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ESTADO DO CEARÁ SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL POLÍCIA MILITAR DO CEARÁ GABINETE DO COMANDO-GERAL ELEIÇÕES 2004 INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR GABINETE DO COMANDO

ELEIÇÕES 2004 - apps.tre-ce.jus.brapps.tre-ce.jus.br/tre/servicos/trece_publicacoes/arquivos/2004/... · promoção de comício ou carreata; II - a distribuição de material de

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ESTADO DO CEARÁSECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIALPOLÍCIA MILITAR DO CEARÁGABINETE DO COMANDO-GERAL

ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

GABINETE DO COMANDO

CARO POLICIAL-MILITAR,

2.004 é mais um ano de decisão política. Esserush eleitoral, espera-se, seja uma disputa bastanteacirrada por parte dos candidatos a um cargo de agentepolítico: Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador. Assim, ofator segurança torna-se indispensável com vistas agarantir à população de cada município o exercíciopleno da cidadania.

A Polícia Militar do Ceará, mais uma vez, érequisitada para manter a ordem e a segurançapúblicas durante as eleições de 2004 em todo oEstado, cujo pleito, que também se desenvolverá emtodos os municípios brasileiros, simultaneamente,apontará os novos rumos da política nacional, a partirde cada Município.

A Resolução do TSE1 nº 21.518, de 07/10/2003, Calendário Eleitoral para as Eleições de2004, estabeleceu o dia 3 (três) de outubro, umdomingo, para o primeiro turno das eleições.

Para podermos responder à altura a mais essedesafio, torna-se imperioso que cada um de nósprocure somar, a já habitual maneira de fazerpoliciamento, alguns procedimentos específicos

extraídos das leis que tratam da atuação da PolíciaMilitar durante os trabalhos eleitorais.

Assim sendo, estamos apresentando estasinstruções, solicitando que cada policial, envolvido ouescalado, procure fazer uma leitura com profundidade,buscando entender e identificar os limites de nossaatuação, para que possamos marcar presença deforma positiva em mais esta jornada cívica.

As dúvidas surgidas deverão ser elucidadas antesdo engajamento do policial em quaisquer ocorrênciasligadas ao pleito. Portanto, não deixe para ler estasinstruções somente na véspera da eleição.

Nas eleições, nossa atuação deve ser baseadaprincipalmente no que diz a Lei. Se lhe faltar a Lei, etendo que decidir, aja racionalmente e use o bomsenso. Para apoiá-lo, você poderá contar com Juízes,Promotores, Presidentes de Mesas, Comandos policiaislocais e o Comando Geral da Instituição.

Boa Sorte!

Francisco Sérgio Farias da Silva � Cel QOPMFrancisco Sérgio Farias da Silva � Cel QOPMFrancisco Sérgio Farias da Silva � Cel QOPMFrancisco Sérgio Farias da Silva � Cel QOPMFrancisco Sérgio Farias da Silva � Cel QOPM

COMANDANTE GERAL

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CONSIDERAÇÕES PRELIMINARESCONSIDERAÇÕES PRELIMINARESCONSIDERAÇÕES PRELIMINARESCONSIDERAÇÕES PRELIMINARESCONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Para que você avalie a importância de seu trabalho nestaOPERAÇÃO, caro PM, alinhamos algumas informações queo ajudarão a ser um policial-militar mais preparado e, porisso mesmo, merecedor de maior respeito.

As eleições de 3 (três) de outubro de 2004 serãopara a escolha dos futuros Prefeitos e Vice-Prefeitos peloprincípio majoritário, e para a escolha dos Vereadores peloprincípio da representação proporcional, em cada um dosnossos municípios. Ocorrerão simultaneamente em todo oPaís, em dois turnos, se for o caso, sendo o segundo turnono dia 31 (trinta e um) do mesmo mês, domingo, conformedispõe o Calendário Eleitoral para 2004 (Res. TSE2 nº21.518/2003).

No dia da eleição, até às dezessete horas, não serápermitida a abertura do comércio em geral, excetuando-se os estabelecimentos de saúde, de transporte, dealimentação e entretenimento (Res. TSE nº 21.633/2004,art. 103, e Res. TSE nº 21.269/2002).

O EMESP3/2004 (Estado Maior Especial para aelaboração do Plano de Operações Policiais Militares paraas Eleições/2004) funcionará no período das eleições noQuartel do Comando Geral, no turno de 24 (vinte e quatro)horas ininterruptas.

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1. JUSTIÇA ELEITORAL1. JUSTIÇA ELEITORAL1. JUSTIÇA ELEITORAL1. JUSTIÇA ELEITORAL1. JUSTIÇA ELEITORAL

Quando dos preparativos para uma eleição, impõe-se àatividade policial entender como JUSTIÇA ELEITORALo trabalho desenvolvido conjuntamente, tanto pelo juiz,quanto pelo promotor.

O Código Eleitoral-CE, no art. 139, estabelece que a“Polícia dos Trabalhos Eleitorais” é competência do JuizEleitoral e do Presidente da Mesa Receptora, para ficarentendido como deve ser o dia do pleito.

