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Cadernos Universidade do Vale do Itajaí Pró-Reitoria de Ensino Cadernos de Ensino de Ensino Universidade do Vale do Itajaí

Elaboracao de Trabalhos Academico-cientificos

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

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CadernosUniversidade do Vale do Itajaí

Pró-Reitoria de Ensino

Cadernos

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Ens

ino

Universidade do Vale do Itajaí

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Pedagogico

ProjetoCássia Ferri

Regina Célia Linhares HostinsCoordenação

Elisabeth Juchem Machado LealSimone Ghis i FeuerschütteE laboraçãoJosiane da Silva DelvanLuciano Dalla GiacomassaColaboração

Hildo Rocha NetoNilton Córdova

FotografiaJosé Roberto Azevedo Júnior

CapaCamila Morgana Lourenço

Projeto Gráfico

Charlles Giovany FaquetiFábio Zella de Souza

José Roberto Azevedo JúniorEditoração E letrônica

Exemplares: 1500

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Central Comunitária - UNIVALI

FICHA CATALOGRÁFICA

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

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Universidade do Vale do ItajaíPró-Reitoria de Ensino

ELABORAÇÃO DE TRABALHOS

ACADÊMICO-CIENTÍFICOS

Cadernos

deEns

ino

ITAJAÍ (SC

Julho/2006

Ano 2 - nº 4

Universidade do Vale do Itajaí

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Em julho de 2006 o texto deste documento (páginas 56, 58, 81, 87,89, 90, 91 e 92) foi atualizado para incorporação das alteraçõesreferentes à apresentação de trabalhos acadêmicos contidas nasegunda edição da NBR 14.724, de dezembro de 2005.

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 09

PARTE I - Elaboração de trabalhos acadêmico-científicos .........................................101 INTRODUÇÃO .........................................................................................132 FICHAMENTO .........................................................................................152.1 Conceito ......................................................................................................... 152.2 Os propósitos do fichamento ............................................................................. 162.3 Procedimentos ................................................................................................. 172.3.1 Ficha bibliográfica ........................................................................................... 172.3.2 Ficha de leitura ................................................................................................ 182.4 Avaliação ....................................................................................................... 203 RESENHA CRÍTICA .................................................................................213.1 Conceito ......................................................................................................... 213.2 Propósitos ....................................................................................................... 213.3 Procedimentos ................................................................................................. 223.4 A apresentação da resenha ............................................................................... 233.5 Avaliação ....................................................................................................... 244 PAPER, POSITION PAPER OU POSICIONAMENTO PESSOAL ........................254.1 Conceito ......................................................................................................... 254.2 Propósitos ....................................................................................................... 254.3 Procedimentos ................................................................................................. 264.4 Avaliação ....................................................................................................... 265 ARTIGO CIENTÍFICO ................................................................................275.1 Conceito ......................................................................................................... 275.2 Propósitos ....................................................................................................... 275.3 Procedimentos quanto à elaboração ................................................................... 285.4 Procedimentos quanto à forma de apresentação .................................................. 295.4.1 Elementos pré-textuais ....................................................................................... 305.4.2 Elementos textuais ............................................................................................ 305.4.3 Elementos pós-textuais ...................................................................................... 305.4.4 Indicativos dos tópicos (seções) do artigo científico ............................................... 315.5 Avaliação ....................................................................................................... 316 RELATÓRIO ............................................................................................336.1 Conceito ......................................................................................................... 336.2 Propósitos ....................................................................................................... 346.3 Tipos de relatórios ............................................................................................ 346.4 Procedimentos ................................................................................................. 356.5 Avaliação ....................................................................................................... 37

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7 MEMORIAL ........................................................................................... 397.1 Conceito ........................................................................................................ 397.2 Propósitos ...................................................................................................... 397.3 Procedimentos ................................................................................................ 407.4 Avaliação ...................................................................................................... 41

PARTE II - Orientações e normas para apresentação de trabalhos acadêmico-científicos.................................................................................................................... 43

1 CITAÇÕES ............................................................................................. 451.1 Regras gerais para citação ............................................................................... 451.2 Tipos de citação .............................................................................................. 461.2.1 Citação direta, textual ou literal ......................................................................... 461.2.2 Citação indireta: paráfrase e condensação ......................................................... 471.2.3 Citação da citação .......................................................................................... 481.3 Alterações na citação ...................................................................................... 501.4 Normas complementares para citação ............................................................... 521.5 Considerações finais sobre as normas de citação ................................................ 532 RESUMOS DE TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS .............................. 552.1 Exemplos de resumos ....................................................................................... 563 ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS ............................................................ 573.1 Localização das referências .............................................................................. 573.2 Aspectos gráficos das referências ....................................................................... 583.3 Regras gerais para elaboração de referências ..................................................... 593.3.1 Regras quanto à autoria................................................................................... 593.3.2 Regras quanto ao título e subtítulo ..................................................................... 613.3.3 Regras quanto à edição e editora ...................................................................... 623.3.4 Regras quanto ao local .................................................................................... 633.3.5 Regras quanto à data ...................................................................................... 643.3.6 Regra quanto à paginação ............................................................................... 643.4 Modelos de elaboração de referências ............................................................... 653.4.1 Monografias ................................................................................................... 653.4.1.1 Monografias consideradas no todo .................................................................... 653.4.1.2 Monografias no todo em meio eletrônico ............................................................ 673.4.1.3 Partes de monografia ....................................................................................... 673.4.1.4 Parte de monografia em meio eletrônico ............................................................. 683.4.2 Publicações periódicas ..................................................................................... 683.4.2.1 Publicação periódica como um todo ................................................................. 693.4.2.2 Partes de publicações périódicas ....................................................................... 693.4.2.3 Artigo e/ou matéria de publicações periódicas .................................................... 703.4.2.4 Artigo e/ou matéria de revista, boletim, dentre outros, em meio eletrônico .............. 703.4.2.5 Artigo e/ou matéria de jornal ............................................................................ 713.4.2.6 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico ................................................ 713.4.3 Publicações em eventos ................................................................................... 72

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3.4.3.1 Eventos como um todo .................................................................................... 723.4.3.2 Eventos como um todo em meio eletrônico ......................................................... 723.4.3.3 Trabalho apresentado em evento ....................................................................... 733.4.3.4 Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico ........................................... 733.4.4 Documentos jurídicos ...................................................................................... 743.4.4.1 Legislação ...................................................................................................... 743.4.4.2 Jurisprudência ................................................................................................ 743.4.4.3 Doutrina ........................................................................................................ 753.4.4.4 Documento jurídico em meio eletrônico .............................................................. 753.4.5 Patente........................................................................................................... 753.4.6 Documento cartográfico ................................................................................... 763.4.6.1 Documento cartográfico em meio eletrônico ....................................................... 763.4.7 Documento iconográfico .................................................................................. 773.4.7.1 Documento iconográficoem meio eletrônico ........................................................ 773.4.8 Imagem em movimento .................................................................................... 783.4.9 Documento sonoro .......................................................................................... 783.4.10 Documento tridimensional ................................................................................ 793.4.11 Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico ............................................. 793.4.12 Bula de remédio .............................................................................................. 803.4.13 Séries e coleções ............................................................................................. 803.4.14 Notas ............................................................................................................ 804 ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS ........................... 814.1 Elementos pré-textuais ...................................................................................... 814.2 Elementos textuais ........................................................................................... 844.3 Elementos pós-textuais ..................................................................................... 855 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS ....... 875.1 Formato ......................................................................................................... 875.2 Margens e espacejamento ................................................................................ 875.3 Paginação ...................................................................................................... 885.4 Títulos e indicavos numéricos ............................................................................ 885.5 Parágrafo ....................................................................................................... 895.6 Ilustrações ...................................................................................................... 895.7 Tabelas .......................................................................................................... 905.8 Equações e fórmulas ....................................................................................... 91REFERÊNCIAS ................................................................................................. 92APÊNDICES ..................................................................................................... 95Apêndice A - Capa de trabalhos acadêmico-científicos .................................................... 96Apêndice B - Folha de rosto de trabalhos acadêmico-científicos ....................................... 98Apêndice C - Folha de aprovação de trabalhos acadêmico-científicos ............................. 100Apêndice D - Exemplo de sumário .............................................................................. 102Apêndice E - Modelo de página de abertura (artigo científico) ........................................ 103

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APRESENTAÇÃO

Este conjunto de diretrizes metodológicas éapresentado aos professores e estudantesuniversitários para o desenvolvimento det rabalhos didáti co-cien tí fi cos. Estasorientações, ao focalizar os tipos de trabalhosacadêmicos mais presentes no cotidiano doensino superior e os procedimentos básicospara sua elaboração, têm como objetivofavorecer e estimular a produção escrita denossos alunos, desde os primeiros períodos,em todas as disciplinas. Parece-nos ser estauma condi ção indi spensáve l aodesenvol vimento da vi da in te lectualdisciplinada e produtiva, norteada porposturas e práticas de pesquisa, característicada formação superior.Eviden temente , a apr endizagem e odesenvolvimento do trabalho in telectualexigem conhecimentos de ordem técnica,conceitual e lógica. Estas três dimensões estãoin timamente r elacionadas, pois umpensamento ou argumento apresentado peloaluno ou pesquisador sem apoio em processoslógicos pode não passar de uma idéi asuperficial. Assim, o domínio de conceitosreelaborados, sob critérios lógicos e com oauxílio da técnica, é fator determinante parao al cance dos obj eti vos da formaçãouniversi tári a: aprender a pensar e,conseqüen temente, a produzirconhecimentos. Certamente, o domínio dosaber e da cultura, dos métodos e das técnicasde áreas específicas do conhecimento é umaexigência do ensino superior para vencer osuperficialismo e a falta de rigor científico naprodução e socialização do conhecimento.

A UNIVALI destaca, entre suas finalidades, odomínio da ciência e dos seus métodos paraatingir novos patamares de qualidade. Se aciência é o resultado do confronto, ou daarticu lação, da teoria com a empiria, odomínio da teoria é condição imprescindívelpara o propósito de produção doconhecimento. A elaboração de trabalhosacadêmicos - do fichamento, o maiselementar deles, ao artigo científico - permiteao estudante universitário se exercitar empráticas essenciais à atividade científica: abusca, o regi st ro e o uso do sabe r jáacumulado e disponível para propósitospróprios de construção do conhecimento.É neste contexto que se insere a metodologiade trabalhos científicos como instrumento útile per tinen te para a produção doconhecimento, não sem antes termos clarezado sentido político da formação no ensinosuperior: por quê, para quê, para quemestudamos e produzimos conhecimentos?Para buscar possíveis respostas às questõesacima, esta publicação traz subsídios àelaboração de textos didático-científicos deforma lógica, visando criar novos hábitos eum novo olhar para a produção universitária,pois todo o conjunto de recursos que está nabase do ensino superior não pode ir além desua função de fornecer instrumentos parauma atividade criadora. (SEVERINO, 2000).

Profª Amândia Maria de BorbaPró-Reitora de Ensino

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Parte 1

Elaboração de trabalhos acadêmico-científicos

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A ênfase que vem sendo colocada nasatividades de pesquisa articuladas ao ensinoe à extensão, com vistas à elevação do nivelde qualidade dos cursos superiores, requerque as atividades referentes à investigação,sistemat ização e soci al ização doconhecimento deixem de ter no professor seuprinci pal protagoni sta e passem a sercompartilhadas por professores e alunos.Por outro lado, um dos desafios que hoje secolocam para a universidade consiste naformação de um profissional capaz de pensare agir num contexto de alta complexidade –decorrente da natureza dos problemas comos quais nos defrontamos – valendo-se paratanto da capacidade de analisar criticamentea realidade à luz de conhecimentos teóricose de atuar com competência de modoautônomo e conseqüente. Ao lado desse fato,deve -se considerar que a busca, aapropriação e o uso do conhecimento técnico-científico são atividades permanentes nacarreira do profissional de nível superior, dadaa necessidade de atualização em face aosrápidos avanços da ciência.Para tanto parece ser indispensável que osacadêmicos se exercitem, desde os primeirosdias de sua trajetória acadêmica, no uso deum instrumental teórico-metodológico quelhes possibilite o progressivo domínio daspráticas do trabalho intelectual, de modo ase tornarem não apenas consumidores comotambém produtores de conhecimento. Demo(1996, p.28-29) diz ser fundamental que osacadêmicos:

1 INTRODUÇÃO

[...] escrevam, redijam, coloquem no papelo que querem dizer e fazer, sobretudoalcancem a capacidade de formular.Formular, elaborar são termos essenciaisda formação do sujeito, porque significampropriamente a competência, à medidaque se supera a recepção passiva doconhecimento, passando a participar comosujeito capaz de propor e contrapor[...]Aprende a duvidar, a perguntar, a querersaber sempre mais e melhor. A partir daí,surge o desafio da elaboração própria, pelaqual o sujeito que desperta começa aganhar forma, expressão, contorno, perfil.Deixa-se para trás a condição de objeto.

Esse processo contribui decisivamente para aformação de prof issionais cu jo pe rfi lcompreende as competências necessárias àbusca do conhecimento, à sua adequadautilização para a solução dos problemas e àelaboração de novos conhecimentos.A formação universitária, em todas as áreasdo conhecimento, se faz, portanto, mediantea progressiva iniciação do aluno às práticasdo trabalho intelectual, atividade central navida acadêmica. Essa iniciação compreendea aquisição gradativa de um conjunto decompetências, de complexidade e sofisticaçãocrescentes, assim identificadas:- compe tênci as referen tes ao trato dacompetências r efer entes ao t rato dacompe tênci as referen tes ao trato dacompetências r efer entes ao t rato dacompetências refe rentes ao trato da

i nformaçãoin formaçãoinformaçãoin formaçãoinformação:- ler e compreender textos teóricos, a

competência de maior importância e suascompetências subsidiárias: identificar asfontes bibliográficas mais relevantes daárea; buscar e adquirir a informaçãonece ssári a para a real ização detrabalhos; registrar a informação e as

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respect ivas fon tes bi bl iográfi cas,documentais ou outras (fazer resumos,fichamentos, referências);

- competências cognitivas:- refer entes ao raciocín io: iden tif icarproposições, estabelecer relações, inferir,demonstrar (ou provar) por argumentação;

- ligadas à formação de conceitos: fazerdistinções e conexões, explicar, definir;

- referentes à capacidade de interpretação:perceber implicações, extrair significados,interpretar criticamente, parafrasear;

- referentes às práticas de investigação:formular questões e hipóteses, observar,auto-cor rigir-se (ou reformular oanteriormente formulado);

- competências necessárias à capacidade deelaboração própria:- analisar e apreciar criticamente textos

teóricos;- apresentar e discutir temas;- redigir: progredir do exercício inicial sob a

forma de re sumo, até chegar àelaboração de texto próprio (resenhas,papers, artigos, projetos de pesquisa);subsidiariamente, dominar as praxes decitação e de referência, bem como deapresentação de trabalhos acadêmico-científicos.

Esse conjunto de competências, no entanto,somente será desenvolvido pelos acadêmicosse estes tiverem oportunidades efetivas deexercitá-las de modo gradativo, sistemáticoe intensivo. E compete ao professor – a todosos professores e não apenas aos professoresresponsáveis pelas disciplinas de LínguaPortuguesa, ou de Metodologia Científica – a

criação dessas oportunidades em todas asdisciplinas.O texto ora apresentado pretende oferecer,tanto a professores como a acadêmicos,orientações básicas para a elaboração detrabalhos acadêmico-científicos. São muitosos tipos de trabalhos acadêmico-científicosque pode riam se r incl uí dos em umdocumento como este. No entanto, optou-sepelo fichamento, resenha crítica, paper, artigocien tífico, relatór io e memorial, por seconsiderar que são os tipos de uso maisfreqüente nas várias disciplinas dos cursos degraduação. Dessa forma, projeto e relatóriode pesquisa, dissertação de mestrado e tesede doutorado, ou mesmo o ensaio, emboratambém sejam trabalhos acadêmico-científicos, não são aqui tratados.A primeira parte do documento trata dos tiposacima mencionados de trabalhos acadêmico-cient íf icos: seu conceito e propósitos, osprocedimentos para sua e laboração eorganização e sugestões para sua avaliação.Na segunda parte são apresen tadasorientações para elaboração e uso deci tações, de re sumos de ar ti gos e dereferências, bem como normas relativas àestrutura e apresentação gráfica de trabalhosacadêmico-científicos.

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2.1 Conceito

2 FICHAMENTO

O fichamento é uma técnica de trabalhointelectual que consiste no registro sintético edocumentado das idéias e/ou informaçõesmais relevantes (para o leitor) de uma obracientífica, filosófica, literária ou mesmo de umamatéria jornalística. Como o fichamentoconsiste no resultado do trabalho de leitura,alguns autores, a exemplo de Nunes (1997),preferem substituir esse nome pela expressão“relatório de leitura”.Fichar um texto significa sintetizá-lo, o querequer a l eitur a atenta do texto, suacompreensão, a iden tificação das idéiasprincipais e seu registro escrito de modoconciso, coerente e objetivo. Pode-se dizer queesse registro escrito – o fichamento – é umnovo texto, cujo autor é o “fichador”, seja elealuno ou professor. A prática do fichamentorepresenta, assim, um importante meio paraexe rcitar a escrita, essencial para aelaboração de resenhas, papers, art igos,monografias de conclusão de curso, etc.A impor tância do fi chamento para aassimilação e produção do conhecimento édada pela necessidade que tanto o estudante,como o docente e o pesquisador têm demanipular uma considerável quantidade dematerial bibliográfico, cuja informação teóricaou factual mais significativa deve ser nãoapenas assimilada, como também registradae documentada, para utilização posterior emsuas produções escri tas, sejam elas de

iniciação à redação científica (tais como osprimeiros trabalhos escritos que o estudanteé solicitado a produzir); de textos para aulas,palest ras ou confe rências, no caso doprofessor; ou, então, de elaboração damonograf ia de conclusão de curso dograduando, da dissertação de mestrado oudo relatório de pesquisa do pesquisador.A principal utilidade da técnica de fichamento,portanto, é otimizar a leitura, seja na pesquisacientífica – como enfatiza Pasold (1999) –,seja na aprendizagem dos conteúdos dasdiversas disciplinas que integram o currículoacadêmico, na Universidade.De acordo com Henriques e Medeiros (1999,p.100), o fichamento objetiva: “a) identificaras obras consultadas; b) registrar o conteúdodas obras; c) regist rar as re fl exõesproporcionadas pelo material de leitura; d)organizar as informações colhidas”.Assim sendo, os fichamentos ou relatórios deleitura, além de possibilitar a organização dostextos pesquisados e a seleção dos dados maisimportantes desses textos, funcionam comométodo de aprendizagem e memorização dosconteúdos, constituindo-se em instrumentobásico para a redação de trabalhos científicos.

