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Um Regional difícil de esquecer Dadaísmo! O que é isso? Corel X Illustrator Nova identidade visual da GAP gera polêmica. www.effectmagazine.com.br Ano 01 1º Edição Dezembro 2010 R$ 12.80

Effect Magazine

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Projeto desenvolvido no curso de Tecnologia em Design Gráfico, faculdade Senac. Créditos: Alessandro Guimarães, Edervan Alves, Danilo Antonio Borges, Hudson de Oliveira, Murillo do Nascimento

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Um Regional difícil de esquecer

Dadaísmo! O que é isso?

Corel X

Illustrator

Nova identidade visual da GAP gera polêmica.

www.effectmagazine.com.br Ano 01 1º Edição Dezembro 2010 R$ 12.80

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EXPEDIENTE/EDITORIAL

PeriodicidadeMensal / Edição 01 – dezembro 2010

Tiragem5.000

Effect Magazine, ano 01, é uma publicacao mensal da Editora Abril S.A. Venda exclusiva em bancas

Grupo de TrabalhoAlessandro Guimarães de AndradeDanilo Antonio BorgesEdervan Alves de CarvalhoHudson de Oliveira CunhaJoão Paulo do Amaral Fabino Murilo do Nascimento Ribeiro

Líder do grupoALESSANDRO GUIMARÃES DE ANDRADE

Projeto IntegradorModulo II / Ano2010 / Semestre BTema: Design: ciência e profissão

Professores AvaliadoresCloves Elias / Tratamento de Imagem DigitalDaniel Cabral Borges / Design EditorialFelipe Ramos Chalfun / Comunicação em DesignJoelson Santos de Souza / Design de impressosMarcos Costa de Freitas / Design com TiposMaria Cristina Nunes Ferreira Neto / Sociologia

www.effectmagazine.com.br

RedaçãoII Periodo de Design Gráfico Senac GO 2010

PublicidadeVaca Louca [email protected]

Atendimento ao [email protected]

Assinaturas62 3524 4800Horário de Atendimento: segunda a sexta, das 9h às 18h

Ediçoes AnterioresTelevendas: 62 3524 4800email: [email protected]

SACDas 9h às 18h - 62 3524 [email protected]

Esta revista é publicada sob a licensa de Vaca Louca Design. Todos os direitos do material licenciado pertencem à Vaca Louca Design, e não podem ser reproduzidas, seja no todo ou em partes, sem o consentimento prévio por escrito deVaca Louca Design.

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ARTIGO ORIGINAL

ENTRETENIMENTO

ESTUDO DE CASO

HISTORIA DO DESIGN

PERSONALIDADE

PORTFÓLIO

RESENHA

TECNOLOGIA

ÍNDICE

disputa de mercado entre a Corel e a Adobe

06

designer, professor e incentivador da cultura local,

Marcos Lotufo

12

Dadaísmo! O que é isso?

28

Polêmica na nova logotipo da GAP

38

Erros de PhotoshopLogotipos com duplo sentidos

47

Midia indoor novo segmento em Goias

42

Por que Design?Pesquisa aponta que alunos procuram

ser design por afinidade.

24

R Design, Multi!Um encontro Regional difícil de esquecer

20

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6

Quem levará a melhor?

COREL X ILLUSTRATOR

Com o aumento da venda de Mac no Brasil, a migração de profissionais que desen-volve projetos na área gráfica com o Illustrator é inevitável.

Com a disputa de mercado entre a Corel e a Adobe, buscamos entender os pontos negativos e positivos de cada software, segundo a opinião do cliente. Também foi feita uma entrevista com o um designer gráfico já integrado ao mercado de trabalho, para identificar o ponto de satisfação do usuário.

A universidade Metodista de São Paulo em parceria com a Apple tornou-se a primeira universidade do estado de SP a desenvolver certificação em tecnologia digital Apple.

Em seu site (www.metodista.br/atcapple), ela define o público alvo do Mac OS X, como profissionais que desenvolvem projetos nos diversos segmentos de mercado ou que

desejam ampliar seu conhecimento na área gráfica, internet (web), desktop, servidor e vídeo digital. Se a universidade cita a Apple como forma de “ampliar conhecimentos na área gráfica” ela defende indiretamente usuários da linha adobe, pois softwares da Draw em Mac OS X enfrentam várias dificuldades devido à inexistência de versão de Corel

X

TECNOLOGIA O’pixel

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para sistemas operacionais Mac.A NPD Group, empresa norte-

americana de pesquisa de mercado, fez suas estimativa para as venda de Macs no mês de junho de 2010: elas apontam um crescimento de 11% ano após-ano na venda de computadores da Maçã, totalizando até 3,2 milhões de unidades no trimestre. Esta é a terceira alta consecutiva, após os números para meses anteriores apontarem crescimentos de 35% e 39%. Se as estimativas de compra de mercadorias da Apple aumentam, gradualmente seu público alvo também, que são em grande parte profissionais ou estudantes em áreas gráficas, para tanto é importante

observar que essa pesquisa aponta que a Adobe vem conquistando seu espaço, uma vez que no Brasil atualmente a Draw supera a Adobe em gráficas de todo país.

Um fórum bastante freqüentado por designers do Brasil (design.blog.br) ressalta que o padrão industrial internacional, a maioria das gráficas trabalham com Illustrator. Já no Brasil como citado acima essa realidade é bem diferente, seria pelo custo mais acessível da Draw, referente ao Illustrator? Fazendo uma breve comparativa dos preços entre os softwares, o CorelDraw X3 na Amozon custa R$ 268,00 muito menos que a Adobe Illustrator cujo

valor é quase quatro vezes mais, totalizando um valor R$ 1.046,00. Talvez essa realidade da Draw de superar o mercado está prestes a ser mudada, pois os as versões mais recentes possuem preços nivelados. A Corel Draw Graphics Suite X5 custa R$ 1.399 a versão completa, e R$ 599 a versão de atualização, incluso nesse preço o Corel Paint. E a Adobe Illustrator CS5, custa R$ 1.315,00 ou R$ 438,00 a versão de atualização.

Esse combate do Draw e Adobe, não se dá apenas na economia de mercado, mas também nos recursos e qualidade dois softwares o que interfere na preferência dos clientes.

Comparativo entre esses dois softwares ilustradores,segundo um artigo publicado no site Desing.Blog.

Usabilidade

O Corel se denomina pelos usuários com “um programa simples e intuitivo de usar.” Mas os benefícios pode se tornar um problema comparado ao Ilustrator que fornece uma gama muito mais impactante de recursos.

‘‘O CorelDraw é um programa de fácil manuseio e atende uma

grande demanda de usuários sem experiências.’’

Interface CorelDRAW X4

Interface Illustrator CS4

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Peculiaridade dos softwares

A uma divergência de opiniões entre os blogueiros em relação ao consumo de memória RAM do computador, muitos reclamam que o Illustrator é pesado demais e, portanto trava com maior freqüência, e outros reclamam que apesar de mais leve o Corel trava com freqüência, mas isso foi comprovado com maior facilidade após o lançamento na nova versão X5.

Compatibilidade

Na versão CS4 do Illustrator, ficou muito mais fácil exportar um arquivo para o Photoshop – em termos que preferência, o Photoshop exerce uma enorme vantagem ao Corel Painter. Tarefa quase impossível se o objetivo é pegar seu arquivo CDR e tentar alterar ele no Photoshop. Por outro lado, um arquivo AI mais difícil de converter para PDF, por exemplo, do que um arquivo CDR. Alguns sites ainda convertem CDR para outro formato sem perder quase nada da qualidade – o mesmo não vale para arquivos salvos no Illustrator. Aspecto Negativo

Se o Illustrator sai em vantagem em relação à estabilidade, já o CorelDraw deixa a desejar em relação a esse aspecto, só enriquecer com conteúdo sua área de trabalho ele começa a ficar instável.

