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Efeitos da técnica de kinesio taping na subluxação patelar
Maria Lucia Cordeiro Mesquita1
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós graduação em Fisioterapia Traumato Ortopedia – Faculdade Ávila
RESUMO
As lesões de joelho são muito frequentes em indivíduos que praticam esporte e exercícios
de alto impacto. Esta articulação é de extrema importância, pois sustenta o peso corporal
(O’Sullivan, 2004). Por esse motivo, é uma articulação extremamente suscetível a traumas
e, até mesmo movimentos aparentemente leves podem causar lesões às estruturas
comprometendo a performance do movimento. Esta pesquisa aborda os efeitos da técnica
de kinesio taping na subluxação patelar. E tem como objetivo, apresentar de forma geral e
específica, o tratamento visando a cura e a prevenção de lesões com a técnica deste tipo de
bandagem funcional, a fim de reconstruir o movimento deste segmento corporal. Por isso,
a terapêutica com este tipo de modalidade de tratamento, é sugerida como prevenção,
correção e estabilização de segmentos corporais. No que diz respeito a metodologia, os
princípios básicos foram aplicados a cada tópico do trabalho de modo que se seguisse
coerentemente ao longo da pesquisa. Tendo como embasamento cientifico, revisão de
literaturas e artigos acerca do tema. Onde concluiu-se que, o método Kinesio taping é uma
técnica de reabilitação que é projetada para facilitar o processo de cura natural do corpo,
proporcionando apoio e estabilidade para os músculos e articulações, sem restringir por
completo o movimento do segmento corporal, bem como proporcionar a manipulação de
tecidos para prolongar os benefícios da terapia manual administrados dentro do ambiente
clínico. Este método Kinesio Tape é seguro para as populações que vão desde a pediatria
à geriatria, e com sucesso trata de uma variedade de lesões dentro das áreas de ortopedia,
neurologia e outras condições médicas. Kinesio Tape é especificamente aplicado ao
paciente com base em suas necessidades após uma avaliação criteriosa, auxiliando ao
retorno do equilíbrio corporal.
Palavras-Chave: Subluxação; Patela; Kinesio taping
1 INTRODUÇÃO
Visando facilitar e aumentar o conhecimento sobre a técnica de kinesio taping no
tratamento da subluxação patelar, tornou-se imperiosa a necessidade de um trabalho claro e
com fundamentos teóricos nos conceitos de uma nova técnica de tratamento, para melhor
compreensão do leitor. E de acordo com os conceitos extraídos das literaturas e artigos, e
propostos neste trabalho, cremos que esta pesquisa foi organizada de forma consistente e
coerente, a qual orientará de maneira lógica e eficiente a comunidade interessada nesta
modalidade de tratamento, cuja sua eficácia pode ser traduzida para diversas patologias.
1 Pós Graduanda em Fisioterapia Traumato ortopedia
2 Orientador: Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestranda em Bioética e
Direito em Saúde.
2
De acordo com a organização da pesquisa, estarão dispostos no decorrer do texto, tópicos
que irão descrever sobre anatomia do joelho, o qual enfatizará a patela, como uma das
peças principais do complexo articular do joelho relacionado ao tema do trabalho; descreve
também sobre a técnica de kinesio taping, como uma nova modalidades de tratamento,
visando aumentar o conhecimento e desejando que este manual prático seja um facilitador
no que diz respeito a pesquisa para formação não só dos fisioterapeutas, mas às várias
especialidades na área da saúde.
Ao final da pesquisa, apresentamos sob forma de imagens, na parte dos anexos, a vista
anterior da articulação do joelho mostrando a subluxação da patela; vista anterior e
posterior da patela; a técnica de kinesio taping para reposicionamento da patela e; os tipos
de cortes da bandagem funcional para aplicação da técnica. E com uma abordagem
específica, apresentaremos os efeitos da kinesio taping, no tratamento da subluxação
patelar, baseado em teorias, nas quais os fundamentos teóricos continuam sendo um
importante auxilio nesta pesquisa.
- Joelho
A articulação do joelho é projetada para mobilidade e estabilidade, ela eleva e abaixa
funcionalmente o membro inferior para levantar ou abaixar o corpo ou para mover o pé no
espaço. Junto com o quadril e o tornozelo, formam uma unidade funcional primária nas
atividades de andar, subir e descer escadas e sentar (KISNER, C.; COLBY, A. L. 2005).
É uma articulação intermediária do membro inferior. É principalmente uma articulação
com um grau de liberdade a flexão/extensão. O joelho trabalha essencialmente em
compressão, sob a ação do peso corporal.
É uma das articulação mais complexas do corpo humano em termos de biomecânica,
estando sempre sujeita a sofrer lesões, tanto traumáticas como acidentes e quedas, quanto
degenerativas que são os desgastes articulares e/ou, envelhecimento. Formada pela
extremidade distal do fêmur, pela extremidade proximal da tíbia e, pela patela (rótula),
possui ligamentos que a estabiliza, auxiliados pelos meniscos interno ou medial e externo
ou lateral, que estabilizam o joelho e amortecem os impactos sobre as cartilagens. Os
ligamentos são estabilizadores primários na translação anterior e posterior, rotação interna
e externa, o ligamento cruzado anterior é a restrição predominante ao deslocamento tibial
anterior, este ligamento é o mais exigido no dia a dia de uma pessoa saudável, que pratica
esporte por lazer ou profissão. O joelho é bastante suscetível às lesões traumáticas,
primariamente por ser muito submetido a esforço, além disso, o joelho não é protegido por
tecido adiposo nem por músculos, por essa falta de proteção, contribui para alta incidência
de lesões (HOPPENFELD, 2008).
