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A Janela que lhe proporciona tranquilidade informação técnica Eficiência Energética

Eficiência Energética · Mais eficiência energética nos edifícios O consumo energético dos edifícios e as consequentes emissões de CO 2 para a atmosfera, responsáveis por

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Eficiência Energética

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Mais eficiência energética nos edifícios

O consumo energético dos edifícios e as consequentes emissões de CO2 para a atmosfera, responsáveis por importantes impactes ambientais, têm estado em contínua ascensão, pelo que se torna fundamental exigir aos edifícios o cumprimento de requisitos mínimos de eficiência energética. Esta necessidade resulta do facto da energia consumida nos edifícios representar cerca de um terço do consumo energético da UE. No caso de Portugal, apesar do consumo de energia no sector dos edifícios ser inferior à média europeia (22% do total do consumo), a sua tendência é a de um crescimento elevado no futuro, estimando-se em 7,5% a taxa de crescimento anual (Direcção Geral de Energia [1]).

Para inverter esta situação, a par da necessidade de instalações e de equipamentos mais eficientes, a utilização de materiais e sistemas de construção – entre os quais se incluem as caixilharias – com um forte compromisso com os desafios do Desenvolvimento Sustentável pode desempenhar um papel fundamental.

Neste quadro, é fundamental a escolha e instalação de janelas e portas mais eficientes do ponto de vista da sua contribuição para a redução dos consumos energéticos dos edifícios e consequente redução das emissões de CO2 para a atmosfera.

Esta exigência de aumento da eficiência energética dos edifícios permite à Caixiave contribuir decisivamente com soluções de janelas e portas de elevado desempenho energético para a sustentabilidade e Qualidade da construção.

[1] Direcção Geral de Energia, Ministério da Economia – Eficiência Energética nos Edifícios, Fevereiro 2002.

1. O que é o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos

Edifícios (SCE)?

2. Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE)

3. Regulamento dos Sistemas Energéticos e de Climatização dos Edifícios (RSECE)

4. O Certificado Energético dos edifícios

5. O contributo das janelas e portas de PVC para a eficiência energética

Índice

1. O que é o Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE)?

A regulamentação técnica que serve de suporte a todas as exigências de projecto é:

Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE)Decreto-Lei n.º 80/2006 de 4 Abril, aplicável neste âmbito aos edifícios de habitação.

Regulamento dos Sistemas Energéticos e de Climatização dos Edifícios (RSECE)Decreto-Lei n.º 79/2006 de 4 Abril, aplicável neste âmbito aos edifícios de serviços.

O SCE define também as regras e os métodos para verificação da aplicação efectiva destes regulamentos às novas edificações, bem como, numa fase posterior, aos imóveis já construídos. O processo de certificação é efectuado por peritos qualificados.

No que toca à supervisão do SCE, esta é efectuada pela Direcção-Geral de Geologia e Energia (funcionamento da vertente energética) e pelo Instituto do Ambiente (qualidade do ar interior). A entidade gestora do SCE é a ADENE - Agência para a Energia.

Para mais informação consultar ADENE - Agência para a Energia, em www.adene.pt

O Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) está enquadrado pela Directiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro de 2002, relativa ao desempenho energético dos edifícios.

Essa Directiva estabelece que os Estados-Membros da União Europeia devem implementar um sistema de certificação energética de forma a informar os cidadãos sobre a qualidade térmica dos edifícios, aquando da construção, da venda ou do arrendamento dos mesmos, sendo ainda exigido que o sistema de certificação abranja igualmente edifícios públicos e/ou edifícios frequentemente visitados pelo público.

De acordo com a Directiva, a certificação energética deve permitir, aos futuros utentes de edifícios novos ou de edifícios existentes sujeitos a intervenções de reabilitação, obter informação sobre:

• Os consumos de energia potenciais do edifício;• Os consumos reais ou aferidos para padrões de

utilização típicos, sendo que o critério dos custos energéticos, durante o funcionamento normal do edifício, passa a integrar o conjunto dos aspectos importantes para a caracterização do edifício.

O SCE é um dos três pilares sobre os quais assenta a nova legislação relativa à qualidade térmica dos edifícios em Portugal e que tem como objectivo principal, proporcionar economias significativas de energia para o país, em geral, e para os utilizadores dos edifícios, em particular.

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3. Regulamento dos Sistemas Energéticos e de Climatização dos Edifícios (RSECE)

Neste âmbito, além da escolha criteriosa das soluções de janelas e portas (perfis + vidro) que minimizem as perdas energéticas por este componente da envolvente, será fundamental atender aos dispositivos de ventilação permanente.

Os dispositivos de ventilação devem ser instalados nas janelas e portas tendo em conta as seguintes necessidades dos edifícios:

• Exigências da qualidade do ar interior;• Exigências de conforto térmico e conservação de

energia;• Exigências de limitação dos níveis de humidade

interior ou de prevenção de condensações (superficiais e interiores).

