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EMEB “Irmã Odete- Maria Ramos Pinto” PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

EMEB “Irmã Odete Maria Ramos Pinto” · E a cordelista promove, A história de um bairro E aos habitantes comove. (*) professora da Rede ... EDNA PEREIRA DA SILVA ALVES DOCENTE

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EMEB “Irmã Odete- Maria Ramos Pinto”

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2017

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CORDEL VILA SÃO PEDRO

Marina Miguel*

Escrevo neste cordel

A história da Vila São Pedro

O nascimento da vila

Através de um enredo,

Para que o povo conheça

Que não fique em segredo.

Um grupo de cem pessoas

Este local ocupou.

Vindos do Jardim do Lago

A ação, então, começou,

Um movimento bem forte

Ao pé do morro instalou.

Raimundo e Antônio dos Reis

Com outros articularam

A posse do novo pedaço

De terra demarcaram.

Cada qual o seu terreno

Os migrantes ocuparam.

Receberam o que é seu

Todos na mesma medida.

Após fincar as estacas

Já servia de guarida.

Cobertas por uma lona

Sua casa Mais querida.

Garantida a sua posse

Apoios foram buscar.

Padre Léo Comissari

Ajudou a organizar

Junto à Irma Adriana

Começou a improvisar.

Juntamente com o povo

Bonito altar se ergueu

Com o nome de São Pedro

O batismo sucedeu.

Vinte e nove de junho

A homenagem se deu.

Rezada a primeira missa

Todos compareceram

Pedindo ao seu protetor

As bênçãos e receberam

Ajuda de um político

E apoio financeiro.

Entra em cena o homem

Prefeito desta cidade,

Sugerindo a construção

Com tijolos de verdade,

Pra garantir o que seu

Sem precisar caridade.

Todos pela mesma causa

Trabalharam em mutirão.

Estava formada a avenida

Em toda sua extensão,

Dom Pedro de Alcântara

Nome da criação.

Era inverno, noites frias,

Na total escuridão,

Lampiões iluminavam

Pra afastar a solidão

E aquecer o barraco

E também o coração.

No início era difícil

Mas sem esmorecer

Aguardavam a melhoria

Que iria acontecer

Aos poucos, ela chegou

E todos puderam ver.

Algum tempo depois

A vila canalizada

Facilitando a vida

Com as ruas asfaltadas,

Todas receberam nomes

Casas com números marcadas.

E o povo foi chegando

E a vila se alastrou.

Hoje, com infra-estrutura

Este bairro dominou.

Igrejas, escolas, mercados

Tudo em volta melhorou.

Vinte e três anos passados

Mês de junho, vinte e nove,

Fica aqui o registro

E a cordelista promove,

A história de um bairro

E aos habitantes comove.

(*) professora da Rede

Municipal de São Bernardo do Campo, baseou-

se no trabalho desenvolvido com alunos da EJA

Emeb Marineida M. de Lucca.

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INDÍCE

Introdução ............................................................................................................ 05

I – Identificação da Unidade Escolar .................................................................... 06

1. Quadro de Identificação dos Funcionários ................................................. 07

2. Quadro de Organização das Modalidades ................................................. 12

3. Histórico da Unidade Escolar .................................................................... 15

II - Concepção Pedagógica ............................................................................. .... 16

III - Análise e Reflexão das Avaliações realizadas pela equipe escolar 2016.......19

IV – Caracterização e Plano de ação para os segmentos de atuação

da escola ...................................................................................................... 29

1.Comunidade Escolar. ................................................................................... 34

2.1 Caracterização ............................................................................................... 34

2.2 Plano de Ação com a Comunidade Escolar ........................................ 36

2.3 Avaliação ............................................................................................. 44

3. Equipe Escolar ................................................................................................. 44

3.1 Professores .................................................................................................... 44

3.1.1 Caracterização ............................................................................................ 44

3.1.2 Plano de Formação para Professores ......................................................... 48

3.1.3 Avaliação do Plano de Formação ............................................................... 60

3.2 Auxiliares em Educação ................................................................................. 61

3.2.1 Caracterização ............................................................................................ 61

3.2.2 Plano de Formação do Auxiliar em Educação ............................................. 63

3.2.3 Avaliação do Plano de Formação ............................................................... 64

3.3 Funcionários ................................................................................................... 64

3.3.1 Caracterização ............................................................................................ 64

3.3.2 Plano de Formação dos Funcionários ......................................................... 67

3.3.3 Avaliação do Plano de Formação ............................................................... 70

3.4 Plano de Formação da Equipe Gestora ......................................................... 70

3.4.1 Avaliação da Equipe Gestora ...................................................................... 73

4. Conselho .......................................................................................................... 74

4.1 Conselho de Escola ....................................................................................... 74

4.1.1 Caracterização ........................................................................................ 74

4.1.2 Plano de Ação do Conselho de Escola ................................................... 76

4.1.3 Avaliação do Plano de Formação ........................................................... 77

5. Associação de Pais e Mestres ........................................................................ 77

5.1 Caracterização ............................................................................................... 77

5.2 Plano de Ação da Associação de Pais e Mestres .......................................... 79

5.3 Avaliação ........................................................................................................ 80

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V – Organização e Desenvolvimento do Trabalho Pedagógico ........................... 80

1. Objetivos ................................................................................................ 80

Objetivo da Educação Básica ............................................................................... 80

Da Educação Infantil ............................................................................................ 80

1.1 Levantamento dos Objetivos Gerais e Específicos .................................... 81

2. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos por Área de conhecimento ........82

Berçário ................................................................................................................ 82

Infantil I ................................................................................................................. 90

Infantil II ................................................................................................................ 102

Infnatil III ............................................................................................................... 115

Infnatil IV .............................................................................................................. 123

Infantil V ............................................................................................................... 133

3. Rotina ............................................................................................................... 145

3.1 Atividades Permanentes ................................................................................. 145

3.1.1 Rodas .......................................................................................................... 145

3.1.2 Hora da História .......................................................................................... 146

3.1.3 Rotina / Chamada / Calendário / BEI .......................................................... 147

3.1.4 Atividade de Acolhimento ............................................................................ 150

3.1.5 Atividade Diversificada de Cantos ............................................................... 151

3.1.6 Brincar ......................................................................................................... 151

4. Avaliação das Aprendizagens dos alunos ....................................................... 152

5. Acompanhamento dos Instrumentos metodológicos ........................................ 154

6. Ações Suplementares ...................................................................................... 159

6.1 Atendimento Educacional Especializado – AEE ....................................... 159

6.2 Monitoramento ..........................................................................................161

VI - Calendário Escolar Homologado ................................................................... 163

VII – Referências .................................................................................................. 164

VIII – Anexos ........................................................................................................ 165

1.Biografia do Patrono ............................................................................... 165

2.Descrição da Estrutura Física da Escola ................................................ 167

3. Subsídios para o professor .................................................................... 168

4. Modelo de ficha do Conselho de Escola ................................................ 176

5. Modelo de ficha de interesse ................................................................. 177

6. Modelo de cédula de votação ................................................................ 177

7. Folder de divulgação do projeto coletivo. ............................................... 178

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INTRODUÇÃO

O presente documento tem como objetivo subsidiar, esclarecer e

demonstrar o trabalho realizado nesta unidade escolar. Está organizado de forma a

facilitar a localização dos itens nele contidos. É um material flexível e, portanto,

será alterado quando se fizer necessário.

Neste documento contam os seguintes aspectos relevantes:

caracterização da unidade escolar, bem como da comunidade local – com dados

recolhidos em 2010 e 2011, através de uma pesquisa com as associações de

bairro próximas a escola e caracterização do grupo de funcionários.

Dele fazem parte, também, os objetivos gerais da Rede Municipal com

relação a Educação Infantil, os objetivos que são específicos desta escola, e a

avaliação dos Indicadores de Qualidade de 2015 realizada com toda a comunidade

escolar.

Busca-se, através deste documento, expressar a ousadia de inovar com

um jeito diferente de ser escola, redimensionando o tempo e o espaço escolar. Um

projeto político-pedagógico que aponta para a superação da cultura

tradicionalmente assumida de simples transmissão de conhecimento, avançando

no sentido da pesquisa e da construção de novos saberes a partir do convívio e

das inter-relações das áreas do conhecimento e destas com a realidade, uma vez

que:

O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político com os interesses reais e coletivos da população majoritária. (SAVIANI apud VEIGA, 1995, p.93).

Em 2011 a EMEB Irmã Odete deixou de atender o Ensino Fundamental,

passando a ser uma escola exclusivamente de Educação Infantil, de 0 a 5 anos e

para garantir um atendimento de qualidade muitas adaptações e modificações de

espaço foram realizadas.

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I- IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

EMEB Irmã Odete - Maria Ramos Pinto

Rua Da Comunidade, 160 – Vila São Pedro

São Bernardo do Campo – CEP 09784-145

Tel.: 4338-2873

E-MAIL: [email protected]

CIE: 385.273

Sueli Aparecida Porfírio Gonçalves Diretora

Patrícia da Silva Gouveia Vice Diretora

Sueli Monteiro Milanez Vice Diretora

Dulcelene Rampazzo Coordenadora Pedagógica

Eni Voltolini Muñoz Coordenadora Pedagógica

Leandra Almeida Nelo Coordenadora Pedagógica

Denise Pereira da Silva Fonoaudióloga

Rosimeire Foltran Psicóloga

Ana Maria Diniz Canet T.O

Diones Aparecido. F. A de Araujo Fisioterapeuta

Maria da Penha Tavares de Medeiros AEE

Lucilene Yoshiyasu OP

Atendimento: Educação Infantil (0-5 anos)

Horário dos Atendimentos:

Berçário, Infantil I e II: Período Integral das 07h30 às 17h30.

Infantil III, IV e V: Período da Manhã das 08h às 12h.

Infantil III, IV e V Período da Tarde das 13h às 17h.

Funcionamento da Secretaria da Unidade Escolar:

Segunda à Sexta das 07h às 18h.

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1- QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

Nº NOME MATR. FUNÇÃO HORÁRIO DE TRABALHO

PERÍODO DE FÉRIAS

1 1 JÚLIO CÉSAR CAMPOS DE OLIVEIRA

32.345-7 AGENTE DE BIBLIOTECA

8h às 17h JANEIRO

2 2 ALMIRANDO ALVES VIANA 61.894-7 AUX. DE LIMPEZA

9h às 18h JANEIRO

3 3 CLEONICE DOS SANTOS OLIVEIRA DE FRANÇA

61.492-7 AUX. DE LIMPEZA

7h às 16h JANEIRO

4 4 ELISABETE ACACIA DE BARROS

61.335-3 AUX. DE LIMPEZA

9h às 18h JULHO

5 5 GRAZIELA MARA DOS SANTOS VIANA

61.627-0 AUX. DE LIMPEZA

9h às 18h JULHO

6 6 IRANI MOREIRA DE SOUZA FREITAS

61.237-3 AUX. DE LIMPEZA

7h às 16h JULHO

7 7 JOAQUINA FERREIRA 61.676-7 AUX. DE LIMPEZA

6h às 15h JANEIRO

8 8 LEANDRA FERREIRA DE OLIVEIRA LIMA

61.179-1 AUX. DE LIMPEZA

9h às 18h JANEIRO

9 9 LUCIANA DE FÁTIMA BISPO 60.603-1 AUX. DE LIMPEZA

9h às 18h JANEIRO

10 10 LUIZA HELENA RODRIGUES DA SILVA

19.779-1 AUX. DE LIMPEZA

6h às 15h JANEIRO

11 11 MARIA LUCIA SILVA SANTOS 61.412-1

AUX. DE LIMPEZA

6h30 às 15h30 JULHO

12 12 MIRIAN FURLAN 62.793-6

AUX. DE LIMPEZA

8h às 18h NOVEMBRO

13 13 OLENICE ALVES DE JESUS 61.312-5

AUX. DE LIMPEZA

9h às 18h JANEIRO

14 14 ROSILDA MARIA BATISTA DA SILVA

61.382-4 AUX. DE LIMPEZA

8h30 às 17h30 JANEIRO

15 15 SANDRA APARECIDA DOS SANTOS

61.631-9 AUX. DE LIMPEZA

8h30 às 17h30 JANEIRO

16 16 VANEIDE VENTURA DOS SANTOS

61.633-5 AUX. DE LIMPEZA

6h30 às 15h30 JULHO

17 17 ZORAIDE DOS SANTOS SILVA 60.132-4

AUX. DE LIMPEZA

6h30 às 15h30 JANEIRO

18 18 ADRIANA CRISTINI SILVA CANTARINI

41.614-5 AUX. EM

EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO

19 19 ADRIANA PEREIRA 33.388-2

AUX. EM EDUCAÇÃO I

8h Às 17h JANEIRO

20 20 ALINE RODRIGUES NEVES 38.620-9

AUX. EM EDUCAÇÃO I

8h Às 17h JANEIRO

21 21 CAMILA BARBOSA DOMINGUES

41.618-7 AUX. EM

EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO

22 22 CAROLINE ALVES DE MOURA 38.551-2

AUX. EM EDUCAÇÃO I

8h Às 17h JANEIRO

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23 23 FÁBIO LUÍS TEIXEIRA 35.405-4

AUX. EM EDUCAÇÃO I

8h Às 17h JANEIRO

24 24 IRIS DIAS DA SILVA 39.378-3

AUX. EM EDUCAÇÃO I

8h Às 17h JANEIRO

25 25 KELLY CRISTINA FERREIRA DI PROFIO

32.920-9 AUX. EM

EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO

26 26 LUANA VASALLO BERTUCCI 37.113-3

AUX. EM EDUCAÇÃO I

8h Às 17h JANEIRO

27 27 LUCIA SANTOS DE ASSIS 37.122-2

AUX. EM EDUCAÇÃO I

8h Às 17h JANEIRO

28 28 LUCIANA TOMAZ DA ROCHA 33.364-6

AUX. EM EDUCAÇÃO I

8h Às 17h JANEIRO

29 29 MARCOS ROBERTO DOS SANTOS

37.120-6 AUX. EM

EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO

30 30 MARIA APARECIDA ALVES DE MOURA ROSA

38.103-9 AUX. EM

EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO

31 31 MARIA MADALENA SIMÃO 35.890-1

AUX. EM EDUCAÇÃO I

8h Às 17h JANEIRO

32 32 PRISCILA DOS SANTOS RAMOS

37.578-9 AUX. EM

EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO

33 33 ROGÉRIO DONIZETTI ALVARES

35.878-1 AUX. EM

EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO

34 34 SUZANA VALQUIRIA DE OLIVEIRA

39.075-1 AUX. EM

EDUCAÇÃO I 8h Às 17h JANEIRO

35 35 VALERIA DOS REIS RIBEIRO 35.891-9

AUX. EM EDUCAÇÃO I

8h Às 17h JANEIRO

36 36 DULCELENE RAMPAZZO 33.972-5

COOD. PEDAGÓGICA

Flexível JANEIRO

37 37 EDSON MARCO DE ARAÚJO 33.440-6

OFICIAL DE ESCOLA I

8h às 17h JULHO

38 38 ENI VOLTOLINI MUÑOZ 23.956-6

COOD. PEDAGÓGICA

Flexível JANEIRO

39 39 HELENIR ZAMBONI 32.429-1

OFICIAL DE ESCOLA I

9h às 18h ABRIL

40 40 JULIANA GERCINA CLESQUI DO MONTE

78.977-6 ESTAGIÁRIA 13h às 17h JANEIRO

41 41 KARLA CRISTINA DE LIMA FRANÇA

37.958-9 OFICIAL DE ESCOLA I

07h às 16h MAIO

42 42 LEANDRA ALMEIDA NELO 37.973-7

COOD. PEDAGÓGICA

Flexível JANEIRO

43 43 LUCIANA NOVAIS DE SOUZA 79.202-8 ESTAGIÁRIA 8h às 12h JANEIRO

44 44 NEUSA ANGELITA MARCOLINO

79.163-2 ESTAGIÁRIA 8h às 12h JANEIRO

45 45 PATRICIA DA SILVA GOUVEIA 26.658-6

VICE DIRETORA

Flexível JANEIRO

46 46 RONDERSON DOS SANTOS MAIA

34.034-0 OFICIAL DE ESCOLA I

7h30 às 16h30 JANEIRO

47 47 SUELI APARECIDA PORFÍRIO GONÇALVES

23.843-2 DIRETORA Flexível JANEIRO

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48 49 SUELI MONTEIRO MILANEZ 33.247-0