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Seja como técn ica auxiliar da pesquisabibliográfica, seja como técnica auxiliar deestudo de obras, artigos e textos teóricos, ofichamento será tanto mais eficiente quantomais claros forem para o estudante ou parao pesquisador os propósitos desse trabalho.Dependendo dos seus propósitos, podem serconsiderados dois tipos de fichamento:a) a)a) a)a) o fichamento que é solicitado ao estudanteuniversitário como exercício acadêmico, como propósito de desenvolver as habilidadesexigidas para o estudo e assimilação de textosteóricos, ou assimilar o conteúdo ou parte doconteúdo de uma disciplina; nesse caso ofichamento consiste, em geral, no registrodocumentado do resumo do texto indicadopelo professor.b)b)b)b)b) o fichamento que é feito pelo estudante,pelo docente ou pelo pesquisador, no contextode uma pesquisa ou de uma re visãobibliográfica, com o propósito de registrarsistemat icamente e documentar asinformações teóricas e factuais necessárias àelaboração do seu trabalho, que tanto podeser uma resenha, um artigo, uma monografia,um seminário ou um relatório de pesquisa.No primeiro caso – fichamento como exercícioacadêmico –, o simples propósito de resumiro texto é o propósito dominante. Assim, ocritério organizador do fichamento será dadopela própria lógica do texto; nesse caso, ofichamento praticamente se identifica com o

r esumo; di fer encia-se apenas na suaapresen tação, que pode ser numa fichamanuscrita ou numa folha digitada, mas que,em qualquer caso, deve apresen tar osindispensáveis elementos de identificação, dosquais se falará mais adiante.No segundo caso – fichamento no contextoda pesquisa ou da revisão bibliográfica –, ofichamento está “a serviço” da pesquisa queo estudante, o docente ou o pesquisador sepropôs. Ora, como toda e qualquer pesquisaestá centrada num tema, a decisão sobre oque retirar de um texto ou de uma obra eregistrar sob a forma de resumo ou de citação,terá como critério selecionador os “propósitostemáticos” dados pelo próprio tema dapesquisa e suas ramif icações. São essespropósitos temáticos que ori entam o“fichador” quando seleciona idéias, conceitosou fatos que interessam resumir ou registrarnos f ichamentos que fará das obrasselecionadas.Dessa forma, no primeiro tipo de fichamento(aaaaa) é o raciocínio, a argumentação do autorda obra ou do texto que “comanda” o trabalhode resumo do fichador. No segundo tipo (bbbbb),são os propósitos temáticos de quem estudaas obras consultadas que “comandam” aseleção das idéias, conceitos, elementosteóricos ou factuais que integrarão o resumo.

2.2 Os propósitos do fichamento

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São variados os tipos de fichas que podemser criados, dependendo das necessidades dequem estuda ou pesquisa. Severino (2000,p. 35-45), Eco (1988, p. 87-112), Leite(1985, p. 42-55) e Pasold (1999, p. 105-121) oferecem importan tes orientaçõespráticas sobre diferentes tipos de fichas e suaorganização.As fichas, sejam elas de cartolina ou de papelA-4 (que substituíram as de cartolina pelasfacilidades oferecidas pelos micros), devemconter três elementos:- cabeçalho: no alto da ficha ou da folha, àdireita, um título que indica o assunto ao quala ficha se refere; pode ser adotado o uso,após o título geral, de um subtítulo;

Exemplo de ficha bibliográfica

2.3 Procedimentos

- referência: o segundo elemento da ficha seráa referência completa da obra ou do textoao qual a ficha se refere, elaborada deacordo com a (NBR 6023:2002) da ABNT;

- corpo da f icha, ou seja, o con teúdopropriamente dito, que variará conforme otipo de fichamento que o estudante oupesquisador pretenda fazer.

Embora muitos tipos de fichas possam serelaborados no contexto de uma pesquisa oude uma revisão bibliográfica, como já foi dito,apenas dois tipos de fichas serão a seguirapresentados, por serem considerados osmais essenciais.

2.3.1 Ficha bibliográfica

Destina-se a documentar a bibliografia relativaa um determinado assunto. O seu corpo podeser constituído de poucas informações, como,por exemplo, breve indicação do conteúdo daobra ou de sua importância para algum

aspecto do trabalho que o estudante ou opesquisador tem em andamento; é importanteainda que conste a localização da obra(biblioteca, arquivo público, etc.), para que aela se possa retornar caso haja necessidade.

Metodologia da pesquisa / Pesquisa bibliográfica

NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Manual da monografia jurídica. São Paulo: Saraiva, 1997. 207 p.

A 1a parte da obra contém orientações metodológicas para a elaboração e a apresentação da monografia no curso de graduação de Direito; a 2a parte trata da elaboração de dissertação de Mestrado e tese de Doutorado.

Bibl. da UNIVALI

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2.3.2 Ficha de leitura

a página da obra onde se localiza esse ouaquele conceito, idéia ou argumento, bemcomo distinguir as expressões ou palavras doautor da obra – isto é, as citações, que deverãoestar sempre entre aspas – das expressõesou palavras próprias do fichador. É importantesalien tar que a inclusão de citações nofichamento não significa que este se confundacom um mero exercício de “recorte e colagem”de trechos da obra.Pode ficar a critério do professor, ao solicitardos alunos um fichamento, a decisão deincluir, ou não, ao seu final, um comentáriosobre o te xto f ichado, que e xpre sse ainterpretação crítica do aluno sobre oconteúdo do texto. Nesse caso, deve oprofessor ter claro que, para fazer a crítica deum texto – ainda mais quando se trata de umtexto teórico – é necessário que o aluno jádisponha de um certo repertório, sem o queessa crítica não passará de mera opinião,juízo de valor destituído de fundamento.Para o estudante ou docente que faz umf ichamento no con tex to da pesquisabibliográfica, pode ser útil a inclusão no textodas novas idéias que foram surgindo durantea leitura, como sugere Hühne (1992, p. 64-65).A seguir se encontra um exemplo de ficha deleitura, contendo apenas resumo e citação (noexemplo, optou-se por colocar na margemesquerda da folha o número da páginacorrespondente ao trecho resumido paraident ificar sua localização na obra; noentanto, outras formas podem ser adotadas.Atenção: o exemplo ilustra uma “ficha” deleitura em folha A-4).

Esse tipo de ficha destina-se ao registrosinté tico do conteúdo (ou de parte doconteúdo) das obras lidas. Para suaelaboração, deverão ser seguidos os passosrecomendados por Severino (2000, p. 47-61)para a leitura e resumo de textos teóricos queo leitor encontrará sintetizados à página 21deste documento.O corpo da ficha consistirá no resumoresumoresumoresumoresumo daobra ou da parte da obra que interessa aofichador. Assim sendo, deverá apresentar ascaracterísticas de um resumo de qualidade,ou seja:

– ser sucinto, seletivo e objetivo;– respeitar a ordem das idéias e fatos

apresentados;– utilizar linguagem clara, objetiva e

econômica;– apresentar uma seqüência corrente

de f rases concisas, dir etas einterligadas.

O corpo da f icha de leitur a pode serorgan izado de diferentes maneiras. Podeconter, por exemplo, apenas o resumo dasidéias do autor e nenhuma citação oucomentário pessoal do fichador, ou entãopode apresentar o resumoo resumoo resumoo resumoo resumo, que sintetiza oconteúdo, e as citaçõesas citaçõesas citaçõesas citaçõesas citações, ou seja, transcriçõesmais significativas de trechos do conteúdo,sempre entre aspas e com indicação darespectiva página, o que tornaria a ficha maiscompleta.A organização da ficha deve ser feita de talmodo que permita identificar posteriormente

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Metod ologia científica Pesquisa q ualitativa

GO LDENBERG, M. A arte de p esquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Reco rd, 199 7.

16 Esclarecer o debate entre a sociolo gia pos itiv ista e a sociolo gia co mpreensiva é útil para s ituar a questão da uti lização de mé todos e técnicas qualitativos nas Ciências Sociais. O s adeptos da abordagem qualitativa entendem que o mode lo de estudos das Ciências N aturais, baseado em processos quantificáve is que se transformam em le is e explicações ge rais, não são adequados à e specificidade das Ciências Sociais, que pressupõe uma metodologia própr ia.

17 Comte defendia a unidade de todas as ciências. Ass im , segundo ele, a pesquisa nas Ciências Sociais "é uma atividade neutra e o bje tiva, que busca descobrir regularidades ou le is , em que o pesquisador não pode faze r julgamentos nem permitir que seus preconce itos e crenças co ntam inem a pesquisa". Para Durkheim, o fato social, ex te rno ao indivíduo, independe da consciência humana e deve s er tomado como c oisa. Via a ciência social como neutra e obje tiva, pois, para e le , suje ito e objeto do conhecimento es tão radicalmente separados.

18

19

A socio logia compreensiva, cujas raízes estão no histor icismo alemão, distingue natureza e cultura e de fende procedimentos me todo lógicos dis tinto s para seus estudos . Dilthey , um de seus representantes , entende que os fatos so ciais não são quantificáveis, po is cada qual tem um sentido próprio, necessitando ser compreendido em sua singular idade . Segundo ele, o método das Ciências Naturais– e rklären –"busca generalizações e a descoberta de regularidades" e o das Ciências Sociais – verstehen – "visa à compreensão inte rpretativa das experiências dos indivíduos dentro do contexto em que foram vivenciadas".

(... ) Exemplo de f icha de lei tu ra Exemplo de ficha de leitura

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As orientações para avaliação do fichamentoreferem-se ao primeiro tipo de fichamentomencionado no item 2.2, ou seja, aquele queé solicitado como exercício acadêmico.As seguintes perguntas poderão orientar oprofessor na avaliação do resumo:- O resumo é sucinto e objetivo?- As idéias principais do texto estão contidas

no resumo?- O conteúdo do resumo mantém fidelidade

ao texto? (ou há deturpação das idéias?)- O resumo respeita a ordem das idéias

apresentadas pelo autor do texto?

2.4 Avaliação

- O resumo evidencia uma redação própriado aluno? (ou consiste apenas najustaposição de uma sér ie de f rasesrecortadas do texto?)

- A linguagem utilizada obedece a normaculta?

- A interpretação crítica (no caso de ter sidosolicitada) é pertinente e fundamentada oujustificada?

- A obra fichada ou re sumida estácorretamente referenciada?

- As normas técnicas de apresentação detrabalhos acadêmico-científ icos foramobservadas?

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3 RESENHA CRÍTICA

A resenha deve levar ao leitor informaçõesobjetivas sobre o assunto de que trata a obra,destacando a cont ribu ição do autor:abordagem inovadora do tema ou problema,novos conhecimentos, novas teorias. Portanto,a resenha deve conter:

3.1 Conceito

A resenha crítica consiste na apresentaçãosucinta e apreciação crítica do conteúdo deuma obra, ou seja, compreende o resumo eo comentário de uma obra científ ica ouliterária.

3.2 Propósitos

A resenha de obras científicas é, em geral,feita por cientistas que, além do conhecimentoespecializado do tema, têm condições deemitir um juízo crítico. Quando realizadacomo um trabalho acadêmico, tem opropósito de exercitar a capacidade decompreensão e de crítica do estudante.A resenha crítica tornou-se importante recursopara os pesquisadores e, de um modo geral,para as pessoas cuja atividade profissional oude estudo requer informações sobre aprodução científica, artística ou cultural emseu campo de interesse, em decorrência,principalmente, da explosão deconhecimentos característica da sociedadecontemporânea.

– o resumo das idéias principais da obra;– uma apreciação crítica das informações

apresentadas e da forma como foramexpostas e de sua avaliação;

– uma justificativa da apreciação realizada.

Mediante a leitura do resumo da obra e desua avaliação, que a resenha possibilita, oprofissional ou o estudante pode decidir sobrea conveniência ou não de ler (ou adquirir) aobra.

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é inovadora?c) quanto ao estilo: é conciso, objetivo, claro,

coerente, pr eciso? A li nguagem écorreta?

d) quanto à forma: é lógica, sistematizada?Utiliza recursos explicativos (ilustrações,exemplos, gráficos, desenhos, figuras,etc.)?

e) a quem se destina a obra: grande público,especialistas, estudantes?

Nem sempre é possível ou necessário darresposta a todas as perguntas ou itensrelacionados acima, o que muitas vezesdepende da obra resenhada, bem como dafinalidade ou destino da resenha. Para fins det rabalhos acadêmicos, no entan to, sãoindispensáveis os seguintes tópicos:- a referência (aqui pode ser dispensado o

item sobre preço da obra);- o resumo da obra;- as conclusões do autor;- seu quadro de referências;- a crítica do resenhista.Obs.: O resenhista poderá (ou não) dar umtítulo a sua resenha; se optar por intitular, otítulo deverá guardar estreita relação comalgum atributo ou idéia mais destacada daobra, segundo a percepção do resenhista.A elaboração de uma resenha crítica requera aquisição gradativa, pelo estudante, decompe tências de l eitura, análise e

3.3 Procedimentos

A resenha crítica deve abranger um conjuntodeterminado de informações, de modo acumprir sua finalidade. O roteiro a seguirbaseia-se no modelo apresentado por Lakatose Marconi (1991, p. 245-246):– ReferênciaReferênciaReferênciaReferênciaReferência: autor(es); título; edição; local,

editora e data de publicação; número depáginas; preço.

– Credenciais do autorCredenciais do autorCredenciais do autorCredenciais do autorCredenciais do autor: informações geraissobre o autor e sua qualificação acadêmica,profissional ou especializada, títulos, cargosexercidos, obras publicadas.

– Resumo da obraResumo da obraResumo da obraResumo da obraResumo da obra: resumo das idéiasprincipais, descrição breve do conteúdo doscapítulos ou partes da obra. (As perguntasseguintes são orientadoras: de que trata aobra? O que diz? Qual sua característicaprincipal? Requer conhecimentos préviospara entendê-la?).

– Conclusão do autorConclusão do autorConclusão do autorConclusão do autorConclusão do autor: o autor apresenta (ounão) conclusões? Caso apresente, quaissão elas? Onde se encontram (no final daobra ou no final dos capítulos)?

– Quadro de referências do autorQuadro de referências do autorQuadro de referências do autorQuadro de referências do autorQuadro de referências do autor: a quecorrente de pensamento o autor se filia?Que teoria ou modelo teórico apóia seuestudo?

– Crítica do resenhista (apreciação)Crítica do resenhista (apreciação)Crítica do resenhista (apreciação)Crítica do resenhista (apreciação)Crítica do resenhista (apreciação):a) como se situa o autor da obra em relação

às escolas ou correntes científicas oufilosóficas; em relação ao contexto social,econômico, político, histórico, etc.?

b) quanto ao mérito da obra: qual acon tr ibui ção dada? As idéi as sãooriginais, criativas? A abordagem dosconhecimentos

interpretação de textos científicos. As diretrizesmetodológicas que seguem, baseadas emSeverino (2000, p. 51-57), têm o propósitode organizar, sistematizar a abordagem de

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A análise textualA análise textualA análise textualA análise textualA análise textual: etapa em que o estudantefaz uma leitura atenta, porém corrida, do textopara identificar seu plano geral; buscar dadossobre o autor, sobre o vocabulário (conceitos,termos fundamentais à compreensão dotexto), os autores citados, marcar eesquematizar as idéias relevantes.A análise temáticaA análise temáticaA análise temáticaA análise temáticaA análise temática: procura interrogar eidentificar do que fala o texto e qual o temade que se trata: como o autor problematizao tema? Que posição assume? Como expõepasso a passo seu pensamento, ou seja,como se proce ssa seu raciocí nio eargumentação? Qual é a idéia central? Quaisas idéias secundárias?

A análise interpretativa: A análise interpretativa: A análise interpretativa: A análise interpretativa: A análise interpretativa: o estudan teprocura tomar uma posição a respeito dasidéias enunciadas, explora sua fecundidadee mantém um diálogo com o autor. Procuraestabelecer uma aproximação, associação e/ou comparação com as idéias temáticas afinse com os autores que tenham desenvolvido amesma ou outra abordagem do tema.A análise críticaA análise críticaA análise críticaA análise críticaA análise crítica: o estudante formula umjuízo crít ico, avaliando o texto pela suacoerência interna, quer dizer, pela maneiracomo o autor desenvolve e aprofunda o tema.Avalia também sua originalidade, alcance,validade e con tribui ção à discussão doproblema.As análises textual e temática servem de basepara a elaboração do resumo, resumo, resumo, resumo, resumo, trabalhoacadêmico distinto da resenha, o qual, noentanto, constitui uma etapa do trabalho deelaboração da resenha.

Como trabalho acadêmico, a resenha deveapresentar a seguinte estrutura:- Folha de rosto: Folha de rosto: Folha de rosto: Folha de rosto: Folha de rosto: é a folha que apresenta os

elementos essenciais à identificação dotrabalho. Deve ser elaborada segundo omodelo constante do Apêndice B.

- TTTTTeeeeextoxtoxtoxtoxto: a referência bibliográfica da obraresenhada deverá ser apresentada no iníciodo texto. A redação da resenha obedecerá,de um modo geral, a seqüência doselementos relacionados no item 3.3 acima.

I sso não si gn if ica que o texto deva,obrigatoriamente, subdividir-se mediante ouso de subtítulos de acordo com aqueleselementos; nas resenhas de boa qualidade,os dados sobre a obra, seu autor, o resumodo conteúdo, os aspectos teóricos, bem comoa avaliação crítica do resenhista, aparecem,em geral, numa seqüência adequada,compondo um texto harmonioso, sucinto ede fácil leitura.

3.4 A apresentação da resenha

textos teóricos, com vistas a obter o melhorproveito de seu estudo, tanto como preparopara a elaboração de resenhas, como deoutros trabalhos acadêmicos.

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As seguintes perguntas poderão orientar oprofessor na avaliação da resenha:- a resenha apresenta as idéias principais daobra?

- Aponta as características mais relevantes daobra?

- A apresentação das idéias principais ésucinta e objetiva?

- As informações sobre o autor são suficientespara sua identificação?

- As conclusões do autor são comentadas/discutidas?

- O posici onamento ( teór ico, polí tico,econômico, social) do autor é discutido?

- A crítica do resenh ista é pertinente efundamentada ou justificada?

- A linguagem utilizada na resenha respeita anorma culta?

- A obra está corretamente referenciada?- As normas técnicas de apresentação detrabalhos acadêmico-ci entíf icos foramobservadas?

- ReferênciasReferênciasReferênciasReferênciasReferências: caso o resenhista tenha sevalido de outras obras para fundamentar aanálise da obra resenhada, esse item éobrigatório, devendo ser organ izadosegundo a NBR 6023:2002.

Sendo a resenha um trabalho acadêmicogeralmente pouco extenso e pouco ou nadasubdiv idido, o sumário é e lementodispensável.

Quanto à apresentação gráfica, devem serseguidas as orientações comuns aos demaistrabalhos acadêmicos.

3.5 Avaliação

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O paper, position paper ou posicionamentopessoal é um pequeno texto sobre tema pré-determinado. Sua elaboração consiste nadiscussão, pelo autor, de resultados deestudos ou pesquisas cient íficas, artigosespecializados ou de informação geral, dentreoutros tipos de publicações, fatos ou situações

4 PAPER, POSITION PAPER OU

POSICIONAMENTO PESSOAL

4.1 Conceito

No contexto da formação acadêmica, oobjet ivo do pape r é e stimular oaprofundamento de um de terminadoassunto, exercitando a linguagem científicana elaboração de um texto. Esse tipo detrabalho também auxilia o desenvolvimentoda capacidade crít ico-analít ica e dacriatividade do aluno, pois requer que esteexpresse sua interpretação e compreensão doassunto apresentado.Em alguns casos, a el aboração doposicionamento pessoal gera outr asproduções acadêmicas, como os artigoscientíficos.

4.2 Propósitos

relacionados a assuntos pertinentes a umaárea de estudo. Na elaboração de um paper,o autor desenvolve análises e argumentações,com objet ivi dade e clare za, podendoconsiderar, também, opiniões de especialistas.

O paper pode ser usado para consolidarconteúdos trabalhados nas unidades de umadisciplina (atividade curricular); promover odebate em torno de um assunto, com basena análise de pontos e contrapontos dediferentes autores ou obras estudadas pelosalunos. Além disso, pode ser articulado aoutras estratégias de ensino utilizadas nadisciplina: após a realização de seminários,júri simulado, estudos de caso ou participaçãoem palestras, o professor pode solicitar aoaluno a elaboração de um posicionamentopessoal como forma de avaliar aaprendizagem individual.

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Para a elaboração do paper é pr ecisoconsiderar critérios relacionados ao conteúdoe à forma, sistematizando-se determinadasetapas.Os aspectos a serem considerados quanto

r elevantes; c) discussão dos pon tosr elevantes, levan tando argumentos,exemplos ilustrativos e mencionando idéiascomuns ou contrárias de outros autores; d)sí ntese concl usi va, remetendo aospropósitos expressos na apresentação.

ao conteúdo abrangem:- Leitura: exploração e leitura de materiais

relacionados ao tema, tais como: textos,artigos, registros ou anotações de palestras,f ilmes, etc., a part ir dos quais serádesenvolvido o paper.