O Ministério Público, por sua vez, é instituiçãoessencial à função jurisdicional do Estado (CF4 art. 127),por isso é recomendável que o Policial Militar mantenhaestreito contato, também, com o promotor eleitoral atéporque é ele o fiscal da atividade externa do policial notocante às ações policiais correlacionadas a questões deDireito Eleitoral.

Assim, ao chegar ao Município, o oficial comandantedo reforço deve, de imediato, buscar contato,preferencialmente por escrito, com o juiz e com o promotor,cientificando-lhes de sua estada na cidade para a garantia daLei e da ordem pública, por ocasião do pleito eleitoral.

É recomendável, ainda, a fiel observância às regrasbásicas do flagrante delito (CPP5 art. 302 e 304), sempreque o oficial tiver de atuar de ofício e, se for efetuada aprisão de quem quer que seja, comunicar imediatamente ao

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juiz e ao promotor. É assim na vigência do EstadoDemocrático de Direito.

2. DA VOTAÇÃO ELETRÔNICA2. DA VOTAÇÃO ELETRÔNICA2. DA VOTAÇÃO ELETRÔNICA2. DA VOTAÇÃO ELETRÔNICA2. DA VOTAÇÃO ELETRÔNICA

Nas eleições de 2004, serão utilizados os sistemas deprocessamento de dados eletrônicos desenvolvidos peloTribunal Superior Eleitoral-TSE.

A votação será feita no número do candidato ou dalegenda partidária, devendo o nome e a fotografia docandidato e a sigla do partido político aparecer no painel daurna eletrônica bem como o cargo disputado (ver Res. TSEnº 21.633/2004, art. 62).

As Mesas Receptoras funcionarão nos lugaresdesignados pelos Juízes Eleitorais. É expressamenteproibido o uso de propriedade pertencente a candidato,membro do diretório de partido político, delegado de partidoou autoridade policial, bem como dos respectivos cônjugese parentes, consangüíneos ou afins, até o segundo grau,inclusive (CE6, art. 135,§ 4º).

O TRE-CE7 , através do Provimento nº 2/1998,de 13.08.1998, recomenda a apreensão desimuladores de urnas eletrônicas. Arecomendação feita aos Juízes Eleitorais adverteacerca de sanções disciplinares àqueles queporventura descumprirem o provimento

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3. PRIORIDADE E PREFERÊNCIA3. PRIORIDADE E PREFERÊNCIA3. PRIORIDADE E PREFERÊNCIA3. PRIORIDADE E PREFERÊNCIA3. PRIORIDADE E PREFERÊNCIAPARA VOTARPARA VOTARPARA VOTARPARA VOTARPARA VOTAR

(CE, art. 143, § 2º c/c art. 52, § 2º da Res. TSE nº 21.633/2004)

A prioridade para votação é assegurada aos:

� candidatos;

� juízes e seus auxiliares de serviço;

� promotores, quando em serviço da Justiça Eleitoral;

� policiais militares em serviço;

� fiscais e delegados de partidos com credencial;

� eleitores com mais de 65 anos;

� enfermos;

� portadores de necessidades especiais, mulheres

grávidas e lactantes.

Os referidos eleitores têm preferência para o exercíciodo voto. Ao PM é bom LEMBRAR que:

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a) autoridades e agentes policiais (Comandantes e

Comandados) não podem ser nomeados para compor

Mesa (Res. TSE n.º 21.633/04, art. 36). Trabalhar em

COMITÊS só se estiver de licença (Res. TSE n.º

21.610/2004, art. 43);

b) as credenciais dos fiscais e delegados serão

expedidas exclusivamente pelos partidos ou coligações

e NÃO necessitam de visto eleitoral. Menores de

18 anos não podem ser fiscais ou delegados;

c) os partidos e coligações poderão fiscalizar todas as

fases do processo de votação e apuração das eleições.

d) todo cidadão que tomar conhecimento de infração

penal deverá comunicá-la ao Juiz Eleitoral da Zona

onde a mesma se verificar (CE, art. 356); e,

e) ao Presidente da Mesa Receptora e ao Juiz Eleitoral

cabe a polícia dos trabalhos eleitorais (CE, art. 139).

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4. BOCA DE URNA X CRIMES ELEITORAIS4. BOCA DE URNA X CRIMES ELEITORAIS4. BOCA DE URNA X CRIMES ELEITORAIS4. BOCA DE URNA X CRIMES ELEITORAIS4. BOCA DE URNA X CRIMES ELEITORAIS

a) Boca de urna:

A expressão crime de boca de urna é antiga, ainda daépoca em que a votação era toda realizada através de cédulasque eram colocadas dentro de uma urna. Hoje, temposmodernos, a votação é eletrônica. Excepcionalmente, seráadotada a votação feita através das cédulas eleitoraisespeciais, distribuídas pela Justiça Eleitoral, cores amarelae branca, para serem utilizadas onde não houver condiçõesde funcionamento da urna eletrônica (Res. TSE nº 21.618/2004). Contudo, o cidadão brasileiro ao ouvir qualquerreferência a crime de boca de urna liga a expressão aincidente ou fato criminoso ocorrido no dia da eleição.

