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Escola Estadual deEducao Profissional - EEEPEnsino Mdio Integrado Educao Profissional
Curso Tcnico em Agroindstria
Embalagens e Aditivospara Alimentos
Governador
Vice Governador
Secretrio Executivo
Assessora Institucional do Gabinete da Seduc
Cid Ferreira Gomes
Francisco Jos Pinheiro
Antnio Idilvan de Lima Alencar
Cristiane Carvalho Holanda
Secretria da Educao
Secretrio Adjunto
Coordenadora de Desenvolvimento da Escola
Coordenadora da Educao Profissional SEDUC
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Maurcio Holanda Maia
Maria da Conceio vila de Misquita Vins
Thereza Maria de Castro Paes Barreto
Disciplina
Embalagens e Aditivos para Alimentos
Josefranci Moraes de Faria
Consultora
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AGROINDSTRIA - Embalagens e Aditivos para alimentos
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NDICE
UNIDADE I
EMBALAGENS PARA ALIMENTOS 03
REQUISITOS FUNDAMENTAIS PARA EMBALAGENS DE PRODUTOS
ALIMENTCIOS 04
SELEO DA MATRIA-PRIMA 04
ALUMNIO 05
VIDRO 05
PLSTICAS 06
EMBALAGENS SEMI-RGIDAS: 06
EMBALAGEM FLEXVEL FILME BOPP 07
EMBALAGEM FLEXVEL E IMPACTO AMBIENTAL 09
TETRA BRIK 11
A ORIGEM DO PAPELO ONDULADO 12
EMBALAGENS PARA ALIMENTOS IRRADIADOS 17
EMBALAGENS RGIDAS 18
EMBALAGENS FLEXVEIS 19
INFLUNCIA DAS EMBALAGENS NA ALIMENTAO 20
UNIDADE II
ADITIVOS EM ALIMENTOS 27
HISTRICO 27
CONCEITO 27
VANTAGENS 27
DESVANTAGENS 27
REQUISITOS PARA O EMPREGO DE ADITIVOS 28
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 32
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UNIDADE I
EMBALAGENS PARA ALIMENTOS
DEFINIO
Invlucro destinado a proteger os produtos alimentcios durante o manuseio e a
estocagem, preservando os para posterior consumo durante a entressafra, alm de proteg-los
contra danos mecnicos e perda de qualidade.
CATEGORIAS OU CLASSIFICAES
Embalagens primrias: so as que entram em contato direto com o alimento. Ex: latas,
sacos plsticos e garrafas.
Embalagens secundrias: so as que protegem as embalagens Primrias. Ex: caixas de
papelo, "over wrapps" e rtulos.
Embalagens tercirias ou de transporte: empregadas para acondicionar e proteger as
embalagens primrias e secundrias durante o transporte, estocagem e distribuio dos
produtos alimentcios. Ex: engradado, caixas de papelo e contentores.
REQUISITOS DE USO
Manter condies de segurana contra agentes microbianos e enzimticos, fsicos,
qumicos e ambientais;
b) Ser isenta de toxicidade;
c) No causar incompatibilidade com o produto;
d) Ser adequada forma, tamanho e peso do produto;
e) Por sua aparncia e poder visual, propiciar a venda do produto;
f) Possuir qualidades funcionais:
- fcil transporte e armazenamento do produto;
- desembarao em seus sistemas de fechamento e abertura;
- dispositivos de observao de seu contedo;
g) Fora dos casos excepcionais, ser de baixo custo;
h) Educar o consumidor para a compra e uso do produto;
i) Indicar a origem do produto, fabricante e padro de qualidade;
j) Contribuir o menos possvel para o problema da poluio.
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ORIGEM DAS MATRIAS-PRIMAS
a) Animal: bexiga, cera animal, estmago, pele de porco, tripa.
b) Vegetal: bambu, borracha, cera vegetal, cip, fibras prensadas (eucatex), folhas
verdes, madeira, papel e derivados, palha.
c) Mineral: barro cozido, certos metais, folha de flandres, folha de alumnio, loua,
materiais de revestimento, mrmore, parafina, plsticos, vidro.
d) Sinttica: plsticos.
