Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DA GUIA DE CONTROLE AMBIENTAL ELETRÔNICA – GCA-E: VALORAÇÃO DAS POTENCIALIDADES DE USO NO
PROCESSO REGULATÓRIO, MINAS GERAIS, BRASIL
EVALUATION OF THE IMPORTANCE OF ENVIRONMENTAL CONTROL
ELECTRONIC GUIDE - GCA-E: VALUATION OF POTENTIAL FOR USE IN THE
REGULATORY PROCESS, MINAS GERAIS, BRAZIL
Carina Barbosa da SILVA¹
Cláudia RECH²
¹Faculdade de Minas, Faminas-BH, Acadêmica do Curso de Administração
Email: [email protected]
²Faculdade de Minas, Faminas-BH, Orientadora de Trabalho de Curso, Programa de
Graduação e Pós-Graduação
Email: [email protected]
Resumo A abordagem de Gestão Ambiental requer instrumentos de políticas públicas pautadas nas atividades de uso dos recursos naturais. Nesse processo, a investigação tem o propósito de avaliar a importância da Guia de Controle Ambiental – GCA-E emitida por pessoas físicas e jurídicas, através de atividades ligadas à comercialização e consumo dos produtos e subprodutos da flora nativa e plantada no estado de Minas Gerais. O estudo estruturou-se em uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa e quantitativa. O levantamento de dados foi realizado através da técnica de questionário, utilizando a amostragem probabilística, com a participação dos quatorze gerentes dos escritórios regionais do Setor de Cadastro e Registro-SERCAR. Os resultados apontaram o reconhecimento da GCA-E como um instrumento de comando e controle significativo de regulação direta através do Sistema de Gestão Ambiental. Conclui-se que o Estado de Minas Gerais possui um diferencial em políticas públicas ambientais, destancando a GCA-E como subsídio a tomadas de decisão aos gestores referente ao uso ilegal dos produtos e subprodutos florestais. Palavras-chave: Sistema de gestão ambiental. Guia de controle ambiental. Controle ambiental. Políticas
públicas ambientais.
Abstract The approach of Environmental Management requires public policy tools based on the activities which use natural resources. In this process, this research intends to evaluate the importance of the Environmental Control Electronic Guide (GCA-E in Portuguese acronym) which is issued by individuals and corporations, through activities related to the marketing and consumption of products and byproducts of native and planted flora in the state of Minas Gerais. The research was structured in a descriptive study in qualitative and quantitative approaches. The data collection was performed by questionnaires filled by fourteen managers from regional offices of the Department of Cadastre and Registration (SERCAR in Portuguese acronym) using probability sampling. The results reinforce GCA-E as an instrument of command and a significant direct control regulation through the Environmental Management System. In conclusion, the state Minas Gerais has an edge on environmental public policies, highlighting GCA-E as a basis for decision making to managers related to the illegal use of forest products and byproduct. Key Words: Environmental Management System. Environmental Control Guide. Environmental Control. Environmental Public Policies.
2
1 Introdução
A preocupação com o meio ambiente deixou de ser construída paralelamente com a
evolução da humanidade e o poder econômico predominou sobre as questões ambientais. A
chegada da vida moderna fez com que o homem tivesse mais poder para manipular e
impactar o ecossistema que o cerca, assim o desmatamento das florestas nativas se tornou
inevitável. Com a chegada da Revolução Industrial no Brasil muitas indústrias e fábricas
foram sendo criadas ou trazidas de outras nações para o país. Diante do exposto foi preciso
a interferência do governo com elaboração de políticas públicas que pudessem equilibrar o
desenvolvimento econômico, com a diminuição dos impactos ambientais.
O Estado através da competência estabelecida na Carta Magna de 1988, cap. VI,
art.225 § 3º dispõe que “as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente
sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, sanções penais e administrativas” [...]
(BRASIL, 2006, p.158), referindo-se que para a proteção do meio ambiente, o estado
utiliza-se do poder administrativo para o exercício da preservação e combate de atividades
que trazem prejuízos ao meio ambiente. Assim, esse poder tem a finalidade de limitar o
exercício de direitos individuais quando estes ultrapassam sua esfera e trazem prejuízos ao
interesse coletivo.
Nesse parâmetro, uma das ferramentas utilizadas no Estado de Minas Gerais e
objeto desse estudo é a Guia de Controle Ambiental Eletrônica (GCA - E), documento de
controle do transporte, armazenamento e consumo que especifica a origem para a
comercialização dos produtos e subprodutos florestais, melhorando o controle e trazendo os
dados necessários para a ação de fiscalização dentro do Estado de Minas Gerais, como
diretrizes da Resolução SEMAD nº 1660/12 - Secretaria de Meio Ambiente e
desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, que revogou a Portaria 17/2009, mas
manteve seu corpo textual atualizando somente alguns dizeres. (BRASIL, 2012).