Segundo a Lei nº 9.504/1997, art. 39, § 5º, I e II:

“Constituem crimes, no dia da eleição, puníveis comdetenção, de seis meses a um ano, com a alternativa deprestação de serviços à comunidade pelo mesmo período, emulta no valor de cinco mil a quinze mil UFIR:

I - o uso de alto-falantes e amplificadores de som ou apromoção de comício ou carreata;

II - a distribuição de material de propaganda política,inclusive volantes e outros impressos, ou a prática dealiciamento, coação ou manifestação tendentes ainfluir na vontade do eleitor.”

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MUITO CUIDADO, no entanto, para não confundir bocade urna com a manifestação individual e silenciosa dapreferência do cidadão por partido político oucandidato, que pode estar expressa, em qualquer momento,inclusive na seção onde vai votar, na camisa com a foto docandidato, bandeira ou flâmula (Res. TSE nº 21.610/2004,art. 74).

Na prática, no dia da eleição, embora seja proibidodistribuir material de campanha, ou pedir voto, perto da seçãoeleitoral, o eleitor poderá votar de boné, camiseta, botonou bandeira do seu candidato.

Tem mais: a entrega ou a distribuição de material depropaganda eleitoral no interior das sedes dos partidos e/ounos comitês, a quem solicite, não constitui crime (Res. TSEnº 21.610/2004, art. 48, parágrafo único).

b) Crimes eleitorais:

O Código Eleitoral admite as regras gerais positivadasno Código Penal, subsidiariamente, no tocante àinterpretação das figuras delituosas no campo da legislaçãoespecial eleitoral (CE, art. 287).

Antes, já vimos que todo cidadão que tiverconhecimento de infração penal eleitoral deve comunicá-laao Juiz Eleitoral da Zona onde a infração se verificou (CE,art. 356).

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Com relação à polícia judiciária, a apuração dasinfrações penais eleitorais é competência originária daPolícia Federal, entretanto, segundo a jurisprudência pátria,tal competência não exclui a iniciativa da polícia judiciáriaestadual (Res. TSE n° 11.494/1982).

Assim, a polícia estadual tem competência para agirna apuração de delitos eleitorais e, por via de conseqüência,também lhe compete garantir a tranqüilidade nas eleições,prendendo mesmo, se necessário, infratores das leiseleitorais.

No Direito Eleitoral, só se admite a ação penalpública para a apuração dos delitos eleitorais e, emnenhuma hipótese, está condicionada a representação doofendido.

Destarte, além das polícias judiciárias, também asreceitas federal, estadual e municipal, os tribunais de contasdeverão auxiliar a Justiça Eleitoral na apuração dos crimeseleitorais, com prioridade sobre suas atribuiçõesregulares (Lei nº 9.504/1997, art. 94, § 3º).

c) Alguns crimes eleitorais que podem ter maiorocorrência no dia do pleito:

I – promoção de desordem que prejudique os trabalhoseleitorais (CE, art. 296);

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II - aliciamento de eleitores – sorteios – prêmios –distribuição de mercadorias (CE, art. 334);

III - impedimento ou embaraçamento do exercício dosufrágio (CE, art. 297);

IV - coação positiva ou negativa em relação a determinadocandidato ou partido por parte de servidor público (CE,art. 300 e parágrafo único);

V - destruição ou desaparecimento da urna, contendovotos e documentos (CE, art. 339 e parágrafo único);

VI - detenção ou prisão indevida de eleitor, membro daMesa, fiscal de partido ou candidato (CE, art. 298);

VII – violação do sigilo da urna (CE, art. 317);

VIII - embaraçamento do exercício do voto, por qualquertipo de iniciativa (CE, art. 302 e 304);

IX - entrega de cédula oficial fora da oportunidadepermitida em Lei (CE, art. 308);

X - fornecimento de cédulas oficiais já marcadas (CE,art. 307);

XI - intervenção de autoridade estranha no funcionamentoda Mesa Receptora (CE, art. 305);

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XII - negociação de votos (compra ou venda) para si oupara outrem (CE, art. 299);

XIII – não observância da ordem de votação (CE, art.306);

XIV - perturbação ou impedimento do exercício dapropaganda (CE, arts. 331 e 332);

XV - prestação de benefício a partido ou organizaçãopartidária por parte de repartição pública (CE, art. 346 eparágrafo único);

XVI - retenção de título (CE, art. 295);

XVII - tentativa de efetivação de voto em duplicata ou emsubstituição a terceiros (CE, art. 309);

XVIII - uso de violência para conseguir voto (CE, art.301);

XIX – uso de alto-falantes e amplificadores de som oupromoção de comício ou carreata (Res. TSE nº 21.610/2004, art. 48, e Lei nº 9.504/1997, art. 39);

XX – distribuição de material de propaganda política,inclusive volante e outros impressos, salvo se realizadano interior das sedes dos partidos políticos e comitêseleitorais, a quem o solicite (Res. TSE nº 21.610/2004,art. 48, parágrafo único);

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ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

XXI - prática de aliciamento, coação ou manifestaçãotendentes a influir na vontade do eleitor (Res. TSE nº21.610/2004, art. 48).

