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  SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE TITULO ESPE CIFICAÇÃO GERAL PARA TR ATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO  Nº VALE EG - M - 402 PÁGINA 1/70 REV. 11 PE-G-608_Rev_7 REVISÕES TE:  TIPO EMISSÃO A - PRELIMINAR B - PARA APROVAÇÃO C - PARA CONHECIMENTO D - PARA COTAÇÃO E - PARA CONSTRUÇÃO F - CONFORME COMPRADO G - CONFORME CONSTRUÍDO H - CANCELADO Rev. TE Descriç ão Por Ver. Apr . Aut. Data 0 C PARA CONHECIMENTO EPA JM EMV MD 31/08/05 1 C PARA CONHECIMENTO EPA JM EMV MD 02/01/06 2 C REVISÃO ITEM 11 MFO GH EMV MD 29/06/07 3 C REVISÃO GERAL WCJ JB EMV MP 01/02/08 4 C ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO PADRÃO PARA PROJETOS ETO WCJ EMV MP 29/02/08 5 C REVISADO ITENS 5.9, 11.2.1 (F02), 12.2.5, 12.2.8,14.0 (J1) e PAG. 46 OBS. (4) ETO GC MO JBM 23/12/08 6 C REVISADOS ITENS 1 E 14, INCLUÍDO ITEM 19 PAJ JSF CFD JMS 08/12/09 7 C REVISADOS OS ITENS 13.1; 15.2 e 18 (TABELAS F02, F03, F07, A02, A04 – ALTERADA UNIDADE DO ITEM PAJ JSF CFD MB 28/06/10 8 C REVISADOS ITENS 2.0 e 10.3.1 PAJ JSF CFD MB 15/10/10 9 C REVISADO ITEM 12.2.11 RMC JSF MB PP 05/01/11 10 C REVISADO ITENS 12.2.1, 12.2.6, 20.0 e SISTEMA H2 IAM FCC MB PP 31/08/11 11 C REVISÃO GERAL IAM FCC MB PP 21/12/11 Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela EEV.  

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ESPECIFICAO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFCIE E PINTURA DE PROTEO E ACABAMENTO

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11 REVISESTE: TIPO EMISSO A - PRELIMINAR B - PARA APROVAO C - PARA CONHECIMENTO D - PARA COTAO E - PARA CONSTRUO F - CONFORME COMPRADO G - CONFORME CONSTRUDO H - CANCELADO

Rev.

TE

Descrio

Por

Ver.

Apr.

Aut.

Data

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

C C C C C C C C C C C C

PARA CONHECIMENTO PARA CONHECIMENTO REVISO ITEM 11 REVISO GERAL ADEQUAO COMO DOCUMENTO PADRO PARA PROJETOS REVISADO ITENS 5.9, 11.2.1 (F02), 12.2.5, 12.2.8,14.0 (J1) e PAG. 46 OBS. (4) REVISADOS ITENS 1 E 14, INCLUDO ITEM 19 REVISADOS OS ITENS 13.1; 15.2 e 18 (TABELAS F02, F03, F07, A02, A04 ALTERADA UNIDADE DO ITEM REVISADOS ITENS 2.0 e 10.3.1 REVISADO ITEM 12.2.11 REVISADO ITENS 12.2.1, 12.2.6, 20.0 e SISTEMA H2 REVISO GERAL

EPA EPA MFO WCJ

JM JM GH JB

EMV EMV EMV EMV

MD MD MD MP MP JBM JMS MB MB PP PP PP

31/08/05 02/01/06 29/06/07 01/02/08 29/02/08 23/12/08 08/12/09 28/06/10 15/10/10 05/01/11 31/08/11 21/12/11

ETO WCJ EMV ETO PAJ PAJ PAJ GC JSF JSF JSF MO CFD CFD CFD MB MB

RMC JSF IAM FCC

IAM FCC MB

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NDICE ITEM 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5 5.6 5.7 5.8 5.9 5.10 5.11 5.12 5.13 5.14 6.0 7.0 8.0 9.0 10.0 DESCRIO OBJETIVO CODIGOS E NORMAS DEFINIES DISPOSIES GERAIS CLASSIFICAO DAS SUPERFCIES A SEREM PINTADAS SUPERFCIES GRUPO 01 SUPERFCIES GRUPO 02 SUPERFCIES GRUPO 03 SUPERFCIES GRUPO 04 SUPERFCIES GRUPO 05 SUPERFCIES GRUPO 06 SUPERFCIES GRUPO 07 SUPERFCIES GRUPO 08 SUPERFCIES GRUPO 09 SUPERFCIES GRUPO 10 SUPERFCIES GRUPO 11 SUPERFCIES GRUPO 12 SUPERFCIES GRUPO 13 SUPERFCIES GRUPO 14 FORNECIMENTO E ESTOCAGEM DE TINTAS E SOLVENTES MO-DE-OBRA PRECAUES DE SEGURANA E MEIO AMBIENTE PROTEO DAS PARTES QUE NO DEVERO SER PINTADAS PREPARAO E LIMPEZA DAS SUPERFICIES PGINA 5 5 6 6 8 8 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 12 13 14 15 16

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10.1 10.2 10.3 11.0 11.1 11.2 12.0 12.1

GERAL ABRASIVOS MTODOS DE PREPARAO DE SUPERFCIE TINTAS E DEMAIS MATERIAIS GERAL ESPECIFICAES DAS TINTAS CORES NDICE DE CORES PARA IDENTIFICAO DE ESTRUTURAS METLICAS

16 18 18 20 20 20 21 21 E 23 28 30 30 34 34 34 35 35 35 35 36 37 37 38 39 39 41

12.2 PINTURA EQUIPAMENTOS 12.3 13.0 13.1 13.2 13.3 13.4 13.5 13.6 13.7 13.8 14.0 15.0 15.1 15.2 15.3 15.4 16.0

PINTURA PARA IDENTIFICAO DE TUBULAO APLICAO DA PINTURA GERAL MATERIAIS APLICAO COM TRINCHA OU PINCEL APLICAO COM PISTOLA APLICAO COM ROLO OUTROS PROCESSOS APLICAO DE DEMOS MLTIPLAS ESPESSURA DE PELCULAS SISTEMAS DE PINTURA INSPEO DO PREPARO DA SUPERFCIE E TESTES GERAL ESPESSURA DOS FILMES MIDO E SECO ASPECTOS MECNICOS DA PINTURA ASPECTOS ESTTICOS GARANTIA

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17.0 17.1 17.2 17.3 17.4 18.0 19.0 20.0 20.1 20.2

CRITRIOS DE MEDIO DE SERVIOS PINTURA DE TUBULAO PINTURA DE EQUIPAMENTOS PINTURA DE TANQUES PINTURA DE ESTRUTURA METLICA TABELAS DE ESPECIFICAO DE TINTAS QUADRO RESUMO DOS SISTEMAS REVESTIMENTO METLICO POR GALVANIZAO GALVANIZAO FOGO GALVANIZAO ELETROLTICA

42 42 42 42 43 43 58 69 69 70

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1.0

OBJETIVO

Estabelecer os procedimentos, mtodos e sistemas a serem seguidos na execuo de pinturas em geral (pintura de fbrica e de campo). Esta especificao alm de estabelecer requisitos tcnicos, apresenta informaes gerais e instrues mnimas necessrias para o fornecimento de pinturas em geral, a serem aplicadas nas instalaes das plantas industriais e Terminais Porturios da Vale.

2.0

CODIGOS E NORMAS

A fabricao e rendimento das pinturas a serem aplicadas sob esta especificao devero estar de acordo com a ltima edio das normas aplicveis da ABNT. Pinturas e critrios de aplicao no cobertos por estas normas, devero ser projetados de acordo com as ltimas edies publicadas dos cdigos e normas, regulamentos e padres tcnicos de organizaes nacionais /estrangeiras reconhecidas internacionalmente e aprovadas pela Vale e estabelecidos neste documento e demais especificaes exigidas. Os seguintes cdigos e normas esto aprovados pela Vale, para serem aplicados nos projetos de engenharia: API ABNT ANSI ASTM SSK SIS AWWA ISO NFPA NOSA MTE OSHA SSPC MCN DINPE-G-608_Rev_7

American Petroleum Institute Associao Brasileira de Normas Tcnicas American National Standards Institute American Society for Testing and Materials Sueriges Standardiserings Komission Swedish Institut Standardization American Water Works Association International Organization for Standardization National Fire Protection Association National Occupational Safety Association Ministrio do Trabalho e Emprego Occupational Safety and Health Administration Steel Structure Painting Council Munsell Color Notation Deustches Institut fr Normung

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NACE BS PETROBRS

National Association of Corrosion Engineers British Standards Normas Tcnicas para Pintura Industrial

3.0

DEFINIES

A seguinte terminologia ser utilizada nesta especificao Geral. Fabricante Fornecedor Aplicador Primer - Fabricante dos materiais de pintura - Fornecedor dos materiais podendo ser ou no o fabricante - Empresa contratada pela Vale para execuo dos servios de pintura - Tinta de fundo

4.0

DISPOSIES GERAIS

A seu critrio, a Vale comprar os materiais diretamente do Fabricante e ou Fornecedor ou delegar o fornecimento ao Aplicador. Os servios de pintura executados pelo Fornecedor /Aplicador sero de sua inteira responsabilidade. Qualquer marca de tinta mencionada na documentao relativa aos servios de pintura, representa somente uma indicao da qualidade padro do produto. Produtos de outros fabricantes, de qualidade similar, podero ser aceitos, desde que aprovados pela Vale e que no acarretem custos adicionais. O Aplicador dever certificar-se quanto compatibilidade entre o primer e a tinta de acabamento. Superfcies niqueladas, cromadas, de ao inoxidvel, galvanizadas, de alumnio, ferro fundido, cobre, lato, bronze e outros materiais resistentes corroso no devero ser pintadas, a no ser para identificao ou se claramente especificado em contrrio. As superfcies que forem isoladas termicamente recebero somente limpeza e primer. Quando no especificado em contrrio na Requisio Tcnica , os equipamentos /materiais fornecidos (exceto os abaixo indicados) podero ter pintura conforme padro do Fabricante, devendo-se obedecer somente s cores de acabamento aqui indicadas. Os itens abaixo, como so fabricados sob pedido, devero seguir rigorosamente esta Especificao:

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Tanques de Estocagem. Chutes, calhas, desviadores eletromecnicos especiais. Silos. Tubulaes. Dutos de Gases de Processo. Estruturas metlicas de prdios e estruturas suportes de equipamentos. Painis eltricos e transformadores. e demais peas e equipamentos

Os Fabricantes e Montadoras de equipamentos eletromecnicos somente podero adotar a sua pintura padronizada quando previamente aprovadas por escrito, pela Vale. Nenhuma modificao poder ser introduzida nas especificaes sem o consentimento prvio, por escrito, da Vale. A empresa encarregada da pintura dever ser previamente aprovada pela Vale. Os fornecedores dos Equipamentos /Estruturas /Tubulaes devero facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ao da fiscalizao da Vale e atender imediatamente as observaes e exigncias por ela apresentada, sem qualquer nus adicional para a Vale. A empresa encarregada da pintura dever ter no local de aplicao do sistema de pintura, profissional habilitado e os instrumentos necessrios para controlar a qualidade dos servios especificados como: medida de espessura de pelcula, porosidade, aderncia etc. A empresa encarregada da pintura dever providenciar todas as precaues de segurana necessrias ao manuseio de materiais e aplicao dos sistemas de pintura especificados. Qualquer acidente ou dano sade do pessoal envolvido nos trabalhos de pintura causados por medidas de segurana inadequadas, sero de sua nica e exclusiva responsabilidade. A ao ou omisso, total ou parcial, da fiscalizao da Vale, no exime o Fornecedor de total responsabilidade pela execuo dos servios contratados. A Vale indicar o engenheiro ou empresa especializada para acompanhar e fiscalizar o desenvolvimento dos trabalhos de pintura dos equipamentos /estruturas /tubulaes. Os Fabricantes das tintas e demais materiais devero fornecer instrues de uso e especificaes completas dos mesmos para que no hajam aplicaes incorretas de suas tintas.

