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Manual Eleições 2014 MANUAL ELEIÇÕES 2014 Cristiano Vilela [email protected] – Tel.: (11) 3266-6012 Wilton Luis da Silva Gomes [email protected] – Tel.: (11) 3266-6012

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Manual Eleições 2014

MANUAL ELEIÇÕES2014

Cristiano [email protected] – Tel.: (11) 3266-6012

Wilton Luis da Silva [email protected] – Tel.: (11) 3266-6012

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Cristiano Vilela e Wilton Luis da Silva Gomes

ÍNDICE

Calendário Básico 1

Registro de Candidatura 3

Obtenção do CNPJ 5

Conta Bancária Específica de Campanha 6

Propaganda Eleitoral 7

Propaganda Eleitoral antecipada ou extemporânea 7

Não Será Considerada propaganda Eleitoral Antecipada 8

Requisitos gerais da propaganda eleitoral 9

Da propaganda Não Tolerada 11

Utilização de Simulador de urna eletrônica

na propaganda eleitoral 11

Das formas permitidas e proibidas de propaganda

eleitoral nas eleições de 2014 12

Propaganda Eleitoral na internet 17

Propaganda eleitoral gratuita no rádio e Televisão 19

Propaganda eleitoral na antevéspera da eleição 20

Propaganda eleitoral na véspera da eleição 21

Propaganda Eleitoral no dia da eleição 22

Arrecadação e gastos / Prestação de contas 23

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Cristiano Vilela e Wilton Luis da Silva Gomes

10.JUN- Data a partir da qual é permitida a realização de convenções destinadas a deliberar sobre coligações e escolher candidatos.- Data a partir da qual é vedado às emissoras de rádio e de tele-visão transmitir programa apresentado ou comentado por candi-dato escolhido em convenção.- Data a partir da qual é assegurado o exercício do direito de res-posta ao candidato, ao partido político ou à coligação atingidos, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difun-didas por qualquer veículo de comunicação.- Data a partir da qual é permitida a formalização de contratos que gerem despesas e gastos com a instalação física de comitês financeiros de candidatos e de partidos políticos, desde que só haja o efetivo desembolso financeiro após a obtenção do núme-ro de registro de CNPJ do candidato ou do comitê financeiro e a abertura de conta bancária específica para a movimentação financeira de campanha e emissão de recibos eleitorais.

30.JUN- Último dia para a realização de convenções partidárias.

5.JUL- Último dia para os partidos políticos e coligações apresentarem o registro de candidatos.

6.JUL- Data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral. DESDE QUE O CANDIDATO JÁ POSSUA CNPJ, CONTA BANCÁRIA ESPECÍFICA DE CAMPANHA E RECIBO ELEITORAL.16. JUL

- Último dia para a Receita Federal fornecer o no de inscrição no CNPJ do candidato.

CALENDÁRIO BÁSICO

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Manual Eleições 2014

28 JUL a 2 AGO- Período o qual os candidatos, comitês e partidos políticos de-verão enviar à Justiça Eleitoral o primeiro relatório parcial dos recursos recebidos e dos gastos efetuados.

19. AGO- Início do período de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.

28 AGO a 2 SET- Período o qual os candidatos, comitês financeiros e partidos po-líticos deverão enviar à Justiça Eleitoral o segundo relatório par-cial dos recursos recebidos e dos gastos efetuados.

1.SET- Dia para verificação das fotos e dados que constarão da urna eletrônica.

2. OUT- Último dia de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV.

3. OUT- Último dia para a divulgação paga, na imprensa escrita, e a re-produção na internet do jornal impresso, de propaganda eleitoral.

6.NOV- Data em que os candidatos são obrigados a encaminhar à Justi-ça Eleitoral a prestação de contas final.

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6.AGO- Data em que os candidatos são obrigados a divul-gar, pela internet (site do TSE), a primeira prestação de contas parcial.

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Cristiano Vilela e Wilton Luis da Silva Gomes

Todos os filiados a partido político que tenham interesse em se candidatar às próximas eleições, devem observar os seguintes requisitos básicos:➢ Ter idade mínima de 35 anos para concorrer ao cargo de Governador e Vice-Governador;➢ Ter idade mínima de 21 anos para concorrer ao Cargo de deputado estadual ou deputado federal.

Para concorrer às eleições, o candidato deverá possuir domicílio eleitoral no Estado pelo qual deseja concorrer e estar filiado à partido político até 05/10/2013.

