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Ser Global Módulos 1/2 (10.º ano | ano 1) Módulos 3/4 (11.º ano | ano 2) Módulos 5/6 (12.º ano | ano 3) Área de Integração Ensino Profissional Elaborado a pensar nos alunos do Ensino Profissional Com forte componente prática Trabalho autónomo e autoavaliação Apoio ao professor na resolução das atividades Recursos digitais úteis e motivadores Caderno de Atividades Manual Livro de Apoio ao Professor Oferta Digital Com e sem Internet Manual Digital Vídeos Atividades Exercícios interativos Correção de exercícios Outros materiais de apoio EV Smart Book app PAPEL + DIGITAL Oo

Elaborado a pensar nos alunos do Ensino Profissional Com ... · 1.2 Pessoa e cultura 4.1 A identidade regional 7.1 Cultura global ou globalização das culturas? Módulo 2 1.3 A comunicação

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Módulos 1/2 (10.º ano | ano 1)

Módulos 3/4 (11.º ano | ano 2)

Módulos 5/6 (12.º ano | ano 3)

Área de Integração Ensino Profissional

Elaborado a pensar nos alunos do Ensino Profissional Com forte componente prática Trabalho autónomo e autoavaliação Apoio ao professor na resolução das atividades Recursos digitais úteis e motivadores

Caderno de AtividadesManual

Livro de Apoio ao Professor

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Ser Global

Organização dos temasSelecionados os temas-problema mais lecionados pela maioria dos professores

Módulo 11.2 Pessoa e cultura4.1 A identidade regional7.1 Cultura global ou globalização das culturas?

Módulo 21.3 A comunicação e a construção do indivíduo5.1 A integração no espaço europeu 7.2 Um desafio global: o desenvolvimento sustentável

Módulo 31.1 A construção do conhecimento ou o fogo de Prometeu5.2 A cidadania europeia9.1 Os fins e os meios: que ética para a vida humana?

Módulo 43.3 Homem-Natureza: uma relação sustentável?4.3 Desequilíbrios regionais7.3 O papel das organizações internacionais

Módulo 52.1 Estrutura familiar e dinâmica social6.1 O trabalho, a sua evolução e estatuto no Ocidente8.1 Das economias-mundo à economia global

Módulo 62.3 A construção da democracia6.2 O desenvolvimento de novas atitudes no trabalho

e no emprego: o empreendedorismo8.2 Da multiplicidade dos saberes à Ciência como construção

racional do real

Ser Global

Estrutura dos manuais

Indica os temas-problema a serem trabalhados.

Abertura dos módulos

• Contém um índice do tema.• Divide cada tema em 12 aulas = a 12 duplas páginas.

Abertura dos temas-problema

módulo 11.2. Pessoa e cultura

4.1. Identidade regional

7.1. Cultura global ou globalização das culturas?

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1.2. Pessoa e culturaCada um transporta consigo as máscaras que se relacionam com os vários

papéis que é chamado a representar perante os outros e perante as mais diversassituações. A sua representação no palco é determinada pela presença formadorada cultura na sua vida. O ser humano não é apenas o corpo que herda genetica-mente; cada vez mais o ser humano é uma realidade cultural e assim ultrapassa assuas limitações biológicas. O ser humano constrói-se na interação com os outros. Asociedade é o seu destino e o campo da sua realização pessoal. Nesse sentido,cada sociedade desenvolve um sistema cultural próprio. Este enraizamento da cul-tura conduz-nos à diversidade das culturas. E aqui surge uma série de questõesassaz importantes: será que em nomeda tolerância e da relatividade dasculturas devemos respeitar e aceitartodas as práticas culturais? Nãohavendo (e não haverá?) culturassuperiores e culturas inferiores, comque critérios poderemos criticar aspráticas chocantes dos outros? Maisdo que responder a estas questões,esperamos conseguir chegar a umacorreta formulação das nossasinquietações.