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5.0

CLASSIFICAO DAS SUPERFCIES A SEREM PINTADAS

Segue abaixo a classificao dos equipamentos e instalaes de acordo com os meios corrosivos, importncia operacional, materiais usados na fabricao e outros condicionantes: 5.1 SUPERFCIES GRUPO 01

Substratos em ao carbono, em reas distantes do litoral, que trabalharo temperatura ambiente. 5.2 SUPERFCIES GRUPO 02

Substratos em ao carbono, em reas distantes do litoral, que trabalharo temperatura ambiente. 5.3 SUPERFCIES GRUPO 03

Substratos em ao carbono, em reas prximas do litoral, que trabalharo em temperaturas at 90C. 5.4 SUPERFCIES GRUPO 04

Substratos em ao carbono que trabalharo em temperaturas at 90C e que ficaro enterrados ou em contato permanente com gua doce. 5.5 SUPERFCIES GRUPO 05

Substratos em ao galvanizado ou alumnio que trabalharo em temperaturas at 90C. 5.6 SUPERFCIES GRUPO 06

Substratos em ao carbono que trabalharo em temperaturas acima de 90C at 400C. 5.7 SUPERFCIES GRUPO 07

Substratos em madeira. 5.8 SUPERFCIES GRUPO 08

Substratos em ao carbono, sujeitos abraso, que trabalharo em temperaturas at 90C, tais como pisos e escadas.

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5.9

SUPERFCIES GRUPO 09

Componentes de equipamentos em ao carbono que sero recuperados com freqncia e estocados at uma nova aplicao, tais como redutores, acoplamentos, tambores, rolos e mancais. 5.10 SUPERFCIES GRUPO 10

Substratos em ao carbono, permanentemente submersos em salmoura, que trabalharo em temperaturas at 60C. 5.11 SUPERFCIES GRUPO 11

Elementos estruturais de unio, em ao carbono, tais como talas aparafusadas e bases metlicas chumbadas em concreto. 5.12 SUPERFCIES GRUPO 12

Substratos em ao carbono, em situao que no permitiro o uso de jato de granalha. 5.13 SUPERFCIES GRUPO 13

Substratos em ao carbono imersos em gua e polpas, sujeitos abraso, que trabalharo em temperaturas at 120C e, particularmente, com o revestimento interno de tanques. 5.14 SUPERFCIES GRUPO 14 INSTALAES, TRANSPORTADORES E EQUIPAMENTOS

(APLICAO EM PORTURIOS)

Os equipamentos porturios e transportadores de correias so montados em ambiente industrial prximo ao mar, sendo quase sempre expostos ao ar que contm certa quantidade de umidade. So expostos ainda s chuvas e a pelo menos um acelerador do processo corrosivo, que a nvoa salina. Alm destes agentes, ainda h a presena da poeira contendo pequenas partculas de minrio de ferro, carvo mineral (antracito), calcrio e gases industriais, inclusive SO(X) e fertilizantes que contribuem para acelerar o processo corrosivo dos metais. Os sistemas de pintura so apresentados de acordo com os microclimas existentes nos terminais porturios. Os microclimas so definidos por um conjunto de caractersticas ambientais identificadas em uma regio especifica, tais como umidade, nvoa salina, agentes qumicos, entre outros. Foram criados grupos com os respectivos sistemas de pintura para equipamentos/estruturas pertencentes a cada uma dessas regies, diferentes substratos e caractersticas estruturais.

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5.14.1

SUPERFCIES GRUPO 14.1

Substratos em ao carbono sujeitos a nvoa salina e umidade Linha Minrio de Ferro e Pelota: 5.14.2 Transportadores; Carregadores de Navios; Empilhadeiras / Recuperadoras; Viradores de Vages; Casas de transferncia; Amostradores; Estrutura das balanas; Extratores de sucata; Elevador de Caamba; Monovias; Peneiras; Pontes Rolantes; Passarelas; Tubulaes de asperso de gua; Tubulao de gua Potvel; Cabines de Operao.

SUPERFCIES GRUPO 14.2

Substratos em ao carbono sujeitos a nvoa salina e umidade Linha de Fertilizantes: Transportadores; Alimentadores de Fertilizantes; Guindastes Mveis; Casas de transferncia; Tripper; Passarelas; Tubulao de gua Potvel.

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5.14.3

SUPERFCIES GRUPO 14.3

Substratos em ao carbono sujeitos a nvoa salina e umidade Linha de Carvo: 5.14.4 Transportadores; Descarregadores de Navios; Empilhadeiras / Recuperadoras; Estao de Carregamento de Vages (Silo); Casas de transferncia; Tubulao de asperso de gua. Estrutura das balanas; Pontes Rolantes; Passarelas; Tubulaes de asperso de gua; Tubulao de gua Potvel; Cabines de Operao.

SUPERFCIES GRUPO 14.4

Substratos em ao carbono sujeitos a nvoa salina e umidade Linha de Gros: 5.14.5 Estruturas dos armazns; Carregadores de Navios; Estrutura das balanas; Tripper; Transportadores; Filtro de Manga; Casas de transferncia. Passarelas; Tubulao de gua Potvel.

SUPERFCIES GRUPO 14.5

Substratos em ao carbono sujeitos a nvoa salina, umidade e localizados em ambientes confinados:PE-G-608_Rev_7

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5.14.6

Vigas caixes das recuperadoras, empilhadeiras, CN's e DN's.

SUPERFCIES GRUPO 14.6

Substratos em ao carbono em contato com gua salgada. 5.14.6.1 Estacas de apoio; Bias de sinalizao e Flutuantes; Dolfins; Defensas; Ps de colunas de estruturas metlicas.

SUPERFCIES GRUPO 14.6.1

Substratos em ao carbono sujeitos a variao da linha dgua e/ou imersos em gua salgada. 5.14.6.2 SUPERFCIES GRUPO 14.6.2

Substratos em ao carbono sujeitos a respingos de gua salgada. 5.14.7 SUPERFCIES GRUPO 14.7

Substratos em Ao Inox, Ao galvanizado, Alumnio e Zinco sujeitos a nvoa salina e umidade. 5.14.8 SUPERFCIES GRUPO 14.8

Talas de Junes sujeitas nvoa salina e umidade.

6.0

FORNECIMENTO E ESTOCAGEM DE TINTAS E SOLVENTES

Todos os materiais de Pintura sero de responsabilidade da empresa fornecedora dos equipamentos /estruturas /tubulaes, contratada da Vale. Os Fabricantes das tintas e solventes devero ser aprovados previamente pela Vale. As tintas a serem fornecidas devero vir acompanhadas de laudo de anlise, emitido por Laboratrio com Certificado de Qualidade ISO 9000 aprovado pelo INMETRO. Os recipientes contendo as tintas ou solventes devero trazer em seu corpo, e no na tampa, as seguintes informaes:PE-G-608_Rev_7

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Tipo de tinta e solventes(Nome genrico, nome tcnico e codificao conforme Norma Petrobrs); Nome tcnico; Nome do fabricante; Normas a que se referem; Composio aproximada; Cdigo do produto do Fabricante; Percentual Slidos /Volume; Solventes indicados para possveis diluies; Quantidade no recipiente, em litros e quilos; Instruo para aplicao; Nmero ou sinal identificador do lote de fabricao; Condies de estocagem; Data da validade de utilizao.

Todos os materiais de pintura, como tintas, solventes e catalisadores devero ser recebidos no local da pintura em condies que permitam fcil verificao das Especificaes e recomendaes do Fabricante e inspeo pela Fiscalizao. Todos os materiais devero ser armazenados em locais limpos, secos, bem ventilados, protegidos de centelha e de chama, bem como de radiao solar direta ou calor excessivo. O prazo de armazenagem no dever ultrapassar ao recomendado pelo Fabricante das tintas. Durante o armazenamento, dever ser providenciada uma movimentao das tintas a cada ms, mudando os recipientes de posio por meio de rolamento 180 para evitar excessiva sedimentao e melhorar a condio de mistura quando da aplicao. Deve-se usar sempre as tintas com data de estocagem mais antigas visando-se manter o estoque dentro do prazo de armazenamento recomendado pelo Fabricante.

7.0

MO-DE-OBRA

Todo trabalho manual dever ser executado habilmente por profissionais competentes e experientes. O trabalho de pintura dever ser inspecionado em todas as suas fases a fim de assegurar a observao dos padres desta especificao. Ao trmino da operao de pintura, todos os equipamentos, sobra de materiais e recipientes devero ser retirados do local e toda a rea de trabalho limpa de qualquer detrito ou lixo, de acordo com as exigncias da Vale.PE-G-608_Rev_7

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8.0

PRECAUES DE SEGURANA E MEIO AMBIENTE

No deve ser executado nenhum trabalho na rea da Vale antes de estabelecidas as condies necessrias de segurana a fim de evitar riscos de acidentes. Devem ser providenciados todos os documentos de segurana, APR Anlise Preliminar de Risco, PT Permisso de Trabalho, PTE Permisso para Trabalhos Especiais e realizar DDS Dilogo Dirio de Segurana de 5 a 10 minutos antes de iniciar qualquer atividade. Andaimes, escadas de mo e todo equipamento necessrio devero estar em condies seguras e adequadas execuo do servio e de acordo com o cdigo e regulamentaes aplicveis e normas recomendveis. Uma atividade somente poder ser realizada aps anlise adequada e especfica dos riscos aos quais os trabalhadores ficaro expostos durante sua execuo, bem como o estabelecimento de medidas de mitigao dos riscos identificados. Os trabalhadores devero possuir a capacitao necessria prevista em legislao e/ou normativos internos, bem como aptido comprovada atravs de avaliao mdica especfica levando-se em considerao os riscos das atividades que sero desenvolvidas por eles. Para uso de ferramentas (como furadeira, esmerilhadeira, lixadeira, compressor etc), operao com equipamentos de guindar e trabalhos com eletricidade, os empregados devero ter treinamento especifico ministrado por instituio de ensino reconhecida. Devero ser cumpridas as exigncias previstas para realizao das atividades enquadradas nos critrios da INS-0021-DECG Requisitos para Atividades Crticas. Para permitir o incio de uma atividade enquadrada na INS-0021-DECG Requisitos para Atividades Crticas, devero ser realizadas checagens redundantes em campo atravs de lista de verificao das Permisses de Trabalho PTs por pessoa capacitada e formalmente indicada para este fim. Para atividades em espaos confinados, o Supervisor de Entrada (segundo definio da NR33) dever fazer parte do quadro de empregados da contratada. No podero ser utilizadas ferramentas, motores ou aparelhos que produzam fascas em ambientes com concentrao de vapores explosivos. Em ambientes fechados todos os materiais, ferramentas e equipamentos a serem utilizados devero ser prova de exploso. Estes ambientes devero ser considerados como rea Classificada com Risco de Exploso. Nas atividades que envolvem Bloqueio e Sinalizao, a empresa dever possuir caixas de bloqueio inviolveis e cadeados em quantidade suficiente para travamento em grupo. No se permitir acumulao de recipientes vazios, trapos sujos de tintas ou solventes, entulhos, etc, no local de trabalho.