Os filiados interessados deverão procurar a direção do partido e comunicar seu interesse em candidatar-se no pleito eleitoral de 2014, para que seus nomes sejam submetidos à aprovação da Convenção Estadual, a ser realizada entre os dias 10 e 30 de junho.

Após a Convenção Partidária o candidato deverá providenciar os seguintes documentos:

➢ Declaração atual de bens, preenchida no Sistema CANDex e assinada pelo candidato,

➢ Certidões criminais:

REGISTRO DE CANDIDATURA

3a) Da Justiça Federal de 1º e 2º graus da circunscrição do candi-dato;As certidões da Justiça Federal são obtidas via internet. Lembrando que ao solicitar as certidões da Justiça Federal, de-ve-se escolher a opção: Certidão de Distribuição para Fins Elei-torais.Caso a certidão da Justiça Federal indique a presença de algum processo, o candidato deverá se dirigir até a Justiça Federal e requerer a certidão de objeto e pé do processo.

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Manual Eleições 2014

Fotografia recente do candidato, obrigatoriamente em formato digital, preferencialmente em preto e branco com di-mensões 161 x 225 pixels, frontal, com tra jes adequados e sem adornos.

➢ Comprovante de escolaridade ou declaração de próprio punho informando sua alfabetização, assinada pelo candidato;

➢ Prova de desincompatibilização, quando for o caso;

➢ Cópia do documento oficial de identificação.

Vale lembrar, novamente, que em caso de serem positivas, cons-tarem processos, nas certidões criminais, o candidato deve tam-bém providenciar a respectiva certidão de objeto e pé.

Após a entrega dos documentos na sede regional do partido, os candidatos deverão aguardar para assinarem o Requerimento de Registro de Candidatura (RRC).

O ato de registro será realizado pelo partido político até o dia 5 de julho.

É necessário apresentar os certificados de filiação partidária, domicílio eleitoral, quitação eleitoral e inexistência de crimes eleitorais, pois, apesar da própria Justiça Eleitoral ter acesso a estes da-dos, é importante que cada candidato verifique no site do TSE se existe algum problema, pois são requisitos fundamentais ao registro.

Atenção:

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b) Da Justiça Estadual de 1º e 2º graus da circunscrição do can-didato;As certidões da Justiça Estadual são obtidas no Foro de domicí-lio do candidato, para a certidão de 1º grau, e obtida no Tribunal de Justiça de São Paulo, para a certidão de 2º grau.

c) Pelos Tribunais competentes, quando o candidato gozar de foro especial.

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Cristiano Vilela e Wilton Luis da Silva Gomes

OBTENÇÃO DO CNPJ

Após realizado o registro da candidatura, pelo partido político no TRE de seu Estado, a Receita Federal do Brasil fornecerá o CNPJ ao candidato para abertura de conta corrente de campanha.

Lembrando que a Receita Federal tem até o dia 16 de julho para fornecer o CNPJ.

Por isso, recomendamos a consulta diária à página da Receita Fe-deral, na internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br ou na página do TSE, no endereço www.tse.jus.br, para verificar se o número do CNPJ foi disponibilizado.

Importante que o candidato verifique junto a Receita Federal se os dados, como por exemplo endereço, estão atualizados e con-ferem com o quanto informado no Requerimento de Registro de Candidatura (RRC).

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De posse do seu comprovante de inscrição do CNPJ e do reque-rimento de abertura de conta eleitoral – RACE (disponível para impressão na internet nos endereços: www.tse.jus.br ou www.tre--sp.jus.br) o candidato deverá abrir sua conta especifica de cam-panha em qualquer agência bancária.

Os bancos são obrigados a acatar o pedido de abertura de conta corrente específica para a campanha, no prazo de até 03 dias, sendo vedado aos bancos, condicionar a abertura a um depósito mínimo e às cobranças de taxas bancárias.

Na prática, a campanha somente começará mesmo depois do cumprimento de todos estes itens: registro, obtenção do CNPJ, abertura da conta corrente e recebimento dos recibos eleitorais.

CONTA BANCÁRIAESPECÍFICA DE CAMPANHA

Muito Importante!Nos dias entre o Registro e a abertura da conta bancária específica, não pode haver qualquer tipo de gasto de campanha.

Não pode ocorrer a geração de material nem de recibo eleitoral.

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Cristiano Vilela e Wilton Luis da Silva Gomes

PROPAGANDA ELEITORAL

A propaganda eleitoral é regulamentada pela Lei nº 9.504/97, ar-tigos 36 a 58-A, Código Eleitoral, arts. 240 a 243, 248, 249, 251, 255

e 256 e Resolução TSE nº 23.404/2014.