VICE-DIRETORA

Flexível JANEIRO

49 50 ANA CLAUDIA PEREIRA 38.673-8

PROF.ª CRECHE

INTEGRAL 40H JANEIRO

50 51 CAMILA NEVES PEREIRA 35.889-6

PROF.ª CRECHE

INTEGRAL 40H JANEIRO

51 52 CIBELE GUALBERTO MATOS DE MELO

33.487-0 PROF.ª

CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO

52 53 CICERA BATISTA GOMES ALVES

40.874-6 PROF.ª

CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO

53 54 DAMARIS RIBEIRO ANTUNES SCOTUZZI

36.381-5 PROF.ª

CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO

54 55 EDILEUSA MARIA DA CONCEICAO CARVALHO

36.938-2 PROF.ª

CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO

55 56 ENIDE SANT'ANNA MACIEL 36.492-6

PROF.ª CRECHE

INTEGRAL 40H JANEIRO

56 57 ERICA FARIA SILVA SOUZA 37.897-3

PROF.ª CRECHE

INTEGRAL 40H JANEIRO

57 58 EUNICE DA SILVA BERNARDO 17.739-7

PROF.ª CRECHE

INTEGRAL 40H JANEIRO

58 59 GRAZIELA DE ALMEIDA GENTIL

35.936-3 PROF.ª

CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO

59 60 JAMILE OLIVEIRA MENESES DOS SANTOS

37.049-6 PROF.ª

CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO

60 61 MARIA BETANIA DE ALMEIDA DA SILVA

36.517-6 PROF.ª

CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO

61 62 MARILDA DE SOUSA LIMA 36.706-3

PROF.ª CRECHE

INTEGRAL 40H JANEIRO

62 63 NORMA JEANNE DE ARAÚJO 38.142-9

PROF.ª CRECHE

INTEGRAL 40H JANEIRO

63 64 PRISCILA LEITE GALIAZZI CUNHA

37.185-8 PROF.ª

CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO

64 65 RAQUEL BERMUDES DOS SANTOS NASCIMENTO

36.547-7 PROF.ª

CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO

65 66 ROSINEIA MOREIRA 37.748-0

PROF.ª CRECHE

INTEGRAL 40H JANEIRO

66 67 SALETE MARIA DE SOUZA 33.330-3

PROF.ª CRECHE

INTEGRAL 40H JANEIRO

67 68 TATIANA TEIXEIRA BASTOS CARNEVALI

36.557-4 PROF.ª

CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO

68 69 VALDELICIA MARIA DE SOUSA 28.167-1

PROF.ª CRECHE

INTEGRAL 40H JANEIRO

69 70 VALQUIRIA MARILIA ANTONIETO

35.334-1 PROF.ª

CRECHE INTEGRAL 40H JANEIRO

70 71 VENILSA VALE DE ALMEIDA 35.380-4

PROF.ª CRECHE

INTEGRAL 40H JANEIRO

71 72 ADRIANA LUCIA PAVAN MEZZENGA

33.008-8 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

72 73 ALEQUESSANDRA BRAGA ALMEIDA ALVES

42.016-8 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

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10

73 74 CRISTIAN REGINA TERENCIO PORTO

35.551-3 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

74 75 CRISTIANE AMELIA VANNUCHI 34.647-7

PROF. ª INFANTIL

MANHÃ 30H JANEIRO

75 76 CRISTIANE GERMANO DA SILVA DIAS

42.020-7 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

76 77 DANILA GOBBET SANTOS 36.909-9

PROF. ª INFANTIL

MANHÃ 30H JANEIRO

77 78 DORACI CARDOSO GARCIA SANTOS

37.868-0 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

78 79 EDNA PEREIRA DA SILVA ALVES

36.576-0 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

79 80 GISLENE NATALINA ROCHA DAMASCENO

26.398-6 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

80 81 MARCIA APARECIDA DE ALMEIDA

38.993-0 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

81 82 MARCIA MENDES DE PINHO ALVES

32.726-5 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

82 83 MARIA DO SOCORRO DE FIGUEIREDO

36.013-4 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

83 84 NIVEA SILVA GUGLIELMINO 31.312-9

PROF. ª INFANTIL

MANHÃ 30H JANEIRO

84 85 REGINA AMELIA GALLINA MONTEIRO

18.806-1 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

85 86 ROSIMERI APARECIDA NOGUEIRA

28.160-5 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

86 87 RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS

27.531-3 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

87 88 SANDRA CRISTINA GARCIA DA CUNHA

33.341-8 PROF. ª

INFANTIL MANHÃ 30H JANEIRO

88 89 THAIANE LEITE SILVA 42.070-2

PROF. ª INFANTIL

MANHÃ 30H JANEIRO

89 90 ANGELA MARIA SILVA DE SOUZA

37.854-1 PROF. ª

INFANTIL TARDE 40H JANEIRO

90 91 DEBORA RIBEIRO DA SILVA 36.450-2

PROF. ª INFANTIL

TARDE 40H JANEIRO

91 92 EDNA DE QUEIROGA FONSECA

42.527-3 PROF. ª

INFANTIL TARDE 30H JANEIRO

92 93 ELIANE CRISTINA GONÇALVES

37.995-3 PROF. ª

INFANTIL TARDE 40H JANEIRO

93 94 ELISABETE DOS SANTOS SILVA

37.970-9 PROF. ª

INFANTIL TARDE 40H JANEIRO

94 95 ELIZIA SOUZA OLIVEIRA 37.801-2

PROF. ª INFANTIL

TARDE 40H JANEIRO

95 96 JULLYANA TALLYTA DA CRUZ AZEVEDO SANTOS

36.465-9 PROF. ª

INFANTIL TARDE 40H JANEIRO

96 97 LUCIANA APARECIDA SACOMANI

35.797-1 PROF. ª

INFANTIL TARDE 30H JANEIRO

97 98 MARCELY MORETTI GOMES 41.827-8

PROF. ª INFANTIL

TARDE 30H JANEIRO

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11

98 99 MARCIA APARECIDA DE ALMEIDA

17.704-6 PROF. ª

INFANTIL TARDE 30H JANEIRO

99 100 MÔNICA JIMENEZ JIMENEZ 39.043-4

PROF. ª INFANTIL

TARDE 30H JANEIRO

100 101

PATRICIA NUNES COUTO MARTINELLI

39.186-2 PROF. ª

INFANTIL TARDE 30H JANEIRO

101 102 REGIANE SILVA DE SOUSA 38.003-3

PROF. ª INFANTIL

TARDE 40H JANEIRO

102 103

ROSANA DE MELO RODRIGUES

33.107-6 PROF. ª

INFANTIL TARDE 30H JANEIRO

103 104

ROSILEIDE MARIA DA SILVA RIBEIRO

39.118-9 PROF. ª

INFANTIL TARDE 30H JANEIRO

104 105

ROSELI CRISTINA JANES MONTAGNINI

38.389-5 PROF. ª

INFANTIL TARDE 30H JANEIRO

105 106

ROZIENE NOGUEIRA DE ALMEIDA

42.517-6 PROF. ª

INFANTIL TARDE 30H JANEIRO

106 107

RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS

32.537-8 PROF. ª

INFANTIL TARDE 30H JANEIRO

107 108

DAMIANA E SILVA DE CARVALHO

-------- COZINHEIRA 7h às 16h48

108 109 EDILEUSA LOPES NEVES -------- COZINHEIRA 7h às 16h48

109 110 EDMILZA MOREIRA OLIVEIRA -------- COZINHEIRA 7h às 16h48

110 111 ELIANE GOMES -------- COZINHEIRA 6h às 15h48

111 112 LILIA DOS SANTOS VIANA -------- COZINHEIRA 7h às 16h48

112 113

MARIA NILVA DE JESUS SANTOS

-------- COZINHEIRA 7h às 16h48

113 114

MEIRE DO NASCIMENTO PEREIRA CUNHA

-------- COZINHEIRA 7h às 16h48

114 115

ROSELENE FERREIRA MENDES

-------- COZINHEIRA 7h às 16h48

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12

2 – QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS MODALIDADES

2.1 – EDUCAÇÃO INFANTIL (BERÇÁRIO A INFANTIL II)

TURMA PERÍODO NOME FUNÇÃO

MATRICULADO

T. PERIODO

BERÇÁRIO (BF)

INTEGRAL

CAMILA NEVES PEREIRA DOCENTE

14 14 EUNICE DA SILVA BERNARDO DOCENTE

CAMILA BARBOSA DOMINGUES AUX. EM

EDUCAÇÃO I

INFANTIL (I A)

INTEGRAL

VENILSA VALE DE ALMEIDA DOCENTE

18

73

EDILEUSA MARIA DA CONCEICAO CARVALHO*

DOCENTE (LM)

CICERA BATISTA GOMES ALVES**

DOCENTE

ADRIANA CRISTINI SILVA CANTARINI

AUX. EM EDUCAÇÃO I

INFANTIL (I B)

INTEGRAL

JAMILE OLIVEIRA MENESES DOS SANTOS

DOCENTE

18 ERICA FARIA SILVA DOCENTE

MARIA APARECIDA ALVES DE MOURA ROSA

AUX. EM EDUCAÇÃO I

INFANTIL (I C)

INTEGRAL

DAMARIS R ANTUNES SCOTUZZI

DOCENTE

19 VALDELICIA MARIA DE SOUSA DOCENTE

CAROLINE ALVES DE MOURA AUX. EM

EDUCAÇÃO I

INFANTIL (I D)

INTEGRAL

ENIDE SANT ANNA MACIEL DOCENTE

18 ROSINEIA MOREIRA DOCENTE

IRIS DIAS DA SILVA AUX. EM

EDUCAÇÃO I

INFANTIL (II A)

INTEGRAL

SALETE MARIA DE SOUZA DOCENTE

23

115

PRISCILA LEITE GALIAZZI DOCENTE

LUCIA SANTOS DE ASSIS AUX. EM

EDUCAÇÃO I

INFANTIL (II B)

INTEGRAL

RAQUEL BERMUDES DOS SANTOS NASCIMENTO

DOCENTE

23 MARIA BETANIA DE A DA SILVA DOCENTE

ALINE RODRIGUES NEVES AUX. EM

EDUCAÇÃO I

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13

VALERIA DOS REIS RIBEIRO AUX. EM

EDUCAÇÃO I

INFANTIL (II C)

INTEGRAL

NORMA JEANNE DE ARAUJO DOCENTE

23 VALQUIRIA MARILIA ANTONIETO

DOCENTE

MARIA MADALENA SIMÃO AUX.EM

EDUCAÇÃO I

INFANTIL (II D)

INTEGRAL

ANA CLAUDIA PEREIRA DOCENTE

23 TATIANA TEIXEIRA BASTOS CARNEVALI

DOCENTE

LUANA VASALLO BERTUCCI RAMALLI

AUX. EM EDUCAÇÃO I

INFANTIL (II E)

INTEGRAL

GRAZIELA DE ALMEIDA GENTIL* DOCENTE (LM)

23

MARILDA DE SOUSA LIMA DOCENTE

CIBELE GUALBERTO MATOS DE OLIVEIRA**

DOCENTE

LUCIANA TOMAZ DA ROCHA AUX. EM

EDUCAÇÃO I

* PROFESSORA DE LICENÇA MATERNIDADE; ** PROFESSORA SUBSTITUTA PELO PERÍODO DE LICENÇA MATERNIDADE

2.2 – EDUCAÇÃO INFANTIL (INFANTIL III A V)

TURMA PERÍODO NOME FUNÇÃO MATRICUL

ADO T. PERIODO

INFANTIL III– A MANHÃ EDNA PEREIRA DA SILVA ALVES

DOCENTE 23

97

INFANTIL III – B MANHÃ ALEQUESSANDRA BRAGA A ALVES

DOCENTE 24

INFANTIL III – C MANHÃ CRISTIANE GERMANO DA S DIAS

DOCENTE 25

INFANTIL III – C MANHÃ MARCOS ROBERTO DOS SANTOS

AUX. EM EDUCAÇÃO I

INFANTIL III – D MANHÃ MARIA DO SOCORRO DE FIGUEIREDO

DOCENTE 25

INFANTIL IV – A MANHÃ MARCIA MENDES DE PINHO ALVES

DOCENTE 23

134

INFANTIL IV – B MANHÃ ADRIANA LUCIA PAVAN DOCENTE 22

INFANTIL IV – C MANHÃ ROSIMERI APARECIDA NOGUEIRA

DOCENTE 22

INFANTIL IV – D MANHÃ DANILA GOBBET SANTOS DOCENTE 23

INFANTIL IV – E MANHÃ RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS

DOCENTE 22

INFANTIL IV – F MANHÃ MARCIA APARECIDA DE ALMEIDA

DOCENTE 22

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14

INFANTIL V – A MANHÃ CRISTIANE AMELIA VANNUCHI

DOCENTE 25

149

INFANTIL V – B MANHÃ DORACI CARDOSO GARCIA SANTOS

DOCENTE 24

INFANTIL V – C MANHÃ SANDRA CRISTINA GARCIA DA CUNHA

DOCENTE 25

INFANTIL V – D MANHÃ CRISTIAN REGINA TERENCIO PORTO

DOCENTE 27

INFANTIL V – D MANHÃ ROGÉRIO DONIZETTI ALVARES

AUX. EM EDUCAÇÃO I

INFANTIL V – E MANHÃ NIVEA SILVA GUGLIELMINO DOCENTE 24

INFANTIL V – F MANHÃ GISLENE NATALINA ROCHA DAMASCENO

DOCENTE 24

INFANTIL III – E TARDE LUCIANA APARECIDA SACOMANI

DOCENTE 28

79 INFANTIL III – F TARDE MARCELY MORETTI GOMES

DOCENTE 24

INFANTIL III – G TARDE EDNA DE QUEIROGA FONSECA

DOCENTE 27

INFANTIL IV - G TARDE DEBORA RIBEIRO DA SILVA DOCENTE 25

157

INFANTIL IV - H TARDE ELISABETE DOS SANTOS SILVA

DOCENTE 26

INFANTIL IV - I TARDE ROSILEIDE MARIA DA SILVA RIBEIRO

DOCENTE 26

INFANTIL IV - J TARDE ANGELA MARIA SILVA DE SOUZA

DOCENTE 25

INFANTIL IV - K TARDE ROSELI CRISTINA JANES MONTAGNINI

DOCENTE 28

INFANTIL IV - L TARDE RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS

DOCENTE 27

INFANTIL V - G TARDE JULLYANA TALLYTA DA CRUZ A. SANTOS

DOCENTE 28

190

INFANTIL V - H TARDE ELIZIA SOUZA OLIVEIRA DOCENTE 27

INFANTIL V - H TARDE ROGÉRIO DONIZETTI ALVARES

AUX. EM EDUCAÇÃO I

INFANTIL V - I TARDE REGIANE SILVA DE SOUSA DOCENTE 26

INFANTIL V - J TARDE ELIANE CRISTINA GONCALVES

DOCENTE 27

INFANTIL V - K TARDE MONICA JIMENEZ JIMENEZ DOCENTE 27

INFANTIL V - L TARDE PATRICIA NUNES COUTO MARTINELLI

DOCENTE 27

INFANTIL V - L TARDE MARCOS ROBERTO DOS SANTOS

AUX. EM EDUCAÇÃO I

INFANTIL V - M TARDE ROSANA DE MELO RODRIGUES

DOCENTE 28

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15

3- Histórico da Unidade Escolar

A Unidade Escolar teve sua construção iniciada em junho de 2007,

sendo inaugurada em 28 de março de 2008, como EMEB “Vila São Pedro”, na

gestão do Prefeito Willian Dib, tendo sua denominação alterada para EMEB “Irmã

Odete – Maria Ramos Pinto” de acordo com a Lei n° 5843 de 17 de abril de 2008,

Projeto de Lei n° 61/2008 - Executivo Municipal, publicado no Noticias do Município

em 18 de abril de 2008.

II - CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

a) Papel da escola

Formar cidadãos conscientes, críticos e reflexivos, que atuem com

autonomia nas situações cotidianas, superando desafios e tendo suas

características consideradas como ponto relevante no processo educativo.

A ação educativa, na EMEB Irmã Odete, traz como proposta pedagógica

a premissa de que o conhecimento é construído nas discussões coletivas e que as

relações de aprendizagem possibilitam a reversibilidade de papéis no ato de

ensinar e aprender. Assim sendo, os princípios e diretrizes que norteiam e

fundamentam nossas ações são:

Promover a autonomia do aluno;

Promover boas relações interpessoais;

Garantir ensino de qualidade;

Aprender a respeitar e preservar a natureza, percebendo- se

como parte integrante do ecossistema.

Em Reunião Pedagógica no ano de 2011, discutiu-se o papel da escola

frente às festas e eventos. Diante da necessidade de metas, objetivos e ações

comuns, considerando a diversidade de saberes da equipe escolar e questões

específicas do infantil de 0 a 6 anos e Fundamental, avaliamos que sempre é

preciso rediscutir analisando qual concepção que temos e queremos refletir a

respeito dela e assim reconstruirmos nossa identidade.

No final de 2011 com a saída do Fundamental e tendo em vista um

grande numero de profissionais (professores, auxiliares de educação e funcionários

de apoio), recém-chegados à escola em 2012, foi necessário retomar as questões

das datas comemorativas, especialmente quanto à Festa Junina, que validada pela

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16

comunidade em pesquisa feita com a mesma e referendada pelos Órgãos

Colegiados.

Em 2013 com a mudança da equipe de coordenação, avaliamos a

necessidade de estarmos sempre retomando as discussões/validação sobre os

eventos e datas comemorativas.

b) Concepção Pedagógica

“Ninguém educa ninguém, mas ninguém, tampouco, se educa sozinho: o

ser humano se educa em comunhão, no contexto de viver sua vida neste

mundo”. (Paulo Freire - Pedagogia do Oprimido)

O ser humano não aprende sozinho, e, portanto, não se educa sozinho.

Sua aprendizagem, e, portanto, a sua educação, acontece em um contexto social.

Mas esse fato não quer dizer que a aprendizagem do ser humano é exclusiva e

necessariamente produzida pela ação de terceiros, e que, portanto, outros o

educam. Na verdade, nos educamos na medida em que interagimos uns com os

outros.

Tendo em vista a concepção de escola onde a participação é fundamental,

todos estão envolvidos no processo educacional, dessa forma, todos ensinam e

todos aprendem.

c) Postura do educador

Intermediar o conhecimento do aluno, favorecendo a

construção do conhecimento, atitudes e comportamentos;

Ser flexível, receptivo e crítico, inovando e pesquisando

conhecimentos e novos caminhos que favoreçam a aprendizagem;

Clareza nos objetivos a atingir, identificando as partes mais

importantes;

Trabalhar em equipe junto à comunidade escolar, na formação

dos alunos;

Ser referencial de comportamentos ético e cívico;

Agir dentro dos princípios da ética profissional em todo o

ambiente escolar.

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17

Propiciar condições para que o aluno desenvolva sua

autonomia, seja conhecedor dos seus direitos e cumpridor dos seus deveres

(cidadania).

d) Relação Professor- Aluno e Aluno - Aluno

A relação professor – aluno é uma relação de cooperação, de respeito

e de crescimento. O aluno é considerado como um sujeito histórico, interativo e

ativo no seu processo de construção de conhecimento. Assumindo o educador um

papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa

razão o professor considera também, o que o aluno já sabe e sua bagagem cultural

e intelectual, valendo-se destes conhecimentos prévios para a construção de novas

aprendizagens.

Cabe ao professor o papel de mediador na construção do conhecimento

por parte dos alunos.

e) Atendimento à Diversidade

“Lutar pela igualdade sempre que as diferenças nos discriminem; lutar pelas

diferenças sempre que a igualdade nos descaracterize”. (Boaventura de

Souza Sant)

A EMEB Irmã Odete tem como proposta ser uma escola inclusiva.

Partindo do pressuposto de que a educação é para todos, busca-se

reconhecimento e valorização da diversidade e das diferenças individuais como

elementos intrínsecos e enriquecedores do processo escolar e a garantia do

acesso e permanência do aluno na escola.

Dessa forma, busca-se organizar a prática pedagógica, possibilitando a

individualização do ensino de acordo com as particularidades de todos os alunos.

Atendendo a esse princípio, a escola desenvolve um trabalho de planejamento

coletivo e de colaboração entre os profissionais, entre os quais os especialistas.

Porém, é longo o caminho a percorrer.

As discussões a respeito da inclusão são pontuadas com toda a

comunidade escolar, nas rodas de conversas com as crianças, em reunião com

pais, nas reuniões pedagógicas e em situações específicas para que haja o

entendimento e respeito às diferenças, já que somos todos diferentes com um jeito

próprio de pensar e agir. Assim, “[...] é preciso que tenhamos o direito de sermos

diferentes quando a igualdade nos descaracteriza e o direito de sermos iguais

quando a diferença nos inferioriza.” (SANTOS apud MONTOAN, 2003, p.34).

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18

f) Relação Escola-Comunidade

Esta unidade escolar procura atender os interesses da comunidade no

que diz respeito às necessidades de informação e visão do papel da escola. Em

razão disto, buscamos tornar as reuniões com pais mais significativas, dinâmicas,

atrativas e formativas, trazendo a comunidade para dentro da escola, pois esta é

parte integrante da mesma, buscamos promover palestras, feiras culturais,

quadros com anúncios (os quais foram revitalizados a partir do Projeto Coletivo da

Escola “Sustentabilidade” em 2014), de interesse da comunidade e cursos, sendo

um espaço de referência para esta comunidade. O Projeto Coletivo permanece

desde então, e neste ano de 2017, as questões gerais do tema:

“SUSTENTABILIDADE” ficarão como projeto permanente da escola. Elencamos

como foco no trabalho coletivo para 2017, a manutenção e revitalização dos

espaços coletivos, através da busca de parcerias com grandes empresas, apoio da

comunidade escolar e gerenciamento pelo Conselho de Escola e Associação de

Pais e Mestres (vide Projeto Coletivo).

Tendo em vista que o papel da escola na construção da gestão

democrática possibilita aos pais o exercício da mesma, a partir de discussões

realizadas com a equipe escolar e Conselho de Escola desde 2010, exercemos a

consulta deliberativa das questões polêmicas e coletivas que envolve todos os

segmentos: pais, alunos, professores, funcionários e equipe gestora. Foi assim

com a discussão de concepção e decisão sobre Festa Junina em 2012, por

exemplo e sobre o tema do Projeto Coletivo da Escola em 2013 e 2014.

Realizamos também plantões diários no horário de entrada e saída (7h

e 18h), garantindo dessa forma o atendimentos durante todo o dia de pais,

docentes, demais funcionários e também o acompanhamento em HTP do corpo

docente, pelo menos dois dias na semana com a equipe de coordenação

referência do segmento.

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19

III- ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS

PELA EQUIPE ESCOLAR 2016

“A Avaliação Institucional não é um processo morto, ou dados que vão

para a prateleira ou arquivo, ou para servir apenas à crítica ligeira; é um

processo vivo e ativo a serviço das próprias instituições”. (1999 apud

REINHOLD, 2004, p.35).

De acordo com a epígrafe, a avaliação institucional não se trata de um

processo estanque e acabado, mas de um processo vivo que está numa dinâmica

em que as pessoas participantes desse processo é a que constroem, porque são

estas pessoas envolvidas diretamente com o contexto e a realidade da unidade

escolar que podem melhor pontuar as necessidades de mudança visando o

aperfeiçoamento e a qualidade do ambiente educacional. Essas pessoas têm vida

pessoal e profissional, portanto o processo de Avaliação Institucional, deve ser

planejado e executado dentro de um comprometimento ético, priorizando ações,

solucionando problemas e impasses.

Vale lembrar que a Avaliação Institucional não deve ser confundida

com a Avaliação Educacional que trata especificamente da aprendizagem, currículo

e desempenho escolar, a Avaliação Institucional é mais ampla e abrangente:

refere-se ou trata de políticas, planos, programas e projetos, assim como das

estratégias ou mecanismos utilizados para sua implementação.

Partindo dessas premissas, a nossa avaliação institucional de 2016,

foi baseada em três diretrizes: Gestão Democrática, Qualidade Social da Educação

Por Meio da Prática Pedagógica e Acesso, Permanência e sucesso Escolar e nos

compromissos elencados para cada uma delas.

Para cada uma das diretrizes, seguida dos seus respectivos

compromissos organizamos de acordo com o nosso PPP de 2016 objetivos e

ações a serem efetivados durante todo o ano, conforme os quadros indicativos

abaixo, sendo estes compostos a partir da análise da avaliação institucional de

2015 que nos indicou um grande desafio para 2016, visando este a continuidade

das ações no âmbito da “gestão democrática e ampliação da participação ativa de

todos inclusive da comunidade local, da prática pedagógica, acessibilidade e

permanência”, tendo como eixo central a qualidade da educação.

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20

DIRETRIZ 1: GESTÃO DEMOCRÁTICA

DIRETRIZ 2: QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO POR MEIO

DA PRÁTICA PEDAGÓGCIA

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21

DIRETIZ 3: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR

Como é possível visualizar nos quadros indicativos para cada diretriz,

situamos a necessidade de considerarmos os avanços que tivemos em 2016 e o

que ainda precisamos avançar para este ano de 2017. A partir dessas

considerações, chegamos as indicações avaliativas do trabalho realizado em

2016, sendo estes descritos abaixo:

O QUE OBTIVEMOS DE AVANÇOS NOS OBJETIVOS PROPOSTOS

PARA 2016 E QUAIS OS DESAFIOS PARA 2017

DIRETRIZ 1- GESTÃO DEMOCRÁTICA:

Avanços:

Acolhimento das crianças e de todos da unidade escolar.

