Upload
others
View
7
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
preço 1 *0 0 Quinta-feira, 14 de Julho de 1955 Ano I - N.° 19
Proprietário, Administrador e Iditor
V . S. M O T T A P I N T O
REDACÇAO E ADMINISTRAÇÃO - RUA JOSÉ JOAQUIM MARQUES, 48 - A ---------------------------- M O N T I J O ----------------------------COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO - TIPOGRAFIA «GRAFEX* - MONTIJO
D I R E C T O R
R U Y D E M E N D O N Ç A m
ALCO CHETEApoia a criação da Escola Técnica
Em MONTIJOCom a d e v id a v é n ia tr a n s c r e v e m o s n a in t e g r a o e d ito r ia l do
nosso c o le g a «A V o z d e A lc o c h e te » in s e r t o n o n .° 8 4 de J u n h o findo, p o r o a c h a r m o s m u ito o p o r tu n o e in s u s p e ito d o c u m e n to a valorizar as n o ssa s p r e te n s õ e s .
F e lic i ta m o s o se u a u t o r , p e la la r g a e in t e l ig e n te v isã o q u e te m do a ssu n to e o x a lá d e n tr o em p o u c o , a m b o s o s c o n c e lh o s p o ssa m re g o s ija r -se c o m a c r ia ç ã o da E s c o la T é c n ic a n o M o n t i jo .
As autoridades e as forças vivas do concelho nosso vizinho estão justam ente em penhadas no p ed id o de criação no Montijo de uma escola de ensino técnico.
O concelho de Alcochete, p o r variadíssim as razões, não pode ficar indiferente a esse com preensível movimento.
Analisem o-las.Em prim eiro lugar, fa lem os de nòs próprios.Não é raro com pletarem a instrução prim ária, rapazes
e raparigas de Alcochete cuja inteligência e dedicação p a ra o estudo m ereciam indubitàvelm ente uma sequência com plementar de ensino.
Faz pena cortar definitivam ente a vocação, felizm ente bastante frequente para os estudos, a quem a possuí em alto grau.
Razões m ateriais im pedem quase sem pre a realização do desejo dos p a is e dos alunos. Em Alcochete, o cam inho do sal ou do rio, é aquele que m uitas vezes aparece a quem (são tantos I) largam os livro a sonhar alto com uma e x istência intelectual e p rofission a l que lhes abriria cam inhos mais largos.
Uma escola técnica — comercial e industrial — no vizinho concelho do Montijo, seria um horizonte m ais am plo, p a ra onde olhariam com entusiasm o os bons alunos e alunas das escolas do nosso concelho. E o seu entusiasm o venceria a distância que separa Alcochete do Montijo, sobretudo porque um serviço acessível de transportes colectivos liga felizm ente as duas sedes dos concelhos vizinhos.
Mas, assente que a população escolar do M ontijo seria inevitàvelmente reforçada com o contingente dos jovens al- cochetanos que a li procurariam o seu aperfeiçoam ento intelectual e p rofission a l, está fora de contestação a afirm ação de que a natureza e a im portância ão concelho do Montijo justificam plenam ente a criação de uma escola de ensino profissional.
A apresentação ão problem a às altas entidades com petentes merece sem pre o apoio e a solidariedade do concelho de Alcochete.
Mas, para além das rea lid a d es presentes, pode alguém imaginar o que será, dentro de curtos anos, o desenvolvimento da região dos dois concelhos no cam po das insta lações industriais?
Mais de uma vez temos dito e escrito : o porto de Lisboa deitou as suas vistas para a zona m arginal do concelho de Alcochete.
Em parte algum a do estuário do Tejo, o estabelecim ento de novas indústrias encontra m elhores zonas disponíveis.
O progresso industrial da região pode ser uma realidade im pressionante de um momento pa ra o o u tro : basta que se dê o prim eiro sin a l que actuará como lum e num ía s- tilho...
Nesta cruzada de progresso, o concelho do Montijo conta com a nossa inteira solidariedade.
A MODA EM PARISU m lin d o v e s t id o e u m a e n c a n t a d o r a p a r is ie n s e
Fotos de: G U Y LE B O Y E R INA B A N D Y r e c e b i d a s directamente de Paris para «A Pro
vincia»
ALARME NOS CAMPOSDo Sr. R a ul M ineiro, nosso
dedicado assinante desde a p rim eira hora, e fig ura muito conhecida e considerada no Concelho, recebem os a carta a que dam os publicidade, ju n tando a nossa voz ao apelo form ulado no sentido de se acudir a tem po á ameaça que se desenha nos cam pos do R ibatejo.
Ex.mo Sr.Venho pedir a V. Ex a —
e só posso justificar-me pela certeza da vossa bondade — que me auxilie no grito de alarme que já iancei e não foi ouvido, e é necessário que se oiça antes que seja demasiado tardio o remédio.
Creio mesmo que irreparáveis prejuizos já se darão este ano e que bem se poderiam ter evitado.
E ’ que uma praga de gafanhotos nascidos e criados nos terrenos da Malhada de Meias, Carreira de Tiro de Alcochete e de Samuel Santos Jorge estão devastando por enquanto apenas as pastagens mas são em tal quantidade e extensão que só os serviços oficiais do Estado poderão e x t e r m i n a r de acordo com os processos e r e g r a s internacionalmente acordadas.
Escuso de encarecer a gravidade do caso pois todos conhecem a faculdade de reprodução de tais insectos e as devastações que veem a causar.
Agradecendo desde já a vossa contribuição para que o alarme chegue ao conhecimento do Ex.mo Sr. Subse- c r e t á r i o da Agricultura, creia-me muito grato e dedicado assinante.
Com muito consideração, subscrevo-me
Atenciosamente Raul Alves Mineiro
0 B I - H A R R IO Grupo Bi-H arri que
virá no próximo ano a Portugal, pela segunda vez. Na gravura os componentes do B I-H A R R I no Instituto Francês, no Porto, p e l o Carnaval deste ano.
Haverá possibilidades de vir o Bi-H arri ao Montijo ?
Esta Companhia de Arte popular das Vas- congadas é de fama internacional.
A CRIANCÀ f 0 MUNDOA’ mãe e professora D. Marieta Correia
A criança faz-ncf^ sentir muitas vezes o íiosso próprio «EU» ferido, ao obser- vármos delicadamente o íntimo de nós mesmos.
Ela, dá-nos i n ú m e r a s oportunidades de observarmos a direcção de um caminho com mais atenção e cuidado, j u l g a n d o deste modo detê-la de menores perigos, quando a t r a v é s dessa corrente cautelosa, a criança no seu «à vontade» nem sempre inconsciente, dá-nos uma maior confiança, uma sensação de indiferença ou ousadia por tudo quanto nos pudesse surgir de inesperado e mau.
O espírito da criança é extraordinàriamente observador e meticuloso. Crianças há, com uma admirável precisão em tudo o que fazem. Inumeremos as crianças de sexo feminino. Quando des-
p o r M i n d a P i r e s
perta em si, o interesse pelo conhecimento do que as rodeia, mal lhe apresentam uma boneca, a vivacidade de i n t e r e s s e que nasce na criança, podem os crer, não só porque lhe era então, totalmente desconhecido, mas porque a acicatar a sua própria e nata inteligência, pretendendo conhecê-la, escangalhá-la, a fim de a distinguir melhor em todos os seus pormenores, curiosidade esta posta de parte pela grande maioria dos adultos.
(Continua na página 6)
O NOSSO
NUMERO ESPECIALLonge já do bulício das
Festas, algumas observações são necessárias ja zer acerca do número especial que publicámos em 23 de Junho p. p.
Autêntico êxito, conjir- mado por inúmeras opiniões insuspeitas, o referido nú-
(Continua na página 3)
r()ai tez inteiiiifieada a luta contra a tuberculose, em todo
o distrito de SetúbalO Ex.mo Sr. Governador
Civil, Dr. Miguel Bastos teve a gentileza de convidar os representantes da Imprensa distrital, para uma reunião no seu gabinete afim de dar conhecimento das medidas que vão ser tomadas para se debelar o terrível mal da tuberculose e cooperarmos na mesma iniciativa.
Dentro de um plano que abrange todo o país e atrav é s das entidades superiores
de cada distrito, brigadas médicas da A . N. T. estão dedicando o melhor do seu saber para dar combate ao terrível flagelo da humanidade: a tuberculose.
Para o nosso distrito veio um carro da Brigada de Radiorastreio, que composta por uma equipa médica competente, que após a apreciação de todos os casos, aplica a vacinação pelo B. C. G.
O nossoGqvernador Civil, (Continua na página 7)
0 problema da travessia do Tejo
( Continuação)
O actual serviço de ferry- -boats entre a Vila do Montijo e o Cais do Sodré, com um percurso de 15 quilómetros e 4 carreiras diárias apenas, nada tem que ver com o projecto de que nos acupamos.
Outras vantagens importantes apresenta o local esc o l h i d o para estabelecimento da nova carreira de ferry-boats.
A travessia do Tejo entre Xabregas e 0 Montijo tem lugar numa zona do rio onde quase não há navegação e os fundos têm grande altura de água, superior a7,00 abaixo de zero hidrográfico, fazendo-se portanto sem sujeições provenientes, quer de balisas, quer de navios ancorados, vantagens estas de particular interesse em ocasião de nevoeiro.
(Continua na página 6)
2 Á PROVINCIA 14-7-95S
Agenda profissional
M é d i c o s
D r. António fe rre ira
da TrindadeRua Bulhão Pato, 42
Telef. 026131 — MONTIJO
D r; Alcides Raim undo
da CunhaM O N T I J O SARILHOS GRANDES
D r. A velino Rocha BarbosaDas 15 às 20 h.
R. Almirante Reis, 68, 1.° Telef. 026245 — MONTIJO
D r. Ed u a rd o GomesTelef. 026038 — MONTIJO
D r. fausto Eugênio Lopes
de N e iva
Largo da Igreja, 11
Das xo às 13 e das 15 às 18 h. Telef. 026256 - MONTIJO
D r . Jo ã o A ze v e d o CoutinhoTelef. 026075 - MONTIJO
D r. ]o ã o filip e B a ra taTelef. 026026 — MONTIJO
D r. Gonçalves GuerraCLINICA GERAL
Rua Bulhão Pato, 58 Telef. 026 153 - MONTIJO
D r . Francisco Sepulveda da Fonseca
IN T E R N O D E P E D I A T R I A (D o e n ç a s d as c r ia n ç a s ) d o s H o s p i t a i s C iv is de L is b o a
C o n s u lta s às 2.as, 5 .as e 6. as às 1 6 h .
Rua Almirante Reis, 68 1.° M O N T I J O
Augusto Angelo de Sousa
P ra d oSolicitador Judicial Provisionário
Praça Sousa Prado Telef. 57 (P. P. C.)
O D E M I R A
F a r m á c ia s de Serviço
De 14 a 20 de Julho
5 .a - f e i r a , 14 — M o n t e p i o6. “ - f e i r a , 1 5 — M o d e r n a S á b a d o , 16 — D i o g o D o m in g o , 1 7 — G e r a l d e s2 . ° - f e i r a , 18 — M o n te p t.o3 .a - f e i r a , 1 9 — M o d e r n a4 .a - f e i r a , 2 0 — D i o g o
AGUA CAMPILHO
«A P r o v ín c ia » — n T° 18 — 14/7/955
UNIÃO CORIlCfIRÀ TfJO, LDA.P a r a o s d e v id o s e fe ito s se a n u n
c ia q u e p o r e s c r i t u r a d e 17 do c o r r e n t e m ê s de J u n h o , la v ra d a n a s N o tas do C a r tó r io N o ta r ia l da M o ita , e n tr e A n tó n io L o p e s d e A r a ú jo e L u ís S i lv é r io G o n ç a lv e s S a ia s ,fo i c o n s t i tu íd a u m a s o c ie d a d e c o m e r c ia l p o r c o ta s , n o s te r m o s d o s a r t ig o s s e g u in t e s :
A r t .° 1.°
A s o c ie d a d e a d o p ta a d e n o m in a ç ã o « U N IÃ O C O R T I C E I R A T E J O , L d a .» .
A r t .0 2 .°
A se d e d a s o c ie d a d e s e r á e m A lh o s V e d ro s , m as a g e r ê n c ia p o d e rá fa z e r c o r r e r to d o ou p a r t e d o e x p e d ie n te p o r o u t r a lo c a lid a d e e n q u a n to is s o lh e p a r e c e i c o n v e n ie n t e .
A r t .° 3 .°
A d u ra ç ã o da s o c ie d a d e é p o r ' t e m p o in d e te r m in a d o , c o n ta n d o -s e
o se u in í c io d e sd e h o je .
A r t .° 4 .°
O o b je c t o d a s o c ie d a d e é a i n d ú s tr ia e c o m é r c io d e c o r t i ç a s e se u s d e r iv a d o s e q u a lq u e r o u tro ra m o d e in d ú s t r ia o u c o m é r c io q u e a a s s e m b le ia g e r a l d e l ib e r e e x p lo r a r .
A r t .° 5 .°
O c a p ita l s o c ia l é de 120.000$00 in t e g r a lm e n t e re a liz a d o e m d i n h e ir o e r e p r e s e n ta d o p e la s s e g u in te s c o t a s : u m a d e 8 0 .0 0 0 $ 0 0 q u e f ic a p e r te n c e n d o ao s ó c io D r . A n tó n io L o p e s d e A r a ú jo e o u tra d e 4 0 .0 0 0 $ 0 0 q u e f ic a p e r te n c e n d o a o s ó c io L u ís S a ia s .
A r t .0 6.°
N ão sã o e x ig ív e is p r e s ta ç õ e s s u p le m e n ta r e s , m a s o s s ó c io s p od em fa z e r à s o c ie d a d e os s u p r im e n to s d e q u e e la c a r e c e r .
