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1 Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS AÇOS

Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 1 AÇOS. Eleani Maria da Costa - DEM/PUCRS 2 AÇO O QUE É?

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RS AÇOS

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RS AÇO

O QUE É?

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RS PRINCIPAIS IMPUREZAS

Si, Mn, P, S, Al (formam geralmente inclusões não-metálicas)

Elementos fragilizantes?

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RS COMPORTAMENTO DOS AÇOS

+Fe3C

+ll+Fe3C

+Fe3CCCC

CFC

CCC

+

+l

As fases As fases , , e e são soluções sólidas são soluções sólidas com Carbono intersticialcom Carbono intersticial

MAGNÉTICO

AÇOS

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RS FERRO PURO

FERRO = FERRITA FERRO = AUSTENITA FERRO = FERRITA TF= 1534 C As fases , e FORMAM soluções sólidas com Carbono intersticial

CARBONO

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RS Características das Fases do

FerroFERRO = FERRITA Estrutura= ccc Temperatura

“existência”= até 912 C

Fase Magnética até 768 C (temperatura de Curie)

Solubilidade máx do Carbono= 0,02% a 727 C

FERRO = AUSTENITA Estrutura= cfc

(tem + posições intersticiais)

Temperatura “existência”= 912 -1394C

Fase Não-Magnética

Solubilidade máx do Carbono= 2,14% a 1148C

FERRO = FERRITA

Estrutura= ccc Temperatura “existência”= acima de 1394CFase Não-MagnéticaÉ a mesma que a ferrita

Como é estável somente a altas temperaturas não apresenta interesse comercial

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RS CEMENTITA (FE3C)

Forma-se quando o limite de solubilidade do carbono é ultrapassado (6,7% de C)

É dura e frágil é um composto intermetálico metaestável,

embora a velocidade de decomposição em ferro e C seja muito lenta

A adição de Si acelera a decomposição da cementita para formar grafita

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RS COMPORTAMENTO DOS AÇOS

A presença de elementos de liga muda as linhas do diagrama de fase Fe-C

Alguns elementos de liga atuam como estabilizadores da austenita e outros da ferrita

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MATERIAIS METÁLICOS

FERROSOS NÃO FERROSOS

Ligas Fe-C

Ferros fundidos

Aços•Sem liga•Baixa liga•HSLA•Ligados

Outras Fe Fe-Ni

Fe-Cr(-Ni)

•Ferríticos•Austeníticos•Martensíticos•Duplex•PH

Fe-C-Mn

Ligas leves

Ligas Al

Ligas Mg

Ligas Be

Ligas Ti

Ligas Cu

Bronzes

Cu-Ni

Latões

Ligas Ni

Ligas Tm

Ligas Tm

(INOX)

(HADFIELD)

(MARAGING)

(REFRACTÁRIOS)

Fonte: Prof. Arlindo Silva IST- Portugal

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LIGAS FERRO-CARBONO

AÇOS FERROS FUNDIDOS

Sem liga ouAço-carbono

0<%C<2 2<%C<4

Se não contiver nenhum elemento de liga em quantidade superior aos mínimos indicados

Aço ligado

Se nenhum elemento de liga atingir um teor de 5%

Aço de baixa liga

Aço dealta liga

Se pelo menos um el. de liga ultrapassar um teor de 5%

Teores máximos de alguns elementos nos aços sem liga:• Al – 0,10%• Bi – 0,10• B – 0,0008• Cr – 0,30• Co – 0,10• Cu – 0,05• Mn – 1,65• Mo – 0,08

• Ni – 0,30• Nb – 0,06• Pb – 0,40• Se – 0,10• Si – 0,50• Ti – 0,05• W – 0,01• V – 0,10

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RS CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS

QUANTO

Composição química Estrutura Propriedades ou Aplicação

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RS CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS

QUANTO A COMPOSIÇÃO Aço-Carbono - sem elemento de liga

(elementos residuais: Si, Mn, P, S)Alto, baixo e médio teor de carbono

Aço-Liga baixa liga (máximo 3-3,5%) média liga alta liga (teor total mínimo de 10-12%)

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RS PROPRIEDADES DOS AÇOS-

CARBONO

A resistência aumenta com o teor de Carbono A ductilidade diminui com o teor de Carbono São aços de relativa baixa dureza Oxidam-se facilmente Suas propriedades deterioram-se a baixas e altas

temperaturas São os mais usados e de mais baixo custo

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RS PROPIEDADES DOS AÇOS

BAIXO CARBONOAÇO BAIXO CARBONO < 0,35% C

Estrutura é usualmente ferrítica e perlítica São fáceis de conformar e soldar São aços de baixa dureza e alta ductilidade

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RS MICROESTRUTURA DOS AÇOS

BAIXO TEOR DE CARBONO

Ferrita Perlita

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RS APLICAÇÕES TÍPICAS DOS

AÇOS BAIXO CARBONO Entre as suas aplicações típicas estão as

chapas automobilística, perfis estruturais e placas utilizadas na fabricação de tubos, construção civil, pontes e latas de folhas-de-flandres.