O joelho é dividido em duas articulações distintas: uma entre o fêmur e a tíbia chamada de
fêmoro tibial e outra entre o Fêmur e a patela denominada fêmoro patelar. É a maior
articulação do corpo humano. É formado na sua parte superior pelo fêmur (osso da coxa)
que roda sobre a tíbia (osso da perna). Na parte anterior existe um osso arredondado,
palpável chamado patela (rótula), que reside no interior do tendão do músculo anterior da
coxa (quadríceps femoral). A patela desliza dentro de um sulco na porção anterior e
inferior do fêmur. Grandes ligamentos unem o fêmur e a tíbia para promover estabilidade,
enquanto longos músculos dão força ao joelho. As superfícies articulares, onde estes ossos
entram em contato, são cobertas por uma cartilagem especial, chamada de cartilagem
articular. Esta cartilagem torna possível o movimento articular. As demais superfícies do
joelho são cobertas por uma fina camada de tecido chamado de membrana sinovial. Esta
membrana libera líquido que lubrifica a articulação e reduz o atrito em um joelho normal.
3 Normalmente todos estes componentes trabalham em harmonia. Doenças ou traumatismos
podem romper este equilíbrio, resultando em dor, fraqueza muscular e perda de função. A
articulação patelofemoral é uma articulação plana modificada. A patela melhora a
eficiência da extensão durante os últimos 30° de extensão (GARDNER, 1988).
- Patela
A patela é um osso pequeno e triangular, localizado anteriormente à articulação do joelho.
É classificado como um osso sesamóide. Dividida em base (larga e superior) e ápice
(pontiaguda e inferior). Articula-se somente com o fêmur, cobrindo e protegendo a parte
anterior da articulação do joelho e atua como um eixo para aumentar a alavanca do grande
músculo quadríceps femoral, cujo tendão está fixado a borda superior da patela (ou base),
ou seja, a patela encontra-se dentro do tendão do quadríceps, ela articula-se com a fossa
intercondilar (troclear) na face anterior da porção distal do fêmur. Sua superfície articular é
coberta com cartilagem hialina lisa, a patela fica embebida na porção anterior da cápsula
articular e é conectada a tíbia pelo ligamento patelar, muitas bolsas cercam a patela
(KISNER, C.; COLBY, A. L. 2005).
Sua face anterior é convexa, e a posterior apresenta uma área articular lisa e oval. Possui
três bordas: proximal que é espessa e pode ser chamada de base; Medial que é fina e
converge distalmente e, Lateral também fina e converge distalmente. A patela possui um
diâmetro de 5 cm (FERRON, 2007).
Os movimentos da patela, quando na flexão e extensão do joelho, ela desliza ao longo da
superfície patelar, entre os côndilos femorais. A superfície de contato da patela com o
fêmur varia de acordo com o grau de flexão do joelho. Na flexão do joelho a 90°, as
superfícies articulares, articulam-se com seus respectivos côndilos femorais. Na flexão
máxima do joelho, a superfície articular faz contato com o fêmur. Na extensão completa do
joelho, as faces articulares medial e lateral da patela, repousam sob a porção superior do
sulco femoral (SOBOTTA, 2000).
O Tendão Patelar definido desta forma pelo motivo de não existir uma separação definida
entre o tendão do quadríceps (o qual envolve a patela) e a área conectando a patela à tíbia.
Este forte ligamento ajuda no mecanismo de alavanca da patela e também funciona como
tampão para os côndilos femorais.
- Subluxação patelar
Lesão patelar, é qualquer alteração fora do padrão normal da cinética articular. As lesões
articulares são posteriores a uma entorse, ou da intensidade do impacto sofrido por esta
articulação, dependendo do grau de intensidade do impacto é que é avaliado as suas
consequências. Podem ocorrer diversos tipos de lesões na articulação do joelho, alguns
exemplos são lesões ligamentares, lesões de meniscos, lesões de patela e/ou desgaste da
cartilagem. Dependendo do tipo de lesão articular de joelho, sugere-se imobilizar, ou seja,
aplicar uma órtese funcional com o objetivo de estabilizar e corrigir a função muscular.
Definição
A subluxação de patela também pode ocorrer como um tipo de lesão, e é definida como o
deslocamento lateral, temporário e parcial da patela, que sai da sua posição normal. A
patela deve ficar posicionada entre duas saliências ósseas, chamadas côndilos femorais, na
extremidade inferior do osso da coxa (fêmur), mas durante a subluxação ela se movimenta
para a lateral direita ou esquerda (MAGGE, 2005). 4
Etiologia
O deslocamento temporário da patela normalmente ocorre durante uma extensão forçada
da perna. As causas mais comuns da subluxação patelar são: O desequilíbrio da força entre
os músculos da parte interna e da parte externa da coxa; patela alta; tróclea rasa; retináculo
lateral rígido; joelhos valgos; pés pronados; frouxidão ligamentar e ângulo Q aumentado
(quadris largos). Também podem ocorrer por mínimos traumas, como entorse (MAGGE,
2005).