Aspectos Positivos

Se o Illustrator peca em relação compatibilidade com outros programas, já o CorelDraw possuí uma gama impressionante em formatos de arquivos para exportação.O CorelDraw é um programa de fácil manuseio e atende uma grande demanda de usuários sem experiências.

O Illustrator é mais completo, além de ser uns dos softwares mais vendidos no Estados Unidos, ganhando inclusive do Photoshop.

‘‘Na versão CS4 do Illustra-tor, ficou muito mais fácil exportar um arquivo para o Photoshop.’’

TECNOLOGIA

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Entrevista com Hugo AssunçãoFormado na Faculdade Federal de Goiás. Trabalha atualmente como Designer Gráficona Editora da Universidade Federal de Goiás (UFG).

REVISTA - Me fale brevemente sobre sua carreira profissional. Quando iniciou, até sua atual posição.

Hugo Assunção - Iniciei-me nas artes gráficas em 2002, quando fiz curso de Programador Visual Gráfico. A partir daí, trabalhei em gráfica, agência de publicidade, studio de design e editora. Em 2005, após competir pelo Senai em um evento chamado Olimpíada do Conhecimento, tive a oportunidade de estudar em São Paulo, onde fiz o curso de Técnico Gráfico em Pré-impressão.

Retornando a Goiânia, iniciei a graduação em Design gráfico e atualmente trabalho na Editora da UFG, como designer gráfico responsável pelos projetos gráficos e capas de livros.

REVISTA - Em seu primeiro contato com o Design Gráfico, qual das duas ferramentas você conheceu primeiro Draw ou Adobe?

Hugo Assunção - Meu primeiro contato com o design foi no curso profissionalizante que fiz no Senai, onde aprendi Corel Draw, Photoshop e PageMaker. Sempre trabalhei com a Corel nos vetores e a Adobe nas imagens. Conheci melhor o Illustrator no curso técnico, em São Paulo.

REVISTA- Em relação aos editores de imagens vetoriais (Corel e Illustrator), qual é a sua preferência? Quais os pontos positivos e negativos de ambos em sua opinião?

Hugo Assunção - Trabalhei muito com Corel Draw, até por conta da demanda que eu atendia. Ao se trabalhar em gráfica, no estado de Goiás, fatalmente necessita-se de dominío em Corel Draw, pois os arquivos que vem de fora sempre estão neste formato. Porém, o Draw sempre me frustrou por sua instabilidade. É um software muito amigável, fácil de usar, porém, é muito instável e tem uma péssima integração com os softwares da suíte Adobe.

Trabalhando agora exclusivamente com criação e desenvolvimento de projeto gráfico abandonei o Corel Draw de vez e assumi o Illustrator. Utilizo muito o Photoshop e o InDesign e para ter o máximo de integração entre imagem, ilustração vetorial e texto resolvi partir para o uso exclusivo dos softwares Adobe. O Illustrator é mais complicado que o Draw, mas ganha muito em usabilidade e estabilidade, além de qualidade na saída.

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REVISTA - Sabemos que você é designer e fotógrafo. Se tratando de edição de imagens fotográficas, qual você considera de melhor qualidade, Adobe Photoshop ou Corel Photo Paint?

Hugo Assunção - Nunca me aventurei a utilizar o Corel Photo Paint, pois ele sempre me pareceu (assim como todos os outros dessa categoria) uma tentativa inócua de ser como o Photoshop. Para mim, Photoshop é absoluto. Para além dele, utilizo o Adobe Lightroom para pré-tratamento e catalogação de imagens.

REVISTA - Para finalizar, qual das plataformas que você trabalha atualmente, Windows ou Mac OS? Se você já trabalhou/trabalha em ambas, qual a sua preferência? Por quê?

Hugo Assunção - Atualmente trabalho em ambas plataformas, Windows e Mac OS. Gosto muito da Apple pela qualidade dos equipamentos e superioridade com relação à edição de imagens. A desvantagem é sempre o preço dos equipamentos, o que nos leva a ter computadores com configurações nem sempre tão arrojados. Gosto muito do Mac OS, pois é um sistema muito estável e seguro. Além disso, é um ambiente muito menos suscetível a erros de sistema. A vantagem óbvia do Windows é a facilidade com que se acham programas e soluções para tudo nessa plataforma. É o sistema operacional mais comum que existe. Por isso mesmo, tem lá os tantos problemas com pirataria, erros de sistema, vírus, instabilidade... Porém, acho uma plataforma muito versátil.

http://hugoassuncao.comhttp://twitter.com/hugoassuncao

Alguns trabalhos de Hugo Assunção

TECNOLOGIA

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Foto: Larysse Tomaz

LOTUFOMARCOS

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PersonalidadeDesign e pizza!

A personalidade é uma organização dinâmica porque está sempre em formação durante nossas vidas, à medida que temos nossas experiências pessoais, nossas vivências e emoções, e também a adaptação dos traços que herdamos geneticamente à nossa realidade, para que possamos viver em sociedade, portanto, cada personalidade é única e intransferível.

Ao pensarmos a respeito da atividade de Design como um todo, desde a sua história, passando pelos conhecimentos inerentes ao fazer Design, chegando até a figura do designer, nos deparamos com diversos questionamentos sobre o que se passa na mente de cada um que faz essa atividade existir e crescer cada vez mais. O que é ser designer? O que é fazer design? A discussão aqui não será conceitual e sim, a respeito da Personalidade e como ela influencia no trabalho das pessoas que escolheram essa carreira.

Antes de tudo, é necessario conceituá-la. São muitas as teorias a respeito da personalidade. De acordo com artigo baseado na teoria de Carl Jung, personalidade é a

organização dinâmica dos traços do interior do eu, formados a partir dos genes particulares que herdamos, das existências singulares que experimentamos e das percepções individuais que temos do mundo, capazes de tornar cada indivíduo único em sua maneira de ser, de sentir e de desempenhar o seu papel social.

A personalidade é considerada uma organização dinâmica porque está sempre em formação durante nossas vidas, à medida que temos nossas experiências pessoais, nossas vivências e emoções, e também a adaptação dos traços que herdamos geneticamente à nossa realidade, para que possamos viver em sociedade, portanto, cada personalidade é única

e intransferível.Para trazer essa discussão para

o mundo do Design, podemos partir desde o momento da escolha por essa profissão. Talvez, os traços da nossa personalidade foram os mais determinantes na nossa decisão por ser designers e não médicos, ou biólogos, ou sociólogos, por exemplo.

Mesmo que outros fatores tenham determinado essa decisão, o sucesso ou o envolvimento de cada indivíduo com a atividade que escolheu passa pela sua personalidade e todas as suas vivências que o fizeram chegar até ali. Sendo assim, a nossa personalidade afeta desde a nossa escolha até as nossas realizações na atividade escolhida durante toda nossa vida.

Túlio Ermano

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Inumeras vezes é possivel ver trabalhos de Designers de renome e conseguir identificar características em comum, que fazem com que aquele projeto seja único e reconhecível como sendo de autoria de determinada pessoa? Quantas vezes, na realização de um projeto, recebemos críticas de pessoas que teriam seguido caminhos diferentes e chegado a um resultado diferente? Ou ouvimos comentários do tipo “Você gosta mais de minimalismo!” ou “Você gosta de usar cores chamativas no seu trabalho!”, independentemente das características específicas de cada projeto, e isso vai construindo nossa personalidade enquanto designers, nossas escolhas, que resultam do nosso repertório visual, que por sua vez, é resultado das

nossas vivências, que constroem a nossa personalidade e nos levam de volta às nossas escolhas em um eterno ciclo que nos constrói enquanto pessoas e profissionais.

