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ELISA GUERRA FOTOGRAFIA

Elisa Guerra - Fotógrafa

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Fotógrafa, formada em Comunicação Social e Jornalismo, com especialização em Metodologia do Ensino Superior no Centro Universitário da Cidade / RJ.

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E L I S A G U E R R A

F O T O G R A F I A

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Fo tóg r a f a ,f o rmada em Comun i cação Soc i a l e Jo r na l i smo ,com espec i a l i z ação em Me todo l og i a do Ens i no Supe r i o r no Cen t r o Un i ve r s i t á r i o da C idade / RJ .

Quando eu pego a máquina, eu to no mundo, não sei

o que vai acontecer mais adiante. E quando revejo

minhas fotos, isso é uma coisa que me estimula a

repensar tudo aquilo que me passou naquele momento.

Então pra mim é vida . Fotografar é vida.

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Aos

11 anos,

ganhou

sua primeira

máquina. Seu pai,

dentista por profissão,

era um apaixonado por

fotografias tanto da

família, quanto das viagens

que faziam juntos.Muito ligada

em História, teve uma amiga

na faculdade chamada Vera Lima, uma pessoa muito

culta, que gostava muito de fotografia e que a levou um

dia, no Museu de Belas Artes, à uma exposição de fotografias, e o

encanto foi ficando ainda maior. Entre seus 15 e 16 anos, comprou sua

primeira revista de fotografia_ que possui até hoje_ esta falava dos dez anos

da Revolução de 1968 em Paris, com fotos de Henri Cartier-Bresson (famoso

fotógrafo, considerado por muitos como o pai do do fotojornalismo, o “olho do

século xx”)_ um dos fotógrafos que ela considera genial. Mas o seu favorito é André

Kertez_ o primeiro fotógrafo a carregar consigo a máquina o tempo inteiro. Kertez , o

fotógrafo de cotidiano, que percebe o que não se percebe, que faz cortes que ninguém

vai cortar, “os instantâneos da vida”.

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Aos 15 anos, sua máquina quebrou, ficou até aos 18 anos

longe de sua paixão. Então seu pai, como bom mineiro que era,

explanava que a máquina não era coisa pra criança. Foi ouvindo

estas palavras do pai, que para ela a câmera ganhara um novo

sentido, se tornou uma peça religiosa, que tinha aquela aura

de não poder ser tocada, um desejo à distância, que seu pai a

deixava mexer muito pouco.

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Gosto de fotografar quando viajo, por mais banal que seja o lugar, mesmo que eu já tenha ido. Ouro Preto pra mim

é uma cidade que, se existem vidas anteriores, eu devo ter vivido muito bem lá.

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Em seus 19 anos, pouco antes de

seu pai vir a falecer, sentou-se à beira da

cama dele, e este ensinou-lhe a usar sua

câmera. Aquilo foi o ápice... Sentiu-se

finalmente adulta. Mas após esta perda,

pensou que a fotografia não ia lhe dar

dinheiro para ajudar sua mãe, decidindo-

se por cursar Economia na Universidade

Cândido Mendes, enquanto isso a

fotografia ainda era um sonho distante.

Em 1981, comprou outra máquina

fotográfica e passou seu tempo

fotografando como hobby.

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Em 1983, em viagem á Bahia, entrou numa livraria e encantou-se com um livro “Ensaios

sobre fotografia”, de Susan Sontag. Percebeu nesse momento que precisava fotografar, que tinha

que correr atrás desse sonho.

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Eu sempre tive gosto pelo preto

e branco, porque eu mesma

gostava de revelar minhas

fotos e fazer minhas próprias

cópias. Gosto, eu mesma, de

estabelecer os padrões que não

são visíveis a olho nu.

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Granulação e contraste é uma linguagem

que eu fui vendo aos poucos que me

agradava, é o meu estilo.

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Meu estilo autoral, eu gosto de foto contrastada, preto e branco, gosto ainda mais do que com cor,

pois somente agora estou aprendendo a gostar de cor, por incrível que pareça. Eu não gosto da cor

real, eu gosto da cor transformada, porque eu acho que na cor real, eu acabo indo de volta para o

mundo e eu não quero voltar, eu gosto de interpretar o mundo.

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Em 1985, desejando ver o

Cometa Halley, foi ao Planetário pra

ver quais dias que conseguiria vê-

lo. Lá conheceu Carlos Magno, que

veio a ser seu primeiro professor

de fotografia. Àquela época, estava

estagiando na Vale do Rio Doce e não

ganhava o suficiente pra fazer curso

de fotografia no MAM (Museu de

Arte Moderna) como tanto desejava.

Então, fez o curso no Planetário

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e sua primeira exposição de fotos

também foi lá. Anos mais tarde, já

em 1989, conseguiu a monitoria de

fotografia no Centro Universitário

da Cidade, quando ainda estudava

Economia na Univ. Cândido Mendes.

A estas alturas, começou também a

dar aulas no Planetário, no lugar de

Carlos Magno, que tinha ido para a

Europa e lhe fez o honroso convite

para ficar em seu lugar.

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O começo da fotografia pra mim foi muito de paisagem, depois que eu achei

que a figura humana tinha que entrar, e hoje eu procuro ter o ser humano

ainda mais próximo da minha lente, incluído na minha paisagem.

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Em 01 de agosto de 1989,

começou a dar aulas como professora

no Centro Universitário da Cidade,

onde aprendeu e desenvolveu

suas técnicas e onde leciona até os

dias de hoje. Atualmente também

leciona na ESPM (Escola Superior

de Propaganda e Marketing).

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Fotografia pra mim, tem esse momento “viagens”, e

depois entendi que esse podia ser outro documento,

não só familiar, mas um documento “mundo”.

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