Sinais/Sintomas
Pacientes com subluxação patelar após adequadamente examinado e realizado o
diagnóstico, apresentam a seguinte situação: a patela e a tróclea estão parcialmente
desconectados ou parcialmente desarticulados, desta forma causando dor no joelho e
instabilidade articular, ou seja, há um deslocamento parcial da patela, que sai de sua
posição normal (centralizada), para a esquerda ou direita (MAGEE, 2005). Na fase aguda,
os sintomas mais comuns são: dor intensa, inchaço rápido, contusão
(vermelhidão/rouxidão), instabilidade no joelho, dificuldade em andar, exigindo atenção
médica imediata. São diversos os métodos de tratamento que podem ser utilizados para a
subluxação patelar cujo estão relacionados a fisioterapia, como exemplo um deles são as
órteses de joelho, que também pode-se utilizar a terapia através do método de kinesio
taping, o qual permitirá a sensação de suporte e estabilidade articular, onde promoverá
analgesia e aumento do fluxo sanguíneo periférico, auxiliando no tratamento ortopédico
do aparelho locomotor, gerando uma recuperação mais rápida para os músculos e tendões
doloridos ou feridos sem sacrificar o conforto ou a liberdade de movimento. É importante
que a subluxação seja reduzida o mais rápido possível, pois devido o estado de
deslocamento de seus componente articulares, o suprimento sanguíneo e os nervos daquela
região podem ser comprometidos. O objetivo do tratamento adequado da subluxação, é
restaurar o mecanismo do joelho, corrigindo a posição da patela, estimular a atividade da
vida diária, estimular o tônus dos músculos que estabilizam a articulação do joelho e
manter uma amplitude de movimento passiva completa e sem dor e sem trauma na
articulação e estruturas ao redor, é tornar a articulação com maior estabilidade e resistência
dos músculos, tendões e ligamentos que unem o fêmur a tíbia (MOORE, DALLEY e
WERNECK, 2007).
A subluxação traumática ocorre após o mecanismo violento em pacientes com estrutura
óssea e cápsuloligamentar previamente íntegros. O seu tratamento inadequado pode levar
à recorrência da patologia, ou seja, a articulação tornar-se instável. Na subluxação por
trauma mínimo (torção) há alterações preexistentes que favorecem a luxação ou
subluxação. Esses pacientes geralmente apresentam hipermobilidade geral em outras
articulações, além de fatores predisponentes como joelho em X, torção tibial externa,
rótula mal formada, entre outros (MAGEE, 2005).
A patela melhora a eficácia da extensão durante os últimos 30° de extensão por manter o
tendão quadríceps afastado do eixo do movimento, a patela funciona como guia para o
tendão do quadríceps controlando a tensão capsular do joelho, diminui o atrito do
mecanismo do quadríceps, atuando como um escudo ósseo para a cartilagem dos côndilos
femorais e aperfeiçoa a estética dos joelhos (MAGEE, 2005).
Diagnóstico e tratamento
5 O diagnóstico é clínico. Anamnese e o exame físico são fundamentais para determinar a
causa (traumática ou micro traumática). Até mesmo para adequar o tipo de tratamento. Os
exames radiológicos complementam o diagnóstico e ajudam a identificar lesões associadas,
importantes no planejamento do tratamento. O tratamento consiste em fortalecer a
musculatura envolvida, através de exercícios, o uso de órteses adequadas ao caso, ou
dependendo do grau da lesão as cirurgias são indicadas. O tratamento inadequado da
luxação ou da sub luxação pode levar à recorrência da patologia, tornado esta articulação
instável (MARCZKYK, 2004).
- Kinesio Taping
Tratar uma lesão muscular ou uma entorse sem uso de analgésico, ou estimular uma região
parcialmente paralisada sem medicamentos, já é possível graças a técnica de kinesio
taping. Considerada um grande avanço na medicina desportiva, a técnica está cada vez
mais expandindo como adjuvante na terapia de reabilitação. Podendo ser associada com
outras técnicas. A bandagem terapêutica possui a função de corrigir o funcionamento dos
músculos, melhorar a circulação sanguínea e linfática, aliviar dores e repor subluxação das
articulações. Bastante utilizada por atletas, em diversas patologias ortopédicas (MORO,
2010).
Este método de tratamento foi criado no Japão, por um quiroprata chamado Kenzo Kase
em 1986. Dr Kaze pesquisava os métodos de utilização de fitas elásticas com objetivo de
auxiliar na cicatrização de tecidos traumatizados em decorrências das atividades
desportivas. Este tipo de tratamento teve um grande avanço na medicina desportiva, bem
como, sua primeira exposição foi apresentado durante as olimpíadas de Seul em 1988, o
qual obteve grande repercussão. Conhecida atualmente em vários países da Europa, Ásia e
Estados Unidos. Tendo vários profissionais como os fisioterapeutas, educadores físicos,
enfermeiros, terapeutas ocupacionais e médicos, que utilizam em seus pacientes quando
necessário, com o intuito de melhoria e bem estar. Diferente de outros tipos de bandagens
que muitas vezes restringem os movimentos e as articulações, exercendo algumas vezes
obstrução da passagem dos fluidos orgânicos (JUNIOR, 2008).