A r t .0 7 .°
E l iv r e m e n t e p e r m it id a a ce ssã o to ta l ou p a r c ia l d e c o ta s : — a ) de s ó c io p a r a ' s ó c i o b ) de s ó c io p a ra o se u c o n ju g u e , a s c e n d e n te ou d e s c e n d e n te .
§ ú n i c o : — os s ó c io s p od em ta m b é m d is p o r , p o r a c to te s ta - m e n tá r io , d a s su a s c o ta s o u p a rte d e la s , a fa v o r d as p e s so a s d e s ig n a d a s n a a l ín e a b ) do c o rp o d e ste a r t ig o , s e n d o in t e i r a m e n te v á lid a a t r a n s m is s ã o a s s im o p e r a d a .
A r t .0 8.°
S a lv o o q u e v a i d is p o s to n o a r t .° a n te r io r , n e n h u m s ó c io p o d erá c e d e r , o u p o r q u a lq u e r fo r m a a lie n a r a s u a c o ta a e s t r a n h o s , n o to d o o u e m p a r t e , se m em p r i m e ir o lu g a r a o fe r e c e r à so c ie d a d e , e n o c a s o d e s ta n ã o d e s e ja r to m a r , te r á e n tã o d e a o fe r e c e r a o s d e m a is s ó c io s q u e , n ã o a d e s e ja n d o to m a r ta m b é m , d e v e rã o d e c la r á - lo p o r e s c r i t o d e n tr o d e 15 d ia s .
§ 1 .° — T a n t o a so c ie d a d e c o m o os s ó c io s , p e la o rd e m d e p r e fe r ê n c ia a tr á s in d ic a d a , f ic a m co m o d ir e ito d e a d q u ir ir a c o ta o u c o ta s p e lo v a lo r q u e e la o u e la s t iv e r e m , s e g u n d o o ú lt im o b a la n ç o , a c r e s c id o d a p a r te c o r r e s p o n d e n te n o s fu n d o s d e r e s e r v a le g a l e e s p e c ia is , v a lo r e s s e q u e s e r á p a g o e m 12 p r e s ta ç õ e s m e n s a is ig u a is e s u c e s s iv a s ; n o e n ta n to , o s lu c r o s o u p r e ju íz o s q u e v e n h a m a c a b e r à c o ta c e d id a n o e x e r c íc io em c u rs o n a d a ta d a c e s s ã o , s e r ã o d iv id id o s e m d u a s p a r te s p r o p o r c io n a is a o s p e r ío d o s d e c o r r id o s d e sd e o in íc io do e x e r c íc io a té ao m o m e n to d a m e s m a c e s s ã o , e d e sd e e s te a té ao f im d o m e s m o e x e r c íc io , c a b e n d o u m a p a r t e ao e x - s ó c io c e d e n te e o u tr a p a r t e a o s ó c io c e s s io n á r io p e lo s p e r ío d o s r e s p e c t iv o s . S e n em a s o c ie d a d e n e m o s s ó c io s q u iz e re m a d q u ir ir n o s te rm o s re fe r id o s a c o ta o u c o ta s a c e d e r , p o d e rã o e n tã o as m e sm a s s e r c e d id a s a e s t r a n h o s .
§ 2 . ° — N o e n ta n to , o s ó c io D r . A n tó n io L o p e s d e A r a ú jo , f ic a d e sd e j á a u to r iz a d o a c e d e r l iv r e m e n te m e ta d e da su a c o ta , p r o c e d e n d o p a ra ta n to à r e s p e c t iv a d iv is ã o .
A r t .0 9.»A so c ie d a d e p o d e rá a m o rtiz a r
q u a lq u e r c o ta q u e v ie r a s e r a r r e s ta d a o u p e n h o r a d a .
A l t .0 1 0 .°O p r e ç o d a a m o r tiz a ç ã o s e r á o
v a lo r c o m q u e a c o ta a m o r tiz a d a t iv e r f ic a d o n o ú lt im o b a la n ç o g e r a i a p ro v a d o , a c r e s c id o d a p a r te
c o r r e s p o n d e n te d o s fu n d o s de r e s e r v a le g a l e e s p e c ia is e s e r á d e p o s ita d o n a C a ix a G e r a l de D e p o - s i to s , C r é d ito e P r e v id ê n c ia à o rd e m da a u to r id a d e q u e t iv e r o r d e n a d o o a rr o s to ou p e n h o r ; .
A r t .° 1 1 .°
A a d m in is tr a ç ã o d o s n e g ó c io s d a s o c ie d a d e e a su a r e p r e s e n ta ç ã o em ju iz o e f o r a d e le , a c t iv a e p a s s iv a m e n te , in c u m b e m a to d o s os s ó c io s , q u e d e sd e j á f ic a m n o m e a d o s g e r e n te s , se m c a u ç ã o e c o m r e m u n e r a ç ã o o u n ã o , c o n fo r m e fo r d e lib e r a d o e m a s s e m b le ia g e r a l ,
"j § 1 .° — P a r a a s o c ie d a d e f ic a r o b r ig a d a b a s ta q u e u m d o s g e r e n te s
: a s s in e e m n o m e d e la .§ 2.° — E e x p r e s s a m e n te p ro i
b id o a o s g e r e n te s a s s in a r em n o m e d a s o c ie d a d e , r e s p o n s a b il id a d e em a c to s o u c o n t r a to s e s t r a n h o s aos n e g ó c io s s o c ia is , e a q u e le q u e in f r in g i r o e s t ip u la d o re s p o n d e r á p a ra c o m a s o c ie d a d e p e lo s p r e ju íz o s q u e lh e c a u s e .
A r t .0 1 2 .°
A s a s s e m b le ia s g e r a is r e u n ir ã o n a sé d e s o c ia l e , q u a n d o a le i n ã o p r e s c r e v a o u t r a s fo r m a lid a d e s , s e r ã o c o n v o c a d a s p o r m e io de c a r ta s r e g is ta d a s , d ir ig id a s a o s s ó c io s , c o m a a n te c e d ê n c ia m ín im a d e 8 d ia s , m a s se to d o s o s s ó c io s c o m p a r e c e r e m à r e u n iã o f ic a m d is p e n sa d a s q u a is q u e r fo r m a lid a d e s
; de c o n v o c a ç ã o .
A r t .0 1 3 .°
O s b a la n ç o s e c o n ta s e n c e r r a r - -s e -ã o e m 31 d e D e z e m b ro d e ca d a a n o e d e v e r ã o e s t a r a p ro v a d o s a té ao fim d e M a rç o s e g u in te .
A rt .' 1 4 .°
O s lu c r o s se rã o r e p a r t id o s p e lo s s ó c io s n a p r o p o r ç ã o d a s su a s c o ta s , d e p o is d e d e d u z id a a p e r c e n ta g e m d e 5 .°/0 p a ra o fu n d o d e r e s e r v a le g a l , a té e s te e s t a r in te g r a d o , e as p e r c e n ta g e n s e as q u a n tia s q u e a a s s e m b le ia d e te r m in e p a ra o s fu n d o s d e r e s e r v a e s p e c ia is e a m o r t i z a ç õ e s de v a lo r e s .
A r t .0 1 5 .°
A a s s e m b le ia g e r a l p o d e d e li b e r a r c r ia r fu n d o s d e r e s e r v a e s p e c ia is q u e s e m o s tr e m c o n v e n ie n t e s a o s in t e r e s s e s s o c ia is .
A r t .° 1 6 .°
A s o c ie d a d e n ã o se d is s o lv e p o r m o r te ou in t e r d iç ã o d e s ó c io e c o n t in u a r á c o m o s r e s ta n te s e o r e p r e s e n t a n t e o u h e r d e ir o s d o s ó c io in t e r d ito ou fa le c id o ; p o ré m , n o c a s o d e se r e m m a is d o q u e u m , o s h e r d e ir o s d o s ó c io fa le c id o m e s m o q u e te s ta m e n tá r io s , d e v e rã o n o m e a r a p e n a s u m d e e n tr e f i e s e só e s s e a to d o s r e p r e s e n ta r á n a s o c ie d a d e , p o is f i c a p r o ib id a a d iv is ã o da c o ta e n t r e o s h e r d e ir o s d o s ó c io fa le c id o , s a lv o c o n s e n t i m e n to da so c ie d a d e .
A r t .° 1 7 .°
P a r a as q u e s tõ e s e m e r g e n te s d e s te c o n t r a to f ic a e s t ip u la d o o fo r o d a c o m a r c a d e L is b o a c o m r e n ú n c ia e x p r e s s a d e q u a lq u e r o u tr o .
A r t .° 1 8 .°
N o o m is s o o b s e r v a r - s e -ã o as d e l ib e r a ç õ e s to m a d a s em a s s e m b le ia g e r a l e , n a su a fa lta o u in s u f i c iê n c ia as d is p o s iç õ e s da L e i de11 d e A b r i l de 190 1 e d e m a is l e g is la ç ã o a p lic á v e l.
E s t á c o n f o r m e . M o ita , v in te de J u n h o d e 1 9 5 5 .
Asaria M adalena de Azevedo R ua
(N o tá r ia )
PNEUS
M a b o rAGEN TES
TAMARCA, Lda. Telef. 026152 Montijo
— Jo ã o Fernandes NunesSAPATARIA__ Luxuoso StockO M r H lM ft iH de Sapatos paruhomem e criança em Pelica, Calfe e Camurça. SAPATOS finos para senhora, desde 5 0 $ 0 0 .Rua losé Joaquim Marques, 118
M O N TIJO
Depoimento do MaeslroHomero Ribeiro Apolinário
Regente da B, D. 2 de JaneiroDevido à gentileza e velha
amizade do Presidente da Direcção,'fácil nos f o i chegar à fa la com o responsável artístico da Banda Democrática, e fo i no seu g a b i - nete d e trabalho, modesto mas acolhedor que iniciámos a n o s s a despretenciosa e amena cavaqueira. Trabalho que não fo i d ifíc il dada a afabilidade, gentileza e modéstia do maestro, que nos cativou, ao primeiro contacto.
— Diga-nos maestro, há quanto tempo se encontra dirigindo e s t e agrupamento musical ?
— Desde i j de Outubro de 1951, portanto, há aproximadamente 4 anos.
— O ambiente que encontrou fo i acolhedor, quer por ^arte dos executantes, quer pela dos dirigentes ?
— Sim, foi bastante acolhedor, tanto da parte dos executantes como da Direcção, mas devo interpretar melhor 0 sentir dos primeiros se disser que ficaram na especta- tiva, o que aliás se comprende, pois lhes era completamente desconhecido. Os segundos, logo que lhes f u i apresentado pelo Maestro Amadeu de Mo ur a S toffel, m eu ilustre antecessor e amigo, acreditaram nas m i n h a s possibilidades e ajudaram- ■me a vencer todas as d if iculdades que surgiram. De uns e outros tenho recebido, de então para cá, as maiores provas de estima o que muito me apraz registar.
— E que nos diz ao seu trabalho, não pelo êxito pessoal, pois esse a outros compete referir, mas sim ao dos seus alunos e executantes ?
— A Banda de Música possuia nos seus quadros alguns elementos de grande intuição musical, bons dominadores dos instrumentos q u e tocavam, havendo no entanto «naipes» muito desfalcados, nomeadamente dos clarinetes». Preparar novos elementos tapar essas brechas, foram as nossas maiores preocupações. Cabe aqui falar nalguns nomes que, com vontade, desinteresse e abnegação, não só me ajudaram a form ar esses novos músicos que, felizmente, já são uma realidade, como também me deram maior colaboração e apoio moral; são eles; José Victor, António Onofre, Carlos Pe- querucho, António Santos, Álvaro da Silva, Ernesto de Carvalho, Josè António Jacob e outros que não me ocorrem agora,
Qne me perdoem se lhes firo a reconhecida modéstia com a lembrança dos seus nomes, mas era-lhes devida esta simples homenagem do meu reconhecimento.
— Desculpe- nos a pergunta um tanto indiscreta, mas gostaríamos de saber, ouvindo portanto através de uma opi ni ão autorizada, como encara o futuro artístico da sua Banda. . .
( C o n t i n u a n o p r ó x i m o n ú m e ro )
NOTA — E s t a e n tr e v is t a desti
n a v a -s e ao n ú m e r o e s p e c ia l de 23
de J u n h o p p. m a s p o r fa lta de
e sp a ç o só a g o r a n o s é p o s s ív e l ini
c ia r a su a p u b lic a ç ã o .
J. E.
Á Banda Democráticairá ter a sua sede próprio
Esta simpática e popular colectividade luta há já muito com deficientes instalações e disso fizemos éco no nosso número especial na reportagem que efectuámos e na qual desnudámos não só esse com o outros assuntos de vital interesseparaa colectividade.
E por assim pensarem, 4 dos actuais grandes amigos da colectividade: José António Crespo de Almeida, Júlio Faria, Francisco Barreias e Lúcio Lopes Junior aos quais se juntou também o devotado amigo sr. Manuel Cipriano Rodrigues Futre, tomou sobre si o encargo de dotar a sua colectividade com uma sede à altura do movimento e pre- gaminhos da sua Banda.
Para tal e após procura, que não foi longa, encontraram o desejado edifício para as suas instalações e estudaram acto contínuo a forma mais rápida de efectuar a sua transação, para cujos r e s u lta d o s andam trabalhando afanosamente.
Ultimado o assunto será
ele presente a uma Assembleia Geral que deliberará em última instância da sua definitiva transação.
Claro que outra coisa não será de esperar, que não sejao «agrémen* a essa iniciativa, tanto mais que a ideia não é de hoje e tanto assim que a Banda Democrática já é proprietária dum terreno, que, com a sua venda, em muito contribuirá para a boa r e a l iz a ç ã o da ou tra transação.
Está portanto de parabéns esta simpática colectividade m ontijense e desejam os ardentemente que tal o consiga para bem não só da sua existência como também do valor pratimonial da nossa terra.