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PROPIEDADES DOS AÇOS MÉDIO CARBONO RESFRIADOS LENTAMENTE

AÇO MÉDIO CARBONO 0,3-0,6% C

São aços de boa temperabilidade em água Apresentam a melhor combinação de tenacidade e

ductilidade e resistência mecânica e dureza São os aços mais comuns, tendo inúmeras

aplicações em construção : rodas e equipamentos ferroviários, engrenagens, virabrequins e outras peças de máquinas que necessitam de elevadas resistências mecânica e ao desgaste tenacidade.

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MICROESTRUTURA DOS AÇOS MÉDIO TEOR DE CARBONO RESFRIADOS LENTAMENTE

Ferrita Perlita

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RS PROPIEDADES DOS AÇOS

ALTO CARBONOAÇO ALTO CARBONO > 0,6% C

Apresentam baixa conformabilidade e tenacidade

Apresentam alta dureza e elevada resistência ao desgaste

Quando temperados são frágeis

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MICROESTRUTURA DOS AÇOS ALTO TEOR DE CARBONO RESFRIADOS LENTAMENTE

Somente Perlita

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RS PROPRIEDADES DOS AÇOS

AO CARBONO

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AÇO-LIGA OU AÇOS LIGADOS

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FORMA COMO SE ECONTRAM OS ELEMENTOS DE LIGA

DISSOLVIDOS NA MATRIZ

FORMANDO CARBONETOS

FORMANDO COMPOSTOS

INTERMETÁLICOS

Fonte: Prof. Arlindo Silva - IST

A presença de elementos de liga muda as linhas do diagrama de fase Fe-C

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RS AÇO-LIGA OU AÇOS

LIGADOSELEMENTOS DE LIGA MAIS COMUNS Cr Ni V Mo W Co B Cu Mn, Si, P, S (residuais)

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RS EFEITO DOS ELEMENTOS DE

LIGA Aumentam a dureza e a resistência Conferem propriedades especiais como:

Resistência à corrosão Estabilidade à baixas e altas temperaturas Controlam o tamanho de grão Melhoram a conformabilidade Melhoram as propriedades elétricas e magnéticas Diminuem o peso (relativo à resistência específica)

Deslocam as curvas TTT para a direita

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CURVAS TTTcada aço tem sua curva característica

início final

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RS CURVAS TTT

Temperatura de austenitização

+Fe3C

Perlita

-Como a martensita não envolve difusão, a sua formação ocorre instantaneamente (independente do tempo, por isso na curva TTT a mesma corresponde a uma reta).

Martensita

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RS MANGANÊS (residual)

Agente dessulfurante e desoxidante Aumenta a dureza e a resistência (%Mn>1%) Baixa a temperatura de transformação da

martensita Entre 11-14% Mn alcança-se alta dureza, alta

ductilidade e excelente resistência ao desgaste (aplicações em ferramentas resistentes ao desgaste)

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RS ENXOFRE (residual)

Agente fragilizador Se combinado com Mn forma MnS que

pode ser benéfico (melhora a usinabilidade) Está presente em altos teores em aços para

usinagem fácil

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RS NÍQUEL

Aumenta a resistência ao impacto (2-5% Ni) Aumenta consideravelmente a resistência à

corrosão em aços baixo carbono (12-20% Ni) Com 36% de Ni (INVAR) tem-se coeficiente

de expansão térmica próximo de zero.

