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EMcantos - Magazine de Informação Turística

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EMcantos - Magazine de Informação Turística Edição n.º 6 (versão em português)

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Editorial

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Diretora: Luísa Fernandinho|[email protected]|Subdiretora: Sílvia Coelho|[email protected]|

Edicão: Sílvia Coelho|[email protected]|

Edição online: Sílvia Coelho, Luísa Fernandinhowww.emcantos-producoes.pt

Redação: Sílvia Coelho, Luísa Fernandinho|[email protected]|

Design e paginação: Sílvia Coelho

Colaboradores: Associação Rota da Cortiça, CâmaraMunicipal de Boticas, FTM - Fundãoturismo E.M., CâmaraMunicipal de Belmonte, José Martins, Adriventura Lda.,Antonieta Alves PereiraDepartamento Comercial:Luísa Fernandinho|[email protected]|Sílvia Coelho|[email protected]|

Registro ERC: 125934

Fotografia: Sílvia Coelho; Luísa Fernandinho; MarcoRomãoAssinaturas: Silvia Coelho|[email protected]|Luísa Fernandinho|[email protected]|

Propriedade:EMcantos produções Lda.Urbanizaçao da Boavista Lote i Sítio doRoncão - Boidobra6200 - 567 Covilhã (Portugal)Tel: +351 275 322 132Fax: +351 275 322 132

Tradução: Luísa FernandinhoFoto CAPA: Adriventura Lda.

Depósito Legal: 316664/10ISSN N.º: 1647-8290

NIF: 509463924

Caros leitores,

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Num arranque de mais um ano, preparamos mais umaedição totalmente pensada e direcionada aos nossos leito-res. Não esquecendo a tão consumada crise fomos à procu-ra de destinos mais económicos para que possa divertir-seem família, a dois, em grupo ou até mesmo sozinho.E porque o nosso país está repleto de recantos magníficosque valem a pena uma visita optamos por apresentar algu-mas sugestões diferentes mas que certamente irão fascinartudo e todos.Na nossa rúbrica PARTIDA&CHEGADAS viajamos pelaEstrada Nacional 18 e fomos conhecer os segredos escondi-dos. Decidimos fazer a viagem entre Castelo Branco eGuarda. Descobrimos que afinal esta viagem pode tornar-senum passeio interessante e numa alternativa bem maiseconómica.Partimos também à descoberta do concelho, Boticas querealiza no fim de semana de 20 a 22 de janeiro mais umaedição da Feira Gastronómica do Porco. Uma oportunidadefantástica para uma escapadinha que certamente irá valer apena.Nos TRILHOS&TRILHAS descemos até ao Algarve, maisconcretamente a São Brás de Alportel e visitamos a Rota daCortiça. Uma excelente opção para quem pretende ficar aconhecer o que de melhor Portugal tem para nos oferecer.E como não podia deixar de ser reunimos alguns dos melho-res locais para a prática de ski e para que possa usufruir deuns dias bem animados na neve.

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PARTIDAS&CHEGADASUma viagem alternativa!Uma das alternativas que se colocam agora àauto-estrada A23 é a Estrada Nacional 18. Nestaedição decidimos fazer a viagem entre CasteloBranco e Guarda. Descobrimos que afinal estaviagem pode tornar-se num passeio interessantenuma alternativa bem mais económica.pág. 19-22

Neve…Para ajudar a preparar as suas férias na neve decidimosreunir os melhores sítios para que possa descansar e usu-fruir de uns dias bem passados.pág. 15-18

TEMA CENTRAL

TRILHOS&TRILHASRota da CortiçaSituada no Algarve, a Rota da Cortiça leva osvisitantes numa viagem à descoberta dos misté-rios sobre a relação que existe entre o Homem eo sobreiro.pág. 6-9

À DESCOBERTABoticas: a sedução da monta-nhaSituado bem a norte de Portugal, o concelho deBoticas assume-se como uma agradável opçãopara quem procura a serenidade e o encontrocom a natureza. Rodeado pela Serra do Barroso,o concelho declara-se aos seus visitantes pelasedução que empresta quer à paisagem, quer àgastronomia.

pág. 12-14

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Nacional

JANEIRO20 a 22 - Feira Gastronómica doPorco (Boticas).26 a 29 - Feira do Fumeiro(Montalegre).26 a 29 - Feira da Caça e do Turis-mo (Macedo de Cavaleiros).

FEVEREIRO9 a 12 - Feira do Fumeiro(Vinhais).11 a 12 - Feira do Fumeiro (Vieirado Minho).17 a 20 - Sabores Mirandeses (Miranda do Douro).17 a 20 - Feira do Fumeiro (Cabe-ceiras de Basto).27 a 29 - Sisab 2012 (Lisboa).29 a 4 de Março - BTL - Feira In-ternacional de Turismo (Lisboa).

Internacional

JANEIRO18 a 22 - Feria Internacional deTurismo (Madrid-Espanha).

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Serra da Estrela

Foto: Adriventura Lda.

