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ELETRICIDADE APLICADA

Plano de Ensino

Prof. Douglas Brustolin de Lima

UNIC – Tangará da Serra

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO4º PERÍODO

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OBJETIVOS

PROPICIAR AO ALUNO:Ampliação do nível de conhecimento

científico;Conceitos e exemplos que aproximem o

estudo acadêmico, da utilização da eletricidade;

Conteúdo teórico necessário à outras disciplinas aplicadas.

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EMENTA

Introdução à eletricidade; Noções sobre geração, transmissão e

distribuição; Conceito de energia, trabalho e potência; Lei de Ohm (tensão, corrente e resistência); Princípios de Corrente Alternada; Introdução ao Eletromagnetismo, Introdução às máquinas elétricas; Segurança em Instalações Elétricas; Introdução à Iluminação Artificial;

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HORÁRIO

Alunos com índice de faltas acima de 25% serão automaticamente reprovados pelo sistema.

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LABORATÓRIOS

Obrigatório uso de jaleco;Relatórios devem ser entregues até 1 semana

após o laboratório (fora desta data não serão recebidos);

Estão previstas 4 aulas de laboratório para este semestre que serão avisadas com 1 semana de antecedência;

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COMPOSIÇÃO DAS NOTAS

Para aprovação, o aluno deve satisfazer a fórmula a seguir:

(AP1*0,3+AO1*0,7+AP2*0,3+AO2*0,7)/2 ≥ 7

AP = Avaliações Parciais; AO = Avaliações Oficiais.

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DATAS DAS AVALIAÇÕES

*As datas estão sujeitas à alterações .

AVALIAÇÕES DATA1ª Parcial APRES + LAB1ª Oficial 15/4/2013

2ª Parcial LABORATÓRIOS2ª Oficial 1/7/2013

2ª Chamada 8/7/2013Exame Final 15/7/2013

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TRABALHOS ACADÊMICOS

Devem obedecer a norma de formatação e apresentação da instituição (disponível no site);

A entrega fora do prazo não será aceita;Caso o trabalho apresente plágio, será

automaticamente invalidado;Deve possuir bibliografias com no mínimo

três fontes;

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BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL

GUSSOW, Milton - Eletricidade Básica. São Paulo - Schaum Mc Graw-Hill 1985;

GRAY, Alexander - Eletrotécnica Princípios e Aplicações - 7a. Edição -Rio de Janeiro - Livros Técnicos e Científicos, 1976.

CRUZ, Eduardo. Eletricidade Aplicada em Circuitos de Corrente Contínua. São Paulo. Érica, 2006.

ALBUQUERQUE, Rômulo Oliveira. Análise de Circuitos em Corrente Contínua. 19ª Edição. Érica, 2007.

MARKUS, Otávio. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada. Érica, 2001.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

PARIZZI, J. B.Eletrônica Básica. 2ª ed. Santa Maria -RS: Senai, 2003.

ARRUDA, Carlos Kleber da Costa. Eletricidade Aplicada: Notas de Aula. Universidade Cândido Mendes – RS. 2007.

MARIOTTO, Paulo Antônio - Análise de Circuitos Elétricos - São Paulo - Prentice Hall, 2003;

CAPELLI, Alexandre. Eletroeletrônica Automotiva: Injeção Eletrônica, Arquitetura do Motor e Sistemas Embarcados. 1ª Edição. Érica, 2010.

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Baterias e Conservaçao da EnergiaEnergia HidrelétricaEnergia TérmicaEnergia EólicaEnergia SolarEnergia QuimicaEnergia NuclearApresentação 06/03 e 11/03Email: [email protected]

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ELETROTÉCNICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Prof. Douglas Brustolin de Lima

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ELETRICIDADE

A eletricidade é uma das formas de aproveitar os recursos naturais para o desenvolvimento humano. Possui características únicas: seu armazenamento é difícil e caro, comparado com outras fontes como o petróleo. Pode ser transmitido com facilidade, e a entrega desta energia é instantânea. Sua extração da natureza pode ser realizada de diversas formas, mas cada uma possui uma desvantagem: seja no impacto ambiental, ou nos custos elevados da tecnologia. Desta forma, a civilização atual depende fortemente da energia elétrica, aonde não é possível imaginar um desenvolvimento sem eletricidade.

