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www.paroquiasantateresinha.com.br Ano VII - Número 81 - Outubro de 2013 Santa Teresinha, com alma de c r i anç a doutora da Igreja

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www.paroquiasantateresinha.com.brAno VII - Número 81 - Outubro de 2013

Santa Teresinha,

com alma de criança

doutora da Igreja

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Santa Teresinha em Ação 2

A Paróquia Santa Teresinha, como convém a uma paróquia salesiana, tem portas sempre abertas para participação de crianças em serviços de “gente grande” e entre tantos exemplos, destacamos Pedrinho, o garoto que canta e toca violão na missa dos domingos, às 18h.

Vamos conhecer o Pedrinho! Ele já ocupa com grande propriedade seu espaço no Mi-nistério da Música da Santa Teresinha, ao lado de sua mãe Rita de Cássia, da Maria e do Jeferson. Dono de um talento nato e com o dom da afinação na voz e violão, Pedrinho dá seu recado de evangelização para crianças, jovens e adultos que o ouvem maravilhados.

Serviço de gente pequena

IndicamosAnjinhos do Brasil

Você já ouviu falar no projeto Anjinhos do Brasil? É uma iniciativa da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que tem, como objetivo, apro-ximar mais as crianças da fé cristã! No site http://www.anjinhosdobrasil.com.br/ dá para jogar, ouvir músicas, brincar, comprar os produtos oficiais do projeto e muito mais. Dá uma passada lá e confira!

Caro Leitor, , você tem sauda-des da aurora da sua vida, da sua infância querida que os anos não trazem mais? Pois então, nossa equipe tem e por isso resolveu matar essas saudades com uma edição de jornal dedicada ao mês das crianças, afinal de contas é em outubro que se celebra primeiro, no dia 08, o Dia do Nascituro e no dia 12 o Dia das Crianças. Todos gostam de crianças não é mesmo? Todos as acham uma gracinha, dão sorrisos quando as veem e se encantam com suas aventuras, não é verdade? Pois então, nós que somos “gente grande”, devemos defender com unhas e dentes o direito à vida, celebrado no Dia do Nascituro, porque, num exercício de imaginação lógica e absurda ao mesmo tempo, pensemos: se todas as mulheres grávidas abortassem, em pouquíssimo tempo deixaría-mos de comemorar o Dia das Crianças, pois elas não mais existiriam, correto? Mas voltando ao tema das saudades da infância, por que você não retorna ao tempo que os anos não trazem mais? Ah, porque você agora é adulto? Então mais uma proposta de exercício de imaginação faço agora: primeiro leia a coluna Tá Ligado, na página 13 e depois responda novamente essa pergunta. Sei que você agora ficou encucado não é mesmo? Pois aproveite o Dia das Crianças e divirta-se, mes-mo se preocupando com o que dar de presente às suas crianças. Vou contar algo que você já sabe: criança gosta mesmo é de brinquedo. Ah, você imaginou dar um “bichinho”? O que será que nossa veterinária de plantão Dra. Raquel, tem a dizer sobre isso? Confira na página 14, na coluna Espaço Pet. E se suas lembranças de infância forem amargas, das surras que você levava de seus pais (acontecia, não é mesmo?), saiba que agora, isso, além de estar “fora de moda” está também fora da lei, conforme nos alerta Dr. Aloísio, na coluna Direito, da página 11. Enfim, esta edição é para você ler, se divertir, refletir e matar a curiosidade sobre aquilo que as crianças falaram na entrevista da última página, pois os pais delas estão realmente curiosos, porque ao perguntarem sobre o que falaram, todos receberam invariavelmente a mesma resposta: “Vocês vão ter de ler no jornal”. Então é isso, leiam toda a edição e quando terminarem, deixem suas crianças usarem a úl-tima página para participarem de um concurso que ali está explicado. Boa leitura e para as crianças que participarem do concurso, boa sorte!

SC Carlos R. [email protected]

Expediente

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa: Santas Teresinhas que enfeitaram nossa novena e festa

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Camilo Profiro da Silva, SDBJornalista responsável: Daya Lima - MTb - 48.108Egom Editora e Comunicação (11) 3263-1124Colaborador: Rafael Carreira

Arte e diagramação: Toy Box IdeasPesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão: Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplaresemail:[email protected]

Eu Sou Igreja

Apoiaram esta edição:Recolast Ambiental - 3437-7450

Bolos da Guria - 2978-8581

e outros 6 apoiadores

Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

“Eu me sinto Igreja porque venho na missa todo domingo, rezo, toco para Deus, claro! Gosto daqui porque temos muita convivência com o Padre Camilo e o Padre Chico. Ensaio aqui e a Maria, coordenadora da equipe, me dá algumas músicas para ensaiar em casa. Toco violão há dois anos. Na missa toco há um ano. Foi a Maria que me disse que eu poderia tocar aqui. Eu rezo cantando! Toda noite, quando vou deitar, rezo para Deus. Rezo sempre para Ele proteger minha família, proteger minha casa e para ir bem nas provas que vão começar agora! Na hora de dormir eu rezo o Pai Nosso, Ave Maria, a Oração da Casa. No final do dia, a gente sempre agradece por tudo.”

Pedro Pestana Sanchez, 10 anos

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Santa Teresinha em Ação 3

O ano de 2013 para a maioria dos brasileiros, principalmente os jovens, é o ano da Jornada Mundial da Juventude, evento que envolveu toda a Igreja do Brasil em favor desse maravilhoso encontro do Papa Francisco com os jovens.

Na Região Santana participamos, junto com os jovens e demais lideranças das co-munidades paroquiais, dos eventos prepa-rativos da Semana Missionária e da Jornada no Rio de Janeiro. Porém, este ano não é somente o ano da JMJ enquanto celebração, mas é o ano da juventude enquanto prota-gonista da ação missionária da Igreja. A Campanha da Fraternidade enfatizou esse protagonismo ao convidar os jovens do Bra-sil para responder ao mandato do Senhor, utilizando as palavras que Deus dirigiu ao profeta Jeremias: a quem eu te enviar, irás!

Para o Senhor, os jovens não são apenas aprendizes, aqueles que têm o dever de

receber a formação e a evangelização por parte dos adultos e dos idosos. No ato de enviar o profeta Jeremias, percebemos que o Senhor confia nos jovens; Ele, todo po-deroso, que fala através dos profetas, teve a coragem de dar a missão e falar através de um jovem profeta: ‘Eu ponho minhas palavras em tua boca’ (Jr 1,9). Ele pediu a este jovem profeta para vencer o medo e ter confiança na própria capacidade de ser portador da boa notícia: ‘não tenhas medo deles, pois eu estou contigo para defender--te’ (Jr 1,8).

Em Aparecida, os Bispos da América Lati-na e do Caribe, à luz da Palavra de Deus, rea-firmam esta confiança que o Senhor deposita nos jovens: ‘como discípulos missionários, as novas gerações são chamadas a transmitir a seus irmãos jovens, sem distinção alguma, a corrente de vida que procede de Cristo e compartilhá-la em comunidade, construindo a Igreja e a sociedade’ (DA 443).

Quem é este jovem missionário? É o jovem batizado, membro da Igreja, que

forma comunidade com a Igreja e sabe que somente é possível ser discípulo em comunhão, porque a fé nos chegou através da comunidade eclesial e esta fé nos dá uma família: a Igreja Católica. A pertença a uma comunidade concreta onde se pode viver o discipulado e a comunhão com o Papa e os sucessores dos Apóstolos é o sinal concreto da capacitação para a missão (Cf. DA 156).

A Igreja no Brasil tem grande confian-ça no protagonismo dos jovens discípulos (vivem em comunidade) missionários (es-tão capacitados para a missão) e, em nome do Senhor, neste mês missionário, quer conscientizá-los desta eleição por parte do Senhor, deste ato de confiança de Deus em colocar sua Palavra na boca dos jovens para que eles anunciem esta Palavra aos jovens.

