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TEMPO EM MANAUS FALE COM A GENTE - ANÚNCIOS CLASSITEMPO, ASSINATURA, ATENDIMENTO AO LEITOR E ASSINANTES: 92 3211-3700 ESTA EDIÇÃO CONTÉM - ÚLTIMA HORA, OPINIÃO, ECONOMIA, PAÍS, MUNDO, DIA A DIA, PLATEIA, PÓDIO, ELENCO, CURUMIM E IMÓVEIS&DECOR. MÍN.: 26 MÁX.: 33 Sem licença para voar Sem uma legislação específica que regulamente a utilização de drones em locais públicos na área urbana, o aeromodelo, como é classificado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), é comercializado livremente em galerias populares do centro de Manaus. Os modelos, tanto nacionais quanto importados, que alcançam até 300 metros de altura, podem ser adquiridos por valores que variam entre R$ 300 e R$ 2,9 mil. Dia a dia C4 e C5 DRONES Filme finalizado 47 anos após gravações “Como cansa ser romano nos trópi- cos” foi o primeiro longa-metragem e de fi cção produzido em Manaus com atores locais. O fi lme é uma versão “tropicalista” da peça “Calígula”. Pla- teia D1 O JORNAL QUE VOCÊ LÊ ANO XXVIII N.º 8.991 DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016 PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO DENÚNCIAS • FLAGRANTES 981163529 VENDA PROIBIDA EXEMPLAR DE ASSINANTE PREÇO DESTA EDIÇÃO R$ 2,00 DIEGO JANATÃ TROPICALISTA HOTEL CASSINA Ruínas históricas do centro da ‘capital da borracha’ Hotel Cassina, e depois Cabaré Chinelo, conseguiu ser o mais importante símbolo da Manaus da Belle Époque. Dia a dia C6 e C7 IONE MORENO A poupança ainda é o investimento mais rentável para investidores ou trabalhadores comuns. Aos de espí- rito empreendedor, as franquias são boas alternativas. Economia B1 Onde e quando o trabalhador deve investir TRABALHO Economia B2 Oportunidades e dicas para enfrentar a crise DIEGO JANATÃ DIEGO JANATÃ DIVULGAÇÃO China é a ‘nova Europa’ do futebol China chegou ao futebol bra- sileiro de forma avassaladora e segue levando craques. As cifras milionárias, com salários que che- gam a R$ 2 milhões, seduzem jogadores e dirigentes. Pódio E4 ÊXODO POUPAR SEGURANÇA Dificuldades e vitórias do primeiro ano Objetivo do titular da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), Sérgio Fontes, é combater o crime organizado e diminuir a sen- sação de insegurança. Política A8 Comerciantes dizem que a procura por drones, apesar do preço, é constante

EM TEMPO - 10 de janeiro de 2016

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EM TEMPO - Caderno principal do jornal Amazonas EM TEMPO

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TEMPO EM MANAUSFALE COM A GENTE - ANÚNCIOS CLASSITEMPO, ASSINATURA, ATENDIMENTO AO LEITOR E ASSINANTES: 92 3211-3700ESTA EDIÇÃO CONTÉM - ÚLTIMA HORA, OPINIÃO, ECONOMIA, PAÍS, MUNDO, DIA A DIA, PLATEIA, PÓDIO, ELENCO, CURUMIM E IMÓVEIS&DECOR. MÍN.: 26MÁX.: 33

Sem licença para voarSem uma legislação específi ca que regulamente a utilização de drones em locais públicos na área urbana, o aeromodelo, como é classifi cado pela

Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), é comercializado livremente em galerias populares do centro de Manaus. Os modelos, tanto nacionais quanto importados, que alcançam até 300 metros de altura, podem ser adquiridos por valores que variam entre R$ 300 e R$ 2,9 mil. Dia a dia C4 e C5

DRONES

Filme fi nalizado 47 anos após gravações

“Como cansa ser romano nos trópi-cos” foi o primeiro longa-metragem e de fi cção produzido em Manaus com atores locais. O fi lme é uma versão “tropicalista” da peça “Calígula”. Pla-teia D1

O JORNAL QUE VOCÊ LÊ

ANO XXVIII � N.º 8.991 � DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016 � PRESIDENTE: OTÁVIO RAMAN NEVES � DIRETOR EXECUTIVO: JOÃO BOSCO ARAÚJO

DENÚNCIAS • FLAGRANTES

98116�3529

VENDA PROIBIDA

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Ruínas históricas do centro da ‘capital da borracha’

Hotel Cassina, e depois Cabaré Chinelo, conseguiu ser o mais importante símbolo da Manaus da Belle Époque. Dia a dia C6 e C7

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A poupança ainda é o investimento mais rentável para investidores ou trabalhadores comuns. Aos de espí-rito empreendedor, as franquias são boas alternativas. Economia B1

Onde e quando o trabalhador deve investir

TRABALHO

Economia B2

Oportunidades e dicas para enfrentar a crise

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China é a ‘nova Europa’ do futebol

China chegou ao futebol bra-sileiro de forma avassaladora e segue levando craques. As cifras milionárias, com salários que che-gam a R$ 2 milhões, seduzem jogadores e dirigentes. Pódio E4

ÊXODO

Oportunidades e dicas para enfrentar a crise

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China chegou ao futebol bra-sileiro de forma avassaladora e segue levando craques. As cifras milionárias, com salários que che-gam a R$ 2 milhões, seduzem

Pódio E4

POUPAR SEGURANÇA

Difi culdades e vitórias do primeiro ano

Objetivo do titular da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), Sérgio Fontes, é combater o crime organizado e diminuir a sen-sação de insegurança. Política A8

Comerciantes dizem que a procura por

drones, apesar do preço, é

constante

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Page 2: EM TEMPO - 10 de janeiro de 2016

MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016A2 Ultima horaUltima hora

Acidente na Darcy Vargas

Um problema mecânico no veículo do autônomo Francisco Silva, 60, aliado a imprudência de um con-dutor em alta velocidade na avenida Darcy Vargas, Zona Centro-Sul, foram a causa de uma colisão envolvendo três veículos na manhã de ontem, conforme informa-ções do Manaustrans. Nin-guém fi cou ferido.

Segundo relatos de po-pulares, o autônomo dirigia o carro, modelo Fiat Uno de placa OAH-6559, em direção à avenida Ephigê-nio Sales, Parque 10, Zona Centro-Sul, quando chegou em frente à Universidade do Estado do Amazonas perce-beu que a barra de direção do veículo havia quebrado. Ao parar à esquerda da via para sinalização a área, um veícu-lo, modelo Peugeot e placa JXU 4486, tentou ultrapas-sar em alta velocidade e provocou a colisão envol-vendo também um ônibus, placa OAJ-9048, que estava parado no ponto de ônibus.

O agente Gomes do Ma-naustrans relatou que ao chegar ao local o autônomo estava desorientado e confu-so. Gomes acrescentou que ligou para o fi lho do idoso do próprio celular e acionou o guincho para remover o veículo da via. O trânsito fi cou congestionado e só retornou ao normal por volta das 9h30, após a remoção do veículo.

TRÂNSITO

Iniciativa da Universal do Reino de Deus aconteceu ontem na Fundação Hemoam, como forma de melhorar o estoque de bolsas da fundação. Grupo vai repetir ação no próximo mês de julho

Igreja reúne 200 pessoas para doação de sangue

Com o lema “Eu sou doador, eu salvo vi-das”, evento da Igreja Universal do Reino de

Deus (Iurd), por meio do Grupo de Apoio aos Coordenadores (Gacop), reuniu cerca de 200 pessoas para doação de sangue na Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam), na manhã de on-tem. Com os bancos de sangues baixos e esperando a grande procura por conta do feriado do Carnaval no próximo mês, o evento chegou no momento certo para “alavancar” o estoque da fundação, segundo a subge-rente de coleta Eleonora Araújo.

Com as doações, Eleonora conta que a meta é alcançar um número de 250 bolsas de sangue para o estoque da ins-tituição. “O Carnaval se apro-xima e é um período que eleva a demanda transfusional, dos acidentes e de uma série de coisas que venham a aconte-cer nesse período festivo. Daí a necessidade de termos um estoque equilibrado”, disse.

Eleonora fez um apelo para que outras igrejas e instituições possam seguir o exemplo e procurem a fundação para doar sangue. “Nós sabemos que o

sangue só tem validade por 35 dias, como o concentrado e hemácias. No caso das pla-quetas, elas só tem validade por cinco dias, daí a necessidade de termos campanhas constantes de doações”, disse Eleonora.

O coordenador do Gacop da Igreja Universal, pastor Luiz Henrique, fala como surgiu o movimento, que levou à concentração de 200 pesso-as na FHemoam. “Estávamos reunidos no grupo e acabamos chegando a uma conclusão, isso devido ao período que se aproxima, essa data de Carnaval. Com isso, chegou o comentário na roda de conver-sa do Gacop, que a FHemoam precisava de doadores. Então, fi zemos uma mobilização para reunir com mais pessoas e convidar doadores”, contou.

O religioso conta que esse é o primeiro evento de doação de sangue da Gacop e a intenção é que mais mobilizações surjam. “A ideia principal é que aconteça pelo menos duas vezes por ano, este no mês de janeiro e outro no mês de julho”, adiantou.

“Nosso grupo é formado por quase 300 pessoas e a ideia era que cada um convidasse ao menos três pessoas. Com isso tivemos esse resultado de mais de 200 pessoas vindo

doar sangue”, disse.O pastor afi rma que a inten-

ção era trazer mais pessoas, no entanto, segundo ele, o lugar não comportaria uma quanti-dade maior de doadores. Para o segundo evento, o pastor afi r-mou que a equipe vai trabalhar de forma externa, chamando a atenção da população para a importância de ser um doador.

Nos corredores era visível o grande número de pessoas, que apesar de enfrentar as longas fi las, o sentimento de doação e ajuda ao próximo refl etia como

sentimento de missão cumpri-da, isso, conforme relatos de muitos dos doadores.

Quem pode doarA subgerente de coleta da

FHemoam explica quem pode ser um doador, conforme os pré-requisitos normatizados pelo Ministério da Saúde, por meio de portarias.

De acordo com a subgerente, o doador tem que ser acima de 51 quilos, entre 18 e 65 anos.

“Quem teve hepatite após os 10 anos de idade não pode

doar sangue e também le-vamos em consideração as pessoas que viajaram para regiões endêmicas de malária, para o interior nos últimos 30 dias também não podem doar sangue. Também não pode ter ingerido nenhum tipo de bebida alcoólicas nas últimas 24 horas”, explicou Eleonora.

A subgerente disse ainda, que as instituições que quei-ram promover qualquer tipo de evento ou campanha para doar sangue, podem procurá-la pelo telefone: 3655-0165.

Grupo de religiosos levou cerca de 200 pessoas à Fundação Hemoam, ontem, para doar sangue à instituição

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Quatro pessoas foram as-sassinadas a tiros e uma sofreu tentativa de homicídio por arma branca durante a madrugada de ontem em Manaus. O primeiro caso ocorreu por volta de meia-noite, onde dois homens foram alvejados em uma escadaria no beco da Indus-tria, rua Santa Maria, bairro Compensa 1, Zona Oeste.

Testemunhas disseram que as vítimas eram en-volvidas com o tráfi co de drogas e assaltos a taxistas. Um dos corpos, o do ser-vente de obras Ricardo Ne-greiros Prado, o “Calcinha”, 30, foi encontrado dentro de um córrego. O caso foi registrado no 19º DIP.

A segunda ocorrência foi registrada por volta de 3h e vitimou o pedreiro Cleverton Viana Pontes, 25, com três tiros na cabeça. De acordo com a família, que estava no Instituto Médico Legal (IML)

Uma casa de madeira fi cou totalmente destruída após pegar fogo no início da manhã de ontem. Um curto-circuito pode ter cau-sado o sinistro no imóvel, situado na avenida Vick, bairro João Paulo 2, Zona Leste de Manaus, mas a perícia deve trabalhar tam-bém com a hipótese de incêndio criminoso.

Segundo uma auxiliar de serviços gerais identifi cada apenas como Maria, 50, que é proprietária do terreno e mãe do dono da moradia, o incêndio ocorreu após de-sentendimentos familiares na noite da última sex-ta-feira. “Meu fi lho brigou com o primo dele. Foi uma situação feia e como eu te-nho problemas de pressão, resolvi dormir fora. Quando foi de manhã, me ligaram avisando que isso tinha

SÁBADOPERDA TOTAL

Quatro mortes na madrugadaBriga pode ter causado incêndio

esperando a liberação do cor-po, o pedreiro estava consu-mindo bebidas alcoólicas com alguns amigos dentro de casa, na rua Nonato Lopes, Alfredo Nascimento, Zona Leste.

Durante a confraterniza-ção, dois homens não iden-tifi cados bateram à porta da casa da vítima para acusá-lo do roubo de uma motocicleta horas antes do crime e que teria sido encontrada em uma residência vizinha à de Cleverton. Mesmo negando

envolvimento no roubo, os homens levaram a vítima para a rua e o executaram.

A DEHS investigará os casos e também vai apurar o as-sassinato de Aparecido Alves, ontem, na avenida Rio Branco, Santo Antônio, Zona Oeste. Ontem de manhã foi regis-trada a tentativa de homicídio contra Arisson Barbosa Barre-to, 27, que levou uma facada no peito na rua Gaivota, Novo Aleixo, Zona Norte. Ele está internado no Platão Araújo.

acontecido”, contou.Os móveis foram total-

mente consumidos. Assim que perceberam as chamas, vizinhos do terreno acionaram o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBM-AM) que chegaram ao local por volta de 7h15. Ninguém fi cou ferido durante o incêndio, entretan-to, o fi lho de dona Maria, teria sido atingido por uma facada e levado ao Hospital e Pronto-Socorro (HPS) 28 de Agosto, onde passou por

procedimento cirúrgico.“O primo dele sumiu. Meu

fi lho está internado e eu pro-curei a polícia para registrar o boletim de ocorrência. A perícia que vai dizer se foi ou não criminoso. Infelizmente eles usam drogas e sempre brigam. Eu trabalho o dia inteiro e só chego à noite”, disse Maria.

Esse é o quarto registro de incêndio em casas de madeira na última semana, conforme informações do tenente Jan-derson, dos Bombeiros.

Um dos corpos foi encontrado num igarapé no bairro da CompensaCasa fi cou totalmente destruída após incêndio no bairro João Paulo

CECÍLIA SIQUEIRA

HENDERSON MARTINS

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016A3OpiniãoOpinião

A presidente Dilma Rousseff tem mais de uma razão para estar indignada, como parece estar cotidianamente. Quando esperava que a onda do impeachment tivesse ficado esquecida, perdida e sem destino, nos festejos de fim de ano, e que a Polícia Federal e o Ministério Público dessem um refresco à sua base aliada cada vez mais desalinhada, eis que o ministro Jaques Wagner, da Casa Civil, é apontado pelo ex-dire-tor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, um dos delatores da operação Lava Jato, como um dos que receberam recursos desviados da Petrobras para sua campanha ao governo da Bahia, em 2006.

Logo Wagner, que estava de stand by para ser o plano B, se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não puder ou não quiser concorrer à Presidência em 2018. A notícia desafi nou o coro de quem gostaria estar contente no Palácio do Planalto, principalmen-te a presidente que não consegue estar feliz com as companhias que arranja ou lhe são arranjadas. Volta e meia a polícia e a Justiça “pescam” alguém do círculo que ela mais aprecia e defende com solidariedade máxima. No ano passado, o ainda ministro da Saúde Alexandre Padilha e o que ainda seria, Arthur Chioro, tinham em comum ser médicos, petistas e com família envolvida no ramo empresarial com o foco... na saúde.

No primeiro mandato, as investigações da Polícia Federal criaram um clima de “faxina”, que estaria sendo feita por Dilma, desarticulando um ministério que mal se constituía. Não à toa o presídio da Papuda teve sua lotação esgotada com notáveis de vários escalões. Ser ministro é um risco.

Manutenção

Entre os serviços executados pela Prodam está a manutenção dos sites institucionais e dos servidores de dados do Estado. Curioso é que todos os órgãos da administração direta e indireta do Executivo estadual também têm departamentos ou gerên-cias de processamento de dados.

Medida saneadora

Seria o caso de o governo man-dar levantar quanto realmente a Prodam custa aos cofres do Estado, colocar numa balança juntamente com o que ela traz de benefícios, a fi m de apurar se o custo/benefício é de saldo positivo ou negativo e se tem valido toda a despesa que esse pesado organismo tem custado à sociedade amazonense.

Momento é de atitude

O que se sugere ao governo não é nada de bizarro ou de es-drú xulo, mas, simplesmente, o que está sendo feito em todo o país, inclusive pelo governo fede-ral: reduzir as despesas cortando órgãos que mais oneram do que dão resultados.

Em busca do equilíbrio

O equilíbrio fi scal que se busca somente será alcançado pela redução das despesas e sua com-patibilização com as receitas. Até ministérios já foram extintos no âmbito federal e nem isso foi sufi ciente. No nosso Estado, é hora de eliminar os custos supérfl uos, nos quais a Prodam tem sido exímia e insuperável, para termos mais recursos para

investimentos em áreas que re-almente deem resultados.

Apuração

A Secretaria de Estado de Admi-nistração Penitenciária (Seap) ins-taurou dois processos administra-tivos sancionatórios para apurar a responsabilidade da Umanizzare Gestão Prisional e Serviços Ltda. na entrada de materiais ilícitos na Unidade Prisional do Puraquequa-ra (UPP) e no Centro de Detenção Provisória de Manaus (CDPM).

Criminalidade

Durante as revistas, realizadas em 2015, a Seap encontrou de tudo no CDPM e na UPP. Havia armas, drogas, dinheiro, apare-lhos eletrônicos e celulares. Ou seja, os criminosos estavam pre-sos, mas continuavam executan-do atividades ilícitas dentro do sistema prisional do Estado. Se houve facilitação na entrada dos materiais ilícitos, os culpados terão de ser punidos. Ao menos é o que se espera.

Recursos aos municípios

Os municípios do Amazonas re-ceberam, segundo a Confederação Nacional do Municípios (CNM), R$ 39,7milhões referentes ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em janeiro deste ano. O valor pode parecer alto, mas é R$ 5,8 milhões a menos que os R$ 45,3 milhões recebidos, no mesmo período, em 2014.

Estimativa menor

Em todo país, os municípios bra-sileiros receberam R$ 2,5 bilhões. Segundo a confederação, o valor

é 13% menor do que o repassado como FPM, no ano passado. Pelo visto, a tendência é a crise se agravar ainda mais e os recursos federais diminuírem.

Multa para poluidores

A Prefeitura de Guajará (AM) multará os moradores que joga-rem entulho na via pública, que promoverem poluição sonora ou que abandonarem imóveis. A ideia é aumentar a arrecadação e dimi-nuir o acúmulo de sujeira na cidade.

Saúde itinerante

No município de Japurá (AM), a prefeitura investirá R$ 1,6 milhão para construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) Itinerante, em um barco. A obra será execu-tada pela JR Serviços Navais Ltda.

Férias

Às vésperas das eleições muni-cipais e candidato natural à reelei-ção, o prefeito de Manaus, Arthur Neto (PSDB), está em férias. O prefeito tirará um merecido des-canso de cinco dias após uma série de reuniões em Brasília, para cap-tação de recursos para Manaus.

Vale ou não?

O Legislativo municipal apro-vou a lei que garante gratuidade no estacionamento dos centros de compras a consumidores que comprarem dez vezes a mais que o valor do estacionamento e cha-mou o Departamento do Programa Estadual de Proteção, Orientação e Defesa do Consumidor (Procon) para auxiliar na fi scalização. Mas, até ontem, nada fez os shopping centers cumprir a norma.

É público e notório o empenho que o governo do Estado vem desenvolvendo para enfrentar a crise econômica que assola o país. A determinação do governador tem sido para “cortar as gorduras” e direcionar os recursos para as atividades que envolvem o bem-estar da sociedade. Ora, essa equipe, onde se integram os técnicos em que o go-verno investe, pela competência e pela confiança, deveria começar, e certamente o fará, por examinar que os órgãos custam caro à administração pública e pouco lhe dão em contrapartida. Nessa linha, chama a atenção o caso da Empresa de Processamento de Dados do Amazonas S/A (Prodam), cujo único serviço que realmente realiza é a elaboração da folha de pagamento dos funcionalismo público e, para isso, onera absurdamente o governo. Além desse trabalho, tudo aquilo que a Prodam “realiza” é feito por terceiros, com tributação aumentada e preços superiores aos aplicados pelo mercado.

A economia, a crise e a Prodam

Cuidado com as más companhias [email protected] | [email protected]

Contexto3090-1017

VAIAS APLAUSOS

Para o aumento do valor das prestações das unidades habitacionais do “Minha Casa, Minha Vida” do governo federal. O programa é destinado a garantir habitação, a preços baixos e em suaves prestações, a quem não tem condições. Com o aumento, a facilidade prometida caiu por terra.

“Minha Casa, Minha Vida” DIVULGAÇÃO

Para o governo do Estado, que propôs ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) a formalização e termo de cooperação que assegure o licenciamento ambiental da obra de recuperação da BR-319.

Licenciamento da BR-319DIVULGAÇÃO

[email protected]

João Bosco Araújo

Diretor Executivo do Amazonas

EM TEMPOQuando a grande massa popular acessa os veículos de comunicação da chamada mídia eletrônica, o faz pelas ondas das rádios FM e pelos canais abertos de televisão. A im-pressão que resulta e que impregna a consciência da população é de que, “no quartel do Abrantes, tudo permanece como dantes”, ou seja, nada tem mudado e nenhuma evo-lução tem ocorrido no território da chamada música popular brasileira.

Em primeiríssimo lugar, lá estão a tocar aqueles que não se justifi -cam pelo talento, mas sim pela sua capacidade, benefi ciada por enor-me bombardeio midiático, de gerar considerável faturamento para as gravadoras e para as emissoras, ge-ralmente atreladas umas às outras.