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ROTA DA CORTIÇAMais que um percurso, uma história…Texto produzido por EMcantos e Associação Rota da Cortiça | Fotos : Associação Rota da Cortiça

Situada no Algarve, a Rota da Cortiça leva os visitantes numa viagemde descoberta dos mistérios sobre a relação que existe entre o Homeme o sobreiro. Ideal para quem gosta do contato direto com a natureza,nesta reportagem percorra connosco os sobreirais, conheça as histórias,contate com as técnicas de preparação e transformação da cortiça edescubra um leque variado de sabores e sensações nunca antesexperimentados. Com a cortiça como plano de fundo enverede por umaviagem marcada essencialmente por seis pontos de grande interesse:património, inovação, natureza, vida rural, tradição e conhecimento.

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Uma experiência marcada porsensações inexplicáveis…

A Rota da Cortiça, produto turístico - cultural com forte componente ambiental,apresenta-se como um projeto âncora que implantou o seu produto no mercadoem Agosto de 2008, e assenta numa temática bem definida: visitar toda a fileirada cortiça, desde os sobreirais até às fábricas. A Associação Rota da Cortiça,assenta na ideia de um espaço patrimonial temático, onde a identidade eautenticidade são assumidas como princípios fundamentais, sendo compostapela autarquia de S. Brás de Alportel, Associação Portuguesa da Cortiça(APCOR)), Associação de Agricultores de S. Brás de Alportel, Associação deProdutores Florestais da Serra do Caldeirão, Santa Casa da Misericórdia de S.Brás de Alportel, Associação In Loco e Entidade Regional de Turismo do Algarve.

Um dos fatores diferenciadores deste produto turístico - cultural assenta navalorização de uma matéria-prima nobre que dignifica a história e passadocultural do concelho e imprime no visitante a ideia de sustentabilidade e patrimó-nio a salvaguardar promovendo e valorizando o sobreiro e fileira da cortiça tãoassociada ao interior algarvio e da qual as populações rurais de S. Brás deAlportel, ainda subsistem.

Através de um itinerário guiado e interpretado, dividido em seis diferentespólos temáticos: Património, Natureza Vida Rural, Tradição, Inovação e Conheci-mento o visitante ganha a oportunidade de percorrer umas das mais belas rotasexistentes em Portugal.

O conjunto de atividades colocadas à disposição dos demais visitantes ébastante diversificado. Realizam-se percursos pedestres em pleno sobreiral eserra algarvia, atividades de plantação de sobreiros, workshops de trabalhos emcortiça com artesãos locais, visitas a destilarias de aguardente de medronho,realização de desportos radicais ou observação de orquídeas e cogumelos, entreoutros.

Os visitantes podem optar por visitas de meio-dia ou dia completo e háprogramas para crianças, jovens, adultos e seniores e um conjunto de atividadesdiversificadas para todos eles.

Para quem gosta de observação de aves e percursos pedestres com nordikwalking também se preparam programas tal como visitas e itinerários adaptadosa invisuais ou pessoas de mobilidade reduzida.

Integram ainda o roteiro o museu do Trajo do Algarve, onde foi concebida umasala que apresenta alguns dos processos ligados à preparação e transformaçãoda cortiça. Visita-se, igualmente, uma fábrica preparadora de cortiça onde esteproduto ainda é trabalhado de forma manual pelos trabalhadores e uma fábricatransformadora de cortiça onde se pode conhecer o processo de produção dediscos de cortiça para a realização de rolhas.

No pólo da Vida Rural realiza-se a degustação de licores e chás de ervasaromáticas da região tal como a possibilidade de provar a doçaria tradicional (àbase de alfarroba, figo e amêndoa).

Há toda uma vida que se constrói à volta da cortiça. Um mundo repleto dehistórias, de pessoas, lugares e modos de vida. A Rota não é só um percurso, étoda uma herança e história cultural e industrial de um concelho a descobrir...

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Partindo à descoberta…PATRIMÓNIO

Descubra a herança cultural algarvia presente na arquitetura,na paisagem e nas tradições. Os ecos do passado aindaressoam nas antigas ruelas da vila, com as suas casas tradicio-nais do período áureo da cortiça, quando São Brás de Alportelera um dos principais centros da atividade corticeiros do país.Por aqui ainda se ouvem as antigas lendas mouriscas, abafadaspelo sino da igreja matriz. A poucos metros, vale a penaespreitar o Jardim da Verbena, pegado ao Antigo Paço Episco-pal, e depois percorrer a “calçadinha”. Na paisagem, avistam-senoras e outros engenhos hidráulicos de origem ancestral. Estepólo constitui na porta de entrada do visitante no admirávelmundo da cortiça.

NATUREZAA caminho da serra, desfrute de paisagens deslumbrantes,

com sobreirais a perder de vista! Respire o ar puro, ouça ochilrear dos pássaros e contate com um ecossistema em que oHomem se integra harmoniosamente. Trilhe os antigos cami-nhos, descubra os habitats integrados na Rede Natura 2000, naesperança de avistar a águia de Bonelli ou mesmo o raríssimolince ibérico. Neste cenário natural, vai conhecer as técnicas dedescortiçamento e empilhamento da cortiça, utilizadas desde háséculos.