Usado como sensores em aparelhos de precisão

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RS CROMO

Aumenta a resistência à corrosão e ao calor Aumenta a resistência ao desgaste (devido à

formação de carbetos de cromo) Em aços baixa liga aumenta a resistência e

a dureza É normalmente adicionado com Ni (1:2)

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RS MOLIBIDÊNIO

Em teores < 0,3% aumenta a dureza e a resistência, especialmente sob condições dinâmica e a altas temperaturas

Atua como refinador de grão Melhora a resistência `a corrosão Forma partículas resistentes à abrasão Contrabalança a tendência à fragilidade de

revenido

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RS VANÁDIO

Forma carbetos que são estáveis a altas temperaturas

Inibe o crescimento de grão (0,03-0,25%) e melhora todas as propriedades de resistência sem afetar a ductilidade

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RS TUNGSTÊNIO

Mantém a dureza a altas temperaturas Forma partículas duras e resistentes ao

desgaste à altas temperaturas

Presente em aços para ferramentas

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RS SILÍCIO (residual)

Tem efeito similar ao Níquel Melhora as propriedades de resistência com

pouca perda de ductilidade Melhora a resistência `a oxidação Com 2% de Si é usado para a confecção de molas Aumenta o tamanho de grão (necessário para

aplicações magnéticas) Agente desoxidante

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RS BORO

É um agente endurecedor poderoso (0,001-0,003%)

Facilita a conformação à frio Tem efeito 250-750 vezes ao efeito do Ni

100 vezes ao Cr 75-125 vezes ao Mo

Aços microligados

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RS ALUMÍNIO

Facilita a nitretação Agente desoxidante Controla o tamanho de grão pela formação

de óxidos ou nitretos

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RS COBALTO

Melhora a dureza à quente É usado em aços magnéticos

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RS FÓSFORO (Residual)

Aumenta a resistência dos aços baixo carbono

Aumenta a resistência à corrosão Facilita a usinagem Gera fragilidade à frio (0,04-0,025% no

máximo)

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RS TITÂNIO

Reduz a dureza martensítica e a endurecibilidade de aços ao cromo

Impede a formação da austenita em aços ao cromo

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RS APLICAÇÕES DOS AÇOS-

LIGA Os aços-liga, por serem uma família bastante ampla de diferentes tipos

de aços com propriedades bastante distintas, encontram aplicações igualmente vastas.

Podem ser encontrados em praticamente todos os segmentos industriais, desde a construção civil até a construção naval, passando pela indústria petrolífera, automobilística e aeronáutica.

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RS SISTEMA DE

CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS AISI-SAE XXXX1XXX Aço-carbono

10XX Aço-carbono comum11XX teores diferenciados de S12XX teores diferenciados de S e P13XX alto teor de Mn (1,6-1,9%)

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RS SISTEMA DE

CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS2XXX Aço ao Níquel3XXX Aço ao Níquel e Cromo4XXX Aço ao Molibidênio

40XX Mo 0,15-0,3%41XX Mo, Cr 43XX Mo, Cr, Ni

5XXX Aço ao Cromo6XXX Aço ao Cromo e Vanádio8XXX Aço ao Níquel, Cromo e Molibidênio9XXX Outros

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RS CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS

ALTO TEOR DE LIGA

Aços inoxidáveis Aços refratários (resistentes ao calor) Aços para ferramentas

São classificados de maneira diferente

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RS CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS

QUANTO A ESTRUTURA Perlíticos Martensíticos Austeníticos Ferríticos Carbídicos

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DIAGRAMA DE FASE Fe-Fe3CTRANSFORMAÇÃO ALOTRÓPICA

+Fe3C

+ll+Fe3C

+Fe3CCCC

CFC

CCC

+

+l

As fases As fases , , e e são soluções sólidas são soluções sólidas com Carbono intersticialcom Carbono intersticial

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DIAGRAMA DE FASE Fe-Fe3CTRANSFORMAÇÔES

+ll+Fe3C

+l

PERITÉTICA +l EUTÉTICA

l +Fe3C

EUTETÓIDE +Fe3C

AÇO FOFO

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RS AÇOS PERLÍTICOS

Aços com no máximo 5% de elementos de liga

As propriedades mecânicas podem ser melhoradas por tratamento térmico

Aços de boa usinabilidade

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RS A PERLITA

Constituída de duas fases (Ferrita e Cementita) na forma de lamelas

A ferrita é mole e cementita é extremamente dura

A dureza depende da espessura das lamelas

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RS AÇOS MARTENSÍTICOS

Aços com mais de 5% de elementos de liga Apresentam alta dureza Aços de baixa usinabilidade

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RS A FASE MARTENSITA

Estrutura TetragonalDuraFrágil

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RS AÇOS AUSTENÍTICOS

Tem estrutura austenítica a temperatura ambiente, devido aos elevados teores de elementos de liga (Ni, Mn, Co)