A propaganda eleitoral está permitida a partir de 06 de julho de2014 – Porém, só poderá iniciar a propaganda eleitoral o can-didato que já possuir o CNPJ de campanha, bem como a conta bancária específica aberta.

O início da propaganda eleitoral sem o candidato possuir CNPJ de campanha e conta bancária específica aberta gera desapro-vação das contas eleitorais.

PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA OU EXTEMPORÂNEA

Considera-se propaganda eleitoral antecipada ou extemporânea aquela que é realizada antes do dia 6 de julho, com o objetivo di-reto ou indireto (subliminar) de conquistar votos.

A propaganda eleitoral antecipada ou extemporânea é proibida, sujeitando o responsável pela sua veiculação, bem como o be-neficiário da propaganda, quando provado o seu prévio conhe-cimento, à multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), ou ao equivalente ao custo da

propaganda, se este for maio (Lei 9.504/97, art. 36, § 3º). 1

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Manual Eleições 2014

NÃO SERÁ CONSIDERADA PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA

➢ A participação de filiados a partidos ou pré-candidatos em entrevistas, programas, encontros ou debates em rádio, tele-visão e internet, inclusive com a exposição de plataformas e proje-tos políticos, desde que não haja pedido de votos, observado pe-las emissoras de radio e televisão o dever de conferir tratamento isonômico;

➢ A realização de encontros, seminários ou congressos, em ambiente fechado e às expensas dos partidos políticos, para tra-tar da organização dos processos eleitorais, planos de governos ou alianças partidárias visando às eleições;

➢ A realização de prévias partidárias e sua divulgação pe-los instrumentos de comunicação intrapartidária [Propaganda intrapartidária (somente na quinzena anterior à escolha do/a candidato/a pelo partido), através de faixas e cartazes em local próximo à convenção, com mensagem aos convencionais, veda-do, porém, o uso de rádio, televisão, outdoor];

➢ E a divulgação de atos de parlamentares e debates legis-lativos, desde que não se mencione a possível candidatura, ou se faça pedido de votos ou de apoio eleitoral.

Ac.-TSE, de 6.4.2010, na Rp nº 1.406: “a configuração de propaganda eleitoral antecipada independe da distância temporal entre o ato impugnado e a data das eleições ou das convenções partidárias de escolha dos candidatos. Ac.-TSE, de 5.4.2011, no R-Rp nº 189711: o prazo final para a juizamento de representação, por propaganda eleitoral antecipada ou irregular, é a data da eleição; a configuração de propaganda eleitoral antecipada não depende exclusivamente da conjugação simultânea do trinômio candidato, pedido de voto e cargo pretendido; necessida-de de examinar todo o contexto em que se deram os fatos, não devendo ser obser-vado tão somente o texto da mensagem, mas também outras circunstâncias, a fim de se verificar a existência de propaganda eleitoral antecipada, especialmente em sua forma dissimulada.

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Cristiano Vilela e Wilton Luis da Silva Gomes

REQUISITOS GERAIS DA PROPAGANDA ELEITORAL

A propaganda eleitoral qualquer que seja a sua forma ou moda-lidade, mencionará sempre a legenda partidária e só poderá ser feita em língua nacional, não devendo empregar meios publicitá-rios destinados a criar, artificialmente, na opinião pública, estados mentais, emocionais ou passionais (Código Eleitoral, art. 242, ca-put; Resolução TSE nº 23.3404, art. 5º).

➢ A propaganda deve conter sempre a legenda partidária.

➢ Nas inserções de quinze segundos, no rádio, para as elei-ções majoritárias, a propaganda deverá ser identificada pelo nome da coligação e do partido do candidato, dispensada a iden-tificação dos demais partidos que integram a coligação.

➢ Na eleição proporcional, cada partido usará apenas sua legenda sob o nome da coligação.

➢ A denominação da coligação não poderá coincidir, incluir ou fazer referência a nome ou número de candidato, nem conter pedido de voto para partido político.

➢ A propaganda será sempre produzida em língua nacional.

OBSERVAÇÃO: Sem prejuízo do processo e das penas cominadas, a Justiça Eleitoral adotará medidas para fazer impedir ou cessar imediatamente a propaganda realizada com infração das regras mencionadas acima (Código Eleitoral, art.242, parágrafo único).