Conta portanto a Banda D e m o c r á t ic a , com o ali»5 todas as colectividades montijenses, com o apoio do nosso jornal, pondo as sua3 colunas à disposição Para tudo que for conveniente para o desenvolvimento e ultimação da ideia.
14-7-955 A PROVINCIA 3
N O T I C I A S D A S E M A N AcAqencia
A n i v e r s á r i o s_ D ia 7 , o n o s s o a s s in a n te s r .
Raul A le x a n d r e R o s a B a r r o s .__D ia 12 , o n o s s o a s s in a n te s r .
Jo sé de S o u sa M a rt in s .— D ia 13 , J o s é F r a n c i s c o d a
Costa C a r ta x o , f i lh o do n o s s o a s s i nante s r . J o s é M a r ia C a r ta x o .
— D ia 15 , o n o s s o a s s in a n te s r . A lvaro da C o sta S i lv a .
Casamento— C o n s o rc io u -s e n o p a ssa d o s á
bado 9 n a I g r e ja M a tr iz d e s ta vila a s r .a d r .a D . F e r n a n d a L u is a In á c io , co m o s r . Jo ã o D ia s .
F oram p a d r in h o s p o r p a r te d a n oiva o s r . C a p itã o d e E n g e n h a r ia Nuno G u ilh e r m e R o r iz R u b im e sua esp osa s r .a D . M a r g a r id a P a is V arela R u b im e p o r p a r te do noivo o s r . T e n e n t e F r a n c i s c o P e re ira In á c io e s u a e s p o s a s r .a D . M aria da C o n c e iç ã o P e r e i r a In á c io .
Aos n o iv o s a p r e s e n ta «A P r o v ín cia» os m e lh o r e s d e s e jo s d e u m lar fe liz e r e p le c to d e p r o s p e r id a d e s .
FalecimentoE m L is b o a , fa le c e u em J u n h o
p. p. a s r . I ) . M a n u e la A le g r ia M arques M e n e z e s , d e d ic a d a n o iv a do s r . M ário C a n in h a s M a c h a d o .
A’ fa m ília e n lu ta d a e em e s p e c ia l ao n osso d e d ica d o a s s in a n te s r . M ário C a n in h a s M a c h a d o , a p r e senta «A P r o v ín c ia » o s se u s p ê sam es.
AgradecimentoM aria C re sp o , I r e n e C r e s p o M o
reira e L u ís C r e s p o M o re ir a , r e s p ectiv am en te e sp o s a e f i lh o s de F ra n c isco J o s é M o r e ir a (M o le ir o ) , agradecem p o r n o sso in te r m é d io a todas as p e s so a s q u e a c o m p a n haram o fu n e ra l d e s e u m a r id o e pai.
Espectáculosickv. -— ........... ii -1 liimmiiniiiwii
C a r t a z d a S e m a n aCIN E P O P U L A R
5 .a- fe ir a , 1 4 : (1 8 a n o s ) « C in c o num a u to m ó v e l» .
S áb ad o , 1 6 : (1 3 a n o s ) «A F io d e espada» co m « T o tó f ig a r o c á , f i - garo lá» .
D o m in g o , 1 7 : (1 8 a n o s )« S a b r in a »2.a-fe ira , 1 8 : A s e n s a c io n a l r e
prise (18 a n o s ) «O E t e r n o F e m i nino».
BalançasC oluna c e n tr a l n o v a , fo r ç a 5 0 0
k g .m a n iv e la c e n te c im a l . D e c o lu n a sim ples, fo r ç a 5 0 0 k g . c e n te c im a l. ualança c e n te c im a l, fo r ç a 5 0 0 k g . Balança ro m a n a , fo r ç a 3 0 0 k g .
Vende a Construtora de Ba- ?ll(ra8’ E s tr a d a N a c io n a l, n .° 51
Afonsoeiro — Montijo
PapagaioP e rd e u -se , dá p e lo n o m e d e
jla n e ca s . G r a t i f ic a -s e q u e m o e n - regar n a i 0j a da 'l ia E m il ia d as
Meias — M o n ti jo .
Polícia de Viação e Trânsito
T e v e a g e n t i l e z a d e a p r e s e n t a r a s s u a s d e s p e d i d a s o S r . F r a n c i s c o G o n ç a l v e s d o s S a n t o s , q u e d u r a n t e a n o s f o i m u i t o d i g n o o c o n s i d e r a d o C o m a n d a n t e d o P o s t o d e P o l í c i a d e V i a ç ã o e T r â n s i t o n e s t a l o c a l i d a d e e q u e p a s s o u n e s t a d a t a à i n a c t i v i d a d e , a p o t e n t a n d o - s e
A o S r . C h e f e F r a n c i s c o G o n ç a l v e s d o s S a n t o s a p r e s e n t a « A P r o v i n c i a » o s s e u s m e l h o r e s c u m p r i m e n t o s d e d e s p e d i d a d e s e j a n d o - l h e m u i t a s p r o s p e r i d a d e s n a s u a v i d a p a r t i c u l a r .
A P . V . T . q u e t ã o e f i c i e n t e s e à t e i s s e r v i ç o s p r e s t a à n o s s a t e r r a c o n t i n u a a t e r n e s t e j o r n a l t o d o o a p o i o q u e n e c e s s i t a , e t a n t o o s r . C h e f e G o n ç a l v e s d o s S a n t o s c o m o o n o v o C o m a n d a n t e d o P o s t o , p o d e m d i s p o r d o s p r é s t i m o s d e s t e S e m a n á r i o , s e m p r e q u e j u l g u e m o p o r t u n o e n e c e s s á r i o .
S. f 1. de DezembroD e u - n o s o p r a z e r d a s u a
v i s i t a o p r e s i d e n t e d a D i r e c ç ã o d a S . F . l . ° D ., S r . A b i l i o d o s S a n t o s D in i s , q u e e m s e u n o m e e d e 8e u s c o l e g a s , a p r e s e n t o u a o n o s s o j o r n a l o s m e l h o r e s c u m p r i m e n t o s d a n o v a D i r e c ç ã o e a s u a g r a t i d ã o p e l a n o t í c i a i n s e r t a , è b e m a s s i m p e l a p o s s í v e l c o l a b o r a ç ã o q u e d e f u t u r o l h e p o s s a m o s d a r .
A S o c i e d a d e F i l a r m ó n i c a 1 .° d e D e z e m b r o e a s u a d i r e c ç ã o p o d e m c o m o s e m p r e c o n t i n u a r a d i s p o r d e s t e j o r n a l ,
T a m b é m o s r . A d r i a n o L e ã o L e i r i a , s e c r e t á r i o d a D i r e c ç ã o c e s s a n t e t e v e a g e n t i l e z a d e n o s a p r e s e n t a r c u m p r i m e n t o s d e d e s p e d i d a , e m c a r t a a m á v e l q u e a g r a d e c e m o s .
Á Escola TécnicaT e v e a s u a p r i m e i r a r e u n i ã o
n o p a s s a d o d i a 8 d o c o r r e n t e a C o m i s s ã o q u e o f i c i a l m e n t e f o i n o m e a d a p a r a t r a t a r d o e s t u d o d a r e p r e s e n t a ç ã o a f a z e r a S . E x . a o S r . M i n i s t r o d a E d u c a ç ã o N a c i o n a l p a r a a c r e a ç ã o n e s t a v i l a d a E s c o l a T é c n i c a , q u e b e n e f i c i a r i a n ã o s ò o n o s s o C o n c e l h o c o m o t a m b é m o s d a M o i t a e A l c o - c h e t e .
A p ó s t r o c a d e i m p r e s s õ e s e v e r i f i c a ç ã o d e a l g u n s e l e m e n t o s n e c e s s á r i o s p a r a a E x p o s i ç ã o , f o i d e l i b e r a d o i n i c i á - l a s e m p r e j u í z o d a r e c o l h a d e e l e m e n t o s d e n t r e a i n d ú s t r i a e c o m é r c i o e a i n d a s o b r e o m o v i m e n t o e s c o l a r e d e m o g r á f i c o d a n o s s a t e r r a , q u e s e t o r n a m n e c e s s á r i o s p a r a m e l h o r e l u c i d s ç ã o d o v a l o r d a n o s s a t e r r a e d o s c o n c e l h o s l i m í t r o f e s !
E s t á p o i s e m a n d a m e n t o o a s s u n t o q u e p o d e r á t r a z e r à n o s s a t e r r a b e n e f í c i o s i n e s t i m á v e i s e q u e h à m u i t o a s u a f a l t a s e f a z s e n t i r .
Uma significativa festa na  t G f lÇ d O
C a s a G a b r i e l d o C a r m o , L da Srs. Automobilistas
N u m a f e s t a d e r e q u i n t a d a f a m i l i a r i d a d e e m q u e a C a s a G a b r i e l d o C a r m o L d a . q u i s p r e s t a r h o m e n a g e m à E x . ma S e n h o r a D . N a t á l i a T o b i a s , q u e s o b a s u a h á b i l d i r e c ç ã o f e z e x e c u t a r o c a r r o q u e t ã o b r i l h a n t e e a r t i s t i c a m e n t e a p r e s e n t o u n o C o r t e j o A l e g ó r i c o d a s a f a m a d a s F e s t a s P o p u l a r e s d e S . P e d r o e a t o d a s a s m e n i n a s e s e n h o r e s q u e d e r a m o s e u v a l i o s o c o n c u r s o , f o i o f e r e c i d o n o p a s s a d o d o m i n g o u m l a u t o e b e m c o n f e c c i o n a d o a l m o ç o .
E n g l o b a n d o n 'e s s a p r o v a d e e s t i m a t o d o s o s e m p r e g a d o s d a a c r e d i t a d a f i r m a , q u e a s s i s t i r a m o s ó c i o f u n d a d o r e g e r e n t e s e n h o r G a b r i e l D o m i n g o s d o C a r m o e m p a l a v r a s r e p a s s a d a s d e s i n c e r i d a d e e x a l t o u o v a l o r a r t í s t i c o e b o a v o n t a d e d e c o l a b o r a ç ã o d a s e n h o r a D . N a t á l i a T o b i a s e d e t o d o s o s q u e p r e s t a r a m o s e u c o n c u r s o e a i n d a s e r e f e r i u e m t e r m o s e l o g i o s o s a o s s e u s e m p r e g a d o s q u e t r a b a l h a m
A pavim entação das ruas
do Bairro do MoucoS u a E x . a o S r . M i n i s t r o d a s
O b r a s P ú b l i c a s c o n c e d e u , p e l o
F u n d o d e D e s e m p r e g o , m a i s o
r e f o r ç o d e 5 0 .0 0 0 $ 0 0 à c o m p a r t i c i p a ç ã o a n t e r i o r m e u t e a u t o r i z a d o p a r a a p a v i m e n t a ç ã o
d a s r u a s d o B a i r r o d o M o u c o .
s o b a s s u a s o r d e n s e a s p e s s o a s a m i g a s q u e s e d i g n a r a m a s s i s t i r .
N o f i n a l f o i c u m p r i m e n t a d o p o r t o d o s o s p r e s e n t e s , t e n d o a i n d a v á r i o s o r a d o r e s f e i t o e l o g i o s a s r e f e r ê n c i a s a t ã o c o n c e i t u a d a f i r m a , q u e p o r b a i r r i s m o t ê m c o l a b o r a d o s e m p r e p r o n t a m e n t e p a r a o b o m n o m e d e M o n t i jo .
Com o arranjo d o s pavimentos do antigo Bairro do Mouco, hoje uma das m ais bem tratadas zonas da V ila , no que se refere a arruam entos, criou a Câmara M u n i c i p a l , sem disso se aperceber, um a série de pistas para a prática do autom obilism o em Montijo.
Todavia, não querem os deix a r de lem brar aos condutores de vciculos m otorizados, o sério perigo em que incorrem ao lançarem-se em desenfreadas correrias pelas novas ruas d a quele Ba irro e, em especial, pela Rua Gaspar Nunes, onde se encontram a s instalações d u m a importante e m p r e s a fabril que, continuadam ente, a utiliza para tráfego dos seus operários, o s qu lis m uitas vezes a atravessam carregando volumes.
Antes que algo de desagra- davel aconteça, aqui deixam oso aviso para mem ória dos in cautos.
E a quem de direito, pedim os seja feita a necessária s in a lização, p a ra salvaguarda d a queles que a utilizam , obrigatoriamente, n o s e u trabalho quotidiano.
O nosso n ú m e r o especial(Conclusão da prim eira página)
A Sdíneira Montijensed e J a i m e P e r e ir a C r a to A r a ú jo , c o m a rm a z é m n a R u a A n tó n io S e m e d o , 12, p r e v in e o s se u s e s t i
m a d o s c l ie n t e s q u e j á se e n c o n tr a in s c r it o n a C o m is s ã o R e g u la d o ra ,
c o m o A rm a z e n is ta D is tr ib u id o r de S a l , s a t is fa z e n d o a s s im to d o s os
p e d id o s q u e lh e s e ja m fe ito s , o q u e a n te c ip a d a m e n te a g r a d e c e .
mero ftear ainda incompleto em relação aos originais e fotografias q u e tínhamos projectado nele incluir.
Assim devido a impossibi- lidades técnicas d if íceis de suprir, falta de tempo e incompletas informações sobre alguns assuntos, muitos e mui t os p r o b l e m a s , instituições e colectividades não figuraram como era nossa intenção nesse número espec i a l me nt e executado como contributo às grandes Festas de S. Pedro.
Dos originais em nosso poder estamos agora semanalmente publicando aqueles queo espaço permite, esperando continuar até completamente termos passado em revista todas as colectividades, instituições e ainda outras f a cetas da nossa Fila.
Entre muitos originais que possuimos alguns há que estão ainda incompletos por fa lta de elementos e de fotografias. Aos seus autores se pede encarecidamente o favor de os completarem.