Muitos grupos da Pastoral da Juventude, Movimentos eclesiais e Novas Comunida-des já ouviram este chamado e responde-ram sim através de ações concretas: visitas missionárias às famílias, aos jovens do bair-ro que se afastaram da comunidade ou não

participam da mesma, missão em outros bairros ou em outras regiões da cidade e do Brasil; apoio à formação de grupos de jovens onde ainda não existe ou estão se mantendo com muita dificuldade.

Queridos sacerdotes, diáconos, mem-bros das pastorais e movimentos: apoiem as atividades do mês missionário; apoiem os jovens no exercício de seu batismo; abram as portas do coração e da igreja com con-fiança, como Deus confiou sua Palavra ao jovem profeta.

Queridos jovens: coragem! Se Deus con-fia em vocês, o que estão esperando para que sejam discípulos missionários, rueiros da fé, instrumentos de Deus para evangeli-zar os jovens, como pediu o Papa Francisco?

Dom Sergio de Deus BorgesBispo Auxiliar de São PauloVigário Episcopal para a Região Santana

A Voz do Pastor

Mês de outubro, mês da nossa padroeira, das missões, das crianças. A festa de santa Teresinha abre os festejos, e nos dá a alegria e a luz para vivenciarmos bem as demais efemérides.

Ela é patrona das missões e nos estimula a todos no serviço missionário. Tendo es-colhido o Menino Jesus como modelo, nos ajuda a ser, como quer o Divino Mestre, crianças que acolhem o Reino com disponi-bilidade. Lembramos ainda a Mãe Apareci-da, Rainha do Brasil. E, último mas não me-nos importante, outubro é também o mês do Rosário.

Sobre esta devoção nos ensina são Luis Maria Grignion de Montfort que “ela é ver-dadeiramente grande, sublime, divina. O céu mesmo no-la deu, e o fez justamente

para converter os pecadores mais endure-cidos e os hereges mais obstinados”. Diz ainda: “O santo Rosário, sendo substancial-mente composto pela oração de Jesus Cristo e da saudação angélica – o Pai nosso e a Ave Maria – e da meditação dos mistérios de Je-sus e de Maria, é sem dúvida a primeira ora-ção a ser utilizada pelos fiéis, desde o tempo dos Apóstolos e dos primeiros discípulos, de século em século, até hoje”.

Por sua vez, o beato Bartolo Longo, que tanto fez para renovar e difundir a prática da oração do Rosário, no santuário de Nos-sa Senhora de Pompéia, ensina: “Essên-cia do Rosário é exprimir o culto perfeito, interno e externo, a verdadeira oração do espírito acompanhada das obras. Feliz a pessoa que faz desta oração o seu alimento quotidiano!” Diz ainda o nosso santo: “o verdadeiro devoto do Rosário entra na inti-midade do Coração de Jesus e do Coração

Imaculado de Maria. Por cento e cinquenta vezes bendiz Maria e por outras tantas cento e cinquenta vezes bendiz o nome de Jesus. O cristão, meditando os fatos da vida de Je-sus e de Maria, é estimulado à imitação das virtudes meditadas, e, mortificando as pró-prias paixões, melhora a si mesmo... nós, ao conversarmos familiarmente com Jesus e a Virgem meditando os mistérios do Rosário, e unindo-nos ainda mais numa só vida pela Eucaristia, podemos nos tornar, apesar dos nossos limites, semelhantes a Eles, e apren-dermos destes modelos supremos a viver humildes, pobres, escondidos, pacientes e perfeitos”.

Não podemos deixar de recordar, mesmo que de modo muito breve, a palavra sempre iluminadora do beato João Paulo II, que quis dedicar ao Rosário toda uma carta. Ele nos diz: “O Rosário, de fato, ainda que caracte-rizado pela sua fisionomia mariana, no seu

âmago é oração cristológica. Na sobriedade dos seus elementos, concentra a profun-didade de toda a mensagem evangélica, da qual é quase um compêndio. Nele ecoa a oração de Maria, o seu perene Magnificat pela obra da Encarnação redentora iniciada no seu ventre virginal. Com ele, o povo cris-tão frequenta a escola de Maria, para deixar--se introduzir na contemplação da beleza do rosto de Cristo e na experiência da profun-didade do seu amor. Mediante o Rosário, o crente alcança a graça em abundância, como se a recebesse das mesmas mãos da Mãe do Redentor”.

Pe. Camilo, Pároco

Palavra do Pároco

O Mês é dela!

A quem eu te enviar, irás! (Jr. 1,7)

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Santa Teresinha em Ação 4

Família Salesiana

Dom Bosco missionário

Neste mês dedicado às missões, não temos como não falar de Dom Bosco. A congregação salesiana hoje encontra-se em

mais de 130 países porque seu fundador tinha espírito missionário. Toda a sua vida Dom Bosco sonhou ser missionário; tornando-se sacerdote teria tomado a de-cisão de partir, não se houvesse oposto seu diretor, o Pe. Cafasso. Por volta dos anos 1871-1872, um “sonho” veio ainda encorajá-lo. Viu-se transportado para uma imensa planície, povoada por ho-mens primitivos que se dedicavam a caça ou lutavam entre si ou contra soldados vestidos à europeia. Eis que avança um grupo de missionários. Que desgraça! Todos exterminados em terrível mas-sacre. Chega um segundo grupo. Tem ares alegres e vêm precedidos de uma turma jovens. Dom Bosco reconhece-os: são salesianos. Dizem que por três anos

buscou informações e documentos sobre regiões as mais diversas. Até que um dia um pedido precedido da Republica Argentina colocou-o na rota dos índios da Patagônia. O lugar para surpresa de Dom Bosco correspondia ao sonho.

Sua sede de salvar almas para Deus transbordou os limites ge-ográficos que lhe foram impostos. Fico imaginando se ele tivesse acesso aos meios de transporte que hoje possuímos, imaginem! Ciente que seus filhos atra-vessariam oceanos e não parariam disse: “Em qualquer parte remota do universo em que vos encontreis, não vos esqueçais

de que na Itália tendes um pai que vos ama no Senhor.” (Memórias Biográficas. XII, 387). Assim por seus filhos, Dom Bosco visita cada continente levando o Evange-lho ao maior número possível de jovens.

Rafael Galvão Barbosa, sdb [email protected]

Nossa intenção era deixarmos este assunto para o mês de novembro. Como naquele mês se encerra o tempo programado para o “Ano da Fé” antecipamos o tema para este mês.

A Igreja dedica o mês de novembro como um tempo especial para meditarmos e orarmos pelos falecidos.

No Mistério da Igreja Corpo Místico de Cristo os batizados que já faleceram fazem parte da Igreja Padecente aonde aguardam a conversão definitiva para o ingresso no Paraíso e então fazer parte da Igreja Triun-fante. Por cada um deles a Igreja e seus fiéis que ainda vivem neste e que fazem parte da Igreja Militante dedica sua oração intercessora. Insistimos sempre no escla-

recimento de que estas três fases da Igreja não são três igrejas, mas uma única Igreja em três etapas distintas.

Já faz algum tempo que o costume de orar na intenção dos falecidos deixou-se de usar a expressão “orar pelas almas do Purgató-rio” substituindo-a pela expressão:“orar pelos falecidos”, porque quem se salva e ressuscita não é exclusivamente a alma mas a pessoa por inteiro.

A oração pelos falecidos é um ato de fé e de caridade. Muitos dos que morreram ain-da encontram dificuldade para sua conver-são definitiva e, sem esta conversão, não podem participar da Visão Beatifica por-que só os santos entram no Paraíso. Esta doutrina nada tem a ver com a interpreta-ção da doutrina espírita de almas que ficam penando pelo mundo. Evidentemente,

Formação

Igreja padecente

“Em qualquer parte remota do universo em que vos encontreis, não vos esqueçais de que na

Itália tendes um pai que vos ama no Senhor.”