- Planejamento do paper: compreende aelaboração de um roteiro ou esquema comas principai s i déias referentes a: a)apresentação do assunto e propósitos dopaper ; b) destaque dos pontos mais

Para avaliar um trabalho do tipo paper pode-se buscar respostas para questões como:- as principais idéias dos autores que serviram

de base para o paper (quando for o caso)são apresentadas no texto?

- O assunto/tema em discussão é analisadocom profundidade?

- As críticas e os argumentos apresentadossão fundamentados ou justificados de modoconsistente?

4.3 Procedimentos

A apresentação gráfica do paper, como todot rabalho acadêmico, segue os padrõesdescr itos no tópico 5 da Parte II destedocumento r eferen te às normas deapresentação de trabalhos cient íficos eacadêmicos.

Como todo trabalho acadêmico, pode (oumesmo deve) conter citações diretas e/ouindiretas que sustentem os argumentos doautor em relação ao tema em discussão. Alémdisso, o paper deve apresentar em suaestrutura, de forma articulada, as etapas deintrodução, desenvolvimento e conclusão. Issosignifica que o texto é redigido sem divisõesem subtítulos, deixando-se claro, entretanto,o encadeamento entre as idéias iniciais, aanálise do assunto e as conclusões do seuautor. As referências utilizadas no trabalhodevem ser apresentadas separadamente, aofinal do texto.

4.4 Avaliação

- A análise das idéias é coerente/consistente?- As conclusões são apresentadas de forma

clara e objetiva?- Há lógica na organização geral do texto?- A linguagem utilizada obedece a norma

culta?- As normas técnicas de apresentação de

t rabalhos acadêmico-cien tí fi cos sãorespeitadas?

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O artigo científico consiste em um texto queapresenta, discute e divulga idéias, métodose técnicas, processos e resultados de pesquisacien tí fi ca (bi bl iográfi ca, documental,experimental ou de campo). Por sua reduzidadimensão e conteúdo, difere de trabalhoscientíficos, como monografias, dissertaçõesou teses. Sua publicação em periódicosespecializados é uma forma de divulgação doconhecimento produzido no meio científico eacadêmico.

5 ARTIGO CIENTÍFICO

5.1 Conceito

O artigo científico, ao apresentar de formacompleta, embora sucinta, os propósitos, osprocedimentos de uma pesqui sa, ametodologia empregada por seu autor e osresultados obtidos, possibilita ao leitor avaliara pesquisa realizada. Isso permite que outrospesquisadores, ou repitam a experiência –confirmando ou não seus resultados –, ou nelase baseiem, ampliando as discussões e oconhecimento sobre o assunto e inspirandonovas pesquisas.

5.2 Propósitos

De um modo geral, o artigo é produzido paradivulgar resultados de pesquisas científicas.Entretanto, esse tipo de trabalho também podeser elaborado com os seguintes propósitos,de acordo com Marconi e Lakatos (2001, p.88):- discutir aspectos de assuntos ainda pouco

estudados ou não estudados (inovadores);- aprofundar discussões sobre assuntos já

estudados e que pressupõem o alcance denovos resultados;

- estudar temáticas clássicas sob enfoquescontemporâneos;

- aprofundar ou dar continuidade à análisedos resultados de pesquisas, a partir denovos enfoques ou perspectivas;

Além desses objetivos, o artigo científico podeabordar conceitos, idéias, teorias ou mesmohipóteses de forma a di scut i- los oupormenorizar aspectos.No contexto da formação acadêmica, o artigocientífico tende a ser usado como estratégiade ensino para o desenvolvimento dacapacidade de síntese das experiências depesquisa realizadas pelo aluno. Ao produziro artigo, o aluno inicia uma aproximação aosconceitos e à l inguagem cien tífica quenecessitará desenvolver no momento daelaboração do trabalho de conclusão decurso.

- resgatar ou refutar resultados controversosou que caracterizaram erros em processosde pesquisa, buscando a r esoluçãosatisfatória ou a explicação à controvérsiagerada.

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No desenvolvimento (corpo do artigo), sãoapresentados os dados do estudo, explicandoe avaliando os resultados, comparando-secom outros estudos já realizados. O textocontém a exposição e a explicação das idéiase do material pesqui sado e pode sersubdividido da seguinte forma: referenciaisteóricos da pesquisa (apresen tação deconcei tos si stemat izados com base nalit eratura); aspectos me todológicos(caracterização da pesquisa e da população,se for o caso, e descrição dos métodos,mater iais, técn icas e equipamentosuti lizados); resul tados (apre sentação e

A elaboração de artigos estimula, ainda, aanálise e a crítica de conteúdos teóricos e deidéias de diferentes autores, contribuindo paraque o aluno aprenda a sintetizar conceitos,

Em termos de procedimentos para a escritade um artigo científico, é necessário observaros propósitos do trabalho a ser elaborado(vide item 5.2). Todavia, independente de terpropósitos distintos, o artigo científico deveapresentar a estrutura básica que caracterizatodos os tipos de trabalhos científicos ouacadêmicos: introdução, desenvolvimento econclusão.Quando o artigo se refere à comunicação deresultados de pesquisa, deve ser estruturadoda forma a seguir descrita.A introdução apresenta o assunto do artigo –tema da pesquisa – e seus objetivos, umasíntese da metodologia utilizada na pesquisa,a justificativa do trabalho e suas limitações.

avaliação dos dados encontrados, podendo-se utilizar tabelas e ilustrações); discussão eanálise (confronto entre os resultados obtidosna pesquisa e o conteúdo abordado nosreferenciais teóricos).No tópico das considerações finais, que seconstitui como dedução lógica do estudo,destacam-se os seus re sul tados,relacionando-os aos objetivos propostos naintrodução. Podem ser incluídas sugestões ourecomendações para outras pesquisas, porémde forma breve e sintética.

idéias, conceitos, teorias, fatos ou outrosestudos, é preciso que o autor:- reúna as informações e conhecimentos

necessários por meio de leituras (textos edocumentos), de fichamentos, registros deobservações ou evidências factuais;

Já no caso do artigo constituir-se como umaprodução ou comunicação escrita sobre

5.3 Procedimentos quanto à elaboração

- sistematize um roteiro básico das idéias,iniciando com a apresentação geral doassunto e dos propósitos do artigo, seguidosda indicação das partes principais do temae suas subdivisões e, por fim, destacandoos aspectos a serem enfatizados no trabalho.De acordo com Leal (2001, p.102), aelaboração deste plano é útil, em primeirolugar, para sistematizar a comunicação aser feita, evitando que o autor se percadurante a elaboração. Por out ro l ado,

fazer comparações, formular críticas sobreum determinado tema à luz de pressupostosteór icos ou de evidências empíricas jásistematizadas.

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- no desenvolvimento do artigo, deve o autordividir o tema em discussão, para uma maiorclareza e compreensão por parte do leitor. Épre ci so ev itar, porém, o e xce sso desubdivisões, cujos títulos devem ser curtos eadequados aos aspectos mais relevantes doconteúdo, motivando para a leitura. Valeressaltar que as divisões, subdivisões e títulosdo artigo não garantem a sua consistênciaou importância. É necessário que asreferidas partes e respectivas idéias estejamarticuladas de forma lógica, conferindo “aocon junto a indi spensável unidade ehomogeneidade.” (LEAL, 2001, p.106);

O artigo científ ico deve ser redigido comobjetividade, precisão, coerência e estritaobservância das regras da norma cu lta.Devem ser evitadas as gírias, expressõescoloquiais e que contenham juízos de valorou adjetivos desnecessários. Também épreciso evitar explicações repetitivas ousupérfluas, ao mesmo tempo em que se devecuidar para que o texto não seja compactoem demasia, o que pode prejudicar a suacompreensão. A definição do título do artigodeve corresponder, de forma adequada, aoconteúdo desenvolvido.

- ao apresentar o artigo – na introdução –,além de descre ver os objet ivos e osfundamentos que orientam o trabalho, éconveniente que o autor contextualize otema, destacando sua importância teóricaou prática, as expectativas em relação a ele,bem como os limites do artigo quanto àextensão e à profundidade (LEAL, 2001,p.103). Ao f inal da int rodução deveapresentar, ainda, a forma como o artigoestá organizado;

- na conclusão, o autor apresenta uma síntesedas principais idéias trabalhadas no corpodo artigo, relacionando-as com os objetivospreviamente estabelecidos. Pode, também,mencionar eventuais implicações ou efeitosa partir do conteúdo apresentado, sugerindoa continuidade das discussões a respeito.

5.4 Procedimentos quanto à formade apresentação

A apresentação do artigo científico parapublicação científica impressa deve seguir asorientações da NBR 6022:2003. Caso setrate de artigo a ser apresentado em eventos(congressos, seminários, etc.) , convémobservar também os critérios e modelosestabelecidos por seus organizadores e/ou

editores, pois, caso isso não aconteça, corre-se o risco de comprometer a aprovação doartigo. A estrutura de artigos cien tíficoscompreende elementos pré-textuais, textuaise pós-textuais.

também auxilia como recurso pedagógicopara reflexão e organização lógica dasidéias a serem abordadas;

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5.4.1 Elementos pré-textuais

- Título e subtítulo (se houver) figuram napágina de abertura do artigo, diferenciadostipograficamente ou separados por doispontos e na língua do texto.

- Nome do(s) autor(es) acompanhado(s) porbreve currículo qualificando-o(s) na área deconhecimento do artigo. Segundo a NBR6022:2003, o currículo, assim como osendereços postal e eletrônico, podem serdispostos em rodapé indicado por asteriscona página de abertura (vide modelo doApêndice E), ou, então, após os elementos

pós-textuais, onde também são colocadosos agradecimentos do(s) autor(es) (casosejam necessários) e a data de entrega dosoriginais.

- Resumo na língua do texto, elaborado deacordo com a NBR 6028:2003 (seção 2da Parte II deste documento).

- Palavras-chave na língua do texto, cujaapresentação também deve observar a NBR6028:2003 (seção 2 da Parte II destedocumento).

5.4.2 Elementos textuais

Os el ementos textuais compreendem aintrodução, o desenvolvimento e a conclusão,já detalhados na seção 5.3.

5.4.3 Elementos pós-textuais

- Título e subtítulo (se houver) em línguaestrangeira, diferenciados tipograficamenteou separados por dois pontos, precedendoo resumo em língua estrangeira.

- Resumo em língua estrangeira (obrigatório):consiste na versão do resumo na língua dotexto para idi oma de di vu lgaçãointernacional (vide seção 2 da Parte II destedocumento).

- Palavras-chave em língua estrangeira(obri gatório): consiste na versão daspalavras-chave na língua do texto para amesma língua do re sumo em lí ngua

estrangeira (vide seção 2 da Parte II destedocumento).

- Nota(s) explicativa(s) (elemento opcional):caso existam, são apresentadas em relaçãoúnica e consecutiva e numeradas comalgarismos arábicos.

- Referências (obrigatório): elaboradas deacordo com a NBR 6023:2002 (vide seção3 da Parte II deste documento).

- Glossário (opcional): deve ser organizadoem ordem alfabética.

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- Apêndice(s) (opcional): texto ou documentoelaborado pelo autor, complementar ao seutrabalho. Os apêndices são identificadospor letras maiúsculas consecutivas, seguidasde travessão e respectivo t ítu lo (Ex.:APÊNDICE A - Questionário).

- Anexo(s) (opcional): texto ou documento nãoelaborado pelo autor do trabalho, quecomplementa, comprova ou ilustra seucon teúdo; são identificados por let rasmaiúsculas consecut ivas, seguidas detravessão e respectivo título (Ex.: ANEXO B- Estrutura organizacional da Empresa Alfa).

5.4.4 Indicativo dos tópicos (seções)do artigo científico

Os títulos das partes ou seções que dividem otexto de um artigo cient ífico devem seralinhados à esquerda, precedidos pornumeração progressiva, conforme a NBR6024:2003 (vide seção 5.4 da Parte II destedocumento).

Observação: na Parte II deste documento, olei tor encon trará ori entaçõe s sobreelaboração/emprego de citações (seção 1),siglas, equações e fórmulas, ilustrações etabelas (seção 5).

O artigo científico pode ser avaliado segundoinúmeros critérios, decorrentes dos objetivospropostos pelo professor. Normalmente, osartigos científicos são elaborados por alunosque se encontram em fase final do curso degraduação, muito embora nada impeça queo professor os solicite em etapas anteriores,adequando-o às possibilidades e recursos jádesenvolvidos por seus alunos.Para a avaliação de artigos científicos, então,podem ser descritos vários critérios (AMR1 ,1999; FEITOSA, 2001; SEVERINO, 2000);tais como:a) Quanto ao conteúdo:- clareza na apresentação dos objetivos,

justificativa e importância do artigo;- identificação dos limites do artigo (definição

do foco do artigo e dos aspectos que nãoserão abordados);

5.5 Avaliação

1 AmericanManagement

Review(periódico

americano queapresentadiretrizes

básicas pararevisão de

art igoscientíficos).

- clareza na especificação das unidades deanálise (como por exemplo: indivíduo,organização, sociedade);

- demonstração de conhecimento suficientesobre o assunto;

- referencial teórico claramente identificado,coerente e adequado aos propósitos doartigo;

- ausência de dispersão ou de redundânciadas informações/conteúdos;

- apresentação de suposições (hipóteses)sustentadas em teori as e cr ençasconsideradas verdadeiras a part ir doparadigma do qual se ori gi nam; assuposições devem ser claras e justificadas;

- coerência en tre as in formações e noencadeamento do raciocínio lógico;

- ausência de saltos de raciocí nio na

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b) Quanto à forma:- atendimento aos objetivos propostos;- objetividade, precisão e coerência na escrita

do texto;

- uso fiel das fontes mencionadas no artigo,com a corr eta r elação com os fatosanalisados;

- uso/seleção de literatura pertinente à análise;- linguagem acessível;- un idade e art icu lação do texto

(encadeamento lógico);- elementos de transição entre parágrafos

adequados ao sentido e à lógica dosconteúdos;

- afirmativas unívocas, sem duplo sentido;- coerência e padronização dos termos

técnicos;- observância das regras da norma culta;- uso correto de ci tações devidamente

referenciadas;- adequação do título ao conteúdo;- resumo claro e informativo;- observância das normas de apresentação

de um artigo.

passagem de um parágrafo para outro, oude um conceito para outro;

- elaboração de análise e síntese diante deconcei tos teór icos semelhan te s e/oudivergentes;

- uso adequado de exemplos complementarespara clarificar o significado do texto;

- demonstração de argumentos ou provassuficientes para apoiar as conclusões;

-\ ar ticu lação ent re sugestõe s our ecomendações e as di scussõesapresentadas no texto;

- ori ginali dade e i novação do assun toabordado;

- postura ét ica no tr ato do tema edesenvolvimento da análise (imparcialidadee equilíbrio).

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Incluiu-se o rel atório en tre os t ipos detrabalhos acadêmico-científicos por ser umamodalidade de trabalho escrito solicitada comalguma regularidade ao aluno de graduação,em diversas disciplinas, com vistas a umconjunto bastante variado de propósitospedagógicos, geralmente relacionados aatividades práticas – visitas, viagens de estudo,exper imentos ou testes de laboratório,observação de eventos, aplicação de umadeterminada técnica, realização de umaintervenção ou procedimento especializado,etc. – as quais, após terem sido desenvolvidas,são complementadas ou concluídas pelorelato de sua realização. Embora seja utilizadocom fr eqüência, esse t ipo de tr abalhoacadêmico por vezes tem sua elaboração

negligenciada, seja no seu conteúdo, na suaorganização ou apresentação, talvez por serconsiderado um t rabalho “pequeno” ou“rápido”, de menor importância, ou mesmopor não serem muito difundidas orientaçõespara sua elaboração.O relatório de que se trata aqui é umamodalidade de trabalho escrito que não seconfunde com o relatório de pesquisa – essedestinado exclusivamente à comunicação dosresultados de uma pesquisa científica –, oqual, embora seja um dos principais trabalhosacadêmico-científicos comumente realizadosna un iversidade, não é abordado nestedocumento.

6 RELATÓRIO

A compreensão do que é um relatório podecomeçar pelo exame das definições que osléxicos oferecem. Em Michaelis (1998,p.1808) encontram-se as seguintes:

1 Exposição, relação, ordinariamente porescrito , sobre a seqüência d e umacontecimento qualquer. 2 Descriçãominuciosa e circunstanciada dos fatosocorridos na gerência de administraçãopública ou de sociedade. 3 Exposição porescrito sobre as circunstâncias em que estáredigido um documento ou proje to,acompanhado dos argumento s quemilitam a favor ou contra a sua adoção. 4Parecer ou exposição de um voto ouapreciação. [...] 6 Qualquer exposiçãopormenorizada de circunstâncias, fatos ouobjetos [...]

6.1 Conceito

Relatório é, então, uma narração, descriçãoou exposição de um evento qualquer (algo queocorreu e foi obse rvado, al go que foirealizado), de uma prática ou de um conjuntode práticas, até mesmo de um objeto. Valesali en tar o detalhamento como umacaracterística do relatório, pois os termosminuciosa e circunstanciada são usados paraqualificar a descrição, em pelo menos umadas definições.

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Relatór ios podem te r os mais di versospropósitos: descrever ampla variedade deatividades realizadas, tais como, observaçõesde campo, procedimentos técnicos, visitas,viagens, inspeções, verificações, medições,auditorias, avaliações, vistorias, etc.; informarsobre o andamento de um projeto, de umaobra ou sobre as ativ idade s de umaadministração; oferecer informações eanálises sobre empresas, mercados, produtosou tecnologias; sobre áreas promissoras domercado e tecnologias emergentes; exporconhecimentos aprofundados sobre umadeterminada instituição, ou ainda descreveratividades realizadas em laboratório, emcampo, etc. (MARCONI; LAKATOS, 1999;SEVERINO, 2000).

Considerando o largo uso de relatórios nosdiversos campos de atividades profissionais,é importante que o acadêmico aprenda,durante a sua formação, a elaborá-los, poiscomo profissional certamente será solicitado

6.3 Tipos de relatórios

Flôres, Olímpio e Cancelier (1992, p.168-193) apresentam uma útil t ipologia derelatório, cuja síntese, elaborada segundo ospropósitos deste documento, apresenta-se aseguir. Inicialmente, as autoras classificam osrelatórios quanto à estrutura e à função.Quanto à estrutura (partes componentes),podem apre sentar difer entes n ívei s deformalidade, desde o relatório formalrelatório formalrelatório formalrelatório formalrelatório formal –aquele que segue todas as normas de umtrabalho técnico, tem forma de apresentaçãorigorosa, trata de assunto complexo e se

destina a grandes audiências, como, porexemplo, o relatório de uma Secretaria deEstado – até o relatório informalrelatório informalrelatório informalrelatório informalrelatório informal, que tratade um único assunto, têm poucas páginas(às vezes uma única) e uma apresentaçãobreve; entre esses dois extremos estariam osrelatórios semi-informaisrelatórios semi-informaisrelatórios semi-informaisrelatórios semi-informaisrelatórios semi-informais, de algumaextensão (5 a 15 páginas ou pouco mais),que já requerem uma apresentação técnica,tratam de assunto de certa complexidade eapresentam conclusões ou recomendaçõesfundamentadas em dados.

a fazê-lo, em diferentes situações. A esserespeito, Barrass (1986, p.20) aconselha:“Não basta termos uma boa idéia ou

6.2 Propósitos

O relatório é, por conseguinte, um documentoatravés do qual um profissional ou acadêmicofaz o relato de sua própria atividade ou dogrupo ao qual pertence. O obje tivo écomunicar ao leitor a experiência acumuladapelo autor (ou pelo grupo) na realização dotrabalho e os resultados obtidos.