A s colectividades ou instituições que pelos motivos expostos não foram incluí
das, se apresentam públicas desculpas, mas como sempre não nos moveu qualquer in. tuito reservado ou desejo de voluntàriamente f e r i r os seus interesses. Estão neste caso a M i s e r i c ó r d i a , os Bombeiros Voluntários, a Tertúlia Tauromáquica, a Liga d o s Combatentes de Grande Guerra, e muitas outras que nos dispensamos de inúmerar.
OBHCIOS ACHADOSDo Comandante do Posto
da P. S. P. i.° Sub-chefe Sr. RogèrioiFerreira da Silva, recebemos com pedido de publicação a seguinte lista de objectos achados, os quais se encontram em poder daquele Posto para ser entregues a quem provar pertencer-lhes:
Dois porta-moedas com dinheiro e um deles contém ainda um objecto em ouro.
Um colar de pérolas fantasia, e uns óculos escuros para criança.
ÁLINEIRÁ M o n t i j e n s eTelefone 026413
M O NTIJO
íncontra-se à disposição de todos os seus estimados
clientes, no seu A r m a z é m na
Rua Anfónio Semedo, n.s 12(Junto ao novo mercado)
DE
J a i me Pere i r a C r a f o A raú j oA r m a z e n is ta D is trib u id o r de Sa l
tafilo ni Comissão fâuMra dos Produtos q u íIio s o fariaiMw
4 C I A
Qla (rixa da aida
D e q u a n d o em q u a n d oConceitos mordazes sobre a mulher
Aquele meu amigo Gastão, de nascimento humilde mas de alma nobre, com anceios de poéta e sensibilidade de artista, celibatário impenitente e diletante de bons liv ro s; era, sóbre sentimento, um paradoxo.
Adorando a mulher num culto fervoroso, como no cimo duma montanha um indio adora o sol, levou parte da vida a dizer mal dela.
Na sua ironia irreverente de psico- logo de paradoxaes concepções, era duma observação audaciosa de tal maneira que, ainda depois de morto, fui encontrar no seu espolio literário estes conceitos mordazes:
IAs mulheres de graça, foram sem
pre pela vida fora, as que mais caras me custaram.
I IM ulheres... bonecas lindíssimas
com vestidos de seda. . . mas com corpos de trapos...
I I INão é pelos vestidos que a mulher
veste que se pode conhecer a sensibilidade da sua alma, mas sim pelos livros que lê.
I VUma menina recatadamente vigiada
pelo olhar zeloso da mãe e pelo olhar despótico do pai e que sempre assim atravessa a vida sem um pecadilho sem uma falta; é menos digna do grau de honestidade, do que aquela que numa corte assídua de admiradores que a apertam num círculo v icioso de sedução, consegue resistir intangível aos impulsos da sua forte vibração de mulher.
V
Como é que certas mulheres subindo tão alto, conseguiram descer tanto f ! . . .
V IQuanto mais privo com as mu
lheres. . . menos conheço a mul her . . .
V I INem todas as mulheres são má s . . .
mas o difícil é encontrar aquela que não tenha cometido uma maldade.
V I I I
Certos homens falando da mulher com quem casaram, reclamisam tanto as suas virtudes como um algibebe as suas m ercadorias.. . mas por mais qne façam na sua obsecação, não conseguem ter quem dê alguma coisa por elas. . .
I X
A mulher 6 um artigo de luxo que se paga sempre muito caro; A mais barata ainda é aquela a pronto pagamento ; as amantes a prazo, curto ou de duração, é um livro de cheques a descontar constantemente e muitas vezes sem cobertura até à falência do B a n co ... e as casadas é uma hipoteca que se faz para toda a vida, com prestações vencidas todos os dias a pagamento a todas as horas.
XComparo um livro ricamente enca
dernado a uma mulher luxuosamente v e stid a ... e se o que me deleita no livro é a leitura, na mulher também pouco me interessa o ve stid o ...
Manuel Giraldes da Siiva
c/L lemana liutórlea
Coordenação de
fre' Agostinho de Penamacor
Dia 3 — 1851 — Nasce em Lisboa,o maestro e pintor Alfredo Keil.
D ia 4 — 1336 — Morre em Estre- moz, a Rainha Santa Izabel.
Dia 5 — 1932 — Toma posse o primeiro ministério da presidência de Salazar.
Dia 6 — 1885 — Pasteur realiza a sua primeira experiência de soro anti-rábico numa criança.
Dia 7 — 1923 — Morre em L isboa, Guerra Junqueiro.
Dia 8 — 1583 — Morre Fernão Mendes Pinto, autor das «Peregrinações».
Dia 9 — 1597 — Morre José de Anchieta, o famoso jesuita, a quem chamaram «o apóstolo do Brasil».
Dia 10 — 1499 — Chega ao Tejo a nau de Nicolau Coelho, com a notícia da descoberta do Caminho Marítimo para a índia.
Dia 11 — 1831 — Uma esquadra francesa entrou no Tejo e aprisionou os navios portugueses.
Dia 12 — 1336 — S e p u l t o u - s e em Santa Clara de Coimbra, D. Isabel de Aragão, a Rainha Santa.
 qu im iàaEstamos em Londres noLje 0
na Clement’s Inn Passage,* dum edifício lúgrube e sJ|Ven que està junto do Tribunal! leil trasta intensamente com (Lj0 in gótico deste. Quer 0 leitoráficos.. que lá se passa? Pois passecfccêndí do arco de ferro, suba os «m ur roídos pelo tempo e verá um parecia que a humidade embaciouftgar, ’ reza simplesmente assim:.Ego de ratório do Governo». Atravlecerar corredores de paredes bride ben; ao chegar aos laboratórioslitenci intrincada de tubos e instruíras < encontrar se-á num mundckos ser nador, onde polícias sem urfnicros combatem o crime e 0 tniíerme do mercado negro. comqi
seja quInúmeros malfeitore^do. I
devem a sua captura aos awm cacientíficos do n.° 13, meditaifJy1110este facto por detrás das era«m,'3'
. „ apoderPrlsão- Jdern
Os nomes destes sábios Jalsific publicam ; mas os resultat suas experiências são conlifeus 1 no mundo inteiro. Os seus rras ca são imitados noutros paísesJÍevanf são os seus misteres, desde cura dum assassino até guarda da saúde pública de exames aos comestíveis,' leite e drogas.
Ibilheti durou do est ultra-’ emenc
P A L A V R A S C R U Z A D I
PASSA. . .
Responda, se souberTESTE N.° 2
1 — Qual é o romance de Ferreira de Castro, que mais traduções possui ?
2 — Quem fo i 0 Marechal que na última guerta mundial se chamou «A raposa do Deserto» ?
3 — Quem ganhou, em 1949, 0 «Prémio Nobel» de Medicina ?
4 — E como se chama a operação cirúrgica que deu motivo a tal distinção ?
j — Esta frase fo i proferida por quem : «0 único bem que fica do Mundo é ter chorado algumas vezes ?
6 — Quantos anos levou Leonardo de Vinci a pintar essa obra prima da pintura que è a Mona Lisa ?
7 — Qual 0 autor da ópera Orfeo ( 1607) ?
8 — Que rei da primeira dinastia f o i também um notável poeta ?
9 — Maquiavel, u m a das maiores figuras da Renascença escreveu um
livro sobre os métodos de governar. Como se chama ele?
10 - De onde é natural 0 grande cantor Tomaz Alcaide ?
S o l u ç ã o d o T e s t e N . ° 1
1 — Dr. Augusto de Castro.2 — Mazdeímo é a Re l i g i ã o dos
Persas.3 — Carlos Magno.4 — França: «Jacques Bonhomme»
Alem anha: «Der Deutsche Micheh E stados Unidos: Mucle Sam» Inglaterra: «John Buli».
$ - Reinaldo Ferreira.6 — Grafologia é a arte por meio da
qual se pode conhecer e descrever 0 caracter ou a indole de cada indivíduo, pelo traçado da sua escrita.
7 — Leonardo de Vinci.8 — Platão.9 — Tem o (nove).10 — No Egipto, por Napoleão.
1 — A m io p ia c o r r ig e - s e p o r m e io de le n te s . C ô n ca v a s o u c o n v e x a s i1
2 — Q u a n d o a lg u é m d e s m a ia , q u a l é a p o s iç ã o c o r r e c ta em q u e a d e v e m o s c o lo c a r a té r e c u p e r a r o s s e n tid o s ? H o r iz o n t a l ; co m a c a b e ç a o u o s p és le v a n ta d o s ?
3 — C o m u m e r r o d e c in c o a n o s p a ra
H O R IZ O N T A IS : 1 — P e ix e d o Probema IV.0 15r io m u ito a p re c ia d o n o B r a s i l ; b a - tr á q u io r a n íd e o . 2 — C a m in h a r ; a tr e v e . 3 — P e q u e n a c a s a ; m a d e ir a .4 — d i t o n g o ; s e g u e s ; t r ê s le t r a s d e irm ã . 5 — L im p o ; a n tig a e m b a r c a ç ã o . 6 — N o ta m u s ic a l ; a s p e c to .I — L a v r a ; n o m e de m u lh e r (p l.) .8 — C a r b o n a to d e c a l ; p e r t e n c ia s ; sem ro u p a . 9 — A lg u m a ; p la n íc ie .10 - C u rso d e á g u a n a tu r a l ; a tm o s fe r a . 11 — T r i t u r a : o b s e r v a v a s .
V E R T I C A I S : 1 — M o n te da A m é r ic a d o S u l. 2 — N e sse s í t i o ; o rg ã o d o c o r p o do h o m e m . 3 — g e m id o s ; g é n e r o d e m o lu s c o s . 4 — F u r a r em m u ito s p o n to s ; e le ( f r a n c ê s ) 5 —P a r te a n t e r io r d as ig r e ja s , d e ssa e n tr a d a a tè ao s a n tu á r io ; re p e te .6 — R io d a A m é r ic a d o N o r t e ; é p o c a s . 7 — T r a n s p ir a s ; c id a d e da I r a n s jo r d â n ia . 8 — V o g a l ( p l . ) ; a l is a i . 9 — O h o m e m q u e d e s c o b r iu a m á q u in a a v a p o r ; z a n g a . 10 —P e d r a d o a l t a r ; c o n s o a n te re p e tid a .I I — E x c i t a r à d e s o rd e m . ■-
Solução do Problema. IVH O R I Z O N T A I S : 1 — A r c i te n e n t e . 2 — M ã e ; o le . 3 — A s n a ; g im . 4 — I r ; cl. \ '
c a d a is . 6 — S i a ; a r e ; g a z . 1 - A lu m ia r e is . 8 — I m ; ao . 9 — G i z ; a c o r . 10 — Aro» tf* A p r is io n a is .
V E R T I C A I S : 1 — A m a ; á s ; á g u a . 2 — R a s ; r ia . 3 — C e n tr a l iz a r . 4 — U m ; r'' i c a m ; o s . 6 — A ra r ia s . 7 — N o ; D e a o ; m o . 8 — E l ; ca . 9 — N e g lig e n c ia . 10 — S a i ; 0''1 E r a m ; zs ; r a s .
José Antónioin in iiib ......... ......... *— -— um in ■ iB r n w i iw ii i i - ■ i n ---------------- -------- 1 iiiiiim ■■mi m in . i . _________________________ ___— * **
Leitor, o que sabe acerca disto?m a is o u p a ra m e n o s . Q u a l o lin»te v e r ific a d o pai a a v id a h u m a n a ? , , par,
4 - U m a ú lc e r a n o duodeno ^ . *em a is fà c i lm e n te e m c â n c r o do í ue c e r a d e e s tô m a g o ? , .m
5 — O s e n tid o d o o lfa c to é ma19 a n te s o u d e p o is d a s r e fe iç õ e s ?
Qger ttstn c°s t«
5
m i j a l u l a c o n t r a o c r i m e
ndres noj j e 0 |ei|e às manchas de sanguea s s a g e *ibe e jM Veneno, assassinatos, roubo; TribunalL leite às manchas de sangue, e com ojjdo interessa aos detectives cien-0 leitorittficos. Ao terminar o rescaldo dum s passecgicêndío, os bombeiros eneontra- uba os jfci umas bolas de celuloide que verá uJxeciam estar a mais naquele mbacioufugar, um grande armazém que oassim: (ogo destruirá. Os químicos escla-
». AtravJjceram o mistério: estavam cheias ides brijle benzina e o incêndio tinha sido >ratório$|ntencional. Os tribunais poupam e instru horas de discussões legais, graças1 mundoíos serviços dum químico. Os seus s sem : Microscópios, a fotografia infra-
e o tevermelha e ultra-violeta, fazem com que a falsificação dum cheque seja qualquer coisa de muito arris-
feitoreijcado. Durante a guerra aconteceu ra aos |m caso muito interessante, em , meditarfly111011 , porto militar britânico, s das er ban(l0 ladrões conseguiu
apoderar-se dum certo número de cadernetas da Caixa Económica;
s sábios Jalsificâvam depois os seus bilhetes resullMffe Identidades de forma a que os são conlf861113 nomes coincidissem com os )s seus J as cadernetas e, quando tinham s países.«evantiado todo o dinheiro, repu- ;s desdet1 ani 0 seu verdadeiro nome no o’ até â|ilhete de Identidade. O negócio íblica pí!purou até que a Polícia deu conta íestívei# 0 estratagema, graças à fotografia
yultra-violeta, q u e r e v e l o u as emendas.
0 microscópio revela também a iorma de transformar uma nota de cinco libras numa de cinquenta, e muitas coisas mai s . ..
0 que certa gente faz para não gastar dinheiro em selos de correio é na verdade inacreditável. No
13 está arquivado o caso de luas irmãs que se escreveram durante meses com 0 mesmo selo,
ràviamente encerado para que >°ssa fácil limpar o respectivo•arimbo. . .
A fotografia flourescente, por outro lado, mostra com clareza I®piedosa o desenho que serviu de
ase ao falsificador de assinaturas.