Quando o Dr. Kenzo Kase estava desenvolvendo a técnica de kinesio, a sua investigação
despertou o interesse de toda a comunidade de saúde. Compartilhou sua descoberta com
outros profissionais e, o Dr. Kase compreendeu a importância de ter uma comunidade de
praticantes e instrutores, onde foi constituído formalmente uma associação no Japão, a
qual possui uma infinidade de membros em sete regiões do Japão e mais trinta países do
mundo, incluindo os Estados Unidos, a comunidade continua a crescer, levando o
conhecimento da cura e um elevado nível de especialização para os profissionais que a
utilizam. O Dr. Kenzo, após anos de pesquisa com diversos materiais, desenvolveu um
tipo de fita aderente com características semelhantes a pele humana, com relação a
elasticidade e a textura, em resposta as limitações que ele encontrava no tratamento de
seus pacientes com o tradicional método de bandagens rígidas (CASSIOLATO, 2011).
Atualmente há uma variedade de técnicas e métodos de tratamento relacionado a
bandagem funcional, que através de estudos compreendemos qual o melhor método de
tratamento poderemos aplicar nas diversas situações patológicas com referência a traumas
ou micro traumas afim de oferecer um tratamento eficaz promovendo suporte e melhor
estabilização do segmento corporal afetado, no qual uma bandagem corretamente aplicada
permitirá suporte ao membro lesionado, evitará edema, proporcionará a cura da lesão e
segurança ao paciente. O grande diferencial do método de kinesiotaping, é a capacidade de
reabilitar o sistema muscular, oferecendo suporte simultaneamente às articulações e
músculos (MORO, 2010). 6
Esta técnica de bandagem funcional, exige conhecimento em anatomia e biomecânica.
Como objetivo desta aplicação poderemos citar a limitação, a contensão ou a inibição de
um movimento que possa produzir a dor, desejando que os demais movimentos sejam
livres. Este tipo de bandagem pode ser aplicada dentro dos campos da traumatologia,
fisioterapia, enfermagem entre outros (BOVÉ, 2000).
Pode-se dizer deste método, que sua técnica de aplicação possibilita a colocação de uma
ajuda externa, a qual envia constantemente estímulos proprioceptivos. Sendo um método
inovador no que se refere ao tratamento de ligamentos, músculos e articulações. A
associação Kinesio taping, recomenda fortemente o processo de avaliação para melhor
determinar a aplicação da técnica. A associação de kinesio, com a colaboração de seus
praticantes ao redor do mundo, determinaram que estas avaliações são benéficas para a
utilização do método. Se você como um praticante da kinesio, acredita que uma avaliação
está fora do âmbito de sua prática e envolve uma questão médica, por favor, não tente
realizar a avaliação em seu paciente. Recomende que seu paciente contate um médico
(KASE, 1998).
Conceito
É um método de bandagem terapêutica adesiva, elástica fina e porosa, tendo como
objetivo o tratamento e a prevenção de lesões. Neste tipo de bandagem não contém
substâncias químicas ou medicinais. Esta técnica está embasada no conceito de
estimulação tegumentar que permite a diferenciação da utilização desta bandagem com
outros métodos similares, permitindo a sensação de suporte e estabilidade. Promove
analgesia e aumento do fluxo sanguíneo periférico. É uma bandagem desenvolvida com
tecnologia de ponta, aplicada sobre a pele, atua nos músculos e articulações lesionados,
reduzindo a dor, relaxando e fornecendo suporte aos mesmos, ainda que em atividade
(MAGALHÃES, 2011).
Funções
Esta bandagem funcional tem como funções fundamentais: melhorar a contração
muscular, a fadiga, a caimbra e a dor; melhorar a circulação sanguínea e linfática; ativar o
sistema analgésico endógeno; corrigir problemas articulares e melhorar a amplitude de
movimento. Outros mecanismos propostos pelo uso da kinesio taping, além da correção da
função de músculos debilitados, da melhora da circulação sanguínea e linfática, da
diminuição da dor por supressão neurológica, do reposicionamento de articulações
subluxadas, e o desenvolvimento da função do músculo e da fáscia, também causa um
aumento da propriocepção por aumentar a excitação dos mecanorreceptores cutâneos. Em
se tratando da aplicação deste tipo de técnica, teremos como outros objetivos: a limitação
do segmento corporal, a contenção e inibição de um movimento, o qual possa amenizar a
dor e sobre tudo o desejo dos demais movimentos serem produzidos livremente e indolor
(KASE, 1979).
Após aplicada na pele, a bandagem é friccionada, para a ativação da cola. O formato e a
localização da aplicação irão depender do tipo de condição a ser tratada, seguindo o
método de kinesio taping. Após a plicação da bandagem, ela possui a propriedade de
levantar a pele microscopicamente, facilitando a circulação sanguínea e linfática, aliviando
a dor através da diminuição da pressão nos receptores sensoriais (KASE, 1998).