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Todas as tintas e diluidores devero ser estocadas de preferncia em armazm exclusivo ou sala separada (o ambiente dever ser bem ventilado, no sujeito a calor excessivo, chamas ou insolao direta). Para definio das recomendaes sobra transporte, manuseio e armazenamento dos produtos qumicos utilizados dever ser consultada a FISPQ - Ficha de Informaes de Segurana de Produto Qumico. A FISPQ de cada produto qumico dever estar presente nas frentes de servio onde eles sero utilizados, assim como nos locais onde os mesmos sero armazenados. Tintas, solventes e estopas impregnadas destes produtos quando no estiverem em uso, devero estar acondicionados em recipientes metlicos fechados, os quais no devem ser abertos at o momento de uso. Aqueles que o forem devero ser usados em primeiro lugar. Em rea operacional obrigatrio o uso de todos os EPIs bsicos (capacete com jugular, culos de segurana, protetor auricular tipo concha e botina com biqueira de composite) e especficos para a atividade de aplicao do sistema de pintura (Ex.: Capuz, luvas, mscara, culos, etc...). Ser permitida apenas a utilizao de EPIs homologados pela VALE. Os EPIs homologados esto relacionados em catlogo com a Segurana do Trabalho da VALE. culos de segurana com lentes escuras somente podero ser utilizados em ambientes abertos durante o dia. Sendo expressamente proibido us-los em ambientes como galpes, oficinas (salvo em atividades que requeiram seu uso), fundo de viradores de vages, tneis, interior de casas de transferncia, etc. No ser permitido o uso de adornos pessoais como pulseiras, relgios de pulso, anis, cordes / correntes, brincos etc. Dever ser seguida a Poltica de Meio Ambiente da VALE, especialmente no que diz respeito ao manuseio e aplicao de tintas e solventes, assim como o descarte de resduos contaminados com estes produtos (tintas e solventes).

9.0

PROTEO DAS PARTES QUE NO DEVERO SER PINTADAS

Nmeros de srie de equipamentos, placas de identificao, hastes de vlvulas e superfcies usinadas, peas de plstico, partes de peas de ao a serem embutidas em concreto, ou quaisquer outras que no so normalmente pintadas, devero ser convenientemente protegidas com uma fita adesiva para que as extremidades fiquem limpas e perfeitas. Todo cuidado dever ser observado para que outras partes no sejam atingidas por respingos, borrifos etc. Ficar tambm a cargo do Aplicador providenciar a instalao de lonas de proteo, telas ou outras precaues necessrias proteo do equipamento ou estruturas que no esto sendo pintadas, contra pingos, borrifos ou nvoa. O Aplicador

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responsvel por quaisquer danos s pessoas ou materiais resultantes das suas operaes de pintura. As avarias causadas pintura de fbrica de equipamentos e materiais devero ser reparadas usando-se o mesmo sistema que a pintura original. Os contornos da pintura avariada sero nivelados com lixa e os remendos da nova pintura levaro uma demo extra mnima de 50 microns sobre a pintura no danificada. A limpeza de pingos, manchas de tinta nas superfcies, e outros, dever ser efetuada simultaneamente com a execuo do servio de pintura. A pintura de reas j pintadas ser aceita a critrio da Vale.

10.0 10.1

PREPARAO E LIMPEZA DAS SUPERFICIES GERAL

Qualquer superfcie a ser pintada dever ser completamente limpa de toda sujeira, p, graxa, leo, oxidao ou qualquer outra substncia prejudicial, antes da aplicao da tinta. Devero ser utilizados produtos e sistemas de limpeza no prejudiciais superfcie, ao sistema de pintura e ao meio ambiente. Devero ser tomadas todas as precaues de segurana, quanto ao manuseio dos produtos ou equipamentos para limpeza. As superfcies devero estar secas a no ser quando a umidade for necessria a um tipo particular de pintura. Qualquer superfcie que sofra algum processo de contaminao no decorrer do trabalho dever ser limpa novamente, antes de se dar continuidade ao processo de pintura. Pinturas anteriores devero ser completamente removidas, salvo se forem do mesmo esquema de pintura que ser executado e estejam em perfeitas condies de aderncia. Devero ser tomadas precaues especiais na limpeza dos cordes de solda, devido elevada porosidade. Todos os resduos e escria fundente devero ser cuidadosamente removidos e procedida uma limpeza cautelosa. A oxidao superficial formada durante o resfriamento da solda dever ser removida por esmerilhamento ou jateamento. As superfcies devero apresentar-se secas, conforme a necessidade para aplicao da tinta de base ou demais demos. A preparao das superfcies dever ser feita de acordo com as normas SSPC, quando aplicveis. A superfcie final limpa ser inspecionada e verificada de acordo com os padres visuais conforme SIS 05 5900/ISO 8501-1. A superfcie final dever apresentar o mesmo grau de limpeza dos padres visuais.

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Na escolha do solvente, levar em considerao o carter txico e a inflamabilidade do mesmo. Desta forma, no ser permitido o uso de benzeno (benzol), tetracloreto de carbono e gasolina. Podero ser usados solventes emulsificveis e, neste caso, aps a limpeza da superfcie, esta dever ser bem lavada com gua, preferencialmente quente. O solvente dever ser aplicado por meio de estopas ou escovas, sendo que a aplicao final dever ser feita com solvente e estopa, limpos. A superfcie metlica, aps a limpeza, dever apresentar colorao cinza claro de aspecto metlico uniforme e ligeira aspereza, para facilitar a aderncia da tinta de fundo. A remoo de poeira, das superfcies limpas dever ser feita com escovas de fibra ou crina devidamente limpas, ou ento por meio de ar comprimido (principalmente nas regies onde no se puder atingir com escovas) isento de leo e gua. Pontos crticos como cantos, arestas, fendas, parafusos, porcas, cordes de solda devero ser cuidadosamente limpos. Os respingos de solda devero ser totalmente retirados. As arestas vivas e defeitos superficiais devero ser removidos por esmerilhamento (lixadeira). Frestas, cantos e depresses de difcil aplicao de pintura devero ser hermeticamente vedados por meio de solda ou aplicao cuidadosa de massa epoxi. A vedao por meio de solda dever ser executada antes da aplicao da tinta de fundo. A vedao por meio de massas epxi poder ser executada aps o jateamento ou aps a aplicao da tinta de fundo. Sobre esta dever ser aplicada a pintura de acabamento. A superfcie limpa dever, antes que ocorra qualquer incio de oxidao, ser revestida com a primeira demo de tinta de fundo. Devero ser observados cuidados especiais necessrios proteo de motores, bombas, condutores eltricos, luminrias, refletores, fotoclulas etc. As superfcies de peas j preparadas para pintura ou recm pintadas devero ser protegidas contra a projeo ou deposio de poeira ou outros contaminantes. Devero ser protegidas do jateamento as demarcaes feitas pelos Fabricantes nas estruturas, tubulaes e equipamentos que visem facilitar a montagem. As reas prximas de partes a serem soldadas na montagem de campo no devero ser pintadas na fbrica at cerca de 100 mm da rea a ser soldada. Aps a soldagem, devero ser preparadas e pintadas no campo, conforme esquema original do Fabricante. As superfcies das peas que sero chumbadas ou montadas diretamente no concreto no precisam ser jateadas, exceto quando indicado o contrrio.

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Se houver formao de oxidao aps o jateamento, a superfcie dever ser novamente jateada antes da aplicao da tinta de fundo. 10.2 ABRASIVOS

Podero ser utilizadas granalhas de ao do tipo Shot, Grit ou a mistura delas. A escolha da granalha de ao, bem como sua granulometria dever ser definida pelo Fabricante/Aplicador de acordo com o perfil de rugosidade requerido para cada aplicao. A granalha de ao dever ser seca e limpa, isenta de oxidao ou outros contaminantes. O processo de jateamento por sinterball e sinterblast deve ser utilizado como padro e o hidrojateamento como alternativa, conforme especificados nos sistemas de pintura de cada grupo de equipamento. Conforme Portaria no 99 de 19 de outubro de 2004 da Secretaria de Inspeo do Ministrio do Trabalho e Emprego, fica proibido o uso de jateamento de areia seco ou mido. 10.3 MTODOS DE PREPARAO DE SUPERFCIE

Os seguintes mtodos de preparao de superfcie devero ser aplicados antes das demos de primer e pintura: 10.3.1 Limpeza por Solventes (Cdigo S01)

SSPC-SP-1 - Mtodo de Limpeza N 5 Padro Petrobrs Este processo usado para remover graxas, leos e impurezas, mas no remove oxidao e carepas de laminao, aplicvel em superfcies de alumnio, galvanizadas e tambm em ao carbono. 10.3.2 Limpeza Manual (Cdigo S02)

SSPC-SP-3 - Mtodo de Limpeza St 2 - Padro Visual Sueco feita por meio de escovas de fios metlicos de ao ou cerdas no ferrosas (metlicas), raspadeiras ou martelos. S poder ser usado em peas pequenas onde outro processo no puder ser usado. 10.3.3 Limpeza Mecnica (Cdigo S03)

SSPC-SP-3 - Mtodo de Limpeza St 3 - Padro Visual Sueco

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feita por meio de lixadeiras, escovas mecnicas, marteletes pneumticos ou esmerilhadeiras, usadas com o devido cuidado, a fim de se evitar danos s superfcies. Este sistema no poder ser usado quando a superfcie apresentar carepas de laminao e grande quantidade de oxidao. 10.3.4 Limpeza por Jateamento Abrasivo Ligeiro (Cdigo S04)

SSPC-SP-7 - Mtodo de Limpeza Sa 1 - Padro Visual Sueco Remove a oxidao, pintura velha e outras substncias no fortemente aderidas ao ao, porm no remove carepas de laminao, oxidao ou tintas aderentes ao metal. Este processo considerado equivalente aos processos de limpeza mecnica e limpeza manual. 10.3.5 Limpeza por Jateamento Abrasivo Comercial ou Cinza (Cdigo S05)

SSPC-SP-6 - Mtodo de Limpeza Sa 2 - Padro Visual Sueco Remove as impurezas, oxidao e carepas de laminao, deixando o xido cinza da laminao, base das carepas. 10.3.6 Limpeza por Jateamento Abrasivo ao Metal Quase Branco (Cdigo S06)

SSPC-SP-10 - Mtodo de Limpeza Sa 2 - Padro Visual Sueco Remove toda carepa de laminao, oxidao, incrustaes e demais impurezas de modo a restarem somente ligeiras manchas ou raias em no mais de 5% da rea jateada. 10.3.7 Limpeza por Jateamento Abrasivo ao Metal Branco (Cdigo S07)

SSPC-SP-5 - Mtodo de Limpeza Sa 3 - Padro Visual Sueco Remove todos os traos de impurezas, oxidao e carepas de laminao, produzindo acabamento uniforme de cor cinza claro ao metal puro. 10.3.8 Lavagem com gua Doce em Alta Presso (Cdigo S08)

Por meio de jato de gua doce presso de 3500psi, de modo a remover grandes quantidades de sujeira agregada superfcie.