Aí despontam as indiscerníveis du-plas, sertanejas ou não, os conjuntos de pagode, ou similares, os que representam a chamada música gos-pel, que contribuem expressivamente para o sustento das “igrejas”, os que se mostram capazes de animar as multidões com ritmos que parecem ter raízes populares, mas geralmente de baixa qualidade musical, generica-mente designados como “axé music” (por que não “música axé?).

Verdade que há alguns genuínos talentos que, por qualidade própria, conseguiram aparecer e se fi rmar e que salvam a pátria. Consideram-se nessa categoria os bons e velhos Chi-co Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Bosco, Milton Nascimento, Jorge Benjor, Luís Melodia, Belchior, Marisa Monte e mais alguns, com nítida qualidade musical transna-cional. No bom e tradicional Sam-ba, sempre aparecem, na linhagem de Cartola & Cia., um Paulinho da Viola, um Martinho da Vila, um Dio-go Nogueira, um Zeca Pagodinho (mesmo que se diga pagodeiro e não sambista).

Nestes dias festivos que marcaram

o Natal e o novo ano, o apresentador Luciano Huck, da TV Globo, achou que deveria ressuscitar o velho Globo de Ouro, uma parada dos sucessos mu-sicais de cada mês, mas dando-lhe dimensão maior para relacionar os dez maiores êxitos musicais acon-tecidos no país, durante todo o ano recém-fi ndo de 2015. Na verdade, foi a mesma coisa que trazer ao público a certifi cação da decadência e levar a música brasileira a exibir talvez a pior qualidade da sua his-tória. O lixo musical exibido foi de Tiaguinho, Bruno e Marrone, Gustavo Lima com seu “tê tererê tetê”, passou por Lucas Lucco, até chegar a Luan Santana, este dado como o melhor do ano. Deu vontade de chorar, de melancolia e também de raiva, mas foi o fi el retrato da realidade atual.

Deixando de lado outros estilos e escolas, que transcendem a nossa música peculiar e onde se inserem, por exemplo, até bandas de autên-tico “heavy metal”, a mais natural das perguntas viria a inquirir a Glo-bo, mas também a Band, o SBT, a Record e tantos mais, sobre as misteriosas razões que os levam a esconder os verdadeiros valores que estão renovando a música do Brasil e que certamente não poderão ser escamoteados por muito mais tem-po. Será que somente por meio da TV Cultura podemos chegar a ter o prazer do contato com verdadeiros talentos musicais, como Filipe Catto, Marcelo Jeneci, Clarice Falcão, Tulipa Ruiz, Ana Cañas, Mariana Aydar, Céu, Alice Caymmi e Roberta Sá?

Como se vê, não são poucos, mas raros de se ver porque a mídia em-presarial os esconde e deles nos priva, como se fosse a proprietária da cul-tura nacional. E, ainda, para fugir do risco de passar de artigo ou crônica a catálogo musical, tantos mais foram omitidos e negligenciados porque, afi nal, a memória é sempre falível.

Renovação subterrânea [email protected]

João Bosco Araújo

Deixando de lado ou-tros estilos e escolas, que transcendem a nossa músi-ca peculiar, a mais natural das perguntas viria a inquirir a Globo, mas também a Band, o SBT, a Record e tantos mais, sobre as misteriosas razões que os levam a esconder os verdadeiros valores que estão reno-vando a músi-ca do Brasil”

Editorial [email protected]

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016A4 OpiniãoOpiniãoPainel

irregulares. Entre eles, um nú-mero significativo de pesso-as com “idades superiores às normais de um ser humano”. Os auditores encontraram brasileiros que nasceram nos séculos XII, XI e II.

Frontpage O senador Aé-cio Neves (PSDB-MG) conce-deu uma entrevista para a Harvard International Review, revista trimestral dedicada à política externa. O presidente do PSDB defendeu mudanças no Mercosul e, claro, criticou o governo petista.

Beijo no ombro Aécio é o segundo brasileiro a aparecer na capa da publicação. O outro foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Dilma Rou-sseff foi convidada no ano passado a dar uma entrevista, mas ainda não respondeu ao convite.

Tô indo, viu? O secretário de educação da cidade de SP, Gabriel Chalita, tem encontro com Michel Temer na próxima semana para falar de sua saída do PMDB.

Não deu liga Interlocuto-res de Fernando Haddad (PT) procuraram Marina Silva para sondá-la sobre as chances de abrigar Chalita na Rede. A tentativa ainda não prosperou. Haddad quer Chalita como vice em sua campanha de reeleição à prefeitura.

Calma, cocada As críticas do vereador tucano Andrea Matarazzo à proposta de Had-dad de eleição para subprefei-tos incomodou parte do PSDB: “Não dá para fazer um discurso anti-democracia”, dizem.

Publicado simultaneamente com o jornal “Folha de S.Paulo”

Ao encerrar os trabalhos do dia na Comissão de Ética, o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), que presidia a reunião, comentou:– A Bahia se faz sempre presente, em todas as fases desta Casa – referindo-se aos baianos Cacá Leão (PP) e João Bacelar (PTN), que haviam pedido vista.O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) implicou:– Não vou dizer que a Bahia quer lentidão...– Não, porque vossa excelência vai me obrigar a dizer que há um Estado mais lento que o nosso! O carioca fi ca muito tempo a olhar para o Cristo Redentor e deixa de trabalhar um pouco – rebateu o deputado baiano.

Troféu fadiga

TIROTEIO

Até José Dirceu sabe que a permanência do PT na Presidência está por um fi o, mas Dilma ainda insiste em brincar de ser presidente.

DE VANDERLEI MACRIS �PSDB�SP�, deputado federal, sobre a notícia de que o ex-ministro disse a amigos na prisão que o PSDB pode voltar a governar o país.

Para evitar que uma rebelião no Tribunal de Contas da União prejudique o ministro da Fazenda, Nelson Bar-bosa, no julgamento dos responsáveis pelas pedaladas, o governo está disposto a rever no Congresso pontos da medida provisória que alterou a Lei Anticorrupção. O Planalto admite nos bastidores retirar o trecho no qual a corte só atuaria após fechados os acordos de leniência, contratos que permitirão às empresas da Lava Jato voltar a prestar serviços para a União.

Preço alto Irritados, al-guns ministros do tribunal prometem endurecer no julgamento que definirá as penas e os autores indivi-duais das pedaladas caso a medida provisória siga como está.

À casa torna O mar-queteiro João Santana, há tempos sumido do Planal-to, voltou a dar pitaco nas ações de comunicação do governo.

Gato preto Para Eduar-do Cunha, Jaques Wagner cumprirá a profecia: “É a maldição da Casa Civil”, de-leita-se, antes de começar a citar os ministros petistas que passaram por alguma investigação ou escândalo.

Fila indiana “José Dir-ceu, Erenice Guerra, Antonio Palocci, Gleisi Hoffmann, Aloizio Mercadante. Todos investigados”, completa. “Jaques Wagner será o pró-ximo”, aposta ele.”E, contra Dilma, tem o impeachment.”

Mais que a boca Lula foi bem no depoimento de quase seis horas presta-do à PF nesta quarta-feira

(6), afirmam investigado-res. Segundo eles, “estava muito falante”. O petista só se mostrou incomodado quando tocaram no nome do filho Luís Cláudio.

Abaixo de zero Dilma tem um hábito estranho. Sempre que um ministro volta de férias, a chefe cos-tuma colocar o auxiliar na geladeira. Ninguém sabe o porquê.

Momento Pasteur Um ministro que já foi e vol-tou do freezer incontáveis vezes, resume: “Vou para a geladeira. Aí, com o calor da crise, sofro um choque tér-mico e, pronto, pasteurizo!”.

Corredor polonês Nel-son Barbosa enfrentará em breve alguns de seus críticos internos. Ele confirmou par-ticipação em uma reunião com integrantes do PT e especialistas para debater os rumos da economia. Os economistas Luiz Gonzaga Belluzzo e Delfim Netto se-rão chamados.

Matusalém Em auditoria na Receita Federal, a CGU identificou 47.643 de CPFs

Este ano teremos eleições. O povo por meio do voto direto, pessoal e secreto vai escolher pre-feitos e vereadores. São funções de extrema importância, porque eles administram o município, a unidade federativa mais próxima do cidadão. São as prefeituras que cuidam das ruas, do trans-porte público, da saúde básica, da educação fundamental, do serviço de água e esgoto, das áreas de lazer, enfim são respon-sáveis pela qualidade de vida dos cidadãos. É necessário que esse cidadão, que é eleitor acompanhe o processo. São muitas as fases da eleição, a democracia exige.

Tudo começa com a fi liação partidária, passa pelas conven-ções onde se escolhem os candi-datos, se fi rmam coligações e se aprovam programas. Depois vem a campanha com regras de fi nan-ciamento, uso de dinheiro público, propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, segundo regras estabelecidas e supervi-sionada pela justiça eleitoral.

Finalmente no dia da eleição o Brasil dá um show de democracia e tecnologia e em poucas horas se conhece o nome dos eleitos, que são diplomados, tomam posse e começam a governar. Tem diante de si quatro anos de mandato, tempo suficiente para cumprir os programas de governo e as promessas de campanha.

Participo de eleições há quase meio século. Acho que o povo em geral sabe votar. Ocorre que grande parte dos eleitos simples-mente ignora os compromissos assumidos, fazendo aliança com grupos que pensam e agem em sentido oposto ao que o eleitor acreditou. A frustração é grande. Nas duas últimas eleições muni-cipais que participei juntou-se

uma outra. Depois de meses de governo, a Justiça eleitoral cas-sou o registro da candidatura do vencedor e consequentemente ele foi obrigado a deixar o cargo em favor do perdedor.

Uma sensação estranha tomou conta da população. Parecia que tudo não passara de uma brinca-deira. O longo processo eleitoral não valia mais, era preciso voltar à estaca zero. Não duvido da le-galidade da medida judicial, mas os efeitos sãos trágicos. Escolas param de funcionar nas comuni-dades ribeirinhas, os serviços de saúde são interrompidos, traba-lhadores são dispensados, obras são paralisadas. O pior acontece quando um tribunal superior muda a decisão e começa tudo de novo.

A reforma política ainda está por ser feita, mas temos uma legislação que permite o fun-cionamento da democracia e a participação popular. É preciso conhecer os mecanismos que re-gem a vida política do país. Grupos com interesses corporativos ou organizados só para defender privilégios e impedir mudanças sabem usar a lei em seu favor, fundando partidos ou se apos-sando deles, fazendo aliança com grupos econômicos e religiosos, aproveitando todas as brechas da legislação em vigor.

Se devemos ser prudentes como as pombas e espertos como as serpentes no anúncio e na busca do reino de Deus, as eleições mu-nicipais são uma boa ocasião para discernirmos o que é melhor para a sociedade e quais candidaturas representam um ganho para o bem comum. O processo já come-çou. Não cedamos a comodidade falsa que vem da afirmação de que são todos iguais. Não são, vale a pena conferir.

Eleições municipais [email protected]

Dom Sérgio Eduardo Castriani

Natuza Nery

CONTRAPONTO O longo processo eleitoral não valia mais, era preciso voltar à estaca zero. Não duvido da legalidade da medida judicial, mas os efeitos sãos trágicos. Escolas param de funcionar, os serviços de saúde são interrompidos, obras são paralisadas, quando um tribunal su-perior muda a decisão e começa tudo de novo”

Entregar os anéis

Frase

DIEGO JANATÃ

Fernando Bonassi, escritor, fala do pessimismo presente em “Luxúria”, livro que marca sua volta ao

romance, depois de mais de duas décadas, desde sua última obra, “Subúrbio”, de 1994. O novo livro traz sua

visão de que o Brasil não fez completamente a transição para a democracia desde a ditadura.

OLHO DA [email protected]

O irônico é que essa massa incluída dessa forma reforça a direita. E gera violência. As pessoas

vão começar a se matar, esse é o problema da experiência brasileira. Ela não é politizada, ela é

violenta. Não vejo a menor saída [para o país]. Os melhores bandidos tomaram o poder. Os piores

ainda virão. Não tenho dúvida

Paz, uma palavra de três letras, que não exige o menor esforço, muito pelo contrário; um monossílabo do tamanho de “mãe” e “pai”, com que as crianças se exercitam no aprendizado do idioma. Mas ninguém ouviu quem começasse a encarar o mundo bal-buciando “pa-paz”, até aprender. Por que essa rejeição com a paz, desde o começo?

romance, depois de mais de duas décadas, desde sua última obra, “Subúrbio”, de 1994. O novo livro traz sua

visão de que o Brasil não fez completamente a transição

O irônico é que essa massa incluída dessa forma

vão começar a se matar, esse é o problema da vão começar a se matar, esse é o problema da vão começar a se matar, esse é o problema da experiência brasileira. Ela não é politizada, ela é experiência brasileira. Ela não é politizada, ela é experiência brasileira. Ela não é politizada, ela é

violenta. Não vejo a menor saída [para o país]. Os melhores bandidos tomaram o poder. Os piores

DO GRUPO FOLHA DE SÃO PAULO

Norte Editora Ltda. (Fundada em 6/9/87) – CNPJ: 14.228.589/0001-94 End.: Rua Dr. Dalmir Câmara, 623 – São Jorge – CEP: 69.033-070 - Manaus/AM

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Dom Sérgio Eduardo

Castriani

Arcebispo Me-tropolitano de

Manaus

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Page 5: EM TEMPO - 10 de janeiro de 2016

Polí[email protected]

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016

SEGURANÇA

Secretário aposta em avanços

Política A8

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Gastos do ‘cotão’ na Aleam somam R$ 6,2 mi em 2015Valores são referentes de janeiro a novembro do ano passado, conforme dados colhidos no site do Legislativo estadual

Num ano marcado pela crise fi nanceira, com cortes de despesas, de pessoal e “choradeira”

em todos os lados de vários agentes e órgãos públicos, os gastos com a Cota para o Exercício da Atividade Parla-mentar (Ceap) da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) parecem não ter conhecido essa palavra. De janeiro a novembro de 2015, os 24 de-putados estaduais gastaram, juntos, R$ 6,2 milhões do recur-so que lhes são previstos em lei. Os dados foram coletados no item Transparência do site institucional do Legislativo es-tadual. O mês de dezembro ainda não foi fechado.

De acordo com a legislação federal, as despesas pagas com a Ceap podem ser re-lativas a passagens aéreas, telefonia, serviços postais, manutenção de escritórios de apoio à atividade parlamen-tar, assinatura de publicações, fornecimento de alimentação, hospedagem, locomoção, combustíveis e lubrifi cantes (até o limite inacumulável de R$ 4,5 mil mensais), serviços de segurança, contratação de consultorias e divulgação da atividade parlamentar.

Entre os maiores gastos verifi cados na prestação de contas dos deputados está com combustíveis. Segundo levantamento feito pelo EM TEMPO, em média, cada de-

putado gastou, mensalmente, mais de R$ 14 mil em com-bustíveis e locação de veículos, totalizando R$ 3,6 milhões no acumulado de janeiro a no-vembro de 2015.

Outro gasto curioso foi com consultorias jurídicas. O pre-sidente da Aleam, deputado Josué Neto (Pros), por exemplo, manteve ao longo de 2015 serviço de consultoria jurídica privada com gastos mensais de mais de R$ 6 mil, totalizan-do mais de R$ 66 mil no ano, apenas com advogados. Um contrassenso, haja vista que o Legislativo estadual dispõe de uma Procuradoria Geral.

Paralelo aos gastos do “co-tão”, no primeiro trimestre de 2015, o governo do Estado reduziu investimentos e alegou não poder reajustar salários de servidores por conta da queda na arrecadação de R$ 237 milhões. E uma das medidas anunciadas pelo governador José Melo (Pros) foi reduzir o seu salário em 10%, algo que representou economia men-sal de pouco mais de R$ 2 mil. Se ao invés disso fosse utilizada a cota parlamentar, dividida proporcionalmente para o mesmo fi m neste pe-ríodo, haveria disponibilidade de mais de R$ 840 mil por mês. Algo signifi cativo em tempo de recessão econômica.

Poderia ser piorAlém dos gastos com o “co-

tão” – como é popularmente conhecida a Ceap – os 24

deputados ainda têm direito à verba de gabinete, hoje estipu-lada em R$ 39,7 mil para cada um, conforme informações da Câmara dos Deputados. A ver-ba de gabinete da Assembleia Legislativa do Amazonas é a quarta maior do país, perden-do apenas para os Estados vizinhos de Roraima, R$ 41,6 mil; Acre, com R$ 40,7 mil; e Rondônia, R$ 39,8 mil.

O salário bruto de um de-putado estadual no Amazonas hoje é de R$ 25,3 mil. Desse valor, são descontados R$ 513,01 para a previdência e R$ 5,9 mil vão para o imposto de renda. Ou seja, o salário líquido fi ca em torno de R$ 18,8 mil. E além do salário e a verba de gabinete e do “cotão”, ainda existiam outros benefícios extintos recente-mente. No dia 27 de fevereiro de 2013, apenas 24 horas após o Congresso Nacional aprovar a extinção de 75% do benefício do 14º e 15º salário, o chamado “auxílio-paletó”, a Assembleia Legislativa, em apenas uma hora pautou, discutiu e aprovou, ontem, semelhante medida.

O EM TEMPO procurou o presidente da casa, deputado Josué Neto e o deputado David Almeida (PSD), líder do gover-no, para que comentassem os valores gastos com o “cotão” em 2015, sem sucesso. Josué Neto está em férias fora no exterior e Almeida não retor-nou aos questionamentos até o fechamento desta edição.

FRED SANTANA

HUDSON FONSECA/ALEAM

Maior parte dos gastos foi registrada na aquisi-ção de combustíveis

Presidente da Aleam, deputado Josué Neto não foi encontrado para comentar gastos

ALBERTO CÉSAR ARAÚJO/ALEAM

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016A6 PolíticaPolítica

CláudioHumberto

Jornalista

www.claudiohumberto.com.br

Cláudio Humberto

rompimento com o PT, deixou de lado o impeachment de Dil-ma. A ordem agora é trabalhar para garantir recondução de Temer ao comando da legenda

Persona non grataCid Gomes é nome proibido

no PT. A cúpula do partido está furiosa com o ex-ministro, após sugerir desfi liação de Dilma dar fi m à crise política. Dias antes era Jaques Wagner (Casa Civil) que dava uma alfi netada no partido ao dizer que a sigla se “lambuzou” no poder.

Apertando o cintoO prefeito de Maceió, Rui

Palmeira (PSDB), vai reunir se-cretários nesta segunda para defi nir novos cortes, apesar da administração enxuta. Ele é o segundo prefeito mais bem avaliado do Brasil.

Alta produtividadeAo contrário dos projetos

apresentados por deputados e senadores, o aproveitamento da presidente Dilma supera os 50%. Das 43 medidas provisó-rias de 2015, 23 já viraram lei e as outras estão em tramitação.

Ministério novo“O ministro Jaques Wagner

(Casa Civil) deveria ser nome-ado ministro do Contorcionis-mo”, afi rma deputado baiano. Segundo ele, Wagner é muito criativo para mostrar uma si-tuação inexistente.

Boa novaUma dos melhores novida-

des da lei eleitoral é a redução da campanha para 45 dias. Ninguém merecia os 90 dias anteriores. Pior para quem costumava fazer de postes candidatos.

Pensando bem......o governo Dilma é nota

dez: 10% de infl ação, 10% de popularidade e a previsão de desemprego a 10% ainda no primeiro semestre.

PODER SEM PUDOR

PSDB é a oposição que todo governo sonha

Margem de erroAo longo do primeiro governo

Dilma, Aécio era um pouco menos governista. Votou com o Planalto em 68% das vezes.

O adversárioNo segundo mandato, o se-

nador Ronaldo Caiado (DEM-GO) é o maior opositor de Dilma. São 11 votos contra e 13 favoráveis.

Fogo amigoNo PMDB, Waldemir Moka

(MS) e Simone Tebet (MS) são os maiores adversários: cada um deu dez votos contra a presidente Dilma.

Ovelha negraO petista Lindbergh Farias

(RJ) tem números semelhantes aos da oposição, são 6 votos contra o Planalto e outros 20 favoráveis

Deputados torram R$41 milhões em passagens

A Câmara não economizou no gasto com emissão de bi-lhetes aéreos em 2015, ano de intensa crise fi nanceira. No ano passado, os 513 depu-tados federais torraram R$ 41 milhões com passagens. A bolada foi ressarcida por meio da Cota de Auxílio de Atividade Parlamentar (Ceap). Houve uma breve redução em relação a 2014, quando suas excelências queimaram R$ 47,5 milhões com emissão de passagens.

Nas nuvensLíder da bancada peeme-

debista na Câmara, Leonardo Picciani (RJ) foi o campeão em gastos com passagens aéreas, com R$ 450 mil.

A mais longínquaSe comprada com antece-

dência, passagem de ida e volta, no fi m de semana, de Brasília para Boa Vista (RR) custa, em média, R$ 1 mil.

Primeira classeCom o dinheiro, seria possível

comprar passagens Brasília–Londres, em primeira classe, 2125 vezes em agosto, época de férias europeias.

FenômenoMesmo sem liderar a oposi-

ção ao governo Dilma e se trans-formar em fi gurante no debate político, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem mais votos em São Paulo que Geraldo Alckmin. Pesquisa do Instituto Paraná mostra o mineiro com 32,8% contra 30,4% do governador.

Cunha x garotãoCoordenador da campanha

contra a recondução de Leo-nardo Picciani (RJ) como líder da bancada do PMDB, Lúcio Vieira Lima (BA) acredita na força de Eduardo Cunha contra o garotão da Zona Sul do Rio.