As políticas públicas ambientais de comando e controle segundo Barbieri (2011)
mostram a importância dos instrumentos de proibição e restrição sobre a produção,
comercialização e uso de produtos e processos ambientais, visando minimizar a utilização
de recursos ambientais sem autorização e procedência considerados ilegais.
3
Através da nova estruturação orgânica o estado de Minas Gerais procura-se trazer
uma abordagem sistêmica em busca de análises mais próximas da realidade hoje vivida
pelos gestores ambientais. Que a cada dia, se deparam frente a novos desafios, devido a
grandiosidade das demandas ligadas a questões ambientais. Cada análise exige uma visão
holística dos fatos ocorridos. Neste campo, justifica-se um olhar não do todo, mas das
peculiaridades que cada região do estado mineiro possui e como a legislação vem abranger
as características no âmbito do meio ambiente.
Assim, a investigação tem o propósito de avaliar a importância do controle
ambiental através da GCA - E emitida por pessoas físicas e jurídicas através de atividades
ligadas à comercialização e consumo dos produtos e subprodutos da flora nativa e plantada
no estado mineiro, relatando pontos positivos e negativos do documento com a finalidade
de subsidiar aos gestores do Setor Regional de Cadastro e Registro (SERCAR) quanto à
valoração das potencialidades do uso do documento no processo regulatório.
Na abordagem das políticas públicas ambientais, a regulação direta de comando e
controle estabelece padrão de proibição e restrição sobre a produção, comercialização e uso
de produtos e processos ambientais, visando minimizar a utilização de recursos ambientais
sem autorização e procedência considerados ilegais. (BARBIERI, 2011). Destaca-se, então,
como problematização: qual a importância da Guia de Controle Ambiental Eletrônica –
GCA - E como ferramenta de controle do transporte de produtos e subprodutos florestais.
Os procedimentos metodológicos contemplaram no estudo uma pesquisa
bibliográfica, descritiva, com abordagem qualitativa e quantitativa. Marconi e Lakatos
(2009, p.189) relatam que a pesquisa descritiva possui como principal finalidade o
“delineamento ou análise das características de fatos ou fenômenos”, contendo a
investigação procedimentos sistematizados e exploratórios para análises dos dados. Como
técnica para aplicação do método foi utilizado o questionário.
O diferencial do estudo voltado para a avaliação da GCA - E se caracteriza em
acarretar uma reflexão acerca do controle ambiental e da funcionalidade desta ferramenta.
A mesma foi criada para facilitar o acesso para todas as pessoas físicas e jurídicas que
possuem suas atividades empresariais e/ou comerciais ligadas ao consumo ou utilização dos
produtos florestais, havendo assim a necessidade de utilização da mesma. É importante
4
salientar que o artigo pretende trazer subsídios os gestores que lidam com estas
ferramentas, visando o aprimoramento de suas tarefas diárias.
2 Políticas Públicas Ambientais e Controle Ambiental
Os procedimentos criados ao longo do tempo possuem o intuito de formalizar,
controlar e nivelar todas as ações ligadas ao uso dos recursos naturais denominadas
Políticas Públicas Ambientais, assim legaliza toda a cadeia de produção e consumo.
As questões ambientais como abordagem preventiva iniciou-se a partir da década de
1970 com surgimento em vários países de políticas governamentais, caracterizando a gestão
ambiental pública como a ação do poder público, através de diretrizes e instrumentos em
benefício sustentável ao meio ambiente. (BARBIERI, 2011).
A reflexão acerca do desenvolvimento sustentável se ampliou com a criação de
legislações ambientais em todos os países do mundo, objetivando a conservação e a
preservação dos recursos naturais.
As legislações são criadas para determinar e para disciplinar condutas com o objetivo de proteger alguém ou alguma coisa ou ainda, para resguardar os interesses de determinado indivíduo ou grupo de indivíduos, em se tratando de requisitos legais ambientais, estes têm como meta final a proteção e preservação do meio ambiente como um todo (ASSUMPÇÃO, 2011, p. 90).
A criação da legislação e atualizações é de extrema importância para execução do
processo de planejamento de gestão ambiental, que é contínuo e progressivo,
principalmente no contexto da competitividade de mercado no mundo globalizado. A
sociedade contemporânea necessita de instrumentos que alcancem efeitos salutares à
qualidade de vida.
O planejamento é empregado em larga escala no vasto mundo das empresas e organizações. Por outro lado, fala-se de Política do Meio Ambiente ou, ainda, de políticas ambientais. Nenhuma das expressões deve ser confundida com a Política Nacional do Meio Ambiente, editada com a Lei 6.938/81, que estabelece as grandes diretrizes (princípios, objetivos, instrumentos) para implementação efetiva de uma política nacional que transcenda a administração meramente local ou setorial do meio ambiente. (MILARÉ, 2009, p. 298).