1. Ser pessoa perante vários papéis2. O que se entende por cultura3. A personalidade resulta de fatores genéticos

e fatores culturais4. O Homem enquanto ser biocultural5. A cultura como resposta adaptativa6. O Homem – ser social – é produto e produtor da cultura7. Padrões de cultura e aculturação8. A socialização e os seus agentes9. O carácter conformador da opinião pública10. A diversidade das culturas e o relativismo cultural11. O etnocentrismo, posição contrária à diversidade cultural12. O exacerbar das diferenças culturais: racismo e xenofobia

Índice

Área IA Pessoa

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1.2. Pessoa e culturaCada um transporta consigo as máscaras que se relacionam com os vários

papéis que é chamado a representar perante os outros e perante as mais diversassituações. A sua representação no palco é determinada pela presença formadorada cultura na sua vida. O ser humano não é apenas o corpo que herda genetica-mente; cada vez mais o ser humano é uma realidade cultural e assim ultrapassa assuas limitações biológicas. O ser humano constrói-se na interação com os outros. Asociedade é o seu destino e o campo da sua realização pessoal. Nesse sentido,cada sociedade desenvolve um sistema cultural próprio. Este enraizamento da cul-tura conduz-nos à diversidade das culturas. E aqui surge uma série de questõesassaz importantes: será que em nomeda tolerância e da relatividade dasculturas devemos respeitar e aceitartodas as práticas culturais? Nãohavendo (e não haverá?) culturassuperiores e culturas inferiores, comque critérios poderemos criticar aspráticas chocantes dos outros? Maisdo que responder a estas questões,esperamos conseguir chegar a umacorreta formulação das nossasinquietações.

1. Ser pessoa perante vários papéis2. O que se entende por cultura3. A personalidade resulta de fatores genéticos

e fatores culturais4. O Homem enquanto ser biocultural5. A cultura como resposta adaptativa6. O Homem – ser social – é produto e produtor da cultura7. Padrões de cultura e aculturação8. A socialização e os seus agentes9. O carácter conformador da opinião pública10. A diversidade das culturas e o relativismo cultural11. O etnocentrismo, posição contrária à diversidade cultural12. O exacerbar das diferenças culturais: racismo e xenofobia

Índice

Área IA Pessoa

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12 Módulo 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

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Porto Editora

SIMONE DE BEAUVOIR (1908-1986)Segundo a escritora e filósofa francesa, umamulher não nasce mulher, mas torna-semulher. Aquilo que cada um é resulta de umlongo processo de desenvolvimento.

1

A personalidade é uma realidade dinâ-mica onde se conjuga o que os outros veemem nós e aquilo que nós queremos que elesvejam.VÁRIOS AUTORRETRATOS: de cima para baixo:Picasso, Rembrandt, Almada Negreiros, Miró,Frida Khalo e Van Gogh.

2

3. A personalidade resulta de fatores

genéticos e fatores culturais

Tudo o que o Homem é resulta, por um lado, de fatores hereditários, é resul-tado duma herança genética; porém, o ser humano, à medida que se desenvolve,vai também sofrendo a influência de fatores culturais, crescendo no seio dumambiente marcado por uma determinada herança cultural.

Como se forma a personalidade? A começar, consideremos os fatores hereditá-rios. Com efeito, existem aspetos biológicos que influenciam a personalidade, porexemplo, ao nível do sistema nervoso e do sistema endócrino. Os aspetos somáti-cos (altura e peso, por exemplo) e o funcionamento dos sentidos podem afetar odesenvolvimento da personalidade. Estes aspetos podem ser influenciados porfatores hereditários.

Mas devemos considerar outros fatores que afetam o desenvolvimento da per-sonalidade. Cada um de nós passa por muitas experiências. Essas vivências ocor-rem nos mais variados contextos: familiar, escolar, profissional. O clima emocionalque se vive no seio duma família vai ter repercussões na estruturação da personali-dade individual. Ambientes mais ou menos repressivos ou permissivos vão ter con-sequências no desenvolvimento da personalidade. As experiências pessoais dei-xam também as suas marcas. Como exemplo, basta que cada um de nós se recordede um acontecimento que nos marcou. As condições económicas, sociais e cultu-rais do meio em que se cresce constituirão igualmente um fator saliente no desen-volvimento da maneira de ser de cada um.

