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EMEB “Irmã Odete- Maria Ramos Pinto”
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2017
CORDEL VILA SÃO PEDRO
Marina Miguel*
Escrevo neste cordel
A história da Vila São Pedro
O nascimento da vila
Através de um enredo,
Para que o povo conheça
Que não fique em segredo.
Um grupo de cem pessoas
Este local ocupou.
Vindos do Jardim do Lago
A ação, então, começou,
Um movimento bem forte
Ao pé do morro instalou.
Raimundo e Antônio dos Reis
Com outros articularam
A posse do novo pedaço
De terra demarcaram.
Cada qual o seu terreno
Os migrantes ocuparam.
Receberam o que é seu
Todos na mesma medida.
Após fincar as estacas
Já servia de guarida.
Cobertas por uma lona
Sua casa Mais querida.
Garantida a sua posse
Apoios foram buscar.
Padre Léo Comissari
Ajudou a organizar
Junto à Irma Adriana
Começou a improvisar.
Juntamente com o povo
Bonito altar se ergueu
Com o nome de São Pedro
O batismo sucedeu.
Vinte e nove de junho
A homenagem se deu.
Rezada a primeira missa
Todos compareceram
Pedindo ao seu protetor
As bênçãos e receberam
Ajuda de um político
E apoio financeiro.
Entra em cena o homem
Prefeito desta cidade,
Sugerindo a construção
Com tijolos de verdade,
Pra garantir o que seu
Sem precisar caridade.
Todos pela mesma causa
Trabalharam em mutirão.
Estava formada a avenida
Em toda sua extensão,
Dom Pedro de Alcântara
Nome da criação.
Era inverno, noites frias,
Na total escuridão,
Lampiões iluminavam
Pra afastar a solidão
E aquecer o barraco
E também o coração.
No início era difícil
Mas sem esmorecer
Aguardavam a melhoria
Que iria acontecer
Aos poucos, ela chegou
E todos puderam ver.
Algum tempo depois
A vila canalizada
Facilitando a vida
Com as ruas asfaltadas,
Todas receberam nomes
Casas com números marcadas.
E o povo foi chegando
E a vila se alastrou.
Hoje, com infra-estrutura
Este bairro dominou.
Igrejas, escolas, mercados
Tudo em volta melhorou.
Vinte e três anos passados
Mês de junho, vinte e nove,
Fica aqui o registro
E a cordelista promove,
A história de um bairro
E aos habitantes comove.
(*) professora da Rede
Municipal de São Bernardo do Campo, baseou-
se no trabalho desenvolvido com alunos da EJA
Emeb Marineida M. de Lucca.
INDÍCE
Introdução ............................................................................................................ 05
I – Identificação da Unidade Escolar .................................................................... 06
1. Quadro de Identificação dos Funcionários ................................................. 07
2. Quadro de Organização das Modalidades ................................................. 12
3. Histórico da Unidade Escolar .................................................................... 15
II - Concepção Pedagógica ............................................................................. .... 16
III - Análise e Reflexão das Avaliações realizadas pela equipe escolar 2016.......19
IV – Caracterização e Plano de ação para os segmentos de atuação
da escola ...................................................................................................... 29
1.Comunidade Escolar. ................................................................................... 34
2.1 Caracterização ............................................................................................... 34
2.2 Plano de Ação com a Comunidade Escolar ........................................ 36
2.3 Avaliação ............................................................................................. 44
3. Equipe Escolar ................................................................................................. 44
3.1 Professores .................................................................................................... 44
3.1.1 Caracterização ............................................................................................ 44
3.1.2 Plano de Formação para Professores ......................................................... 48
3.1.3 Avaliação do Plano de Formação ............................................................... 60
3.2 Auxiliares em Educação ................................................................................. 61
3.2.1 Caracterização ............................................................................................ 61
3.2.2 Plano de Formação do Auxiliar em Educação ............................................. 63
3.2.3 Avaliação do Plano de Formação ............................................................... 64
3.3 Funcionários ................................................................................................... 64
3.3.1 Caracterização ............................................................................................ 64
3.3.2 Plano de Formação dos Funcionários ......................................................... 67
3.3.3 Avaliação do Plano de Formação ............................................................... 70
3.4 Plano de Formação da Equipe Gestora ......................................................... 70
3.4.1 Avaliação da Equipe Gestora ...................................................................... 73
4. Conselho .......................................................................................................... 74
4.1 Conselho de Escola ....................................................................................... 74
4.1.1 Caracterização ........................................................................................ 74
4.1.2 Plano de Ação do Conselho de Escola ................................................... 76
4.1.3 Avaliação do Plano de Formação ........................................................... 77
5. Associação de Pais e Mestres ........................................................................ 77
5.1 Caracterização ............................................................................................... 77
5.2 Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres .......................................... 79
5.3 Avaliação ........................................................................................................ 80
V – Organização e Desenvolvimento do Trabalho Pedagógico ........................... 80
1. Objetivos ................................................................................................ 80
Objetivo da Educação Básica ............................................................................... 80
Da Educação Infantil ............................................................................................ 80
1.1 Levantamento dos Objetivos Gerais e Específicos .................................... 81
2. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de conhecimento ........82
Berçário ................................................................................................................ 82
Infantil I ................................................................................................................. 90
Infantil II ................................................................................................................ 102
Infnatil III ............................................................................................................... 115
Infnatil IV .............................................................................................................. 123
Infantil V ............................................................................................................... 133
3. Rotina ............................................................................................................... 145
3.1 Atividades Permanentes ................................................................................. 145
3.1.1 Rodas .......................................................................................................... 145
3.1.2 Hora da História .......................................................................................... 146
3.1.3 Rotina / Chamada / Calendário / BEI .......................................................... 147
3.1.4 Atividade de Acolhimento ............................................................................ 150
3.1.5 Atividade Diversificada de Cantos ............................................................... 151
3.1.6 Brincar ......................................................................................................... 151
4. Avaliação das Aprendizagens dos alunos ....................................................... 152
5. Acompanhamento dos Instrumentos metodológicos ........................................ 154
6. Ações Suplementares ...................................................................................... 159
6.1 Atendimento Educacional Especializado – AEE ....................................... 159
6.2 Monitoramento ..........................................................................................161
VI - Calendário Escolar Homologado ................................................................... 163
VII – Referências .................................................................................................. 164
VIII – Anexos ........................................................................................................ 165
1.Biografia do Patrono ............................................................................... 165
2.Descrição da Estrutura Física da Escola ................................................ 167
3. Subsídios para o professor .................................................................... 168
4. Modelo de ficha do Conselho de Escola ................................................ 176
5. Modelo de ficha de interesse ................................................................. 177
6. Modelo de cédula de votação ................................................................ 177
7. Folder de divulgação do projeto coletivo. ............................................... 178
5
INTRODUÇÃO
O presente documento tem como objetivo subsidiar, esclarecer e
demonstrar o trabalho realizado nesta unidade escolar. Está organizado de forma a
facilitar a localização dos itens nele contidos. É um material flexível e, portanto,
será alterado quando se fizer necessário.
Neste documento contam os seguintes aspectos relevantes:
caracterização da unidade escolar, bem como da comunidade local – com dados
recolhidos em 2010 e 2011, através de uma pesquisa com as associações de
bairro próximas a escola e caracterização do grupo de funcionários.
Dele fazem parte, também, os objetivos gerais da Rede Municipal com
relação a Educação Infantil, os objetivos que são específicos desta escola, e a
avaliação dos Indicadores de Qualidade de 2015 realizada com toda a comunidade
escolar.
Busca-se, através deste documento, expressar a ousadia de inovar com
um jeito diferente de ser escola, redimensionando o tempo e o espaço escolar. Um
projeto político-pedagógico que aponta para a superação da cultura
tradicionalmente assumida de simples transmissão de conhecimento, avançando
no sentido da pesquisa e da construção de novos saberes a partir do convívio e
das inter-relações das áreas do conhecimento e destas com a realidade, uma vez
que:
O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político com os interesses reais e coletivos da população majoritária. (SAVIANI apud VEIGA, 1995, p.93).
Em 2011 a EMEB Irmã Odete deixou de atender o Ensino Fundamental,
passando a ser uma escola exclusivamente de Educação Infantil, de 0 a 5 anos e
para garantir um atendimento de qualidade muitas adaptações e modificações de
espaço foram realizadas.
6
I- IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
EMEB Irmã Odete - Maria Ramos Pinto
Rua Da Comunidade, 160 – Vila São Pedro
São Bernardo do Campo – CEP 09784-145
Tel.: 4338-2873
E-MAIL: [email protected]
CIE: 385.273
Sueli Aparecida Porfírio Gonçalves Diretora
Patrícia da Silva Gouveia Vice Diretora
Sueli Monteiro Milanez Vice Diretora
Dulcelene Rampazzo Coordenadora Pedagógica
Eni Voltolini Muñoz Coordenadora Pedagógica
Leandra Almeida Nelo Coordenadora Pedagógica
Denise Pereira da Silva Fonoaudióloga
Rosimeire Foltran Psicóloga
Ana Maria Diniz Canet T.O
Diones Aparecido. F. A de Araujo Fisioterapeuta
Maria da Penha Tavares de Medeiros AEE
Lucilene Yoshiyasu OP
Atendimento: Educação Infantil (0-5 anos)
Horário dos Atendimentos:
Berçário, Infantil I e II: Período Integral das 07h30 às 17h30.
Infantil III, IV e V: Período da Manhã das 08h às 12h.
Infantil III, IV e V Período da Tarde das 13h às 17h.
Funcionamento da Secretaria da Unidade Escolar:
Segunda à Sexta das 07h às 18h.
7
1- QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
Nº NOME MATR. FUNÇÃO HORÁRIO DE TRABALHO
PERÍODO DE FÉRIAS
1 1 JÚLIO CÉSAR CAMPOS DE OLIVEIRA
32.345-7 AGENTE DE BIBLIOTECA
8h às 17h JANEIRO
2 2 ALMIRANDO ALVES VIANA 61.894-7 AUX. DE LIMPEZA
9h às 18h JANEIRO
3 3 CLEONICE DOS SANTOS OLIVEIRA DE FRANÇA
61.492-7 AUX. DE LIMPEZA
7h às 16h JANEIRO
4 4 ELISABETE ACACIA DE BARROS
61.335-3 AUX. DE LIMPEZA
9h às 18h JULHO
5 5 GRAZIELA MARA DOS SANTOS VIANA
61.627-0 AUX. DE LIMPEZA
9h às 18h JULHO
6 6 IRANI MOREIRA DE SOUZA FREITAS
61.237-3 AUX. DE LIMPEZA
7h às 16h JULHO
7 7 JOAQUINA FERREIRA 61.676-7 AUX. DE LIMPEZA
6h às 15h JANEIRO
8 8 LEANDRA FERREIRA DE OLIVEIRA LIMA
61.179-1 AUX. DE LIMPEZA
9h às 18h JANEIRO
9 9 LUCIANA DE FÁTIMA BISPO 60.603-1 AUX. DE LIMPEZA
9h às 18h JANEIRO
10 10 LUIZA HELENA RODRIGUES DA SILVA
19.779-1 AUX. DE LIMPEZA
6h às 15h JANEIRO
11 11 MARIA LUCIA SILVA SANTOS 61.412-1
AUX. DE LIMPEZA
6h30 às 15h30 JULHO
12 12 MIRIAN FURLAN 62.793-6
AUX. DE LIMPEZA
8h às 18h NOVEMBRO
13 13 OLENICE ALVES DE JESUS 61.312-5
AUX. DE LIMPEZA
9h às 18h JANEIRO
14 14 ROSILDA MARIA BATISTA DA SILVA
61.382-4 AUX. DE LIMPEZA
8h30 às 17h30 JANEIRO
15 15 SANDRA APARECIDA DOS SANTOS
61.631-9 AUX. DE LIMPEZA
8h30 às 17h30 JANEIRO
16 16 VANEIDE VENTURA DOS SANTOS
61.633-5 AUX. DE LIMPEZA
6h30 às 15h30 JULHO
17 17 ZORAIDE DOS SANTOS SILVA 60.132-4
AUX. DE LIMPEZA
6h30 às 15h30 JANEIRO
18 18 ADRIANA CRISTINI SILVA CANTARINI
41.614-5 AUX. EM
EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO
19 19 ADRIANA PEREIRA 33.388-2
AUX. EM EDUCAÇÃO I
8h Às 17h JANEIRO
20 20 ALINE RODRIGUES NEVES 38.620-9
AUX. EM EDUCAÇÃO I
8h Às 17h JANEIRO
21 21 CAMILA BARBOSA DOMINGUES
41.618-7 AUX. EM
EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO
22 22 CAROLINE ALVES DE MOURA 38.551-2
AUX. EM EDUCAÇÃO I
8h Às 17h JANEIRO
8
23 23 FÁBIO LUÍS TEIXEIRA 35.405-4
AUX. EM EDUCAÇÃO I
8h Às 17h JANEIRO
24 24 IRIS DIAS DA SILVA 39.378-3
AUX. EM EDUCAÇÃO I
8h Às 17h JANEIRO
25 25 KELLY CRISTINA FERREIRA DI PROFIO
32.920-9 AUX. EM
EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO
26 26 LUANA VASALLO BERTUCCI 37.113-3
AUX. EM EDUCAÇÃO I
8h Às 17h JANEIRO
27 27 LUCIA SANTOS DE ASSIS 37.122-2
AUX. EM EDUCAÇÃO I
8h Às 17h JANEIRO
28 28 LUCIANA TOMAZ DA ROCHA 33.364-6
AUX. EM EDUCAÇÃO I
8h Às 17h JANEIRO
29 29 MARCOS ROBERTO DOS SANTOS
37.120-6 AUX. EM
EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO
30 30 MARIA APARECIDA ALVES DE MOURA ROSA
38.103-9 AUX. EM
EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO
31 31 MARIA MADALENA SIMÃO 35.890-1
AUX. EM EDUCAÇÃO I
8h Às 17h JANEIRO
32 32 PRISCILA DOS SANTOS RAMOS
37.578-9 AUX. EM
EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO
33 33 ROGÉRIO DONIZETTI ALVARES
35.878-1 AUX. EM
EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO
34 34 SUZANA VALQUIRIA DE OLIVEIRA
39.075-1 AUX. EM
EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO
35 35 VALERIA DOS REIS RIBEIRO 35.891-9
AUX. EM EDUCAÇÃO I
8h Às 17h JANEIRO
36 36 DULCELENE RAMPAZZO 33.972-5
COOD. PEDAGÓGICA
Flexível JANEIRO
37 37 EDSON MARCO DE ARAÚJO 33.440-6
OFICIAL DE ESCOLA I
8h às 17h JULHO
38 38 ENI VOLTOLINI MUÑOZ 23.956-6
COOD. PEDAGÓGICA
Flexível JANEIRO
39 39 HELENIR ZAMBONI 32.429-1
OFICIAL DE ESCOLA I
9h às 18h ABRIL
40 40 JULIANA GERCINA CLESQUI DO MONTE
78.977-6 ESTAGIÁRIA 13h às 17h JANEIRO
41 41 KARLA CRISTINA DE LIMA FRANÇA
37.958-9 OFICIAL DE ESCOLA I
07h às 16h MAIO
42 42 LEANDRA ALMEIDA NELO 37.973-7
COOD. PEDAGÓGICA
Flexível JANEIRO
43 43 LUCIANA NOVAIS DE SOUZA 79.202-8 ESTAGIÁRIA 8h às 12h JANEIRO
44 44 NEUSA ANGELITA MARCOLINO
79.163-2 ESTAGIÁRIA 8h às 12h JANEIRO
45 45 PATRICIA DA SILVA GOUVEIA 26.658-6
VICE DIRETORA
Flexível JANEIRO
46 46 RONDERSON DOS SANTOS MAIA
34.034-0 OFICIAL DE ESCOLA I
7h30 às 16h30 JANEIRO
47 47 SUELI APARECIDA PORFÍRIO GONÇALVES
23.843-2 DIRETORA Flexível JANEIRO
9
48 49 SUELI MONTEIRO MILANEZ 33.247-0
VICE-DIRETORA
Flexível JANEIRO
49 50 ANA CLAUDIA PEREIRA 38.673-8
PROF.ª CRECHE
INTEGRAL 40H JANEIRO
50 51 CAMILA NEVES PEREIRA 35.889-6
PROF.ª CRECHE
INTEGRAL 40H JANEIRO
51 52 CIBELE GUALBERTO MATOS DE MELO
33.487-0 PROF.ª
CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO
52 53 CICERA BATISTA GOMES ALVES
40.874-6 PROF.ª
CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO
53 54 DAMARIS RIBEIRO ANTUNES SCOTUZZI
36.381-5 PROF.ª
CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO
54 55 EDILEUSA MARIA DA CONCEICAO CARVALHO
36.938-2 PROF.ª
CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO
55 56 ENIDE SANT'ANNA MACIEL 36.492-6
PROF.ª CRECHE
INTEGRAL 40H JANEIRO
56 57 ERICA FARIA SILVA SOUZA 37.897-3
PROF.ª CRECHE
INTEGRAL 40H JANEIRO
57 58 EUNICE DA SILVA BERNARDO 17.739-7
PROF.ª CRECHE
INTEGRAL 40H JANEIRO
58 59 GRAZIELA DE ALMEIDA GENTIL
35.936-3 PROF.ª
CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO
59 60 JAMILE OLIVEIRA MENESES DOS SANTOS
37.049-6 PROF.ª
CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO
60 61 MARIA BETANIA DE ALMEIDA DA SILVA
36.517-6 PROF.ª
CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO
61 62 MARILDA DE SOUSA LIMA 36.706-3
PROF.ª CRECHE
INTEGRAL 40H JANEIRO
62 63 NORMA JEANNE DE ARAÚJO 38.142-9
PROF.ª CRECHE
INTEGRAL 40H JANEIRO
63 64 PRISCILA LEITE GALIAZZI CUNHA
37.185-8 PROF.ª
CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO
64 65 RAQUEL BERMUDES DOS SANTOS NASCIMENTO
36.547-7 PROF.ª
CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO
65 66 ROSINEIA MOREIRA 37.748-0
PROF.ª CRECHE
INTEGRAL 40H JANEIRO
66 67 SALETE MARIA DE SOUZA 33.330-3
PROF.ª CRECHE
INTEGRAL 40H JANEIRO
67 68 TATIANA TEIXEIRA BASTOS CARNEVALI
36.557-4 PROF.ª
CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO
68 69 VALDELICIA MARIA DE SOUSA 28.167-1
PROF.ª CRECHE
INTEGRAL 40H JANEIRO
69 70 VALQUIRIA MARILIA ANTONIETO
35.334-1 PROF.ª
CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO
70 71 VENILSA VALE DE ALMEIDA 35.380-4
PROF.ª CRECHE
INTEGRAL 40H JANEIRO
71 72 ADRIANA LUCIA PAVAN MEZZENGA
33.008-8 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
72 73 ALEQUESSANDRA BRAGA ALMEIDA ALVES
42.016-8 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
10
73 74 CRISTIAN REGINA TERENCIO PORTO
35.551-3 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
74 75 CRISTIANE AMELIA VANNUCHI 34.647-7
PROF. ª INFANTIL
MANHÃ 30H JANEIRO
75 76 CRISTIANE GERMANO DA SILVA DIAS
42.020-7 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
76 77 DANILA GOBBET SANTOS 36.909-9
PROF. ª INFANTIL
MANHÃ 30H JANEIRO
77 78 DORACI CARDOSO GARCIA SANTOS
37.868-0 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
78 79 EDNA PEREIRA DA SILVA ALVES
36.576-0 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
79 80 GISLENE NATALINA ROCHA DAMASCENO
26.398-6 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
80 81 MARCIA APARECIDA DE ALMEIDA
38.993-0 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
81 82 MARCIA MENDES DE PINHO ALVES
32.726-5 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
82 83 MARIA DO SOCORRO DE FIGUEIREDO
36.013-4 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
83 84 NIVEA SILVA GUGLIELMINO 31.312-9
PROF. ª INFANTIL
MANHÃ 30H JANEIRO
84 85 REGINA AMELIA GALLINA MONTEIRO
18.806-1 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
85 86 ROSIMERI APARECIDA NOGUEIRA
28.160-5 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
86 87 RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS
27.531-3 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
87 88 SANDRA CRISTINA GARCIA DA CUNHA
33.341-8 PROF. ª
INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO
88 89 THAIANE LEITE SILVA 42.070-2
PROF. ª INFANTIL
MANHÃ 30H JANEIRO
89 90 ANGELA MARIA SILVA DE SOUZA
37.854-1 PROF. ª
INFANTIL TARDE 40H JANEIRO
90 91 DEBORA RIBEIRO DA SILVA 36.450-2
PROF. ª INFANTIL
TARDE 40H JANEIRO
91 92 EDNA DE QUEIROGA FONSECA
42.527-3 PROF. ª
INFANTIL TARDE 30H JANEIRO
92 93 ELIANE CRISTINA GONÇALVES
37.995-3 PROF. ª
INFANTIL TARDE 40H JANEIRO
93 94 ELISABETE DOS SANTOS SILVA
37.970-9 PROF. ª
INFANTIL TARDE 40H JANEIRO
94 95 ELIZIA SOUZA OLIVEIRA 37.801-2
PROF. ª INFANTIL
TARDE 40H JANEIRO
95 96 JULLYANA TALLYTA DA CRUZ AZEVEDO SANTOS
36.465-9 PROF. ª
INFANTIL TARDE 40H JANEIRO
96 97 LUCIANA APARECIDA SACOMANI
35.797-1 PROF. ª
INFANTIL TARDE 30H JANEIRO
97 98 MARCELY MORETTI GOMES 41.827-8
PROF. ª INFANTIL
TARDE 30H JANEIRO
11
98 99 MARCIA APARECIDA DE ALMEIDA
17.704-6 PROF. ª
INFANTIL TARDE 30H JANEIRO
99 100 MÔNICA JIMENEZ JIMENEZ 39.043-4
PROF. ª INFANTIL
TARDE 30H JANEIRO
100 101
PATRICIA NUNES COUTO MARTINELLI
39.186-2 PROF. ª
INFANTIL TARDE 30H JANEIRO
101 102 REGIANE SILVA DE SOUSA 38.003-3
PROF. ª INFANTIL
TARDE 40H JANEIRO
102 103
ROSANA DE MELO RODRIGUES
33.107-6 PROF. ª
INFANTIL TARDE 30H JANEIRO
103 104
ROSILEIDE MARIA DA SILVA RIBEIRO
39.118-9 PROF. ª
INFANTIL TARDE 30H JANEIRO
104 105
ROSELI CRISTINA JANES MONTAGNINI
38.389-5 PROF. ª
INFANTIL TARDE 30H JANEIRO
105 106
ROZIENE NOGUEIRA DE ALMEIDA
42.517-6 PROF. ª
INFANTIL TARDE 30H JANEIRO
106 107
RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS
32.537-8 PROF. ª
INFANTIL TARDE 30H JANEIRO
107 108
DAMIANA E SILVA DE CARVALHO
-------- COZINHEIRA 7h às 16h48
108 109 EDILEUSA LOPES NEVES -------- COZINHEIRA 7h às 16h48
109 110 EDMILZA MOREIRA OLIVEIRA -------- COZINHEIRA 7h às 16h48
110 111 ELIANE GOMES -------- COZINHEIRA 6h às 15h48
111 112 LILIA DOS SANTOS VIANA -------- COZINHEIRA 7h às 16h48
112 113
MARIA NILVA DE JESUS SANTOS
-------- COZINHEIRA 7h às 16h48
113 114
MEIRE DO NASCIMENTO PEREIRA CUNHA
-------- COZINHEIRA 7h às 16h48
114 115
ROSELENE FERREIRA MENDES
-------- COZINHEIRA 7h às 16h48
12
2 – QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES
2.1 – EDUCAÇÃO INFANTIL (BERÇÁRIO A INFANTIL II)
TURMA PERÍODO NOME FUNÇÃO
MATRICULADO
T. PERIODO
BERÇÁRIO (BF)
INTEGRAL
CAMILA NEVES PEREIRA DOCENTE
14 14 EUNICE DA SILVA BERNARDO DOCENTE
CAMILA BARBOSA DOMINGUES AUX. EM
EDUCAÇÃO I
INFANTIL (I A)
INTEGRAL
VENILSA VALE DE ALMEIDA DOCENTE
18
73
EDILEUSA MARIA DA CONCEICAO CARVALHO*
DOCENTE (LM)
CICERA BATISTA GOMES ALVES**
DOCENTE
ADRIANA CRISTINI SILVA CANTARINI
AUX. EM EDUCAÇÃO I
INFANTIL (I B)
INTEGRAL
JAMILE OLIVEIRA MENESES DOS SANTOS
DOCENTE
18 ERICA FARIA SILVA DOCENTE
MARIA APARECIDA ALVES DE MOURA ROSA
AUX. EM EDUCAÇÃO I
INFANTIL (I C)
INTEGRAL
DAMARIS R ANTUNES SCOTUZZI
DOCENTE
19 VALDELICIA MARIA DE SOUSA DOCENTE
CAROLINE ALVES DE MOURA AUX. EM
EDUCAÇÃO I
INFANTIL (I D)
INTEGRAL
ENIDE SANT ANNA MACIEL DOCENTE
18 ROSINEIA MOREIRA DOCENTE
IRIS DIAS DA SILVA AUX. EM
EDUCAÇÃO I
INFANTIL (II A)
INTEGRAL
SALETE MARIA DE SOUZA DOCENTE
23
115
PRISCILA LEITE GALIAZZI DOCENTE
LUCIA SANTOS DE ASSIS AUX. EM
EDUCAÇÃO I
INFANTIL (II B)
INTEGRAL
RAQUEL BERMUDES DOS SANTOS NASCIMENTO
DOCENTE
23 MARIA BETANIA DE A DA SILVA DOCENTE
ALINE RODRIGUES NEVES AUX. EM
EDUCAÇÃO I
13
VALERIA DOS REIS RIBEIRO AUX. EM
EDUCAÇÃO I
INFANTIL (II C)
INTEGRAL
NORMA JEANNE DE ARAUJO DOCENTE
23 VALQUIRIA MARILIA ANTONIETO
DOCENTE
MARIA MADALENA SIMÃO AUX.EM
EDUCAÇÃO I
INFANTIL (II D)
INTEGRAL
ANA CLAUDIA PEREIRA DOCENTE
23 TATIANA TEIXEIRA BASTOS CARNEVALI
DOCENTE
LUANA VASALLO BERTUCCI RAMALLI
AUX. EM EDUCAÇÃO I
INFANTIL (II E)
INTEGRAL
GRAZIELA DE ALMEIDA GENTIL* DOCENTE (LM)
23
MARILDA DE SOUSA LIMA DOCENTE
CIBELE GUALBERTO MATOS DE OLIVEIRA**
DOCENTE
LUCIANA TOMAZ DA ROCHA AUX. EM
EDUCAÇÃO I
* PROFESSORA DE LICENÇA MATERNIDADE; ** PROFESSORA SUBSTITUTA PELO PERÍODO DE LICENÇA MATERNIDADE
2.2 – EDUCAÇÃO INFANTIL (INFANTIL III A V)
TURMA PERÍODO NOME FUNÇÃO MATRICUL
ADO T. PERIODO
INFANTIL III– A MANHÃ EDNA PEREIRA DA SILVA ALVES
DOCENTE 23
97
INFANTIL III – B MANHÃ ALEQUESSANDRA BRAGA A ALVES
DOCENTE 24
INFANTIL III – C MANHÃ CRISTIANE GERMANO DA S DIAS
DOCENTE 25
INFANTIL III – C MANHÃ MARCOS ROBERTO DOS SANTOS
AUX. EM EDUCAÇÃO I
INFANTIL III – D MANHÃ MARIA DO SOCORRO DE FIGUEIREDO
DOCENTE 25
INFANTIL IV – A MANHÃ MARCIA MENDES DE PINHO ALVES
DOCENTE 23
134
INFANTIL IV – B MANHÃ ADRIANA LUCIA PAVAN DOCENTE 22
INFANTIL IV – C MANHÃ ROSIMERI APARECIDA NOGUEIRA
DOCENTE 22
INFANTIL IV – D MANHÃ DANILA GOBBET SANTOS DOCENTE 23
INFANTIL IV – E MANHÃ RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS
DOCENTE 22
INFANTIL IV – F MANHÃ MARCIA APARECIDA DE ALMEIDA
DOCENTE 22
14
INFANTIL V – A MANHÃ CRISTIANE AMELIA VANNUCHI
DOCENTE 25
149
INFANTIL V – B MANHÃ DORACI CARDOSO GARCIA SANTOS
DOCENTE 24
INFANTIL V – C MANHÃ SANDRA CRISTINA GARCIA DA CUNHA
DOCENTE 25
INFANTIL V – D MANHÃ CRISTIAN REGINA TERENCIO PORTO
DOCENTE 27
INFANTIL V – D MANHÃ ROGÉRIO DONIZETTI ALVARES
AUX. EM EDUCAÇÃO I
INFANTIL V – E MANHÃ NIVEA SILVA GUGLIELMINO DOCENTE 24
INFANTIL V – F MANHÃ GISLENE NATALINA ROCHA DAMASCENO
DOCENTE 24
INFANTIL III – E TARDE LUCIANA APARECIDA SACOMANI
DOCENTE 28
79 INFANTIL III – F TARDE MARCELY MORETTI GOMES
DOCENTE 24
INFANTIL III – G TARDE EDNA DE QUEIROGA FONSECA
DOCENTE 27
INFANTIL IV - G TARDE DEBORA RIBEIRO DA SILVA DOCENTE 25
157
INFANTIL IV - H TARDE ELISABETE DOS SANTOS SILVA
DOCENTE 26
INFANTIL IV - I TARDE ROSILEIDE MARIA DA SILVA RIBEIRO
DOCENTE 26
INFANTIL IV - J TARDE ANGELA MARIA SILVA DE SOUZA
DOCENTE 25
INFANTIL IV - K TARDE ROSELI CRISTINA JANES MONTAGNINI
DOCENTE 28
INFANTIL IV - L TARDE RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS
DOCENTE 27
INFANTIL V - G TARDE JULLYANA TALLYTA DA CRUZ A. SANTOS
DOCENTE 28
190
INFANTIL V - H TARDE ELIZIA SOUZA OLIVEIRA DOCENTE 27
INFANTIL V - H TARDE ROGÉRIO DONIZETTI ALVARES
AUX. EM EDUCAÇÃO I
INFANTIL V - I TARDE REGIANE SILVA DE SOUSA DOCENTE 26
INFANTIL V - J TARDE ELIANE CRISTINA GONCALVES
DOCENTE 27
INFANTIL V - K TARDE MONICA JIMENEZ JIMENEZ DOCENTE 27
INFANTIL V - L TARDE PATRICIA NUNES COUTO MARTINELLI
DOCENTE 27
INFANTIL V - L TARDE MARCOS ROBERTO DOS SANTOS
AUX. EM EDUCAÇÃO I
INFANTIL V - M TARDE ROSANA DE MELO RODRIGUES
DOCENTE 28
15
3- Histórico da Unidade Escolar
A Unidade Escolar teve sua construção iniciada em junho de 2007,
sendo inaugurada em 28 de março de 2008, como EMEB “Vila São Pedro”, na
gestão do Prefeito Willian Dib, tendo sua denominação alterada para EMEB “Irmã
Odete – Maria Ramos Pinto” de acordo com a Lei n° 5843 de 17 de abril de 2008,
Projeto de Lei n° 61/2008 - Executivo Municipal, publicado no Noticias do Município
em 18 de abril de 2008.
II - CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
a) Papel da escola
Formar cidadãos conscientes, críticos e reflexivos, que atuem com
autonomia nas situações cotidianas, superando desafios e tendo suas
características consideradas como ponto relevante no processo educativo.
A ação educativa, na EMEB Irmã Odete, traz como proposta pedagógica
a premissa de que o conhecimento é construído nas discussões coletivas e que as
relações de aprendizagem possibilitam a reversibilidade de papéis no ato de
ensinar e aprender. Assim sendo, os princípios e diretrizes que norteiam e
fundamentam nossas ações são:
Promover a autonomia do aluno;
Promover boas relações interpessoais;
Garantir ensino de qualidade;
Aprender a respeitar e preservar a natureza, percebendo- se
como parte integrante do ecossistema.
Em Reunião Pedagógica no ano de 2011, discutiu-se o papel da escola
frente às festas e eventos. Diante da necessidade de metas, objetivos e ações
comuns, considerando a diversidade de saberes da equipe escolar e questões
específicas do infantil de 0 a 6 anos e Fundamental, avaliamos que sempre é
preciso rediscutir analisando qual concepção que temos e queremos refletir a
respeito dela e assim reconstruirmos nossa identidade.
No final de 2011 com a saída do Fundamental e tendo em vista um
grande numero de profissionais (professores, auxiliares de educação e funcionários
de apoio), recém-chegados à escola em 2012, foi necessário retomar as questões
das datas comemorativas, especialmente quanto à Festa Junina, que validada pela
16
comunidade em pesquisa feita com a mesma e referendada pelos Órgãos
Colegiados.
Em 2013 com a mudança da equipe de coordenação, avaliamos a
necessidade de estarmos sempre retomando as discussões/validação sobre os
eventos e datas comemorativas.
b) Concepção Pedagógica
“Ninguém educa ninguém, mas ninguém, tampouco, se educa sozinho: o
ser humano se educa em comunhão, no contexto de viver sua vida neste
mundo”. (Paulo Freire - Pedagogia do Oprimido)
O ser humano não aprende sozinho, e, portanto, não se educa sozinho.
Sua aprendizagem, e, portanto, a sua educação, acontece em um contexto social.