REQUISITOS FUNDAMENTAIS PARA EMBALAGENS DE PRODUTOS
ALIMENTCIOS
a) Conter o produto:
- A embalagem deve ser facilmente moldada e alimentada na mquina de enchimento;
- Deve permitir um enchimento adequado, dentro das tolerncias legais e econmicas;
- Ser fechada satisfatoriamente;
- Embalagens de transporte: devem apresentar dimenses exatas depois de cheias e
seladas para facilidade de encaixotamento;
- Resistncia compatvel com as presses interna e externa, principalmente em
produtos enlatados submetidos a processamento trmico.
b) Proteger o produto:
- Altas umidades relativas podem diminuir a resistncia das caixas de papelo
utilizadas para acondicionar frutas in natura;
- Presso excessiva no empilhamento;
- Temperaturas elevadas causam alteraes nas propriedades fsicas dos materiais,
provocando deformaes, rupturas, etc.
- Impactos e quedas durante o carregamento e transporte;
- Falta de cuidado ou proteo adequada nos depsitos;
- Barreira contra insetos, germes e mofo, e contra a ao da luz, s vezes prejudicial
para determinados produtos;
- Antocianinas enfraquecem a estrutura de embalagem pela corroso.
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SELEO DA MATRIA-PRIMA
Condies da matria prima que influem na seleo da embalagem:
a) Estado fsico do produto: slido, lquido, cremoso ou em p.
b) Penetrao de umidade, de gases e de luz: a penetrao desses agentes poder
torn-lo imprprio para o consumo.
c) Causas de modificaes nutritivas e organolticas: ex. alimentos cidos causam
corroses nas latas.
d) Interaes entre a embalagem e o produto: por dissoluo do estanho (influncia da
embalagem, do produto ou do processamento) por presena de N03 e S02, etc.
e) O produto a ser vendido deve conter:
- descrio concisa do produto;
- valorizao da marca, logotipo e nome do fabricante;
- contedo lquido: peso, volume e nmero de unidades;
- instrues de uso;
- ilustrao do produto;
- espao para o preo.
ALUMNIO
Produto da hidrlise da alumina, a qual se origina da bauxita (constituda por xido de
alumnio e ferro). Quanto mais pura, maior a resistncia corroso.
Vantagens:
- atxico, tem ao protetora contra o calor, leve, resistente corroso,
impermevel aos gases e umidade e tem baixa densidade.
Desvantagens:
- atacado por alimentos cidos, ou salinos;
- mais difcil de agrafagem, muito mole;
- No tolera altas presses em autoclave.
VIDRO
Composto de areia, calcreo, carbonato de sdio e feldspatos.
Vantagens:
- Resistente s temperaturas de esterilizao (at 100C);
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- Perfeita impermeabilidade;
- No transmite odor e sabor;
- Prescinde de revestimentos;
- Facilmente colorivel;
- Reutilizado domesticamente.
Desvantagens:
- Pouco resistente s temperaturas de esterilizao de mais de 100oC;
- Dificuldade no fechamento hermtico;
- Dificuldade no manuseio.
PLSTICAS
Embalagens semi-rgidas:
a) Cloreto de Polivinila (PVC)
- Caractersticas: excelente transparncia, impermevel a substncias gordurosas;
- Utilizao: gua mineral, vinagre, leos comestveis.
b) Polipropileno
O polipropileno outro tipo de poliolefina termoplstica com estrutura molecular
um pouco mais complexa do que o polietileno. Os primeiros polipropilenos sintetizados
apresentavam natureza amorfa (attica). S ento aps a descoberta dos catalisadores
estreo especficos por Giullio Natta, em 1954, e que se conseguiu produzir as estruturas
cristalinas tipo isottica e sindiottica.
Caractersticas e Propriedades:
o plsticos mais leve (d=0,9 g/cm ) em relao aos demais; a maioria so do tipo isottico e altamente cristalino, quando na forma de
filme;
as propriedades fsicas so semelhantes s do polietileno de alta densidade; quando copolimerizado com polietileno fica menos quebradio em
temperaturas de congelao;
apresenta-se mais resistente aos agentes qumicos do que o polietileno, exceto aos solventes clorados;
possui melhor barreira aos leos e gorduras;
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tem melhor permeabilidade ao oxignio e ao vapor de gua em comparao com os polietilenos;
a biorientao (BOPP) reduz a permeabilidade e aumenta a temperatura. Atualmente, o polipropileno vem substituindo os filmes de celofane. Por
apresentar maior rendimento, e mais barato, possui transparncia e brilho semelhantes,
mas oferece maior resistncia trao. O celofane mais permevel ao vapor de gua
e no termossoldvel e, geralmente revestido com nitrocelulose, PVDC ou laminado
com polietileno (celo/poli).
A biorientao do polipropileno traz alguns problemas durante a
termossoldagem. O calor d