7 Aplicabilidade
Sua aplicabilidade é muito ampla, e pode ser usada no tratamento de disfunções
articulares, neurais e miofasciais, agudas e crônicas, em toda a região do corpo. Pode ser
aplicada e utilizada 24 horas por dia, de 3 a 5 dias. Podendo ser usada nas diversas
patologias articulares, ligamentares, tendões, bursites, entre outras. Usada também como
prevenção e reabilitação. A bandagem ativa as terminações nervosas de acordo com a
forma de aplicação e faz com que o cérebro responda a estímulos trazendo melhora à área
lesionada diminuindo a dor, pela pressão exercida nos receptores sensoriais e neurológicos
através das ondulações que a bandagem promove elevando a pele. Pode ser aplicada
associadamente com outras modalidades de tratamento, como por exemplo, crioterapia,
terapia manual, acupuntura, etc. No momento da aplicação verifica-se a condição da pele
se existem soluções de continuidade ou lesões cutâneas, a pele deve estar isenta de óleo e
seca. Pêlo no local da aplicação devem ser removidos. O profissional que irá aplicar este
tratamento deve estar familiarizado com as condições físicas do paciente, entender a
patologia apresentada, conhecer anatomia e biomecânica, bem como entender o método a
ser utilizado (LEMOS, 2011).
Além do uso das técnicas básicas, também pode ser utilizados em procedimentos como
forma de aplicação para: correção mecânica; correção fascial; correção espacial; correção
de tendão e ligamentos; correção de função e correção da circulação sanguínea e linfática
(KASE, 1979).
Precauções
Pacientes diabéticos;
Doença renal;
Insuficiência cardíaca congestiva;
Sopro na artéria carótida;
Pele frágil ou em processo de cura;
Mulheres grávidas;
Para aplicação da bandagem nestas condições, é necessário aprovação do médico
(BATES,J.; MCDUFFIE. M.; HARPER, J.; SALISBURY, C. 2008).
Características do material da bandagem
Esta técnica favorece ao paciente, estabilizar a região afetada ao mesmo tempo que
proporciona uma atividade funcional. Este método vem crescendo no meio esportivo ,
oferecendo um diferencial que é estimular o sistema linfático e muscular, além de
estabilizar as articulações. Possui características peculiares. Estas bandas elásticas
adesivas proporcionam apoio, suporte externo aos tecidos moles, sem limitar a ação dos
mesmos, pode ser usadas por atletas e não atletas.
Esta bandagem funcional, possui:
a) 40 – 60% de elasticidade;
b) Espessura e peso similar a pele, possibilitando a transpiração dos poros e proporciona
conforto e flexibilidade;
c) Cola adesiva ativada pelo calor;
d) Não contém látex;
e) Ondas para a circulação de ar;
f) Expande-se apenas no sentido longitudinal;
g) hipoalergênica; 8
h) Não contém medicamento
i) Duração de 3 a 5 dias/aplicação;
j) Permite amplitude de movimento;
k) Resistente a água, podendo ser usada durante o banho ou em qualquer atividade
aquática (BATES,J.; MCDUFFIE. M.; HARPER, J.; SALISBURY, C. 2008).
Indicação
Segundo Kase (1998), a indicação do tratamento com bandagem funcional é direcionada
para distensões ligamentares, prevenções de lesões ligamentares e articulares, roturas de
fibra musculares, bem como, na reposição de subluxação de uma articulação a qual pode
ser deslocada devido à tensão anormal muscular, que pode ser corrigida com a bandagem,
a qual recuperará a função da fáscia e do músculo afetado. Como também poderá ser
utilizada em pós procedimentos cirúrgicos. A aplicação de Kinesio taping, auxilia na
redução de edemas, e dor de lesões musculares, isto ocorre porque a dor causada pela
pressão exercida nos receptores, sensoriais e neurológicos, é aliviada através das
ondulações que a bandagem promove, elevando a pele, permitindo a melhora da
circulação sanguínea, e que o sistema linfático flua mais livremente.
A bandagem funcional não está indicada exclusivamente para atletas ou esportistas, pois
havendo necessidade, poderá ser aplicada desde pessoas mais jovens até as de idade mais
avançadas. As bandagens também estão indicadas nos casos de entorses, fraqueza
muscular, estética, tensão muscular, bursite, correção postural, hipotonia muscular,
tendinites, subluxação, cervicalgia, lombalgia, paralisia facial, torcicolo, lesões por
esforços repetitivos, etc. (BATES,J.; MCDUFFIE. M.; HARPER, J.; SALISBURY, C.
2008).
Contra Indicação
No que diz respeito à contra indicações, isto é válido para os indivíduos que apresentem
problemas dérmicos, rotura tendinosa, rotura ligamentar, fraturas e varizes.(BOVÉ, 2000).
Sitio de malignidade superativo, feridas abertas e trombose venosa profunda (BATES,J.;
MCDUFFIE. M.; HARPER, J.; SALISBURY, C. 2008).
Avaliação e Aplicação prática da técnica
Na condição de avaliação do paciente, deve constar o que a sua avaliação determinou; o
objetivo do tratamento; qual a área de tratamento; qual a causa; e que corte, tensão e
direção melhor contribuem para atingir seu objetivo. Deve-se incluir, testes de força
muscular; testes de amplitude de movimento; avaliação da marcha e qualquer outros testes
que julgar necessários. As informações obtidas a partir dessa avaliação permitirá o
protocolo de tratamento adequado (BATES,J.; MCDUFFIE. M.; HARPER, J.;
SALISBURY, C. 2008).