Mas esse fato não quer dizer que a aprendizagem do ser humano é exclusiva e
necessariamente produzida pela ação de terceiros, e que, portanto, outros o
educam. Na verdade, nos educamos na medida em que interagimos uns com os
outros.
Tendo em vista a concepção de escola onde a participação é fundamental,
todos estão envolvidos no processo educacional, dessa forma, todos ensinam e
todos aprendem.
c) Postura do educador
Intermediar o conhecimento do aluno, favorecendo a
construção do conhecimento, atitudes e comportamentos;
Ser flexível, receptivo e crítico, inovando e pesquisando
conhecimentos e novos caminhos que favoreçam a aprendizagem;
Clareza nos objetivos a atingir, identificando as partes mais
importantes;
Trabalhar em equipe junto à comunidade escolar, na formação
dos alunos;
Ser referencial de comportamentos ético e cívico;
Agir dentro dos princípios da ética profissional em todo o
ambiente escolar.
17
Propiciar condições para que o aluno desenvolva sua
autonomia, seja conhecedor dos seus direitos e cumpridor dos seus deveres
(cidadania).
d) Relação Professor- Aluno e Aluno - Aluno
A relação professor – aluno é uma relação de cooperação, de respeito
e de crescimento. O aluno é considerado como um sujeito histórico, interativo e
ativo no seu processo de construção de conhecimento. Assumindo o educador um
papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa
razão o professor considera também, o que o aluno já sabe e sua bagagem cultural
e intelectual, valendo-se destes conhecimentos prévios para a construção de novas
aprendizagens.
Cabe ao professor o papel de mediador na construção do conhecimento
por parte dos alunos.
e) Atendimento à Diversidade
“Lutar pela igualdade sempre que as diferenças nos discriminem; lutar pelas
diferenças sempre que a igualdade nos descaracterize”. (Boaventura de
Souza Sant)
A EMEB Irmã Odete tem como proposta ser uma escola inclusiva.
Partindo do pressuposto de que a educação é para todos, busca-se
reconhecimento e valorização da diversidade e das diferenças individuais como
elementos intrínsecos e enriquecedores do processo escolar e a garantia do
acesso e permanência do aluno na escola.
Dessa forma, busca-se organizar a prática pedagógica, possibilitando a
individualização do ensino de acordo com as particularidades de todos os alunos.
Atendendo a esse princípio, a escola desenvolve um trabalho de planejamento
coletivo e de colaboração entre os profissionais, entre os quais os especialistas.
Porém, é longo o caminho a percorrer.
As discussões a respeito da inclusão são pontuadas com toda a
comunidade escolar, nas rodas de conversas com as crianças, em reunião com
pais, nas reuniões pedagógicas e em situações específicas para que haja o
entendimento e respeito às diferenças, já que somos todos diferentes com um jeito
próprio de pensar e agir. Assim, “[...] é preciso que tenhamos o direito de sermos
diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de sermos iguais
quando a diferença nos inferioriza.” (SANTOS apud MONTOAN, 2003, p.34).
18
f) Relação Escola-Comunidade
Esta unidade escolar procura atender os interesses da comunidade no
que diz respeito às necessidades de informação e visão do papel da escola. Em
razão disto, buscamos tornar as reuniões com pais mais significativas, dinâmicas,
atrativas e formativas, trazendo a comunidade para dentro da escola, pois esta é
parte integrante da mesma, buscamos promover palestras, feiras culturais,
quadros com anúncios (os quais foram revitalizados a partir do Projeto Coletivo da
Escola “Sustentabilidade” em 2014), de interesse da comunidade e cursos, sendo
um espaço de referência para esta comunidade. O Projeto Coletivo permanece
desde então, e neste ano de 2017, as questões gerais do tema:
“SUSTENTABILIDADE” ficarão como projeto permanente da escola. Elencamos
como foco no trabalho coletivo para 2017, a manutenção e revitalização dos
espaços coletivos, através da busca de parcerias com grandes empresas, apoio da
comunidade escolar e gerenciamento pelo Conselho de Escola e Associação de
Pais e Mestres (vide Projeto Coletivo).
Tendo em vista que o papel da escola na construção da gestão
democrática possibilita aos pais o exercício da mesma, a partir de discussões
realizadas com a equipe escolar e Conselho de Escola desde 2010, exercemos a
consulta deliberativa das questões polêmicas e coletivas que envolve todos os
segmentos: pais, alunos, professores, funcionários e equipe gestora. Foi assim
com a discussão de concepção e decisão sobre Festa Junina em 2012, por
exemplo e sobre o tema do Projeto Coletivo da Escola em 2013 e 2014.
Realizamos também plantões diários no horário de entrada e saída (7h
e 18h), garantindo dessa forma o atendimentos durante todo o dia de pais,
docentes, demais funcionários e também o acompanhamento em HTP do corpo
docente, pelo menos dois dias na semana com a equipe de coordenação
referência do segmento.
19
III- ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS
PELA EQUIPE ESCOLAR 2016
“A Avaliação Institucional não é um processo morto, ou dados que vão
para a prateleira ou arquivo, ou para servir apenas à crítica ligeira; é um
processo vivo e ativo a serviço das próprias instituições”. (1999 apud
REINHOLD, 2004, p.35).
De acordo com a epígrafe, a avaliação institucional não se trata de um
processo estanque e acabado, mas de um processo vivo que está numa dinâmica
em que as pessoas participantes desse processo é a que constroem, porque são
estas pessoas envolvidas diretamente com o contexto e a realidade da unidade
escolar que podem melhor pontuar as necessidades de mudança visando o
aperfeiçoamento e a qualidade do ambiente educacional. Essas pessoas têm vida
pessoal e profissional, portanto o processo de Avaliação Institucional, deve ser
planejado e executado dentro de um comprometimento ético, priorizando ações,
solucionando problemas e impasses.
Vale lembrar que a Avaliação Institucional não deve ser confundida
com a Avaliação Educacional que trata especificamente da aprendizagem, currículo
e desempenho escolar, a Avaliação Institucional é mais ampla e abrangente:
refere-se ou trata de políticas, planos, programas e projetos, assim como das
estratégias ou mecanismos utilizados para sua implementação.
Partindo dessas premissas, a nossa avaliação institucional de 2016,
foi baseada em três diretrizes: Gestão Democrática, Qualidade Social da Educação
Por Meio da Prática Pedagógica e Acesso, Permanência e sucesso Escolar e nos
compromissos elencados para cada uma delas.
Para cada uma das diretrizes, seguida dos seus respectivos
compromissos organizamos de acordo com o nosso PPP de 2016 objetivos e
ações a serem efetivados durante todo o ano, conforme os quadros indicativos
abaixo, sendo estes compostos a partir da análise da avaliação institucional de
2015 que nos indicou um grande desafio para 2016, visando este a continuidade
das ações no âmbito da “gestão democrática e ampliação da participação ativa de
todos inclusive da comunidade local, da prática pedagógica, acessibilidade e
permanência”, tendo como eixo central a qualidade da educação.
20
DIRETRIZ 1: GESTÃO DEMOCRÁTICA
DIRETRIZ 2: QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO POR MEIO
DA PRÁTICA PEDAGÓGCIA
21
DIRETIZ 3: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR
Como é possível visualizar nos quadros indicativos para cada diretriz,
situamos a necessidade de considerarmos os avanços que tivemos em 2016 e o
que ainda precisamos avançar para este ano de 2017. A partir dessas
considerações, chegamos as indicações avaliativas do trabalho realizado em
2016, sendo estes descritos abaixo:
O QUE OBTIVEMOS DE AVANÇOS NOS OBJETIVOS PROPOSTOS
PARA 2016 E QUAIS OS DESAFIOS PARA 2017
DIRETRIZ 1- GESTÃO DEMOCRÁTICA:
Avanços:
Acolhimento das crianças e de todos da unidade escolar.
Reforma do jardim e pinturas no parque.
Avaliação e validação da PAD com transparência.
Estudo de meio do projeto sustentabilidade no centro de reciclagem.
Melhor compreensão nas funções das PADs.
22
Avanços nas relações interpessoais em relação ao ano anterior.
Participação da comunidade escolar quando necessário e na
administração dos recursos.
Reunião para discutir uso das verbas.
Desafios:
Encontros coletivos, incluindo atividades culturais fora da U.E.
Passar regimento na primeira reunião com pais.
Mais reformas e brinquedos pedagógicos e educativos.
Ampliar comunicação geral.
Mais envolvimento da comunidade com a escola.
Ter palestras sobre primeiros socorros, inclusão e outros temas para
toda a comunidade escolar.
HTPCs separados por período (professoras do infantil).
Dois estudos do meio (um para o projeto e outro por faixa etária).
Ampliar a quantidade e variedade de materiais para o
desenvolvimento de projetos e atividades pedagógicas.
Ampliar o acompanhamento da EOT (fono, psico).
Crachás de saída com fotos.
Rever formatação das reuniões pedagógicas, principalmente para o
grupo da tarde.
Conquistar comunidade para dentro da escola.
Maior envolvimento de todos nas ações elencadas nas diretrizes.
Estimular participação dos pais nos CE/APM.
Horários acessíveis para reuniões dos órgãos colegiados para maior
participação de todos.
Comprar organizador de colchões para as salas da creche.
Investimento nas questões estruturais.
Mais cadeiras e mesas para o refeitório e utensílios de cozinha
DIRETRIZ 2- QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO POR MEIO
DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Avanços:
Promoção da autonomia.
23
Boas relações interpessoais.
Várias ações pedagógicas vinculadas a projetos de sala e envolvendo
o projeto da escola – sustentabilidade.
Avanços nas práticas coletivas das professoras
Dedicação aos projetos da unidade.
Avanços em todos os procedimentos.
Sábado cultural.
Passeio no carro do bombeiro.
Práticas renovadoras.
Café filosófico nos HTPC do infantil.
Trocas de experiências nos HTPCS do infantil.
Mais cadeiras e mesas nas salas do infantil .
Sábado letivo cultural com teatros organizados pelo corpo docente
com a participação de funcionários de outros segmentos.
Projeto coletivo com o tema lixo.
Intersala no andar.
Festa junina bem organizada.
Apresentação de teatro para as crianças durante a rotina escolar
Teatro da GCM.
Formação com o PPP como tema.
Parceria pedagógica entre alguns professores.
Formação dos auxiliares.
Uma coordenadora para cada segmento e período.
Envolvimento e parceria da CP referência infantil nas ações gerais
pedagógicas.
Coordenação mais próxima contribuindo na efetivação dos
planejamentos e projetos.
Intersalas no infantil por andar.
Discussões e reflexões formativas para melhoria das práticas
pedagógicas.
Temas da formação de auxiliares pertinentes a suas funções.
Concientização da comunidade escolar quanto aos cuidados com o
lixo.
Estudo do meio definido no início do ano.
24
Desafios:
Rever projetos coletivo e definir um outro tema
Envolver a todos nas propostas pedagógicas.
Cuidados e procedimentos com tudo e com todos.
Rever planos de formação de todos os segmentos (professores,
auxiliares e apoio).
Envolvimento dos docentes em práticas coletivas.
Retomada da entrada das crianças sozinhas na entrada.
Formação para os funcionários de apoio.
Dedicação aos projetos da unidade.
Ter passeios para creche.
Ampliar relações interpessoais positivamente.
Maior envolvimento de todos os funcionários no projeto coletivo da
unidade escolar.
Formação para os pais.
Formação do HTPC ser elencada pelo grupo.
Ampliar divulgação do sábado letivo para a comunidade.
Passeio com bombeiro para semana das crianças.
Manter teatro com a GCM.
Passeios definir no inicio do ano.
Caderno de planejamento pronto o inicio do ano.
Agenda dos alunos no inicio do ano.
Ampliar os momentos de HTPCs na creche com temas motivadores.
HTPC online.
Revitalização dos espaços coletivos da unidade escolar.
Reuniões pedagógicas mais dinâmicas.
Trazer profissionais de fora para contribuir nas formações dos HTPCs.
Pessoal de apoio presentes nos andares.
HTPCs com temas mais práticos.
Acompanhamento dos planejamentos de forma mais sistêmica.
Formações fora em HTPC para os docentes.
Garantia de ensino de qualidade.
Cumprir metas estipuladas e necessárias.
Mais encontros coletivos entre comunidade escolar.
25
Ações pertinentes ao projeto da escola.
Colocar em prática a reciclagem do lixo.
Passeios mais elaborados para os professores.
Organização dos espaços externos para acolhimento dos alunos com
brinquedos adequados.
Revisitação frequente ao PPP para que ele possa ser melhor
compreendido.
DIRETRIZ 3- ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR
Avanços:
Atividade de interação.
Controle de frequências e Ligações para verificar a ausência de
alunos.
Atendimento de NEE.
Presença dos responsáveis na hora da entrada e saída.
Alimentação saudável.
Mais facilidade em lidar com a comunidade no geral.
Acompanhamento de entrada e saída dos alunos.
As crianças trazerem de casa canecas para tomarem água.
Crachá de retirada dos alunos.
Autorização de saída (funcionou).
Reunião formativa com as famílias para explicação de uso de
carteirinha, copos e toalha.
Acompanhamento das crianças com casos de vulnerabilidade.
Professora do AEE mais próxima dos professores e das
necessidades da criança NEE.
Pais levando alunos ate a sala.
Interação entre as crianças.
Atendimento diferenciado para alunos com necessidades
específicas.
Alimentação específica para alunos com restrições alimentares.
Reunião com pais para apresentação do regimento escolar.
Parceria com CP no acompanhamento de determinados alunos.
26
Desafios:
Ampliar o controle de frequência e de atrasos na entrada e saída.
Rever crachás de saída.
Mais atividades de integração com todos da U.E.
Rever controle de pessoas estranhas entrando na U.E.
Rever entrada dos alunos (entrarem sozinhos).
Controle de faltas nas pastas.
Rever entrada de pais fora de horário para retirada de alunos.
Acompanhamento da EOT no início do ano.
Ampliar o número de auxiliares em inclusão de acordo com a
quantidade de NEE na U.E.
Co- responsabilidade de todos em todas as ações da unidade
escolar.
Ampliar a comunicação com a comunidade e em todo o âmbito
escolar
Ampliar o acompanhamento da caderneta de chamada (PADS).
Corpo docente sinalizar na sala crianças com restrição alimentar,
não deixar lista somente na cozinha.
Foto das crianças com restrições alimentares.
Ampliar atividades de interação com as turmas do infantil com as
turmas da creche.
Ações para diminuir a evasão escolar.
3 atrasos na saída equipe gestora chamar família para conversar
Acompanhamento da EOT na creche.
Maior tempo de período de adaptação na creche.
Envolvimento de toda equipe gestora no acompanhamento das
crianças com NEE.
Projeto de reciclagem.
Maior interação pais e professores.
Melhor acompanhamento e devolutivas da equipe do EOT.
Melhoria dos espaços.
Passagem dos alunos para o fundamental (visitas das crianças às
escolas).
Rever estratégias para marcação de atrasos.
Parceria com AEE e EOT.
27
Cumprir combinados em relação à atrasos dos alunos.
Rever entrada dos alunos, familiares acompanhando .
Com base nos resultados da avaliação de 2015 demos
continuidade à formação e acompanhamento do trabalho da unidade escolar
com os temas propostos nos ano anterior (2015) com Concepção de
Educação Infantil, Práticas Pedagógicas, Gestão Democrática e Acesso e
Permanência, conforme já citado.
Em 2016, assim como nos anos anteriores focamos nas discussões
coletivas com a participação de todos os segmentos da Unidade Escolar,
ocorrendo em momentos formativos organizados em Reuniões Pedagógicas,
HTPCs, HTPs e reuniões por segmentos.
De acordo com os resultados apontados na tabulação das
avaliações individuais e apresentados neste documento, é percebido que a
unidade escolar vem avançando nas suas diversas ações referentes as
diretrizes e seus compromissos, assim como também temos muitos desafios.
Não diferente de anos anteriores alguns pontos continuam
relevantes e merecem destaque:
Atendimento junto as famílias é avaliado como positivo,
em especial a forma como são resolvidos os problemas e situações
envolvendo os pais, corpo docente e demais funcionários de forma a nunca
expor nenhuma das partes e visando sempre o respeito a todos, trazendo a
participação das famílias nas ações da U.E como um todo, e a importância
da continuidade para 2017 na ampliação e fortalecimento deste atendimento.
Grande desafio para 2017, na continuidade das ações
no âmbito da gestão democrática e ampliação e participação de todos,
inclusive da comunidade local, da prática pedagógica, acessibilidade e
permanência, visando sempre a qualidade da educação.
A equipe escolar destaca a realização de um trabalho
coletivo de qualidade e com o envolvimento de todos e com o foco na criança
(aluno), visando estabelecer vínculos afetivos e de troca com adulto e criança,
fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades
de comunicação e interação social.
O trabalho norteado pelo Projeto Político Pedagógico da
Unidade Escolar, com propostas contextualizadas e privilegiando a
28
interdisciplinaridade entre todas as áreas de conhecimentos, vivências e
experiências das crianças.
Os eventos realizados no decorrer do ano (festa junina,
mostras culturais, semana da criança e reunião final com os pais, dia cultural
em outubro), demonstraram as parcerias celebradas entre os segmentos da
escola e comunidade, de forma a ampliar as relações sociais, articulando os
interesses comuns, respeitando as diversidades e desenvolvendo ajuda
mútua.
A propiciação de um aprendizado significativo, a partir
do olhar cuidadoso e atento para as necessidades e especificidades das
crianças (alunos), em cada faixa etária, respeitando os conhecimentos prévios
de cada uma delas.
A necessidade da melhoria e ampliação da comunicação
e o fortalecimento das relações entre todos os segmentos e a gestão
democrática, das ações pedagógicas, na prática docente em diversos âmbitos
no que diz respeito aos momentos formativos (HTPCs, HTPs, Reuniões entre
as equipes escolares, Reuniões Pedagógicas e acompanhamentos
pedagógicos com a equipe de coordenação),
Revisitar o Projeto Coletivo da Unidade Escolar
“Sustentabilidade”, com a possibilidade de mudança de tema do mesmo para
o ano de 2017, podendo ser trabalhando ações de revitalização dos espaços
da unidade escolar.
A ampliação das relações com a comunidade local e
família.
Dessa forma as ações para 2017, serão focada a partir dos indicativos
avaliativos de 2016.
29
IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS
SEGMENTOS DE ATUAÇÃO NA ESCOLA
1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
“O desafio da escola e dos projetos educativos que orientam nossa prática está no
fato de que, para compreender a cultura de um grupo ou de um indivíduo que dela
faz parte, é necessário olhar a sociedade onde o grupo ou o indivíduo estão e
vivem. É aqui que as diferenças ganham sentido e expressão como realidade e
definem o papel da alteridade nas relações sociais entre os homens.”
(Gusmão, 2000-in Os Desafios da Diversidade na Escola)
Para que a comunidade seja compreendida se faz necessário localiza-la
historicamente (anexo Histórico do Bairro), dessa forma acontece a apropriação da
cultura que resulta em caminhos que promoverão a interação escola comunidade.
A Vila São Pedro localiza-se em São Bernardo do Campo, Planalto Paulista, nas
encostas da Serra do Mar, é a parte do Bairro Montanhão onde se situa o ponto
mais alto da região do ABC, o Pico do Bonilha com 986,50 metros de altitude. O
local é composto por morros com alta declividade, em razão disto, existem
restrições a ocupações visto que a área é sujeita a erosões e deslizamentos. O
censo de 2008 aponta uma população de 115.674 pessoas, das quais 60 mil
aproximadamente residem na Vila São Pedro. Segundo o sumário de dados de
São Bernardo do Campo, as atividades econômicas da região do Montanhão em
2008 registram 42 indústrias, 539 estabelecimentos de comércio e 2.132
prestadores de serviços.
Há um fluxo migratório significativo nesta região, evidenciada pelo número
de matriculas e transferências no decorrer do ano.
As famílias chegam e saem na procura de melhores condições de vida,
assim temos um monitoramento das crianças em situação de risco e/ou
vulnerabilidade. Fazemos mapeamento de faltas, negligências e outras evidências
para essas crianças em parceria com a Equipe de Orientação Técnica, Orientador
Pedagógico, Saúde, CRAS, Conselho Tutelar.
A Vila São Pedro é cercada pela Vila Esperança, Jardins Palermo, Irajá
e Parque São Bernardo fazendo divisa também com o Jardim Irene, na cidade de
Santo André. A maioria dos seus habitantes está concentrada nos morros que
30
circundam a Avenida Dom Pedro de Alcântara, a principal do bairro onde se
localiza um grande comércio diversificado. Uma característica importante da vila é
o grande número de salões de cabeleireiros e de lojas de vestuário feminino.
Apesar de ser um bairro periférico 70% das ruas estão asfaltadas e iluminadas,
além de ser servido por várias linhas de ônibus. Partimos dessas informações para
elaborar com os alunos pesquisas e levantamento de possibilidades
organizacionais e a implantação dos cantinhos significativos na sala de aula.
De acordo com as fichas de matricula dos alunos, a população, em sua grande
parte é oriunda do norte e nordeste do país, realiza um fluxo migratório intenso,
com idas e vindas constantes. No ano de 2012, a questão de necessidade de
vagas na Educação Infantil de, de 3 a 5 anos, foi sanada com a inauguração do
CEU Regina Rocco Casa, (CEU VILA SÃO PEDRO), na Educação Infantil de 0 a 3
este problema ainda persiste.
Com referência à saúde o bairro conta com uma UBS (Unidade Básica
de Saúde), que atende consultas agendadas, realizando campanhas de vacinação
e atendimento domiciliar e conta também com a UPA, (Unidade de Pronto
Atendimento), a primeira unidade assistência de urgência 24 horas, inaugurada na
cidade. Quanto à cultura existem duas bibliotecas escolares interativas, “Portal do
Saber” na EMEB Marineida M. de Lucca, que atende a comunidade às quartas-
feiras e a “José Alfredo dos Santos”, na EMEB Irmã Odete, que atende somente os
alunos da unidade escolar. São realizadas mensalmente rodas de leitura em vários
pontos do bairro.
De 2012 até o ano de 2016, a Secretaria de Cultura da cidade promoveu
na EMEB Irmã Odete, oficinas culturais oferecendo cursos de violão para adultos e
adolescentes e de artes para crianças, neste ano de 2017, com a mudança do
governo até este momento não foi efetivado parceria. Com a inauguração do
Centro Esportivo no antigo Clube da Volkswagen, os moradores da vila São Pedro
passaram a ter um local para a prática de diversos esportes. Uma Associação de
Amigos de Bairro funciona em sede própria e dá atendimento aos moradores
representando-os nos órgãos públicos. Existe, também, o Conselho de Moradores
que atua de forma a defender os direitos e reivindicações da população. Esse
Conselho promove anualmente a festa de aniversário da vila; há dois anos a EMEB
Irmã Odete participa desses festejos promovendo o museu de rua que expõe fotos
e textos sobre a história local. A escola também oferece espaço para que as
31
Católica e algumas Igrejas Evangélicas, duas festas para a comunidade,
uma em comemoração ao dia das crianças e outra para encerramento do ano letivo
com palestras, apresentações de corais, teatro, danças clássicas, capoeira,
brincadeiras e contação de histórias monitoradas pela Fundação Criança. A
Unidade é polo do PPA Plano Plurianual do Orçamento Participativo. Em 2010 a
escola participou dos festejos do aniversário da Vila São Pedro, no mês de junho,
com exposição de trabalhos dos alunos sobre a história da Vila e apresentação do
Cordel “Vila São Pedro”, de autoria da professora da escola, distribuído para a
comunidade local, impresso pela Secretaria de Cultura. Em 2011 a escola
promoveu uma exposição com tema “Transformações Urbanas – O antes e o
depois” em parceria com o Tempo de Escola, no CREC da Vila São Pedro. Em
2012 a escola, em parceria com a comunidade, realizou a festa “Tradições
Nordestinas do mês de junho” a fim de comemorar o aniversário da Vila São Pedro
e as festas juninas que tem um referencial de expressivo valor para os moradores
do bairro.
HISTÓRICO DO BAIRRO
Foi em 1987 que um grupo de mais ou menos 100 pessoas, ocupou a
área onde hoje se encontra a Vila São Pedro. O local era composto por vegetação
de Mata Atlântica, entrecortado por córregos. Na parte baixa não existia qualquer
moradia, no alto do morro já existiam alguns barracos. Na época, era prefeito o Sr.
Aron Galante, (1983/1988), tinha como vice o Sr. Walter Demarchi. Os novos
moradores chegaram na noite de 29 de junho debaixo de forte chuva, vieram na
companhia de líderes comunitários como Santiago Gordin (Pombinha), Ronaldo
Barrence e os irmãos Raimundo Policarpo dos Reis (Pantera) e Antonio Felipe dos
Reis (Jacaré) entre outros participantes do movimento ocupacional surgido no
Jardim do Lago. Inicialmente limparam e mediram os terrenos, usando como
instrumento, uma vara de 2m e meio. Cada família ficou com um lote de 5m X 25m.
Montaram barracas de estacas e lonas plásticas, a fim de garantir a posse.
Meses depois o Pe. Léo Comissari e a irmã Adriana aderiram ao
movimento, foi então construída, de forma improvisada, a igreja São Pedro e São
Paulo. Durante o período inicial da ocupação, receberam a visita do Dr. Maurício
Soares de Almeida, recém-eleito prefeito da cidade de São Bernardo do Campo,
32
que aconselhou as pessoas a construírem, em mutirão, cômodos de tijolos por toda
a extensão da Alameda Dom Pedro de Alcântara.
As condições de vida eram precárias, sem saneamento básico a única
possibilidade de higienização eram as nascentes que circundavam o local, entre
elas a “Bica”, hoje aterrada. Alguns meses após a ocupação, a prefeitura forneceu
material para canalização, provisória, e a “vila” passou a ter água potável.
Ruínas de uma antiga moradia chamada “Casa de Pedra” localizada
nas encostas do Morro Bonilha, coberta por densa vegetação apresenta um tipo de
construção, que se supõe ser muito antiga a arquitetura é rústica, as paredes são
de pedras irregulares encaixadas umas nas outras. Diferentes histórias de
possíveis moradores indígenas e a existência de um túnel que conduziria ao Morro
da Cruz mexem com o imaginário das pessoas.
Algumas nascentes foram localizadas no entorno. Os moradores as
utilizam levando as águas, através de canos, até as proximidades das casas. Duas
nascentes foram aterradas para dar lugar às construções, a da Rua da Bica é um
exemplo. Os moradores nas décadas de 80 e 90 faziam fila para pegar água. Em
época de chuvas as águas dessa antiga mina, saem pelas tubulações e pelos
quintais das casas que ocupam o seu lugar. Um dos primeiros moradores, Sr.
Estevão Simplício de Oliveira, forneceu fotos e documentos que constatam o fato
Panorâmica Vila São Pedro - Sumário de Dados 2010
33
1ª Assembleia do Movimento Ocupacional da Vila São Pedro
Desenhos de alunos
34
1. COMUNIDADE ESCOLAR
2.1. CARACTERIZAÇÃO A comunidade escolar é composta pela gestão, professores,
funcionários e educandos, bem como de todos os seus familiares. Parte desta
comunidade, funcionários e familiares de alunos, é oriunda dos Estados do Norte e
Nordeste. As famílias são numerosas, algumas delas residem em barracos nas
encostas, outras em boas casas de alvenaria próximas à escola configurando a
diversidade existente. Trabalham informalmente como catadores de materiais
recicláveis e em prestação de serviços, como pedreiros, encanadores, domésticas,
cabeleireiros, vigilantes entre outros. Apesar de poucas oportunidades de vida são
pessoas conhecedoras de seus direitos e muito participativas.
Como de costume, a gestão escolar promove um passeio pela Vila
São Pedro no início do ano letivo, o objetivo do evento é mostrar aos novos
integrantes um pouco da comunidade e onde reside a clientela (fotos). Essa é uma
prática que começou em 2008 persistindo até 2013.
O grupo constatou a precariedade de algumas moradias, assim como a
localização de algumas delas em área de risco. Dessa forma, os educadores
perceberam a dificuldade do acesso à escola para alguns alunos. Essa vivência
propicia a todos um novo olhar.
Complementando essa ação educativa, a gestão ofereceu subsídios
sobre a história do bairro e da escola, acreditando que esses recursos são
fundamentais para a formação dos envolvidos.
A escola adotou algumas medidas para atender aos alunos que ficam
depois do término das aulas organizando um espaço na Inforede e preparando
funcionários para atendê-los. Este movimento permanece e é realizado pela equipe
gestora.
Para que a comunidade escolar se aproprie de fato de valores inclusivos
convivendo com a diversidade, realizamos parcerias com a UBS da Vila São Pedro
com o intuito de realização de palestras formativas para os funcionários e
professores da Unidade Escolar.
É o desejo da comunidade escolar que amplie sua gestão democrática,
sendo construída com a interação de todos e que o respeito, solidariedade e a
transmissão de conhecimentos caminhem juntos.
35
Equipe escolar passeando pela Vila São Pedro/ Fotos Roseli Dias Ortigoso/fevereiro 2012
36
2.2. PLANO DE AÇÃO COM A COMUNIDADE ESCOLAR
REUNIÃO COM PAIS
As reuniões com pais e/ou responsáveis são momentos em que a escola
aproveita para esclarecer às famílias sobre a sua proposta pedagógica,
possibilitando-as conhecer os objetivos, conteúdos e processo avaliativo, assim
como encontros formativos para as famílias. Este momento não é somente para
informes, mas é um espaço de diálogo, onde as famílias poderão esclarecer suas
dúvidas, questionamentos e expectativas.
Em 2017, as reuniões acontecerão em dias letivos sempre às sextas-
feiras, agendadas pela escola e comunicado às famílias antecipadamente através
de bilhetes individuais e calendários mensais postados nas agendas dos alunos e
fixados no painel da escola.
Teremos um total de quatro (4) reuniões anuais, uma no início do ano e
as demais no final de cada trimestre, sendo 06/02/2017 (segunda- feira),
07/04/2017, 11/08/2017 e 15/12/2017, conforme o calendário escolar de 2017
referendado pela S.E.
As reuniões terão pautas coletivas e individuais de acordo com as
especificidades de cada turma e faixa etária discutidas com a equipe docente em
reuniões antecipadas com a coordenação.
A primeira reunião do ano no ocorreu dia 06/02/2017 com as famílias em
formato diferenciado dos anos anteriores, sendo que as turmas da creche e infantil
III manhã e tarde foram realizadas pela diretora e coordenadora da creche, e as
turmas do infantil IV e V foram realizadas pelas coordenadoras do infantil e PADs.
Sendo estes momentos organizados a cada duas turmas simultaneamente, houve
a socialização do regulamento interno e orientações gerais do funcionamento da
escola, do atendimento para as crianças da creche e infantil, da proposta
pedagógica da unidade escolar, salientando a importância da parceria com as
famílias e com a comunidade, horário de funcionamento da unidade, entrada e
saída das crianças, período de adaptação, alimentação e outros assuntos
pertinentes.
É importante destacar que a avaliação de 2016 foi imprescindível para
que se referendasse a reunião coordenada em parte pela equipe gestora,
garantindo a escuta e participação das famílias em pequenos agrupamentos.
37
Nas reuniões do segundo semestre, ocorrerão também a leitura e
ciência dos relatórios de aprendizagens, sendo que o último relatório será
acompanhado do Portfólio individual dos alunos contendo seus avanços, percurso
das aprendizagens e propostas trabalhadas durante o primeiro e o segundo
semestre.
Os horários das reuniões são comunicados através de bilhetes de forma
que os pais e/ou responsáveis possam comparecer trazendo seus filhos. Neste
momento as professoras das turmas do infantil manhã e tarde são organizadas
para que, enquanto um grupo estiver com os pais em reunião o outro grupo estará
com os alunos em atividades. As reuniões da creche acontecem sempre no início
do período às 7h30 e as crianças entram às 10h.
PERÍODO DE ADAPTAÇÃO/ ACOLHIMENTO
O termo adaptação pode sugerir apenas o esforço que a criança realiza
para permanecer na escola sentindo-se bem, entretanto consideramos a adaptação
sobre o aspecto de acolher, aconchegar, procurar proporcionar bem-estar, conforto
físico e emocional, amparar, o que amplia significativamente o papel e a
responsabilidade da instituição de educação neste processo, por isso, preferimos o
termo “Acolhimento”.
A forma do acolhimento deve garantir a qualidade do período de
adaptação. Consideramos este aspecto como item muito importante do trabalho,
pois a inserção da criança na escola é um desafio para todos os envolvidos no
processo (equipe escolar, pais e alunos).
Neste espaço diferente, com pessoas desconhecidas, a criança precisa
sentir prazer, ser apoiada e acolhida em seus medos e desconfortos, para sentir-se
segura e bem vinda neste novo espaço. É preciso considerar também que os pais
e educadores estão frente a um fato novo e também em adaptação. Com esta
criança nova, com hábitos, costumes, valores próprios, é preciso aprender a olhar,
a perceber as reações das crianças e dos pais.
A adaptação não deve ser feita às pressas e sim respeitando o ritmo das
crianças, dos pais e educadores. As manifestações de ansiedade, medo, angústia
e desconfianças são naturais e passam a partir do momento em que se conhece o
38
trabalho, o espaço e se criam vínculos. Os pais e educadores necessitam ser
parceiros neste trabalho, pois a criança precisa de apoio e afeto neste momento.
A adaptação em nossa escola é feita em um sistema gradativo
conforme orientações da SE visando atender às necessidades individuais de cada
criança.
