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danielgrandi
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trabalho falando sobre o efeito de borda e suas principais caracteristicas
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2.2.1 EFEITO DE BORDA
O assunto sobre o termo “borda” deu-se inicio no começo do século, devido à
introdução do termo “ecótono” citado por Clements (1905), para poder diferenciar dois
ecossistemas. Clements (1905), dizia que a sucessão acarretava a apenas um estágio
climácico, já Gleason (1964), dizia que existiam vários estágios climácicos, que eram
caracterizados pela história dos ecossistemas (GLEASON e CRONQUIST, 1964).
Embora fosse grande a diferença de pensar entre os dois, eles sabiam da grande
importância que havia entre os ecótonos nos processos ecológicos.
Os problemas que ocorrem na fragmentação mostraram que as bordas que
ocorrem nas florestas, têm diferentes tipos de espécies e conjuntos de comunidades se
comparada dentro do fragmento florestal, sendo assim chamado então de “efeito de
borda” (GODEFROID e KOEDAM, 2003). Na borda das fragmentações ocorrem
muitas influências da área externa, podendo ser divido em três tipos, físicos ou
abióticos, bióticos diretos e bióticos indiretos, como por exemplo, umidade, radiação
solar, vento, modificações na diversidade de plantas e animais, grande mortalidade de
árvores jovens e também alterações nas interações ecológicas, por isso acaba ocorrendo
grandes diferenças químicas, físicas e estruturais comparada com seu interior do
fragmento (WALDHOFF e VIANA, 1993).
REFERÊNCIAS
CLEMENTS, F. E. 1905. Research Methods in Ecology. Jacob North Company 334 p.
GLEASON, H. A. & CRONQUIST, A. 1964. The Natural Geography of Plants.
Columbia University Press, New York 420 p.
GODEFROID, S. & KOEDAM, N. 2003. Distribution Pattern of the Flora in a Peri-
urban Forest: An Effect of the City-forest Ecotone. Landscape and Urban Planning.
65: 169-185.
WALDHOFF, P. & VIANA, V. M. 1993. Efeito de Borda em um Fragmento de
Mata Atlântica em Linhares, ES. In: Congresso Florestal Panamericano, 1.;
Congresso Florestal Brasileiro, 7. Curitiba. Anais. Curitiba. V.2, p. 41-44