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➢ A Justiça Eleitoral não faz avaliações prévias do conteúdo da propaganda eleitoral.

➢ O candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos relativos à sua campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito para sua pro-paganda, no rádio e na televisão.

➢ A propaganda eleitoral deverá respeitar o direito

do autor, protegido pelo art. 5º, inciso XXVII, da Constitui-ção da República, o que significa que a utilização de qual-quer fruto da criação intelectual depende da autorização de seu autor ou titular.

➢ Os candidatos profissionais da classe artística – cantores, atores e apresentadores – poderão exercer a profissão durante o período eleitoral, desde que não te-nha por finalidade a animação de comício e que não haja nenhuma alusão à candidatura ou à campanha eleitoral, ainda que em caráter subliminar.

➢ Compete à Justiça Comum processar e julgar as ações de cobrança judicial pelo inadimplemento relativo a serviços prestados ou materiais fornecidos a partidos políticos, coligações e/ou candidatos.

➢ No prazo de até 30 dias após a eleição, os candi-datos, partidos políticos e as coligações deverão remover a propaganda eleitoral, com a restauração do bem em que fixada, se for o caso.

Atenção!

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Cristiano Vilela e Wilton Luis da Silva Gomes

Segundo o art. 243 do Código Eleitoral, combinado com o art. 14, da Resolução TSE 23.404, não será tolerada a propaganda:

➢ De guerra, de processos violentos para subverter o regi-me, a ordem política e social, ou de preconceitos de raça ou de classes;➢ Que provoque animosidade entre as Forças Armadas ou contra elas, ou delas contra as classes e as instituições civis;➢ De incitamento de atentado contra pessoa ou bens;➢ De instigação à desobediência coletiva ao cumprimento da lei de ordem pública;➢ Que implique oferecimento, promessa ou solicitação de dinheiro, dádiva, rifa, sorteio ou vantagem de qualquer natureza;➢ Que perturbe o sossego público, com algazarra ou abuso de instrumentos sonoros ou sinais acústicos;➢ Por meio de impressos ou de objeto que pessoa, inexpe-riente ou rústica, possa confundir com moeda;➢ Que prejudique a higiene e a estética urbana;➢ Que caluniar, difamar ou injuriar qualquer pessoa, bem como atingir órgãos ou entidades que exerçam autoridade pública;➢ Que desrespeite os símbolos nacionais.

NÃO É PERMITIDA A UTILIZAÇÃO DE SIMULADOR DE URNAELETRÔNICA NA PROPAPAGANDA ELEITORAL

Aos partidos políticos, coligações e candidatos será vedada a uti-lização de simulador de urna eletrônica na propaganda eleitoral (Resolução TSE nº 23.404, art. 80).

DA PROPAGANDANÃO TOLERADA

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Manual Eleições 2014

A distribuição de folhetos, volantes e outros impressos não depen-de de licença municipal ou autorização da justiça eleitoral.Esse material de propaganda deve ser editado sob a responsabi-lidade do partido, coligação ou candidato.Todo material impresso de propaganda eleitoral deverá conter o CNPJ ou CPF do responsável pela confecção e daquele que con-tratou, bem como a respectiva tiragem.

➢ Faixas, cartazes, placas, estandartes, pinturas, inscriçõese assemelhados;

Em bens particulares, independe de obtenção de licença munici-pal e de autorização da Justiça Eleitoral a veiculação de propa-ganda eleitoral por meio da fixação de faixas, placas, cartazes, estandartes, pinturas ou inscrições, desde que não excedam a 4mº (quatro metros quadrados) e que não contrariem a legisla-ção eleitoral.

DAS FORMAS PERMITIDASE PROIBIDAS DE PROPAGANDA ELEITORAL NAS ELEIÇÕES DE 2014

PERMITIDO:

ATENÇÃO: Na hipótese de o material impresso veicular propa-ganda conjunta de diversos candidatos – Exemplo: candidatos a Governador e a Deputado Estadual, os gastos relativos a cada um deles deverão constar na respectiva prestação de contas, ou somente naquela relativa ao que houver arcado com os custos.Os beneficiários das doações de material conjunto deverão registrá-las como receita estimável em dinheiro, emitindo o correspondente recibo eleitoral.

ATENÇÃO: A veiculação de propaganda eleitoral em bens particulares deve ser espontânea e gratuita, sendo ve-dado qualquer tipo de pagamento em troca de espaço para esta finalidade.