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10.3.9

Lixamento (Cdigo S09)

O lixamento entre demos somente poder ser feito quando, aps ter sido pintada uma superfcie e antes da aplicao de outra demo, esta no se encontre em condies de permitir perfeita aderncia de nova camada de tinta. Normalmente, esta falta de aderncia se deve presena de sujeira ou excesso de dureza da demo anterior, por ter sido ultrapassado o prazo mximo recomendado para repintura. Este preparo de superfcie somente ser especificado quando o esquema de pintura tiver que ser interrompido por razes justificadas. Superfcies de madeira devero ser inicialmente lixadas no sentido dos veios da madeira com lixas (tipo glasspaper) nmeros 1,0 e 00 sucessivamente.

11.0 11.1

TINTAS E DEMAIS MATERIAIS GERAL

Os materiais para pintura devero ser fornecidos em recipientes originais e intactos com o nome do fabricante e da cor. No caso de tintas, o Fornecedor /Aplicador dever, se solicitado, fornecer laudo de anlise de Instituio oficialmente reconhecida ou previamente aceita pela VALE. A qualquer poca, a VALE poder retirar amostras das tintas para testes em laboratrios de sua escolha. As tintas devero ser diludas de acordo com os padres de seus Fabricantes. As que se apresentarem geleificadas, coaguladas ou com aparente deteriorao no sero aceitas. Para as tintas cujos ingredientes sero fornecidos em embalagens separadas, devero ser rigorosamente seguidas as propores de mistura indicadas pelo Fabricante. No devero ser adicionados outros produtos s tintas que no os especificados pelo Fabricante, inclusive secantes. Quando indicado, sero utilizadas massas apropriadas para cada tinta, no sendo permitido o uso de massas diferentes das especificadas pelo Fabricante da tinta utilizada. 11.2 ESPECIFICAES DAS TINTAS

O fabricante dever atender s especificaes das tintas conforme tabelas do item 18.0.

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Tabela 11.1 Tintas de Fundo e Intermedirias Cdigo F01 F02 F03 F04 F05 F06 F07 F08 F09 F10 F11 F12 F13 ESPECIFICAO Epxi-isocianato Espessura de 25 m por demo Epxi pigmentado com fosfato de zinco, alta espessura curado com poliamida Espessura de 120 a 160 m por demo Epxi de alta resistncia qumica e a abraso Espessura de 200 m por demo Epxi pigmentado com xido de ferro curado com poliamida Espessura de 40 m por demo Epxi poliamida rico em zinco Espessura de 60 m por demo Etil silicato de zinco Espessura de 60 m por demo Epoximastic curado com poliamida Espessura de 100 a 200 m por demo Verniz acrlico aliftico Espessura de 20 m por demo Epxi sem solvente - N2680 Petrobrs Epoxi curado com poliamida N2851 Petrobrs Massa epxi Epxi-isocianato Espessura 15 m por demo - N2198 Petrobrs Epoximastic poliamida Alta Espess. 100 m por demo - N2628 Petrobrs

Tabela 11.2 Tintas de Acabamento Cdigo A01 A02 A03 A04 M01 A05 ESPECIFICAO Esmalte alqudico semibrilhante Espessura de 30 por demo Etil silicato pigmentado com zinco e alumnio Espessura de 75 m por demo Esmalte poliuretano acrlico aliftico Espessura de 60 m por demo Epxi de alta espessura curado com poliamida Espessura de 100 m por demo Massa epxi sem solventes Espessura de 3 mm Poliuretano acrlico - N2677 Petrobrs

12.0 12.1

CORES NDICE DE CORES

As cores a serem usadas so a seguir indicadas, e sero observadas as seguintes normas: PE-G-608_Rev_7

NBR 7195 - Cores para Segurana

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NBR 6493 - Emprego de Cores para Identificao de Tubulaes ASTM D 1535 - Standard Practice for Specifying Color by the Munsell SystemTabela 12.1 ndice de Cores COR PADRO MUNSELL 2,5 YR 6/14 COR PARA LETRAS E NMEROS Preta Preta 10 YR 7/12 10 YR 8/14 5 Y 8/12 10 B 4/10 2,5 PB 5/8 2,5 PB 4/10 7,5 YR 7/4 N 9,5 N 6,5 N5 5 B 5/1 2,5 P 5/6 2,5 YR 2/4 N1 10 P 4/10 2,5 G 3/4 5 G 8/4 10 GY 6/6 5 R 3,5/16 5 R 4/14 Preta Preta Preta Branca Branca Branca Preta Preta Preta Branca Branca Branca Branca Branca Branca Branca Preta Preta Branca Branca

Alaranjado Segurana Alumnio Natural Amarelo Amarelo Ouro Amarelo Segurana Azul Vale Azul Azul Segurana Bege Pssego Branco Cinza Claro Cinza Escuro Cinza Mdio Lils Marrom Preto Prpura Segurana Verde Emblema Verde Pastel Verde Segurana Vermelho Vermelho Segurana

O Fornecedor dever executar uma amostra apropriada em tiras de todas as cores propostas, medindo 50 x 50 mm no mnimo, as quais devero ser submetidas e aprovadas pela Vale. O trabalho acabado dever estar em conformidade com a amostra aprovada.PE-G-608_Rev_7

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12.2

PINTURA PARA IDENTIFICAO DE ESTRUTURAS METLICAS E EQUIPAMENTOS Alaranjado Segurana - Munsell 2,5 YR 6/14 Partes mveis e perigosas de equipamentos e mquinas. Partes internas das guardas de mquinas que possam ser removidas ou abertas. Face externa de polias e engrenagens. Faces internas de caixas protetoras de dispositivos eltricos. Protees removveis de mquinas. Faixas em tanques e equipamentos indicando cidos. Cobertura metlica de correia transportadora (face interna).

12.2.1

12.2.2

Alumnio Natural Tanques de combustveis de baixa viscosidade (leo diesel, querosene etc). Partes metlicas no energizadas de chaves seccionadoras instaladas em subestaes ao tempo. Superfcies com temperaturas constantes iguais ou superiores a 150C. Forno, dutos de processo, windbox, slide track, vlvula duplo pndulo, ventiladores de processo, silencioso dos ventiladores de processo.

12.2.3

Amarelo - Munsell 10 YR 7/12 Motores eltricos e botoeiras. Painis instalados em rea industrial fora das subestaes e salas eltricas. Extrator de sucatas. Detector de metais. Balana para transportador.

12.2.4

Amarelo Ouro - Munsell 10 YR 8/14 Carregadores de navios. Recuperadoras de caambas. Pontes rolantes.

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12.2.5

Socadoras de lastro. Reguladoras de lastro. Autos de linha. Veculos rodo-ferrovirios. Talhas. Guindastes, empilhadeiras mveis e recuperadoras mveis. Cabines e caambas. Escavadeiras. Tratores. Cilindros pneumticos e hidrulicos. Dispositivos para troca de revestimentos de moinhos.

Amarelo Segurana - Munsell 5 Y 8/12 Pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estrutura ou equipamentos em que se possa esbarrar. Guarda corpos, corrimos e parapeitos. Pra-choques. Rolos de balanas. Comandos de equipamentos suspensos que ofeream perigo. Espelhos de degraus de escadas que apresentem perigo. Bordas de plataformas que no possuam corrimos. Bordas horizontais de portas de elevadores que se fechem verticalmente. Faixas em piso de portas de elevadores e plataforma de carregamento. Lanas de cancelas. Positivos de barramentos de corrente contnua. Barras simuladas de quadros sinticos de 4,16 kV. Partes salientes de estrutura ou equipamento em que se possa esbarrar. Parte interna de painis /cubculos eltricos e eletrnicos e mesas de comando Barras simuladas de quadros sinticos de 13,8 kV. Tambores nas laterais; Rolos e cavaletes para balanas;

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12.2.6

Rodas de locomoo de mquinas; Cortadores; Roldanas para cabos de ao; Caambas.

Azul Vale - Munsell 10 B 4/10 Redutores e bombas. Transportadores de correia e chutes. Ciclones /hidrociclones, lavadores de gs, prensas, agitadores, defletores. Misturadores, disco de pelotamento, fluffer. Estruturas suportes de equipamentos. Cobertura metlica de correia transportadora (face externa). Unidades hidrulicas.

12.2.7

Azul - Munsell 2,5 PB 5/8 Alimentadores de correia e sapata. Alimentadores vibratrios.

12.2.8

Azul Segurana - Munsell 2,5 PB 4/10 Fase R de barramento de corrente alternada. Barras simuladas de quadros sinticos de 230 kV. Compressores, exaustores, ventiladores e sopradores. Tanques de ar. Rolos de carga, retorno plano metlico, retorno com anis, rolo de Impacto e rolo guia. Fase A de barramento de corrente alternada.

12.2.9

Bege Pssego - Munsell 7,5 YR 7/4 Viradores de vages. Moinhos. Aglomeradores.

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12.2.10

Peneiras. Grelhas vibratrias. Classificadores espirais. Britadores. Filtros. Mecanismos agitadores. Amostradores. Torres de processo. Tanques de produtos qumicos (exceto soda e salmoura).

Branco - Munsell N 9,5 Fase S do barramento de corrente alternada. Fase B de barramento de corrente alternada. Paredes internas de salas eltricas; Exteriores das casas de mquinas, cabine de operao, cabine de lana.

12.2.11

Cinza Claro - Munsell N 6,5 Tanques de estocagem em geral. Parte externa de painis /cubculos eltricos e eletrnicos e mesas de comando Transformadores. Parede externa de casa eltrica. Cabine de Operao. Sistemas de eletrodutos. Acoplamentos. Contra recuos. Freios. Mancais.

12.2.12

Cinza Escuro - Munsell N5 Casas de Transferncia e Galerias.

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12.2.13

Espessadores (Ponte e Passadio). Silos.

Cinza Mdio - Munsell 5B 5/1 Estruturas Metlicas.

12.2.14

Lils - Munsell 2,5 PB 5/6 Faixas em tanques indicando lcalis.

12.2.15

Marrom - Munsell 2,5 YR 2/4 Barras simuladas de quadros sinticos - 4,16 kV.

12.2.16

Preto - Munsell N 1 Barras simuladas de quadros sinticos de 490 V. Barras simuladas de quadros sinticos de 440 V. Negativo de barramento de corrente contnua.

12.2.17

Prpura - Munsell 10 P 4/10 Barras simuladas de quadros sinticos - 380/220 V. Barras simuladas de quadros sinticos - 220/127 V. Fase C de barramento de corrente alternada.

12.2.18

Verde Emblema - Munsell 2,5 G Painis grficos.

12.2.19

Verde Pastel - Munsell 5G 8/4 Roletes para balanas. Painis de instrumentos. Instrumentos de campo (vlvulas, transmissores etc.).

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12.2.20

Verde Segurana - Munsell 10 GY 6/6 Caixas de equipamentos de socorro de urgncia. Caixas contendo mscaras contra gases. Quadros de avisos de segurana. Negativo de barramento de corrente contnua. Barras simuladas de quadros sinticos de 34,5 kV. Vlvulas em geral e instrumentos de campo.

12.2.21

Vermelho - Munsell 5R 3,5/16 Partes metlicas energizadas. Fase T de barramentos de corrente alternada. Positivos de barramento de corrente contnua.