Purgatório não é uma área ou local próprio no espaço sideral, como imagina Dante Alighiere na “Divina Comedia”. Ninguém voltou da eternidade para dizer como é. Nossa única visão a respeito do assunto é o pensamento dos Santos Doutores da Igre-ja que, iluminados pelo Espírito Santo, tra-zem luzes para interpretação dos mistérios da Eternidade., Os falecidos não podem falar conosco, mas também intercedem por nós e nessa troca de intenções e orações a Igreja se fortalece.

O importante é acreditar nessa dimensão

da Igreja onde nossos irmãos, amigos e pa-rentes que já partiram se encontram. Eles já estão salvos. Sua Ressurreição é só uma questão de tempo. Orar por eles é tam-bém sentir-se membro da Igreja, como um todo: Da parcela peregrina que vive neste mundo; da parcela daqueles que partiram e se preparam para a Gloria e a parcela da-queles que cantam com os anjos: Glorias a Deus, por toda a eternidade.

Paulo [email protected]

Por cada um dos falecidos, a Igreja e seus fiéis que ainda vivem neste mundo e que fazem parte da Igreja Militante dedica sua oração intercessora.

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Santa Teresinha em Ação 5

O que pensar do andamento da paróquia para os próximos anos? Qual o destino a dar a nossa estrutura paroquial? Que passos a serem dados com abertura interior e exterior?

A paróquia não é uma instituição supera-da. Ao contrário, nela e com ela está latente a imagem da Igreja Doméstica ainda presente em nossos dias. O que de fato precisamos realizar é uma tomada de consciência clara e objetiva da nossa função enquanto discípu-los e missionários de Jesus Cristo, habitante desta cidade imensa que é São Paulo. Desta-co alguns pontos:

Redescobrimento da mística paroquial: lugar do encontro e da família, da comunhão e da partilha da vida e da história de cada um. Onde a acolhida e a catequese sejam as por-tas de entrada para um encontro definitivo e pessoal com o Mestre Jesus. A imagem do Povo de Deus que tem consciência da força do seu sacerdócio comum ou seja, o seu ba-tismo.

A Palavra de Deus deve ser o centro da

vida da comunidade, as famosas leituras orantes da Bíblia, oficinas de Bíblias devem favorecer o encontro dos batizados com o Senhor da vida. Conhecendo a Palavra com a inteligência e vivendo-a com o coração conseguimos entender o que Deus pede de nós! A Eucaristia é fonte e ápice, isso precisa ser reforçado e compreendido cada vez mais na comunidade paroquial. A Eucaristia bem preparada e celebrada gera consciência ecle-sial e o fundamento de todos os outros sacra-mentos. A valorização do domingo como o dia próprio do Senhor.

Uma comunidade isolada em si mesmo não é dom do espírito, ao contrário, acaba e apodrece! Uma comunidade precisa ser toda ministerial, e ao mesmo tempo dar uma resposta de afeto aos pobres, cuidar dos desamparados e oferecer-lhes a Palavra e os Sacramentos.

Formas mais claras e estratégias de vida marcam a vida da paróquia: dar assistência a pequenas e criar novas comunidades que favoreçam o encontro e a pastoral. A distri-buição de tarefas dentro de um determinado território pastoral, bem como a interação

das comunidades e a troca de experiências acabam gerando e fortalecendo os vínculos de comunhão eclesial e amizade.

Outros organismos da catolicidade pre-sentes na vida urbana devem marcar a sua identidade tais como colégios, universida-des, associações e movimentos que são co-munidades de aliança e vida. Estratégias e formas de ação pastoral são fundamentais, mas se não existir a motivação interior, o senso de pertença e co-responsabilidade das lideranças pastorais devem ser o primeiro sinal de renovação paroquial. O pároco, vi-gários, diáconos devem ser os primeiros a ler a realidade, apresentar metas de trabalho e motivar a comunidade para que acolham, anunciem, promovam Jesus e assim ele será compreendido e a comunidade irá acolher, anunciar e promover o Reino de Deus.

Atenção especial seja dada aos profissio-nais cristãos, em todos os ambiente alimen-tando a mística e a espiritualidade católica. Debruçar nos meios de comunicação como instrumentos eficazes, sites, blogs, redes so-ciais favorecem o envolvimento da comuni-dade com a sociedade. Uma mensagem pelo

Facebook ou mesmo uma mensagem via Twitter favorece a evangelização a centenas de milhares de pessoas.

A partilha deve ser outra máxima na vida da paróquia. As comunidades que conse-guem ter maiores entradas ajudem as comu-nidades de região de missão. Isso além de cumprir com todas as suas questões jurídicas e canônicas junto a diocese que pertence.

Certamente esta fase será turbulenta, pas-sar da pastoral da conservação para a con-versão pastoral como um todo. A iniciação a vida cristã deve ser o passo mais firme a ser dado, onde iniciar irmãos na fé e entregar--lhe os sinais da comunidade é algo muito bonito de ser celebrado!

A paróquia a qual participamos será o que nos quisermos. Seremos um sinal vivo e bonito da Igreja, basta a nossa abertura, informar-se e ao mesmo tempo buscar este senso de pertença ao Senhor!

Padre Zacarias José de Carvalho Paiva, [email protected] da Pastora l Familiar da Arquidiocese de São Paulo

4o Artigo - Perspectivas PastoraisIgreja em Ação

Conheça um pouco mais sobre as nossas crianças. Dentre as atividades que promovemos no Oratório, oferecemos brincadeiras, dinâmicas, desenhos e filmes, no intuito de ajudar a criança a crescer no amor de Deus, tornando-se pessoa de bem, despertando nela valores como o da amizade, companheirismo, respeito mútuo.

Atualmente, 25 crianças participam das atividades. Conheça algumas delas:

GLENDA MARIA GOMES DA SILVA - 09 ANOS Gosto do parquinho porque me sinto

bem, os tios são legais e brincam com a a gente, posso fazer bons amigos, mas, o que

mais gosto do Oratório é poder participar da missa onde posso me encontrar com Deus.

GABRIELLY SILVA PINHO - 06 ANOSGosto do Oratório porque me sinto bem

e legal gosto dos amigos e de ir à missa e brincar com os tios porque é bom.

BEATRIZ BROCANELLI DA SILVA – 06 anosGosto de participar do Oratório porque

me sinto bem, gosto de participar do ofer-tório na missa, gosto das musicas e de ficar no parquinho onde posso me divertir com meus amigos.

DANILO SIQUEIRA DA SILVA PAZ – 08 anosVenho no Oratório porque é bom de-

mais, me sinto muito feliz em poder rezar e brincar com meus amigos e primos, gosto dos tios e de jogar futebol.

KLEBER HENRIQUE - 07 ANOS Gosto do Oratório porque é um bom lu-

gar onde posso fazer novas amizades, co-nhecer sobre Deus e Dom Bosco, aprender a ser uma pessoa de bem, gosto de rezar, do parquinho e da missa.

MARYAH LUIZA SOUZA LIMA 07 ANOSGosto do Oratório porque é onde me

encontro com Deus podendo participar de muitas atividades legais como parquinho, desenhar, fazer novos amigos, participar do ofertório na missa, e também das músicas que são muito animadas.

Regiane Lopes da Silva – Dirigente do Oratório [email protected]

Nosso Oratório

Nossas crianças!

Da esquerda para a direita: Glenda Maria Gomes da Silva; Gabrielly Silva Pinho; Beatriz Brocanelli da Silva; Danilo Siqueira da Silva Paz; Kleber Henrique; Maryah Luiza Souza Lima

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Santa Teresinha em Ação 6

Estreia

Os célebres pilares do Sistema Preventivo de Dom Bosco A segurança de um edifício, a sua durabilidade no tempo, o aconchego que pode oferecer aos usuários está, em grande parte, na dependência de seu alicerce, de seu fundamento, dos seus pilares de sustentação sobre os quais há de repousar toda a construção por quanto grandiosa pretenda ela ser.

Estas simples considerações não precisam ser comprova-das. Os projetos de engenha-ria e a experiência diuturna

são fatores que não deixam margem de dúvida sobre a validade da afirmação.