Nova ordem no PMDBA trupe que apoia Michel

Temer no PMDB, e prega o

Com Ana paula Leitão e Teresa Barros

(não vejo) ilegalidade fl agrante”PRESIDENTE DO STF, RICARDO LEWANDOWSKI, ao

manter prisão de Marcelo Odebrecht

Mãos que cortamUlysses Guimarães discursava num comício “Diretas

Já”, no regime militar, em Manaus (AM), quando joga-ram uma corrente nos fi os de alta tensão, provocando blecaute. Depois, outro gaiato (ou araponga) cortou o fi o do microfone. O “Senhor Diretas” desistiu:

- Vou dar a vocês o que vocês querem: a voz do governador Mestrinho.- Amazonenses! O canalha que cortou o fi o que se cuide, pois a mesma coisa poderá acontecer

com as suas mãos! – atacou Gilberto Mestrinho.Papo furado: o governador foi acusado de fazer a mesma coisa num comício de Jânio Quadros,

nos anos 60, e nem por isso perdeu as mãos.

Os abacaxis que o governo Dilma descasca na Câmara nem de longe se repetem no Senado. Na maioria das vezes, em 2015, os opositores votaram a favor do Planalto: PSDB (63%), DEM (61%) e PPS (56%). Aécio Neves (PSDB-MG) e Davi Alcolumbre (DEM-AP) dividem o primeiro lugar entre os opositores que mais votaram de acordo com o governo Dilma: foram 16 favoráveis e 6 contrários, ou 73% das vezes.

Licitação mais simples para ICTsBrasília - O Regime Di-

ferenciado de Contratações (RDC), que simplifi ca as licita-ções públicas, poderá ser es-tendido às instituições cientí-fi cas e tecnológicas (ICTs). É o que propõe o projeto de lei do Senado (PLS) 629/2015, de autoria do senador Cris-tovam Buarque (PDT-DF). A matéria está pronta para ser votada na Comissão de Cons-tituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde conta com o apoio do relator, senador Walter Pinheiro (PT-BA).

Pela lei, ICT é um órgão

ou entidade da administra-ção pública que tenha por missão institucional execu-tar atividades de pesquisa básica ou aplicada de cará-ter científi co ou tecnológico. Normalmente, é uma unidade acadêmica, responsável pelo desenvolvimento e inovação da pesquisa e do ensino.

Na justifi cativa do projeto, Cristovam lembra que o RDC (lei 12.462/2011) foi instituído como uma alternativa à bu-rocracia da Lei de Licitações (lei 8.666/1993). O senador observa que a aplicação do

RDC foi, a princípio, bastante restrita, limitando-se aos con-tratos relativos à realização da Copa das Confederações de 2013, da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

Desde então, acrescentou, a avaliação positiva da expe-riência do RDC tem levado a ampliações sucessivas de seu alcance, com a inclusão de ações integrantes do PAC, das obras e serviços de engenharia do SUS e das obras e serviços de engenharia para ações rela-cionadas à segurança pública.

DIV

ULG

AÇÃO

Atual líder do PMDB na Câmara, Eduardo Picciani será o centro das atenções na eleição dos líderes na casa

Em fevereiro, quando retornarem as atividades legislativas na Câmara, bancadas vão realizar eleições para novas lideranças

Legendas começam a defi nir líderes para 2016

PROJETO DE LEI

Brasília - Com a abertu-ra dos trabalhos da Câ-mara dos Deputados em fevereiro, vários

partidos devem mudar suas lideranças. A escolha do líder de cada partido é anual, mas entre os partidos há os que costumam reeleger um único líder, como é caso do PPS, que tem o deputado Rubens Bueno (PR) na liderança desde 2011.

Alguns partidos já defi niram seus líderes para 2016, como o PSDB, em que o deputado Antonio Imbassahy (BA) deve substituir o deputado Carlos Sampaio (SP); e o PSD, em que Rogério Rosso (DF) foi reconduzido como líder.

As atenções, no entanto,

devem se voltar para a eleição do líder do PMDB. O atual líder, Leonardo Picciani (RJ), pretende continuar à frente da liderança neste ano, mas é possível que haja disputa com outra parte da bancada, mais afastada do governo.

No fi m de 2015, o depu-tado Leonardo Quintão (MG) chegou a ser escolhido líder do PMDB, em uma disputa entre as alas do partido pelas nomeações para a comissão especial que deve analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff . “O PMDB é um partido que historicamente tem suas di-vergências e debate interna-mente nosso regimento, inclu-

sive permite as divergências. Portanto, vejo esse processo como algo absolutamente na-tural”, disse Picciani. O líder do PMDB deve comandar um bloco com o PEN.

DEM e PT devem eleger seus líderes logo no início de feve-reiro. Psol e PCdoB têm ado-tado rodízios na liderança, mas somente em fevereiro novos nomes devem ser confi rmados. Além de partidos, dois blocos também devem escolher suas lideranças: o bloco PP, PTB, PSC e PHS; e outro formado por PR, PSD e Pros.

Os líderes são responsáveis pela defi nição da pauta de vo-tação nas reuniões semanais com o presidente da Câmara.

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016A7PolíticaPolítica

Momento em que Xinaik Medeiros chega à sede do Ministério Público do Estado (MPE), para se entregar, no dia 10 de novembro. Ele ainda está preso

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Preso e afastado, Xinaik continua recebendo salárioInformação foi repassada pela prefeita interina, Madalena de Jesus. Ela afi rma que vai esclarecer assunto com o MPE

Preso há dois meses no Batalhão de Policiamen-to Especial (BPE) em Manaus, na Zona Cen-

tro-Oeste, acusado de chefi ar uma quadrilha que desviava re-cursos públicos da Prefeitura de Iranduba, o prefeito afastado Xinaik Medeiros (Pros) continua recebendo seus vencimentos mensais normalmente, fi xados em R$ 15 mil brutos, conforme informou a prefeita em exercí-cio, Madalena de Jesus (PSDB).

Mesmo afastado do cargo, Xinaik ainda consta na folha de pagamento da prefeitura, haja vista que ele ainda não teve o mandato cassado pela Câmara Municipal de Iranduba (CMI). Madalena disse que vai buscar esclarecimentos junto ao Minis-tério Público do Estado (MPE) a respeito da questão e, inclusive, sobre seu próprio salário.

“Eu nunca vi um município fazer o pagamento de dois pre-feitos. Mas, temos que esperar o processo de cassação que acontece na CMI. Mas também pode acontecer de o presiden-te da Câmara querer assumir a prefeitura. Eu gostaria de estar até o fi nal do mandato, mas ainda não temos nada defi nido. Eu tenho a garantia

até maio de estar como chefe de do Executivo municipal de Iranduba, depois disso não sei mais”, disse Madalena.

Os vereadores de Iranduba já instalaram a Comissão Proces-sante na casa, que vai analisar o pedido de cassação de Xinaik e têm até o dia 15 de fevereiro para decidir se cassam ou não o prefeito afastado. Atualmen-te, Iranduba está tirando dos cofres públicos o pagamento de dois prefeitos, nos valores que podem chegar a R$ 30 mil.

Procurada pela reportagem, a relatora do processo na Justi-ça, desembargadora Carla Reis, que determinou o afastamento de Xinaik da administração de Iranduba, não quis falar sobre o caso. Por meio de sua asses-soria, a magistrada informou que somente o MPE-AM es-taria fornecendo informações sobre a situação do gestor. Já o MPE disse que não tem novidades sobre Iranduba e que os documentos apreendidos es-tão passando por análises do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP.

Operação CauxiDe acordo com vice-presiden-

te do Conselho de Cidadãos do Município de Iranduba (Conci-

mi), Antônio Afonso Maia, 72, os trâmites de cassação do prefei-to afastado estão seguindo os ritos legais da casa legislativa e que o gestor teria até o dia de ontem para apresentar qual-quer tipo de manifestação sobre

o processo de cassação.Autor da ação na Câmara

de Iranduba, o Concimi está fi scalizando o andamento do processo, cuja continuidade somente foi aceita em sessão extraordinária do Legislativo

municipal no dia 30 de de-zembro de 2015.

Xinaik e vários ex-secretários municipais de sua gestão foram presos no dia 10 de novembro de 2015, durante a operação Cauxi, defl agrada pelo Gaeco do MP

em parceria com policiais civis do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) e da Controladoria Geral da União (CGU). Ele é acusado de desviar mais de R$ 56 milhões dos cofres municipais.

POR HENDERSON MARTINS

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Page 8: EM TEMPO - 10 de janeiro de 2016

MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016A8 Com a palavraCom a palavra

EM TEMPO - Como têm funcionado as operações de combate ao tráfi co e ao cri-me organizado na cidade de Manaus e no Estado?

Sérgio Fontes - Temos tido uma estratégia. Nosso objetivo é dar ao cidadão a segurança que ele precisa e merece. Não existe outra prioridade. O pro-blema é que, para chegarmos nisso, nós temos que traçar um caminho e estamos ainda no meio deste caminho. O principal objetivo é combater o crime organizado, porque ele tem um condão de puxar a segurança pública para baixo. Em 2015, com bem menos recurso, o nos-so orçamento baixou bastante por conta da arrecadação. Nós apreendemos mais que nos 10 últimos anos. Ou seja, de 2014, de 10 anos para baixo, o soma-tório de todas as apreensões de drogas, nós superamos em 2015. Estamos numa fase em que tem tido aumento nos índi-ces de criminalidades porque, se falta a droga, os caras não vão trabalhar, eles vão assaltar, vão roubar. As disputas por drogas se tornam mais violentas.

EM TEMPO - O combate mais duro às drogas obrigou os trafi cantes a migrarem seus ramos de atuação?

SF - O roubo diminuiu 4,21%, por tudo isso, em relação a 2014. Neste ano tivemos o registro de 2.480 roubos de veículos. Em 2014, foram 2.589. Diminuíram os furtos e aumentamos os índi-ces de recuperação de veículos. Vários índices baixaram. Temos tido mais prisão de homicidas. Em 2013 tivemos a prisão de 55; em 2014, 144; e em 2015 foram 181 homicidas presos. Então, nós prendemos mais homicidas. Temos visto que a sociedade está mais violenta, mais intolerante. A segurança pública não é matemática, a polícia não fabrica criminoso. Temos colocado uma média de 700 pessoas em cana por mês.

EM TEMPO - Se a principal causa de crimes na socie-dade está ligada às drogas, como evitar que ela entre pelas nossas fronteiras?

SF - Nós somos vizinhos dos maiores produtores de cocaína e maconha do mundo. Enquanto tivermos o problema do narco-tráfi co, temos que combatê-lo. Com apoio da Polícia Federal e do Exército, nós conseguimos dar duros golpes nos trafi cantes de drogas. Nós fomos buscar trafi cantes no Rio de Janeiro, no Nordeste. Operações da Po-lícia Federal mandaram quase todos os mandantes do crime organizado para os presídios federais e esperamos que es-tejamos trilhando o caminho correto. A droga que entra em nosso Estado vem, em torno de 80% a 90% pela via fl uvial, pelas calhas de rios que vêm pelo Peru e da Colômbia. Es-tamos trabalhando com a PF, com a base Anzol. Estamos fazendo uma ação inédita no Brasil. Acredito que não existe

uma barreira de proteção igual em todo o país. Vai evitar que a droga entre em nosso Esta-do? Não vai evitar, mas não irá passar como antes. Essa foi uma meta estipulada pelo governo do professor José Melo ao assumirmos o comando.

EM TEMPO - Sobre a situ-ação dos presídios em nosso Estado. Vimos em 2015 al-gumas regalias, como celas de presos com luxo. Também apenados com celulares e que comandam o crime de dentro das penitenciárias. Como a Segurança Pública tem tratado essa questão?

SF - Esse é o pilar mais difícil de se combater do cri-me organizado. É muito difícil fazer esse tipo de combate a uma pessoa que já está presa. Estamos fazendo um caminho muito forte, com a tecnologia, para evitar contato do preso com o mundo externo e fazer com que ele não disponha des-ses dispositivos para comandar o crime de dentro dos presídios. Essa é uma prioridade número 1. Esperamos, até maio deste ano, eliminar essa questão em nossos presídios. Tivemos uma troca de gestão dos presídios recentemente e eu deposito muita confi ança na nova gestão.

EM TEMPO - O Ciops tem funcionado na busca para prender os delinquen-tes que cometem crimes diariamente?

SF - O Ciops melhorou muito a qualidade dele. Se o cidadão acionou o Ciops (190) e não conseguiu o retorno rápido, ele deve ligar para o 181, que é o disque-denúncia, e fazer a sua denúncia. Cada caso a gente investiga para tentar melhorar o serviço. A secretaria dos gran-des eventos deixou um legado bastante signifi cativo para o sistema e acompanhamos onli-ne o que está acontecendo em nossa cidade, como os homicí-dios, roubos, furtos, acidente de trânsito. Acompanho tudo pelo celular, on-line. Então, as coisas estão melhorando.

EM TEMPO - Existe algu-ma previsão de concurso para as polícias Civil e Militar no Estado?

SF - Existe a seguinte previ-são: os editais estão prontos, a necessidade atende, não só a Polícia Civil, mas Militar e Corpo de Bombeiros. Diria que a prioridade máxima seria a convocação de bombeiro mili-tar, pois estamos apenas com 700 homens no Estado todo. No entanto, temos o problema da crise e precisamos melhorar a arrecadação. Tão logo melhore, iremos realizar esses concursos públicos.

EM TEMPO - Sobre a onda de assassinatos que ganhou repercussão na-cional, como fi caram as investigações? Algum res-ponsável foi preso, punido?

SF - Naquele dia ocorreram 34 homicídios e várias tentati-vas. Nós resolvemos quase to-

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Essa sen-sação de insegurança decorre de vários fato-res. Hoje, os casos iso-lados são facilmente difundidos. Um carro roubado é colocado em uma rede social e as pes-soas vão tendo a sensação de terror (...). Apesar das difi cul-dades do ano passa-do, tivemos várias vitó-rias”

No primeiro ano de sua gestão à frente da Secretaria de Segurança Pública, o secretário Sérgio Fontes já pode comemorar alguns avanços. Mesmo enfrentando uma crise financeira, em que cortes tiveram que ser feitos, ele afi rma que a pasta teve vitórias. Uma delas é ter apreendido mais de 10,5 toneladas de drogas, número maior que nos últimos 10 anos

‘Apesar DAS DIFICULDADES, tivemos várias vitórias’

Sérgio FONTES

dos. Faltam apenas quatro para serem resolvidos. Foram três latrocínios e todos esclarecidos; da morte do sargento Camacho, oito pessoas foram presas e um reagiu à prisão e morreu; os policiais militares envolvidos nós prendemos 15, e mais três civis envolvidos nessas mortes, na operação Alcateia. Na ver-dade, naquele fi m de semana várias forças sociais negativas que operaram, policias militares em desvios de conduta, FDN e outros acertos de contas, en-tre outros. Mas consideramos resolvidos essa situação.

EM TEMPO - Os bandidos cada vez estão mais ousados e a população amedrontada. Eles perderam o medo da polícia? O que fazer para devolver a sensação de se-gurança para a população?

SF - Essa sensação de in-segurança decorre de vários fatores. Hoje, casos isolados são facilmente difundidos. Um carro roubado é colocado em uma rede social e as pessoas vão tendo a sensação de ter-ror. Mas temos que averiguar os números, estamos vivendo um momento de crise. Nes-ses momentos marcados pela violência, o cara perde a pa-ciência, entra em brigas com mais facilidades. Mas, vamos melhorar os índices. Apesar das difi culdades do ano passado, tivemos várias vitórias.

STÊNIO URBANO

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AUTOMÓVEIS

Localidade infl uencia na apólice

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Poupar é o caminho mais seguro para o investidorEspecialistas apontam que aplicação na Bolsa de Valores não é recomendável por conta da insegurança do mercado

A poupança ainda é o investimento mais rentável para investi-dores ou trabalhado-

res comuns que querem fazer render suas aplicações ou até mesmo a rescisão trabalhis-ta pós-demissão. E, diante das incertezas de mercado, a compra de ações junto à Bolsa de Valores é a mais desaconselhável. A avalição é do conselheiro técnico consul-tivo do Conselho Regional de Economia (Corecon-AM), Alibio Caruta Nogueira.

Segundo ele, a poupança, que tem retorno de apenas 8,07% ao ano, é a melhor aplicação para o pequeno investidor que não quer correr riscos de mercado e busca facilidade de aplicações e disponibilidades imediatas em curto prazo – superior a 30 dias e até 90 dias -, junto às insti-tuições fi nanceiras. Já a Bolsa de Valores é inviável neste 1º semestre de 2016.

Para investimentos de longo prazo, Nogueira explica que o mercado imobiliário começa a fi car bastante atrativo pelo recuo do custo do metro qua-drado dos imóveis. “No segun-do semestre, os preços podem reduzir ainda mais”, observa o economista. Ele destaca que as rentabilidades de aplicações fi nanceiras passadas não ga-rantem equivalência de retorno em aplicações futuras.

Apesar da recomendação do especialista, conforme dados do Banco Central, a aplicação na poupança segue em queda. Em

2015 ela registrou capitação negativa de R$ 53,6 bilhões. Por sua vez, os saques superaram os depósitos. O resultado foi infl uenciado, principalmente, pela queda na renda e pelos aumentos da infl ação e dos juros. O retorno da poupança fi cará abaixo dos principais ín-dices de preços ao consumidor, que vão superar 10% em 2015.

Os saques superaram os de-pósitos na caderneta de pou-pança em 2015, algo que não ocorria desde 2005. Segundo o BC, a aplicação que ainda é a mais popular do país registrou captação negativa de R$ 53,6 bilhões no ano passado.

O saldo total da poupança encolheu de R$ 662,7 bilhões no fi m de 2014 para R$ 656,6 bilhões no último dia útil de 2015. A variação inclui a cap-tação negativa e os valores creditados como rendimentos. A maior parte desse dinheiro se refere ao Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que encolheu cerca de 3% no ano, uma perda equivalente a R$ 13 bilhões (até novembro, estava em R$ 20 bilhões). Desse montante saem os recursos des-tinados ao crédito imobiliário.

O restante do saldo correspon-de à poupança rural, cujo estoque cresceu, uma vez que a captação negativa de R$ 3,4 bilhões foi mais que compensada pelos ren-dimentos creditados no período. Para os investidores com conta corrente na rede bancária, há um quadro com opções sempre considerando a segurança de retorno ao investidor, e ainda aplicações no tesouro direto.

ASAFE AUGUSTO

Sugestão de outras aplicações fi nanceirasComparativo de aplicações indicadas para 2016 considerando um cenário de incertezas na política econômica do país

TÍTULO PÚBLICO LCI E LCA CDB E LC FUNDOS DE INVESTIMENTORenda fi xa Renda fi xa Renda fi xa Renda fi xa, Renda variávelMercado Mercado Mercado MercadoBaixo Baixo Baixo Médio Alta Baixa Baixa MédiaR$ 30 A partir de R$ 5.000 A partir de R$ 5.000 R$ 5.000Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero 0,5% a.a.Não Sim Não NãoGoverno Federal Patrimônio do Banco Emissor Patrimônio do Banco Emissor Patrimônio do Fundo

TipoOndeRiscoLiquidezAporte MínimoPreçoIsenção de IRLastro

Com a rescisão em mãos, o desemprego de uma pessoa com espírito empreendedor pode ser o pontapé inicial para iniciar uma bom inves-timento. Ao invés de colocar o dinheiro na poupança, em fundos ou até mesmo em ações, muitos empreende-dores buscam realizar o sonho de ser dono de um negócio próprio a partir de franquias. Por serem marcas já consolidadas, as fran-quias se apresentam como negócio de baixo risco e as que chamam mais atenção são as que requerem um aporte de até R$ 20 mil.

O empresário Lucas Du-catti, 28, trabalhava há quase 2 anos como geren-te administrativo em uma empresa de barcos de luxo.

Quando recebeu a notícia de que seria demitido, ele começou a procurar empre-go em outras. Mas, após algumas entrevistas sem sucesso, ele decidiu usar a rescisão que recebeu para abrir o próprio negócio.

“Fiz quatro cursos no Se-brae e descobri que o ramo de beleza não costuma ser afetado quando passa por uma crise, por isso escolhi uma franquia no setor: a Miss Pink”. Como o empresário, Du-catti não tinha qualquer expe-riência, muito menos no ramo de cosméticos. Assim, decidiu convidar a sócia Regina Viola para participar da sociedade. Hoje ele afi rma que consegue colocar as ideias em prática e tem total liberdade para gerenciar o negócio.

O empresário Davi Co-lombo, 27, preferiu não investir em ações ou na caderneta de poupança. Ele conta que antes era vende-dor na empresa Bemol e viu no início ano passado que as vendas estavam caindo e com isso as comissões diminuindo. Colombo afi r-ma que a alternativa para investimento que preferiu seguir foi no marketing mul-tinivel – ou marketing de rede – para ter, segundo ele, uma estabilidade fi nanceira em um ano difícil.

SustoO empresário conta que

a crise não o assustou na hora de investir o que tinha no novo negócio. “Eu vi na Polishop (empresa na qual

se fi liou) uma possibilidade fazer um baixo investimen-to com um bom retorno, trabalhando com pessoas”, disse Colombo ao garantir que o ramo de marketing de rede terá um grande crescimento em 2016.

Davi revelou que tem me-tas altas no marketing de rede. Ele pretende chegar ao faturamento de quase R$ 15 mil por mês até de-zembro deste ano, e afi rma que é possível. “A linha que escolhi entre cosméticos, limpeza, e saúde, mas tenho outros produtos na minha loja virtual. São produtos que as pessoas precisam diariamente. Porém meu foco é com a minha equipe, tenho que desenvolver as lo-jas deles também”, explica.