Temos, assim, a personalidade como resultado da combinação de dois princí-pios: o biológico e o cultural, aspetos que não podem ser esquecidos na compreen-são do que é o Homem e a sua personalidade. A herança cultural e a cultura com-plementam o património genético herdado e funcionam como uma segundanatureza.

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1.2. Pessoa e cultura 13

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Hereditariedade genética e herança culturalna produção da personalidade

Desde a nascença, todo o indivíduo começa a receber a herança cultural, que assegura asua formação, a sua orientação, o seu desenvolvimento de ser social. A herança cultural nãovem unicamente sobrepor-se à hereditariedade genética. […] Desta maneira, cada cultura,por meio dos seus imprintings precoces, dos seus tabus, dos seus imperativos, do seu sistemade educação, do seu regime alimentar, dos talentos que ela requer para as suas práticas, dosseus modelos de comportamento no ecossistema, na sociedade, entre indivíduos, […] inter-vém para coorganizar e controlar o conjunto da personalidade.

[…] Toda a personalidade é o produto da interferência de dois princípios generativos, obiológico e o cultural (e, evidentemente, da interferência complementar, concorrente, antago-nista, dos acontecimentos singulares da sua própria história). […]

Na verdade, o sistema cultural não suplanta o sistema genético. É a herança cultural que,assegurando a integração do indivíduo numa determinada sociedade, complementa a heredi-tariedade e assegura a perpetuação da sociedade.

Edgar Morin, O Paradigma Perdido, pp. 165-167

3

1. Completa as afirmações de acordo com o texto .

a. Desde que nasce, o indivíduo recebe

b. Esta contribui para

c. Cada cultura intervém para a organização e controlo da personalidade de cada um através de

d. Toda a personalidade resulta da interferência de dois princípios, a saber:

e. Sistema cultural e sistema genético não se , mas ambospara o desenvolvimento da personalidade do indivíduo e a suana sociedade.

3

Atividades

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A população europeia representa aproximadamente 11% da população mun-dial. Nos 28 países da União Europeia vivem cerca de 500 milhões de habitantes.

No entanto, a UE do século XXI enfrenta alguns desafios demográficos. Em muitos países o crescimento natural é negativo porque a taxa de mortali-

dade, apesar de ser baixa, apresenta valores superiores à taxa de natalidade. São ospaíses da Europa Central e Oriental que apresentam os valores mais negativos decrescimento demográfico, devido ao aumento da emigração nos últimos anos e àcontínua diminuição da taxa de natalidade nas últimas décadas. Também tem redu-zido o número de jovens. Por outro lado, o aumento da esperança média de vidatem feito subir a percentagem de idosos. Em consequência, a população ativa dimi-nui e a despesa social aumenta.

O crescimento efetivo de vários países da UE só não é menor devido à imigraçãoproveniente dos países de Leste e de muitas outras origens, como a África e a Ásia. Aintegração destes cidadãos não é fácil, sobretudo para os imigrantes ilegais.

8. A população

Os aspetos humanos

População dos países europeus –2008.* Dados de 2017.

1

Font

e: Eu

rosta

t

Taxas de natalidade e mortalidade. 2

País População(milhões)

UE-28 495,2

Alemanha 82,3

França 63,4

Reino Unido 60,9

Itália 59,1

Espanha 44,5

Polónia 38,2

Roménia 21,6

Países Baixos 16,3

Grécia 11,2

Portugal 10,6

Bélgica 10,6

República Checa 10,3

Hungria 10,1

Suécia 9,0

Áustria 8,3

Bulgária 7,7

Dinamarca 5,4

Eslováquia 5,4

Finlândia 5,3

Irlanda 4,3

Croácia* 4,2

Lituânia 3,4

Letónia 2,3

Eslovénia 2,0

Estónia 1,3

Chipre 0,8

Luxemburgo 0,5

Malta 0,4

1961 1966 1971 1976Anos

1981 19911986 1996 20062001

Milhões

6

87

9

5

43

2

10

Nados-vivosMortes

N

OCEANOATLÂNTICO

14,1-15,1 %

15,1-15,4 %

15,4-17,7 %

17,7-26,3 %

Não disponível

13,4-14,1 %

Mar Mediterrâneo400 km0

Percentagem de jovens até 14 anos na UE – 2009.3

N

OCEANOATLÂNTICO

12,5-14,9 %

14,9-16,3 %

16,3-17,2 %

17,2-20,0 %

Não disponível

6,9-12,5 %

Mar Mediterrâneo400 km0

Percentagem de população com mais de 65 anos naUE – 2008.