Dessa forma, na elaboração de um relatório,qualquer que seja seu tipo, a preocupaçãomaior deve estar voltada para a eficiência dacomunicação.

executarmos um bom trabalho; é precisotambém sermos capazes de fazer com queoutras pessoas entendam o que estamosfazendo, porque o fazemos e com queresultados”.

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Quanto à função, os relatórios podem serinformativos e analíticos.Os relatórios informativosrelatórios informativosrelatórios informativosrelatórios informativosrelatórios informativos transmitemin formações sem anal isá-l as ou fazerrecomendações; são pouco extensos e,portanto, informais ou semi -in formais.Subdividem-se em:- relatório informativo de progressorelatório informativo de progressorelatório informativo de progressorelatório informativo de progressorelatório informativo de progresso: tratado andamento de uma atividade ou ação;pode ser periódico (mensal, semestral, anual)ou abranger um período de tempo maior,demarcado, por exemplo, pelo início etérmino de uma determinada ação ouprojeto;

Os relatórios analíticosrelatórios analíticosrelatórios analíticosrelatórios analíticosrelatórios analíticos são aqueles cujopropósito consiste em analisar fatos ouinformaçõe s e apresentar conclusões erecomendações como dedução da análiserealizada.

- relatório informativo de posição ou derelatório informativo de posição ou derelatório informativo de posição ou derelatório informativo de posição ou derelatório informativo de posição ou destatusstatusstatusstatusstatus: descreve ocorrências ou fatos relativosa um determinado momento, ou em data

previamente estabelecida (ex.: relatório sobrea situação dos estoques de uma empresa);

- relatório informativo narrativorelatório informativo narrativorelatório informativo narrativorelatório informativo narrativorelatório informativo narrativo: faz oregistro de ocorrências ou eventos; nessamodalidade encontram-se os relatórios dev iagem, de v isita e os relatóriosadministrativos.

6.4 Procedimentos

A estrutura e a organização de um relatórioserão variáveis assim como são variáveis ostipos de relatórios, em decorrência de seusobjetivos e destinação.A elaboração de um relatório se inicia por umareflexão sobre sua finalidade; para isso sãoúteis três perguntas:- o que deve ser relatado? Da resposta a

esta pergun ta resu lta um roteiro ouesquema do conteúdo do relatório;

- para quem deve ser relatado? Esta perguntapode ajudar a decidir quanto ao tipo derelatório (formal, informal ou semi-informal),nível de complexidade e aprofundamento doconteúdo, estilo da redação, etc.;

- por que deve ser relatado? Esta perguntaauxil ia a decidir se o re latóri o ser áinformativo ou analítico e a esclareceraspectos rel at ivos à abordagem e

A seguir apresentam-se dois roteiros possíveispara o corpo do relatórioo corpo do relatórioo corpo do relatórioo corpo do relatórioo corpo do relatório, com a ressalvade que a estrutura dos relatórios formais (e,se for o caso, dos semi-informais) obedeceráàs orientações constantes do tópico 4 -Estrutura de trabalhos acadêmico-científicose sua apresentação gráfica obedecerá, sejaqual for o tipo de relatório, as normas contidasno tópico 5 - Apresentação gráf ica detrabalhos acadêmico-científicos, da Parte IIdeste documento.

A – Elementos pré-textuais (conforme tópico4 da Parte II)

1º Roteiro

t ratamento das i nformações e/ouconclusões e recomendações a seremapresentadas.

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2° Roteiro1 Dados de identificação2 Descrição do problema3 Aparelhagem ou equipamento4 Procedimento(s)5 Resultado dos testes6 Análise dos resultados7 ConclusõesReferênciasApêndices / Anexos

2 Finalidade da atividade3 Descrição da atividade4 Conclusões/recomendações5 Assinatura do(s) autor(es)

C – Elementos pós-textuais Referências (caso existam) Apêndices / Anexos

Quando se t ratar de um rel atório deexperiências realizadas em laboratórios,construção/teste ou verificação de máquinas,aparel hos ou si stemas, que pode se rcaracterizado como um relatório do tipoinformal ou semi -informal, sugere-se aestrutura a seguir. Nota-se que, conforme aextensão do relatório, os elementos pré-textuais poderão ser limitados ao mínimoindispensável: se o relatório tiver 2 ou 3páginas, basta a folha de rosto, sendo osumário dispensável; com maior número depáginas, além da folha de rosto, deve conterum sumário.

B – Elementos textuais:1 Dados de identificação

- quando e onde: identificam o local e adata em que a atividade relatada foirealizada;

- o quê: identifica a atividade realizada.

É importante lembrar que o roteiro dorelatório deve ser adaptado às necessidadesda disciplina ou aos propósitos da atividaderealizada. Os roteiros aqui apresentadosacima são sugestões para que o professorpossa, a partir dessas idéias, criar o modelode relatóri o que melhor con temple asnecessidades de formação do seu aluno.A melhor maneira de relatar a seqüência dedesenvolvimento de uma atividade é cuidarpara que a exposição seja clara, o estilosimples, preciso e objetivo, marcado pelo usode termos técnicos adequados, pela correçãoda linguagem, pela ausência de períodoslongos, detalhes desnecessários, adjetivaçãoexcessiva.

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- O título do relatório diz explicitamente doque ele trata?

- O plano do relatório permite conduzir o leitorpor meio de uma demonstração eficaz, eseu sumário reflete isso?

- O relatório se limita ao essencial, afastandoo supérfluo ou não-pertinente?

Para assegurar que nada tenha sido esquecidona versão final do relatório, Laville e Dionne(1999) sugerem a seguinte verificação, quetanto pode ser usada pelo acadêmico paraverificar se seu trabalho está bem feito, antesde entregá-lo ao professor, como pode ser umroteiro adequado para que este avalie osrelatórios elaborados por seus alunos.

- É escrito em um estilo simples e preciso?- O leitor encontra nele todas as informações

e referências de que precisa para assegurar-se da boa condução da testagem ou daatividade realizada?

- As regras de apresentação (citações, notase referências, etc.) são aplicadas de formametódica e homogênea?

- As tabelas e f iguras, se houver, sãoapresentadas de maneira uniforme, comseus títulos e legendas?

6.5 Avaliação

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7 MEMORIAL

Para Severino (2000), o memorial é umaautobiografia em que se articulam os dadosdo curriculum vitae, con figurando umanarrativa histórica e reflexiva sobre a trajetóriaacadêmico-profissional do autor. É elaboradocom base numa percepção qualitativa esignificativa do caminho percorrido quecaracteriza a história do autor. Consiste,portanto, em um relato circunstanciado,minucioso e analí tico das at iv idadesprofissionais desenvolvidas pelo autor – nocaso daqueles que se dedicam à v idaacadêmica, o relato destaca os trabalhos depesquisa, ensino e extensão realizados – bemcomo de sua vida profissional como um todoe das perspectivas que percebe ou planejapara a continuidade de seu trabalho no futuro.

O memorial compreende a explicitação daintencionalidade do autor, ret ratando asubjetividade, as motivações e as escolhas queo levaram a construir uma determinadahistória profissional. Parte de uma reflexãointrospectiva, portanto, e constitui um relatocrítico, de caráter avaliativo – autoavaliativo– um pouco confessional, o que não significadizer que de sua elaboração esteja ausente anecessária dose de objetividade, marca detodo trabalho acadêmico. Apresenta, ainda,as perspect ivas futuras que o autor templanejado quanto ao seu percurso profissional– um plano de trabalho –, podendo esboçar,complementarmente, os resu ltados queespera alcançar.

7.1 Conceito

7.2 Propósitos

Quando elaborado para fins de concurso deingresso ou de promoção na carreira, ouai nda para f ins de concorr er a umapremiação, o memorial tem o propósito defornecer informações para o julgamentoqualitativo do candidato. Nesse sentido, podeser definido como um texto que relata eventosnotáveis da trajetória do autor, bem comorealizações pessoais dignas de permaneceremna memória da sociedade ou da instituição aque pertence.O memorial tem sido uma exigência emdeterminados concursos para o magistériosuperior de diversas instituições universitárias,como também para o ingresso ou para o

exame de qualificação de cursos de pós-graduação – notadamente os de doutorado– de muitas universidades.A decisão das Autoras deste documento deapresentar o memorial entre os tipos detrabalhos acadêmico-científicos foi motivada,principalmente, pelo desejo de oferecerori entações sobr e sua elaboração aosacadêmicos, os quais, uma vez formados,precisarão, conforme as circunstâncias,elaborar e apresentar o registro analítico desua formação e trajetória profissional, paraconcorrer a postos no mercado de trabalho,ou se habilitar a promoções na empresa ouinstituição a cujos quadros pertençam.

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No entanto, além de servir a tais finalidades,o memorial pode constitu ir uma valiosaprodução acadêmica como t rabalhoconclusivo de curso, pelo seu caráter reflexivo,

Para a elaboração do memorial é precisoconsiderar as seguintes sugestões:- deve-se adotar a forma de um relato

cronológico, analítico e crítico, situando osfatos e acontecimentos no contexto sócio-cultural mais amplo, caracterizando ahistória particular do autor;

- re comenda-se que o memori al se jaelaborado na primeira pessoa do singular,o que permite ao autor enfatizar o méritode suas realizações;

- deve-se sintetizar a narrativa dos eventosmenos marcantes e dar ênfase aos maissignificativos a critério do autor e à luz dasfinalidades do próprio memorial;

- utilizam-se subdivisões com tópicos/títulospara marcar as etapas da t rajetóriapercorrida, ou para destacar os aspectosou fatos mais significativos, estruturandodessa forma o memorial;

- finaliza-se o memorial com a indicação dosrumos que o autor pretende assumir, de

analítico e autocrítico. É com vistas a atendera esse duplo propósito que as orientações aseguir foram elaboradas.

7.3 Procedimentos

forma a evidenciar sua articulação com ahistória pré-relatada.

Embora o memorial seja caracterizado comoum relato reflexivo e avaliativo de um caminhopercorrido pelo autor, tanto em sua formaçãocomo em sua profissão, é indispensável queesse relato contenha informações referentesa:

É relevante na elaboração do memorial deixarclaro, particularmente quando este se destinaa finalidades acadêmicas, em quais condiçõesfor am obt idos os tí tu los da formaçãoacadêmica, as circunstâncias teóricas esociais que predominaram no momento daexecução do projeto de dissertação ou tese.A característica crítica do memorial conduzseu autor à avaliação dos resultados obtidos

-ensino: desempenho didático, orientaçãode monografias, dissertações, teses epesqui sas de in iciação ci ent íf ica;

- atividades técnico-cient íficas, artístico-cul tu rais e de pre stação de serv içosespecializados: produção científica, técnicaou artística, resultados de pesquisas, cursose atividades de extensão, participação embancas e xaminadoras, prestação deconsultoria especializada;

- atividades de administração: participaçãoem órgãos colegiados, comitês executivos,científ icos ou tecnológicos no âmbitofederal, estadual, municipal ou privado,exe rcício de funções de direção,coordenação e/ou assessoramento.

- formação, aperfeiçoamento e atualização:cursos, estágios de aperfeiçoamento,especialização e atualização, participaçãoem congressos, simpósios, seminários eoutros eventos;

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Além dos aspectos referentes ao conteúdo quejá foram apontados, deve-se cuidar que omemorial tenha uma apresentação esmerada,atraente, o que requer, quanto aos seusaspectos físicos, um projeto gráfico de bomgosto, uma impressão cu idadosa,encadernação sóbria, etc. Por outro lado, omemorial pode se destacar, principalmente,pelo esmero na redação do texto, comoobserva França (1999, p.34):

Alguns memoriais vão muito além dasimples apresentação das habilitaçõespessoais e profissionais do candidato, comtextos tão ricamente elaborados que ostrans formam em verdadeiras obrasliterárias.

Por fim, convém salientar que, apesar de suacrescente utilização, nota-se ainda uma certaconfusão entre memorial e curriculum vitae.Enquanto este consiste em um conjunto deinformações sobre as habilitações do autor,apresentado de forma seqüencial e semcomentários, o memorial é um relato datrajetória de uma pessoa, abrangendo suaformação e atuação profissional, apresentadode forma crítica.

em sua trajetória profissional e acadêmica,a parti r da qual elabora um rel atocontextualizado, que reflita as condições esituações em que se desenrolou sua históriaprofissional. No entanto, o autor precisa semanter aten to para o tom do rel ato,lembrando que tanto a falsa modéstia comoo excessivo elogio comprometem a qualidadedo memorial, que deve se destacar por umaauto-avaliação equilibrada.A boa organização de um memorial éessencial para o julgamento das atividadesdo autor, pois ele é a justificativa documentaldo seu desempenho profissional e acadêmico.A avaliação deve ser feita em cada etapa dorelato, expressando as contribuições e perdasde cada momento, atribuindo diferentes pesosaos distintos eventos do passado. O autorprecisa estar atento para

retratar, com maior segurança possível,com fidelidade e tranqüilidade, a trajetóriareal que foi seguida (...). Relatada comautenticidade e criticamente assumida,nossa história de vida é nossa melhorreferência. (SEVERINO, 2000, p.176).

7.4 Avaliação

A seguir relaciona-se uma série de perguntasque poderão orientar o professor na avaliaçãodo memorial (caso este tenha sido solicitadoaos alunos como trabalho acadêmico), comotambém auxiliar o próprio autor do memorialna avaliação do seu relato.- O relato destaca os aspectos mais relevantes

da t rajetór ia do autor? A r elevânciaatribuída a esses aspectos é justificada/fundamentada?

- O conjunto das informações sobre o autore sua apreciação crítica oferecem elementossuf icientes para a apreciação de suatrajetória?

- O texto evidencia o equilíbrio entre oadequado destaque aos êxitos obtidos e amenção aos eventuais insucessos?

- O autor descreve sua trajetória de modoaprofundado, contextualizando-a emrelação a aspectos teóricos, políticos,econômicos e/ou sociais?

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- A organização do texto obedece tanto aseqüência cronológica dos eventos como oencadeamento lógico de fatos eargumentos?

- Os elementos de transição entre parágrafossão adequados ao sentido e à lógica doconteúdo?

- Apresenta adequadamente as perspectivasfuturas para sua atuação, relacionando-ascom a trajetória pregressa?

- O conteúdo ev idencia uma ref lexãocriteriosa realizada pelo autor sobre suatrajetória?

- A redação do texto é precisa e coerente?- A linguagem utilizada respeita a norma

culta?- A narrativa é feita na primeira pessoa do

singular?- As normas técnicas de apresentação de

trabalhos acadêmico-científ icos foramobservadas?

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Parte 2

Orientações e normas paraapresentação de trabalhos

acadêmico-científicos

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1 CITAÇÕES

São as descrições ou menções (conteúdos ouinformações) contidas em um texto extraídasde uma outra fonte. São utilizadas parasustentar, teórica e empiricamente, o trabalhoapresentado. As citações podem ser diretas,indiretas ou citação de citação; suaelaboração deve seguir as orientações danorma NBR 10520:2002 – Informação eDocumentação; Citações em Documentos;Apresentação, da ABNT.Pode-se afirmar que todo trabalho acadêmicoou técnico de caráter cient ífico sempreapresenta citações.

“De fato, é da própria natureza da pesquisasituar-se em relação a outras, inspirando-se nelas, nelas buscando apoio para seuspontos de vista, nelas encontrandoilustrações, exemplos e modelos.” (LAVILLE;DIONNE, 1999, p. 259).

Usam-se citações quando se transcrevemtrechos de alguma obra ou se util izaminformações já publicadas, com o propósitode esclarecer ou complementar as idéias que

estão sendo expostas. Assim, as citações tantopodem ser usadas com o objetivo de reforçarargumentos como para expor posiçõescont rárias àquelas que estão sendodefendidas.Em trabalhos técnico-científicos exige-se rigorna apli cação das praxes de citação,diferentemente de textos literários, nos quaisé permitida uma apresentação mais livre.Quanto à quantidade de citações a seremusadas em um trabalho, mesmo Umberto Eco(1988, p.121) considera difícil determinar“[...] se se deve citar com profusão ou comparcimônia. Depende do tipo de tese”. Emtodo o caso, observa que a citação não podeser uma “manifestação de preguiça” de quemestá elaborando uma dissertação ou uma tese,que deixa para os outros a apresentação deidéias ou de informações.

As informações sobre a obra mencionadapodem aparecer no corpo do texto ou em notade rodapé (sistema numérico). Recomenda-se o uso no corpo do texto (sistema autor-data), deixando para o rodapé out rasinformações, tais como: esclarecimentospontuais do texto, t radução de palavrasestrangeiras, significado de expressões típicas,etc.

Importante!Importante!Importante!Importante!Importante! Qualquer que seja o sistemaadotado, deve ser seguido em todo o trabalho,fazendo-se a correlação com a lista dereferências (sistema autor-data) ou notas derodapé (sistema numérico).Para ident ificação de fon te da citaçãoapresenta-se o nome do autor, seguido peladata de publicação da obra e número dapágina.

1.1 Regras gerais para citação

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Obs. 1: de acordo com a NBR 10520:2002,a indicação da página é obrigatória paracitação direta.Obs. 2: no primeiro exemplo, a entrada – nocaso, o nome do autor – deve ser grafadocom letras maiúsculas; no segundo exemplo,o nome do autor faz parte da frase, sendografado com maiúscula e minúsculas (NBR10520:2002). Vale ressaltar, também, que ouso do ponto final após as citações deveatender às regras gramaticais.

1.2 Tipos de citação

1.2.1 Citação direta, textual ou literal

ou

As citações diretas longas (aquelas com maisde três linhas) devem constituir um parágrafoindependente, com recuo de 4cm da margemesquerda, fonte e espaçamento interlinearmenores, sem emprego de aspas, como nosexemplos que seguem:

Ao escolher e delimitar o tema de pesquisa o mestrando deve atentar para oque diz Eco (1988, p.10): “quanto mais se restringe o campo, melhor e commais segurança se trabalha.”

É aquela em que se reproduz no texto a idéia original da obra que está sendo consultada.Quando se trata de citações curtas (até três linhas), são inseridas no texto, como nos exemplosseguintes:

Ao escolher e delimitar o tema de pesquisa o mestrando deve ter presente que“quanto mais se restringe o campo, melhor e com mais segurança se trabalha.”(ECO, 1988, p.10).

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1.2.2 Citação indireta: paráfrase econdensação

Marconi e Lakatos (2001, p.102) apresentam algumas orientações relativasà elaboração do projeto de pesquisa. Dentre elas, destaca-se a identificaçãodo tema a ser estudado, que é reconhecido como

[...] o assunto que se deseja provar ou desenvolver. Pode surgir de umadificuldade prática enfrentada pelo coordenador, da sua curiosidade científica,de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria.Pode ter sido sugerido pela entidade responsável pela parte financeira, portanto,‘encomendado’, o que não lhe tira o caráter científico, desde que não interfirano desenrolar da pesquisa; ou seja, se ‘encaixar` em temas muito amplos,determinados por uma entidade que se dispõe a financiar pesquisas e que promoveuma concorrência entre pesquisadores, distribuindo a verba de que dispõe entreos que apresentam os melhores projetos.

Consiste em se reproduzir o pensamento doautor (idéias alheias, portanto) utilizando-sede palav ras própri as. É geralmenteempregada quando se pretende apresentar,de modo reduzido ou abreviado, as idéias deum autor sem recorrer à citação direta. Comose trata de idéias alheias, a referência à fonteé obrigatória pois, caso ela não seja feita,tem-se um caso de plágio. Nas citaçõesindiretas, a indi cação da(s) página(s)consultada(s) é opcional, conforme a NBR10520:2002.

A paráfrase é a forma de citação indireta que,normalmente, não altera, em tamanho econteúdo, a escrita do texto origi nal,caracteri zando-se pela substitui ção dealgumas de suas palavras ou expressões. Aoparafrasear, restaura-se total ou parcialmenteo texto fonte, processo que exi ge suainterpretação para reconstrução de um novotexto. Nesse sentido, portan to, segundoCompagnon (1996, p.34), o “trabalho dacitação [...] é uma produção de texto [...]”.