As bandas elásticas podem ser cortadas em forma de X, Y, I e de teia de aranha ou de
polvo, de acordo com a função pretendida. No entanto quanto à aplicação deste método,
pressupõe uma avaliação da causa da disfunção, para identificar quais as estruturas
implicadas. As bandagens elásticas mostram-se bastantes toleráveis em relação a outros
métodos de imobilização existentes, podendo permanecer aplicadas por mais de cinco dias
consecutivos. Este método consiste na colocação de uma fita especial e elástica sobre a
área a ser estimulada, onde a força mais importante é a força de reação do estiramento da
9 fita. Com o objetivo de analgesia, de estimulação e correção, o método oferece uma gama
de opções para se alcançar os objetivos pré determinados. Essa bandagem, auxilia o
tratamento por meio de estímulos mecânicos constantes e duradouros na pele que por
meio dos mecanorreceptores realizam um arco neural e contribuem para a percepção da
posição e movimento articular. Muito utilizada pelos atletas no exterior, e pouco
difundida no Brasil, é também um ótimo recurso para a área de neurologia, ortopedia,
estética e outros. Pode ser usada em tratamentos que utilizem hidroterapia. Enfatizando o
tema da pesquisa, ou seja, quando no tratamento de subluxação de patela, a bandagem
poderá ser aplicada de forma que centralize a rótula. Devendo-se saber um diagnóstico
preciso, para que a técnica seja aplicada corretamente, ou seja, deve-se ter a certeza se a
rótula está lateralizada para a parte interna, externa ou oblíquamente, dependendo da
lateralização que ela se encontrar, é que será aplicada a bandagem de acordo com a lesão.
O objetivo do tratamento da subluxação da patela, é restaurar o mecanismo da articulação
do joelho, corrigindo a posição de centralização da patela, estimular a atividade do tônus
muscular que estabilizam a articulação do joelho, e manter uma amplitude passiva
completa sem dor e sem trauma na articulação e estruturas ao redor. Por isso, sugere-se a
utilização da técnica de kinesio taping como um instrumento que consiga manter a ação
dos exercícios por mais tempo, no qual irá potencializar no que se refere ao fortalecimento
muscular, melhora da circulação sanguínea , diminuição da dor por supressão neurológica
e o reposicionamento da patela. Para aplicação da técnica deve-se localizar a região
afetada, o músculo deve ser alongado; deve-se esfregar a bandagem para ativar a cola; a
pele deve estar limpa e seca. Para técnicas de correção, utilizar o máximo do streching da
banda elástica; em caso de tecido edemaciado à aplicação deve conter o mínimo de
estiramento da banda. Outros materiais necessários para aplicação desta técnica são: pré
bandagem, spray adesivo, bandas elásticas, esparadrapo, vaselina e/ou cremes hidratantes
(BOVÉ, 2000).
Quanto a aplicação técnica da bandagem para a correção mecânica da patela, ou seja, o
ajuste patelar: o joelho deve estar em extensão, a tensão da banda deve ser de 50 a 75% e
o corte da bandagem deve ser em forma de “Y”, objetivando centralizar a patela
(BATES,J.; MCDUFFIE. M.; HARPER, J.; SALISBURY, C. 2008).
Efeitos fisiológicos deste método (Kinesio taping), em articulações subluxadas.
a) Efeitos analgésicos, concerne na ação destas bandas sobre a pele, conhecido como
efeito exteroceptivo, que tanto num plano cutâneo ou subcutâneo favorece a estimulação
dos receptores locais existentes, nomeados como, mecânicos, térmicos, químicos e
álgicos, os quais permitem modelar os impulsos aferentes;
b) Efeito de expansão, que é a capacidade de suporte de um músculo ou grupo muscular
durante um movimento ou uma atividade motora, muitas aplicações de kinesio taping, são
efetuadas contornando todo o ventre muscular que se pretende estimular. Desta forma, é
possível melhorar a contração muscular de um músculo enfraquecido, reduzir a fadiga
muscular, diminuir as retrações extremas dos músculos e diminuir a possibilidade de
incidências de câimbras e lesões musculares;
c) Efeito drenagem, a drenagem está relacionada com a função linfática. Ao enrolar a
banda elástica na pele, ela irá facilitar a circulação sanguínea e linfática, facilitando a
drenagem do excesso de líquido extracelular e toxinas, por sua vez diminuindo os estados
inflamatórios;
d) Efeito articular, quer dizer-se que através das bandas de kinesio é possível
ajustar/corrigir desalinhamentos articulares, reposicionando estruturas, normalizando o
10 eixo de movimento de uma articulação e aliviar as tensões mecânicas aí exercidas,
fazendo com que proporcione uma melhor amplitude e qualidade de movimento (NEVES,
J. 2006).
A Kinesio taping é aplicado em várias formas e tem a capacidade de reeducar o sistema
neuromuscular, redução da dor e inflamação, fornecer suporte, prevenir lesões e promover
uma boa circulação e cura, objetivando o equilíbrio e devolvendo ao corpo a homeostasia.
Avaliações adequadas permitirão um tratamento eficaz para obter efeitos positivos na pele,
sistema linfático e circulatório, fáscia, músculos, ligamentos, tendões e articulações
((BATES, J.; MCDUFFIE. M.; HARPER, J.; SALISBURY, C. 2008). ).