Não é só no resultado final de nossos trabalhos que podemos identificar as açãoes de nossa personalidade, mas também, na forma como conduzimos todos os processos. Pessoa r e c o n h e c i d a pelo Design em Goiânia, podemos dizer, em outro sentido da palavra, que ele é uma ‘personalidade’ para os designers, estudantes e artistas da cidade, entrevistamos o designer Marcos Lotufo, na tranqüilidade de um feriado em plena segunda-feira, em sua oficina cultural, a Geppetto,

pra ouvi-lo falar de toda a sua vida, dos caminhos que trilhou até aqui e que construíram sua personalidade, seu trabalho e o carisma que ele desperta por onde passa. Tivemos inicialmente a intenção de que ele pudesse nos dar uma opinião sobre o que ele considera personalidade, e como a sua própria influenciou na vida como designer, no decorrer da

reportagem pode-se perceber que era melhor deixá-lo falar à vontade, sem roteiro e sem regras, para então

tirarmos nossas próprias conclusões. Por fim, dividimos sua personalidade em três, para que possam compreender como elas se interligam: a de designer, a de professor e a de incentivador da cultura.

“O designer deve ser um poliglota

visual”

PERSONALIDADE

Lotufo mostra os brinquedos produzidos na oficina cultural

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O Designer Lotufo

Foi em 1969, aos 20 anos, que o jovem Marcos Lotufo, paulista, filho de arquiteto foi estudar Design de Produto na Alemanha. Naquela época, auge da ditadura, ele não conhecia bem a realidade dos exilados políticos e foi lá, na Alemanha que ele teve contato com muitos brasileiros e com as discussões políticas a respeito do país. Lotufo afirma que a época em que estudou lá, de 1969 a 1975, foi uma fase decisiva na definição de sua personalidade e de como ele é até hoje. Foi onde ele conheceu sua atual esposa, a alemã Edith, na época estudante de Pedagogia das Artes e que o ajudou a despertar a visão mais ampla de trabalhar em prol de causas sociais.

De volta ao Brasil, eles foram morar na cidade de Porto Nacional, na época ainda no Estado de Goiás, onde moravam sua irmã e o cunhado. Juntos eles trabalharam no projeto Comunidade de saúde, desenvolvimento e educação. Foi nessa fase que ele começou a pensar como o Design poderia contribuir em uma região onde não havia indústria e a comunicação era precária. Ele então, desenvolveu um jornal comunitário que depois veio a se tornar municipal, e a comunidade tinha um espaço para se expressar. Nesse período, que deveria durar um ano e se estendeu para uma década, Lotufo aprendeu técnicas de cerâmica utilizadas no local e ajudou a desenvolver a comunidade, promovendo e comercializando os trabalhos.

Uma questão que ele destaca quanto ao Design, é que o profissional não deve se fechar em seu próprio mundo, ele deve procurar novas vivências, viajar, conhecer. “O designer deve ser um poliglota visual”, afirma.

O Professor Lotufo

Na fase em Porto Nacional, por necessidade de sobrevivência, ele e a esposa começaram a dar aulas para o ensino médio. Lotufo afirma que sempre teve problemas com instituições, principalmente a escola, não porque seja um contestador, mas porque acredita que a escola não deve ocupar tanto tempo na vida das

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Fachada da Oficina de Cultura Geppetto

Lotufo e seus trabalhos de design

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PERSONALIDADE

pessoas e deve utilizar sua estrutura para desenvolver as habilidades, criatividade e expressão de cada aluno. Isso fica claro quando ele conta sobre sua fase já em Goiânia, onde veio trabalhar com a Oficina de Comunicação e posteriormente prestou concurso para professor da Universidade Católica de Goiás. Na época não havia curso de Design e ele era professor de Programação Visual no curso de Arquitetura. Foi quando surgiu a idéia de construir um forno de barro para assar pizza, dentro da faculdade. Em união com os alunos, ele organizou um dia inteiro de construção do forno e outras atividades culturais realizadas pelos próprios alunos, como pintura, música, poesia e tudo mais que a criatividade mandasse. Não era nada organizado, cada um fazia o que soubesse de forma muito espontânea, porém, isso causou alguns problemas com a direção da faculdade, que não gostou muito da idéia.

Depois disso, ele foi professor também na Universidade Federal de Goiás e na Faculdade de Tecnologia SENAC, mas optou por sair dessas instituições porque ainda mantém a crença de que elas devem promover atividades que extrapolem os muros da instituição e desenvolvam a capacidade de cada um, ao invés de só manter os alunos presos em salas de aula envidraçadas e com luzes artificiais.

O Lotufo enquanto incentivador da cultura

Paralelo a tudo isso, enquanto trabalhava como designer e professor, Lotufo começou a fazer pizzas para reunir os amigos. Desde Porto Nacional, as pizzadas já eram motivo para encontros onde se discutiam os temas de trabalho e também trocavam idéias em geral. Em Goiânia, ele realizava as pizzadas para angariar recursos para os projetos, onde os amigos contribuíam. Com o tempo, surgiu a Oficina Cultural Geppetto, em uma casa no Setor Pedro Ludovico, lugar onde ele servia as pizzas e grupos de teatro começaram a ensaiar e se apresentar durante as pizzadas. Já são 14 anos desde o início e hoje, uma vez por mês, sempre no segundo fim de semana, tem apresentação de música na sexta e teatro no sábado.

Brinquedo de madeira feito por Lotufo

Lotufo contando sua história de vida

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Hoje ele se dedica somente ao Design Gráfico e ao trabalho com a Geppetto, ajudando e incentivando os grupos de teatro, música e dança de Goiânia, que muitas vezes não têm onde se apresentar. Além disso, há 7 anos ele promove a Galhofada, que acontece nas ruas do Setor Pedro e envolve esses grupos artísticos e a população do local. Também acontecem oficinas de artes, fantoches, máscaras, cenário etc.

Desta forma, Lotufo segue fazendo o que gosta, que é trocar experiências, incentivar a cultura, interagir com os amigos e os ex-alunos, que são muitos e todos seus fãs. Como ele próprio diz: “Gosto de estar com a moçada, ver o que eles tão fazendo, conversar e interagir”

O que podemos perceber com isso?

Ao longo de mais de quatro horas de conversa, onde praticamente só ele falou e contou suas histórias, pudemos perceber que é uma personalidade única, como deve ser. Lotufo fechou o nosso bate-papo com suas conclusões sobre personalidade, Design e experiência de vida. Afirmou que sua ida para a Alemanha mudou muita coisa. Ele sabia que era um privilegiado e se viu contestado a mudar sua visão da vida. Hoje ele acredita que “o Designer deve conhecer outras realidades, ser um globetrotter, e ser muito honesto na troca de conhecimento”. E finaliza: “O designer tem que saber que é incompleto”.

Trabalhos de design desenvolvido por Lotufo

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Encontro Regionalinesquecível

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O R design trouxe uma forma dos estudantes regionais de design de cada região se interagirem e trocarem conhecimentos de uma forma divertida e interessante.