5. FISCALIZAÇÃO DA VOTAÇÃO5. FISCALIZAÇÃO DA VOTAÇÃO5. FISCALIZAÇÃO DA VOTAÇÃO5. FISCALIZAÇÃO DA VOTAÇÃO5. FISCALIZAÇÃO DA VOTAÇÃO

Na forma do art. 66, da Lei nº 9.504/1997, “Os partidose coligações poderão fiscalizar todas as fases do processode votação e apuração das eleições e o processamentoeletrônico da totalização dos resultados.” Até três, o númerode fiscais de cada partido ou coligação credenciados peranteas juntas eleitorais, que se revezarão na fiscalização dostrabalhos de apuração (Res. TSE nº 21.635/2004, art. 45).

6. A POLÍCIA DOS TRABALHOS ELEITORAIS6. A POLÍCIA DOS TRABALHOS ELEITORAIS6. A POLÍCIA DOS TRABALHOS ELEITORAIS6. A POLÍCIA DOS TRABALHOS ELEITORAIS6. A POLÍCIA DOS TRABALHOS ELEITORAIS

Entende-se por trabalhos eleitorais o ato de votar, aapuração, o translado e a guarda de urnas e a proteção dosdireitos e liberdade dos eleitores. Ao Presidente da MesaReceptora e ao Juiz Eleitoral cabe a polícia dostrabalhos eleitorais (CE, art. 139).

O Presidente da Mesa Receptora que é, durante ostrabalhos, a autoridade superior, fará retirar dorecinto ou do edifício quem não guardar a ordeme compostura devidas e estiver praticando atoatentatório à liberdade eleitoral (CE, art. 140, § 1º).

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A Polícia Militar só poderá auxiliar a Justiça nostrabalhos eleitorais se for requisitada por uma dasautoridades citadas anteriormente.

A requisição por escrito, que deveria ser a regra, nocotidiano é exceção. Somente nos casos de maior gravidadepara a Corporação e/ou qualquer dos seus integrantes, arequisição formal deve ser exigida pelo policial-militar.

O Policial-Militar não deverá, por iniciativa própria,intervir no funcionamento de Mesas Receptoras de votos, edeve ter sempre em mente:

a) a força armada conservar-se-á a 100 (cem) metrosda seção eleitoral e não poderá aproximar-se do lugarda votação, ou nele penetrar, sem ordem do presidenteda Mesa, salvo nas hipóteses de instalação de SeçõesEleitorais Especiais em penitenciárias a fim de que opreso provisório tenha assegurado o direito de voto(Res. TSE nº 21.633/2004, arts. 30, parágrafo único, e85);

b) quando o policial-militar for exercer seu voto,deverá dirigir-se à Mesa Receptora de votosdesarmado;

c) os destacamentos de reforços designados para osdiversos municípios deverão incorporar-se ao

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destacamento local, ficando à disposição dasautoridades da Justiça Eleitoral da Zona;

d) nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) diasantes e até 48 (quarenta e oito) horas depois doencerramento da eleição, prender ou deter qualquereleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude desentença criminal condenatória por crimeinafiançável, ou ainda por desrespeito a salvo-conduto(CE, art. 236);

e) os membros das Mesas Receptoras e os fiscais departido, durante o exercício de suas funções, nãopoderão ser detidos ou presos, salvo em caso deflagrante delito;

f) nenhum candidato poderá ser preso ou detido,salvo em flagrante delito por crime inafiançável,desde 15 (quinze) dias antes da eleição e até 48 horasdepois;

g) ocorrendo qualquer detenção ou prisão, o preso oudetido deverá ser imediatamente conduzido à presençado Juiz competente, para a devida confirmação do atoou não (CE, art. 236);

h) os fiscais e delegados de partidos podem, por direito,vigiar e acompanhar as urnas e a entrega à JuntaEleitoral;

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i) ninguém poderá impedir a propaganda eleitoral, nemutilizar ou alterar ou perturbar os meios lícitos nelaempregados;

j) o direito à propaganda não importa a restrição aopoder de polícia quando este deva ser exercido embenefício da ordem pública;

l) salvo-conduto é um documento ou licença escritaexpedida por uma autoridade judicial, em favor dealguém, para que, com ela, possa livremente, ou semrisco algum, ter entrada e saída em certos lugares.

m) todos os veículos destinados ao transporte gratuitode eleitores deverão portar, bem visível, uma faixa,cartaz com a expressão: “A SERVIÇO DA JUSTIÇAELEITORAL”.