Exemplo: inoxidáveis, não magnéticos e resistentes ao calor

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RS A FASE AUSTENITA

Estrutura CFC Dúctil Não magnética

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RS AÇOS FERRÍTICOS

Tem baixo teor de Carbono Tem elevados teores de elementos de liga

(Cr, W, Si) Não reagem à têmpera Apresentam estrutura ferrítica no estado

recozido

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RS A FERRITA

Estrutura CCC É mole É magnética

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RS AÇOS CARBÍDICOS

Apresentam alto teor de Carbono e elementos formadores de carbonetos (Cr, W, Mn, Ti, Nb, Zr)

A estrutura consiste de carbonetos dispersos na matriz sorbítica, austenítica ou martensítica, dependendo da composição química

São usados para ferramentas de corte e para matrizes

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RS CARBONETOS PRECIPITADOS

sorbita esferoidita

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RS CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS

QUANTO AS PROPRIEDADES OU APLICAÇÃO

Aços para construção mecânica Aços para ferramentas Aços inoxidáveis• É melhor comparar propriedades que composição• Na seleção do aço deve-se pesar não só as propriedades necessárias para o uso, mas também o processo de fabricação que será utilizado para fazer o componente

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RS CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS

QUANTO AS PROPRIEDADES OU APLICAÇÃO Aços para fundição Aços para ferramentas Aços estruturais Aços para nitretação Aços resistentes ao calor Acos para fins elétricos Aços para fins magnéticos

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RS AÇOS PARA FUNDIÇÃO

QUANTO AS PROPRIEDADES

Boa resistência, ductilidade e tenacidade

Boa usinabilidade Adequada soldabilidade Boa fluidez A maioria é susceptível à

têmpera e revenido

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RS AÇOS PARA FUNDIÇÃO

QUANTO OS TIPOS

Aços baixo, médio e alto carbono Aços-liga de baixo e alto teor de liga

Os produtos de aço obtidos por fundição são dos mais variados tipos, desde peças grandes como cilindros de laminadores

como diversos componentes de máquinas

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RS AÇOS PARA FUNDIÇÃO

AÇOS BAIXO CARBONO Equipamentos elétricos, engrenagens,...

AÇOS MÉDIO CARBONO Indústrias automobilística, ferroviária, naval, tratores,..

AÇOS ALTO CARBONO Matrizes, cilíndros de laminadores, partes de máquinas,...

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RS AÇOS ESTRUTURAIS

QUANTO AS PROPRIEDADES Boa ductilidade para ser conformado Boa soldabilidade Elevado valor de relação de resistência à tração

para limite de escoamento Baixo custo Homogeneidade

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RS AÇOS ESTRUTURAIS

QUANTO AO TIPO

Aços ao carbono (laminados à quente) Aços com baixo teor de elemento de liga e alta

resistência (estruturas de carros e ônibus, pontes edifícios)

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RS AÇOS PARA CHAPAS E

TUBOS QUANTO AS PROPRIEDADES Excelente deformabilidade Boa soldabilidade Boa ductilidade Baixo custo Dependendo do tipo de aplicação, alta resistência

à corrosão e de fácil revestimento Superfície sem defeitos

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RS AÇOS PARA CHAPAS E

TUBOS QUANTO AO TIPO

O tipo mais comum aços ao carbono comuns ou doce

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RS AÇOS PARA ARAMES E FIOS

QUANTO AS PROPRIEDADES

Excelente resistência à tração (depende da aplicação)

Boa ductilidade para ser conformado

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RS AÇOS PARA ARAMES E FIOS

QUANTO AO TIPO

Aço baixo Carbono Aço médio Carbono Aço alto Carbono (0,8-0,95% de C)

Fio de música ou corda de piano resist. à tração de 280 Kgf/mm2

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RS AÇOS PARA MOLAS

QUANTO AS PROPRIEDADES

Elevado limite de elasticidade Elevada resistência à fadiga Elevada resistência ao choque

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RS AÇOS PARA MOLAS

QUANTO AO TIPO

Aço carbono (0,5-1,2% de carbono) Para algumas aplicações usa-se aço liga (Si-

Mn, Cr-V) Exemplos: 6150 (Cr-V) e 9260 (Si-Mn)

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Aços microligados - HSLA

•São especificados pela resist. e não pela composição

•Desenvolvidos a partir dos aços de baixo carbono com pequenas adições de Mn (até 2%) e outros elementos em níveis muito pequenos

•Apresentam maior resistência que os aços de baixo carbono idêntico, mantendo a ductilidade e soldabilidade

•Destinados a estruturas onde a soldagem é um requisito primário (=>C baixo) e a resistência é importante!