Reforma do jardim e pinturas no parque.

Avaliação e validação da PAD com transparência.

Estudo de meio do projeto sustentabilidade no centro de reciclagem.

Melhor compreensão nas funções das PADs.

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22

Avanços nas relações interpessoais em relação ao ano anterior.

Participação da comunidade escolar quando necessário e na

administração dos recursos.

Reunião para discutir uso das verbas.

Desafios:

Encontros coletivos, incluindo atividades culturais fora da U.E.

Passar regimento na primeira reunião com pais.

Mais reformas e brinquedos pedagógicos e educativos.

Ampliar comunicação geral.

Mais envolvimento da comunidade com a escola.

Ter palestras sobre primeiros socorros, inclusão e outros temas para

toda a comunidade escolar.

HTPCs separados por período (professoras do infantil).

Dois estudos do meio (um para o projeto e outro por faixa etária).

Ampliar a quantidade e variedade de materiais para o

desenvolvimento de projetos e atividades pedagógicas.

Ampliar o acompanhamento da EOT (fono, psico).

Crachás de saída com fotos.

Rever formatação das reuniões pedagógicas, principalmente para o

grupo da tarde.

Conquistar comunidade para dentro da escola.

Maior envolvimento de todos nas ações elencadas nas diretrizes.

Estimular participação dos pais nos CE/APM.

Horários acessíveis para reuniões dos órgãos colegiados para maior

participação de todos.

Comprar organizador de colchões para as salas da creche.

Investimento nas questões estruturais.

Mais cadeiras e mesas para o refeitório e utensílios de cozinha

DIRETRIZ 2- QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO POR MEIO

DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

Avanços:

Promoção da autonomia.

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23

Boas relações interpessoais.

Várias ações pedagógicas vinculadas a projetos de sala e envolvendo

o projeto da escola – sustentabilidade.

Avanços nas práticas coletivas das professoras

Dedicação aos projetos da unidade.

Avanços em todos os procedimentos.

Sábado cultural.

Passeio no carro do bombeiro.

Práticas renovadoras.

Café filosófico nos HTPC do infantil.

Trocas de experiências nos HTPCS do infantil.

Mais cadeiras e mesas nas salas do infantil .

Sábado letivo cultural com teatros organizados pelo corpo docente

com a participação de funcionários de outros segmentos.

Projeto coletivo com o tema lixo.

Intersala no andar.

Festa junina bem organizada.

Apresentação de teatro para as crianças durante a rotina escolar

Teatro da GCM.

Formação com o PPP como tema.

Parceria pedagógica entre alguns professores.

Formação dos auxiliares.

Uma coordenadora para cada segmento e período.

Envolvimento e parceria da CP referência infantil nas ações gerais

pedagógicas.

Coordenação mais próxima contribuindo na efetivação dos

planejamentos e projetos.

Intersalas no infantil por andar.

Discussões e reflexões formativas para melhoria das práticas

pedagógicas.

Temas da formação de auxiliares pertinentes a suas funções.

Concientização da comunidade escolar quanto aos cuidados com o

lixo.

Estudo do meio definido no início do ano.

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24

Desafios:

Rever projetos coletivo e definir um outro tema

Envolver a todos nas propostas pedagógicas.

Cuidados e procedimentos com tudo e com todos.

Rever planos de formação de todos os segmentos (professores,

auxiliares e apoio).

Envolvimento dos docentes em práticas coletivas.

Retomada da entrada das crianças sozinhas na entrada.

Formação para os funcionários de apoio.

Dedicação aos projetos da unidade.

Ter passeios para creche.

Ampliar relações interpessoais positivamente.

Maior envolvimento de todos os funcionários no projeto coletivo da

unidade escolar.

Formação para os pais.

Formação do HTPC ser elencada pelo grupo.

Ampliar divulgação do sábado letivo para a comunidade.

Passeio com bombeiro para semana das crianças.

Manter teatro com a GCM.

Passeios definir no inicio do ano.

Caderno de planejamento pronto o inicio do ano.

Agenda dos alunos no inicio do ano.

Ampliar os momentos de HTPCs na creche com temas motivadores.

HTPC online.

Revitalização dos espaços coletivos da unidade escolar.

Reuniões pedagógicas mais dinâmicas.

Trazer profissionais de fora para contribuir nas formações dos HTPCs.

Pessoal de apoio presentes nos andares.

HTPCs com temas mais práticos.

Acompanhamento dos planejamentos de forma mais sistêmica.

Formações fora em HTPC para os docentes.

Garantia de ensino de qualidade.

Cumprir metas estipuladas e necessárias.

Mais encontros coletivos entre comunidade escolar.

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25

Ações pertinentes ao projeto da escola.

Colocar em prática a reciclagem do lixo.

Passeios mais elaborados para os professores.

Organização dos espaços externos para acolhimento dos alunos com

brinquedos adequados.

Revisitação frequente ao PPP para que ele possa ser melhor

compreendido.

DIRETRIZ 3- ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO ESCOLAR

Avanços:

Atividade de interação.

Controle de frequências e Ligações para verificar a ausência de

alunos.

Atendimento de NEE.

Presença dos responsáveis na hora da entrada e saída.

Alimentação saudável.

Mais facilidade em lidar com a comunidade no geral.

Acompanhamento de entrada e saída dos alunos.

As crianças trazerem de casa canecas para tomarem água.

Crachá de retirada dos alunos.

Autorização de saída (funcionou).

Reunião formativa com as famílias para explicação de uso de

carteirinha, copos e toalha.

Acompanhamento das crianças com casos de vulnerabilidade.

Professora do AEE mais próxima dos professores e das

necessidades da criança NEE.

Pais levando alunos ate a sala.

Interação entre as crianças.

Atendimento diferenciado para alunos com necessidades

específicas.

Alimentação específica para alunos com restrições alimentares.

Reunião com pais para apresentação do regimento escolar.

Parceria com CP no acompanhamento de determinados alunos.

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Desafios:

Ampliar o controle de frequência e de atrasos na entrada e saída.

Rever crachás de saída.

Mais atividades de integração com todos da U.E.

Rever controle de pessoas estranhas entrando na U.E.

Rever entrada dos alunos (entrarem sozinhos).

Controle de faltas nas pastas.

Rever entrada de pais fora de horário para retirada de alunos.

Acompanhamento da EOT no início do ano.

Ampliar o número de auxiliares em inclusão de acordo com a

quantidade de NEE na U.E.

Co- responsabilidade de todos em todas as ações da unidade

escolar.

Ampliar a comunicação com a comunidade e em todo o âmbito

escolar

Ampliar o acompanhamento da caderneta de chamada (PADS).

Corpo docente sinalizar na sala crianças com restrição alimentar,

não deixar lista somente na cozinha.

Foto das crianças com restrições alimentares.

Ampliar atividades de interação com as turmas do infantil com as

turmas da creche.

Ações para diminuir a evasão escolar.

3 atrasos na saída equipe gestora chamar família para conversar

Acompanhamento da EOT na creche.

Maior tempo de período de adaptação na creche.

Envolvimento de toda equipe gestora no acompanhamento das

crianças com NEE.

Projeto de reciclagem.

Maior interação pais e professores.

Melhor acompanhamento e devolutivas da equipe do EOT.

Melhoria dos espaços.

Passagem dos alunos para o fundamental (visitas das crianças às

escolas).

Rever estratégias para marcação de atrasos.

Parceria com AEE e EOT.

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Cumprir combinados em relação à atrasos dos alunos.

Rever entrada dos alunos, familiares acompanhando .

Com base nos resultados da avaliação de 2015 demos

continuidade à formação e acompanhamento do trabalho da unidade escolar

com os temas propostos nos ano anterior (2015) com Concepção de

Educação Infantil, Práticas Pedagógicas, Gestão Democrática e Acesso e

Permanência, conforme já citado.

Em 2016, assim como nos anos anteriores focamos nas discussões

coletivas com a participação de todos os segmentos da Unidade Escolar,

ocorrendo em momentos formativos organizados em Reuniões Pedagógicas,

HTPCs, HTPs e reuniões por segmentos.

De acordo com os resultados apontados na tabulação das

avaliações individuais e apresentados neste documento, é percebido que a

unidade escolar vem avançando nas suas diversas ações referentes as

diretrizes e seus compromissos, assim como também temos muitos desafios.

Não diferente de anos anteriores alguns pontos continuam

relevantes e merecem destaque:

Atendimento junto as famílias é avaliado como positivo,

em especial a forma como são resolvidos os problemas e situações

envolvendo os pais, corpo docente e demais funcionários de forma a nunca

expor nenhuma das partes e visando sempre o respeito a todos, trazendo a

participação das famílias nas ações da U.E como um todo, e a importância

da continuidade para 2017 na ampliação e fortalecimento deste atendimento.

Grande desafio para 2017, na continuidade das ações

no âmbito da gestão democrática e ampliação e participação de todos,

inclusive da comunidade local, da prática pedagógica, acessibilidade e

permanência, visando sempre a qualidade da educação.

A equipe escolar destaca a realização de um trabalho

coletivo de qualidade e com o envolvimento de todos e com o foco na criança

(aluno), visando estabelecer vínculos afetivos e de troca com adulto e criança,

fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades

de comunicação e interação social.

O trabalho norteado pelo Projeto Político Pedagógico da

Unidade Escolar, com propostas contextualizadas e privilegiando a

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interdisciplinaridade entre todas as áreas de conhecimentos, vivências e

experiências das crianças.

Os eventos realizados no decorrer do ano (festa junina,

mostras culturais, semana da criança e reunião final com os pais, dia cultural

em outubro), demonstraram as parcerias celebradas entre os segmentos da

escola e comunidade, de forma a ampliar as relações sociais, articulando os

interesses comuns, respeitando as diversidades e desenvolvendo ajuda

mútua.

A propiciação de um aprendizado significativo, a partir

do olhar cuidadoso e atento para as necessidades e especificidades das

crianças (alunos), em cada faixa etária, respeitando os conhecimentos prévios

de cada uma delas.

A necessidade da melhoria e ampliação da comunicação

e o fortalecimento das relações entre todos os segmentos e a gestão

democrática, das ações pedagógicas, na prática docente em diversos âmbitos

no que diz respeito aos momentos formativos (HTPCs, HTPs, Reuniões entre

as equipes escolares, Reuniões Pedagógicas e acompanhamentos

pedagógicos com a equipe de coordenação),

Revisitar o Projeto Coletivo da Unidade Escolar

“Sustentabilidade”, com a possibilidade de mudança de tema do mesmo para

o ano de 2017, podendo ser trabalhando ações de revitalização dos espaços

da unidade escolar.

A ampliação das relações com a comunidade local e

família.

Dessa forma as ações para 2017, serão focada a partir dos indicativos

avaliativos de 2016.

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IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS

SEGMENTOS DE ATUAÇÃO NA ESCOLA

1. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

“O desafio da escola e dos projetos educativos que orientam nossa prática está no

fato de que, para compreender a cultura de um grupo ou de um indivíduo que dela

faz parte, é necessário olhar a sociedade onde o grupo ou o indivíduo estão e

vivem. É aqui que as diferenças ganham sentido e expressão como realidade e

definem o papel da alteridade nas relações sociais entre os homens.”

(Gusmão, 2000-in Os Desafios da Diversidade na Escola)

Para que a comunidade seja compreendida se faz necessário localiza-la

historicamente (anexo Histórico do Bairro), dessa forma acontece a apropriação da

cultura que resulta em caminhos que promoverão a interação escola comunidade.

A Vila São Pedro localiza-se em São Bernardo do Campo, Planalto Paulista, nas

encostas da Serra do Mar, é a parte do Bairro Montanhão onde se situa o ponto

mais alto da região do ABC, o Pico do Bonilha com 986,50 metros de altitude. O

local é composto por morros com alta declividade, em razão disto, existem

restrições a ocupações visto que a área é sujeita a erosões e deslizamentos. O

censo de 2008 aponta uma população de 115.674 pessoas, das quais 60 mil

aproximadamente residem na Vila São Pedro. Segundo o sumário de dados de

São Bernardo do Campo, as atividades econômicas da região do Montanhão em

2008 registram 42 indústrias, 539 estabelecimentos de comércio e 2.132

prestadores de serviços.

Há um fluxo migratório significativo nesta região, evidenciada pelo número

de matriculas e transferências no decorrer do ano.

As famílias chegam e saem na procura de melhores condições de vida,

assim temos um monitoramento das crianças em situação de risco e/ou

vulnerabilidade. Fazemos mapeamento de faltas, negligências e outras evidências

para essas crianças em parceria com a Equipe de Orientação Técnica, Orientador

Pedagógico, Saúde, CRAS, Conselho Tutelar.

A Vila São Pedro é cercada pela Vila Esperança, Jardins Palermo, Irajá

e Parque São Bernardo fazendo divisa também com o Jardim Irene, na cidade de

Santo André. A maioria dos seus habitantes está concentrada nos morros que

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circundam a Avenida Dom Pedro de Alcântara, a principal do bairro onde se

localiza um grande comércio diversificado. Uma característica importante da vila é

o grande número de salões de cabeleireiros e de lojas de vestuário feminino.

Apesar de ser um bairro periférico 70% das ruas estão asfaltadas e iluminadas,

além de ser servido por várias linhas de ônibus. Partimos dessas informações para

elaborar com os alunos pesquisas e levantamento de possibilidades

organizacionais e a implantação dos cantinhos significativos na sala de aula.

De acordo com as fichas de matricula dos alunos, a população, em sua grande

parte é oriunda do norte e nordeste do país, realiza um fluxo migratório intenso,

com idas e vindas constantes. No ano de 2012, a questão de necessidade de

vagas na Educação Infantil de, de 3 a 5 anos, foi sanada com a inauguração do

CEU Regina Rocco Casa, (CEU VILA SÃO PEDRO), na Educação Infantil de 0 a 3

este problema ainda persiste.

Com referência à saúde o bairro conta com uma UBS (Unidade Básica

de Saúde), que atende consultas agendadas, realizando campanhas de vacinação

e atendimento domiciliar e conta também com a UPA, (Unidade de Pronto

Atendimento), a primeira unidade assistência de urgência 24 horas, inaugurada na

cidade. Quanto à cultura existem duas bibliotecas escolares interativas, “Portal do

Saber” na EMEB Marineida M. de Lucca, que atende a comunidade às quartas-

feiras e a “José Alfredo dos Santos”, na EMEB Irmã Odete, que atende somente os

alunos da unidade escolar. São realizadas mensalmente rodas de leitura em vários

pontos do bairro.

De 2012 até o ano de 2016, a Secretaria de Cultura da cidade promoveu

na EMEB Irmã Odete, oficinas culturais oferecendo cursos de violão para adultos e

adolescentes e de artes para crianças, neste ano de 2017, com a mudança do

governo até este momento não foi efetivado parceria. Com a inauguração do

Centro Esportivo no antigo Clube da Volkswagen, os moradores da vila São Pedro

passaram a ter um local para a prática de diversos esportes. Uma Associação de

Amigos de Bairro funciona em sede própria e dá atendimento aos moradores

representando-os nos órgãos públicos. Existe, também, o Conselho de Moradores

que atua de forma a defender os direitos e reivindicações da população. Esse

Conselho promove anualmente a festa de aniversário da vila; há dois anos a EMEB

Irmã Odete participa desses festejos promovendo o museu de rua que expõe fotos

e textos sobre a história local. A escola também oferece espaço para que as

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Católica e algumas Igrejas Evangélicas, duas festas para a comunidade,

uma em comemoração ao dia das crianças e outra para encerramento do ano letivo

com palestras, apresentações de corais, teatro, danças clássicas, capoeira,

brincadeiras e contação de histórias monitoradas pela Fundação Criança. A

Unidade é polo do PPA Plano Plurianual do Orçamento Participativo. Em 2010 a

escola participou dos festejos do aniversário da Vila São Pedro, no mês de junho,

com exposição de trabalhos dos alunos sobre a história da Vila e apresentação do

Cordel “Vila São Pedro”, de autoria da professora da escola, distribuído para a

comunidade local, impresso pela Secretaria de Cultura. Em 2011 a escola

promoveu uma exposição com tema “Transformações Urbanas – O antes e o

depois” em parceria com o Tempo de Escola, no CREC da Vila São Pedro. Em

2012 a escola, em parceria com a comunidade, realizou a festa “Tradições

Nordestinas do mês de junho” a fim de comemorar o aniversário da Vila São Pedro

e as festas juninas que tem um referencial de expressivo valor para os moradores

do bairro.

HISTÓRICO DO BAIRRO

Foi em 1987 que um grupo de mais ou menos 100 pessoas, ocupou a

área onde hoje se encontra a Vila São Pedro. O local era composto por vegetação

de Mata Atlântica, entrecortado por córregos. Na parte baixa não existia qualquer

moradia, no alto do morro já existiam alguns barracos. Na época, era prefeito o Sr.

Aron Galante, (1983/1988), tinha como vice o Sr. Walter Demarchi. Os novos

moradores chegaram na noite de 29 de junho debaixo de forte chuva, vieram na

companhia de líderes comunitários como Santiago Gordin (Pombinha), Ronaldo

Barrence e os irmãos Raimundo Policarpo dos Reis (Pantera) e Antonio Felipe dos

Reis (Jacaré) entre outros participantes do movimento ocupacional surgido no

Jardim do Lago. Inicialmente limparam e mediram os terrenos, usando como

instrumento, uma vara de 2m e meio. Cada família ficou com um lote de 5m X 25m.

Montaram barracas de estacas e lonas plásticas, a fim de garantir a posse.

Meses depois o Pe. Léo Comissari e a irmã Adriana aderiram ao

movimento, foi então construída, de forma improvisada, a igreja São Pedro e São

Paulo. Durante o período inicial da ocupação, receberam a visita do Dr. Maurício

Soares de Almeida, recém-eleito prefeito da cidade de São Bernardo do Campo,

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que aconselhou as pessoas a construírem, em mutirão, cômodos de tijolos por toda

a extensão da Alameda Dom Pedro de Alcântara.

As condições de vida eram precárias, sem saneamento básico a única

possibilidade de higienização eram as nascentes que circundavam o local, entre

elas a “Bica”, hoje aterrada. Alguns meses após a ocupação, a prefeitura forneceu

material para canalização, provisória, e a “vila” passou a ter água potável.

Ruínas de uma antiga moradia chamada “Casa de Pedra” localizada

nas encostas do Morro Bonilha, coberta por densa vegetação apresenta um tipo de

construção, que se supõe ser muito antiga a arquitetura é rústica, as paredes são

de pedras irregulares encaixadas umas nas outras. Diferentes histórias de

possíveis moradores indígenas e a existência de um túnel que conduziria ao Morro

da Cruz mexem com o imaginário das pessoas.

Algumas nascentes foram localizadas no entorno. Os moradores as

utilizam levando as águas, através de canos, até as proximidades das casas. Duas

nascentes foram aterradas para dar lugar às construções, a da Rua da Bica é um

exemplo. Os moradores nas décadas de 80 e 90 faziam fila para pegar água. Em

época de chuvas as águas dessa antiga mina, saem pelas tubulações e pelos

quintais das casas que ocupam o seu lugar. Um dos primeiros moradores, Sr.

Estevão Simplício de Oliveira, forneceu fotos e documentos que constatam o fato

Panorâmica Vila São Pedro - Sumário de Dados 2010

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1ª Assembleia do Movimento Ocupacional da Vila São Pedro

Desenhos de alunos

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1. COMUNIDADE ESCOLAR

2.1. CARACTERIZAÇÃO A comunidade escolar é composta pela gestão, professores,

funcionários e educandos, bem como de todos os seus familiares. Parte desta

comunidade, funcionários e familiares de alunos, é oriunda dos Estados do Norte e

Nordeste. As famílias são numerosas, algumas delas residem em barracos nas

encostas, outras em boas casas de alvenaria próximas à escola configurando a

diversidade existente. Trabalham informalmente como catadores de materiais

recicláveis e em prestação de serviços, como pedreiros, encanadores, domésticas,

cabeleireiros, vigilantes entre outros. Apesar de poucas oportunidades de vida são

pessoas conhecedoras de seus direitos e muito participativas.

Como de costume, a gestão escolar promove um passeio pela Vila

São Pedro no início do ano letivo, o objetivo do evento é mostrar aos novos

integrantes um pouco da comunidade e onde reside a clientela (fotos). Essa é uma

prática que começou em 2008 persistindo até 2013.

O grupo constatou a precariedade de algumas moradias, assim como a

localização de algumas delas em área de risco. Dessa forma, os educadores

perceberam a dificuldade do acesso à escola para alguns alunos. Essa vivência

propicia a todos um novo olhar.

Complementando essa ação educativa, a gestão ofereceu subsídios

sobre a história do bairro e da escola, acreditando que esses recursos são

fundamentais para a formação dos envolvidos.

A escola adotou algumas medidas para atender aos alunos que ficam

depois do término das aulas organizando um espaço na Inforede e preparando

funcionários para atendê-los. Este movimento permanece e é realizado pela equipe

gestora.