Os dispositivos de ventilação a instalar nas janelas e portas devem atender às necessidades atrás mencionadas, não pondo em causa a capacidade de isolamento térmico e acústico das mesmas.

2. Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE)

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Figura 1 - Zonamento climático (Inverno).

Figura 2 - Grelhas de ventilação aplicadas no vidro.

(1) Energia útil de aquecimento ou de arrefecimento é a energia-calor fornecida ou retirada de um espaço interior. É independente da forma da energia final (electricidade, gás, solar, lenha, etc.).

(2) Energia primária é o recurso energético que se encontra disponível na Natureza (petróleo, gás natural, energia hídrica, energia eólica, biomassa, solar).

Neste âmbito, conforme a zona climática onde o edifício está situado, é fundamental a escolha criteriosa das soluções de janelas e portas (caixilho + vidro) que minimizem as perdas energéticas por este componente da envolvente.

A escolha adequada do tipo de vidro será importante na minimização dos ganhos solares excessivos.

O RCCTE veio estabelecer requisitos de qualidade a todas as fracções ou edifícios de habitação, independentemente da sua área, ou fracção de comércio/serviços, com área útil até 1000 m2, nomeadamente ao nível das características da envolvente (paredes, caixilharias/envidraçados, pavimentos e coberturas), limitando as perdas térmicas e controlando os ganhos solares excessivos.

Este regulamento caracteriza o comportamento térmico dos edifícios através da quantificação dos seguintes índices e parâmetros:

• Necessidades nominais anuais de energia útil (1) para aquecimento (Nic);

• Necessidades nominais anuais de energia útil para arrefecimento (Nvc);

• Necessidades nominais anuais de energia para a produção de águas quentes sanitárias (Nac);

• Necessidades globais de energia primária (2).

O regulamento impõe assim limites aos consumos energéticos da habitação para climatização e produção de águas quentes, num claro incentivo à utilização de sistemas eficientes e de fontes energéticas com menor impacte em termos de consumo de energia primária. A nova legislação determina ainda a obrigatoriedade da instalação de colectores solares e valoriza a utilização de outras fontes de energia renovável na determinação do desempenho energético do edifício.

Existem ainda os parâmetros complementares para os quais é necessário quantificar sob condições específicas:

• Os coeficientes de transmissão térmica, superficiais e lineares, dos elementos da envolvente (valor U);

• A classe de inércia térmica do edifício ou fracção autónoma (It);

• O factor solar dos vãos envidraçados (g);• A taxa de renovação de ar (Rph).

O RSECE veio igualmente definir um conjunto de requisitos aplicáveis a edifícios de serviços e de habitação dotados de sistemas de climatização, os quais, para além dos aspectos da qualidade da envolvente e da limitação dos consumos energéticos, abrangem também a eficiência e manutenção dos sistemas de climatização dos edifícios, obrigando à realização de auditorias periódicas a este tipo de edifícios.

Neste regulamento, a qualidade do ar interior surge também com requisitos que abrangem as taxas de renovação do ar interior nos espaços e a concentração máxima dos principais poluentes.

A aplicação do RCCTE e do RSECE é verificada em várias etapas ao longo do tempo de vida de um edifício, sendo essa verificação realizada, no âmbito do SCE, por peritos devidamente qualificados para o efeito.

Figura 3 - Grelhas de ventilação aplicadas no caixilho.1. Instalação na folha;2. Instalação no aro e na folha;3. Instalação no aro.

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4. O Certificado Energético dos edifícios 5. O contributo das janelas e portas de PVC para a eficiência energética

Considerando que um dos objectivos das alterações à legislação é a redução das necessidades nominais de aquecimento e de arrefecimento dos edifícios, é fundamental avaliar a contribuição para este processo de todos os elementos construtivos da sua envolvente. Deste modo, no que respeita ao contributo e importância das caixilharias, é sobretudo exigido a estes componentes um elevado desempenho ao nível do isolamento térmico que, como se referiu, é um dos pontos incluídos na metodologia de avaliação da eficiência energética dos edifícios da Directiva 2002/91/CEE.

Sublinhada esta importância, de acordo com o Anexo da Directiva, um dos aspectos que a metodologia de avaliação da eficiência energética dos edifícios deverá integrar, refere-se às “características térmicas do edifício”, pelo que é fundamental dispor de instrumentos de comparação do desempenho térmico dos diversos

materiais e sistemas de construção utilizados na envolvente dos edifícios. Por outro lado, com a entrada em vigor da nova legislação ambiental (Directiva 93/76/CEE), mais restritiva em matéria de emissões para a atmosfera (contaminantes primários e gases de efeito de estufa), a promoção da eficiência energética nos edifícios deve realizar-se em paralelo com a criação e desenvolvimento de unidades de produção que recorram a processos tecnológicos “mais limpos”.