O Sexto Encontro Regional de Estudantes, o R Design, é um evento itinerante de cunho acadêmico, cul-tural e político, sem fins lucrativos, que promove a integração dos estudantes de design e discussões em torno da atividade, abordando características e influências de cada re gião. Busca aprofundar através de debates, palestras, oficinas, entre outras atividades a troca de experiências entre os acadêmicos,

profissionais e a sociedade. É um espaço onde todos os estudantes de Design do Brasil têm direito a voz, fortalecendo, assim, não só a atividade, mas também a atuação regional no cenário nacional.

O R tem como base a construção de um ambiente suscetível a atividades que possibilitem aos estudantes adquirir conhecimentos em design. Isso se dará através de oficinas, workshops, debates, mesas-redondas, jogos, palestras, discussões, vivências, exposições, dentre muitos outros. A proposta do evento é gerar uma inter-relação entre estudantes de locais distintos

Um Regional inesquecívelO que é R?

Workshop para trazer interatividade para os participantes do R.

Palestras e apresentações de projetos de estudantes de design.

Palestras onde os participantes “ também tem voz”.

e áreas distintas, for mando uma comunhão de pensamentos e ideias, proporcionando um crescimento intelectual, social e cultural.

Na regional Centro Oeste / Minas Gerais já foram realizados seis encontros:

1. Goiânia - GO (2005)

2. Belo Horizonte - MG (2006)

3. Ouro Preto - MG (2007)

4. Pirenópolis - GO (2008)

5. GovernadorValadares - MG

(2009)

6. Belo Horizonte – MG (2010).

RESENHA Wesley Soares

Fotos: Luque Garushia

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Durante cada dia do RBH a CORD e BH colocou a essência do termo “trabalho em equipe”, sim, pois se tudo deu certo e funcionou foi por mérito de um ótimo trabalho em equipe. “Me admirou muito seis pessoas, seis estudantes de design como eu e como todos os outros que lá estavam, seis pessoas que como todos os outros estudantes tem familia, tem projetos, monografias, estágio, gato, cachorro, problemas e stress diários conseguirem: sonhar, planejar, projetar e executar com tanta maestria um evento.”Em 2011, Goiânia será a sede do 7º R Design CO/MG que acontecerá entre os dias 12 e 15 de novembro de 2011, finalmente Goiânia terá a chance de mostrar para o país os ótimos talentos que aqui existem...Aguardo todos lá.

R MULTI

O último R aconteceu em Belo Horizonte com o tema “MULTI”, mais apesar de ser um evento regional Tinha gente de todo lugar: gente do Rio de Janeiro, gente de Curitiba, gente de Vitória(esses sim foram guerreiros: 7h parados no fim do mundo, mas conseguiram chegar!), gente de São Paulo, gente de Goiás, gente de Brasília, gente de Minas, gente de Floripa, gente do Rio Grande do Sul, gente da Bahia, gente de Manaus, gente de Pernambuco, gente da Paraíba, gente do Maranhão, até representante do Acre tinha por lá!

Sobre o tema abordado no R, institui-se a INTEGRAÇÃO e a idéia de que as áreas do design se completam e não se contrapõem. Essa integração pode se dar entre estudantes, vertentes do design e Instituições de Ensino, com docentes, outros profissionais e fontes provedoras de informação, a fim de valorizar a profissão e consolidar sua posição no mercado

de trabalho. É em busca de discutir esses temas que a CORDe BH (Comissão Organizadora Regional de Design) propôs o tema multi, através da transdisciplinaridade, para seu projeto.

O RBH contou com atividades para todos os gostos e tipos de encontristas: oficinas de integração, deba tes ,empreendedor i smo, direção de arte, moda, divertidas, fotografia, sustentabilidade técnicas, serigrafia, produto gráfico, origami, marketing, contos de fadas, eventos, branding projetual, design sensorial, e mais um monte de assunto que não acabava mais.

Assim fazendo jus ao tema do encontro: MULTI!  Afinal, encontro de design serve para: encontrar pessoas, trocar idéias e experiências, fazer novos amigos e conhecer novas culturas!

Cartaz RDesign

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Por que Design?

Pesquisa aponta que alunos procuram ser design por afinidade.

As expectativas por um mercado de trabalho cada dia melhor é o que passa pela cabeça de vários estudantes, pensando nisso foi efetuado uma pesquisa com alunos do curso de design gráfico da Faculdade SENAC do segundo modulo no dia 16 de novembro de 2010 para detectar o perfil do estudante de design e também pra descobrir quais as pretensões dos alunos e, se conheciam a área de interesse. Foram entrevistados 33 alunos veja agora os resultados desta pesquisa.

Foram efetuadas varias perguntas para traçar um perfil do mesmo, entre estas perguntas estariam o motivo do aluno entrar para faculdade se por afinidade ou por uma questão financeira.

Também foram feitas perguntas para os alunos que entraram por afinidade, no qual perguntamos qual área de maior interesse, se a pessoal já trabalha na área especificada e se já conhece o que o profissional daquela área faz. Neste quesito identificamos que 93,94% dos alunos que estão estudando entraram na faculdade por algum tipo de

afinidade, a grande maioria entrou pela paixão por comunicação, seja ela por meio de filmes, animações, jogos, cartazes, ilustrações, etc., totalizando 87,20% dos entrevistados. Nas demais áreas citadas na pesquisa que foram: Produtos (criação, desenvolvimento de embalagem, etc.), Corporativo (criação de logotipos, identidades visuais, e design ligado a empresas), Editorial (produção de revistas, jornais, livros, etc.) e por ultimo a área automobilística (design de carros, protótipos e etc.), constatamos 3,20% em cada área.

Imagem: www.sxc.hu

ARTIGO ORIGINAL Design Lab

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54,9%45,1%

nãotrabalha

90,3%conhece

9,7%

nãoconhece

trabalha

%100%

50%

0%

Produtos 3,2%Corporativo 3,2%

Impressos 3,2%Automóveis 3,2%

87,2%Comunicação

Dentro destes dados também descobrimos que dos 87,20% dos alunos independente da área apenas 45,10% dos entrevistados já trabalha na área de maior interesse, e mesmo que alguns não trabalhem na área um total de 90,30% já conhece o que o profissional da área faz. Desta maneira conseguimos traçar o perfil dos estudantes como profissionais que estão estudando para o que tem maior afinidade e podem se tornar grandes profissionais no futuro.

Figura 1 - areas mais desejadasFonte: Pesquisa levantada pelo grupo Design Lab

Figura 2 – relação entre conhecimento das áreas desejadas e atuação.Fonte: Pesquisa levantada pelo grupo Design Lab

(Gráfico demonstrativo das afinifades)

Aluno Pedro do cruso de Design Gráfico.

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De acordo com pesquisa efetuada na faculdade de design gráfico com a turma do segundo modulo deduzidos que após algumas desistências apenas 6% dos alunos entrevistados continua na faculdade para aprimorar currículo, ou seja, por dinheiro e a mesma quantidade pretende desistir do curso, levando a conclusão de que ao ingressar numa faculdade o aluno busca algo que realmente tem afinidade, e mesmo as dificuldades do curso mesmo que sintam falta de alguma coisa na grade curricular ou de mais oficinas ou ate exemplificações do que se ensinado foi detectado que 96,80% pretendem continuar os estudos, proporcionando cada vez mais profissionais capacitados e de certa forma felizes com o trabalho que fazem. Alunos Edervan e Murillo do curso de

Design Gráfico.

Entrevista Com o Professor

Prof.: Joelson santos de souza

Professor na Faculdade de Tecnologia Senac Goiás e no Centro Tecnológico Cambury, possui graduação em Artes Visuais, habilitação em Design Gráfico pela Universidade Federal de Goiás (2000). Tem experiência na área de Produção Gráfica, Sistemas de Sinalização, Identidade Corporativa e Programação Visual.