12.2.22

Vermelho Segurana - Munsell 5R 4/14 Componentes de sistemas de combate a incndio (bombas, caixas de incndio, hidrantes, sirenes de alarme, extintores, transporte de combate a incndio e portas de sada de emergncia).

12.2.23

Cor do Fabricante Equipamentos eltricos no constantes desta especificao. Mquinas operatrizes. Leitos para cabos.

Todos os elementos em movimento, tais como ganchos das pontes rolantes, talhas, suportes ou partes salientes fceis de serem batidos, devero ser pintados com faixas a 45, alternadas nas cores amarelo ouro e preto, com 10 cm de largura cada. 12.3 PINTURA PARA IDENTIFICAO DE TUBULAO

As tubulaes devero ter pintura de cor de acabamento, conforme definido abaixo: PE-G-608_Rev_7

Tubulao em ao carbono com dimetro nominal < 8: Pintura integral na cor de acabamento correspondente.

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Tubulao em ao carbono com dimetro nominal 8: Pintura de acabamento na cor branca (N 9,5), com faixas de 400 mm de comprimento, espaadas a cada 6m, na cor de acabamento correspondente ao fluido. Tubulao em ao galvanizado, ao inoxidvel ou qualquer liga metlica que dispense pintura, em qualquer dimetro: Pintura de acabamento em faixas de 400 mm de comprimento, espaadas a cada 6m, na cor do fluido correspondente.

As tubulaes devero ter indicado o sentido do fluxo com setas, bem como o seu respectivo nmero de linha, posicionados em local visvel em relao ao ponto de passagem mais prximo. As setas e as letras /nmeros devero ser na cor preta (N 1) ou Branca (N 9,5), pintadas sobre a cor de acabamento. O espaamento da identificao das linhas ser definido pela fiscalizao de campo.Tabela 12.2 Pintura para Identificao de Tubulao TUBULAO FAIXA FLUIDO COR MUNSELL COR MUNSELL Alaranjado cidos em geral 2,5 YR 6/14 Segurana Alaranjado Azul cido Sulfrico 2,5 YR 6/14 2,5 PB 4/10 Segurana Segurana Alaranjado Verde cido Clordrico 2,5 YR 6/14 10 GY 6/6 Segurana Segurana Combustveis e Inflamveis Alumnio de Baixa Viscosidade Natural Amarelo Gases em Geral 5 Y 8/12 Segurana Amarelo Gasognio 5 Y 8/12 Marrom 2,5 YR 2/4 Segurana Amarelo Acetileno 5 Y 8/12 Branco N 9,5 Segurana Amarelo Azul Oxignio 5 Y 8/12 2,5 PB 4/10 Segurana Segurana Amarelo Verde Nitrognio 5 Y 8/12 10 GY 6/6 Segurana Segurana Amarelo Cinza GLP 5 Y 8/12 N5 Segurana Escuro Azul Ar Comprimido 2,5 PB 4/10 SeguranaPE-G-608_Rev_7

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FLUIDO Vapor Vcuo em Geral lcalis em Geral Cianeto de Sdio Polpa de Minrio leo em Geral leo Lubrificante Floculantes gua em Geral gua Bruta gua Recuperada gua de Selagem gua de Combate Incndio Soluo Pobre de Lixiviao Soluo Rica de Lixiviao Eletroduto

TUBULAO COR MUNSELL Branco N 9,5 Cinza Claro N 6,5 Lils 2,5 P 5/6 Lils Marrom Preto Preto Prpura segurana Verde Segurana Verde Segurana Verde Segurana Verde Segurana Vermelho Segurana Cinza Claro Cinza Claro Cinza Claro 2,5 P 5/6 2,5 YR 2/4 N1 N1 10 GY 6/6 10 GY 6/6 10 GY 6/6 10 GY 6/6 10 GY 6/6 5 R 4/14 N 6,5 N 6,5 N 6,5

COR Alaranjado Segurana Amarelo Segurana Marrom Alaranjado Segurana Amarelo segurana Alaranjado Segurana Amarelo Segurana

FAIXA MUNSELL 2,5 YR 6/14 5 Y 8/12 2,5 YR 2/4 2,5 YR 6/14 5 Y 8/12 2,5 YR 6/14 5 Y 8/12

Tabela 12.3 Dimenses de Letras e Nmeros para Identificao de Equipamentos EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS TANQUES PORTE GRANDE PORTE MDIO PORTE PEQUENO Altura (cm) Largura (cm) 70 40 28 16 7 4 H/9 H/15,7

13.0 13.1

APLICAO DA PINTURA GERAL

Os materiais para cada uso devero seguir rigorosamente os sistemas indicados nesta Especificao. Quando a tinta no for fornecida pela Vale, o Fornecedor dever fazer uma relao com a especificao das tintas a serem adquiridas para submeter aprovao da Vale.PE-G-608_Rev_7

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A tinta s ser considerada seca para repintura quando a nova puder ser aplicada sem que se desenvolvam quaisquer irregularidades na pelcula, tais como destacamento ou perda de adeso das camadas subjacentes. O tempo entre o jateamento e a primeira demo de tinta depende das condies do ambiente onde a superfcie ficar exposta e tambm da umidade relativa do ar. Assim temos: Para umidade relativa do ar entre 30 e 70% - Mximo 8 horas Para umidade relativa do ar entre 70 e 85% - Mximo 4 horas Ambiente industrial agressivo ou beira mar - Mximo 2 horas Para umidade relativa do ar acima de 85% - No devem ser realizados os servios de jateamento e pintura, exceto para tintas especiais, que podem ser utilizadas em umidade mais elevada, com prvia concordncia da fiscalizao da VALE.

Se houver poeira no ar ou chuviscos de torres de resfriamento, dever ser providenciada cobertura do local e o tempo dever ser o mnimo possvel. As tintas de fundo, intermedirias e de acabamento, usadas em um mesmo equipamento, devero ser provenientes do mesmo Fabricante. Todas as demos devem ser deixadas secar completamente e/ou deixadas secar pelo tempo especificado, antes da aplicao da demo subseqente. O tempo mximo para repintura dever ser estritamente obedecido e estar de acordo com a recomendao do Fabricante da tinta. Os equipamentos/ transportadores de correia /estruturas /tubulaes ou conjuntos pintados no devero ser transportados antes de 7 (sete) dias aps o trmino da pintura. Aps a pintura e enquanto aguardam o transporte, as peas devero ser protegidas do contato direto com o solo, bem como contra estagnao de gua sobre as superfcies pintadas. A primeira demo de primer, aplicada sobre a superfcie metlica jateada, dever ser contrastante com a cor da superfcie metlica. As camadas subseqentes devero apresentar cores que permitam a distino das diferentes demos. As camadas inferiores de tintas que possuam superfcies lisas, a ponto de diminuir a aderncia da camada subseqente, devero ser submetidas a leve lixamento superficial e posterior limpeza com escova para remoo do p, antes de aplicar a demo subseqente. A tinta aplicada, enquanto no estiver seca, dever ser protegida de danos causados pela poeira ou qualquer matria estranha, por todos os meios prticos.PE-G-608_Rev_7

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As peas pintadas no devero ser manuseadas antes da secagem da tinta, a no ser o indispensvel para a operao da pintura ou posicionamento para a secagem. As superfcies usinadas devero ser protegidas para armazenagem e transportes, pela aplicao de um composto antioxidante solvel em aguarrs. As superfcies de ligaes por atrito no devero ser pintadas, porm sero revestidas com uma pelcula resistente ao manuseio, no oleosa e contendo inibidor de corroso de fcil remoo na fase de montagem. A tinta dever ser impelida para dentro de todas as fendas e cantos em que isto for possvel e, nas juntas em que houver separaes, estas devem ser preenchidas com massa de vedao de secagem rpida da mesma natureza da tinta de fundo, antes da aplicao da pintura de acabamento. reas crticas como cantos, arestas, fendas, rebites e cordes de solda devero ser pintadas previamente a pincel (Strip Coating) com a tinta de fundo, at a uma margem de cerca de 3 (trs) centmetros em torno de cada uma destas reas. Aps secagem da tinta aplicada nos pontos citados acima dever ser dada a demo de tinta de fundo cobrindo toda a superfcie, incluindo os pontos crticos, mais uma vez. Em casos excepcionais, para tintas especiais, poder ser permitida a realizao da pintura em umidade mais elevada, com prvia concordncia da fiscalizao da Vale. Devero ser tomadas precaues para reduzir ao mnimo os danos causados s pelculas de tinta pelos meios auxiliares de carregamento, transporte e armazenamento, tais como alas, cordas, calos etc. Os componentes das tintas a serem utilizadas, devero apresentar-se de forma homognea, sem pele e sem espessamento anormal, em lata recentemente aberta. As tintas devem ser cuidadosamente homogeneizadas por meio de agitao mecnica, antes e durante a aplicao. Toda a regio que venha a ser danificada dever ser reparada, de acordo com o sistema originalmente especificado, permitindo-se para pequenas reas, a limpeza mecnica seguindo padro St3 da norma ISO 8501-1 ou SSPC-SP-3. Se a superfcie pintada no estiver totalmente danificada, restando apenas a tinta de fundo intacta, poder ser feita a aplicao da demo ou demos subsequentes, permitindo-se ligeiro lixamento para melhorar a aderncia e eliminar pelculas pouco aderidas. Se o nmero de retoque for de tal ordem que prejudique a aparncia, dever ser aplicada uma demo extra de tinta de acabamento.

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Aps a montagem, as soldas e as regies vizinhas devero ser limpas e revestidas, conforme o sistema de pintura originalmente indicado para a fabricao. Os materiais de pintura em uso que sobram no final do dia no sero reaproveitados. Devero ser eliminados, a menos que a Vale autorize em contrrio. Se, no intervalo entre a limpeza e a primeira demo, a superfcie se oxidar ou apresentar qualquer sinal de contaminao, dever ser efetuada uma nova limpeza. As pinturas exteriores devero ser evitadas sempre que a velocidade do vento provoque acmulo de sujeira ou p na pintura. No deve ser feita nenhuma aplicao de tinta quando a temperatura ambiente for inferior a 10 C. Nenhuma tinta deve ser aplicada se houver a expectativa de que a temperatura ambiente possa cair at 0 C antes da tinta ter secado. No deve ser aplicada tinta em superfcies metlicas cuja temperatura seja inferior temperatura de ponto de orvalho + 3C ou em superfcies com temperatura superior a 52C. No caso de tintas a base de silicatos inorgnicos ricos em zinco, a temperatura da superfcie metlica no deve exceder a 40C. As tintas devero ser aplicadas por meio de pistola, trincha, brocha, pincel ou rolo, conforme especificado e de tal forma a obter uma pelcula regular de espessura e tonalidade uniformes sobre toda a superfcie, livre de poros, escorrimentos, gotas ou marcas excessivas de pincel. Todas as reas a serem pintadas devero ser totalmente cobertas depois que as superfcies forem preparadas no sendo possvel a aplicao em tempo chuvoso, nebuloso ou quando a umidade relativa do ar estiver acima de 85%. As tintas devero ser adequadamente aplicadas em todas as junes, cantos, depresses, ao redor de rebites, parafusos e outras salincias. Esses locais devero receber uma demo extra, conforme indicado nesta especificao, na espessura adequada. As reas que devem permanecer em contato com concreto, pavimentao ou fundaes devem ser pintadas. As espessuras das pelculas secas devem ser medidas com um medidor magntico, tipo Elcometer, ou Microtester, calibrado em superfcie metlica com as mesmas caractersticas das superfcies dos equipamentos. Deve-se tirar um valor mdio de algumas determinaes: 20(vinte) medidas em uma superfcie pintada de 2(dois) metros quadrados. As reas cujas aplicaes no estiverem corretas devem receber os adequados reparos, por repintura simples ou raspagem e posterior repintura.