Recomendações
Avalie, aplique a bandagem e reavalie; não puxe a bandagem para ajustar a disposição do
tecido alvo. Primeiramente posicione a bandagem e, então, aplique-a; remova se ocorrer
prurido ou aumento da dor. A tensão apropriada deve ser aplicada entre os pontos fixos da
bandagem, dentro da zona terapêutica (BATES,J.; MCDUFFIE. M.; HARPER, J.;
SALISBURY, C. 2008).
2 MÉTODO
Esta pesquisa está fundamentada em revisão de literaturas, entre os anos de 1988 à 2011,
tendo como fonte de pesquisa, livros de acervo próprio, artigos eletronicamente
disponibilizados na internet. Com o objetivo de obter informações acerca do tema,
analisando sistematicamente quanto à verificação de opiniões sobre o método mencionado
e métodos similares ao tipo de tratamento. Onde, foram colhidas informações relacionado
ao tema, as quais foram analisados os pontos mais importantes, para que cuidadosamente,
fossem descritos na apresentação desta pesquisa.
Os detalhes que limitaram a pesquisa, foram a escassez de literaturas correlacionado ao
método de kinesio taping, que são fundamentais para uma pesquisa com maior abrangência
do assunto. Todavia, através de artigos encontrados na internet, selecionamos e
desenvolvemos os mais importantes tópicos relacionados a técnica de kinesio, onde
apresentamos no desenvolvimento desta pesquisa, que estará disponível para conhecimento
e como fonte de pesquisa, ajudando no aprimoramento do conhecimento desta nova técnica
de tratamento.
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A causa da instabilidade da articulação femoropatelar, ocorre devido a vários fatores como:
desequilíbrio da musculatura vasto lateral e vasto medial, tendinite patelar, sobrecarga por
tracionamento excessivo de retináculo e tendão, torção tibial externa, ângulo Q aumentado,
condromalacia patelar, desalinhamento patelar, etc. (GREVE & AMATUZZI, 1999;
ANDREWS, 2000; ROSA FILHO et. al. 2002).
A subluxação patelar é o deslocamento parcial da patela, que dependendo do grau de
extensão de seu ligamento e músculos, pode ser reduzida ao seu local, através do uso de
órtese, a qual manterá a patela em sua posição anatômica (MENDES, 2011).
Reduzir e manter a patela em sua posição normal, é o principal objetivo no tratamento da
subluxação patelar em sua fase aguda. No entanto, é de extrema importância buscar
alternativas no que se refere ao tratamento, visando o complexo articular do joelho como
um todo, tendo em vista que a mobilidade do joelho é colocada em ação constantemente na 11
marcha e em todas as situações onde o corpo deve variar sua altura. Portanto a força
muscular é importante, e é esta que garante a estabilidade da articulação (GERMAIN, C.
B.; LAMOTTE, A, 1992).
Quanto ao uso da bandagem funcional de kinesio taping com o objetivo de estabilizar esta
articulação, a qual poderá ser utilizada durante as fases de reabilitação (aguda, subaguda e
crônica), também utilizada como prevenção, e que contribui para a melhora da função
muscular, articular e circulatória é extremamente importante.
Preconiza-se o tratamento conservador através de exercícios, objetivando eliminar
encurtamento de músculos, ao mesmo tempo fortalecendo-os sem provocar dor e
melhorando a dinâmica do aparelho locomotor (GREVE & AMATUZZI, 1999). Se o
tratamento conservador não obtiver sucesso, poderá ser indicado a cirurgia, atualmente este
procedimento é realizado somente após exames e análises minuciosas (ROSA FILHO,
2002). Diante deste contexto e, baseado em pesquisas com vários artigos sobre a técnica
de kinesio taping, sugere-se a utilização desta bandagem terapêutica nos estados de
subluxação patelar, associado ao tratamento através de exercícios, com objetivo da
reabilitação desses pacientes para que o membro retorne a sua funcionalidade normal, bem
como na prevenção de futuras complicações e recidivas. Pois quando na utilização da
bandagem de kinesio taping, recomenda-se cuidados com a higienização do local,
posicionamento adequado da articulação, força e pressão adequadamente de acordo com a
lesão, salientando que ao iniciar o tratamento, seja realizado anamnese do paciente
juntamente com exames clínicos. Pois quando se estabelece o tratamento correto nos
estados iniciais, os resultados podem ser bastante satisfatórios.
4 CONCLUSÃO
A articulação do joelho está frequentemente exposta a grandes estiramentos e tensões, ou
seja, é uma das articulações do corpo que mais sofre lesões. Isso ocorre pelo fato dela
suportar o peso corporal e ser mantida integralmente por músculos e ligamentos e possuir
pouca estabilidade óssea. O tratamento precoce e a a utilização de métodos que possam
prevenir subluxação articular ou qualquer outra desordem articular, representa uma
importância significativa na prevenção das complicações decorrentes a este estado.
Foram analisados outros tipos de bandagens funcionais similares a Kinesio Taping, onde
concluímos que, existem diferenças significativas entre esta técnica e outros tipos de
bandagens funcionais, as quais limitam o movimento, ao contrário da Kinesio que
proporciona a estabilidade articular dando-lhe suporte funcional sem limitar literalmente o
movimento, promovendo desta forma, o processo de regeneração tecidual.