ITINERÁRIO

- A visita tem início no Museu de São Brás, numa sala onde sepode ter uma panorâmica geral de toda a Rota e da culturaorganizada em torno da cortiça. Segue-se um rápido passeiopelo centro histórico da vila.- Partida para a Serra do Caldeirão, ao encontro dos sobreirais,das pilhas de cortiça e das espécies animais e vegetais própriasdesta área.- Pelo caminho visitam-se as aldeias pitorescas do barrocal,com as suas hortas e pomares de sequeiro. No regresso,paragem numa destilaria de medronho e licores, muitocaraterísticas da serra, ou numa fábrica de doces tradicionais.- Retoma-se a fileira da cortiça para conhecer algumas fábricastradicionais de preparação e produção de rolhas, onde ainda setrabalha à maneira de antigamente.- Visita a uma fábrica onde desponta a mais alta tecnologia,especializada na produção de discos para as rolhas de champa-nhe. Além das rolhas, haverá a oportunidade de encontrar umagama original de produtos à base de cortiça colocada à vendanuma loja da vila.- E se quiser aprofundar os seus conhecimentos acerca dosector corticeiro, poderá consultar o Centro de Recursos eparticipar nos debates.

VIDA RURAL

Redescubra connosco os costumes antigos do Algarve rural,enquanto vagueia pelos campos cultivados e pelas aldeias dobarrocal, cuidadosamente caiadas de branco, numa afirmaçãoclara da sua herança árabe. É uma oportunidade única para falarcom agricultores entregues à sua labuta diária e para conheceras mais genuínas propostas gastronómicas. Delicie-se com omel, a aguardente, os licores e a doçaria local, que tão bemincorporam as flores e bagas da serra e os frutos secos dopomar de sequeiro: as alfarrobas, os figos e amêndoas.

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TRADIÇÃOA Rota da Cortiça convida-o a

conhecer as antigas técnicas depreparação e de transformação dacortiça ainda utilizadas nas fábricas.Algumas dessas técnicas são manuais,numa continuidade de séculos, dado quenenhuma máquina conseguiu suplantara perícia dos mestres! Noutras foram-seperdendo, como a técnica do quadrador(homem que fazia pequenos quadros emcortiça) ou a do rolheiro, substituído pelagarlopa. Vai poder observar os operáriosno seu trabalho e viver a experiência demanipular máquinas rudimentares deprodução de rolhas.

INOVAÇÃOO setor corticeiro acompanha a

evolução dos tempos, ensaiandoprocessos de laboração mais eficazes eprocurando novas aplicações para acortiça, matéria prima que tem acapacidade de assumir formas inespera-das, desde simples objectos do quotidia-no aos acessórios de moda. Esta visãorenovada pela ciência e tecnologia épercetível no pólo dedicado à inovação,uma fábrica especializada na produçãode discos para as rolhas de champanhe.Aqui, o trabalho é norteado pelaexcelência, pelo intuito de colocar amelhor cortiça do mundo ao serviço dosmelhores champanhes, para brindarcondignamente os importantes aconteci-mentos das nossas vidas.

Informações gerais:

Funcionamento Rota da Cortiça- Número de visitantes e horário defuncionamento: A Rota da Cortiça realizavisitas acompanhadas entre 1 até 45visitantes, no máximo, e as visitasdecorrem de segunda a sexta entre as10h00-17h30 e aos sábadosexcecionalmente.

- Reservas: Realizam-se reservas com 3dias de antecedência mas tambémrecebem inúmeros grupos com marca-ção de véspera ou no próprio dia.

Mais informações em:ww.rotadacortica.pt

Informações genéricas sobre a cortiça

O sobreiro apresenta-se como uma árvore de grande longevidade que pode atingiros 250 anos e, bastante valiosa, devido à extração da sua casca - a cortiça – produtonatural de grande importância na indústria dos vedantes, isolamentos e novasaplicações como os acessórios e a roupa. A cortiça, produto maior do montado desobro, é uma matéria-prima vegetal de caraterísticas ambientais excecionais: recursorenovável, reciclável, não tóxico, durável e com excelentes propriedades físico-mecânicas.

As populações rurais da serra algarvia e Alentejo encontram-se, ainda, bastantedependentes da extração da cortiça e de um sistema agro-silvo-pastoril associado aosobreiral e modos de vida rurais, os quais denotam uma forte relação de trabalho eapego à terra e aos lugares serranos de produção e extracção de cortiça.

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Tortilha à espanholaIngredientes:

- 300g de batata,- 8 Ovos;- 50g de cebola;- 3cl de azeite;-20g de salsa.

Preparação:

Descasque as batatas e a cebola e corte em cubos pequenos. Frite-as ligeiramente em azeite, mexendo de vezem quando. Numa tigela bata os ovos. Tempere com sal e volte a bater. Junte os ovos batidos com a salsapicada às batatas e cebolas. Com um prato, cubra a frigideira e vire a tortilha. Deixe cozinhar do outro lado, paraganhar cor. Coloque num prato e sirva quente ou frio.