De facto, em rigor, a necessidade de analisar o impacte ambiental dos elementos construtivos não se deve restringir apenas à fase da sua utilização no edifício (fase mais importante para os consumos energéticos), mas estender-se igualmente a todas as fases do seu ciclo de vida, desde a sua produção até à sua desactivação no final da vida útil.

O Certificado de Desempenho Energético e da Qualidade do Ar Interior dos edifícios é um documento codificado que quantifica o desempenho energético e qualifica a qualidade do ar interior de um edifício ou fracção autónoma. O certificado é emitido por um perito qualificado no âmbito do SCE, na sequência do processo de pedido de licença ou autorização de utilização de um edifício ou, no caso de edifícios existentes abrangidos pelo RSECE, na sequência de auditorias periódicas aos consumos energéticos e/ou à qualidade do ar interior.

A existência deste certificado permitirá ao utente comparar edifícios com características semelhantes mas com desempenho energético diferente. Um melhor desempenho energético corresponderá a uma melhor classificação.

O Certificado Energético contém as seguintes informações:• Identificação do imóvel e do perito qualificado;• Etiqueta de desempenho energético;• Validade do certificado;• Descrição sucinta do imóvel;• Descrição das soluções adoptadas;• Valores de referência regulamentares (para que os

utentes possam comparar e avaliar o desempenho energético do edifício);

• Resumo/síntese de eventuais medidas de melhoria propostas.

Figura 5 - Esquema do ciclo de vida de uma caixilharia.Figura 4 - Certificado de Desempenho Energético e de Qualidade

do Ar Interior.

No caso dos sistemas de caixilharia, importa assim analisar as diferentes soluções em função dos materiais que utilizam, avaliando os impactes ambientais nas várias etapas do seu ciclo de vida. Neste contexto, através da utilização do método geral de Análise do Ciclo de Vida pode-se quantificar, para as caixilharias, o impacte ambiental dos materiais e dos processos produtivos em todas

as etapas do seu ciclo de vida, tendo em conta como principais indicadores:• O consumo energético ao longo do ciclo de vida;• As emissões de CO2 para a atmosfera durante o

processo de fabricação, no período de utilização, na reciclagem, no transporte e na deposição final de resíduos.

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Aplicação e cumprimento do RCCTE

O RCCTE aplica-se a cada uma das fracções autónomas de todos os novos edifícios de habitação e de todos os novos edifícios de serviços sem sistemas de climatização centralizados.

Este regulamento tem como objectivo central estabelecer as regras a observar para a satisfação das exigências de conforto térmico, seja ele de aquecimento ou de arrefecimento, e de ventilação para garantia da qualidade do ar no interior dos edifícios, sem dispêndio excessivo de energia.

• Factor solar máximo admissível: nenhum vão envidraçado da envolvente de qualquer edifício com área total superior a 5% da área útil de pavimento do espaço que serve, desde que não orientado a Norte (entre Noroeste e Nordeste), pode apresentar um factor solar correspondente ao vão envidraçado com o(s) respectivo(s) dispositivo(s) de protecção 100% activo(s) que exceda os valores indicados na Tabela 2.

A. Requisitos mínimos da qualidade térmica

Os valores limite da qualidade térmica são relativos aos seguintes parâmetros:

• Coeficientes de transmissão térmica superficiais máximos (valores U) da envolvente opaca, que separam a fracção autónoma do exterior;

• Factores solares dos vãos envidraçados horizontais e verticais com área total superior a 5% da área útil de pavimento do espaço que servem desde que não orientados entre Noroeste e Nordeste.

A.1. Requisitos mínimos da qualidade térmica para ENVOLVENTE EXTERIOR

A envolvente exterior é fundamental para garantir elevados níveis de isolamento térmico da fracção autónoma e/ou do edifício. O RCCTE define valores máximos de referência para o coeficiente de transmissão térmica para a estação de aquecimento (Inverno) da envolvente vertical exterior.

• Coeficientes de transmissão térmica máximos admissíveis: nenhum elemento da envolvente de qualquer edifício pode ter um coeficiente de transmissão térmica em zona corrente (valor U) superior aos valores apresentados na Tabela 1.

• Zonas não correntes da envolvente: nenhuma zona de qualquer elemento opaco da envolvente, incluindo zonas de ponte térmica plana, nomeadamente pilares, vigas, caixas de estore pode ter um valor U (calculado de forma unidimensional na direcção normal à envolvente), superior ao dobro dos elementos adjacentes (verticais ou horizontais).

Regra 1• Não é possível a existência de um valor U em zona corrente que seja superior ao valor U correspondente (U3 ≤ 2 x U1).• Nas zonas correntes das paredes não é possível que o valor U seja o dobro do valor U das vigas/pilares (U3 ≤ 2 xU2).