Pelo fato de cada Estado possuir uma especificidade em suas características
naturais, as Políticas Ambientais vêm propor critérios quanto aos instrumentos a serem
5
utilizados, além de estabelecer prioridades para ações em pesquisar e difundir tecnologias à
gestão ambiental.
De acordo com Barbieri (2011, p 72), pode - se descrever alguns instrumentos que
são utilizados para questões ambientais como instrumentos de comando e controle que
“manifestam-se por meio de proibições, restrições e obrigações impostas aos indivíduos e
organizações autorizadas por normas legais”. Esse instrumento visa restringir e controlar a
comercialização de produtos de origem ambiental sem controle, pois todas as empresas
devem possuir padrões de emissão, qualidade e desempenho através de licenciamento
prévio feito por estudos de impactos ambientais.
A Constituição de 1988 em seu capítulo VI reconhece que o conceito de
desenvolvimento sustentável visa as melhorias socioeconômicas aos cuidados com a
natureza, isso mostrou como é relevante o assunto, além de uma visão mais integrada de
que a sociedade precisava entender que ela também é responsável pelo cuidado,
conservação e preservação com o meio ambiente e seus recursos, pelo fato de ser algo que é
de bem comum e utilizado por todos. (BRASIL, 2006). Pois somente com a preservação do
meio ambiente e seus recursos haverá condições de sobrevivência na terra, pelo fato da
humanidade depender do meio ambiente para garantir sua sobrevivência, assim o uso
indevido dos recursos naturais possuem impacto direto ao ser humano.
Neste contexto, se criou uma secretaria voltada para as questões ambientais, em
Minas Gerais, denominada SEMAD – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável que planeja, executa, controla e avalia as ações relativas a
proteção e à defesa do meio ambiente e articulação das políticas de gestão estratégica dos
recursos ambientais para o desenvolvimento sustentável. (BRASIL, 2011).
É através da Lei Delegada nº 180/2011, que o Estado de Minas Gerais dá
continuidade as questões ambientais, abordando em seu parágrafo único do art. 18 “sobre a
organização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável que
exerce função de coordenação do Sistema Estadual de Meio Ambiente – SISEMA”.
(BRASIL, 2011, p.1).
Com intuito de criar uma nova padronização hierárquica mais participativa e ativa,
delegou-se à Secretaria de Estado e Desenvolvimento Sustentável atribuições de cuidar do
6
meio ambiente e seus recursos dentro do Estado de Minas Gerais, visto que o estado possui
uma extensão territorial de grande relevância, além de possuir diversos recursos naturais
utilizados nas grandes empresas dentro e fora do país.
É através do decreto nº 45.824/2011 que regulamenta sua estrutura orgânica através
das competências e finalidades em níveis estratégicos de trabalhos, articulados com a
Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG. (BRASIL, 2011). Vem atribuir
a secretaria de meio ambiente as competências de controle, coordenação, gerenciamento,
fiscalização do que se refere a gestão dos recursos ambientais, criando novas parcerias
estratégicas com outras secretarias.
O decreto citado acima provê em seu at. 49 que:
a Superintendência de Controle e Emergência Ambiental tem por finalidade planejar e atuar de forma integrada e articulada com a sociedade civil, bem como instituições públicas e privadas intervenientes em diversos assuntos, como também no que diz respeito à prevenção e controle ambiental. (BRASIL, 2011).
Nota-se que o objetivo é controlar através de guias ambientais o transporte de
produtos e subprodutos florestais originados da fauna aquática e da flora no Estado de
Minas Gerais; controlar o cadastro e registro de pessoas físicas e jurídicas, de direito
público ou privado, ligadas à exploração, comercialização, transporte e consumo dos
produtos advindos da fauna e flora. Como também das atividades de fabricação e
comercialização de equipamentos, aparelhos e apetrechos de pesca, motosserras e similares
conforme disposto na Resolução SEMAD nº 1661/12 que dispõe sobre o cadastro e o
registro obrigatório de pessoas físicas e jurídicas. (BRASIL, 2012).
Após o cadastro destas empresas que comercializam os produtos e subprodutos
florestais, as mesmas poderão comercializá-los acompanhados juntamente da Guia de
Controle Ambiental Eletrônica – GCA - E. De acordo com a Resolução SEMAD nº
1660/12 entende-se por produto florestal em seu art. 5,
ítem I aquele se encontra no seu estado bruto ou in natura, na forma de madeiras em toras, toretes, postes não imunizados, escoramentos, palanques roliços, dormentes nas fases de extração/fornecimento, estacas e moirões, achas e lascas, pranchões desdobrados com motosserra, bloco ou filé, tora em formato poligonal, lenha, palmito, cavaco de lenha. Em seu art.5 item II descreve como subproduto florestal aquele que passou por processo de beneficiamento na forma relacionada como madeira serrada sob qualquer forma, lâmina torneada e faqueada incluindo pisos tacos e decking, resíduos da indústria madeireira (apara / costaneira / cavaco e demais restos de beneficiamentos e de industrialização de madeira – quando destinados a fabricação de carvão ou para uso como energia), dormentes e
7
postes (fase de saída da indústria), carvão de resíduo da indústria madeireira, carvão vegetal e óleos essenciais. (BRASIL, 2012).