Uma tese deve revelar o domínio dos conceitos utilizados e um certo conhecimentoda literatura técnica. O assunto não deve estar solto no espaço, mas colocadono seu contexto. Todavia, o domínio dos conceitos se revela no seu uso aolongo da análise e não na infindável seqüência de definições de diferentes autores.(CASTRO, 1978, p. 319).

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Citação indireta (paráfrase):

Citação indireta (condensação):

A definição do problema de pesquisa é crucial no processo de pesquisa, pois éela que servirá de guia para as etapas posteriores (LAVILLE; DIONNE, 1999).

Considera-se que a determinação e a explicitação do problema constituemoperações decisivas no processo de pesquisa. Isso porque é a partir daconscientização do problema e de suas implicações que o pesquisador serácapaz de planejar e desenvolver adequadamente as etapas subseqüentes dapesquisa. (LAVILLE; DIONNE, 1999).

Um outro modo de escrever a citação indiretaé a condensação, em que se faz uma síntesedo texto que se quer citar, sem alterar o seusignificado, porém apresentando apenas asprincipais idéias do autor. Esta forma de usode citação é interessante, pois pressupõe

maior articulação de leitura por parte do autordo trabalho, já que, para que consigasintetizar as idéias do texto original, deverádesenvolve r uma l eitur a si gn if icativa(compreensiva/ interpretativa).

Texto original:

A fase de estabelecimento e de clarificação da problemática e do próprioproblema é freqüentemente considerada como a fase crucial da pesquisa. É elaque serve para definir e guiar as operações posteriores, como uma espécie depiloto automático, uma vez que tenha sido bem planejada. (LAVILLE; DIONNE,1999, p.85).

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2 Por se tratar depalavra de outra

língua (latim),usa-se o itálico.

Consiste na reprodução de informação jácitada por outro autor.A indicação da fonte de uma citação decitação pode ser apresentada na formatextual ou após a descrição da idéia. Estaidéia, por sua vez, pode ser expressa comocitação direta ou indireta. Para explicar que o

autor da idéia original é citado porcitado porcitado porcitado porcitado por um outroautor/obra que se está consultando, usa-sea expressão latina apud2 .Nota: nas referências apenas o autor da obraconsultada deve ser mencionado.

Para Patton (1986 apud ALVES-MAZZOTTI; GEWANDSZNAJDER, 2001,p.173) “a triangulação de métodos geralmente se refere à comparação dedados coletados por métodos qualitativos e quantitativos [...]”.

Obs.: no exemplo acima, Patton é o autor da idéia original a que não se teve acesso, e Alves-Mazzotti e Gewandsznajder são os autores da obra consultada.

“““““Educar não é uma arte de introduzir idéias na cabeça das pessoas, mas defazer brotar idéias.” (WERNER; BOWER, 1987 apud GIL, 1997, p.31).

1.2.3 Citação da citação

Obs.: no exemplo acima, Werner e Bower são os autores da idéia original a que não se teveacesso e Gil é o autor da obra consultada.

Quando se discutem métodos para o ensino da pesquisa, deve-se lembrar aspalavras de Abramo (1979 apud TOMANIK, 1994, p.123): “a melhor maneirade se aprender a fazer pesquisa é fazê-la: nada substitu i a prática darealização.”

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Muitas vezes é necessário fazer alterações nacitação, seja para torná-la mais curta pelasupressão de alguma parte que não interessaao que se está expondo, seja para destacaralgum de seus termos ou expressões, ou ainda

Sobre o emprego de citações, Beaud (1997, p. 125) aconselha: “[...] evitefazê-lo em excesso ou desorganizadamente: uma citação, como qualquer outromaterial, só vale pelo lugar que ocupa, pela dinâmica que imprime à totalidadede seu raciocínio central.”“Evite, igualmente, citações longas demais, que correm o risco de quebrar oritmo de sua demonstração [...]” (BEAUD, 1997, p. 125).

b) Em citação com supressão de parte intermediária, usam-se também as reticências entrecolchetes:

1.3 Alterações na citação

para adaptá-la às exigências da sintaxe doperíodo ou da oração em que será inserida.Em qualquer desses casos, no entanto, éobrigatório indicar a alteração feita.

Beaud (1997, p.45) faz um alerta para o mestrando levar a bom termo aformulação da questão principal da pesquisa, cruci al para o bomdesenvolvimento da pesquisa:

E é preciso ler os livros mais importantes, tomando notas; [...] é preciso fazerescolhas, triagens, decidir sobre os eixos em que irá concentrar sua pesquisa,em que terrenos irá concentrar seus esforços, em que materiais irá se aprofundar.

A citação de citação, também chamada desegunda mão, deve ser usada de modobastante restrito, pois preferencialmente sedeve consultar a obra ou documento original.No entanto, muitas vezes determinados textos

não estão acessíveis (o que não é o caso dosexemplos acima), por se tratar de obra raraou, então, somente disponível em língua quese desconhece. Nesses casos, é admissível ouso da citação da citação.

a) Em citação com supressão de uma parte inicial ou final, usam-se reticências entre colchetes:

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“A escolha de um tema que esteja ligado à área de atuaçãoligado à área de atuaçãoligado à área de atuaçãoligado à área de atuaçãoligado à área de atuação profissionalprofissionalprofissionalprofissionalprofissional,ou que faça parte da experiência profissionalexperiência profissionalexperiência profissionalexperiência profissionalexperiência profissional do estudante, torna o trabalhode desenvolvimento monográfico muito mais interessante e eficiente.” (MARTINS;LINTZ, 2000, p.21, grifo dos autores).

d) Quando são feitas adaptações na citação para adequá-la à sintaxe do período, ou então,quando algo é acrescentado para esclarecer o leitor, os acréscimos devem ser colocadosentre colchetes:

“Dois passos são necessários para o início da tarefa [de realizar um pesquisa]:a formulação do problema e a elaboração do projeto de pesquisa.”(GOLDENBERG, 1997, p. 70).

c) Na citação com destaque (grifo, negrito ou itálico) de termos ou expressões, ou quando odestaque já faz parte da obra consultada, deve-se indicar a autoria do mesmo:

“O trabalho de pesquisa deve ser instigante, mesmo que o objeto não pareçaser tão interessante. O que o verdadeiro pesquisador busca é o jogo criativode aprender como pensar e olhar cientificamente.” (GOLDENBERG, 1997,p.68, grifo nosso).

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b) Quando a citação for um trecho traduzido pelo autor do trabalho, após a chamada dacitação deve-se incluir a expressão ‘tradução livre’, entre parênteses:

Yin (1993) has identified some specific types of cases studies: Exploratory,Explanatory, and Descr iptive. Stake (1995) included three others: Intrinsic –when the researcher has an interest in the case; Instrumental – when the caseis used to understand more than what is obvious to the observer; Collective –when a group of cases is studied. (TELLIS, 1997, p.1).

Yin (1993) identificou alguns tipos específicos de estudos de caso: exploratório,explanatório e descritivo. Stake (1995) incluiu três outros: intrínseco – quandoo pesquisador tem um interesse no caso; instrumental - quando o caso éusado para entender mais do que aquilo que é óbvio para o observador,coletivo –quando um grupo de casos é estudado. (TELLIS, 1997, p.1, traduçãonossa).

1.4 Normas complementares paracitação

a) Quando os dados a serem citados são obtidos por informação verbal, em palestras edebates, deve-se indicar a expressão ‘informação verbal’ entre parênteses, apresentandoas explicações disponíveis em nota de rodapé:

No texto:

A nova estrutura organizacional será implantada no próximo ano (informaçãoverbal)1.

No rodapé da página:

1Informação fornecida pelo Gerente de Desenvolvimento Organizacional da EmpresaÉpoca, em 25 de julho de 2002.

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c) Quando houver citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados em ummesmo ano, faz-se o acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data esem espacejamento, conforme a lista de referências, como nos exemplos:

d) Em caso de citações indiretas de vários documentos de um mesmo autor, publicados emanos diferentes e mencionados simultaneamente, apresentam-se as datas separadas porvírgula:

De acordo com Chiavenato (1999a)(CHIAVENATO, 1999b)

Chiavenato (1997, 1999, 2001)(BUNGE, 1972, 1974, 1976, 1980)

e) Quando houver citações indiretas de documentos diferentes de vários autores, mencionadossimultaneamente, esses são separados por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.

(MARCONI; LAKATOS, 2001; RICHARDSON, 1999; SEVERINO, 2000; YIN, 2001)

1.5 Considerações finais sobre asnormas de citação

A citação pressupõe que a idéia do autorcitado seja compartilhada, isto é, que seconcorde com ela. Quando não for este ocaso, o trecho citado deverá ser precedidoou seguido de alguma crítica ou contestação(ECO,1988). O autor e a fonte de todas ascitações devem ser claramente reconhecíveis,assim como as citações devem ser fiéis aotexto. Nesse sentido, após apresentar acitação, deve-se confrontá-la com o original

para ev itar erros ou omi ssões. Deve-serespeitar even tual erro do autor citado,assinalando-o ao leitor e usando a expressãosic entre colchetes.Umberto Eco (1988, p.126) diz claramente:“Citar é como testemunhar num processo”.Por isso, a referência deve ser exata e precisa,bem como averiguável por todos.

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2 RESUMOS DE TRABALHOS ACADÊMICO-CIENTÍFICOS

Trabalhos acadêmico-científicos tais comoteses, dissertações, projetos de pesquisa eartigos destinados à publicação em revistasacadêmicas exigem a inclusão de um resumode seu conteúdo.Resumo, de acordo com França (2000, p. 69),

[...] é a apresentação concisa e seletivade um texto, ressaltando de forma clara esintética a natureza do trabalho, seusresultados e conclusões mais importantes,seu valor e originalidade.

Quanto ao estilo da redação e conteúdo, diz:O resumo deve constituir-se num textoredigido de forma cursiva, concisa eobjetiva, respeitando a estrutura do originale reproduzindo apenas as informaçõesmais significativas , como: objetivos ,técnicas de abordagem, descobertas,valores numéricos e conclusões. Limita-sea um parágrafo, devendo incluir palavrasrepresentativas do assunto. (FRANÇA,2000, p. 69).

O uso de abreviaturas, símbolos, fórmulas,equações e diagramas devem ser evitados, amenos que sejam absolutamente necessáriosà compreensão do conteúdo. Também nãocabem num resumo citações, comentários,críticas e julgamento pessoal do autor. Comoa redação deve se caracterizar pela máximaconcisão, expressões como: ‘O presentetrabalho trata de...’, ‘O autor do trabalhodescreve...’ são supérfluas (FRANÇA, 2000,p. 69-70).

Quanto à redação e estilo de resumos, a NBR6028:2003 estabelece, como uma dascondições exigíveis, que o “resumo deveressaltar o objetivo, o método, os resultadose as conclusões do documento.” Estabeleceainda que seja “composto de uma seqüênciacorrente de frases concisas, afirmativas e nãode uma enumeração de tópicos”, dando-sepreferência ao uso da terceira pessoa dosingular e do verbo na voz ativa e evitando-seo uso de parágrafos.Sobre a extensão do resumo, essa normadefine:- para t rabalhos acadêmicos ( teses,

dissertações e outros) e relatórios técnico-científicos: de 150 a 500 palavras;

- para artigos de periódicos: de 100 a 250palavras;

- para notas e comunicações breves: de 50a 100 palavras.

As palavras-chave devem figurar logo abaixodo resumo, an tecedidas da expre ssãoPalavras-chave. As palavras-chave sãoseparadas entre si por ponto e finalizadas porponto.

Ex.: Palavras- chave: Narrativa. Leitura.Produção textual.

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2.1 Exemplos de resumos

3 JAPIASSU,R.O.V. As artes eodesenvolvimentocultural do serhumano.Educação eEducação eEducação eEducação eEducação eSociedadeSociedadeSociedadeSociedadeSociedade, v.20,n.69, p. 34-59,dez. 1999.

4 RATTNER, H.Globalização: emdireção a ummundo só?EstudosEstudosEstudosEstudosEstudosAvançadosAvançadosAvançadosAvançadosAvançados, v.9,n.25, p. 65-76 ,set./dez. 1995.

Em artigos científicos, de acordo com a NBR6022:2003, o resumo (acompanhado daspalavras-chave) na língua original faz partedos elementos pré-textuais, enquanto que oresumo (e correspondentes palavras-chaves)em língua estrangeira deve ser colocado apóso texto.Em trabalhos acadêmicos (teses, dissertações,TCCs e TGIs de cursos de graduação,aperfeiçoamento e/ou especialização), deacordo com a NBR 14724:2005, os resumos(acompanhados das palavras-chave) nalíngua original e em língua estrangeira fazemparte dos elementos pré-textuais.O resumo em língua estrangeira é digitadoem folha separada (NBR 14724:2005).

O artigo situa historicamente a produção e a publicação do estudo vigotskianosobre a psicologia das artes. Identifica nele as origens do pensamento psicológicode L.S. Vigotsky sobre o qual se estrutura a elaboração da teoria histórico-culturaldo funcionamento mental superior. Expõe a teoria da reação estética e o conceitode catarsis vigotskyanos.3

O processo de globalização, embora conduzido pela economia, deve serapreendido, também, em suas dimensões políticas, histórico-culturais e espaciais-ecológicas. Contrariamente à visão idealizada de uma progressão linear demercados regionais integrados para uma sociedade una e global, a realidadeapresenta uma fragmentação do espaço político com novas barreiras e mercadosprotegidos. Dentre este cenário de tendências contraditórias, o trabalho procuraanalisar o papel dos principais atores – a ascensão de poderosas organizaçõesque operam em escala transnacional e o Estado-nação cujo poder e influênciaestão definhando.4

A maioria dos periódicos acadêmico-científicos exige, além do resumo na línguado público a que este se destina, resumo empelo menos uma outra língua. Usam-se,conforme o caso, os seguintes cabeçalhos:Abst ract ou S ummary ( inglê s), Rés umé( francê s), Res umen (espanhol ),Zusammenfassung (alemão), Riassunto(italiano).As palavras-chave em língua estrangeiraacompanham obrigatoriamente o resumo emlíngua estrangeira: Keywords (inglês), Mots-clés ( francês), Palabras clave (espanhol),Sch lüsselwörter (al emão), Parole chiavi(italiano).

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As referências de um trabalho acadêmico-cien tífico consistem na listagem com asinformações sobre todas as fontes/autoresmencionados no texto; são obrigatórias nessetipo de trabalho e sua elaboração deve seguiras orientações da NBR 6023:2002, da ABNT.As fontes das informações contidas em umtexto são diversificadas, conforme a naturezado trabalho; consistem em obras como livros,art igos de publi cações cien tí fi cas ouespeciali zadas (peri ódi cos), j ornais,enciclopédias, dicionário, teses, dissertações

3 ELABORAÇÃO DEREFERÊNCIAS

ou monograf ias, manuais, dentre outros;documentos oficiais, relatórios técnicos elegislação. Além disso, os trabalhos tambémpodem apresentar informações cuja fonte sãodocumentos eletrônicos (disquetes, cd-rom,homepage, e-mail, publicações periódicas online) ou eventos técnico-científicos comocongr essos, seminár ios, jornadas, etc.Independentemente do tipo de fon te ouautoria mencionada no trabalho, é obrigatóriaa sua identificação na lista das referências.

Os si stemas mais ut ili zados paraapresentação das referências são o alfabético(or dem al fabét ica de en trada, tambémchamado de ‘autor-data’ quando relacionadoà citação) e o numérico (ordem de citação notexto).No primeiro caso, as referências podemaparecer: em listas após o texto, antecedendoapêndices e anexos; ao fim de cada capítulo;ao fim do artigo. Nestas situações, as listassão apresentadas em ordem alfabética única.Já em resumos e resenhas, as referências sãoapresentadas antecedendo tais textos.

No sistema numérico, segue-se a ordemnumérica crescente para apresentação daslistas, que também podem estar localizadasao final do texto, capítulo ou artigo. A ABNTestabelece que este sistema não pode serusado concomitantemente para notas derodapé ou explicativas.Vale destacar que a adoção do primeirosistema (alfabético) tem a vantagem dedespoluir visualmente o rodapé da página,eliminando as inúmeras referências completase as expressões idem, ibidem (ou id., ibid.) eop.cit. As notas de rodapé ficam, desta forma,destinadas às informações adicionais e nãoessenciais para a compreensão do texto.

3.1 Localização das referências

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3.2 Aspectos gráficos das referências

- a vírgula é usada após o sobrenome doautor (ECO, Humberto); após a editora. Emcaso de referência de periódicos, usa-sevírgula: após o título da revista/periódico;após a cidade onde o periódico é publicado;entre o número do ano/volume e o númerodo periódico; após o número do periódico eapós as páginas da r evista/periódico(Política e AdministraçãoPolítica e AdministraçãoPolítica e AdministraçãoPolítica e AdministraçãoPolítica e Administração, Rio de Janeiro,v.3, n.2, p.15-21, set. 1997);

-o ponto-e-vírgula, seguido de espaço, éusado para separar os autores (FLEURY, M.T. L.; FISCHER, R. M.);

- o hífen é utilizado entre páginas (p.10-15) eentre datas de fascículos seqüenciais (1998-1999);

- o colchete é usado para indicar os elementosde referência que não aparecem na obrareferenciada, porém são conhecidos -[1991];

- os parênteses são usados para indicar série,grau nas monografias de conclusão de cursoe especial ização, teses e di ssertações(Mestrado em Educação); para o título, deforma abreviada (Coord., Org., Comp.), quecaracteriza função na elaboração e/ouresponsabilidade sobre a obra (BOSI, Alfredo(Org.));

- as reticências são usadas para indicarsupressão de parte de títulos (Anais...Anais...Anais...Anais...Anais...).

A elaboração das referências deve seguir aseqüência dos elementos do documento a serreferenciado, conforme os modelos prescritosna norma (NBR 6023:2002). As referênciassão alinhadas à margem esquerda do texto,digitadas em espaço simples e separadasentre si por dois espaços simpl es (NBR14724:2005).O título da obra ou do periódico é sempregrifado com destaque (itálico ou negritonegritonegritonegritonegrito). Aoser definido um tipo de destaque, este deveser mantido em todas as referências de ummesmo documento. Esta regra não se aplicaàs obras sem indicação de autoria ou deresponsabilidade, pois neste caso o elementode entrada é o próprio título, já destacadoem letras maiúsculas na primeira palavra (comexclusão de artigos ou monossílabos).As referências de uma lista devem seguirsempre os mesmos princípios. Por exemplo:ao optar pel a uti lização abre viada doprenome do autor, isto deve ser adotado emtodas as referências daquela lista.Quanto à pontuação, também deve serun iforme em todas as referências,respeitando-se os seguintes padrões:- usa-se ponto após o nome do autor/autores(AGUIAR, João.); após o título; edição (7.ed.); e no final da referência;

- os dois pontos são usados antes do subtítulo,quando este for apresentado na referência(Pesquisa socialPesquisa socialPesquisa socialPesquisa socialPesquisa social: métodos e técnicas); antesda editora (São Paulo: Atlas); e depois dotermo In:;

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3.3 Regras gerais para elaboraçãode referências

3.3.1 Regras quanto à autoria

- quando há mais de três autores menciona-se apenas o primeiro autor, acrescentando-se a expressão latina et al. (e outros). Emcaso de projetos de pesquisa, de indicação

GUATTARI, Félix; ROLNIK, Sueli. MicropolíticasMicropolíticasMicropolíticasMicropolíticasMicropolíticas: cartografias do desejo. 2. ed.Petrópolis: Vozes, 1986.

FREIRE, Paulo et al. Vivendo e aprendendo. 10. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.