Distribuição de folhetos, volantes e outros impressos (“santinhos”);

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➢ Adesivos e/ou plotagem de veículos;

O uso de adesivos e a plotagem de veículos particulares com pro-paganda eleitoral é permitida desde que não ultrapasse os 4m2 e/ou não configure um outdoor ambulante.

➢ Colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, bandeiras e mesas para distribuição de material de campanha ao longo das vias públicas, desde que móveis e que não dificultem o bom an-damento do trânsito de pessoas e veículos;

➢ Alto falantes, amplificadores ou carros de somÉ permitida a propaganda eleitoral por meio de alto falantes, am-plificadores ou carros de som, no horário compreendido das 8h às 22h, independentemente de licença da autoridade pública ou do pagamento de qualquer contribuição, respeitada a legislação comum sobre limites de volume sonoro.

➢ Comício;Em regra, os comícios são permitidos entre as 8 e 24 horas A realização de comício não depende de licença da polícia. De-verá apenas o candidato, partido ou coligação promotora do ato comunicar à autoridade policial em, no mínimo, 24 horas antes da realização do comício, a fim de que esta lhe assegure, segundo a prioridade do aviso, o direito contra quem tencione usar o local no mesmo dia e horário, assim como tome as providências ne-cessárias à garantia da realização do ato e ao funcionamento do tráfego e dos serviços públicos que o evento possa afetar.

ATENÇÃO: A mobilidade acima referida estará caracte-rizada com a colocação e a retirada desses meios de propaganda entre as 6 horas e as 22 horas.

ATENÇÃO: Proíbe-se a instalação e o uso de alto-falan-tes ou amplificadores de som em distância inferior a 200 (duzentos) metros:

➢ Das sedes dos Poderes Executivo e Legislativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, das sedes dos órgãos judiciais;➢ Dos quartéis e de outros estabelecimentos milita-res, dos hospitais e casas de saúde;➢ Das escolas, bibliotecas públicas, igrejas e teatros, quando em funcionamento.

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➢ Utilização de aparelhagem de som fixa nos comícios;

Permite-se a utilização de aparelhagem de som fixa nos comícios, no horário das 8h às 24h.

➢ Utilização de trio elétrico nos comícios;

É permitida a utilização de trio elétrico para sonorização dos comícios.

➢ Utilização de telão nos comícios;

Permite-se a utilização de telão nos comícios com a finalidade de divulgar propaganda eleitoral ou transmitir o respectivo evento.

➢ Carreatas, caminhadas, passeatas e assemelhados;

Carreatas, caminhadas, passeatas e eventos assemelhados são permitidos até às 22h do dia que antecede a eleição.

➢ Propaganda paga na imprensa escrita e virtual (anúncios em jornais e revistas impressos e sua reprodução no jornal virtual);

Permitida a divulgação paga de anúncios na imprensa escrita e a sua reprodução na internet do jornal impresso, a partir de 06 de julho até a antevéspera das eleições.Só podem ser divulgados no máximo 10 anúncios por veículo, em datas diversas, para cada candidato.O tamanho do anúncio não pode ser superior a 1/8 de página de jornal padrão e 1/4 de página de revista.O anúncio deve conter, de forma legível, o valor pago pela propa-ganda, bem como o CNPJ de quem pagou pelo anúncio.

ATENÇÃO: O trio elétrico não pode, contudo, ser uti-lizado como instrumento para entreter ou animar os eleitores com a apresentação de show artístico ou musical, sob pena de configurar showmício.

ATENÇÃO: O telão não pode ser utilizado, todavia, para veicular shows artísticos, ainda que gravados, sob pena de configurar showmício.

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➢ Distribuir folhetos, volantes e outros impressos em órgãos públicos ou em bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder público ou em bens de uso comum do povo.

Abaixo apresentamos um rol exemplificativo dos bens que são considerados de uso comum do povo para fins eleitorais:

Táxi, Moto-táxi Postes de iluminação e de sinalização de tráfego Praças, monumentos e obras de arte Ônibus, terminal de ônibus ou paradas de ônibus Museus, bibliotecas públicas Passarelas, pontes e viadutos Bares, restaurantes, botequins, teatro e casas noturnas Supermercados Hotéis e pousadas Clínicas e consultórios médicos e odontológicos Escritórios de profissionais liberais Cinemas, clubes ou lojas comerciais em geral Igrejas Ginásios ou estádios Repartições públicas, hospitais Escolas públicas e particulares ou Universidades

➢ Propaganda eleitoral em bens públicos ou que dependam de cessão ou permissão do poder público, e nos bens de uso comum.