Regra 2• U3 ≤ U Max (de acordo com a Tabela 1 - Quadro IX.1 do RCCTE).

Figura 6 - Esquema dos valores U em zonas não correntes da envolvente.

Figura 7 - Orientação dos vãos.

Elementos exteriores em Zona Corrente (**)

Zonas opacas verticais 1,80

I1

1,25

1,65

2,00

1,45

I3

0,90

1,20

1,90

1,60

I2

1,00

1,30

2,00

Zonas opacas horizontais

Zonas opacas verticais

Zonas opacas horizontais

Elementos interiores em Zona Corrente (**)

Elemento da envolventeZona Climática (*)

(*) Ver anexo III do RCCTE(**) Incluindo elementos interiores em situações em que > 0,7(***) Para outros edifícios e zonas anexas não úteis

Tabela 1 - Coeficientes de transmissão térmica superficiais máximos admissíveis de elementos opacos (de acordo com o RCCTE).

Classe de inércia térmica (**), factor solar:

Fraca 0,15

V1

0,56

0,56

0,10

V3

0,50

0,00

0,15

V2

0,56

0,56

Média

Forte

Zona Climática (*)

(*) Ver anexo III do RCCTE(**) Ver anexo VII do RCCTE

Tabela 2 - Factores solares máximos admissíveis de vãos envidraçados com mais de 5% de área útil do espaço que servem (de acordo com o RCCTE).

N

E

S

O

45º 45º

NO NE

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B. PERDAS E GANHOS TÉRMICOS ATRAVÉS DOS VÃOS ENVIDRAÇADOS

Os vãos envidraçados constituem um dos componentes que mais contribuem para o desempenho térmico da envolvente exterior pelo que a melhoria das suas propriedades a este nível são decisivas para o balanço entre Perdas e Ganhos térmicos.

Em regime de temperatura controlada, em que existe fornecimento de energia sempre que a temperatura cai fora dos limites de conforto de referência (Inverno e Verão), pode considerar-se que os balanços entre as Perdas e os Ganhos que ocorrem nesse regime através dos vãos envidraçados representa a contribuição desses elementos para o consumo ou poupança de energia do edifício.

INVERNO As necessidades nominais de energia útil de aquecimento (Nic) correspondem à quantidade de energia útil necessária para manter em permanência uma fracção autónoma ou um edifício a uma temperatura interior de conforto durante a estação de aquecimento (Inverno).

Na estação de aquecimento é fundamental considerar os seguintes factores:• A temperatura interior de conforto de referência é de 20ºC;• A estação de aquecimento tem uma duração dependente da severidade do clima e do local de implantação do

edifício;• As necessidades nominais de aquecimento são a resultante do valor integrado das seguintes três parcelas:

• Perdas de calor por transmissão térmica através da envolvente opaca e envidraçada.• Perdas de calor por renovação do ar (qualidade do ar, classe de permeabilidade ao ar da caixilharia).• Ganhos úteis de calor devidos à iluminação, equipamentos, ocupantes e ganhos solares através dos

envidraçados e da envolvente opaca.

Cálculo dos ganhos solares através dos vãos envidraçadosO cálculo dos ganhos solares através dos vãos envidraçados é realizado de acordo com a área total de cada janela/porta (caixilho + vidros).

Deste modo, para cumprimento dos requisitos e exigências do RCCTE é necessário:• Calcular a área de envidraçados (caixilho + vidro) por cada fachada de acordo com a respectiva orientação;• Considerar o valor Uwdn de cada tipo de caixilho (de acordo com os Quadros III.1, III.2 e III.3 do “Coeficientes de

Transmissão Térmica de Elementos da Envolvente dos Edifícios - ITE50” do LNEC) ou com valores comprovados dos sistemas de caixilharia a aplicar (ver Tabela 3).

O cálculo dos valores Uw e Uwdn deve ser elaborado de acordo com os métodos preconizados pelas normas europeias NP EN 673, EN ISO 10077-1 e EN ISO 10077-2.

O cálculo deve considerar a contribuição e características dos eventuais dispositivos de oclusão (por exemplo, classe de permeabilidade ao ar).

Os ganhos térmicos através dos vãos envidraçados não são calculados com base no valor no coeficiente de transmissão térmica (valores Uw e Uwdn).

Figura 10 - Esquema da área total do vão envidraçado (caixilho + vidros).

VERÃO As necessidades nominais de energia útil de arrefecimento (Nvc) correspondem à quantidade de energia útil necessária para manter em permanência uma fracção autónoma ou um edifício a uma temperatura interior de conforto durante a estação de arrefecimento (Verão).