Assim, também, vindo ao edifício educativo do Sistema Preventivo impor-ta, de modo especialíssimo, analisar e aprofundar os fundamentos f ilosóficos, teo-antropológicos e pedagógicos, so-bre os quais ele se ergue e se desenvolve na sociedade pluralista, hedonista e ag-nóstica na qual vivemos.

Este Sistema Preventivo “representa a síntese da sabedoria pedagógica de Dom Bosco e constitui – diz-nos a Es-treia 2013 – a mensagem profética que ele deixou aos seus herdeiros e a toda

a igreja. É uma experiência espiritual e educativa que se funda na Razão, na Re-ligião e na Amorevolezza”.

Entre os componentes deste famoso tripé existe, e deve sempre existir, uma interação que permite a cada elemento se manifestar segundo a própria identi-dade oferecendo ao outro condições de se manifestar também conforme a pró-pria natureza. Assim, a Razão que é a proposta constante de diálogo educati-vo, só pode acontecer se for sustentada pela força transcendente da Religião e pela criatividade do Amor educativo.

A Religião, por sua vez, não é, no Sistema Preventivo uma imposição au-toritária, pois Deus, que nos concedeu a liberdade, quer ver sempre seus f ilhos trilhando caminhos de liberdade.

A Religião, proposta como valor vai revelar ao ser humano, ao educando, ao diálogo educativo, o sentido maior da vida. Ela será uma comunicação trian-gular entre o educando, o educador e Deus, supremo revelador.

Todo este dinamismo comunicativo, na experiência de Dom Bosco e em nossa experiência hodierna será, sem dúvida, expressão de um amor concreto que se torna visível na relação Deus-educador – educando pois Deus é Amor! Toda a

obra da criação teve seu início no Amor Trinitário! Toda a redenção brotou das fontes infinitas do Amor.

Todo caminho educativo-pastoral só será eficaz se perseguir as trilhas do AMOR, falar a linguagem do AMOR,

forjar seres que habitam as mansões do AMOR e nelas permanecerem em fra-terna solidariedade planetária.

Ir. Célia Apparecida da Silva, FMADiretora do Instituto Mazzarello

Para refletir

A educação é coisa do coração. Para compreender a célebre expressão a educação é coisa do coração e só Deus é o seu dono (MB XVI, 447)[8] e entender, portanto, a

Pedagogia da bondade no Sistema Preventivo. A pedagogia de Dom Bosco identifica-se com toda a sua ação; e toda a ação com sua personalidade; e Dom Bosco inteirinho está concentrado definitivamente em seu coração. Eis a sua grandeza e o segredo de seu sucesso como educador: Dom Bosco soube harmonizar autoridade e doçura, amor

de Deus e amor dos jovens. E nós, estamos preparados para isso?

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É preciso “se antenar” para estar cada vez mais perto dos jovens. Entrar no mundo deles, falar como eles, “ser eles” é importante para que 0 estreitamento de laços seja contínuo e eficaz

Continuando nossa “conversa” sobre fe-nômenos marcantes na juventude de hoje, trago mais um tema (fenômeno) relevante e importante para uma melhor compreensão do universo juvenil e, no sentido comunitá-rio-paroquial, uma importante ferramenta para nosso compromisso de educação-evan-gelização da juventude.

Este tema que refletiremos hoje é o surgi-mento de novos ambientes de encontro. Se até pouco tempo os encontros eram marca-dos pela presença física em ambientes como escola, clube, igreja, lar e shopping center, hoje o continente digital, expressão do papa Bento XVI já lembrada anteriormente, mar-ca a vida dos jovens de inúmeras possibili-dades de novos espaços e/ou ambientes de encontro. Ferramentas como skype, face-book, twitter, whatsapp dão inúmeras pos-sibilidades de espaços e de encontros. Isto sem falar nas mais diversas realidades de relações e relacionamentos que este novo “continente” proporciona.

Precisamos entender estas novas possibi-lidades e tendências para não julgarmos e/ou condenarmos imediatamente como se tudo fosse ruim e como se estas novas possi-bilidades “matassem” imediatamente todas as formas tradicionais de encontro, conde-nando as relações e relacionamentos verda-deiros e sinceros que conhecíamos até hoje.

Se me permitem ao menos um exemplo concreto do positivo trazido por estes novos ambientes, conheço um jovem que, moran-do fora para os estudos universitários, me diz, com alegria, que várias vezes por sema-na tem a possibilidade de almoçar com sua mãe – isto porque ambos se conectam a uma ferramenta deste novo mundo de redes so-ciais e, com as câmeras ligadas, podem man-ter vivo o valor da refeição em família.

Também no universo de fé, muitas vezes, estes novos ambientes ajudam os jovens a se encontrarem ou até mesmo a fazerem en-contros mais fortes, por exemplo, com seus pastores. Quantos jovens, por exemplo, hoje seguem nosso papa ou nosso cardeal

Fenômeno Juvenil

Santa Teresinha em Ação 7

Campanha da Fraternidade

Para refletirO que você entende de rede

sociais? Participa de alguma? Tem curiosidade? E a sua paróquia? Lança mão dessas ferramentas

atuais para estar, cada vez mais, perto dos jovens? No mundo

deles, compartilhando e curtindo com eles? Vale se interar mais

para poder estar, a cada dia, mais próximo deles.

no twitter – alguém pode dizer: “mas isto não é um relacionamento!”. Eu diria: “não era! ... hoje é!”. Quantas vezes nós sacer-dotes somos convocados pelos jovens para seus ambientes virtuais para acompanhar e participar de suas discussões. São novas possibilidades de acompanhamento ... até mesmo espiritual!

Esta CF 2013 nos convida a não ter-mos medo e a nos “aventurarmos” com os jovens nestes novos ambientes. Levar o anúncio da fé, a Boa Nova de Jesus a to-dos estes lugares, incluindo estes novos meios de comunicação. É preciso conhe-cer, aprender ... estar presente! Vamos lá! Sejam todos bem-vindos...

Pe. André Cunha de Figueiredo Torres, SDB

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Não adianta. A festa da Padroeira da paróquia é sempre feita com muita emoção e alegria. Em to-das as celebrações do dia 1o de

outubro (5 ao todo) deu para se ver o quan-to a comunidade ama sua santinha e, claro, como a santinha ama sua comunidade.

Como em todos os anos, a paróquia Santa Teresinha se prepara, com muita antecedência, para fazer uma festa linda. A novena de Santa Teresinha (mais na página 15) serviu de preparo para o grande dia e também como fonte de reflexão e apren-dizado sobre a vida da Santa, considerada, pela Igreja, a Padroeira das Missões.

Mas é no dia 1o de outubro que a igreja fica mais bonita, cheia de gente levando suas rosas para serem abençoadas por Santa Teresinha; cheia de gente esperando uma benção da doutora da Igreja; cheia de gente querendo agradecer; cheia de gente querendo estar perto dela.

Já pela manhã, Pe. Francisco P. de Fran-cischi, sdb, presidiu a missa das 8h, onde o Apostolado da Oração se faz presente diariamente. Em seguida, às 10h, o res-ponsável pela Pastoral do Colégio Salesia-no Santa Teresinha, Pe. Thales Epov, sdb, conduziu uma celebração da Palavra com alunos desse colégio junto com alunos do Instituto Mazzarello, onde as crianças pu-deram prestar suas singelas homenagens à santinha que dá nome ao bairro. Ao meio dia, Pe. Camilo celebrou a missa com casa cheia mesmo sendo na hora do almoço. Às 15h, Pe. Sílvio Roberto, velho conhecido da paróquia, celebrou com a ajuda da Pastoral da Saúde onde, além da bênçãos das rosas, também teve uma especial para os enfer-mos.