Farófias da EstremaduraIngredientes:

- 340g de açúcar;- 15g de amido de milho;- 3 Ovos;- 3dl de leite- Casca de 2 limões;- Canela q.b.

Preparação:

Bata as claras em castelo com o açúcar durante 15 minutos, àvelocidade máxima da batedeira elétrica. Coloque o leite aolume com um litro de água e a casca de limão e deixe levantarfervura. Em lume brando, vá colocando colheradas demerengue no leite, deixando cozer cada colherada durante 3minutos. Retire-as e coloque-as numa rede para escorrer oexcesso de líquido. Repita o processo até todo o merengueestar cozido. Dissolva o amido de milho em 2dl de água fria eleve ao lume com a 1 casca de limão. Junte as gemas,mexendo sempre para que estas não cozam e deixe engros-sar. Retire a casca de limão e deite o creme sobre as farófias.

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O MEU PASSAPORTEOld Street, Londres,Inglaterra, Reino Unido,Europa, Planeta TerraHoje, vi uma refeição abandonada no pavimento… como é possível?! Meia remexida,indesejada, deixada a apodrecer. Como é possível que… aquele ser … não reflita sobreos seus atos nascidos da indiferença!? Que tipo de sentimentos e de visões do mundo,reunirá aquele ente? Em que grau, na sua apatia perante a realidade social eeconómica, se encontrará o adulto médio? Os seres que vemos sentados no chão, compés descalços, corpos mal tratados e almas esfomeadas vêm de onde? Como seexplicam os indigentes, os excluídos, os marginalizados? Que motor e que energia sãoos condutores a este resultado? Quem é que decidiu quem ia estar fora do sistema equem ia estar dentro dele? Quem é que decidiu que o sistema iria ter um fora e umdentro, aliás?Quem? Quem são esses seres?Humanos não são.Porque a humanidade não é um facto, é um valor que se cultiva, que se partilha, seacarinha e respeita.Que lugar estranho é este mundo.Repleto de pessoas que não querem saber o que andam a fazer com o seu tempo, nemquais são as repercussões reais que as suas atitudes poderão ter nas vidas dos outros.Comportam-se como robots “disciplinados” numa disciplina às avessas, parasitassanguessugas, desculpando a passividade nas regras que lhes são implícitas pelasobrevivência na sociedade, que eles mesmos criaram e continuam recriando, às suasretorcidas imagens e semelhanças.Comportam-se como se vivessem apenas dentro de si.Usam e abusam dos Outros que estão fora deles, apenas porque não têm ou nãoquerem ter consciência de que esses Outros, também têm um Eu.Ou então, admitem tacitamente, que há um certo “espécime” de criatura, que seencontra cá mesmo para isso: facilitar-lhes a evolução (leia-se elevação).Estes seres objetificam tudo que os rodeia, tratam os assuntos adicionando, subtraindoe multiplicando números. Tratam os supostos semelhantes como pedaços de carnedescartáveis, desprovendo-os da humanidade que os “incomoda” ter que aniquilar a seuproveito.Vendem-se e ao tempo que têm, para subirem no sentido da casa que foram ensinadosa ambicionar ou do carro que foram ensinados a pretender estacionado em frente àcasa que foram ensinados a sonhar.Vendem-se... para comprarem a melhor educação possível para os filhos, que treinam acaminhar no sentido de si mesmos, numa repetição geracional de ascensão a divinda-des com contas bancárias recheadas de agonias dos Outros e status quo “comme ilfaut”.Vendem-se pelo prazer de se sentirem superiorizados, esmigalhando dignidades,violando valores, esfaqueando até à última gota de sangue princípios… para poderemcontinuar a acreditar, que essa é a única forma de existência possível.Compensam-se com sacos de compras com logótipos gigantes de marcas profanas,que adquirem com o dinheiro sujo que os perturba (?!), os relembra de alguma consci-ência (?!) que admiram nos ícones/personalidades que possuem, sem quererem sabero que significam na sua consistência.Que estranha noção de certo e errado, de bem e mal… é o negócio de almas, a “fastfood” dos valores morais e éticos, de vidas que podiam, segundo a segundo apreciar eviver.É o salve-se quem puder, ou por outra, salve-se quem matar primeiro.O mundo ainda é um lugar tão estranho, que diria retorcido… apinhado de seres quenão honram o privilégio da Vida.Será que é suposto terminar com uma mensagem de esperança?Ou já não existem supostos nem pressupostos relativos à conduta humana?Há uma vastidão de coisas neste Mundo, que precisam definitivamente de umamudança, mas será que esse tal adulto médio quer pensar nisso?Interrogo-me!

Antonieta Alves Pereira.http://antonieta-pereira.webs.com

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A SEDUÇÃO DA MONTANHA!