Nos bens cujo uso dependa de cessão ou permissão do poder pú-blico, ou que a ele pertençam, e nos bens de uso comum, inclusive postes de iluminação pública e sinalização de tráfego, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e outros equipamentos ur-banos, é vedada a veiculação de propaganda de qualquer natu-reza, inclusive pichação, inscrição a tinta, fixaçãode placas, estandartes, faixas e assemelhados.

PROIBIDO:

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ATENÇÃO: A publicação de anúncios de propaganda eleitoral na internet só poderá ocorrer como repro-dução da respectiva versão do jornal impresso. Se o veículo só é editado virtualmente não poderá haver propaganda eleitoral paga, pois o art. 57-C, § 1o, I da Lei 9.504/97 veda a veiculação de propaganda paga na internet.

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➢ Outdoor

É vedada a propaganda eleitoral por meio de outdoors, indepen-dentemente de sua destinação ou exploração comercial.

➢ Showmício

É proibida a realização de showmícios e de eventos assemelha-dos, assim como a apresentação de artistas, ainda que de forma gratuita, para animar comício ou reunião eleitoral ou para promo-ção de candidatos.

➢ Distribuição de brindes

São vedadas na campanha eleitoral a confecção, utilização, dis-tribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor, respondendo o infrator, conforme o caso, pela prática de captação ilícita de sufrágio, emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso de poder.

ATENÇÃO: Nas árvores e nos jardins localizados em áreas públicas, bem como em muros, cercas e ta-pumes divisórios de obras públicas, também não é permitida a colocação de propaganda eleitoral de qualquer natureza, mesmo que não lhes cause dano.

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Cristiano Vilela e Wilton Luis da Silva Gomes

É permitida a propaganda eleitoral na internet após o dia 5 de julho de 2014.A propaganda eleitoral na internet poderá ser realizada nas se-guintes formas:➢ Em sítio do candidato, do partido ou da coligação, com endereço eletrônico comunicado à Justiça Eleitoral e hospedado, direta ou indiretamente, em provedor de serviço de internet esta-belecido no País;➢ Por meio de mensagem eletrônica para endereços cadas-trados gratuitamente pelo candidato, partido ou coligação;➢ Por meio de blogs, redes sociais, sítios de mensagens ins-tantâneas e assemelhados.

PROPAGANDA ELEITORAL NA INTERNET

As mensagens eletrônicas enviadas pelos parti-dos, coligações e candidatos devem dispor de me-canismo que permita seu descadastramento pelo destinatário, no prazo de 48 horas.Se for enviada nova mensagem após esse prazo o remetente estará sujeito à multa de R$ 100,00 por cada mensagem

PERMITIDO:

ATENÇÃO:

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Manual Eleições 2014

PROIBIDO:

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É vedada, na internet, a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga, exceto a reprodução de anúncio pago veiculado em jor-nal impresso do mesmo veículo de comunicação.É proibida, ainda que gratuitamente, a veiculação de propaganda elei-toral na internet:

➢ Em sítios de pessoas jurídicas (com ou sem fins lucrativos);➢ Em sítios oficiais ou hospedados por órgãos ou entidades da Ad-ministração Pública direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

É vedado o anonimato por meio da internet.É proibida a venda de cadastro de endereços eletrônicos.

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Cristiano Vilela e Wilton Luis da Silva Gomes

PROPAGANDA ELEITORAL GRATUITA NO RÁDIOE TELEVISÃO

REGRAS IMPORTANTES NA PROPAGANDA ELEITORAL GRATUITA:

O horário eleitoral gratuito não pode ser utilizado para propaganda comercial, nem promover marca ou produto, ainda que de forma subliminar (Lei 9.504/97, art. 44, §2°).

Na propaganda eleitoral gratuita veiculada na TV os partidos, coli-gações e candidatos deverão utilizar a Linguagem Brasileira de Si-nais (Libras).

Não é permitida a participação de qualquer pessoa mediante remu-neração (Lei9.504/97, art. 54, caput).

Também não é permitida a participação de pessoas filiadas a outros partidos ou coligações, salvo no segundo turno se houver formaliza-do o apoio.

É vedada a utilização da propaganda de candidaturas proporcio-nais como propaganda de candidaturas majoritárias e vice-versa.

