51
Elementos de Comando e Proteção 1. Botão Na figura ao lado observamos dois botões, o primeiro com Bloco de Contatos Normalmente Abertos (N.A.) ou fechador, e o segundo com Bloco de Contatos Normalmente Fechados (N.F.) ou abridor. O acionamento deste elemento é mecânico, com retorno por mola à posição de origem (ao soltarmos o mesmo). Trata-se de um dispositivo de comando que se destina a informar seu estado (atuado ou desatuado) através de um contato elétrico. Como por exemplo, indicar ao circuito elétrico (etapa de comando)n que o botão de “Desliga Motor” foi apertado.

Elementos de Comando e Proteção

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Elementos de Comando e Proteção

Elementos de Comando e Proteção

1. Botão• Na figura ao lado observamos dois

botões, o primeiro com Bloco de Contatos Normalmente Abertos (N.A.) ou fechador, e o segundo com Bloco de Contatos Normalmente Fechados (N.F.) ou abridor. O acionamento deste elemento é mecânico, com retorno por mola à posição de origem (ao soltarmos o mesmo). Trata-se de um dispositivo de comando que se destina a informar seu estado (atuado ou desatuado) através de um contato elétrico. Como por exemplo, indicar ao circuito elétrico (etapa de comando)n que o botão de “Desliga Motor” foi apertado.

Page 2: Elementos de Comando e Proteção

Contator

• É um interruptor acionado eletromagneticamente, destinado a estabelecer ou interromper a corrente elétrica de potências elevadas, como ligações de motores, aquecedores, circuitos de iluminação, etc. Possui uma diversidade de modelos e de tipos construtivos, podemos neste elemento encontrar blocos de contato N.A. ou N.F., sendo que os mesmos, às vezes destinam-se a manobrar potências distintas (comando e força).

• O retângulo representa a bobina, cujos terminais de ligação são designados como A1 e A2.

• Os contatos N.A. terminam com a seqüência 3-4 nos últimos algarismos.

• Os contatos N.F. terminam com a seqüência 1-2 nos últimos algarismos.

Page 3: Elementos de Comando e Proteção

Fusível

• É um dispositivo de proteção, destinado a interromper a corrente do circuito pela fusão do elo fusível. A fusão do elo dá-se devido aos efeitos térmicos da corrente de sobrecarga ou de curto-circuito.

Tipos mais comuns:

Quanto à tensão nominal

(a)Fusível de alta tensão

(b)Fusível de baixa tensão

Quanto ao desligamento

(a)fusível rápido

(b)fusível de desligamento retardado

Page 4: Elementos de Comando e Proteção

• Obs.: O fusível é um dispositivo de proteção da instalação contra a corrente de curto-circuito, ou seja, destina-se a evitar que a rede se danifique em caso de uma falta de isolação ou acidente semelhante.

Page 5: Elementos de Comando e Proteção

Relé térmico• É um componente utilizado para

proteger os motores elétricos de sobrecargas.

• Existem basicamente dois tipos: Bimetálico e Eletrônico.

• Os bimetálicos possuem três elementos pelos quais passa a corrente do motor. Quando é excedido o limite de corrente, ocorre o curvamento dos elementos bimetálicos por efeito Joule e isso faz com que seja acionado um contato auxiliar que comuta de posição, motivo pelo qual os relés térmicos devem ser usados com contatores ou componentes de acionamento semelhante.

Page 6: Elementos de Comando e Proteção

Relé térmico• Os relés térmicos eletrônicos são

instalados da mesma maneira que os bimetálicos,porém através de TCs fazem a leitura da corrente, tendo estes valores monitorados por um circuito eletrônico. Se os limites forem ultrapassados o circuito comuta o contato auxiliar.

• Cada relé térmico de sobrecarga é fabricado para uma faixa de corrente, sendo necessária sua regulagem conforme a carga acionada. Os relés térmicos têm características de ação retardada, suportando sem problemas os picos de corrente da partida dos motores elétricos. Após atuarem, é necessário fazer o rearme do relé.

• A maioria desses componentes possui sinalizador de armado/desarmado

Page 7: Elementos de Comando e Proteção

Chaves auxiliares de fim de curso

• Estes tipos de chaves são dispositivos auxiliares de comando de acionamento mecânico que atuam num circuito com funções bastante diversificadas como comandar contatores, válvulas solenóides e circuitos de sinalização para indicar a posição de um determinado móvel.

• São basicamente constituídas por uma alavanca ou haste c/ou sem roldanas na extremidade que transmite o movimento aos contatos que abrem ou fecham conforme a necessidade.