Na estação de arrefecimento é fundamental considerar os seguintes factores:• A temperatura interior de conforto de referência é de 25ºC;• A estação convencional de arrefecimento é definida de Junho a Setembro;• As necessidades nominais de arrefecimento são a resultante do valor integrado das seguintes três parcelas:

• Trocas de calor por transmissão térmica através da envolvente opaca e envidraçada• Trocas de calor por renovação do ar (qualidade do ar, classe de permeabilidade ao ar da caixilharia)• Ganhos úteis de calor devidos à iluminação, equipamentos, ocupantes e ganhos solares através dos

envidraçados e da envolvente opaca.

B.1. GANHOS TÉRMICOS ATRAVÉS DOS VÃOS ENVIDRAÇADOS (INVERNO + VERÃO)Relativamente aos ganhos térmicos pelos vãos envidraçados, considera-se:• Tipo de vidro,• Dispositivos de protecção solar,• Palas horizontais e/ou verticais,• Edifícios próximos.

Figura 9 - Esquema dos ganhos térmicos através dos vãos envidraçados. Fonte: LNEC.

Radiação solar incidente

INVERNOM x Gsul

M = Duração da estação de aquecimento(Quadro III.1 do RCCTE)

Gsul = Energia solar média mensal incidente a sul (Quadro III.8 do RCCTE)

VERÃOIr x j

Ir, j = Intensidade da radiação solar para a estação de arrefecimento (Quadro III.9 do RCCTE)

Ir é a energia solar incidente nos envidraçados, por orientação ( j).

Figura 8 - Conceito de ganhos térmicos úteis - factor de utilização dos ganhos térmicos. Fonte: LNEC.

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Fs = Fh.Fo.Ff

Janelas de alumínio ou aço 0,70 0,60

0,65 0,57

0,90 -

Janelas de madeira ou PVC

Fachadas-cortina

Fg

Tabela 4 - Fracção envidraçada para diferentes tipos de caixilharia (de acordo com o Quadro IV.5 do RCCTE).

Tipo de caixilharia

Caixilho sempinázios

Caixilho compinázios

B.2. FACTORES DE SOMBREAMENTONo que respeita aos vãos envidraçados, para cumprimento dos requisitos e exigências do RCCTE é necessário calcular os seguintes parâmetros:

FACTOR DE OBSTRUÇÃOO factor de obstrução (Fs) varia entre 0 e 1 e representa a redução na radiação solar que incide no vão envidraçado devido ao efeito de sombreamento permanente causado por diversos tipos de obstáculos, como:• Obstruções exteriores ao edifício: outros edifícios, orografia, vegetação, etc.• Obstruções criadas por elementos do edifício: outros corpos do mesmo edifício, palas, varandas, elementos de

enquadramento do vão externos à caixilharia.

Cálculo de Fs

Em que:Fh – Factor de sombreamento do horizonte por obstruções longínquas exteriores ao edifício ou por outros elementos do edifício;Fo – Factor de sombreamento por elementos horizontais sobrepostos ao envidraçado (palas, varandas, etc.);Ff – Factor de sombreamento por elementos verticais adjacentes ao envidraçado (palas verticais, outros corpos ou partes do mesmo edifício).

Fh, FACTOR DE SOMBREAMENTO DO HORIZONTEO factor de sombreamento do horizonte (Fh) corresponde à existência de obstruções longínquas exteriores ao edifício (outros edifícios ou construções, relevo, etc.) ou por outros elementos do próprio edifício.

Fo, FACTOR DE SOMBREAMENTO POR ELEMENTOS HORIZONTAISO factor de sombreamento por elementos horizontais (Fo) corresponde à existência de componentes do edifício adjacentes ou sobrepostos ao vão envidraçado (palas, varandas, toldos, etc.).

Ff, FACTOR DE SOMBREAMENTO POR ELEMENTOS VERTICAISO factor de sombreamento por elementos verticais (Ff) corresponde à existência de componentes do edifício adjacentes ou sobrepostos ao vão envidraçado (palas verticais, varandas, etc.).

Fg, FRACÇÃO ENVIDRAÇADAA fracção envidraçada (Fg) corresponde à redução da transmissão de energia solar associada à existência do caixilho (perfis), sendo dada pela relação entre a área envidraçada e a área total do vão envidraçado, de acordo com a Tabela 4.

Fw, FACTOR DE CORRECÇÃO DA SELECTIVIDADE ANGULARO factor de correcção da selectividade angular dos vãos envidraçados (Fw) traduz a redução dos ganhos solares causada pela variação das propriedades do vidro com o ângulo de incidência da radiação solar directa.