PERMITIDO: A propaganda eleitoral no rádio e TV, restringe-se ao horário eleitoral gratuito (Lei no 9.504/97, art. 44), e nas eleições deste ano terá iní-cio em 19 de agosto e término no dia 2 de outubro (Resolução TSE no 23.404/13, art. 33).

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Manual Eleições 2014

ATENÇÃO: Admite-se apenas a inserção de depoi-mento apoiando o candidato, desde que o depoi-mento consista em pedido de voto ao candidato que cedeu o tempo, bem como é admitida a utilização de legenda com referência aos candidatos ma joritá-rios, ou, ao fundo, de cartazes ou fotografias.

Na propaganda eleitoral veiculada através de inser-ções não é permitido usar gravações externas, mon-tagens ou trucagens, computação gráfica, desenhos animado se efeitos especiais.

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I - Transmitir, ainda que sob a forma de entrevista, ima-gens de realização de pesquisa ou consulta popular de na-tureza eleitoral em que seja possível identificar o eleitor ou que haja manipulação de dados;II - usar trucagem, montagem ou outro recurso que degra-de ou ridicularize candidato, partido, coligação.

É proibida, ainda, a exposição de propaganda que possa degradar ou ridicularizar candidatos, sujeitando-se o par-tido político ou a coligação infratores à perda do direito à veiculação de propaganda no horário eleitoral gratuito do dia seguinte ao da decisão.

PROIBIDO:

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Cristiano Vilela e Wilton Luis da Silva Gomes

PROPAGANDA ELEITORAL NA ANTEVÉSPERADA ELEIÇÃO

PERMITIDO: Até a antevéspera da eleição:

A divulgação paga de anúncio de propaganda eleitoral, na imprensa escrita;A reprodução das páginas do jornal impresso na internet, observadas as formalidades legais.

PROIBIDO: Desde 48 horas antes até 24 horas de-pois da eleição:

Propaganda política no rádio ou na televi-são, ressalvada a propaganda eleitoral, veiculada gratuitamente na internet, nos meios eletrônicos de comunicação do candidato, ou no sítio do par-tido ou coligação; Comícios ou reuniões públicas.

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PROPAGANDA ELEITORAL NA VÉSPERA DA ELEIÇÃO

PERMITIDO: Até as 22 (vinte e duas) horas da vés-pera da eleição é permitida:

A distribuição de material gráfico; Realização de caminhada, carreata, passe-ata e eventos assemelhados; Utilização de carro de som.

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Cristiano Vilela e Wilton Luis da Silva Gomes

PROPAGANDA ELEITORAL NO DIA DA ELEIÇÃO

PROIBIDO: A aglomeração de pessoas portando vestu-ário padronizado, de modo a caracterizar manifes-tação coletiva, com ou sem utilização de veículos, até o término do horário de votação; O uso, no recinto das seções eleitorais e juntas apuradoras, por parte dos servidores da Justiça Eleitoral, dos mesários e dos escrutinado-res, de vestuário ou objeto que contenha qualquer propaganda de partido político, de coligação ou de candidato; A padronização do vestuário dos fiscais par-tidários, nos trabalhos de votação e a utilização de crachás com informações que excedam o nome e a sigla do partido político ou coligação a que sirvam.

PERMITIDO: É permitida, no dia da eleição a manifestação indi-vidual e silenciosa da preferência do eleitor, revela-da exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos.

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ARRECADAÇÃO E GASTOSPRESTAÇÃO DE CONTAS

➢ A arrecadação de recursos (ainda que estimados) e a re-alização de despesas, só poderá ocorrer após:➢ Solicitação do registro de candidatura➢ Obtenção do CNPJ➢ Abertura da conta bancária➢ Retirada dos recibos eleitorais

São considerados recurso de campanha:

➢ Cheque, transferência bancária, boleto de cobrança com registro, cartão de crédito ou cartão de débito➢ Título de crédito➢ Bens e serviços estimáveis em dinheiro➢ Depósitos em espécie devidamente identificados

IMPORTANTE!Os gastos eleitorais efetivam-se na data de sua contratação, inde-pendente da data do pagamentoExceção: Os gastos destinados à instalação física de comitês fi-nanceiros de candidatos e de partidos políticos poderão ser con-tratados a partir de 10 de junho, desde que devidamente formali-zados e inexistente desembolso financeiro.

➢ São considerados bens estimáveis forneci-dos pelo candidato, aqueles que integram seu patri-mônio até a data do registro da candidatura.➢ São considerados bens estimáveis doados por pessoas físicas ou jurídicas aqueles que consti-tuírem produto de seu próprio serviço, de suas ativi-dades econômicas e, no caso dos bens permanentes, deverão integrar o patrimônio do doador.