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O processo de repintura de estruturas e equipamentos deve ser executado de acordo com o respectivo grupo e sistema de pintura apresentados neste procedimento. 13.2 13.2.1 MATERIAIS Massas

Devero ser utilizadas massas apropriadas para cada tinta, no sendo permitido o uso de massas diferentes das especificadas pelo Fabricante da tinta utilizada. 13.2.2 Tintas

Devero obedecer as especificaes do Fabricante no tocante ao preparo, diluio e homogeneizao. Nenhuma tinta dever ser submetida adio de outros produtos ou secagem forada sob condies que venham a causar fendilhamento, enrugamento, poros, formao de bolhas, ou outros defeitos, que no os especificamente indicados pelos Fabricantes. Durante a aplicao, a tinta dever ser constantemente homogeneizada, de preferncia mecanicamente e, se necessrio, diluda com uma quantidade mnima de solvente, de acordo com os padres de seus fabricantes. 13.2.3 Compatibilidade entre tintas

Tintas, solventes e diluentes de Fabricantes diferentes no podero ser utilizados em um mesmo sistema de pintura, to pouco a mistura destes. Os solventes e diluentes devero ser os recomendados pelo Fabricante da tinta. 13.3 APLICAO COM TRINCHA OU PINCEL

Marcas de pincel devero ser evitadas. Devero ser usados pincis adequados, de tal forma a se obter uma superfcie uniforme e lisa. Os pincis e trinchas devero ser mantidos em bom estado de conservao. 13.4 APLICAO COM PISTOLA

O equipamento de aplicao dever ser adequado, com reguladores de presses e manmetros apropriados. O mecanismo atomizador, as pistolas e agulhas devero ser recomendados pelo seu Fabricante, conforme tinta a ser aplicada, para no ser necessria uma excessiva diluio por solventes. O equipamento dever ser mantido em condies satisfatrias de operao para permitir a aplicao correta da tinta. Filtros ou separadores devero ser previstos para remover leo ou gua condensada do ar. Esses filtros ou separadores devero ser de tamanhos apropriados e drenadosPE-G-608_Rev_7

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periodicamente durante as operaes de pintura. O jato de ar da pistola que incide sobre a superfcie dever ser isento de gua ou leo. Os ingredientes da tinta devero ser mantidos adequadamente misturados, tanto nos tanques como nos recipientes, durante a aplicao da pintura, ou por agitao mecnica contnua ou intermitente com a necessria freqncia. Os equipamentos de pintura devero ser suficientemente limpos aps o uso, de maneira que a poeira, tinta seca, e outros materiais estranhos no venham a impregnar posteriormente a tinta. Quaisquer solventes deixados nos equipamentos devero ser completamente removidos antes da pintura. 13.5 APLICAO COM ROLO

A pintura com rolo dever ser aplicada somente em superfcies planas de grande extenso, onde especificado. A segunda demo de tinta dever ser aplicada em sentido perpendicular primeira. A primeira dever ser iniciada na parte superior da superfcie, procurando cobrir o maior comprimento possvel, unindo as faixas paralelas ligeiramente sobrepostas entre si, para se evitar soluo de continuidade. Os rolos e as bandejas de tinta devero ser apropriados para o fim a que se destinam, e devero ser mantidos em bom estado de conservao. Aps o uso devero ser limpos por meios apropriados. Aplicaes em superfcies no planas podero ser feitas, mediante autorizao expressa da Vale. 13.6 OUTROS PROCESSOS

Outros processos podero ser usados, desde que sejam aprovados pela Vale. 13.7 APLICAO DE DEMOS MLTIPLAS

Quando mais de uma demo for indicada, as diversas demos, inclusive a tinta de fundo, devero ter tonalidades diferentes da demo final, de tal forma a se tornar facilmente visvel qualquer regio no pintada. As superfcies inacessveis aps a montagem, total ou parcial, devero ser pintadas antes da montagem da parte interferente. A demo final dever ser protegida at a cura final ser completada. 13.8 ESPESSURA DE PELCULAS

A espessura de cada demo dever estar de acordo com o sistema de pintura aplicvel especificado e com as instrues do Fabricante com relao rea a ser coberta por litro, no se podendo fazer adio de solventes, salvo quando autorizado pela Vale.

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14.0

SISTEMAS DE PINTURATabela 14.1 Sistemas de Pintura TINTAS PREPARO DE NMERO DE SUPERFCIE DEMOS (Item 10.3) (Item 11.2) S01-S06 S01-S06 S01-S07 S01-S07 S01-S06 S01-S06 S01-S06 S01-S02 S01-S02 S01-S07 S09 S01-S06 S01-S06 S01-S06 S01-S06 S01-S06 S01-S06 S08-S01-S03 S08-S01-S03 S06 S08-S01-S06 S08-S01-S06 S08-S01-S06 F07 F07-A03 F05-F02-A04 F05-F02-A03 F02-A04-A03 F07-A03 F07-F07 F01-A04 F01 -A03 A02 F08-F08-F08 F06-F04-A04-A04 F06-F04-A04 F07-A01-A01 F07 F02-F07 Sistema + M01 F07 F07-F07 F03-F03 F09-A05 F10-A05 F09-A05

SISTEMAS UTILIZADO S A1 A2 B1 B2 B3 C1 D1 E1 E2 F1 G1 H1 H2 I1 I2 J1 K1 (1) L1 (2) L2 (2) M1 (3) N1 N2 N3

SUPERFCIE GRUPO (Item 5) 01

ESPESSURA TOTAL (m) 130 160 280 240 280 240 400 125 85 75 60 300 200 160 150 360 Sistema + 3000 150 300 400 320 520 320

02

03 04 05 06 07 08

09 10 11 12 13 14.1 14.2 14.3

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SISTEMAS UTILIZADO S N4 N5 N6.1 N6.2 N7 N8

SUPERFCIE GRUPO (Item 5) 14.4 14.5 14.6.1 14.6.2 14.7 14.8

PREPARO DE SUPERFCIE (Item 10.3) S08-S01-S06 S08-S06 S08 S08-S01 S08-S01-S09 S08-S01-S06

TINTAS NMERO DE DEMOS (Item 11.2) F09-A05 F09 F11 F10 F12-F13-AO5 F10-A05

ESPESSURA TOTAL (m) 320 150 6000 450 185 370

NOTAS: (1): Dever ser utilizado sempre em conjunto com um sistema de pintura adequado superfcie grupo. (2): F07 dever ser pigmentada na cor requerida para o acabamento. (3): Utilizar at temperaturas de 50C. Acima deste valor, estudar caso a caso junto a um fabricante.

15.0 15.1

INSPEO DO PREPARO DA SUPERFCIE E TESTES GERAL

O adequado acompanhamento e inspeo da execuo da pintura de fundamental importncia para a identificao de desvios e imediata correo pelo Aplicador. A inspeo deve ser realizada criteriosamente, incluindo-se medies, anlises dos aspectos mecnicos e estticos da pintura. O Aplicador dever comunicar Vale quando e onde a pintura ser executada, para efeito de fiscalizao. A Vale poder solicitar a paralisao do servio se julgar que ele no esteja de acordo com o especificado, ou se as ferramentas utilizadas forem inadequadas. As correes que se fizerem necessrias devero ser providenciadas imediatamente, a fim de que o trabalho seja desenvolvido dentro dos critrios estipulados por esta especificao, sem nenhum nus para a Vale. Quando houver necessidade, as ferramentas e equipamentos devero ser imediatamente reparados ou substitudos. Verificar antes de iniciar e durante a execuo dos servios de pintura, condies ambientais como a umidade relativa e a temperatura. Aps a limpeza da superfcie verificar o estado da mesma, comparando-a com os padres visuais fotogrficos conforme SIS 055900/ISO 8501-1, a fim de classific-la.PE-G-608_Rev_7

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Determinar a espessura de filmes mido e seco atravs das normas N-13 e NBR 10443:2008 e fazer o teste de aderncia das tintas conforme NBR 11003:2009. Verificar conforme normas N-13 e N-2137 a continuidade e porosidade da pelcula com emprego de aparelho adequado como Holiday Detector. Verificar conforme normas NBR 15156:2004 e NBR 14951:2003 se as superfcies pintadas se apresentam com aspecto uniforme e livres de defeitos, tais como poros, bolhas, escorrimentos e outros. reas crticas como cantos, arestas, fendas, rebites, parafusos, porcas e cordes de solda devero ser rigorosamente inspecionados. Verificar se juntas ou fendas foram devidamente preenchidas com a massa de vedao compatvel(Massa Epxi ou Silicone Neutro) com as tintas aplicadas. Todo o equipamento necessrio aos testes dever ser fornecido pelo Aplicador sendo os testes desenvolvidos em conjunto com a Vale. 15.2 ESPESSURA DOS FILMES MIDO E SECO

O controle da espessura do filme mido dever ser efetuado para que a espessura da pelcula esteja de acordo com esta especificao. A espessura do filme seco poder ser medida tanto na demo do primer como na espessura total acabada. Devero ser mensuradas com um medidor magntico, tipo Elcometer, ou Microtester, recm calibrado em superfcie com as mesmas caractersticas das superfcies metlicas. As medies de espessura no podero apresentar valores inferiores a espessura mnima de pelcula seca especificada no esquema de pintura. Deve-se obter um valor mdio de 20 (vinte) medies em uma superfcie pintada de 2 (dois) metros quadrados. Se a espessura mdia da pelcula para uma rea de 10m for inferior a 80% da espessura especificada, o Aplicador dever efetuar as demos necessrias at se obter a espessura desejada. As reas cujas aplicaes no estiverem corretas devero receber os adequados reparos, por repintura simples ou raspagem e posterior repintura. Em nenhum ponto a espessura da pelcula poder ser inferior a 75% do especificado. Onde houver constatao de espessura mnima inferior especificada, a rea deve ser mapeada por meio de novas medies e em seguida ser aplicada uma demo adicional, exceto para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila que, neste caso, devem ser totalmente removidas para nova aplicao.PE-G-608_Rev_7

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So aceitas reas com aumento de at 40 % da espessura prevista por demo no esquema de pintura. Para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila, aceito um aumento de at 20 % da espessura mnima por demo prevista no esquema de pintura. As reas cujas aplicaes no estiverem corretas devero sofrer os adequados reparos, por repintura simples ou raspagem e posterior repintura. 15.3 ASPECTOS MECNICOS DA PINTURA

A pelcula final dever ter as seguintes caractersticas: 15.3.1 Aderncia

Dever ser testada conforme NBR 11003 (Tintas - Determinao da aderncia). H dois mtodos usuais para este ensaio: o ensaio de corte em grade e o ensaio de corte em X. Mtodo do corte em grade utilizado para espessuras de at 125e em X m utilizado para espessuras maiores que 125 m de pelcula seca. A norma NBR 11003:2009 fornece tabelas com a classificao da interpretao dos testes de aderncia. 15.3.2 Porosidade

A pelcula de tinta dever ser homognea para prover uma proteo por barreira (impermeabilizao) ao substrato em relao ao eletrlito. O Holiday Detector, ou similar, deve ser utilizado para medir a porosidade da pelcula, conforme normas N-13 e N-2137. 15.4 ASPECTOS ESTTICOS

A seguir so apresentados alguns aspectos estticos de desvios e como identific-los num sistema de pintura: Verificar de acordo com as normas NBR 15156:2004 e NBR 14951:2003 a presena de defeito de defeitos na pintura. 15.4.1 Escorrimento

A espessura do escorrimento, no superior a 20% a espessura da pelcula adjacente ser aceitvel.