Havendo necessidade os pais terão a liberdade de entrar, guardar os
objetos do filho, de ficar, sentar um pouco e brincar com a criança. Dependendo da
faixa etária no primeiro dia de aula os responsáveis permanecem com seus filhos
e gradativamente vão se ausentando.
É um momento planejado e avaliado posteriormente através do relatório
de adaptação de toda a turma, discorrendo sobre este período para que a gestão
possa afinar ações para o ano letivo.
Este ano o período de adaptação na Unidade Escolar foi organizado de
forma que as turmas da Creche e as turmas do Infantil III iniciassem em 07 de
fevereiro com término em 24 de fevereiro, para as turmas do infantil IV e V a
adaptação iniciou- se também no dia 07 de fevereiro com término em 17 de
fevereiro com horários diferenciados e por agrupamentos. Após este período, a
escola passou a atender as crianças em horário normal, permanecendo em
adaptação somente aquelas crianças que necessitaram de mais tempo. Nesses
casos o horário foi estendido gradativamente até que a criança permanecesse o
período todo.
Neste período inicial é primordial a colaboração de toda equipe
escolar, auxiliando os educadores na adaptação.
PROJETO COLETIVO DA ESCOLA
TEMA: “UMA ESCOLA PARA CHAMAR DE NOSSA”
JUSTIFICATIVA:
Discutindo e refletindo sobre o histórico da unidade escolar, que foi
constituída para ser um complexo (fundamental, infantil e creche), a maioria dos
espaços coletivos foi pensando para atender o fundamental e com a saída desse
segmento em 2011, a unidade passou a ser um complexo com educação infantil e
creche, veio então a necessidade de se dar aos espaços da unidade escolar a
identidade de uma escola de educação infantil.
39
Com as questões que envolveram o Projeto Sustentabilidade
desenvolvido em 2015 e 2016, iniciamos ações de revitalização de alguns espaços
para que a nossa escola possa ter uma identidade própria e que tenha
características de educação infantil.
Assim para este ano de 2017 achamos importante dar continuidade a
essas ações, no entanto de forma mais concreta tornando- as em nosso projeto
coletivo a ser desenvolvido durante o decorrer do ano.
OBJETIVOS GERAL:
Revitalizar e organizar os epaços coletivos da escola, como pátio um e
dois, espaço da creche e área externa, com a participação e elaboração de todos
da comunidade escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1- Discutir coletivamente a revitalização dos espaços coletivos
(pátio 1, pátio 2, espaço creche e área externa), levando em conta as
necessidades das crianças, visando proporcionar vivências e
experiências significativas.
2- Formar comissão representativa de todos segmentos da
unidade escolar para reflexão, discussão e tomada de decisões
relativas ao desenvolvimento do projeto.
3- Executar ações discutidas anteriormente no coletivo para
efetivação das revitalizações dos espaços definidos.
4- Reutilizar materiais com potenciais para uma nova
possibilidade de uso, considerando as aprendizagens tanto dos
funcionários como das crianças e comunidade, ampliadas com o projeto
sustentabilidade.
CONTEÚDOS:
Desenvolvimento de atitudes e comportamentos cooperativos e
solidários.
40
Meio ambiente e seus cuidados e tecnologia.
Identidade e noções de cidadania que propiciem atitudes que gerem
mudanças.
Conscientização dos 3 Rs e cuidados com o meio ambiente.
Reutilização de materiais orgânicos
Preservação do meio ambiente escolar
Conhecimento dos aspectos e danos que podem ser causados ao
meio ambiente pela produção desmedida do lixo.
Energia, sustentabilidade e consumismo
AÇÕES
CRIANÇA FUNCIONÁRIOS COMUNIDADE
Rodas de conversa, história e peças teatrais;
Vídeos educativos;
Procedimentos de higiene e orientação quanto a economia de materiais;
Atividades que incluam o cuidado com a unidade escolar;
Orientações e práticas de
coleta seletiva interna;
Trabalho com materiais recicláveis;
Conhecer e valorizar o trabalho dos funcionários;
trabalho dos funcionários de apoio e cozinha;
Revitalização do jardim
e dos espaços internos;
Arrecadação de materiais de escrita, higiene esponjas (secas);
Revitalizar espaços internos e externos elencados em reuniões coletivas (pátio1 e 2, creche e área externa).
Procedimentos de higiene e orientação quanto à economia de materiais;
Atividades que incluam
o cuidado com a unidade escolar;
Vídeos educativos;
- Orientações e prática de
coleta seletiva interna;
Trabalho com materiais
Recicláveis;
Conhecer e valorizar o trabalho dos funcionários do apoio e cozinha;
Revitalização do jardim
e dos espaços internos;
- Plantio de hortas (e hortas
suspensas), ervas e temperos;
Oficinas e palestras para
funcionários;
Busca de parceiros que enriqueçam o projeto;
Divulgação do projeto para a comunidade;
Pintura dos muros da escola;
Painel informativo na escola;
Painel informativo na escola;
Discussões e reflexões em reuniões pedagógicas sobre a revitalização dos espaços da unidade escolar;
Organização da comissão;
Reunião da comissão para
Trabalho com materiais
Recicláveis;
Pintura das paredes internas da escola;
Arrecadação de materiais de escrita, higiene esponjas (secas)
Revitalizar espaços internos e externos elencados em reuniões coletivas (pátio1 e 2, creche e área externa).
Votação para a escolha do nome do projeto
Reuniões com CE/APM para buscar parcerias e fundos;
Parcerias com empresas e comercio local;
Parceria com o Programa Terra Cycle;
41
escrita do projeto;
Votação para a escolha do nome do projeto;
Arrecadação de materiais de escrita, higiene esponjas (secas);
Reuniões com CE/APM para buscar parcerias e fundos;
Parcerias com empresas e comercio local;
Parceria com o Programa Terra Cycle;
Revitalizar espaços internos e externos elencados em reuniões coletivas (pátio1 e 2, creche e área externa).
ETAPAS PREVISTAS
O QUE QUANDO QUEM
Discussão com equipe
escolar sobre Projeto
Coletivo da Unidade
Escolar
Reunião Pedagógica de
fevereiro HTPCs, HTP,
reuniões com apoio,
cozinha, reuniões com
auxiliares
Inicio do ano até primeira
quinzena do mês março
Equipe de Gestão
Organização de comissão Mês de março - Reunião
Pedagógica
Equipe gestora, equipe
docente, equipe de apoio e
cozinha, equipe
administrativa.
Socialização dos temas
elencados pelos segmentos
da unidade escolar, para
toda a comunidade escolar
Em diversos momentos
entre os meses de março e
abril e para comunidade em
reunião com os pais em
abril
Equipe gestora, equipe
professores creche e
infantil, equipe de apoio e
cozinha, equipe
administrativa.
Organização de material Mês março Equipe gestora
42
para divulgação do projeto
Distribuição folder para
comunidade
Mês de abril Equipe gestora e docente
Divulgação do tema Final do mês março e inicio
do mês abril
Equipe docente e equipe
gestora
Votação tema 7/04/2017 Equipe gestora
Organização da escrita do
projeto
Mês de abril Comissão composta por
representantes de cada
segmento da unidade
escolar
Discussão sobre o projeto Durante todo o ano letivo Equipe Gestora e todos os
funcionários
Desenvolvimento do projeto De Fevereiro a dezembro
de 2017
Toda comunidade escolar e
comunidade local
Estudo do meio A definir Todos os funcionários da
escola
AVALIAÇÃO:
Avaliação do projeto se dará ao término das etapas previstas com todos os
segmentos da escola e com a comunidade local.
EVENTOS
Os eventos realizados pela unidade escolar ao longo do ano são sempre
referendados em reuniões com todos da comunidade escolar (equipes de
funcionários de todos os segmentos e representantes do Conselho de Escola).
Estes eventos são realizados nos sábados letivos e pensados de forma
que possam acrescentar situações de aprendizagens e novos conhecimentos,
tanto para as crianças (alunos) como para a comunidade.
43
Neste ano de 2017, serão realizados alguns eventos:
Festa Junina em 24 de junho - (evento referendado pelo conselho de
Escola desde 2011 e solicitado pela comunidade), neste dia as famílias participarão
de brincadeiras como boca de palhaço, lambida da vaca, peixinho, rabo do burro,
galinha na panela e outras. Vale lembrar que todos participarão livremente de todas
as brincadeiras e apresentações dos alunos. As famílias também poderão trazer as
crianças com roupas típicas se assim desejarem.
A escola tem tarefa importante de desenvolver temas que valorizem e
façam parte da cultura do nosso país, pois representa um dos pilares fundamentais
do conhecimento sobre a vida social e cultural de um povo, e com este evento
busca-se resgatar a história das festas juninas e os elementos que a compõem
bem como as tradições culturais e regionais dos estados Brasileiros cada um com
sua especificidade.
Dia da Família na Escola 21 de outubro, neste dia receberemos as
famílias para um dia especial. O tema ainda será discutido com todos da
comunidade escolar em Reunião Pedagógica.
Estes eventos dão oportunidade para fortalecer o contato da escola
com os familiares dos alunos e com a comunidade.
ESTUDO DO MEIO
Lugar de criança é na escola? Sim, e também nas ruas, nos museus e
na natureza e em diversos outros lugares. São nesses lugares que as crianças
observarão, cara a cara, o que aprendem na escola, e mais do que isso
desenvolverão uma visão própria do mundo. O estudo do meio permite que a
criança entre em contato com certas dimensões da realidade e buscam significado
para o que observam e o relacionam com fatos estudados.
É muito importante que a escola transcenda os seus muros, que
perceba a alegria e empolgação das crianças nesse tipo de atividade, e os
benefícios colhidos nela.
44
É importante esclarecer que não basta juntar as crianças e sair para
um passeio. O estudo do meio bem realizado começa pelo planejamento do
professor que deve estar de acordo com a proposta curricular da educação infantil,
com os projetos coletivos da unidade escolar e com os projetos de sua turma. Os
objetivos devem ser bem claros e delineados, lembrando- se que essa experiência
pode levar a grandes aprendizados e que é uma saída da escola com o objetivo de
aprofundar um determinado conteúdo e /ou levantar hipóteses sobre um aspecto
da realidade, sempre com vista no aprendizado das crianças. Durante este estudo
as crianças observam fatos e diversos elementos e envolve uma ou mais áreas de
conhecimento. Durante o passeio as crianças são estimuladas com observações
ou busca de respostas que foram pré-formuladas anteriormente. Voltando para sala
o conteúdo aprendido deve ser trabalhado com as crianças a partir de atividades
que estimulem a resgatar o que vivenciaram no estudo do meio.
Alguns pais ficam preocupados com a saída das crianças da escola,
pensando nisto a unidade escolar promove conversas e orientações a eles, os
quais são convidados a acompanhar as crianças. Quando isto ocorre os pais não
acompanham a turma em que seu filho está matriculado e sim em outra turma.
Para este ano o Estudo do Meio será realizado em dois momentos:
Um primeiro momento relacionado com os projetos de cada
turma.
Segundo momento relacionado com o projeto coletivo da
unidade escolar e acontecerão por faixa etária.
2.3 AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO PARA A
COMUNIDADE
As avaliações serão realizadas semestralmente, levando em conta a
participação das famílias nos eventos e nas demais atividades realizadas pela
unidade escolar, assim como o a participação nas ações do Conselho de Escola.
3. EQUIPE ESCOLAR
3.1 PROFESSORES
3.1.1 CARACTERIZAÇÃO
45
Neste ano de 2017 temos na unidade escolar 52 professoras atuando
nas turmas da creche e infantil manhã e tarde, sendo 02 professoras sem sala na
creche; 01 professora no infantil - manhã e 1professora infantil- tarde; 1 professora
substituta para o período da manhã e 1 para o período da tarde e também 03
professoras em licença maternidade (01 professora no período de 12/2016 à
07/2017 e 02 professoras no período de 04/2017 à 10/2017) na creche. A escola
conta com um total de 60 professoras.
Contamos com a atuação de 30 professoras no infantil com 30 horas
semanais e 6 professoras de 40 horas com salas no período da tarde.
Das 60 professoras, 17 vieram para esta unidade escolar neste ano de
2017, sendo que 13 pelo processo de remoção 2017 e 02 para creche iniciando
pela chamada do concurso público.
A equipe docente da unidade escolar é composta por professoras com
perfil heterogêneo em diversos aspectos. Parte das docentes são moradoras de
municípios vizinhos como Mauá, Santo André, Diadema, São Caetano e São Paulo
e contamos com 1 professora da cidade de Praia Grande, as demais profissionais
são moradoras do município, sendo algumas no bairro em que se localiza a escola.
Algumas professoras tem muito tempo de experiência nesta rede de
educação atuando na educação infantil, outras com menos, contamos também
com algumas professoras iniciantes. Grande parte das professoras dobram
período, seja na unidade ou em outra do município e mesmo em municípios
vizinhos, em especial Santo André, Mauá e São Paulo.
É uma equipe comprometida com o trabalho, atuam com
responsabilidade e assiduidade. Estão sempre abertas às mudanças, buscando
novos conhecimentos, inclusive, utilizando- se de recursos próprios na sua
formação continuada em cursos de pós graduação, de extensão e cursos livres,
na perspectiva de aprimoramento de suas práticas educativas para uma educação
pública de qualidade, superando as dificuldades e desafios em situações adversas,
focando a criança, seu desenvolvimento integral e na formação de cidadãos que
tenham um olhar crítico reflexivo e participativo no mundo.
Buscam respeitar as características individuais dos diferentes
segmentos que compõem a unidade escolar, em seus diferentes aspectos
realizando um trabalho coletivo e democrático, onde as decisões são tomadas em
grupo após discussões e reflexões dando a oportunidade para que todos
exponham suas opiniões.
46
PROFESSORES
Nº NOME SITUAÇÃO
FUNCIONAL
ESCOLARIDADE TEMPO
NA PMSBC
TEMPO NA ESCOLA ENSINO
MÉDIO GRADUA
ÇÃO
PÓS-GRADUA
ÇÃO
1 ADRIANA LUCIA PAVAN MEZZENGA
ESTATUTARIA X 10 ANOS 4 ANOS
2 ALEQUESSANDRA BRAGA ALMEIDA ALVES
ESTATUTARIA X 1 ANO 2 MESES
3 ANA CLAUDIA PEREIRA ESTATUTARIA X 4 ANOS 2 MESES
4 ANGELA MARIA SILVA DE SOUZA
ESTATUTARIA X 5 ANOS 3 ANOS
5 CAMILA NEVES PEREIRA ESTATUTARIA X
(INCOMPLETO)
6 ANOS 2 MESES
6 CIBELE GUALBERTO MATOS DE MELO
ESTATUTARIA
7 CICERA BATISTA GOMES ALVES
ESTATUTARIA X 2 ANO E 8
MESES 2 ANO
8 CRISTIAN REGINA TERENCIO PORTO
ESTATUTARIA X 7 ANOS 4 ANOS
9 CRISTIANE AMELIA VANNUCHI
ESTATUTARIA X 7 ANOS 5 ANOS
10 CRISTIANE GERMANO DA SILVA DIAS
ESTATUTARIA X 1 ANO 2 MESES
11 DAMARIS RIBEIRO ANTUNES SCOTUZZI
ESTATUTARIA X 9 ANOS 7 ANOS
12 DANILA GOBBET SANTOS ESTATUTARIA X 6 ANOS 2 MESES
13 DEBORA RIBEIRO DA SILVA
ESTATUTARIA X 6 ANOS 6 ANOS
14 DORACI CARDOSO GARCIA SANTOS
ESTATUTARIA X 5 ANOS 3 ANOS
15 EDILEUSA MARIA DA CONCEICAO CARVALHO
ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS
16 EDNA DE QUEIROGA FONSECA
ESTATUTARIA X 7 MESES 2 MESES
17 EDNA PEREIRA DA SILVA ALVES
ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS
18 ELIANE CRISTINA GONÇALVES
ESTATUTARIA X 5 ANOS 2 ANOS
19 ELISABETE DOS SANTOS SILVA
ESTATUTARIA X 5 ANOS 2 ANOS
20 ELISANGELA DE SOUZA SANTOS
ESTATUTARIA X 1 MÊS 1 MÊS
47
21 ELIZIA SOUZA OLIVEIRA ESTATUTARIA X 5 ANOS 3 ANOS
22 ENIDE SANT'ANNA MACIEL
ESTATUTARIA X 6 ANOS 5 ANOS
23 ERICA FARIA SILVA SOUZA
ESTATUTARIA X 5 ANOS 2 ANOS
24 EUNICE DA SILVA BERNARDO
CLT X 15 ANOS 7 ANOS
25 GISLENE NATALINA ROCHA DAMASCENO
ESTATUTARIA X 19 ANOS 3 ANOS
26 GRAZIELA DE ALMEIDA GENTIL
ESTATUTARIA X 7 ANOS 6 ANOS
27 JAMILE OLIVEIRA MENESES DOS SANTOS
ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS
28 JULLYANA TALLYTA DA CRUZ AZEVEDO SANTOS
ESTATUTARIA X 6 ANOS 6 ANOS
29 LUCIANA APARECIDA SACOMANI
ESTATUTARIA X 10 ANOS 2 MESES
30 MARCELY MORETTI GOMES
ESTATUTARIA X 3 ANOS 2 MESES
31 MARCIA APARECIDA DE ALMEIDA
CLT X 16 ANOS 3 ANOS
32 MARCIA APARECIDA DE ALMEIDA
ESTATUTARIA X 4 ANOS 1 ANO
33 MARCIA MENDES DE PINHO ALVES
ESTATUTARIA X 10 ANOS 4 ANOS
34 MARIA BETANIA DE ALMEIDA DA SILVA
ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS
35 MARIA DO SOCORRO DE FIGUEIREDO
ESTATUTARIA X 7 ANOS 7 ANOS
36 MARILDA DE SOUSA LIMA ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS
37 MÔNICA JIMENEZ JIMENEZ
ESTATUTARIA X 9 ANOS 4 ANOS
38 NIVEA SILVA GUGLIELMINO
ESTATUTARIA X 13 ANOS 8 ANOS
39 NORMA JEANNE DE ARAÚJO
ESTATUTARIA X 5 ANOS 2 MESES
40 PATRICIA NUNES COUTO MARTINELLI
ESTATUTARIA X 4 ANOS 3 ANOS
41 PRISCILA LEITE GALIAZZI CUNHA
ESTATUTARIA 6 ANOS 2 ANOS
42 RAILDA JOSE MENESES ESTATUTARIA X 1 MÊS 1 MÊS
43 RAQUEL BERMUDES DOS SANTOS NASCIMENTO
ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS
44 REGIANE SILVA DE SOUSA
ESTATUTARIA X 9 ANOS 3 ANOS
45 REGINA AMELIA GALLINA MONTEIRO
ESTATUTARIA X 12 ANOS 2 MESES
48
46 ROSANA DE MELO RODRIGUES
ESTATUTARIA X 10 ANOS 8 ANOS
47 ROSELI CRISTINA JANES MONTAGNINI
ESTATUTARIA X 5 ANOS 2 MESES
48 ROSILEIDE MARIA DA SILVA RIBEIRO
ESTATUTARIA X 4 ANOS 2 MESES
49 ROSIMERI APARECIDA NOGUEIRA
ESTATUTARIA X 15 ANOS 6 ANOS
50 ROSINEIA MOREIRA ESTATUTARIA X 5 ANOS 2 ANOS
51 ROZIENE NOGUEIRA DE ALMEIDA
ESTATUTARIA X 7 MESES 2 MESES
52 RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS
ESTATUTARIA X 16 ANOS 2 ANOS
53 RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS
ESTATUTARIA X 10 ANOS 2 ANOS
54 SALETE MARIA DE SOUZA ESTATUTARIA X 7 ANOS 7 ANOS
55 SANDRA CRISTINA GARCIA DA CUNHA
ESTATUTARIA X 9 ANOS 4 ANOS
56 TATIANA TEIXEIRA BASTOS CARNEVALI
ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS
57 THAIANE LEITE SILVA ESTATUTARIA X 1 ANO 2 MESES
58 VALDELICIA MARIA DE SOUSA
ESTATUTARIA X 15 ANOS 4 ANOS
59 VALQUIRIA MARILIA ANTONIETO
ESTATUTARIA X 12 ANOS 4 ANOS
60 VENILSA VALE DE ALMEIDA
ESTATUTARIA X 4 ANOS 6 ANOS
3.1.2 PLANO DE FORMAÇÃO PARA EQUIPE DE PROFESSORES
PLANO DE FORMAÇÃO PARA DOCENTES INFANTIL MANHÃ
TEMA: MATEMÁTICA – Como a criança aprende, jogos e brincadeiras
JUSTIFICATIVA:
Tendo em vista que os alunos da educação infantil estão em uma fase
lúdica, na qual brincar é um direto legitimo e uma maneira de desenvolver-se
amplamente, as situações matemáticas precisam ter espaço para jogos,
brincadeiras, historias, fábulas, problemas, experimentos e tantas outras atividades
49
que compõem o universo infantil. Considerando que é fundamental um
planejamento didático para o uso de jogos e brincadeiras com ênfase no eixo
matemático a formação aponta esta intencionalidade, visando uma prática voltada
para este contexto.
OBJETIVO GERAL:
Ampliar o repertório de jogos e brincadeiras na Educação Infantil visando
o trabalho no eixo matemático com foco nos objetivos e conteúdos por faixa etária.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Perceber a importância do lúdico (jogos e brincadeiras) para desenvolver o
eixo matemático.
2. Reconhecer como as crianças aprendem situações matemáticas na
educação infantil.
3. Identificar objetivos e conteúdos matemáticos a partir de jogos e
brincadeiras.
4. Colocar em prática os jogos/brincadeiras desenvolvidos na formação
visando a reflexão desta prática em seu trabalho.
CONTEÚDOS:
1. Como as crianças aprendem situações matemáticas.
2. Objetivos e conteúdos por faixa etária a partir das brincadeiras
desenvolvidas e focados no PPP.
3. O que são jogos matemáticos e como trabalha-los com as crianças
(definições, jogos de regras, cooperativos, brincadeiras x faixa etária).
4. Como as crianças constroem a noção de números.
METODOLOGIA/ESTRATÉGIAS:
Rodas de conversas, discussões e reflexões
Estudos de textos
50
Exposição teórica contextual
Trocas de experiências a partir de socialização de práticas (planejamento,
registro, observações, avaliação).
Desenvolvimento de jogos e brincadeiras.
Filmes e vídeos.
ETAPAS PREVISTAS:
Discussão e reflexão de como o grupo trabalha matemática em sala.
Reflexões iniciais (o que queremos com isso, o que já estamos fazendo,
facilidades, dificuldades, o que as crianças aprenderão, co responsabilidade
docente, documentos referenciais).
Reflexão e discussão sobre objetivos e conteúdos por faixa etária.
Discussão a partir de texto teórico sobre jogos matemáticos e como utiliza-
los .
Retomar concepção de números (como as crianças pensam , que ideias
possuem, quais suas hipóteses.)
Definição de jogos e brincadeiras.
Atividades práticas de jogos e brincadeiras, sugestões para desenvolverem
com as crianças.
Desenvolvimento/ aplicação com as crianças das sugestões de jogos e
brincadeiras.
Socialização e avaliação das experiências realizadas com as crianças.
Avaliação da formação.
RECURSOS:
Aparelho de som.
Data show e Pc.
Livros teóricos.
Textos de apoio.
Livros de brincadeiras e jogos
Espaço amplo.
AVALIAÇÃO:
51
Durante o processo nos HTPCs e HTPs.
Atuação docente no dia a dia com os educandos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: BARBOSA, Maria Carmen; FINCO,Daniela; FARIA,Ana Lucia Goulart – Campos de
experiências na escola da infância – contribuições italianas para inventar um
currículo de educação infantil brasileiro. – Leitura Crítica – 2015.
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL – 2010.
IESD BRASIL S.A. – Ensino de Matemática, IESD, 2004.
GIMENES, Beatriz Piccolo; TEIXEIRA, Sirlândia Reis de Oliveira – Brinquedoteca –
Manual em educação e saúde – Editora Cortez – 2011.
KAMII, Constance – A criança e o número – Editora Papirus – 2016.
KISHIMOTO,Tizuko Morchida (organizadora) – Jogo, brinquedo, brincadeira e a
educação – Editora Cortez – 20.
PROPOSTA CURRICULAR – EDUCAÇÃO INFANTIL, volume II, caderno 2 - 2007
OLIVEIRA, Zilma Ramos; MARANHÃO,Damaris; ABBUD,Ieda; ZURAWSKI, Maria
Paula; FERREIRA,Marisa Vasconcelos; AUGUSTO, Silvana – O trabalho do
professor na Educação Infantil – projetos e práticas pedagógicas – Editora Biruta –
2013.
SMOLE, Kátia Cristina Stocco – A matemática na educação infantil – a teoria das
inteligências múltiplas na prática escolar – Penso – 2000.
SMOLE, Kátia Cristina Stocco; DINIZ, Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia –
Brincadeiras infantis nas aulas de matemática – matemática de 0 a 6 – Artmed –
2000.
REAME, Eliane; RANIERI, Anna Claudia; GOMES, Liliane; MONTENEGRO,
Priscila – Matemática no dia a dia da Educação Infantil – rodas, cantos,
brincadeiras e histórias – Livraria Saraiva – 2013.
REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL –
RCNEI, volume 03- 1998ª
52
PLANO DE FORMAÇÃO PARA DOCENTES INFANTIL TARDE
TEMA: MÚSICA, JOGOS E BRINCADEIRAS
JUSTIFICATIVA:
A utilização do brincar como instrumento pedagógico, vem sendo
objetivo de constantes pesquisas e estudos. Nesta perspectiva, as professoras
do infantil da tarde destacam a importância do lúdico no processo de ensino e
aprendizagem, reconhecendo a importância das brincadeiras, jogos e músicas
com fins de auxiliar no desenvolvimento infantil, valorizando a construção de
conhecimento.
As atividades lúdicas tem um conceituado papel no ensino, sendo que
as mesmas devem ser vistas como forma alegre e descontraída de aprender,
sempre procurando desenvolver no educando o espirito crítico e investigador,
bem como os sentimentos de disciplina, seriedade e respeito mútuo.
Visando buscar adequação nas atividades lúdicas já utilizadas pela
equipe de professoras de forma que dê um respaldo nas aprendizagens das
crianças, faz- se necessário uma formação voltada para essa temática
(música, jogos e brincadeiras) voltadas à realidade do meio em que estão
inseridas.
OBJETIVOS :
1- Perceber a importância da uso da ludicidade- música, jogos e
brincadeiras, como instrumento pedagógico no processo ensino e aprendizagem
das crianças.
2- Ampliar o repertório lúdico pedagógico (estratégias) das professoras
com músicas, jogos e brincadeiras, de forma que façam parte da cultura escolar
das crianças, cabendo às professoras a aplicação, análise, reflexão e avaliação
das potencialidades educativas dessas estratégias.
53
CONTEÚDOS:
1. A ludicidade como instrumento pedagógico.
2. A música na educação infantil e no desenvolvimento da criança.
3. A música como jogo.
4. Brincadeiras musicais (sons, jogos musicais - expressão corporal, gestos e
movimentos, rodas cantadas, instrumentos musicais, sons e movimento,
canto e improvisação).
5. Construção de instrumentos musicais e objetos sonoros.
6. A criança e o brincar.
7. Brinquedo, brincadeira e jogo (definições, o jogo e as regras, brincadeiras x
faixa etária, ensinando a brincar).
8. Atividades lúdicas que auxiliam na coordenação motora.
9. Tipos de jogos e brincadeiras para trabalhar as áreas de conhecimento.
METODOLOGIA/ ESTRATÉGIAS
Rodas de conversas- discussões e reflexões.
Dinâmicas em grupos.
Desenvolvimento de jogos e brincadeiras.
Desenvolvimento de brincadeiras musicais .
Filmes e vídeos.
Construção de instrumentos musicais.
Resgate de atividades significativas ou não, visando o aprimoramento das
mesmas.
Estudos de textos.
Trocas de experiências a partir de socialização de práticas.
Exposição teórica contextual.
Pesquisas.
ETAPAS PREVISTAS
54
1. Levantamento das expectativas e conhecimentos prévios e acordo de
convivência.
2. Reflexões iniciais (o que queremos com isso, o que já estamos fazendo,
facilidades, dificuldades, o que as crianças aprenderão, co- responsabilidade
docente, documentos referências).
3. Resgate de músicas, jogos e brincadeiras que conhecem e que já
desenvolvem com as crianças.
4. Discussão a partir de texto teórico sobre a música na educação infantil e no
desenvolvimento da criança.
5. Atividades práticas de brincadeiras e jogos musicais – sugestões para
desenvolverem com as crianças
6. Construção de instrumentos musicais e objetos sonoros.
7. Discussão e resgate de discussões antigas sobre a criança e o brincar.
8. Definição de brinquedo, brincadeira e jogo.
9. Atividades práticas de jogos e brincadeiras- sugestões para desenvolverem
com as crianças.
10. Atividades brincadeiras que auxiliam na coordenação motora.
11. Desenvolvimento/ aplicação com as crianças das sugestões de atividades
musicais, jogos e brincadeiras.
12. Socialização e avaliação das experiências realizadas com as crianças.
13. Avaliação da formação
RECURSOS:
Aparelho de som.
CDs de músicas e histórias diversas.
Data show e Pc
Sulfite, cola, tesoura, papel colorido, papel cartão, papel color set, papel
crepom, tinta guache, pincel, canetinha, lápis de cor, cola quente, pistola de
cola quente.
Bolas de diversos tamanhos, bambolês, corda, cones, cadeiras, bexigas.
Barbante, baldes, bacias, latas, garrafas pet, cano de pvc, cabo de
vassoura, prego, parafusos, sucatas.
Livro de brincadeiras e jogos e música.
Textos de apoio.
55
Livros teóricos
Espaço amplo.
AVALIAÇÃO:
Durante o processo nos HTPCs e HTPs.
Atuação docente no dia a dia com os educandos.
BERNABEU, Natália e GOLDSTEIN, Andy- A brincadeira como ferramenta pedagógica. Ed. Paulinas, 2012. BRITO, Teca Alencar- Música na educação infantil- Proposta para a formação integral da criança, Ed. Petrópolis, 2003. PICCOLO, Vilma Lení Nista e MOREIRA, Wagner Wey- Corpo em movimento na educação infantil, Ed. Telos, 2012. PONSO, Caroline Cao- Música em diálogo- Ações interdisciplinares na educação infantil, 2ª. Ed. Sulina, 2014. FRIEDMAN, Adriana- O brincar na educação infantil- Observação, adequação e inclusão, Ed. Moderna, 2012. RINDERKNECHT, Patricia e AGUIRRE, Luis Perez - Brincadeiras para toda hora, 10ª. Ed. Paulinas, 2009. SOMMERHALDER, Aline e ALVES, Donizete Fernando - Jogo e a Educação da Infância: Muito prazer em aprender, Ed. CRV, 2011. ZAGONEL, BERNADETE- Brincando com música na sala de aula, Ed. Saraiva,
2012.
FORTUNA, Tânia Ramos e SILVA, Natália Souza da – Concepções Sobre o Brincar dos Bebês, Revista Pátio Educação Infantil, ano XI- Abril/ Junho 2013 Revista Pátio Educação Infantil Ano XI abril/junho 2013. FRIEDMANN, Adriana. Brincar: Crescer e Aprender- O resgate do Jogo Infantil, Ed. Moderna. GOBBATO, Carolina – Para Além da Sala do Berçário, Revista Pátio Educação Infantil, ano XI- Abril/ Junho 2013 Revista Pátio Educação Infantil, ano XI- Abril/ Junho 2013. IESD BRASIL S.A. – Ensino de Artes, IESD, 2003.
56
LOPES, Karina Rize K. MENDES, Roseana Pereira . FARIA, Vitória Líbia B. Coleção Pro Infantil - MEC- 2005 – Mod II- Un i – Vol 2, Uni II- Vol 2.
ROSSLER, João Henrique; MARTINS, Lígia Márica; FACCI, Marilda G. D; SIMÃO, Rosimeire- Brincadeira de Papéis Sociais na Educação Infantil, Ed. São Paulo. 2006.
PLANO DE FORMAÇÃO PARA DOCENTES DA CRECHE
TEMA: ROTINA
“É através da compreensão do que fomos, e em grande parte, somos até hoje, que poderemos fazer escolhas sobre o que queremos conservar, o que rejeitamos, e o que transformamos.” Fátima Camargo, Avaliação e Planejamento Instrumentos Metodológicos II.
JUSTIFICATIVA:
As avaliações coletivas desenvolvidas desde anos anteriores indicavam
a necessidade de mudanças na organização de alguns espaços físicos, dentre
eles, refeitórios, áreas externas e internas. Essas mudanças também implicariam
em reorganizações de horários, reorganização da rotina total da escola como
limpeza, cozinha, professores e auxiliares visando o melhor desenvolvimento e
aprendizagem das crianças.
OBJETIVO GERAL:
1. Ampliar o repertorio de possibilidade do “fazer com as crianças”. Assegurar
uma rotina que corresponda às necessidades das crianças de: brincar, falar,
participar, ter atenção e cuidados, aprender, dialogar com todos (adultos e
crianças)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1- Investigar possibilidades de outras experiências escolares que
assegurem tempos e espaços adequados que correspondam às
necessidades das crianças;
57
2- Problematizar as práticas pedagógicas existentes na própria unidade
escolar para favorecer reflexões coletivas sobre a concepção de rotina e
a adequação as necessidades das crianças;
METODOLOGIA/ ESTRATÉGIAS:
Linha do tempo: Retomada das práticas da rede e desta escola no que se
refere à organização da rotina
Discussão coletiva sobre a necessidade de reajustes nos horários,
organizações, etc;
Conhecer outras experiências escolares;
Conhecer as boas experiências da própria escola.