Resolução nº 1660/12 citada acima que institui a Guia de Controle Ambiental
Eletrônica resolve em seu art. 1º: a GCA - E conterá as informações sobre a procedência
desses produtos e subprodutos e será gerado pelo sistema de informação disponibilizado
pelo órgão ambiental competente. (MINAS GERAIS, 2012, p.1).
A guia tem por objetivo controlar e acobertar o transporte dos produtos dentro do
estado de Minas Gerais, para que não haja contrabando de produtos e subprodutos sem
procedência de origem. Utiliza-se da ferramenta da internet para facilitar o uso ao
contribuinte e controle do órgão responsável. Segundo o art. 2º da Resolução SEMAD nº
1660/12, a GCA - E será identificada pelo código de controle gerado automaticamente pelo
sistema. (BRASIL, 2012, p.1).
O art. 3º da Resolução descreve como ela deve ser emitida:
a GCA-Eletrônica será emitida com base nas informações constantes dos documentos declaratórios ou regularizatórios lançadas no sistema de informações do órgão ambiental competente e impressa pelo empreendedor ou seu representante legal. (BRASIL, 2012, p.1).
Ao analisar o documento do governo de minas pode-se verificar que existem itens
obrigatórios para preenchimento, pois são estes que serão conferidos com os dados contidos
na nota fiscal de origem destes produtos, eles deverão ser os mesmo. A figura 1 ilustra o
modelo da Guia GCA - E.
8
Figura 1 – Guia de Controle Ambiental (GCA - E)
Fonte: Siam (2012)
Todos esses parâmetros que são seguidos pela Secretaria de Meio Ambiente do
Estado de Minas Gerais trazem um maior controle para questões ambientais dentro do
estado, juntamente com corpo técnico que os seguem para que assim possam chegar ao
objetivo almejado, que se trata da prevenção e combate ao uso inadequado dos recursos
naturais.
De forma geral, o controle ambiental é eloquente ao conjunto de atividades que são
praticadas nas organizações contemporâneas e “um dos momentos principais da evolução
ambiental nas empresas é alcançado quando a gestão percebe que a sustentabilidade pode
integrar o planejamento estratégico da empresa.” (PEARSON EDUCATION DO BRASIL,
2011, p. 120).
9
Neste âmbito, os instrumentos de ação que o poder público direciona as questões
socioambientais são explícitos e de acordo com Assumpção (2011, p. 120), “a política
ambiental objetiva definir e estabelecer os comprometimentos ambientais de uma
organização e oferecer a base sobre a qual a mesma desenvolve seus objetivos e metas
ambientais e a forma de acordo como é gerenciado o programa de gestão ambiental”. É
considerado o ponto de início para implementação de um sistema de gestão ambiental –
SGA que é utilizado para desenvolver e implementar sua política ambiental e para
gerenciar seus aspectos ambientais como complementa Assumpção (2011).
As normas ISO 14000 segundo Seiffert (2011, p. 10) dizem que:
além do estabelecimento de uma forma de ação comum para o gerenciamento ambiental, as normas ISO 14000 são uma resposta às exigências legais e do mercado. Tais exigências guardam relação direta com as possibilidades e atuação que se abrem ás organizações.
Os procedimentos relacionados que a organização deverá implementar servem para
identificar os requisitos legais dentro dos aspectos ambientais que são materiais, produtos
ou formas de energia (térmica, nuclear, elétrica e etc.) envolvidos e relacionados com e
suas interações, disposições e envolvimentos relacionados com processos, produtos, ou
atividades que resultam em impactos ao meio ambiente.
No caso dos produtos de origem florestal que são comercializados dentro e fora do
estado de Minas Gerais todos estes requisitos legais são baseados na Resolução SEMAD
nº1660/12 através do Sistema Integrado de Informação Ambiental – SIAM em seu módulo
CAF (Controle de atividades florestais) que de acordo com portal da Secretaria de Estado
de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD, o SIAM foi criado com a
finalidade de controlar, mas traz em seu escopo outros ícones para que o usuário consiga
utilizá-lo de forma adequada, para que no final este sistema cumpra o seu papel de
controlar.