7. PROPAGANDA ELEITORAL7. PROPAGANDA ELEITORAL7. PROPAGANDA ELEITORAL7. PROPAGANDA ELEITORAL7. PROPAGANDA ELEITORAL (Res. TSE n.º 21.610/2004)

A propaganda eleitoral é livre. Não depende daobtenção de licença municipal e de autorização da JustiçaEleitoral a veiculação de propaganda eleitoral por meio defixação de faixas, placas, cartazes, pinturas ou inscriçõesem bens particulares, desde que haja permissão do detentorde sua posse.

Independe da obtenção de licença municipal e deautorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propaganda

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eleitoral pela distribuição de folhetos, volantes e outrosimpressos, os quais devem ser editados sob aresponsabilidade do partido, coligação ou candidato (Lei nº9.504/1997, art. 38).

Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão dopoder público, ou que a ele pertençam, e nos de uso comum,é vedada a pichação, inscrição a tinta e a veiculação depropaganda (ver Lei 9.504/1997, art. 37).

É vedada, desde 48 (quarenta e oito) horas antes e até24 (vinte e quatro) horas depois da eleição, a veiculação dequalquer propaganda política mediante rádio, televisão,comício ou reuniões públicas (CE, art. 240, parágrafo único).

Mesmo havendo propaganda irregular, nãoesquecer que o poder de polícia sobre apropaganda será exercido exclusivamentepelos Juízes Eleitorais nos municípios, pelosJuízes designados pelos Tribunais RegionaisEleitorais nos municípios com mais de umaZona Eleitoral, ou nos municípios com maisde duzentos mil eleitores, pela Comissãoencarregada da propaganda, sem prejuízo dodireito de representação a ser exercido peloMinistério Público e pelos interessados (Res.TSE nº 21.610/2004, art. 69).

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8. 8. 8. 8. 8. NÃO SERÁ TOLERADA PROPAGANDANÃO SERÁ TOLERADA PROPAGANDANÃO SERÁ TOLERADA PROPAGANDANÃO SERÁ TOLERADA PROPAGANDANÃO SERÁ TOLERADA PROPAGANDA(Res. TSE nº 21.610/2004, art. 9º)

a) de guerra, de processos violentos para subverter oregime, a ordem política e social ou de preconceitos deraça ou de classes;

b) que provoque animosidade entre as Forças Armadas oucontra elas, ou delas contra as classes e instituições civis;

c) de incitamento de atentado contra pessoa ou bens;

d) de instigação à desobediência coletiva aocumprimento de lei de ordem pública;

e) que implique oferecimento, promessa ou solicitaçãode dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem de qualquernatureza;

f) que perturbe o sossego público, com algazarra ouabuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;

g) por meio de impressos ou de objeto que pessoainexperiente ou rústica possa confundir com moeda;

h) que prejudique a higiene e a estética urbana oucontravenha a posturas municipais ou a qualquer restriçãode direito;

i) que caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa, bemcomo atingir órgãos ou entidades que exerçamautoridade pública;

j) que desrespeite os símbolos nacionais.

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ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

9. O QUE SE ASSEGURA AOS PARTIDOS O QUE SE ASSEGURA AOS PARTIDOS O QUE SE ASSEGURA AOS PARTIDOS O QUE SE ASSEGURA AOS PARTIDOS O QUE SE ASSEGURA AOS PARTIDOSPOLÍTICOSPOLÍTICOSPOLÍTICOSPOLÍTICOSPOLÍTICOS

INDEPENDENTEMENTE DE LICENÇA DA AUTORIDADE PÚBLICA

E DO PAGAMENTO DE QUALQUER CONTRIBUIÇÃO, É ASSEGURADO

AOS PARTIDOS POLÍTICOS E ÀS COLIGAÇÕES O DIREITO DE:

* Fazer inscrever, na fachada de suas sedes edependências, o nome que os designe, pela formaque melhor lhes parecer;

* instalar e fazer funcionar, normalmente, das 8horas às 22 horas, no período compreendido entreo início da propaganda eleitoral e a véspera daeleição, alto-falantes ou amplificadores de voz, noslocais referidos, assim como em veículos seus ouà sua disposição, em território nacional, comobservância da legislação comum (Res. TSE nº21.610/2004, art. 13);

O FUNCIONAMENTO DE ALTO-FALANTES OU

AMPLIFICADORES DE SOM SOMENTE É PERMITIDO ENTRE AS OITO

E AS VINTE E DUAS HORAS, SENDO VEDADOS A INSTALAÇÃO E OUSO DAQUELES EQUIPAMENTOS EM DISTÂNCIA INFERIOR A

DUZENTOS METROS:

- das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo daUnião, dos Estados e do Distrito Federal e dos

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ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

Municípios, das sedes dos Tribunais Judiciais e dosquartéis e outros estabelecimentos militares;

- dos hospitais e casas de saúde;

- das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros,quando em funcionamento (Lei nº 9.504/1997, art. 39§ 3º);

ATENÇÃO:

� A realização de qualquer ato de propaganda partidáriaou eleitoral, em recinto aberto ou fechado, nãodepende de licença da polícia. Quando o ato depropaganda tiver de realizar-se em lugar designadopara a celebração de comício, deverá ser feitacomunicação à autoridade policial, pelo menos 24horas antes de sua realização, para que sejagarantida a prioridade de aviso (Res. TSE nº21.610/2004, art. 12, caput e § 1º).

