Eleições da AsmegoEleições da AsmegoEleições da AsmegoEleições da AsmegoEleições da Asmegomobilizam magistradosmobilizam magistradosmobilizam magistradosmobilizam magistradosmobilizam magistrados

Duas chapas concorrem na eleições do próximo dia 8,

para renovação da Diretoria e Conselho Deliberativo da

Asmego, para o biênio 2010/2011: “Asmego Participativa”,

liderada por Átila Naves Amaral, candidato à reeleição, e

“Asmego Unida e Independente”, encabeçada por Ari

Ferreira de Queiroz. A votação é facultativa e começa às

8 horas, na sede da entidade no Jardim Goiás, encerrando-

se às 17 horas, quando terá início o processo de apuração

dos votos. PÁGPÁGPÁGPÁGPÁGS 4 e 5S 4 e 5S 4 e 5S 4 e 5S 4 e 5

O IX Congresso Goiano da Magistratura, realizado em outubro pela Asmego, produziu importante debate sobre o

planejamento estratégico e revelou que, em Goiás, embora de forma ainda tímida, já existe um índice razoável de

participação do juiz de primeiro grau nas decisões da administração do Tribunal de Justiça. Tanto é verdade, que mais

de 200 sugestões da Asmego foram aceitas na elaboração do plano de metas do TJGO (2009/2011). PÁGs 6 e 7PÁGs 6 e 7PÁGs 6 e 7PÁGs 6 e 7PÁGs 6 e 7

Átila Amaral

CCCCCongresso Gongresso Gongresso Gongresso Gongresso Goiano da Magistratura discute formaoiano da Magistratura discute formaoiano da Magistratura discute formaoiano da Magistratura discute formaoiano da Magistratura discute formade participação na gestão do Pde participação na gestão do Pde participação na gestão do Pde participação na gestão do Pde participação na gestão do Poder Judiciáriooder Judiciáriooder Judiciáriooder Judiciáriooder Judiciário

Ari Queiroz

Autoridades participam da abertura do IX Congresso Goiano da Magistratura Sérgio Cavalieri (TJ-RJ), Amaral Wilson (Esmeg),Antônio Rulli (TJ-SP) e Iris Rezende (prefeito de Goiânia)

Foto: Wagner S

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Foto: Wagner S

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O MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADO2 2 2 2 2 | Goiânia, outubro/2009

EDITORIAL

www.asmego.org.br contato@asmego.org.br

Como já divulgado, no dia oito de dezembro próximo, teremos eleições paraescolha da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo da Associação. Duaschapas, compostas por valorosos associados, se inscreveram e tiveram suascandidaturas homologadas: “ASMEGO PARTICIPATIVA” e “ASMEGO UNIDAE INDEPENDENTE”.

A eleição, definida como a maneira de escolha, por meio de sufrágios ouvotos, de pessoa(s) para ocupar um determinado cargo(s) ou desempenhar certasfunções, é tida como expressão máxima do estado democrático de direito. Ela(eleição) nos conduz a duas idéias: campanha e voto.

Nas vésperas das eleições, cria-se um clima de euforia entre os integrantes eadeptos de cada grupo, na busca da simpatia do eleitorado para com seu programa– é a caça aos votos. É um tempo em que se mexe com o cotidiano do universoeleitoral. Na busca do voto, o debate fica candente, as diferenças vêm à tona, ascontradições são expostas, as falhas são relacionadas, as conquistas são realçadas.Por isso, não é incomum que, nessa época, se aflorem algumas desavenças.

O eleitor, por sua vez, é o destinatário da campanha, pois é por meio delaque os candidatos visam convencê-lo com suas propostas para angariar seu voto.Porém, não é justo, tampouco saudável, com o eleitor, bombardeá-lo de sucessivasofensas e falas que reportam muito mais a um embate puro e simples, do que aefetiva exposição de propostas e ideias.