Há ferramentas de serviços on-line como Cadastro Ambiental e TFA, consulta GCA
- E empreendedor / pessoa autorizada; item de ajuda aos usuários com tire suas dúvidas. Os
ícones de legislação ambiental das casas que compõe o SISEMA, o módulo CAF é o local
onde são inseridos os dados para criação da guia de controle ambiental. Após o transporte
do produto é obrigatório se fazer a prestação de contas (confirmar o recebimento) de cada
item contido na GCA - E dentro do SIAM/CAF. (SIAM, 2012).
10
3 Análise da aplicabilidade da GCA - E: um cenário situacional
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos dados
oficiais do Censo 2010, Minas Gerais possui uma grande extensão territorial de
586.520,368 km², população de 19.597.330, 853 municípios e 10% da população nacional
(IBGE, 2010) dados disponibilizados também no portal do governo do Estado. Através
destes dados percebeu-se a grande importância de se controlar e monitorar os impactos
ambientais no uso de seus produtos e subprodutos florestais, por se tratar de bens que
podem desequilibrar o ecossistema do estado caso não sejam manejados de forma correta.
Mediante a necessidade de gerenciar o manejo dos produtos e subprodutos florestais
criou-se decreto 44.807 de 12 maio de 2008, que dispõe em seu art. 4º sobre estrutura
orgânica do estado, onde foram divididos os escritórios regionais em 13 cidades
Diamantina, Januária, Patos de Minas, Sete Lagoas, Divinópolis, Ubá, Teófilo Otoni, Unaí,
Montes Claros, Governador Valadares, Varginha, Uberlândia, Barbacena que possui um
núcleo de apoio em Belo Horizonte, assim se perfaz 14 pontos de atendimento ao
contribuinte no estado. Subordinando-os administrativamente a competência de um gerente
para cada. A definição da sede dos escritórios ficou a cargo do Conselho de Administração
que possuiu a competência de estabelecer as normas gerais, conforme Decreto citado
acima. (BRASIL, 2008)
Para traçar o cenário situacional da aplicabilidade da GCA - E, o levantamento de
dados foi realizado através da técnica de questionário, utilizando a amostragem
probabilística. O critério utilizado no estudo foi integrar a participação de todos os quatorze
gerentes dos escritórios regionais ligados ao Setor Regional de Cadastro e Registro
(SERCAR), e responsáveis pelo controle do uso da GCA - E.
Nessa pesquisa, a participação de todos os gerentes foi unânime. Os questionários
foram encaminhados por meio eletrônico e o retorno com as respostas foi de 100%. Para as
análises dos resultados foi utilizada como parâmetro a GCA-E.
Quanto ao perfil dos gerentes participantes, os resultados apontaram que 42,9 % são
do sexo masculino e 57,1% são sexo feminino. Com relação a faixa etária 28,6% estão
11
entre 26 a 30 anos, 35,7% entre 31 a 40 anos, 21,4% entre 41 a 50 anos, 14,3% entre 51 a
60 anos. No quesito escolaridade 35,7% possuem ensino médio completo, 57,1% ensino
superior completo/incompleto e 7,1% pós - graduação/mestrado/doutorado.
Para averiguar o nível de conhecimento das atividades exercidas pelos gestores,
procurou-se investigar o tempo de atuação no SISEMA (Sistema Estadual de Meio
Ambiente). Os resultados revelaram que 28,6% atuam a menos de 5 anos, 14,3% de 5 a 10
anos, 42,9% mais de 10 menos de 20 e 7,1 atuam a mais de 20 anos.
Quanto ao vínculo empregatício com a secretaria, 50% apresentam cargo
comissionado e os outros 50% não, 21,4 são efetivos e 28,6% são terceirizados contratados
pela empresa MGS – Minas Gerais Administração e Serviços S.A que presta serviços
exclusivamente ao Estado. Pode-se verificar ainda que mais da metade dos servidores, que
atuam no SERCAR possuem escolaridade de nível superior e possuem vínculo com estado
em regime de contrato. Assim verifica-se que hoje o número de servidores efetivos não
supre a necessidade das vagas que o estado possui.
Observa-se que existe uma grande fatia de funcionários que atua no Estado dentro
da Secretaria de Meio Ambiente há mais de 10 anos, mesmo não ocupando cargos de
carreira, e estão ocupando cargos de contrato administrativo comissionado sem vínculo
empregatício e estabilidade profissional. Os dados acima expostos demonstram que esta
parcela de funcionários aderiu a causa das questões ambientais, mostrando-se realizados
profissionalmente em poder contribuir com a preservação do meio ambiente.
Solicitou-se que os respondentes atribuíssem uma nota relacionada a importância de
dois itens, a GCA - E dentro do processo de comando e controle dos produtos e
subprodutos florestais e também avaliassem a integração das informações entre a Secretaria
da Fazenda e Secretaria de Meio Ambiente, em uma escala de 1 a 5, onde 1 significa –
Nada importante, 2 - Pouco importante, 3 – Indiferente, 4 – Importante e 5 - Muito
importante. Para importância da GCA - E apurou-se uma nota média de 4,6 e para
integração informações com Secretaria Estadual da Fazenda uma nota média de 4,6. O
gráfico 1 ilustra texto.
