando a diversidadehumana;

Discurso Sofista - Não posso justificar o comportamento deracismo religioso no argumento de que ele sempre aconteceuna historia humana, tornado-se uma repetição culturalaceitável (banalização), nem naquele que afirma que ensinasseo que crêem, e assim continuasse a ensinar o racismo religiosodesconsiderando a dialética, os direitos humanos e as Leis. Éum discurso falso, reacionário, com obscurantismo,fundamentado no ódio étnico-racial-religioso (anti-semitismo eanti-afro-religiosos) que produz e alimenta os atos de violênciareligiosa;

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5. Paradigmas do Racismo Religioso.

Doutrinação Programada – Lavagem

Cerebral - Procedimento comportamental,

direcionado, intencional, proposital, doloso,

aplicado individualmente ou coletivamente,

oportunista, artimanhoso, dissimulado, calculista,

capcioso, imoral no qual se aproveita da

fragilidade, desespero e carência do espírito

humano, do estado de fraqueza mental e

miserabilidade material decorrente das

desigualdades sociais provenientes das crises do

sistema econômico Capitalista, para fazer-se uma

doutrinação programada, repetitiva, incisiva,

autoritária, reacionária, arrogante, totalitária da

doutrina da Seita, por meio de:

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5. Paradigmas do Racismo Religioso.

um discurso sofista (baseado em falsas premissas),

demagógico (que esconde seu real propósito e promete o

que não será cumprido),

nazi-fascista (fundamentado na pretensa superioridade da

ideologia),

reacionário (histórico-socialmente ultrapassado),

sismático (promove a divisão de um grupo específico),

com uso de enfática dramatização da oratória (discurso

dramático-enérgico-enfático-êxtase-salvífico-ardil-pérfido-

soberbo- retórica de ódio religioso-demonialização),

para se obter o controle, poder e domínio sobre a pessoa

com obscurantismo da mente (leitura estreita da realidade),

negação da igualdade de gênero (ideologia da manutenção

das desigualdades de gênero - homem, mulher, machismo,

homofobia, lesbofobia, sexismo, xenofobia), e

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5. Paradigmas do Racismo Religioso. imposição de excessivas regras proibitivas e restritivas (controle

sectário),

sem se deixar espaço para questionamentos pelo indivíduo (exercíciodo livre convencimento consciente), ao que se ocorrerem suasindagações se levantam a sustentação de que tudo o que é ensinadoesta no livro de Deus (Bíblia), e, portanto “é verdade absoluta” quenão pode ser questionada, ser objeto da crítica e da dialética,buscando-se “converter” sem o confronto da práxis religiosa (oindivíduo não pode pensar, é obrigado a acreditar por acreditar que éverdade, age como um ser impensante, alienado, acrítico),

mistificação teatrológica de passagens do Evangelho (uso aleatório depassagens bíblicas de forma mistificada, desconexas do todo e semfundamentação teológica, imprimindo pretenso valor magístico detransformar a vida do cliente – um objeto qualquer citado na Bíblia,óleo por exemplo, é colocado como amuleto capaz de magicamentemudar a vida do indivíduo com milagres, ao ser adquirido somente eexclusivamente deles e usado pelo cliente)

e comportamentos obsessivos de linguagem de slogans repetitivos,muito mais por interesse próprio do que por devoção, que isolam osseus adeptos no seu delírio religioso (“Em nome de Jesus!; Sangue deJesus tem poder!; Jesus te repreenda!; Está quebrado em nome deJesus!; Aleluia!; Isso é coisa do Diabo!) e demonstram o domíniomental do proselitismo religioso sobre a pessoa com perda dosespaços de autonomia.

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5. Paradigmas do Racismo Religioso.

Ideologia Religiosa Racista – A ideologia racista neo-pentecostal organizou umdiscurso demoníaco dos valores civilizatórios afro-religiosos, para justificar os atos deintolerância religiosa (Seitas maléficas, destrutivas), agindo este discurso comoinstrumento para a conquista de adeptos e de espaço político-religioso, violando osprincípios da dignidade da pessoa humana, da liberdade de expressão, daautodeterminação, da igualdade, do pluralismo, da intimidade, da não discriminação, dabusca da felicidade, da equidade, do regime republicano e da proteção às minoriasconsagrados na Constituição de 1988, sendo esta prática um ato que socialmente é atrasohumano, espiritual e social, porque toda doutrina reducionista é nociva para a construçãode um mundo de igualdade, justiça e paz para todos, pois reduz tudo a uma únicaalternativa possível desconsiderando a diversidade humana.