Para que a comunidade escolar se aproprie de fato de valores inclusivos

convivendo com a diversidade, realizamos parcerias com a UBS da Vila São Pedro

com o intuito de realização de palestras formativas para os funcionários e

professores da Unidade Escolar.

É o desejo da comunidade escolar que amplie sua gestão democrática,

sendo construída com a interação de todos e que o respeito, solidariedade e a

transmissão de conhecimentos caminhem juntos.

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Equipe escolar passeando pela Vila São Pedro/ Fotos Roseli Dias Ortigoso/fevereiro 2012

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2.2. PLANO DE AÇÃO COM A COMUNIDADE ESCOLAR

REUNIÃO COM PAIS

As reuniões com pais e/ou responsáveis são momentos em que a escola

aproveita para esclarecer às famílias sobre a sua proposta pedagógica,

possibilitando-as conhecer os objetivos, conteúdos e processo avaliativo, assim

como encontros formativos para as famílias. Este momento não é somente para

informes, mas é um espaço de diálogo, onde as famílias poderão esclarecer suas

dúvidas, questionamentos e expectativas.

Em 2017, as reuniões acontecerão em dias letivos sempre às sextas-

feiras, agendadas pela escola e comunicado às famílias antecipadamente através

de bilhetes individuais e calendários mensais postados nas agendas dos alunos e

fixados no painel da escola.

Teremos um total de quatro (4) reuniões anuais, uma no início do ano e

as demais no final de cada trimestre, sendo 06/02/2017 (segunda- feira),

07/04/2017, 11/08/2017 e 15/12/2017, conforme o calendário escolar de 2017

referendado pela S.E.

As reuniões terão pautas coletivas e individuais de acordo com as

especificidades de cada turma e faixa etária discutidas com a equipe docente em

reuniões antecipadas com a coordenação.

A primeira reunião do ano no ocorreu dia 06/02/2017 com as famílias em

formato diferenciado dos anos anteriores, sendo que as turmas da creche e infantil

III manhã e tarde foram realizadas pela diretora e coordenadora da creche, e as

turmas do infantil IV e V foram realizadas pelas coordenadoras do infantil e PADs.

Sendo estes momentos organizados a cada duas turmas simultaneamente, houve

a socialização do regulamento interno e orientações gerais do funcionamento da

escola, do atendimento para as crianças da creche e infantil, da proposta

pedagógica da unidade escolar, salientando a importância da parceria com as

famílias e com a comunidade, horário de funcionamento da unidade, entrada e

saída das crianças, período de adaptação, alimentação e outros assuntos

pertinentes.

É importante destacar que a avaliação de 2016 foi imprescindível para

que se referendasse a reunião coordenada em parte pela equipe gestora,

garantindo a escuta e participação das famílias em pequenos agrupamentos.

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Nas reuniões do segundo semestre, ocorrerão também a leitura e

ciência dos relatórios de aprendizagens, sendo que o último relatório será

acompanhado do Portfólio individual dos alunos contendo seus avanços, percurso

das aprendizagens e propostas trabalhadas durante o primeiro e o segundo

semestre.

Os horários das reuniões são comunicados através de bilhetes de forma

que os pais e/ou responsáveis possam comparecer trazendo seus filhos. Neste

momento as professoras das turmas do infantil manhã e tarde são organizadas

para que, enquanto um grupo estiver com os pais em reunião o outro grupo estará

com os alunos em atividades. As reuniões da creche acontecem sempre no início

do período às 7h30 e as crianças entram às 10h.

PERÍODO DE ADAPTAÇÃO/ ACOLHIMENTO

O termo adaptação pode sugerir apenas o esforço que a criança realiza

para permanecer na escola sentindo-se bem, entretanto consideramos a adaptação

sobre o aspecto de acolher, aconchegar, procurar proporcionar bem-estar, conforto

físico e emocional, amparar, o que amplia significativamente o papel e a

responsabilidade da instituição de educação neste processo, por isso, preferimos o

termo “Acolhimento”.

A forma do acolhimento deve garantir a qualidade do período de

adaptação. Consideramos este aspecto como item muito importante do trabalho,

pois a inserção da criança na escola é um desafio para todos os envolvidos no

processo (equipe escolar, pais e alunos).

Neste espaço diferente, com pessoas desconhecidas, a criança precisa

sentir prazer, ser apoiada e acolhida em seus medos e desconfortos, para sentir-se

segura e bem vinda neste novo espaço. É preciso considerar também que os pais

e educadores estão frente a um fato novo e também em adaptação. Com esta

criança nova, com hábitos, costumes, valores próprios, é preciso aprender a olhar,

a perceber as reações das crianças e dos pais.

A adaptação não deve ser feita às pressas e sim respeitando o ritmo das

crianças, dos pais e educadores. As manifestações de ansiedade, medo, angústia

e desconfianças são naturais e passam a partir do momento em que se conhece o

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trabalho, o espaço e se criam vínculos. Os pais e educadores necessitam ser

parceiros neste trabalho, pois a criança precisa de apoio e afeto neste momento.

A adaptação em nossa escola é feita em um sistema gradativo

conforme orientações da SE visando atender às necessidades individuais de cada

criança.

Havendo necessidade os pais terão a liberdade de entrar, guardar os

objetos do filho, de ficar, sentar um pouco e brincar com a criança. Dependendo da

faixa etária no primeiro dia de aula os responsáveis permanecem com seus filhos

e gradativamente vão se ausentando.

É um momento planejado e avaliado posteriormente através do relatório

de adaptação de toda a turma, discorrendo sobre este período para que a gestão

possa afinar ações para o ano letivo.

Este ano o período de adaptação na Unidade Escolar foi organizado de

forma que as turmas da Creche e as turmas do Infantil III iniciassem em 07 de

fevereiro com término em 24 de fevereiro, para as turmas do infantil IV e V a

adaptação iniciou- se também no dia 07 de fevereiro com término em 17 de

fevereiro com horários diferenciados e por agrupamentos. Após este período, a

escola passou a atender as crianças em horário normal, permanecendo em

adaptação somente aquelas crianças que necessitaram de mais tempo. Nesses

casos o horário foi estendido gradativamente até que a criança permanecesse o

período todo.

Neste período inicial é primordial a colaboração de toda equipe

escolar, auxiliando os educadores na adaptação.

PROJETO COLETIVO DA ESCOLA

TEMA: “UMA ESCOLA PARA CHAMAR DE NOSSA”

JUSTIFICATIVA:

Discutindo e refletindo sobre o histórico da unidade escolar, que foi

constituída para ser um complexo (fundamental, infantil e creche), a maioria dos

espaços coletivos foi pensando para atender o fundamental e com a saída desse

segmento em 2011, a unidade passou a ser um complexo com educação infantil e

creche, veio então a necessidade de se dar aos espaços da unidade escolar a

identidade de uma escola de educação infantil.

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Com as questões que envolveram o Projeto Sustentabilidade

desenvolvido em 2015 e 2016, iniciamos ações de revitalização de alguns espaços

para que a nossa escola possa ter uma identidade própria e que tenha

características de educação infantil.

Assim para este ano de 2017 achamos importante dar continuidade a

essas ações, no entanto de forma mais concreta tornando- as em nosso projeto

coletivo a ser desenvolvido durante o decorrer do ano.

OBJETIVOS GERAL:

Revitalizar e organizar os epaços coletivos da escola, como pátio um e

dois, espaço da creche e área externa, com a participação e elaboração de todos

da comunidade escolar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1- Discutir coletivamente a revitalização dos espaços coletivos

(pátio 1, pátio 2, espaço creche e área externa), levando em conta as

necessidades das crianças, visando proporcionar vivências e

experiências significativas.

2- Formar comissão representativa de todos segmentos da

unidade escolar para reflexão, discussão e tomada de decisões

relativas ao desenvolvimento do projeto.

3- Executar ações discutidas anteriormente no coletivo para

efetivação das revitalizações dos espaços definidos.

4- Reutilizar materiais com potenciais para uma nova

possibilidade de uso, considerando as aprendizagens tanto dos

funcionários como das crianças e comunidade, ampliadas com o projeto

sustentabilidade.

CONTEÚDOS:

Desenvolvimento de atitudes e comportamentos cooperativos e

solidários.

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Meio ambiente e seus cuidados e tecnologia.

Identidade e noções de cidadania que propiciem atitudes que gerem

mudanças.

Conscientização dos 3 Rs e cuidados com o meio ambiente.

Reutilização de materiais orgânicos

Preservação do meio ambiente escolar

Conhecimento dos aspectos e danos que podem ser causados ao

meio ambiente pela produção desmedida do lixo.

Energia, sustentabilidade e consumismo

AÇÕES

CRIANÇA FUNCIONÁRIOS COMUNIDADE

Rodas de conversa, história e peças teatrais;

Vídeos educativos;

Procedimentos de higiene e orientação quanto a economia de materiais;

Atividades que incluam o cuidado com a unidade escolar;

Orientações e práticas de

coleta seletiva interna;

Trabalho com materiais recicláveis;

Conhecer e valorizar o trabalho dos funcionários;

trabalho dos funcionários de apoio e cozinha;

Revitalização do jardim

e dos espaços internos;

Arrecadação de materiais de escrita, higiene esponjas (secas);

Revitalizar espaços internos e externos elencados em reuniões coletivas (pátio1 e 2, creche e área externa).

Procedimentos de higiene e orientação quanto à economia de materiais;

Atividades que incluam

o cuidado com a unidade escolar;

Vídeos educativos;

- Orientações e prática de

coleta seletiva interna;

Trabalho com materiais

Recicláveis;

Conhecer e valorizar o trabalho dos funcionários do apoio e cozinha;

Revitalização do jardim

e dos espaços internos;

- Plantio de hortas (e hortas

suspensas), ervas e temperos;

Oficinas e palestras para

funcionários;

Busca de parceiros que enriqueçam o projeto;

Divulgação do projeto para a comunidade;

Pintura dos muros da escola;

Painel informativo na escola;

Painel informativo na escola;

Discussões e reflexões em reuniões pedagógicas sobre a revitalização dos espaços da unidade escolar;

Organização da comissão;

Reunião da comissão para

Trabalho com materiais

Recicláveis;

Pintura das paredes internas da escola;

Arrecadação de materiais de escrita, higiene esponjas (secas)

Revitalizar espaços internos e externos elencados em reuniões coletivas (pátio1 e 2, creche e área externa).

Votação para a escolha do nome do projeto

Reuniões com CE/APM para buscar parcerias e fundos;

Parcerias com empresas e comercio local;

Parceria com o Programa Terra Cycle;

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escrita do projeto;

Votação para a escolha do nome do projeto;

Arrecadação de materiais de escrita, higiene esponjas (secas);

Reuniões com CE/APM para buscar parcerias e fundos;

Parcerias com empresas e comercio local;

Parceria com o Programa Terra Cycle;

Revitalizar espaços internos e externos elencados em reuniões coletivas (pátio1 e 2, creche e área externa).

ETAPAS PREVISTAS

O QUE QUANDO QUEM

Discussão com equipe

escolar sobre Projeto

Coletivo da Unidade

Escolar

Reunião Pedagógica de

fevereiro HTPCs, HTP,

reuniões com apoio,

cozinha, reuniões com

auxiliares

Inicio do ano até primeira

quinzena do mês março

Equipe de Gestão

Organização de comissão Mês de março - Reunião

Pedagógica

Equipe gestora, equipe

docente, equipe de apoio e

cozinha, equipe

administrativa.

Socialização dos temas

elencados pelos segmentos

da unidade escolar, para

toda a comunidade escolar

Em diversos momentos

entre os meses de março e

abril e para comunidade em

reunião com os pais em

abril

Equipe gestora, equipe

professores creche e

infantil, equipe de apoio e

cozinha, equipe

administrativa.

Organização de material Mês março Equipe gestora

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para divulgação do projeto

Distribuição folder para

comunidade

Mês de abril Equipe gestora e docente

Divulgação do tema Final do mês março e inicio

do mês abril

Equipe docente e equipe

gestora

Votação tema 7/04/2017 Equipe gestora

Organização da escrita do

projeto

Mês de abril Comissão composta por

representantes de cada

segmento da unidade

escolar

Discussão sobre o projeto Durante todo o ano letivo Equipe Gestora e todos os

funcionários

Desenvolvimento do projeto De Fevereiro a dezembro

de 2017

Toda comunidade escolar e

comunidade local

Estudo do meio A definir Todos os funcionários da

escola

AVALIAÇÃO:

Avaliação do projeto se dará ao término das etapas previstas com todos os

segmentos da escola e com a comunidade local.

EVENTOS

Os eventos realizados pela unidade escolar ao longo do ano são sempre

referendados em reuniões com todos da comunidade escolar (equipes de

funcionários de todos os segmentos e representantes do Conselho de Escola).

Estes eventos são realizados nos sábados letivos e pensados de forma

que possam acrescentar situações de aprendizagens e novos conhecimentos,

tanto para as crianças (alunos) como para a comunidade.

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Neste ano de 2017, serão realizados alguns eventos:

Festa Junina em 24 de junho - (evento referendado pelo conselho de

Escola desde 2011 e solicitado pela comunidade), neste dia as famílias participarão

de brincadeiras como boca de palhaço, lambida da vaca, peixinho, rabo do burro,

galinha na panela e outras. Vale lembrar que todos participarão livremente de todas

as brincadeiras e apresentações dos alunos. As famílias também poderão trazer as

crianças com roupas típicas se assim desejarem.

A escola tem tarefa importante de desenvolver temas que valorizem e

façam parte da cultura do nosso país, pois representa um dos pilares fundamentais

do conhecimento sobre a vida social e cultural de um povo, e com este evento

busca-se resgatar a história das festas juninas e os elementos que a compõem

bem como as tradições culturais e regionais dos estados Brasileiros cada um com

sua especificidade.

Dia da Família na Escola 21 de outubro, neste dia receberemos as

famílias para um dia especial. O tema ainda será discutido com todos da

comunidade escolar em Reunião Pedagógica.

Estes eventos dão oportunidade para fortalecer o contato da escola

com os familiares dos alunos e com a comunidade.

ESTUDO DO MEIO

Lugar de criança é na escola? Sim, e também nas ruas, nos museus e

na natureza e em diversos outros lugares. São nesses lugares que as crianças

observarão, cara a cara, o que aprendem na escola, e mais do que isso

desenvolverão uma visão própria do mundo. O estudo do meio permite que a

criança entre em contato com certas dimensões da realidade e buscam significado

para o que observam e o relacionam com fatos estudados.

É muito importante que a escola transcenda os seus muros, que

perceba a alegria e empolgação das crianças nesse tipo de atividade, e os

benefícios colhidos nela.

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44

É importante esclarecer que não basta juntar as crianças e sair para

um passeio. O estudo do meio bem realizado começa pelo planejamento do

professor que deve estar de acordo com a proposta curricular da educação infantil,

com os projetos coletivos da unidade escolar e com os projetos de sua turma. Os

objetivos devem ser bem claros e delineados, lembrando- se que essa experiência

pode levar a grandes aprendizados e que é uma saída da escola com o objetivo de

aprofundar um determinado conteúdo e /ou levantar hipóteses sobre um aspecto

da realidade, sempre com vista no aprendizado das crianças. Durante este estudo

as crianças observam fatos e diversos elementos e envolve uma ou mais áreas de

conhecimento. Durante o passeio as crianças são estimuladas com observações

ou busca de respostas que foram pré-formuladas anteriormente. Voltando para sala

o conteúdo aprendido deve ser trabalhado com as crianças a partir de atividades

que estimulem a resgatar o que vivenciaram no estudo do meio.

Alguns pais ficam preocupados com a saída das crianças da escola,

pensando nisto a unidade escolar promove conversas e orientações a eles, os

quais são convidados a acompanhar as crianças. Quando isto ocorre os pais não

acompanham a turma em que seu filho está matriculado e sim em outra turma.

Para este ano o Estudo do Meio será realizado em dois momentos:

Um primeiro momento relacionado com os projetos de cada

turma.

Segundo momento relacionado com o projeto coletivo da

unidade escolar e acontecerão por faixa etária.

2.3 AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO PARA A

COMUNIDADE

As avaliações serão realizadas semestralmente, levando em conta a

participação das famílias nos eventos e nas demais atividades realizadas pela

unidade escolar, assim como o a participação nas ações do Conselho de Escola.

3. EQUIPE ESCOLAR

3.1 PROFESSORES

3.1.1 CARACTERIZAÇÃO

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Neste ano de 2017 temos na unidade escolar 52 professoras atuando

nas turmas da creche e infantil manhã e tarde, sendo 02 professoras sem sala na

creche; 01 professora no infantil - manhã e 1professora infantil- tarde; 1 professora

substituta para o período da manhã e 1 para o período da tarde e também 03

professoras em licença maternidade (01 professora no período de 12/2016 à

07/2017 e 02 professoras no período de 04/2017 à 10/2017) na creche. A escola

conta com um total de 60 professoras.

Contamos com a atuação de 30 professoras no infantil com 30 horas

semanais e 6 professoras de 40 horas com salas no período da tarde.

Das 60 professoras, 17 vieram para esta unidade escolar neste ano de

2017, sendo que 13 pelo processo de remoção 2017 e 02 para creche iniciando

pela chamada do concurso público.

A equipe docente da unidade escolar é composta por professoras com

perfil heterogêneo em diversos aspectos. Parte das docentes são moradoras de

municípios vizinhos como Mauá, Santo André, Diadema, São Caetano e São Paulo

e contamos com 1 professora da cidade de Praia Grande, as demais profissionais

são moradoras do município, sendo algumas no bairro em que se localiza a escola.

Algumas professoras tem muito tempo de experiência nesta rede de

educação atuando na educação infantil, outras com menos, contamos também

com algumas professoras iniciantes. Grande parte das professoras dobram

período, seja na unidade ou em outra do município e mesmo em municípios

vizinhos, em especial Santo André, Mauá e São Paulo.

É uma equipe comprometida com o trabalho, atuam com

responsabilidade e assiduidade. Estão sempre abertas às mudanças, buscando

novos conhecimentos, inclusive, utilizando- se de recursos próprios na sua

formação continuada em cursos de pós graduação, de extensão e cursos livres,

na perspectiva de aprimoramento de suas práticas educativas para uma educação

pública de qualidade, superando as dificuldades e desafios em situações adversas,

focando a criança, seu desenvolvimento integral e na formação de cidadãos que

tenham um olhar crítico reflexivo e participativo no mundo.

Buscam respeitar as características individuais dos diferentes

segmentos que compõem a unidade escolar, em seus diferentes aspectos

realizando um trabalho coletivo e democrático, onde as decisões são tomadas em

grupo após discussões e reflexões dando a oportunidade para que todos

exponham suas opiniões.