11 que comem arame
, . Mas isto não é tudo. Suba o eitor até ao 2.0 andar, onde se lontra a secção de tabacos; •°nhece-se logo 0 local, pelo aroma lUe dele se desprende. Aqui exis- ,íni fornos eléctricos que servem ara ver se os tabacos de expor-
J íe!u a quantidade de água ejCessária O número de amostras : v e a três mil por semana, e , 0 ]á dá ideia do imenso trabalho
Envolvido neste edifício. Acha
\ D / í
15
8 9
I r ; cl. 5 "— A ro > lVl'
U m ; ri. 5— S a i ;
mo
lo
isto interessante? Pois lembre-sese trata trabalho diário, de
«omna,.sem interesse, comparado L 0sinumeráveis problemas que fcej.s sábios têm de resolver por faz 1 ° do governo. Por exemplo:
I o limit»*'1 Uu,a . eir°s reclamam do governo a u a ? , j , ^em nização por que grande “° endueaí ingje-|j0 ?a( ° lhes morreu por ter
to é ma'ses ?
por Douglas Liversidgede arame pertencente a uma bomba voadora ou, simplesmente, da vedação duma quinta; no primeiro caso haverá lugar para indemnização; no segundo não.
Chega um pedido dos Correios. Os carteiros queixam-se de que os uniformes desbotam e sujam as camisas. Servindo-se dum aparelho que mede a quantidade de corante que sai dum tecido ao esfregá-lo com água ou com a transpiração artificial, o q uímico poderá resolver o problema. Mais além, um assistente verifica se a cola dos selos do correio tem arsénico; outro \ê se eles desbotam ao sol ou só quando a l g u é m t e n t a apagar alguma coisa nele.®.
fies e a Scotland ilard
Os meteorologistas latnbém têm os seus problemas. Neste momento trata-se das informações meteorológicas a respeito de vapores; o movimento contínuo causado pelas tempestades faz com que muitas vezes o barógrafo seja inútil, porque não dá indicações exactas. Os técnicos estão a procurar um líquido que, colocado naquele instrumento, impeça as vibrações,
O leite tem água? Essa manteiga terá margarina misturada ? Isto são problemas de bem fácil solução. O pior são os quebra- cabeças que chegam dia após dia. Um metal suspeito que é preciso examinar à custa de novas técnicas espectrográficas, i n t e r f e r ê n c i a s eléctricas nos telefones públicos, etc., etc.; e, além de tudo, a Scotland Yard, cliente assídua da habilidade dos homens de ciência. Os mais variados instrumentos são levados até lá.
Assassinato ou suicídio?
Os detectives apareceram um dia com umas calças: a polícia fora incapaz de averiguar se a mancha existente à volta do buraco de entrada da bala tinha sido feita pelo calor da bala ao entrar ou já existia antes disso. Suicídio ou homicídio? Suicídio, respondeu o químico, porque o tecido não estava queimado, o que prova que a bala viera de longe, pois tivera tempo de arrefecer.
Uma das actividades mais notáveis do laboratório foi na luta contra o tráfico ilegal de estupefacientes e narcóticos. Por meio destes sábios se veio a descobrir, por exemplo, que muitos indivíduos ganhavam consideráveis somas de dinheiro, narcotizando os galgos corredores, nas corridas de aposta livre.
E a química, na luta contra o crime, continua implacável e fria como a própria Ciência.
arame proveniente de jerra. Os qui
que investigar se se tratai3ap! j 611*'09 guerra. Os quími-
M I R A D O U R O
O pior dos homensO mundo quedou abismado quando,
há poucos meses, os jornais anunciaram a próxima canonização de Don Juan Tenório, o fabuloso e amoroso aventureiro, duelista e beberrão, de histórica memória. Podia lá ser, ele o símbolo das maroteiras da carne e dos desváiros da paixão ?! Sim, era lá possível? ! . . .
E, no entanto, se é certo que passou a primeira parte da sua vida metido com mulheres, a jogar, a beber e em duelos à espada, não é menos verdadeiro que, depois de velho, esqueceu por completo o seu garboso passado e entregou-se à prática de severa penitência, acabando os seus dias quase santificado pelo sacrifício e pela caridade.
Era um fidalgo riquíssimo, que viveu em Sevilha no século XVII e que, em verdade, se chamava Don Miguel de Manara, cujas aventuras inspiraram numerosas obras dramáticas e a criação da própria figura literária de Don Juan Tenório.
Talvez inspirado no exemplo de Madalena, 0 velho cavaleiro de Cala- trava arrependeu-se a tempo e — no dizer de Diogo de Macedo — quiz, assim, remir os seus pecados pela
generosidade que lhe desse um lugar no ceu.
Com efeito, levou tão longe o seu desejo de conversão que repartiu todos as seus bens pelos pobres e mandou construir o Hospital da Santa Caridade, em Sevilha, fazendo-se ali sepultar, à entrada da igreja «sob uma pedra onde gravaram o seu desejo de ser pisado por todos os fieis, para grande castigo do despreso que o seu vil corpo lhe merecia».
Isto ocorreu há três séculos e desde então os sevilhanos principiaram a falar da sua santidade, invocando o seu nome nas orações e fazendo-lhe a vontade de lhe pisarem a campa, mas devagarinho.
Não se estranhe, por isso, que o pobre Don Juan, arrependido, esteja agora a caminho da canonização.
O homem que. num grito de arrependimento sincero, pediu que lhe gravassem no túmulo este epitáfio: «Aqui jaz o pior homem que jámais houve no Mundo», merece bem que, pelo menos a Humanidade, lhe conceda o perdão que ele, tão humildemente, rogou a Deus ! . . .
Pinto da Costa
A Suinicultum nos ESTADOS UNIDOS(Especia l para «A Província» - Do Co llege Station - Texas - U. S. A .)
VM e r c a d o s
Com o 0 sistema das duas parições anuais (primavera e outono) é 0 mais seguido, sucede que os mercados recebem maior número de cabeças nos períodos em que os animais atingem 0 peso conveniente para 0 abate.
A maior parte dos agricultores segue uma engorda intensiva de forma a cevar os seus porcos em 6 meses ou ainda menos. Outros usam um sistema delatório por forma a irem aos mercados nas épocas em que eles estão menos sobrecarregados.
Os meses de máxima oferta do fim do O u t o n o quando a produção da primavera é levada para venda. Nos meses de Maio e Junho há tambem aumento de concorrência em virtude da vinda dos produtos das parições do outono anterior.
A oferta é menor durante Agosto e S e tembro que correspondem também à época em que os porcos atingem preços mais elevados.
A indústria de carnes não dispõe, como já Vimos, de instalações para conservar os animais e tem que abate-los à medida que os recebe. Por esta razão as matanças são maiores nos períodos de maior con centração.
No que se refere aos suínos Vendidos aos engordadores 0 maior movimento observa-se em Setembro e Fevereiro.
Q uebras
Também entre os americanos 0 problema das quebras é motivo de preocupação e discussão.
Uma vez, que 0 transporte obriga a interromper a administração dos alimentos e à perda de humidade pelo ar expirado, pelas fezes e pela urina 0 peso à saída da exploração é sempre superior ao que se verifica no local do destino.
Os porcos que são recebidos nos vários mercados para aí serem vendidos recebem comida, 0 filling com o aqui se diz, até recuperarem 0 peso perdido.
Todavia a distribuição da comida é interrompida na véspera da venda.
pelo Dr. Ramiro FerrãoApesar dos numerosos estudos levados
a efeito ainda não foi possívej obterem-se dados precisos sobre quebras em transporte. O comprador e 0 Vendedor pagam com este elemento no sentido dos respectivos interesses.
A grande empreza Armour & C. toma em conta os seguintes cá lcu los:
Porcos castrados e fêmeas alfeires:E m C a m iã o E m C a m in h o d e F e r r o
50 milhas -100 milhas — 400 milhai -1000 milhas - 2000 milhas2 — 3 % 4 - 6 % 6 - 8% 8 - 1 0 % 8 - 1 1 %
Porcas parideiras:E m C a m iã o E m C a m in h o d e F e r r o
50 milhas-100 milhos — 400 milhas - 1000 milhas - 2000 milhas4 - 5 % 5 - 6% 6 - 8% 7 - 1 0 /„ 8 - 1 1 %
De uma maneira geral considera-se que a quebra aumenta com a distância e com o tempo. É também maior quando os porcos são transportados juntamente com outros animais ou em carregamentos de animais sem pesos demasiado desiguais.
C l a s s i f i c a ç ã o
A complexidade do sistema de compra e venda exigia o agrupamento dos diversos tipos de suinos em ordem a regulamentar os respectivos preços.
Vamos tentar descrever estes tipos. Antes porém achamos conveniente informar o leitor de algumas particularidades interessantes.
Os suinicultores americanos não procedem à castração das fêmeas. Esta operação não é considerada necessária porquanto os animais são abatidss aos 6 meses, antes portanto de atingirem a idade da reprodução.
Os machos destinados à engorda são castrados às 4 semanas de idade. Alguns autores e práticos aconselham e efectuam esta operação quando os animais atingem a primeira semana afirmando que nesta altura são menores as probabilidades de desastre e que o restabelecimento é mais rápido.
(Continua no próxim o número)
6 Á PROVINCIA 14-7-955
Á CRIANCA f 0 MUNDO 0 problema da travessia do Tejo(iContinuação da prim eira p á g in a )
(Continuação da 1 * p á g in a )
Os rapazes na sua distribuição de jogos com os com panheiros, dão-nos admiráveis exemplos de disciplina e raciocínio, na resolução exemplificada do lugar de cada um. Ainda mesmo em problemas de aspecto aparentemente difícil, elas reagem admiràvelmente.
Há ainda outro tipo de crianças, além do comum. São as crianças precoces, às quais foi proporcionado um a m b i e n t e educativo, calmo e são, no qual a mente dessas, se pode desenvolver sem choques emotivos nem contradições de maior, chegando a atingir aqueie nível só quase destinado aos verdadeiros génios. A criança nas suas muitas formas rea- cionárias, tendem a mostrar fàcilmente, tudo quanto a impulsiona, o seu verdadeiro sentir.
A maioria das crianças anormais, são aquelas às quais logo à nascença foi proporcionado um ambiente pouco calmo, fictício e mau- -são, essas que por sua fraca defesa, são geradas duma hereditariedade e n f e r m a , dando deste modo ao embrião reflexos definhados, raramente atingindo a craveira da precocidade, senão menos de anormalidade evidente e patenteada em todas as expressões egocêntricas onde o anormal se espraia a seu belo prazer.
Por último analisemos outro tipo de crianças, sendo estas a quem se dá, menor atenção e carinho, são as que cedo revelam o seu grau elevado de capacidade, e intuição, na música, na ciência, e nas inovações construtivas etc., essas dotadas por natureza, de estranha e superior inspiração, não deixarão já- mais de ser normais, na sua Vida quotidiana, abstraindo-se sòmente dos pormenores fáceis da Vida. Essa claridade que invade o espírito da mente precoce, dificilmente se mantém até muito tarde, dá-se um acentuado cansaço, obrigando assim a determinadas crianças a sentirem-se fatigadas, passando a ser um indivíduo invulgar sim, mas em percentagem genial muito menor. A sensibilidade da criança é o centro-motor do seu génio, onde são tansmitidas ondas de reflexão pré-concebidas, não permitindo acentuações menos delicadas, que a vida e as suas infalíveis consequências oferecem dia a dia.
A criança onde o génio instala a sua evolução, é
por natureza, muito pura e tímida, c o m a evidência duma sublime expressão de sonho e nostalgia no olhar. São meigas sem fácil exteriorização, dadas a repulsas quando pelos adultos incom preendidas.
Na criança de sempre e na de hoje reside a esperança do amanhã, deve ela merecer o mais aturado estudo e carinho, afim de lhes minorar o sofrimento que as espera mal que o mundo Vislumbram. S a lvagu ard em os as crianças com ternura e afeição dos cataclismos bárbaros, dos gestos descontrolados e impróprios de falsos e incompetentes educadores, onde falha a moral e sentimento, para as amparar e compreender no seu desenvolvimento e formação. São as crianças, frutos preciosos de antecedentes crianças, não erremos no caminho, levando por tojos e espinhos a sua fértil sensibilidade, a «bocêta» do seu génio.
Amar e amparar as crianças é construir alicerces, logo de raiz, duma geração futura, mais pura, sã e genial.
Minda Pires
Sociedade Columbófila
de MontijoM apa de c la ss if ica çõ e s
29/5/55 Mangualde-Montijo1 .° e 2 . ° , F r a n c is c o J . V ie g a s e
C a s t r o ; 3 .° , A ld e m ir o E d u a r d o B o r g e s ; 4 .° , E d u a r d o S a b in o T e r r a s ; 6. ° , V ic to r M . M a r t in s V ie g a s .
4/6/55 Burgos — Montijo1 .° , A ld e m ir o E d u a r d o B o r g e s ;
2 .° , V ic t o r M . M a r t in s V ie g a s ; 3 .° , D io g o M e n d o n ç a T a v a r e s ; 4 .° , F r a n c is c o J e s u s S i lv a ; 5 .° , D io g o M e n d o n ç a T a v a r e s .
12/6/55 V ilar F .— Montijo
1 .° , E d u a r d o S a b in o T e r r a s ; 2°, V ic t o r M . M a r t in s V ie g a s ; 3 .° , D io g o M e n d o n ç a T a v a r e s ; 4 .° , V ic t o r M . M a r t in s V ie g a s ; 5 .° , J o s é C o r r e ia L e i t e .
19/6/55 Tua — Montijo
1 .° , 2 .° e 3 .° , V ic t o r M . M a r t in s V ie g a s ; 4 .° , D io g o M e n d o n ç a T a v a r e s ; 5 .° , J u s t i n i a n o A n tó n io O liv e ir a .
