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Elaboração, distribuição e informações · 2020. 6. 1. · portamentos e condutas patológicas”, de um sujeito, dependente químico que passou um período de redução significativo

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Elaboração, distribuição e informações:

CNPJ 71.753.263/0001-10

Rua Mogi Guaçu, 1182, Alto da Barra CEP 13090-605 | Campinas, SP

Fone: (19) 3255-7950 - (19) 3259-1467 - (19) 99841-2815

Homepage: www.febract.org.br

Email: [email protected]

Equipe FEBRACT

Presidente

Luis Roberto Chaim Sdoia

Procurador Geral

Ricardo Valente de Souza

Gestor Geral

Pablo Kurlander

Coordenador de Operações

Kátia Isicawa de Souza Barreto

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SUMÁRIO

Sumário

1. CARGA HORÁRIA NO CERTIFICADO .................................. 4

2. DOCENTES ........................................................................ 4

3. EMENTA ........................................................................... 6

4. RECURSOS UTILIZADOS .................................................... 7

5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ........................................... 8

MODULO 1 – CONCEITUANDO E COMPREENDENDO A

RECAÍDA ............................................................................ 8

MODULO 2 – MODELOS E CARACTERIZAÇÃO DA RECAÍDA . 8

MODULO 3 – A PREVENÇÃO DA RECAÍDA .......................... 9

MODULO 4 – GRUPOS DE MÚTUA AJUDA, OS 12 PASSOS E O

PAPEL DA FAMILIA NA PREVENÇÃO DA RECAÍDA ............. 9

6. REFERÊNCIAS ................................................................... 10

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CURSO EAD

RECAÍDA:

CONCEITUAÇÃO, MANEJO E PREVENÇÃO

1. CARGA HORÁRIA NO CERTIFICADO

30 horas aula

2. DOCENTES

Psic. Ricardo Valente de Souza

Psicólogo (CRP 07/14130) - UCPEL – Universidade Católica de Pelotas

Especialista em Psicologia Clínica – Instituto WP

Especialista em Terapia Clínica de Orientação Psicanalítica – SPPA

Especialista em Dependência Química – UNIAD/UNODC – Italy

Especialista em Terapia Cognitiva Comportamental – Instituto WP

Conselheiro Internacional em Dependência Química/FLACT/OEA Nível Avançado III

Procurador Geral da FEBRACT - Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas

Representante da FEBRACT no Conselho da WFTC - Federação Mundial de Comunida-

des Terapêuticas

Delegado da FEBRACT no Estado do Rio Grande do Sul

Membro Fundador da Pastoral da Sobriedade na CNBB - Conferência Nacional dos Bis-

pos do Brasil – Foi Secretário Nacional da mesma Pastoral no Setor Juventude e

Educação da CNBB

Membro da Diretoria da CONFENACT – Confederação Nacional dos Bispos do Brasil

Vice-Presidente do Fórum Permanente das Comunidades Terapêuticas do Rio Grande do

Sul.

Dr. Pablo Kurlander

Psicólogo (CRP 06/111.634 - 08/IS-391).

Mestre e Doutor em Saúde Coletiva na Faculdade de Medicina de Botucatu-SP, UNESP,

com a primeira pesquisa brasileira de eficácia do tratamento da Comunidade Terapêutica.

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Gestor Geral da FEBRACT - Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas, Vice

Presidente da FLACT - Federação Latino-americana de Comunidades Terapêuticas, Con-

selheiro da WFTC - Federação Mundial de Comunidades Terapêuticas, Vice-Presidente

do CONED-SP - Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas do Estado de São Paulo,

membro do Conselho Consultivo Editorial do International Journal of Therapeutic

Communities, representante da FEBRACT no Comité de ONGs sobre Drogas de Viena -

VNGOC.

Mais de 20 anos de gestão de Comunidades Terapêuticas.