Page 8: Elementos de Comando e Proteção

Motores Elétricos

• Os motores assíncronos são normalmente chamados motores de indução, pois temos normalmente um enrolamento na parte fixa da máquina (estator) e um condutor na parte móvel.

• O enrolamento estatórico recebe a tensão externa (alimentação) induzindo, então, o rotor a girar, para tentar acompanhar o campo eletromagnético estatórico. O nome de motor assíncrono deve-se ao fato do rotor não girar em sincronismo com a freqüência da rede de alimentação.

Page 9: Elementos de Comando e Proteção

Motores Elétricos• o motor é um elemento de trabalho que converte energia elétrica

em energia mecânica de rotação.

• Num motor elétrico, distinguem-se essencialmente duas peças:o estator, conjunto de elementos fixados à carcaça da máquina, e o rotor(móvel), conjunto de elementos fixados em torno do eixo, internamente ao estator.

Page 10: Elementos de Comando e Proteção

Motores de Corrente Alternada

• Neste tipo de motor, o fluxo magnético do estator é gerado nas bobinas de campo pela corrente alternada da fonte de alimentação monofásica ou trifásica, portanto trata-se de um campo magnético cuja a intensidade varia continuamente e cuja polaridade é invertida periodicamente.

Page 11: Elementos de Comando e Proteção

Motores de Corrente Alternada

• O enrolamento estatórico recebe a tensão externa (alimentação) induzindo, então, o rotor a girar, para tentar acompanhar o campo eletromagnético estatórico.

• O nome de motor assíncrono deve-se ao fato do rotor não girar em sincronismo com a freqüência da rede de alimentação.

Page 12: Elementos de Comando e Proteção

Motor de indução trifásico

• No estator temos um enrolamento trifásico onde cada bobina esta defasada de 120º elétricos da outra. Temos aí um campo magnético variável de intensidade e de sentido, como o rotor é composto por um condutor (cobre) ele sofre a ação deste campo magnético e tenta acompanhar a orientação das linhas de força do campo.

• Assim o rotor desloca-se em defasagem com o campo estatórico; temos aí o escorregamento (defasagem entre a rotação do eixo do motor e a do campo girante).

Page 13: Elementos de Comando e Proteção

Motor de indução trifásico

Classificação• Quanto ao tipo do rotor os

motores de assíncronos dividem-se em motor com rotor em curto-circuito e motor de rotor bobinado.

• Motor de rotor em curto-circuito: também conhecido como rotor em gaiola, seu enrolamento nada mais é do que barras condutoras interligadas por um anel frontal que as curto-circuita. É um motor robusto de larga aplicação na indústria.

Page 14: Elementos de Comando e Proteção

Motor de rotor em curto-circuito

características:• Alta corrente de

partida (4 a 7 vezes o valor da corrente nominal)

• baixo torque na partida, ou seja, não deve partir a plena carga.

Page 15: Elementos de Comando e Proteção

Motor de rotor bobinado

• Também conhecido como rotor em anéis, o seu rotor é bobinado e possui um coletor de cobre para ser interligado com o mundo externo por escovas de carvão.

• características: corrente de partida em torno de um terço do motor de rotor em gaiola, e um torque próximo ao nominal na partida, podendo partir com carga.

Page 16: Elementos de Comando e Proteção

Sistemas de partida de motores trifásicos

• Os sistemas de partida de motores de indução dividem-se em sistemas de partida direta e sistemas de partida compensada.

• Os motores de rotor em curto-circuito têm sua partida direta limitada a motores de 5CV em redes de 220V e a 7,5CV de potência em instalações de 380V; acima destes parâmetros é obrigatória a instalação de sistemas de partida compensada.

• Isto tudo se deve ao fato do pico de corrente no instante da partida (lembre-se de 4 a 7 vezes maior que a corrente nominal).

Page 17: Elementos de Comando e Proteção

Sistema de partida direta com comando simples:

• Neste sistema temos os botões como elemento de comando, o contator como elemento de manobra e o relé térmico e os fusíveis como elementos de proteção.

• Seu funcionamento é o seguinte: ao acionarmos o Botão liga(B1), caso o motor esteja em

bom estado, é energizada a bobina do contator e o motor passa a girar. Quando acionarmos(atuarmos) o Botão desliga(B2) a bobina do contator é desenergizada fazendo com que o motor pare; caso ocorra uma sobrecarga no motor o relé térmico desenergizará a bobina do contator (derrubando o comando).