Franquias são uma boa aposta

Para o em-presário Davi Colombo, o planejamento é importante para qualquer investimento em negócio próprio dar certo

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Patrocínio

GALERIA

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016B2 Economia

Marcio Vieira

Graduado em Co-municação Social

Especialista em Marketing

Palestrante em técnicas de ven-

das e atendimentoConsultor em

marketing e posi-cionamento

No domingo passado, abor-damos um pouco mais sobre a fase das objeções como um dos processos mais críticos em vendas. Trata-se do momento durante qual cliente e vendedor negociam de fato, e o ideal é que ao fi nal das reine um ambiente de satisfação para ambas as partes. Para o cliente, comprar é uma intenção, mas “comprar bem”, em tempos de crise, é um dever; para o vendedor, vender é uma conquista; mas “vender bem”, sobretudo em tempo de crise, é uma arte e uma obrigação.

Portanto, como dissemos, na fase das objeções, conduza bem o jogo; venda um produto, mas acima de tudo entregue

satisfação. Após a fase dura das objeções, tendo em vista um sinal positivo do cliente para adquirir o produto, chega-se ao momento do fechamento. Para muitos, a batalha se en-cerra aqui. Cuidado! A venda só termina quando o cliente sair da loja. Nos próximos artigos, vamos mostrar que, após a compra o cliente de fato sai da loja, mas vamos argumentar que é possível fazer com que a loja nunca sai do cliente.

Bom, a fase do fechamento sem dúvida é um momento mais tranquilo. No entanto, esta etapa exige, em grande parte, rapidez e manutenção do foco no atendimento. Ja-

mais abandone um cliente, pois mesmo após ele ter aceitado a compra não signifi ca que não possa desistir ao se deslocar para efetuar o pagamento.

Alguns vendedores têm a péssima mania de, após fechar a venda, tirar a nota, entregar ao cliente de forma rude e se retira. Para o consumidor, ine-vitavelmente, bate uma sen-sação de que ele não mais importa, afi nal de contas ele foi convencido. Por isso, vamos a algumas técnicas valiosas.

Após fechar a venda, esteja pronto para efetuar a transação do pagamento o mais breve pos-sível e, enquanto você prepara a nota, por exemplo, é prudente

deixar o cliente entretido com alguma coisa. Pode ser alguns lançamentos; algo interessante da loja, ou qualquer outro me-canismo que ocupe os pensa-mentos do cliente, a fi m de que ele não fi que ponderando se fez uma boa compra ou não.

Mesmo que sua loja seja pequena, use a imaginação e criatividade. Mostre uma notícia de jornal, um vídeo engraçado, uma história que de alguma forma seja pertinente naquele momento. Vale quase tudo. Só não vale puxar assunto sobre po-lítica, religião ou qualquer outro tema capaz de gerar polêmica. Lembre-se: você não está so-mente fazendo uma venda; está

entregando satisfação. Por isso suas palavras são tão importan-tes quando o que você vende.

Por fi m, imediatamente após o pagamento ser efetuado, é sempre bom dar informações importantes ao cliente, tais como horários de funcionamen-to da loja, se há outras fi liais pela cidade, procedimentos de trocas, entre outras informa-ções de interesse do cliente. Isso demonstra claramente que você joga limpo e está disposto a manter uma relação duradoura com seu precioso cliente.

Até o próximo domingo, quando vamos falar com você sobre o pós-venda.

Sucesso!

Fechando a [email protected]

Técnicas e conhecimento combatem crise XII

Para quem começa o ano procurando em-prego, ou quer mudar de empresa ou de car-

go para melhorar a renda, terá com o jornal EM TEMPO, a partir de segunda-feira (11), conteúdo que releva as oportunidades para 2016. Uma série de reportagens especiais farão um “raio-X” do emprego de Manaus.

Segundo a editora executi-va do EM TEMPO, jornalista Jeane Glay, em tempos de crise, a proposta do jornal é apontar para o seu leitor alternativas para conquistar ou reconquistar um lugar no mercado de trabalho. “Além disso, ações de empreen-dedorismo também serão

abordadas como forma al-ternativa para fugir dos efei-tos da crise. A proposta é mostrar, para quem está fora do mercado, onde procurar emprego, como procurar e se manter empregado, além de dar sugestões de qualifica-ção da mão de obra e em-preendedorismo”, explica.

A série também trará um cronograma de concursos com vagas para o Amazo-nas e também um panora-ma sobre quais setores vão garantir maior absorção de profissionais em 2016. “A ideia, que faz jus ao nome, é apresentar mesmo um raio-X do emprego no Estado e, desta forma, nortear os profissionais que buscam um

lugar ou uma recolocação no mercado de trabalho”, afirma a editora executiva.

A ideia de mostrar apenas o desemprego, de acordo com o gerente comercial do jornal, Gibson Araújo, não soava de modo atraente.

“Acreditamos nas oportuni-dades dentro das cidades e na importância de aprovei-tá-las. Mas, para isso, en-tendemos a necessidade de estar bem qualificado. Por isso, recorremos a uma sé-rie de parceiros e empresas especializadas para levar as informações mais relevan-tes ao leitor”, diz.

BrasilCom base na média dos

três primeiros trimestres deste ano, a taxa de de-semprego prévia do Brasil em 2015 está estimada em 8,4%, superando as taxas médias registradas no mes-mo período de 2014 (6,9%), 2013 (7,4%) e 2012 (7,5%).

Os dados consideram os nú-meros da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua). Isso sig-nifica, segundo ele, que em termos da taxa de desocu-pação, o Brasil fecha o ano com mais pessoas procuran-do emprego do que havia no ano passado.

Mulheres e jovensAs mulheres e os jovens

mostram taxas de desocupa-ção maiores no país. O jovem, pela característica de falta de experiência, de empreendedo-rismo e de qualifi cação. A taxa de desocupação dos jovens de 18 a 24 anos de idade atingiu 19,7%, entre julho e setembro deste ano. Há um processo na-

tural de adequação do jovem ao mercado.

No terceiro trimestre de 2015, as mulheres represen-tavam 51,2% da população desocupada. Em relação às mulheres, a taxa de deso-cupação mais elevada está relacionada a um problema de ordem cultural e, também, à segunda jornada de traba-lho que ela tem de cumprir em casa, com os filhos, con-ciliada com o ambiente de trabalho fora do domicílio, de acordo com o Instituto Bra-sileiro de Geografia e Esta-tística. As regiões Nordeste e o Norte lideram a taxa de desemprego no Brasil. Ne-las, existe mais desigualdade e pobreza.

‘Raio-X’ do emprego e das oportunidades em ManausO jornal EM TEMPO estreia na segunda-feira (11) uma série de reportagens especiais para apoiar o trabalhador em 2016

A proposta é mostrar para quem está fora do mercado de trabalho onde procurar emprego, como se manter e crescer no seu posto de trabalho, além de caminhos para a qualifi cação da mão de obra e empreendedorismo

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016B3Economia

Variação do seguro automotivo em Manaus

Zona SulPraça 14 CachoeirinhaJapiim

Zona OesteSão RaimundoSão JorgeTarumã

Zona Centro-OestePlanaltoDom PedroAlvorada

Zona Centro-SulParque 10AleixoAdrianópolis

Zona NorteCidade NovaPonta NegraNovo Israel

Zona LesteTancredo NevesZumbi dos PalmaresPuraquequara

R$ 1.593,75R$ 1.593,75R$ 1.593,75

R$ 1.593,75R$ 1.593,75R$ 1.919,20

R$ 1.687,47R$ 1.687,47R$ 1.687,47

R$ 2.199,29R$ 1.687,47R$ 2.159,76

R$ 2.199,29R$ 2.068,66R$ 2.068,66

R$ 2.251,53R$ 2.060,56R$ 2.741,99

R$ 1.593,75R$ 1.593,75R$ 1.593,75

R$ 1.593,75R$ 1.593,75R$ 1.919,20

37,99%29,80%29,80%

41,27%29,29%42,87%

R$ 1.826,84R$ 1.783,29R$ 1.783,29 R$ 2.014,86R$ 1.780,59R$ 2.273,65

R$ 1.593,75R$ 1.593,75R$ 1.593,75

R$ 1.593,75R$ 1.593,75R$ 1.593,75

R$ 1.687,47R$ 1.687,47R$ 1.687,47

R$ 1.687,47R$ 1.687,47R$ 1.738,11

R$ 2.221,18R$ 2.060,56R$ 2.221,18

R$ 2.022,89R$ 2.240,83R$ 1.918,18

R$ 1.593,75R$ 1.593,75R$ 1.593,75

R$ 1.593,75R$ 1.593,75R$ 1.593,75

39,37%29,29%39,37%

26,93%40,60%20,36%

R$ 1.834,13R$ 1.780,59R$ 1.834,13 R$ 1.768,04R$ 1.840,68R$ 1.750,01

R$ 1.593,75R$ 1.593,75R$ 2.137,11

R$ 1.919,20R$ 1.919,20R$ 1.919,20

R$ 1.687,47R$ 1.687,47R$ 2.251,53

R$ 2.159,76R$ 2.159,76R$ 2.159,76

R$ 2.137,11R$ 2.060,56 R$ 2.819,94R$ 2.819,94R$ 2.819,94

R$ 1.593,75R$ 1.593,75R$ 2.137,11

R$ 1.919,20R$ 1.919,20R$ 1.919,20

34,09%29,29%-100,00%

46,93%46,93%46,93%

R$ 1.806,11R$ 1.780,59R$ 2.194,32 R$ 2.299,63R$ 2.299,63R$ 2.299,63

Bairros Seguradora 1 Seguradora 2 Seguradora 3 Menor Valor Variação Valor médio

Proteger o veículo sai mais ‘pesado’ para a Zona LesteEm Manaus, um dos bairros com seguro para veículos mais caro é o Tancredo Neves e o mais barato é o Adrianópolis

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O mercado de seguros para automóveis em Manaus não registrou queda signifi cativa, segundo especialistas, mesmo com a baixa na venda de carros no acumulado de 2015, que foi superior a 20%, conforme a Fenabrave

Bairros da Zona Leste são considerados lo-calidades com preço médio do seguro au-

tomotivo mais caro de Ma-naus. Já o bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul, teve o preço médio mais barato. Ambas conclusões estão num estudo realizado pela Bidu Corretora, que selecionou três bairros das zonas geográfi cas da cidade e o preço de três seguradoras.

O valor médio cobrado aos segurados de bairros como Zumbi dos Palmares, Tancredo Neves e Puraquequara, confor-me o levantamento, é de R$ 2.299,63, enquanto o do Adria-nópolis é de R$ 1.750,01. Das três seguradoras escolhidas pela Bidu, a primeira apresen-tou preços mais em conta para a maioria dos bairros pesqui-sados, entre R$ 1.593,75 e R$ 1.919,20, menos para o Novo Israel, Zona Norte, cujo menor preço é de R$ 2.137,11.

A segunda seguradora man-teve o Novo Israel como o mais caro para seguros automotivos, ao lado do São Raimundo, Zona Oeste, ao custo de R$ 2.251,53. Já a terceira apontou os bairros da Zona Leste com o valor mais caro de todos (R$ 2.819,94), seguido do Tarumã, Zona Oeste, com R$ 2.741,99.

A pesquisa usou como perfi l homem de 30 anos, proprietário de veículo Gol, ano 2015, com garagem em casa e no trabalho (ver mais na tabela).

Segundo o diretor de marke-ting da Bidu Corretora, Maurício Antunes, uma rápida pesquisa mostra que o bairro Novo Israel tem uma criminalidade elevada, o que pode ser um dos motivos pelo preço maior do seguro au-tomotivo no local.

Do outro lado, ele diz que o Adrianópolis aparece como um bairro com menor índice de assaltos e criminalidade baixa, o que acaba por reduzir a taxa de sinistralidade local. “Mas es-ses fatores podem mudar muito com o tempo e com a experiência de cada seguradora. Por isso é importante pesquisar continua-

mente”, sugere.

VendasO mercado de vendas de car-

ros registrou queda de 21,2% no volume de emplacamentos no país, no acumulado de 2015 em relação ao mesmo período de 2014, conforme dados da Federação Nacional da Distri-buição de Veículos Automoto-res (Fenabrave). Mesmo dian-te deste cenário, o mercado de seguros automotivos em Manaus, no geral, não apre-sentou queda signifi cativa nos negócios fechados, segundo afi rma a corretora Rose Ta-vares, da Turiá Assessoria e Consultoria de Seguros.

Nesse cenário de mercado, de acordo com ela, os segurados buscam contratar com mais cri-tério, dentro da sua real necessi-dade. E quando o cliente busca o seguro apenas pelo susto ela indica a HDI Seguros. Mas se a pessoa preza por uma cobertura ampla com serviços, dentro da sua carteira de automóveis ela aponta empresas como a Tokio Marine Seguros, a Porto Seguro e a Mapfre Seguros.

Rose observa que a Tokio Ma-rine fechou novembro com uma boa margem de vendas, ao ul-trapassar as metas estipuladas pela matriz de São Paulo. Já ou-tras seguradoras não obtiveram o mesmo resultado, como foi o caso da Bradesco Automóveis. “No cenário geral o sentimento é de que desacelerou [as vendas]. Mas, tem corretores que conti-nuam no pico de vendas. Muitos falam de crise, que realmente existe. No entanto, se você vai ao aeroporto, por exemplo, ele está sempre lotado”, comenta.

A corretora avalia que na hora de adquirir um seguro automoti-vo, o cliente deve levar em conta o custo benefício. “Se o cliente quer qualidade, cobertura ampla e serviços, para esse perfi l de cliente eu indico as melhores se-guradoras. A preocupação não é somente vender. É mostrar ao cliente que ele terá o real atendimento na hora de um sinistro. E nesse momento que se vê que o custo benefício vai valer a pena”, afi rma Rose.

EMERSON QUARESMA

Numa tarde de domingo, o arquiteto Douglas Marialva, 27, há 2 anos, sofreu um acidente como o seu carro, modelo Pálio Fire. Ele conta que, na época, a seguradora garantiu a ele o carro reserva por 15 dias, no tempo que se levou para fi nalizar recu-peração do seu automóvel.

“A seguradora, graças a Deus, foi bem rápida no atendimento. Só o carro que demorou 15 dias para con-sertar por conta da forte co-lisão. Quando eu os acionei eles nem pediram Boletim Ocorrência (BO), nem nada como forma de burocratizar o atendimento. Quando so-fri o acidente, ocorreu tudo como eles me prometeram”, afi rma o arquiteto.

Mesmo com a excelência no atendimento, Douglas, que anualmente compra um

plano de seguro automoti-vo, já trocou de seguradora pelo menos três vezes, desde 2013, com apoio de uma cor-retora. Segundo o arquiteto, ela faz o levantamento e o ajuda comprar o seguro mais completo pelo menor preço.

“Tinha seguradora que cobrava de R$ 3 mil a R$ 4 mil pelo seguro total. Com a pesquisa da corre-tora, neste ano eu paguei R$ 2,8 mil, pelo seguro total do carro, parcelado em 6 vezes”, conta. Dou-glas observa que o seguro vale a pena para prejuízos grandes, mas lembra que no seu seguro existe uma franquia de R$ 800 que ele deve dar como entrada e a seguradora assume o restante do prejuízo, como em casos de roubo ou perda total do veículo.

De acordo com o diretor de marketing da Bidu Cor-retora, Maurício Antunes, as seguradoras usam diversos parâmetros para o cálculo de um seguro automotivo. Entre eles: gênero, idade, estado civil, grau de escolaridade, região de circulação do veí-culo, dias de uso na semana e quilometragem diária, até a difi culdade de reposição das peças em caso de aci-dentes e a sinistralidade de um determinado veículo em sua carteira, entre outros. “O peso atribuído a cada fator depende de acordo com as estratégias comerciais e estatísticas de risco de cada seguradora”, explica.

Dentro dessas variações, segundo Maurício, as se-guradoras levam mais em consideração o perfi l do con-dutor, com questões como

histórico de sinistros, expe-riência e idade do condutor principal. “Além disso, ques-tões como local de pernoite e circulação do carro também tem importância maior no cálculo de risco do seguro de automóvel”, diz.

Além do fator segurança pública, o diretor da Bidu observa que o que mais é levando em conta na avalia-ção de onde mora o segurado é o número de acidentes de trânsito registrados na região. “Isso acaba entrando para as estatísticas das se-guradoras, que podem deter-minar aquele local com alta sinistralidade, por exemplo. O número de roubos, furtos, acidentes e outras ocorrên-cias podem formar uma zona de risco elevado ou baixo, aumentando ou diminuindo o preço do seguro”, observa.

Como encontrar o mais barato Parâmetros para o cálculo

PERFIL: HOMEM, 30 ANOS, COM GARAGEM EM CASA E NO TRABALHO VEÍCULO: GOL 2015

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016B5Economia

Resíduos de papel como fonte de energia no AMMicroempreendedores amazonenses desenvolvem projeto numa parceira com catadores de resíduos e apoio da Fapeam

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AÇÃO

Projeto atenderá empresas do ramo alimentício que usam carvão ou lenha na produção de produtos em fornos

Uma nova fonte de ge-ração de calor a partir de resíduos de papel substituirá elementos

poluentes como o carvão ou a lenha para a geração de ener-gia no Amazonas. A iniciativa partiu de microempreendedo-res amazonenses que estão desenvolvendo o projeto com apoio do governo do Estado, por meio da Fundação de Am-paro à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

De acordo com um dos idea-lizadores do projeto de pesqui-sa, Leonardo Araújo, a ideia do estudo é utilizar os briquetes de resíduos papeleiros, produ-to similar ao carvão ecológico, como fonte de energia. E a proposta é diversifi car ainda mais a capacidade de brique-tagem de insumos que, teori-camente, não teriam serventia para a sociedade.

“Esperamos não só con-solidar uma nova fonte de energia calorífi ca mais sus-tentável e menos poluen-te, mas também continuar apresentando novas soluções para nossos clientes, socie-dade e comunidade científi ca, mesclando essa diversidade de resíduos descartados”, ex-plica o microempreendedor.

O estudo é desenvolvido no

âmbito do Programa Sinapse da Inovação da Fapeam, em parceria com a Fundação Cen-tro de Referência em Tecno-logias Inovadoras (Certi), que visa transformar os resultados de projetos de pesquisa de universidades e instituições de ciência, tecnologia e inovação em produtos inovadores com-

petitivos, além de fortalecer o empreendedorismo inovador.

A técnica consiste na com-pactação de diferentes tipos de papeis, sobre alta pres-são e temperatura, aferindo o teor de umidade e gerando, assim, o briquete. Segundo Leonardo Araújo, o diferen-cial do projeto de pesquisa é que ele contribui no aspecto ambiental, pois apresenta um produto sustentável que tem

como base a logística reversa, com conceitos de redução, reutilização e reciclagem.

ColetaO processo de fabricação

compõe-se em coleta, tria-gem, briquetagem, secagem e empacotamento e é dividi-da em três fases: a primei-ra, chamada de “Protótipo alfa”, é a fase na qual se realizam ajustes no desem-penho dos briquetes e os efeitos que ele causa sobre determinados alimentos.

A segunda, intitulada “Pro-tótipo beta”, é constituída de testes de mercado em relação ao produto e, por fi m, a ter-ceira fase, denominada “Lote piloto”, que será a versão fi nal do produto obtido a partir do retorno dos clientes, produzi-do em larga escala com total capacidade de fornecimento.

“Nosso projeto pretende atender empresas do ramo alimentício que usam carvão ou lenha para produção de seus produtos em fornos, também podemos atender ao mercado doméstico e, futuramente, nos-sa intenção é que possamos suprir a demanda de fábricas industriais”, observa Araújo.

Segundo ele, o estudo está sendo desenvolvido em parce-

ESTUDO

A ideia do estudo dos microempre-endedores amazo-nenses é utilizar os briquetes de resídu-os papeleiros, produ-to similar ao carvão ecológico, como fonte de geração de energia no Amazonas

ria com os Institutos Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ama-zonas (Ifam) e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Segundo Leonardo Araújo, restaurantes e cooperativas

de catadores também aderi-ram à ideia e são parceiras da iniciativa. “A Fapeam é um ponto de referência em uma sociedade carente de oportu-nidade e o Programa Sinapse foi um grande exemplo de quantas ideias boas podem

surgir se você der oportunida-de, motivação e insumos para pô-las em prática. Portanto, é essencial que existam institui-ções como a Fapeam, que se posicionem como força motriz de ideias inovadoras”, avalia o microempreendedor.

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[email protected], DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016

País B6

REAJUSTE

A prestação mensal do financiamento para a fai-xa de renda mais baixa do programa Minha Casa, Mi-nha Vida vai sofrer reajuste neste ano. O aumento na prestação vai passar a valer para os novos contratos do programa habitacional, que começarão a ser assinados até fevereiro.

Por e-mail, o Ministério das Cidades confirmou o re-ajuste nos novos contratos do programa para a presta-ção mínima. De acordo com a assessoria, no entanto, a nova mensalidade ainda não foi definida.

A prestação mínima atual para os beneficiários da Faixa 1 do programa é R$ 25. O novo valor está sendo discutido pelo governo e deve ser anunciado antes do início das contratações

da terceira fase do Minha Casa, Minha Vida, no final deste mês ou no começo de fevereiro.

A Faixa 1 contempla fa-mílias com renda mensal

de até R$ 1,6 mil e con-centra os beneficiários que mais recebem subsídios do governo para a aquisição da casa própria. No Minha

Casa, Minha Vida 3, essa faixa passará a englobar famílias que ganham até R$ 1,8 mil por mês.

Faixa Social Na Faixa 1, cerca de 95%

do valor do imóvel é fi-nanciado pelo governo e não há cobrança de juros. Os demais beneficiários do programa pagam as men-salidades seguindo as re-gras das taxas de juros de cada financiamento.

Em setembro do ano pas-sado, o governo anunciou o reajuste dos juros cobrados no programa, que passarão a variar de 5% a 8%, segun-do as novas regras. Também foi anunciada a criação de uma faixa intermediária de renda, para famílias que ganham entre R$ 1,6 mil e wR$ 2.350 mensais.