Dra. Clarice Madruga

Atua na área de epidemiologia do uso de substancias psicoativas e prevenção. Graduada

em Psicologia pela PUCRS (2000), possui um Mestrado em Neurociências (UFRGS -

2003), e um Mestrado em Psicologia com ênfase em Dependência Química (Substance

Misuse - Sussex University -2006). Tem o Doutorado em Psiquiatria e Psicologia Mé-

dica (UNIFESP e Kings College - 2012). Pesquisadora associada do Kings College

London desde 2010. Professora afiliada do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP,

onde concluiu o pós-doutorado do tipo PNPD (2018). É membro do comitê gestor do

Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (INPAD) na UNI-

FESP, onde coordena o Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD). Através

de consultorias via PNUD/ONU realizou levantamentos sobre o perfil dos frequentado-

res da Cracolândia de São Paulo e também o sistema de monitoramento do serviço pres-

tado pelas Comunidades Terapêuticas do Programa Recomeço para a Secretaria do De-

senvolvimento Social do Estado de São Paulo. Atualmente é Referência Técnica Nacio-

nal do Programa #TamoJunto pela Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Ou-

tras Drogas (CGMAD) do Ministério da Saúde. Revisora Ad hoc de mais de 15 periódi-

cos indexados.

Dr. Marcelo Ribeiro de Araújo

Psiquiatra, Doutor em Ciências pela UNIFESP, Professor Afiliado do Departamento de

Psiquiatria (UNIFESP), Diretor do Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Dro-

gas - CRATOD.

Psic. Lucas Roncati Guirado

Psicólogo CRP 06/154386

Especializando em Psicopedagogia e Neurologia

Especializando em Dependência Química

Gestor Geral Comunidade SOL - São José do Rio Preto - SP

Membro do Conselho Deliberativo da FEBRACT

Docente da FEBRACT

Membro do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente - SP - 2019 – 2021

Coordenador das ações da FEBRACT no Programa Recomeço do Estado de São Paulo

de 2014 a 2019.

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3. EMENTA

A Recaída, recidiva, “retorno ao uso da droga de abuso”, ou o “retorno aos com-

portamentos e condutas patológicas”, de um sujeito, dependente químico que passou um

período de redução significativo do uso nocivo de SPA, em processo de recuperação e/

ou abstinência, consiste num fenômeno altamente complexo, emblemático e cercado de

tabus.

Esse indivíduo, egresso ou não de programas de Comunidades Terapêuticas, pro-

cessos de desintoxicação, membro de grupos de mútua ajuda e sua família, gera constante

preocupação, tensão, o que representa grande sofrimento e prejuízo à sua qualidade de

vida e ao seu núcleo de convivência mais próximo.

Esse dado, presente na dependência química como um quadro do próprio trans-

torno, é o principal foco neste curso. Tal fato, também é importante objeto de estudo e

pesquisa nas instâncias acadêmicas. Quer pelos inúmeros equívocos na interpretação do

conjunto de situações que compõem um quadro de recaída, quer pela falta de evidências

científicas no apoio e no manejo nas múltiplas tentativas de intervenções, que em inúme-

ros casos se apresentam alicerçadas em julgamentos morais e instrumentalizadas em in-

terpretação religiosa, mística ou com foco no caráter e na moral, muitas intervenções vêm

causando mais prejuízo para a já fragilizada estrutura de personalidade do dependente

químico, neste caso em quadro clínico de retorno da doença.

Por este motivo conceituar a recaída, embasada em experiências, tratar a questão

a partir de um modelo que pensa a dependência química como um transtorno psiquiátrico

grave, uma doença, é o maior desafio. A perspectiva da recaída como parte de uma me-

todologia, um sintoma, um processo de adoecimento do comportamento, ressignifica e

propõe outro mote para a compreensão integral do indivíduo e da sua relação com o pro-

blema. Essa visão, com base em evidências, da dependência química e da recidiva, torna-

se fundamental para o êxito da sua manutenção da qualidade de vida, da almejada auto-

nomia, outrora perdida, no sofrimento do uso nocivo de drogas.