4

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5.1. A integração no espaço europeu 131

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1. Constrói um gráfico de barras com os valores da população absoluta do quadro , por ordemdecrescente.

2. Completa o texto.

A demografia da Europa apresenta-se envelhecida devido ao reduzido número de. Daqui resulta um baixo natural. Isso deve-se

ao baixo valor da taxa de . Os países europeus com maior envelhecimento dapopulação localizam-se na Europa e . Muitos paísesmais desenvolvidos da Europa recebem que podem diminuir o problema dafalta de mão de obra. Eles são provenientes, por exemplo, de ,

e .

3. Observa o gráfico e responde.

3.1. Descreve o ritmo da evolução da taxa de natalidade.

3.2. Descreve o ritmo da evolução da taxa de mortalidade.

4. Analisa os mapas , e e preenche o quadro seguinte.3 4 6

2

1

Atividades

Estimativa de habitantes com mais de 60 anos na UEem 2020.

5 Total de estrangeiros, incluindo cidadãos da UE –2008.

6

N

OCEANOATLÂNTICO

44,47-49,3 %

49,3-59,07 %

59,07-63,54 %

63,54-68,97 %

39,1-44,47 %

Mar Mediterrâneo400 km0

N

OCEANOATLÂNTICO

Número de estrangeiros

52545,0-215497,0

215497,0-443102,0

443102,0-1669715,0

1669715,0-7185921,0

Não disponível

18135,0-52545,0

Mar Mediterrâneo400 km0

Países com menor % de jovens até aos 14 anos

Países com maior % de população com mais de 65 anos

Três países com maior quantidade de imigrantes

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Estrutura dos manuaisAbertura dos módulos

• Cada conteúdo organizado em dupla página.• Enquadramento teórico, com texto rigoroso e adequado ao perfil dos alunos.• Glossário de termos e conceitos.

• Documentos para exploração dos conteúdos.• Ampla utilização de mapas, imagens e gráficos.

Ser Global

À medida que as redes de contacto entre as populações do Globo cres-cem, desenvolvem-se fluxos migratórios, facilita-se a possibilidade de via-jar, as ideias, as tradições e as culturas também entram em contacto umascom as outras. Não são apenas as pessoas e as mercadorias que circulammais fácil e intensamente. Também a cultura – a música, o cinema, o teatro,a dança e a literatura – permitem que vastas populações do Globo contac-tem com culturas que lhes são estranhas. Qual é o efeito que se produzirá

sobre a diversidade cultural? Há quem afirme que a globalização, ao permitir que os cidadãos acedam a um

número crescente de informações os deixe em condições de reagir criticamente econstruir e redefinir a sua identidade cultural. Nesta perspetiva, a globalização signi-fica coabitação cultural e preservação das várias identidades. Assim, a globalizaçãonão uniformiza, mas diversifica, salvaguarda a diversidade cultural.

Só que quando olhamos à nossa volta e assistimos à proliferação de estabele-cimentos da McDonald’s, à presença maciça da produção cinematográfica deHollywood, à escolha de roupa por parte dos jovens com origem nas tendênciasamericanas, ao poder de algumas cadeias noticiosas como a CNN ou ainda àinvasão pacífica da Microsoft no nosso quotidiano, somos levados a pensar naglobalização cultural como um processo de americanização, de adoção depadrões estranhos à nossa cultura. Assistiríamos, assim, a um processo de unifor-mização das culturas, de apagamento da diversidade cultural. De facto, poropção, desejo de imitar ou por imposição mais ou menos forçada, muitas tradi-ções culturais e linguísticas estão em vias de desaparecer através da adoção deuma cultura e de uma língua dominantes, na maioria dos casos identificadas comos EUA e o Ocidente.