Prestação da casa vai aumentar

Reajuste no programa Minha Casa, Minha Vida foi confi rmado ontem pelo Ministério das Cidades

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AÇÃO

Governo expulsou 332 servidores por corrupção De acordo com dados da CGU, os casos de corrupção foram responsáveis pela saída de 61,4% dos 541 funcionários

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AÇÃO

De acordo com a Controladoria-Geral da União, dos 541 funcionários expulsos no ano passado, 332 foram por casos de corrupção, 447 demissões e 53 cassações de aposentadoria

De cada dez servido-res federais demiti-dos pelo Executivo em 2015, seis foram

afastados em definitivo por corrupção. De acordo com dados divulgados pela Con-troladoria-Geral da União (CGU), os casos de corrupção foram responsáveis pela sa-ída de 332 (61,4%) dos 541 funcionários expulsos no ano passado. Foram contabiliza-das, ao todo, 447 demissões de servidores efetivos, 53 cassações de aposentado-rias e 41 destituições de ocupantes de cargos em comissão. Este é o maior número registrado nos últi-mos 5 anos.

Esses dados não incluem os empregados de empre-sas estatais, a exemplo da Caixa Econômica, dos Cor-reios, da Petrobras, entre outras. Segundo a CGU, os atos de corrupção foram o principal motivo para as penalidades. Em seguida aparecem o abandono de cargo, o número abusivo de faltas ou a acumulação ilí-cita de cargos, responsáveis

por 138 demissões. Também houve afastamento de ser-vidor que participava de ge-rência ou administração de sociedade privada.

Desde 2003, início do pri-meiro governo Lula, o gover-no federal já expulsou 5.659 servidores. Desses, 4.729 fo-ram demitidos; 426 tiveram a aposentadoria cassada; e

504 foram afastados de suas funções comissionadas, in-forma a CGU.

Ainda de acordo com o levantamento, nos últimos 12 anos, os Estados com número mais elevado de pu-nições foram Rio de Janeiro (980) e São Paulo (600); além do Distrito Federal (705). Já as pastas com maior quan-

tidade de estatutários ex-pulsos foram o Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Justiça (MJ).

Os servidores punidos, nos termos da Lei Ficha Limpa, ficam inelegíveis por oito anos. Conforme o tipo de infração cometida, também

podem ficar impedidos de voltar a exercer cargo públi-co. Segundo a Controladoria, todas as condutas irregu-lares ficaram comprovadas após condução de Processo Administrativo Disciplinar, que garantiu aos envolvidos o direito à ampla defesa e ao contraditório.

A Controladoria mantém

na internet o Cadastro de Expulsões da Administração Federal (CEAF), disponível no Portal da Transparência do Governo Federal. Pela ferra-menta, é possível consultar, de forma detalhada, a punição aplicada ao servidor, órgão de lotação, data da punição, a Unidade da Federação (UF) e fundamentos legais.

PRAZOS

O novo valor está sendo discutido pelo governo e deve ser anunciado antes do início das contrata-ções da terceira fase do Minha Casa, Minha Vida, no fi m deste mês ou no começo de fevereiro

HUMANO

Aumenta prisão por tráfi co

Mundo B8

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AÇÃO

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016B7PaísPaís

Polícia Federal diminuiu número de prisões em 2015 Apesar da grande repercussão das operações, em 2015, houve 294 prisões. No ano anterior, foram mais de 390 casos

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AÇÃO

Entre as ações da PF mais lembradas pela internet no ano passado está a operação Lava Jato. Em seguida, aparece a operação Zelotes e a Acrônimo está em terceiro lugar entre as mais comentadas no mundo virtual

Apesar de rumorosas ações no fi nal de 2015, um balanço parcial da PF indica que o ano passado

teve menos operações e menos detidos do que em 2014. Em 2015, houve 294 operações conduzidas pela Federal. No ano anterior, 2014, foram 390 ações.

Quando se considera o número de prisões, também há queda na comparação dos 2 últimos anos. Em 2015, foram detidos 2.017 pessoas. Em 2014, o total foi de 3.769 pessoas enviadas à cadeia. Os números de 2015 ainda não são defi nitivos. A Polícia Federal divulga em seu site ter realizado 272 operações de 1º janeiro a 24 novembro de 2015, com a detenção de 1.760 pessoas. Essa estatística não contabiliza ações que correm sob sigilo nem outros casos do fi nal do ano passado

(Delcídio do Amaral, Edson Ribeiro e André Esteves, por exemplo).

É provável que os números de 2015 aumentem com a publica-ção do balanço fi nal da PF, que será divulgado até abril deste ano. Ainda assim, o resultado deve fi car abaixo do registrado em 2014. Naquele ano, a PF deteve 3.769 pessoas e exe-cutou 390 operações. A média foi de 1,1 operação por dia e 9,7 detidos por ação.

Além da prisão de executivos de empreiteiras, 2014 fi cou marcado pelo combate à corrupção no ser-viço público. Foram 163 servido-res presos, contra 35 até novem-bro de 2015. A pouco conhecida operação Papilha, em Paty dos Alferes, no Rio de Janeiro, foi a que mais levou pessoas para a cadeia em 2015. A PF investigou a realização de um campeonato

de rinha de galos e deteve 130 pessoas de uma vez. A Lava Jato aparece em seguida, com 58 pre-sos no ano passado.

A superintendência da PF que mais trabalhou foi a de São Paulo, com 33 operações. Na sequência, aparecem Paraná, com 29 ações (sendo 13 da Lava Jato), Minas Gerais (21), Distrito Federal (20) e Rio Grande do Sul (17).

Minas Gerais lidera em número de prisões executadas no ano passado: 283. São Paulo (175), Paraná (151) e Rio Grande do Sul (109) completam a lista.

A operação mais lembrada na internet em 2015 foi, de longe, a Lava Jato, com 545.528 arti-gos e 2 milhões de tweets, Em seguida aparece a Zelotes, com 24.878 e 284.479, respectiva-mente. A operação Acrônimo foi a 3ª mais veiculada.

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As armas e os Barões assinalados Que da Ocident 50 al praia Lusitana Por mares nunca de antes nav 100 egados Passa-ram ainda além da Taprobana, Em pe 150 rigos e guerras esforçados Mais do

SALMO 91

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Mundo B8ZIKA

A força-tarefa de cientistas de diversos institutos de pesqui-sas, liderada pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP, que se prepara para uma infestação do vírus zika no Brasil a partir de março, avalia a possibilidade de outros fatores, além da ação isolada do micro-organismo, estarem causando o surto

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AÇÃO

EUA prendeu mais de 1 mil por tráfi co humano Estatística é apenas de 2015. Maioria dos casos é de tráfi co de mulheres para prostituição e também trabalho escravo

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AÇÃO

Segundo balanço, as vítimas, uma vez nos Estados Unidos, fi cam “na sombra” sem poder denunciar os abusos. Campanhas estão sendo intensifi cadas

As autoridades dos Esta-dos Unidos detiveram 1.437 pessoas acusa-das de tráfi co humano

no ano fi scal 2015 e identifi -caram 400 de suas vítimas, a maioria submetidas a trabalho forçado ou exploração sexual.

Estes números são similares aos do ano fi scal 2014, no qual houve 987 investigações, 1.770 detenções e foram identifi cadas mais de 440 vítimas, segundo dados fornecidos à Agência Efe pelo ICE (Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas).

Este janeiro é o sexto desde sua proclamação pelo presi-dente Barack Obama como o Mês Nacional da Prevenção da Escravidão e do Tráfi co Humano, por ocasião do qual o ICE intensifi ca suas campanhas de conscientização entre a po-pulação. Desde 2010, o depar-tamento de investigações de segurança nacional do ICE (HSI) deteve mais de 7 mil indivíduos por tráfi co de pessoas.

Um dos casos destacados do ano fi scal 2015, que terminou no último dia 30 de setembro, foi a detenção de 29 pessoas em oito Estados por trafi car mais de 13 mulheres e meninas do México e da América Central para uma rede de prostíbulos do sudeste dos EUA. Este é o caso com maior número de acusações formuladas, 41, de todas as investigações de tráfi co humano que o HSI já

realizou em sua história.Um dos abusos comuns con-

tra as vítimas do tráfi co huma-no é a exploração doméstica. Esse foi o caso de um militar do Catar e sua mulher, que trouxeram duas empregadas ao Texas e as mantiveram em condições “primitivas” sob a ameaça da prisão.

O HSI conseguiu prender no último ano fi scal um de seus fugitivos mais procurados, Paulino Ramírez-Granados,

que junto com sua família e uma rede de colaboradores se dedicava a seduzir mulheres jovens para forçá-las depois à prostituição no México, e levá-las mais tarde a Nova York para continuar os abusos.

Neste caso foram identifi -cadas 26 vítimas e 19 trafi -cantes. “Nossos agentes es-peciais trabalham de maneira incansável para acabar com as redes de trafi cantes e para

CONDENADOS

O vice-chanceler alemão e presidente do Partido Social Democrata (SPD), Sigmar Gabriel, afi rmou que apoia a expulsão dos refugiados que sejam condenados. A decla-ração foi publicada no jornal Bild. As declarações do vice-chanceler alemão surgem na sequência de mais de 120 queixas relacionadas com agressões sexuais em Colônia, na região oeste da Alemanha, na noite de passagem de ano e que teriam sido cometidas por vários grupos de homens que, segundo as denúncias, “pare-ciam ser de origem árabe”.

“Estamos estudando as op-ções legais para mandar de volta, ao país de origem, os requerentes de asilo que co-metem crimes”, disse Sigmar Gabriel, que também é ministro da Economia e Energia.

Atualmente, de acordo com a lei alemã, apenas os refu-giados com penas de mais de dois anos de prisão podem ser expulsos para o país de origem. De acordo com Sigmar Gabriel, o processo de expulsão de requerentes de asilo e re-fugiados deve ser melhorado e a condenação deve ser mais rápida e mais efi ciente.

Além disso, Gabriel afi rmou que a Alemanha tem de es-tar disposta a exercer pres-são sobre alguns países, para que eles aceitem o regresso de cidadãos que cometeram crimes no exterior. O ministro alemão disse ainda que o que se pretende é que crimino-sos estrangeiros condenados cumpram as penas em prisões de seus países de origem. Ele também defendeu aumentar o número de agentes e promoto-res na Alemanha para garantir a segurança nacional.

A chanceler alemã Angela Merkel disse) que está determi-

nada a responder severamente aos episódios registrados em Colônia, salientando que está disposta, se for preciso, a alte-rar a legislação do país.

De acordo com os últimos dados da polícia alemã, foram apresentadas em Colônia 121 queixas, sendo que mais da me-tade estão relacionadas com agressões sexuais, 50 casos de roubos e dois estupros.

Na cidade de Hamburgo, também foram registradas 70 ocorrências de agressões sexuais, sendo que em 23 casos também houve feri-mentos e roubos.

Alemanha quer expulsar refugiados

Vice-chanceler Sigmar confi rmou sobre a expulsão dos refugiados

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AÇÃO

ajudar as vítimas, mas ainda resta muito a fazer”, disse em comunicado a diretora do ICE, Sarah R. Saldaña.

“Os esforços das forças de segurança são cruciais, mas também é importante educar o público para que reconheça os sinais de possível tráfi co hu-mano”, acrescentou. O tráfi co de pessoas é um dos crimes mais cruéis investigados pelo ICE, já que nos piores casos é similar a

uma escravidão moderna.As vítimas pagam para se-

rem levadas ilegalmente aos Estados Unidos e uma vez ali são forçadas à prostituição, ao trabalho forçado e a outras for-mas de servidão para pagar as dívidas que contraíram em sua perigosa travessia.

Em alguns casos, as vítimas são simplesmente crianças que se encontram rodeadas de uma cultura e uma linguagem com as

quais não estão familiarizadas, sem documentos de identifi ca-ção e temendo por sua vida e as de seus familiares.

As vítimas, uma vez nos Es-tados Unidos, fi cam na sombra, sem poder denunciar os abusos, e com medo. Por isso o ICE mantém campanhas públicas nas quais pede aos cidadãos que procurem as autoridades se virem algum tipo de atividade suspeita a seu redor.

No mundo foram detectados pelo menos 510 fl uxos de trá-fi co de pessoas, com vítimas de 152 nacionalidades identifi -cadas em 124 países, segundo o mais recente relatório das Nações Unidas, que abrange o período 2010-2012.

Segundo os mesmos dados, 72% dos trafi cantes detidos são homens e 28% mulheres, enquanto 49% das vítimas são mulheres adultas e 33% crianças.

ACORDO

As vítimas pagam para serem levadas ilegal-mente aos Estados Unidos e uma vez ali são forçadas à prostituição, ao trabalho forçado e a outras formas de servidão para pagar as dívidas que contraíram em sua travessia

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Dia a [email protected]

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016

A poucos dias do iní-cio do ano letivo em Manaus, a ve-lha preocupação do

transporte diário do filho ressurge. Escolher a condu-ção escolar requer certos cuidados para não colocar em risco a segurança do estudante, conforme orienta o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM).

Antes de fechar o contrato com a empresa responsável pelo transporte, os pais de-vem estar atentos se a con-dução e o motorista atendem a todas as necessidades e normas determinadas pelo Código Brasileiro de Trânsito (CBT). Sistema de seguran-ça, como cinto de segurança, extintor, pneus, capacidade de passageiros e estrutura física do veículo, são alguns itens que devem ser criterio-samente avaliados.

Conforme explicações do Detran-AM, para exercer a atividade o condutor precisa ser habilitado na categoria “D” e possuir o curso de especialização do órgão de trânsito. Já o veículo deve estar regularizado junto à Superintendência Munici-pal de Transportes Urbanos (SMTU) e precisa ter o selo

de inspeção, que fica na parte dianteira do carro, e é renovado semestralmente, de acordo com a inspeção. De acordo com o diretor–presidente do Detran-AM, Leonel Feitoza, o monitor também deve ser habilitado para exercer a atividade.

Bons antecedentesOutra observação feita por

Leonel, refere-se à verifi-

cação junto ao Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da SMTU, quanto à situação do condutor e da condução. Ele ressalta que a consulta pode ser feita pelo número 118, somente com a placa do veículo. Esse canal ajuda na decisão da escolha da condução.

“Os pais podem solicitar ainda o documento de auto-

rização especial para trans-porte escolar, que deve ser portado pelo condutor. No documento, constam infor-mações como o nome do con-dutor e validade da vistoria. Outro procedimento indis-pensável é solicitar junto à polícia a declaração de ante-cedentes criminais, tanto do condutor como do monitor, para saber quanto à inte-gridade dos profissionais”, informa Leonel Feitoza.

FiscalizaçãoDe acordo com Leonel, a

operação De Volta Às Au-las deve ser defl agrada no primeiro dia das atividades escolares de 2016, em di-versos pontos de Manaus. Ele afi rma que. para esta ação, a autarquia deve dis-ponibilizar 15 equipes. Cada uma delas fi cará respon-sável pela fi scalização em quatro escolas por dia.

“Há 2 anos não registramos nenhum incidente e nenhum acidente, devido ao forte es-quema de fi scalizações em conduções escolares. Nossa ação começa no mesmo dia em que as aulas terão início. O Detran será rigoroso nesta questão. Precisamos garantir a segurança das crianças”, fi naliza o diretor-presidente do Detran-AM.

A partir do dia 1º de fevereiro deste ano, os donos de vans que fazem transporte escolar, de acordo com a resolução 533, do Conselho Nacio-nal de Trânsito (Contran), estão obrigados a padro-nizar seus veículos com cadeirinhas. A obrigato-riedade do equipamento foi decidida no dia 17 de junho do ano passado pelo órgão. A regra, que já valia para os carros de passeio desde 2010, prevê que as empresas de transporte escolar ado-tem diferentes tipos de dispositivos de seguran-ça, de acordo com a faixa etária dos alunos.

Assim, crianças de até 1 ano deverão ser trans-portadas em bebê-con-forto; de 1 a 4 anos, em

cadeirinhas com encosto e cinco próprio; de 4 a 7 anos e meio, em assentos de elevação conhecidos como “booster”. A multa por descumprimento é de R$ 191,54.

Para o superintendente da Associação Nacional de Transportes Públi-cos (ANTP), Luiz Car-los Mantovani Néspoli, a nova regra favorece a segurança e atende re-comendações técnicas. “A criança não tem a menor condição de se precaver em um aciden-te. Sua vulnerabilidade é maior, então a cadeirinha é muito positiva do ponto de vista da segurança. Aquilo que é necessário no automóvel por que não seria no transporte escolar?”, questiona.

Contran quer padronizar veículos

No período de 12 a 15 de janeiro, das 18h às 22h, o Detran-AM estará ministrando o curso de Atualiza-ção de Condutores de Transporte Escolar, na sede da autarquia, localizada na avenida Mário Ypiranga Mon-teiro, bairro Parque 10 de Novembro, Zona Centro-Sul. Para a pri-meira turma do ano, serão disponibilizadas 30 vagas.

O agendamento para inscrição pode ser feito pelo site www.detran.am.gov.br – em Agendamento para Serviços.

Curso vai atualizar condutores

Condução escolar requer cuidados na escolha Com a volta às aulas pais devem estar atentos no momento em que forem contratar o transporte escolar dos fi lhos

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Pais podem recorrer aos órgãos fi scalizadores, para se inteirar sobre a situação da condução escolhida

Fiscalização dos veículos terá início no primeiro dia de aula em Manaus, segundo o Detran-AM

GERSON FREITAS E ASSESSORIA

DISCUSSÃO

A padronização dos veículos que atuam no transporte escolar gerou protestos em várias partes do país. Câmara dos Deputa-dos chegou a realizar algumas audiências públicas, mas sem resultados

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Obras encontram trilhos de bondinhosDia a dia C8

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016C2 Dia a diaAtenção ao couro cabeludo evita algumas doençasLavar a cabeça na hora do banho, além de manter a higiene, auxilia na identifi cação de problemas de saúde

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AÇÃO

Dermatite, caspa, alergias entre outros problemas podem ser evitados com uma boa lavagem do couro cabeludo, além de outros cuidados importantes, como não dormir de cabelo molhado ou úmido, segundo especialistas

No momento do ba-nho, deve-se dar atenção especial ao couro cabe-

ludo para evitar doenças. Dermatite, piolho, caspa e alergia são problemas que apresentam a coceira como sintoma. O ideal é procurar um dermatologista, para um diagnóstico preciso. A orien-tação é da dermatologista do pronto-socorro Delphina Rinaldi Abdel Aziz e mem-bro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Laryssa Madeira de Araújo. O PS Delphina Aziz está localizado na Zona Norte.

“É comum a queixa nos con-sultórios dermatológicos de coceira na cabeça. Diversos fatores podem desencade-ar esse desconforto capilar. Estilo de vida, estresse, fa-tores ambientais, acne, pele oleosa, piolho e fungos são

alguns dos motivos para formação de dermatites e caspas em couro cabelu-do. É preciso ficar atendo e procurar um dermatolo-gista para examinar, diag-nosticar e tratar a causa”, declara Madeira.

Segundo ela, o recomen-dado é lavar o cabelo com a água entre morna e fria, com temperatura por volta de 22ºC. Outra indicação é não dormir com os cabelos molhados e nem úmidos. O xampu deve ser adequado ao tipo de cabelo e o con-dicionador deve ser aplicado apenas nas pontas.

“Na hora do banho é neces-sário focar no couro cabelu-do. Lembrar que a primeira passada de xampu é para o couro cabeludo. Esfregar com a ponta dos dedos. Já a segunda passada deve ser dedicada aos fios. Os xampus

são responsáveis por limpar os fios. Eles retiram a oleosi-dade, suor, descamação das células do couro cabeludo, resíduos de poluição e de outros produtos capilares. Além disso, também propor-cionam brilho, maciez, reti-ram a eletricidade do cabelo e facilitam o pentear”, disse a dermatologista.

Em relação à quantidade de lavagem do cabelo por dia, não há uma regra a ser seguida. De acordo com Madeira, muitas doenças capilares como a caspa e a dermatite seborréica, entre outras, podem ser oriundas do excesso de lavagens.

Em pessoas que apresen-tam dermatite seborreica, por exemplo, deve-se evitar a lavagem dos cabelos to-dos os dias, pois estimula a produção de oleosidade, podendo piorar a doença e

favorecer a queda dos ca-belos.

Existem pessoas que apre-sentam couros cabeludos saudáveis e com ótima apa-rência, lavando apenas uma

ou duas vezes por semana. A indicação é a lavagem em dias alternados ou a cada dois dias. “Mas isso não serve para todo mundo. Caso seus cabelos sejam oleosos ou

se faz uso de acessórios ou produtos sem enxágue, deve tomar cuidado. É impossível para algumas pessoas se adaptarem a este tipo de hábito. Muitas fazem aca-demia, correm, suam demais, usam bonés, capacetes, apli-cam gel ou outros produtos modeladores e sentirão ne-cessidade de lavar todos os dias”, ressalta.

O sintoma de excesso de suor na cabeça pode estar relacionado à transpira-ção anormalmente aumen-tada, chamada de hiperi-drose. Pode ser também isolado, aparecer apenas na cabeça, na região fron-tal, da testa, face ou de outras áreas da cabeça.

A transpiração, também chamada de sudorese, pode ser predominantemente no-turna, podendo até molhar o travesseiro e roupas de

cama. Aparece tanto no adul-to como em crianças.

Fatores externosA obesidade favorece o

aparecimento do suor ex-cessivo. É comum um perfil de ansiedade, preocupação excessiva, sofrer por ante-cipação, impaciência, medos ou fobias associados. Como o suor gera um desconforto para o paciente, pode até ocorrer um afastamento do convívio social pela sudorese excessiva na cabeça.

O uso de bonés não é indi-cado, pois podem ocasionar ou agravar a caspa, princi-palmente nesses pacientes com o suor excessivo em couro cabeludo.

O tratamento da pode ser feito com aplica-ções da toxina botulínica tipo A, preenchendo-se as áreas mais afetadas.