Para autores como Alan Marlatt e Katie Witkiewitz, só com esta estruturação con-

ceitual pode-se criar programas eficazes de prevenção à recaída com foco na busca da

identificação de situações de alto risco, ao indivíduo portador da Síndrome de Dependên-

cia Química com maior ou menor vulnerabilidade a recidiva e, construir estratégias de

enfrentamento para prevenir futuras recaídas em situações similares. Prevenção à Reca-

ída (MARLATT; DONAVAN, 2009).

O desenvolvimento deste projeto está baseado na literatura disponível, referência

bibliográfica das aulas que vão ser desenvolvidas. Tendo como objetivo principal o pro-

vimento das Comunidades Terapêuticas e seus programas de acolhimento, bem como

usuários do serviço, suas famílias e profissionais da área, no desenvolvimento de técnicas,

intervenções e manejos na busca da prevenção à recaída e colaborar de forma efetiva na

manutenção da qualidade de vida do dependente químico, agora no formato de curso.

As propostas e conceituações aqui desenvolvidas estão baseadas em evidências,

possuindo como princípio fundamental a descrição científica do Fenômeno da Recidiva,

sua incidência nos diferentes contextos e populações. Buscam-se formas para prevenir e

manejar, intervir e colaborar, com esse sujeito, objeto último deste estudo. Como no caso

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das doenças crônicas e recidivantes, a dependência química não é diferente, propõe-se

um conjunto de ações e respostas a esta realidade que tem como objetivo último o resgate

da cidadania, a qualidade de vida e a mudança de comportamento. O ser humano e suas

múltiplas expressões, sua personalidade, seus “abismos”, vícios e patologias e suas pos-

sibilidades de enfrentamento estão no centro da referida proposta.

4. RECURSOS UTILIZADOS

• Videoaulas

• Vídeos com depoimentos reais

• Vídeos de apoio de conteúdos externos

• Apresentações de Slides em PDF

• Artigos e outros materiais anexos

• Fórum de interação do aluno

• Instrumentos de avaliação das rações para o abandono para aplicação na CT, de-

senvolvidos pelos docentes

• Quiz para teste de conhecimento

• Provas

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5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

MODULO 1 – CONCEITUANDO E COMPREENDENDO A RECAÍDA

Neste módulo serão estudados os principais conceitos e entendimentos sobre o

fenômeno da recaída e como esta é compreendida hoje. Conceituação científica, mitos,

tabus, interpretações equivocadas e, em especial, como as Comunidades Terapêuticas

acolhem e manejam esse complicado mecanismo que é realidade na vida de grande parte

dos dependentes químicos. A conceituação clara deste aspecto contribui com a elaboração

de estratégias eficazes para o seu manejo.

• Aula 1: Conceituação da recaída (Psic. Ricardo Valente).

• Aula 2: As Doenças Recidivantes e a dependência química.

(Psic. Ricardo Valente)

• Aula 3: Etiologia Aplicada ao fenômeno da recaída (Psic. Ricardo Valente).

• Aula 4: Tabus, “pré-conceitos” e outros fatores associados.

(Psic. Ricardo Valente).

• Aula 5: A Recaída e a Comunidade Terapêutica (Psic. Ricardo Valente).

MODULO 2 – MODELOS E CARACTERIZAÇÃO DA RECAÍDA

Depois de ter estudado, no Módulo anterior, os principais conceitos ligados à prin-

cípios científicos, médicos e clínicos de recidiva/recaída, neste Módulo vai ser estudado,

ou seja, concentrar-se-á potencial para caracterizar e tipificar os diferentes quadros de

recaída. Pesquisadores na década de 80, como Browel, Marllat, Lichtensteine e Wilson,

fizeram importante revisão dos comportamentos adictivos, nos quais procuraram afastar

o conceito de doença/sintoma colocando foco nos aspectos cognitivos e comportamentais.

Não se considera um arcabouço teórico que anula o outro, pelo contrário, são en-

tendimentos que se somam, a partir do comportamento e do universo cognitivo, a concei-

tuação e a leitura. Com isso, compreender modelos, características e “tipos” de recaídas,

vai ajudar a integrar e lançar um olhar mais singularizado sobre o fenômeno aqui proposto

para estudo.