•Grande ganho de peso a custo reduzido!

•Temp. Transição dúctil-frágil muito baixa e tenacidade à fractura elevada

•Ganho de resistência é obtido por solução sólida dos el. Liga e não por trat. térmico

•Nb, Ti, V, N formam precipitados inibindo o cresc. grão e melhoram a tenacidade

•Adição de 0,5%Cu max conferem melhor resist. à corrosão

Fonte: Prof. Arlindo Silva - IST

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RS

Aços Microligados Relaminados (a frio com uso do nitrogênio líquido como meio de lubrificação )

A laminação controlada confere aos aços microligados, propriedades mecânicas superiores em comparação aos aços com mesmo nível de elementos de liga, além de proporcionar boa tenacidade e soldabilidade. As características finais são obtidas diretamente do processo de laminação à quente (constituindo-se um processo termomecânico), o que reduz custo.

A melhora das prop. mecânicas se dá pelos seguintes mecanismos de endurecimento: refino de grão, precipitação de segunda fase, transformação de fase, formação de textura solução sólida e encruamento.

Vantagem: Diminuição de espessura na aplicação final, devido à alta resistência

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RS Aços tipo ULCB

Ultra Low Carbon Bainite foram concebidos entre o final da década de 1980 e o

início da década de 1990 Aços com teor extra-baixo de carbono, endurecíveis pela

formação de microestrutura bainítica, que forma uma subestrutura de discordâncias, e pela solução sólida de elementos de liga.

são utilizadas em aplicações navais militares críticas, como áreas de conveses altamente solicitadas do ponto de vista mecânico, superfícies que determinam o curso de belonaves, cascos submetidos à pressão e paredes de tanques em submarinos convencionais

O boro é uma adição indispensável quando se deseja obter estrutura plenamente bainítica em ligas com teor extra-baixo de carbono

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RS Aços tipo ULCB

Ultra Low Carbon Bainite

Esses aços só são produzidos no Japão (maior potência siderúrgica mundial)

Os aços para fins militares sofrem restrições políticas severas, o que dificulta a importação desse material.

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RS

Papel do tratamento termomecânico nos novos aços

solubilização dos carbonitretos de nióbio deformação a alta temperatura

ausência de recristalização na austenita provocará o "panquecamento" de seus grãos

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RS AÇOS DE USINAGEM FÁCIL

QUANTO AS PROPRIEDADES

Elevada usinabilidade

Depende da composição e microestrutura

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RS AÇOS DE USINAGEM FÁCIL

QUANTO AO TIPO

Aços com alto teor de enxofre, fósforo e manganês

Adição de metais moles como o Chumbo e Chumbo e BismutoBismuto facilitam a usinagem (série especial).

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RS AÇOS DE USINAGEM FÁCIL

Padrão 100 de usinagem

1112%C: no max. 0,13

%Mn: 0,7-1%S: 0,16-023%P: 0,07-0,12

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RS AÇOS PARA FERRAMENTAS

E MATRIZES QUANTO AS PROPRIEDADES Elevada dureza a temperatura ambiente e a quente Boa tenacidade Boa Resistência ao desgaste Boa Resistência Mecânica Tamanho de grão pequeno Boa usinabilidade Temperabilidade

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RS AÇOS PARA FERRAMENTAS

E MATRIZES QUANTO AO TIPO

Aços com alto teor de Carbono (0,6-1,3%C) Aços com alto teor de liga de W, V e Cr ou

Mo, Co e outros.

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RS AÇOS PARA FERRAMENTAS

E MATRIZES QUANTO A APLICAÇÃOAços-rápido: desenvolvidos para aplicações de

usinagem em elevadas velocidades

Aços para trabalho a quente:desenvolvidos para utilização em operações de punçonamento, cisalhamento e forjamento de metais em altas temperaturas sob condições de calor, pressão e abrasão.

Aços para deformação a frio: desenvolvidos para aplicações que não envolvam aquecimentos repetidos ou prolongados

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RS AÇOS PARA FERRAMENTAS

E MATRIZESAços-rápido: aplicações de usinagem em elevadas

velocidades.Existem duas classificações que são: ao molibdênio (grupo M) ao tungstênio: (grupo T). Os dois tipos possuem uma performance mais ou

menos semelhante. Os do grupo M, entretanto, tem um custo inicial menor.