� São permitidos, na véspera do dia da eleição, caminhada,carreata, passeata ou carro de som que transite pelacidade divulgando jingles ou mensagens de candidatos,desde que os microfones não sejam usados paratransformar o ato em comício (Res. TSE nº 21.610/2004,art. 73).

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ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

10. DATAS IMPORTANTES PARA O10. DATAS IMPORTANTES PARA O10. DATAS IMPORTANTES PARA O10. DATAS IMPORTANTES PARA O10. DATAS IMPORTANTES PARA O PLEITO/ 2004 PLEITO/ 2004 PLEITO/ 2004 PLEITO/ 2004 PLEITO/ 2004

(Res. TSE nº 21.518/2003)

��Dia 18 de setembro:

Data a partir do qual nenhum candidato poderá ser detidoou preso, salvo no caso de flagrante delito (CódigoEleitoral, art. 236, § 1º);

Data em que deve ser divulgado o quadro geral depercursos e horários programados para o transporte deeleitores para o primeiro e eventual segundo turno devotação (Lei nº 6.091/1974, art. 4º).

��Dia 28 de setembro:

Data a partir da qual e até 48 horas depois da eleiçãonenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo emflagrante delito, ou em virtude de sentença criminalcondenatória por crime inafiançável, ou, ainda, pordesrespeito a salvo-conduto (Código Eleitoral, art.236).

��Dia 30 de setembro:

Último dia para a divulgação da propaganda eleitoralgratuita no rádio e na televisão (Lei nº 9.504/1997, art.47, caput).

Início do prazo de validade do salvo-conduto expedidopelo Juiz Eleitoral ou presidente da Mesa Receptora(Código Eleitoral, art. 235, parágrafo único).

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ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

Último dia para propaganda política mediante comíciosou reuniões públicas (Código Eleitoral, art. 240,parágrafo único).

��Dia 2 de outubro:

Último dia para a propaganda eleitoral mediante alto-falantes e amplificadores de som ou para a promoçãode carreata e para distribuição de material de propagandapolítica, inclusive volantes e outros impressos (Lei n.º9.504/1997, art. 39, § 5º, I e II).

��Dia 3 de outubro – domingo (dia da Eleição)

7h: instalação das seções eleitorais;

8h: início da votação;

17h: encerramento da votação.

Depois das 17h: emissão do boletim de urna e início daapuração e da totalização dos resultados.

��Dia 5 de outubro:

Término do prazo, às 17h, do período de validade dosalvo-conduto expedido pelo Juiz Eleitoral oupresidente da mesa receptora (CE. art. 235, parágrafoúnico).

Último dia do período em que nenhum eleitor poderáser preso ou detido, salvo em flagrante delito, ou emvirtude de sentença criminal condenatória por crimeinafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto(CE. art. 236, caput).

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ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

��Dia 6 de outubro:

Último dia para conclusão dos trabalhos de apuraçãopelas Juntas Eleitorais.

��Dia 16 de outubro:

Data a partir da qual nenhum candidato que participarádo segundo turno de votação poderá ser detido oupreso, salvo caso de flagrante delito (CE. art. 236, §1º).

��Dia 26 de outubro:

Data a partir da qual e até 48h depois da eleição nenhumeleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrantedelito, ou em virtude de sentença criminal condenatóriapor crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto (CE. art. 236).

��Dia 28 de outubro:

Início do prazo de validade do salvo-conduto expedidopelo Juiz Eleitoral ou presidente da Mesa Receptora(CE. art. 235, parágrafo único).

Último dia para propaganda política mediantecomícios e reuniões públicas (CE. art. 240, parágrafoúnico).

��Dia 29 de outubro:Último dia para a divulgação da propaganda eleitoralgratuita no rádio e na televisão (Lei nº 9.504/1997, art.49, caput).

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ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

��Dia 30 de outubro:

Último dia para a propaganda eleitoral mediante alto-falantes e amplificadores de som ou para a promoçãode carreata e para distribuição de material de propagandapolítica, inclusive volantes e outros impressos (Lei nº9.504/1997, art. 39, §5º,I e II).

��Dia 31 de outubro - domingo (dia da Eleição)

7h: instalação das seções eleitorais;

8h: início da votação;

17h: encerramento da votação.

��Dia 2 de novembro:

Término do prazo, às 17horas, do período de validadedo salvo-conduto expedido pelo Juiz Eleitoral ou pelopresidente da Mesa Receptora (CE, art. 235, parágrafoúnico).

Último dia do período em que nenhum eleitor poderáser preso ou detido, salvo em flagrante delito, ou emvirtude de sentença criminal condenatória por crimeinafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto(CE. art. 236).

��Dia 19 de dezembro:

Último dia para diplomação dos eleitos.