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PROFESSORES

Nº NOME SITUAÇÃO

FUNCIONAL

ESCOLARIDADE TEMPO

NA PMSBC

TEMPO NA ESCOLA ENSINO

MÉDIO GRADUA

ÇÃO

PÓS-GRADUA

ÇÃO

1 ADRIANA LUCIA PAVAN MEZZENGA

ESTATUTARIA X 10 ANOS 4 ANOS

2 ALEQUESSANDRA BRAGA ALMEIDA ALVES

ESTATUTARIA X 1 ANO 2 MESES

3 ANA CLAUDIA PEREIRA ESTATUTARIA X 4 ANOS 2 MESES

4 ANGELA MARIA SILVA DE SOUZA

ESTATUTARIA X 5 ANOS 3 ANOS

5 CAMILA NEVES PEREIRA ESTATUTARIA X

(INCOMPLETO)

6 ANOS 2 MESES

6 CIBELE GUALBERTO MATOS DE MELO

ESTATUTARIA

7 CICERA BATISTA GOMES ALVES

ESTATUTARIA X 2 ANO E 8

MESES 2 ANO

8 CRISTIAN REGINA TERENCIO PORTO

ESTATUTARIA X 7 ANOS 4 ANOS

9 CRISTIANE AMELIA VANNUCHI

ESTATUTARIA X 7 ANOS 5 ANOS

10 CRISTIANE GERMANO DA SILVA DIAS

ESTATUTARIA X 1 ANO 2 MESES

11 DAMARIS RIBEIRO ANTUNES SCOTUZZI

ESTATUTARIA X 9 ANOS 7 ANOS

12 DANILA GOBBET SANTOS ESTATUTARIA X 6 ANOS 2 MESES

13 DEBORA RIBEIRO DA SILVA

ESTATUTARIA X 6 ANOS 6 ANOS

14 DORACI CARDOSO GARCIA SANTOS

ESTATUTARIA X 5 ANOS 3 ANOS

15 EDILEUSA MARIA DA CONCEICAO CARVALHO

ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS

16 EDNA DE QUEIROGA FONSECA

ESTATUTARIA X 7 MESES 2 MESES

17 EDNA PEREIRA DA SILVA ALVES

ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS

18 ELIANE CRISTINA GONÇALVES

ESTATUTARIA X 5 ANOS 2 ANOS

19 ELISABETE DOS SANTOS SILVA

ESTATUTARIA X 5 ANOS 2 ANOS

20 ELISANGELA DE SOUZA SANTOS

ESTATUTARIA X 1 MÊS 1 MÊS

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21 ELIZIA SOUZA OLIVEIRA ESTATUTARIA X 5 ANOS 3 ANOS

22 ENIDE SANT'ANNA MACIEL

ESTATUTARIA X 6 ANOS 5 ANOS

23 ERICA FARIA SILVA SOUZA

ESTATUTARIA X 5 ANOS 2 ANOS

24 EUNICE DA SILVA BERNARDO

CLT X 15 ANOS 7 ANOS

25 GISLENE NATALINA ROCHA DAMASCENO

ESTATUTARIA X 19 ANOS 3 ANOS

26 GRAZIELA DE ALMEIDA GENTIL

ESTATUTARIA X 7 ANOS 6 ANOS

27 JAMILE OLIVEIRA MENESES DOS SANTOS

ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS

28 JULLYANA TALLYTA DA CRUZ AZEVEDO SANTOS

ESTATUTARIA X 6 ANOS 6 ANOS

29 LUCIANA APARECIDA SACOMANI

ESTATUTARIA X 10 ANOS 2 MESES

30 MARCELY MORETTI GOMES

ESTATUTARIA X 3 ANOS 2 MESES

31 MARCIA APARECIDA DE ALMEIDA

CLT X 16 ANOS 3 ANOS

32 MARCIA APARECIDA DE ALMEIDA

ESTATUTARIA X 4 ANOS 1 ANO

33 MARCIA MENDES DE PINHO ALVES

ESTATUTARIA X 10 ANOS 4 ANOS

34 MARIA BETANIA DE ALMEIDA DA SILVA

ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS

35 MARIA DO SOCORRO DE FIGUEIREDO

ESTATUTARIA X 7 ANOS 7 ANOS

36 MARILDA DE SOUSA LIMA ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS

37 MÔNICA JIMENEZ JIMENEZ

ESTATUTARIA X 9 ANOS 4 ANOS

38 NIVEA SILVA GUGLIELMINO

ESTATUTARIA X 13 ANOS 8 ANOS

39 NORMA JEANNE DE ARAÚJO

ESTATUTARIA X 5 ANOS 2 MESES

40 PATRICIA NUNES COUTO MARTINELLI

ESTATUTARIA X 4 ANOS 3 ANOS

41 PRISCILA LEITE GALIAZZI CUNHA

ESTATUTARIA 6 ANOS 2 ANOS

42 RAILDA JOSE MENESES ESTATUTARIA X 1 MÊS 1 MÊS

43 RAQUEL BERMUDES DOS SANTOS NASCIMENTO

ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS

44 REGIANE SILVA DE SOUSA

ESTATUTARIA X 9 ANOS 3 ANOS

45 REGINA AMELIA GALLINA MONTEIRO

ESTATUTARIA X 12 ANOS 2 MESES

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46 ROSANA DE MELO RODRIGUES

ESTATUTARIA X 10 ANOS 8 ANOS

47 ROSELI CRISTINA JANES MONTAGNINI

ESTATUTARIA X 5 ANOS 2 MESES

48 ROSILEIDE MARIA DA SILVA RIBEIRO

ESTATUTARIA X 4 ANOS 2 MESES

49 ROSIMERI APARECIDA NOGUEIRA

ESTATUTARIA X 15 ANOS 6 ANOS

50 ROSINEIA MOREIRA ESTATUTARIA X 5 ANOS 2 ANOS

51 ROZIENE NOGUEIRA DE ALMEIDA

ESTATUTARIA X 7 MESES 2 MESES

52 RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS

ESTATUTARIA X 16 ANOS 2 ANOS

53 RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS

ESTATUTARIA X 10 ANOS 2 ANOS

54 SALETE MARIA DE SOUZA ESTATUTARIA X 7 ANOS 7 ANOS

55 SANDRA CRISTINA GARCIA DA CUNHA

ESTATUTARIA X 9 ANOS 4 ANOS

56 TATIANA TEIXEIRA BASTOS CARNEVALI

ESTATUTARIA X 6 ANOS 4 ANOS

57 THAIANE LEITE SILVA ESTATUTARIA X 1 ANO 2 MESES

58 VALDELICIA MARIA DE SOUSA

ESTATUTARIA X 15 ANOS 4 ANOS

59 VALQUIRIA MARILIA ANTONIETO

ESTATUTARIA X 12 ANOS 4 ANOS

60 VENILSA VALE DE ALMEIDA

ESTATUTARIA X 4 ANOS 6 ANOS

3.1.2 PLANO DE FORMAÇÃO PARA EQUIPE DE PROFESSORES

PLANO DE FORMAÇÃO PARA DOCENTES INFANTIL MANHÃ

TEMA: MATEMÁTICA – Como a criança aprende, jogos e brincadeiras

JUSTIFICATIVA:

Tendo em vista que os alunos da educação infantil estão em uma fase

lúdica, na qual brincar é um direto legitimo e uma maneira de desenvolver-se

amplamente, as situações matemáticas precisam ter espaço para jogos,

brincadeiras, historias, fábulas, problemas, experimentos e tantas outras atividades

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que compõem o universo infantil. Considerando que é fundamental um

planejamento didático para o uso de jogos e brincadeiras com ênfase no eixo

matemático a formação aponta esta intencionalidade, visando uma prática voltada

para este contexto.

OBJETIVO GERAL:

Ampliar o repertório de jogos e brincadeiras na Educação Infantil visando

o trabalho no eixo matemático com foco nos objetivos e conteúdos por faixa etária.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1. Perceber a importância do lúdico (jogos e brincadeiras) para desenvolver o

eixo matemático.

2. Reconhecer como as crianças aprendem situações matemáticas na

educação infantil.

3. Identificar objetivos e conteúdos matemáticos a partir de jogos e

brincadeiras.

4. Colocar em prática os jogos/brincadeiras desenvolvidos na formação

visando a reflexão desta prática em seu trabalho.

CONTEÚDOS:

1. Como as crianças aprendem situações matemáticas.

2. Objetivos e conteúdos por faixa etária a partir das brincadeiras

desenvolvidas e focados no PPP.

3. O que são jogos matemáticos e como trabalha-los com as crianças

(definições, jogos de regras, cooperativos, brincadeiras x faixa etária).

4. Como as crianças constroem a noção de números.

METODOLOGIA/ESTRATÉGIAS:

Rodas de conversas, discussões e reflexões

Estudos de textos

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Exposição teórica contextual

Trocas de experiências a partir de socialização de práticas (planejamento,

registro, observações, avaliação).

Desenvolvimento de jogos e brincadeiras.

Filmes e vídeos.

ETAPAS PREVISTAS:

Discussão e reflexão de como o grupo trabalha matemática em sala.

Reflexões iniciais (o que queremos com isso, o que já estamos fazendo,

facilidades, dificuldades, o que as crianças aprenderão, co responsabilidade

docente, documentos referenciais).

Reflexão e discussão sobre objetivos e conteúdos por faixa etária.

Discussão a partir de texto teórico sobre jogos matemáticos e como utiliza-

los .

Retomar concepção de números (como as crianças pensam , que ideias

possuem, quais suas hipóteses.)

Definição de jogos e brincadeiras.

Atividades práticas de jogos e brincadeiras, sugestões para desenvolverem

com as crianças.

Desenvolvimento/ aplicação com as crianças das sugestões de jogos e

brincadeiras.

Socialização e avaliação das experiências realizadas com as crianças.

Avaliação da formação.

RECURSOS:

Aparelho de som.

Data show e Pc.

Livros teóricos.

Textos de apoio.

Livros de brincadeiras e jogos

Espaço amplo.

AVALIAÇÃO:

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Durante o processo nos HTPCs e HTPs.

Atuação docente no dia a dia com os educandos

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: BARBOSA, Maria Carmen; FINCO,Daniela; FARIA,Ana Lucia Goulart – Campos de

experiências na escola da infância – contribuições italianas para inventar um

currículo de educação infantil brasileiro. – Leitura Crítica – 2015.

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO INFANTIL – 2010.

IESD BRASIL S.A. – Ensino de Matemática, IESD, 2004.

GIMENES, Beatriz Piccolo; TEIXEIRA, Sirlândia Reis de Oliveira – Brinquedoteca –

Manual em educação e saúde – Editora Cortez – 2011.

KAMII, Constance – A criança e o número – Editora Papirus – 2016.

KISHIMOTO,Tizuko Morchida (organizadora) – Jogo, brinquedo, brincadeira e a

educação – Editora Cortez – 20.

PROPOSTA CURRICULAR – EDUCAÇÃO INFANTIL, volume II, caderno 2 - 2007

OLIVEIRA, Zilma Ramos; MARANHÃO,Damaris; ABBUD,Ieda; ZURAWSKI, Maria

Paula; FERREIRA,Marisa Vasconcelos; AUGUSTO, Silvana – O trabalho do

professor na Educação Infantil – projetos e práticas pedagógicas – Editora Biruta –

2013.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco – A matemática na educação infantil – a teoria das

inteligências múltiplas na prática escolar – Penso – 2000.

SMOLE, Kátia Cristina Stocco; DINIZ, Maria Ignez; CÂNDIDO, Patrícia –

Brincadeiras infantis nas aulas de matemática – matemática de 0 a 6 – Artmed –

2000.

REAME, Eliane; RANIERI, Anna Claudia; GOMES, Liliane; MONTENEGRO,

Priscila – Matemática no dia a dia da Educação Infantil – rodas, cantos,

brincadeiras e histórias – Livraria Saraiva – 2013.

REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL –

RCNEI, volume 03- 1998ª

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PLANO DE FORMAÇÃO PARA DOCENTES INFANTIL TARDE

TEMA: MÚSICA, JOGOS E BRINCADEIRAS

JUSTIFICATIVA:

A utilização do brincar como instrumento pedagógico, vem sendo

objetivo de constantes pesquisas e estudos. Nesta perspectiva, as professoras

do infantil da tarde destacam a importância do lúdico no processo de ensino e

aprendizagem, reconhecendo a importância das brincadeiras, jogos e músicas

com fins de auxiliar no desenvolvimento infantil, valorizando a construção de

conhecimento.

As atividades lúdicas tem um conceituado papel no ensino, sendo que

as mesmas devem ser vistas como forma alegre e descontraída de aprender,

sempre procurando desenvolver no educando o espirito crítico e investigador,

bem como os sentimentos de disciplina, seriedade e respeito mútuo.

Visando buscar adequação nas atividades lúdicas já utilizadas pela

equipe de professoras de forma que dê um respaldo nas aprendizagens das

crianças, faz- se necessário uma formação voltada para essa temática

(música, jogos e brincadeiras) voltadas à realidade do meio em que estão

inseridas.

OBJETIVOS :

1- Perceber a importância da uso da ludicidade- música, jogos e

brincadeiras, como instrumento pedagógico no processo ensino e aprendizagem

das crianças.

2- Ampliar o repertório lúdico pedagógico (estratégias) das professoras

com músicas, jogos e brincadeiras, de forma que façam parte da cultura escolar

das crianças, cabendo às professoras a aplicação, análise, reflexão e avaliação

das potencialidades educativas dessas estratégias.

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CONTEÚDOS:

1. A ludicidade como instrumento pedagógico.

2. A música na educação infantil e no desenvolvimento da criança.

3. A música como jogo.

4. Brincadeiras musicais (sons, jogos musicais - expressão corporal, gestos e

movimentos, rodas cantadas, instrumentos musicais, sons e movimento,

canto e improvisação).

5. Construção de instrumentos musicais e objetos sonoros.

6. A criança e o brincar.

7. Brinquedo, brincadeira e jogo (definições, o jogo e as regras, brincadeiras x

faixa etária, ensinando a brincar).

8. Atividades lúdicas que auxiliam na coordenação motora.

9. Tipos de jogos e brincadeiras para trabalhar as áreas de conhecimento.

METODOLOGIA/ ESTRATÉGIAS

Rodas de conversas- discussões e reflexões.

Dinâmicas em grupos.

Desenvolvimento de jogos e brincadeiras.

Desenvolvimento de brincadeiras musicais .

Filmes e vídeos.

Construção de instrumentos musicais.

Resgate de atividades significativas ou não, visando o aprimoramento das

mesmas.

Estudos de textos.

Trocas de experiências a partir de socialização de práticas.

Exposição teórica contextual.

Pesquisas.

ETAPAS PREVISTAS

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1. Levantamento das expectativas e conhecimentos prévios e acordo de

convivência.

2. Reflexões iniciais (o que queremos com isso, o que já estamos fazendo,

facilidades, dificuldades, o que as crianças aprenderão, co- responsabilidade

docente, documentos referências).

3. Resgate de músicas, jogos e brincadeiras que conhecem e que já

desenvolvem com as crianças.

4. Discussão a partir de texto teórico sobre a música na educação infantil e no

desenvolvimento da criança.

5. Atividades práticas de brincadeiras e jogos musicais – sugestões para

desenvolverem com as crianças

6. Construção de instrumentos musicais e objetos sonoros.

7. Discussão e resgate de discussões antigas sobre a criança e o brincar.

8. Definição de brinquedo, brincadeira e jogo.

9. Atividades práticas de jogos e brincadeiras- sugestões para desenvolverem

com as crianças.

10. Atividades brincadeiras que auxiliam na coordenação motora.

11. Desenvolvimento/ aplicação com as crianças das sugestões de atividades

musicais, jogos e brincadeiras.

12. Socialização e avaliação das experiências realizadas com as crianças.

13. Avaliação da formação

RECURSOS:

Aparelho de som.

CDs de músicas e histórias diversas.

Data show e Pc

Sulfite, cola, tesoura, papel colorido, papel cartão, papel color set, papel

crepom, tinta guache, pincel, canetinha, lápis de cor, cola quente, pistola de

cola quente.

Bolas de diversos tamanhos, bambolês, corda, cones, cadeiras, bexigas.

Barbante, baldes, bacias, latas, garrafas pet, cano de pvc, cabo de

vassoura, prego, parafusos, sucatas.

Livro de brincadeiras e jogos e música.

Textos de apoio.

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Livros teóricos

Espaço amplo.

AVALIAÇÃO:

Durante o processo nos HTPCs e HTPs.

Atuação docente no dia a dia com os educandos.

BERNABEU, Natália e GOLDSTEIN, Andy- A brincadeira como ferramenta pedagógica. Ed. Paulinas, 2012. BRITO, Teca Alencar- Música na educação infantil- Proposta para a formação integral da criança, Ed. Petrópolis, 2003. PICCOLO, Vilma Lení Nista e MOREIRA, Wagner Wey- Corpo em movimento na educação infantil, Ed. Telos, 2012. PONSO, Caroline Cao- Música em diálogo- Ações interdisciplinares na educação infantil, 2ª. Ed. Sulina, 2014. FRIEDMAN, Adriana- O brincar na educação infantil- Observação, adequação e inclusão, Ed. Moderna, 2012. RINDERKNECHT, Patricia e AGUIRRE, Luis Perez - Brincadeiras para toda hora, 10ª. Ed. Paulinas, 2009. SOMMERHALDER, Aline e ALVES, Donizete Fernando - Jogo e a Educação da Infância: Muito prazer em aprender, Ed. CRV, 2011. ZAGONEL, BERNADETE- Brincando com música na sala de aula, Ed. Saraiva,

2012.

FORTUNA, Tânia Ramos e SILVA, Natália Souza da – Concepções Sobre o Brincar dos Bebês, Revista Pátio Educação Infantil, ano XI- Abril/ Junho 2013 Revista Pátio Educação Infantil Ano XI abril/junho 2013. FRIEDMANN, Adriana. Brincar: Crescer e Aprender- O resgate do Jogo Infantil, Ed. Moderna. GOBBATO, Carolina – Para Além da Sala do Berçário, Revista Pátio Educação Infantil, ano XI- Abril/ Junho 2013 Revista Pátio Educação Infantil, ano XI- Abril/ Junho 2013. IESD BRASIL S.A. – Ensino de Artes, IESD, 2003.

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LOPES, Karina Rize K. MENDES, Roseana Pereira . FARIA, Vitória Líbia B. Coleção Pro Infantil - MEC- 2005 – Mod II- Un i – Vol 2, Uni II- Vol 2.

ROSSLER, João Henrique; MARTINS, Lígia Márica; FACCI, Marilda G. D; SIMÃO, Rosimeire- Brincadeira de Papéis Sociais na Educação Infantil, Ed. São Paulo. 2006.

PLANO DE FORMAÇÃO PARA DOCENTES DA CRECHE

TEMA: ROTINA

“É através da compreensão do que fomos, e em grande parte, somos até hoje, que poderemos fazer escolhas sobre o que queremos conservar, o que rejeitamos, e o que transformamos.” Fátima Camargo, Avaliação e Planejamento Instrumentos Metodológicos II.

JUSTIFICATIVA:

As avaliações coletivas desenvolvidas desde anos anteriores indicavam

a necessidade de mudanças na organização de alguns espaços físicos, dentre

eles, refeitórios, áreas externas e internas. Essas mudanças também implicariam

em reorganizações de horários, reorganização da rotina total da escola como

limpeza, cozinha, professores e auxiliares visando o melhor desenvolvimento e

aprendizagem das crianças.

OBJETIVO GERAL:

1. Ampliar o repertorio de possibilidade do “fazer com as crianças”. Assegurar

uma rotina que corresponda às necessidades das crianças de: brincar, falar,

participar, ter atenção e cuidados, aprender, dialogar com todos (adultos e

crianças)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1- Investigar possibilidades de outras experiências escolares que

assegurem tempos e espaços adequados que correspondam às

necessidades das crianças;

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2- Problematizar as práticas pedagógicas existentes na própria unidade

escolar para favorecer reflexões coletivas sobre a concepção de rotina e

a adequação as necessidades das crianças;

METODOLOGIA/ ESTRATÉGIAS:

Linha do tempo: Retomada das práticas da rede e desta escola no que se

refere à organização da rotina

Discussão coletiva sobre a necessidade de reajustes nos horários,

organizações, etc;

Conhecer outras experiências escolares;

Conhecer as boas experiências da própria escola.

Visitas e entrevistas em Unidades Escolares.

Pesquisas

CONTEÚDOS:

1. Linha Histórica: Concepções de rotina ao longo do tempo;

2. Fundamentação Teórica da rotina

RECURSOS: Data show e Pc.

Livros teóricos.

Textos de apoio.

AVALIAÇÃO: Durante o processo nos HTPCs e HTPs.

Atuação docente no dia a dia com os educandos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: A Educação Infantil em São Bernardo do Campo – Uma proposta Integrada para o Trabalho em Creches e EMEI’s; BARBOSA, Maria Carmem- Rotinas na Educação Infantil – Por Amor e por Força. OLIVEIRA, Zilma R. de, MARANHÃO, Damaris,ABUD, Leda, ZURAWSKI, Maria Paula, AUGUSTO, Marisa V. Ferreira e Silva- O Trabalho do Professor na Educação Infantil.

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ORTIZ, Cisele, CARVALHO, Maria Teresa Venceslau de - Interações: ser professor de bebês – cuidar, educar e brincar, uma única ação FALK, Loczy Judt, GOLDSCHMIED, Elinor, JACKSON, Sonia- Educar os Três Primeiros Anos – a experiência de Educação de 0 a 3 anos – O Atendimento em Creche - Práticas de Linguagem Oral e Escrita na Educação Infantil.

CRONOGRAMA DE HTPC INFANTIL MANHÃ E TARDE

FEVEREIRO

09 Coletivo creche e infantil

16 Coletivo creche e infantil

23 Coletivo/ Contrato didático

MARÇO

02 Coletivo/ contrato didático/ discussão formação 2017

09 contrato didático e planejamento coletivo manhã e tarde faixa etária

16 PPP

23 PPP

30 Formação – socialização do plano formativo

ABRIL

06 Formação

13 Formação

20 Formação

27 Pauta compartilhada

MAIO

04 Formação

11 Formação

18 Formação

25 HTPC online

JUNHO

01 Formação

08 Formação

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15 FERIADO

22 Organização dos espaços coletivos para festa junina

29 HTPC online

JULHO

06 Avaliação e Planejamento

27 Avaliação e Planejamento

AGOSTO

03 Planejamento coletivo

10 Formação

17 Formação

24 Formação

31 Formação

SETEMBRO

07 FERIADO

14 Formação

21 Formação

28 Pauta Compartilhada

OUTUBRO

05 Planejamento coletivo

12 FERIADO

19 Organização para dia cultural

26 Formação

NOVEMBRO

02 FERIADO

09 Discussão sobre relatórios finais e procedimentos passagem alunos 2018

16 Formação

23 Formação

30 Pauta Compartilhada

DEZEMBRO

07 Avaliação e discussão reunião de pais

14 Organização para 2018

21 Organização para 2018

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60

CRONOGRAMA DE FORMAÇÃO CRECHE

FEVEREIRO

09 Coletivo: Creche e Infantil

16 Coletivo: Creche e Infantil

23 Coletivo: Creche e Infantil

MARÇO

02 Organização da Grade de Horário nos Espaços Internos e Externos

08 e 09 Contrato Didático

15 e 16 Definição do Tema de Estudo em HTPC

22 e 23 Apresentação e discussão do Plano de Formação

29 e 30 Planejamento Coletivo Mensal e Reunião com Pais

ABRIL

06 e 07 Linha Histórica - Concepções ao longo do tempo

13 Histórico da Rotina na Unidade Escolar

26 e 27 Pesquisa e Estudo

MAIO

03 e 04 Estudo

08 a 12 Visita a Unidades Escolares

18 Sistematização das Visitas

22 a 26 HTPC On Line

31 Fundamentação Teórica

JUNHO

01 Fundamentação Teórica

07 e 08 Rotina - Problematização

22 Dicotomia da Rotina - Problematização

24 a 28 HTPC On Line

JULHO

06 Sistematização e Avaliação

Obs: Os demais meses será definido pela nova coordenadora referência da creche.