Agressões comprometem fi os

LIMPEZA

Os especialistas reco-mendam que a lava-gem do couro cabelu-do deve ser feita com a ponta dos dedos e não com as unhas, evitando acidentes. Não há uma regra es-pecífi ca para a quan-tidade de lavagens

A cutícula dos fi os é a parte que sofre mais agressões. As maiores queixas são pontas-duplas, cabelos porosos, difí-ceis de pentear, quebradiços, eriçados. Quando os fi os es-tão saudáveis eles conse-guem preservar as moléculas de água e proteína seladoras em seu interior, fazendo com que ele fi que maleável, hi-dratado e com brilho. Nos cabelos danifi cados as cutí-culas permanecem abertas, isso faz com que o fi o perca umidade, brilho e resistência.

Os fi os quimicamente tratados fi cam hidrófi los ou

porosos, isso quer dizer que sua capacidade de arma-zenar água em seu interior é maior do que a dos fi os normais. Assim como a pele, os cabelos também precisam de proteção solar. Os raios ultravioletas do sol destro-em a queratina da cutícula, deixando os fi os vulneráveis. Em contato com o córtex do cabelo, os raios UV queimam a melanina. Uma opção é usar produtos que conte-nham fi ltro solar, hidratar os cabelos após a exposição e usar bonés ou chapéus sempre que possível, para a

proteção solar.O cuidado com os cabelos

deverá ser redobrado após a aplicação do megahair. Apesar de confi rmar que o método à base de quera-tina é o menos agressivo, é impossível não ter uma quebra, mesmo que pequena, dos fi os, porque durante a aplicação acontece a tração dos fi os e, além disso, a cola fragiliza a fi bra. Por isso, a quebra é apontada com um dos problemas mais comuns e, por mais que a pessoa hidrate o cabelo, não dá para impedir completamente.

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016C3Dia a dia

O comandante interi-no da Polícia Militar em Parintins, capitão Magno Judiss, afirma que a cor-poração está inteirada do que está ocorrendo com os militares do município. Sem dar muitos detalhes, ele informa que os casos que foram relatados ao comando local estão sen-do avaliados.

Magno também salien-ta que o comando da Po-lícia Militar em Parintins não está indiferente ao momento difícil pelo qual os miliares ameaçados

estão passando. “Somos solidários, es-

tamos trabalhando nessa questão”, assegura.

FraquezaUm soldado da PM, que

preferiu não se identifi car, por temer represálias, dá conta de que a falta de uma reação às ameaças feitas pelos bandi-dos é interpretada pelos cri-minosos como um momento de fraqueza da polícia.

“É por isso que eles agem dessa forma porque acham que assim vão intimidar a polícia”, avalia.

Parintins (AM) – Um gru-po de policiais militares registrou na 3ª Delega-cia Interativa de Polícia

(DIP), na última semana, as constantes ameaças de morte que vem recebendo no muni-cípio de Parintins (a 369 qui-lômetros de Manaus). As inti-midações tiveram início horas após a morte do sargento da Polícia Militar Fernando Júnior, ocorrida no dia 5 de dezembro do ano passado. O sargento comandava a Força Tática do município e foi responsável por grandes apreensões de drogas na cidade. Assim que foi confi rmada a morte do militar, foi verifi cado nas “áreas ver-melhas” da cidade um intenso

foguetório, em comemoração à morte do militar.

Na mesma tarde do assas-sinato de Fernando Júnior, praças, cabos e sargentos da PM, que estavam na delegacia acompanhando o depoimen-to do suspeito do crime, o presidiário Arleson Alfaia da Costa, 25, afi rmam ter tomado conhecimento da existência de uma lista com os nomes de 20 policiais militares marcados para morrer.

Apesar de não haver infor-mações de que algum proce-dimento esteja em andamento para apurar a existência da referida lista, a verdade é que as ameaças foram aos poucos crescendo. O primeiro fato relacionado às intimidações partiu da família de um cabo.

Na noite em que o sargento foi assassinado, um familiar do cabo, cujo nome não foi revelado, caminhava pelo cen-tro de Parintins, quando foi abordado por dois homens em um carro. A dupla disse ao jovem que o próximo a morrer seria o tio dele.

Um irmão de Arleson, Adriano Machado Alfaia, 33, também esteve no estabelecimento do pai do militar assassinado, lo-calizado no Mercado Munici-pal, para ameaçá-lo de morte. Adriano foi preso e, como es-tava no regime semiaberto, foi reconduzido à unidade prisional de Parintins.

Outro militar que foi alvo de ameaças foi o sargento Oriente. Ao sair de casa, ele foi abordado por ocupantes de

um veículo, que afi rmaram que ele “não ia demorar muito para ir para o saco”. Uma pessoa foi presa, mas após prestar esclarecimentos foi liberada.

“Nós não temos mais o direi-to de passear pela cidade com nossas famílias”, desabafa o capitão Edilson Pantoja. O ofi -cial afi rma que ele e a família, bem como a de outros milita-res, alvos das ameaças, vivem receosos de alguma represália de criminosos.

“Parece que alguns crimino-sos acreditam que nos amea-çando não vamos cumprir com a nossa missão. O nosso traba-lho não para nunca”, observa. Segundo ele, mesmo diante dessa situação, a Polícia Mi-litar em Parintins continuará cumprindo o seu dever.

Comando tomará providências

PMs de Parintins vêm sofrendo intimidaçõesApós assassinato de sargento, militares e seus familiares passaram a ser ameaçados de várias formas por bandidos

Capitão Edilson Pantoja afi rma que apesar das intimidações contra os militares, a Polícia Militar em Parintins continuará realizando o seu trabalho Morte de sargento deu início às ameaças contra PMs

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016C4 Dia a dia C5

DRONESCom preços que variam de R$ 300 a R$ 2.900, aparelhos não têm legislação específi ca

Para o Decea, uso deve ser proibido em áreas de grande concentração de pessoas

DRONESsão comercializados sem fi scalização em Manaus

Sem nenhuma legisla-ção ou órgão que barre o uso ou a venda dos aparelhos voadores

conhecidos drones, os mes-mos são comercializados livremente no centro de Ma-naus, nas galerias populares e importadoras. O objeto também pode ser facilmen-te comprado pela internet. O uso do “aeromodelo”, como é classifi cado pela Agência Na-cional de Aviação Civil (Anac), é proibido em locais públicos densamente povoados e per-to de áreas sensíveis a ruídos, como hospitais, templos reli-giosos, escolas, asilos e aero-clubes, por ser um objeto que pode causar risco à aviação.

O microempresário Manuel Neto, 47, conta que os drones são vendidos sem nenhuma restrição. Segundo ele, a procura pelo equipamento é grande, porém o valor do produto é muito “salgado”

para o bolso do consumidor, o que compromete as vendas. Entretanto, ele afi rma que mesmo com o preço elevado, as vendas seguem boas.

Trabalhando com o produto desde de 2014, para ele a comercialização dos drones deveria passar por uma fi sca-lização mais rígida. Os apa-relhos comercializados pelo microempresário alcançam até 300 metros de altura e os preços variam de R$ 300 a R$ 2.900.

“Não tem nenhum órgão que esteja proibindo o uso de drones nos espaços pú-blicos. Tem a Anatel (Agência Nacional de Telecomunica-ções), que parece que proíbe a homologação dele, por se tratar de um objeto sem fi o. Mas, para isso, acredito que eles deveriam proibir logo na Receita Federal, quando é importado, mas a Receita libera”, avalia Manuel.

Ainda de acordo com ele, atualmente a procura pelo

produto teve um crescimen-to. Muitas prefeituras estão comprando o equipamento para ajudar no monitoramen-to do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti).

AdequaçõesO especialista em Tec-

nologia da Informação (TI) Eduardo Mazzoni, 26, uti-liza drones em trabalhos desenvolvidos na área de segurança pública, para fa-zer mapeamento de área. Segundo ele, não há uma legislação ou fi scalização para barrar a venda ou o uso do equipamento. “Há drones de várias formas e tamanhos, uns mais pesados e outros mais leves. Essa proibição da Anac é para aparelhos mais pesados, o grande problema é que a legislação engloba todos os modelos, desde os mais simples até os maiores. Essa é a legislação e temos que obedecer”, avalia Mazzoni.

Por se tratar de equipa-mento que pode trazer ris-co em ambientes urbanos, a Anac tenta restringir o uso de aparelhos maiores em locais públicos. Os ae-romodelos menores foram liberados em locais coleti-vos, mas desde que estejam autorizados pelos órgãos públicos responsáveis.

Para o uso do aeromodelo,

em caso não profi ssional, como em protestos ou fi l-magens de casamentos, é preciso fazer uma solicita-ção formal de uso específi co à Anac. O departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) criou novas regras que proíbem o uso do “aero-modelo” em áreas públicas com grande concentração de pessoas, como centros

urbanos e grandes eventos esportivos.

A resolução foi publica-da em novembro de 2015. Porém, o uso fi ca permitido em setores privados, desde que passem por regulações defi nidas pela Aeronáutica e que o usuário se res-ponsabilize pelos possíveis danos que o equipamento possa causar.

Usuário deve assumir riscos

HENDERSON MARTINS

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ANAT

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Aparelhos são utilizados tanto como diversão quanto para fi ns comerciais, mesmo sem fi scalização

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016C4 Dia a dia C5

DRONESCom preços que variam de R$ 300 a R$ 2.900, aparelhos não têm legislação específi ca

Para o Decea, uso deve ser proibido em áreas de grande concentração de pessoas

DRONESsão comercializados sem fi scalização em Manaus

Sem nenhuma legisla-ção ou órgão que barre o uso ou a venda dos aparelhos voadores

conhecidos drones, os mes-mos são comercializados livremente no centro de Ma-naus, nas galerias populares e importadoras. O objeto também pode ser facilmen-te comprado pela internet. O uso do “aeromodelo”, como é classifi cado pela Agência Na-cional de Aviação Civil (Anac), é proibido em locais públicos densamente povoados e per-to de áreas sensíveis a ruídos, como hospitais, templos reli-giosos, escolas, asilos e aero-clubes, por ser um objeto que pode causar risco à aviação.

O microempresário Manuel Neto, 47, conta que os drones são vendidos sem nenhuma restrição. Segundo ele, a procura pelo equipamento é grande, porém o valor do produto é muito “salgado”

para o bolso do consumidor, o que compromete as vendas. Entretanto, ele afi rma que mesmo com o preço elevado, as vendas seguem boas.

Trabalhando com o produto desde de 2014, para ele a comercialização dos drones deveria passar por uma fi sca-lização mais rígida. Os apa-relhos comercializados pelo microempresário alcançam até 300 metros de altura e os preços variam de R$ 300 a R$ 2.900.

“Não tem nenhum órgão que esteja proibindo o uso de drones nos espaços pú-blicos. Tem a Anatel (Agência Nacional de Telecomunica-ções), que parece que proíbe a homologação dele, por se tratar de um objeto sem fi o. Mas, para isso, acredito que eles deveriam proibir logo na Receita Federal, quando é importado, mas a Receita libera”, avalia Manuel.

Ainda de acordo com ele, atualmente a procura pelo

produto teve um crescimen-to. Muitas prefeituras estão comprando o equipamento para ajudar no monitoramen-to do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti).

AdequaçõesO especialista em Tec-

nologia da Informação (TI) Eduardo Mazzoni, 26, uti-liza drones em trabalhos desenvolvidos na área de segurança pública, para fa-zer mapeamento de área. Segundo ele, não há uma legislação ou fi scalização para barrar a venda ou o uso do equipamento. “Há drones de várias formas e tamanhos, uns mais pesados e outros mais leves. Essa proibição da Anac é para aparelhos mais pesados, o grande problema é que a legislação engloba todos os modelos, desde os mais simples até os maiores. Essa é a legislação e temos que obedecer”, avalia Mazzoni.

Por se tratar de equipa-mento que pode trazer ris-co em ambientes urbanos, a Anac tenta restringir o uso de aparelhos maiores em locais públicos. Os ae-romodelos menores foram liberados em locais coleti-vos, mas desde que estejam autorizados pelos órgãos públicos responsáveis.

Para o uso do aeromodelo,

em caso não profi ssional, como em protestos ou fi l-magens de casamentos, é preciso fazer uma solicita-ção formal de uso específi co à Anac. O departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) criou novas regras que proíbem o uso do “aero-modelo” em áreas públicas com grande concentração de pessoas, como centros

urbanos e grandes eventos esportivos.

A resolução foi publica-da em novembro de 2015. Porém, o uso fi ca permitido em setores privados, desde que passem por regulações defi nidas pela Aeronáutica e que o usuário se res-ponsabilize pelos possíveis danos que o equipamento possa causar.

Usuário deve assumir riscos

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Aparelhos são utilizados tanto como diversão quanto para fi ns comerciais, mesmo sem fi scalização

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Page 22: EM TEMPO - 10 de janeiro de 2016

C6 Dia a diaCassina foi o primeiro hotel de classe da “capital da borracha” e com a decadência do modelo de desenvolvimento, o local passou a abrigar o Cabaré Chinelo, onde os jovens da época tinham sua iniciação sexual. Hoje o prédio em ruínas espera pelo restauro

Uma certeza dos tons de cinza impressos nos registros foto-gráfi cos é que eles

revelam, com ar mítico, o que fomos como cidade. E desses registros não escaparam tre-chos marcantes de um tempo de riqueza e nobreza, como um dos mais emblemáticos do Centro Histórico de Manaus. O Hotel Cassina, posterior-mente chamada de Cabaré Chinelo, conseguiu ser na sua época o mais importante da cidade que crescia pujante, ao gosto da riqueza dos tempos áureos da borracha. Mas, à medida que perdeu força a economia da época, ele seguiu o mesmo caminho.

Entre as idas e vindas dos dias de hoje, das ruínas que resta-ram do prédio histórico, está em andamento, por parte do poder público, a análise de projetos de restauro. Outra discussão so-bre ele é a sua funcionalidade, quando quem sabe um dia ele reabrir as suas portas, como já aconteceu com monumentos importantes, a exemplo do Paço da Liberdade e do Mercado Mu-nicipal Adolpho Lisboa, ambos no centro histórico.

Localizado entre as ruas Ber-nardo Ramos, Governador Vitó-rio e Frei José dos Inocentes, no antigo bairro de São Vicente, o Cassina foi o primeiro hotel

de classe do “esplendor da capital da borracha”, afi rma o administrador Roger Péres. Assim como o seu pai, o senador Jeff erson Péres, autor do livro “Evocação de Manaus: como eu a vi ou sonhei”, o adminis-trador é um entusiasta da história da cidade.

Construído entre os anos de 1895 a 1897, no estilo arquite-tônico eclético que vigorava na época, com a predominância do elemento francês art nouveau, o Cassina, que exerce sobre o Roger, desde a sua infância uma sensação mítica, levou o sobrenome do empresário italiano Adréa Cassina. “Ele foi o primeiro hotel de classe da cidade. Àquela altura, em 1895, Manaus já tinha uma impor-tância econômica expressiva por conta das exportações da borracha”, explica.

Naquele tempo de riqueza, Roger conta que a cidade já recebia até companhias líricas vindas da Europa para cantar no Teatro Amazonas, além de políticos, empresários e gran-des comerciantes. Antes do Cassina eles não tinham onde fi car hospedados com mais conforto. “Até existiam hos-pedarias pequenas, mas não eram condizentes com a impor-tância econômica da cidade. A borracha começou por volta de 1870 e as exportações foram aumentando e a cidade foi se

desenvolvendo junto”, observa.Quando abriu as portas, o

hotel estava no lugar de maior importância de Manaus, de acordo com o administrador. De frente para a praça Dom Pedro II, próximo ao Paço da Liberdade - sede do governo na época -, o prédio estava num lugar estratégico também pela proximidade com o antigo porto da Imperatriz, hoje porto da Manaus Harbour (1902). “O Cassina era tão chique que quando os hóspedes chegavam a Manaus, pelo antigo porto da Imperatriz, já tinha uma caleça (carruagem puxada por cava-los) esperando por eles para

EMERSON QUARESMA

levá-los ao hotel”, diz.A decadência veio com a crise

do mercado da borracha de Manaus, por volta dos 1920. “As exportações começaram a cair, o preço a borracha desabou, a cidade estava decadente. Os ingleses e os alemães se man-daram e no fi nal dos anos 1920 ele não resistiu”, explica Roger.

Depois de quase 30 anos de esplendor, algum tempo

depois de portas fechadas, ele foi comprado por um proprietário desconhecido, que o transformou num dos prostíbulos mais frequen-tados pelo que restou da classe média alta da cidade à época. O Cabaré Chine-lo, segundo Roger, seguiu como referência para esse tipo de negócio até meados dos anos 1950.

A fato de ter se tornado um prostíbulo, segundo o adminis-trador, ajudou a alimentar a mítica sobre o monumento por conta do contexto social daque-les tempos. “Naquela época era normal que os homens inicias-sem a vida sexual em cabarés. As moças de família não ti-nham vida sexual ativa. Poucas eram as que davam esse passo ousado”, contextualiza.

Hotel Cassina de classe do “esplendor da capital da borracha”, afi rma o administrador Roger Péres.

Construído entre os anos de 1895 a 1897, no estilo arquite-tônico eclético que vigorava na época, com a predominância do

art nouveau, o Cassina, que exerce sobre o Roger, desde a sua infância uma sensação mítica, levou o sobrenome do empresário italiano Adréa Cassina. “Ele foi o primeiro hotel de classe da cidade. Àquela altura, em 1895, o primeiro hotel de classe da cidade. Àquela altura, em 1895, o primeiro hotel de classe da

Manaus já tinha uma impor-

O Cassina foi con-siderado um bem que integra

o Patrimônio Cultural de Manaus a partir do decreto da Prefeitura

Municipal de Manaus, sob o número 7.176/2004, como Unidade de Preservação

do 1º Grau

VOCÊ SABIA?

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Page 23: EM TEMPO - 10 de janeiro de 2016

MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016C7

símbolohistórico

do CentroRoger assim como o pai, Jeff er-son Péres, é entusiasta do Centro

Sobre o destino do Cassi-na, caso ele seja restaurado, Roger espera que ele volte as atividades como hotel. “Acho salutar para o Centro. Não dá para fi car recupe-rando os prédios históricos e transformá-los todos em centros de cultura. Manaus não tem uma produção cultural tão grande que dê vazão para esses edifícios. É normal vermos muitos deles virarem elefantes brancos”, avalia.

Para ele, seria uma “taca-da de mestre” restaurar o Cassina e transformá-lo num hotel butique, cada quarto tem uma decoração distinta, como é comum hoje em San-ta Teresa, no Rio de Janeiro.

“Um hotel sempre atrai público, visitantes, bares, sorveterias, uma série de empreendimentos que so-brevivem ao seu redor. Tem mercado, porque o turista estrangeiro, especialmente o inglês e o francês, gos-tam dessa coisa do centro histórico. Seria muito impor-tante para a requalifi cação do Centro”, conclui.

Numa atividade extra-classe, a professora de his-tória Keila Vidinho, 48, da Martha Falcão, levou alunos para conhecer, entre outros monumentos históricos, as ruínas do Cassina. Para ela, é importante que os alunos aprendam como a cidade foi construída. “Trazemos os mais jovens para identi-fi car esse pedaço da história, para que saibam como a cidade nasceu e para que

não cresçam sem conhecer a história do lugar onde mo-ram”, pondera.

Resgate de um íconeConforme o Instituto Muni-

cipal de Ordem Social e Pla-nejamento Urbano (Implurb), o antigo Hotel Cassina é um dos dez projetos que inte-gram o conjunto de obras lis-tadas no Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, que prevê restauração da fachada, re-construção de pisos, escadas, instalações e cobertura.

Conforme o presidente do Implurb, arquiteto Roberto Moita, o projeto básico de arquitetura foi aprovado junto ao Instituto do Patri-mônio Histórico e Artístico Nacional, seccional Amazo-nas (Iphan-AM) e o projeto básico de engenharia está em fase de análise pelo Iphan, de Brasília. Posteriormente a essa análise ocorre a apro-vação, com a previsão de assinatura de convênio com a entidade fi nanciadora e, por fi m, a licitação. Segundo Moita, o Iphan-AM também deve aprovar o projeto exe-cutivo de arquitetura para o início das obras.

“A recuperação dessa ruína resistente será um símbolo do renascimento do nosso centro histórico. Sua rein-serção na vida da cidade signifi ca o resgate de um ícone do abandono desta re-gião, ao mesmo tempo que um sinal de novos tempos alvissareiros para o berço de Manaus”, avaliou o arquiteto.

Hotel butique é destino viável

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016C8 Dia a diaRevitalização encontra trilhos de bondinho antigoPrefeitura estuda a possibilidade de transformar cruzamento da Eduardo Ribeiro com 10 de Julho em museu a céu aberto

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Achado arqueológico revela o período em que a cidade utilizava bondinho elétrico como meio de transporte

O cruzamento da rua 10 de Julho com a avenida Eduardo Ribeiro, no Centro,

poderá ser transformado em um museu a céu aber-to – ou Bloco Testemunho, como é conhecido tecnica-mente - pela Prefeitura de Manaus. Na última semana, os trilhos do antigo bondinho elétrico utilizado como trans-porte público na cidade, no século XIX, foram encontra-dos durante os trabalhos de revitalização da avenida.

De acordo com o subse-cretário de Obras Públicas da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), An-tônio Nelson, a ideia é permitir que os trilhos fi quem expostos como forma de preservar a história e contá-la de forma viva à população.

ConservaçãoO levantamento feito pe-

las arqueólogas e historia-doras que atuam na obra mostra que os trilhos estão conservados e foram eviden-ciados no mesmo nível dos paralelepípedos. “Dessa for-ma não precisaríamos fazer grandes intervenções e po-deríamos deixá-los no mes-mo local como era no século

XIX”, informa a arqueóloga Margaret Cerqueira.

