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PERGUNTAS FREQUENTES
EMBALAGENS E RESDUOS DE EMBALAGENS (ERE)
JULHO 2017
ndice
A. Enquadramento ................................................................................................................................ 1
1. Qual o enquadramento legal para as embalagens e resduos de embalagens? .................. 1
2. Qual a definio de embalagem de acordo com a legislao em vigor? .............................. 1
3. De quem a responsabilidade pela gesto das embalagens e resduos de embalagens? .. 3
4. Posso queimar paletes de madeira? ...................................................................................... 3
5. Como devo proceder face a embalagens que contiveram explosivos? ................................ 4
B. Embalagens Reutilizveis ................................................................................................................. 4
6. O que so embalagens reutilizveis? ..................................................................................... 4
7. Como devem ser geridas as embalagens reutilizveis? ........................................................ 5
8. Como funciona o sistema de consignao das embalagens reutilizveis? ........................... 5
9. Quais so os embaladores e/ou responsveis pela colocao de produtos no mercado que
devem elaborar o Planos de Gesto das Embalagens Reutilizveis? ............................................... 6
10. Quando que uma embalagem reutilizvel se transforma em resduo de embalagem? ... 6
11. O que o depsito e quem o fixa? ........................................................................................ 6
12. De acordo com o artigo 4 da Portaria 29-B/98, de 15 de janeiro, devem ser remetidos
dados estatsticos referentes s quantidades de embalagens reutilizveis e no reutilizveis para
a Agncia Portuguesa do Ambiente. Esta obrigao ainda vlida? Existe qualquer outra
obrigao de reporte no que diz respeito a embalagens reutilizveis? ........................................... 7
C. Embalagens No Reutilizveis .......................................................................................................... 8
13. O que so embalagens no reutilizveis? .............................................................................. 8
14. Existem metas para embalagens no reutilizveis? .............................................................. 8
15. Como devem ser geridas as embalagens no reutilizveis? ................................................. 8
16. Como funciona o sistema de consignao para embalagens no reutilizveis? .................. 8
17. devida uma taxa pela instruo do pedido de autorizao do sistema de consignao para
embalagens no reutilizveis? ........................................................................................................... 9
18. Como funciona o sistema integrado de embalagens no reutilizveis? ............................... 9
19. Quais so as entidades gestoras licenciadas em Portugal para a gesto de embalagens no
reutilizveis? ....................................................................................................................................... 9
20. Qual o mbito de atuao da Novo Verde e da Sociedade Ponto Verde? ........................... 9
21. Qual o mbito de atuao da VALORMED? ......................................................................... 11
22. Qual o mbito de atuao da VALORFITO? ......................................................................... 12
23. Como deve ser feita a gesto de resduos de embalagens secundrias (excluindo
multipacks) e embalagens tercirias no reutilizveis, de produtos destinados ao cliente final
(consumidor), bem como as embalagens primrias, secundrias e tercirias de produtos
industriais, que se encontram atualmente fora do mbito das entidades gestoras Novo Verde e
Sociedade Ponto verde? ................................................................................................................... 12
24. Como efetuado o registo dos embaladores, importadores de produtos embalados e
fornecedores de embalagens de servio previsto no artigo 10.-A do Decreto-Lei n. 178/2006, de
5 de setembro, conforme alterado pelo Decreto-Lei n. 71/2016? ................................................ 13
D. Embalagens de servio ...................................................................................................................14
25. As embalagens utilizadas no sector HORECA (hotelaria, restaurao e bebidas), comrcio e
servios, nomeadamente embalagens de servio e sacos de caixa, tm que ter marcao com um
smbolo especfico da respetiva entidade gestora? Existem excees? ......................................... 14
26. Quem deve ser considerado o fornecedor de embalagens de servio responsvel pelo
cumprimento das obrigaes previstas no artigo 4 do Decreto-Lei n. 366-A/97, de 20 de
dezembro? ........................................................................................................................................ 14
27. Os estabelecimentos como restaurantes, pastelarias ou outros estabelecimentos
comerciais so considerados embaladores? Como devem proceder os mesmos quando adquirem
embalagens no estrangeiro, as quais no esto marcadas com o smbolo da entidade gestora?