DANÇA CERIMONIAL DO POVOTLINGIT

A língua tlingit é falada pelo povo tlingit quehabita uma faixa litoral do Sudeste do Alascae do Noroeste do Canadá. O número de falan-tes desta língua varia, segundo as fontes,entre uma e cinco centenas. Tal como as espé-cies biológicas, também as línguas são amea-çadas na sua existência e acabam por desapa-recer. O fim de uma língua representa o fimde um sistema cultural, de um modo de vida ede pensar. O fim da diversidade das línguasestá a acontecer ao mesmo tempo que a lín-gua inglesa se impõe cada vez mais em todosos lugares do mundo.

1

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10. As mudanças socioculturais:

cultura global ou globalização das culturas?

2

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7.1. Cultura global ou globalização das culturas? 79

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1. Analisa as imagens e responde às seguintes questões.

1.1. Identifica o que há de comum nestas imagens.

1.2. Como é que te relacionas com o que as imagens representam? Fazem parte dos teus hábitosde consumo?

1.3. Explica de que forma a sua presença nos hábitos de consumo dos portugueses pode ser justi-ficada pelo processo de globalização.

2. Elabora um comentário às imagens que se seguem, tendo em conta as questões que se levantamna página anterior e utilizando necessariamente as expressões: «cultura global», «diversidade cul-tural» e «homogeneização cultural».

2

Atividades

Proposta de trabalho

Tendo em conta a grande responsabilidade da televisão na difusão de valores e no processo deaculturação, sugere-se que, em pequenos grupos, se analise a programação dos três canais de televi-são de maior difusão (RTP, SIC e TVI), a fim de identificar o país de origem da produção dos respetivosprogramas.

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Estrutura dos manuaisOrganização facilitadora

• Atividades diversificadas.• Propostas de trabalho de aprofundamento e de investigação.• Atividades para desenvolver a cidadania e o confronto de opiniões.• Forte ligação ao Caderno de Atividades.

No final de cada tema-problema

No final de cada manual

• Síntese do tema-problema.• Ficha de avaliação com um grupo de questões

por cada tema-problema.

• Atividades complementares.• Bibliografia e outros recursos.

58 Módulo 1

Síntese

Portugal, pequeno país, é rico em diversidade paisagística, econó-mica e cultural. A norte temos os relevos vigorosos e abundantes cur-sos de água que correm em vales encaixados de rochas duras e ondeexistem recursos ainda não explorados, de onde as populações ruraissaíram em busca das cidades do litoral, despovoando o interior. Alificou quase só uma população envelhecida que mantém seculareshábitos e tradições. No Sul, as mesmas gentes vivem nas baixas e ondu-ladas superfícies que terminam na faixa depraias algarvias. Em contraste, o litoral denorte a sul, com a sua agitada vida ocupadana produção de bens e na prestação de ser-viços, fez dos centros urbanos e das cidades,e sobretudo das metrópoles AML e AMP, oseu refúgio agora partilhado por imigrantesprovenientes de outras partes da Europa eoutros continentes. Nestas regiões assiste-se à redução dos traços antigos e tradicio-nais quer na paisagem quer nos modos devida do presente e dos que hão de ser.

Aqui e acolá, restam tradições, costumese identidades regionais e áreas protegidasque tentam preservar a continuidade dosrecursos que as anteriores gerações nos dei-xaram e que nós queremos entregar às quevirão.

No final deste tema deverás ser capaz de:

• caracterizar do ponto de vista físico a região em quese insere a tua escola;

• conhecer o património construído na tua região;

• identificar tradições locais que desempenhem umpapel identificador da região;

• caracterizar do ponto de vista da distribuição das principais atividades económicas a região em que estáinserida a tua escola;

• identificar aspetos de modernidade no quotidiano da região;

• compreender como o carácter presente da regiãoreflete as condições do passado e contém indicaçõessobre o seu carácter futuro.