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RS Aços rápidos: Grupo T

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RS AÇOS PARA FERRAMENTAS

E MATRIZES Aços para trabalho a quente: desenvolvidos para

utilização em operações de punçonamento, cisalhamento e forjamento de metais em altas temperaturas sob condições de calor, pressão e abrasão.

São identificados como aço H, no sistema de classificação.

São divididos em três sub-grupos: ao cromo (H10 à H19) ao tungstênio (H21 à H26) ao molibdênio (H42 à H43).

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RS Aços para trabalho a quente:

ao cromo (H10 à H19)

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RS AÇOS PARA FERRAMENTAS

E MATRIZES · Aços para deformação a frio: por não

conter os elementos de liga necessários para possuir resistência a quente, estes aços se restringem a aplicações que não envolvam aquecimentos repetidos ou prolongados em faixas de temperatura de 205 a 260ºC.

São divididos em três grupos: aços temperáveis ao ar (grupo A) aços alto-carbono e alto-cromo (grupo D) aços temperáveis em óleo (grupo O)

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RS AÇOS INOXIDÁVEIS

QUANTO AO TIPOSão classificados segundo a microestrtura

MartensíticosMartensíticos (Fe, Cr)(Fe, Cr) endurecidos por TT Ferríticos Ferríticos (Fe, Cr)(Fe, Cr) não endurecíveis por TT AusteníticosAusteníticos (Fe, Cr, Ni)(Fe, Cr, Ni) não endurecíveis por TT

são + importantes

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TIPOS BÁSICOS DE AÇOS INOX

FERRÍTICOS AUSTENÍTICOS MARTENSÍTICOS

0,2%C1,0%C

•11%Cr20, %C0,3•Não podem ser tratados termicamente

•17%Cr25 ; 6%Ni20•Estrutura austenítica à temp. ambiente

•Não podem ser tratados termicamente

•Mais resistente corrosão

•12%Cr18;0,1%C1,2•Quando temperados atingem elevados níveis de dureza e resistência

Fonte: Prof. Arlindo Silva - IST

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RS AÇOS INOXIDÁVEIS

Cromo tende a estabilizar a ferrita

Níquel tende a estabilizar a austenita

melhora a resist. à corrosão a alta temp.

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RS CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO

AISI

SÉRIE LIGA ESTRUTURA200 Cr, Ni, Mn ou Ni Austenítico300 Cr, Ni Austenítico400 Somente Cr Ferrítico ou

martensítico500 Baixo Cr (<12%) Martensítico

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RS AÇOS INOXIDÁVEIS FERRÍTICOS

São ferromagnéticos, podem possuir boas ductilidade e conformabilidade mas suas características de resistência em altas temperaturas são ruins se comparadas à dos austeníticos.

Sua tenacidade também pode ser limitada a baixas temperaturas e em seções pesadas.

Não são endurecíveis por tratamento térmico e dificilmente por trabalho a frio.

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RS AÇOS INOXIDÁVEIS FERRÍTICOS

%C= 0,08-0,12% e %Cr+ 11,5-27% Exemplos

430430 Ind. Química, equipamentos de restaurantes e cozinhas,

peças de fornos

0,12 % C14-18% Cr

446446 Apresenta maior resist.à corrosão

0,35 % C23-27 % Cr

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RS AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS

% C= 0,08 ou no máx. 0,25 % Cr= 22, 24 ou 26% Ni= 12, 15 ou 22 Não são endurecíceis por TT O encruamento aumenta bastante a resistência Normalmente, possuem excelentes propriedades criogênicas e

excelentes resistências mecânica e à corrosão em altas temperaturas.