A kinesio taping, produz seus efeitos por meio de mecanismos neurofisiológicos e
biomecânicos. Este tipo de bandagem, promove feedback sensitivo, influenciando o estado
proprioceptivo e o controle neuromuscular patelo femoral. Observou no decorrer da
pesquisa que em uma aplicação simples de uma banda de 10 cm de bandagem funcional,
melhora significativamente a propriocepção do joelho. Também foram relatados que,
pacientes com dor patelo femoral podem ter a propriocepção aumentada depois da
aplicação deste método de bandagem terapêutica.
Diante do exposto, concluiu-se que o tratamento com kinesio taping demonstrou ser
bastante eficiente em reabilitação de pacientes com deslocamento parcial da patela,
melhorando e proporcionando estabilidade ao membro lesionado e, até mesmo por poder
associar com outras modalidades de tratamento, bem como em diversos tipos de lesões
(musculares, ligamentares, articulares etc.) Por outro lado é uma bandagem especial por
poder ser aplicada em várias partes do corpo e, podendo ser utilizada por fisioterapeutas,
12 terapeutas ocupacionais, educadores físicos, quiropraxistas, médicos, acupunturistas,
massoterapeutas e enfermeiros, desde que tenham embasamentos teóricos, práticos e
anatômicos. Todavia, dependendo do grau da lesão, sugere-se uma supervisão médica com
especialidade nesse tipo de lesão, para que associado ao tratamento reabilitativo, obtenha
sucesso, no que se refere a uma articulação extremamente importante e muito complexa,
além de ser recrutada constantemente para mobilização corporal, que desenvolve em sua
funcionalidade vários movimentos, além de suportar a carga do tronco. Sendo conveniente
manter um bom alinhamento do membro inferior para fornecer equilíbrio sensitivo de
maneira eficiente. Deste modo, sugere-se o uso desta técnica não só na reabilitação de
subluxação patelar, como em diversas desordens musculares, articulares e ligamentares que
possam estar localizadas em várias partes do corpo humano, tornando um tratamento
eficaz, sem restringir totalmente o movimento do segmento corporal, e proporcionando
grande estabilidade.
13 5 REFERÊNCIAS
BATES, J.; MCDUFFIE, M.; HARPER, J.; SALISBURY, C. Apostila Kinesio In Elastic
Therapeutic Taping, 2008.
BOVÉ, T. El vendaje funcional. Ed. 3ª. Editora Harcourt. Madrid, 2000.
CASSIOLATO, F. Bandagens elásticas, 2011. Disponível
em:<spallafisioterapia.wordpress.com/tag/kenzo-kase/>. Acesso em: 29 jan 2011.
FERRON, M. et. Al. Grande Atlas do Corpo Humano: anatomia, histologia e
patologia. Barueri: Manole, 2007.
GARDNER, E; GRAY DJ; O’RAHILLY R. Anatomia. Estudo regional do Corpo
Humano. Ed. 4. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
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2008.
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KASE, K. et al. Kinesio Taping perfect manual-Amazing taping therapy eliminate
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em:<www.kinesiotaping.com>. Acesso em: 15 set 2011.
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MAGALHÃES, G. F. Y. Kinesio Taping. 2011. Disponível
em:<http://www.phisyu.com.br/taping.asp>. Acesso em: 29 jan 2012.
MAGGE, D. Avaliação musculoesquelética. São Paulo: Manole, 2005.
MENDES, N. L. Subluxação patelar, 2011. Disponível
em:<fisoterapiadesportiva.blogspot.com/2011/08/subluxação-patelar.html>.Acesso em: 29
jan 2012.
MORO, L. Kinesio Taping, 2010. Disponível em:<http://lucasmoro.wordpress.com>.
Acesso em: 29 jan 2012.
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; WERNECK, H. Anatomia orientada para a
clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2007.
NEVES, J. Técnicas e métodos kinesio taping, 2006. Disponível
em:<www.terapiasmanuais.planetaclix.pt>. Acesso em: 20 out 2011.
O´SULLIVAN, S. B. Avaliação e Tratamento. Ed. 4ª. Manole. São Paulo, 2004
14 SOBOTTA, J; PUTZ, R; PABST, R. Atlas de anatômia humana. Ed. 21. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000.
ANEXOS
Figura 1 – Vista anterior da articulação do joelho com subluxação da patelar
Fonte: www.clinicadeckrs.com.br Em:24/06/2011
Figura 1 - Vista anterior do joelho com subluxação de
patela
Figura 2 – Patela vista anterior e posterior
Fonte: SOBOTTA, 2000- Acesso em: 24/06/2011
Fonte: www.kinesiotaping.com.br- Acesso em: 24/06/2011
Figura 2 - Técnica de Kinesio taping para reposicionamento da patela da parte
lateral externa para central.
Fonte:www.kinesiotaping.com.br-Acesso em; 24/06/2011
Figura 3 - Técnica de Kinesio taping para reposicionamento da patela da parte lateral
interna para centralização.
Figura 5 - Tipos de corte da bandagem para aplicação da técnica
Fonte:www.kinesiotaping.com.br-Acesso em: 24/06/2011