Na missa das 19h, a última de um dia cheio de festa, uma procissão, com a relí-quia de Santa Teresinha, anunciava a festa. Carro de som, corpo dos ministros extra-ordinários da Sagrada Comunhão e mui-tos fiéis participaram, com fervor, do belo momento de adoração. Já dentro da igreja,

Uma chuva de bênçãos! Festa de Santa Teresinha na paróquia reúne milhares de fiéis; comunidade preparou tudo com muito amor e foi, claramente, retribuída pela Santinha

Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação 8 9

Destaque

as rosas também anunciavam o cenário do que seria a missa. Muitos cânticos deram um tom festivo e alegre, como deveria ser. Tanto os paroquianos, quanto os visitan-tes, estavam radiantes com a energia que se sentia dentro da paróquia.

Foi o caso de Rita de Cássia Medeiros, que nunca tinha ido à paróquia e escolheu, exatamente, o dia da festa da padroeira. “Estou tão maravilhada com a festa que nem sei o que dizer. Só posso afirmar que fazia muito tempo que não me sentia tão fe-liz assim, tão cheia de vida e com a certeza de ter recebido muitas bençãos. Não sou devota de Santa Teresinha. Vim a convite de uma amiga e não me arrependi. Acho que vou começar a frequentar essa paró-

quia, a comunidade me pareceu muito uni-da. Falta isso no mundo de hoje: gente em busca de um mesmo ideal. Parabéns para os paroquianos, estou extremamente feliz. Obrigada”.

Essa sensação de alegria e satisfação também pode ser sentida por Cristina de Faria. “Não frequento essa paróquia, mas, faço questão de vir em todas as festas de Santa Teresinha. Me lembro que a primei-ra, talvez há uns 3 anos, eu saí da igreja muito feliz, me sentindo renovada. A par-tir daí eu prometi que sempre viria. Gosto muito da comunidade, são motivados pelo amor e pela alegria de ser cristão”.

E isso é fato. Durante toda a novena, além de todo preparativo para receber

“Fazia tempo que eu não me sentia tão feliz assim; energia muito boa estar aqui

confraternizando com esses amigos na festa de Santa

Teresinha”

Dom Sérgio, bispo da região Santana, dá início à novena que antecede a festa de Santa Teresinha

“Eu faço questão de sempre vir às festas da

Santinha; me sinto muito bem acolhida, cheia de vida e saio renovada, na certeza de ter

recebido muitas bênçãos”

bem os visitantes (sacerdotes, diáconos, fiéis, etc) várias equipes se revezavam para deixar a igreja linda, para organizar as bar-racas de comidas e bebidas, para tornar a celebração ainda mais emocionante. Tudo

feito com muito carinho, amor e dedicação, na certeza que no ano que vem a mesma motivação dará o tom de mais uma festa de Santa Teresinha.

Para finalizar o dia mais que especial, Pe.

Camilo agradeceu a todos os envolvidos na festa. “Só por causa de vocês que pudemos fazer algo tão especial para Santa Teresinha. Agradeço o empenho de todos. Obrigado a todos que participaram da novena também”.

Procissão dá início à celebração da festa; paroquianos fazem questão de carregar a imagem da Santinha

Anjinhos levam flores para coroar Santa Teresinha; momento de muito emoção para os participantes da festa

As pequeninas Santas Teresinha agradecem ao pároco Camilo por toda dedicação à paróquia

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Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

O Vicentino não é assistencialista! Dá o alimento, mas acompanha o pobre visitando-o, procurando orientá-lo em busca da própria dignidade, através da fé e do trabalho.

Quando o pobre se dirige à nossa Paróquia, pedindo “comida”, é solicitado seu nome e endereço, informando-lhe que será visitado pelos Vicentinos. As informações são encami-nhadas à nossa Conferência (Santa Margarida Maria Alacoque), para que seja realizada uma visita à casa da família.

A visita não é simplesmente um encontro; é um momento de fé. São amigos, buscando descobrir, em comum, oportunidades para encontrarem caminhos na melhoria da vida dos necessitados.

No encontro, procuramos saber quantos membros tem a família, suas aspirações, para sabermos como podemos ajudá-los a realizar seus sonhos. Enfim, verificamos as necessida-des, além das carências imediatas, bem como a realização futura. Constatando a carência, concedemos-lhe cesta de alimentos por três

meses (alimentos doados por nossa comuni-dade). No transcorrer desse tempo, faremos visitas constantemente à família.

Procuramos motivar os assistidos a fazerem cursos que realizem seus anseios, principal-mente os gratuitos, fornecidos por órgãos governamentais e por outras instituições. Ao constatarmos que existem somente cursos pagos, tentamos Bolsa de Estudo, descontos e até algum “padrinho” que nos ajude a pagá--lo. Assim, continuamos visitando a família e fazemos acompanhamento junto ao curso, para verificar se está havendo interesse, bem como aproveitamento.

Nessas situações, a doação da cesta de ali-mentos é mantida por períodos maiores, es-tendendo-se durante o tempo do curso até a obtenção de trabalho, quando a grande maio-ria nos comunica não mais precisar da mesma, motivo de júbilo na Conferência.

Não havendo rendimento no curso, o inte-ressado é questionado e orientado, sendo-lhe mostrado os pontos positivos que terá ao bus-car com intensidade a realização de seu sonho de melhoria de vida. Após diversas tentativas de motivação, sendo constatada a falta de

comprometimento e o real desinteresse em progredir, em comum acordo com a escola, cancelamos a bolsa de estudo, reavaliando também as necessidades da família.

Já tivemos alguns sucessos, bem como al-gumas situações incomuns, ao constatar que o único interesse do assistido era receber a cesta pela vida afora.

Atualmente, estamos proporcionando um curso preparatório para escolas militares, onde o estudante almeja ser piloto da Força Aérea Brasileira, um curso de informática, uma faculdade e estamos em andamento para iniciar mais um curso de informática. Desta forma, e com o constante apoio de nossos pa-roquianos, podemos possibilitar melhorias na

qualidade de vida das famílias que assistimos. E as crianças? Bem... para famílias que têm

crianças menores, destinamos uma maior quantidade de leite, orientações para um me-lhor desenvolvimento da saúde, tanto que, no dia 28/09/2013, último sábado do mês, quando tivemos nosso encontro mensal com as famílias assistidas, o tema da palestra foi “Cuidados com a Alimentação”, abordado pela nossa aspirante Renata Sayuri Habiro, Nutricionista, que tratou dos cuidados com a alimentação, desde a higienização, preparo até qualidade e quantidades.

Enio Elias é vicentino

Ser Vicentino! Uma vocação que leva a Cristo

Salesianidade

Mês missionário: Ide sem medo para servir. Evangelizar. Ide, fazei discípulos em todas as nações. (Mt 28,19).

Em sintonia com a Campanha da Fraternidade (CF 2013) e a Jor-nada Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013), o tema da Campanha

Missionária deste ano é “Juventude em Mis-são”. O lema tirado do profeta Jeremias: “A quem eu te enviar, irás” (Jr 1, 7b), recorda que Deus continua a chamar e a enviar pes-soas para anunciar a Boa Notícia de Jesus a todos os povos. A Missão é a principal razão de ser da nossa Igreja e seus missionários e missionárias representam uma grande ri-queza. Pela Campanha Missionária, toda a comunidade cristã é convidada a renovar seu compromisso batismal em conformidade ao mandato de Jesus Cristo, “Ide fazei discípu-los em todas as nações” (Mt 28, 19).

Segundo a CNBB, a ação evangelizadora

é a principal razão de ser da nossa Igreja e seus missionários e missionárias represen-tam uma grande riqueza. Contudo, não po-demos nos acomodar pensando que já che-gamos à maturidade. A Igreja no Brasil pode e deve ajudar muito mais, em especial, com a generosidade da sua juventude.

Quando se fala da missão de cada um, assumida no dia do nosso batismo, temos como responsabilidade anunciar sempre a boa notícia do Reino de Deus. Por isso a mis-são é feita: com os pés dos que partem... com os joelhos dos que rezam.... e as mãos dos que ajudam a construir um mundo melhor.

Dom Bosco foi sempre muito atento e pre-ocupado em enviar os Salesianos mais bem preparados para as Obras Missionárias. Isso demonstra o quanto nós devemos ser bons

evangelizadores e promotores da paz tão desejada.