12
Gráfico 1 – Avaliação de importância da GCA - E e a integração das informações com a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais.
Fonte: Silva e Rech (2012)
Quando questionados em relação a criação de ferramentas no caso da GCA – E a
média da nota dada mostra que a mesma possui grande relevância, e que a integração dos
dados com a SEF está diretamente relacionada com o sucesso da implantação destas
políticas ambientais, visto que, gera a possibilidade de controlar possíveis tentativas de
fraudes como a utilização da Nota Fiscal para mais de um transporte descumprindo assim
as normas do uso dos recursos ambientais.
O gráfico 2 aborda a relação entre o conhecimento dos funcionários do SISEMA em
relação as ferramentas utilizadas no gerenciamento dos recursos naturais em Minas Gerais.
Estabeleceu-se que atribuíssem notas de 1 a 5 em uma escala onde 1 corresponde a muito
baixo, 02 a baixo, 03 a nem alto nem baixo, 04 alto e 05 muito alto.
Para criação da resolução apurou-se nota média 2,9; finalidade guia 3,6; criação Lei
Delegada 3,2; da Superintendência de Controle Emergência Ambiental 3,4; das políticas
públicas 2,9 e do processo de comercialização e consumo 3,1.
Gráfico 2 – Nível de conhecimento dos funcionários do SISEMA
Fonte: Silva e Rech (2012)
13
A Pesquisa revelou que os respondentes percebem um nível de conhecimento dos
funcionários em relação a Portaria 17/09 hoje revogada pela Resolução 1660/12 em um
nível de conhecimento muito baixo. Já quando questionados para a finalidade da GCA - E
grande parte concorda que muitos sabem do objetivo para o qual a guia foi criada, uma vez
que a nota dada ficou acima da média. Em relação à criação da Lei Delegada 180 de 2011,
e para a criação da Superintendência de Controle e Emergência Ambiental o conhecimento
dos colaboradores se manteve mediano em relação a percepção dos respondentes. Já para as
Políticas Públicas como instrumento de controle ambiental e para o processo de controle da
comercialização e consumo dos produtos e subprodutos florestais os resultados mostraram
que o nível de conhecimento está abaixo da média.
Nota-se que os funcionários em geral necessitam ser capacitados para nivelar o
conhecimento de todos, já que muitos desconhecem para que servem algumas das
ferramentas (Portaria/Resolução, Políticas Públicas e Processo de Controle), e para qual
objetivo foram criadas e sua operacionalização.
Outros pontos foram apontados sobre o controle ambiental, questionou-se aos
respondentes sobre: sua percepção quanto a importância da GCA - E no controle dos
produtos e subprodutos florestais; se a inexistência desta ferramenta acarretaria em algum
prejuízo ou consequência para o meio ambiente; se eles acreditavam que algum ítem
existente no documento poderia ser considerado frágil ou não funcional; quanto a existência
de algum ítem que poderia ser incorporado a GCA - E para melhorar sua funcionalidade;
sobre a importância da integração das informações quanto ao cancelamento das notas
fiscais do produto descritas nas GCA - E para que sejam compartilhadas entre a Secretaria
de Estado de Fazenda de Minas Gerais e o Sistema da Secretaria de Estado Meio Ambiente;
a respeito do sistema informatizado implantado ano de 2008; perguntou-se se o mesmo
trouxe mais comodidade e praticidade ao usuário, por fim foi questionado quanto a
mudança no quesito do processo de informatização, se ele trouxe alguma desvantagem para
o processo de comando e controle da SEMAD.
Assim abriu-se aos respondentes a oportunidade definir sua percepção quanto a
definição do controle ambiental e a maioria definiu o controle ambiental como o
14
monitoramento, a fiscalização e a gestão de atividades que acarretem em danos ao meio
ambiente. O gráfico 3 relata as avaliações.
Gráfico 3 – Avaliações diversas da GCA - E e seus procedimentos.
Fonte: Silva e Rech (2012)
Questionou-se aos respondentes sua opinião quanto a desvantagem da mudança no
processo de comando e Controle Ambiental da SEMAD, foi unânime o posicionamento dos
respondentes que acreditam não haver desvantagem para este processo. Em relação a
informatização implementada em 2008, 92,9% acreditam que a informatização trouxe mais
comodidade e praticidade, pois a partir deste período o contribuinte conquistou autonomia
para emitir a GCA - E independente do local e horário que se necessite do documento.