26/6/55 Bragança— Montijo1 .° , J o s é P e d r o C a r a b in e ir o ; 2 .° ,
V ic t o r M a n u e l M . V ie g a s ; 3 .° , R e i - n a ld o M a r t in s B e r n a r d o ; 4 .° , E d u a r d o S a n to s B a e t a ; 5 .° , A ld e m ir o E d u a r d o B o r g e s .
Telefone 026 576
(Pata Ixoai Cfóiogzafiai
Foro Montijense
M a te ria l EléctricoCabos e fios condutores Baquelites — Porcelanas Iluminação fluorescente Material ({tanque • Tubo Berjmann - Tubo de flço
C A M D E E I R O S T E L E F O N I A S I R R A D I A D O R E S V E N T O I N H A S F R I G O R I F I C O S Etc. ----- Etc. ■ Etc.
Tudo aos melliortis preçosA B E L J USTI NI ANO VENTURA
Praça da República—MONTIJO
A instalação dos importantes serviços da Base Naval do Montijo, vem aumentar consideràvelmente 0 interesse desta carreira, pela necessidade de dotar este importante estabelecimento militar com comunicações rápidas e frequentes.
Deve ascender a muitos milhares de contos anualmente, a economia que resultará do encurtamento de percursos para o Centro e Sul do País, mas as grandes vantagens da projectada ligação pelo Montijo resultam principalmente da menor duração das v>agens, que para o Alentejo poderá ser reduzida em cerca de duas horas, devido não só ao encurtamento do percurso, mas às maiores velocidades de marcha que
sem risco, este comporta.Tais são, em linhas gerais,
as condições que justificam a creação da nova carreira que se pretende estabelecer e de que grandes benefícios há a esperar para a economia geral do país e para o automobilismo nacional.
Para ligação da Estação fluvial do Espigão de Montijo com a vila de Montijo, torna-se necessário promover a construção de um ramal da Estrada Nacional n.° 4 (que conduz a Vendas Novas) com cerca de 7,5 quilómetros de extensão, passando pelo S a m o u c o , visto que as estradas e caminhos mu n i c i p a i s existentes não satisfazem às condições exigidas pelo f u turo trânsito.
José íeodósio da Silva( H e rd e ir a )
Fábrica fundada era 1900 (em edifício próprio)
Fábrica de Gasosas, Refrigerantes, Soda Water, Licores. Xaropes, Junipero, Cremes de todas as qualidades, etc.
Fabricos pelos sistemas mais modernos
6—Rua Formosa. 8=Telef, 026 294 __________ Monrijo
V i c f r © rTELEFONE T 0 26 3 7 8
Oficina de Móveis, vendas e reparações-À sua c sa
será mais confortável, mobilada com
mobilias s ó da casa Victor.Praça 1.» de Moio, 8 e 9 — MOHTIJO
Tendo V. fx .a que efectuar Seguros em qualquer ramo não deixe de consultar
Luís Moreira da Silva
ua Almirante eis, 27
T e l e f o n e 0 2 6 1 1 4 M O N T I J O
Telef. 026207 Teleg. Antofer j
fl Central das Ilhas jDE
A . F . da S ilv aM e rc e a r ia s — L a c t ic ín io s — Rua ;
Guerra lunqueiro, 6—M o n tijoDistribuidora dos V in h o s da me
lhor região do nosso País, A l- m e ir im —Distribuição ao domicílio.
P N E U S
M A B O RAgência oficial:
Viuva & filhos de Román Sanchez
P ré d io sEm Montijo compram-se em qualquer estado de conservação — Resposta a este jornal ao n.D 9
♦ | Trabalhos
i l m e r c , t(ias «TArteAparelhos fotográficos
R e p o rtag e m F o to g rá fic a
R. Bulhão Pato, 11 IHOÍIIIJO
S A N F E R , L . DA
S E D E
LISBOA, Rua de S. Julião, 41i-1.°
A R M A Z ÉN S
mOIlTIJO, Rua da Bela Vista
AEROM OTOR SAN FER o moinho que resistiu ao ciclone - FERROS para construções, ARAMES, AR CO S, etc.
CIMENTO PO RTLAND , TR IT U R A ÇA O de alimentos para gados
RÍCINO B E L G A para abubo de batata, cebola, etc.CARRIS, V A G O N E T A S e todo o material para Ca
minho de Ferro
ARM AZÉN S DE RECOVAGEM
Amadeu de Moura Stoffel
17 d e l u l h o d e 192 3 — E ’ u m a d a s d a t a s m a i s m e m o r á v e i s e d e m a i s f o r t e p r o j e c ç ã o u a e x i s t ê n c i a d a B a n d a D e m o c r á t i c a 2 d e J a n e i r o .
F o i n e s t a d a t a q u e a f ig u r a d i s t i n t a e i l u s t r e d e A M A D E U D E M O U R A S T O F F E L « M ú s ic o I n s i g n e » — t o m o u a R e g ê n c ia d a B a n d a .
U m p e q u e n o g r u p o d e s ó c io s e a m i g o 8 d a c o l e c t i v i d a d e , n ã o e s q u e c e n d o a d a t a , c o m e m o r a m - n a m o d e s t a m e n t e em r e u n i ã o p a r t i c u l a r , r e v i v e n d o p o r a l g u n s m o m e n t o s a « o b r a i n e y à v e l » d e v a l o r i z a ç ã o em t o d o s o s a s p e c t o s i n i c i a d a n e s s e d i a , e a q u e S T O F F E L d u r a n t e 2 8 a n o s s e d e d ic o u c o m a l g u n s v a l i o s o s e l e m e n t o s d a s u a é p o c a .
C o m s a t i s f a ç ã o e v o c a r e m o s e s s a s h o r a s b o a s e m á s , d e a le - g r i a s e s a c r i f í c i o s r e c o r d a n d o p a l a v r a s e a t i t u d e s , m a s r e s s a l v a n d o c o m o s e m p r e o b o m n o m e d a c o l e c t i v i d a d e , e o r e s p e i t o d e v id o a o s s e u s R eg e n t e s . s e j a m q u a i s f o r e m .
V en d as a pronto e com : : : pagam entos suaves : ’• '■
UMA C A N E T A P A R A E S C R E V E R MELHOR
V en d e-se em MonHjo na
REPAL, L.DA Praça Gomes freire de Andrade, 22
T e le fo n e 0 2 6 3 7 8
C O N T R A A C A S P A
Quer ter cabelos bonitos e abundantes? Use o P e tró le o Q u ím ico Jã o d ig o . Loção progressiva contra a caspa e a queda do cabelo. Vende-se nas farmácias e nas
drogarias; Depositário geral
D i o g o da S i l v a S a l ã o Rua loaquim de Almeida, 132
J M O N T I J O
flLMEIRIMO V I N H O que m e ih o r
s a t is fa z o g e sto dos
E x .mos C o n su m id o re s .fllmeirim, Bronco, Tinto e Palhete, é sempre bom alé ao fim — Distribuidor
em montijo, CtNIRRl DÁS ILHASRua G u e r ra Ju n q u e íro , 6
«A Provincia»ASSIN A TU R A S
P a g a m e n to a d ia n ta d o10 núm eros — 9$90 2 0 núm eros — 2 0 $ 0 0 52 núm eros — 50S00 (um ano) P r o v ín c ia s U ltr a m a r in a s e E s t r a n g e ir o a c r e s c e o p o r te d e c o r r e io
A S S O C IA Ç Ã O DE S O C O R R O S M Ú TU O SSeja Previdente: - Inscreva-se sócio desta Motualidade - Informc-se na
=== T ravessa da B a rro sa , 3 4 — M O N T I J O
0 Legado do Operário de tvora ■Sede - Rua João de Deus, 25 e 27 - Evora - Fundada cm 17 de Julho de 1927 Estatutos aprovados por Alvará de: 5 <te Junho de 1953 e 24 de Julho de 1954
A d m ite só c ie s sem d is t in ç ã o d e s e x o eu p ro fis s ã o , d os 16 aos 5 0 a n e s , re s id e n te s no c o n t in e n te - ■- S u b s íd io s a p a g a r d e um a só v e i d e
5, 10, 15, 20, 25 e 30 contos - Subsídios pagos: 8.242 contos - Fundos sociais: 9.200 contes
J4-7-955 A PROVINCIA
VfimOS RESTAURAR 0 $ PELOURinHOS Vai serdo Distrito de Setúbal
c estiada taiíitiea
( C o n t i n u a ç ã o do n ú m e r o a n t e r i o r )
Alguns deles tinham argolas (como o de Penamacor) e correntes de ferro, aonde se amarravam os deliquen- tes. Assim ao pelourinho amarrava.se o merceeiro que roubava no peso, (como sucedeu em Lisboa), tendo o deliquente as balanças pendentes do pescoço, e, em Viseu, a Câmara de 1304 decretou: «Todo 0 carniceiro acusado e convencido de servir-se de pesos falsos será condenado à exposição na picota; o mesmo é ordenado para os padeiros (Acórdão da Câmara de Viseu em 1304). (2) Estava estabelecido que o transgressor de certos delitos, recebia no pelourinho, vinte açoites e pregão, pela primeira vez: pela segunda, 50 açoites, também com baraço e pregão : e pela terceira vez, seria públicamente açoitado pelas ruas e travessas, igualmente com baraço e pregão: Estes castigos podiam ser remíveis a multa para o concelho.
Nos pelourinhos, como muita gente, erradamente julga, não se executavam condenados à morte. As execuções faziam-se na forca, fora das povoações A s memórias registam apenas d uas ou três excepções, em que foram executados condenados em pelourinhos, uma das quais foi em Lisboa.
Uma das serventias do pelourinho foi para a afixação de editais. Embora se diga que esta utilização do pelourinho se tornasse uso em 1767, mas já os conspiradores de Évora, na revolução de 1637, contra o domínio castelhano, se serviram dele para, publicamente, participarem as suas ordens de serviço, mas que eram assinadas pelo célebre mentacapto, Ma n u e l i n h o , motivo porque a políci 1 não ligou importância a tais edi
tais afixados no pelourinho.Quando da extinção de
alguns cancelhos, pela revolução liberal do segundo quartel do século XIX, em muitas antigas vilas foram derrubados, partidos e destruídos os seus pelourinhos. «Grande delito de estupidez e incultura!» — diz Mouse- nhor Pinheiro Marques.
Em terras de Algodres, onde nasceu Viriato, apenas o de Fornos foi derrubado, mas que fo i novamente erguido em 1933, quando presidia àCãmaraMunicipal daquela vila, 0 sr. Dr. A n tónio Rodrigues, hoje notário na Guarda e Deputado pelo mesmo distrito. Foi ele mesmo que, em 1934, nô-lo mostrou já no seu devido lugar, á frente dos antigos Paços do Concelho daquela vila das terras de Viriato. O sr. Dr. António Rodrigues quis assim reerguer e restaurar o documento mais importante da vida administrativa de Fornos, para cujo progresso sua ex.a deu0 melhor do seu esforço. Em s. ex. têm os presidentes do município e da Junta de Freguesia, c uj os pelourinhos desapareceram, um patriótico e nobre exemplo a seguir.
1 ) — A s dom usm uuicipalis d o s m u n ic íp io s m a is n ã o e r a m e d ifíc io s g r a n d e s n e m lu x u o s o s ; e r a m m o d e s to s e s im p le s , m as o s h o m e n s e ra m l iv r e s e a u tó n o m o s . C o n te n ta v a m -s e p o r q u e m a is n ã o p o d ia m , co m u m a c a s a m o d e s ta e s im p le s , re d u z id a m u ita s v e zes a p e n a s a u m a p e q u e n a sa la e n tr e q u a tr o p a re d e s , m a s q u e c h e g a v a p a ra o fu n c io n a m e n to da a d m in is tr a ç ã o , v ig i lâ n c ia e e x e r c íc io da ju s t i ç a à fa m il ia m u n ic ip a l . P o r is s o n ão d e v e c a u s a r a d m ira ç ã o d e m u ita s v e z e s e n c o n t r a r m o s p o r e s te p a ís fo ra , c a s a s da C â m a ra p e q u e n in a s , m o d e s ta s , h u m ild e s .
2 ) — A in d a n ã o h á m u ito s a n o s q u e , e m T r a n c o s o , fo i a p a n h a d o u m in d iv íd u o a r o u b a r g a l in h a s . O p o v o d e i to u - lh e a m ã o e ao ro u b o , e e x p ô - lo n o p e lo u r in h o c c o n t e m p la ç ã o do p o v o .
intensificadaa lulacontra a tuberculose(Continuação da f.'ã p á g in a )
tem desenvolvido uma actividade digna de todos os elogios, acompanhando os serviços com a dedicação que é apanágio em S. Ex.\
Por todos os motivos as populações dos concelhos já
i visitados, Santiago do Cacém e Sines, estão satisfeitas com esta iniciativa do Governo, e, outros concelhos na devida altura serão visitados para receberem os benefícios desta tão valiosa iniciativa, devendo os naturais de cada concelho comparecerem voluntariamente, contribuindo com a sua atitude para diminuir a percentagem de tuberculosos no nosso País,
Está provado que este mal pode ser debelado com eficiência, mas j u l g a - s e necessária a criação de pavilhões de isolamento para os doentes mais contagiados, considerando-se urgente a instituição d’um fundo d istrital para auxiliar a combater o mal.
O semanário «A Província» põe à inteira disposição do ex.mo sr. Governador Civil,
ias suas colunas do jornal para c o o p e r a r nesta tão valiosa iniciativa do nosso Governo.
N o d iá r io d e L is b o a d e 2 0 do c o r r e n t e lê - s e e s ta l o c a l :
« Q u a d ro M e d ie v a l : E m R ib a de A v e , u m h o m e m (C la u d in o da C u n h a ) s u r p r e e n d id o de n o ite a r o u b a r b a la ta s , fo i e s p a n c a d o a li m e s m o (à fa lta d o p e lo u r in h o ) em te r m o s d e i r p a ra o h o s p ita l .
No próximo artigo: As Câmaras Municipais e suas comissões arqueológicas e turísticas, a Junta de Freguesia na restauração dos pelourinhos locais.