A historiadora e arqueóloga Vanessa Benevides acrescen-ta que nessa perspectiva não seria necessária a colocação de peças pré-moldadas de concreto (pavers). “Nós não mexeríamos nessa área e ela fi caria exatamente como está

desde 1896. O trabalho seria direcionado apenas para o tratamento dos achados, não precisando removê-los”, diz.

No primeiro trecho da pri-meira etapa de revitalização da Eduardo Ribeiro, entre a praça do Congresso, na rua Monsenhor Coutinho, e a rua 10 de Julho, explica Antônio Nelson, os paralelepípedos recuperados foram fi xados nos cruzamentos e nas faixas

laterais próximas ao meio-fi o. A pista de rolamento central ganhou peças pré-moldadas de concreto. A ideia no cru-zamento da Eduardo Ribeiro com a 10 de Julho é manter o pavimento original deixando toda a extensão da faixa com os trilhos e paralelepípedos datados do século XIX.

Integração“Esse achado arqueológico,

identifi cando paralelepípedo, trilho de bonde e todo esse legado da cidade da Belle Époque, demonstra a serie-dade e o cuidado com que a prefeitura está tratando este patrimônio e conduzindo os trabalhos. E, certamente, será uma grande alegria e emoção integrar este Bloco Testemunho ao cotidiano da cidade e à Eduardo Ribeiro revitalizada”, comenta o pre-sidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Im-plurb), Roberto Moita.

Sobre o ritmo da obra, o sub-secretário da Seminf, Antônio Nelson explica que as obras ao longo da avenida seguem em ritmo acelerado, alcançando 50% do serviço concluído. As equipes atuam em duas frentes: na 10 de Julho e em frente à José Clemente.

TRABALHOS

No trecho da aveni-da Eduardo Ribeiro com a rua José Cle-mente, as equipes que lá trabalham se concentram nos serviços da pista de rolamento e na colocação dos para-lelepípedos

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Page 25: EM TEMPO - 10 de janeiro de 2016

[email protected], DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016

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TNT exibe o Globo de Ouro, hoje

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AÇÃO

O diretor Roberto Kahane (à direita) durante as fi lmagens de “Como cansa ser romano nos trópicos” O elenco da produção é formado por personalidades ligadas à cultura como o escritor Aldisio Filgueiras

Kahane revela que o projeto sofrerá pequenas mudanças a partir de um “olhar mais moderno” de sua fi lha, a também cineasta Bárbara Kahane

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Rodado há 47 anos, fi lme será fi nalmente editadoO cineasta amazonense Roberto Kahane pretende lançar o longa “Como cansa ser romano nos trópicos” ainda este ano

Cabelos grisalhos e ex-periência profi ssional não faltam ao cineas-ta amazonense Rober-

to Kahane. Trabalhando com cinema há mais de 50 anos, ele pretende agora reviver um dos seus mais importantes e divertidos trabalhos: o fi lme “Como cansa ser romano nos trópicos”, de 1969, será fi nal-mente fi nalizado, após 47 anos.

O cineasta lembra que a versão “tropicalista” da peça “Calígula”, do francês Albert Camus, realizada pelo Teatro Experimental do Sesc e dirigida por Nielsen Menão, naquele ano, serviu de inspiração para a produção desse seu trabalho. “Esse espetáculo foi montado aqui [no Amazonas], utilizando alguns personagens da peça do Camus, entre eles o Calígula, os senadores de Roma. Todos vestidos de romanos, mas o texto com uma grande ‘escu-lhambação’”, brinca.

Faziam parte dessa geração pessoas que possuíam grande formação intelectual, política e ideológica. Como exem-plo, podemos citar, Joaquim Marinho, Aldisio Filgueiras, Márcio Souza, Felipe Lindo-so, Renan Freitas Pinto, Nei-de Gondim, Edney Azancoth, Yvone de Castro, Ilton Oliveira, entre outras personalidades ligadas à cultura.

Com linguagem diversifi ca-da, “Como cansa ser romano nos trópicos” foi o primeiro fi l-me longa e de fi cção produzido em Manaus com atores locais. Após adaptar o roteiro da peça, o diretor resolveu produzir o fi lme. Gravado em fi lme de 16 milímetros, o longa estava pronto para ser fi nalizado.

“Nunca fui de ter sonhos. Vivo minha vida profi ssional, um dia de cada vez. Essa coisa de projetos e tal, nunca tive. No entanto, se é que posso chamar de sonho, sempre tive vontade de terminar o fi lme. Está roda-do, só precisa editá-lo. O fi lme é de pouco mais de uma hora de duração”, explica.

MudançasRecentemente, Kahane se

deparou com a oportunidade de conclusão do fi lme. O pro-jeto não será com o roteiro

original, pois sofrerá pequenas mudanças a partir de um “olhar mais moderno” de sua fi lha, a também cineasta Bárbara Kahane. Segundo ele, o projeto é “um resgate histórico, inédito para todos”.

Os primeiros fi lmes produ-zidos por Kahane foram os curtas “Igual a mim… Igual a ti”, outro sobre o artista Hahnemann Bacelar, “Um pintor amazonense”; e ainda, “Plástica e movimento”.

A peça “Calígula”, do fran-cês Albert Camus, se baseia na vida do imperador romano Caio César. O tema central é a loucura do personagem, criada devido a morte de sua irmã, Drusila, por quem mantinha relações incestuosas. A obra fi naliza com o assassinato de Calígula. Na obra, o protago-nista corresponde a um ciclo de negação e absurdo, marcado

pelo perfeito angustiante da Segunda Guerra Mundial. O ro-teiro original da peça de Camus foi escrito no ano de 1937, e a montagem foi apresentada pela primeira vez em 1945, no Teatro Equipo de Argel e no Teatro Hébertot, em Paris, França. Além da peça, o au-tor francês realizou diferentes versões em livros.

VidaRoberto Kahane nasceu em

Manaus, em 1948. Atualmente morando em um apartamento na zona Centro-Sul de Manaus, o cineasta vive rodeado de trabalhos e materiais cultu-rais. São livros, discos, fi lmes e CDs que inspiram o diretor. Apesar de viver no Amazonas – Estado que vivia completo isolamento cultural –, desde a infância teve contato com equipamentos e trabalhos de

fi lmagens por meio das lentes de seu pai e de cineclubes. “Meu pai era advogado e dentista, mas o hobby dele sempre foi cinema, a parte da cinegrafi a. Eu nasci com uma câmera em cima de mim”, explica. Ainda no ano de 1969, o 1º Festival Norte de Cinema Brasileiro foi

realizado em Manaus e contou com a presença de atores e atrizes do Rio de Janeiro-RJ e de São Paulo-SP. O fi lme “A coisa mais linda que existe” acabou ganhando como melhor curta-metragem e recebeu o prêmio do Instituto Nacional do Cine-ma (INC). Naquele tempo, a

cidade estava no auge da Zona Franca de Manaus. O cineas-ta possui trabalhos assinados nacionalmente e internacio-nalmente. Também dirigiu o primeiro fi lme que revelou a fi gura de Silvino Santos, assim como a história da Zona Franca de Manaus, durante seus pri-

meiros 25 anos, que também foi contada através de vários documentários. No período em que morou no RJ, assinou a direção de documentários para a TV Globo, desenvolveu produtos para a IBM, além de produzir comerciais para a gravadora Som Livre.

LUÍS HENRIQUE OLIVEIRA

PEÇA

A inspiração para “Como cansa ser romano nos trópicos” é uma versão “tropicalista” da peça “Calígula”, do francês Albert Camus, realizada pelo Teatro Experimental do Sesc e dirigida por Nielsen Menão, em 1969

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Page 26: EM TEMPO - 10 de janeiro de 2016

MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016D2 Plateia. O site de comparação de preços GoCompare

analisou os perfis dos 1.826 bilionários que existem no mundo, segundo a revista “Forbes,” para descobrir as seis características mais comuns entre eles.

. Levando em conta os dados levantados pela revista entre 1996 e 2015, o site concluiu que 88% dos membros do clube dos dez dígitos são casados e apenas 21% deles não têm filhos.

. Possuir formação superior também é bas-tante comum entre eles, sendo que 77% dos bilionários pesquisados possuem diploma de faculdade. Outras curiosi-dades: do total de bilionários, apenas 197 — ou 10,8% — são mulheres, e entre os homens a grande maioria (79%) ainda tem cabelo, enquanto 21% são carecas; 41% deles têm problemas de visão e usam óculos e o signo mais comum entre eles é o de Aquário, como é o caso de Oprah Winfrey, nascida em 29 de janeiro. Interessante, não?

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. O Coletivo, plataforma de valor com-partilhado da Coca-Cola, abre as inscri-ções no dia 25 de janeiro para o primeiro ciclo de formação na área de Varejo, de Eventos, de Logística & Produção e de Empreendedorismo.

. Com duração de dois meses, a capa-citação tem como público-alvo jovens de 15 a 25 anos que estão cursando ou que já concluíram o ensino médio.

. As aulas incluem atividades teóricas e práticas, além da utilização de um game que simula as rotinas de um mercado varejista. Ao final do curso, os alunos tem a oportunidade de aplicar os conhe-cimentos, elaborando planos de negócios para comércios locais. Serão oferecidas 480 vagas em Manaus. Os interessados podem entrar em contato nas unidades do Coletivo Coca-Cola que funcionam no Centro de Formação Vida Alegre, no bairro Vila da Prata (99515-7621); na Oficina Escola de Lutheria da Amazônia, no Zumbi (99269-7159 / 2338-2667); no Clube de Mães do Japiim (3663-4470 / 99489-4846) e no Lar Fabiano de Cristo (Casa Joana de Ângelis), na Redenção (99302-2361).

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1. A bela Michelle Carratte enchendo de charme a noite do restaurante Barollo

2. Antonio e Norma Silva em noite de festa society no Par-que das Laranjeiras

3. Os tops Ales-sandra e Cristiano Brandão em evento très chic

4. Leonardo Leão e Ana Eliza Praciano circulando na cena social da cidade

de desejo

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016D3Plateia

Jornalista Raquel Mendonça diz que o projeto faz parte de uma ação mais ampla

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Campanha arrecada livros para biblioteca de escolaPor meio do projeto “Você doa, eu leio”, obras infantis e didáticas serão doadas para unidade de ensino da Zona Norte

Um grupo de ami-gos que decidiu arrecadar livros de literatura infantil e

didáticos que irão benefi-ciar crianças de seis a dez anos da Escola Municipal Benjamim Matias Fernan-des. A unidade de ensino está localizada no bairro Lago Azul, no Residencial Viver Melhor, Zona Norte.

A campanha, intitulada “Árvore do bem: você doa, eu leio”, teve início esta semana e já conta com dois pontos de coleta dos exem-plares. Quem quiser fazer parte dessa ação pode doar os livros na sede da Secre-taria Municipal de Educação (Semed – avenida Maceió, Parque 10 de Novembro) e no boulevard Álvaro Maia, 228, Centro.

Os livros serão recebidos de segunda a sexta-feira de 9h às 16h. Na sede da Semed eles poderão ser deixados na recepção da instituição.

A jornalista Raquel Men-donça comenta que essa é a primeira mobilização de um projeto mais amplo chamado “Árvore do bem”. Ela explica que a proposta é que a “árvore dê frutos” e englobe outras ações so-

lidárias ao longo do ano. O primeiro fruto dessa ação é a campanha de arrecadação de livros “Você doa, eu leio”.

“A ‘Árvore do bem’ é um projeto mais amplo que vai englobar diversas ações ao longo do ano”, conta a men-tora do projeto. “Hoje ar-recadamos livros, amanhã brinquedos e, futuramente, vamos ampliar o projeto para outras ações ligadas à cidadania, saúde, meio-ambiente, entre outros temas. O fruto da doação e partilha que plantamos hoje mobilizando a socie-dade vai florescer mais a frente quando novas ações vierem e quando mais pes-soas passarem a integrar essa árvore”.

De acordo com Raquel, os livros serão arrecadados nos dois pontos até o dia 29 de janeiro.

EstímuloEm funcionamento desde

maio de 2014, a Escola Benjamim Matias Fernan-des atende mais de 600 alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Para estimular a leitura, a escola insere atividades na biblio-teca toda semana, como

forma de estímulo para no-vas ideias e histórias.

“Essa iniciativa foi muito significativa para nós. Com os novos livros, vamos in-centivar ainda mais o hábito da leitura e despertar nos alunos novos horizontes, contribuindo para o cres-cimento intelectual deles e de todos”, destaca Jotacy Benevides, gestora da es-cola há dois anos.

A unidade de ensino pos-sui uma biblioteca ainda pequena para a quantidade de alunos. A ideia da gestora é ampliar, principalmente, o conteúdo literário da unida-de e abrir as portas para a comunidade. Por isso, além dos livros de literatura in-fantil, a campanha também está aberta para doações de outros exemplares.

ONDE DOAR?

Na recepção da Secretaria Municipal de Educação (Semed – avenida Maceió, Parque 10 de Novembro)No boulevard Álvaro Maia, 228, CentroHorário: 9h às 16h, de segunda a sexta-feira

Jornalista Raquel Mendonça diz que o projeto faz parte de uma ação mais ampla

Na recepção da Secretaria Municipal de Educação (Semed – avenida Maceió, Parque 10 de Novembro)No boulevard Álvaro Maia, Parque 10 de Novembro)No boulevard Álvaro Maia, Parque 10 de Novembro)

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016D4 Plateia

ComandoNaquele momento

aquela pessoa es-tava jogada numa cama sem fazer

nada vendo televisão, a vida pulsava lá fora mas ele não tinha a menor intenção de mudar nada, de olhos fi xos mas distante ele poderia fi car horas e horas nessa con-dição. Quem passava perto se agoniava de ver tanto desperdício. Como alguém jovem não tem o impulso? vontade de ir, sair, conhecer, falar com outras pessoas? como se fosse uma máquina só respondia a comandos, chegava até a ser efi ciente quando mandado mas fora disso era um corpo inerte, jogado. Sua irmã que convi-via diariamente com isso e tinha dúvidas se ele não era um extra terrestre resolveu aprontar, queria saber se ele respondia a estímulos, afi nal ele era um homem de 35 anos que não queria casar nem ter

fi lhos.Tinha umas namoradas mas elas não fi cavam. A irmã combinou com uma amiga que ela passaria a noite lá e como ele se dizia dotado de dons especiais ela iria se apresentar como um espírito desencarnado. naquele dia ele não saiu da cama nem pra tomar banho! estava jo-gado sem falar com ninguém, barba por fazer, mal cheiroso um desastre! A amiga chegou e se escondeu no quarto da irmã para se preparar. Pos um vestido branco transparente, fez uma maquiagem empa-lidecida e soltou os longos cabelos anelados, espirrou sobre o corpo um perfume de almíscar e esperou anoitecer e a casa silenciar. No ponto e na hora a irmã foi na frente pra ver como ele estava, cer-tifi cou-se que ele continuava na mesma posição e de olhos abertos e deu o sinal para amiga que entrou no quarto do rapaz como um furacão e

disse: “Você me chamou?” o rapaz deu um salto da cama e perguntou: “quem é você?” , a moça insistia: “você me chamou”? como posso chamar por alguém que não sei quem é? “você disse que queria se sentir vivo, queria me tocar, pode vir” (disse a moça), o rapaz meio sem jeito chegou perto e sen-tindo o aroma refrescante do almíscar percebeu que não estava a altura daquele ser, correu no banheiro se banhou, escovou os dentes e voltou. A essa altura a moça já estava espalhada em sua cama. Ele veio de mansinho foi encostando seus lábios no dela que foi cedendo a paixão e ardor daquele en-contro. Em momento algum ele reparou que aquela mu-lher queria se passar por um fantasma e que tudo não passava de uma farsa, tão encantado estava com todas as sensações vividas, a moça

por sua vez, surpresa com a reação dele e totalmente entregue perguntou? porque sendo você uma pessoa tão

intensa fi ca aqui nesse quar-to o dia todo? ele pensou um pouco e respondeu: porque eu não tinha o COMANDO....do

movimento do amor, só que agora você chegou!

A irmã que a tudo ouviu entrou e aplaudiu!

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016D5Plateia

TV TudoVoltandoArlette Siaretta, um dos

principais nomes da Casa-blanca, também passa um período de férias nos Esta-dos Unidos, mas já se pre-para para voltar ao Brasil. A exemplo de muita gente, ela aguarda posição da Record sobre o lançamento da no-vela “Escrava Mãe”.

Programa do AdnetPelos últimos registros,

tudo indica que a direção da Globo está mesmo levando a sério o projeto de um talk show para Marcelo Adnet. A emissora, que já assegurou o domínio da marca “ADNi-ght”, para o futuro progra-ma do humorista, também registrou uma forma mais aportuguesada, “ADNaite”, com a mesma fi nalidade.

Programa do Adnet 2Segundo informações que

circulam na Globo, esse novo programa do Marcelo Adnet ganhará contornos defi nitivos ainda neste semestre, mas, para lançamento no próximo. Não se pode embolar o meio-campo, mesmo porque a nova temporada do “Tá no Ar” irá de 19 de janeiro a 5 de abril.

Olha isso! E chama a atenção um

outro título recentemente

registrado pelo Grupo Glo-bo: “Vade-Retro”. Ainda não foi possível desvendar a natureza da coisa, ou para que será utilizado. Alguém arrisca uma sugestão?

EstratégiaA Globo ainda não defi niu

como será o “esquema” de apresentação ao respeitável público da nova parceira de Otaviano Costa no “Vídeo Show”. Estuda-se inclusive a possibilidade de isso aconte-cer somente depois do Carna-

val – e não mais no dia 1º de fevereiro. Assim, o programa passaria a ter edições em cima do Carnaval, até a chegada da substituta de Mônica Iozzi, que deixa o “Vídeo Show” dia 29.

Calmaria A recuperação de “A Regra

do Jogo” nos índices de audi-ência mudou o ambiente no Projac. Era visível a tensão em membros da equipe da novela no período em que “Os Dez Mandamentos” alavancou a Record. Só que tudo passou.

Bate – Rebate• Ratinho voltará com progra-

ma ao vivo no SBT no dia 25.• Já Celso Portiolli fará o “Do-

mingo Legal”, ao vivo, a partir do dia 31 e retomará as gravações do “Sabadão” no dia 17 de fevereiro.

• Xuxa tem programas grava-dos até o dia 18 de janeiro, mas a Record não sabe ainda se o do dia 25 será ao vivo.

• Juliana Baroni também re-tomou seus trabalhos nas gra-vações de “Cúmplices de Um Resgate”, no SBT.

• Selton Mello, apesar da pre-ferência pelo cinema, já não pretende mais se afastar tanto tempo assim da TV...

• ...Mas as cansativas novelas não devem se animar com o ator...

• ...Sua prioridade conti-nuará sendo as séries e mi-nisséries, como é o caso de “Ligações Perigosas”.

Novela abusa de histórias conhecidas

PED

RO C

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Zeca Camargo, com a exibição do “No Limite” no Viva, estará presente na televisão aberta e também na por assinatura. Isso porque ele continuará normal-mente na apresentação do pro-grama “É de Casa” nas manhãs de sábado, na Globo. Pelo menos até maio, não estão previstas quaisquer mudanças na equipe da atração, que também reúne An-dré Marques, Ana Furtado, Cissa Guimarães, Patrícia Poeta e Tiago Leifert. Já o reality, no Viva, será exibido a partir do dia 28.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

C’est fi ni

Flávio Ricco

Colaboração:José Carlos Nery

[email protected]

Canal 1

“Totalmente Demais”, que estreou há pouco na Globo, insiste em duas condições que o cinema, teatro e televisão esmeri-lharam ao longo dos anos. A primeira, a menininha pobre, que tem o sonho de ser qualquer coisa e é obrigada a se submeter a muitas, até chegar, coberta de glórias, ao lugar pretendido. A outra é do mocinho, também pobre, que acaba envolvido nos maiores embaraços ou piores roubadas por armações do menino rico.

Márcio Braz

ator, diretor e cientista social

Retomo o posicionamento do professor Teixeira Coelho sobre as refl exões do também professor Wolfgang Bader citadas breve-mente em artigo anterior, de modo que possamos tentar compreender as posições do atual Ministro da Cultura, Juca Ferreira, em entre-vista ao site “Nexo” no último dia 5 de janeiro. Primeiro e, mais uma vez, me causou estranheza muitos aspectos da entrevista, e o primeiro deles se referia a com-paração entre o Brasil de 2003 e o Brasil de 2010.

Claro que, neste caso, temos mais o político que o sociólogo (o Ministro é sociólogo), mas já tivemos exemplos de políticos-sociólogos – e não estou me referindo ao FHC – mas sim a um dos maiores intelectuais do mundo, o professor Florestan Fer-nandes, em que não confundia determinada sensatez intelectual com os arroubos de orientação político-partidária que, de quando em vez ou todo o tempo, beira o escapismo, o beletrismo e o populismo, sem contar na perda de noção de determinadas aná-lises sem fundamento para puro deleite e vaidade.

O Brasil de 2003 fechou um bloco importante do ponto de vista histórico, onde muitas conquistas nos anos de FHC não podem ser negligenciadas. A confi ança no país foi retomada, assim como a economia, as conquistas sociais, o cinema, a indústria, enfi m. Não dava para se ter uma compreen-são conjunta de tudo o que se estava realizando ou o que se deveria realizar; eram muitas as questões postas no momento e construir o que anos de ditadura militar e o Governo Collor des-truíram exigia uma metodologia prática de campo, caso contrário,

nos aprisionaríamos nas divaga-ções eternas sobre conceitos e blá blá blá. Administrar um país economicamente estável é bem mais fácil que um outro embebido em caos. Portanto, se é necessá-rio – como sempre tem sido no cenário político brasileiro – de-sarticular o oponente, é melhor fazê-lo sem distrações.

