Efeitos Externos - Externalidades - Protecção ambiental (nacional)

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  • 8/9/2019 Efeitos Externos - Externalidades - Proteco ambiental (nacional)

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    As externalidades dominam a economia do bem-estar terico

    e, em certo sentido, a teoria da poltica econmica em geral.

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    As falhas de mercado podem ser agrupadas numa categoria geraldenominada Externalidades;

    Externalidades so actividades desenvolvidas por um agenteeconmico que envolvem a imposio involuntria de custos oubenefcios, isto , tm efeitos positivos ou negativos sobre terceiros

    sem que estes tenham oportunidade de impedir e sem que tenhama obrigao de os pagar ou o direito de ser indemnizados. Assim, osoutros agentes econmicos no so tomados em consideraopelo mercado ou pelo sistema de preos;

    Trata-se de um fenmeno que surge quando um indivduo ou umaempresa, ao desenvolver uma dada actividade, no sustentatodos os custos associados mesma (externalidade negativa) ouno recepciona todos os benefcios inerentes (externalidadepositiva).

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    A partir da definio apresentada, constatamos que, na presenade externalidades, o mercado no conduz a uma afectaoeficiente de recursos;

    Assim sendo, revela-se necessria a adopo de mecanismos decorreco das mesmas internalizao das externalidades. Estassolues podem surgir atravs da: Iniciativa privada, como por exemplo:

    x Fuses ou aquisio de empresas, obrigando-as coordenao das actividades e,consequentemente, impondo a diminuio dos nveis de produo, dados os custosmarginais impostos por uma sobre as outras;

    x Celebrao de convenes sociais enrtre indivduos ou empresas, de forma a adoptarregras de defesa do ambiente;

    x

    Teorema de Coase: processo de negociao entre empresa e comunidade afectada,atribuindo-se uma compensao pelo uso de um bem a uma das partes envolvidas (variaem funo do detentor dos direitos de explorao do bem), havendo interesses comuns.

    Interveno do Estado: oferta ou criao de incentivos para actividades queconstituem externalidades positivas ou impedimento/criao de incentivos noproduo de externalidades negativas. Neste ltimo caso, frequente a utilizaoda via de regulamentao.

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    o Encontram-se, normalmente, associadas externalidades negativas aosrecursos ambientais.

    Exemplos:

    Poluio ambiental, aqutica e sonora;

    Fumo do cigarro (junto dos fumadores passivos); Lanamento de efluentes industriais para os recursos hdricos;

    Gases e rudos emitidos pelos meios de transporte;

    Outros exemplos: Consumo de bebidas alcolicas por parte de outros indivduos, conduzindo

    ao aumento de prmios de seguro; Produo e consumo de drogas ilcitas.

    o Nestas situaes, h uma afectao negativa do bem-estar (utilidade) deoutros indivduos.

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    Importa, em primeiro lugar, clarificar que a eliminao dos nveis de poluio no se reveladesejvel, na medida em que conduziria ao desaparecimento de actividades produtivas. Ora, talsoluo no se revela eficiente.

    Considere-se o exemplo de uma empresa produtora de pasta de papel que polui o ar e os recursoshdricos prximos, lesando a actividade piscatria ali desenvolvida por outra empresa de cultura debivalves. Como que esta externalidade contribui para uma falha de mercado? Partindo do pressuposto que a referida empresa concorrente perfeita, a sua curva da procura

    infinitamente elstica ao nvel PY0

    . No tendo em considerao os efeitos da actividade que desenvolvesobre a empresa associada actividade piscatria, a maximizao do lucro leva-a a escolher o nvel deproduo onde PY0 = CMgP, ou seja, onde se verifica uma igualdade entre o preo e custo marginalprivado (CMgP), dado por y0 na figura. Contudo, na ptica da sociedade, importava que a empresadefinisse o seu nvel de produo de acordo com o custo marginal social (CMgS), que abarca duascomponentes distintas: por um lado, o custo marginal

    privado e, por outro lado, o dano marginal (DMg)gerado empresa de cultura de bivalves;

    Atentando neste enquadramento, podemos

    afirmar que a eficincia apenas ser obtida, para onvel de produo y, quando o preo Py0 for

    equivalente ao custo marginal social, que abarca

    todos os custos de produo, pois considera o

    custo de oportunidade de todos os recursos

    escassos, inclusive a gua limpa do rio, tendo ou no

    um preo de mercado;

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    Figura 1 Anlise do bem-estar para uma empresa

    associada a um caso de externalidade negativa naproduo.