Page 18: Elementos de Comando e Proteção

Sistema de partida direta com comando simples:

Page 19: Elementos de Comando e Proteção

Sistema de partida direta com comando simples:

Lógica de comando de liga motor(C1)

• O relé térmico (E1) não deve estar atuado.

• O Botão Desliga (B2) não deve estar atuado.

• O Botão Liga (B1) deve estar atuado.

• Energizar a bobina do Contator (C1).

• Deve haver a retenção de C1 sobre os contatos de B1.

Obs.: Todo elemento que não deve estar atuado na lógica será um bloco de contato N.F. na etapa de comando. Logo o elemento que deve estar atuado será um bloco de contato N.A.

Page 20: Elementos de Comando e Proteção

Inversão de sentido de giro em motores trifásicos

• Até aqui vimos os motores de indução trifásicos sendo acionados em um único sentido.

• O sentido de giro do eixo do motor é dado pela seqüência das fases de alimentação que chegam ao estator do mesmo (vindas do contator).

• Assim sendo, basta que se inverta duas fases na seqüência de alimentação para reverter o sentido de giro do motor ( por exemplo 1º R S T e depois R T S ).

• Isto se consegue em comandos automáticos utilizando-se duas contatoras para alimentar o mesmo motor, sendo que cada uma delas corresponde a uma seqüência de fases diferente.

Page 21: Elementos de Comando e Proteção

Partida direta com reversão

Page 22: Elementos de Comando e Proteção

Partida direta com reversão

1. Desenvolva a lógica de comando e projete a etapa de comando para controlar o funcionamento de uma esteira com reversão da seguinte forma :

a) Ao acionar-se B1, estando o motor em boas condições, gira para a esquerda

b)Ao acionar-se B3, estando o motor em boas condições, gira para a direita

c)Ao acionar-se B2, se estiver em movimento, para.

Page 23: Elementos de Comando e Proteção

1)Resolução do exercício

Page 24: Elementos de Comando e Proteção

2)Desenvolva a lógica de comando , projete a etapa de força e a etapa de comando para comandar a abertura e fechamento do portão abaixo da seguinte forma :

a) Ao acionar-se B1 se estiver fechado abre até fim de curso b) Ao acionar-se B3 se estiver aberto fecha até fim de cursoc) Ao acionar-se B2 se estiver e movimento para.

obs.: O fim de curso 1 (Fc1) indica portão fechado e o fim de curso 2 (Fc2) indica portão completamente aberto.

Page 25: Elementos de Comando e Proteção

3)Exercício triturador de carnes • Em uma cozinha industrial utiliza-se um triturador de carnes ,

acionado por um motor trifásico. O mesmo, quando se coloca carne demais tranca, podendo vir a danificar o motor, caso não houvesse proteção adequada. Quando isto acontece o operador(a) aperta o botão “Retrocesso” (B3), para voltar a carne, retira o excedente e liga novamente o triturador.

• Projete a etapa de força, implemente a lógica de comando e represente a etapa de comando para controlar o motor.

Page 26: Elementos de Comando e Proteção

4)Desenvolva a lógica de comando , projete a etapa de força e a etapa de comando para controlar a abertura e fechamento do portão abaixo da seguinte forma :

a) Ao acionar-se B1 se estiver fechado abre até fim de curso b) Ao acionar-se B1 se estiver aberto fecha até fim de cursoc) Ao acionar-se B2 se estiver em movimento para.

Obs.: O fim de curso 1 (Fc1) indica portão fechado e o fim de curso 2 (Fc2) indica portão completamente aberto.

Page 27: Elementos de Comando e Proteção

TEMPORIZADORES

• Os temporizadores possuem funcionamento semelhante a um contator auxiliar,diferenciando-se na comutação dos contatos que não ocorrem simultaneamente a energização ou desenergização de sua bobina.

• O atraso (tempo) pode ser regulado de acordo com a necessidade da instalação.

Page 28: Elementos de Comando e Proteção

TEMPORIZADORES

• Os temporizadores mais usados são eletrônicos ou pneumáticos. Alguns modelos são motorizados. Nem todos temporizadores necessitam de alimentação individual.

• Alguns são usados como blocos aditivos e outros simplesmente ligados em série (como se fosse um interruptor simples) com o componente a temporizar. Quanto ao funcionamento os tipos mais comuns são:

Page 29: Elementos de Comando e Proteção

a) Temporizador com retardo na energização (ao trabalho – ON-delay)

• Energizando-se a bobina, os contatos levam um tempo predeterminado para mudar de posição. Ao desligar, instantaneamente os contatos assumem a posição normal.