Visitas e entrevistas em Unidades Escolares.
Pesquisas
CONTEÚDOS:
1. Linha Histórica: Concepções de rotina ao longo do tempo;
2. Fundamentação Teórica da rotina
RECURSOS: Data show e Pc.
Livros teóricos.
Textos de apoio.
AVALIAÇÃO: Durante o processo nos HTPCs e HTPs.
Atuação docente no dia a dia com os educandos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: A Educação Infantil em São Bernardo do Campo – Uma proposta Integrada para o Trabalho em Creches e EMEI’s; BARBOSA, Maria Carmem- Rotinas na Educação Infantil – Por Amor e por Força. OLIVEIRA, Zilma R. de, MARANHÃO, Damaris,ABUD, Leda, ZURAWSKI, Maria Paula, AUGUSTO, Marisa V. Ferreira e Silva- O Trabalho do Professor na Educação Infantil.
58
ORTIZ, Cisele, CARVALHO, Maria Teresa Venceslau de - Interações: ser professor de bebês – cuidar, educar e brincar, uma única ação FALK, Loczy Judt, GOLDSCHMIED, Elinor, JACKSON, Sonia- Educar os Três Primeiros Anos – a experiência de Educação de 0 a 3 anos – O Atendimento em Creche - Práticas de Linguagem Oral e Escrita na Educação Infantil.
CRONOGRAMA DE HTPC INFANTIL MANHÃ E TARDE
FEVEREIRO
09 Coletivo creche e infantil
16 Coletivo creche e infantil
23 Coletivo/ Contrato didático
MARÇO
02 Coletivo/ contrato didático/ discussão formação 2017
09 contrato didático e planejamento coletivo manhã e tarde faixa etária
16 PPP
23 PPP
30 Formação – socialização do plano formativo
ABRIL
06 Formação
13 Formação
20 Formação
27 Pauta compartilhada
MAIO
04 Formação
11 Formação
18 Formação
25 HTPC online
JUNHO
01 Formação
08 Formação
59
15 FERIADO
22 Organização dos espaços coletivos para festa junina
29 HTPC online
JULHO
06 Avaliação e Planejamento
27 Avaliação e Planejamento
AGOSTO
03 Planejamento coletivo
10 Formação
17 Formação
24 Formação
31 Formação
SETEMBRO
07 FERIADO
14 Formação
21 Formação
28 Pauta Compartilhada
OUTUBRO
05 Planejamento coletivo
12 FERIADO
19 Organização para dia cultural
26 Formação
NOVEMBRO
02 FERIADO
09 Discussão sobre relatórios finais e procedimentos passagem alunos 2018
16 Formação
23 Formação
30 Pauta Compartilhada
DEZEMBRO
07 Avaliação e discussão reunião de pais
14 Organização para 2018
21 Organização para 2018
60
CRONOGRAMA DE FORMAÇÃO CRECHE
FEVEREIRO
09 Coletivo: Creche e Infantil
16 Coletivo: Creche e Infantil
23 Coletivo: Creche e Infantil
MARÇO
02 Organização da Grade de Horário nos Espaços Internos e Externos
08 e 09 Contrato Didático
15 e 16 Definição do Tema de Estudo em HTPC
22 e 23 Apresentação e discussão do Plano de Formação
29 e 30 Planejamento Coletivo Mensal e Reunião com Pais
ABRIL
06 e 07 Linha Histórica - Concepções ao longo do tempo
13 Histórico da Rotina na Unidade Escolar
26 e 27 Pesquisa e Estudo
MAIO
03 e 04 Estudo
08 a 12 Visita a Unidades Escolares
18 Sistematização das Visitas
22 a 26 HTPC On Line
31 Fundamentação Teórica
JUNHO
01 Fundamentação Teórica
07 e 08 Rotina - Problematização
22 Dicotomia da Rotina - Problematização
24 a 28 HTPC On Line
JULHO
06 Sistematização e Avaliação
Obs: Os demais meses será definido pela nova coordenadora referência da creche.
3.1.3 AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO Espera-se que os professores participem ativamente na formação
trazendo não somente situações para estudo, como a sua vivência e seu
conhecimento para troca de experiências com o grupo. Esperamos que dentro de
61
uma avaliação processual e continua as professoras possam avaliar sua prática e
fazer uma transposição didática dos conteúdos trabalhados para o seu cotidiano e
modificar ou atualizar sua práxis.
3.2 AUXILIARES EM EDUCAÇÃO
3.2.1 CARACTERIZAÇÃO
Neste ano de 2017, atuam nessa Unidade Escolar 16 Auxiliares em
Educação na Creche em período Integral atuando com crianças de 07 meses a 03
anos, contando com 01 afastamento por licença médica desde 2016 e 02
auxiliares em Educação gestantes com previsão de saída em licença maternidade
no início de abril e final de julho, respectivamente, 02 Auxiliares no Infantil em
atendimento a inclusão com crianças de 03 a 05 anos e 03 estagiárias de apoio à
inclusão, sendo 02 no período da manhã e 01 à tarde, totalizando 20 profissionais.
Este grupo permanece o mesmo desde 2016 apoiando as crianças, no
desenvolvimento dos diversos trabalhos pedagógicos realizados pelas professoras
e pela unidade escolar, bem como os cuidados de higiene corporal, a
alimentação das crianças, com objetivo de contribuir na totalidade do
desenvolvimento da criança.
AUXILIARES EM EDUCAÇÃO E ESTAGIÁRIA
AUXILIARES EM EDUCAÇÃO E ESTAGIÁRIA
Nº NOME SITUAÇÃO
FUNCIONAL
ESCOLARIDADE TEMPO
NA PMSBC
TEMPO NA
ESCOLA
ENSINO MÉDIO
GRADUAÇÃO
PÓS-GRADUAÇÃO
1 ADRIANA CRISTINI SILVA CANTARINI
ESTATUTARIA X 1 ANO e 9 MESES
1 ANO e 2
MESES
2 ADRIANA PEREIRA ESTATUTARIA 8 ANOS 8 ANOS
62
3 ALINE RODRIGUES NEVES
ESTATUTARIA X 4 ANOS 1 ANO e
2 MESES
4 CAMILA BARBOSA DOMINGUES
ESTATUTARIA 1 ANO e 9 MESES
1 ANO e 9
MESES
5 CAROLINE ALVES DE MOURA
ESTATUTARIA 4 ANOS 1 ANO e
2 MESES
6 FÁBIO LUÍS TEIXEIRA ESTATUTARIA X 7 ANOS 3 ANO
7 IRIS DIAS DA SILVA ESTATUTARIA X 3 ANOS 1 ANO e
2 MESES
8 KELLY CRISTINA FERREIRA DI PROFIO
ESTATUTARIA X 8 ANOS 7 ANOS
9 LUANA VASALLO BERTUCCI RAMALLI
ESTATUTARIA X 6 ANOS 2 ANOS
10 LUCIA SANTOS DE ASSIS ESTATUTARIA X
(INCOMPLETO)
6 ANOS 2 ANOS
11 LUCIANA TOMAZ DA ROCHA
ESTATUTARIA 9 ANOS 1 ANO e
2 MESES
12 MARCOS ROBERTO DOS SANTOS
ESTATUTARIA 6 ANOS 1 ANO e
2 MESES
13 MARIA APARECIDA ALVES DE MOURA ROSA
ESTATUTARIA 5 ANOS 1 ANO e
2 MESES
14 MARIA MADALENA SIMÃO
ESTATUTARIA 5 ANOS 5 ANOS
15 PRISCILA DOS SANTOS RAMOS
ESTATUTARIA 5 ANOS 1 ANO e
2 MESES
16 ROGÉRIO DONIZETTI ALVARES
ESTATUTARIA 6 ANOS 1 ANO e
2 MESES
17 SUZANA VALQUIRIA DE OLIVEIRA
ESTATUTARIA
18 VALERIA DOS REIS RIBEIRO
ESTATUTARIA 5 ANOS 5 ANOS
19 JULIANA GERCINA CLESQUI DO MONTE
ESTAGIARIA X
(INCOMPLETO)
1 ANO e 2 MESES
1 ANO e 2
MESES
20 LUCIANA NOVAIS DE SOUZA
ESTAGIARIA X
(INCOMPLETO)
1 ANO e 2 MESES
1 ANO e 2
MESES
21 NEUSA ANGELITA MARCOLINO
ESTAGIARIA X
(INCOMPLETO)
1 ANO e 2 MESES
1 ANO e 2
MESES
63
3.2.2 PLANO DE FORMAÇÃO DOS AUXILIARES EM EDUCAÇÃO
"Sistematizar é reconstruir a estrada vivida para conhecê-la melhor. É pensar e teorizar a prática... quanto mais pensamos a prática a que nos entregamos, tanto mais e melhor
compreendemos o que estamos fazendo e nos preparando para praticar melhor..." Paulo Freire
TEMA: CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E GESTÃO NA SALA
JUSTIFICATIVA:
Para este ano de 2017, a formação dos auxiliares em educação dará
continuidade ao tema de 2016.
É necessário partir dos conhecimentos deste grupo sobre cuidados com
alunos, organização e uso dos espaços para fortalecer o trabalho do trio de
educadores na creche e apoio as crianças com deficiência, bem como, conhecer a
concepção desta U. E.
OBJETIVOS GERAIS:
1. Discutir conceitos básicos da educação.
2. Conhecer as atuais ideias sobre uma rotina de educação infantil que propicie
uma educação integral e integralizada.
3. Aprofundar os conhecimentos acerca do brincar.
4. Considerar a diversidade de necessidades individuais dos alunos e trocar
experiências desses cuidados.
5. Garantir reuniões no trio de educadores em Reuniões Pedagógicas para
afinar concepções.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS: Trazer questões do cotidiano para problematizar e trazer a teoria para
significar as práticas e propor a reflexão.
ETAPAS / ENCONTROS
Retomar a concepção de escola.
64
Eleger com o grupo os temas.
Tematizar o brincar, o conflito entre as crianças através de textos e
dinâmicas e as questões presentes entre os educadores.
CRONOGRAMA DE FORMAÇÃO
AGOSTO
Papel do Auxiliar na Educação Infantil
Crianças NEE: O papel do Auxiliar
SETEMBRO
Relação Interpessoal / Reflexão: eu e o outro
Concepção de Criança / Conflito – a Troca de Experiência
OUTUBRO
Rotina na Educação Infantil: creche / infantil
NOVEMBRO
Sistematização de Práticas
DEZEMBRO
A definir / Avaliação
3.2.3 AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO A avaliação se dará ao longo do processo, por meio das observáveis:
Melhor compreensão das diversas concepções de ensino.
No envolvimento dos educadores durante a formação através
das discussões realizadas, das socializações de prática, do
cumprimento dos combinados.
3.3 FUNCIONÁRIOS
3.3.1 CARACTERIZAÇÃO
A equipe de apoio à educação da Unidade Escolar consiste de 17
funcionários, 15 mulheres e 1 homem.
65
O grupo responsável pela merenda escolar consiste de 10 funcionárias,
a maioria com nível de escolaridade no Ensino Médio Completo e incompleto e
uma minoria com Primeiro Grau.
Os oficiais de escola são quatro, os níveis de escolaridade são de
Ensino Superior completo e incompleto.
Tanto os funcionários da merenda como os oficiais, a maioria reside na
Vila São Pedro ou próximo, com exceção de uma oficial que mora em Santo André.
A principal característica desse segmento de funcionários é a adesão e a
participação das formações, oferecidas pela Unidade Escolar. Nosso trabalho está
centrado na ação pautada na filosofia do “aprender fazendo” e “ensinar fazendo” O
primeiro momento constou de uma oficina de aproveitamento de material
descartável para a comunidade, coordenada por um grupo de funcionárias de
apoio, cujas habilidades ficaram evidentes na mostra sobre Meio Ambiente,
realizada em 2010. O segundo e terceiro momentos foram realizados com o apoio
da PAPE Dilma e constaram de inserção digital, pesquisa e memórias pessoais
com o resgate da história de vida e a caracterização das raízes, dessa forma,
promovendo o resgate da identidade cultural e a inserção na história local,
realizada em 2011. No terceiro momento que acorreu em 2012 foi incluído o grupo
da cozinha e o foco da formação foi a inclusão de crianças com necessidades
especiais e a concepção de Educação Infantil. O programa constará de
informações, reflexões e estudos no que se refere ao brincar na educação infantil.
É necessário compreender o quanto o brincar é importante para o
desenvolvimento afetivo, cognitivo e social da criança, portanto é papel da escola
garantir esclarecimentos e formações e terá como base o programa: Ética e
Cidadania desenvolvido pelo MEC, serão trabalhados os quatro grandes eixos:
Ética, Convivência Democrática, Direitos Humanos e Inclusão Social.
A formação ocorrida em 2016 terá continuidade em 2017 e constará de
informações, reflexões e estudos no que se refere ao brincar na Educação Infantil e
também a importância dos cantos neste brincar, portanto, esta prática exige
compreensão e participação do grupo de apoio, visando cuidados e preservação
desses no espaço escolar. Desde de 2013 os funcionários do apoio construíram
um jardim vertical, com a reutilização dos frascos dos produtos de limpeza, o
mesmo tem sido preservado pelo grupo e no corrente ano darão continuidade a
este projeto. No fim do ano de 2016 este grupo, por iniciativa própria, planejou e
construiu uma pequena horta, a qual foi validada neste ano na primeira reunião
66
pedagógica realizada no dia 03 de fevereiro de 2017, a equipe de apoio assumirá a
conservação da mesma no corrente ano. A participação efetiva deste grupo na
estruturação dos espaços coletivos será a restauração de alguns utensílios os
quais irão compor a brinquedoteca do pátio 2.
Nº NOME MATR. FUNÇÃO
1 DAMIANA E SILVA DE CARVALHO -------- COZINHEIRA
2 EDILEUSA LOPES NEVES -------- COZINHEIRA
3 EDMILZA MOREIRA OLIVEIRA -------- COZINHEIRA
4 ELIANE GOMES -------- COZINHEIRA
5 LILIA DOS SANTOS VIANA -------- COZINHEIRA
6 MARIA NILVA DE JESUS SANTOS -------- COZINHEIRA
7 MEIRE DO NASCIMENTO PEREIRA CUNHA -------- COZINHEIRA
8 ROSELENE FERREIRA MENDES -------- COZINHEIRA
9 EDSON MARCO DE ARAÚJO 33.440-6
OFICIAL DE ESCOLA I
10 HELENIR ZAMBONI 32.429-1
OFICIAL DE ESCOLA I
11 KARLA CRISTINA DE LIMA FRANÇA 37.958-9
OFICIAL DE ESCOLA I
12 RONDERSON DOS SANTOS MAIA 34.034-0
OFICIAL DE ESCOLA I
13 ALMIRANDO ALVES VIANA 61.894-7
AUX. DE LIMPEZA
14 CLEONICE DOS SANTOS OLIVEIRA DE FRANÇA 61.492-7
AUX. DE LIMPEZA
15 ELISABETE ACACIA DE BARROS 61.335-3
AUX. DE LIMPEZA
16 GRAZIELA MARA DOS SANTOS VIANA 61.627-0
AUX. DE LIMPEZA
17 IRANI MOREIRA DE SOUZA FREITAS 61.237-3
AUX. DE LIMPEZA
18 JOAQUINA FERREIRA 61.676-7
AUX. DE LIMPEZA
19 LEANDRA FERREIRA DE OLIVEIRA LIMA 61.179-1
AUX. DE LIMPEZA
20 LUCIANA DE FÁTIMA BISPO 60.603-1
AUX. DE LIMPEZA
21 LUIZA HELENA RODRIGUES DA SILVA 19.779-1
AUX. DE LIMPEZA
67
22 MARIA LUCIA SILVA SANTOS 61.412-1
AUX. DE LIMPEZA
23 OLENICE ALVES DE JESUS 61.312-5
AUX. DE LIMPEZA
24 ROSILDA MARIA BATISTA DA SILVA 61.382-4
AUX. DE LIMPEZA
25 SANDRA APARECIDA DOS SANTOS 61.631-9
AUX. DE LIMPEZA
26 VANEIDE VENTURA DOS SANTOS 61.633-5
AUX. DE LIMPEZA
27 ZORAIDE DOS SANTOS SILVA 60.132-4
AUX. DE LIMPEZA
28 JULIANA GERCINA CLESQUI DO MONTE 78.977-6
ESTAGIÁRIA DE PEDAGOGIA
29 LUCIANA NOVAIS DE SOUZA 79.202-8
ESTAGIÁRIA DE PEDAGOGIA
30 NEUSA ANGELITA MARCOLINO 79.163-2
ESTAGIÁRIA DE PEDAGOGIA
31 JÚLIO CÉSAR CAMPOS DE OLIVEIRA 32.345-7
AGENTE DE BIBLIOTECA
32 LÍDIA SILVA --------
CONTADORA DE HISTÓRIA
3.3.2. PLANO DE FORMAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS PROJETO:
SOMOS TODOS EDUCADORES
RESPONSÁVEIS: Vices diretoras Sueli Monteiro Milanez e Patricia da Silva
Gouveia.
JUSTIFICATIVA
A afirmação de que a escola é um espaço social privilegiado para a
formação integral do sujeito, remete à concepção de escola cidadã, onde ocorrem
aprendizagens colaborativas e interativas. Dessa forma todos os integrantes da
escola são parte do processo educativo, portanto, todos os que têm presença
permanente no ambiente escolar, em contato com os estudantes, são educadores,
independentemente da função que exerçam. Assim sendo, se faz necessário o
desenvolvimento da função educativa dos funcionários inserindo-os no mundo atual
através das mudanças tecnológicas, da ampliação do repertório cultural e do
resgate da auto-estima. Preparando-os, também, para serem multiplicadores dos
68
conhecimentos adquiridos, ao mediar à criança quando se fizer necessário e para
além dos muros da escola, fazendo diferença na comunidade em que vive.
Para este ano daremos continuidade ao Projeto Sustentabilidade,
referendado pela equipe escolar e comunidade local, estimulando-os a continuarem
como cooperadores ativos das ações elencadas tendo como foco a revitalização
dos espaços coletivos da escola.
OBJETIVO GERAL:
Inserir os funcionários no contexto de ensino/aprendizagem do qual já
faz parte. Tendo como objetivo propiciar relações sociais de cooperação e
sociedade, bem como investigar o mundo para valorizar e conservar o meio
ambiente sendo multiplicadores desse processo.
Ampliar a participação de todos os segmentos da comunidade escolar
nas etapas de desenvolvimento do Projeto “Sustentabilidade”
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1. Garantir o acesso democrático e inclusivo dos que também fazem parte do
cotidiano escolar no Projeto Sustentabilidade
2. Valorizar o grupo, resgatando a auto-estima e novas possibilidades de
conhecimento;
3. Resgatar a memória escolar e relação com o aprender;
4. Desenvolver o sentido de cidadania;
5. Inseri-los no contexto da Educação Infantil.
6. Refletir nas diferentes formas de se ver e ver o outro;
7. Contribuir para auto-estima, sendo valorizados na realização de ações
correlatas ao projeto;
8. Preservar os recursos naturais;
9. Valorizar o planeta e sua biodiversidade.
METODOLOGIA:
Está centrada na ação pautada na filosofia do “aprender fazendo” e
“ensinar fazendo”. O grupo sinalizou a continuidade dos trabalhos artesanais
atreladas ao projeto coletivo como ocorreu no ano anterior, confeccionados com
69
materiais reciclados, sendo o foco para este ano oficinas de reutilização de
materiais recicláveis.
Ampliando nossa filosofia do ‘’ensinar fazendo’’, nos pautaremos
também no ‘’faça comigo’’ citado por Terezinha Rios, que não é um fazer igual,
mas um fazer concomitante, assim como é o ‘’aprender e o ensinar’’.
PÚBLICO ALVO:
Equipe de apoio da escola (auxiliares de limpeza) e equipe da cozinha
(funcionários da ERJ)
CRONOGRAMA DE AÇÕES DE TRABALHOS
FEVEREIRO
01 Discussão e reflexão sobre o Projeto Coletivo e ações para 2017.
MARÇO
01 Reunião Pedagógica para discussão do PPP com foco na revitalização dos espaços coletivo. O grupo de apoio decidiu restaurar alguns utensílios para compor os mesmos. Fixamos a 3ª quinta feira de cada mês para os nossos encontros com ações reflexivas e aulas práticas de restauração em papietagem, que foi a técnica eleita pelo grupo.
ABRIL
15
Pesquisas sobre diferentes formas de papietagem: jornais, tecidos, papéis de presentes e com guardanapos Planejamento das ações referentes a reutilização do rack, o qual irá compor a brinquedoteca do pátio 2.
MAIO
20 Apresentação da técnica e início da 1º parte do trabalho: lixar, limpar e preparar a peça. O recurso da papietagem será com jornal, por ser de fácil acesso e oferece maior durabilidade ao rack.
JUNHO
15
2º parte de prática da papietagem: Inicio da colagem.
JULHO
28
Finalização do rack e entrega do mesmo para o espaço coletivo do pátio 2.
AGOSTO
24 Recuperação do biombo tridimensional para o pátio 2, utilizando a mesma técnica de papietagem. Lixamento e limpeza.
SETEMBRO
18 Início da 2º parte do trabalho: Colagem das tiras de jornal sobre o biombo.
OUTUBRO
19 Conclusão da restauração do biombo e entrega do mesmo para o espaço coletivo do pátio 2.
70
NOVEMBRO
16 Avaliação do grupo
DEZEMBRO
Definir Confraternização da equipe
3.3.3. AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO A avaliação se dará ao longo do processo, por meio das observáveis:
Envolvimento dos funcionários durante a formação e
outras ações correspondentes ao projeto.
Mudanças de atitudes.
3.4. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE GESTORA
A equipe gestora está pautada pela gestão democrática, se reunindo
pelo menos uma vez por semana, para planejar, dividir e encaminhar as
demandas, tomando sempre o cuidado de deixar clara a maneira de como serão
resolvidas, pois, na ausência de um dos membros o outro poderá resolver.
Os horários foram organizados para garantir que, das 7h às 18h00
tenha sempre alguém da equipe gestora presente na escola para qualquer
eventualidade que ocorra.
O funcionamento geral da escola, inclusive o fluxo de entrada e saída
de alunos, é organizado e acompanhado pela equipe gestora em parceria com os
demais funcionários.
DEMANDAS DA ESCOLA
ACOLHIMENTO
Famílias / alunos No primeiro momento a Diretora faz uma reunião com
todas as famílias dos alunos, apresentando o regulamento
interno da escola.
Ao longo do ano o acolhimento dos novos alunos das
turmas do infantil (III, IV e V) é feito pelas Vices diretoras, e
as turmas da creche (berçário, Infantil I e II) pela
coordenadora referência que apresenta o regulamento
interno da escola, os espaços coletivos, o professor e a
turma.
Professores Os novos professores no inicio do ano são acolhidos pela
71
Equipe Gestora na primeira Reunião Pedagógica.
Ao longo do ano são recebidos em um primeiro momento
por um membro da Equipe Gestora, que apresenta a
escola e as questões gerais, e posteriormente são
orientados pelas CPs nas questões da rotina pedagógica.
Funcionários Os novos funcionários são acolhidos pela Equipe Gestora,
assim que chegam à escola, e posteriormente são
orientados pela Vice Diretora.
ATENDIMENTO
Famílias Quando se trata do funcionamento da escola e/ou
situações de risco são atendidas pela Diretora e Vices
diretoras..
Quando se trata de assunto referente a aluno/professor o
atendimento é realizado pelas CPs.
Cuidados: Agendar com a família o melhor horário para ela
e para o responsável da gestão que irá atender.
Alunos Em casos de urgência e emergência o atendimento é feito
pela equipe gestora que faz os devidos encaminhamentos.
Quando ocorre uma situação de conflito entre aluno/aluno,
aluno/professor, são encaminhados pelo próprio professor
e a equipe gestora faz as devidas intervenções.
As crianças em situações de risco/negligenciadas são
atendidas pela Diretora e Vices diretoras que convocam as
famílias para uma conversa.
Os alunos que permanecem após o horário de aula são
acolhidos em local próprio pelas Vice diretoras, CPs e
outros funcionários designados, até a chegada das
famílias. No caso de ultrapassar os 15 minutos, entramos
em contato com as famílias e registramos o atraso em
caderno próprio dando ciência às mesmas.
Os atrasos e saídas antecipadas, que preferencialmente
deverão ser comunicados aos professores, serão
autorizados e registrados em formulário próprio pela equipe
gestora.
Professores Nas questões de faltas, atrasos, licenças e documentação
são atendidos pelas Vice diretoras.
Quando os professores trazem questões relacionadas ao
uso dos ambientes educativos, dúvidas pontuais do
trabalho pedagógico são atendidos pelas CPs.
Quando existe um equivoco nas questões de concepção
de Educação Infantil o atendimento é feito pela Diretora e
CPs.
Funcionários Quando existem dúvidas nas questões gerais do trabalho são orientados pelas Vice diretoras.
72
FORMAÇÃO
Conselho e APM A Diretora orienta os membros sobre as questões que serão definidas e encaminhadas através da Gestão Democrática.
Famílias Através de palestras com a Equipe Gestora e outros parceiros, com temas relacionados ao Projeto Coletivo, bem como, assuntos de interesse da comunidade.
Professores A formação é feita pela CPs, em HTPC, e sempre que necessário, quando observadas questões individuais.
Funcionários Os funcionários da ERJ e Apoio estão envolvidos no projeto “Somos todos Educadores”, desenvolvido pelas Vice diretoras.
Auxiliares de Educação A formação é feita pela Diretora e a CP referência do segmento
DOCUMENTAÇÃO
Secretaria da Educação
Os memorandos, ofícios e e-mails são redigidos, preferencialmente, pela Diretora.
Colegiados ( APM e CE)
As Atas, Pesquisa de Compras e Licitações, Notas Fiscais, extratos bancários, manutenção de contas, registro em cartório são organizadas e encaminhadas pela Diretora e Vices diretora.
Famílias Declarações, encaminhamentos de saúde e relatórios solicitados por outros profissionais serão providenciados pela equipe gestora.
Professores O registro de atrasos e saídas e a caderneta de frequência dos alunos são acompanhados e encaminhados pelas Vices diretoras. Os requerimentos de faltas são agendados com no mínimo de 24 horas e no máximo de 30 dias, pelas Vice diretoras, para que haja melhor organização das substituições, sendo que o deferimento em alguns casos é dado pela Diretora. O registro na folha de frequência é de responsabilidade única do professor, e para que haja um acompanhamento adequado às irregularidades são primeiramente apontadas pelas Vice diretoras, sendo que a veracidade da mesma é de responsabilidade da Diretora, que dará o aval final. As professoras devem apresentar os planejamentos e registros a cada 15 dias, para leitura e devolutiva das Coordenadoras. Os Relatórios Individuais de Aprendizagem de alunos são orientados pelas Coordenadoras. A solicitação de relatórios para outros profissionais, geralmente trazidos pela família, são entregues para as professoras, que o produzem e entregam para a Coordenadora, para eventuais ajustes e encaminhamentos posteriores.
Funcionários O registro na folha de frequência é de responsabilidade
73
única do funcionário, e para que haja um acompanhamento adequado às irregularidades são primeiramente apontadas pela equipe gestora, sendo que a veracidade da mesma é de responsabilidade da Diretora, que dará o aval final.
COMUNICAÇÃO
Colegiados (APM e CE)
São convocados através de bilhetes personalizados redigidos pela Diretora e Vices diretora.
Famílias Sempre que necessário, às famílias são comunicadas através de bilhetes, com no mínimo três dias de antecedência, que são redigidos pela equipe gestora. Os calendários com os eventos mensais são preparados pela CPs e entregues para os alunos, através da agenda escolar. Na entrada da escola temos Murais com o calendário mensal, sínteses de discussões coletivas e informações de interesses da comunidade, que são organizados pelas Vices diretoras. Os eventos da escola são anunciados para as famílias através de Folders desenvolvidos pela Diretora. Tendo em vista a necessidade de se ter um documento padronizado, este ano criamos um documento “Registro Síntese de Conversa com a Família”, em que além de constar o teor da conversa é dada a ciência para a professora da classe.
Professores As redes de interesse dos professores, são enviadas via e-mail. Havendo necessidade de divulgação de assuntos internos, combinados do grupo e etc. estes são colocados no Caderno de Comunicado para ciência dos mesmos.
Funcionários As redes de interesse dos funcionários são enviadas via e-mail. Havendo necessidade de divulgação de assuntos internos, combinados do grupo e etc. estes são colocados no Caderno de Comunicado para ciência dos mesmos.
3.4.1 AVALIAÇÃO DO PLANO DA EQUIPE GESTORA A avaliação da equipe gestora será realizada através de:
Observação direta da rotina da escola, verificando se a prática está condizente com as concepções constantes no PPP da escola;
Nas conversas individuais com todos os segmentos da equipe escolar;
Nos encontros coletivos através das devolutivas acerca das discussões feitas com o grupo.
74
4. CONSELHO
4.1. CONSELHO DE ESCOLA
4.1.1. CARACTERIZAÇÃO
O Conselho de Escola é uma instância da gestão democrática,
composto por representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar
(pais, alunos, professores, funcionários de apoio e direção). O conselho é
responsável pelo estabelecimento de diretrizes e metas, além de outras ações
relativas ao Projeto Político Pedagógico da Escola. Os membros do Conselho
nesta Unidade Escolar são escolhidos por meio de eleições com voto secreto,
sendo que cada um deve votar no candidato de seu segmento, pais de alunos
votam em pais de aluno, professor vota em professor e etc.
Neste ano de 2017 inserimos mudanças sutis, mas qualitativas para a
eleição do Conselho de Escola:
Enfatizamos a importância deste colegiado na primeira reunião de
pais, já elencando nome de pessoas interessadas na eleição
2017;
Fizemos um registro para contato com os interessados;
Tivemos plantão de duvidas (com a Vice Diretora Sueli Milanez).
Legislação que rege o Conselho de Escola publicada no mural da
Escola:
Entregamos a ficha de interesse com antecedência para todos os
interessados já cadastrados;
Reelaboramos a cédula de votação (conforme anexo).
Essas mudanças foram importantes pois, desde o começo do ano
tínhamos o propósito de envolver as famílias e a comunidade escolar no processo
de eleição de forma mais eficaz, haja visto a problemática de procurar melhor
participação surgiu na avaliação final do ano anterior, incentivar a todos a participar
do pleito, usar diferentes formas, de informar as pessoas das datas e usar murais e
flap chats com letras bem legíveis, provocando um ‘’chamada’’ para o pleito, e
esclarecer as funções do Conselho e APM, Associação de Pais e Mestres, foram
solicitações avaliadas pela comunidade escolar e famílias.
Diante de tudo isso, iniciamos o ano com estes indicativos, já na
primeira Reunião Pedagógica, fizemos uma explicação bem clara da importância
do Conselho de escola e da soberania deste colegiado nas decisões da escola e
do papel da APM. Na primeira Reunião de Pais cada família recebeu uma ficha, a
75
qual denominamos de (ficha de intenção), pois assim já poderíamos sentir quais
poderiam ser os possíveis candidatos, os professores incentivaram ,explicando a
função de cada colegiado e o resultado foi positivo, pois tivemos um bom número
de candidatos e o resultado foi uma eleição disputadas e com boas propostas.
Tanto pais e professores se inscreveram e no voto a voto, elegemos os
candidatos em uma eleição bem dinâmica. Os resultados foram publicados nos
murais da entrada central da escola, à vista de todos! Na reunião de posse, a qual
foi concomitante com a assembleia da APM, famílias e comunidade escolar
compareceram em número representativo, os candidatos eleitos e o não eleitos, foi
um participação, que nos possibilitou eleger o conselho e aclamar os participantes
da APM e ainda ganhamos muitos aliados, haja visto ganhamos à pintura do pátio
2 e da entrada central da escola por um seguimento religioso da comunidade. As
famílias foram amparadas durante a eleição com o conforto de não ter tempo de
espera para votar, pois organizamos várias mesas com as cédulas de votação no
trajeto do corredor central, evitando aglomerados de pessoas e acolhidas pelos
gestores. Nosso cadastro de candidatos atendeu ao número necessário para
compor os colegiados e ainda sobrou. Segundo relatos da comunidade escolar e
famílias o processo foi bem avaliado por todos!