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FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADE

Ao longo dos anos, vários cientistas descobriram que a eletricidade parece se comportar de maneira constante e previsível em dadas situações. Estes cientistas como Faraday, Ohm e Kirchoff observaram estes comportamentos criaram as leis fundamentais que pertencem à eletricidade.

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FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADEMATÉRIA

Matéria pode ser definida como tudo o que ocupa lugar no espaço;

Toda matéria é formada por átomos;O átomo é considerado a menor parte da

matéria, sendo que se juntarmos 100 milhões deles, um ao lado do outro, formaremos uma linha de 10mm de comprimento.

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FUNDMENTOS DA ELETRICIDADEÁTOMOS

Está presente em toda matéria do espaço;É constituído por partículas ainda menores:

Prótons, Neutrons e Elétrons, sendo denominadas partículas sub-atômicas;

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FUNDAMENTOS DA ELETRICIDADEELETROSFERA

A eletrosfera é composta por camadas , identificadas pelas letras K,L,M,N,O,P e Q.

Cada camada da eletrosfera é composta por um número máximo de elétrons.

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DIFERENCIAÇÃO DA MATÉRIA

A quantidade de prótons, elétrons e nêutrons é que diferencia cada matéria.

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Quanto mais elétrons:Mais camadas;Menos força de atração pelo núcleo;Mais livres os elétrons da última camada;Mais instáveis eletricamente;Mais condutor o material

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Quanto menos elétrons:Menos camadas;Mais força de atração exercida pelo núcleo;Menos elétrons livresMais estável eletricamente;Mais isolante o material;

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ELÉTRONS LIVRES

Como foi visto anteriormente, quanto maior a distância entre a órbita e o núcleo, mais fraca é a força que mantém o elétron preso ao átomo, pois, dessa forma, pode se mover com certa liberdade no interior do material, dando origem aos chamados elétrons livres.

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ELÉTRONS LIVRES

O que determina se um material é condutor ou isolante é justamente a existência dos elétrons livres. São eles os responsáveis pela passagem e transporte da corrente elétrica através dos materiais.

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CONDUTORES

São materiais que conduzem a corrente élétrica;

Existência de elétrons livres;Quanto mais elétrons livres, melhor condutor

será o material;

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EXEMPLO CONDUTORES

Metais (como o cobre, alumínio, ferro, etc.) e algumas ligas metálicas;

- Grafite - Soluções aquosas (de sulfato de cobre, de

ácido sulfúrico. etc.) - Água da torneira, água salgada, água

ionizada (como, por exemplo as das piscinas);- Corpo humano;-Ar húmido.

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ISOLANTES

São materiais que mão conduzem corrente elétrica.

- Borracha, madeira, cortiça;- Vidro, porcelana; - Plástico;- Têxteis (lã, seda, etc.);- Água desionizada, água bastante açucarada;- Ar seco.

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CONDUTOR x ISOLANTE

O ar é isolante ou condutor?O que ocorre quando um raio atinge o solo?A água é condutor ou isolante?

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TENSÃO e DDP

Tensão é a ddp (diferença de potencial entre dois pontos);

É a “força que empurra os elétrons”;Representada pela letra V (Volts);Pode ser alternada (rede) ou contínua (pilha).

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EXEMPLOS

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CORRENTE ELÉTRICA

É a movimentação dos elétrons, ou seja, a quantidade de carga (Coulombs) passam num determinado fio durante 1s.

Sem a movimentação dos elétrons não há corrente elétrica;

Representado pela letra A (ampéres), (C/s)

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RESISTÊNCIA

É a oposição a passagem de corrente elétrica, ou seja, é a dificuldade que os elétrons encontram ao atravessar determinado material;

É representado pela letra R;Sua unidade é o Ω (ohm).

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CONDUTÂNCIA

É o inverso da resistência;É a capacidade que um determinado material

possui em conduzir corrente elétrica;Representada pela letra G;Unidade SIEMENS.Até pouco tempo sua unidade era o MHO;

1R

G = (S)

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GRANDEZAS ELÉTRICAS

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RESISTIVIDADE

Também chamada de resistência elétrica específica, ela representa o quanto o material se opõe à passagem da corrente elétrica. Quanto menor for o valor da resistividade de um determinado material mais facilmente ele permite a passagem de corrente elétrica, e quanto melhor for o condutor esse fato também se verifica.