Page 30: Elementos de Comando e Proteção

b) Temporizador com retardo na desenergização (ao repouso – OFF-delay)

• Energizando-se a bobina, os contatos instantaneamente mudam de posição.

• Quando desenergizada, seus contatos demoram um tempo pré-ajustado para retornar à posição normal.

Page 31: Elementos de Comando e Proteção

Temporizador estrela-triângulo

• Construído especialmente para os sistemas de partida estrela-triângulo automático, proporciona que haja maior segurança na comutação do motor da ligação de partida para a de funcionamento, já que oferece defasagem nas trocas de ligações,garantindo, assim, que o contator triângulo só entre quando o contator estrela estiver fora e o arco elétrico, extinto.

Page 32: Elementos de Comando e Proteção

Temporizador estrela-triângulo

• Quando energizada sua bobina, o contato estrela instantaneamente é acionado (ligando o contator estrela).

• Decorrido o tempo de ajuste, o contato retorna à posição inicial e, após alguns milisegundos (50 ms geralmente), aciona o contato triângulo (ligando então o contator triângulo).

• Permanece assim até que seja desenergizado.

Page 33: Elementos de Comando e Proteção

5)Desenvolva a lógica de comando , e projete a etapa de comando para controlar a abertura e fechamento do portão abaixo da seguinte forma :

a) Ao acionar-se B1 , se estiver fechado e em boas condições, abre até fim de curso, para durante 10 segundos e fecha.

b) Estando em movimento ,ao acionar-se B2 para.

Obs.: O fim de curso 1 (Fc1) indica portão fechado e o fim de curso 2 (Fc2) indica portão completamente aberto.

Page 34: Elementos de Comando e Proteção

6)Desenvolva a lógica de comando , e projete a etapa de comando para controlar a abertura e fechamento do portão abaixo da seguinte forma :

a) Ao acionar-se B1 , se estiver fechado e em boas condições, abre até fim de curso, para durante 10 segundos e fecha.

b) Estando em movimento ,ao acionar-se B2 para.c) Caso esteja parado no meio, ao acionar B1 abre até o fim de curso.

Obs.: O fim de curso 1 (Fc1) indica portão fechado e o fim de curso 2 (Fc2) indica portão completamente aberto.

Page 35: Elementos de Comando e Proteção

7)Em uma instalação Industrial tem-se uma bomba de recalque destinada a fornecer água para a planta industrial. Tal bomba fica localizada no arroio longe do painel de comando, painel este que fica no interior da fábrica. Desenvolva a lógica de comando e represente a etapa de comando para controlar a motobomba, sabendo-se que existe um sensor de nível mínimo no reservatório chamado SENS1, SENS2 indica nível máximo no reservatório e SENS3 indica nível d’água no riacho. Estando o riacho com baixo nível d’água, a motobomba não poderá ligar. Nas demais situações ,estando o motor da bomba em boas condições e o reservatório a baixo do nível mínimo, deverá ligar a motobomba durante 10min ou até atingir o nível máximo do reservatório. .

SENS1= sensor de Nível Mínimo no reservatório

SENS2=sensor de Nível Máximo no reservatórioSENS3= sensor de Nível no riacho(riacho cheio).T1= Temporizador.

Page 36: Elementos de Comando e Proteção

8)Em uma planta industrial há uma máquina cujo funcionamento depende de dois motores , M1 e M2; e seu painel de operação é composto de duas botoeiras B1( inicio) e B2 ( parada ).Projete a lógica de comando e represente a etapa de comando para controlar o funcionamento desta máquina da seguinte forma:

a) Ao apertar B1, caso os motores estejam em perfeito estado, o motor M1 parte e se mantém ligado. Após um minuto de ter-se energizado M1, entra o motor M2 e se mantém ligado.

b) Caso a máquina esteja em funcionamento ao apertarmos B2 desliga imediatamente o motor M1 e após um minuto M2.

c) Caso haja sobrecarga em um dos motores desliga tudo.