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Situado bem a norte de Portugal, o concelho de Boticasassume como uma agradável opção para quem procura aserenidade e o encontro com a natureza. Rodeado pelaSerra do Barroso, o concelho declara-se aos seus visitan-tes pela sedução que empresta quer à paisagem, quer àgastronomia.Aproveitando a Feira Gastronómica do Porco que se reali-za, em Boticas, entre os dias 20 e 22 de janeiro, faça umavisita e aproveite para repor as energias.

BOTICASTexto produzido por EMcantos e Câmara Municipal de Boticas | Fotos: Câmara Municipal de Boticas

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XIV Edição da FeiraGastronómica do Porco

Situado bem a norte de Portugal, oconcelho de Boticas assume como umaagradável opção para quem procura aserenidade e o encontro com a natureza.Rodeado pela Serra do Barroso, oconcelho declara-se aos seus visitantespela sedução que empresta quer àpaisagem, quer à gastronomia.

As ofertas gastronómicas são vastase com qualidade reconhecida internacio-nalmente. Quem não conhece a vitelaBarrosã, o famoso cozido à moda doBarroso, os enchidos, o presunto, o“Vinho dos Mortos” e o “Mel de Barroso”.

Quem por lá passa não pode deixarde apreciar o salpicão, os rojões, agrande variedade de enchidos, ospresuntos cheios de pique e notávelsabor, que tão aprazível gosto possui. Ocalor que vem das lenhas e pedras daslareiras das cozinhas montanhesasconfere-lhes um aroma e sabor incon-fundíveis.

Mas para além da gastronomiaBoticas prima também pela ofertaturísticas que coloca à disposição dosseus visitantes. Uma das sugestões quelhe deixamos é a rede de tabernas. Segosta dos ambientes antigos e acolhedo-res aproveite. O concelho tem pensadouma rede de tabernas que de certezalhe ficarão na memória depois de asconhecer.

Pode ainda visitar o Museu Rural deBoticas e claro está não, deixe de darum passeio pelas ruas da vila, quecertamente o vão prender à sua história.

Um certameUm certameUm certameUm certameUm certamecom tradiçãocom tradiçãocom tradiçãocom tradiçãocom tradição

Nos próximos dias 20, 21 e 22 deJaneiro, a Câmara Municipal de Boticasvolta a organizar a Feira Gastronómicado Porco, que tendo em conta a adesãoe o êxito dos últimos anos, já se tornounum evento de excelência não só noconcelho, mas em toda a região.

Desde a sua criação, este certame,que já vai na sua décima quarta edição,tem como um dos principais objetivos

QUEM POR LÁ PASSA NÃO PODE DEIXAR deapreciar o salpicão, os rojões, a grande variedade deenchidos, os presuntos cheios de pique e notável sabor,QUE TÃO APRAZÍVEL GOSTO POSSUI. O calorque vem das lenhas e pedras das lareiras das cozinhasmontanhesas CONFERE-LHES UM AROMA ESABOR INCONFUNDÍVEIS.

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promover a gastronomia do concelho eos seus pratos tradicionais, de forma aimpulsionar o desenvolvimento daeconomia local. E, de facto, esta feiratem vindo a proporcionar a todos osprodutores locais a possibilidade derealizarem oportunidades de negócioúnicas e alcançarem o reconhecimentoda qualidade dos seus produtos. E aavaliar pelo enorme sucesso dasedições anteriores, é já certo ocontributo inequívoco desta feira navalorização e divulgação do mundo ruralbarrosão e dos produtos da agricultura eda pecuária locais.

Os preços praticados na FeiraGastronómica do Porco, tanto osrelativos à venda de fumeiro como ospraticados nas “Tasquinhas” (osrestaurantes presentes no recinto daFeira), irão manter-se exatamente iguaisaos da última edição do certame. Adecisão teve em conta o atual momentode “crise” vivido no País, já que,

atendendo à redução do poder decompra dos portugueses, não fariaqualquer sentido aumentar os preçospraticados na feira, uma vez que issopoderia ter reflexo num decréscimo dovolume de vendas. A organização esperaque o sucesso que a FeiraGastronómica do Porco tem vindo aregistar ao longo dos anos tenhacontinuidade em 2012, até porque osprodutos com qualidade reconhecidacontinuam a ter muita procura e amerecer a confiança, razão pela qual seacredita que os reflexos da crise não sefaçam sentir de uma forma muitovincada na Feira Gastronómica doPorco.

De resto, o modelo de funcionamentodo certame não conhecerá grandesmudanças em relação às suas anterio-res edições, até porque em receita desucesso o melhor é não mexer, razãopela qual as mudanças se ficarãoapenas por pormenores que visam uma

maior funcionalidade e rentabilidade doespaço do recinto, procurando introduziralgumas melhorias em relação à últimaedição.

O número de stands de exposição evenda de fumeiro será também o mesmodo ano passado e rondará os 40, istoapesar de terem surgido mais produto-res interessados em participarem nestecertame.