Santa Teresinha nunca pôde deixar o seu Carmelo para evangelizar em terras distan-tes, embora tenha acalentado o sonho de ir para o Oriente e ali viver sua vocação ao amor. Seu desejo de ser missionária era tão intenso que chega a confessar que não dese-java sê-lo somente durante alguns anos, mas desde a criação até o fim dos séculos. Além do mais afirma que uma só missão não lhe bastaria. Manteve correspondência com dois missionários, a quem extravasava seus ideais de partir em missão.

O ardor missionário de Teresinha se ma-nifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cien-tes do quão são amadas pelo Senhor Miseri-

cordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era “fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações...”.

Santa Teresinha, padroeira das missões, intercede junto a Jesus por todos os mis-sionários e missionárias, por aqueles que deixam suas famílias para anunciar o Evan-gelho em terras distantes. Para que possa-mos entender que todo cristão é chamado a ser missionário em sua própria família, em sua escola, em seu trabalho. Anunciar, evan-gelizar, espalhando a boa notícia de Jesus é tarefa de todos!

Pe. Aramis Francisco Biaggi, SDB

Pe. Aramis Francisco Biaggi

VOCÊ GOSTARIA DE SER VICENTINO?Precisamos de novos membros. A obra é grande, mas os

operários são poucos...Participe de uma reunião, e descubra o valor de amar e servir

aos Pobres em nome de Jesus Cristo, nosso Irmão.Ser Vicentino é uma Vocação! É um chamado de Deus! É um

ato de caridade e de amor ao próximo

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Santa Teresinha em Ação 11

Pastoral Familiar

Família, fé e juventude

Com este tema, a Arquidiocese de São Paulo recebeu agentes de pastoral de 40 das 46 dioceses do Estado de São Paulo no XVII

Congresso Regional Sul 1 da Pastoral Fami-liar, realizado de 27 a 29 de setembro. Na corrente do Ano da Fé e da Jornada Mundial da Juventude, teve por lema “Família: Trans-missora da Fé” para recordar que, no projeto de Deus, é a família a responsável por iniciar a pessoa na fé cristã.

Dentre as diversas atividades, destacamos a “Mesa com Juventude Hoje”, em que sete jo-vens da Região Santana, mediados pelo Prof. Dr. José Roberto Abreu de Mattos, disseram para os agentes da Pastoral Familiar como de-vem ser suas ações para atingí-los. Ana Bea-triz, da Paróquia Nossa Senhora da Luz, falou que jovem gosta de novidade. Uma aborda-gem que funcionou há seis meses, pode não funcionar mais. Assim, a ação com eles deve ser pautada pelo dinamismo e criatividade.

Mas na nossa fé há a essência que permane-ce. Mariana, da Paróquia Santa Teresinha do Tucuruvi, mostrando grande maturidade no alto dos seus dezesseis anos, lembrou que ao se procurar agradar o gosto do jovem para atraí-lo à Igreja não podemos nunca esquecer que o nosso objetivo é apresentar o Cristo, para possibilitar o encontro pessoal que mo-difica a vida. Kamila Gomes, já conhecida nas páginas do Santa Teresinha em Ação, coorde-nadora da Pastoral da Juventude da Arquidio-cese, ressaltou que o intercâmbio e o trabalho conjunto dos jovens de diferentes paróquias, colocado em prática no Setor Tucuruvi, tem apresentado resultados animadores, conse-guindo atrair e manter engajados jovens que estavam afastados da Igreja.

Padre André Torres, apresentou um pano-rama da juventude e família dos anos 80 até hoje, destacando a cada vez maior “terceiri-zação” da iniciação cristã para as escolas e igrejas, lembrando que a transmissão da fé é

tarefa intransferível dos pais, secundados por avós, tios e outros familiares, ou seja, deve se dar na família.

Ao final do encontro, constatou-se que a média de idade dos participantes está na casa dos 50 anos. Precisamos rejuvenescer a Pastoral Familiar, quer seja trabalhando em maior sintonia com a Pastoral da Juventude e os movimentos juvenis, quer atraindo jovens casais, ou mesmo solteiros, para dela parti-ciparem. Nesta linha, a Pastoral Familiar da nossa Paróquia se propõe a convidar os Jo-vens Casais ao protagonismo nas suas ações, bem como a realizar, no próximo ano, um En-contro de Jovens que, sem fugir do objetivo essencial de apresentar-lhes o Salvador, pro-porá a organização de um movimento juvenil, quiçá uma Pastoral da Juventude. Jovens, fi-quem atentos e participem!

Ana Filomena e Luiz FernandoPastoral Familiar

Direito

Estão em trâmite, no Congres-so Nacional, os Projetos de Lei 2654/2003 e 7672/2010, tendo este último recebido o nome nada

carinhoso de Lei da Palmada. Trata-se de Projetos de alteração na legislação brasileira que visam proibir a aplicação de castigos fí-sicos a crianças e adolescentes por parte de seus pais e responsáveis.

O Projeto de Lei 2654/2003 propõe alte-

ração no artigo 1634, inciso VII do Código Civil, que atualmente tem a seguinte reda-ção:

Art. 1.634. Compete aos pais, quanto à pes-soa dos filhos menores:

.........VII - exigir que lhes prestem obediência,

respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.

Que passaria a ter a seguinte re-dação:

VII. Exigir, sem o uso de força físi-ca, moderada ou imoderada, que lhes prestem obediência, respeito e os servi-ços próprios de sua idade e condição

Além disso, propõe a inclusão de três artigos no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8069/1990), proibindo a punição corporal, me-diante a adoção de castigos modera-dos ou imoderados, sob a alegação de quaisquer propósitos.

Já o Projeto de Lei 7672/2010 (Lei da Palmada), dispõe sobre a

proibição do uso de castigo corporal ou de tratamento cruel ou degradante, como formas de correção, disciplina, educa-ção, ou qualquer outro pretexto, também acrescentado outros três artigos ao Esta-tuto da Criança e do Adolescente.

Cabe aqui um parêntese quando a ori-gem destas alterações legislativas, as quais remontam a Convenção Internacio-nal sobre os Direitos das Crianças assina-da por diversos países, inclusive o Brasil, no âmbito a ONU, em 1989, segundo a qual, os países devem estabelecer leis de proteção à criança e ao adolescente.

Aprovadas estas alterações, de acordo com os textos propostos, qualquer tipo de castigo físico poderá ser passível de punição aos pais e responsáveis, a qual pode ir do pagamento de multa até a perda do pátrio poder.

Há que se considerar que, responsável pode ser qualquer pessoa que esteja em situação de autoridade em relação á crian-ça ou adolescente mesmo que em situa-ções provisórias, tais como professores, instrutores, monitores, tutores etc.

Vale observar que estes Projetos de Lei não visam coibir os maus tratos e os cas-tigos cruéis em si, os quais já possuem tipificação penal, ou seja, tais atos são puníveis como crimes de acordo com a legislação penal brasileira.

O que se busca é interferir no funcio-namento interno do núcleo familiar atra-vés da proibição de condutas violentas e agressivas para o estabelecimento da disciplina inerente a educação de crian-ças e adolescentes, ou seja, é a tentativa do “Estado” enquanto ente público, de regular as relações privadas, na tentativa de reduzir a violência social.

Ainda é cedo para observarmos o alcan-ce e os efeitos de tais medidas, até porque a redação dos textos é provisória, porem é certo que a polêmica já está instaurada.

A palmada pedagógica pode estar com os dias contados, mas o efeito pode ser uma permissividade legal a atos de indis-ciplina.

Aloisio Oliveira é [email protected]

Você conhece a Lei da Palmada?

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Santa Teresinha em Ação 12

Você leu o artigo de Pe. André na página 7 dessa edição? Se sim, vai lembrar que ele falou sobre as formas de interação dos jovens, das redes sociais. Por conta disso, a dica é a visita e interação com inúmeras páginas reservadas pela Juventude Salesiana (JS) do mundo todo.