Não só em respeito ao eleitor, mas mais e principalmente pelos princípios devida arraigados nos integrantes da magistratura, decorrentes até mesmo de suaatividade profissional, todos esperamos que a presente campanha seja desenvolvidacom o devido respeito aos colegas (candidatos e eleitores), pautada na sinceridade,urbanidade e civilidade. Enfim, na sensatez inerente a todos.

De outro turno, é importante que o associado desperte o espíritoparticipativo, porque a democracia não exige apenas a escolha, mas a açãoconsciente do ato de votar. Votar é um privilégio conquistado a duras penas,por isso temos de valorizá-lo.

Conclamamos, pois, que o associado analise o programa de cada chapa,procure participar dos debates e acompanhar as reuniões, se possível apresentandopropostas que possam enriquecer a discussão para que, na hora do voto, não sesinta pressionado e tenha condições de decidir livremente.

Somente por meio do exercício do voto é que o associado se legitima afiscalizar e cobrar o cumprimento das metas apresentadas. Que todos tenhamosbons resultados!

Eleições AsmegoEleições AsmegoEleições AsmegoEleições AsmegoEleições AsmegoCampanha e Voto

Orlando Lino de MoraisOrlando Lino de MoraisOrlando Lino de MoraisOrlando Lino de MoraisOrlando Lino de MoraisPresidente da Comissão Eleitoral

O MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADO Goiânia, outubro/2009 ||||| 33333www.asmego.org.br contato@asmego.org.br

Magistrados recebemMagistrados recebemMagistrados recebemMagistrados recebemMagistrados recebemMMMMMedalha do Mérito Legislativoedalha do Mérito Legislativoedalha do Mérito Legislativoedalha do Mérito Legislativoedalha do Mérito Legislativo

nze magistrados foramhomenageados, em ou-tubro, em duas sessõesespeciais da Assem-

bleia Legislativa do Estado de Goi-ás. No dia 23, sete juízes receberama medalha do Mérito LegislativoPedro Ludovico Teixeira: AmaralWilson de Oliveira, diretor da Es-cola Superior da Magistratura doEstado de Goiás (ESMEG), Fabia-no Abel de Aragão Fernandes, Gil-mar Luiz Coelho, presidente doConselho Deliberativo da ASME-GO, José Cássio de Sousa Freitas,Nivaldo Mendes Pereira, RicardoTeixeira Lemos e Wilton MüllerSalomão, diretor administrativo daASMEGO e juiz auxiliar da presi-dência do Tribunal de Justiça doEstado de Goiás (TJGO). A home-nagem foi proposta pelos deputa-dos Hélio de Sousa (DEM) e IsoMoreira (PSDB).

Em outra sessão realizada nodia 2 de outubro, foram condecora-dos com a medalha do Mérito Le-gislativo os juízes: Carlos Elias daSilva, diretor do foro da comarcade Goiânia; Jesseir Coelho de Al-cântara, Sandra Regina Teodoro

HOMENAGEM

ASSISTENTE DE JUIZTJGO acolheu requerimento da Asmego e encaminhou à Comissãode Legislação e Atos Normativos proposta de criação de mais umcargo de assistente para juiz. Também encaminhou proposta pararetirada dos procedimentos cíveis das Varas de Família da Capital.

ENCONTRO POLÍTICOO presidente Átila Amaral esteve com o senador do Rio Grande doSul, Paulo Paim (PT-RS), durante sua visita a Goiânia em outubro. Osenador gaúcho estava acompanhado de representantes demovimentos sociais.

FUTEBOL SÊNIORO time de futebol sênior da Asmego, cujos atletas têm idade mínimade 48 anos, participará em Salvador-BA, entre os dias 9 e 13 dedezembro, da disputa pelo troféu da categoria, que terá equipes doRio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo,Minas Gerais, Paraná, Bahia, Rio de Janeiro, Piauí e mais dois timesda Região Nordeste.