Editorial: Qual area do design é mais visada no mercado atualmente

e qual seria um bom investimento?Joelson: O design de impressos a serviço da comunicação de massa sempre foi o grande vilão (e provavelmente continuará sendo por um bom tempo) . O design corporativo (e por consequência o de embalagem) tem crescido exponencialmente em concordância com o aumento da consciência do empresariado sobre o valor que representa sua marca.

O design editorial tem se mostrado muito versátil, propondo novas alternativas a cada dia. Isso cobra do designer muita competência e habilidade. Mas, certamente, as áreas de atuação mais visadas do design, atualmente, são aquelas vinculadas a meios eletrônicos. Não apenas web, mas também vídeo, interface, games, e-books, e-zines etc. A demanda nessa área tem sido

Aluno Daniel do cruso de Design Gráfico.Alunos em sala de aula de Design.

ARTIGO ORIGINAL

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muito grande, exigindo assim um volume maior de profissionais.  Isso não significa dizer que outras áreas estão em decadência.

Editorial: Que dica o Senhor deixa para essas pessoas, que querem seguir como designer? 

Joelson: A dica que posso deixar para os futuros designers é: descubra a área do design que mais lhe agrada, se especialize nisso, e procure ser o melhor no

que faz (se não puder ser o melhor, no mínimo, faça o seu melhor!). Encontre sua peculiaridade e procure ser único. Mas acima de tudo, viva design. Sonhe com design. Tome design no café da manhã. Leia design nos jornais. Na TV. No trânsito. Nas pessoas. Agora que adentraram a academia, vossa inocência fora violada! Não têm mais o direito de receber de modo passívo e acrítico qualquer estímulo.

“Veja, Analise e melhore sempre”.Joelson Santos Souza

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HISTORIA DO DESIGN Paulo Ivaldo

Dadaísmo!

Conheça o Dadaísmo, movimento que visava chocar o público mais tradicional e libertar a imaginação através da destruição das noções

artísticas convencionais.

O que é isso?

Apesar de sua curta durabilidade – no período entre guerras, praticamente havia sido esquecido – e das críticas realizadas ao movimento, fundamentalmente baseadas em sua ausência de vocação construtiva, teve grande

importância para a arte do Século 20.

O dadaísmo surgiu no ano de 1916, por iniciativa de um grupo de artistas que, descrentes de uma sociedade que consideravam responsável pelos estragos da Primeira Guerra Mundial, decidiram romper deliberadamente com todos os valores e princípios estabelecidos por ela anteriormente, inclusive os valores artísticos.

Embora a palavra dada em francês tenha o significado cavalo de brinquedo, sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem (como na língua de um bebê). Não se sabe ao certo a origem do termo dadaísmo, mas a versão mais aceita diz que ao abrir aleatoriamente um dicionário apareceu a palavra dada, que significa cavalinho de brinquedo e foi adotada pelo grupo de artistas. Suas idéias foram inspiradas do periodo Futurismo.

O principal foco de difusão desta nova corrente artística foi o Café Voltaire, fundado na cidade de Zurique pelo poeta Hugo Ball e ao qual se uniram os artistas Hans Arp e Marcel Janco e o poeta romeno Tristan Tzara. Suas atuações provocativas e a publicação de inúmeros manifestos fizeram que o dadaísmo logo ficasse conhecido em toda a Europa, obtendo a adesão de artistas como Marcel Duchamp, ou Francis Picabia.

Não se deve estranhar o fato de artistas plásticos assim como poetas trabalharem juntos, pois o dadaísmo propunha a atuação interdisciplinar como única maneira possível de renovar a linguagem criativa. Dessa forma, todos podiam ter vivência de vários campos ao mesmo tempo, trocando técnicas ou combinando-as. Nihilistas, irracionais e, às vezes, subversivos, os dadaístas não romperam somente com as formas da arte, mas também com o conceito da própria arte.

Nihilistas: Negação de qualquer crença, e cujo objetivo era a destruição

radical das estruturas sociais, sem visar a

nenhum estado definitivo.

Futurismo:Movimento artístico e literário, que rejeitava o moralismo

e o passado, com obras que se baseavam

na velocidade e nos desenvolvimentos

tecnológicos do final do século XIX.

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Não são questionados apenas os princípios estéticos, como fizeram expressionistas ou cubistas, mas o próprio núcleo da questão artística. Negando toda possibilidade de autoridade crítica ou acadêmica, consideram válida qualquer expressão humana, inclusive a involuntária, elevando-a a categoria de obra de arte. Efêmera, mas eficaz, a arte dadaísta preparou o terreno para movimentos vanguardistas tão importantes como o surrealismo e a arte pop, entre outros.

“O principal foco de difusão desta nova

corrente artística foi o Café Voltaire”

Pintura no Dadaísmo

A pintura dadaísta foi um dos grandes mistérios da história da arte do século XX. Os pintores deste movimento, guiados por uma anarquia instintiva e um forte niilismo, não hesitaram em anular as formas, técnicas e temas da pintura, tal como tinham sido entendidos até aquele momento. Um exemplo disso eram os quadros dos antimecanismos ou máquinas de nada, nos quais o tema central era totalmente inédito para aquele periodo na historia.

Representava varios artefatos de aparência mais poética do que mecânica, cuja função era totalmente desconhecida. Para dificultar ainda mais sua análise, os títulos escolhidos jamais

Mona Lisa

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HISTORIA DO DESIGN

tinham qualquer relação com o objeto central do quadro. Não é difícil deduzir que, exatamente através desses antitemas, os pintores expressavam sua repulsa em relação à sociedade, que com a mecanização estava causando a destruição do mundo.

Um capítulo à parte merece as colagens, que logo se transformaram no meio ideal de expressão do sentimento dadaísta. Tratava-se da reunião de materiais aparentemente escolhidos ao acaso, nos quais sempre se podiam ler textos elaborados com recortes de jornais de diferente feição gráfica. A mistura de todo tipo de imagens extraídas da imprensa da época faz desse tipo de trabalho uma antecipação precoce da idealização dos meios de comunicação de massa, que mais tarde viria a ser a arte pop.

“Um capítulo à parte merece as colagens, que

logo se transformaram no meio ideal de expressão do sentimento dadaísta.”

Escultura no Dadaismo

A escultura dadaísta nasceu sob a influência de um forte espírito iconoclasta. Uma vez suprimidos todos os valores estéticos adquiridos e conservados até o momento pelas academias, os dadaístas se dedicaram por completo à experimentação, improvisação e desordem. Os ready

mades de Marcel Duchamp não pretendiam outra coisa que não dessacralizar os conceitos de arte e artista, expondo objetos do dia-a-dia como esculturas.

Um dos mais escandalosos foi, sem dúvida, o urinol que este mesmo artista francês se atreveu a apresentar no Salão dos Independentes, competindo com as obras de outros escultores. Sua intenção foi tão-somente demonstrar até que ponto o critério subjetivo do artista podia transformar qualquer objeto em obra de arte. Com exemplos desse tipo e outros, pode-se afirmar que Marcel Duchamp é sem dúvida considerado um dos primeiros pai da arte conceitual.

Apareceram também, assim como na pintura, os primeiros anti- mecanismos, que sao as máquinas construídas com os elementos mais estapafúrdios e com o único objetivo de serem expostas para desconcertar e provocar o público. Os críticos não foram muito condescendentes com essas obras, que não conseguiam compreender nem classificar. Tais manifestações, por mais absurdas e insolentes que possam parecer, começaram a definir a plástica que surgiria nos anos seguintes.