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ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

11. 11. 11. 11. 11. DEVERES DOS COMANDANTES DEDEVERES DOS COMANDANTES DEDEVERES DOS COMANDANTES DEDEVERES DOS COMANDANTES DEDEVERES DOS COMANDANTES DEDESTACAMENTO E DE REFORÇO E DOSDESTACAMENTO E DE REFORÇO E DOSDESTACAMENTO E DE REFORÇO E DOSDESTACAMENTO E DE REFORÇO E DOSDESTACAMENTO E DE REFORÇO E DOSPOLICIAIS MILITARES EM GERALPOLICIAIS MILITARES EM GERALPOLICIAIS MILITARES EM GERALPOLICIAIS MILITARES EM GERALPOLICIAIS MILITARES EM GERAL

O Comando do destacamento policial de reforço edo efetivo local será do policial militar graduado maisantigo, entre os que já se encontram ou entre os que foramdesignados provisoriamente pelo EMESP da OPEL8/2004,devendo ser supervisionado pelo Comandante da OPM9,ou de área, em cuja circunscrição será desempenhada amissão.

Os destacamentos existentes e os reforçosencaminhados para os diversos municípios ficarão àdisposição da autoridade eleitoral competente em cada zonaeleitoral. Impõe-se-lhes:

1. Dedicar todo o esforço junto ao destacamento local noque concerne à preservação da ordem e da tranqüilidadepúblicas;

2. Proceder à escala dos policiais-militares em razão damissão e, particularmente, consoante orientação daautoridade eleitoral;

3. Zelar pela disciplina e ordem do destacamento, de talforma a cumprir as determinações dos escalões superiores;

4. Observar a cooperação entre as autoridades civis,militares e públicas em geral;

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ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

5. Os comandantes dos destacamentos policiais dereforço e do efetivo local deverão realizar blitzs diáriasnos seus respectivos municípios;

6. Todos os comandantes de reforço, ao chegarem noslocais de serviço, deverão diariamente fazer contato como comandante da subárea que, por sua vez, passará todasas alterações recebidas ao EMESP/2004;

7. Após as eleições, todos os comandantes de área esubárea deverão, de imediato, informar ao EMESP/2004o resultado das eleições nas respectivas áreas, as quaisestavam sob suas responsabilidades;

8. Zelar pela boa apresentação dos seus subordinados notocante a fardamento, asseio e postura;

9. Preservar a liquidação de débitos contraídos por policiais-militares em razão de despesa de pousada e alimentação;

10. Procurar alojar seus subordinados em instalaçõescondignas, dispensando qualquer ajuda e auxílio depolíticos, facções ou qualquer pessoa comprometida comresultados do pleito;

11. Comunicar à autoridade policial militar imediatamentesuperior quaisquer irregularidades que venha a tomarconhecimento, quer sejam de caráter interno, quer dointeresse geral dos trabalhos de polícia;

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ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

12. Comunicar imediatamente à autoridade judiciáriacompetente as prisões efetuadas durante a realização dopleito;

13. Não permitir o afastamento dos policiais-militaressob seus comandos dos locais para onde foram designadosa fim de prestar serviço durante o pleito;

14. Não permitir, sob qualquer pretexto, o envolvimentodos policiais-militares em atividades politico-partidáriasou com candidatos a cargo eletivo;

15. Postar-se permanentemente em alerta para qualquersolicitação da autoridade eleitoral;

16. Não permitir que seus comandados façam uso debebidas alcoólicas, sob qualquer pretexto;

17. Ligar-se com os escalões superiores, dentro da cadeiade comando, em caso de qualquer dificuldade que fuja àsraias de suas competências e responsabilidades;

18. Apresentar-se, quando do retorno, ao Chefe do EM10

da OPEL/2004 e apresentar as folhas de pagamento dedespesas e vantagens devidamente assinadas pelosbeneficiários;

19. Apresentar-se, quando do retorno, ao Chefe do EMda OPEL/2004, entregando o RELATÓRIO dasatividades desenvolvidas no que lhe foi atribuído.

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ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

12. HIPÓTESES CONSIDERÁVEIS12. HIPÓTESES CONSIDERÁVEIS12. HIPÓTESES CONSIDERÁVEIS12. HIPÓTESES CONSIDERÁVEIS12. HIPÓTESES CONSIDERÁVEIS

1. DOIS COMÍCIOS PROGRAMADOS PELOS PARTIDOS A E B PARA UM

MESMO LOCAL, OU DUAS CARREATAS, MESMO HORÁRIO, MESMO TRAJETO,POR EXEMPLO:

Of. n 10/2004Of. n 10/2004Of. n 10/2004Of. n 10/2004Of. n 10/2004Paracuru-CE, 29 de set. de 2004Do Comandante do Pelotão.Ao Exmo. Sr. Dr. Juiz Eleitoral daComarca de Paracuru.Ass.: SolicitaçãoAnexos: Ofício nº ___, Partido A eOfício nº___, Partido B.