- quando houver indicação explícita deresponsabilidade pelo conjunto da obra(Organizador, Editor, Coordenador, etc.) emcoletâneas de vários autores, a entrada da

PAIVA, Vanilda (Org.). PPPPPerspectivas e dilemas da educação popularerspectivas e dilemas da educação popularerspectivas e dilemas da educação popularerspectivas e dilemas da educação popularerspectivas e dilemas da educação popular. Rio de Janeiro:Graal, 1986.FLEURY, M. T. L.; FISCHER, R. M. (Coord.). Cultura e poder nas organizaçõesCultura e poder nas organizaçõesCultura e poder nas organizaçõesCultura e poder nas organizaçõesCultura e poder nas organizações. São Paulo:Atlas, 1989.

de produção científica em curriculum vitaeou em r elatór ios para órgãos definanciamento, é facultado indicar todos osautores.

referência é feita pelo nome do responsável(ou dos responsáveis, se for o caso), seguidoda abreviação, no singular, do tipo departicipação, entre parênteses.

- quando há dois ou três autores, mencionam-se todos eles na ordem em que aparecem naobra, separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço.

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- quando os autores têm sobr enomescompostos, estes devem ser escritos naordem em que aparecem, como segue:

a) quando ligados por hífen:SCHERER-WARREN, Ilse.

b) quando o segundo nome indica parentesco:PRADO JR., Caio.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Guia dos livros didáticosGuia dos livros didáticosGuia dos livros didáticosGuia dos livros didáticosGuia dos livros didáticos: 1ª à 4ªséries. Brasília: SEF, 1997.CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10., 1979,Curitiba. AnaisAnaisAnaisAnaisAnais............... Curitiba: Associação Bibliotecária do Estado do Paraná, 1979. 3 v.SANTA CATARINA. Secretaria da Saúde. RRRRRelatório de atividadeselatório de atividadeselatório de atividadeselatório de atividadeselatório de atividades. Florianópolis,2001.

- quando o autor for conhecido pelo pseudônimo, este deve constar na referência, desde queseja a forma adotada pelo autor.

ATHAYDE, Tristão de. Debates pedagógicos. Rio de Janeiro: Schmidt, 1931.

c) quando um dos nomes é adjetivo: CASTELOBRANCO, Carlos.

d) o nome do autor é conhecido de formacomposta: MACHADO DE ASSIS.

e) o nome é espanhol: GARCÍA MARQUES,Gabriel.

- quando a autoria for desconhecida (porexemplo: artigos de jornal sem autoriaexplícita, editoriais, etc.), a entrada é feita

pelo título. O termo anônimo não deve serusado para substituir o nome do autordesconhecido.

PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira. Gerência da vida: reflexões filosóficas.3. ed. Rio de Janeiro: Record, 1990. p. 212-213.DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1993.

- em caso de publicação assinada porent idade (órgãos governamentais,associações, empresas, congressos,instituições), esta deve ser indicada comoautor, em letras maiúsculas. Quando a

entidade tem uma denominação genérica,seu nome é precedido pelo órgão superiorou pelo nome da jurisdição geográfica àqual pertence.

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- em casos de obras do mesmo autor publicadas no mesmo ano, acrescentam-se letrasminúsculas ao ano, na seqüência alfabética ascendente.

RODRIGUES, 1997a; RODRIGUES, 1997b

3.3.2 Regras quanto ao título e subtítulo

CHIAVENATO, I. Carreira e competência: gerenciando o seu maior capital. São Paulo:Saraiva, 2002.

RODRIGUES, Adyr Balastreri. Turismo e espaço: rumo a um conhecimento interdisciplinar.São Paulo: Hucitec, 1997a.______. Turismo, modernidade e globalização. São Paulo: Hucitec, 1997b.

- o título e subtítulo (se for usado) devem serapre sentados tal como f iguram nodocumento, separados por dois pontos. Em

caso do uso do subtítulo, apenas o títuloprincipal é grifado (negrito ou itálico), semchegar aos dois pontos.

- quando se referenciam várias obras domesmo autor em uma mesma página,substitui-se o nome do autor das referências

subseqüen tes por um t raço subli nearequivalente a seis espaços, seguido deponto.

- quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o conteúdodo documento, entre colchetes.

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO, 2., 1989, Salvador. [Trabalhos apresentados]. Brasília:Ministério da Educação, 1989.

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YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. rev. e ampl. SãoPaulo: Cortez, 2000.

- o nome da editora é indicado da forma comose apresenta no documento, abreviando-seos prenomes e suprim indo-se as

- em caso de haver duas editoras, indicam-se ambas com os respectivos locais (cidades). Jáse forem três ou mais, indica-se a primeira ou a que estiver em destaque.

ZARIFIAN, P. Objetivo competência: por uma nova lógica. São Paulo: Atlas, 2001.

designações da natureza j ur ídica oucomercial, desde que sejam dispensáveispara a identificação.

- quando não se tem o nome da editora, indica-se a expressão sine nomine abreviada e entrecolchetes [s.n.].

3.3.3 Regras quanto à edição e editora

- a partir da segunda edição, esta deve seridentificada na referência, abreviando-se osnúmeros ordinais e a palavra edição, ambosna língua do documento. Em caso de

informações complementares à edição, osacréscimos devem ser indicados de formaabreviada.

Obs.: (No livro: Editora Atlas S.A.)

ALFONSO-GOLDFARB, Ana Maria; MAIA, Carlos A. (Coord.).História da ciência: o mapado conhecimento. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura; São Paulo: EDUSP, 1995.

VALENCIA, I. Das mulheres e das flores. Belo Horizonte: [s.n.], 1974.

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- quando houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o maisdestacado.

Obs.: No documento de que trata a referência acima, são indicados como locais: São Paulo– Rio de Janeiro – Lisboa – Bogotá – Porto – Buenos Aires – Guatemala – Madrid, dentreoutros.

LAZZARINI NETO, Sylvio. Cria e recria. [São Paulo]: SDF Editores, 1994.

- quando o local é desconhecido, deve-se utilizar a expressão sine loco, abreviada e entrecolchetes [S.l.].

CASTRO, C. de M. A prática da pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1977.

- quando a cidade não aparece no documento, mas pode ser identificada, deve ser indicadaentre colchetes.

- quando o local e a editora não puderem ser identificados no documento, utilizam-se asexpressões sine loco e sine nomine, abreviadas, entre colchetes.

3.3.4 Regras quanto ao local

- o local (cidade) deve ser mencionado nareferência tal como indicado no documento.Em caso de haver cidades com o mesmo

Viçosa, AL; Viçosa, MG; Viçosa, RJ

nome, acrescenta-se a abreviatura doEstado ou do país.

BELTRÃO III, J. Discursos do pregador. [S.l.: s.n.], 1930.

OS GRANDES clássicos das poesias lír icas. [S.l.]: Ex Libris, 1981.

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- quando em indicações de meses, estes devem aparecer de forma abreviada, no idiomaoriginal da publicação.

maio/dez. 1996.mar. 1995.Aug./Sept. 2002.

- quando a publicação indicar, no lugar dos meses, divisões por bimestres, trimestres, semestresou estações do ano, estas informações devem ser transcritas da seguinte forma: os bimestres,trimestre e semestres abreviados; as estações do ano tal como figuram na publicação.

3.3.6 Regra quanto à paginação

Não paginado. (publicação sem número de páginas)Paginação irregular. (publicação com paginação irregular)

2. sem. 2001. 3. bim.1995.primavera 2000. Autumm 1970.

- quando a publicação não apresentarnúmero de páginas ou se a numeração for

irregular, ao final da referência devem serindicadas, após o ponto final, as expressões:

Um ano ou outro – [1996 ou 1997]Data provável – [2001?]Data correta, mas não indicada no documento – [1976]Uso de intervalos menores de 20 anos – [entre 1970 e 1985]Data aproximada – [ca. 1950]Década certa – [196-]Década provável – [196-?]Século certo – [18-]Século provável – [18-?]

3.3.5 Regras quanto à data

A data é um elemento essencial à referênciae, por isso, sempre deve ser indicada, seja elade publicação, distribuição, impressão ouapresentação (depósito) de um trabalho

acadêmico. Quando nenhuma dessas dataspuder ser determinada, registra-se uma dataaproximada, entre colchetes, conforme asseguintes indicações:

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5 Para fins deelaboração dereferências, a

NBR 6023:2002da ABNT, define

monografia comoo documentoconstituído de

uma só parte oude um número

pré-estabelecidode partes que secomplementam,

como livros,trabalhos

acadêmicos (teses,dissertações,

monografias),manuais,

enciclopédias,dicionário,

catálogo, etc.

3.4 Modelos de elaboração de referências

3.4.1 Monografias

3.4.1.1 Monografias consideradas no todo5

SOBRENOME do autor, Prenome e outros Sobrenomes (se houver, abreviado(s) ou não).Título da obra em negrito ou itálico (apenas a primeira letra em maiúscula, a não serem casos de nomes próprios). Número da edição (a partir da segunda edição, sehouver). Local (nome da cidade): Editora, ano de publicação.

a) os elementos essenciais são os de descriçãoobrigatória na elaboração da referência,podendo variar conforme o ti po dedocumento. Assim, quando necessário ede acordo com o documento a serreferenciado, são acrescentados elementoscomplementares para melhor identificá-lo;

b) alguns dos elementos complementaresconsiderados na NBR 6023:2002 daABNT são: número de páginas dodocumento, ISBN, indicação de co-

editores, tr adutore s, i nformaçõesdescr iti vas sobre o documento (porexemplo: a) em caso de jornal, menção àedição exclusiva para assinante, ao finalda referência; b) indicação de apoio deentidade governamental à publicaçãoreferenciada, ao final da referência);

c) o elemento ‘tradução’ e a indicação desubtítulo da obra são opcionais. Caso sejaindicado, o subtítulo não é grafado emnegrito ou itálico.

Livros

GRAMSCI, Antônio. Maquiavel, a política e o Estado modernoMaquiavel, a política e o Estado modernoMaquiavel, a política e o Estado modernoMaquiavel, a política e o Estado modernoMaquiavel, a política e o Estado moderno. Tradutor:Luiz Mário Gazzaneo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988.RODRIGUES, A. B..... Turismo e espaço: rumo a um conhecimentointerdisciplinar. São Paulo: Hucitec, 1997.MARCONI, Marina de A.; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científicaMetodologia científicaMetodologia científicaMetodologia científicaMetodologia científica. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

Observações:

Elementos essenciais – regra geral

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66...66...66...66...66...

Dicionário

AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa. 3. ed.Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5 v.

Enciclopédia

Bíblia

THE NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclopaedia Britannica,1986. 30 v.

Normas Técnicas

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação edocumentação: referências: elaboração. Rio de Janeiro, 2002.

Dissertações e Teses

SOBRENOME do autor, Prenome e outros Sobrenomes (se houver, abreviados ou não).Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Tipo dedocumento [tese, dissertação, trabalho de conclusão de curso, etc.] (o grau) –vinculação acadêmica, Instituição, local, ano da defesa.

RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180 f. Dissertação(Mestrado em Administração) - Faculdade de Ciências Econômicas, UniversidadeFederal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1989.

BÍBLIA. Português. Bíblia Sagrada . Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueiredo.Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição Ecumênica.

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

... 67 ... 67 ... 67 ... 67 ... 67

CAMPOS, G.L. Processamento de linguagens naturais através de funçõesrecursivas de expressões regulares condicionais. 1990. 105 f. Tese (Livre Docência)- Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1990.MORGADO, M.L.C. Reimplante dentário. 1990. 51 f. Trabalho de Conclusão deCurso (Especialização) – Faculdade de Odontologia, Universidade Camilo CasteloBranco, São Paulo, 1990.

3.4.1.2 Monografias no todo em meioeletrônico

São as monografias apresentadas em meioeletrônico como disquetes, cd-rom, online,etc. Para referenciá-las, segue-se as normas

KOOGAN, A.; HOUASSIS, A. (Ed). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo:Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.

Documentos em CD-ROM

Documentos online6 6 Não serecomendareferenciar

material eletrônicode curta duraçãonas redes. (ABNT,NBR 6023:2002).

Deve-se apresentar o endereço eletrônico entre os sinais < >, precedido da expressão Disponívelem: e a data do acesso ao documento, precedida da expressão Acesso em:.

O ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997. Disponívelem: <http://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.

dos documentos monográf icos no todo,acrescidas de descrições físicas do meioeletrônico.

3.4.1.3 Partes de monografia

Inclui as referências de capítulos, volumes, artigos de coletâneas com autor e/ou título próprios.O padrão da referência é:

SOBRENOME, Prenome(s) e outro(s) Sobrenome(s) do(s) autor(es) da parte. Título daparte (apenas a primeira letra maiúscula, excetuando-se nome próprio, sem negrito ouitálico). In: SOBRENOME, Prenome do autor da obra como um todo. Título da obra:subtítulo (se for o caso). Edição (a partir da segunda, se houver). Local: Editora, ano.capítulo ou outra forma de individualizar a parte referenciada.

Obs.: Nos casos em que o autor do capítulo ou do artigo é o mesmo da obra, o nome apósa expressão In: é substituído por 6 traços sublineares, seguidos de ponto.

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68...68...68...68...68...

3.4.2 Publicações periódicas

Publicações periódicas abrangem os seguintesdocumentos: coleções completas, fascículo ounúmero de revistas, número de jornal oucaderno de jornal completo; bem comomatérias apresentadas em um número,volume ou fascículo de periódicos (artigoscientíficos de revistas, editoriais, matérias

jornalísticas, seções, reportagens, etc.). Damesma forma que nas referências demonograf ias (completas ou partes), aspublicaçõe s pe riódicas também sãoreferenciadas segundo as característicasespecíficas de cada tipo.

Parte de uma obra

MOSCA, G.; BOUTHOUL, G. Os primeiros agregados humanos. In: ______. Históriadas doutrinas políticas. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. p.14-16.

Capítulo de livro

Artigo de coletânea7

AMADO, Gilles. Coesão organizacional e ilusão coletiva. In: MOTTA, Fernando C. Prestes;FREITAS, Maria Ester de (Org.). Vida psíquica e organização. Rio de Janeiro: FGV, 2000.p. 103-115.

7 Coletâneas sãopublicaçõescompostas porartigos ou textosde vários autoresem uma únicaobra. Nascoletâneas,geralmente há aindicação de umou mais autorescomoresponsáveis pelaobra(Coordenador,Organizador,Editor, etc.).

3.4.1.4 Parte de monografia em meioeletrônico

SOUZA, A.; MACEDO, B. Viagem astral aos domingos. In: TOLEDO, S. (Org.). Reflexõespara o silêncio. Curitiba, 1988. Disponível em: <http://www.refletindo.com.br/livrosonline/leitura_32>. Acesso em: 25 jul.1990.

Seguem-se as normas an ter iores parareferenciar partes de monograf ias,

acrescentando-se as informações sobre omeio eletrônico utilizado.

LAKATOS, Eva Maria. Cultura e poder organizacional e novas formas de gestãoempresarial. In: ______. Sociologia da administração. São Paulo: Atlas, 1997. cap. 5,p. 122-143.

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3.4.2.1 Publicação periódica como um todo

TITULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, datas de início eencerramento da publicação, quando houver.

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Brasília: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência eTecnologia, 1972-

Obs.: quando a publicação está em vigor, apresenta-se o ano de início, acrescido de hífen esem ponto final.

3.4.2.2 Partes de publicações periódicas

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local: Editora, numeração do ano e/ou volume, numeração dofascículo, informações de períodos, datas de publicação.

Abrange volume, fascículo, números especiais e suplementos, sem título próprio. A referênciapadrão é:

VEJA. São Paulo: Abril, v.31, n.1, 15 jan. 1998.

Usa-se referenciar toda a coleção de um título de periódico em listas de referências e catálogosde obras preparados por bibliotecas, editoras ou livreiros. O padrão de referência é:

TRANSINFORMAÇÃO. Campinas: PUCCAMP, 1989-1997.

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3.4.2.3 Artigo e/ou matéria depublicações periódicas

Inclui fascículos, volumes, números especiaise suplementos (com título próprio); além dos

SOBRENOME, Prenome do Autor. Título da parte, artigo ou matéria. Título da Publicação,Local, numeração correspondente ao volume e/ou ano, fascículo ou número (conforme o caso),página inicial-final (quando se tratar de artigo ou matéria), data ou intervalo de publicação.

artigos, editoriais, comunicações, entrevistas,resenhas, reportagens e outros.

Obs.: se necessário, podem ser acrescentadas informações complementares que melhoridentifiquem o documento.

GUIA Exame 2002: as 100 melhores empresas para você trabalhar. Exame, São Paulo, set.2002. Edição especial.NUNES, Clarice. História da educação brasileira: novas abordagens de velhos objetos. Teoria& Educação, Porto Alegre, n.6, p.151-182, 1992.LEAL, Elisabeth J. M. Pesquisa e produção escrita. Turismo: visão e ação, Itajaí, v. 4, n.8, p.99-109, abr./set. 2001.GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio deJaneiro, v.3, n.2, p.15-21, set. 1997.

3.4.2.4 Artigo e/ou matéria de revista, boletim,dentre outros, em meio eletrônico

MALOFF, Joel. A internet e o valor da “internetização”. Ciência da Informação, Brasília, v.26, n. 3, 1997. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/>. Acesso em: 18 maio 1998.VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n.2,inverno 1994. 1 CD-ROM.

As referências seguem as normas indicadaspara artigos e/ou matérias de publicaçõesperiódicas, conforme os tópicos anteriores,

acrescentando-se a descrição física do meioeletrônico.

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3.4.2.5 Artigo e/ou matéria de jornal

Inclui editoriais, entrevistas, comunicações, reportagens, resenhas e outros. A referênciapadrão é:

SOBRENOME, Prenome do Autor (se houver). Título da matéria. Título do Jornal, Local depublicação, data de publicação. Seção, caderno ou parte do jornal, página da matéria.

Obs.: quando não houver caderno, seção ou parte, a página da matéria ou do artigo precedea data.

BEVILACQUA, Viviane. A fome dói, diz José, um brasileiro. Diário Catarinense, Florianópolis,3 nov. 2002. Página Quatro, p.4.LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr.1999.

3.4.2.6 Artigo e/ou matéria de jornal emmeio eletrônico

A referência segue a norma indicada no item anterior, acrescentando-se as informações sobrea descrição física do meio eletrônico.

HISTÓRIA, razão e fé. Folha de S. Paulo Online, São Paulo, 3 nov. 2002. Folha Opinião.Disponível em: <http://www.uol.com.br/fsp/opiniao/inde03112002.htm>. Acesso em: 3 nov.2002.

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Constitui um tipo de publicação com ocon junto de documentos/t rabal hosapresentados ou reunidos em um evento,

3.4.3 Publicações em eventos

3.4.3.1 Eventos como um todo

como atas, anais, resultados, proceedings,dentre outros. O padrão de referência paraesses tipos de documentos é:

NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano, local (cidade) de realização. Título... dodocumento (anais, atas, proceedings, etc.) Local de publicação: editora, data da publicação.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais... Recife:UFPe, 1996.WORKING CONFERENCE ON INFRASTRUCTURES FOR VIRTUAL ORGANIZATIONS:managing cooperation in virtual organizations and electronic business towards smartorganizations, 2., 2000, Florianópolis. Proceedings…………… Boston: Kluwer Academic Publishers,2000.

3.4.3.2 Eventos como um todo emmeio eletrônico

A referência segue a norma anterior para publicação de documento de evento como umtodo, acrescentando-se as informações sobre o meio eletrônico utilizado.

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996. Recife. Anais eletrônicos...Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acessoem: 21 jan. 1997.

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SOBRENOME DO AUTOR, Prenome e outros Sobrenomes do Autor (se houver, abreviadosou não). Título do trabalho apresentado. In: NOME DO EVENTO, numeração do evento (sehouver)., ano, local de realização do evento. Título... (Anais, Proceedings, Resumos, etc.)Local de publicação: Editora, data de publicação. página inicial-página final do trabalhoreferenciado.

RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no trabalho. In: ENCONTROANUAL DA ANPAD, 13., 1989, Belo Horizonte. Anais…………… Belo Horizonte: ANPAD, 1989. p.455-468.