Foi apontado, ainda, aos respondentes sua opinião quanto a possibilidade de integrar
as informações em relação a Nota Fiscal do produto que se encontram no site da Fazenda
para os casos de cancelamento, recolhimento e dilatação da validade, integrando assim as
informações da situação da nota fiscal com a secretaria de meio ambiente – SEMAD,
através do sistema SIAM – Sistema Integrado de Informação Ambiental. Obteve-se
resultado de 100% afirmando que sim, esta possível integração é de suma importância.
Constatou-se opiniões divididas em relação a existência de algum item que poderia
ser incorporado a guia de controle ambiental para melhorar sua funcionalidade 50%
acreditam que sim e outros 50 % acreditam que não exista. Cerca de 71% das respostas
foram positivas quanto a crença da fragilidade ou não funcionalidade de itens que
15
compõem a guia. Levantou-se sob a hipótese da inexistência da GCA - E se o controle dos
produtos e subprodutos florestais seria possível. Cerca de 85% mostrou a impossibilidade
da realização deste controle. Questionou-se se a falta do controle descrito acima acarretaria
algum prejuízo ou consequência ao meio ambiente. Uma fatia considerável 92,9%
acreditam no prejuízo.
De forma geral, os resultados da pesquisa mostraram que a informatização da GCA
- E não trouxe maiores danos ao usuário, pois pelo contrário possibilitou mais comodidade
e praticidade, percebeu-se ainda que a integração com sistema da Secretaria de Estado de
Fazenda de Minas Gerais com da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável é de grande valia.
Percebeu-se que funcionalidade de alguns itens constantes na guia são questionáveis
e que há necessidade de inserir novos dados, pois o corpo da GCA - E contém dados frágeis
como para o caso do item dados do transportador/transporte que deveria solicitar mais
informações e todas serem de preenchimento obrigatório para esta figura, pois abre brecha
para que o destinatário receba o produto e não dê entrada no mesmo, assim o saldo voltará
para quem forneceu o produto. Mesmo precisando de uma reformulação, observou-se que
ela é uma ferramenta imprescindível para o controle dos produtos florestais, e que sua
inexistência acarretaria em grandes fatores negativos ao meio ambiente.
4 Importância da GCA - E como ferramenta de controle do transporte de produtos e
subprodutos florestais
Após levantamento de dados e pesquisa de opinião percebe-se a grande
funcionalidade que a GCA - E possui para Estado de Minas Gerais como uma das
ferramentas de controle do uso indiscriminado e ilegal dos produtos e subprodutos
florestais, como afirma Barbieri (2011) que as ferramentas de comando e controle são
instrumentos de proibição e restrição, visando controlar uso dos produtos e subprodutos
florestais. Sem a utilização da guia que serve de base de informações para o setor da
fiscalização, diversos crimes ambientais poderiam ter ocorrido ao logo dos anos, matas
nativas ainda preservadas já se encontrariam em elevado grau de desmatamento, muitas
16
árvores que se encontram na lista de madeiras em extinção não existiriam mais. Com isso o
cenário hoje poderia ser de devastação total.
A secretaria detém este controle uma vez que a mesma autoriza a colheita através de
laudos técnicos e autorizações, transformam esse produto em quantidades conhecidas como
saldo virtual que são inseridos no SIAM e assim podem ser ofertados para os interessados
chamados clientes que aceitam a transação comercial, emitem a Nota Fiscal do produto que
acobertará o transporte juntamente com a GCA - E. Este processo também é controlado
pelo Sercar que acompanha este trâmite via sistema, ao ser constatado que existe algo fora
dos parâmetros legais repassam as informações para setor responsável que realiza a
fiscalização in loco do empreendimento suspeito de fraudar estes dados, dificultando assim
que produtos sem origem de procedência sejam comercializados dentro do estado, coibindo
qualquer tipo de atitude que não condiz com legalmente correto.
A importância da GCA - E se destaca quanto ao aspecto de valor que seus dados
após analisados possuem para objetivar e garantir o controle eficaz de toda a cadeia
produtiva e comercial destes recursos, que hoje fazem com que as grandes Siderúrgicas em
todo país funcionem aquecendo seus fornos de gusa como também outros tipos de produtos
e seus diversos usos que a guia acompanha e regulamenta.
A corroboração da investigação é elencada pelos dados apresentados neste
parâmetro marcadamente estabelecida pelo instrumento de processo regulatório. A
valoração das potencialidades de uso vem mostrar o seu grande valor dentro da realidade
hoje encontrada no país, e mostra que esta deve ser uma preocupação de todos os estados
brasileiros.
5 Conclusão
É indiscutível a importância da GCA - E no controle ambiental e diante do cenário
aqui exposto de várias formas e através de diversos ângulos, constata – se que o Estado de
Minas Gerais possui um grande diferencial em relação aos outros, quando se pensa em
controle ambiental e seus procedimentos.
