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Educomunicao ambiental em rdios comunitrias
por Marcelo Volpato
Dom, 23 de Maio de 2010 11:30
As rdios comunitrias so emissoras debaixa potncia, no Brasil,
autorizadas af u n c i o n a r p e l o M i n i s t r i o d a sC o m
u n i c a e s e r e g i d a s p e l a l e i9.612/98. Tendem a
veicular informaesde in teresse loca l e so abertas participao
popular, quando as prpriaspessoas de seu entorno participam
como
locutores, sonoplastas, tcnicos de som,redatores, reprteres e
demais funes.
Em experincias mais avanadas, a
populao tambm participa do sistema de planejamento e gesto do
veculo.
Pela participao popular que a maravilha comea a acontecer.
Muitas pesquisas cientficas srias,recentes e de bastante rigor
metodolgico conseguiram demonstrar que a participao daspessoas,
exercendo as funes de uma rdio comunitria, gera processos
educativos maiseficientes do que a simples divulgao de contedos com
tal inteno. a Educomunicao.
Vale sempre ressaltar que para prestar estes servios, a rdio
comunitria deve ter uma equipe degesto com tal interesse. Motivaes
desvirtuadas geram distores. So os casos de rdioscomunitrias com
cara de rdio comercial, poltica ou de proselitismo religioso. Essas
so aberraese no devem ser levadas como exemplos.
As rdios efetivamente comunitrias podem contribuir com a
educomunicao ambiental, isto ,trabalhar para conscientizar as
pessoas da necessidade de se proteger o meio ambiente, ainda
mais, diante dessa crise ambiental pela qual passa o nosso
planeta, na qual o interesse financeiro
fala infinitamente mais alto.
Como convencer as pessoas de tal importncia?
Tal qual em um processo dialgico, a educao ambiental no deve ser
encarada como umatransferncia de conhecimentos, mas sim de um saber
que construdo junto com os envolvidos.No se deve simplesmente
transferir valores do educador para o educando, mas proporcionar
aeste uma conscincia ecolgica crtica que faz nascer um conhecimento
construdo a partir destainterao.
Po rconscincia ecolgica crtica entendo a capacidade do cidado,
de posse das informaesque conseguiu, construir em processos de
educao no formal e informal a discernir, analisar,compreender,
posicionar-se e mobilizar-se na utilizao de produtos biodegradveis,
por exemplo,por prpria conscincia dessa necessidade e no
simplesmente por modismo ou por uma sugestoda mdia.
Diferentemente da grande mdia, as mdias comunitrias so abertas
participao da populao,
ou seja, o locutor, o reprter, o redator, o editor, o tcnico de
som, o responsvel pela gestoso integrantes da prpria comunidade.
Este o grande diferencial educativo da mdiacomunitria, pois alm de
promover processos de ensino-aprendizagem pelos contedosveiculados
o fazem tambm por meio da participao.
Ao ouvir um programa voltado educao ambiental de uma rdio, o
ouvinte recebe informaes,aprende e se mobiliza. Entretanto, ao
entrevistar um bilogo, um cientista ambiental, asautoridades
responsveis pelo desenvolvimento de polticas ambientais, ou mesmo a
prpriapopulao, sobre os problemas enfrentados, o indivduo promove
um processo de educaoinformal e no formal e a quantidade de
informaes acessadas por ele, a conscincia criada e oprocesso de
mobilizao originado parecem-nos muito mais ampliados do que a
simples recepode contedos educativos.
A participao na comunicao comunitria contribui para uma formao
cidad porque criaprocessos educativos que ampliam a conscincia das
pessoas e promove o desenvolvimento dehabilidades, alm de faz-las
experimentar novas experincias e conhecer outras realidades. O
fazer-comunicao tem ainda uma funo contra-hegemnica, ou seja,
caminha em direo construo de uma nova rodem comunicacional, um novo
fluxo de informaes que nasce dasclasses subalternas e rompe com a
relao dominador/dominado, emissor/receptor. Todos setornam
cidados.
Fica a dica, como diriam os twitteiros.
Marcelo Volpato jornalista, Mestre em Comunicao pela
Universidade Metodista de So Paulo e
pesquisa rdios comunitrias. ltima atualizao em Dom, 23 de Maio
de 2010 11:41
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nmlkj um projeto mentiroso eque afetar a populao
de maneira irreversvel
nmlkj Um crime contra a
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nmlkj Todas as anteriores
nmlkj Um empreendimento
vivel
V ot ar R es ul ta do s
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