2,5

3,0

3,1

2,7

2,4

2,2

2,7

2,9

2,5

2,1

2,0

2,6

2,7

2,3

2,0

2,8

3,4

3,6

3,1

2,7

2,4

3,1

3,3

2,8

2,3

2,3

3,0

3,1

2,6

2,2

2,9

3,7

3,9

3,3

2,9

2,5

3,3

3,5

2,9

2,5

2,4

3,2

3,3

2,7

2,3

3,3

4,3

4,5

3,7

3,2

2,8

3,8

4,0

3,3

2,7

2,6

3,6

3,7

3,0

2,5

6

6

6

6

6

16

16

16

16

16

16 low e (3)

16 low e (3)

16 low e (3)

16 low e (3)

16 low e (3)

Batente

Batente

Correr

Batente ou correr

Batente ou correr

Vidro duplo

Vidro duplo

Vidro duplo

Vidro duplo

Janela de madeira

Janela de alumínio semcorte térmico

Janela de alumínio comcorte térmico

Janela dePVC

Espessurada lâminade ar (mm)

Tipo dejanela

Númerode vidros

Tipo de vão envidraçado

Uw (1)[W/(m2.ºC)]

Cortinainterior opaca

Com permeabilidade

ao ar baixa

Com permeabilidade ao ar elevada

Outros dispositivos

Uwdn (1) [W/(m2.ºC)] (2)

Dispositivo de oclusão nocturna

NOTAS:1. Uw – Coeficiente de transmissão térmica do vão envidraçado (caixilho + vidro), aplicável a locais sem ocupação nocturna.2. Uwdn – Coeficiente de transmissão térmica médio dia-noite do vão envidraçado (inclui a contribuição de eventuais dispositivos de oclusão

nocturna), aplicável a locais com ocupação nocturna. Caso o vão envidraçado não disponha de dispositivos de oclusão nocturna, Uwdn = Uw

3. Para os vidros com baixa emissividade (low e) considera-se uma emitância = 0,40.

Tabela 3 - Coeficientes de transmissão térmica de vãos envidraçados verticais.Fonte: “Coeficientes de Transmissão Térmica de Elementos da Envolvente dos Edifícios - ITE50” do LNEC

Uw - corresponde à quantidade de calor por unidade de tempo que atravessa uma superfície de área unitária desse vão envidraçado (caixilho + vidro) da envolvente, por unidade de diferença de temperatura entre os ambientes que ele separa. Valor aplicável a janelas de edifícios com ocupação predominantemente diurna (edifícios de escritórios, escolas, etc.) não sendo considerados eventuais dispositivos de oclusão nocturna nos vãos.

Uwdn - corresponde à média dos coeficientes de transmissão térmica de um vão envidraçado com o dispositivo de oclusão aberto (posição tipica durante o dia) e fechado (posição tipica durante a noite) e que se considera como o valor de base para o cálculo das perdas térmicas pelos vãos envidraçados de uma fracção autónoma de um edifício em que exista utilização diurna e ocupação nocturna importante (habitações, hotéis, hospitais, etc.).

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Consideram-se protecções ligeiramente transparentes as protecções com um factor de transparência compreendido entre 5% e 15%, transparentes aquelas em que o factor de transparência está compreendido entre 15% e 25% e muito transparentes aquelas em que o factor de transparência é superior a 25%.

A cor da protecção é definida em função do coeficiente de reflexão da superfície exterior da protecção, complementar do coeficiente de absorção, de acordo com a Tabela 6.

Tabela 5 - Valores do factor solar de vãos com protecção solar activada a 100% e vidro incolor (g ).

Cor Branco Vermelho-escuro Castanho

Creme Verde-claro Verde-escuro

Amarelo

Laranja

Vermelho-claro

Azul-claro Azul-vivo

Azul-escuro

Preto

Clara Média Escura

Tabela 6 - Cor da superfície exterior da protecção solar (de acordo com o Quadro V.5 do RCCTE).

Coeficiente de absorção solar da superfície exterior da protecção.

Cor da protecção

0,40 0,50 0,80

Dispositivo de protecção (estores, portadas, etc.)O factor solar do envidraçado deve ser considerado com dispositivos de sombreamento móveis activados a 70%, isto é, factor solar do vão envidraçado corresponde à soma de 30% do factor solar do vidro mais 70% do factor solar do vão envidraçado com a protecção solar móvel activada, cujos valores são os indicados na Tabela 5.

VALORES DE REFERÊNCIA PARA DISPENSA DE VERIFICAÇÃO DETALHADA DO RCCTE

FACTOR SOLAR DO VÃO ENVIDRAÇADOO factor solar do vão envidraçado (g) é um valor que representa a relação entre a energia solar transmitida para o interior através do vão envidraçado em relação à quantidade de radiação solar incidente na direcção normal ao envidraçado.

Para maximizar o aproveitamento da radiação solar, os dispositivos de protecção móveis (estores, portadas, etc.) devem estar totalmente abertos e nessas circunstâncias apenas é considerado o factor solar do envidraçado. Sempre que se utilizem cortinas interiores ou outros dispositivos de protecção solar que normalmente permanecem fechados durante a estação de aquecimento (Inverno), estes devem ser considerados no factor solar do vão envidraçado.