Constituem a maior família de aços inoxidáveis, tanto em número de diferentes tipos quanto em utilização

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RS AÇOS INOXIDÁVEIS

MARTENSÍTICOS

Cr= MÍN. 11,5 %

Possuem uma estrutura cristalina martensítica na condição endurecida

Resistentes à corrosão somente em meios de média agressividade

São ferromagnéticos Aços para cutelaria e instrumentos cirúrgicos

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RS OUTROS TIPOS DE AÇOS

INOXIDÁVEIS

Em alguns tipos de aços inox o o Ni é Ni é substituído pelo Mnsubstituído pelo Mn

Ex: Aços ao Cr, Ni, Mn tem propriedades similares aos aços Cr-Ni porém com custo menor

Aços inoxidáveis nitrônicos aços com 0,14-0,32% de Nitrogênio

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RS OUTROS TIPOS DE AÇOS

INOXIDÁVEIS (DUPLEX) São ligas bifásicas baseadas no sistema Fe-Cr-Ni. Estes aços possuem, aproximadamente, a mesma proporção

das fases ferrita e austenita e são caracterizados pelo seu baixo teor de carbono (<0,03%) e por adições de molibdênio,nitrogênio, tungstênio e cobre.

Os teores típicos de cromo e níquel variam entre 20 e 30% e 5 e 8%, respectivamente.

A vantagem dos aços duplex sobre os austeníticos da série 300 e sobre os ferríticos, são a resistência mecânica (aproximadamente o dobro), maiores tenacidade e ductilidade (em relação aos ferríticos) e uma maior resistência a corrosão por cloretos.

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RS AÇOS INOXIDÁVEIS

(DUPLEX)Criado na década de 1970, esse material

é muito usado em ambientes que exigem alta resistência à corrosão, como centrífugas para produção de sabonetes em indústrias químicas e bombas hidráulicas que trabalham na indústria petrolífera e de mineração, em contato com meios lamacentos

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OUTROS TIPOS DE AÇOS INOXIDÁVEIS (ENDURECÍVEIS POR PRECIPITAÇÃO- HP) São ligas cromo-níquel que podem ser endurecidas

por tratamento de envelhecimento. Podem ser austeníticos, semi-austeníticos ou

martensíticos, sendo que a classificação é feita de acordo com a sua microestrutura na condição recozida.

Para viabilizar a reação de envelhecimento, muitas vezes se utiliza o trabalho a frio, e a adição de elementos de liga como alumínio, titânio, nióbio e cobre.

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RS Aços Bake-Hardening

Combinam resistência mecânica e conformabilidade e são adequados para a indústria automobilística para uso em painéis expostos, como portas, tetos e capôs.

O material endurece por envelhecimento durante a cura da pintura, possibilitando redução em espessura/peso, sem perda da resistência

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AP

LIC

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STI

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SAPLICAÇÕES

FERRÍTICOS AUSTENÍTICOSMARTENSÍTICOS

•Componentes estruturais

•Instrumentos de corte

•Ferramentas

•Resistência química

•Tanques•Piping

PH

•Corrosão atmosférica

•Temperatura elevada

•Decoração

•Componentes estruturais

•Molas

• 405• 409• 430• 430F• 446

• 403• 410• 414• 416• 420• 431• 440A• 440B• 440C

•201•202•301•302•303•304•305•308•309

• 17-4• 15-5• 13-8• 17-7• 15-7 Mo

•310•314•316•317•321•347•304L•316L

Fonte: Prof. Arlindo Silva - IST

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RS PROPRIEDADES MECÂNICA

DOS AÇOS LIGADOS

Fonte: Prof. Arlindo Silva - IST

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RS AÇOS MARAGING

•Classe especial de aços de ultra alta resistência

•18-20%Ni, 8-10%Co, 3-5%Mo, presença de Ti, 0,05%C max

•Obtêm a resistência pela precipitação de compostos intermetálicos após tratamento térmico

•Antes do tratamento pode ser facilmente trabalhado

•Resist. mecânica e tenacidade superiores aços temperados

•Resist. corrosão idêntica aos aços temperados

•Excelente soldabilidade e razoável ductilidade

•Tensão de cedência entre 1000 e 2400MPa

•Aplicação quase exclusiva na indústria aeroespacial

Especificação através da norma ASTM A538 em Grade A, B e C

Fonte: Prof. Arlindo Silva - IST

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RS AÇOS HADFIELD (C-Mn)

•Aços de alta liga com %C entre 1 e 1,4 e %Mn entre 12 a 14

•Apresentam grande resistência e elevada tenacidade

•Fáceis de soldar => aplicação em peças sujeitas ao desgaste

•Resistência à corrosão idêntica aos aços ao carbono

•O Mn traz a austenita até à temp. ambiente. A austenita transforma-se em martensita por deformação plástica

•Aplicados em ferramentas pneumáticas, dentes de escavadoras, mandíbulas de máquinas de britar, agulhas de caminho de ferro, etc

Especificação através da norma ASTM A128 em vários Graus

Fonte: Prof. Arlindo Silva - IST

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RS Tratamentos Térmicos

Finalidade:

Alterar as microestruturas e como consequência as propriedades mecânicas

das ligas metálicas

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AÇO + TRATAMENTO TÉRMICO

O TRATAMENTO TÉRMICO ESTÁ ASSOCIADO DIRETAMENTE COM

O TIPO DE AÇO.