Ativismo Racista Religioso - Da difusão do comportamento de racismo religioso,como amplamente noticiado pela imprensa, surge como consequência o convencimentode indivíduos que como ativistas, promovem ataques as Comunidades de Terreirocompostas de pessoas inocentes, pacíficas, que prestam serviços sociais para aspopulações limítrofes, e que nada fizeram para merecerem esta violência, justificando osagressores seus atos de ódio religioso na Bíblia (Deus) e no discurso dos líderesextremistas das Seitas Protestantes nos quais se espelham, não se podendo prever porisso quem será a próxima vítima da violência sectária, funcionando como uma prática desabotagem terrorista aos padrões democráticos da sociedade, de periculosidade idênticaao tráfico de entorpecentes, a exigir resposta efetiva das vítimas, do Poder Judiciário e doEstado Brasileiro na apuração dos fatos e punição dos criminosos;

Processo Histórico-Cultural - Através de um discurso, ideologia e teologia racistas,alimentados pelo preconceito dos estudos judaico-cristãos para com os PovosTradicionais, e o fazem de forma ostensiva, agressiva, ofensiva, grosseira, criminosa,autoritária, totalitária, arrogante, nazi-fascista, com a intencionalidade de expor a religiãoafro-ameríndia como demoníaca perante a opinião pública desinformada e facilmentemanipulável pela mídia, sendo resultado de um processo de construção do imagináriocoletivo negativo histórico-culturamente imposto pela visão dicotômica de mundoocidental.

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6. Aprendizagem e Reprodução do Racismo Religioso. Aprendizagem: Na família, escola e pela memória coletiva que

reproduz os paradigmas racistas, nas sutilezas e pela imposiçãodas religiões que se fundamentam em dogmas e revelaçõesdivinas – salvíficas, escatologia - livro;

Elimina os espaços de exercício de liberdade do individuo(autonomia) e desqualifica sua relação com o sagrado e seussímbolos (acarajé do Senhor, capoeira de Cristo) para tirar sualegitimidade – negar o direito de professar a fé – perder suaidentidade e promove a segregação racial por motivo de crença– exclusão social, mantendo inalterado a aprendizagem ereprodução do racismo na memória coletiva;

Violação dos direitos humanos, da liberdade de expressão e umatentado ao regime democrático, sendo o racismo religioso aforma mais danosa, perversa, covarde, cruel e excludente deviolência social;

Os profissionais em geral devem se adequar à ordemdemocrática e desconstruírem os paradigmas autoritários,totalitários, reducionistas e racistas em si próprios e na suaatuação profissional, para que predomine assim, os padrõesdemocráticos da sociedade estabelecidos na ConstituiçãoFederal de 1988 e de fato se construa a sociedade justa eigualitária almejada, sob pena de responderem criminal ecivilmente pela violação de direitos humanos fundamentais.

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6. Aprendizagem e Reprodução do Racismo

Religioso.

“O comportamento de intolerância religiosa dosProtestantes contra as Comunidades Afro-religiosas não tem, como alegam fundamento noEvangelho de Oxalá, não é cristã, Jesus não ensinaesta conduta, é um ato contrário aos Evangelhos,às Leis dos homens e de Deus.” (MORAES, 2012)

“Cosmovisão Indígena: Existem muitos povos, demuitas raças, falando várias línguas. Mas para eles,só existe um sol, uma lua e uma mãe terra. Somosparte um do outro, pela vontade do GrandeEspírito.” (CARTILHA, 2004, p. 32).

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor dasua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, sepodem aprender a odiar podem ser ensinadas aamar” (NELSON MANDELA).

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Bibliografia:

MORAES, Roberto José Nery. Racionalidade ambiental, processos deresistência à intolerância religiosa: o caso das comunidades afro-religiosas do Amapá. Dissertação de Mestrado apresentada aoPrograma de Mestrado em Direito Ambiental e Políticas Públicas daUniversidade Federal do Amapá – UNIFAP, na linha de pesquisa MeioAmbiente e Políticas Públicas. 2012.

Conforme a NBR 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas(ABNT), este texto científico publicado em periódico eletrônico deve sercitado da seguinte forma:

MORAES, Roberto José Nery. art. Educar para não discriminar:desconstruindo os padrões antidemocráticos. Profmoraes,Macapá-AP, março 2012. Disponível em:<www.profmoraes.wordpress.com> Acesso em: 24 mar. 2012.

Muito Obrigado.

Prof. Roberto Moraes.

[email protected]

Tel.: 9123-6993, 9154-6850, 8140-5170.

www.profmoraes.wordpress.com