3.1.3 AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO Espera-se que os professores participem ativamente na formação

trazendo não somente situações para estudo, como a sua vivência e seu

conhecimento para troca de experiências com o grupo. Esperamos que dentro de

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61

uma avaliação processual e continua as professoras possam avaliar sua prática e

fazer uma transposição didática dos conteúdos trabalhados para o seu cotidiano e

modificar ou atualizar sua práxis.

3.2 AUXILIARES EM EDUCAÇÃO

3.2.1 CARACTERIZAÇÃO

Neste ano de 2017, atuam nessa Unidade Escolar 16 Auxiliares em

Educação na Creche em período Integral atuando com crianças de 07 meses a 03

anos, contando com 01 afastamento por licença médica desde 2016 e 02

auxiliares em Educação gestantes com previsão de saída em licença maternidade

no início de abril e final de julho, respectivamente, 02 Auxiliares no Infantil em

atendimento a inclusão com crianças de 03 a 05 anos e 03 estagiárias de apoio à

inclusão, sendo 02 no período da manhã e 01 à tarde, totalizando 20 profissionais.

Este grupo permanece o mesmo desde 2016 apoiando as crianças, no

desenvolvimento dos diversos trabalhos pedagógicos realizados pelas professoras

e pela unidade escolar, bem como os cuidados de higiene corporal, a

alimentação das crianças, com objetivo de contribuir na totalidade do

desenvolvimento da criança.

AUXILIARES EM EDUCAÇÃO E ESTAGIÁRIA

AUXILIARES EM EDUCAÇÃO E ESTAGIÁRIA

Nº NOME SITUAÇÃO

FUNCIONAL

ESCOLARIDADE TEMPO

NA PMSBC

TEMPO NA

ESCOLA

ENSINO MÉDIO

GRADUAÇÃO

PÓS-GRADUAÇÃO

1 ADRIANA CRISTINI SILVA CANTARINI

ESTATUTARIA X 1 ANO e 9 MESES

1 ANO e 2

MESES

2 ADRIANA PEREIRA ESTATUTARIA 8 ANOS 8 ANOS

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3 ALINE RODRIGUES NEVES

ESTATUTARIA X 4 ANOS 1 ANO e

2 MESES

4 CAMILA BARBOSA DOMINGUES

ESTATUTARIA 1 ANO e 9 MESES

1 ANO e 9

MESES

5 CAROLINE ALVES DE MOURA

ESTATUTARIA 4 ANOS 1 ANO e

2 MESES

6 FÁBIO LUÍS TEIXEIRA ESTATUTARIA X 7 ANOS 3 ANO

7 IRIS DIAS DA SILVA ESTATUTARIA X 3 ANOS 1 ANO e

2 MESES

8 KELLY CRISTINA FERREIRA DI PROFIO

ESTATUTARIA X 8 ANOS 7 ANOS

9 LUANA VASALLO BERTUCCI RAMALLI

ESTATUTARIA X 6 ANOS 2 ANOS

10 LUCIA SANTOS DE ASSIS ESTATUTARIA X

(INCOMPLETO)

6 ANOS 2 ANOS

11 LUCIANA TOMAZ DA ROCHA

ESTATUTARIA 9 ANOS 1 ANO e

2 MESES

12 MARCOS ROBERTO DOS SANTOS

ESTATUTARIA 6 ANOS 1 ANO e

2 MESES

13 MARIA APARECIDA ALVES DE MOURA ROSA

ESTATUTARIA 5 ANOS 1 ANO e

2 MESES

14 MARIA MADALENA SIMÃO

ESTATUTARIA 5 ANOS 5 ANOS

15 PRISCILA DOS SANTOS RAMOS

ESTATUTARIA 5 ANOS 1 ANO e

2 MESES

16 ROGÉRIO DONIZETTI ALVARES

ESTATUTARIA 6 ANOS 1 ANO e

2 MESES

17 SUZANA VALQUIRIA DE OLIVEIRA

ESTATUTARIA

18 VALERIA DOS REIS RIBEIRO

ESTATUTARIA 5 ANOS 5 ANOS

19 JULIANA GERCINA CLESQUI DO MONTE

ESTAGIARIA X

(INCOMPLETO)

1 ANO e 2 MESES

1 ANO e 2

MESES

20 LUCIANA NOVAIS DE SOUZA

ESTAGIARIA X

(INCOMPLETO)

1 ANO e 2 MESES

1 ANO e 2

MESES

21 NEUSA ANGELITA MARCOLINO

ESTAGIARIA X

(INCOMPLETO)

1 ANO e 2 MESES

1 ANO e 2

MESES

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63

3.2.2 PLANO DE FORMAÇÃO DOS AUXILIARES EM EDUCAÇÃO

"Sistematizar é reconstruir a estrada vivida para conhecê-la melhor. É pensar e teorizar a prática... quanto mais pensamos a prática a que nos entregamos, tanto mais e melhor

compreendemos o que estamos fazendo e nos preparando para praticar melhor..." Paulo Freire

TEMA: CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E GESTÃO NA SALA

JUSTIFICATIVA:

Para este ano de 2017, a formação dos auxiliares em educação dará

continuidade ao tema de 2016.

É necessário partir dos conhecimentos deste grupo sobre cuidados com

alunos, organização e uso dos espaços para fortalecer o trabalho do trio de

educadores na creche e apoio as crianças com deficiência, bem como, conhecer a

concepção desta U. E.

OBJETIVOS GERAIS:

1. Discutir conceitos básicos da educação.

2. Conhecer as atuais ideias sobre uma rotina de educação infantil que propicie

uma educação integral e integralizada.

3. Aprofundar os conhecimentos acerca do brincar.

4. Considerar a diversidade de necessidades individuais dos alunos e trocar

experiências desses cuidados.

5. Garantir reuniões no trio de educadores em Reuniões Pedagógicas para

afinar concepções.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS: Trazer questões do cotidiano para problematizar e trazer a teoria para

significar as práticas e propor a reflexão.

ETAPAS / ENCONTROS

Retomar a concepção de escola.

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64

Eleger com o grupo os temas.

Tematizar o brincar, o conflito entre as crianças através de textos e

dinâmicas e as questões presentes entre os educadores.

CRONOGRAMA DE FORMAÇÃO

AGOSTO

Papel do Auxiliar na Educação Infantil

Crianças NEE: O papel do Auxiliar

SETEMBRO

Relação Interpessoal / Reflexão: eu e o outro

Concepção de Criança / Conflito – a Troca de Experiência

OUTUBRO

Rotina na Educação Infantil: creche / infantil

NOVEMBRO

Sistematização de Práticas

DEZEMBRO

A definir / Avaliação

3.2.3 AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO A avaliação se dará ao longo do processo, por meio das observáveis:

Melhor compreensão das diversas concepções de ensino.

No envolvimento dos educadores durante a formação através

das discussões realizadas, das socializações de prática, do

cumprimento dos combinados.

3.3 FUNCIONÁRIOS

3.3.1 CARACTERIZAÇÃO

A equipe de apoio à educação da Unidade Escolar consiste de 17

funcionários, 15 mulheres e 1 homem.

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65

O grupo responsável pela merenda escolar consiste de 10 funcionárias,

a maioria com nível de escolaridade no Ensino Médio Completo e incompleto e

uma minoria com Primeiro Grau.

Os oficiais de escola são quatro, os níveis de escolaridade são de

Ensino Superior completo e incompleto.

Tanto os funcionários da merenda como os oficiais, a maioria reside na

Vila São Pedro ou próximo, com exceção de uma oficial que mora em Santo André.

A principal característica desse segmento de funcionários é a adesão e a

participação das formações, oferecidas pela Unidade Escolar. Nosso trabalho está

centrado na ação pautada na filosofia do “aprender fazendo” e “ensinar fazendo” O

primeiro momento constou de uma oficina de aproveitamento de material

descartável para a comunidade, coordenada por um grupo de funcionárias de

apoio, cujas habilidades ficaram evidentes na mostra sobre Meio Ambiente,

realizada em 2010. O segundo e terceiro momentos foram realizados com o apoio

da PAPE Dilma e constaram de inserção digital, pesquisa e memórias pessoais

com o resgate da história de vida e a caracterização das raízes, dessa forma,

promovendo o resgate da identidade cultural e a inserção na história local,

realizada em 2011. No terceiro momento que acorreu em 2012 foi incluído o grupo

da cozinha e o foco da formação foi a inclusão de crianças com necessidades

especiais e a concepção de Educação Infantil. O programa constará de

informações, reflexões e estudos no que se refere ao brincar na educação infantil.

É necessário compreender o quanto o brincar é importante para o

desenvolvimento afetivo, cognitivo e social da criança, portanto é papel da escola

garantir esclarecimentos e formações e terá como base o programa: Ética e

Cidadania desenvolvido pelo MEC, serão trabalhados os quatro grandes eixos:

Ética, Convivência Democrática, Direitos Humanos e Inclusão Social.

A formação ocorrida em 2016 terá continuidade em 2017 e constará de

informações, reflexões e estudos no que se refere ao brincar na Educação Infantil e

também a importância dos cantos neste brincar, portanto, esta prática exige

compreensão e participação do grupo de apoio, visando cuidados e preservação

desses no espaço escolar. Desde de 2013 os funcionários do apoio construíram

um jardim vertical, com a reutilização dos frascos dos produtos de limpeza, o

mesmo tem sido preservado pelo grupo e no corrente ano darão continuidade a

este projeto. No fim do ano de 2016 este grupo, por iniciativa própria, planejou e

construiu uma pequena horta, a qual foi validada neste ano na primeira reunião

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66

pedagógica realizada no dia 03 de fevereiro de 2017, a equipe de apoio assumirá a

conservação da mesma no corrente ano. A participação efetiva deste grupo na

estruturação dos espaços coletivos será a restauração de alguns utensílios os

quais irão compor a brinquedoteca do pátio 2.

Nº NOME MATR. FUNÇÃO

1 DAMIANA E SILVA DE CARVALHO -------- COZINHEIRA

2 EDILEUSA LOPES NEVES -------- COZINHEIRA

3 EDMILZA MOREIRA OLIVEIRA -------- COZINHEIRA

4 ELIANE GOMES -------- COZINHEIRA

5 LILIA DOS SANTOS VIANA -------- COZINHEIRA

6 MARIA NILVA DE JESUS SANTOS -------- COZINHEIRA

7 MEIRE DO NASCIMENTO PEREIRA CUNHA -------- COZINHEIRA

8 ROSELENE FERREIRA MENDES -------- COZINHEIRA

9 EDSON MARCO DE ARAÚJO 33.440-6

OFICIAL DE ESCOLA I

10 HELENIR ZAMBONI 32.429-1

OFICIAL DE ESCOLA I

11 KARLA CRISTINA DE LIMA FRANÇA 37.958-9

OFICIAL DE ESCOLA I

12 RONDERSON DOS SANTOS MAIA 34.034-0

OFICIAL DE ESCOLA I

13 ALMIRANDO ALVES VIANA 61.894-7

AUX. DE LIMPEZA

14 CLEONICE DOS SANTOS OLIVEIRA DE FRANÇA 61.492-7

AUX. DE LIMPEZA

15 ELISABETE ACACIA DE BARROS 61.335-3

AUX. DE LIMPEZA

16 GRAZIELA MARA DOS SANTOS VIANA 61.627-0

AUX. DE LIMPEZA

17 IRANI MOREIRA DE SOUZA FREITAS 61.237-3

AUX. DE LIMPEZA

18 JOAQUINA FERREIRA 61.676-7

AUX. DE LIMPEZA

19 LEANDRA FERREIRA DE OLIVEIRA LIMA 61.179-1

AUX. DE LIMPEZA

20 LUCIANA DE FÁTIMA BISPO 60.603-1

AUX. DE LIMPEZA

21 LUIZA HELENA RODRIGUES DA SILVA 19.779-1

AUX. DE LIMPEZA

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67

22 MARIA LUCIA SILVA SANTOS 61.412-1

AUX. DE LIMPEZA

23 OLENICE ALVES DE JESUS 61.312-5

AUX. DE LIMPEZA

24 ROSILDA MARIA BATISTA DA SILVA 61.382-4

AUX. DE LIMPEZA

25 SANDRA APARECIDA DOS SANTOS 61.631-9

AUX. DE LIMPEZA

26 VANEIDE VENTURA DOS SANTOS 61.633-5

AUX. DE LIMPEZA

27 ZORAIDE DOS SANTOS SILVA 60.132-4

AUX. DE LIMPEZA

28 JULIANA GERCINA CLESQUI DO MONTE 78.977-6

ESTAGIÁRIA DE PEDAGOGIA

29 LUCIANA NOVAIS DE SOUZA 79.202-8

ESTAGIÁRIA DE PEDAGOGIA

30 NEUSA ANGELITA MARCOLINO 79.163-2

ESTAGIÁRIA DE PEDAGOGIA

31 JÚLIO CÉSAR CAMPOS DE OLIVEIRA 32.345-7

AGENTE DE BIBLIOTECA

32 LÍDIA SILVA --------

CONTADORA DE HISTÓRIA

3.3.2. PLANO DE FORMAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS PROJETO:

SOMOS TODOS EDUCADORES

RESPONSÁVEIS: Vices diretoras Sueli Monteiro Milanez e Patricia da Silva

Gouveia.

JUSTIFICATIVA

A afirmação de que a escola é um espaço social privilegiado para a

formação integral do sujeito, remete à concepção de escola cidadã, onde ocorrem

aprendizagens colaborativas e interativas. Dessa forma todos os integrantes da

escola são parte do processo educativo, portanto, todos os que têm presença

permanente no ambiente escolar, em contato com os estudantes, são educadores,

independentemente da função que exerçam. Assim sendo, se faz necessário o

desenvolvimento da função educativa dos funcionários inserindo-os no mundo atual

através das mudanças tecnológicas, da ampliação do repertório cultural e do

resgate da auto-estima. Preparando-os, também, para serem multiplicadores dos

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68

conhecimentos adquiridos, ao mediar à criança quando se fizer necessário e para

além dos muros da escola, fazendo diferença na comunidade em que vive.

Para este ano daremos continuidade ao Projeto Sustentabilidade,

referendado pela equipe escolar e comunidade local, estimulando-os a continuarem

como cooperadores ativos das ações elencadas tendo como foco a revitalização

dos espaços coletivos da escola.

OBJETIVO GERAL:

Inserir os funcionários no contexto de ensino/aprendizagem do qual já

faz parte. Tendo como objetivo propiciar relações sociais de cooperação e

sociedade, bem como investigar o mundo para valorizar e conservar o meio

ambiente sendo multiplicadores desse processo.

Ampliar a participação de todos os segmentos da comunidade escolar

nas etapas de desenvolvimento do Projeto “Sustentabilidade”

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1. Garantir o acesso democrático e inclusivo dos que também fazem parte do

cotidiano escolar no Projeto Sustentabilidade

2. Valorizar o grupo, resgatando a auto-estima e novas possibilidades de

conhecimento;

3. Resgatar a memória escolar e relação com o aprender;

4. Desenvolver o sentido de cidadania;

5. Inseri-los no contexto da Educação Infantil.

6. Refletir nas diferentes formas de se ver e ver o outro;

7. Contribuir para auto-estima, sendo valorizados na realização de ações

correlatas ao projeto;

8. Preservar os recursos naturais;

9. Valorizar o planeta e sua biodiversidade.

METODOLOGIA:

Está centrada na ação pautada na filosofia do “aprender fazendo” e

“ensinar fazendo”. O grupo sinalizou a continuidade dos trabalhos artesanais

atreladas ao projeto coletivo como ocorreu no ano anterior, confeccionados com

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69

materiais reciclados, sendo o foco para este ano oficinas de reutilização de

materiais recicláveis.

Ampliando nossa filosofia do ‘’ensinar fazendo’’, nos pautaremos

também no ‘’faça comigo’’ citado por Terezinha Rios, que não é um fazer igual,

mas um fazer concomitante, assim como é o ‘’aprender e o ensinar’’.

PÚBLICO ALVO:

Equipe de apoio da escola (auxiliares de limpeza) e equipe da cozinha

(funcionários da ERJ)

CRONOGRAMA DE AÇÕES DE TRABALHOS

FEVEREIRO

01 Discussão e reflexão sobre o Projeto Coletivo e ações para 2017.

MARÇO

01 Reunião Pedagógica para discussão do PPP com foco na revitalização dos espaços coletivo. O grupo de apoio decidiu restaurar alguns utensílios para compor os mesmos. Fixamos a 3ª quinta feira de cada mês para os nossos encontros com ações reflexivas e aulas práticas de restauração em papietagem, que foi a técnica eleita pelo grupo.

ABRIL

15

Pesquisas sobre diferentes formas de papietagem: jornais, tecidos, papéis de presentes e com guardanapos Planejamento das ações referentes a reutilização do rack, o qual irá compor a brinquedoteca do pátio 2.

MAIO

20 Apresentação da técnica e início da 1º parte do trabalho: lixar, limpar e preparar a peça. O recurso da papietagem será com jornal, por ser de fácil acesso e oferece maior durabilidade ao rack.

JUNHO

15

2º parte de prática da papietagem: Inicio da colagem.

JULHO

28

Finalização do rack e entrega do mesmo para o espaço coletivo do pátio 2.

AGOSTO

24 Recuperação do biombo tridimensional para o pátio 2, utilizando a mesma técnica de papietagem. Lixamento e limpeza.

SETEMBRO

18 Início da 2º parte do trabalho: Colagem das tiras de jornal sobre o biombo.

OUTUBRO

19 Conclusão da restauração do biombo e entrega do mesmo para o espaço coletivo do pátio 2.

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NOVEMBRO

16 Avaliação do grupo

DEZEMBRO

Definir Confraternização da equipe

3.3.3. AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO A avaliação se dará ao longo do processo, por meio das observáveis:

Envolvimento dos funcionários durante a formação e

outras ações correspondentes ao projeto.

Mudanças de atitudes.

3.4. PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE GESTORA

A equipe gestora está pautada pela gestão democrática, se reunindo

pelo menos uma vez por semana, para planejar, dividir e encaminhar as

demandas, tomando sempre o cuidado de deixar clara a maneira de como serão

resolvidas, pois, na ausência de um dos membros o outro poderá resolver.

Os horários foram organizados para garantir que, das 7h às 18h00

tenha sempre alguém da equipe gestora presente na escola para qualquer

eventualidade que ocorra.

O funcionamento geral da escola, inclusive o fluxo de entrada e saída

de alunos, é organizado e acompanhado pela equipe gestora em parceria com os

demais funcionários.

DEMANDAS DA ESCOLA

ACOLHIMENTO

Famílias / alunos No primeiro momento a Diretora faz uma reunião com

todas as famílias dos alunos, apresentando o regulamento

interno da escola.

Ao longo do ano o acolhimento dos novos alunos das

turmas do infantil (III, IV e V) é feito pelas Vices diretoras, e

as turmas da creche (berçário, Infantil I e II) pela

coordenadora referência que apresenta o regulamento

interno da escola, os espaços coletivos, o professor e a

turma.

Professores Os novos professores no inicio do ano são acolhidos pela

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Equipe Gestora na primeira Reunião Pedagógica.

Ao longo do ano são recebidos em um primeiro momento

por um membro da Equipe Gestora, que apresenta a

escola e as questões gerais, e posteriormente são

orientados pelas CPs nas questões da rotina pedagógica.

Funcionários Os novos funcionários são acolhidos pela Equipe Gestora,

assim que chegam à escola, e posteriormente são

orientados pela Vice Diretora.

ATENDIMENTO

Famílias Quando se trata do funcionamento da escola e/ou

situações de risco são atendidas pela Diretora e Vices

diretoras..

Quando se trata de assunto referente a aluno/professor o

atendimento é realizado pelas CPs.

Cuidados: Agendar com a família o melhor horário para ela

e para o responsável da gestão que irá atender.

Alunos Em casos de urgência e emergência o atendimento é feito

pela equipe gestora que faz os devidos encaminhamentos.

Quando ocorre uma situação de conflito entre aluno/aluno,

aluno/professor, são encaminhados pelo próprio professor

e a equipe gestora faz as devidas intervenções.

As crianças em situações de risco/negligenciadas são

atendidas pela Diretora e Vices diretoras que convocam as

famílias para uma conversa.