Reis e Sandra Regina Teixeira Cam-pos, diretora social da Asmego. Asolenidade foi presidida pelo depu-tado Honor Cruvinel, que conde-corou outros 60 profissionais deáreas diversas, como médicos, pro-fessores, artistas e advogados. Pres-tigiaram o evento os desembarga-dores Itaney Francisco Campos eGeraldo Gonçalves da Costa, alémdo coordenador de obras do TJGO,Antônio Nery da Silva e a diretorajudiciária Delza Maria Andrade.

XX CBMA pedido da ASMEGO, o TJGO liberou os magistrados paraparticiparem do XX Congresso Brasileiro de Magistrados, em SãoPaulo, entre os dias 29 e 31 de outubro. Além disso, realizou excursãopara vários associados que participaram intensamente das atividades.

DEFESA DE ASSOCIADOAsmego repudia publicação de artigo que fez afirmações caluniosascontra associado.

TWITTERAtividades institucionais da Asme-go podem ser acompanhadas pormais um canal eletrônico: http://twitter.com/asmego. Lá sãocompartilhadas as informaçõese notícias veiculadas diariamen-te no portal da associação.

Foto: Wagner Soares

Jesseir Coelho de Alcântara, Sandra Regina Teodoro Reis,Sandra Regina Teixeira Campos e Carlos Elias da Silva

Amaral Wilson de Oliveira ao ser homenageadoem sessão especial na Assembleia Legislativa

Foto: Denise Xavier

Fabiano Abel de Aragão, Coronel Queiroz (PTB),Wilton Müller Salomão e Jodel Camilo Tavares

Foto: Denise Xavier

O MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADO4 4 4 4 4 | Goiânia, outubro/2009 www.asmego.org.br contato@asmego.org.br

ELEIÇÃO

Duas cDuas cDuas cDuas cDuas chapas disputamhapas disputamhapas disputamhapas disputamhapas disputamDiretoria e Conselho Deliberativo da Asmego serão renovados para o biênio 2010/2011 nas eleições que se realiza-

rão no próximo dia 8 de dezembro. Duas chapas estão inscritas para disputar a preferência dos associados: “Asme-

go Participativa”, de situação e “Asmego Unida e Independente”. A primeira é encabeçada pelo atual presidente

Átila Naves Amaral e a segunda, liderada por Ari Ferreira de Queiroz. A Comissão Eleitoral é presidida por Orlando Lino de

Morais e composta por Wilson Safatle Faiad e Alvarino Egídio da Silva Primo.

De acordo com o estatuto daAsmego, a assembleia geral da elei-ção será aberta pontualmente às 8horas, na sede da entidade no Jar-dim Goiás, e encerrada às 17 horas,salvo se nessa hora houver associa-do presente que ainda não tenhavotado, hipótese em que os traba-lhos prorrogarão até a recepção dosrespectivos sufrágios.

O presidente da ComissãoEleitoral lembra que o voto é secre-to e que o sufrágio dado ao presi-dente e aos membros do conselhodeliberativo das chapas será atribu-ído aos respectivos vice-presidentee suplentes de conselheiros. Aindasegundo o estatuto, a junta eleitoralpoderá colher o voto do associado

Junta eleitoral define os procedimentosJunta eleitoral define os procedimentosJunta eleitoral define os procedimentosJunta eleitoral define os procedimentosJunta eleitoral define os procedimentosque não tenha condições delocomover-se por motivo de idadeavançada ou de doença grave.

Como as disposiçõesestatutárias a respeito das eleiçõessão muitorestritas, aComissãoEleitoral vaielaborar ed i v u l g a ratravés doscanais decomunica-ção da asso-ciação um regulamento próprio paraesse pleito, definindo os procedi-mentos e as normas autorizadas pelalegislação pertinente e pelos costu-

mes. Mas o presidente da Co-missão eleitoral, Orlando deMorais, acredita que tudotranscorrerá normalmente, jáque nas eleições anteriores

nunca houveproblemas demaior gravida-de.