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    Perante uma externalidade negativa, o custo de mercado da produo de pasta de papel nocorresponde ao seu custo de oportunidade no ponto de vista da sociedade. Estamos napresena de um custo baixo que conduz a um nvel de produo socialmente elevado (y0 > y*),sendo por isso uma situao exemplificativa de uma ntida falncia do mercado;

    Considerando o dano marginal, representado na figura, o nvel de produo diminui de y0 paray*, o que corresponde a um aumento do bem-estar social;

    A propsito dos ganhos e perdas de bem-estar associados deciso de reduo da produo,

    podemos concluir, atravs de visualizao do grfico, o seguinte:x Os ganhos obtidos resultam da poupana em custos, directamente relacionada com a menor

    produo. Estes ganhos encontram-se representados, graficamente, pela rea observvel abaixo dacurva CMgS, entre y* e y0 rea a+b+c+d;

    x J as perdas so provenientes da diminuio da quantidade consumida, sendo esta correspondente rea vislumbrvel abaixo da curva da procura (d), no espao compreendido entre y * e y0 reaa+b+c.

    Supondo que a sociedade valoriza, de igual modo, cada euro atribudo ou retirado ao produtorou ao consumidor, podemos concluir que o excedente social, isto , o ganho final lquido de

    bem-estar para a sociedade, especialmente para as duas empresas em causa, corresponde rea assinalada por d e mximo para y=y*; Se pretendermos efectuar uma anlise mais abrangente da reduo da produo em todo o

    sector da pasta de papel, seria necessrio considerar todos os produtores envolvidos nestaactividade e o impacte que tm sobre a produo de outras empresas (tal como a empresa decultura de bivalves). Assumindo, para fins metodolgicos, que todas as fbricas utilizam a mesmatecnologia e geram semelhantes danos a outras empresas, -nos possvel representar a procuraglobal no sector (curva D), e a correspondente oferta total, no tendo em considerao o danomarginal gerado pelo lanamento dos efluentes industriais para os recursos hdricos (curva SP),

    para alm da oferta que integra o referido dano marginal (curva SS).6FDUP Economia Poltica II

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    Note-se, a partir da observao do grfico, que ao ganho correspondente diminuio daproduo agregada de y0A (representado pela rea a+b+c+d), temos de retirar as perdasrelacionadas com essa mesma reduo, ou seja a rea a+b+c. Logo, o ganho social lquidocorresponde, apenas, rea designada por d;

    Importa, ainda, assinalar que, quando se verifica a reduo de cada uma e de todas as empresasdo sector, a oferta disponvel no mercado ser menor. Tal facto implica uma deslocao da curva

    da oferta para a esquerda e, consequentemente, o preo de equilbrio tender a aumentar.

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    Figura 2 Anlise do bem-estar social no sector da pasta de papel.

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    As solues privadas anteriormente apresentadas podem envolver elevados custos de negociao(ou de transaco), no sendo por isso vivel ou eficiente.

    Dada esta realidade, impe-se a interveno estatal, normalmente por via da regulamentao.Compete ao regulador determinar , num primeiro momento, o nvel ptimo de poluio e, ento, deseguida, adoptar a soluo que se revele mais apropriada para o controlo ou reduo da mesma.

    Determinao do nvel ptimo de reduo da poluio: Dispondo-se de uma informao precisa e plena, procura-se determinar os custos e benefcios

    associados reduo da poluio num dado sector de actividade; Atentando no grfico, -nos apresentada a curva BMgR curva do benefcio marginal do

    controlo/reduo da poluio, que corresponde aos benefcios inerentes reduo da poluio, taiscomo a melhoria da sade das comunidades limtrofes ou a criao de oportunidades de produopara outras empresas. Trata-se de uma curva com inclinao negativa, desfrutando de rendimentosmarginais decrescentes medida que a reduo

    nas emisses poluentes se intensifica. Por outro

    lado, encontra-se representada a curva CMgRcurva do custo marginal do controlo/reduoda poluio, que considera os lucros de que asempresas prescindem, dada a reduo dos

    nveis de poluio. Assim, medida que a

    reduo das emisses de poluentes se aproxima

    do controlo total (100%), o custo marginal

    associado a esse controlo aumenta a um ritmo

    bastante acelerado (custos marginais crescentes).8FDUP Economia Poltica II

    Figura 3 Determinao do nvel ptimo de reduode poluio

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    Atravs da anlise custo-benefcio marginal da reduo ou controlo pleno da poluio, obtemos o nvelptimo de reduo da poluio (R*), fixado em percentagem (%). Tal como j anteriormente referimos, aactividade de controlo de emisses de poluentes no deve ter como objectivo a eliminao total, e istofica comprovado atravs da observao do grfico anterior. Note-se que o nvel ptimo no nulo, oque demonstra a importncia de regular os nveis de poluio, sem com isso prejudicar gravemente aeficincia.