José Manuel Landeiro
D O S P I R I N E U S(Continuação da p á g in a oito)
o s . « c h â te a u x » , v in h o s d e p a sto n o b r e s , v in h o s d e p a sto b u r g u e s e s , v in h o s d e p a sto a r te s ã o s ; e x c u r s õ e s g a s t r o n ó m ic a s h ã o -d e p e r m it ir -n o s a p r e c iá - lo s ao p é d a c e p a , e e s c o lh e r n a g r a n d e d in a s t ia d os « C h â - te a u x M a rg a u x , L a f i te , Y q u e m » , te n d o e s te a re p u ta ç ã o d e p r im e ir o v in h o b r a n c o d o m u n d o .
D e B o r d e a u x , a e s tra d a d o s P i - r in e u s le v a -n o s p o r B a y o n n e às
I l in d a s p ra ia s d as V a s c o n g a d a s . E m B a y o n n e , e n c o n tr a r e m o s a m a is c o m p le ta d o c u m e n ta ç ã o d o s v e lh o s c o s tu m e s d e s ta r e g iã o . C o m
e fe ito , a b r iu r e c e n t e m e n te n o a n t ig o c o n v e n to d os C o rd o e iro s , um M u se u R e g io n a l a p re s e n ta d o co m m u ita in t e l ig ê n c ia e a c e n tu a d o b o m g ô s to .
N o te r m o d e sta l in d a v ia g e m , a d if ic u ld a d e e s tá n a e s c o lh a e n tr e ta n ta s p ra ia s te n t a d o r a s : A n g le t , B id a r t , G u é th a r y , S a in t - J e a n - d e - -L u z , C ib o u r n e , I l e n d a y e . . . S e B ia r r i tz j á n ã o é a r is o n h a a ld e ia de p e s c a d o re s q u e e n tu s ia s m o u V ic t o r I lu g o , tr a n s fo r m o u - s e n a « R a in h a d a s P r a ia s e p r a ia d o s R e is » .
A escola de Belas Aries(Continuação da pá gin a oito)
o p a la c e te d e C h im a y , q u e d a ta de 1 6 4 0 e fo i c o n s t r u id o p o r M a n s a r t .
E s te c o n ju n t o d e e d if ic a ç õ e s c o n té m , cm p r im e ir o lu g a r , u m a s é r ie de a te l ie r s d e p in tu r a , d e e s c u ltu r a , de a r q u it e c tu r a , de g r a v u r a , d e a r te , s e g u in d o -s e o s a n f i te a tr o s p a r a o s c u r s o s o r a is . A G a le r ia d o s A n t i g o s p o ssu i u m a c o le c ç ã o d e m o ld e s , n o u tr a g a le r ia , e x i s t e u m a c o le c ç ã o ú n ic a n o m u n d o , q u e é a d e to d o s os P r é m io s d e R o m a d e s d e 1 6 8 8 , e a « S a l le M e lp o m è n e » c o n té m as c ó p ia s d o s q u a d ro s c é le b r e s . Q u a n to à B ib l io te c a , fo i o rg a n iz a d a em 1 6 8 2 , in a u g u r a n d o -s e e m 1 8 6 4 . C o n s t itu iu o s e u p r im e ir o r e c h e io u m a p a r te d as c o le c ç õ e s d a a n tig a R e a l A c o d e m ia d e P in t u r a e d e E s c u lt u r a , fo rm a d a s n o s s é c u lo s X V I I e X V I I I . H o je , a B ib l io te c a c o n ta m a is d e 7 0 .0 0 0 v o lu m e s ,5 0 0 .0 0 0 fo to g r a f ia s e g r a v u r a s , e e m a is d e 10.00() d e s e n h o s de m e s tr e s . Q u a s e to d a s as r e v is ta s e i lu s t r a ç õ e s q u e tr a ta m d a s b e la s - - a r te s e n c o n t r a m - s e a li à d is p o s iç ã o d o s le i to r e s .
Q u a n to à v id a in t e r n a da E s c o la d as B e la s A r te s , n ã o d e ix a r á d e s e r in t e r e s s a n te o u v i- la c o n t a r p o r u m a lu n o . F a la r - lh e s - á a in d a d o « G r a n d M a s s ie r » , e l e i t o p e lo s « M a s s ie r s » de c a d a a te l ie r e q u e r e p r e s e n t e o s a l u n o s ju n t o da a d m in is tr a ç ã o . F a la r - lh e s - á a in d a d o t r a b a lh o n o s a te l ie r s , o n d e o s « P a tr o n s » , ou s e ja m , m e s tre s e m in e n te s , o b s e r v a m e c o r r ig e m os a lu n o s . E s te s , p o r su a v e z , e n c a r r e g a m -s e d e fo r m a r o s p r in c ip ia n te s , co m o b s e r v a ç õ e s e c r í t ic a s , a lg u m a s c a u s t ic a s , m a s s e m p r e ju s t a s . E s ta m a n e ir a d e p r o g r e d ir g r a ç a s a u m e s fo rç o c o m u m é p r in c ip a lm e n t e u t i l i z a d a p e lo s fu tu r o s a r q u i t e c t o s ; o t r a b a lh o d e s te s é d o s m a is c o m p le x o s , p o r q u e é c ie n t í f i c o e a r t ís t ic o ao m e s m o te m p o . O a r q u ite c to d ev e
a p r e n d e r a e n c o n t r a r v á r ia s s o lu ç õ e s d o m e s m o p r o b le m a e s a b e r e s c o lh e r a m e lh o r . O m e s m o s u c e d e , d e r e s to , co m o s e s c u lto r e s e os p in to r e s .
B e m p o d e m o s c o m p a r a r a E s c o la d a s B e la s A rte s ao la b o r a tó r io de u m a lq u im is ta q u e tr a n s fo r m e o v il m e ta l e m o ir o . T e n d o p a s sa d o p e lo c a d in h o da E s c o la , o a lu n o a d q u ir e ao c a b o d e u n s a n o s u m v a lo r in e s t im á v e l, o u c o n t in u a a s e r o q u e e r a a n te s d e a l i e n t r a r . . .
C O M A R C A DE M O N T I J O
Anúncio( l . a p u b l ic a ç ã o )
P e lo J u iz o d e D ir e ito d a c o m a r c a de M o n t i jo , se faz s a b e r q u e se a c h a d e s ig n a d o o d ia 2 9 d o c o r r e n te , p e la s 10 h o r a s , p a r a a a r r e m a ta ç ã o , em h a s ta p ú b l ic a , e m , p r im e ir a p r a ç a d o im ó v e l a d ia n te m e n c io n a d o , p e n h o ra d o n a E x e c . h ip o te c á r ia q u e E d u a r d o M a rq u e s d e L im a m o v e c o n t r a A lb e r to J ú l io d o s S a n to s e m u lh e r , p a ra p a g a m e n to d a q u a n tia d e 2 7 .4 3 3 5 3 0 .
I M Ó V E L A A R R E M A T A R U m a ca s a d e r é s - d o - c h ã o co m 4
d iv is õ e s e q u in ta l , s itu a d a , n a V in h a d as P e d r a s o u C a r v a lh e ir a , f r e g u e s ia d e A lh o s V e d ro s d e sta c o m a r c a , d e s c r i ta n a C o n s e r v a tó r ia d o R e g . P r e d ia l , d e s ta c o m a r c a , s o b o n .° 1 1 .8 6 0 a f ls . 122 v d o L iv r o B - 3 2 e in s c r it a n a M a tr iz r e s p e c t iv a s o b r e o a r t ig o 8 0 7 e q u e v a i à p ra ç a p e lo v a lo r d e 3 8 .8 8 0 $ 0 0 .
M o n t i jo , 2 d e J u lh o d e 1 9 5 5 .O C h e fe d a l . a S e c ç ã o ,
a) António Paracana V e r if iq u e i a e x a c t i d ã o ;
O J u iz d e D ir e ito a) Josè M aria Pereira
de Oliveira
F o l h e t i m d e « A P r o v í n c i a » N . ° 1 5
0 segredo do espelhop o r
c  i K J d l f d á M i d i
C A P I T U L O I V
En que se começa a suspeitar de uma rapariga bonita, que não pode justificar a sua conduta.
Na realidade, pouco tempo tive para reflectir sobre a niudança de fisionomia da simpática Lucille Paradene, Pois que volvidos segundos a sua voz doce e calma exclamou naturalmente:
— Estou aborrecida por vos haver incomodado «Mister» Irvine. Não sabia que estava ocupado com uma visita.
E fez menção de se retirar.— «Mister» German é meu
vizinho—expliquei — habita
«Falcon Lodge», muito perto daqui.
— Não fazia a menor ideia, de que tivesse hóspedes em «Falcon Castle» — acrescentou por seu turno Roger German, rindo.
E apertou fortemente a mão da jovem recém-che- gada.
Se bem que Lucille Paradene tivesse com rapidez retomado o seu sangue frio, o olhar que tinha surpreendido deixara-me de sobreaviso, e decidira-me a não os abandonar um só momento.
— «Miss» Paradene chegou ontem à noite para visitar meu avô. Ignorava a sua morte.
— Bem, creio que são horas de partir atalhou de improviso « Mi s t e r » German.
— Porque não toma qualquer coisa c o n n o s c o ? — propus, na intenção de o reter mais algum tempo, a fim de esclarecer uma serie de factos que me começavam a intrigar.
Porém, o meu visitante recusou com um gesto.
— Não obrigado. Tenho muito que fazer em casa, e o meu «chauffeur» ficou a preparar-me o almoço.
— Pelo menos um calice de conhaque — e tocando a campainha chamei Dunstan,
Como o criado, no entanto se demorasse, levantei-me e saí da sala de jantar, para obter o que desejava.
Quando voltei, «Mister» German e Lucille Paradene conversavam'sobre os perigos de estarem perdidos no meio da neve naquele canto da Escócia.
Maspercebi perfeitamente que a sua conversação ante
rior tivera por tema um assunto bastante diferente.
Se bem que as suas atitudes recíprocas fossem de duas pessoas inteiramente estranhas, a minha impressão era de que eles se conheciam.
A ser exacta a minha conjectura, porque o ocultariam então ?
«Mister» German tomou o seu conhaque, e despedin- do-se saiu.
Fechei a porta da casa de jantar e lentamente dirigi- -me para a jovem, que com tranquilidade o l h a v a as decorações das paredes.
Levava o firme propósito de a interrogar sobre «Mister» German, mas prevendo a minha pergunta,ou porque realmente correspondesse à sua ignorância, foi Lucille Paradene que bruscamente me interrogou:
— Quem é este homem ?— Já há pouco lhe disse.
Habita não muito longe daqui, em «Falcon L o d g e » .
e chegou ontem depois da meia n o ite !...
— Falou-lhe de «Mister» Paul?
Respondi-lhe que nada havia dito sobre o assunto. E que aguardava que a polícia fosse informada. Pois todas as pessoas que se encontravam na vizinhança, podiam ser suspeitas.
— Mas tinha além disso outra razão para me calar— ajuntei — «Mister» German trouxe o encargo de alugar esta casa, por conta de um amigo.
A jovem abriu um pouco mais os seus grandes olhos sonhadores, mas não deu nenhuma resposta.
— Ontem há tarde, fiz-lhe algumas perguntas — continuei calmo mas inèrgica- mente — e não desisto de saber porque veio aqui com «Mister» Paul ?
(Continna)
8 Á PROVINCIA 14-7-955
A C TU A LID A D ES DO MUNDOF R A N Ç A
p á g in á q u in z e n a l
N U M E R O 5
14 de Ju lho de 1955
J a c q u e s G r a s s e iNomeado Alto Dignatário da Confraria
dos Cavaleiros do «Tastevin»— « P o r N o é — P a i d a V in h a
— P o r B a c o — D e u s d o V in h o— P o r S . V ic e n t e — P a tr o n o d as
V in d im a s » .
P a la v r a s p r o n u n c ia d a s n o a c to so le n e da e n tr o n iz a ç ã o do A lto D ig n a tá r io d a C o n f r a r ia d o s C a v a le ir o s d o « T A S T E V I N » .
d e c la r o u a b e r to o c a p ítu lo d a P r i m a v e r a e a e n tr o n iz a ç ã o do n o v o C a v a le iro do « T a s te v in » .
* * *E n t r e as d iv e r s a s « L e is » p a ra s e
s e r u m b o m « T a s te v in » , e m F r a n ç a , e x is te m a s s e g u in te s :
N ad a d e á g u a , n e m d e c ig a ir o s ,
Jacques Grasset. Alto Dignatário da Confraria dos Cavaleiros do Tastevin
E m s e g u id a a c e r im ó n ia q u e se in ic ia c o m o to q u e n o b o m b o , co m n m v e n e r á v e l ce p o d e v in h a e lo g o d e p o is o a b r a ç o d e u m A lto D ig n a tá r io ao d i r e c t o r do C o riiis - sa r ia d o d o T u r is m o F r a n c ê s , em P o r tu g a l , s r . Ja c q u e s G r a s s e t — m o m e n to s o le n e d a s u a e n tr o n iz a ç ã o , n e s ta c u r io s a C o n fr a r ia , n o v e lh o C a s te lo de C io s de V o u g e s t .
A p ó s o ju r a m e n t o d e u so , r e c e b e
G rande dignatário com as tradicionais vestes
as in s íg n ia s do g r a u , d u ra n te a c e r im ó n ia id ê n t ic a d e in s p ir a ç ã o e de r i t o s à s d e R a b e la is e M o liè re .