• Aula 6: Recaída: lapso e episódio (Pisc. Ricardo Valente).

• Aula 7: Determinantes do lapso e da recaída (Pisc. Ricardo Valente).

• Aula 8: Neuropsicologia, ambiente e o processo de recaída (Pisc. Ricardo Va-

lente).

• Aula 9: Os gatilhos para a recaída (Dr. Marcelo Ribeiro).

• Aula 10: Aspectos Psicológicos associados à recaída (Dr. Pablo Kurlander).

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MODULO 3 – A PREVENÇÃO DA RECAÍDA

Neste Módulo serão apresentadas as diversas abordagens e técnicas a serviço da

prevenção da recaída. Depois do aprofundamento na conceituação e no manejo da recaída

e na caracterização da recidiva, haverá o aprofundamento sobre os elementos de proteção,

as técnicas e as abordagens na prevenção à recaída, os mecanismos de defesa disponíveis

em rede e na esfera individual do dependente químico.

• Aula 11: Epidemiologia da recaída (Dra. Clarice Madruga).

• Aula 12: A prevenção da recaída (Pisc. Ricardo Valente).

• Aula 13: Prevenção da recaída e fatores associados (Pisc. Ricardo Valente).

• Aula 14: Balança de vantagens e desvantagens (Psic. Ricardo Valente).

• Aula 15: Treinamento de Habilidades Sociais e outras técnicas de prevenção da

recaída (Psic. Lucas Roncati).

MODULO 4 – GRUPOS DE MÚTUA AJUDA, OS 12 PASSOS E O PAPEL DA FAMILIA NA PREVENÇÃO DA RECAÍDA

Neste último Módulo serão apresentados os conceitos finais e as conclusões afe-

ridas neste trabalho sobre a recaída e a prevenção da recaída, para completar o arcabouço

teórico, as bases das evidências, com a intersecção com os tradicionais programas de mú-

tua ajuda, como os Doze Passos e seu papel na vida daqueles que estão comprometidos

com a prevenção à recaída.

Assim, poderão ser assistidos de depoimentos de usuários e de lideranças acerca

do papel dos grupos de mútua ajuda para dependentes e familiares no processo de pre-

venção da recaída.

No encerramento ter-se-á um importante aporte da filosofia grega, base do pensa-

mento ocidental, para jogar mais “luz” ao referido trabalho sobre o complexo e desafiante

tema proposto.

• Aula 16: Os Grupos de mútua ajuda na prevenção da recaída (Psic. Ricardo Va-

lente e depoimentos).

• Aula 17: Estudos científicos sobre a eficácia dos grupos de mútua ajuda na pre-

venção da recaída (Dra. Clarice Madruga).

• Aula 18: Abandono de tratamento, recidiva e qualidade de vida no pós tratamento

(Psic. Ricardo Valente e Dr. Pablo Kurlander).

• Aula 19: “O Caminho da Sobriedade” (Psic. Ricardo Valente).

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6. REFERÊNCIAS

AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual Diagnóstico de Transtornos

Mentais - DSM-5. (5ª Edição). Artmed, 2014.

BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. Teoria Social Cognitiva: conceitos

básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008.

BATISTA, I. R.; ALMEIDA, P. P. et Cols. Neurociência do Uso de Substâncias. Lab.

Interdisciplinar de Neurociências Clínicas Universidade Federal de São Paulo – UNI-

FESP, 2013.

BLANCO, C. et al. Testingthe drug substitution switching-addictions hypothesis. Apro-

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2014. p. 1246–1253.

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Recaída. In: Figlie, N.B.; Bordim, S.; Laranjeira, R. Aconselhamento em dependência

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CASTANHO, PABLO. Uma Introdução aos Grupos Operativos: Teoria e Técnica.

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CARDIM, V. M.; CAMPOS G. M.; MORAES, E. Terapias cognitivo comportamen-

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DE LEON, George. A Comunidade Terapêutica: Teoria, Modelo e Método. 2. ed. São

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ção, tratamento e políticas públicas. Porto Alegre: Artmed, 2011.p. 291-303.

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