Para se ter uma ideia, tem a Juventude Salesiana de Campinas, São Paulo, a JS de Ananindeua, no Pará, JS em Porto Velho (RO), JS de Campo Grande (MT), JS IMM, da Inspetoria Madre Mazzarello, em Brasília, e muito mais.

Vale a pena navegar pelas páginas, fazer novas amizades, e quem sabe até um networking (troca de figurinhas) para ver o que se está fazendo por lá que daria para ser aproveitado por aqui. Tem ótimas dicas de eventos e atividades.

Fora as páginas das Juventudes Salesianas, dê também uma navegada pelo mundo Salesiano no Facebook! Muita coisa para ver, analisar, curtir e compartilhar. A ideia é sair do seu mundo virtual e entrar no mundo dos outros.

Navegar entre as Juventudes Salesianas do mundo? Pelo Facebook dá!

Juventude Salesiana

BORA PRATICAR?Se o seu grupo ainda não tem

uma página, o que está esperando? Compartilhe as experiências e

atividades que promovem. Se façam vistos por toda galera salesiana

do mundo. Esse é o papel!

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Santa Teresinha em Ação 13

Tá Ligado?

O sujeito saiu do prédio apressa-do. Eram quase 17 horas e o dia já tinha sido pesado o suficiente para que ele aguentasse mais

um minuto dentro daquele escritório, e mais um segundo naquela reunião. Caminhou ra-pidamente até a praça ali perto, e sentou no primeiro banco à sombra que encontrou. De-sabotoou os dois primeiro botões da camisa, afrouxou a gravata e respirou fundo deixando o corpo cair sobre o banco. Estava exausto .

- Posso sentar aqui, moço? – perguntou um garotinho que ele podia jurar que apare-ceu do nada.

Abrindo os olhos devagar, o sujeito res-ponde:

- Claro que p... Uau! – uma cara de surpre-sa impagável, arregalando os olhos. – Você é... Você é... Nossa! Garoto, você é minha cara quando eu era mais novo!

- E essa é a cara que eu vou ter daqui 20 anos? Olha, bem que a Tia Olívia disse que eu ia ter essas entradas no cabelo que nem o papai.

- Você conhece minha Tia Olívia? “Que nem o papai”? Calma aí, garoto... Quem é você?

- Eu sou você, seu idiota. Há 20 anos. Sou a sua criança interior.

Encostou-se ao banco novamente. Esfre-gou os olhos com força na esperança de que quando abrisse novamente, tudo aquilo seria só uma ilusão da sua mente cansada. Mas o garoto continuava lá.

- Cara, o que você fez com a gente? Olha só pra você! - Fez um gesto apontando o ho-mem de cima a baixo. – Posso te perguntar uma coisa?

O homem sem entender nada, mal conse-guiu responder. O menino perguntou mes-mo assim:

- Você é o que eu queria ser quando cres-cesse?

Silêncio. A cabeça do pobre homem pa-recia dar piruetas, mas ele não sabia dizer se era por conta da presença do menino ou da pergunta que ele acabara de fazer.

Olhou para o garotinho e lembrou todos os sonhos que tinha quando tinha aquela idade. Percebeu que 20 anos depois, não havia rea-lizado quase nenhum deles.

Os dois começaram a conversar. O meni-no gritava desesperado a cada vez que ouvia o sujeito dizer que todos os sonhos dele não foram realizados quando ele ficou adulto. Aquela profissão que ele tanto desejava, e a viagem que ele sempre quis fazer. O menino que sempre foi brincalhão e sorridente, não

Quando crescer...

Papo de Criança

Nossa Senhora AparecidaMaria sempre influenciou a minha vida com seu sim

Tenho pensado como seria se Maria não tivesse falado ao anjo sim, não teria nascido o Salvador e ele nunca teria nos salvado, nós seríamos um povo pecador. Principalmente não existiria a nossa religião e, não tendo a nossa religião, não teria coroinha, o que atualmente faço na igreja, nós nunca iría-mos nos conhecer não nos reuniríamos para fazer quermesses, para conversar, enfim, muitas coisas deixariam de acontecer.

Maria para mim foi muito corajosa, seu noivo José, no começo achava que ela tinha o traído, pois, se estiver namorando com uma pessoa e aquela pessoa aparecer grávi-da acho que ninguém vai falar “Tá bom!”, e sim achar que essa pessoa te traiu. Por isso um anjo apareceu em sonho para falar que

aquilo era obra do Espírito Santo.Naquele tempo. era proibido por lei

cometer adultério, se cometesse era ape-drejado. Mesmo Maria sabendo disso fez a vontade de Deus, pois ele faz maravilhas, como ela mesmo disse. Como o tema é Nos-sa Senhora Aparecida vou recordar como foi o seu aparecimento, a padroeira do Brasil. Nas margens do rio Paraíba estavam três pescadores. Era época de muito precon-ceito com os negros, pois quem era negro era considerado sobrenatural. Durante uma pescaria eles pescaram sem querer uma ima-gem de Nossa Senhora Conceição. Vendo que era preta correram para pintá-la, pois se não pintassem iam achar que não tinha va-lor. Pintaram muitas vezes essa imagem mas

sempre que pintavam a tinta saía das mãos e dos pés. Até hoje ela continua em bom esta-do e completamente preta!

Viva o sim de Nossa Senhora, vivamos o sim de Nossa Senhora!

Débora Cristina Gomes Cordeiro tem 11 anos

brinca e nem sorri como costumava, e até o futebol que ele tanto gostava de jogar, o ho-mem não joga mais.

Desapontado, o garoto perguntou sobre seus amigos. O homem corou, desviou o olhar e quase não teve coragem para dizer que perdeu o contato com vários deles da época do colégio. O menino baixou a cabeça, triste. O homem repetiu o gesto.

Quando era criança, as coisas eram mais fáceis. Ele não tinha as responsabilidades que tem hoje. O trabalho, a casa, o carro, as con-tas. Ele não podia simplesmente deixar tudo de lado e começar a fazer as coisas que ele quisesse, porque a vida não era assim. Todo mundo tem sonhos, mas é difícil encontrar tempo para eles. É difícil encontrar tempo até para nós mesmos. Ele tentou explicar ao menino, mas ele simplesmente não entendia.

- Você é feliz? – perguntou timidamente o garoto.

- Eu acho que sou. – respondeu – Eu não tenho tudo que eu gostaria, não fiz as coisas que eu sonhei em fazer, mas... Eu sou feliz sim. E você, garoto?

- Eu não gosto de ir para a escola, mas eu vou porque sempre me disseram que quando eu crescer, vou poder estudar o que eu quiser e depois trabalhar com o que eu gosto. Eu odeio comer as verduras que a mamãe manda, mas eu como porque ela me diz que quando eu for adulto, vou poder comer o que eu tiver vontade. Ela também não me deixa ir para al-guns lugares que eu quero ir, mas ela sempre

fala que eu vou poder ir a todos eles quando eu crescer. Porque ela mentiu pra mim? Por-que você também não pode fazer nada disso?

O rapaz não conseguiu responder nada. E o garoto continuou:

- Você é adulto, agora! Você pode ir para onde você quiser! Você pode fazer as coisas que você sempre sonhou em fazer! Então porque não faz? O que te impede de correr atrás dos seus sonhos?

O rapaz levantou-se do banco, sorriu para o garoto e disse:

- Estou indo comprar uma bola. Quer ir comigo?

O garoto, então respondeu sorrindo:- Eu sempre estarei com você, se você per-

mitir!E desapareceu num piscar de olhos.

Caio Zaplanafacebook.com/caiozaplana

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O crescimento das crianças precisa ser acompanhado de perto pelos pais e pelo pediatra. Se ela não estiver dentro do padrão normal ou, até mesmo, abaixo, pode significar um problema que, em muitas vezes, dá para ser solucionado.

São muitos os fatores que interferem no crescimento, como a herança genética, o tipo de alimentação e a presença ou não de doenças. Outros problemas podem ser oca-sionados pela deficiência na produção do hormônio do crescimento, o GH. Este hor-mônio é produzido principalmente durante o sono. Daí vem a importância de uma bela noite de sono para as crianças, além de ou-tros benefícios, claro.