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Porto Editora

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Módulo 1

1.2. Pessoa e cultura

Atividades complementares

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Aproveitando os alunos da escola oriundos deoutras regiões e países do Mundo, sugere-se que, emgrupo, se faça um levantamento das várias tradições,hábitos, costumes próprios desses países e regiões, aonível da gastronomia, da celebração do Natal ou dosfes tejos de um casamento; num segundo momentodever-se-á analisar junto desses mesmos alunos emque medida foram adotando hábitos e costumes dopaís de acolhimento.

Divulgar a região

Imagina que te incumbiram de promover a imagem e o potencial dos recursos existentes na região onde resides.

Um cartaz contra o racismo

Considera os vários cartazes contra o racismo quepodem ser vistos em:

Amnistia Internacional: http://www.amnistia.ptPágina oficial da Amnistia Internacional em Portugal.

SOS RACISMO: http://www.sosracismo.ptPágina oficial do SOS Racismo – Esta página tem links

para os blogues do projeto SOS Racismo onde se podemencontrar alguns cartazes do projeto.

Sugere-se que em grupo ou em pares de alunos seconstrua a maquete de um cartaz denunciando oracismo.

As culturas que connosco convivem

Na cidade onde vives e na escola onde estudasdeves cruzar-te com homens, mulheres e jovens quesão oriundos de outros países e continentes e, poressa razão, são portadores de culturas diferentes. Issoé visível, por exemplo, no mo do como celebram algu-mas das épocas festivas, o Natal ou a passagem doano, nomeadamente.

Essas culturas diferentes também se revelam, porexemplo, na gastronomia. Ou nos costumes que res-peitam. Ou nos valores que defendem.

É neste sentido que te propomos que, individual-mente ou em grupo, recolhas, junto de colegas ouvizinhos, dados sobre a forma como comemoramaquelas datas e os pratos que nessa altura são confe-cionados e servidos.

O que se pretende é revelar junto da turma comoé que a diversidade cultural é uma realidade que‘vive’ mesmo ao nosso lado e com a qual devemosconviver.

A apresentação das ‘conclusões’ pode assumirvárias formas que decidirás com o teu professor.Assim, poderá ir desde a simples apresentação àturma até à própria organização de um almoço oujantar com os pratos típicos das culturas abordadas.

Qualquer destas modalidades de apresentaçãopoderá ser acompanhada por música popular relativaaos países e culturas em causa.

De qualquer modo, a imaginação e a criatividadeencontram aqui espaço para se espraiarem.

4.1. A identidade regional

1. A partir da Internet e outros recursos, recolhe informa-ção (texto, imagens, estatísticas) sobre os aspetos físi-cos (recursos naturais, fauna, flora, paisagem natural)

e humanos (população, história, atividades económi-cas, património natural e histórico-cultural) daquelaregião.

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1 dupla página do manual = 1 ficha do Caderno de Atividades

Ser Global

31Módulo 1 4.1 Identidade regional

Ficha-resumo

No fim do tema-problema 4.1 – Identidade regional, é chegado o momento de elaborar um pequeno resumo dos conteúdos estudados. Para isso, preenche os espaços em branco, de forma a produzires um texto coerente e com sentido. Apoia-te nas páginas 33 a 58 do manual.

O entendimento do espaço onde vivemos começa sempre pela paisagem. No entanto, cada um de nós tem a sua de a ver. São vários os fatores que influenciam a nossa perceção do espaço, por exemplo e .

Toda a paisagem física é constituída por relevo que no Norte do país é e onde rochas como o e o predominam. No Sul, a forma de relevo mais comum é

formada por rochas mais brandas, como . Estas paisagens são percorri-das por um conjunto de cursos de água a que chamamos , que drena a água das respetivas

hidrográficas.

Parte do nosso património é natural e nele existem espécies arbóreas espontâneas importantes, como , e . Quanto à fauna, e são dois exemplos de animais protegidos.

Quanto ao património cultural que devemos proteger temos como exemplos , e .

A maioria dos portugueses prefere habitar nas regiões que são também as que oferecem . Quase todo o do país é menos desenvolvido. Aí, a atividade econó-

mica mais comum é a que ainda não atingiu elevados níveis de rendimento mas algumas produções têm elevada , como, por exemplo, , e

.