    I

    mposio de uma multa ouI

    mposto de Pigou: Na sequncia da determinao do nvel ptimo de reduo da poluio, importa agora optar pela

    soluo que permita alcanar essa meta. Nesta medida, pode o Estado anunciar a aplicao de umamulta, do tipo pigouviano, por cada um por cento de emisso de poluentes que no seja diminudo.Trata-se de uma taxa igual ao dano causado, que introduz o princpio do poluidor-pagador da OCDE, isto, quem polui paga o imposto correspondente;

    Observando o grfico apresentado, trata-se de um imposto

    sobre um montante t, o que conduzir queda dos ganhos

    da empresa (impondo custos adicionais) e obrigar a produzir

    QS em vez de QO, pois para l de t, todas as unidadesadicionais traro prejuzo. A soluo passa por BMgL t,

    tendo como quantidade ptima QS;

    Como crtica a esta soluo, podemos referir que a sua

    aplicao implica conhecer nitidamente o custo marginal de

    externalidades (CME); Todavia, trata-se de um imposto que conduz

    ao aumento da eficincia.

    Depois, no que concerne aplicao do imposto, estamos perante uma deciso poltica, onde podeimperar ou no a equidade. O imposto resultante pode ser entregue ao poluidor, aos directos lesados ou

    aos contribuintes, diminuindo a carga fiscal.9FDUP Economia Poltica II

    Figura 4 Determinao do Imposto Pigou

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    Criao de um mercado de licenas de poluio: Alternativamente multa instituda pelo Imposto de Pigou, o Estado pode emitir e leiloar licenas de

    poluio que permitam s empresas poluir, cujo nmero limitado. Tal implica a participao deempresas no concurso pelas licenas;

    conferida a possibilidade de as empresas polurem (100-R*)%, equivalente a L*p toneladas de emissesde poluentes/ano. Se essas licenas forem livremente negociveis, sero vendidas ao preo m* (ver

    grfico), formando-se, assim, um mercado competitivo de licenas de poluio que garante que o nvelptimo de reduo da poluio seja alcanado ao menor custo. Trata-se de uma soluo ptima, posta em prtica nalguns Estados dos EUA, na medida em que os mais

    eficientes, isto , aqueles que utilizam tecnologia menos poluente, no compram licenas e, pelocontrrio, os menos eficientes compram licenas aos mais eficientes, sendo aliciados a adquirirtecnologia menos poluente;

    Na verdade, esta soluo no implica a existncia

    de um governo supranacional que supervisione o

    cumprimento do acordo, apenas implica um acordo

    em matria de licenas a emitir; Uma instituio de defesa ambiental pode adquirir

    licenas para promover a diminuio da poluio,

    mas isto poder conduzir diminuio da

    produo da quantidade ptima. Compete, por isso,

    ao Estado emitir mais licenas;

    Esta soluo apresenta como vantagem fulcral o

    incentivo adopo de tecnologia menos poluente.

    Todavia, trata-se de uma soluo que no possvel aplicar em todas as reas e implica a coeso dediversas vontades;

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    Figura 5 Mercado de licenas para poluio

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    Fixar padres de emisso de poluentes (grandfathering);

    Devem ser encarados como um incentivo reduoda poluio.

    Aumentar o preo dos produtos tabagistas e criar centrosde recuperao para fumadores;

    Promover o uso de transportes pblicos amigos doambiente;

    Adoptar planos de ordenamento do territrio,

    nomeadamente em matria de construo de imveis,que favoream a gesto da interaco homem-espaonatural.

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    Constituio da Repblica Portuguesa (CRP) Artigo 9. (Tarefas Fundamentais do Estado), alnea e) integra o elenco de

    princpios fundamentais da Lei Fundamental e consagra que o Estado Portugusse prope a cumprir a tarefa fundamental de defender a natureza e o ambiente,p reservar os recursos naturais e assegurar um correcto ordenamento do territrio;

    Artigo 66. (Ambientais e qualidade de vida) integra o elenco de direitos sociaisfundamentais e consagra que:

    1. Todos tm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e odever de o defender.

    2. Para assegurar o direito ao ambiente, no quadro de um desenvolvimento sustentvel, incumbeao Estado, por meio de organismos prprios e com o envolvimento e a participao dos cidados:

    a) P revenir e controlar a poluio e os seus efeitos e as formas p rejudiciais de eroso;b) Ordenar e p romover o ordenamento do territrio, tendo em vista uma correcta localizaodas actividades, um equilibrado desenvolvimento socioeconmico e a valorizao da paisagem;

    c) Criar e desenvolver reservas e parques naturais e de recreio, bem como classificar e protegerpaisagens e stios, de modo a garantir a conservao da natureza e a p reservao de valoresculturais de interesse histrico ou artstico;

    d) P romover o ap roveitamento racional dos recursos naturais, salvaguardando a suacapacidade de renovao e a estabilidade ecolgica, com respeito pelo princpio da

    solidariedade entre geraes;

    e) P romover, em colaborao com as autarquias locais, a qualidade ambiental daspovoaes e da vida urbana, designadamente no plano arquitectnico e da p roteco das

    zonas histricas;

    f) P romover a integ rao de objectivos ambientais nas vrias polticas de mbito sectorial;g) P romover a educao ambiental e o respeito pelos valores do ambiente;h) Assegurar que a poltica fiscal compatibilize desenvolvimento com p roteco do ambiente e

    qualidade de vida.12FDUP Economia Poltica I

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    Considerando os Oramentos de Estado para 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, podemoselencar algumas das medidas prosseguidas, no seio do Ministrio do Ambiente e doOrdenamento do Territrio, em matria de proteco ambiental: Adopo de uma estratgia sustentvel de crescimento econmico e de emprego, com

    racionalizao na utilizao dos recursos disponveis;

    Intensificao das aces cvicas de preveno e proteco da natureza. Promoo de

    educao e formao em matria de conservao da natureza e da biodiversidade,assegurando a disponibilidade de informao e a sensibilizaoe participao das populaes;

    Promoo das aces de gesto do espao, defesa da costa e requalificao ambiental dolitoral;

    Concretizao do sistema nacional de comrcio europeu de l icenas de emisso de gases comefeito de estufa;

    Promoo da eficincia energtica e apoio adopo de fontes de energia renovvel; Reforo da integrao de preocupaes ambientais, com a reduo das emisses de gases

    poluentes, adaptando-se a estratgia nacional realidade das alteraes climticas;

    Implementaode planos de preveno e mitigao de fogos florestais; Proteco e valorizao dos recursos hdricos.

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    De acordo com as Contas Gerais do Estado, relativas aos anos de 2002 a 2006, aDespesa Pblica consolidada em matria de Ambiente e Ordenamento do Territriotem evidenciado a seguinte evoluo:

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    Fonte: INE

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    Deve o Estado Portugus assumir a prossecuo de polticas de proteco ambiental,assentes nos seguintes pilares: Promoo da investigao e o desenvolvimentoambientais;

    Aplicao de tecnologia ambiental; Prossecuo estabelecimento de padres sustentveis de produo e consumo;

    Fomentar a educao ambiental, comunicao e consciencializao da opinio pblica;

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    As externalidades negativas na produo ou no consumolevam os mercados a produzir quantidades superiores ssocialmente recomendveis. J as externalidadespositivas na produo e no consumo conduzem osmercados a produzir quantidades menores s

    socialmente apetecveis; Assim, o governo, para solucionar estas problemticas,

    pode internalizar a externalidade, tributando os bens queprovocam externalidades negativas e subsidiando osbens que geram externalidades positivas;

    Deve existir um equilbrio entre os mercados livres de bense servios (mo invisvel) e a regulamentaogovernamental (mo visvel);

    Revela-se importante fazer uma rigorosa anlise custo-benefcio da interveno estatal.

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    Custo marginal privado (CMgP): custo de oportunidade dosrecursos escassos ligados a uma actividade que tenham um preode mercado estabelecido;

    Custo marginal social (CMgS): custo de oportunidade datotalidade dos recursos escassos associados a uma dada

    actividade, quer tenham ou no um preo de mercado fixado; Dano Marginal (DMg): trata-se do custo associado a uma certa

    actividade e que no apresenta um preo de mercado;

    Internalizao de uma externalidade: consiste na incorporao,nas decises tomadas por um agente econmico, dos custos oubenefcios marginais indirectos provocados por essa externalidade;

    Mercado de Licenas de Poluio: trata-se de uma soluo quecombina interveno estatal com o funcionamento do mercado econsiste na atribuio de uma licena governamental que podeser comprada e vendida e que permite uma empresa emitir umadeterminada quantidade de poluentes.

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    ARAJO, Fernando Introduo Economia. Coimbra : Editora Almedina,2002;

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