N a s a la c a p itu la r d o C a s te lo p a s s a -s e a c e r im ó n ia ao so m de tr o m p e te s q u e e x e c u ta m a A id a . D e s liz a u m c o r t e jo d e to g a s v e r m e lh a s e b a r r e te s d e c lé r ig o . S ã o p r e c e d id o s d e A ra u to s e do M a c e ir o , o G ra n d e C o n s e lh o d a O rd e m e n c o n t r a - s e s o le n e m e n te , à e n tr a d a e v a i to m a r o s e u lu g a r . D e p o is u m a fa n fa r r a q u e te r m in a c o m a a b e r tu r a d e v á r ia s p a n c a d a s n o to n e l-g o n g o . O g r a n d e C a r m e le n g o
A Escola deB E L A S A R T E S
por C . DE N EU BO U RGE m 18 ‘ d e " D e z e m b r o d e 1 8 1 6 ,
u m d e s p a c h o m a n d a v a e n tr e g a r à « E c o le R o y a 1 e e t S p é c ia le d es B e a u x A r ts » as a n t ig a s in s ta la ç õ e s do M u se u d o s M o n u m e n to s F r a n c e s e s . E s t e m u s e u , c r ia d o p o r in ic ia t iv a d e A le x a n d r e L e n o ir , a in d a h o je s u b s is te em g r a n d e p a r te .
Q u a n to a o s e d if íc io s o n d e a E s c o la d as B e la s A r t e s fu n c io n a h o je , tê m u m a h is tó r ia q u e c o m e ç a n o s p r in c íp io s do s é c u lo X V I I . E m 1 6 9 8 , M a rg a r id a d e V a lo is q u iz fu n d a r , n o s ít io a c t u a l m e n t e o cu p a d o p e la E s c o la , u m c o n v e n to d e A g o s t in l io s D e s c a lç o s . M as a c o n s t r u ç ã o do se u p a lá c io e n tr e o s c a is e a ru a d o S e in e , a b a lo u - - lh e s e n s iv e lm e n te as f in a n ç a s e o c o n v e n to , n o se u te m p o , f ic o u p o r c o n c lu ir . D e p o is , A n a d e Á u s tr ia d eu n o v o e d e f in it iv o in c r e m e n to à s o b r a s , e a c a p e lin h a h e x a g o n a l , ch a m a d a d a R a in h a M a rg a r id a , o n d e se e n c o n tr a m o s m o ld e s d as o b r a s d e M ig u e l-A n g e lo , s o b r e v i v e u ao C o n v e n to . D o M u se u d o s M o n u m e n to s s u p r i m i d o e em g r a n d e p a r te d is p e r s o q u a n d o da R e s t a u r a ç ã o , r e s ta o p ó r t ic o d o p a lá c io d e la Trèm oille s o b o q u a l se p a ssa a c a m in h o d o P a lá c io d o s E s tu d o s .
F o i D e b r e t q u e m c o m e ç o u a in s ta la ç ã o da E s c o la d a s B e la s A r t e s , e m 1 8 2 0 e F é l i x D u b a n , em 1 8 3 9 , q u e m d e c o r o u o s c u r s o s co m o s fr a g m e n to s d o M u se u d o s M o -
n e m d e d o c e s : s ò m e n te , u m p o u co d e p ã o p a r a to m a r o p a la d a r .
— N ão e n c h a a té a c im a o c o p o . O v in h o d e v e r á c h e g a r a té m e io d o m e s m o , p a ra e v i ta r q u e o p e r fu m e se d is p e rs e .
— R e p a r e c u id a d o s a m e n te n o l íq u id o e le v a n d o o c o p o a té à a l tu r a d o s o lh o s . P e la t r a n s p a r ê n c ia se v e r i f ic a a c o r , a l im p id e z e o b r i lh o .
— A p r o x im e o c o p o d as fo s s a s n a z a is e in s p ir e u m a ou d u a s v e z e s , v a g a r o s a m e n te , o a ro m a , — o p e r fu m e d o v in h o q u e v a i in g e r i r .
— S a b o r e i , b e b e n d o e m p e q u e n o s g o lo s : c h o c a lh e - o le n ta m e n te e n t r e a b o c h e c h a d ir e i t a e a e s q u e rd a p a ra a p r e c ia r a d o ç u r a , o c o rp o o u a l e v e z a ; o g o s to a o f r u to da o r ig e m ; a f r e s c u r a , o v o lu m e , a v in o s id a d e o u a f in u r a .
E n f im , a n a lis e a s s e n s a ç õ e s e d e f in a -a s u t iliz a n d o o v o c a b u lá r io d o s c o n h e c e d o r e s .
A s s im v . s e r á p ro c la m a d o p r o v a d o r e v ir á a t i r a r o c u rs o p a r a «Tastevin».
— A o e n g u li r o l íq u id o fa - ç a -o d e v a g a r e d e ix e - o c h e g a r ao e s tô m a g o . U m in s ta n te d e p o is fa ç a n o v a o p e r a ç ã o .
— P a r a c a d a e s p é c ie d e v in h o d e v e r á h a v e r u m c o p o e s p e c ia l ; m a is f in o o u m a is e x p e s s o , m a is a lto o u m a is b a ix o , m a is a fu n ila d o o u b o ju d o , e t c . O s v in h o s da A ls a c ia , A n jo u , B o r d é u s b r a n c o , B o r d é u s r o x o , B o r g o n h ê s b r a n c o , B o r g o n h ê s t in to , C o te s d u R h o n e ou C a m p a g n e , j á c o m p le ta r a m d ez e n a s d e a n o s e , to d a v ia c o n t in u a m a s e r b e b id o s e m c o p o s d ife r e n te s . P a r e c e n d o q u e n ã o , u m co p o te m u m a in f lu e n c ia e s p e c ia l p a ra o p ro v a d o r . N u m a m e sa b e m a p r e s e n ta d a c a d a v in h o d e v e t e r o se u r e c ip ie n te a d e q u a d o .
— C o m a z e ite , m a r is c o , p e ix e : vinhos brancos secos.
— C o m p e ix e s f in o s ( r o d o v a lh o
Classe do P rofessor Narbone, na Escola de B ela s Artes
n u m e n to s F r a n c e s e s . E n t r e 1 8 5 8 e 1 8 6 2 , m a n d o u c o n s t r u ir n o v a s d ep e n d ê n c ia s , d e s t in a d a s à s e x p o s i ç õ e s , q u e d e ita m p a r a o Q u a i M a- la q u a is . F in a lm e n t e , e m 1 8 8 4 , o E s ta d o a d q u ir iu , p a ra a E s c o la , o
(Continua na página 7)
A e s t r a d a lu r ís lica dos P ir ineus
PorJ E A N L E G U E V E L
O Castelo de Loches
H a v e rá p a r t id a p a ra fé r ia s m a is a g r a d á v e l, do q u e s a ir n u m a lin d a m a n h ã d e P a r is p e la a u to e s tra d a d o O e s te , p a ssa n d o p e la s a la m e d a s fr o n d o s a s d e V e r s a i l le s , te n d o c o m o f in a lid a d e d is ta n te a s p ra ia s d as V a s c o n g a d a s ?
A p r im e ir a t i ia d a é Chartres, o n d e a c a te d r a l se d e s ta c a , m a is p a re c e n d o e r g u e r - s è m a je s to s a e n tr e o s v a s to s t r ig a is . C h a r t r e s m e r e c e u m a v i s i t a d e m o r a d a . D e a m b u la r , p r im e ir o , p e la s ru a s a n t ig a s , e s t r e i ta s e e s c a rp a d a s , a tr a v e s s a r as p o n te s , v e r o s m o in h o s , a p o r ta fo r t i f ic a d a — é m a n e ir a e x c e le n t e d e a b o r d a r a c a te d r a l q u e , n o d iz e r de C la u d e l, « p a r e c e o r e m a te d a p r ó p r ia c id a d e a n t ig a » .
D e ix a m o s C h a r t r e s p a r a t r á s e a tr a v e s s a m o s o ja r d im im e n s o d o s Chateaux de la Loire, to d a s as n o ite s i lu m in a d o p e lo s se u s r e p e tid o s e s p e c tá c u lo s d e M ú s ic a e de L u z .
E , d e p o is , a d e s c id a p a r a P o i t i e r s c o m a t r a v e s s ia d e Chatellerault, a v is i ta à ig r e ja d e S . T ia g o , e d if ic a d a n o s s é c u lo s X I e X I I . P oitiers, a 3 3 2 k m s . d e P a r i s , é ju s ta m e n te c o n s id e ra d a u m a d as c i d ad es m a is c u r io s a s d o O e s te da F r a n ç a . S e o s se u s m o n u m e n to s r o m â n ic o s s o fr e ra m co m a s in v a sõ e s s u c e s s iv a s , o B a p t is té r io , q u e é u m d o s m a is a n tig o s e d if íc io s c r is tã o s d o p a ís , a c h a - s e e x c e le n te m e n te c o n s e r v a d o .
M u ito p r ó x im a , a c a te d r a l d e S . P e d r o o fe r e c e u m i n te r e s s a n t ís s im o c o n ju n to d e e s t i lo s r o m â n ic o e g ó t ic o , e a fa c h a d a o c id e n ta l te m u m a s é r ie d e e s tá tu a s d o m e lh o r g ô s to d a é p o c a . D e p o is d e v is i t a r m o s S a n ta R a d e g u n d a e a tã o v e tu s ta ig r e ja r o m â n ic a d e N o ssa - -S e n h o r a - a -G r a n d e c o m o s e u l i n d ís s im o p ó r t ic o b iz a n t in o , p a s s e a r e m o s p e la s ru a s c a la d a s e q u ie ta s da c id a d e a n tig a , d e s c o b r in d o , ao a c a s o d o p a s s e io , o h is t ó r ic o s o la r d os C o n d e s d o P o ito u , a T o r r e
M a u b e r g e o n , u m a c u r io s a co le c ç ã o d e p a lá c io s a n t ig o s , c o m o se ja m a s C a sa s d os T r ê s C r a v o s e de D ia n a d e P o it ie r s .
E m Angoulêm e, d o m in a d a p ela c a te d r a l d e S . P e d r o , c o m e ç a d a no s é c u lo X I , a v e lh a T o r r e d e L u s i - g n a n , te m o s d o is i t in e r á r io s à e s c o lh a : d e ix a r m o -n o s te n ta r p elas m a r a v ilh a s g a s t r o n ó m ic a s d o P é - r ig o r d , em to d o o c a m in h o q u e n o s le v a r á à G r u ta d o s E y a ie s , te m p lo e x t r a o r d in á r io da p ré -F Iis - tó r ia , ou s e g u ir m o s d ir e c ta tn e n te p a ra B o r d e a u x , c id a d e d o b e m - - v iv e r e v e rd a d e ira c a p ita l do S u d o e s te .
B ordeaux p o s s u i r iq u e z a s a r q u ite c t ó n ic a s . E m p r im e ir o lu g a r a c a te d r a l d e S a n to A n d r é , e d ific a d a d o s s é c u lo s X I ao X I V , e qu e é c o n s id e r a d a u m a v e rd a d e ira m a r a v ilh a p e la r iq u e z a d a d e c o r a ç ã o e a b e le z a da su a n a v e ro m â n ic a a b o b a d a d a e m o g iv a s c r u - c r u z a d a s . A o b r a fo i co m e ça d a p e lo B is p o B e r tr a n d d e G õ t qu e v e io a s e r P a p a c o m o n o m e de C le m e n te V .
E n tr e as ig r e ja s m a is n o tá v e is d e B o r d e a u x , c i ta r e m o s a d e S . M ig u e l c u jo c a m p a n á r io se le v a n ta u n s m e tr o s a d ia n te d o te m p lo , com 1 0 8 m e tr o s de a l tu r a e q u e é o m o n u m e n to m a is e le v a d o do tod o o s u l da F r a n ç a . D a to r r e , a v is ta -se a c u rv a q u e o G a r o n e d e s e n h a em f r e n te da g r a n d e c id a d e .
B o r d e a u x , a 1 0 0 k m s . d o o c e a n o , é u m p o r to m u ito a c t iv o . O s g r a n d es n a v io s q u e c h e g a m d e A fr ica e d a A m é r ic a , d e s c a r r e g a m no c a is m e r c a d o r ia s d e to d a a e sp é c ie . O c o m é r c io d e v in h o s é g r a n d e , p o rq u e o p r e s t íg io d a s g ra n d e s m a r c a s da re g iã o b o r d e le s a a la s tra ao m u n d o in t e i r o . S o m a m l.õ lO
(Continua na pégina 7)
co m m o lh o m ousseline, sa lm ã o , f i le t e s de lin g u a d o , a lm ô n d e g a s d e l u c i o ) : os vinhos brancos secos ou os grandes Sauternes.
— C o m as e n t r a d a s : um vinho branco ou roseo, fino e leve.
— C o m o s a ssa d o s d e c a r n e b r a n c a e c a r n e d e a v e s : vinho tinto generoso, m as fraco.
— C o m a s s a d o s , c a r n e d e v a c a , e tc , av e s c a ça d a s e q u e i jo s : uni vinho tinto forte, de «grande delicadeza». E ’ o m o m e n to d e a p r e s e n t a r a m e l h o r g a r r a fa m ilé n ia .
— C o m o «foie gras»; os gran
des vinhos tintos ou 08 grandes Sauternes.
— C o m d o c e s : o Cham pagne, ou v i n h o s e s p u m o s o s de França; os doces naturais.
— C o m a s f r u ta s : o Cham pagn e, os S a u t e r n e s , os grandes vinhos licorosos e suaves.
A o f in d a r m o s e s ta c r ó n ic a d e s e ja m o s f e l i c i t a r o s r . Ja c q u e s G r a s se t , A lto D ig n a tá r io d a C o n fr a r ia d o s C a v a le ir o s d o « T a s te v in » n o s s o m u ito i lu s t r e a m ig o q u e n o s t “m fa c il ita d o a s Páginas d a França g r a c io s a m e n te , co m e l e m e n t o s v in d o s d ir e c ta m e n te d e P a r is p a ra «A P r o v ín c ia » .
^ p á g i t i í iConcebida e realizada
por
Luís BonifácioFotos de :
GUY LE BOYER IMA BAKDY
Recebidos directamente d e P a r i s para «A Provincia»