Orlandode Morais infor-ma que a Co-missão temacompanhado otrabalho de cap-

tação de votos das duas cha-pas e que, até agora, tudotranscorre de forma serena etranquila.

Presidente: Átila Naves Amaral

1º Vice-Presidente: Walter Carlos Lemes

2º Vice-Presidente: Jalles Ferreira da Costa

Conselho Deliberativo:Conselho Deliberativo:Conselho Deliberativo:Conselho Deliberativo:Conselho Deliberativo:

1. Gilmar Luiz Coelho e Vitor Umbelino Soares Júnior

2. Paulo César Alves das Neves e Ricardo Luiz Nicoli

3. Heber Carlos de Oliveira e Roberto Neiva Borges

4. Murilo Vieira de Faria e André Reis Lacerda

5. Mateus Milhomem de Sousa e Simone Monteiro

6. Cézar Gomes da Silva e Letícia Silva Carneiro de Oliveira

7. Ovídio Inácio Ferreira e Rodrigo Rodrigues de O. S. Prudente

Presidente: Ari Ferreira de Queiroz

1º Vice-Presidente: Fausto Moreira Diniz

2º Vice-Presidente: Luiz Mauro Pires

Conselho Deliberativo:Conselho Deliberativo:Conselho Deliberativo:Conselho Deliberativo:Conselho Deliberativo:

1. Homero Sabino de Freitas e Fernando Ribeiro de Oliveira

2. Arivaldo da Silva Chaves e Djalma da Silva Rocha

3. Luis Antonio Alves Bezerra e Denival Francisco da Silva

4. Wild Afonso Ogawa e José Bezerra da Costa

5. Geovana Mendes Baía Moisés e Leônisson Antonio Estrela Silva

6. Danilo Luiz Meireles dos Santos e Adriana Caldas Santos

7. Telma Aparecida Alves Marques e Adenito Francisco M. Júnior

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Composição da chapaComposição da chapaComposição da chapaComposição da chapaComposição da chapa“““““Asmego Unida e Independente”Asmego Unida e Independente”Asmego Unida e Independente”Asmego Unida e Independente”Asmego Unida e Independente”

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Orlando Lino de Morais

Orlando Lino de Morais,presidente da Comissão Eleitoral

O MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADO Goiânia, outubro/2009 ||||| 55555www.asmego.org.br contato@asmego.org.br

m direção da Asmegom direção da Asmegom direção da Asmegom direção da Asmegom direção da AsmegoÁtila Amaral, 43 anosÁtila Amaral, 43 anosÁtila Amaral, 43 anosÁtila Amaral, 43 anosÁtila Amaral, 43 anos

Atual presidente da Asmego, in-gressou na magistratura em1993. Atuou nas comarcas deMozarlândia, Posse, Goianésia eGoiânia, onde é titular licencia-do da 4ª Vara de Família.