MM Juiz,

Cumprimentado V. Exª. serve o presente para comunicar queontem, às 10h30min, deu entrada neste Quartel o ofício nº ___,Partido A, comunicando que, a partir das 19h de hoje, fará realizar naPraça da Matriz ato de propaganda partidária, comício.

Sucede que hoje o Partido B, na forma do ofício nº ___,comunica-nos a mesma pretensão e, ao ser informado do pedido doPartido A, teima em querer fazer sua propaganda no mesmo lugar ehorário.

Assim, devido à iminência dos acontecimentos, com amparo noart. 12, §1º, Res. TSE. nº 21.610/2004, solicitamos a V. Exª. a gentilezade mandar notificar ao Partido B fazendo valer a “prioridade deaviso” prevista no § 1 do art. 12 da Resolução acima apontada paraa garantia da Lei e da ordem pública.

Ciente da acolhida do presente, colhemos a oportunidade parareiterar protestos de estima e elevada consideração.

Cordiais saudações,

Edith Piaff – 1 Ten PMFemCOMANDANTE DO 3 PEL. PARACURU

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2. COMÍCIOS QUE EXTRAPOLAM O HORÁRIO REGULAMENTAR DE 24H00,OU QUANDO HÁ QUEBRA DO SOSSEGO PÚBLICO (ART. 39, § 4 , LEI N9.504/97).

Of. n 11/2004Of. n 11/2004Of. n 11/2004Of. n 11/2004Of. n 11/2004Paracuru-CE, 29 de set. de 2004.Do Comandante do Pelotão.Ao Exmo. Sr. Dr. Juiz Eleitoral daComarca de Paracuru.Ass.: SolicitaçãoAnexos: Ofício nº__, Partido A eOfício nº__, Partido B.

MM Juiz,

Cumprimentado V. Exª. serve o presente para informar que hojechegaram a este Quartel várias reclamações de populares insatisfeitoscom a perturbação do sossego público causado pelo Comício doPartido A, realizado ontem, na Praça João Teixeira.

O evento, que extrapolou a previsão legal para término (às 24h),ainda à 01h30min da manhã reunia grande número de adolescentes,os quais, quando o som parou, saíram a quebrar tudo pelo caminho,colocando a vizinhança do local do comício em polvorosa.

Destarte, pelo primado da Lei e da ordem pública, com amparono que prevê o art. 39, § 4º, da Lei nº 9.504/97, solicitamos a V. Exºa gentileza de mandar notificar ao Partido B para que cumpra oshorários previstos na Lei.

Ciente da acolhida do presente, colhemos a oportunidade parareiterar protestos de estima e elevada consideração.

Cordiais saudações,

Edith Piaff – 1 Ten PMFemCOMANDANTE DO 3 PEL. PARACURU

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ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

POLÍCIA MILITARQUARTEL DO COMANDO GERAL

EMESP – OPEL 2004

REQUISIÇÃO DE FORÇA POLICIAL-MILITAR

1. AUTORIDADE REQUISITANTE (NOME):_________________________________________________________________________________________________________

2. NATUREZA DA OCORRÊNCIA:______________________________________________________________________________________________________________

3. DATA: ____ de ___________________ de 2004

LOCAL: ________________________________

HORA: _________________________________

4. EFETIVO POLICIAL REQUISITADO:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. MISSÃO:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________

____________________ , _____ de ____________ de 2004.

_______________________________________________________Autoridade Eleitoral requisitante

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ELEIÇÕES 2004INSTRUÇÕES INTERNAS PARA A POLÍCIA MILITAR

POLÍCIA MILITARQUARTEL DO COMANDO GERAL

EMESP – OPEL 2002

RELATÓRIO

LOCAL DE VOTAÇÃO/APURAÇÃO: _________________

ZONA ELEITORAL: ______________________________

MUNICÍPIO: _____________________________________

NOME: __________________________________________

RELATOR: _______________________________________

MATRÍCULA:_____________ POSTO/GRAD. E Nº: ______

FUNÇÃO NO POSTO DE SERVIÇO: __________________

VIATURAS EMPREGADAS:_______________________________________________________________________________________________________________________________________

NÚMERO DE PPMM NO LOCAL: ___________________

PPMM QUE FALTARAM AO SERVIÇO( Posto, grad.matrícula, nome e cia).

___________________________________________________

OCORRÊNCIAS (Especificar hora, data, local, nome dosolicitante ou autoridade requisitante, infrator, testemunhas,natureza da ocorrência e providências adotadas – utilizar folhasextras, conforme necessário, anexando a este Relatório):_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

________________ , _____ de _________ de 2004

_________________________________________Relator

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Notas

1. TSE- Tribunal Superior Eleitoral

2. Res. TSE – Resolução do Tribunal Superior Eleitoral

3. EMESP – Estado Maior Especial

4. CF – Constituição Federal

5. CCP – Código de Processo Penal

6. CE – Código Eleitoral

7. TRE-CE – Tribunal Regional Eleitoral do Ceará

8. OPEL – Operação Eleição

9. OPM – Organização Policial-Militar

10. EM – Estado Maior