Figura 15.4.1 Exemplo de EscorrimentoPE-G-608_Rev_7

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15.4.2

Impregnao por Substncias Estranhas

No dever haver impregnao por substncias estranhas. 15.4.3 Sobre-aplicao (Overspray)

No sero aceitos defeitos de sobre-aplicao.

Figura 15.4.3 Exemplo de Overspray

15.4.4

Outros defeitos

Irregularidades de aplicao, tais como, fraturas, empolamentos, impurezas, cascas de laranja e outras no sero aceitas, principalmente se esses defeitos forem propcios formao de corroso.

Figura 15.4.4.1 Exemplo de Enrugamento e Empolamento

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Ilustrao 15.4.4.2 Exemplo de Craqueamento e Casca de Laranja

16.0

GARANTIA

Independentemente da aceitao por parte da Vale, o aplicador dever garantir todos os servios de pintura contra falhas e outros defeitos que possam advir da m preparao da superfcie e /ou m aplicao e qualidade da tinta utilizada. O Fornecedor dever obrigatoriamente, fazer todos os testes necessrios para uma boa performance do sistema de pintura aplicado, conforme normas ISO 8501-1:2007, ISO 85026:2006 e NBR 11003:2009 respectivamente: Rugosidade do jateamento; Teste de presena de cloretos na superfcie; Teste de aderncia.

O Fornecedor dever obedecer todos os dados tcnicos do controle de qualidade, conforme indicado neste procedimento e boletins tcnicos dos Fabricantes: PE-G-608_Rev_7

Preparo de superfcie; Relao de misturas das tintas; Intervalo de repintura; Vida til da mistura; Estocagem das tintas; Espessura mida/seca; Umidade relativa do ar; Determinao de cloretos na areia para jateamento.

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17.0

CRITRIOS DE MEDIO DE SERVIOS

Os servios de pintura, quando pagos separadamente, sero medidos conforme informado a seguir. 17.1 PINTURA DE TUBULAO

Conforme tabela 17.1 a seguir, onde esto includos flanges, vlvulas e demais acessrios usuais em tubulao:Tabela 17.1 Pintura de Tubulao DIMETRO NOMINAL REA DE PINTURA m/m linear 1/2 3/4 1 1 1/2 2 2 1/2 3 4 5 6 8 10 12 14 16 18 20 24 0,08 0,10 0,13 0,16 0,21 0,25 0,31 0,39 0,45 0,55 0,71 0,90 1,07 1,18 1,35 1,52 1,68 2,00

Para tubulao com dimetro superior a 24, ser considerada a rea real e externa da mesma. 17.2 PINTURA DE EQUIPAMENTOS

Ser adotada a medio da superfcie lateral do paraleleppedo envolvente do equipamento, excluda a base, tomando-se como referncia as dimenses de projeto do equipamento. 17.3 PINTURA DE TANQUES

Ser considerada a rea real medida.

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17.4 17.4.1

PINTURA DE ESTRUTURA METLICA Trelia plana

Ser medida pela rea do painel contido no plano da trelia vezes dois. 17.4.2 Trelia espacial

Ser medida pela soma das reas das trelias que a compe. 17.4.3 Perfis metlicos de alma cheia

Sero medidos pela rea real, em caso de medio isolada. 17.4.4 Plataforma e passadios e chapas de piso

Sero medidas pela rea de sua projeo no plano horizontal vezes dois. 17.4.5 Grelhas de piso

Sero medidas pela rea de sua projeo no plano horizontal vezes trs. 17.4.6 Escadas Verticais com guarda-corpo: sero medidas pela rea de sua projeo no plano vertical vezes dois. Verticais sem guarda-corpo: sero medidas pela rea de sua projeo no plano vertical vezes 1,5. Inclinadas: sero medidas pela rea de sua projeo no plano horizontal vezes dois.

17.4.7

Corrimos

Sero medidos 1,3 m por metro linear.

18.0

TABELAS DE ESPECIFICAO DE TINTASTabela 18.1 Epxi-Isocianato EPXI-ISOCIANATO F01

Esta especificao fixa as caractersticas, verificveis em laboratrio, exigveis para a tinta de fundo epxi-isocianato pigmentada com xido de ferro, fornecida em dois componentes: Componente A contendo a resina epxi e os pigmentos e o Componente B contendo o agente de cura isocianato aliftico.PE-G-608_Rev_7

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REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAO (A+B) Esp. Requisitos Seca ENSAIOS Norma / Mtodo Mn. Mx. (m) Teor de slidos em massa, (%) 32 NBR 7340 Teor de slidos em volume, (%) Viscosidade, copo FORD 4, (s) Massa especfica, (g/cm3) Teor de pigmentos, (%) Teor de Fe2O3 sobre a mistura, (%) Tempo de secagem ao toque - 25oC, (min.) Tempo de secagem ao manuseio - 25 C (min.) Tempo de secagem para repintura - 25oC (h) Finura de moagem, (m)o

15 a 25 15 a 25 15 a 25 -

17 14 1,00 20 20 6 -

25 10 30 72 35

ASTM D 2697 NBR 5849 NBR 5829 ASTM D 2371

ASTM D 1640

NBR 7135

REQUISITOS DA PELCULA SECA Aderncia Resistncia nvoa salina, (h) Resistncia 100% de umidade relativa, (h) Dobramento sobre mandril cnico, alongamento, (%) 15 a 25 50 + 10 50 + 10 15 a 25 48 48 25 Gr 1B NBR 11003 NBR 8094 NBR 8095 ASTM D 522

OBSERVAES (1) Os ensaios devem ser realizados 24 horas aps a aplicao da tinta em superfcie de ao galvanizado novo obtido por imerso a quente. (2) Para os ensaios de resistncia nvoa salina e resistncia umidade, a espessura da pelcula seca deve ser obtida atravs da aplicao de 2 demos. (3) Ao se observar os painis utilizados nos ensaios de resistncia nvoa salina e resistncia umidade, no deve ser constatada a presena de bolhas ou de pontos de corroso na superfcie, nem penetrao, a partir da inciso, no painel utilizado no ensaio de resistncia nvoa salina. Pode ocorrer alterao de cor da pelcula aps o ensaio. (4) Para o ensaio de dobramento sobre mandril cnico, a chapa deve ter 0,8 mm de espessura.

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Tabela 18.2 Epxi pigmentado com Fosfato de Zinco, alta espessura curado com Poliamida EPXI PIGMENTADO COM FOSFATO DE ZINCO, ALTA ESPESSURA CURADO F02 COM POLIAMIDA Esta especificao fixa as caractersticas, verificveis em laboratrio, exigveis para o primer epxi pigmentado com fosfato de zinco, de alta espessura, curado com poliamida, fornecido em dois componentes: Componente A contendo a resina epxi e Componente B contendo o agente de cura a base de poliamida. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAO (A+B) Esp. Seca Requisitos Norma / ENSAIOS Mtodo Mn. Mx. (m) Teor de slidos em massa, (%) Teor de slidos em volume, (%) Massa especfica, (g/cm3) Teor de pigmentos, (%) Teor de Fosfato de Zinco na Mistura, (% em massa) Tempo de secagem ao toque, (h) Tempo de secagem presso, (h) Tempo de secagem para repintura, (h) Finura de moagem, (m) Consistncia, (UK) Descaimento, (m) Poder de cobertura - branco - cinza claro - xido de ferro Aderncia, (MPa) 140 a 160 140 a 160 140 a 160 REQUISITOS DA PELCULA SECA 140 a 160(2)

85 80 1,4 30 16 200 10

1,6 50 3 16 48 50 100 20 15 10 -

NBR 7340 ASTM D 2697 NBR 5829 ASTM D 2371 -

ASTM D 1640

NBR 7135 ASTM D 562 ASTM D 4541 NBR 8094 NBR 8095 -

Resistncia Nvoa Salina, (h)

280 a 320 280 a 320 280 a 320 280 a 320 280 a 320 280 a 320 280 a 320

1500 1500 5 1500 1500 1000 1500

Resistncia 100% de Umidade Relativa, (h) Resistncia ao SO2, (2,0 L), Rondas Resistncia Imerso em gua Salgada (3,5% de NaCl), a 40C, h Resistncia Imerso em gua Destilada, a 40C, h Resistncia Imerso em Xileno Resistncia Imerso em NaOH, a 40% a 25C, hPE-G-608_Rev_7

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Tabela 18.3 Epxi de alta resistncia qumica e abraso EPXI DE ALTA RESISTNCIA QUMICA E ABRASO F03 Esta especificao fixa as caractersticas, verificveis em laboratrio, exigveis para a tinta epxi de alta resistncia qumica e abraso, fornecida em dois componentes: Componente A contendo a resina epxi modificada e Componente B contendo o agente de cura a base de poliamina. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAO (A+B) Esp. Seca Requisitos ENSAIOS Norma / Mtodo Mn. Mx. (m) Teor de slidos em massa, (%) Teor de slidos em volume, (%) Massa especfica, (g/cm3) Tempo de secagem ao toque - 25oC (h) Tempo de secagem ao manuseio - 25oC (h) Viscosidade (Poises) Descaimento, (m) Aderncia, (MPa) Resistncia abraso mida, (m/1000 ciclos) 350 a 500 350 a 500 92 85 1,5 4 900 1,7 4 ASTM D 1640 8 7 10 ASTM D 4287 ASTM D 4541 NBR 8094 NBR 8095 NBR 7340 ASTM D 2697 NBR 5829

REQUISITOS DA PELCULA SECA 400 a 500 10 400 a 500 400 a 500 400 a 500 400 a 500 2000 2000 5 5000 5000

Resistncia Nvoa Salina, (h) (3) Resistncia 100% de Umidade Relativa, (h) Resistncia ao SO2, (2,0 L), Rondas

Resistncia Imerso em gua Salgada 400 a 500 (3,5% de NaCl), a 40C, h Resistncia Imerso em gua Destilada, a 400 a 500 40C, h OBSERVAES

(1) Na preparao de superfcie dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padro Sa 3) para os ensaios de resistncia, o perfil de ancoragem deve estar entre 50 e 70 m. A espessura de pelcula seca deve ser obtida com a aplicao em uma nica demo de 500m, ou em duas demos de 250 m. O tempo de cura, antes do incio dos ensaios deve ser de no mnimo 7 dias. (2) No deve haver pontos de corroso nem formao de bolhas na pelcula aps decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistncia nvoa salina, resistncia a umidade; resistncia ao SO2; resistncia imerso em gua destilada e gua salgada. (3) No painel utilizado para o ensaio de resistncia nvoa salina, o avano da corroso sob o revestimento, a partir da inciso, no deve ser superior a 2 mm.PE-G-608_Rev_7