Cientes de que nenhuma gestão encerra em si a luta por melhorias eavanços, notadamente num cenário onde a necessidade de evoluçãoda instrumentalização é constante e inerente ao exercício da funçãojudicante, estamos seguros que manteremos acesa a chama e o ardorda luta classista. Nos sentimos encorajados a dar continuidade nessetrabalho, razão pela qual nos colocamos à mercê da confiança denossa classe, no próximo pleito eleitoral. É nosso desejo consolidar edar ainda mais eficiência ao papel institucional da Asmego, assegu-rando-lhe o caráter altivo e de respeito. A nossa proposta é repetir,nos próximos dois anos, todas as boas práticas que desenvolvemosno biênio passado e corrigir alguns erros que, eventualmente, come-temos. Pretendemos sempre inovar, em termos de administração,modernizando e atualizando nossas ações para melhor atender àsnecessidades de nossos associados, afastando qualquer risco de re-trocesso ou estagnação. No plano administrativo, iremos manter amáquina administrativa enxuta, profissionalizando ainda mais a ges-tão. No âmbito financeiro, queremos enfrentar o déficit que, histori-camente, as nossas unidades de lazer apresentam, trabalhando paraequilibrar os débitos e levando em consideração, inclusive, a possibi-lidade de alugar algumas dessas unidades. Institucionalmente, pros-seguiremos na defesa intransigente e no apoio contínuo aos magis-trados, tanto da Capital quanto do interior do Estado, como fizemosao longo desses dois anos. Procuraremos consolidar questões relati-vas à importâncias vencimentais e de natureza institucional, sobretu-do, àquelas relacionadas a melhoria das condições de trabalho paraos magistrados do Estado. Iremos manter o nosso plano de saúdefuncionando da maneira mais adequada para os nossos associados eiremos promover um congraçamento ainda maior da classe nas áreassocial, esportiva e cultural. A chapa “Asmego Participativa” foi mon-tada objetivando a maior representatividade possível, tendo sido cha-mados ao trabalho colegas da ativa, aposentados, homens e mulhe-res que atuam em diversas regiões do Estado. Buscamos sempre oengajamento da categoria na condução de nossas ações, para assegu-rar resultados coletivos e não apenas símbolos de projetos pessoais.É por confiar na força de uma gestão participativa que seguiremos naluta por uma Asmego cada vez mais irmanada e voltada para os reaise legítimos interesses da magistratura do nosso Estado.

Ari de Queiroz, 5Ari de Queiroz, 5Ari de Queiroz, 5Ari de Queiroz, 5Ari de Queiroz, 51 anos1 anos1 anos1 anos1 anos

Titular da 3ª Vara da FazendaPública Estadual de Goiânia, in-gressou na magistratura em1991. Atuou nas comarcas deTrindade e Hidrolândia e comojuiz auditor da Justiça Militar.

Acreditamos que muitas coisas boas foram feitas nesses 41 anos deexistência da Asmego, porém, entendemos que as necessidades dehoje são diferentes das necessidades do passado. Precisamos olharpara o presente, para os juízes da atividade, especialmente os juízes deprimeiro grau, muito mais do que para o segundo grau. O que nãosignifica um abandono do segundo grau de jurisdição, mas entende-mos que é no primeiro grau que se concentram as maiores necessida-des. Portanto, é papel da Asmego ser um instrumento de gestão, depressão, junto aos órgãos competentes estaduais e federais. Precisa-mos estar atentos ainda às necessidades especificas de cada categoria.Os aposentados, por exemplo, foram as pessoas que abriram cami-nho, que pavimentaram a estrada e trabalharam para que estivésse-mos aqui. Não podemos esquecer essas pessoas e suas necessidades,que são diferentes das necessidades dos juízes da ativa, em razão dadiferença de idade. Precisamos dar atenção especial à assistência médi-ca concedida a essa categoria, garantindo a ela uma melhor qualidadede vida. Outra categoria que merece atenção é a das pensionistas.Considerando que essa categoria contribui da mesma forma que osjuízes da ativa, ela deve ser recompensada do mesmo modo e ter omesmo direito à voz. É preciso ainda dar atenção à questão das prer-rogativas da classe, entendidas não como vantagens, nem benefícios,mas como garantias. Não permitiremos que se transgrida nenhumcentímetro, nem uma vírgula das prerrogativas da magistratura, por-que, ao se abrir mão de uma prerrogativa, será aberto espaço para quese percam todas. Defenderemos as prerrogativas junto ao Tribunal deJustiça do Estado, firmando e reafirmando posições. O que não signi-fica uma posição de afronta. Temos um respeito absoluto pelas insti-tuições da Justiça, pela presidência do Tribunal, pela Corregedoria,porém, isso não significa que abaixaremos a cabeça, que seremos sub-servientes. Trabalharemos para melhorar às condições de saúde, detrabalho, não privilegiando nenhum associado em detrimento de ou-tros e não permitindo que nenhum associado use a Asmego para sebeneficiar em detrimento de outros. Desejamos construir uma socie-dade igualitária, respeitando os diversos perfis de magistrados quetemos no Estado. Tendo isso em mente, apresentamos aos associadospropostas de trabalho modernas e revolucionárias, comprometidascom o objetivo de fazer com que a Asmego volte a ser interessantepara todos. Propostas que serão postas em prática por 17 homens emulheres arrojados e compromissados com a classe.