A organização garante não terqualquer pretensão nem interesse emaumentar de forma significativa aquantidade de produtos à venda na feira,estando empenhada em garantir que aqualidade dos produtos vendidos semantenha num patamar elevado, pois éisso que dá nome e fama à FeiraGastronómica do Porco.

Aproxima-se, assim, uma novaedição, na certeza de que será mais ummarcante evento, que voltará a colocar onome do concelho de Boticas entre asmelhores feiras gastronómicas do país.

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Neve…Texto elaborado por EMcantos e Adriventura Lda.Fotos: Adriventura Lda.

Neve é sempre sinónima de diversão. Crianças e graúdosadoram umas boas horas passadas entre os mantos brancos,quer seja na prática de desportos, quer seja a fazer bonecas ouaté mesma em lutas de bolas de neve. A verdade é que todosadoram quando cai e cobre a paisagem com um brancoimaculado mudando tudo o que está à nossa volta.

Pois para ajudar a preparar as suas férias na neve decidi-mos partir à descoberta dos melhores sítios para que possadescansar e usufruir de uns dias bem passados.

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Serra da EstrelaEm pleno Parque Natural da Serra da Estrela situa-se a monta-

nha mais elevada do nosso país, onde nascem os rios Mondego,Zêzere e Alva. Um lugar agradável para visitar durante todo o ano eque oferece uma grande variedade de atividades como passeios apé, roteiros culturais, caça, pesca, entre outros. No Inverno, eapesar de não ser um dos locais mais consagrados à prática de ski,é uma boa aposta para quem pretende passar uns dias de diversãona neve.

Mas Serra da Estrela não é só neve tem muitas outras surpresasà sua espera. Pode também admirar a queda de água do Poço doInferno e os curiosos pedregulhos da Cabeça de Velha e a Pedra doUrso. Sugerimos também uma visita até ao Covão D’Ametade umdos locais mais mágicos da Serra.

A nossa sugestão:

ADRIVENTURA – Passeios pedestres naneve outono-inverno 2011/2012

O manto branco da neve, o ar gélido e límpido da montanhaconduz-nos a um cenário raro em Portugal. E como raro é aomesmo tempo sinónimo de beleza e único, com recurso a raquetesde neve, vamos ter a oportunidade de percorrer trilhos de montanhaque, de outra forma, tornam-se quase inacessíveis durante operíodo de Inverno. Estão reunidas condições para que a cadapasso, as expetativas sejam correspondidas…

Os passeios pedestres são devidamente guiados por guiasconhecedores dos territórios em causa. A acrescentar, englobamvárias temáticas à sua escolha, compreendendo diferentes níveisde duração e dificuldade, podendo adaptar-se a todas as idades.

Em qualquer dia da semana, quando mais desejar, sempre à suainteira disposição.

Para informações mais detalhadas passeios, conteúdos,preçários, condições de reserva, de pagamento e de cancelamento,por favor, contatar diretamente a empresa.

A Adriventura é uma empresa de animação turística (ITP, Registon.º 2/2005 (7 de Janeiro)), sediada na Covilhã, tendo as serras daEstrela, Gardunha e respetivas regiões limítrofes como zonas deintervenção preferencial. Pretendendo ser uma empresa dinâmica,numa interação com as constantes evoluções do mercado e/ousetor, aposta na organização e orientação de atividades outdoor,radicais, turísticas e culturais em toda a região da Beira Interior,com particular incidência nos territórios de montanha. Temos váriassoluções de animação turística para férias, convívios (aniversáriosde empresas), reuniões profissionais, passeios temáticos/turísticos,férias escolares, entre outros.

Estão já disponíveis no nosso página da Internet os programasAdriventura Outono - Inverno 2011/2012.

Para mais informações sobre a nossa empresa e serviços, porfavor, contate-nos diretamente.

Quinta do Covelo, Rua das Figueiras n.º 5, Apartado 58, 6200-024CovilhãTlf / Fax: (+351) 275 325 040Tlm: (+351) 919 462 183 / 916 875 900www.adriventura.com

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BaqueiraBaqueira Beret, é uma das estâncias de neve mais famosas de

Espanha. Tem um clima privilegiado que garante quantidade equalidade de neve ao longo de toda a época. É constituída por 3zonas distintas, todas elas interligadas: Baqueira, indicada parainiciados, Beret, com pistas para esquiadores experientes e finalmen-te Bonaigua, o sector de maior altitude. A estância é orientada anorte, o que garante um maior número de horas de luz diária.

Curiosidades:

Área: 1922 hectaresAltitudes: 1500-2510mDesnível: 1010 mPistas 120 km - Verdes: 6; Azuis: 36; Vermelhas: 29; Pretas:7Snowparks.2Canhões de Neve: 546

Serra NevadaÉ uma das primeiras estâncias a abrir e das última a fechar. Sol

em abundância, muita neve, pistas bem preparadas e para todos osníveis, alojamentos de qualidade e um aprés-ski único são o cartão-de-visita de uma das estâncias mais próximas de Portugal e dasmais modernas da Europa. A sua altitude, o microclima privilegiado eo sistema de produção de neve oferecem práticas favoráveis para skidesde finais de novembro a finais de maio, sem dúvida, uma dasmais longas temporadas disponíveis.