PORTANTO, DEVE SER ESCOLHIDO DESDE O INÍCIO DO

PROJETO

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Principais Tratamentos Térmicos

Tratamentos Térmicos

Recozimento

Normalização Tempera e Revenido

Esferoidização ou Coalescimento

•Total ou Pleno•Isotérmico•Alívio de tensões•Recristalização

Reduz a dureza e facilita aasinagem de açosalto carbono

Aumenta a Resist. Mec.e dureza

Conferehomogeneidade

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RS Tratamentos Térmicos

RecozimentoTotal ou Pleno

RecozimentoIsotérmico Normalização

Tempera e Revenido

Resfriamento Lento

(dentro do forno) Resfriamento ao ar

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RS TRATAMENTOS SUPERFICIAIS

Dentes de engrenagem temperadas por indução

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RS TRATAMENTOS SUPERFICIAIS

OBJETIVO

Endurecimento superficial do aço

visando

aumentar a resistência ao desgaste e à abrasão da superfície

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RS TIPOS DE ENDURECIMENTO

TEMPERA SUPERFICIAL TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS

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RSTÊMPERA SUPERFICIAL

Uso da chama para tratamento de engrenagem

A profundidade de endurecimento pode ser aumentada pelo prolongamento do tempo de aquecimento. Podem ser atingidas profundidades de até 6,3 mm. O processo é uma alternativa de tratamento para peças muito grandes, que não caibam em fornos

Fonte:www.cimm.com.br

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Na têmpera por indução, a peça é colocada no interior de uma bobina submetida à passagem de corrente alternada. O campo energiza a peça, provocando seu aquecimento. Dependendo da freqüência e da corrente, a taxa e a profundidade de aquecimento podem ser controladas. Devido a estas características, o processo é indicado para tratamento térmico de superfície. Os detalhes de tratamento são similares ao endurecimento por chama.

Fonte:www.cimm.com.br

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Fonte:www.cimm.com.br

O processo é muito preciso em impor aquecimento seletivo sobre áreas bem específicas.

Além disto o processo pode ser feito em alta velocidade, produzindo pouca distorção.

Uso do laser em peça cilíndrica (esq.) e aplicação localizada (dir.)

TÊMPERA POR LASERTÊMPERA POR LASER

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O endurecimento por feixe de elétrons é similar ao endurecimento por laser. A fonte de energia é um feixe de elétrons de alta energia. O feixe é manipulado com o uso de espiras eletromagnéticas. O processo pode ser automatizado, mas deve ser conduzido sob condições de vácuo, visto que os feixes de elétrons dissipam-se facillmente no ar. Como no caso do laser, a superfície pode ser endurecida com muita precisão, tanto na profundidade como na posição.

Uso do feixe mostrando equipamento ( esq.) e detalhe peça e fonte (dir.) Fonte:www.cimm.com.br

TÊMPERA POR FEIXE ELETRÔNICOTÊMPERA POR FEIXE ELETRÔNICO

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RS 2- TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS

DA SUPERFÍCIE

CEMENTAÇÃO NITRETAÇÃO CIANETAÇÃO CARBO-NITRETAÇÃO BORETAÇÃO

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CEMENTAÇÃO

NITRETAÇÃO CIANETAÇÃO CARBONITRE-TAÇÃO

BORETAÇÃO

ADIÇÃO DE C ADIÇÃO DE N ADIÇÃO DE C E N

ADIÇÃO DE C E N ADIÇÃO DE B

SólidaLíquidaGasosaPlasma

LíquidaGasosaPlasma Líquida Gasosa Sólida

T proc.= acima da temp. crítica (850-950 C

ou mais)Dureza:~65HRC Camada: até

10 mm

T proc.= abaixoda temp. crítica

(500-600C)Dureza:~1000-

1100HVCamada: até

1 mm

T proc.= 650-850 C

Camada: de 0,1a 0,3 mm

T proc.= (700-900 C)

Camada: ~7 mm

T proc.= (900 C)Dureza:

~700-2000HV Camada: 4 h

produz 100 mícrons

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