No cálculo do factor solar de vãos envidraçados do sector residencial, salvo justificação em contrário, deve ser considerada a existência, pelo menos, de cortinas interiores muito transparentes de cor clara (g┴= 0,63 para vidro duplo incolor).

Figura 11 - Factores de transmissão, de reflexão e absorção energéticos do vidro.

Protecções exteriores

Protecções interiores

Portada de madeira

Estores de lâminas

Cortinas

Estore veneziano

Estore

0,04

0,45

0,03

0,47

Clara Clara

0,07

0,33

0,36

0,38

0,70

-

0,07

-

0,14

0,21

0,04

0,37

0,38

0,39

0,63

-

0,04

-

0,10

0,16

0,09

0,65

0,06

0,69

Escura Escura

0,13

0,54

0,56

0,58

-

-

0,12

-

0,19

0,25

0,09

0,55

0,56

0,58

-

-

0,08

-

0,14

0,20

0,07

0,56

0,05

0,59

Média Média

0,10

0,44

0,46

0,48

-

0,11

0,09

0,14

0,17

0,23

0,07

0,46

0,47

0,48

-

0,08

0,06

0,09

0,12

0,18

Estores réguas metálicas ou PVC

Opacas

Ligeiramente transparentes

Transparentes

Muito transparentes

Lâminas de madeira

Lona opaca

Lâminas metálicas

Lona pouco transparente

Lona muito transparente

Tipo de protecçãoVidro simples - cor da protecção Vidro duplo - cor da protecção

Caixiave Série ZendowUw = 1,80 W/m2.ºC

Elementos exteriores em Zona Corrente (**)

Zonas opacas verticais 0,70

I1

0,50

1,00

4,30

1,40

1,400,50

RA (**)I3

0,800,40

1,250,80

4,303,30

2,001,00

0,60

I2

0,45

0,90

3,30

1,20

Zonas opacas horizontais

Zonas opacas verticais

Zonas opacas horizontais

Envidraçados (****)

Elementos interiores em Zona Corrente (**)

Elemento da envolventeZona Climática (*)

(*) Ver anexo III do RCCTE(**) Regiões autónomas da Madeira e dos Açores, apenas para edifícios na zona I1(***) Para outras zonas anexas não úteis(****) Valor médio dia-noite (inclui o efeito do dispositivo de protecção nocturna) para vãos envidraçados verticais.

Tabela 7 - Coeficientes de transmissão térmica de referência - Uref

(de acordo com o RCCTE).

INTERIOREXTERIORRadiação

solartransmitida

Radiaçãosolar

absorvida

Fracção da radiação solarabsorvida,

transmitida para o interior

Fracção da radiação solarabsorvida,transmitida para o exterior

Radiaçãosolarreflectida

Radiaçãosolarincidente

Vidro

Transmissão + Reflexão + Absorsão = 100%

qe.lglo qi.lglo

lglo

e.lglo

e.lglo

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info

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Como escolher um envidraçado (caixilho + vidro) de elevado desempenho energéticoOs envidraçados são um elemento indispensável na redução dos consumos energéticos, contribuindo ou não pelo seu desempenho, na redução ou aumento das perdas e/ou dos ganhos térmicos entre o interior e o exterior.

Assim, a contribuição dos envidraçados para o cálculo das necessidades de aquecimento (Nic) e das necessidades de arrefecimento (Nvc) é decisiva para obter um valor optimizado das necessidades globais de energia primária e consequente redução das emissões de CO2 para a atmosfera.

SOLUÇÕES CAIXIAVE DE ELEVADO DESEMPENHO ENERGÉTICOSistema ZENDOW – valor Uw (valores válidos para janelas com dimensões entre 600 x 600 m até 3000 x 3000 m)

Factor solar reduzido + Ug reduzido= vidro baixo emissivo

Informação a considerar

• Identificar através da planta de implantação do edifício e respectivos alçados as obstruções existentes, do ângulo de horizonte e respectivo factor de sombreamento do horizonte (Fh);

• No caso de existirem vãos com palas, identificar as dimensões e ângulo horizontal ou vertical de cada pala, com indicação de factor de sombreamento por elementos horizontais (Fo) ou por elementos verticais (Ff);

• Identificar e determinar a fracção envidraçada (Fg) através do tipo de material que constitui o caixilho e existência ou não de pinázios no vidro;

• Identificar o tipo e características do vidro e das protecções solares de cada vão, indicando: • Factor de correcção da selectividade angular do tipo de envidraçado (Fw);• Factor solar do vidro (g), factor solar do vidro e cortina, factor solar de cada protecção solar e factor solar (g) do vão com protecções solares 100% activas;

• Indicação do factor solar (g) de cálculo para estação de aquecimento e de arrefecimento;• Factor solar (g) ou Fo*Ff*g para verificação do requisito mínimo de qualidade.