Outra atividade económica do interior é a extração de , e .

Quanto à indústria transformadora, a maior parte das unidades concentra-se nas regiões e . Esta atividade tem enfrentado dificuldades devido a fatores como e .

Os serviços, mais abundantes nas urbanas, empregam um grande número de portugueses, sobretudo em funções como , e .

Todo o país se encontra em grande transformação devido à globalização, que se revela, por exemplo, nos seguin-tes aspetos: , e .

Algumas das marcas de modernidade em Portugal são e .

No entanto, existe uma preocupação em preservar certas e costumes, pois é uma forma de preservar a nossa como povo.

Resumo

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1. A partir dos dados que constam das páginas 16 e 17 do manual, caracteriza:

a) O pai tradicional:

b) A família tradicional:

c) Mudança da estrutura familiar:

d) Causas da mudança da estrutura familiar:

2. Depois da leitura do texto 1 , responde às perguntas que se seguem.

O culto da família esvaziou-se das suas antigas prescrições obrigatórias em benefício da realização pessoal e dos direitos do sujeito livre: direito à concu-binagem, direito à separação dos cônjuges – apenas 4% dos franceses se declaram hostis ao princípio do divórcio –, direito à contraceção, direito à maternidade fora do casamento, direito a uma família pouco numerosa, já não existe um dever rigoroso a dominar os desejos individuais.

Gilles Lipovetsky, O Crepúsculo do Dever, p. 183

1

2.1 Identifica a mudança que, para o autor, ocorreu em relação à família.

2.2 Explica de que modo poderíamos afirmar, a partir das ideias do texto, que a família deixou de ser uma estrutura repressiva para passar a ser um espaço de autorrealização.

As famílias numerosas são cada vez menos numerosas.

Módulo 510 2.1 Estrutura familiar e dinâmica social

CPSG56CA

© Porto Editora

Ficha 5Mudanças da realidade familiar: o que é (era) a família tradicional

CPSG56CA_F01_20123935_3PCImg.indd 10 13/03/11 16:23

Caderno de Atividades

Ao longo dos conteúdos• 1 ficha do Caderno de Atividades corresponde

a 1 dupla página do manual = 1 aula.

No final de cada tema-problema• 1 ficha-resumo para complementar a síntese de final

de tema-problema do manual.

No final de cada módulo• Ficha de autoavaliação.• Proposta de exame de módulo.

Módulo 2

Proposta de exame de módulo

A comunicação e as suas técnicas constituem-se, assim, como um recurso essencial para todas as dis-funções da nossa sociedade. A política do Governo é boa, dizem-nos, mas se for mal compreendida pelos eleitores é porque existe um «problema de comunicação». Uma empresa tem bons produtos, mas a sua «imagem» é «fluida» aos olhos da clientela, o que explica a sua «má implantação no mercado». Se uma pessoa se sente «mal na sua pele», então é porque comunica mal e a sua imagem não é «positiva». A comunicação funciona, hoje, de forma cada vez mais sistemática no discurso social como um recurso universal, talvez mesmo como o único recurso. Cada problema encontraria, pois, uma abordagem «racional» graças à «comunicação», que originaria, ao mesmo tempo, a «transparência» na análise e o «consenso» na solução.

Philippe Breton, A utopia da comunicação, p. 118

1

1. Lê o texto e responde às questões que se seguem.

1.1 Identifica as áreas referidas no texto onde a comunicação é interveniente.

1.2 Explica em que consiste a importância que é atribuída à comunicação.

1.3 Esclarece a dimensão argumentativa da comunicação presente no texto recorrendo a elementos do mesmo.

1.4 Perante os problemas de comunicação sugeridos no texto, que soluções poderíamos adiantar?

1.5 Sugere um título para o texto.

Grupo I – 1.3 A comunicação e a construção do humano

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1. No caminho percorrido desde os primeiros passos da atual UE foram-se cumprindo diversas etapas na adesão dos países, na participação nas decisões e no desenvolvimento económico, social e ambiental. Estas continuam a ser algumas das finalidades desta organização, muitas delas evidentes no nosso quotidiano.