3.4.3.4 Trabalho apresentado emevento em meio eletrônico

Segue a norma de referência indicada no item anterior, acrescida das informações do meioeletrônico utilizado.

SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total emeducação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anaiseletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04..htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DEBIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1CD-ROM.

3.4.3.3 Trabalho apresentado em evento

São os artigos, comunicações, projetos, dentreoutros trabalhos apresentados em eventos

té cn ico-ci ent íf icos. A re fer ênci a deveapresentar os seguintes elementos e forma:

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3.4.4.2 Jurisprudência

Obs.: quando a referência for de Constituições e suas emendas, entre o nome da jurisdiçãoe o título acrescenta-se a palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entreparênteses.

3.4.4 Documentos jurídicos

Estão incluídos nesse tipo de documento: aConstituição, emendas constitucionais, textoslegais (leis ordinárias, medidas provisórias,decretos, resoluções do Senado Federal);normas de instituições públicas e privadas(resoluções, portarias, ordem de serviço,

comunicado, instrução normativa, circular,dentre outros). A referência é elaborada combase na norma padrão, podendo seracrescentados elementos complementares,caso sejam necessários.

3.4.4.1 Legislação

JURISDIÇÃO (ou cabeçalho da entidade, caso tratar-se de normas). Título do documento.Especificação do documento (ex.: Diário Oficial, Código civil, Lex), Local (cidade),numeração (volume, número e páginas, conforme o caso), data.

SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislaçãoe jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p.217-220, 1998.

BRASIL. Constituição (1988). Emenda constitucional nº 9, de 9 de novembro de 1995. Lex:legislação federal e marginália, São Paulo, v.59, p.1966, out./dez. 1995.

BRASIL. Decreto-lei nº5.452, de 1 de maio de 1943. Aprova a consolidação das leis do trabalho.Lex: coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Suplemento.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. In: ______. Súmulas. São Paulo: Associaçãodos Advogados do Brasil, 1994. p.16.

BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.

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3.4.4.3 Doutrina

Refere-se a qualquer discussão técnica sobre questões legais publicadas na forma demonografias, artigos de periódicos, papers, etc. A doutrina é referenciada conforme o tipo depublicação.

3.4.4.4 Documento jurídico em meio

eletrônico

Para este tipo de documento, o padrão de referência segue a norma indicada para documentosjurídicos (itens anteriores), acrescentando-se as informações sobre o meio eletrônico utilizado.

3.4.5 Patente

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Hábeas-corpus nº 181.636-1, da 6ª Câmara Cível do Tribunalde Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência doSTJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 10, n. 103, p. 236-240, mar.1998.

ENTIDADE RESPONSÁVEL e/ou autor. Título. Número da patente, datas do período de registro.

EMBRAPA. Unidade de Apoio, Pesquisa e Desenvolvimento de Instrumentação Agropecuária (SãoCarlos, SP). Paulo Estevão Cruvinel. Medidor digital multissensor de temperatura parasolos. BR n. PI 8903105-9, 26 jun. 1989, 30 maio 1995.

BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código doConsumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139,p. 53-72, ago. 1995.

BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: Sislex: Sistema de Legislação,Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.]: DATAPREV, 1999. 1 CD-ROM.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Súmula nº 14. Não é admissível, por ato administrativo,restringir, em razão de idade, inscrição em concurso para cargo público. Disponível em: <http://www.truenetm.com.br/jurisnet/sumusSTF.html>. Acesso em: 29 nov.1998.

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3.4.6.1 Documento cartográfico em

meio eletrônico

O documento cartográfico segue os padrões indicados anteriormente, porém com as devidasinformações referentes ao meio eletrônico em que é apresentado.

Obs.: Nota sobre a referência/arquivo digital8 : 1999071318.GIF (título do arquivo); Itajaí(local); UNIVALI (instituição geradora); 557 Kb (tamanho do arquivo); GOES (denominaçãodo satélite); 08 (número do satélite na série); SE (localização geográfica); 13 jul. 1999 (datada captação); 17:45Z (horário zulu); IR04 (banda).

3.4.6 Documento cartográfico

Abrange: atlas, mapa, globo e fotografia aérea. O padrão de referência é:

8 ABNT, NBR6023:2002, p.11.

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo doEstado de São Paulo. São Paulo. 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000.ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 atlas.Escalas variam.

AUTOR. Título. Local: Editora, data de publicação. Especificação do documento. Escala.

ESTADOS UNIDOS. National Oceanic and Atmospheric Administration. 1999071318. GIF. Itajaí:UNIVALI, 1999. 1 imagem de satélite. 557 Kb. GOES-08: SE. 13 jul. 1999, 17:45Z, IR04. 1disquete, 3 ½ pol.

FLORIDA MUSEUM OF NATURAL HISTORY. 1931-2000 Brazil’s confirmed unprovokedshark attacks. Gainesville, [2000?]. 1 mapa, color. Escala 1:40.000.000. Disponível em:<http://www.flmnh.ufl.edu/fish/Sharks/statistics/Gattack/map/Brazil.jpg>. Acesso em: 15 jan.2002.

Page 77: Elaboracao de Trabalhos Academico-cientificos

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3.4.7.1 Documento iconográfico em

meio eletrônico

3.4.7 Documento iconográfico

Refere-se a gravuras, fotografias, pinturas, transparências, cartazes, desenho técnico, diafilme,diapositivo, dentre outros. O padrão para referenciar esses tipos de documentos é:

Quando não existir título para o documento, deve-se atribuir uma denominação ou indicar[Sem título] entre colchetes. Também podem ser acrescentados elementos complementaresdo documento à referência, caso seja necessário.

BRITTO, Romero. [Sem título]. 1999. 1 gravura, color., 25 cm x 25 cm.NOVAS descobertas para o terceiro milênio. São Paulo: UMIBO, 1982. 19 transparências, color., 25cm x 20 cm.KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia.

GEDDES, Anne. Geddes 135.jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb. FormatoJPEG. 1 disquete, 5 ¼ pol.

AUTOR. Título. Data. Especificação do documento.

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VELOSO, Caetano. Circuladô vivo. São Paulo: Polygram, 1992. 1 CD.

3.4.8 Imagem em movimento

Envolvem as referências de filmes, DVD, videocassetes, dentre outros. Deve-se seguir o seguintepadrão:

Compreende discos, CDs (compact disc), fitas cassete, etc. No caso de entrevistas gravadasque necessitam ser referenciadas, também deve ser seguido o seguinte padrão:

COMPOSITOR (ou intérprete, entrevistado, conforme o caso). Título. Local: Gravadora (ouequivalente), data. Especificação do documento.

3.4.9 Documento sonoro

PORTADOR de necessidades especiais no trabalho: depoimentos. Produção do Serviço Nacional deAprendizagem Industrial, Departamento Nacional. Brasília: SENAI/DN, 2001. 1 video sonoro.

TÍTULO. Diretor. Produtor (conforme as informações disponíveis). Local: Produtora, data eespecificação do suporte em unidades físicas.

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e ArthurCohn. Rio de Janeiro: Riofilme, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min), son., color., 35 mm.

SILVA, Luiz Inácio Lula da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991]. Entrevistadores:V. Tremel e M. Garcia. São Paulo: SENAI-SP, 1991. 2 cassetes sonoros.

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... 79 ... 79 ... 79 ... 79 ... 79

3.4.10 Documento tridimensional

3.4.11 Documento de acesso exclusivo em

meio eletrônico9

9 As mensagensde correioe le trônico

“devem serreferenciadas

somente quandonão se dispuser

de nenhumaoutra fonte para

abordar oassunto emdiscussão.

Mensagenstrocadas por e-

mail têm caráterinformal,

in terpessoal eefêmero, e

desaparecemrapidamente,

não sendorecomendávelseu uso como

fonte científicaou técnica de

pesquisa.”(ABNT, NBR

6023:2002, p.13).

Abrange as esculturas, maquetes, objetos e suas representações (fósseis, esqueletos, objetosde museu, monumentos, animais empalhados, dentre outros). A referência desses documentosdeve apresentar o seguinte padrão:

Abrange os documentos do tipo base de dados, listas de discussão, arquivos em disco rígido,programas de computador, mensagens eletrônicas, etc. O padrão para referência é:

AUTOR(es)se for o caso. Título (do serviço ou produto). Versão (se houver). Descrição física domeio eletrônico.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc. Curitiba, 1998. 5disquetes.

MICROSOFT Project for Windows 95. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM.

DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável.

BULE de porcelana. [China: Companhia das Índias, 18-]. 1 bule.

AUTOR (criador artístico do objeto, quando identificado). Título (caso não exista, atribuirdenominação ou indicar [Sem título] entre colchetes). Data. Especificação do objeto.

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3.4.12 Bula de remédio

3.4.14 Notas

3.4.13 Séries e coleções

Nesses tipos de publicações, ao final da referência, podem ser acrescentados, entre parênteses,os títulos das séries e/ou coleções e a respectiva numeração, se houver.

Como notas podem ser incluídos os seguintes documentos: publicações no prelo, textos nãopublicados, apostilas, documentos mimeografados e digitados. Estas informações devem serapresentadas ao final da referência, sem destaque.

LEAL, E. J. M. Memorial [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por<[email protected]> em 11 nov. 2002.

ÁCAROS no Estado de São Paulo. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISAS E TECNOLOGIA“ANDRÉ TOSELLO”. Base de Dados Tropical. 1985. Disponível em: <http://www.bdt.fat.org.br/acaro/sp/>. Acesso em: 30 maio 2002.

RESPRIN: comprimidos. Responsável técnico Delosmar R. Bastos. São José dos Campos: Johnson& Johnson, 1997. Bula de remédio.

HINDLE, Tim. Como fazer apresentações. 2.ed. São Paulo: Publifolha, 1999. (Série SucessoProfissional: seu guia de estratégia pessoal).

MARTINS, Carlos B. Oque é sociologia? 7.ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. (Primeiros Passos,57).

MARQUES, Italvino. Modelos matemáticos: exercícios didáticos. Tubarão, SC, 1978. Apostila.MARINS, J. L. C. Massa calcificada da naso-faringe. Radiologia Brasileira, São Paulo, n.23,1991. No prelo.

RUBIROSA, M. Os princípios da gestão moderna. Niterói, 1990. Digitado.

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4 ESTRUTURA DE TRABALHOSACADÊMICO-CIENTÍFICOS

A estrutura de trabalhos acadêmico-científicosé orientada pela NBR 14724:2005 da ABNT,que def ine os pri ncípios gerais paraelaboração de teses, dissertações, trabalhosde conclusão de cursos de graduação - TCC,trabalhos de graduação interdisciplinares -TGI, trabalhos de conclusão de curso deaperfei çoamento e/ou especialização eoutros. Suas orientações também se aplicam,no que couber, a trabalhos de graduação intrae extra-classe. A estrutura de trabalhos

acadêmicos compreende elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Em caso detrabalhos relacionados às disciplinas degraduação, tais como fichamentos, resenhas,papers e relatórios, esses elementos podemser adaptados ou até me smodesconsiderados, uma vez que tais trabalhostêm estrutura própria. Por outro lado, paraelaboração de teses, dissertações e trabalhosde conclusão de curso é obrigatório seguir aorientação da norma.

4.1 Elementos pré-textuais

- Capa (obrigatório): é a cobertura externa -capa dura - que abrange as folhas queconstituem o trabalho (Apêndice A). Deveconter, seqüencialmente, as seguintesinformações:a) nome da instituição (opcional);b) nome do autor;c) título;d) subtítulo, se houver;e) número de volumes (se houver mais de

um, deve ser especificado o respectivovolume em cada capa);

f) local (cidade) da instituição onde deveser apresentado;

g) ano da entrega (4 dígitos).

- Lombada (opcional): é a parte lateral dacapa que reúne as folhas do trabalho, ondedevem ser impressos:a)nome do autor, impresso

longitudinalmente, do alto ao pé dalombada;

b) título do trabalho, impresso da mesmaforma que o do autor;

c) identificação de números (volume, se foro caso: v.2)

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c) subtítulo (se houver; sua subordinação aotítulo principal é demonstrada pelos doispontos que o precedem);

d) número de volumes, se houver mais deum;

e) nota contendo a natureza do trabalho(tese, dissertação, trabalho de conclusãode curso, etc.) e o seu objetivo (porexemplo: para aprovação em disciplina,obtenção de determinado grau, etc.);nome da instituição a que é submetido;área de concentração;

f) nome do orientador e do co-orientador(se houver);

g) local (cidade) da instituição;h) ano de entrega (4 dígitos).

No verso da folha de rosto, parte inferior dapágina, apresenta-se a ficha catalográfica,em caso de t rabalhos que devam serdepositados em biblioteca, como as teses,dissertações ou trabalhos de conclusão decurso de graduação ou especialização. Essaf icha de verá ser con feccionada porprofissional bibliotecário, conforme o Códigode Catalogação Anglo-Americano vigente.- Errata (opcional): consiste em lista das folhase linhas onde há erros, com as respectivascorreções. As informações são apresentadasem colunas como no exemplo abaixo:

- Folha de aprovação (obrigatório): éapresentada logo após a folha de rosto edeve conter as seguintes informações,centralizadas na página (Apêndice C):a) nome do autor trabalho;b) título do trabalho e subtítulo (se houver);c) texto contendo a natureza, objetivo e

nome da instituição a que é submetido;d) área de concentração;e) data de aprovação;f) nome, ti tu lação e assinatur a dos

componentes da banca examinadora einstituições a que pertencem.A data deaprovação e as assinatur as sãocolocadas após a aprovação dotrabalho.

- Dedicatória (opcional): o autor dedica suaobra ou presta homenagens a pessoa(s); adedicatória deve ser localizada na parteinferior direita da folha.

- Agradecimentos (opcional): menção apessoas e/ou instituições que contribuíramde forma relevante para o desenvolvimentodo trabalho. Aparecem em folha separada,após a dedicatória e devem se limitar aoestritamente necessário.

Folha Linha Onde se lê Leia-se

- Folha de rosto (obrigatório): no anverso(página da frente da folha), devem serapresentados, em seqüência, os seguinteselementos (Apêndice B):a) nome do autor do trabalho;b) título principal do trabalho (claro, preciso,

com a identificação do conteúdo quepermita a indexação);

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- Epígrafe (opcional): aparece após osagradecimentos. Consiste na transcrição deuma frase, pensamento, ditado ou parte deum texto que o autor deseja destacar, porconsiderar significativo e inspirador emrelação ao seu trabalho. Apesar de serescrita por outra pessoa, não deve vir entreaspas. A autoria da mensagem deve serapresentada do lado direito, abaixo do texto,fora de parênteses. Epígrafes tambémpodem ser colocadas na abertura dasdivisões do texto (capítulos).

- Resumo na língua vernácula (obrigatório):consiste na apresentação concisa do textopor meio de uma seqüência de f rasesobjetivas e seguidas de palavras-chave. Suaelaboração é detalhada no tópico 2(Resumos de trabalhos acadêmico-científicos), da Parte I deste documento.

- Resumo em língua estrangeira (obrigatório):deve ser apresentado em folha separada doresumo anterior (ver o tópico 2 - Resumosde trabalhos acadêmico-científicos, da ParteII deste documento). (Atenção! Em artigoscientíficos o resumo em língua estrangeirafaz parte dos elementos pós-textuais - verseção 5.4.3 da Parte II deste documento).

- Lista de ilustrações (opcional): identifica asilustrações (quadros, gráficos, fluxogramas,organogramas, desenhos, esquemas,mapas, etc.) na ordem em que aparecemno texto, com respectivos nomes e númerosde página. Se necessário, recomenda-se aelaboração de lista própria para cada tipode ilustração.

- Lista de tabelas (opcional): identifica astabelas, na ordem em que se apresentamno texto, com respectivos nomes e númerosde página.

- Lista de símbolos (opcional): apresenta oconjunto de símbolos utilizados no texto, naordem em que aparecem, com o respectivosignificado.

- Sumário (obrigatór io): é a re laçãoenumerada das divisões, seções (ou tópicos)e outras partes de uma publicação (outrabalho), na mesma ordem e grafia em quese sucedem no texto. Indica a página inicialem que se localiza a parte correspondente(Apêndice D).

Atenção! O sumário não deve ser confundidocom o índice, que é uma lista "de palavras oufrases,ordenadas segundo determinadocri tério, que localiza e remete para asin formaçõe s con ti das no tex to." (NBR6027:2003, p. 2).

Na elaboração do sumário deve-se observaros seguintes aspectos:a) o sumário tem o título centralizado, grafado

com o mesmo tipo de fonte utilizado paraos capítulos (ou divisões principais do texto,também denominadas seções primárias);

b) a subordinação dos itens do sumário édestacada usando-se os mesmos tipos defonte utilizados no texto;

c) os elementos pré-textuais não devemaparecer no sumário;

d) os indicativos das seções que compõem osumário, se houver, devem ser alinhados àesquerda;

- Lista de abreviaturas e siglas (opcional): é arelação alfabética de abreviaturas e siglascon ti das no texto, seguidas do seusigni ficado (expre ssõe s ou palavrascorrespondentes), escrito por extenso.Também é recomendada a elaboração delista própria para cada um dos t ipos(abreviatura ou sigla).

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4.2 Elementos textuais

Os elementos textuais, assim como os pré-textuais, excetuados os elementos obrigatórios,const ituem-se com base no ti po e nosobjetivos do trabalho acadêmico-científico.Conforme o tipo de trabalho, área deconhecimento ou metodologia adotada, hádistintos modos de organizar o texto. Noen tanto, de um modo geral , o tex toacadêmico-cien tífico se inicia com umain trodução, à qual se segue odesenvolvimento, f inalizando com umaconclusão. Isso não significa dizer que essaspartes sejam necessariamente assimintituladas ou subdivididas, apenas que estaé a seqüência usual de qualquer textoacadêmico.- IntroduçãoConsiste na apresentação geral do trabalho;fornece uma visão global do assunto tratado(contextualização), com uma definição clara,concisa e objetiva do tema e a delimitaçãoprecisa das fronteiras do estudo em relaçãoao campo selecionado e ao problema a serestudado.

- DesenvolvimentoÉ a parte mais extensa e consistente dotrabalho. Nela são descritos os conceitos,teorias e principais idéias sobre o temafocalizado, além de aspectos metodológicos,resultados e interpretação do estudo quandose tratar de um relatório de pesquisa.Da mesma forma que na introdução, oselementos que integram o desenvolvimento dotrabalho poderão variar nas suas divisões esubdivisões, em função da sua natureza e daárea de conhecimento a que pertencem. Emcaso de relatórios de pesquisa científica, oselementos essenciais que integram esta partedo trabalho são: fundamentação teórica(r evi são bibl iográf ica), me todologia,apresentação, análise e interpretação dosresultados.

e)os títu los e subtítulos (se houver), queseguem os indicativos das seções, sãoali nhados pela margem do tí tu locorrespondente ao indicativo mais extenso;

f) para a paginação pode-se utilizar o númeroda pr imei ra página (ex.: 32); ou osnúme ros das páginas ini cial e f inal,separados por hífen (ex.: 32-49).

O sumário é o último dos elementos pré-textuais; está localizado, portanto, na(s)página(s) que antecede(m) imediatamente otexto. Se o trabalho compreender mais de umvolume, o sumário de toda a obra deve serincluído em todos os volumes, de modo quea consulta a qualquer dos volumes permita oconhecimento do conteúdo todo.

Trata-se da parte inicial do texto em que oautor aponta os seus propósitos e as linhasgerais que orientaram seu pensamento, ouseja, apresenta o problema ou tema centraldo estudo ou da pesquisa, contextualiza-o,destaca sua importância e seus limites quantoà extensão e à profundidade.

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4.3 Elementos pós-textuais

- Referências (obrigatório): constitui o conjuntopadronizado de elementos descrit ivos,extraídos de um documento, possibilitandosua identificação individual. Nos trabalhosacadêmico-cien t ífi cos a li stagem dereferências deve identif icar as fontes/documentos mencionados (referidos) notexto. As orientações para sua elaboração,segundo a NBR 6023:2002 da ABNT,encontram-se no tópico 3 – Elaboração deReferências de Tr abalhos Acadêmico-Científicos, da Parte II deste documento.