Curiosidades:

Área: 750 hectaresAltitudes: 2100-3300mDesnível. 1200 mPistas: 104 km – Verdes: 16; Azuis: 40; Vermelhas: 50; Pretas: 9,Pista mais longa: 8.9 kmSnowparks: 1Canhões de Neve: 350

Serra de BejarSerra de Béjar - La Covatilla carateriza-se pelas pistas de declive

suave, onde o seu cuidadoso tratamento proporciona magníficascondições para a prática do ski e snowboard. Estas duascaraterísticas colocam esta estância entre as mais indicadas para asfamílias que só agora iniciam a sua descoberta dos desportos deInverno.

Curiosidades:

Área: 190 hectaresAltitudes: 1995-2369mDesnível: 379 mPistas: 26 km – Verdes: 3; Azuis. 8; Vermelhas: 12; Pista mais longa:2.4 kmCanhões de Neve: 21

Outras sugestões

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Muito mais que uma estrada…um ponto de encontro!

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Uma das alternativas que se colocam agora à auto-estrada A23 é a Estrada Nacional 18. Nesta ediçãodecidimos fazer a viagem entre Castelo Branco e Guarda. Descobrimos que afinal esta viagem pode tornar-senuma alternativa interessante e bem mais económica. Por isso agarre-se que vamos partir em viagem!

Estrada Nacional 18

Foto: Jardim do Paço (Castelo Branco)

Fotos de Castelo Branco, Alcains e Lardosa cedidas por José Martins, Fotos de Alpedrinha cedidas por FTM - Fundãoturismo E.M., Fotos de Belmontecedidas por Câmara Municipal de Belmonte

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Uma viagem alternativa!Viajar pela Estrada Nacional 18 pode, assim em primeira estância parecer enfadonho ou até

mesmo difícil. Para quem estava habituado a circular pela auto-estrada A23 entre CasteloBranco e Guarda certamente já não se recorda dos lugares prazenteiros e das paisagens de rarabeleza que se podem encontrar ao viajar-se por esta via alternativa que é a EN18. E são muitasas surpresas reservadas!

Partindo de Castelo Branco rumo à cidade da Guarda, a viagem demora pouco mais que umahora. Mas para a tornar bem mais interessante que tal um desvios até Alcains, Lardosa,Alpedrinha, Covilhã, Belmonte e finalmente Guarda.

Em Castelo Branco existem vários itinerários alternativos para ficar a conhecer melhor acidade. Deixa aqui algumas sugestões que achamos interessantes.

Um deles é o itinerário do Castelo. Partindo da Devesa e seguindo pela rua Sidónio Paispode observar alguns exemplos de arquitetura moderna como é o caso da filial do Banco dePortugal, com uma linguagem eclética do principio do século XX. Entrando na rua do Pinadescubra o Solar da família Tavares Pessoa Amorim e o Solar dos Barões de Castelo Novo. Jána Rua do Relógio o grande destaque vai para Torre da segunda metade do século XV. Continu-ando até à Praça de Camões irá descobrir a antiga Domus Municipalis, o celeiro da Ordem deCristo, e o Solar dos Cunha ou Solar dos Mota. Na rua do Arressário poderá vislumbrar algunsexemplos da arquitetura quinhentista. Sugerimos também uma passagem ao Museu Cargaleiro,na rua dos Cavaleiros. Continuando viagem, corte para a rua do Mercado onde irá encontrar orecinto do Castelo e a Igreja de Santa Maria do Castelo onde está sepultado um dos maiorespoetas do Cancioneiro Geral, João Roiz de Castelo Branco.

Outra das sugestões que deixamos é o itinerário Sé. Para partir à descoberta deste percurso,marcamos partida no Largo da Sé onde podemos observar a Igreja de S. Miguel, atual SéConcatedral, cuja construção remonta ao século XIII e que sofreu grandes obras de restauro eampliação nos séculos XVI e XVII. Atrás da Sé poderá encontrar o antigo Convento de SantoAntónio dos Capuchos, onde funcionou a primeira escola régia da cidade e onde em 1834 Foiconstruído o primeiro Teatro.

Seguindo para o centro da cidade irá descobrir a Capela da Senhora da Piedade, cujasparedes interiores estão revestidas com azulejos do século XVIII. Perto deste local, podeobservar o edifício da Câmara Municipal, antigo Solar dos Viscondes de Oleiros.

Mas castelo Branco è muitos mais. É também gastronomia. Por isso se preferir sentar-se àmesa e degustar um bom queijo de Ovelha, um cabrito assado no forno, ou bucho recheadotemos a certeza que não se vai arrepender.