1.1 Identifica marcas da presença da UE no quotidiano dos seus cidadãos.

1.2 Preenche os espaços nas frases seguintes.

A CEE foi instituída no tratado de assinado no ano de . Mais tarde entraram Portugal e em . O maior alargamento fez-se em com a entrada de países, por

exemplo, , , e .

2. Completa o texto.

O espaço da UE é formado por extensas planícies na região e por cadeias montanhosas, como e na região sul. Existem rios importantes como e .

Os climas variam entre o e o mais ameno, da região . Quanto à cobertura vegetal, podem indicar-se as florestas de folha caduca na parte da Europa e a norte, nas regiões frias, a

.

3. Observa o gráfico 2 que representa, de forma mais alargada, uma das principais finalidades da UE: a redução das entre países e entre as desses países.

4. Apesar das diferenças de desenvolvimento entre os países da UE, em termos demográficos existem semelhanças.

4.1 Indica dois problemas existentes quanto à composição dos grupos etários da população europeia.

4.2 A densidade populacional na UE apresenta contrastes. Indica duas regiões de elevada densidade popula-cional e justifica-as.

5. A UE domina as trocas comerciais mundiais. Refere dois tipos de exportações importantes.

6. O gráfico 2 também sugere que é necessário continuar a investir em programas fundamentais para garantir à UE competir com o exterior e manter um elevado nível de vida. Indica dois desses domínios.

e .

6.1 Identifica dois programas ou fundos comunitários de apoio ao desenvolvimento.

Grupo II – 5.1 A integração no espaço europeu

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Zonas de fraco povoamentoZonas medianamente povoadasZonas densamente povoadas

2 Percentagem de população em risco de pobreza por tipo de zonas, 2007.

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Forte ligação entre os Cadernos de Atividades e os manuais

Módulo 1

Ficha de autoavaliação

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Assinala na coluna apropriada a situação correspondente ao nível do teu progresso no conhecimento dos conteúdos e domínio dos objetivos. Deves rever os pontos que classificares com 1 ou 2.Não te esqueças que este registo é provisório, pois esperamos que acabes por assinalar, em todos os conteúdos, a coluna 3!

Legenda: 1 – Preciso de saber melhor; 2 – Sei razoavelmente; 3 – Já sei bem.

Conteúdos 1 2 3 Localização no manual

Tema 1.2 – Pessoa e cultura pp. 7-32

Definir cultura pp. 8-11

Entender como cada um depende da herança genética e da aprendizagem cultural pp. 12-15

Perceber a cultura como forma de o Homem se adaptar pp. 16-17

Compreender que o Homem produz cultura e é produzido pela cultura pp. 18-19

Definir padrões de cultura, aculturação e socialização pp. 20-23

Compreender o que é a opinião pública e o seu papel pp. 24-25

Relacionar a diversidade das culturas e o relativismo cultural pp. 26-27

Explicar o que se entende por etnocentrismo, racismo e xenofobia pp. 28-31

Tema 4.1 – Identidade regional pp. 33-58Descrever uma paisagem individualizando os seus elementos pp. 34-35Conhecer os aspetos físicos das regiões portuguesas pp. 36-41Conhecer o património construído e cultural das regiões pp. 42-45Conhecer as características demográficas das regiões pp. 46-47Caracterizar a distribuição das atividades humanas das regiões pp. 48-55

Identificar aspetos de modernidade e de evolução futura no quotidiano da região e sua relação com o passado

pp. 56-57

Tema 7.1 – Cultura global ou globalização das culturas? pp. 59-84Distinguir o que é a globalização económica e globalização cultural pp. 60-63Compreender o surgimento da internacionalização da economia pp. 64-67Relacionar a globalização com a redução das distâncias e a expansão da comunicação pp. 68-71Entender o surgimento de novas comunidades e formas de cidadania pp. 72-73Articular a comunicação global e as redes económicas mundiais pp. 74-75Perceber como a globalização alterou o quotidiano das pessoas pp. 72-77Compreender e discutir a alternativa: cultura global ou globalização das culturas pp. 78-79Reconhecer a diversidade de perspetivas sobre a globalização pp. 80-83

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