RA

ρ = L

R =Resistência elétrica (Ω)ρ = Resistividade do material (Ω . m)L = Comprimento (m)A = Área da seção transversal (mm2)

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Fator ρ

O fator ρ (rô) permite a comparação de diferentes materiais de acordo com a natureza, independente de seus compirmento ou áreas. Valores mais altos de ρ representam maior resitência e variam de acordo com a temperatura, material, comprimento e área.

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INFLUENCIA DA TEMPERATURA NA RESISTIVIDADE

Como a resistividade é dependente da temperatura, ela é apresentada na maioria das vezes a uma temperatura de 20 °C. Nos metais a resistividade aumenta com o aumento de temperatura, já nos semicondutores aumenta com a diminuição da temperatura. O melhor condutor elétrico à temperatura ambiente é o cobre, no entanto o seu uso em larga escala é muito caro.

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RESISTIVIDADE DE ALGUNS MATERIAIS

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EXEMPLO 01

Se por exemplo, quisermos calcular a resistência de um fio de cobre, com 30 metros  e 2mm² de secção, sabendo que a resistividade do cobre é igual a 0,0172 Ωmm²/m, fazemos o seguinte:

Temos estes valores que nos são dados:R = ?ρ = 0,0172 Ω mm²/m l = 30mS = 2Primeiramente, substitui-se todas as letras da fórmula

pelos respectivos valores. Depois é só fazer os cálculos e obtemos o valor da resistência.

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RESPOSTA

Resposta: O fio de cobre de 30 metros e 2mm² de secção, tem uma resistência de 0,258Ω.

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TERMORESISTÊNCIAS

As termoresistências, os bulbos de resistência, os termômetros de resistência ou RTD são sensores que se baseiam no principio de variação da resistência ôhmica em função da temperatura. Elas aumentam a resistência com o aumento da temperatura. Seu elemento sensor consiste de uma resistência em forma de fio de platina de alta pureza, de níquel ou de cobre (menos usado), encapsulado num bulbo de cerâmica ou vidro

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GRÁFICO DA VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UM PT100

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SUPERCONDUTIVIDADE

Supercondutividade é um fenômeno observado em diversos metais e materiais cerâmicos.

Quando esses materiais são resfriados a temperaturas que vão do zero absoluto (0 graus Kelvin, -273°C) à temperatura do nitrogênio líquido (77 K, -196°C), não apresentam resistência elétrica. A temperatura na qual a resistência elétrica é igual a zero é chamada de temperatura crítica (Tc) e varia de acordo com o material.

As temperaturas críticas são atingidas por meio do resfriamento do material com hélio ou nitrogênio líquidos. A tabela a seguir mostra as temperaturas críticas de diversos supercondutores:

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ALGUNS MATERIAIS SUPERCONDUTIVOS

Material Tipo Tc(K)

Zinco metal 0,88

Alumínio metal 1,19

Estanho metal 3,72

Mercúrio metal 4,15

YBa2Cu3O7 cerâmica 90

TlBaCaCuO cerâmica 125

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EXERCÍCIOS

01) Um condutor de 40m de comprimento possui área de sua seção transversal igual a 8x10m² .Calcule a resistividade do condutor, sabendo que sua resistência vale 1,25 (ohms)

02) Qual a área de seção transversal que um condutor de cobre de 38 m de comprimento deve ter para possuir resistência igual a 1Ω? ρcobre = 0,0172

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EFEITO JOULE

Quando um condutor é aquecido ao ser percorrido por uma corrente elétrica, ocorre a transformação de energia elétrica em energia térmica. Este fenômeno é conhecido como Efeito Joule, em homenagem ao Físico Britânico James Prescott Joule (1818-1889).

Esse fenômeno ocorre devido o encontro dos elétrons da corrente elétrica com as partículas do condutor. Os elétrons sofrem colisões com átomos do condutor, parte da energia cinética (energia de movimento) do elétron é transferida para o átomo aumentando seu estado de agitação, conseqüentemente sua temperatura. Assim, a energia elétrica é transformada em energia térmica (calor).

Exemplos: Resistência do chuveiro, lâmpada incandescente.

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CIRCUITO ELÉTRICO

É todo percurso que representa um caminho fechado;

Observando o caminho da corrente elétrica abaixo;

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EXEMPLO: Circuito da Lanterna

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CLASSIFICAÇÃO DOS CIRCUITOS