MÉTODO PARA PROJECTO DOS VÃOS ENVIDRAÇADOS

1. Determinar a zona climática onde se localiza o edifício ou fracção autónoma;2. Considerar a que altura do solo estão situados os vãos envidraçados;3. Definir as classes de permeabilidade ao ar dos vãos envidraçados (de acordo com a norma NP EN 12207);

5. Para cada vão é necessário ter em consideração os seguintes parâmetros para uma escolha correcta do tipo de vidro:• Factor solar do vidro (gv);• Factor solar do vidro com cortina interior ou outro dispositivo utilizado permanentemente;• Factor solar do vão envidraçado com os dispositivos de protecção solar activos a 100%.

4. Considerar o coeficiente de transmissão térmica dos materiais que constituem o caixilho e a caixa de estore (caso esta exista);

Fonte: CTE - Código Técnico de la Edificación 2006, Dirección General de Arquitectura y Politica de Vivienda del Ministerio de Vivienda, Madrid (Espanha).

Tabela 9 - Coeficiente de transmissão térmica dos perfis do caixilho Uf (W/m2.k)

2,50

5,88

4,00

2,20

2,00

1,50

Madeira

Metálico

Metálico com rotura da ponte térmica

PVC (2 câmaras)

PVC (3 câmaras)

PVC (5 câmaras)

Material do aro Coeficiente de transmissão térmica dos perfis Uf (W/m2.k)

2,6

2,4

2,2

2,0

1,8

Valor Uwpretendido

JANELA DE 1 FOLHA Perfis de PVC com reforço em aço

2,6

2,3

1,9

1,5

0,7

2,7

2,4

2,2

1,9

1,4

sem junta central sem junta central

2,6

2,4

2,0

1,6

1,0

2,7

2,4

2,2

1,9

1,5

com junta central com junta central

3 câmaras 5 câmaras

Tabela 11 - Valor máximo Ug para um valor Uw pretendido para uma janela de 1 folha (valores em W/m2.k).

- não ensaiada -

150 50 12,50

300 27 6,75

600 9 2,25

600 3 0,75

0

1

2

3

4

Classe Pressão máxima de ensaio (Pa)

Por superfície total(m3/h.m2)

Q100 - Permeabilidade ao ar de referência(Pressão de ensaio = 100 Pa)

De acordo com o comprimentodas juntas (m3/h.m)

Tabela 8 - Norma europeia EN 12207. Classificação da caixilharia relativamente à permeabilidade do ar.

2,4 2,6

2,1 2,3

1,8 2,0

1,5 1,7

1,2 1,4

2,6

2,4

2,2

2,0

1,8

3 câmaras 5 câmaras

JANELA FIXA Perfis de PVC com reforço em aço

Tabela 10 - Valor máximo Ug para um valor Uw pretendido para uma janela fixa (valores em W/m2.k).

Valor Uwpretendido

Figura 12 - Esquema de janela de PVC.

Preenchimento do espaçoentre os dois vidros com árgon

Perfis de PVC do caixilhocom Uf = 1,3 W/m2.K

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A Caixiave e a eficiência energética dos edifícios

Com a mais avançada unidade de produção localizada em Portugal, a Caixiave posiciona-se actualmente na vanguarda do mercado ibérico de sistemas de janelas e portas exteriores.

No seguimento da sua estratégia de desenvolvimento e crescimento, o Grupo Caixiave projecta-se actualmente como uma empresa de actividade internacional, especializada na produção e montagem de sistemas de janelas e portas em PVC e de Alumínio-madeira.

A Caixiave é uma empresa prestigiada na elevada qualidade dos seus produtos e serviço, contando com uma dedicação permanente dos seus profissionais de elevada competência. Com os seus colaboradores tem vindo a atingir a excelência em todos os níveis: operacional, comercial, recursos humanos e financeiro.

Ao longo dos anos, o Grupo Caixiave tem ainda vindo a reforçar a liderança no mercado ibérico de janelas e portas de PVC como resultado da sua contínua aposta na Qualidade dos seus produtos.

A reputação e prestígio do Grupo Caixiave têm sido construídos através do esforço e dedicação dos seus profissionais, assegurando elevados níveis da Qualidade de produto e de serviço através do cumprimento rigoroso de prazos de entrega. O objectivo permanente do Grupo Caixiave é a plena satisfação dos seus Clientes.

Com a entrada em vigor do Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE) e da legislação técnica que lhe serve de suporte, nomeadamente o Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) é mais uma oportunidade para a escolha e instalação dos sistemas de janelas e portas de elevado desempenho energético produzidos pela Caixiave.

Ao mesmo tempo, a instalação dos sistemas de janelas e portas de elevado desempenho energético da Caixiave são um contributo fundamental para mais eficiência energética nos edifícios.

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