Deixando Castelo Branco iniciamos a nossa viagem. Uma das primeiras paragens quepodemos efectuar é em Alcains. Nesta nossa primeira paragem merecem visita o Solar deAlcains - dos Viscondes de Oleiros e o Solar dos Golões – dos «Viscondes de Idanha-a-Nova,onde poderá admirar o labor e o profissionalismo do canteiro, no Museu do Canteiro. Um museuque inaugura regularmente exposições temporárias com a temática da pedra, para além deexposição permanente. Está aberto ao publico todos os dias da semana, exceção feita àsegunda-feira.

Terminada a visita seguimos caminho até à nossa próxima paragem – Lardosa. Terra degrandes extensões repartidas em parcelas agrícolas, a Lardosa tem na Barragem de SantaÁgueda o seu expoente máximo. A nível histórico existem vários testemunhos espalhados pelafreguesia. Outros locais de interesse e com vestígios arqueológicos são: o lugar do Inchidro, olugar da Torre Velha o lugar da Lardosa o lugar da Marateca, o lugar do Vale da Vinha e o lugardo Vale da Torre

Continuando pela Nacional 18 em direção à Guarda, a nossa próxima paragem é Alpedrinha.Situada na encosta da Serra da Gardunha, Alpedrinha esta rodeada por uma paisagem de cortara respiração. Aqui podemos encontrar muitas casas senhoriais, transformadas atualmente emunidades turísticas de qualidade. Merecem destaque as igrejas matriz e Misericórdia, as Capelasde São Sebastião, de Santo António, do Espírito Santo, de Santa Catarina, do Menino Deus ou ado Senhor da Oliveira.

As suas ruas típicas, com traçado medieval, de bonitas varandas, casas de cantaria, erecantos floridos, onde impera a paz de espírito, são outro dos importantes patrimónios deAlpedrinha.

Prosseguindo pela Nacional 18, passamos no centro do Fundão, terra conhecida pelas suascerejas com as quais nos deliciamos no mês de junho. Ao longo das suas ruas, podemos verigrejas que atravessam varias épocas, casas quinhentistas, outras brasonadas e um grandechafariz do ano 1626.

Seguimos agora até à Covilhã. Situada na encosta da Serra da Estrela a cidade neveassume-se perante os seus visitantes como uma porta de entrada para a Serra da Estrela. Mashá muito mais para ver! Existem vários Museus, onde o visitante pode ficar a conhecer melhor ahistória da cidade.

Partindo deCastelo Brancorumo à cidade daGuarda, a viagemdemora poucomais que umahora. Mas para atornar bem maisinteressante quetal um desvios atéAlcains, Lardosa,Alpedrinha,Fundão, Covilhã,Belmonte efinalmenteGuarda.

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Deixando a Covilhã, partimos agoraem direção a Belmonte. Local de rarabeleza, Belmonte tem inúmeras ofertasturísticas para os seus visitantes e sãomuitos os locais a visitar. Como nãopoderia deixar de ser, uma das suges-tões que lhe deixamos é uma visita atéao castelo. Outros dos pontos dereferência é o Centrum Cellas Outrosdos pontos de referência é o Pelourinho,símbolo medieval de poder municipal eque representa uma prensa. Passe pelafamosa Igreja de São Tiago, um temploromânico de século XIII que certamenteo irá deixar encantado. Segui até àCapela Gótica da Nossa Senhora dapiedade, onde se encontra umabelíssima pietá, escultura gótica,monolítica em granito da região. Daquipode continuar até à sinagoga. Visite aIgreja Matriz, uma construção recentedos anos 40 que alberga a imagemquatrocentista de Nossa Senhora daEsperança que, segundo a tradição, é asanta que Pedro Álvares Cabral levou nasua viagem de descoberta do Brasil.Sugerimos ainda uma visita ao Tulha,um magnífico edifício de granito doséculo XVIII, onde eram armazenadasas rendas da família Cabral. Hojeencontra-se aí instalado o Ecomuseu doZêzere. Não se esqueça de visitar oMuseu Judaico de Belmonte e o Museudo Azeite e o Centro de Interpretação deSantiago.

Terminamos a nossa viagem naGuarda. Uma das paragens obrigatóriasnaquela que é a cidade mais alta dePortugal é na Praça Velha ou Praça Luísde Camões. Aqui irá encontrar omonumento mais emblemático dacidade – a Sé Catedral.

Sugerimos ainda uma vista ao Museuonde poderá contatar de perto com asorigens da cidade. Tem ainda de visitarBairro Judeu.

E porque depois duma viagem sabesempre bem petiscar alguma coisasugerimos um Caldo de grão, umastrutas ou um bacalhau ao Conde daGuarda, ou então uma morcela daGuarda.

Fotos (ao lado): Arco do Bispo (Castelo Bran-co), Alcains, Museu do Canteiro (Alcains); (em baixo):Castelo de Belmonte (Belmonte); Centrum Cellas(Belmonte), Vila de Alpedrinha.

Para quem estava habituado a circular pela auto-estradaA23 entre Castelo Branco e Guarda certamente já não serecorda dos lugares prazenteiros e das paisagens derara beleza que se podem encontrar ao viajar-se poresta via alternativa que é a EN18. E são muitas assurpresas reservadas!

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