ATENÇÃO!

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Cristiano Vilela e Wilton Luis da Silva Gomes

➢ O Limite de gastos estipulado pelo partido não poderá ser excedido, sob pena de multa de 5 a 10 vezes o valor em excesso .➢ CONTA BANCÁRIA - É obrigatória a abertura de conta bancária específica para campanha, mesmo que o candidato não faça movimentação.

➢ A conta bancária deve ser do tipo que restringe depósitos não identificados por nome e numero de CPF ou CNPJ.➢ O uso de recursos que não provenham da conta específica da campanha leva à desaprovação das contas.

Doações Vedadas:➢ Entidade ou governo estrangeiro;➢ Órgão da administração pública direta e indireta ou funda-ção mantida com recursos provenientes do poder público;➢ Concessionário ou permissionário de serviço público;➢ Entidade de direito privado que receba, na condição de be-neficiária, contribuição compulsória em virtude de disposição legal;➢ Entidade de utilidade pública;➢ Entidade de classe ou sindical;➢ Pessoa jurídica sem fins lucrativos que receba recursosdo exterior;➢ Entidades beneficentes e religiosas;➢ Entidades esportivas;➢ Organizações não governamentais que recebam recursos públicos;➢ Organizações da sociedade civil de interesse público;➢ Sociedades cooperativas de qualquer grau ou natureza, cujos cooperados sejam concessionários ou permissionários de serviços públicos e estejam sendo beneficiadas com recursos pú-blicos (Lei n° 9.504/97, art. 24, parágrafo único);➢ Cartórios de serviços notariais e de registro.➢ Data Limite para arrecadação e despesas – dia da eleição

Exceção – pode haver arrecadação após a eleição somente para quitar despesas já contraídas, devendo estar quitadas até a entre-ga da prestação de contas

.

Todas as doações devem originar a emissão de um recibo eleitoral e, no caso de recursos financeiros, só podem ser efetivadas por meio de cheque, transferên-cia bancária ou depósito identificado

LEMBRETE!

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Na veiculação de material impresso de propaganda conjunta de diversos candidatos, os gastos relativos a cada um deles deve ser computado por quem ar-cou com as despesas.

Os beneficiários das doações de material conjunto deverão registrá-las como receita estimável em di-nheiro, emitindo o correspondente recibo eleitoral.

ATENÇÃO!

➢ É proibido na campanha eleitoral:

➢ A confecção, utilização, distribuição de camisetas, chavei-ros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor;➢ Qualquer doação em dinheiro, troféus, prêmios e a judas de qualquer espécie.

IMPORTANTE

➢ Os gastos destinados à instalação física de comitês de candidatos e de partidos políticos poderão ser contratados a par-tir de 10 de junho de 2014, desde que devidamente formalizados e inexistente desembolso financeiro. Havendo contrato que gere despesa, essa somente pode ser quitada após a abertura da con-ta bancária e a retirada dos recibos eleitorais.➢ Todos os candidatos, inclusive aqueles que renunciarem ou tiverem seu registro indeferido, deverão prestar contas até o dia 6 de novembro de 2014.➢ Mesmo quando não houver movimentação financeira ou recebimento de bens estimáveis em dinheiro, as contas devem ser prestadas.➢ Os candidatos devem apresentar relatórios parciais no período de 28/07 a 02/08 e 28/08 a 02/09➢ As sobras de campanha deverão ser registradas da pres-tadas de contas e repassadas ao partido político.➢ A prestação de contas deve ser preenchida em programa disponibilizado no site do Tribunal Superior Eleitoral, e deve ser acompanhada dos seguintes documentos: ➢ Extrato bancário que contemple todo o período ➢ Canhotos dos recibos eleitorais utilizados

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➢ Guia de deposito da transferência da sobra de campanha (quando houver) e declaração do partido atestando o recebimento➢ Todos os recibos eleitorais não utilizadosA documentação fiscal referente às despesas deve ser emitida em nome do candidato e com seu CNPJ.

Nesta eleição a Justiça Eleitoral, no artigo 33, §4o, da Resolução TSE no 23.406/13, obriga a presença de um contador, que assinará a prestação de contas junto com o candidato, bem como a constituição de um advo-gado.Assim, o candidato ao entregar a sua prestação de contas, nela deverá constar o contador e o advogado responsável, sob pena de indeferimen-to da prestação de contas.