CONSELHO DE ESCOLA – MANDATO ABRIL/2017 a MARÇO/2018
NOME SEGMENTO FUNÇÃO MANDATO
SUELI APARECIDA PORFIRIO
GONÇALVES GESTÃO COORDENADORA
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
LEANDRA ALMEIDA NELO GESTÃO SECRETÁRIA ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
JULIO CESAR CAMPOS DE
OLIVEIRA FUNCIONARIO MEMBRO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
WAGNER ALVES DE OLIVEIRA
QUERENDO PAI DE ALUNO MEMBRO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
MANOELA CRISTINA SILVA MÃE DE ALUNO MEMBRO ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
VIVIANE OLIVEIRA MOREIRA MÃE DE ALUNO MEMBRO ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
POLLYANA DOS SANTOS
RODRIGUES MÃE DE ALUNO MEMBRO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
76
MARCIA APARECIDA DE
ALMEIDA PROFESSORA MEMBRO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
VALDELICIA MARIA DE SOUSA PROFESSORA MEMBRO ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
EDSON MARCO DE ARAUJO FUNCIONARIO SUPLENTE ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
MICHELE LIMA DE SOUSA
OLIVEIRA MÃE DE ALUNO SUPLENTE
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
DANIELA CRISTINA DOS
SANTOS LIMA MÃE DE ALUNO SUPLENTE
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
MARIA AUDENICE RODRIGUES
DOS SANTOS MÃE DE ALUNO SUPLENTE
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
PATRICIA DE PAULA SILVA MÃE DE ALUNO SUPLENTE ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
NIVEA SILVA GUILHERMINO PROFESSORA SUPLENTE ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
EUNICE DA SILVA BRENARDO PROFESSORA SUPLENTE ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
4.1.2 PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
“É de fundamental importância a compreensão do papel político do
Conselho como instância deliberativa e coletiva, que, por um lado, não exclui ou nega as
responsabilidades legais inerentes aos cargos existentes na escola, e, por outro, conta
com a contribuição daqueles que participam nas tomadas de decisões. É preciso ter
certeza, no entanto, que o essencial é compreender que não é necessário que todos façam
tudo, mas que todos decidam juntos, com base na discussão coletiva. Não podemos
considerar a natureza dos Conselhos como uma questão menor. Suas funções são sempre
revestidas de grande importância e relevância: definir seu Regimento Interno, discutir suas
diretrizes e metas de ação, analisar e definir prioridades, discutir e deliberar sobre os
critérios de avaliação da instituição escolar como um todo, enfim, garantir que,
democraticamente, os membros da escola e da comunidade apreciem, opinem e
proponham ações que contribuam para a solução dos problemas de natureza pedagógica,
administrativa ou financeira da escola.
Ângela Antunes – Instituto Paulo Freire Livro: Aceita um conselho
77
De acordo com a gestão democrática levantamos candidatura com toda
equipe e comunidade escolar, através de eleição direta e propaganda através do
mural da escola.
Nossas reuniões serão focadas nas prioridades da escola, e nesse ano
teremos como discussões previstas:
Questões estruturais da escola;
Função do conselho de escola.
Priorizar os gastos da APM de acordo com as discussões dos
segmentos;
Participação nas reuniões Inter setoriais.
Nossas reuniões acontecerão às quintas-feiras, mensalmente, às
17h, ou aos sábados, às 9h e eventualmente em reuniões
extraordinária, em horário comercial.
Busca de parcerias para o Projeto Coletivo da Escola.
Ações frente aos órgãos competentes para sanar os problemas
estruturais da escola de infiltrações (telhado e calafetação).
4.1.3 AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada semestralmente, através de formulário
próprio, a toda equipe e comunidade escolar, com questões que investigue o
quanto os representantes de cada segmento contemplam os anseios de seus
representados.
5. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
5.1. CARACTERIZAÇÃO
Associação de Pais e Mestres, pessoa jurídica de direito privado é
constituída com prazo de duração indeterminado com objetivos sociais e
educativos.
Sua formação deve garantir a participação de pais e funcionários nas
decisões a que compete e a participação de todos os pais e funcionários nas
assembleias para prestação de contas.
78
Os membros são eleitos a cada ano e os antigos membros podem
permanecer na mesma função por dois anos seguidos, após esse prazo podem
permanecer, mas em outra função. A APM tem como objetivos, auxiliar a direção
na consecução do Projeto Político Pedagógico, representar junto aos órgãos
competentes e a direção as aspirações da comunidade escolar, executar o plano
financeiro da escola, aplicando recursos na aquisição de materiais, reforma e
manutenção da estrutura da escola, compra e manutenção de equipamentos. É
composta por Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal.
Este Conselho terá participação ativa na viabilização de recursos para o
Projeto Coletivo da Escola.
APM – MANDATO 1º DE ABRIL/2017 a 31 MARÇO/2018
NOME SEGMENTO FUNÇÃO MANDATO
SUELI APARECIDA PORFÍRIO
GONÇALVES PRESIDENTE
DIRETOR DA
ESCOLA
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
ANGELA MARIA SILVA DE SOUZA 1º SECRETÁRIO(A) PROFESSOR ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
MANOELA CRISTINA SILVA 2º SECRETÁRIO(A) PAI OU MÃE
DE ALUNO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
PATRICIA DE PAULA SILVA MEMBRO PAI OU MÃE
DE ALUNO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
VIVIANE OLIVEIRA DE MOREIRA MEMBRO PAI OU MÃE
DE ALUNO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
MARIA AUDENICE RODRIGUES DOS
SANTOS MEMBRO
PAI OU MÃE
DE ALUNO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
RODRIGO DE SOUSA SILVA MEMBRO PAI OU MÃE
DE ALUNO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
LUCIANA TOMAZ DA ROCHA DIRETOR(A)
EXECUTIVO(A)
PAI OU MÃE
DE ALUNO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
POLLYANA DOS SANTOS
RODRIGUES
VICE-DIRETOR(A)
EXECUTIVO(A)
PAI OU MÃE
DE ALUNO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
79
TATIANA TEIXEIRA BASTOS
CARNEVALI 1º TESOUREIRO(A)
PAI OU MÃE
DE ALUNO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
MARILIA GABRIELA PEREIRA 2º TESOUREIRA(A) PAI OU MÃE
DE ALUNO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
VALQUIRIA MARILIA ANTONIETO 1º SECRETÁRIO(A) PROFESSOR ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
EDNA QUEIROGA FONSECA 2º SECRETÁRIO(A) PROFESSOR ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
ROSINEIA MOREIRA PRESIDENTE PROFESSOR ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
EDILEUSA LOPES NEVES MEMBRO PAI OU MÃE
DE ALUNO
ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS MEMBRO PROFESSOR ABRIL/2017 a
MARÇO/2018
5.2. PLANO DE AÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
“... a participação é inerente à natureza social do homem, tendo
acompanhado sua evolução desde a tribo e o clã dos tempos primitivos, até as
associações, empresas e partidos políticos de hoje. Neste sentido, a frustração da
necessidade de participar constitui uma mutilação do homem social. Tudo indica que o
homem só desenvolverá seu potencial pleno numa sociedade que permita e facilite a
participação de todos. O futuro ideal do homem só se dará numa sociedade participativa”.
Juan E. Diaz Bordenave - Livro: Queremos Participar
O plano de ação da APM consiste em cumprir o plano já determinado no
ano anterior com a Secretaria de Educação, com indicação de percentuais de gasto
deste colegiado.
A prioridade dos gastos definidos:
Colocação de rede de proteção no pátio (divisória)
Reforma do parque e readequação da área externa
Confecção de brinquedos com material reutilizável
Jardinagem e horta
80
Manutenção geral do tanque de areia
Manutenção geral da escola
Organização dos cantos temáticos (compra de brinquedos)
Passeios de acordo com projetos das turmas
Pintura da escola
Paredes internas danificadas
5.3. AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada semestralmente, através de formulário
próprio, a toda equipe e comunidade escolar, com questões que investiguem o
quanto os representantes de cada segmento contemplam os anseios de seus
representados.
V- ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO
1. OBJETIVOS
OBJETIVO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
LDB: TÍTULO V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino
CAPÍTULO II
Seção I
Das Disposições Gerais
“Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Seção II
Da Educação Infantil
“Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem
como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da
família e da comunidade.”
81
a) Objetivos Gerais da Rede Municipal
“Contribuir para o desenvolvimento integral da criança, respeitando a
diversidade cultural e social e sua individualidade, favorecendo a compreensão da
dialética presente na relação homem-meio, instrumentalizando-a para o exercício
da cidadania”.
Fonte: “A Educação em São Bernardo do Campo – Uma proposta
Integrada para o Trabalho de Creches e EMEI’s”.
b) Objetivos Gerais da Escola
Tendo os princípios da unidade como instrumentos norteadores de
nossa reflexão e prática pedagógica, o objetivo maior da EMEB Irmã Odete é
oferecer um espaço onde a criança possa interagir com a comunidade em
ambiente organizado, que respeite sua diversidade e seja flexível aos
acontecimentos do dia-a-dia, onde haja integração entre todos os envolvidos no
processo educacional propiciando a aquisição de sua autonomia, construção de
sua identidade e experiências.
1.1 LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS GERAIS E
ESPECÍFICOS
a) Objetivos Gerais da Educação Infantil (Proposta Curricular de SBC)
A educação infantil deverá se organizar de forma que os alunos
construam as seguintes capacidades:
Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e
simbólicas, reelaborando significados sobre o mundo, sobre os contextos
e as relações entre os seres humanos;
Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas
possibilidades de atenção no espaço, bem como desenvolver e valorizar
hábitos de cuidado com a saúde e bem estar;
Construir uma imagem positiva sobre si, com confiança
em suas capacidades, atuando cada vez mais de forma autônoma nas
situações cotidianas;
82
Conhecer diferentes manifestações culturais como
constitutivas de valores e princípios, demonstrando respeito e
valorização à diversidade;
Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a
articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando
as diferenças e desenvolvendo atitudes cooperativas;
Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio
ambiente, reconhecendo-os como integrante, dependente e agente
transformador do mesmo;
Construir e apropriar-se do conhecimento organizado
nas diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita),
utilizando-as para expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e
desejos, ampliando sua rede de significações;
Aprender a buscar informações de forma autônoma,
exercitando sua curiosidade frente ao objeto de conhecimento.
2. LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR
ÁREA DE CONHECIMENTO E TEMAS
BERÇÁRIO
2.1. LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivos Específicos:
Linguagem oral:
Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da
linguagem gestual e oral.
Acompanhar repetindo gestos e sons nos diferentes momentos da
rotina.
Verbalizar palavras simples do seu cotidiano e responder perguntas
simples.
Interessar-se pela narrativa de histórias contadas, lidas e dramatizadas.
83
Utilizar formas de expressão social de sua cultura: saudações, pedidos,
despedidas, etc.
Conteúdos:
Uso das diferentes linguagens, inclusive gestual, nas diversas situações de
interação presentes no cotidiano: expressar desejos, necessidades e
sentimentos.
Participação em situações de leitura como: rodas de história.
Participação em jogos de linguagem como canções e rodas de músicas,
etc.
Objetivos Específicos:
Linguagem escrita:
Que o aluno seja progressivamente capaz de:
Ter contato com ambientes letrados.
Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos
portadores.
Conteúdos:
Interação com o ambiente letrado no qual está inserido.
Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas,
histórias em quadrinhos etc.
Estratégias:
Roda de conversa, música e histórias, fantoches, fichas, brinquedos, teatro,
caderno de imagens, etc.
Chamada com nome e foto.
Realização de conversas informais nos diferentes momentos da rotina.
Estabelecer ações que tornem as conversas mais significativas: sinalizando
por meio de sons e gestos, conversas com perguntas e repostas,
Orientações Didáticas:
Real interesse pelas falas, atenção aos movimentos, gestos e demais ações
expressivas.
84
Atitude investigativa.
Não confundir a fala da criança como uma fala aleatória.
Valorizar a intenção comunicativa para dar continuidade aos diálogos.
Parceria: adulto / criança estabelecida.
2.2. MATEMÁTICA
Objetivo Geral:
Favorecer o pensamento, a observação, a criação de hipóteses e
possibilitar o uso de diferentes estratégias para que o aluno possa atribuir sentido
aos conteúdos ensinados.
Objetivos Específicos:
Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas
propriedades, características e possibilidades associativas: empilhar, rolar, seriar,
transvazar, encaixar etc.
Estabelecer relações inversas (armar, desarmar objetos).
Estabelecer aproximação a algumas noções matemáticas presentes no
cotidiano.
Conteúdos:
Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as características e
propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar,
encaixar etc.
Exploração de diferentes corpos e formas geométricas.
Iniciação a noções de quantidade, tempo e espaço.
Estratégias:
Exploração dos espaços da escola.
Atividades de empilhar, transvazar, encaixar, seriar.
Situações comunicativas como música, jogos, roda de conversa, utilizando
conceitos matemáticos (em cima, embaixo, atrás, frente, etc.).
85
Receitas.
Rotina diária.
Orientações didáticas:
Deixar à disposição das crianças os vários elementos matemáticos: jogos,
telefones, sucatas, teclados, relógios, etc.
Propiciar momentos de exploração e reconhecimento de diferentes
espaços.
Introduzir números em cantigas e outros momentos como roda de conversa
e história.
Quadro de aniversariantes.
2.3. CORPO E MOVIMENTO
Objetivo Geral:
Permitir às crianças atuarem no meio físico, social e cultural,
expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo
gradativamente os limites e potencialidades de seu corpo.
Objetivos Específicos:
Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo.
Expressar-se gradativamente nas brincadeiras e nas demais situações
de interação, por meio de exploração de gestos, sentimentos, e ritmos corporais.
Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança nas
próprias habilidades motoras – engatinhar, andar, rolar, subir, descer dos
brinquedos etc.
Conhecer diferentes culturas corporais, por meio do contato de jogos e
brincadeiras.
Desenvolver a capacidade de explorar os diferentes materiais e objetos,
utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.
Realizar diferentes movimentos, individualmente ou em grupo.
86
Conteúdos:
EXPRESSIVOS:
Reconhecimento progressivo dos elementos do próprio corpo.
Exploração de movimentos corporais, gestos e ritmos corporais por meio
das brincadeiras e nas situações de interação.
Conhecimento e respeito pelas culturas corporais, considerando a cultura
local, por meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças.
INSTRUMENTAIS:
Desenvolvimento de atitudes de confiança nas próprias habilidades
motoras tais como força, resistência e flexibilidade, através do
deslocamento no espaço – andar, correr, pular, rolar etc.
Desenvolvimento da capacidade de manuseio dos diferentes materiais e
objetos, utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.
Realização de diferentes movimentos individuais e em grupos.
Estratégias:
Oferecer jogos, brinquedos e brincadeiras que envolvam os
movimentos de precisão, deslocamento, encaixe, lançamento e
também andar, correr, rolar, etc.
Intersalas.
Atividade de circuito.
Brincadeiras e jogos cantados.
Orientações Didáticas:
Entender o desenvolvimento motor das crianças pequenas, procurando
ampliar e satisfazer suas necessidades físicas.
Eliminar momentos de espera desnecessários.
Ampliar espaços para que a criança expresse e explore seus recursos
motores.
Equilibrar momentos de contenção e expansão.
Orientar momentos de trocas sem direcionamento do educador.
87
Tocar e acalentar frequentemente os bebês para que eles possam
perceber partes do corpo que não alcançam sozinhos.
Respeitar as dificuldades e medos e encorajá-los a produzir os diversos
movimentos (rotatórios, escalada, etc.).
2.4. CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Objetivo Geral:
Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo
natural, interagindo sobre os acontecimentos, buscando informações, controlando
ideias e valorizando da preservação das espécies e qualidade de vida.
Objetivos Específicos:
Explorar o ambiente.
Relacionar-se com o seu próprio grupo social.
Estabelecer contato com plantas e animais pequenos.
Manifestar curiosidade e interesse por diversos objetos.
Conteúdos:
Atividades de exploração do meio ambiente, estabelecendo contato com
outros objetos e substâncias, onde possa manifestar curiosidade e
interesse.
Observação e comparação de diferentes plantas e animais.
Estratégias:
Observação de fenômenos naturais; chuva, vento, sol, etc.
Observação da natureza próxima.
Orientações Didáticas:
Proporcionar atividades que envolvam a exploração, a observação e o
cuidado à natureza, aos animais, e ao meio em que se insere.
88
2.5. ARTES VISUAIS E MÚSICA
ARTES VISUAIS
Objetivo Geral:
Conhecer e explorar possibilidades, levando-os a apropriação de
saberes que facilitem a comunicação de ideias através das artes.
Objetivos Específicos:
Sentir prazer na realização de trabalhos artísticos.
Utilizar alguns materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies
para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.
Explorar as características, propriedades e possibilidades de manuseio
de diferentes objetos e materiais por meio da manipulação.
Explorar os mais variados movimentos gestuais para produzir desenhos
e pinturas.
Conteúdos:
Apreciação e identificação de imagens diversas.
Exploração e manipulação de alguns materiais.
Exploração de movimentos gestuais.
Estratégias:
Utilizar tanto materiais convencionais como alternativos para
expressão plástica através de desenho, pintura e modelagem.
Variar o tamanho, a forma e as dimensões do plano de trabalho.
Atividades que envolvam sensações táteis.
Oferecer papéis para rasgar, amassar e dobrar, etc.
Orientações Didáticas:
Considerar as crianças como produtoras de arte.
Criar situações em que as crianças possam: conhecer, manipular e
experimentar os diversos materiais.
89
Adaptar os diferentes materiais e atividades às necessidades e
dificuldades das crianças.
Proporcionar desafios corporais como desenhar em pé, sentado.
Propor o uso dos materiais em desafios diferentes.
Propiciar momentos de roda de apreciação de trabalhos.
MÚSICA
Objetivo Geral:
Explorar a linguagem musical por meio da produção, apreciação e
reflexão, atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera
afetiva, estética e cognitiva.
Objetivos Específicos:
Que os alunos sejam progressivamente capazes de:
Sentir prazer na realização de atividades musicais – ouvir, apreciar e
perceber eventos sonoros diversos.
Reconhecer e identificar fontes sonoras, possibilidades de produção de
som e silêncio.
Utilizar brinquedos sonoros em brincadeiras rítmicas e jogos sonoros.
Recrear-se com brincadeiras e jogos rítmicos.
Divertir-se ao cantar sozinha ou acompanhada.
Conteúdos:
Participação em brincadeiras, jogos cantados e rítmicos.
Escuta de obras musicais variadas.
Elementos musicais: som/silêncio, ritmo, altura, duração, intensidade
e timbre.
Exploração de brinquedos sonoros.
Participação em situações que integrem música, canções e
movimentos corporais.
Canto.
90
Estratégias:
Trabalhar a linguagem do som, o ritmo e história com som.
Dramatização em pantomima, jogos musicais, apreciação musical,
linguagem do corpo.
Contato com instrumentos musicais e de sucata.
Cantigas e danças de roda.
Canções para estimular e orientar o movimento.
Canto.
Orientações Didáticas:
Abordar os conteúdos elencados sempre de forma lúdica, com a
participação ativa das crianças, visando à construção e ampliação do
conhecimento musical contextualizado e desafiador, com situações
significativas e que possibilitem a integração entre parceiros.
Proporcionar às crianças desde muito cedo um trabalho de
musicalização, respeitando as fases do desenvolvimento infantil.
Orientar a utilização de instrumentos musicais, valorizando, inclusive,
aqueles construídos pelas crianças.
Valorizar os movimentos corporais e gestos, como palmas, batidas
nas pernas e pés, etc.
INFANTIL I
3.1. LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivo Geral:
Linguagem oral:
Comunicar-se, expondo suas ideias e pensamentos de diversas
maneiras, para integrar-se no contexto social em que vive.
Linguagem escrita:
Ter contato com a escrita através dos diversos portadores textuais.
91
Objetivos Específicos:
Linguagem oral:
Que o aluno seja progressivamente capaz de:
Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio
da linguagem oral.
Ampliar o vocabulário através de histórias, músicas, cantigas de roda,
etc.
Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e
comunicação.
Interessar-se pela narrativa de histórias contadas, lidas e
dramatizadas.
Utilizar formas de expressão social de sua cultura: saudações,
pedidos, despedidas.
Apropriar-se das regras de intercâmbio comunicativo.
Conteúdos:
Uso das diferentes linguagens, nas diversas situações de interação,
presentes no cotidiano: conversar, narrar, descrever, perguntar e responder,
avisar e pedir, sugerir, aconselhar, ou convidá-las a fazer juntas, expressar
desejos, necessidades e sentimentos, etc.
Participação em situações de leitura, como: rodas de história, rodas
de conversa, etc.
Participação em jogos de linguagem como canções, roda de músicas,
etc.
Interação em jogos simbólicos: recreação e imitação de situações
vividas.
Fazer uso cada vez mais frequente da linguagem oral para
expressar-se, usar palavras, criar frases e relatar pequenos fatos e
experiências significativas.
Respeito com a fala do outro, esperar a vez de falar e saber ouvir.
Objetivos Específicos:
Linguagem escrita:
Ter contato com ambientes letrados.
92
Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos
portadores.
Ler em diferentes situações, observando imagens, rótulos, memória,
etc.
Familiarizar-se com a função social da escrita.
Reconhecer o próprio nome e outros que lhe sejam significativos.
Produzir textos coletivamente, descrever um passeio, reconto de
história, tendo o educador como escriba.
Conteúdos:
Interação com o ambiente letrado no qual está inserido.
Observação e manuseio de materiais impressos, como livros,
revistas, histórias em quadrinhos etc.
Participação em situações em que as crianças leiam através de
imagens.
“Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de
texto” a partir de sua intencionalidade comunicativa como fonte de
exploração e pesquisa (textos da vida cotidiana: listas, calendários,
rótulos, convites, bilhetes, receitas, avisos, instrucionais. Textos dos
meios de comunicação: quadrinhos, jornais, suplemento infantis.
Textos literários: parlendas, poemas, canções, contos, fábulas, lendas
etc.) observação e manuseio.
Reconhecimento do próprio nome associado à imagem, dentro do
conjunto de outros nomes significativos nas situações em que se fizer
necessário.
Estratégias:
Roda de conversa, música e histórias, fantoches, fichas, brinquedos,
teatro, caderno de imagens, disparadores, caixa-surpresa, etc.,
apreciação de imagens.
Chamada com nome e foto.
Utilização de vídeos e CDs com músicas e histórias.
Realização de conversas informais nos diferentes momentos da
rotina.
93
Estabelecer ações que tornem as conversas mais significativas:
conversas com perguntas e repostas, comentários sobre histórias e
acontecimentos.
Organização oral do tempo didático e situações cotidianas.
Jogos, brincadeiras, atividades que envolvam o nome, etc.
Orientações Didáticas:
Atitude investigativa.
Proporcionar rodas de história e conversas diárias.
Conversar com as crianças nas diversas situações cotidianas, para
que percebam a função da fala e desenvolvam sua própria
capacidade de se comunicar.
Oferecer ambientes letrados, placa de nome, receitas, cartazes,
rótulos e diversas fontes textuais.
3.2. MATEMÁTICA
Objetivo Geral:
Favorecer o pensamento, a observação, a criação de hipóteses e
possibilitar o uso de diferentes estratégias para que o aluno possa atribuir sentido
aos conteúdos ensinados.
Objetivos Específicos:
Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas
propriedades, características e possibilidades associativas: empilhar, rolar,
transvazar, encaixar etc.
Estabelecer relações inversas (armar, desarmar objetos).
Estabelecer aproximação a algumas noções matemáticas presentes no
cotidiano.
Noção de contagem oral, noções de quantidade, tempo e espaço.
Localizar-se espacialmente.
94
Recitar a sequência numérica até 10, com auxílio do professor,
individual ou coletivamente, através de músicas e brincadeiras.
Resolver situações-problema do cotidiano, que envolvam ações
simples como: encaixes, tamanho, forma, etc.
Ter contato com números escritos.
Conteúdos:
Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as
características e propriedades principais e suas possibilidades
associativas: empilhar, rolar, encaixar etc.
Exploração de diferentes corpos e formas geométricas.
Noções de quantidade, tempo e espaço.
Exploração do espaço.
Seriação e classificação.
Utilização da contagem oral.
Verbalização, sozinho, ou coletivamente, ou ainda, junto com o
professor, da sequência numérica.
Comunicação de ideias matemáticas em diferentes situações do
cotidiano.
Estratégias:
Exploração dos espaços da escola.
Atividades de empilhar, transvazar, encaixar, juntar, dividir, tirar,
etc.
Situações comunicativas como música, jogos, roda de conversa,
utilizando sequência numérica e conceitos matemáticos (em cima,
embaixo, atrás, frente, etc.)
Receitas, com quantificação de ingredientes.
Rotina diária: noção temporal e espacial
Calendário.
Chamada com contagem de ausentes e presentes.
Quadro de aniversariantes.
Circuito.
95
Orientações didáticas:
Deixar à disposição das crianças os vários elementos matemáticos:
jogos, telefones, sucatas, teclados, relógios, etc.
Propiciar momentos de exploração e reconhecimento de diferentes
espaços.
Introduzir números em cantigas e outros momentos como roda de
conversa e história.
Quadro de aniversariantes.
Uso do calendário.
Estabelecimento de combinados da rotina.
Atividades que incluam a construção de circuitos com obstáculos,
favorecendo movimentos e experimentação espacial.
3.3. CORPO E MOVIMENTO
Objetivo Geral:
Permitir às crianças atuarem no meio físico, social e cultural,
expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo
gradativamente os limites e potencialidades de seu corpo.
Objetivos Específicos:
Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo.
Expressar-se gradativamente nas brincadeiras e nas demais situações
de interação, por meio de exploração de gestos, sentimentos, e ritmos corporais.
Deslocar-se com destreza no espaço desenvolvendo autoconfiança nas
próprias habilidades motoras – andar, correr, pular, rolar, engatinhar etc.
Conhecer diferentes culturas corporais, por meio do contato de jogos e
brincadeiras.
Desenvolver a capacidade de explorar os diferentes materiais e objetos,
utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.
Realizar diferentes movimentos, individualmente ou em grupo, subir,
descer etc.
96
Conteúdos:
EXPRESSIVOS:
Reconhecimento progressivo dos elementos do próprio corpo.
Exploração de movimentos corporais, gestos e ritmos corporais por meio
das brincadeiras e nas situações de interação.
Conhecimento e respeito pelas culturas corporais, considerando a
cultura local, por meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças.
INSTRUMENTAIS:
Desenvolvimento de atitudes de confiança nas próprias habilidades
motoras tais como velocidade, força, resistência e flexibilidade, andar, correr,
pular, saltar, subir, descer etc.
Deslocamento nos vários espaços da Escola com segurança.
Desenvolvimento da capacidade de manuseio dos diferentes materiais e
objetos, utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.
Realização de diferentes movimentos individuais e em grupos.
Estratégias:
Oferecer jogos, brinquedos e brincadeiras que envolvam os
movimentos de precisão, deslocamento, encaixe, lançamento e também
andar, correr, pular, rolar, etc.
Intersalas.
Atividade de circuito.
Brincadeiras e jogos cantados.
Jogos simbólicos.
Jogos e brincadeiras tradicionais.
Brincadeiras que envolvam canto e movimento simultaneamente:
mímicas faciais, corporais e gestos.
Brincadeiras ritmadas.
Orientações Didáticas:
Ampliar espaços para que a criança expresse e explore seus recursos
motores.
97
Propor atividades nas quais todos participem, visando desenvolver
um clima de cooperação e respeito.
Adequar às regras, os espaços e os materiais e considerar que em
todas as atividades as regras sejam socializadas e/ou construídas
com antecedência com as próprias crianças.
Atividades que não ofereçam riscos à integridade física.
Respeitar as dificuldades e medos e encorajá-los a reproduzir os
diversos movimentos.
Considerar a expressividade de cada um, no momento das
brincadeiras, e orientar os alunos nos momentos de conflito e
disputas.
Garantir a constância dos jogos e brincadeiras e retomá-los sempre
que julgar necessário para resolver conflitos.
3.4. CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Objetivo Geral:
Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo
natural, interagindo sobre os acontecimentos, aperfeiçoando informações, construir
ideias e valorizando a preservação das espécies e qualidade de vida.
Objetivos Específicos:
Explorar e reconhecer o ambiente a que se insere.
Relacionar-se com o seu próprio grupo social e com pessoas de
diferentes culturas, seus valores e formas de organização.
Ampliar o conhecimento da criança sobre a sociedade e o mundo,
respeitando suas diversidades.
Estabelecer contato com plantas e animais pequenos.
Despertar a curiosidade, contribuindo para que observem e levantem
hipóteses.
Criar hábitos de cuidado, higiene, saúde com o corpo.
Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem
solidários no convívio social.
98
Conteúdos:
Atividades de exploração do meio ambiente, estabelecendo contato
com outros, objetos, substâncias, onde possa manifestar curiosidade
e interesse.
Construção da identidade a partir da convivência com pessoas do
seu grupo e de diferentes culturas.
Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras e
canções que digam respeito às tradições culturais de sua
comunidade e de outros grupos.
Observação e comparação de diferentes plantas e animais.
Exploração de materiais diversos, suas propriedades e relações de
simples causa e efeito.
Utilização de diferentes meios, visando autonomia em relação aos
cuidados, higiene e saúde do corpo.
Estratégias:
Observação da natureza e de fenômenos naturais; chuva, vento, sol,
etc.
Conservação e manipulação de brinquedos e objetos.
Respeito ao ritmo de cada um, suas particularidades e a interação
com os colegas e com os adultos, através de fotos, espelhos,
identificação de objetos com os nomes das crianças, abrindo
momentos de livre escolha.
Cultivo de plantas e cuidar de animais de pequeno porte.
Ouvir músicas.
Orientações Didáticas:
Proporcionar atividades que envolvam a exploração, a observação e o
cuidado à natureza, aos animais, e ao meio em que se insere.
Cuidar de plantas e acompanhar seu crescimento.
Proporcionar de forma lúdica e em contato com brincadeiras e jogos a
ampliação e a valorização da cultura de seu grupo.
99
Percepção integrada do próprio corpo, por meio de seu uso na
realização de determinadas ações pertinentes ao cotidiano.
3.5. ARTES VISUAIS E MÚSICA
ARTES VISUAIS
Objetivo Geral:
Conhecer, pesquisar e explorar possibilidades, levando-os a apropriação
de saberes que facilitem a comunicação de ideias através das artes.
Objetivos Específicos:
Sentir prazer na realização e apreciação de trabalhos artísticos.
Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes
superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.
Explorar as características, propriedades e possibilidades de manuseio
de diferentes objetos e materiais por meio da manipulação.
Explorar os mais variados movimentos gestuais para produzir desenhos
e pinturas.
Participar de situações coletivas de organização do espaço, em sala de
aula, no ateliê, em espaços expositivos dentro e fora da escola.
Praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos.
Ampliar o próprio conhecimento de mundo por meio do contato com
formas diversas de expressões artísticas.
Conteúdos:
Apreciação e identificação de imagens diversas.
Exploração e manipulação de materiais plásticos diversos e suportes
variados.
Exploração de movimentos gestuais.
Cuidado com os materiais usados, com os trabalhos individuais e
coletivos;
Experimentação de possibilidades do fazer artístico, incluindo
pesquisa e descoberta.
100
Estratégias:
Utilizar tanto materiais convencionais como alternativos para
expressão plástica através de desenho, pintura, colagem e
modelagem.
Manipulação, exploração e técnicas com diversos materiais e
suportes.
Variar o tamanho, a forma e as dimensões do plano de trabalho.
Atividades com interferência ou não.
Atividades que envolvam sensações táteis.
Oferecer papéis para rasgar, amassar e dobrar, cortar com as mãos,
etc.
Oficina de percurso com meios secos e molhados.
Orientações Didáticas:
Considerar as crianças como produtoras de arte.
Observar as produções dos alunos para conhecer como elas se
transformam e para pensar propostas de intervenção.
Criar situações em que as crianças possam: conhecer, manipular e
experimentar os diversos materiais.
Adaptar os diferentes materiais e atividades às necessidades e
dificuldades das crianças.
Proporcionar desafios corporais como desenhar em pé, sentado,
deitado.
Selecionar e propor o uso dos materiais em desafios diferentes:
meios, suportes e instrumentos.
Propiciar momentos de roda de apreciação de trabalhos.
Documentar e registrar o processo de trabalho junto aos alunos.
Estudar a teoria sobre a evolução do desenho e investigar o ensino da
arte.
MÚSICA
Objetivo Geral:
Explorar a linguagem musical por meio da produção, apreciação e
reflexão, atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera
afetiva, estética e cognitiva.
101
Objetivos Específicos:
Sentir prazer na realização de atividades musicais – ouvir, apreciar,
reproduzir e perceber eventos sonoros diversos.
Reconhecer e identificar fontes sonoras, possibilidades de produção de
som e silêncio.
Utilizar brinquedos sonoros em brincadeiras rítmicas e jogos sonoros.
Recrear-se com brincadeiras e jogos rítmicos.
Divertir-se ao cantar sozinha ou acompanhada.
Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio, na
exploração e produção musical.
Conhecer músicas de diferentes épocas e culturas, enfatizando sua
própria cultura.
Conteúdos:
Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.
Escuta de obras musicais variadas, de gêneros, estilos, épocas e
culturas diferentes.
Elementos musicais: som, silêncio, ritmo, altura, duração, intensidade
e timbre.
Exploração e construção de brinquedos sonoros.
Canto.
Participação em situações que integrem música, canções e
movimentos corporais.
Vivência de expressão e comunicação por meio desta linguagem.
Estratégias:
Trabalhar a linguagem do som, o ritmo e história com som.
Dramatização em pantomima, jogos musicais, apreciação musical,
linguagem do corpo.
Contato com instrumentos musicais e de sucata.
Cantigas e danças de roda.
Canções para estimular e orientar o movimento.
Canto.
Bandinha.
102
Orientações Didáticas:
Abordar os conteúdos elencados sempre de forma lúdica, com a
participação ativa das crianças, visando à construção e ampliação
do conhecimento musical contextualizado e desafiador, com
situações significativas e que possibilitem a integração entre
parceiros.
Proporcionar às crianças desde muito cedo um trabalho de
musicalização, respeitando as fases do desenvolvimento infantil.
Orientar a utilização de instrumentos musicais, valorizando,
inclusive, aqueles construídos pelas crianças.
Valorizar os movimentos corporais e gestos, como palmas, batidas
nas pernas e pés, etc.
Garantir, na rotina da turma, a escuta e o canto de forma
permanente, sempre trabalhados em situações expressivas e
significativas, podendo ser aliada à dança e outras formas de
expressão.
Os alunos devem ser desafiados a memorizar músicas, parlendas,
versos e rimas.
INFANTIL II
3.1. LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivo Geral:
Linguagem oral:
Comunicar-se, expondo suas ideias e pensamentos de diversas
maneiras, para integrar-se no contexto social em que vive.