União eindependência

Gestãoparticipativa

O MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADO6 6 6 6 6 | Goiânia, outubro/2009 www.asmego.org.br contato@asmego.org.br

PPPPParticipação democrática na gestãoarticipação democrática na gestãoarticipação democrática na gestãoarticipação democrática na gestãoarticipação democrática na gestãodo Judiciário é realidade em Gdo Judiciário é realidade em Gdo Judiciário é realidade em Gdo Judiciário é realidade em Gdo Judiciário é realidade em Goiásoiásoiásoiásoiás

m outubro, os magistra-dos do Estado de Goiásestiveram reunidos noauditório da Asmego

para discutir a gestão democrática doJudiciário e a participação efetiva dojuiz de primeiro grau na administra-ção deste Poder. O IX CongressoGoiano da Magistratura, ocorrido nosdias 22 e 23 de outubro, discutiu omesmo tema do XX Congresso Bra-sileiro de Magistrados, realizado emSão Paulo pela Associação dos Ma-gistrados Brasileiros (AMB), entre osdias 29 e 31 de outubro. Para o even-to nacional, a Asmego levou as con-clusões do conclave estadual, conclu-sões essas que resultaram em avan-ços do Judiciário goiano em relaçãoà gestão.

Ao abrir o congresso goiano,o presidente da Esmeg – Escola Su-

perior da Magistratura de Goiás,Amaral Wilson, falou da importân-cia do evento no sentido de difun-dir conhecimentos e capacitar osmagistrados na área de gestão, prin-cipalmente no que diz respeito àcontribuição do primeiro grau dejurisdição.

Reforçando a tese da parti-cipação, o presidente da Asmego,Átila Amaral, disse que a partir daEmenda 45 “estamos vivendo ummomento de verticalização do pla-

nejamento estratégico nacional, jáque um desembargador para assu-mir a presidência do Judiciário pre-cisa ter hoje no mínimo 10 anos deTribunal, ficando assim muito dis-tante da outra ponta onde se reali-za a entrega da prestaçãojurisdicional”.

Por isso, disse o presidente,é importante que os juízes de pri-meiro grau que estão em contatodireto com essa ponta participem econtribuam com a gestão e com o

planejamento estratégico do PoderJudiciário. Ele destacou ainda quea atual gestão da Asmego tem atu-ado no sentido de dar apoio e vozaos juízes de primeiro grau a partirde ações positivas e efetivas. “Essedeve ser o caminho que toda asso-ciação deve trilhar”, afirmou.

Demonstrando sintonia coma classe, o desembargador PauloTeles, presidente do TJGO, adian-tou que na sua gestão as questõesde interesse da magistratura passamtodas pelo crivo do primeiro grau.“Os juízes auxiliares da presidên-cia têm tido grande participaçãonas decisões e todas as suas obser-vações, reivindicações e sugestõestêm sido ouvidas e, na medida dopossível, atendidas”. Informou queo plano de metas do Tribunal foielaborado em grande parte combase nas sugestões da Asmego. “Emum universo de 600 sugestões, maisde 200 foram extraídas dos relató-rios enviados pela associação. A par-ticipação do primeiro grau nas ges-tões dos tribunais já é realidade emGoiás”, concluiu.