Identificando os sintomasPara se ter uma ideia, a média de crescimen-

to durante a infância é cerca de quatro cm ao ano, e durante a fase da adolescência, este nú-mero pode chegar a 13 cm. Se na puberdade a criança estiver crescendo menos de quatro ou seis cm, é o momento de procurar ajuda médi-ca para averiguar o que está acontecendo.

Outra dica de ver se o filho tem ou não problema com o crescimento é observar se ele não está se tornando o baixinho da turma e também a frequência com que os sapatos e roupas estão ficando apertados. Este é um bom termômetro para os pais não deixarem que isso passe desapercebido.

Se identificar alguns desses sintomas, os médicos a serem procurados são o pediatra e o endocrinologista.

Fonte pesquisada: Sociedade Brasileira Endocrinologia

Santa Teresinha em Ação 14

Espaço Pet

Quer presentear o filho com um animal de estimação? Escolha o mais adequado!

A nimal de estimação não é brin-quedo! O abandono de animais, que um dia foi presente, aumenta a cada dia. Antes de presente-

ar saiba que independente do animal serão necessários cuidados e gastos por um longo período de tempo que vai de acordo com a espécie escolhida.

Antes de escolher levar em consideração: tempo e dinheiro disponíveis para cuidados, espaço, idade e temperamento da criança.

-Cães: sociáveis, dóceis, o tamanho e o temperamento da raça devem ser avaliados. Indicados para crianças ativas e brincalho-nas. Contraindicado para crianças contem-plativas e quietas, pois gostam de contato físico e brincadeiras.

-Gatos: os gatos tem uma fama de mal e interesseiro. O problema é ter um gato querendo um cachorro. Apesar de indepen-dentes convivem e interagem com os donos.

Entre as raças existem diferenças de tem-peramento, mas, os vira-latas são os mais queridos. Indicados para crianças afetivas, compreensivas, que não exijam reciprocida-de em tempo integral.

-Coelhos: Dóceis, nem grandes nem pe-quenos demais, vivem soltos ou presos e podem ser acariciados. Cuidados devem ser tomados com fraturas eles têm estrutura es-quelética frágil. Contraindicados para crian-ças fortes e pouco cuidadosas.

-Roedores: Pouca interatividade. As chin-chilas e porquinho da índia podem viver soltos com uma maior interação. Indicados para quem tem pouco espaço disponível e para crianças observadoras e contemplativas. Contraindicados para crianças desajeitadas.

-Peixes: A interatividade quase não existe. Mas os cuidados de alimentação e limpeza aproximam as crianças. Indicados para os iniciantes na vida pet e para crianças observa-

doras, curiosas e contemplativas. Contrain-dicados para crianças que gostam do contato.

-Aves: “aves de dedo” como calopsitas e periquitos australianos permitem o contato físico. Indicadas para crianças tranquilas e cuidadosas. Exige a supervisão de um adulto.

-Quelônios: (jabutis e tartarugas): animais de pouca interatividade. Indicado para crian-ças passivas, tranquilas e observadoras. Con-traindicado para crianças hiperativas.

Não recomendados: répteis exóticos (cobras, lagartos e iguanas), pequenos pri-matas (macacos e saguis) e Ferret (furões) que podem causar acidentes com mordidas dolorosas.

Vale lembrar que os animais silvestres e exóticos necessitam de autorização do IBA-MA, ajude a combater o tráfico de animais.

Raquel Fraga Raimondo é veterinária

Saúde

Atenção à altura dos pequenos: observar o crescimento deles é dever dos pais

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Santa Teresinha em Ação 15

Aconteceu

Tudo começa com visitas importantes. Veja em http://goo.gl/lGKax6

Exemplo de protagonismo, você aprende em http://goo.gl/k5hg0B

A família é o caminho para a santidade. Veja em http://goo.gl/AAOVEY

Paz interior gerada e transmitida que você vê em http://goo.gl/4Sudy1

Saiba que a fé nos é dada de graça, em http://goo.gl/PaI5n4

Muita profundidade nesse domingo que você vê em http://goo.gl/xUMofP

Veja como transformar seu agir em http://goo.gl/n3Qwoy

A união em torno de uma devoção, você vê em http://goo.gl/E0dEXq

Uma homilia audiovisual você vê em http://goo.gl/lQRdTz

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O futuro é delas e a paróquia também!

Santa Teresinha em Ação 16

EntrevistaPor Daya Lima e Carlos Roberto Minozzi

É uma delícia estar entre as crianças. A since-ridade permeia todas ações e conversas e um

mundo lúdico se forma não só na cabecinha delas, mas também daqueles que estão por perto, aproveitando toda a energia. Foi exatamente assim que a equipe do Santa Teresinha em Ação se sentiu ao se reunir com essas en-cantadoras crianças da paróquia. Um presente para todos, de Dia das Crianças!

Santa Teresinha em Ação – O que vocês mais gostam na missa?Crianças - Adoro as músicas; a homilia; a hora do pãozinho; das piadas do Pe. Camilo.

STA – E o que menos gos-tam?Crianças - Da demora; dos ser-mões; da hora de ir embora!

STA – Vocês, de alguma for-ma, se sentem parte da Igre-ja?Crianças - Sim, gosto de servir ao altar; gosto de participar da missa; Não, eu só venho porque minha mãe me obriga e preferiria continuar assistindo televisão.

STA – E o que vir à Igreja ajuda na vidinha de vocês?Crianças - Aprendo a perdo-ar; aprendo a rezar inclusive em casa; aprendo a obedecer meus pais; aprendo a ser amigo.

STA – O que vocês mais gos-tam no Pe. Camilo?Crianças - Ele conta bastan-te piada; gosto do acolhimento dele; ele é fofinho; ele é muito di-vertido; sempre pode falar com a gente; eu já vi ele bravo, dá medo!

STA – E no Pe. Chico?Crianças - Ele é legal, mas tem

cara de bravo; ele é bravo, tenho medo dele; ele é bonzinho, apesar da cara de vovô chato!

STA – Quando os papais chamam para vir à missa vo-cês gostam?Crianças - Eu não! Gosto de assistir televisão. Eu sim, gosto de cantar “Aleluia”; eu gosto muito, me sinto perto de Deus; eu adoro, sempre pego mais de um pãozi-nho!

STA – A paróquia poderia ficar melhor se:Crianças - Tivesse uma brin-quedoteca; se tivesse monitores para brincar com a gente durante a missa; se tivesse chocolate; se tivesse sempre festas com bolo; se a missa não demorasse tanto; se tivesse mais missas no teatro.

STA – Um pedido para o Pe. Camilo?

Pinte a Santa Teresinha, coloque seu nome completo e idade, recorte e entregue na secretaria paroquial até o dia 12, quando faremos uma galeria dos desenhos.Do dia 13 até 26, haverá em nossa página do Facebook (facebook.com/pascomst) uma enquete para ser votado o desenho mais bonito.No dia 27, na missa das 11h00, será anunciado o desenho vencedor e seu autor será agraciado com a imagem de nossa padroeira, conforme foto ao lado. No caso de empate, o prêmio será entregue à criança de menor idade entre os vencedores.

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_________________________________ _____anosNome completo Idade

Crianças - Sim! Vamos fazer uma missa só de crianças? Crian-ças lendo os textos, crianças to-cando (eu gosto de tocar “trecra-do” – Isabela – 4 anos), crianças servindo ao altar, crianças fazen-do tudo, menos celebrar que nem o padre, né?

Crianças participantes: Ma-ria Izabel (10), Lucas Zago (11), Manuella (4), Isabela (5), Isa-bela Narciso (8), Tiago Ciofi (7), João Marcos (12), Joaquim Venâncio (6), Laura Barros (10), Thalita Correia (9), Fe-lipe Zago (11), Pietro Serrano (12), Ana Luiza (10) e Julia Za-natta (10).