“...os dadaístas se dedicaram por completo

à experimentação, improvisação e

desordem.”

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Fotografia e cinema Dadaísta

Artistas de seu tempo, os dadaístas foram sem dúvida os primeiros a incorporar o cinema e a fotografia à sua expressão plástica. E fizeram isso de uma maneira totalmente experimental e guiados por uma espontaneidade inata. O resultado desse novo materialismo foi um cinema completamente abstrato e absurdo, por exemplo, o de diretores como Hans Richter e a fotografia experimental de Man Ray e seus seguidores.

Foi exatamente Man Ray o inventor da conhecida técnica do raiograma, que consistia em tirar a fotografia sem a câmara fotográfica, ou seja, colocando o objeto perto de um filme altamente sensível e diante de uma fonte de luz. Apesar de seu caráter totalmente experimental, as obras assim concebidas conseguiram se manter no topo da modernidade tempo suficiente para passar a fazer parte dos anais da história da fotografia e do cinema artísticos.

Hugo Ball Cabaret - VoltaireHans Arp Idol

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HISTORIA DO DESIGN

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO DADAÍSMO

-Combinação de pessimismo irônico e ingenuidade radical;-Aparente falta de sentido, protestava contra a locura da guerra;

-A sua principal estratégia era denunciar e escandalizar;

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-Realçou o ilógico e o absurdo;-Cepticismo absoluto e improvisação;-Oposição a qualquer tipo de equilíbrio.

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TRÊS ARTISTAS PRINCIPAIS

• Hans Arp

Nascido em Estrasburgo, em 16 de Setembro de 1886, falecendo em 7 de Junho de 1966, foi um pintor e poeta alemão, naturalizado francês. Em 1900 inscreveu-se na Escola de Artes e Ofícios em Estrasburgo, onde nunca chegou a ser bom aluno, pois não se interessava pelas matérias curriculares.

No ano de 1920, Arp participa numa exposição dadaístita, em Colónia, com Baargeld e Max Ernst. Conhece Breton, e colabora em diversas publicações de conteúdo vanguardista, com poemas e collages. Em 1925, Arp junta-se a um grupo de surrealistas saídos do movimento dada, e expõe em Paris.

Versátil na sua obra, a década de 1930 é dedicada a trabalhos na perspectiva da abstração geométrica, collages e grafismos com relevo. Na década seguinte, Arp, sempre em mudança, centra o seu trabalho na escultura.

• Hugo Ball

Nascido em Pirmasens, em 22 de Fevereiro de 1886, falecendo em Montagnola, 19 de Setembro de 1927, foi um poeta , escritor e filósofo alemão. Foi um dos principais artistas do Dadaísmo e escreveu o Manifesto Dadaísta, sendo considerado por muitos teóricos o inventor da poesia fonética.

No “Café dês Westens” em Berlim, Ball juntava-se com um grupo de poetas para discutir idéias. Após o início da Primeira Grande Guerra, ele e sua mulher Emmy Hennings, emigraram para a Suíça. Aí Ball empregou-se como pianista e Emmy Hennings como declamadora.

Em Fevereiro de 1916, Hugo Ball foi o fundador do Cabaret Voltaire na Spiegelgasse em Zurique, onde conheceu vários artistas como Hans Arp, Marcel Janco e Tristan Tzara, liderando o movimento dadaísta nesta cidade até 1917.

O seu objetivo era o de mostrar ao mundo que existiam pessoas com ideais diferentes dos da sociedade em geral. O filósofo e romancista protestou “contra o humilhante fato de haver uma guerra no século XX”, fazendo-o questionar-se acerca dos valores tradicionais

Hans Arp

Hugo Ball

HISTORIA DO DESIGN

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• Tristan Tzara

Escritor francês de origem romena, nascido em 04 de Abril de 1896, falecendo em 25 de dezembro de 1963. É considerado o principal articulador do movimento estético-revolucionário dadá, que tem por objetivo detonar os valores artísticos da cultura ocidental da época. Nasce em Moinesti, na Romênia, mas é educado na França, onde começa a teorizar sobre o dadaísmo ainda durante a I Guerra Mundial.

Escreve em 1916 A Primeira Aventura Celeste do Sr.Antipyrine e termina em 1918 os Vinte e Cinco Poemas. Com a divulgação do manifesto do movimento, Sete Manifestos Dada, de 1924, envolve-se em inúmeras atividades com os artistas André Breton, Philippe Soupault e Louis Aragon.

O intuito do grupo é desintegrar as estruturas da linguagem artística da época e, com isso, chocar o público. O movimento não sobrevive à década de 30. Em virtude do clima político de intolerância na Alemanha, que prenuncia a II Guerra Mundial, seu fundador se une ao Partido Comunista em 1936 e luta na Resistência Francesa, depois da ocupação da França pelos nazistas. Produz uma poesia lírica, após essa fase, que revela preocupação com a angústia e a tragédia da condição humana.

Tristan Tzara

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REALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO: PATROCINIO OFICIAL:

MAIS INFORMAÇÕES:0xx11 4022-8534*[email protected]

*Cidades com DDD 11 também devem discar código da operadora

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PATROCÍNIO OURO: PATROCÍNIO PRATA: APOIO:

PATROCINADOR OFICIAL:

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Polêmica na nova logotipo da GAP.

Redesign Logotipo GAP

Repercussão negativa na apresentação da nova identidade visual da maior empresa varejista dos EUA.

A GAP é a maior empresa varejista dos Estados Unidos que possui sede localizada em São Francisco, estado da Califórnia e uma rede de lojas operando nos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França e Japão. A empresa GAP foi fundada em 1969, e hoje é referência no ramo, a marca que detém enorme participação no setor de vestuário americano, resolveu modificar seu logo. A alteração foi feita sem a realização de pesquisas com os consumidores, e assim que houve a aparição do novo logotipo surgiram reclamações dos usuários. Que considerações devem ser adotadas para um re-design de um logotipo de uma empresa que já possui uma forte marca?

As cores, formas e tipografia utilizadas na nova imagem visual foram difamadas pelos fãs.

Os fãs utilizaram as mídias sociais, como Twitter, Facebook e fóruns de opinião para expor suas idéias, depois disso, o crescimento de reclamações foi persistente e fez com que a presidente da companhia que detém a marca, Marka Hansen, divulgasse um comunicado prometendo a volta do logotipo antigo.

O logotipo da GAP original, mostrando a palavra “Gap” com uma tipografia serifada em caixa-alta dentro de um quadrado azul escuro, foi substituído por uma tipografia sem serifas sobre um pequeno quadrante em degradê azul. Por sinal a manifestação do público não é de se espantar, uma mudança tão drástica em 20 anos de empresa é algo minucioso e que precisava ser melhor estudada.

ESTUDO DE CASO Vaca Louca Design

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Aplicação da Logo antiga em lojas

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Em primeiro lugar, é essencial que tenhamos em mente o fato de que as empresas não vendem produtos, mas sim sua marca. Assim, uma peça de

roupa não é simplesmente uma peça de roupa, mas uma representação do status e poder aquisitivo. Por esta razão, um símbolo e indispensável para qualquer empresa. Este elemento aparentemente simples é o rosto de qualquer organização.

Se considerarmos estas duas características, entendemos que realmente é arriscado modificar uma marca.

Depois de 20 anos parece razoável que uma empresa como a GAP decida mudar seu logo, porém essa mudança deveria seguir de pesquisas de públicos e estudos para não gerar toda essa polêmica.

“Depois de 20 anos parece razoável que uma empresa como a GAP decida mudar seu logo, porém essa mudança deveria seguir de pesquisas de públicos

e estudos para não gerar toda essa polêmica.”