IX CONGRESSO

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Átila Amaral - Presidente Asmego

Foto: Wagner Soares

Presidente do TJGO, des. paulo Teles discursa na abertura do IX Congresso Goiano da Magistratura

Foto: Wagner Soares

Comunidade jurídica acompanha palestras

O MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADO Goiânia, outubro/2009 ||||| 77777www.asmego.org.br contato@asmego.org.br

INSTITUCIONAL

Desembargador do TJ-SP,Antônio Rulli fechou o ciclo de pa-lestras do IX Congresso Goiano daMagistratura, afirmando que o altoíndice de litigiosidade observado noBrasil está relacionado à grandecriminalidade e às disparidades so-ciais do País, o que, para ele, de-monstra que os problemas de ges-tão não são exclusivos do PoderJudiciário, mas estendem-se portoda a estrutura social. Para Antô-

O primeiro palestrante docongresso, ministro Nilson Naves, doSTJ, disse que a instalação da EscolaNacional de Formação e Aperfeiçoa-mento de Magistrados (Enfam), em2007, inaugurou novos tempos paraa magistratura. Naquela época, elacriou o curso de formação para in-gresso na carreira, estabelecendo queo novo juiz deveria iniciar suas ativi-dades judicantes já sintonizado comas coisas da Justiça. A segunda reso-lução criou os cursos de aperfeiçoa-mento para fins de vitaliciamento epromoção na carreira, que tinhamcomo objetivo o aprimoramento do

FFFFFormação contínuaormação contínuaormação contínuaormação contínuaormação contínuamagistrado. Tais cursos, conformedisse, criaram uma cultura de forma-ção contínua do magistrado e têm per-mitido a constante atualização de con-teúdos humanísticos, éticos,deontológicos e administrativos. Parao ministro, os programas decapacitação e aperfeiçoamento daEnfam possibilitaram o advento deuma nova mentalidade no Judiciário,principalmente no que diz respeito àprática da pacificação de conflitos. “Acultura de formação contínua temcontribuído muito para configurarum exemplo de modernização do Ju-diciário”, finalizou.

O desembargador do TJ-RJ,Nagib Slaibi Filho, fez um apanha-do histórico da criação e do desen-volvimento da carreira da magis-tratura no Brasil, comparando a re-alidade brasileira com a de outrospaíses. Lembrou que no Brasil é aConstituição Federal que outorgapoder ao magistrado e explicou quepor mais que se deseje que o juizjulgue dentro da legalidade, essecritério é insuficiente para julgartodas as ações. “Dizem que juiz nãoentende de administração, mas re-

PPPPParticipação associativaarticipação associativaarticipação associativaarticipação associativaarticipação associativatomando a história, vemos que o Ju-diciário sempre esteve ligado à ad-ministração pública. No período co-lonial, por exemplo, não havia dis-tinção entre administração públicae o judiciário”, observou. Para odesembargador, a democracia exi-ge uma participação efetiva do in-divíduo na administração. “O juizdeve participar não somente atra-vés dos órgãos que compõem a es-trutura dos tribunais, mas tambématravés das suas associações de clas-se.

Dando prosseguimento aodebate sobre gestão, o secretário-ge-ral do Conselho Nacional de Justiça,Rubens Curado, lembrou que existehoje um movimento nacional emprol de uma gestão mais eficiente emoderna do Judiciário, iniciado coma resolução 70 do CNJ. Tal movi-mento, disse, tem apontado o plane-jamento estratégico como o instru-mento mais eficaz de gestão.

O secretário lembrou que to-das as grandes instituições do mun-do já utilizam o planejamento estra-tégico como instrumento poderoso

Planejamento estratégicoPlanejamento estratégicoPlanejamento estratégicoPlanejamento estratégicoPlanejamento estratégico

de gestão e que é essa consciência ea participação efetiva de todos osmagistrados que o CNJ tem incenti-vado no âmbito dos tribunais. Avan-çando um pouco mais, Rubens Cu-rado defendeu a ampliação do deba-te. “Nós estamos discutindo o quequeremos para a Instituição Jurídicapara os próximos cinco anos. É pre-ciso que não apenas os magistrados,mas que todos os sujeitos que se re-lacionam de alguma forma com oTribunal, como os advogados e oMinistério Público, também partici-pem”, disse.