TAG Declaração

E1 Relê térmico do Motor 1

E2 Relê térmico do Motor 2

B1 Botão inicio de processo

B2 Botão final de processo

C1 Contator Controle de M1

C2 Contator Controle de M2

T1 Temporizador eletrônico

Page 37: Elementos de Comando e Proteção

9)Na linha de montagem de uma fábrica há uma esteira transportadora cujo funcionamento depende de um motor( M1), e seu acionamento é automático após a detecção de presença de peça (SENS1); além de possuir de duas botoeiras B1( inicio) e B2 ( parada ).Desenvolva a lógica de comando e represente a etapa de comando para controlar o funcionamento desta esteira da seguinte forma:

TAG Declaração

E1 Relê térmico do Motor 1

B1 Botão inicio de processo

B2 Botão final de processo

Fc1 Indicador de Posição 1

Fc2 Indicador de Posição 2

SENS1 Presença de peça

C1 Contator Controle de M1

C2 Contator Auxiliar (comando)

T1 Temporizador eletrônico

a) Ao apertar B1, caso o motor esteja em perfeito estado, é ligado o comando.

b) Caso a máquina esteja em funcionamento ao apertarmos B2 desliga imediatamente o motor M1 e o comando.

c) Estando o comando ligado, ao ser detectada a presença de peça(SENS1) a esteira liga até a posição 1(FC1).

d) Chegando em FC1 a esteira permanece parada durante 1 minuto, ao final do tempo é dada partida automaticamente na esteira, que se desloca até a posição2 (FC2).

Page 38: Elementos de Comando e Proteção
Page 39: Elementos de Comando e Proteção

Inversores de Frequência

Um inversor de frequência é um dispositivo capaz de gerar uma tensão e frequência trifásicas ajustáveis, com a finalidade de controlar a velocidade de um motor de indução trifásico.

Page 40: Elementos de Comando e Proteção

Inversores de Frequência

Page 41: Elementos de Comando e Proteção

10) Temos agora uma esteira de transporte com velocidade variável. O controle de velocidade é feito por um Inversor de Freqüência. Sabendo que a máquina não pode reverter automaticamente, projete a etapa de força, a lógica de comando e a etapa de comando para a esteira.

Page 42: Elementos de Comando e Proteção

10)Resolução do exercício

Page 43: Elementos de Comando e Proteção

11) O funcionamento de uma máquina depende de três motores, M1, M2 e M3. E seu painel de operação possui apenas dois botões: B1 (liga) B2(parada).Desenvolva a lógica de comando e represente a etapa de comando para controlar o funcionamento desta máquina da seguinte forma:

a) Ao acionarmos B1, estando os motores em perfeito estado, o motor M1 parte e se mantém ligado.

b) Após ter-se energizado M1, o motor M2 parte e se mantém girando durante 30s.

c) Estando M1 em funcionamento, no momento em que M2 desliga, imediatamente M3 parte e se mantém girando.

d) Estando a máquina em funcionamento, no instante em que for acionado B2, ou houver sobrecarga em um dos motores, desliga tudo.

Page 44: Elementos de Comando e Proteção

CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS E MECÂNICAS DOS MOTORES TRIFÁSICOS

• Um motor elétrico é acompanhado de uma placa de identificação onde são informados suas principais características. Outras precisam ser obtidas com o fabricante através de catálogos ou consultas diretas.

Page 45: Elementos de Comando e Proteção

TENSÃO DE FUNCIONAMENTO

• A grande maioria dos motores elétricos são fornecidos com os terminais religáveis, de modo que possam funcionar ao menos em dois tipos de tensões.

• Tratando-se de motores elétricos de seis terminais temos duas tensões nominais de funcionamento.

Page 46: Elementos de Comando e Proteção

TENSÃO DE FUNCIONAMENTO(Exemplos: 220/380 V - 380/660 V - 440/760 V)

Page 47: Elementos de Comando e Proteção

CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

• A chave de partida estrela - triângulo destina-se à partida de motores trifásicos com rotor em gaiola e tem como objetivo diminuir os efeitos da partida na instalação elétrica.

• Para a partida com chave estrela - triângulo é fundamental que o motor tenha seis terminais acessíveis e disponha de dupla tensão, por exemplo, 220/380V, 380/660V ou 440/760V.

Page 48: Elementos de Comando e Proteção

CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

• O motor é inicialmente ligado em estrela até que alcance uma velocidade próxima da velocidade de regime, quando então essa conexão é desfeita e o motor é ligado em triângulo.

Page 49: Elementos de Comando e Proteção

CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

• Durante a partida em estrela, o conjugado e a corrente de partida ficam reduzidos a 1/3 de seus valores nominais. Neste caso, um motor só pode partir através de uma chave estrela - triângulo quando o conjugado na ligação estrela for superior ao conjugado da carga do eixo.

• Devido ao baixo conjugado de partida a que fica submetido o motor, as chaves estrela - triângulo são mais adequadas para motores com partida em vazio.

Page 50: Elementos de Comando e Proteção

CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO

Page 51: Elementos de Comando e Proteção

CHAVE DE PARTIDA ESTRELA-TRIÂNGULO