Os alunos que permanecem após o horário de aula são

acolhidos em local próprio pelas Vice diretoras, CPs e

outros funcionários designados, até a chegada das

famílias. No caso de ultrapassar os 15 minutos, entramos

em contato com as famílias e registramos o atraso em

caderno próprio dando ciência às mesmas.

Os atrasos e saídas antecipadas, que preferencialmente

deverão ser comunicados aos professores, serão

autorizados e registrados em formulário próprio pela equipe

gestora.

Professores Nas questões de faltas, atrasos, licenças e documentação

são atendidos pelas Vice diretoras.

Quando os professores trazem questões relacionadas ao

uso dos ambientes educativos, dúvidas pontuais do

trabalho pedagógico são atendidos pelas CPs.

Quando existe um equivoco nas questões de concepção

de Educação Infantil o atendimento é feito pela Diretora e

CPs.

Funcionários Quando existem dúvidas nas questões gerais do trabalho são orientados pelas Vice diretoras.

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FORMAÇÃO

Conselho e APM A Diretora orienta os membros sobre as questões que serão definidas e encaminhadas através da Gestão Democrática.

Famílias Através de palestras com a Equipe Gestora e outros parceiros, com temas relacionados ao Projeto Coletivo, bem como, assuntos de interesse da comunidade.

Professores A formação é feita pela CPs, em HTPC, e sempre que necessário, quando observadas questões individuais.

Funcionários Os funcionários da ERJ e Apoio estão envolvidos no projeto “Somos todos Educadores”, desenvolvido pelas Vice diretoras.

Auxiliares de Educação A formação é feita pela Diretora e a CP referência do segmento

DOCUMENTAÇÃO

Secretaria da Educação

Os memorandos, ofícios e e-mails são redigidos, preferencialmente, pela Diretora.

Colegiados ( APM e CE)

As Atas, Pesquisa de Compras e Licitações, Notas Fiscais, extratos bancários, manutenção de contas, registro em cartório são organizadas e encaminhadas pela Diretora e Vices diretora.

Famílias Declarações, encaminhamentos de saúde e relatórios solicitados por outros profissionais serão providenciados pela equipe gestora.

Professores O registro de atrasos e saídas e a caderneta de frequência dos alunos são acompanhados e encaminhados pelas Vices diretoras. Os requerimentos de faltas são agendados com no mínimo de 24 horas e no máximo de 30 dias, pelas Vice diretoras, para que haja melhor organização das substituições, sendo que o deferimento em alguns casos é dado pela Diretora. O registro na folha de frequência é de responsabilidade única do professor, e para que haja um acompanhamento adequado às irregularidades são primeiramente apontadas pelas Vice diretoras, sendo que a veracidade da mesma é de responsabilidade da Diretora, que dará o aval final. As professoras devem apresentar os planejamentos e registros a cada 15 dias, para leitura e devolutiva das Coordenadoras. Os Relatórios Individuais de Aprendizagem de alunos são orientados pelas Coordenadoras. A solicitação de relatórios para outros profissionais, geralmente trazidos pela família, são entregues para as professoras, que o produzem e entregam para a Coordenadora, para eventuais ajustes e encaminhamentos posteriores.

Funcionários O registro na folha de frequência é de responsabilidade

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única do funcionário, e para que haja um acompanhamento adequado às irregularidades são primeiramente apontadas pela equipe gestora, sendo que a veracidade da mesma é de responsabilidade da Diretora, que dará o aval final.

COMUNICAÇÃO

Colegiados (APM e CE)

São convocados através de bilhetes personalizados redigidos pela Diretora e Vices diretora.

Famílias Sempre que necessário, às famílias são comunicadas através de bilhetes, com no mínimo três dias de antecedência, que são redigidos pela equipe gestora. Os calendários com os eventos mensais são preparados pela CPs e entregues para os alunos, através da agenda escolar. Na entrada da escola temos Murais com o calendário mensal, sínteses de discussões coletivas e informações de interesses da comunidade, que são organizados pelas Vices diretoras. Os eventos da escola são anunciados para as famílias através de Folders desenvolvidos pela Diretora. Tendo em vista a necessidade de se ter um documento padronizado, este ano criamos um documento “Registro Síntese de Conversa com a Família”, em que além de constar o teor da conversa é dada a ciência para a professora da classe.

Professores As redes de interesse dos professores, são enviadas via e-mail. Havendo necessidade de divulgação de assuntos internos, combinados do grupo e etc. estes são colocados no Caderno de Comunicado para ciência dos mesmos.

Funcionários As redes de interesse dos funcionários são enviadas via e-mail. Havendo necessidade de divulgação de assuntos internos, combinados do grupo e etc. estes são colocados no Caderno de Comunicado para ciência dos mesmos.

3.4.1 AVALIAÇÃO DO PLANO DA EQUIPE GESTORA A avaliação da equipe gestora será realizada através de:

Observação direta da rotina da escola, verificando se a prática está condizente com as concepções constantes no PPP da escola;

Nas conversas individuais com todos os segmentos da equipe escolar;

Nos encontros coletivos através das devolutivas acerca das discussões feitas com o grupo.

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74

4. CONSELHO

4.1. CONSELHO DE ESCOLA

4.1.1. CARACTERIZAÇÃO

O Conselho de Escola é uma instância da gestão democrática,

composto por representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar

(pais, alunos, professores, funcionários de apoio e direção). O conselho é

responsável pelo estabelecimento de diretrizes e metas, além de outras ações

relativas ao Projeto Político Pedagógico da Escola. Os membros do Conselho

nesta Unidade Escolar são escolhidos por meio de eleições com voto secreto,

sendo que cada um deve votar no candidato de seu segmento, pais de alunos

votam em pais de aluno, professor vota em professor e etc.

Neste ano de 2017 inserimos mudanças sutis, mas qualitativas para a

eleição do Conselho de Escola:

Enfatizamos a importância deste colegiado na primeira reunião de

pais, já elencando nome de pessoas interessadas na eleição

2017;

Fizemos um registro para contato com os interessados;

Tivemos plantão de duvidas (com a Vice Diretora Sueli Milanez).

Legislação que rege o Conselho de Escola publicada no mural da

Escola:

Entregamos a ficha de interesse com antecedência para todos os

interessados já cadastrados;

Reelaboramos a cédula de votação (conforme anexo).

Essas mudanças foram importantes pois, desde o começo do ano

tínhamos o propósito de envolver as famílias e a comunidade escolar no processo

de eleição de forma mais eficaz, haja visto a problemática de procurar melhor

participação surgiu na avaliação final do ano anterior, incentivar a todos a participar

do pleito, usar diferentes formas, de informar as pessoas das datas e usar murais e

flap chats com letras bem legíveis, provocando um ‘’chamada’’ para o pleito, e

esclarecer as funções do Conselho e APM, Associação de Pais e Mestres, foram

solicitações avaliadas pela comunidade escolar e famílias.

Diante de tudo isso, iniciamos o ano com estes indicativos, já na

primeira Reunião Pedagógica, fizemos uma explicação bem clara da importância

do Conselho de escola e da soberania deste colegiado nas decisões da escola e

do papel da APM. Na primeira Reunião de Pais cada família recebeu uma ficha, a

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qual denominamos de (ficha de intenção), pois assim já poderíamos sentir quais

poderiam ser os possíveis candidatos, os professores incentivaram ,explicando a

função de cada colegiado e o resultado foi positivo, pois tivemos um bom número

de candidatos e o resultado foi uma eleição disputadas e com boas propostas.

Tanto pais e professores se inscreveram e no voto a voto, elegemos os

candidatos em uma eleição bem dinâmica. Os resultados foram publicados nos

murais da entrada central da escola, à vista de todos! Na reunião de posse, a qual

foi concomitante com a assembleia da APM, famílias e comunidade escolar

compareceram em número representativo, os candidatos eleitos e o não eleitos, foi

um participação, que nos possibilitou eleger o conselho e aclamar os participantes

da APM e ainda ganhamos muitos aliados, haja visto ganhamos à pintura do pátio

2 e da entrada central da escola por um seguimento religioso da comunidade. As

famílias foram amparadas durante a eleição com o conforto de não ter tempo de

espera para votar, pois organizamos várias mesas com as cédulas de votação no

trajeto do corredor central, evitando aglomerados de pessoas e acolhidas pelos

gestores. Nosso cadastro de candidatos atendeu ao número necessário para

compor os colegiados e ainda sobrou. Segundo relatos da comunidade escolar e

famílias o processo foi bem avaliado por todos!

CONSELHO DE ESCOLA – MANDATO ABRIL/2017 a MARÇO/2018

NOME SEGMENTO FUNÇÃO MANDATO

SUELI APARECIDA PORFIRIO

GONÇALVES GESTÃO COORDENADORA

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

LEANDRA ALMEIDA NELO GESTÃO SECRETÁRIA ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

JULIO CESAR CAMPOS DE

OLIVEIRA FUNCIONARIO MEMBRO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

WAGNER ALVES DE OLIVEIRA

QUERENDO PAI DE ALUNO MEMBRO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

MANOELA CRISTINA SILVA MÃE DE ALUNO MEMBRO ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

VIVIANE OLIVEIRA MOREIRA MÃE DE ALUNO MEMBRO ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

POLLYANA DOS SANTOS

RODRIGUES MÃE DE ALUNO MEMBRO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

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MARCIA APARECIDA DE

ALMEIDA PROFESSORA MEMBRO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

VALDELICIA MARIA DE SOUSA PROFESSORA MEMBRO ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

EDSON MARCO DE ARAUJO FUNCIONARIO SUPLENTE ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

MICHELE LIMA DE SOUSA

OLIVEIRA MÃE DE ALUNO SUPLENTE

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

DANIELA CRISTINA DOS

SANTOS LIMA MÃE DE ALUNO SUPLENTE

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

MARIA AUDENICE RODRIGUES

DOS SANTOS MÃE DE ALUNO SUPLENTE

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

PATRICIA DE PAULA SILVA MÃE DE ALUNO SUPLENTE ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

NIVEA SILVA GUILHERMINO PROFESSORA SUPLENTE ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

EUNICE DA SILVA BRENARDO PROFESSORA SUPLENTE ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

4.1.2 PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA

“É de fundamental importância a compreensão do papel político do

Conselho como instância deliberativa e coletiva, que, por um lado, não exclui ou nega as

responsabilidades legais inerentes aos cargos existentes na escola, e, por outro, conta

com a contribuição daqueles que participam nas tomadas de decisões. É preciso ter

certeza, no entanto, que o essencial é compreender que não é necessário que todos façam

tudo, mas que todos decidam juntos, com base na discussão coletiva. Não podemos

considerar a natureza dos Conselhos como uma questão menor. Suas funções são sempre

revestidas de grande importância e relevância: definir seu Regimento Interno, discutir suas

diretrizes e metas de ação, analisar e definir prioridades, discutir e deliberar sobre os

critérios de avaliação da instituição escolar como um todo, enfim, garantir que,

democraticamente, os membros da escola e da comunidade apreciem, opinem e

proponham ações que contribuam para a solução dos problemas de natureza pedagógica,

administrativa ou financeira da escola.

Ângela Antunes – Instituto Paulo Freire Livro: Aceita um conselho

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De acordo com a gestão democrática levantamos candidatura com toda

equipe e comunidade escolar, através de eleição direta e propaganda através do

mural da escola.

Nossas reuniões serão focadas nas prioridades da escola, e nesse ano

teremos como discussões previstas:

Questões estruturais da escola;

Função do conselho de escola.

Priorizar os gastos da APM de acordo com as discussões dos

segmentos;

Participação nas reuniões Inter setoriais.

Nossas reuniões acontecerão às quintas-feiras, mensalmente, às

17h, ou aos sábados, às 9h e eventualmente em reuniões

extraordinária, em horário comercial.

Busca de parcerias para o Projeto Coletivo da Escola.

Ações frente aos órgãos competentes para sanar os problemas

estruturais da escola de infiltrações (telhado e calafetação).

4.1.3 AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada semestralmente, através de formulário

próprio, a toda equipe e comunidade escolar, com questões que investigue o

quanto os representantes de cada segmento contemplam os anseios de seus

representados.

5. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

5.1. CARACTERIZAÇÃO

Associação de Pais e Mestres, pessoa jurídica de direito privado é

constituída com prazo de duração indeterminado com objetivos sociais e

educativos.

Sua formação deve garantir a participação de pais e funcionários nas

decisões a que compete e a participação de todos os pais e funcionários nas

assembleias para prestação de contas.

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Os membros são eleitos a cada ano e os antigos membros podem

permanecer na mesma função por dois anos seguidos, após esse prazo podem

permanecer, mas em outra função. A APM tem como objetivos, auxiliar a direção

na consecução do Projeto Político Pedagógico, representar junto aos órgãos

competentes e a direção as aspirações da comunidade escolar, executar o plano

financeiro da escola, aplicando recursos na aquisição de materiais, reforma e

manutenção da estrutura da escola, compra e manutenção de equipamentos. É

composta por Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal.

Este Conselho terá participação ativa na viabilização de recursos para o

Projeto Coletivo da Escola.

APM – MANDATO 1º DE ABRIL/2017 a 31 MARÇO/2018

NOME SEGMENTO FUNÇÃO MANDATO

SUELI APARECIDA PORFÍRIO

GONÇALVES PRESIDENTE

DIRETOR DA

ESCOLA

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

ANGELA MARIA SILVA DE SOUZA 1º SECRETÁRIO(A) PROFESSOR ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

MANOELA CRISTINA SILVA 2º SECRETÁRIO(A) PAI OU MÃE

DE ALUNO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

PATRICIA DE PAULA SILVA MEMBRO PAI OU MÃE

DE ALUNO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

VIVIANE OLIVEIRA DE MOREIRA MEMBRO PAI OU MÃE

DE ALUNO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

MARIA AUDENICE RODRIGUES DOS

SANTOS MEMBRO

PAI OU MÃE

DE ALUNO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

RODRIGO DE SOUSA SILVA MEMBRO PAI OU MÃE

DE ALUNO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

LUCIANA TOMAZ DA ROCHA DIRETOR(A)

EXECUTIVO(A)

PAI OU MÃE

DE ALUNO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

POLLYANA DOS SANTOS

RODRIGUES

VICE-DIRETOR(A)

EXECUTIVO(A)

PAI OU MÃE

DE ALUNO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

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TATIANA TEIXEIRA BASTOS

CARNEVALI 1º TESOUREIRO(A)

PAI OU MÃE

DE ALUNO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

MARILIA GABRIELA PEREIRA 2º TESOUREIRA(A) PAI OU MÃE

DE ALUNO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

VALQUIRIA MARILIA ANTONIETO 1º SECRETÁRIO(A) PROFESSOR ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

EDNA QUEIROGA FONSECA 2º SECRETÁRIO(A) PROFESSOR ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

ROSINEIA MOREIRA PRESIDENTE PROFESSOR ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

EDILEUSA LOPES NEVES MEMBRO PAI OU MÃE

DE ALUNO

ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

RUTH ALVES DE SOUZA ASSIS MEMBRO PROFESSOR ABRIL/2017 a

MARÇO/2018

5.2. PLANO DE AÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

“... a participação é inerente à natureza social do homem, tendo

acompanhado sua evolução desde a tribo e o clã dos tempos primitivos, até as

associações, empresas e partidos políticos de hoje. Neste sentido, a frustração da

necessidade de participar constitui uma mutilação do homem social. Tudo indica que o

homem só desenvolverá seu potencial pleno numa sociedade que permita e facilite a

participação de todos. O futuro ideal do homem só se dará numa sociedade participativa”.

Juan E. Diaz Bordenave - Livro: Queremos Participar

O plano de ação da APM consiste em cumprir o plano já determinado no

ano anterior com a Secretaria de Educação, com indicação de percentuais de gasto

deste colegiado.

A prioridade dos gastos definidos:

Colocação de rede de proteção no pátio (divisória)

Reforma do parque e readequação da área externa

Confecção de brinquedos com material reutilizável

Jardinagem e horta

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Manutenção geral do tanque de areia

Manutenção geral da escola

Organização dos cantos temáticos (compra de brinquedos)

Passeios de acordo com projetos das turmas

Pintura da escola

Paredes internas danificadas

5.3. AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada semestralmente, através de formulário

próprio, a toda equipe e comunidade escolar, com questões que investiguem o

quanto os representantes de cada segmento contemplam os anseios de seus

representados.

V- ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO

1. OBJETIVOS

OBJETIVO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

LDB: TÍTULO V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino

CAPÍTULO II

Seção I

Das Disposições Gerais

“Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,

assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e

fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Seção II

Da Educação Infantil

“Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem

como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em

seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da

família e da comunidade.”

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a) Objetivos Gerais da Rede Municipal

“Contribuir para o desenvolvimento integral da criança, respeitando a

diversidade cultural e social e sua individualidade, favorecendo a compreensão da

dialética presente na relação homem-meio, instrumentalizando-a para o exercício

da cidadania”.

Fonte: “A Educação em São Bernardo do Campo – Uma proposta

Integrada para o Trabalho de Creches e EMEI’s”.

b) Objetivos Gerais da Escola

Tendo os princípios da unidade como instrumentos norteadores de

nossa reflexão e prática pedagógica, o objetivo maior da EMEB Irmã Odete é

oferecer um espaço onde a criança possa interagir com a comunidade em

ambiente organizado, que respeite sua diversidade e seja flexível aos

acontecimentos do dia-a-dia, onde haja integração entre todos os envolvidos no

processo educacional propiciando a aquisição de sua autonomia, construção de

sua identidade e experiências.

1.1 LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS GERAIS E

ESPECÍFICOS

a) Objetivos Gerais da Educação Infantil (Proposta Curricular de SBC)

A educação infantil deverá se organizar de forma que os alunos

construam as seguintes capacidades:

Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e

simbólicas, reelaborando significados sobre o mundo, sobre os contextos

e as relações entre os seres humanos;

Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas

possibilidades de atenção no espaço, bem como desenvolver e valorizar

hábitos de cuidado com a saúde e bem estar;

Construir uma imagem positiva sobre si, com confiança

em suas capacidades, atuando cada vez mais de forma autônoma nas

situações cotidianas;

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82

Conhecer diferentes manifestações culturais como

constitutivas de valores e princípios, demonstrando respeito e

valorização à diversidade;

Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a

articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando

as diferenças e desenvolvendo atitudes cooperativas;

Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio

ambiente, reconhecendo-os como integrante, dependente e agente

transformador do mesmo;

Construir e apropriar-se do conhecimento organizado

nas diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita),

utilizando-as para expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e

desejos, ampliando sua rede de significações;

Aprender a buscar informações de forma autônoma,

exercitando sua curiosidade frente ao objeto de conhecimento.

2. LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS E CONTEÚDOS POR

ÁREA DE CONHECIMENTO E TEMAS

BERÇÁRIO

2.1. LÍNGUA PORTUGUESA

Objetivos Específicos:

Linguagem oral:

Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da

linguagem gestual e oral.

Acompanhar repetindo gestos e sons nos diferentes momentos da

rotina.

Verbalizar palavras simples do seu cotidiano e responder perguntas

simples.

Interessar-se pela narrativa de histórias contadas, lidas e dramatizadas.

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83

Utilizar formas de expressão social de sua cultura: saudações, pedidos,

despedidas, etc.

Conteúdos:

Uso das diferentes linguagens, inclusive gestual, nas diversas situações de

interação presentes no cotidiano: expressar desejos, necessidades e

sentimentos.

Participação em situações de leitura como: rodas de história.

Participação em jogos de linguagem como canções e rodas de músicas,

etc.

Objetivos Específicos:

Linguagem escrita:

Que o aluno seja progressivamente capaz de:

Ter contato com ambientes letrados.

Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos

portadores.

Conteúdos:

Interação com o ambiente letrado no qual está inserido.

Observação e manuseio de materiais impressos, como livros, revistas,

histórias em quadrinhos etc.

Estratégias:

Roda de conversa, música e histórias, fantoches, fichas, brinquedos, teatro,

caderno de imagens, etc.

Chamada com nome e foto.

Realização de conversas informais nos diferentes momentos da rotina.

Estabelecer ações que tornem as conversas mais significativas: sinalizando

por meio de sons e gestos, conversas com perguntas e repostas,

Orientações Didáticas:

Real interesse pelas falas, atenção aos movimentos, gestos e demais ações

expressivas.

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Atitude investigativa.

Não confundir a fala da criança como uma fala aleatória.

Valorizar a intenção comunicativa para dar continuidade aos diálogos.

Parceria: adulto / criança estabelecida.

2.2. MATEMÁTICA

Objetivo Geral:

Favorecer o pensamento, a observação, a criação de hipóteses e

possibilitar o uso de diferentes estratégias para que o aluno possa atribuir sentido

aos conteúdos ensinados.

Objetivos Específicos:

Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas

propriedades, características e possibilidades associativas: empilhar, rolar, seriar,

transvazar, encaixar etc.

Estabelecer relações inversas (armar, desarmar objetos).

Estabelecer aproximação a algumas noções matemáticas presentes no

cotidiano.

Conteúdos:

Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as características e

propriedades principais e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar,

encaixar etc.

Exploração de diferentes corpos e formas geométricas.