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Desde que lançamos uma versão atualizada do nosso logotipo na semana passada em nosso site, temos visto uma enxurrada de comentários de clientes e da comunidade online de apoio ao logotipo da caixa azul.

Na semana passada, nós passamos a dar atenção a esse feedback e começamos a pensar como poderíamos aproveitar toda a paixão. Finalmente, nós aprendemos o quanto de energia existe em torno da nossa marca. Todas as estradas foram nos levando de volta para a caixa azul, então tomamos a decisão de não usar o novo logo em nosso site gap.com.

Na GAP, nossos clientes sempre estão em primeiro lugar. Nós fomos ouvindo e assistindo todos os comentários na semana passada. Nós ouvimos repetidas vezes que eles são apaixonados pelo nosso logotipo “caixa azul”, e que querem

ele de volta. Então, nós tomamos a decisão de fazer exatamente isso – vamos trazê-lo de volta em todos os canais. (…)

Aprendemos muito neste processo. E nós estamos cientes que não fizemos isso do jeito certo. Reconhecemos que nós perdemos a oportunidade de se envolver ainda mais com a comunidade online. (…)

Haverá um tempo para evoluir o nosso logotipo, mas se e quando esse momento chegar, nós vamos lidar com isso de uma maneira diferente.

Marka Hansen, presidente da GAP North America.

A Palavra do Presidente

Elementos estruturais

As diferenças são muito claras. O logo antigo apresenta um contraste bastante grande entre o fundo (o quadrado azul) e a fonte (as letras brancas), que é muito agradável ao cérebro humano. Ao contrário, o novo logo não apresenta contrastes fortes.

As letras “a” e “p” foram colocadas em caixa-baixa, o que leva o cérebro a ler o que está escrito como se fosse uma palavra completa.

O logo antigo possui todas as letras em caixa-alta, o que proporciona o equilíbrio das letras, a uniformidade. O quadrado azul do novo logo também está muito “solto”. Ele não gera absolutamente nenhum contraste com as fontes. Também podemos perceber que as fontes do novo logo são simples demais, ao contrário das fontes do logo antigo, que são mais estilizadas, mais personalizadas, o que cria mais valor à marca.

ESTUDO DE CASO

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O Dr. AK Pradeep, autor de The Buying Brain, identifica seis pontos onde o novo logotipo da Gap viola o que sua empresa chama de “neuromarketing” baseado em suas pesquisas:1 - Sobreposições de elementos: Suas pesquisas revelam que quando as palavras sobrepõe as imagens, o cérebro tende a ignorar ou negligenciar a palavra em favor de focalizar a imagem. “No novo logótipo, o ‘p’ sobreposto sobre o quadrado azul é facilmente ignorado pelo cérebro, o mesmo tende a ignorar a palavra em favor da imagem. Não é algo bom quando se trata de uma marca.2 – Forçar o subconsciente: A nova marca força o cérebro a ver uma caixa de ângulo acentuadamente para trás provocado pela letra p, na neurociência e chamado de “resposta de esquiva”. Uma forma rígida cortando o arredondado da letra trata-se de uma reação do cérebro não se adequar a essas formas pontiagudas, que podem representar uma ameaça.3 – Fontes diferentes: pesquisa na área de neurociências tem mostrado que o subconsciente prefere fontes que são incomuns. A fonte original da Gap e diferente o suficiente para que se destaque no meio de outras marcas.

4 - Contraste: O logotipo original apresenta a marca com um forte contraste - tipografia branca contra o fundo azul. Por outro lado, o novo logotipo tem o ‘p’ perdendo esse contraste contra a caixa azul. Novamente, o cérebro simplesmente tende a não registrar esse contraste.5 - Forte conteúdo semântico: Na nova versão, a maiúscula ‘G’ seguido pelas minúsculas ‘a’ e ‘p’ levam o cérebro a ler as três letras separadas, como parte de uma palavra. Na versão original da marca, as três letras são em caixa-alta, tornando a leitura mais associável pelo cérebro quando se trata de um logotipo.

6 – Herança herdada: A Gap vende hoje muito mais do que somente Jeans, porém existe no consciente do consumidor uma conexão entre a marca e seus produtos, a marca antiga faz muito bem essa ligação devido à cor aplicada lembrando ao jeans. Já a nova marca não ressalta essa herança que a GAP traz, dando pouca ênfase na cor já

fixada no consciente dos clientes da marca.Esses são alguns critérios entre muitos que devem ser ressaltados quando se trata de mudança de marca.

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Midia indoor novo segmento em Goias

“Os designers entram na parte visual, tanto na identidade

corporativa da tv, quanto na criação e execução das vinhetas entre um

programação e outra”.

PORTFÓLIO Ronai Marcellus

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A emissora como preferem ser chamados, é focada em dois grandes segmentos, além de um segmento ser alternativo que não é foco principal. Antenada á publicidade consciente, preservando o meio ambiente, a Yes SmartMídia utiliza apenas um meio de segmen-to impresso que logo será extinto de seus segmentos.

Seu primeiro segmento, sendo o que mais traz re-torno financeiro é a “Tv Beauty”, que é uma mídia in-door (fechada). Essa mídia é passada em grandes sa-lões de beleza da cidade, principalmente os de classe média, classe media alta. Além de trazer um espirito mais refinado aos Salões de beleza (Tvs LCD) traz as pessoas entretenimento, informação e cultura de ma-neira segmentada enquanto utiliza os serviços do sa-lão. A programação é variada, buscada e editada por pessoas encarregadas exclusivamente disso. O design entra na parte visual, tanto na identidade corporativa da TV quanto na criação e execução das vinhetas en-tre uma programação e outra.

Outro segmento de grande retorno são “Os melho-res de Goiânia”, que é um software de gerenciamento remoto e produção própria, a linha de Smart Totens da Yes Smartmidia, apresenta o i9, totem interativo que é ponto de informação ao turista. Atualmente em Goiânia existem nove totens em nove dos melhores hoteis de Goiânia como Plaza inn, Papillon hotel, Bris-tol entre outros. Os hospedes tem acesso a galeria de fotos bem como promoções de um seleto grupo de ambientes anunciados.

Através do Smart Totem i9 e também possível acionar táxi com tarifa reduzida.

A Yes martmidia e uma emissora de mídia Indoor, que atua na área de comunicação empresarial. Surgiu em Goiânia no dia 9 setembro de 2009, com o objetivo de inovar no ramo das comunicações, reunindo designers para a execução de seus segmentos.

Programação TV BeautyFoto cedida pelo proprietário da emissora

Programação TV BeautyFoto cedida pelo proprietário da emissora

Programação TV BeautyFoto cedida pelo proprietário da emissora

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HistóricoQuando começou? Tempo de mercado?

A Yes Smartmidia fui fundada pelo empresario Renato Lemos em 9 de setembro de 2009 exatamente a 1 ano e 2 meses.

O que é este segmento de Mídia indoor out of home?

É um veiculo produtor de conteúdo exclusivo que já esta presente diariamente na vida de milhões de goia-nienses com a proposta de levar informação, entre-tenimento e cultura de maneira segmentada. Para os anunciantes, é a reconquista dos olhares dos consu-midores em um veiculo de investimento acessível e plenamente viável.

Por que optaram por atuar neste seg-mento de mídia indoor?