-Glossár io (opcional): lista em ordemalfabética de expressões ou termos técnicosespecíf icos de uma determinada área,utilizados no trabalho, seguidos de suasrespectivas definições.

- Apêndice(s) (opcional): texto ou documentoelaborado pelo autor, complementar ao seutrabalho. Os apêndices são identificados porletras maiúsculas consecutivas, seguidas detravessão e respectivo título (Ex.: APÊNDICEA – Roteiro de entrevista).

- Anexo(s) (opcional): texto ou documento nãoelaborado pelo autor do trabalho, quecomplementa, comprova ou ilustra o seuconteúdo. Os anexos são identificados porletras maiúsculas consecutivas, seguidas detravessão e respectivo título (Ex.: ANEXO B– Estrutura organizacional da Empresa Alfa).

- Índice (opcional): listagem detalhada depalavras ou expressões ordenadas a partirde critérios específicos (nomes de pessoas,nomes geográficos, assuntos, dentre outros),com a indicação de sua localização no texto.

- ConclusãoComo parte final do texto, consiste na revisãosintética dos resultados e da discussão doestudo realizado. Tem como objetivo destacaras principais questões tratadas no trabalhoacerca do estudo desenvolvido.

A conclusão deve apresentar deduçõeslógicas correspondentes aos propósitosprev iamente estabelecidos do t rabalho,apontando-se o alcance e o significado desuas contribuições. Pode também indicarquestões dignas de novos estudos, além desugestões para outros trabalhos.

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5 APRESENTAÇÃO GRÁFICADE TRABALHOS ACADÊMICO-

CIENTÍFICOS

O projeto gráfico de um trabalho acadêmicoé de responsabilidade do seu autor. Entretanto,algumas normas gerais devem ser seguidas,como prescreve a NBR 14724:2005 daABNT.

5.1 Formato

Os trabalhos acadêmico-científicos devem serapresentados em papel branco, sem brilho,com formato A-4 (21 cm x 29,7 cm),digitados na cor preta (excetuando-se asilustrações). O texto é digitado no anverso dafolha (frente), com exceção da folha de rosto,em cujo verso é impr essa a f ichacatalográfica, no caso de dissertações e teses.

Para digitação recomenda-se a utilização defonte tamanho 12 para todo o texto etamanho menor (11 ou 10) e uniforme paracitações longas (mais de três linhas), notasde rodapé, paginação e legendas deilustrações e tabelas. Quanto ao tipo da fonte,recomendam-se Times New Roman ou Arial.

5.2 Margens e espacejamento

As páginas devem ser configuradas nasseguintes dimensões: margens esquerda esuperior: 3 cm; margens direita e inferior: 2cm.O texto deve ser digitado com espaço 1,5entre linhas, com exceção das citações longas(com mais de três linhas), notas de rodapé,referências, legendas de ilustrações e detabelas, f icha catalográf ica e nota deidentificação do trabalho apresentada nafolha de rosto (indicando a natureza dotrabalho, objetivo, nome da instituição a queé submetido e área de concentração) quedevem ser digitadas em espaço simples.

As referências apresentadas ao final dotrabalho devem ser separadas entre si por doisespaço simples.Os títulos das seções devem começar na partesuperior da folha e ser separados do texto queos sucede por dois espaços de 1,5. Tambémos títulos das subseções são separados dotexto que os precede e que os sucede por doisespaços de 1,5.Na folha de rosto, a nota de identificação dotrabalho deve ser alinhada do meio da páginapara a margem direita (Apêndice B). Já nafolha de aprovação, as informações sobre otrabalho, data de aprovação e identificaçãoda banca examinadora devem sercentralizadas (Apêndice C).

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5.3 Paginação

Todas as folhas do trabalho são contadasseqüencialmente, a partir da folha de rosto,embora as páginas preliminares (pré-texto)não sejam numeradas. A numeração écolocada a partir da primeira folha da partetextual, em algarismos arábicos, no cantosuperior direito da folha, a 2 cm da borda

5.4 Títulos e indicativos numéricos

São denominadas seções as partes em que édividido o texto de um documento, contendoa exposição ordenada do assunto. A principaldi vi são do te xto de um documento édenominada seção primária, a qual, por suavez, pode se dividir em seção secundária,terciária, quaternária, etc.Empregam-se algarismos arábicos paranumerar as seções de um texto. Esse indicativonumérico, alinhado à margem esquerda,pre cede o títu lo da seção, sendo de leseparado por um espaço.

superior. Havendo apêndice(s) e anexo(s), suasfolhas são numeradas de maneira contínua esua paginação deve dar seguimento à do textoprincipal.

"O indicativo de uma seção secundária éconstituído pelo indicativo da seção primáriaa que pertence, seguido do número que lhefor atribu ído na seqüência do assunto eseparado por ponto. Repete-se o mesmoprocesso em relação às demais seções." (NBR6024:2003).

Exemplo:Seção primária Seção secundária Seção terciária Seção quaternária1 1.1 1.1.1 1.1.1.12 2.1 2.1.1 2.1.1.1

2.1.2 2.1.2.1 2.1.2.2

2.1.33 3.1

3.2

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Ponto, hífen ou travessão não são usadosapós o indicativo da seção ou de seu título.Os tí tu los das se ções são destacadosgradativamente, usando-se de forma racionalos seguintes recursos: negrito, itálico ou grifo,e redondo, caixa alta ou versal.O título das seções é colocado após seuindicativo numérico, dele separado por umespaço. O texto, que obri gatoriamentecorresponde ao título da seção, se inicia emoutra li nha. Havendo necessidade deenumerar diversos assuntos ou itens, noin te rior de uma seção, sem que hajanecessidade de intitulá-los, usam-se alíneas.As alíneas, com exceção da última, terminamem ponto-e-vírgula. Dispõem-se as alíneas naseqüência de um texto (que termina em doispontos) do seguinte modo:a) ordenam-se as alíneas alfabeticamente;b) as letras indicativas das alíneas são

reen tradas em r elação à margemesquerda;

c) o texto de cada alínea inicia com letraminúscula e termina com ponto e vírgula,exceto a última que termina em ponto;

Modernamente a forma de parágrafo recuadoestá sendo abolida, adotando-se, nesse caso,o espaçamento duplo entre os parágrafos.Muitos autores, porém, preferem adotar o

5.6 Ilustrações

As ilustrações abrangem: desenhos, gráficos,esquemas, quadros, or ganogramas,fluxogramas, mapas, fotos, dentre outros. Têmpor objetivo possibilitar a transmissão dedados e informações de modo mais atraente,porém devem estar diretamente relacionadas

5.5 Parágrafo

parágrafo tradicional e formal nos textostécnicos (com recuo de 1,27 cm). No entanto,qualquer que seja a forma adotada, deve sermantida em todo o trabalho.

d) a segunda e demais linhas do texto daalínea começam abaixo da primeira letrada primeira linha.

Quando for necessário dividir a alínea emsubalíneas, estas devem começar com umhífen, colocado sob a primeira letra do textoda alínea e dele separadas por um espaço;as demais linhas da subalínea i niciamigualmente abaixo da primeira letra.A citação de indicativos de seções no texto éfeita conforme os exemplos seguintes:

com o conteúdo da informação, pois docontrário não contribuirão para a análise.A identificação de ilustrações deve aparecerna parte in ferior, precedida da palavradesignativa seguida de seu número de ordem

Os títulos de errata, agradecimentos, listas,resumos, sumário, referências, glossário,apêndice(s), anexo(s) e índices não recebemindi cat ivos numéri cos e devem sercentralizados (NBR 14724:2005).Atenção! Em relação ao itálico, ressalta-se queeste recurso deve ser usado para grafarpalavras estrangeiras.

... na seção 3 relatou-se...; ... ver 1.2...; ... em2.1.1

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As tabelas servem para descrever dados einformações relevantes para o estudo ouilustrar o conteúdo em desenvolvimento. Astabelas apresentam informações tratadasestatisticamente e seguem as orientações daFundação Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística - IBGE (1993), sintetizadas a seguir.As tabelas têm numeração independente econsecutiva e a sua identificação (título) écolocada na parte superior (topo), precedidada palavra Tabela e de seu número de ordemem algarismos arábicos. O título indica anatureza e as abrangências geográfica etemporal dos dados numéri cos; taisindicações devem ser feitas sem abreviações,por extenso, de forma clara e concisa. Ocabeçalho da tabela indica o conteúdo dascolunas com palavras ou notações claras econcisas, preferencialmente sem abreviações.A indicação da(s) fonte(s) das informaçõescontidas em uma tabela e notas eventuaisaparecem em seu rodapé, após o fio defechamento.A tabela, quan to à sua local ização eapresentação gráfica, deve:a) estar inserida o mais próximo possível do

trecho do texto a que se refere;b) ter moldura para est ru turar os dados

numéricos e termos necessários a suacompreensão. A moldura compreende, nomínimo, três traços horizontais paralelos: oprimeiro separa o topo, o segundo, o espaçodo cabeçalho e o terceiro, o rodapé. Atabe la não de ve ter t raços vert icais

delimitadores à direita e à esquerda;c) ocupar, preferencialmente, uma única

página. Quando não couber em uma folha,a tabela deve ser apresentada em duas oumais partes (IBGE, 1993, p. 28):- se t iver poucas colunas, pode se r

apresentada em duas partes, lado a lado,com um traço vertical duplo separandoas partes e repetindo-se o cabeçalho;

- se ultrapassar o tamanho da página emnúmero de colunas e tiver poucas linhas,pode ser apresentada em duas ou maispartes, uma abaixo da outra, na mesmapágina, repetindo-se o cabeçalho dascolunas indicadoras e os indicadores delinha;

- cada página deve ter o contéudo do topoe o cabeçalho da tabela ou o cabeçalhoda parte;

- cada página deve ter uma das seguintesindicações: continuacontinuacontinuacontinuacontinua para a primeira,conclusãoconclusãoconclusãoconclusãoconclusão para a última e continuaçãocontinuaçãocontinuaçãocontinuaçãocontinuaçãopara as demais;

- cada página deve ter colunas indicadorase seus respectivos cabeçalhos;

- o traço horizontal da moldura que separao rodapé deve ser apresentado somentena página que contenha a última linhada tabela;

- o con teúdo do rodapé deve se rapresentado na página de conclusão.

Quanto à disposição das in formações,também é preciso seguir alguns critérios:

5.7 Tabelas

de ocor rência no te xto em algarismosarábicos (Exemplo: Gráfico 1; Figura 3;Quadro 5), do respectivo título e/ou legendaexplicativa, breve e clara que dispense consultaao texto, e da fonte.

As ilustrações devem ser inseridas o maispróximo possível do trecho do texto a que sereferem.

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a) não se deve deixar “casas” vazias em umatabela; para tanto exi stem símbolosestabelecidos por convenção internacional:

5.8 Equações e fórmulas

Devem aparecer destacadas no texto parafacilitar a leitura e, caso seja necessário,numeradas com algarismos arábicos entreparênteses, alinhados à direita. “Na seqüêncianormal do texto é permitido o uso de umaentrelinha maior que comporte seus elementos(expoen tes, índi ces e outros)” (NBR14724:2005, p. 9).

Exemplo:x2 + y2 = z2 (1)(x2 + y2)/5 = n (2)

Quando as equações ou fórmulasultrapassarem uma linha por falta de espaço,devem ser interrompidas antes do sinal deigualdade ou depois dos sinais de adição,subtração, multiplicação e divisão.

siglas são separados por vírgula;c) em caso da fonte tratar-se de pessoa física,

responsável pelos dados levantados eapresentados, utiliza-se como fonte o autor;quando as tabelas são elaboradas combase em fontes que constituem documentosdo próprio autor do trabalho (apresentaçãodos dados, por exemplo), a partir depesqui sa de campo (com o uso dequestionários, entrevistas ou observação),podem ser u til izadas como fonte asseguintes expressões: ‘pesquisa de campo’,‘formulários preenchidos’, ‘en trevistasrealizadas’, ‘questionários aplicados’,‘observação direta’, conforme o caso.

As tabelas de uma publi cação devemapresentar uniformidade gráfica nos corpose tipos de let ras e números, no uso demaiúsculas e nos sinais gráficos utilizados.

SímboloSímboloSímboloSímbolo Significado correspondenteSignificado correspondenteSignificado correspondenteSignificado correspondente -

Z...

/ ou – X

- quando, pela natureza do fenômeno, o dado não existir -quando o dado for rigorosamente zero -quando não se dispuser do dado -quando os dados anteriores ao símbolo

não forem comparáveis aos posteriores-quando o dado for omitido para evi tar

a individualização da informação

b) a fonte da tabela indica a origem ou ainstituição responsável pelo fornecimentoou elaboração dos dados e informaçõesnela contidos; a palavra ‘fonte’ deve sercolocada após o traço inferior da tabela,alinhando-se à margem esquerda daprimeira coluna; quando os dados seoriginarem de diversas fontes, os nomes ou

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APÊNDICES

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Apêndice AApêndice AApêndice AApêndice AApêndice A

Modelo

[Extremidade do papel A4]

NOME DA INSTITUIÇÃO3 cm

T ÍTULO:TÍ TULO:T ÍTULO:TÍ TULO:T ÍTULO:

Local Ano

2 cm

subtítulosubtítulosubtítulosubtítulosubtítulo (se houver)3cm 2 cm

NOME COMPLETNOME COMPLE TNOME COMPLETNOME COMPLE TNOME COMPLETO DO(A) AO DO(A) AO DO(A) AO DO(A) AO DO(A) AUTUTUTUTUTOR(A)OR (A)OR(A)OR (A)OR(A)

[Identificação centrada em letrasmaiúsculas]

[No centro da folha, título emmaiúsculas e sub-título em minúsculas]

[Letras minúsculas, excetuando-se a 1ª letra]

U

Capa de trabalhos acadêmico-Capa de trabalhos acadêmico-Capa de trabalhos acadêmico-Capa de trabalhos acadêmico-Capa de trabalhos acadêmico-científicoscientíficoscientíficoscientíficoscientíficos

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

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Exemplo

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

JOÃO AUGUSTO DA SILVA

TURISMO ECOLÓGICO:opções para o desenvolvimento sustentável

em Santa Catarina

Balneário Camboriú 2003

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ApêndiceApêndiceApêndiceApêndiceApêndice BBBBB

Folha de rosto de trabalhosFolha de rosto de trabalhosFolha de rosto de trabalhosFolha de rosto de trabalhosFolha de rosto de trabalhosacadêmico-científicosacadêmico-científicosacadêmico-científicosacadêmico-científicosacadêmico-científicos

Modelo

NOME COMPLETO DO(A) AUTOR(A)

TÍ TULO:TÍT ULO:TÍ TULO:TÍT ULO:TÍT ULO:subtí tulo subtítulo subtí tulo subtítulo subtí tulo (se houver)

Monografia apresentada como requisito parcial para a obtenção do título de Xxxx, na Universidade do Vale de Itajaí, Centro de Educação Zzzzz.Orientador: Prof(a). Wwww Yyyyyy

Local Ano

3cm

3 cm 2 cm

2cm

[Identificação centrada em letrasmaiúsculas]

[No centro da folha, título em maiúsculase subtítulo em minúsculas]

[Letras minúsculas, excetuando-se a 1ª letra]

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Exemplo

JOÃO AUGUSTO DA SILVA

TURISMO ECOLÓGICO:opções para o desenvolvimento sustentável

em Santa Catarina

Mo nogr afi a apresentada comorequisito parcial para a obtençãodo título de Bachare l em Turismo eHotelaria pela Universidade do Valede I taj aí, Centro de EducaçãoBalneário Camboriú.

Balneário Camboriú2003

Orientador: Prof. Dr. Pedro Alves

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Apêndice CApêndice CApêndice CApêndice CApêndice C

Folha de aprovação de trabalhosFolha de aprovação de trabalhosFolha de aprovação de trabalhosFolha de aprovação de trabalhosFolha de aprovação de trabalhosacadêmico-científicosacadêmico-científicosacadêmico-científicosacadêmico-científicosacadêmico-científicos

Modelo

NOME COMPLETO DO(A) AUTOR(A)T ÍTULO:TÍT ULO:T ÍTULO:TÍT ULO:TÍ TULO:subtítulo subtítulo subtítulo subtítulo subtítulo (se houver)

Área de Concentração: ................

3 cm

3 cm 2 cm

2 cm

Esta Monografia foi julgada adequada para a obtençãodo t ítulo de ........... e aprovada pelo Curso de ............,da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educaçãode ............. .

[Local], [dia] de [mês] de [ano].

Prof. Dr. ........ ...... .......... UNIVALI – CE de Balneário Camboriú

Orientador

Profa. Dra. ............ ......... ....... UNIVALI – CE de São José

Prof. MSc. ........ ........... ........ UNIVALI – CE de São José

[Identificação centrada em letras maiúsculas] [Título em maiúsculas, sub-título em minúsculas]

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

... 101 ... 101 ... 101 ... 101 ... 101

Exemplo

JOÃO AUGUSTO DA SILVA

TURISMO ECOLÓGICO:opções para o desenvolvimento sustentável

em Santa Catarina

Esta Monografia foi julgada adequada para obtenção do títulode Bacharel em Turismo e Hotelaria e aprovada peloCurso de Turismo e Hotelaria da Universidade do Vale deItajaí, Centro de Educação de Balneário Camboriú.

Área de Concentração: Turismo e Ambiente

Balneário Camboriú, 14 de fevereiro de 2003. Prof. Dr. Pedro Alves

UNIVALI – CE de Balneário Camboriú Orientador

Profa. Dra. Maríl ia Mendonça Farias UNIVALI – CE de São José

MembroProf. Msc. Emílio Vieira

UNIVALI – CE de São JoséMembro

Page 102: Elaboracao de Trabalhos Academico-cientificos

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ApêndiceApêndiceApêndiceApêndiceApêndice DDDDDExemplo de SumárioExemplo de SumárioExemplo de SumárioExemplo de SumárioExemplo de Sumário

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 101.1 Justificativa ....................................................................................................................... 111.2 Objetivos da pesquisa ....................................................................................................... 132 O PROBLEMA DA PESQUISA ............................................................................................. 142.1 Concepções teóricas ......................................................................................................... 162.1.1 Breve história das principais concepções do passado ............................................................ 182.1.2 As princ ipais correntes teóricas da atualidade ...................................................................... 273 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................................ 393.1 Contexto e sujeitos da pesquisa ......................................................................................... 403.2 Fontes documentais .......................................................................................................... 433.3 Estratégias e instrumentos .................................................................................................. 464 RESULTADOS .................................................................................................................... 494.1 Percepção do problema pelos sujeitos da pesquisa ............................................................... 504.2 Expectativas e aspirações ................................................................................................... 574.3 Resistência, aceitação e cooperação ................................................................................... 645 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 71 REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 77 APÊNDICES ...................................................................................................................... 80

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

... 103 ... 103 ... 103 ... 103 ... 103

ApêndiceApêndiceApêndiceApêndiceApêndice EEEEEModelo de página de aberturaModelo de página de aberturaModelo de página de aberturaModelo de página de aberturaModelo de página de abertura

(artigo científico)(artigo científico)(artigo científico)(artigo científico)(artigo científico)

TÍTULOsubtítulosubtítulosubtítulosubtítulosubtítu lo (se houver)

Nome completo do autor 1* Nome completo do autor 2**

Resumo Resumo Resumo Resumo Resumo (na língua do texto)

Palavras-chave:(na língua do texto)

* Currículo(e endereços postal e eletrônico)

** Currículo(e endereços postal e eletrônico)

(O resumo, elaborado segundo as orientações da NBR 6028:2003, contendo de 100a 250 palavras, é digitado com espaçamento simples e alinhamento justificado.)

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