O diálogo com a sociedade de fato foi um crescimento importante para o processo democrático, e nisto o Ministro tem razão. Mas o diálogo da pasta de cultura, vale lembrar; nem Lula nem Dilma sou-beram conversar com a sociedade, sobretudo para elucidar situações de corrupção no governo. Outro ponto levantado pelo Ministro Juca Ferreira foi a afi rmação de que “O Estado tem a responsabilidade de disponibilizar meios de cultura para a população”. Ora, como disse alguém, se o Estado não ama como pode ter esta responsabilidade? Quem produz cultura e seus meios são a sociedade, cabe ao Estado a abertura de oportunidades para que tais meios se desenvolvam. Outra: “No governo Lula, havia 5 mil pessoas participando do Con-selho Nacional de Políticas Cultu-rais. Neste ano são 70 mil. Isso é uma vitória”. Vitória em quê? Estes participam de discussões que não induzem a nenhuma ação prática e é mentira quem disser o contrário, basta citar os 12 anos de tentativa de se implantar um sistema (lem-bram de Bader?).

Guardo minha admiração pelo Ministro Juca Ferreira, colega so-ciólogo, sobretudo em sua mi-litância para que os dispositi-vos legais de nossa constituição abranjam de forma mais ampla os setores diversos da cultu-ra brasileira e, claro, com maior participação no orçamento.

O escapismo político na [email protected]

Márcio Braz

O Brasil de 2003 fechou um bloco importante do ponto de vista histórico, onde muitas conquistas nos anos de FHC não podem ser negligencia-das. A confi ança no país foi retomada, assim como a economia, as conquistas sociais, o cinema, a indústria”

MÁRIO ADOLFO

GILMAL

ELVIS

Versatilidade“Um Suburbano Sortudo”, novo fi lme de Rodrigo Sant’an-

na, no qual interpreta 5 diferentes personagens de uma mesma família, além do papel principal (Denílson, um camelô) e de uma rápida aparição como uma empregada doméstica, terá pré-estreia dia 4 de fevereiro e lança-mento ofi cial dia 11. Na história, Denílson descobre de uma hora para outra que irá herdar uma fortuna. Stepan Nercessian e Carol Castro também estão no elenco. Sant’anna que, também neste 2016, participará do “Big Brother” na Globo.

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016D6 Plateia

DIV

ULG

AÇÃO

Estrelado pelo ator Stephen Amell, o seriado “Arqueiro”, no SBT, é baseado em personagem dos quadrinhos da DC

SBT GLOBO3h45 JORNAL DA SEMANA SBT

5h BRASIL CAMINHONEIRO

5h30 TURISMO & AVENTURA

6h15 ACELERADOS

7h CHAVES

8h PROGRAMA ISTO É MANAUS

9h CHAVES

9h15 PEQUENOS CAMPEÕES

10h MUNDO DISNEY

11h DOMINGO LEGAL

13h ELIANA

17h RODA A RODA JEQUITI

17h45 SORTEIO DA TELESENA

18h PROGRAMA SILVIO SANTOS

22h CONEXÃO REPÓRTER

23h SÉRIE: ARQUEIRO

0h15 SÉRIE: O MENTALISTA

1h CRIMES GRAVES

2h15 BIG BANG

2h45 IGREJA UNIVERSAL

BAND4H DRAGON BALL Z KAI

6H SANTA MISSA NO SEU LAR

7H DRAGON BALL Z KAI

8H30 QUAL É O DESAFIO?

9H45 VERDADE E VIDA

10H PÉ NA ESTRADA

10H30 PAGUE MENOS SEMPRE BEM

11H OS SIMPSONS � MARATONA

14H15 SESSÃO LIVRE � “VENTOS

DIABÓLICOS”

15H50 SESSÃO LIVRE 2 � “DRIBLANDO

O DESTINO”

17H50 SABE OU NÃO SABE

18H50 SÓ RISOS

19H50 SÓ RISOS � EXTRA

21H20 PÂNICO NA BAND

0H15 CANAL LIVRE

1H15 WENDELL & VINNIE

1H45 EI ARNOLD!

2H05 IGREJA UNIVERSAL

5H47 SANTA MISSA

6H48 AMAZÔNIA RURAL

7H16 PEQUENAS EMPRESAS, GRANDES NE¤

GÓCIOS

7H48 GLOBO RURAL

8H43 AUTO ESPORTE

9H15 ESPORTE ESPETACULAR

12H10 ESCOLINHA DO PROFESSOR RAIMUNDO

� NOVA GERAÇÃO

13H THE VOICE KIDS

14H29 TEMPERATURA MÁXIMA. FILME: VOLTA

AO MUNDO EM 80 DIAS � UMA APOSTA MUITO

LOUCA

16H33 DOMINGÃO DO FAUSTÃO

20H FANTÁSTICO

22H17 DOMINGO MAIOR. FILME: INVASÃO DO

MUNDO: BATALHA DE LOS ANGELES

Programação de TV

CruzadinhasCinemaESTREIAS

CONTINUAÇÃO

Vai Que Dá Certo 2: BRA. 14 anos. Depois de quase fi carem ricos com um plano quase perfeito e genial, Amaral (Fábio Porchat), Rodrigo (Danton Mello) e Tonico (Felipe Abib) estão precisando de grana mais do que nunca. A crise aumenta ainda mais quando Jaqueline (Natália Lage) aceita casar com um deles. Quando um DVD com cenas comprometedoras cai nas mãos de Danilo (Lúcio Mauro Filho), surge a grande chance de virar o jogo. O sonho de faturarem uma bolada tem apenas alguns obstáculos: um malandro capaz de tudo pra se dar bem (Vladimir Brichta), uma prima periguete e perigosa (Verônica Debom) e dois policiais nada federais. Agora é só seguir o plano cuidadosamente improvisado por eles, que dessa vez não tem como dar errado. Cinemark 2 - 12h20, 14h50, 17h10, 19h50, 22h10 (diariamente), Cinemark 7 – 11h05 (dub/somente sábado e domingo), 13h30, 16h, 21h15 (dub/diariamente), 23h40 (dub/somente sábado); Kinoplex 2 – 13h20, 15h25, 17h30, 19h35, 21h40 (diariamente); Multiplex 2 – 17h, 19h, 21h (diariamente); Playarte 3 – 13h40, 15h45, 17h40, 19h45, 21h45 (diariamente); Playarte 8 – 17h05, 21h10 (diariamente).

Até Que a Sorte Nos Separe 3 - A Falência Final: BRA. 10 anos. Cinemark 1 – 11h20 (dub/somente domingo), 18h50, 21h30 (diariamente), Cinemark 4 – 12h50, 15h30, 18h, 20h45 (diariamente), 23h20 (somente sábado); Kinoplex 1 – 14h30, 16h45, 19h, 21h15 (diariamente); Multiplex 3 – 14h45, 17h, 19h15, 21h30 (diariamente); Playarte 4 – 12h05, 14h15, 19h10 (diariamente); Playarte 9 – 13h, 15h10, 17h20, 19h30, 21h40 (diariamente), Playarte 10 – 14h, 16h15, 18h30, 20h55 (diariamente).

Alvin e Os Esquilos – Na Estrada: EUA. Livre. Cinemark 1 – 14h, 16h30 (dub/diariamente), Cinemark 5 – 12h40, 15h, 17h30 (dub/diariamente), 19h40 (dub/exceto quarta-feira); Kinoplex 4 – 13h30, 15h30, 17h30, 19h30, 21h30 (dub/diariamente); Multiplex 2 – 15h (dub/diariamente), Multiplex 6 – 17h, 19h (dub/diariamente); Playarte 2 – 11h50, 13h45, 15h45 (dub/diariamente), Playarte 8 – 12h, 14h55, 19h (dub/diariamente).

Star Wars – O Despertar da Força: EUA. 12 anos. Cinemark 8 – 13h10, 16h10, 19h, 21h50 (dub/diariamente); Kinoplex 5 – 15h, 18h, 21h (3D/dub/diariamente); Multiplex 5 – 21h30 (dub/diariamente), Multiplex 6 – 14h30, 21h (3D/dub/diariamente); Playarte 1 – 12h10, 15h, 17h50, 20h40 (dub/diariamente), Playarte 4 – 16h25, 21h20 (dub/diariamente).

DIV

ULG

AÇÃO

O Bom Dinossauro: EUA. Livre. Se os dinossauros nunca tivessem sido extintos, como seria a relação entre eles e os humanos? A dupla de amigos improváveis, Arlo e Spot, irá vivenciar uma história de ação e humor. Cinemark 3 – 13h, 15h20, 17h50, 20h15 (dub/diariamente), 22h50 (dub/somente sábado), Cinemark 6 – 12h, 14h30 (dub/diariamente); Kinoplex 3 – 13h10, 15h15, 17h20, 19h25, 21h35 (3D/dub/diariamente); Multiplex 4 – 15h, 17h, 19h, 21h (3D/dub/diariamente), Multiplex 5 – 15h30, 17h30, 19h30 (dub/diariamente); Playarte 5 – 12h50, 15h, 17h10, 19h20, 21h30 (dub/diariamente), Playarte 6 – 12h10, 14h20, 16h30, 18h40, 20h50 (dub/diariamente), Playarte 7 – 13h30, 15h40, 17h50, 20h10 (dub/diariamente).

Os Oito Odiados: EUA. 18 anos. Durante uma nevasca, grupos de viajantes buscam abrigo num armazém, onde quatro outros desconhecidos estão abrigados. Aos poucos, os oito viajantes no local começam a descobrir os segredos sangrentos uns dos outros. Cinemark 6 – 17h20, 21h (dub/diariamente); Multiplex 1 – 15h, 18h, 21h (dub/diariamente); Playarte 2 – 17h45 (dub/diariamente), 21h (leg/diariamente).

ÁRIES - 21/3 a 19/4Embora seja recomendado que se ame, não se priorize tanto, o egoísmo é péssimo companheiro. Saiba abrir seu coração, e verá que dando que se recebe.

TOURO - 20/4 a 20/5Cuidado! Momento de estar atento aos acontecimentos e confrontos não estão descartados nos relacionamentos. A recomendação astral é amenizar suas relações e não fazer tempestade em copo d’água.

GÊMEOS - 21/5 a 21/6 A personalidade forte pode criar pro-blemas hoje. A sua tendência é de iniciar tudo e ser pioneira (o). Foque na

energia positiva. Procure lutar contra as injustiças sociais.

CÂNCER - 22/6 a 22/7 Momento de vida especial. Tire proveito de todos os momentos a sós com a pessoa amada. Construa um futuro risonho. Possível debilidade física. Faça refeições a cada duas horas e coma bastantes frutas e legumes, assim como beba bastante água.

LEÃO - 23/7 a 22/8É bom rever um pouco suas amizades. Cuidado com sua generosidade. Tenha certeza que está ajudando as pessoas certas. Nesse sentido, é até prudente ser um pouco mais egoísta.

VIRGEM - 23/8 a 22/9Ótimo dia para obter a colaboração de outras pessoas para mudar a sua vida para melhor. Contudo, seja mais deter-minado e evite a precipitação. Ótimo momento ao trabalho, aos contatos sociais, amizades e ao amor.

LIBRA - 23/9 a 22/10Enormes probabilidades de realizar suas mais antigas esperanças e de-sejos se apresentarão neste dia. Terá também aumentos de lucros e muito progresso profi ssional.

ESCORPIÃO - 23/10 a 21/11Vá ao cinema, dê boas risadas com a pessoa amada, invista neste

relacionamento. Cuide da saúde com atenção, faça exercícios leves e tome muita água.

SAGITÁRIO - 22/11 a 21/12Agarre com unhas e dentes as no-vas oportunidades que a vida está lhe oferecendo. Não se prenda a detalhes, mude tudo que precisa ser mudado e comece vida nova.

CAPRICÓRNIO - 22/12 a 19/1Não seja cruel com você mesmo, pois o único prejudicado é você próprio. Cuidado para não se des-truir. O amor te faz uma pessoa melhor, aproveite e reflita sobre o que tem feito.

AQUÁRIO - 20/1 a 18/2Mantenha a energia em alta, tome iniciativa e conquiste de vez a pes-soa por quem seu coração bate. A família é seu suporte para galgar novos rumos. Viagem à vista, se arrisque. PEIXES - 19/2 a 20/3Caso seja solteiro (a), noivado à vista; se casado (a), poderá receber um novo membro na família. Viva a felicidade que chega. Acenda um incenso de jasmim, e tome um banho de fl ores. Limpe sua aura e escolha melhor as companhias e os lugares que frequenta.

Horóscopo

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016D7Plateia

[email protected]

Guto Oliveira

A Fundação Getulio Var-gas em Manaus está com inscrições abertas para seus cursos de MBA e Pós-ADM em 2016. As áreas disponíveis são gestão empresarial, gestão de negócios e comércio em ven-das, desenvolvimento humano de gestores, gestão em proje-tos e Direito Tributário, entre outros. Na grade de oportuni-dades para investimento no aperfeiçoamento profissional destaque para os cursos de curta duração em marketing, recursos humanos, direito, projetos, administração e eco-nomia. Mais informação no site www.centrofgv.com.br ou enviar e-mail para admissã[email protected].

***“Mamãe eu quero, mamãe

eu quero, mamãe eu que-ro…” fantasia da Farm? Sim! 2015 já acabou, janeiro está passando rápido e o Carnaval já está logo aí. E a Farm lança a sua já tradicional coleção de Carnaval com inspiração circense e vintage – as peças são releituras de modelos já consagrados, como, por exem-plo, o de Carmen Miranda, Frida Kahlo e assistentes dos tradicionais atiradores de fa-cas dos circos! As fantasias já estão à venda no e-Farm, com entrega para todo o Brasil, e a faixa de preços está entre R$ 200 e R$ 300. Ficou inte-

funcionam no Centro de Formação Vida Alegre, no bairro Vila da Prata.

***Para alívio de mais de 7 milhões de

candidatos, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) divulgou os resul-tados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2015. Uma das surpresas desta edição foi o desempenho dos candidatos em matemática. A nota máxima chegou a 1.008,3 pontos, a maior já registrada na história do exame. No Enem passado, a nota máxima ficou em 973,6. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a tendência de aumento no desempenho na prova comprova a melhor qualificação dos participantes nesta área. O desempenho mínimo foi de 280,2.

ressada? Se joga!

***Falando em folia, o colunista Fernando

Coelho arma mais uma edição da tradicional Feijoada de Carnaval, este ano o cenário escolhido é o Village Buffet, dia 30 de ja-neiro. Imperdível!

***O Governo do Amazonas/Secretaria de

Estado de Cultura torna público a quem estiver interessado, o Edital de Cessão de Uso do Centro de Convenções Gilberto Mestrinho (Sambódromo) e Arena do Cen-tro Cultural dos Povos da Amazônia, para o período Carnavalesco de 2016, pelo site editais.cultura.am.gov.br.

As inscrições, com a documentação exigida no edital deverá ser entregue na Secretaria de Estado de Cultura, no período de 8 a 18 de janeiro de 2016, das 8h às 14h.

***O Coletivo, plataforma de valor compar-

tilhado da Coca-Cola, abre as inscrições no dia 25 de janeiro para o primeiro ciclo de formação na área de Varejo, de Eventos, de Logística & Produção e de Empreen-dedorismo. Com duração de dois meses, a capacitação tem como público alvo jovens de 15 a 25 anos que estão cursando ou que já concluíram o ensino médio. As aulas incluem atividades teóricas e práticas, além da utilização de um game que simula as rotinas de um mercado varejista. Ao final do curso, os alunos tem a oportunidade de aplicar os conhecimentos, elaborando planos de negócios para comércios locais. Serão oferecidas 480 vagas em Manaus. Os interessados podem entrar em contato nas unidades do Coletivo Coca-Cola que

***Maely Vasques, Luiza Erse

e Gisele Alfaia, no encontro que reuniu amigos íntimos, no luxuoso apartamento de la Alfaia, na Ponta Negra.

***

SucessoMauricio Fer-

reira contabiliza o sucesso do In-visaling, um dos métodos mais modernos para aliar os dentes, que une tecnolo-gia e modernida-de. Um luxo!

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MANAUS, DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016D8 Plateia

z

Netfl ix desbanca HBOno Globo de OuroCom oito indicações, a plataforma de streaming superou as sete da HBO, mas ainda terá que competir com o impacto cultural do seriado “Game of thrones”, que só corre o risco de perder para o estreante “Mr. Robot”

Em alta

Narcos2015 16

Wagner Moura disputa a categoria de melhor ator dramático, como o nar-cotrafi cante colombiano Pablo EscobarA força de “Game of thrones” não deve ser descartada

Protagonistas de “Carol” também foram indicadas

Rami Malek, de “Mr. Robot”, está no páreo como melhor ator

São Paulo, SP (Folhapress) – Quando a HBO proclamou “não ser TV” em 1995, a de-claração não passava de lema

criado para refl etir a aspiração da emissora de reinventar o formato. Cinco anos depois, conseguiu: com “Família Soprano” e “Sex and the city”, destronou a ABC e conquistou o maior número de indicações ao Globo de Ouro (18), soberania que manteve por 15 anos.

Bastaram três anos, contudo, para a verdadeira “não TV”, a Netfl ix, alcan-çar o que nenhum canal tradicional conseguiu: com oito indicações, a plataforma de streaming superou as sete da HBO.

A cerimônia do Globo de Ouro ocorre na noite de hoje, em Los Angeles, com transmissão ao vivo pelo canal pago TNT, às 20h. A Netfl ix, porém, terá de bater o impacto cultural de “Game of thrones” (HBO). A série mais pirateada da história só corre o risco de perder para a estreante “Mr. Robot”, do canal a cabo USA Network.

Mas como o Globo de Ouro é con-ferido pela crítica estrangeira em

Hollywood, o espanhol com sotaque brasileiro de Wagner Moura, em “Nar-cos”, pode até levar a melhor. Além de melhor drama, a produção da Netfl ix sobre o narcotrafi cante colombiano Pablo Escobar concorre em melhor ator dramático – que deve acabar para Rami Malek, o hacker de “Mr. Robot”.

Se em televisão a Netfl ix sai na frente, cravar um preferido em ci-nema é difícil: as indicações estão pulverizadas. Há produções mais autorais (“Spotlight”, “O regresso” e “A grande aposta”) e também mais comerciais, como “Mad Max” e “Per-dido em Marte”.

Com cinco indicações, sai na frente o drama lésbico “Carol”. Mas o fi lme não é favorito em Hollywood: foi ignorado pelo sindicato dos produtores, que tem membros que também fazem parte da Academia, que concede o Oscar.

E Oscar é coisa bem distinta: deci-dido por integrantes da indústria – e não pela imprensa estrangeira –, é nele que o cinema, que no Globo de Ouro disputa os holofotes com a televisão, está de olho.

O apresentadorNeste ano, a premiação será

apresentada pelo comediante britânico Ricky Gervais, 54, pela quarta vez. Criador da série “The offi ce”, ele levou o seu humor mordaz para a cerimônia anual em Los Angeles por três anos consecutivos, de 2010 a 2012. Agora, substituirá a dupla Tina Fey e Amy Poehler, que coman-davam a entrega dos prêmios desde 2013.

Por Maria Clara Moreira, Gabriela Sá Pessoa e Gui-

lherme Genestreti

Melhor Filme – Drama“Carol”“Mad Max: estrada da fúria”“O regresso”“Room”“Spotlight”

Melhor Filme – Comédia Ou Musical“A grande aposta”“Joy”“Perdido em Marte”“A espiã que sabia de menos”“Descompensada”

Melhor Ator – DramaBryan Cranston, “Trumbo”Leonardo Dicaprio, “O re-gresso”Michael Fassbender, “Steve Jobs”Eddie Redmayne, “A garota dinamarquesa”Will Smith, “Um homem entre gigantes”

Melhor Atriz – DramaCate Blanchett, “Carol”Brie Larson, “Room”Rooney Mara, “Carol”Saoirse Ronan, “Brooklyn”Alicia Vikander, “A garota dinamarquesa”

Melhor Ator – Comédia ou MusicalChristian Bale, “A grande aposta”Steve Carell, “A grande apos-ta”Matt Damon, “Perdido em Marte”Al Pacino, “Danny Collins”Mark Ruff alo, “Sentimentos que curam”

Melhor Atriz – Comédia ou MusicalJennifer Lawrence, “Joy”Melissa Mccarthy, “A espiã que sabia de menos”Amy Schumer, “Descompen-sada”Maggie Smith, “A senhora da van”Lily Tomlin, “Grandma”

Melhor DiretorTodd Haynes, “Carol”Alejandro González Iñárritu, “O regressoTom Mccarthy, “Spotlight”George Miller, “Mad Max: estrada da fúria”Ridley Scott, “Perdido em Marte”

INDICADOS DA TV E INTERNET

Melhor Série – Drama“Empire”“Game of thrones”“Mr. Robot”“Narcos”“Outlander”

Melhor Série – Comédia“Casual”“Mozart in the jungle”“Orange is the new black”“Silicon Valley”“Transparent”“Veep”

Melhor Minissérie ou Te-lefi lme“American crime”“American horror story: ho-tel”“Fargo”

“Flesh & bone”“Wolf Hall”

Melhor Ator em Série de DramaJon Hamm, “Mad men”Rami Malek, “Mr. Robot”Wagner Moura, “Narcos”Bob Odenkirk, “Better call Saul”Liev Schreiber, “Ray Dono-van”

Melhor Atriz em Série de DramaCaitriona Balfe, “Outlander”Viola Davis, “How to get away with murder”Eva Green, “Penny Dreadful”Taraji P. Henson, “Empire”Robin Wright, “House of cards”

Melhor Ator em Série de ComédiaAziz Ansari, “Master of None”Banal, “Mozart in the jungle”Rob Lowe, “The Grinder”Patrick Stewart, “Blunt talk”Jeff rey Tambor, “Transpa-rent”

Melhor Atriz em Série de ComédiaRachel Bloom, “Crazy ex-gir-lfriend”Jamie Lee Curtis, “Scream queens”Julia Louis-Dreyfus, “Veep”Gina Rodriguez, “Jane the virgin”Lily Tomlin, “Grace and Frankie

Indicados do cinema

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