Linguagem escrita:
Entrar em contato com a leitura e escrita convencional por meio de
diferentes portadores e gêneros textuais.
Objetivos Específicos:
103
Linguagem oral:
Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da
linguagem oral.
Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e
comunicação.
Ampliar o vocabulário e as possibilidades de narração de fatos e
interlocução.
Conteúdos:
Uso das diferentes linguagens, nas diversas situações de
interação, presentes no cotidiano: conversar, narrar, descrever,
perguntar e responder, avisar e pedir, sugerir, aconselhar, ou
convidá-las a fazer juntas, expressar desejos, necessidades e
sentimentos, etc.
Inferência da história a partir de imagens.
Interação em jogos simbólicos: invenção, recreação e imitação de
situações vividas.
Fazer uso da linguagem oral para expressar-se, usar palavras, criar
frases e relatar fatos e experiências cotidianas e significativas.
Objetivos Específicos:
Linguagem escrita:
Vivenciar um ambiente letrado.
Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos
portadores.
Ler em diferentes situações.
Reconhecer o próprio nome e outros que lhe sejam significativos.
Produzir textos coletivamente, respeitando a estrutura do gênero
escolhido, tendo o educador como escriba.
Familiarizar-se com a função social da escrita.
Conteúdos:
Interação com o ambiente letrado no qual está inserido.
Observação e manuseio de materiais impressos, como livros,
revistas, histórias em quadrinhos etc.
104
Participação em situações em que as crianças desenvolvam a
postura de leitor.
Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos
de texto a partir de sua intencionalidade comunicativa como fonte
de exploração e pesquisa (textos da vida cotidiana: listas,
calendários, rótulos, convites, bilhetes, receitas, avisos,
instrucionais. Textos dos meios de comunicação: quadrinhos,
jornais, suplemento infantis. Textos literários: parlendas, poemas,
canções, contos, fábulas, lendas etc. Textos de obras de
referência: enciclopédias, livros de consulta, etc.).
Reconhecimento do próprio nome dentro do conjunto de outros
nomes significativos e onde aparecer.
Estratégias:
Roda de conversa, música e histórias, história sequenciada,
fantoches, teatro, disparadores, caixa-surpresa, etc.
Chamada com nome e foto.
Utilização de vídeos e CD’s com músicas e histórias.
Estabelecer ações que tornem as conversas mais significativas:
conversas com perguntas e repostas, comentários sobre histórias
e acontecimentos.
Organização oral do tempo didático e situações cotidianas.
Jogos, brincadeiras, e atividades que envolvam a escrita e a
leitura do nome, etc.
Manuseio de materiais impressos.
Biblioteca circulante, onde a criança terá oportunidade de levar
livros emprestados para casa.
Orientações Didáticas:
Proporcionar rodas de história e conversas diárias.
Oportunidade de compartilhar com os alunos a resolução de
situações de conflito da classe.
105
Conversar com as crianças nas diversas situações cotidianas,
para que percebam a função da fala e desenvolvam sua própria
capacidade de se comunicar.
Oferecer ambientes letrados, com placa de nome, receitas,
cartazes, rótulos e diversas fontes textuais.
O educador como modelo no uso social de leitura e escrita,
através da leitura diária de diferentes tipos de texto, ensinando
que a leitura é motivada por diversas finalidades e intenções: ler
para ter prazer, aprender, comunicar-se, etc.
Possibilitar à criança o contato com o livro recém-contado.
3.2. MATEMÁTICA
Objetivo Geral:
Favorecer o pensamento, a observação, a criação de hipóteses e
possibilitar o uso de diferentes estratégias para que o aluno possa atribuir sentido
aos conteúdos ensinados.
Objetivos Específicos:
Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas
propriedades, características e possibilidades associativas: empilhar, rolar,
transvazar, encaixar etc.
Estabelecer aproximação a algumas noções matemáticas presentes no
cotidiano.
Utilizar a contagem oral, noções de quantidade, tempo e espaço.
Localizar-se espacialmente.
Ampliar a contagem oral recitando a sequência numérica.
Resolver situações-problema do cotidiano, que envolvam operações
simples.
Familiarizar-se com números escritos.
106
Conteúdos:
Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as
características e propriedades principais e suas possibilidades
associativas: empilhar, rolar, encaixar etc.
Seriação, classificação e ordenação.
Exploração de diferentes corpos e formas geométricas.
Noções de quantidade, tempo e espaço.
Exploração do espaço.
Utilização da contagem oral.
Verbalização, sozinho, ou coletivamente, ou ainda, junto com o
professor, da sequência numérica.
Comunicação de ideias matemáticas em diferentes situações do
cotidiano.
Estratégias:
Exploração dos espaços da escola.
Atividades de empilhar, transvazar, encaixar, juntar, dividir, tirar,
etc.
Situações comunicativas como música, jogos, roda de conversa,
utilizando sequência numérica e conceitos matemáticos (em cima,
embaixo, atrás, frente, etc.)
Brincadeiras que envolvam números relacionados ao cotidiano,
como telefone, controle remoto, teclado de computador e etc.
Receitas, com quantificação de ingredientes.
Rotina diária.
Calendário.
Chamada com contagem de ausentes e presentes.
Quadro de aniversariantes.
Circuito
Painel de gráficos, de pesos e medidas.
Orientações didáticas:
107
Deixar à disposição das crianças os vários elementos
matemáticos: jogos, telefones, sucatas, teclados, relógios, etc.
Propiciar momentos de exploração e reconhecimento de
diferentes espaços, modificando periodicamente e
intencionalmente os espaços.
Proporcionar o contato com a representação dos números em
cantigas, rodas de conversa e história.
Quadro de aniversariantes.
Uso do calendário.
Estabelecimento de combinados da rotina.
Atividades que incluam a construção de circuitos com obstáculos,
favorecendo movimentos e experimentação espacial.
3.3. CORPO E MOVIMENTO
Objetivo Geral:
Permitir às crianças atuarem no meio físico, social e cultural,
expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo
gradativamente os limites e potencialidades de seu corpo.
Objetivos Específicos:
Reconhecer sua autoimagem, possibilitando uma apropriação corporal,
que lhes permita agir cada vez mais com intencionalidade e autonomia.
Expressar-se gradativamente nas brincadeiras e nas demais situações
de interação, por meio de exploração de gestos, sentimentos, e ritmos corporais.
Deslocar-se com destreza no espaço desenvolvendo autoconfiança nas
próprias habilidades motoras – andar, correr, pular, rolar, abaixar, levantar,
lateralidade, etc.
Conhecer diferentes culturas corporais, por meio do contato de jogos e
brincadeiras.
Realizar diferentes movimentos, individualmente ou em grupo.
Conteúdos:
EXPRESSIVOS:
108
Reconhecimento progressivo dos elementos do próprio corpo.
Exploração de movimentos corporais, gestos e ritmos corporais por
meio das brincadeiras e nas situações de interação.
Conhecimento e respeito pelas culturas corporais, considerando a
cultura local, por meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças.
INSTRUMENTAIS:
Desenvolvimento de atitudes de confiança nas próprias habilidades
motoras tais como velocidade, força, resistência e flexibilidade,
andar, correr, pular, saltar, lateralidade, etc.
Deslocamento nos vários espaços da Escola com segurança.
Realização de diferentes movimentos individuais e em grupos.
Estratégias:
Oferecer jogos, brinquedos e brincadeiras que envolvam os
movimentos de precisão, deslocamento, encaixe, lançamento e
também andar, correr, pular, rolar, etc.
Intersalas.
Atividade de circuito.
Saltar sobre obstáculos.
Brincadeiras e jogos cantados.
Jogos simbólicos e dramáticos.
Jogos e brincadeiras tradicionais.
Brincadeiras que envolvam canto e movimentos simultaneamente,
mímicas faciais e gestuais.
Brincadeiras ritmadas.
Orientações Didáticas:
Ampliar espaços para que a criança expresse e explore seus
recursos motores.
Propor atividades nas quais todos participem, visando desenvolver
um clima de cooperação e respeito.
Adequar às regras, os espaços e os materiais e considerar que em
todas as atividades as regras sejam socializadas e/ou construídas
com antecedência pelas próprias crianças.
109
Atividades que não ofereçam riscos à integridade física.
Respeitar as dificuldades e medos e encorajá-los a produzir os
diversos movimentos, tendo olhar atento para perceber quando a
criança não quer brincar e acolhê-la, valorizando o esforço pessoal e
as conquistas corporais dos alunos.
Considerar a expressividade de cada um, no momento das
brincadeiras, e orientar os alunos nos momentos de conflito e
disputas.
Garantir a constância dos jogos e brincadeiras e retomá-los sempre
que julgar necessário para resolver conflitos.
Privilegiar atividades que exijam o aperfeiçoamento das capacidades
motoras das crianças, considerando seus progressos e incluir novos
desafios.
Garantir momentos nos quais as próprias crianças ensinam as suas
brincadeiras para os colegas.
3.4. CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Objetivos Gerais:
Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo
natural, interagindo sobre os acontecimentos, buscando informações, despertando
ideias e valorizando a preservação das espécies e qualidade de vida.
Objetivos Específicos:
Explorar e reconhecer o ambiente a que se insere.
Relacionar-se com o seu próprio grupo social e com pessoas de
diferentes culturas, seus valores e formas de organização.
Ampliar o conhecimento da criança sobre a sociedade e o mundo,
respeitando suas diversidades.
Conhecer algumas características do ciclo de vida e de plantas e
animais pequenos.
110
Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando
hipóteses, buscando respostas para suas indagações e socializando-as com o
grupo.
Criar hábitos de cuidado, higiene, saúde com o corpo.
Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem
solidários no convívio social.
Conteúdos:
Atividades de exploração do meio ambiente, estabelecendo contato
com outros, objetos, substâncias, onde possa manifestar curiosidade
e interesse.
Construção da identidade a partir da convivência com pessoas do
seu grupo e de diferentes culturas.
Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras e
canções que digam respeito às tradições culturais de sua
comunidade e de outros grupos sociais.
Observação e comparação de diferentes plantas e animais.
Exploração de materiais diversos, suas propriedades e relações de
simples causa e efeito.
Utilização de diferentes meios, visando autonomia em relação aos
cuidados, higiene e saúde do corpo.
Estratégias:
Observação da natureza e de fenômenos naturais; chuva, vento,
sol, etc.
Conservação e manipulação de brinquedos e objetos.
Respeito ao ritmo de cada um, suas particularidades e a interação
com os colegas e com os adultos, através de fotos, espelhos,
identificação de objetos com os nomes das crianças, abrindo
momentos de livre escolha.
Ouvir músicas.
Horticultura e Culinária.
Cuidado com animais pequenos.
Utilização de fotos e espelhos.
Pesquisa em livros, jornais, vídeos e Internet, junto aos familiares.
111
Orientações Didáticas:
Proporcionar atividades que envolvam a exploração, a observação e
o cuidado à natureza, aos animais, e ao meio em que se insere.
Cuidar da horta e jardim e acompanhar seu crescimento.
Proporcionar de forma lúdica e em contato com brincadeiras e jogos
a ampliação e a valorização da cultura de seu grupo.
Percepção integrada do próprio corpo, por meio de seu uso na
realização de determinadas ações pertinentes ao cotidiano.
Registrar por meio de fotos ou desenhos, verbalmente, e/ou
produção escrita, as transformações ocorridas durante a observação
da horta e do jardim.
Vivenciar práticas fora do espaço escolar (estudo do meio) de
acordo com as propostas pedagógicas e projetos.
3.5. ARTES VISUAIS E MÚSICA
ARTES VISUAIS
Objetivo Geral
Conhecer, pesquisar e explorar possibilidades, levando-os a apropriação
de saberes que facilitem a comunicação de ideias através das artes.
Objetivos Específicos:
Sentir prazer na realização e apreciação de trabalhos artísticos.
Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes
superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.
Explorar as características, propriedades e possibilidades de manuseio
de diferentes objetos e materiais por meio da manipulação.
Explorar os mais variados movimentos gestuais para produzir
desenhos e pinturas.
Participar de situações coletivas de organização do espaço, em sala
de aula, no ateliê, em espaços expositivos dentro e fora da escola.
112
Praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos.
Ampliar o próprio conhecimento de mundo por meio do contato com
formas diversas de expressões artísticas.
Iniciar esquema corporal na representação artística.
Conteúdos
Apreciação e identificação de imagens diversas.
Exploração e manipulação de materiais plásticos diversos e suportes
variados.
Exploração de movimentos gestuais.
Cuidado com os materiais usados, com os trabalhos individuais e
coletivos;
Experimentação de possibilidades do fazer artístico, incluindo
pesquisa e descoberta.
Estratégias
Utilizar tanto materiais convencionais como alternativos para
expressão plástica através de desenho, pintura, colagem e
modelagem.
Manipulação, exploração e técnicas com diversos materiais e
suportes.
Variar o tamanho, a forma e as dimensões do plano de trabalho.
Atividades iniciadas e não iniciadas.
Desenho com interferência.
Atividades que envolvam sensações táteis.
Oferecer papéis para rasgar, amassar e dobrar, cortar com as
mãos, etc.
Oficina de percurso com meios secos e molhados.
Orientações Didáticas
Considerar as crianças como produtoras de arte.
Observar as produções dos alunos para conhecer como elas se
transformam e para pensar propostas de intervenção.
Criar situações em que as crianças possam: conhecer, manipular e
experimentar os diversos materiais.
113
Adaptar os diferentes materiais e atividades às necessidades e
dificuldades das crianças.
Proporcionar desafios corporais como desenhar em pé, sentado ou
deitado.
Selecionar e propor o uso dos materiais em desafios diferentes:
meios, suportes e instrumentos.
Propiciar momentos de roda de apreciação de trabalhos.
Documentar e registrar o processo de trabalho junto aos alunos.
Estudar a teoria sobre a evolução do desenho e investigar o ensino
da arte.
MÚSICA
Objetivo Geral:
Explorar a linguagem musical por meio da produção, apreciação e
reflexão, atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera
afetiva, estética e cognitiva.
Objetivos Específicos:
Sentir prazer na realização de atividades musicais – ouvir, apreciar,
inventar, reproduzir e perceber eventos sonoros diversos.
Reconhecer e identificar fontes sonoras, possibilidades de
produção de som e silêncio.
Reconhecer e controlar a intensidade da própria voz e dos que
estão ao redor.
Produzir e utilizar brinquedos sonoros em brincadeiras rítmicas e
jogos sonoros.
Recrear-se com brincadeiras e jogos rítmicos.
Divertir-se ao cantar sozinha ou acompanhada.
Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio,
na exploração e produção musical.
Conhecer músicas de diferentes épocas e culturas, enfatizando sua
própria cultura.
114
Conteúdos:
Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.
Escuta de obras musicais variadas, de gêneros, estilos, épocas e
culturas diferentes.
Elementos musicais: som, silêncio, ritmo, altura, duração,
intensidade e timbre.
Controle da intensidade (altura) da voz.
Exploração e construção de brinquedos sonoros.
Produção musical – exploração, improvisação, interpretação.
Canto.
Participação em situações que integrem música, canções e
movimentos corporais.
Vivência de expressão e comunicação por meio desta linguagem.
Estratégias:
Trabalhar a linguagem do som, o ritmo e história com som.
Dramatização em pantomima, jogos musicais, apreciação musical,
linguagem do corpo.
Contato com instrumentos musicais e de sucata.
Cantigas e danças de roda.
Canções para estimular e orientar o movimento.
Canto.
Bandinha.
Orientações Didáticas:
Abordar os conteúdos elencados sempre de forma lúdica, com a
participação ativa das crianças, visando a construção e ampliação
do conhecimento musical contextualizado e desafiador, com
situações significativas e que possibilitem a integração entre
parceiros.
Proporcionar às crianças desde muito cedo um trabalho de
musicalização, respeitando as fases do desenvolvimento infantil.
Orientar a utilização de instrumentos musicais, valorizando,
inclusive, aqueles construídos pelas crianças.
115
Valorizar os movimentos corporais e gestos, como palmas, batidas
nas pernas e pés, etc.
Garantir, na rotina da turma, a escuta e o canto de forma
permanente, sempre trabalhados em situações expressivas e
significativas, podendo ser aliada à dança e outras formas de
expressão.
Os alunos devem ser desafiados a memorizar músicas, parlendas,
versos e rimas.
INFANTIL III
2.1. LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivo Geral:
Linguagem oral:
Comunicar-se, expondo suas ideias e pensamentos de diversas
maneiras, para integrar-se no contexto social em que vive.
Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e
comunicação.
Linguagem escrita:
Participar ativamente da produção de textos coletivos, inseridos em
contextos de uso social.
Objetivos Específicos:
Linguagem oral
Estruturar sequências de ideias;
Comunicar-se, a fim de que seus desejos, necessidades e sentimentos
sejam compreendidos por meio da linguagem oral;
Respeitar a vez para falar e para aguardar.
Linguagem escrita
Familiarizar-se com a escrita por meio de diversos portadores;
116
Compreender a função social da escrita;
Produzir textos coletivos, onde o escriba é o professor;
Identificar o próprio nome;
Tomar contato com a escrita;
Apreciar a leitura;
Conhecer diferentes gêneros literários.
Conteúdos:
Linguagem oral:
Uso da linguagem oral para comunicar-se em situações cotidianas;
Respeito às outras pessoas, aprendendo a aguardar e sentindo-se
respeitado para fazer uso da vez;
Participação em situações que envolvam a necessidade de explicar
e argumentar de forma mais organizada possível.
Jogos de linguagem como canções, rodas e outros.
Linguagem escrita:
Produção oral de textos coletivos, ditados ao professor;
Participação em situações nas quais se faça necessário o uso da
escrita;
Respeito e apreciação pela leitura e escritas produzidas;
Participação em situações de leitura e reprodução oral de gêneros
diversos;
Identificar as letras do nome, e nomeá-las.
Estratégias:
Roda da conversa;
Caixa surpresa;
Brincadeiras;
Uso da biblioteca;
Biblioteca circulante;
Conto de histórias de diversos gêneros (conto de fadas, fábulas,
folclore);
117
Contato com diversos portadores (livros, revistas, jornais,
panfletos);
Jogos;
Teatro;
Relato de experiências;
Escrita de convites, bilhetes, listagens, cartas, cartazes, histórias
coletivas tendo a professora como escriba;
Atividades de rotina como o nome: chamada, cartaz de
aniversariantes, material escolar, lista de nomes da classe.
2.2. MATEMÁTICA
Objetivo Geral:
Favorecer o pensamento, a observação, a criação de hipóteses,
possibilitar o uso de diferentes estratégias que o aluno possa explorar os objetos,
os espaços e os materiais.
Objetivos Específicos:
Utilizar a contagem oral, noções de quantidade, tempo e de
espaço;
Recitar a sequência numérica;
Reconhecer números escritos;
Resolver situações problemas no cotidiano que envolvam as
operações de juntar, tirar e repartir;
Localizar-se espacialmente.
Conteúdos:
Sistema de numeração decimal
Contagem oral em diversas situações;
Elaboração de estratégias para lidar com problemas do dia-a-dia;
Noções de quantidade.
Grandezas e medidas
118
Exploração de diferentes corpos e formas geométricas;
Marcar o tempo por meio da utilização do calendário.
Espaço e forma
Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos
e figuras;
Resolução de problemas de ordem espacial como posicionar-se e
locomover-se em forma de brincadeira;
Estratégias
Brincadeiras que envolvam a linguagem oral;
Jogos;
Músicas;
Situações do cotidiano (distribuição de materiais, calendário)
Resolução de problemas do cotidiano;
Dobraduras;
Receitas;
Uso do calendário.
2.3. CORPO E MOVIMENTO
Objetivo Geral:
Permitir às crianças atuarem no meio físico, social e cultural,
expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo
gradativamente os limites e potencialidades de seu corpo.
Objetivo Específico:
Perceber suas possibilidades de movimento, aprendendo a controlá-lo
para utilização em brincadeiras, danças e demais situações;
Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança nas
próprias habilidades motoras: andar, correr, pular, etc.;
Valorizar suas conquistas corporais e as dos outros;
119
Respeitar as regras que organizam as diferentes atividades;
Utilizar e explorar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento;
Conteúdos:
EXPRESSIVOS:
Conhecimento e respeito pelas culturas, considerando a cultura local,
nas diversas épocas da história, por meio do resgate de jogos,
brincadeiras e danças;
INSTRUMENTAIS:
Conhecimento das diferentes possibilidades de movimento,
aprendendo a controlá-lo para utilização em brincadeiras, danças e
demais situações;
Manuseio dos diferentes materiais e objetos, utilizando movimentos
de preensão, encaixe e lançamento;
Valorização das regras e organização das diferentes atividades;
Valorização de suas conquistas corporais e as do outro.
Estratégias:
Brincadeiras e jogos diversos;
Exploração de materiais;
Circuitos;
Danças;
Rodas cantadas;
Brincadeiras folclóricas.
2.4. CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Objetivo Geral:
Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo
natural, interagindo sobre os acontecimentos, buscando informações e valorizando
o meio em que vive.
120
Objetivo Específico:
Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo
mundo;
Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes
culturas, valores e formas de organização;
Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando
hipóteses, buscando respostar para suas indagações e socializando-as com o
grupo;
Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem
solidárias no convívio social.
Conteúdos:
O ser humano, suas relações com os outros seres humanos e
consigo próprio:
Utilização de diferentes meios visando autonomia em relação aos
cuidados, higiene do corpo;
Construção de sua identidade a partir da convivência com pessoas
do seu grupo e de diferentes culturas;
Desenvolvimento de atitudes e comportamentos cooperativos e
solidários.
O ser humano e suas relações com o meio natural:
Conhecimento do próprio corpo por meio de jogos e brincadeiras;
Observação e comparação de diferentes plantas e animais.
Estratégias:
Brincadeiras;
Jogos;
Música e dança;
Recorte e colagem;
Higiene diária;
Observação de fenômenos naturais (dia, noite, nublado, ensolarado,
chuvoso)
Rodas de conversa;
121
Rodas de história;
Pesquisa
2.5. ARTES VISUAIS E MÚSICA
ARTES VISUAIS
Objetivo Geral:
Conhecer diferentes modalidades artísticas levando-os a apropriação de
saberes que facilitem a construção do seu percurso criador.
Objetivo Específico:
Participar em situações coletivas dentro e fora da escola;
Organizar e cuidar dos materiais de uso pessoal e coletivo;
Apreciar o fazer e ver diferentes produções
Valorizar o trabalho individual e produções de outros alunos;
Entrar em contato com diferentes elementos da linguagem visual;
Conhecer e comparar diferentes modalidades artísticas – desenho,
pintura, modelagem e colagem;
Utilizar, conhecer diversos meios, suportes e instrumentos.
Conteúdos:
Cuidados com materiais usados e com os trabalhos individuais e
coletivos;
Criação de desenhos, pinturas, colagem e modelagem;
Conhecimento e apreciação de suas próprias produções e dos
colegas;
Observação de obras de arte;
Exploração das possibilidades de diversos meios, suportes e
instrumentos.
Estratégias:
Pintura;
122
Recorte e colagem;
Utilização de diferentes suportes;
Vídeo;
Desenho;
Massa de modelar;
Apresentação de alguns artistas
Uso de materiais secos: giz de cera, canetinha, lápis de cor, giz de
lousa, carvão;
Uso de materiais aquosos: tinta guache, plasticor, pintura a dedo,
aquarela;
Uso de materiais de colagem: fita, cola, tesoura, crepe, palitos, areia,
tampinha, sementes;
Exposição de trabalhos.
MÚSICA
Objetivo Geral
Explorar a linguagem musical por meio da produção e apreciação
atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera afetiva,
estética e cognitiva.
Objetivo Específico:
Apreciar com diversas brincadeiras e jogos rítmicos;
Despertar o gosto por cantar sozinha e/ou acompanhada;
Expressar-se utilizando a voz, o próprio corpo, materiais sonoros e o
meio.
Perceber e explorar as variações sonoras por meio da dança, palmas,
instrumentos, batimentos, corridas e outros;
Perceber a relação som e silêncio no ambiente;
Utilizar e produzir alguns brinquedos sonoros;
Escutar e apreciar obras musicais variadas.
123
Conteúdos:
Atividades com brincadeiras, jogos cantados, palmas e movimentos
corporais;
Utilização e confecção de alguns brinquedos sonoros;
Jogos de estimulação da percepção auditiva (som e ausência de
som);
Participação em situações que integrem música, canções e
movimentos corporais;
Escuta de obras musicais de vários gêneros e informações sobre a
obra.
INFANTIL IV
2.1. LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivo Geral:
Linguagem oral:
Comunicar-se, expondo suas ideias e pensamentos de diversas
maneiras, para integrar-se no contexto social em que vive.
Linguagem escrita:
Produzir textos coletivos inseridos em contexto de uso social e
participar de situações de leitura de leitura mesmo que não façam de forma
convencional.
Objetivo Específico:
Linguagem oral:
Comunicar-se claramente, possibilitando que suas necessidades e
desejos sejam compreendidos por meio da linguagem oral;
Estruturar sequências de ideias;
Ampliar o vocabulário.
Linguagem escrita:
124
Ler com diferentes intenções e finalidades;
Familiarizar-se com a escrita, utilizando diversos portadores;
Compreender a função social da escrita;
Produzir textos coletivos, de acordo com o gênero escolhido, onde o
professor é o escriba;
Escrever o próprio nome;
Familiarizar-se com as letras do alfabeto;
Reconhecer os nomes dos colegas da sala, mesmo que com apoio;
Apreciar a leitura;
Conhecer diversos gêneros literários.
Conteúdos:
Linguagem oral:
Uso da linguagem oral para comunicar-se em situações cotidianas;
Participação em situações que envolvam a necessidade de explicar
e argumentar suas ideias e pontos de vista;
Produção oral com palavras do cotidiano, bem como com outras que
venham a fazer parte do seu repertório.
Linguagem escrita:
Diferenciação de letras e números;
Reconto de histórias e criação de novas versões, com aproximação
às características do gênero;
Construção de textos coletivos, ditados oralmente ao professor;
Desenho como representação gráfica;
Reconhecimento e escrita do próprio nome (1º nome);
Participação em situações em que as crianças leiam, mesmo que
não façam de maneira convencional (placas, símbolos, marcas,
figuras);
Respeito à apreciação pela produção própria e alheia.
Estratégias:
Roda de conversa;
125
Caixa surpresa;
Brincadeiras;
Uso da biblioteca;
Biblioteca circulante;
Reconto de histórias de diversos gêneros (conto de fadas, fábulas,
folclore), etc.;
Contato com diversos portadores (livros, revistas, jornais, panfletos,
etc.);
Jogos;
Teatro;
Relato de experiências;
Escrita de convites, bilhetes, listagens, cartas, cartazes, histórias
coletivas e individuais tendo a professora como escriba;
Atividades de rotina como o nome: chamada, cartaz de
aniversariantes, material escolar, lista de nomes da classe e placas
com nomes.
Blog da turma e e- mail.
2.2. MATEMÁTICA
Objetivo Geral:
Possibilitar o uso de diferentes estratégias para desenvolver o
pensamento lógico matemático.
Objetivos Específicos:
Sistema de numeração decimal
Identificar e nomear algarismos;
Utilizar a contagem em situações onde isso se faça necessário;
Comparar e registrar quantidades, utilizando estratégias pessoais;
Resolver problemas do cotidiano através de diferentes estratégias;
Identificar diferentes funções do número nos diferentes contextos;
Utilizar seus conhecimentos para lidar com situações-problema.
Grandezas e medidas
126
Estabelecer em situações do cotidiano, relações simples de grandezas e
medidas;
Utilizar, nos procedimentos de medidas, unidades convencionais ou não
convencionais;
Utilizar o calendário para marcar o tempo.
Espaço e forma
Utilizar-se de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no
espaço;
Identificar e explorar propriedades geométricas de objetos e figuras;
Explicitar e representar a posição de pessoas e objetos, tendo um ponto
de referência.
Tratamento e informação
Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar
dados, utilizando-se de representações que aparecem frequentemente em seu dia-
a-dia.
Conteúdos:
Sistema de numeração decimal
Reconhecimento e prática da representação numérica;
Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral, a notação
numérica e/ou registros não convencionais;
Utilização de noções simples de cálculo como ferramenta para
resolver problemas em situações de vida prática;
Identificação e comparação de números (quantidades) e numerais
(escrita numérica);
Elaboração e estratégias para lidar com situações-problema.
Grandezas e medidas
Manipulação de objetos para exploração: comparar, classificar,
seriar, quantificar, encaixar e igualdades e diferenças;
Manipulação e exploração de objetos para identificação de forma,
peso, altura, tamanho;
127
Utilização de noções de medida de tempo em diferentes contextos,
como: dia, semana, mês, ano; manhã, tarde, noite; novo, velho;
Resolução de situações-problema que envolva os diferentes
sistemas matemáticos em brincadeiras ou em situações de interesse
da criança;
Espaço e forma
Identificação e/ou representação da posição e localização de
pessoas e objetos, utilizando vocabulário pertinente (dentro, fora;
perto, longe; primeiro, último);
Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e
figuras;
Exploração e identificação de pontos de referência para situar-se e
deslocar-se no espaço (para frente, para trás, para cima, para baixo,
para o lado);
Tratamento e informação
Exploração de diferentes fontes de informação, como calendários
para contagem do tempo, marcação de datas de aniversário,
eventos;
Estratégias:
Brincadeiras do repertório infantil como pega-pega, corda, esconde-
esconde, etc.;
Jogos (amarelinha, memória, dominó, bingo, boliche. percurso etc.);
Músicas;
Situações do cotidiano (chamadas, contagem oral, calendário,
portadores);
Resolução de problemas simples;
Descrição de percursos e trajetos;
Dobraduras;
Receitas;
128
Pintura e colagem;
Uso do calendário escolar observando suas características e
regularidades.
2.3. CORPO E MOVIMENTO
Objetivo Geral:
Permitir às crianças atuarem no meio físico, social e cultural,
expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo
gradativamente os limites e potencialidades de seu corpo.
Objetivos Específicos:
Experimentar situações que possa executar movimentos articulados do
corpo, utilizando equilíbrio, força, velocidade e impulso;
Aperfeiçoar diferentes possibilidades de movimento, aprendendo a
controlá-lo para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações;
Utilizar os movimentos como forma de expressão;
Explorar movimentos individuais e em grupo para perceber suas
diferentes possibilidades em cada situação;
Valorizar suas conquistas corporais e as do outro;
Respeitar as regras que organizam as diferentes atividades.
Conteúdos:
EXPRESSIVOS:
Ampliação do conhecimento e respeito pelas culturas corporais,
considerando a cultura local, nas diversas épocas da história, por
meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças;
Utilização dos movimentos corporais, gestos e ritmos.
INSTRUMENTAIS:
Exploração de diferentes posturas corporais, onde a criança
experimente noções de equilíbrio, impulso, força, resistência e
flexibilidade;
129
Conhecimento e aperfeiçoamento das diferentes possibilidades de
movimento, aprendendo a controlá-lo para utilização em brincadeiras,
danças e demais situações;
Manuseio dos diferentes materiais e objetos, utilizando movimentos
de preensão, encaixe e lançamento;
Respeito às regras de atividades e jogos;
Valorização de suas conquistas corporais e as do outro.
Estratégias:
Brincadeiras e jogos diversos;
Exploração de materiais;
Circuitos;
Danças;
Rodas cantadas;
Brincadeiras folclóricas.
2.4. CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Objetivo Geral:
Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo
interagindo sobre os acontecimentos, buscando informações, controlando ideias e
valorizando a preservação das espécies e qualidade de vida.
Objetivo Específico:
Conhecer e explorar o meio, conscientizando-se do seu papel na
conservação e destruição do mesmo;
Interessar-se por diferentes culturas e costumes, seus valores e formas
de organização;
Demonstrar curiosidade sobre os aspectos referentes aos fenômenos
naturais e sociais;
Estabelecer relações entre algumas questões do presente e do passado,
dando suas explicações sobre os acontecimentos;
Valorizar a si, aprender a cuidar da alimentação e do seu próprio corpo;
130
Relacionar-se com seu próprio grupo social.
Conteúdos:
O ser humano, suas relações com os outros seres humanos e
consigo próprio:
Participação e conhecimento do modo de vida da própria
comunidade;
Conhecimento de algumas tecnologias para resolver problemas do
cotidiano;
Cuidados com o próprio corpo e a importância da higiene e de uma
boa alimentação;
Desenvolvimento de atitudes e comportamentos cooperativo e
solidário.
O ser humano e suas relações com o meio natural:
Observação do meio ambiente, valorização e cuidados com o
mesmo;
Manutenção e preservação dos espaços coletivos;
Participação na coleta para reciclagem e/ou reaproveitamento.
Estratégias:
Brincadeiras;
Jogos;
Música e dança;
Recorte e colagem;
Higiene diária;
Levantamento de hipóteses;
Observação de fenômenos naturais (dia, noite, nublado, ensolarado,
chuvoso);
Rodas de conversa;
Rodas de história;
Pesquisas;
Entrevista.
131
2.5. ARTES VISUAIS E MÚSICA
ARTES VISUAIS
Objetivo Geral:
Conhecer, pesquisar e explorar possibilidades, levando-os a
apropriação de saberes que facilitem a comunicação de ideias através das artes.