O ritmo acelerado do dia a dia esta interferindo dire-tamente nos hábitos das pessoas. A modalidade e a presença de estratégicas das mídias resultam de uma adaptação frente a essas mudanças. O Segmento de mídia indoor crescido bastante nos Estados Unidos e principalmente na Europa, trazendo bons resultados oferencendo maior proximidade com o consumidor potencializando o impacto e maximizando resultados. É uma estratégica de mídia, disposta nos mais diver-

sos tipos de estabelecimentos, com o intuito de cativar o consumidor em seus momentos de ociosidade, descon-tração e lazer aproveitando os instantes em que estão mais a vontade e mais receptivos a mensagem.

Qual o foco para o futuro?

Expansão e maior reconhecimento deste novo segmen-to de midias indoor. Expansão das mídias totem e de novos canais interativos.

Equipe:

Designers que trabalham na elaboração das partes vi-suais, como vinhetas identidade corporativa. já que as midias não possuem áudio são somente visuais.Jornalista e publicitários que trabalham informações que são constantemente atualizadas via browser (online).

Atributos que tornam o canal imprescin-dível nas atuais estratégias de comuni-cação?

Um aumento de 25% em vendas com anúncioes pro-mocionais, conteúdo exclusivo direcionado ao aumento do público telespectador.

O que faz da TV Beauty um sucesso:

Possui o maior veiculo de impacto junto ao público A/B em Goiânia, possui um departamento de jornalismo proprio, 1h30 min de tempo médio de contado do teles-pectador com a mídia dentro de 16 salões em Goiania, com mais de 110 LCDs/munitores estrategicamente ins-talados tendo uma media de 186.00 telespectados.

Smart Totemhttp://osmelhoresdegoiania.com/projeto.php#

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PORTFÓLIO

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Atenção redobrada quando o assunto é tratamento de imagens

Erros de Photoshopque passaram despercebidos

e foram Publicados

O que acontece é que algumas vezes, o profissional que usa essa ferramenta, seja mesmo por falta de atenção, comete algumas falhas ou simplesmente se esquece de alguns detalhes. Esses erros de Photoshop estão espalhados por ai aos montes, o problema maior é quando esse erro passa despercebido para a impressão final, ficando para sempre marcado no hall da vergonha dos “pho-toshopeiros” do mundo.

Hoje em dia, é raro encontrar fotos publicadas em todo e qualquer lugar que não levaram camadas e mais camadas de manipulação de Photoshop, sendo necessário ou não.

Tanta fumaça e as rodas sem movimento?

Confira alguns erros

4 ou 8 Gb?

As mão tinha que estar nas costas, e não no ombro, cartaz do filme Amor à Distância, da Warner

ENTRETENIMENTO

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Avião sem asa, numa campanha da OiPéssima manipulação de imagem

Mulher depois de emagrecer, fica sem perna?

Dois por do sol?

Mais imagens como essa nos sites:http://www.psdisasters.com/

http://photoshopfail.net/

http://fottus.com/photoshop/photoshop-fail-2/

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Rosto totalmente desconfigurado numa campanha de pasta dental

Corpo totalmente desproporcional, na região do quadril

Avião sem asa, numa campanha da Oi

Dois por do sol?

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Logotipos que emitem a idéia de duplo sentido

Cuidado ao criar o logotipo de sua empresa

Nada mais comum do que ter um sobrinho, ter um amigo ou até mesmo conhecer qualquer um que simplesmente entende de Corel DRAW e Photoshop e pedir para que ele faça um “logozinho” para a sua empresa. Isso porque você quer uma coisa simples, “nada demais”, só para deixar na fachada de sua empresa.

Pois bem, todo cuidado é pouco! Não só pelo fato de poder sair um logo horrível, mas também por às vezes sem nenhuma intenção pode acabar transmitindo “duplo sentido”. Segue abaixo algumas empresas que não tiveram tanta sorte ao criarem seus logos:

Um giro de 90o e o logotipo fica im-próprio para menores de 18 anos.

OGC - UK

OG

C - U

K

ENTRETENIMENTO

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idéia de duplo sentido

Farmácia - Lê erradamente Ku-da-Vara

Difícil é confiar notratamento dentário...

A-Style International

Centro PediátricoUSA

Instituto de estudos Orientais

Alguém se arrisca com um logotipo desses??

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Nesse jogo você tem dois desafios: acertar a respostas de cada uma das perguntas abaixo e a partir das respostas preencher a cruzadinha seguir respeitando os cruzamentos.

As perguntas do desafio seguem na próxima página

Teste seu conhecimentoem design

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3

5

1

2

4 6

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9

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14

As palavras cruzadas são bem antigas, datadas inclusive do Egito Antigo, e que na segunda guerra mundial, especialistas em palavras cruzadas foram contra-tados para tentar decifrar códigos ou criptogramas.

?VOCÊ SABIA

ENTRETENIMENTO

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15 – É considerada a primeira instituição a oferecer um curso de design de nível superior no Brasil. O modelo seguido pela Escola é fortemente influênciado pela Escola de ULM, uma escola de design alemã diretamente influenciada pela Bauhaus, que difundiu uma visão de extremo funcionalismo no design.

6 – Designer austríaco nascido na Alemanha e natu-ralizado brasileiro. Seu trabalho mais conhecido é a criação do logotipo da Rede Globo de televisão.

7 – É a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Assim como no design gráfico em geral, seu objetivo principal é dar ordem estrutural e forma à comunicação impressa.

8 – De família tipográfica sem-serifa, considerada como uma das mais populares ao redor do mundo. Devido às preocupações que originaram seu desenho, é uma das fontes mais associadas ao modernismo no design gráfico.

9 – Medida de densidade relacionada à composição de imagens, que expressa o número de pontos individuais que existem em uma polegada linear na superfície onde a imagem é apresentada.

10 – Escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. Foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitetura, sendo a primeira escola de design do mundo.

11 – Movimento estético-político iniciado na Rússia a partir de 1919, como parte do contexto dos movimen-tos de vanguarda no país, de forte influência na arqui-tetura e na arte ocidental.

12 – Foi um polímata italiano, uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento, que se desta-cou como cientista, matemático, engenheiro, inven-tor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta e músico. É ainda conhecido como o precursor da aviação e da balística.

13 – Teoria da psicologia iniciada no final do século XIX na Áustria e Alemanha que possibilitou o estudo da percepção.

14 – Constitui-se de uma imagem pictórica, geral-mente figurativa (representando algo material), em-bora algumas raras vezes também abstrata, utilizada para acompanhar, explicar, acrescentar informação, sintetizar ou até simplesmente decorar um texto. Além de ser um dos elementos mais importantes do design gráfico.

5 – Trata-se de uma representação das cores atra-vés de um círculo onde são dispostas as variações do espectro visível pelo olho humano.

1 – Processo de impressão direta, cujo nome deriva da forma cilíndrica e do princípio rotativo das impressoras utilizadas. Difere-se dos outros métodos pela necessidade de que todo o original tenha que passar por um processo de reticulagem, incluindo o texto. A impressão é rotativa e se dá em diversos tipos de superfície.

2 – Sistema de impressão indireta, inventado no século XIX, pela corte inglesa. A partir de um clichê de silicone permite transferir figuras, palavras, desenhos, fotografias, etc., desde um baixo-relevo a uma superfície que pode ser bem plana ou bem irregular, como uma casca de noz, por exemplo.

3 – Considerado o criador do processo de impressão com tipos móveis, a tipografia.

4 – Sistema de cores que funciona devido à absorção de luz, pelo fato de que as cores que são vistas vêm da parte da luz que não é absorvida. É o sistema subtrativo de cores. Este sistema é empregado por imprensas, impressoras e fotocopiadoras para reproduzir a maioria das cores do espectro visível, e é conhecido como quadricromia.

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TirinhasENTRETENIMENTO

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