Situaes de estabelecimentos prximos de zonas fronteirias, como por exemplo um restaurante
que compra a um fornecedor estrangeiro atravs de um intermedirio portugus, ou noutro caso,
uma pastelaria faz a encomenda diretamente para um fornecedor de outro pas, como Espanha
ou Frana? ......................................................................................................................................... 15
28. Pode o fornecedor de embalagens de servio refletir no preo do artigo o custo que est a
suportar pela responsabilidade pela gesto destas embalagens? De que forma? ........................ 15
29. Como pode o fornecedor de embalagens de servio reaver a contrapartida financeira paga
a uma entidade gestora quando estas so exportadas? ................................................................. 15
E. Registo de embalagens no reutilizveis de matrias-primas e de produtos embalados desde que
utilizadas exclusivamente para consumo prprio nas respetivas instalaes e objeto de um circuito
fechado no seu processo de utilizao...................................................................................................16
30. As embalagens no reutilizveis (primrias, secundrias e tercirias) de matrias-primas e
produtos embalados para consumo prprio nas respetivas instalaes e objeto de um circuito
fechado no seu processo de utilizao devem ser registadas num formulrio de preenchimento
prprio. Quem tem que preencher este registo? ............................................................................ 16
F. Marcao de embalagens com smbolo especfico da entidade gestora .......................................17
31. Todo o tipo de embalagens tm que ter marcao com o smbolo especfico da entidade
gestora? Qual o enquadramento legal?........................................................................................... 17
32. Existem excees para a marcao de embalagens com o smbolo especfico da entidade
gestora ou a possibilidade de pedir iseno da mesma? Em que casos e de que modo? ............. 17
33. Existe outro tipo de sinaltica obrigatria que deve ser colocada nas embalagens? ........ 18
G. Obrigaes Sector HORECA no mbito da produo de resduos..................................................18
34. Enquanto estabelecimento HORECA, sou obrigado a aderir a um sistema integrado de
gesto de resduos de embalagens? Tenho alternativas a essa adeso? ....................................... 18
Proponha uma correo ou alterao: [email protected] APA, julho 2017
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A. Enquadramento
1. Qual o enquadramento legal para as embalagens e resduos de embalagens?
O enquadramento legal para as embalagens e resduos de embalagens (ERE) est estabelecido nos
seguintes diplomas legais:
Decreto-Lei n. 366-A/97, de 20 de dezembro, que transpe para direito interno as
Diretivas n. 94/62/CE e 2004/12/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, tendo o
mesmo sido republicado pelo Decreto-Lei n. 48/2015, de 10 de abril, e alterado
posteriormente pelo Decreto-Lei n. 71/2016, de 4 de novembro;
Decreto-Lei n. 407/98, de 21 de dezembro, que estabelece a regulamentao prevista nos
artigos 8 e 9 do Decreto-Lei n. 366-A/97, de 20 de dezembro, quanto aos requisitos
essenciais da composio das embalagens, designadamente os nveis de concentrao de
metais pesados nas mesmas, completando a transposio para ordem jurdica interna da
Diretiva n. 94/62/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro;
Portaria n. 29-B/98, de 15 de janeiro, alterada pela Portaria n. 158/2015, de 29 de maio,
que estabelece as regras de funcionamento dos sistemas de consignao aplicveis s
embalagens reutilizveis e s embalagens no reutilizveis, bem como as do sistema
integrado aplicvel apenas s embalagens no reutilizveis, nos termos previstos nos
artigos 5 e 9 do Decreto-Lei n. 366-A/97, de 20 de dezembro.
2. Qual a definio de embalagem de acordo c