Objetivo Específico:
Participação em situações coletivas, de organização de espaço, em sala
de aula, no ateliê, em espaços expositivos dentro e fora da escola;
Organização e cuidado com os materiais de uso pessoal e coletivo;
Apreciar a produção artística de diferentes grupos sociais e movimentos
artísticos, além de imagens e objetos presentes no cotidiano;
Valorização do trabalho individual e das produções de outros alunos;
Sentir prazer na realização de trabalhos artísticos;
Entrar em contato com elementos da linguagem visual – linha, cor,
forma, textura, luz e sombra, volume;
Conhecer e comparar diferentes modalidades artísticas – desenho,
pintura, escultura, colagem, entre outras;
Utilizar, conhecer e diferenciar diversos meios, suportes e instrumentos.
Conteúdos:
Cuidados com materiais usados e com os trabalhos individuais e
coletivos;
Elementos de linguagem visual – composição, forma, luz, cor,
textura, volume, linha, ponto;
Criação de desenhos, pinturas, esculturas, construções, colagens,
etc.
Conhecimento e apreciação de produções de diferentes grupos
sociais: arte infantil, indígena, popular, artes de diferentes épocas e
imagens do cotidiano;
Observação, narração, descrição e interpretação, por meio de leitura
de obras de arte;
132
Exploração das possibilidades de diversos meios, suportes e
instrumentos;
Estratégias:
Pintura;
Recorte e colagem;
Utilização de diferentes suportes;
Fotografia;
Vídeo;
Desenho;
Massa de modelar e/ou argila;
Apresentação de diversos artistas;
Uso de materiais secos: giz de cera, canetinha, lápis de cor, giz de
lousa, carvão;
Uso de materiais aquosos: tinta guache, plasticor, nanquim, pintura a
dedo, aquarela;
Uso de materiais de colagem: cola, fita, tesoura, crepe, palitos, areia,
tampinha, sementes;
Exposição de trabalhos.
MÚSICA
Objetivo Geral:
Explorar a linguagem musica por meio da produção, apreciação e
reflexão, atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera
afetiva, estética e cognitiva.
Objetivo Específico:
Recrear-se com diversas brincadeiras e jogos rítmicos;
Divertir-se ao cantar sozinha e/ou acompanhada;
Expressar-se utilizando a voz, o próprio corpo, materiais sonoros e o
meio na exploração e produção musical;
133
Perceber as variações sonoras por meio da dança, palmas,
instrumentos, batimentos, corridas e outros;
Perceber a relação som e silêncio no ambiente;
Utilizar e produzir diversos brinquedos sonoros;
Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e
produções musicais;
Escutar e apreciar obras musicais variadas;
Participar em jogos de improvisação com materiais diversos, utilizando,
desta forma, os conhecimentos que já possui sobre a música;
Participar em atividades musicais, possibilitando que os alunos se
expressem por meio de sensações, sentimentos e pensamentos;
Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais,
com a voz e com o corpo enquanto materiais expressivos.
Conteúdos:
Atividades com brincadeiras, jogos cantados e rítmicos;
Utilização e confecção de diferentes brinquedos sonoros;
Jogos de estimulação da percepção auditiva (som e ausência de
som);
Interpretação de músicas e canções diversas;
Participação em situações que integrem música e movimentos
corporais.
INFANTIL V
2.1. LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivo Geral:
Linguagem oral:
134
Comunicar-se, expondo suas ideias e pensamentos de diversas
maneiras, para integrar-se no contexto social em que vive.
Linguagem escrita:
Conhecer, produzir e ler textos, inseridos em contextos de uso social,
utilizando a linguagem oral e representações gráficas.
Objetivo Específico:
Linguagem oral:
Comunicar-se claramente, possibilitando que suas necessidades e
desejos sejam compreendidos por meio da linguagem oral;
Estruturar sequências de ideias, narrando- as com clareza;
Ampliar o vocabulário e utilizá-los em suas narrações;
Respeitar as variações linguísticas;
Compreender que a escrita representa a fala.
Linguagem escrita:
Ler com diferentes intenções e finalidades;
Familiarizar-se com a estrutura de diversos portadores;
Compreender a função social da escrita;
Produzir e revisar textos coletivamente, respeitando a estrutura do
gênero escolhido, onde o professor é o escriba;
Escrever o próprio nome e os dos colegas;
Avançar nas hipóteses da escrita;
Reconhecer as letras do alfabeto;
Assumir a postura de leitor;
Conhecer diversos gêneros literários;
Interessar-se pela leitura como fonte de prazer e informação.
Conteúdos
Linguagem oral:
Uso da linguagem oral para comunicar-se em situações cotidianas;
Respeito às outras pessoas, no que se refere ao modo de falar;
Reconhecimento da relação entre a fala e a escrita;
135
Valorização da leitura e das variações linguísticas como fonte de
enriquecimento do vocabulário;
Produção oral com palavras do cotidiano, bem como com outra que
venham a fazer parte do seu repertório;
Interpretação e narração de fatos e histórias em sequência;
Participação em situações que envolvam a necessidade de explicar,
argumentar suas ideias, pontos de vista e elaborar perguntas e
respostas.
Linguagem escrita:
Valorização da leitura como fonte de entretenimento, de informação
e de comunicação;
Interesse em ler e ouvir a leitura de diferentes gêneros;
Conhecimento de diferentes gêneros literários;
Reprodução oral de diferentes gêneros literários;
Participação em situações de leitura e escrita de textos literários;
Produção de textos coletivamente considerando as características
do gênero, em que o professor é o escriba;
Reconhecimento e prática da escrita: do próprio nome;
Reconhecimento do nome dos colegas;
Busca de informação e consulta à fonte de diferentes tipos (jornais,
revistas e enciclopédias);
Escrita espontânea;
Reconhecimento das letras do alfabeto.
Estratégias:
Roda da conversa;
Caixa surpresa;
Brincadeiras;
Uso da biblioteca;
Biblioteca circulante;
Conto de histórias de diversos gêneros (conto de fadas, fábulas,
folclore);
136
Contato com diversos portadores (livros, revistas, jornais,
panfletos);
Jogos;
Teatro;
Relato de experiências;
Projetos específicos para cada turma;
Escrita de convites, bilhetes, listagens, cartas, cartazes, histórias
coletivas tendo a professora como escriba;
Atividades de rotina com o nome: chamada, cartaz de
aniversariantes, material escolar, lista de nomes da classe.
2.2. MATEMÁTICA
Objetivo Geral:
Favorecer o pensamento, a observação, a criação de hipóteses e
possibilitar o uso de diferentes estratégias para que o aluno possa atribuir sentido
aos conteúdos ensinados.
Objetivos Específicos:
Sistema de numeração decimal
Reconhecer os números de 0 a 30 ou mais;
Utilizar a contagem em situações nas quais reconheça necessidade;
Controlar e comparar quantidades;
Utilizar o número como ferramenta para resolver problemas;
Desenvolver estratégias para resolver problemas do cotidiano;
Comunicar ideias matemáticas oralmente ou por meio de registros,
convencionais ou não;
Identificar diferentes funções do número nos diferentes contextos;
Utilizar seus conhecimentos para lidar com situações-problema;
Estabelecer relação temporal;
Utilizar cálculos simples;
137
Resolver através de estratégias pessoais algumas situações básicas de
somar e subtrair.
Reconhecer e grafar número de base.
Grandezas e medidas
Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações
cotidianas;
Utilizar, nos procedimentos de medidas, unidades convencionais ou
não convencionais;
Identificar e trabalhar com cédulas e moedas em atividades práticas;
Comparar grandezas;
Marcar o tempo por meio de calendários.
Espaço e forma
Explicitar e representar a posição de pessoas e objetos, tendo um ponto
de referência;
Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras;
Descrever e representar pequenos percursos e trajetos, observando
pontos de referência.
Tratamento e informação
Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e
interpretar dados, utilizando-se de tabelas e gráficos.
Conteúdos:
Sistema de numeração decimal
Contagem oral em brincadeiras e em outras situações do cotidiano;
Noções de calculo mental e sua estimativa;
Comunicação de ideias matemáticas, mediante o uso da linguagem
oral, de notação numérica e de registros convencionais ou não;
138
Identificação de números nos diferentes contextos e suas diferentes
funções.
Grandezas e medidas
Introdução às noções de medidas de comprimento, peso,
capacidade e tempo mediante o uso de unidades convencionais ou
não convencionais;
Comparação de grandezas de mesma natureza em situações
cotidianas;
Resolução de situações-problema que envolva os diferentes
sistemas matemáticos em brincadeiras e em outras situações.
Experiências da vida prática envolvendo o sistema monetário.
Espaço e forma
Explicitação e/ou representação da posição de pessoas e objetos,
tendo um ponto de referência;
Utilização de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no
espaço;
Exploração e identificação de propriedades geométricas de
objetos e figuras;
Descrição e representação de pequenos trajetos e percursos.
Tratamento e informação
Exploração de diferentes fontes de informação, como calendários
para contagem do tempo, marcação de datas de aniversário,
eventos;
Representação, leitura e interpretação de dados apresentados de
maneira organizada (listas, código telefônico).
Estratégias:
Brincadeiras (pega-pega, corda, esconde- esconde);
Jogos (amarelinha, memória, dominó, bingo);
Músicas;
139
Situações do cotidiano (chamadas, distribuição de materiais,
calendário, portadores);
Resolução de problemas simples;
Trabalhar com o cotidiano da criança;
Descrição de percursos e trajetos;
Caça ao tesouro;
Maquetes;
Dobraduras;
Receitas;
Projetos específicos para cada turma;
Pintura e colagem;
Uso do calendário escolar observando suas características e
regularidades.
2.3. CORPO E MOVIMENTO
Objetivo Geral:
Permitir às crianças atuarem no meio físico, social e cultural,
expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo
gradativamente os limites e potencialidades de seu corpo.
Objetivo Específico:
Explorar diferentes qualidades e dinâmicas dos movimentos, como
força, velocidade, trajetória, resistência e flexibilidade;
Aprender a controlar os movimentos para utilizá-los em jogos,
brincadeiras, danças e demais situações;
Utilizar os movimentos como forma de expressão;
Explorar movimentos individuais e em grupo para perceber suas
diferentes possibilidades em cada situação;
Valorizar suas conquistas corporais e as do outro;
Construir e respeitar as regras que organizam as diferentes
atividades.
Conteúdos:
EXPRESSIVOS:
140
Ampliação do conhecimento e respeito pelas culturas corporais,
considerando a cultura local, nas diversas épocas da história, por
meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças;
Compreensão dos movimentos corporais, gestos e ritmos.
INSTRUMENTAIS:
Exploração de diferentes posturas corporais, onde a criança
experimente noções de equilíbrio, impulso, força, resistência e
flexibilidade;
Aperfeiçoamento das diferentes possibilidades de movimento,
aprendendo a controlá-lo para utilização em brincadeiras, danças e
demais situações;
Manuseio dos diferentes materiais e objetos, utilizando movimentos
de preensão, encaixe e lançamento nas situações de jogos;
Construção e valorização das regras de organização das diferentes
atividades;
Valorização de suas conquistas corporais e as do outro.
Estratégias:
Brincadeiras e jogos diversos;
Exploração de materiais;
Circuitos;
Danças;
Rodas cantadas;
Brincadeiras folclóricas;
Projetos específicos para cada turma.
2.4. CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Objetivo Geral
Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo
natural, interagindo sobre os acontecimentos, buscando informações, controlando
ideias e valorização da preservação das espécies e qualidade de vida.
141
Objetivo Específico:
Experimentar situações onde possa explorar e conhecer a si mesmo e
ao mundo, por meio de descobertas e desafios;
Valorização do grupo social e interesse por conhecer diferentes formas
de expressão cultural;
Demonstrar curiosidade sobre os aspectos referentes a fenômenos
naturais e sociais de grande repercussão;
Ter atitudes e comportamentos cooperativos, solidários e que valorizem
a vida;
Conhecer alguns avanços tecnológicos e as mudanças decorrentes dele;
Valorizar pesquisa como fonte de conhecimento;
Conhecer as noções básicas de higiene, nutrição e preservação da vida.
Conteúdos:
O ser humano, suas relações com os outros seres humanos e
consigo próprio:
Participação em atividades culturais da própria comunidade;
Conhecimento de algumas tecnologias como recurso para solução
de problemas do cotidiano;
Percepção e cuidados com o próprio corpo e participação em
atividades de higiene e nutrição, valorizando o bem-estar físico,
mental e social.
O ser humano e suas relações com o meio natural:
Estabelecimento de reações entre os fenômenos culturais e a vida
humana;
Interação dos seres humanos com a natureza, valorizando a vida no
planeta sob suas mais diversas formas, criando vínculos e
responsabilidades;
Utilização de recursos diversos para desenvolver a observação de
mudanças e permanências na paisagem.
Estratégias:
Brincadeiras;
Jogos;
142
Música e dança;
Recorte e colagem;
Higiene diária;
Levantamento de hipóteses em roda de conversa;
Entrevista;
Projetos específicos para cada turma;
Observação de fenômenos naturais (dia, noite; nublado, ensolarado,
chuvoso);
Rodas de conversa;
Rodas de história;
Pesquisas;
2.5. ARTES VISUAIS E MÚSICA
ARTES VISUAIS
Objetivo Geral:
Conhecer, pesquisar e explorar possibilidades, levando-os a apropriação
de saberes que facilitem a comunicação de ideias através das artes.
Objetivo Específico:
Participação em situações coletivas, de organização de espaço, em sala
de aula, no ateliê, em espaços expositivos dentro e fora da escola;
Praticar ações de cuidados com materiais, trabalhos e objetos pessoais e
coletivos;
Apreciar a produção artística de diferentes grupos sociais e movimentos
artísticos, além de imagens e objetos presentes no cotidiano;
Reconhecimento de suas produções e das dos outros;
Sentir prazer na realização de trabalhos artísticos;
Observar e utilizar os elementos da linguagem visual – linha, cor, forma,
textura, luz e sombra, volume;
Conhecer e comparar diferentes modalidades artísticas – desenho,
pintura, escultura, colagem, entre outras;
Utilizar, conhecer e diferenciar diversos meios, suportes e instrumentos;
143
Exercitar a escolha de materiais e modalidades artísticas;
Descobrir diferentes possibilidades e experimentar combinações com a
utilização de diferentes materiais.
Conteúdos:
Cuidados com materiais usados e com os trabalhos individuais e
coletivos;
Elementos de linguagem visual – composição, forma, luz, cor,
textura, volume, linha, ponto;
Criação de desenhos, pinturas, esculturas, construções, colagens,
etc.
Apreciação e valorização de produções de diferentes grupos sociais:
arte infantil, indígena, popular, artes de diferentes épocas e imagens
do cotidiano;
Observação, narração, descrição e interpretação, por meio de leitura
de obras de arte;
Exploração das possibilidades de diversos meios, suportes e
instrumentos.
Estratégias:
Pintura;
Recorte e colagem;
Utilização de diferentes suportes;
Fotografia;
Vídeo;
Desenho;
Massa de modelar e/ou argila;
Projetos específicos para cada turma;
Apresentação de diversos artistas;
Uso de materiais secos: giz de cera, canetinha, lápis de cor, giz de
lousa, carvão;
Uso de materiais aquosos: tinta guache, plasticor, nanquim, pintura
a dedo, aquarela;
144
Uso de materiais de colagem: cola, fita, tesoura, crepe, palitos,
areia, tampinha, sementes;
Exposição de trabalhos
MÚSICA
Objetivo Geral:
A linguagem musical por meio da produção, apreciação e reflexão,
atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera afetiva,
estética e cognitiva.
Objetivo Específico:
Recrear-se com diversas brincadeiras e jogos rítmicos;
Divertir-se ao cantar sozinha e/ou acompanhada;
Expressar-se utilizando a voz, o próprio corpo, materiais sonoros e o
meio na exploração e produção musical;
Perceber as variações sonoras por meio da dança, palmas,
instrumentos, batimentos, corridas e outros;
Perceber a relação som e silêncio no ambiente;
Utilizar e produzir diversos brinquedos sonoros;
Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e
produções musicais;
Escutar e apreciar obras musicais variadas;
Participar em jogos de improvisação com materiais diversos, utilizando,
desta forma, os conhecimentos que já possui sobre a música;
Participar em atividades musicais, possibilitando que os alunos se
expressem por meio de sensações, sentimentos e pensamentos;
Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais,
com a voz e com o corpo enquanto materiais expressivos;
Reconhecer elementos da música – ritmo, duração, intensidade e timbre.
Conteúdos:
Atividades com brincadeiras, jogos cantados, palmas e movimentos
corporais;
145
Utilização e confecção de diferentes brinquedos sonoros;
Jogos de estimulação da percepção auditiva (som e ausência de
som);
Participação em situações que integrem música, canções e
movimentos corporais;
Escuta de obras musicais variadas e informações sobre a obra.
Estratégias:
Trabalhos com diferentes gêneros;
Exploração de ritmos de diversas maneiras;
Brincadeiras com rodas de músicas;
Jogos cantados;
Pulsação (acompanhar a canção com palmas, batidas dos pés,
estalos de dedos);
Escritas (grafar sons);
Escutas
Contos musicados ou historias narradas;
Projetos específicos para cada turma.
3. ROTINA
3. 1. ATIVIDADES PERMANENTES
São atividades da rotina que acontecem periodicamente (diária, semanal
ou quinzenalmente), sendo essenciais para a aprendizagem dos alunos.
Normalmente, não estão ligadas a um projeto e, por isso, têm certa autonomia. As
atividades servem para familiarizar as crianças com determinados conteúdos e
construir hábitos. Ao planejar esse tipo de tarefa, é essencial saber o que se quer
alcançar, que materiais usar e quanto tempo irá durar.
3.1.1. RODAS
A roda é uma atividade cujo objetivo principal é a oralidade, o
exercício da fala e da escuta.
146
É uma proposta importante realizada diariamente que proporciona
diferentes situações comunicativas:
Exposição de ideias;
Ampliação do vocabulário;
Relatos de acontecimentos;
Expressão de desejos, necessidades e sentimentos.
Ela pode ser utilizada em vários contextos: para planejar, para rever
acontecimentos e diferentes situações.
Várias temáticas podem ser utilizadas:
Roda de música;
Roda de conversa;
Roda de apreciação artística;
Caixa surpresa;
Roda de adivinha;
Roda de apreciação de imagens;
O que é? O que é?
Roda da história
3.1.2. HORA DA HISTÓRIA
O ato de contar histórias para as crianças está presente em todas as
culturas, letradas e não letradas, desde os primórdios da civilização. Para as
crianças é uma alegria este momento e para os adultos é um prazer contá-las.
A hora da história deve ser contemplada diariamente na rotina, levando
em consideração a faixa etária e o momento adequado, podendo ser: roda de
leitura e roda de contação de história.
Roda de Leitura de História
Na Educação Infantil, enquanto as crianças não são capazes de ler
sozinhas, o professor poderá ler para elas, este é um momento valioso para a
educação integral (de ouvir, de pensar e sonhar), tendo elas a oportunidade de
entrarem em contato com diferentes gêneros textuais, contos, fábulas, poesias, e
147
outros, ao mesmo tempo em que estarão desenvolvendo o prazer e o hábito da
leitura, identificando o comportamento de leitor, sendo o professor um bom modelo.
Neste momento as crianças exercitam a capacidade de ouvir com
atenção, concentração, tolerância, socialização do pensamento, o respeito pelo
outro. É uma oportunidade de aprendizagem coletiva e lúdica.
Roda da Contação de História
Este é um momento em que as crianças entrarão em contato com
diferentes gêneros, diferentes portadores textuais, diferentes materiais (fantoches,
dedoches, teatro, etc.).
Contar e recontar uma história para a criança enriquece as
experiências infantis, desenvolve diversas formas de linguagem, amplia o
vocabulário, amplia o repertório de palavras, de autores, de gêneros, de cultura,
proporcionando a ela viver o imaginário.
3.1.3. ROTINA / CHAMADA / CALENDÁRIO / BEI
ROTINA
A rotina é o momento no qual o professor conversa com as crianças
sobre as atividades que serão desenvolvidas ao longo do dia. Este momento diário
é importante para organização temporal, além de diminuir a ansiedade das
crianças, visto que as mesmas sabem a ordem das atividades e antecipam o que
vai acontecer, localizando-se no tempo e no espaço, é ela que permite que
crianças e adultos se organizem externa e internamente, uma vez que estabelece a
organização temporal e espacial da escola.
Dessa forma, os educadores podem organizar suas ações de modo a
atender, com eficácia, as necessidades de aprendizagem e formação das crianças,
desenvolvem as ações sociais, culturais e educacionais de uma unidade escolar.
Consideramos então que a rotina é viva. Ou seja: ela é, em si, o próprio
desenvolvimento das atividades no âmbito escolar.
Poderá ocorrer no inicio do dia onde é feito um levantamento oral com
as crianças e o professor faz o registro na lousa, para as professoras que tem o
primeiro horário nos espaços externos, o mesmo ocorrerá logo em seguida. Outra
forma de fazer a apresentação da rotina para as crianças é construir junto com
148
elas, a partir de fotos, desenhos ou imagens. A rotina também pode ser
apresentada utilizando plaquinhas, cartaz de pregas, objetos, jogos de sequência e
outros. Este momento deve ser flexível e adaptar-se às necessidades dos alunos.
CHAMADA
A chamada é diária e realizada para que as crianças possam
conhecer o seu nome e os dos colegas, identificarem os que faltaram,
fortalecimento e desenvolvimento da identidade, noção de pertencimento ao grupo
e noções de quantidade.
Em roda o professor apresenta as placas com os nomes das crianças
e estas identificam o próprio nome e os dos colegas, podendo também usar de
várias outras estratégias, a fim de alcançar o objetivo.
CALENDÁRIO
O uso do calendário propicia a construção da noção de tempo, sem
descaracterizar sua real função social como, por exemplo, “quantos dias faltam
para o aniversário de tal criança”, principais eventos da escola, dias significativos
para a criança, proporcionando também o conhecimento dos numerais, meses e os
dias da semana, neste momento as professoras poderão utilizar de diversas
estratégias utilizando sempre um calendário de apoio para a apropriação coletiva
e também portadores individuais.
BEI
Ensino e biblioteca são instrumentos complementares (...), ensino e biblioteca não se excluem, completam-se. Uma escola sem biblioteca é um instrumento imperfeito. A biblioteca sem ensino, ou seja, sem a tentativa de estimular, coordenar e organizar a leitura, será, por seu lado, instrumento vago e incerto (FILHO apud SILVA, 2003, p. 67).
A implantação das Bibliotecas Escolares Interativas (BEIs), se dá em
consonância com a política educacional da SE que busca oferecer a todos os
alunos da Rede Municipal de Ensino um ambiente nos quais possam ser atingidos
149
tanto objetivos de aprendizagens específicos (competências informacionais),
quanto estabelecer parcerias com os demais educadores no desenvolvimento dos
objetivos estabelecidos para as áreas de conhecimento e para os temas
transversais.
O objetivo da BEI é promover o acesso e o uso da informação de forma
autônoma, envolvendo pesquisas, leitura, cultura e memória. Considerando que as
unidades escolares têm funções educativas em sí mesmas, devendo promover
ações a partir das quais os alunos irão construindo o conhecimento e
desenvolvendo autonomia, de acordo com as possibilidades de sua maturidade,
por meio de aproximações progressivas em relação ao conhecimento formal.
Outra questão essencial é a realização do empréstimo domiciliar, sendo
que essa prática constitui diretriz e não mera sugestão, considerada a importância
da constituição das relações afetivas, prazerosas e intelectuais com os livros
também no contexto familiar.
Isto posto, as ações realizadas na biblioteca são de extrema importância
para melhoria da capacidade leitora dos alunos. Por meio da leitura devem tornar-
se aptos ao exercício da cidadania, contribuindo para transformação do meio no
qual estão inseridos.
Assim a biblioteca escolar é um espaço propício ao desenvolvimento de
atividades pedagógicas. Para tanto, deve ser disponibilizado aos alunos, a
possibilidade de ampliação do conhecimento por meio de diversos materiais e
atividades, bem como um acervo atualizado e diversificado, numa perspectiva de
transformação da realidade.
Nesse espaço professores e alunos desenvolverão trabalhos
relacionados ao planejamento didático, lançando mão de todos os recursos
disponíveis (livros, CDs, fantasias, fantoches, TV, DVDs, aparelho de som),
contando com o apoio do agente de biblioteca que contribui com ações para
otimizar a dinâmica do espaço, realizando contação de historias, teatros de
sombras, dramatizações, etc...
Para este ano de 2017, contamos com o apoio do Projeto Contando
História, desenvolvido pela Fundação Criança de São Bernardo do Campo, em
parceria com a SE do município até o mês de setembro, três vezes na semana por
4 horas diárias, com a participação de uma jovens bolsista (Lídia Silva), que terá a
oportunidade de vivenciar teoria e prática do universo do livro/ leitura e iniciação ao
mundo do trabalho para adolescentes, estes bolsistas atuam auxiliando a rotina da
150
biblioteca escolar, orientação e atendimento ao usuário, organização do acervo,
auxílio de empréstimos de livro e contação de história com a supervisão do agente
de biblioteca escolar e ou professor.
A BEI é organizada de forma que cada turma tem em sua rotina
semanal um horário específico para o uso, uma vez por semana com a duração de
trinta minutos, mas as professoras poderão agendar outros horários semanais de
acordo com sua necessidade.
Dentro desse tempo, é importante que se garantam alguns minutos para
que as crianças possam reorganizá-lo antes de sair, recolocando livros, cadeiras,
tapetes e almofadas em seus devidos lugares, garantindo assim a manutenção da
organização do espaço, que é de uso coletivo. É importante que a professora
oriente seus alunos sobre a maneira como os recursos da biblioteca são
organizados e esteja atenta na reorganização dos mesmos após o uso.
Além desse momento de leitura, a escola realiza o trabalho de Biblioteca
Circulante, no qual as crianças escolhem um livro para levar para casa a fim de
compartilhar com a família, para que estes possam participar da prática e sejam
também estimuladores da leitura. Quinzenalmente, as crianças vão até a
Biblioteca, escolhem um livro, colocam em sua “pasta de empréstimo”. A
devolução dos livros deve ocorrer uma semana após empréstimo, caso isso não
ocorra, a professora solicita-o à família através de bilhete colado na agenda do
aluno, a fim de que o acervo da escola fique sempre em condições satisfatórias
para o trabalho de leitura realizado diariamente pelas professoras.
Desenvolver o gosto pela leitura de forma lúdica e prazerosa mobilizando
a equipe escolar para a realização deste trabalho mais amplo de incentivo à leitura
é compromisso primordial da Unidade Escolar.
3.1.4. ATIVIDADE DE ACOLHIMENTO
Atividades de acolhimento são atividades propostas no início da aula
logo na entrada das crianças, com objetivo de acolhimento das mesmas, conforme
as crianças vão chegando e ocorrem em sala de aula. Os professores neste
momento organizam diferentes propostas de acordo com a necessidade de sua
turma, geralmente utilizam diferentes estratégias como vídeos, rodas de conversas,
brincadeiras simbólicas, dentre outras.
151
3.1.5. CANTOS DE ATIVIDADES DIVERSIFICADAS
Atividade diversificada de Cantos é uma modalidade de organização do
tempo didático e são atividades de livre escolha ocorrendo simultaneamente de
forma diferenciada, desafiadora, e da qual as crianças já devem ter um certo
domínio para que possam trabalhar com autonomia, de forma individualizada ou
em parceria. A criança aprende a escolher e a tomar decisões, responsabilizando-
se por suas opções, a contar consigo própria e com os colegas como parceiros de
troca real, e não somente com o professor.
Nesse momento o professor compartilha a coordenação das atividades
com as crianças, não perdendo o seu papel de coordenador do grupo quando
escolhe construir um espaço e propõe desafios de modo a criar propostas que
configurem a sala como um ambiente cultural repleto de possibilidades de acesso
ao aprendizado, tanto do ponto de vista da formação pessoal e social quanto do
conhecimento de mundo.
Os momentos de atividade diversificada de Cantos são preciosos e
fundamentais para que o professor conheça melhor suas crianças. Por não ter de
coordenar diretamente a atividade, ele consegue ficar mais disponível e atento ao
grupo como um todo e também às crianças que precisam de mais ajuda para
aprender um jogo ou de atenção especial.
Para que as crianças se aprofundem nas relações que estabelecem
entre si e com o conhecimento, é preciso fazer um planejamento das atividades,
que podem ocorrer todos os dias da semana. Algumas possibilidades de Cantos
são: Cantos de jogos, Cantos de faz de conta, Cantos de artes, Cantos de leitura e
outros.
A quantidade de Cantos depende do número de crianças e dos tipos de
propostas. É importante planejar quantas crianças ficarão em cada Canto para
saber quantos dele montar e sempre com atividades desafiadoras.
3.1.6. BRINCAR
A brincadeira é um espaço de aprendizagem, de imaginação e
reinvenção da realidade. Desde muito cedo, as crianças envolvem-se em diferentes
brincadeiras. O brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento
das crianças. Através das brincadeiras, a criança pode desenvolver algumas
152
capacidades importantes, tais como atenção, a imitação, a memória e a
imaginação. Ao brincar, as crianças exploram e refletem sobre a realidade e a
cultura na qual vivem, incorporando e, ao mesmo tempo, questionando regras e
papéis sociais. Nos jogos de faz de conta, por exemplo, a criança recria situações
que fazem parte de seu cotidiano, trazendo personagens e ações de suas
observações. Podemos dizer que, nas brincadeiras, as crianças podem ultrapassar
a realidade, modificando-a através da imaginação.
O modo como às crianças vão se apropriando dos objetos que são
colocados à sua disposição para brincar e os enredos que vão criar a partir deles
depende da cultura na qual a criança está inserida. A criança aprende a brincar
com os outros membros de sua cultura, primeiramente com os mais próximos e , a
medida que cresce e se desenvolve, vai ampliando seu rol de relações. Suas
brincadeiras são repletas de hábitos, valores e conhecimentos do grupo social ao
qual pertence. Por isso dizemos que a brincadeira é histórica e socialmente
construída, ou seja, a criança utilizará as experiências que vive em sua
comunidade, os valores que circulam e as tradições.
Acreditamos que o brincar é importante para o desenvolvimento e a
aprendizagem das crianças, por isso o brincar se faz presente em quase todos os
momentos da rotina das turmas do infantil e da creche, para isso utilizamos os
diversos espaços internos e externos da unidade escolar para atividades que
estimulam o brincar, conforme organização e planejamento das professoras.
4. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS
O ato de avaliar está presente em todas as situações da vida humana,
constantemente estamos desenvolvendo algum tipo de avaliação, quando nos
relacionamos com os outros, vendo e ouvindo, falando e escrevendo, concordando,
duvidando, posicionando- nos, quando constatamos até onde chegamos, enfim em
diversos momentos.
Algumas vezes a avaliação se restringe a atribuir valores às coisas e
algumas vezes a avaliação procura estabelecer relações entre aquilo que
observamos e algum padrão que usamos como referência. Às vezes procuramos
ver o quanto falta para atingirmos algum ponto que fixamos ou que queremos
atingir.
153
Posto isto, esta unidade escolar pensa em um processo avaliativo, onde
a avaliação está a serviço da aprendizagem, ou seja, a função social da escola
está voltada para a garantia de uma educação de qualidade para todos, levando
em conta que a criança traz conhecimentos prévios e o professor deve considerá-
los no planejamento de suas atividades e investigar o que a criança já sabe, quais
suas hipóteses e informações sobre os assuntos que serão tratados, dessa forma a
avaliação serve para nortear o trabalho das professoras, investigando os
conhecimentos dos alunos durante todo o processo de aprendizagem, procurando
ajustar o ensino, de modo que ele seja o mais eficaz possível, sendo a avaliação
continua realizada no cotidiano das ações em sala ou em qualquer outro espaço da
unidade escolar. É importante que as docentes durante todo o processo de
aprendizagem da criança se perguntem: “meu aluno está aprendendo?”, de que
forma posso ajudá-lo?”. Ao final de um assunto , projeto, atividade as professoras
poderão usar a avaliação para replanejar suas ações, e refletir o que a criança
aprendeu?, suas dificuldades, suas conquistas e quais serão os próximos passos?
Assim ao fazer seu planejamento de trabalho as professoras definirão as
capacidades a serem desenvolvidas pelos alunos (os objetivos), o que irão ensinar
(conteúdos), como irão ensinar (intervenções didáticas e procedimentos) e como
irão avaliar.
Para este ano de 2017 a avaliação será realizada através de observação
da criança, da sua capacidade de concentração e interesse nas atividades, da
satisfação com sua própria produção e conquistas de autonomia em sua vida
diária. Serão observados também os comentários verbais de suas hipóteses
quanto ao conhecimento científico bem como de suas produções gráficas, assim
como as relações interpessoais entre elas e também pelos relatos dos pais em
reuniões acerca das mudanças das crianças fora da escola a partir dos
conhecimentos adquiridos na mesma. Para tanto utilizaremos como instrumentos
avaliativos registros, relatórios de adaptação coletivo, aprendizagens primeiro e
segundo semestre individuais e portfólios com o percurso das aprendizagens da
criança, sendo este último em consonância com os dizeres dos relatórios
individuais
154
5. ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS
“Qualquer instrumento ou ferramenta de trabalho serve para aprimoramento
profissional e para um fazer melhor. Cada momento do cotidiano de trabalho exige um tipo de ferramenta: grossa, fina,
finíssima. Cada profissão possui os seus próprios instrumentos. Identificá-los, aprimorá-los, torná-
los cada vez mais eficazes e precisos é o que buscam profissionais que procuram enriquecer sua qualificação.
Os instrumentos de trabalho são selecionados, construídos e utilizados de acordo com uma determinada qualidade de trabalho que se pretende alcançar”.