17
O estado mineiro continua ao longo dos anos renovando suas ações, como
alterações das legislações, criação de setores específicos para acompanhamento destes
trabalhos e criação de um novo sistema o SISEMAnet que vem reunir todas as informações
sobre a gestão ambiental em uma única plataforma de combate, para que assim possa
acompanhar as mudanças e avanços ao longo do tempo.
Recomenda – se que ações de treinamento no âmbito jurídico uma vez que todos os
procedimentos de trabalho são baseados nas legislações vigentes, possam orientar aos
funcionários como interpretar essas legislações. Palestras, reuniões de planejamento e
alinhamento estratégicos com todos os funcionários dos regionais envolvidos com maior
frequência, com objetivo de acompanhar os constantes desafios vividos pelos servidores
das regionais e prepará-los para as intempéries que poderão surgir ao longo do tempo no
ambiente de trabalho. Também sugere-se a inclusão de um item de segurança para a GCA -
E denominado QR Code código de barras em formato bidimensional que ao ser scaneado
por celulares modernos com câmera, converte o código em um pedaço de texto, que
identifica a origem do documento, se o mesmo é verdadeiro e foi emitido pelo Sistema
Integrado de Informação Ambiental para valorizar as potencialidades do uso da guia no
processo regulatório de controle ambiental.
Contudo este estudo pode propor ações de melhorias ao corpo de trabalho do
SERCAR e busca subsidiar aos tomadores de decisão da SEMAD ações de melhorias,
atingindo formas de facilitar o atendimento de quem utiliza destes recursos como uma fonte
de trabalho.
6 Referências Bibliográficas
ASSUMPÇÃO, Luiz Fernando Joly. Sistema de Gestão ambiental: manual prático para implementação de SGA e certificação ISO 14.001. 3. ed. Curitiba: Juruá, 2011. BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 3.ed. São Paulo: Saraiva, 2011. BRASIL. Conheça minas, geografia dados gerais. 2012. Disponível em: <http://www.mg.gov.br/governomg/portal/c/governomg/conheca-minas/geografia/9940-dados-gerais-minas/5681-dados-gerais/5146/5044> Acesso em: 05 abr. 2012. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 39. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
18
BRASIL. Decreto nº 45824 de 20 de dezembro de 2011. Dispõe sobre a organização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Diário Oficial da União, Brasília, 20 dez. 2011. BRASIL. Decreto nº 44.807, de 12 de maio de 2008. Estabelece o Regulamento do Instituto Estadual de Florestas - IEF. Disponível em: < http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=9020> Acesso em: 24 set. 2012. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. 2010. Disponível em: < http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=mg# > Acesso em: 24 set. 2012. BRASIL. LEGISWEB: <http://legisweb.com.br/legislacao/?legislacao=243717> Acesso em: 21 set. 2012. BRASIL. LEGISWEB: < http://legisweb.com.br/legislacao/?legislacao=243720> Acesso em: 21 set. 2012. BRASIL. Lei Delegada nº 180 de 20 de janeiro de 2011. Dispõe sobre a estrutura orgânica da Administração Pública do Poder Executivo do Estado de Minas Gerais e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 20 jan. 2011. BRASIL. Minas Gerais Administração e Serviços S.A. Disponível em: < http://www.mgs.srv.br/>. Acesso em: 15 set. 2012. BRASIL. Portaria nº 17 de 26 de fevereiro de 2009. Institui a Guia de Controle Ambiental Eletrônica. Disponível em: <http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=11132>. Acesso em: 01 jun.2012. BRASIL. Secretaria de estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: < http://www.meioambiente.mg.gov.br/> Acesso em: 06 abr. 2012. BRASIL. Secretaria de estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: < http://www.meioambiente.mg.gov.br/informacoes-ambientais-siam/> Acesso em: 22 set. 2012. BRASIL. Secretaria de estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: <http://www.meioambiente.mg.gov.br/noticias/1/174-conselhos-mantem-minas-na-vanguarda> Acesso em: 21 set. 2012. BRASIL. Sistema Integrado de Meio Ambiente - SISEMAnet Disponível em: <http://sisemanet.meioambiente.mg.gov.br/mbpo/portal.do>. Acesso em: 21 set. 2012. BRASIL. Sistema Integrado de Informação Ambiental. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais. Disponível em: <http://www3.siam.mg.gov.br:8180/siamProfile/ >. Acesso em: 01 jun. 2012. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo : Atlas, 2009. MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente: a gestão ambiental em foco: doutrina. Jurisprudência. Glossário. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009. MINAS GERAIS. Portaria nº 17, de 26 de fevereiro de 2009. Institui a Guia de Controle Ambiental Eletrônica, Belo Horizonte: IEF, 2009. PEARSON EDUCACION DO BRASIL. Gestão Ambiental. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. SEIFFERT, Mari Elizabete Bernardini. ISO 14001 sistemas de gestão ambiental: implantação objetiva e econômica. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2011.