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Tabela 18.4 Epxi pigmentado com xido de Ferro curado com Poliamida EPXI PIGMENTADO COM XIDO DE FERRO CURADO COM POLIAMIDA F04 Esta especificao fixa as caractersticas, verificveis em laboratrio, exigveis para o Primer epxi pigmentado com xido de ferro, curado com poliamida, fornecido em dois componentes: Componente A contendo a resina epxi e os pigmentos e Componente B contendo o agente de cura poliamida. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAO (A+B) Esp. Requisitos Seca ENSAIOS Norma / Mtodo Mn. Mx. (m) Teor de slidos em massa, (%) Teor de slidos em volume, (%) Massa especfica, (g/cm3) Consistncia, (UK) Teor de pigmentos, (%) Tempo de secagem ao toque - 25oC, (h) Tempo de secagem completa - 25oC, (h) Tempo de secagem para repintura - 25oC, (h) Tempo de vida til da mistura, 25oC, (h) 35 a 45 35 a 45 35 a 45 35 a 45 50 30 1,20 55 18 6 1,40 38 2 18 24 ASTM D 1640 NBR 7340 ASTM D 2697 NBR 5829 ASTM D 562 ASTM D 2371

Aderncia Resistncia nvoa salina, (h)

REQUISITOS DA PELCULA SECA 35 a 45 70 a 90 70 a 90 70 a 90 70 a 90 70 a 90 70 a 90 70 a 90 35 a 45 168 140 140 72 240 480 480 12

Gr 1B -

NBR 11003 NBR 8094 NBR 8095 NBR 8096 ASTM D 1308 ASTM D 1308 ASTM D 870 ASTM D 1308 ASTM D 522

Resistncia 100% de umidade relativa, (h) Resistncia ao SO2, (ciclos de 2 litros) Resistncia imerso em NaOH a 10%, 25oC, (h) Resistncia imerso em xileno, 25oC, (h) Resistncia imerso em gua destilada, 40oC, (h) Resistncia imerso em gua salgada (NaCl 3,5%), 40oC, (h) Dobramento sobre mandril cnico, alongamento, (%)

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OBSERVAES(1) Na preparao de superfcie dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padro Sa 3) para os ensaios de resistncia, o perfil de ancoragem deve estar entre 30 e 50 m. A espessura de pelcula seca deve ser obtida com a aplicao de duas demos. A espessura de tinta por demo deve ser de 35 a 45 m. O tempo de cura, antes do incio dos ensaios deve ser de no mnimo 7 dias. (2) Para o ensaio de dobramento sobre mandril cnico, a chapa deve ter 0,8 mm de espessura. (3) No deve haver pontos de corroso nem formao de bolhas na pelcula aps decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistncia nvoa salina; resistncia a 100% de umidade relativa; resistncia ao SO2; resistncia imerso em gua salgada; resistncia imerso em gua destilada e resistncia imerso em NaOH. (4) No painel utilizado para o ensaio de resistncia nvoa salina, o avano da corroso sob o revestimento, a partir da inciso, no deve ser superior a 2 mm. (5) No deve ser constatada formao de bolhas na pelcula aps decorridos o tempo estabelecido para o ensaio de imerso em xileno.

Tabela 18.5 Epxi Poliamida rico em Zinco EPXI POLIAMIDA RICO EM ZINCO

F05

Esta especificao fixa as caractersticas, verificveis em laboratrio, exigveis para o primer epxi rico em zinco curado com poliamida, fornecido em dois componentes: Componente A contendo a resina epxi e o p de zinco e Componente B contendo o agente de cura poliamida. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAO (A+B) Esp. Requisitos Seca ENSAIOS Norma / Mtodo Mn. Mx. (m) Teor de slidos em massa, (%) 80 NBR 7340 Teor de slidos em volume, (%) 58 ASTM D 2697 Massa especfica, (g/cm3) Consistncia, (UK) Tempo de secagem ao toque, (h) Tempo de secagem completa, (h) Tempo de secagem para a repintura, (h) Tempo de vida til da mistura, 25oC, (h) 65 a 75 65 a 75 65 a 75 2,40 100 3 4 2,60 1 4 NBR 11003 NBR 8094 NBR 8095 ASTM D 1640 NBR 5829 ASTM D 562

REQUISITOS DA PELCULA SECA 65 a 75 Aderncia Gr 1C 130 a 150 1000 Resistncia nvoa salina, (h) Resistncia 100% de umidade relativa, (h)PE-G-608_Rev_7

130 a 150

1000

-

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Teor de zinco metlico na pelcula seca, (%)

-

80

-

NBR 6639

OBSERVAES (1) Na preparao de superfcie dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padro Sa 3) para os ensaios de resistncia, o perfil de ancoragem deve estar entre 30 e 50 m. A espessura de pelcula seca deve ser obtida com a aplicao de duas demos. A espessura de tinta por demo deve ser de 65 a 75 m. O tempo de cura, antes do incio dos ensaios deve ser de no mnimo 7 dias. (2) No deve haver pontos de corroso nem formao de bolhas na pelcula aps decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistncia nvoa salina; resistncia a umidade, nem penetrao a partir da inciso, no ensaio de resistncia nvoa salina. (3) Calcular o teor de zinco metlico na pelcula seca pela frmula a seguir: % Zn metlico na pelcula seca = mA x (Zn) p x Pa _, onde: NVM x (mA + mB) mA: massa do componente A na relao de mistura mB: massa do componente B na relao de mistura Pa: teor de pigmento no componente A, (%) (Zn)p: teor de zinco metlico no pigmento do componente A (NBR 6639), (%) NVM: teor de no volteis em massa da mistura, (%)

Tabela 18.6 Etil Silicato de Zinco ETIL SILICATO DE ZINCO F06 Esta especificao fixa as caractersticas, verificveis em laboratrio, exigveis para o primer de etil silicato de zinco fornecido em dois componentes: Componente A contendo o p de zinco e Componente B contendo a soluo de silicato de etila. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAO (A+B) Esp. Requisitos Seca ENSAIOS Norma / Mtodo Mn. Mx. (m) Teor de slidos em massa, (%) 75 NBR 7340 Massa especfica, (g/cm3) Viscosidade, copo FORD 4, (s) Tempo de secagem ao toque, (min) Tempo de secagem completa, (h) Tempo de secagem para a repintura, (h) Tempo de vida til da mistura, 25oC, (h) 65 a 75 65 a 75 65 a 75 2,00 16 6 10 10 2 48 NBR 8094 NBR 8095 NBR 6639 ASTM D 1640 NBR 5829 NBR 5849

REQUISITOS DA PELCULA SECA 65 a 75 Resistncia nvoa salina, (h) 1000 65 a 75 Resistncia 100% de umidade relativa, (h) 1000 Teor de zinco metlico na pelcula seca, (%) 75

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OBSERVAES (1) Na preparao de superfcie dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padro Sa 3) para os ensaios de resistncia, o perfil de ancoragem deve estar entre 30 e 50 m. A espessura de pelcula seca deve ser obtida com a aplicao de duas demos. A espessura de tinta por demo deve ser de 65 a 75 m. O tempo de cura, antes do incio dos ensaios deve ser de no mnimo 7 dias. (2) No deve haver pontos de corroso nem formao de bolhas na pelcula aps decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de relativa nvoa salina; resistncia a umidade, nem penetrao a partir da inciso, no ensaio de resistncia nvoa salina. (3) Calcular o teor de zinco metlico na pelcula seca pela frmula a seguir: % Zn metlico na pelcula seca = mA x (Zn) p x Pa , onde: NVM x (mA + mB) mA: massa do componente A na relao de mistura mB: massa do componente B na relao de mistura Pa: teor de pigmento no componente A, (%) (Zn)p: teor de zinco metlico no pigmento do componente A (NBR 6639), (%) NVM: teor de no volteis em massa da mistura, (%)

Tabela 18.7 Epoximastic curado com Poliamida EPOXIMASTIC CURADO COM POLIAMIDA F07 Esta especificao fixa as caractersticas, verificveis em laboratrio, exigveis para a tinta epoximastic curada com poliamida, fornecida em dois componentes: Componente A contendo a resina epxi e os pigmentos e Componente B contendo o agente de cura poliamida. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAO (A+B) Esp. Seca Requisitos ENSAIOS Norma / Mtodo Mn. Mx. (m) Teor de slidos em massa, (%) 84 NBR 7340 Teor de slidos em volume, (%) Massa especfica, (g/cm ) Consistncia, (UK) Descaimento, (m) Tempo de secagem ao toque, (h) Tempo de secagem ao manuseio, (h) Tempo de secagem para repintura (h) Finura de moagem, (m) Tempo de vida til da mistura, 25oC, (h)3

140 a 160 140 a 160 140 a 160 -

80 1,4 100 200 16 3

130 4 16 48 50 -

ASTM D 2697 NBR 5829 ASTM D 562 -

ASTM D 1640

NBR 7135 ASTM D 523

REQUISITOS DA PELCULA SECA 140 a 160 Brilho a 60, unidades de brilho 50PE-G-608_Rev_7

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Aderncia, (MPa) Resistncia Nvoa Salina, (h) (2) Resistncia 100% de Umidade Relativa, (h) Resistncia ao SO2, (2,0 L), Rondas

140 a 160 280 a 320 280 a 320 280 a 320

4 1500 1500 5

-

ASTM D 4541 NBR 8094 NBR 8095 NBR 8096

Resistncia Imerso em gua Salgada 280 a 320 1500 ASTM D 1308 (3,5% de NaCl), a 40C, h Resistncia Imerso em gua Destilada, a 280 a 320 1500 ASTM D 870 40C, h OBSERVAES (1) Na preparao de superfcie dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padro Sa 3) para os ensaios de resistncia, o perfil de ancoragem deve estar entre 40 e 70 m. A espessura de pelcula seca deve ser obtida com a aplicao de duas demos. A espessura de tinta por demo deve ser de 140 a 160 m. O tempo de cura, antes do incio dos ensaios deve ser de no mnimo 7 dias. (2) No deve haver pontos de corroso nem formao de bolhas na pelcula aps decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistncia nvoa salina, resistncia a umidade; resistncia ao SO2 e resistncia imerso em gua destilada e gua salgada. (3) No painel utilizado para o ensaio de resistncia nvoa salina, na inciso, o avano da corroso sob o revestimento no deve ser superior a 2 mm.

Tabela 18.8 Epoximastic curado com Poliamida ESMALTE ALQUDICO SEMI-BRILHANTE A01 Esta especificao fixa as caractersticas, verificveis em laboratrio, exigveis para o esmalte alqudico semi-brilhante, fornecido em um nico componente. REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAO ENSAIOS Teor de slidos em massa, (%) Teor de slidos em volume, (%) Massa especfica, (g/cm3) Consistncia, (UK) Finura de moagem, (m) Tempo de secagem ao toque, (h) Tempo de secagem ao manuseio, (h) Tempo de secagem para repintura (h) Esp. Seca (m) 25 a 35 25 a 35 25 a 35 Requisitos Mn. Mx. 55 40 1,1 70 18 85 25 2 6 72 65 Gr 1B ASTM D 523 NBR 11003 ASTM D 1640 Norma / Mtodo NBR 7340 ASTM D 2697 NBR 5829 ASTM D 562 ASTM D 1210

REQUISITOS DA PELCULA SECA 25 a 35 Brilho a 60, unidades de b