GGGGGestão insatisfatóriaestão insatisfatóriaestão insatisfatóriaestão insatisfatóriaestão insatisfatórianio Rulli, em nenhum país do mun-do há uma universalidade da juris-dição e uma possibilidade de aces-so aos serviços jurídicos como noBrasil, mas, para que isso tenhaefeito é preciso combater a moro-sidade. O desembargador acreditaque, ao investir na formação dosmagistrados em gestão, as escolasda magistratura podem contribuirsignificativamente com a resoluçãodo problema.

Juízes goianos conversam com o palestranteSérgio Cavalieri Filho, ex-presidente do TJ-RJ

Fotos: Wagner Soares

Juízes visitam estandes montados na Asmego durante o IX Congresso

O tripé da gestãoO tripé da gestãoO tripé da gestãoO tripé da gestãoO tripé da gestão

Ao discorrer sobre as boaspráticas da gestão judiciária e anecessidade de participação dosmagistrados de primeiro grau naadministração dos tribunais, o vice-presidente do Tribunal de Justiça doEstado do Rio de Janeiro,desembargador Sérgio CavalieriFilho, apontou a morosidade comoo grande problema que afetaatualmente o Judiciário. Para ele,resolver esse problema implica umamelhoria na gestão. “Não se conseguejulgar simplesmente com bons juízese boas leis. A missão de julgar só

pode ser cumprida a contento comuma boa gestão”, disse. Odesembargador acredita que a gestãodo Poder Judiciário precisa estarsustentada em um tripé: planejamento,organização e controle. “O Judiciárioprecisa saber qual a sua missão e seusobjetivos, tendo em vista a realidadena qual está inscrito. Em seguida,precisa definir estratégias, meios ecaminhos. E por fim, é precisocontrolar todo o processo de gestão,verificando constantemente se aestratégia que está sendo seguida temtido êxito”, encerrou.

Juíza Liliana Bittencourt e o secretário-geral do CNJ, Rubens Curado

O MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADOO MAGISTRADO8 8 8 8 8 | Goiânia, outubro/2009 www.asmego.org.br contato@asmego.org.br

SOCIAL

Jantar encerraJantar encerraJantar encerraJantar encerraJantar encerracongresso de magistradoscongresso de magistradoscongresso de magistradoscongresso de magistradoscongresso de magistrados

Um jantar dançante marcou o encerramento do IX Congresso Goiano

da Magistratura, no dia 24 de outubro. Na ocasião, foram celebrados

os aniversários dos associados que nasceram nos meses de maio, junho,

julho e agosto. A festa reuniu cerca de 700 pessoas no salão social

da associação, entre magistrados e familiares.

Fotos: D. Morais

Oton Teles, Átila Naves, Zalmy de Sousa e José Ronaldo

Átila Naves Amaral e José Proto de Oliveira

Leziti Moreira e José Eurípedes Moreira

Carlos Magno Rocha e família

Carlos Elias, Carlos Magno e Levine Raja

Sandra Regina Teodoro Reis e família

Átila Naves Amaral, Almir Fernandes e família

Maria Luiza Póvoa, Átila Naves e Vicente Pessoa

Sandra Regina Teixeira e Edna Aires Moreira

Péricles di Montezuna e Paula,Patrícia e Wilson da Silva Dias

Liliana Bittencourt e família

Eudélcio Machado Fagundes (em pé),José Barbosa Ribeiro e família.

Lilian Cleyde Cordeiro, Icirene da Glória,Maria José Freitas e Leziti Moreira

Doserli Ferreira, Ivalnete Guerra,Luciana Amaral e Elba