(Anete Abramowicz e Gisela Wajskop) Na rede de São Bernardo do Campo, adotamos como instrumentos
metodológicos: registro semanal , planejamento semanal, relatórios (adaptação,
semestral individual) e portfólio; que tem por base os estudos realizados por
Madalena Freire, que firma a importância da avaliação, observação e reflexão no
fazer desses instrumentos por parte do docente, sendo suas definições validadas
em discussões e reflexões em momentos formativos.
PORTFÓLIOS
O Portfólio tem como finalidade uma organização de registro. Deve ser
uma forma de documentação que permita a criança valorizar sua produção e
auxilie as professoras na organização do material, que propiciará a si próprio e aos
pais, uma noção de evolução da aprendizagem da criança ao longo do ano.
É sugerido que durante o ano as professoras documentem os trabalhos
realizados pelas crianças em uma pasta, na qual sejam arquivadas as atividades
significativas, realizadas por elas como textos, desenhos, atividades diversas de
recorte e colagem e projeto que a criança for desenvolvendo durante o ano. Este
momento de escolha das atividades tem a participação do aluno.
O Portfólio é uma testemunha da ação pedagógica, o registro de como o
trabalho ocorreu, a memória de uma proposta desenvolvida em diferentes
155
momentos. A utilização dessa forma de documentação envolve interpretações
pedagógicas.
Analisando os Portfólios das crianças, as professoras poderão refletir
sobre quais tarefas fizeram mais sentido e deram resultados mais efetivos ou ainda
quais ficaram confusas e necessitam de maiores ou novas explorações.
As atividades que fazem parte do portfólio devem ser significativas das
aprendizagens das crianças, sendo três amostras (começo do ano, meio do ano e
final do ano) por área de conhecimento, com nome da escola, data, nome do aluno,
proposta da tarefa e anotações do professor e devem acompanhar o relatório da
criança ao final do ano letivo visando a passagem para ano seguinte.
REGISTRO SEMANAL
O registro, instrumento pelo qual as professoras vão dando conta das
aprendizagens das crianças e da qualidade dos relacionamentos que acontecem
na sua sala entre as crianças, a professora e o conhecimento.
Para as professoras os registros das suas práticas constituem
importante instrumento de aperfeiçoamento do seu trabalho. Isso acontece porque
ao registrarem, representam suas experiências através de um objeto concreto feito
de palavras, que podem ser lidas, revisadas e analisadas. Trabalhando com essa
representação, elas são estimuladas a repensar a prática ali representada.
Poderão descobrir atitudes que deveriam ter sido tomadas, destacar as alternativas
adequadas que foram utilizadas e todo um conjunto de procedimentos que levariam
a melhores resultados.
As professoras poderão utilizar diferentes formas de registrar suas
observações como filmagens, fotografias, álbuns, pequenas anotações, organizar
textos dos mais variados estilos, gêneros e extensão.
O processo de registrar, mais do que uma forma de capturar o momento,
funciona como um espaço de formação e reflexão das professoras sobre os seus
trabalhos. O registro permite uma diversidade de funções e está a serviço de
156
diferentes propósitos, como: avaliar, comunicar, documentar, refletir, organizar,
rever, aprofundar e historicizar.
Os registros serão acompanhados pela coordenação juntamente com o
planejamento de aula, equivalente a semana anterior.
RELATÓRIO DE ADAPTAÇÃO E SEMESTRAL
O Relatório é um documento feito pelas professoras, com o propósito de
registrar e compartilhar com as famílias e com a escola o desenvolvimento das
aprendizagens das crianças. É um registro que conta a historia do seu processo
de construção de conhecimentos e que constitui a sua identidade. Ele provoca o
olhar reflexivo do educador sobre seus desejos, interesses, conquistas,
possibilidades e limites, tornando-o participe de sua caminhada e tem por objetivo
historicizar os caminhos que cada criança vem percorrendo em busca de
conhecimento do mundo e desenvolvimento de valores pessoais, retratando, assim
a dinamicidade de sua ação de conhecer. Pensando em algumas questões no
sentido de um encaminhamento a uma prática de elaboração de relatório de
avaliação numa perspectiva mediadora, cabe as professoras ao escrever os
mesmos questionarem: “Os objetivos norteadores da análise do desenvolvimento
da criança transparecem nos relatórios?”, “Evidencia-se a inter-relação entre os
objetivos sócio afetivo e cognitivos a serem alcançados, áreas temáticas
trabalhadas e a realização das atividades pela criança?”, “Percebe-se o caráter
mediador do processo avaliativo?”, “Privilegia-se, ao longo do relatório, o caráter
evolutivo do processo de desenvolvimento da criança?”, “Percebe-se o caráter
individualizado no acompanhamento da criança?”.
O relatório não pode ser reduzido a apontar atitudes das crianças, com
julgamento de valor e menções, pouco revelando sobre seu desenvolvimento e
aprendizagem nem uma produção uniformizada a partir de roteiros elaborados
pelas próprias professoras ou elaborados somente para atender a uma
necessidade burocrática da Instituição.
O relatório deve ser um relato globalizante do percurso de cada criança
no espaço educativo devendo constar as interações da criança com os pares e
com o professor, a participação da criança em diferentes atividades dirigidas e
157
espontâneas e as manifestações afetivas e emocionais da criança, a ação
mediadora da professora realizada em todo o processo de desenvolvimento e
aprendizagem do aluno bem como suas intervenções em todos os momentos que
se fazem necessários e com base nos registros. Para tanto foi pensando em alguns
observáveis que pudessem contribuir para um olhar mais atento das professoras e
que permeassem a escrita do relatório de cada uma:
Características gerais da criança,
Preferências da criança quanto as pessoas (as
interações com as crianças e com o professor),
As brincadeiras, brinquedos,
Tipos de experiências,
Tipos de histórias,
Tempos de rotina,
Tipos de alimentos,
Espaços e tempo da rotina,
Envolvimento nas atividades propostas,
Reações da criança frente aos desafios- explicações
sobre os fatos e os fenômenos,
Expressão de sentimentos nas interações com as
demais crianças e com o professor (situações com ou sem conflitos),
Suas respostas às conversas com ela (identificação de
cuidados de suas necessidades físicas e afetivas),
De que forma brincou com os amigos? Em determinado
espaço? Com determinado material? Com o professor?
O que contou ou perguntou na roda de conversa? Quais
fatos relatou? Como interagiu com as outras pessoas da roda?
De que forma se envolveu na roda de história/ nas
atividades e desafios propostos?
Se alimentou?
Como buscou sua autonomia? Expressou seus
sentimentos? Resolveu seus conflitos?
Os relatórios serão realizados em três momentos diferentes, sendo de
Adaptação até o final do mês de março, o Primeiro de Aprendizagem ao final do
158
primeiro semestre e entregue para leitura em reunião com pais e responsáveis no
mês de agosto e o Segundo de Aprendizagem ao final do segundo semestre em
reunião com pais no mês de dezembro.
Os relatórios individuais deverão ser impressos em folha padronizada
(timbrada) contendo os dias letivos, número de faltas e data de nascimento da
criança e a parte coletiva do relatório deverá estar no mesmo corpo (folha) que o
relatório individual da criança, sendo este no início.
Os instrumentos metodológicos são acompanhados pela equipe de
coordenação pedagógica. Dessa forma, utilizam de algumas estratégias para tal
acompanhamento, como:
Observações em sala de aula
Leitura sistemática dos registros e dos planejamentos
Devolutiva individual por escrito ou verbal
Reunião individual com o professor, quando necessário.
PLANEJAMENTO DE AULA
Organizar as atividades das aulas nem sempre é tarefa fácil, dada a
diversidade de métodos, estratégias de ensino e abordagens de conteúdos
existentes atualmente. Se por um lado, dar uma aula sem nenhum planejamento é
missão quase impossível, um bom planejamento pode oferecer ao professor a
segurança necessária para que sua atuação seja eficiente, justamente por delimitar
o que será desenvolvido em sala de aula.
Plano de aula é a previsão dos conteúdos e atividades de uma aula e
deve abranger a descrição das atividades, a relação dos materiais necessários
para a sua realização, objetivos claros (o que se pretende com as atividades),
orientações didáticas e as possíveis intervenções durante o decorrer das
atividades, esse processo possibilita as professoras o acompanhamento e a
avaliação da aprendizagem do aluno. Ele se articula com a Proposta de
Organização e Desenvolvimento do Trabalho Pedagógico e com os Objetivos e
Conteúdos Por Área de Conhecimento, Tema por cada faixa etária de acordo com
os itens V e 2 deste documento que é a definição do que será ensinado num
determinado período, de que maneira ocorrerá e de como será a avaliação a partir
159
da realidade na qual a unidade escolar esta inserida, dando coerência ao trabalho
da equipe docente, garantindo assim, uma prática fundamentada.
O plano de aula, não é um modelo a ser seguido rigorosamente. Ele é a
previsão do que será a aula, portanto, pode não ocorrer como o planejado podendo
mudar no decorrer da aula, conforme as circunstâncias do momento, a disposição
das crianças, do professor, do interesse despertado pelas atividades propostas.
Deve ser dinâmico e adaptado conforme as atividades com as crianças
transcorrem, procurando atender às necessidades do momento, fazendo
intervenções junto às crianças, a fim de garantir que os objetivos sejam atingidos.
Os planejamentos serão escritos no caderno individual de planejamento,
sendo acompanhados pela equipe de coordenação e direção sempre que
solicitado, contendo plano de aula da semana anterior e posterior a data vista pela
coordenação , assim como o registro semanal dos respectivos plenos, e as
professoras poderão receber as devolutivas destes acompanhamentos por escrito
ou verbalmente havendo necessidade.
6. AÇÕES SUPLEMENTARES
6.1 AEE – Atendimento Educacional Especializado
“O princípio de equiparação de oportunidades entre pessoas, com ou sem deficiência, significa que as necessidades de todos os indivíduos devem ser levadas em conta com o mesmo grau de importância. Todos os recursos devem
ser empregados de maneira que garantam iguais oportunidades de participação de todas as pessoas.”
(Poéticas da diferença, p.14 – Instituto Paradigma, 2000). O AEE – Atendimento Educacional Especializado, serviço da educação
especial, tem como objetivo complementar ou suplementar a formação dos alunos,
por meio da disponibilização de serviços, identificando, elaborando e organizando
recursos pedagógicos e de acessibilidade, bem como, estratégias a fim de eliminar
as barreiras para plena participação na sociedade e desenvolvimento da
aprendizagem, considerando suas necessidades especificas.
É considerado público alvo do AEE: I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de
longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial.
160
II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.
O AEE tem como objetivo geral favorecer o ensino de qualidade para o
aluno seja no nível de aprendizagem dos conteúdos curriculares, ou no nível das
relações interpessoais com reforço na orientação de uma conduta social adequada,
garantindo sua permanência na escola. E elaborar adaptações curriculares para
garantir um Atendimento Educacional adequado, respeitando suas limitações.
Neste ano de 2017 a escola conta com o apoio de uma professora de
AEE em atendimento colaborativo no período da tarde, uma vez por semana,
sendo às sextas- feiras. Este trabalho será realizado em parceria com a escola,
professores e familiares, visando oferecer melhor qualidade de ensino à criança.
Será organizado mensalmente o plano de ação para cada criança atendida que
será traçado pela professora de AEE juntamente com a professora da sala regular,
com apoio das Coordenadoras.
No cotidiano da escola, as professoras costumam trazer para a equipe
gestora (coordenador pedagógico, professor assistente de direção e diretora) as
suas necessidades no que diz respeito ao atendimento do aluno com necessidades
especiais, colocando suas perguntas e reflexões sobre o trabalho. As questões
apresentadas pelos professores podem ser coletivas ou individualizadas. As
demandas são acolhidas pelos membros da equipe gestora e remetidas para uma
discussão posterior.
A equipe gestora fará os encaminhamentos possíveis em diferentes
espaços e contextos dentro da própria escola, incluindo a observação por parte da
coordenadora pedagógica tendo como foco a demanda trazida pelo professor.
Nessa observação é imprescindível o planejamento de uma pauta que contemple,
por exemplo, a organização dos espaços e materiais, momentos da rotina,
atividades propostas, intervenções, etc. Se necessário devem ser acrescidos dados
encontrados em diferentes documentos: plano de ação e registro do professor,
prontuário do aluno, caderno, portfolio, relatório individual e outros que possam
ajudar a compor essa discussão e apoiar o professor em sua demanda.
161
6.2 TRABALHO INTER SETORIAL NA GARANTIA DE
DIREITOS A ALUNOS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE E
RISCO SOCIAL - MONITORAMENTO
“Tudo que existe e vive precisa ser cuidado para continuar a existir e a
viver. Uma planta, um animal, uma criança, um idoso, o planeta Terra.
Uma antiga fábula diz que a essência do ser humano reside no cuidado.
O cuidado é mais fundamental do que a razão e a vontade.”
(Leonardo Boff)
Considerando a necessidade de implantação de ações que garantam
direitos e proteção integral das crianças, demos inicio ao Trabalho Inter setorial,
através do monitoramento em nossa Unidade Escolar.
Em 2010 iniciamos esta ação inovadora na região, com o objetivo de
buscar parcerias para a efetivação de direitos dos alunos que se encontram em
situação de vulnerabilidade e/ ou risco social, e que consequentemente não
conseguem frequentar e obter sucesso escolar, neste caso na educação infantil
falamos de desenvolvimento de aprendizagens.
A concepção de educação de nossa unidade escolar nos leva a priorizar
o atendimento a estas crianças, dessa forma, criando estratégias para que
aconteçam ações entre os setores e os equipamentos públicos e outros parceiros
da sociedade civil organizada, para monitoramento e articulações entre as políticas
públicas de proteção integral à criança. Essa forma de trabalho busca trazer de
volta os alunos/ crianças que abandonaram ou se evadiram, para que tenham seus
direitos educativos atendidos, como também, identificar e auxiliar aqueles que se
encontram em situação de vulnerabilidade e/ ou risco social.
A ação Inter setorial nasce da necessidade de fazer mais e melhor,
frente ao alto grau de violência aos direitos humanos e sociais da população local,
buscando uma articulação de diversos setores sociais, no espaço das interações
sociais, onde os serviços acontecem, e a população tem características, problemas
e necessidades comuns, procurando alternativas para situações que ultrapassa o
foco de ação de cada serviço. O trabalho inter setorial visa articular sujeitos de
diferentes setores sociais com diferentes saberes, poderes e vontade de enfrentar
situações complexas. Para que essas ações aconteçam, a unidade escolar
162
fortalece a parceria com alguns segmentos da sociedade civil e equipamentos
públicos: Conselho Tutelar, Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Unidade Básica
de Saúde (UBS) da Vila São Pedro e do entorno, Centro de Referência
Especializado.
163
VI - CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO
164
VII - REFERÊNCIAS
- Lei 9.394, de 20/12/1996 - Lei de Diretrizes e Bases.
- Lei 11.274 de 06/02/2006
- Lei Municipal nº 5309/2004
- Lei 11.525 de 25/09/2007
- Lei 11.769 de 18/08/2008
- Lei 9.795 de 27/04/1999
- Cadernos de Educação Municipal de São Bernardo do
Campo Validação/ 2004
- Proposta Curricular de São Bernardo do Campo- 200
165
VIII- ANEXOS
1. Biografia do Patrono
Irmã Odete – Acervo do Colégio São José
Maria Ramos Pinto, conhecida como Irmã Odete, filha de Manoel Ramos da
Silva e Elvira Pinto da Silva, nasceu em 29/11/1933 em Cachoeira Paulista – SP,
onde viveu até seus 05 anos de idade. Nesse período, perdeu sua mãe e irmã,
vitimadas pela ação de um raio. Após o trágico acidente, mudou-se com seu pai
para São Paulo.
Iniciou sua vida religiosa em 1948 enquanto aluna do Colégio Vicenti
Pallotti (onde estudava desde 1942), ao se tornar uma das irmãs Palotinas –
Congregação Apostolado Católico. Nessa mesma comunidade fez seu ingresso ao
Postulando, em 1952.
No auge de sua juventude e em busca de seus ideais, ingressou no
Noviciado em Dona Francisca, no Rio Grande do Sul em 1953.
A primeira vez que veio residir em São Bernardo foi como noviça, em
1954 ministrando aulas à primeira série da Escola Ítalo Setti. Simultaneamente
continuava sua formação cientifica, cursando o colegial no Colégio São José, na
Penha, em São Paulo.
Para dar seguimento à sua formação religiosa, volta à cidade de Dona
Francisca para sua primeira consagração, emitindo votos de oferta de sua vida a
Deus, profissão religiosa ocorrida em 11 de fevereiro de 1955. Sua missão foi o
retorno a São Paulo para continuidade de seus estudos e o trabalho como
educadora.
166
Ingressou na faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santos,
optando pelo curso de Línguas Anglo-germânicas e conciliando-o como professora
de latim no Colégio São José de SBC.
Concluída a faculdade e credenciada, passa a lecionar português,
inglês, latim e desenvolve belo trabalho na área social com a colaboração de um
grupo de jovens.
Em 1960, a Irmã entrega-se definitivamente a Deus, na comunidade
das irmãs do Colégio São José, onde honrou sua vida espiritual até o fim de seus
dias.
Em 1962 mais uma vez retorna ao Rio Grande do Sul, porém dessa
vez à cidade de Santa Maria, onde permaneceu por três anos e meio.
Regressa a São Bernardo, dirigindo a Escola Normal São José.
Designada em 1972, parte para uma missão de cinco anos em Arapongas, Paraná,
de direção do Colégio Mãe do Divino Amor, ficando inserida no meio do povo
simples e necessitado, vivendo como e com este. Em 1977 vai a Porto Alegre
trabalhar como Conselheira Provincial.
Três anos mais tarde, novamente volta a São Bernardo do Campo,
concluindo a faculdade de Pedagogia e empenhando-se com os jovens de ensino
religiosos. Exerceu a direção do Colégio São José de 1983 a 2005, sempre
demonstrando compromisso e amor à arte de ensinar.
Dedicada, além da educação, foi Conselheira Provincial por três
períodos, totalizando nove anos. Durante todo esse tempo, juntamente com as
demais irmãs Palotinas, desenvolveu com muita presteza o papel de consagrada e
missionária.
Representou por cinco vezes as irmãs em Roma, junto ao Governo
Federal e as demais Províncias da Congregação, como participante eleita do
Capitulo Geral da Congregação, além de participações em congressos e encontros.
Na Diocese de Santo André, sempre estava aberta para acolher as
diretivas da mesma, colaborando inclusive com as Pastorais das Favelas e
Carcerárias.
No âmbito privado, a irmã vivia em uma comunidade de dez
religiosas, e também se esforçava para dar um testemunho de vida comunitária e
experiência em Deus em oração, revelando, em decorrência, uma alegria plena e
serena.
167
Atuou em prol de uma sociedade mais justa e homogênea, sempre se
dedicando aos problemas da sociedade, ajudando a transformá-la através da
evangelização, espírito educacional e cristão.
Em 22 de agosto de 2002, a Irmã Odete foi homenageada pelo
Legislativo Municipal, com o Titulo de “Cidadã São Bernardense”.
Seu falecimento ocorreu em 01 de agosto de 2007, deixando um
exemplo de vida e grande bondade.
2. Estrutura Física
A unidade Escolar conta com os seguintes espaços físicos:
01 guarita de vigilância;
01 banheiro de uso do vigilante;
01 quadra poli esportiva coberta e com arquibancadas;
01 vestiário com 03 banheiros na quadra, sendo 01 deles adaptado para
acessibilidade;
01 depósito para materiais esportivos;
01 secretaria
01 ante sala (direção)
01 sala de direção
01 sala de vice- direção
01 sala de Coordenação
01 sala da PRODESP/SOMARH anexa à secretaria;
01 sala dos professores
02 banheiros de professores e funcionários
01 sala de informática
01 espaço inforede
01 sala de jogos
01 ateliê de artes
01 sala de faz de conta
01 sala de vídeo
01 biblioteca escolar interativa
02 pátios internos;
04 banheiros anexos aos pátios internos;
168
03 refeitórios
01 cozinha;
01 lavanderia;
01 dispensa;
01 banheiro de uso dos funcionários da cozinha;
02 vestiários;
32 salas de Educação Infantil – 3 a 5 anos
10 salas de Creche – 0 a 3 anos
01 sala de banho;
01 lactário;
01 solário;
08 banheiros de alunos;
02 banheiros adaptados;
02 escadas;
02 rampas de acesso;
01 sala de inspetores;
01 depósito;
01 sala com sótão para armazenagem de material de limpeza/lavanderia
Área verde / parque
3. SUBSÍDIOS PARA O PROFESSOR
FORMAÇÃO DA VILA SÃO PEDRO
Em 1983, um grupo de trabalhadores do Jardim do Lago, bairro
Alvarenga, organizou-se em luta por moradia, por conta da precária situação
habitacional em que se encontrava. Foi desta mobilização que nasceu o Movimento
de Moradia e Melhores Condições de Vida, cujo objetivo era realizar ocupações
ordenadas e reivindicar loteamentos e casas populares. Surge daí o Núcleo Santa
Mônica. Com o crescimento do movimento, houve a necessidade de mais uma
ocupação, que deu origem à Vila São Pedro. Foi em 1987 que esse grupo que
contava com mais ou menos 100 pessoas, ocupou a área onde hoje se encontra a
Vila, o local era composto por vegetação de Mata Atlântica, entrecortado por
córregos. Na parte baixa não existia qualquer moradia, no alto do morro já existiam
169
alguns barracos. Na época era prefeito o Sr. Aron Galante, (1983/1988), tinha
como vice o Sr. Walter Demarchi.
Os novos moradores chegaram na noite de 29 de junho debaixo de forte
chuva, vieram na companhia de líderes comunitários como Santiago Gordin
(Pombinha), Ronaldo e os irmãos Raimundo Policarpo dos Reis (Pantera) e
Antonio Felipe dos Reis (Jacaré) entre outros participantes do movimento
ocupacional surgido no Jardim do Lago. Inicialmente limparam e mediram os
terrenos, usando como instrumento, uma vara de 2m e meio. Cada família ficou
com um lote de 5m X 25m. Montaram barracas de estacas e lonas plásticas, a fim
de garantir a posse.
Meses depois o Pe. Léo Comissari e a irmã Adriana aderiram ao
movimento, foi então construída, de forma improvisada, a igreja. Durante o período
inicial da ocupação, os moradores receberam a visita do Dr. Maurício Soares de
Almeida, recém- eleito prefeito, que aconselhou as pessoas a construírem em
mutirão cômodos de tijolos por toda a extensão da Alameda Dom Pedro de
Alcântara.
As condições de vida eram precárias, sem saneamento básico a única
possibilidade de higienização eram as nascentes que circundavam o local, entre
elas a Bica, hoje aterrada e a bacia d’água da “casa de pedra”, conhecida por
grota. A água foi puxada, inicialmente, da Vila Esperança. Um tempo depois, a
prefeitura forneceu canos e os moradores, puxaram água do Bairro Irajá. E através
de “Gambiarras” trouxeram, também, a luz do Bairro Irajá. Nos primeiros meses os
moradores passaram por outros problemas além da falta de saneamento básico e
transporte, a presença de marginais que assaltavam as residências levando os
móveis e objetos das famílias. Essa história foi contada pelos Srs. Sebastião
Neves Reis, pelos irmãos Reis e por Santiago Gordin (hoje conselheiro do
Conselho Popular da Vila São Pedro).
CASA DE PEDRA
Ruínas de uma antiga moradia chamada “Casa de Pedra”, denominação
dada pelos moradores da região, localizada nas encostas do Morro Bonilha
encoberta por densa vegetação, mexe com o imaginário das pessoas devido ao
tipo de construção, pedras cortadas grosseiramente e encaixadas umas nas outras
e por haver diferentes histórias de possíveis moradores indígenas.
170
Foto da coleção de Roseli Dias Ortigoso
ORIGEM DO NOME DO BAIRRO
O nome São Pedro foi dado em razão de a ocupação ter se
concretizado no dia 29 de junho, data dedicada a São Pedro. Porém, outros nomes
foram cogitados: Terra Prometida, Vila Ocara e Vila Santo Antônio. A primeira
igreja construída no bairro tem como patrono São Pedro.
SÃO PEDRO
Era discípulo de Jesus e, após a morte deste, tornou-se líder dos
apóstolos. Seu nome aparece no Novo Testamento, não como Pedro, mas
“Simão”, filho de Jonas. Ganhava sua vida no mar como pescador, na Galiléia. Era
irmão de André, também discípulo de Jesus.
ÁREA DE MANANCIAIS
O alto da Vila São Pedro faz parte da área de mananciais. Várias
nascentes ali se encontravam, hoje, a maioria foi aterrada para dar lugar a
construções. As poucas que restaram foram canalizadas por moradores (foto 2). A
nascente que ficava em área pertencente ao Clube Volkswagem (foto 3), apesar de
aterrada, ainda jorra água que corre para o córrego Saracantan, cuja nascente fica
no sopé do Morro da Represa, já quase na Vila Esperança.
Foto 2 -Vanderli Queiroga
Foto 3 - Vanderli Queiroga
171
CÓRREGO SARACANTAN
Nasce próximo à Vila Esperança (foto4), atravessa a Vila São Pedro
e deságua no Ribeirão dos Meninos (principal afluente do Rio Tamanduateí,
afluente do Rio Tietê), na embocadura do Paço Municipal. Em sua nascente vivem
alevinos e girinos, no percurso vai sendo poluído por esgotos e todo tipo de lixo,
levado pelas chuvas e ventos, uma vez que a mata ciliar não foi preservada (foto5).
Em 2011 parte do córrego foi canalizada (foto6).
Foto 6- acervo Irmã Odete / Roseli Dias Ortigoso/2011
ORIGEM DA PALAVRA SARACANTAN
Provavelmente é de origem indígena. Palavras parecidas, que
possivelmente originaram o nome, foram encontradas. SARÃ que vem do
Munduruku e quer dizer ESPAÇO e KATO que vem do Tupi-Guarani e quer dizer
Bonito, portanto ESPAÇO BONITO.
Foto 4 – Roseli Dias Ortigoso
Foto 5 – Roseli Dias Ortigoso
172
VEGETAÇÃO
O alto da Vila São Pedro nos proporciona um encontro com a Mata
Atlântica. Uma infinidade de plantas com variadas cores, formas e odores como:
Manacás da Serra, árvores altas e frondosas contendo liquens e musgos,
vegetação rasteira composta de Maria-sem-vergonha (foto 7) e ervas medicinais
como novalgina, hortelã e boldo entre outras (foto 6).
Foto 6 Vanderli Queiroga Foto7 - Roseli Dias Ortigoso
MATA ATLÂNTICA
Ecossistema que possui uma grande variedade de espécies
vegetais se localiza nas cadeias montanhosas próximas ao Oceano Atlântico. Foi
declarada patrimônio nacional pela Constituição Federal de 1988. É importante,
pois, mantém as nascentes e mananciais que abastecem as cidades, regula o
clima (temperatura, umidade, chuvas) é responsável por uma biodiversidade
característica e muito rica.
FAUNA
Por conta da Mata Atlântica observa-se uma diversidade de insetos
entre eles, besouros, abelhas, vespas e borboletas, aves variadas desde pardais,
bem-te-vis sanhaços e sabiás, que vivem na parte urbanizada do bairro às saíras,
corujas e gaviões que juntamente com morcegos e pequenos répteis habitam a
mata do alto do morro.
SERRA DO MAR
A Vila São Pedro localiza-se em São Bernardo do Campo,
Planalto Paulista, nas encostas da Serra do Mar, uma imponente cordilheira
173
rochosa, que se estende do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro. A vila é parte do
bairro Montanhão onde se situa o ponto mais alto da região do ABC, o Maciço do
Bonilha que é um marco divisório entre Santo André e São Bernardo é o ponto
mais alto do município com 986,50 m de altitude a sua elevação máxima fica em
torno de 900 metros acima do nível do mar. O local é composto de morros com alta
declividade, em razão disto, existem restrições a ocupações visto que a área é
sujeita a erosões e deslizamentos (foto8).
Foto8 - Vanderli Queiroga
ÁREA
A vila São Pedro está distribuída em área de aproximadamente 2
km. O censo de 2008 aponta uma população de 115.674 pessoas, das quais 60 mil
aproximadamente reside na Vila São Pedro. Segundo o sumário de dados de São
Bernardo do Campo, as atividades econômicas da região do Montanhão em 2008
registram 42 indústrias, 539 estabelecimentos de comércio e 2.132 prestadores de
serviços. A Vila São Pedro é cercada pela Vila Esperança, Jardins Palermo, Irajá e
Parque São Bernardo fazendo divisa também com o Jardim Irene, na cidade de
Santo André. A maioria dos seus habitantes está concentrada nos morros que
circundam a Avenida Dom Pedro de Alcântara, a principal do bairro onde se
localiza um grande comércio diversificado. Uma característica importante da vila é
o grande número de salões de cabeleireiros e de lojas de vestuário feminino.
Apesar de ser um bairro periférico 70% das ruas estão asfaltadas e iluminadas,
além de ser servido por várias linhas de ônibus.
174
AS ESCOLAS
O bairro possui duas escolas municipais de Ensino Básico e uma
estadual de Ensino Fundamental II e Médio, uma creche conveniada, além de
várias escolinhas particulares de ensino infantil.
A primeira escola do bairro foi criada pelo decreto 33.102 de 13.03.91
e instalada a partir de 23.04.1991. O terreno escolhido para a construção era uma
“grota”, que recebia água de uma nascente localizada na Rua da Bica. A nascente
havia sido aterrada por conta das construções. Recebeu o nome de EEPG “Parque
São Pedro” e em 20 de novembro do mesmo ano, passou a denominar-se EEPG
”Professora Marineida Meneghelli de Lucca”, através do projeto de lei de autoria do
Deputado Israel Zecker, transformado na lei nº7555, publicada no Diário Oficial em
19 de novembro de 1991, na gestão do governador Luiz Antonio Fleury Filho e do
prefeito Dr.Mauricio Soares de Almeida. A escola foi construída em madeirite (foto
10) e não era murada, contava com sete salas de aulas, quatro sanitários, uma
sala de professores e uma cozinha. O seu funcionamento era em condições
precárias pela falta de pessoal administrativo e operacional. Recebia ajuda de
voluntários da comunidade e do corpo docente. Em razão do alto número de alunos
(1164), a escola funcionava em quatro períodos.
EMEB IRMÃ ODETE – MARIA RAMOS PINTO
A Unidade Escolar teve sua construção iniciada em junho de 2007,
sendo inaugurada em 03 de abril de 2008, como EMEB “Vila São Pedro”, na gestão
do Prefeito Willian Dib, tendo sua denominação alterada para EMEB “Irmã Odete –
Maria Ramos Pinto” de acordo com a Lei n° 5843 de 17 de abril de 2008, Projeto
de Lei n° 61/2008 - Executivo Municipal, publicado no Noticias do Município em 18
de abril de 2008 (foto 11). O terreno, da prefeitura, servia de área de lazer: quadra
de futebol e pista de Cooper.
O prédio ocupa uma área de 6,3 mil metros quadrados, a arquitetura
é moderna e oferece acessibilidade. A unidade atende a 1200 crianças. Possui 9
salas de ensino fundamental que atende a 18 turmas, 7 salas de ensino infantil que
atende a 14 turmas e 10 salas de creche. As dependências da escola contam com
outros espaços: biblioteca, inforede, ateliê de artes, sala de jogos, brinquedoteca,
175
sala de informática, sala de vídeo, sala de recursos e de apoio pedagógico, três
refeitórios, playground, tanque de areia e quadra poliesportiva.
Foto 11
-
Foto Roseli Dias Ortigoso – acervo EMEB Irmã Odete
Texto de Roseli Dias Ortigoso, com base em pesquisas e relatos de
moradores da Vila São Pedro.
176
4 - MODELO DE FICHA DE INSCRIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
ENTREGUE A TODOS OS FUNCIONÁRIOS E PAIS.
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5- MODELO DE FICHA DE INTERESSE DO CONSELHO DE ESCOLA
ENTREGUE A TODOS OS FUNCIONÁRIOS E PAIS.
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
APM E CONSELHO DE ESCOLA DA EMEB IRMÃ ODETE – MARIA RAMOS PINTO RUA DA COMUNIDADE, 160 - VILA SÃO PEDRO - TEL. 4338-2873
09784-145 – SÃO BERNARDO DO CAMPO - SP
ELEIÇÃO DOS MEMBROS DA APM E/OU CONSELHO
DE ESCOLA
Colegiado: ( )APM ( )Conselho de Escola O que é Conselho de Escola?
Este colegiado é soberano em parceria com a Direção da Escola, nele são tomadas as decisões, aprovações e deliberações as quais serão executadas pela APM entre outras atribuições. O que é APM – Associação de Pais e Mestres?
É um colegiado formado por pais, professores, funcionários e Direção, este colegiado tem a missão de colaborar com sugestões que promovam a melhoria da escola, apoiar a Direção da escola em seus objetivos educacionais.
6- MODELO DE CÉDULA DE VOTAÇÃO
EMEB IRMÃ ODETE – MARIA RAMOS PINTO
ELEIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA – 2017
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10
11 12 13 14 15
16 17 18 19 20
MARQUE UM “X” NO NUMERO DE SUA PREFERENCIA
Nome do Candidato: _________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Nome do Aluno: ____________________________________________________________
__________________________________________________________________________
RG Nº: _________________________________CPF:_______________________________
Endereço: _____________________________________________________ nº__________
Complemento:_____________ Bairro:________________________ CEP_______________
Telefone: __________________________________________________________________
Prof.ª: ____________________ Turma: ________Período: _____________ Sala: ________
178
7- FOLDER DE DIVULGAÇÃO DO PROJETO COLETIVO DA UNIDADE
ESCOLAR E PARA ESCOLHA DO NOME DO PROJETO
179