Iniciação a noções de quantidade, tempo e espaço.

Estratégias:

Exploração dos espaços da escola.

Atividades de empilhar, transvazar, encaixar, seriar.

Situações comunicativas como música, jogos, roda de conversa, utilizando

conceitos matemáticos (em cima, embaixo, atrás, frente, etc.).

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Receitas.

Rotina diária.

Orientações didáticas:

Deixar à disposição das crianças os vários elementos matemáticos: jogos,

telefones, sucatas, teclados, relógios, etc.

Propiciar momentos de exploração e reconhecimento de diferentes

espaços.

Introduzir números em cantigas e outros momentos como roda de conversa

e história.

Quadro de aniversariantes.

2.3. CORPO E MOVIMENTO

Objetivo Geral:

Permitir às crianças atuarem no meio físico, social e cultural,

expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo

gradativamente os limites e potencialidades de seu corpo.

Objetivos Específicos:

Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo.

Expressar-se gradativamente nas brincadeiras e nas demais situações

de interação, por meio de exploração de gestos, sentimentos, e ritmos corporais.

Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança nas

próprias habilidades motoras – engatinhar, andar, rolar, subir, descer dos

brinquedos etc.

Conhecer diferentes culturas corporais, por meio do contato de jogos e

brincadeiras.

Desenvolver a capacidade de explorar os diferentes materiais e objetos,

utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.

Realizar diferentes movimentos, individualmente ou em grupo.

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Conteúdos:

EXPRESSIVOS:

Reconhecimento progressivo dos elementos do próprio corpo.

Exploração de movimentos corporais, gestos e ritmos corporais por meio

das brincadeiras e nas situações de interação.

Conhecimento e respeito pelas culturas corporais, considerando a cultura

local, por meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças.

INSTRUMENTAIS:

Desenvolvimento de atitudes de confiança nas próprias habilidades

motoras tais como força, resistência e flexibilidade, através do

deslocamento no espaço – andar, correr, pular, rolar etc.

Desenvolvimento da capacidade de manuseio dos diferentes materiais e

objetos, utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.

Realização de diferentes movimentos individuais e em grupos.

Estratégias:

Oferecer jogos, brinquedos e brincadeiras que envolvam os

movimentos de precisão, deslocamento, encaixe, lançamento e

também andar, correr, rolar, etc.

Intersalas.

Atividade de circuito.

Brincadeiras e jogos cantados.

Orientações Didáticas:

Entender o desenvolvimento motor das crianças pequenas, procurando

ampliar e satisfazer suas necessidades físicas.

Eliminar momentos de espera desnecessários.

Ampliar espaços para que a criança expresse e explore seus recursos

motores.

Equilibrar momentos de contenção e expansão.

Orientar momentos de trocas sem direcionamento do educador.

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87

Tocar e acalentar frequentemente os bebês para que eles possam

perceber partes do corpo que não alcançam sozinhos.

Respeitar as dificuldades e medos e encorajá-los a produzir os diversos

movimentos (rotatórios, escalada, etc.).

2.4. CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivo Geral:

Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo

natural, interagindo sobre os acontecimentos, buscando informações, controlando

ideias e valorizando da preservação das espécies e qualidade de vida.

Objetivos Específicos:

Explorar o ambiente.

Relacionar-se com o seu próprio grupo social.

Estabelecer contato com plantas e animais pequenos.

Manifestar curiosidade e interesse por diversos objetos.

Conteúdos:

Atividades de exploração do meio ambiente, estabelecendo contato com

outros objetos e substâncias, onde possa manifestar curiosidade e

interesse.

Observação e comparação de diferentes plantas e animais.

Estratégias:

Observação de fenômenos naturais; chuva, vento, sol, etc.

Observação da natureza próxima.

Orientações Didáticas:

Proporcionar atividades que envolvam a exploração, a observação e o

cuidado à natureza, aos animais, e ao meio em que se insere.

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2.5. ARTES VISUAIS E MÚSICA

ARTES VISUAIS

Objetivo Geral:

Conhecer e explorar possibilidades, levando-os a apropriação de

saberes que facilitem a comunicação de ideias através das artes.

Objetivos Específicos:

Sentir prazer na realização de trabalhos artísticos.

Utilizar alguns materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies

para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.

Explorar as características, propriedades e possibilidades de manuseio

de diferentes objetos e materiais por meio da manipulação.

Explorar os mais variados movimentos gestuais para produzir desenhos

e pinturas.

Conteúdos:

Apreciação e identificação de imagens diversas.

Exploração e manipulação de alguns materiais.

Exploração de movimentos gestuais.

Estratégias:

Utilizar tanto materiais convencionais como alternativos para

expressão plástica através de desenho, pintura e modelagem.

Variar o tamanho, a forma e as dimensões do plano de trabalho.

Atividades que envolvam sensações táteis.

Oferecer papéis para rasgar, amassar e dobrar, etc.

Orientações Didáticas:

Considerar as crianças como produtoras de arte.

Criar situações em que as crianças possam: conhecer, manipular e

experimentar os diversos materiais.

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Adaptar os diferentes materiais e atividades às necessidades e

dificuldades das crianças.

Proporcionar desafios corporais como desenhar em pé, sentado.

Propor o uso dos materiais em desafios diferentes.

Propiciar momentos de roda de apreciação de trabalhos.

MÚSICA

Objetivo Geral:

Explorar a linguagem musical por meio da produção, apreciação e

reflexão, atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera

afetiva, estética e cognitiva.

Objetivos Específicos:

Que os alunos sejam progressivamente capazes de:

Sentir prazer na realização de atividades musicais – ouvir, apreciar e

perceber eventos sonoros diversos.

Reconhecer e identificar fontes sonoras, possibilidades de produção de

som e silêncio.

Utilizar brinquedos sonoros em brincadeiras rítmicas e jogos sonoros.

Recrear-se com brincadeiras e jogos rítmicos.

Divertir-se ao cantar sozinha ou acompanhada.

Conteúdos:

Participação em brincadeiras, jogos cantados e rítmicos.

Escuta de obras musicais variadas.

Elementos musicais: som/silêncio, ritmo, altura, duração, intensidade

e timbre.

Exploração de brinquedos sonoros.

Participação em situações que integrem música, canções e

movimentos corporais.

Canto.

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Estratégias:

Trabalhar a linguagem do som, o ritmo e história com som.

Dramatização em pantomima, jogos musicais, apreciação musical,

linguagem do corpo.

Contato com instrumentos musicais e de sucata.

Cantigas e danças de roda.

Canções para estimular e orientar o movimento.

Canto.

Orientações Didáticas:

Abordar os conteúdos elencados sempre de forma lúdica, com a

participação ativa das crianças, visando à construção e ampliação do

conhecimento musical contextualizado e desafiador, com situações

significativas e que possibilitem a integração entre parceiros.

Proporcionar às crianças desde muito cedo um trabalho de

musicalização, respeitando as fases do desenvolvimento infantil.

Orientar a utilização de instrumentos musicais, valorizando, inclusive,

aqueles construídos pelas crianças.

Valorizar os movimentos corporais e gestos, como palmas, batidas

nas pernas e pés, etc.

INFANTIL I

3.1. LÍNGUA PORTUGUESA

Objetivo Geral:

Linguagem oral:

Comunicar-se, expondo suas ideias e pensamentos de diversas

maneiras, para integrar-se no contexto social em que vive.

Linguagem escrita:

Ter contato com a escrita através dos diversos portadores textuais.

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Objetivos Específicos:

Linguagem oral:

Que o aluno seja progressivamente capaz de:

Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio

da linguagem oral.

Ampliar o vocabulário através de histórias, músicas, cantigas de roda,

etc.

Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e

comunicação.

Interessar-se pela narrativa de histórias contadas, lidas e

dramatizadas.

Utilizar formas de expressão social de sua cultura: saudações,

pedidos, despedidas.

Apropriar-se das regras de intercâmbio comunicativo.

Conteúdos:

Uso das diferentes linguagens, nas diversas situações de interação,

presentes no cotidiano: conversar, narrar, descrever, perguntar e responder,

avisar e pedir, sugerir, aconselhar, ou convidá-las a fazer juntas, expressar

desejos, necessidades e sentimentos, etc.

Participação em situações de leitura, como: rodas de história, rodas

de conversa, etc.

Participação em jogos de linguagem como canções, roda de músicas,

etc.

Interação em jogos simbólicos: recreação e imitação de situações

vividas.

Fazer uso cada vez mais frequente da linguagem oral para

expressar-se, usar palavras, criar frases e relatar pequenos fatos e

experiências significativas.

Respeito com a fala do outro, esperar a vez de falar e saber ouvir.

Objetivos Específicos:

Linguagem escrita:

Ter contato com ambientes letrados.

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Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos

portadores.

Ler em diferentes situações, observando imagens, rótulos, memória,

etc.

Familiarizar-se com a função social da escrita.

Reconhecer o próprio nome e outros que lhe sejam significativos.

Produzir textos coletivamente, descrever um passeio, reconto de

história, tendo o educador como escriba.

Conteúdos:

Interação com o ambiente letrado no qual está inserido.

Observação e manuseio de materiais impressos, como livros,

revistas, histórias em quadrinhos etc.

Participação em situações em que as crianças leiam através de

imagens.

“Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de

texto” a partir de sua intencionalidade comunicativa como fonte de

exploração e pesquisa (textos da vida cotidiana: listas, calendários,

rótulos, convites, bilhetes, receitas, avisos, instrucionais. Textos dos

meios de comunicação: quadrinhos, jornais, suplemento infantis.

Textos literários: parlendas, poemas, canções, contos, fábulas, lendas

etc.) observação e manuseio.

Reconhecimento do próprio nome associado à imagem, dentro do

conjunto de outros nomes significativos nas situações em que se fizer

necessário.

Estratégias:

Roda de conversa, música e histórias, fantoches, fichas, brinquedos,

teatro, caderno de imagens, disparadores, caixa-surpresa, etc.,

apreciação de imagens.

Chamada com nome e foto.

Utilização de vídeos e CDs com músicas e histórias.

Realização de conversas informais nos diferentes momentos da

rotina.

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Estabelecer ações que tornem as conversas mais significativas:

conversas com perguntas e repostas, comentários sobre histórias e

acontecimentos.

Organização oral do tempo didático e situações cotidianas.

Jogos, brincadeiras, atividades que envolvam o nome, etc.

Orientações Didáticas:

Atitude investigativa.

Proporcionar rodas de história e conversas diárias.

Conversar com as crianças nas diversas situações cotidianas, para

que percebam a função da fala e desenvolvam sua própria

capacidade de se comunicar.

Oferecer ambientes letrados, placa de nome, receitas, cartazes,

rótulos e diversas fontes textuais.

3.2. MATEMÁTICA

Objetivo Geral:

Favorecer o pensamento, a observação, a criação de hipóteses e

possibilitar o uso de diferentes estratégias para que o aluno possa atribuir sentido

aos conteúdos ensinados.

Objetivos Específicos:

Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas

propriedades, características e possibilidades associativas: empilhar, rolar,

transvazar, encaixar etc.

Estabelecer relações inversas (armar, desarmar objetos).

Estabelecer aproximação a algumas noções matemáticas presentes no

cotidiano.

Noção de contagem oral, noções de quantidade, tempo e espaço.

Localizar-se espacialmente.

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Recitar a sequência numérica até 10, com auxílio do professor,

individual ou coletivamente, através de músicas e brincadeiras.

Resolver situações-problema do cotidiano, que envolvam ações

simples como: encaixes, tamanho, forma, etc.

Ter contato com números escritos.

Conteúdos:

Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as

características e propriedades principais e suas possibilidades

associativas: empilhar, rolar, encaixar etc.

Exploração de diferentes corpos e formas geométricas.

Noções de quantidade, tempo e espaço.

Exploração do espaço.

Seriação e classificação.

Utilização da contagem oral.

Verbalização, sozinho, ou coletivamente, ou ainda, junto com o

professor, da sequência numérica.

Comunicação de ideias matemáticas em diferentes situações do

cotidiano.

Estratégias:

Exploração dos espaços da escola.

Atividades de empilhar, transvazar, encaixar, juntar, dividir, tirar,

etc.

Situações comunicativas como música, jogos, roda de conversa,

utilizando sequência numérica e conceitos matemáticos (em cima,

embaixo, atrás, frente, etc.)

Receitas, com quantificação de ingredientes.

Rotina diária: noção temporal e espacial

Calendário.

Chamada com contagem de ausentes e presentes.

Quadro de aniversariantes.

Circuito.

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Orientações didáticas:

Deixar à disposição das crianças os vários elementos matemáticos:

jogos, telefones, sucatas, teclados, relógios, etc.

Propiciar momentos de exploração e reconhecimento de diferentes

espaços.

Introduzir números em cantigas e outros momentos como roda de

conversa e história.

Quadro de aniversariantes.

Uso do calendário.

Estabelecimento de combinados da rotina.

Atividades que incluam a construção de circuitos com obstáculos,

favorecendo movimentos e experimentação espacial.

3.3. CORPO E MOVIMENTO

Objetivo Geral:

Permitir às crianças atuarem no meio físico, social e cultural,

expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo

gradativamente os limites e potencialidades de seu corpo.

Objetivos Específicos:

Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo.

Expressar-se gradativamente nas brincadeiras e nas demais situações

de interação, por meio de exploração de gestos, sentimentos, e ritmos corporais.

Deslocar-se com destreza no espaço desenvolvendo autoconfiança nas

próprias habilidades motoras – andar, correr, pular, rolar, engatinhar etc.

Conhecer diferentes culturas corporais, por meio do contato de jogos e

brincadeiras.

Desenvolver a capacidade de explorar os diferentes materiais e objetos,

utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.

Realizar diferentes movimentos, individualmente ou em grupo, subir,

descer etc.

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Conteúdos:

EXPRESSIVOS:

Reconhecimento progressivo dos elementos do próprio corpo.

Exploração de movimentos corporais, gestos e ritmos corporais por meio

das brincadeiras e nas situações de interação.

Conhecimento e respeito pelas culturas corporais, considerando a

cultura local, por meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças.

INSTRUMENTAIS:

Desenvolvimento de atitudes de confiança nas próprias habilidades

motoras tais como velocidade, força, resistência e flexibilidade, andar, correr,

pular, saltar, subir, descer etc.

Deslocamento nos vários espaços da Escola com segurança.

Desenvolvimento da capacidade de manuseio dos diferentes materiais e

objetos, utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc.

Realização de diferentes movimentos individuais e em grupos.

Estratégias:

Oferecer jogos, brinquedos e brincadeiras que envolvam os

movimentos de precisão, deslocamento, encaixe, lançamento e também

andar, correr, pular, rolar, etc.

Intersalas.

Atividade de circuito.

Brincadeiras e jogos cantados.

Jogos simbólicos.

Jogos e brincadeiras tradicionais.

Brincadeiras que envolvam canto e movimento simultaneamente:

mímicas faciais, corporais e gestos.

Brincadeiras ritmadas.

Orientações Didáticas:

Ampliar espaços para que a criança expresse e explore seus recursos

motores.

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Propor atividades nas quais todos participem, visando desenvolver

um clima de cooperação e respeito.

Adequar às regras, os espaços e os materiais e considerar que em

todas as atividades as regras sejam socializadas e/ou construídas

com antecedência com as próprias crianças.

Atividades que não ofereçam riscos à integridade física.

Respeitar as dificuldades e medos e encorajá-los a reproduzir os

diversos movimentos.

Considerar a expressividade de cada um, no momento das

brincadeiras, e orientar os alunos nos momentos de conflito e

disputas.

Garantir a constância dos jogos e brincadeiras e retomá-los sempre

que julgar necessário para resolver conflitos.

3.4. CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivo Geral:

Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo

natural, interagindo sobre os acontecimentos, aperfeiçoando informações, construir

ideias e valorizando a preservação das espécies e qualidade de vida.

Objetivos Específicos:

Explorar e reconhecer o ambiente a que se insere.

Relacionar-se com o seu próprio grupo social e com pessoas de

diferentes culturas, seus valores e formas de organização.

Ampliar o conhecimento da criança sobre a sociedade e o mundo,

respeitando suas diversidades.

Estabelecer contato com plantas e animais pequenos.

Despertar a curiosidade, contribuindo para que observem e levantem

hipóteses.

Criar hábitos de cuidado, higiene, saúde com o corpo.

Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem

solidários no convívio social.

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Conteúdos:

Atividades de exploração do meio ambiente, estabelecendo contato

com outros, objetos, substâncias, onde possa manifestar curiosidade

e interesse.

Construção da identidade a partir da convivência com pessoas do

seu grupo e de diferentes culturas.

Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras e

canções que digam respeito às tradições culturais de sua

comunidade e de outros grupos.

Observação e comparação de diferentes plantas e animais.

Exploração de materiais diversos, suas propriedades e relações de

simples causa e efeito.

Utilização de diferentes meios, visando autonomia em relação aos

cuidados, higiene e saúde do corpo.

Estratégias:

Observação da natureza e de fenômenos naturais; chuva, vento, sol,

etc.

Conservação e manipulação de brinquedos e objetos.

Respeito ao ritmo de cada um, suas particularidades e a interação

com os colegas e com os adultos, através de fotos, espelhos,

identificação de objetos com os nomes das crianças, abrindo

momentos de livre escolha.

Cultivo de plantas e cuidar de animais de pequeno porte.

Ouvir músicas.

Orientações Didáticas:

Proporcionar atividades que envolvam a exploração, a observação e o

cuidado à natureza, aos animais, e ao meio em que se insere.

Cuidar de plantas e acompanhar seu crescimento.

Proporcionar de forma lúdica e em contato com brincadeiras e jogos a

ampliação e a valorização da cultura de seu grupo.

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Percepção integrada do próprio corpo, por meio de seu uso na

realização de determinadas ações pertinentes ao cotidiano.

3.5. ARTES VISUAIS E MÚSICA

ARTES VISUAIS

Objetivo Geral:

Conhecer, pesquisar e explorar possibilidades, levando-os a apropriação

de saberes que facilitem a comunicação de ideias através das artes.

Objetivos Específicos:

Sentir prazer na realização e apreciação de trabalhos artísticos.

Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes

superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.

Explorar as características, propriedades e possibilidades de manuseio

de diferentes objetos e materiais por meio da manipulação.

Explorar os mais variados movimentos gestuais para produzir desenhos

e pinturas.

Participar de situações coletivas de organização do espaço, em sala de

aula, no ateliê, em espaços expositivos dentro e fora da escola.

Praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos.

Ampliar o próprio conhecimento de mundo por meio do contato com

formas diversas de expressões artísticas.

Conteúdos:

Apreciação e identificação de imagens diversas.

Exploração e manipulação de materiais plásticos diversos e suportes

variados.

Exploração de movimentos gestuais.

Cuidado com os materiais usados, com os trabalhos individuais e

coletivos;

Experimentação de possibilidades do fazer artístico, incluindo

pesquisa e descoberta.

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Estratégias:

Utilizar tanto materiais convencionais como alternativos para

expressão plástica através de desenho, pintura, colagem e

modelagem.

Manipulação, exploração e técnicas com diversos materiais e

suportes.

Variar o tamanho, a forma e as dimensões do plano de trabalho.

Atividades com interferência ou não.

Atividades que envolvam sensações táteis.

Oferecer papéis para rasgar, amassar e dobrar, cortar com as mãos,

etc.

Oficina de percurso com meios secos e molhados.

Orientações Didáticas:

Considerar as crianças como produtoras de arte.

Observar as produções dos alunos para conhecer como elas se

transformam e para pensar propostas de intervenção.

Criar situações em que as crianças possam: conhecer, manipular e

experimentar os diversos materiais.

Adaptar os diferentes materiais e atividades às necessidades e

dificuldades das crianças.

Proporcionar desafios corporais como desenhar em pé, sentado,

deitado.

Selecionar e propor o uso dos materiais em desafios diferentes:

meios, suportes e instrumentos.

Propiciar momentos de roda de apreciação de trabalhos.

Documentar e registrar o processo de trabalho junto aos alunos.

Estudar a teoria sobre a evolução do desenho e investigar o ensino da

arte.

MÚSICA

Objetivo Geral:

Explorar a linguagem musical por meio da produção, apreciação e

reflexão, atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera

afetiva, estética e cognitiva.

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Objetivos Específicos:

Sentir prazer na realização de atividades musicais – ouvir, apreciar,

reproduzir e perceber eventos sonoros diversos.

Reconhecer e identificar fontes sonoras, possibilidades de produção de

som e silêncio.

Utilizar brinquedos sonoros em brincadeiras rítmicas e jogos sonoros.

Recrear-se com brincadeiras e jogos rítmicos.

Divertir-se ao cantar sozinha ou acompanhada.

Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio, na

exploração e produção musical.

Conhecer músicas de diferentes épocas e culturas, enfatizando sua

própria cultura.

Conteúdos:

Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.

Escuta de obras musicais variadas, de gêneros, estilos, épocas e

culturas diferentes.

Elementos musicais: som, silêncio, ritmo, altura, duração, intensidade

e timbre.

Exploração e construção de brinquedos sonoros.

Canto.

Participação em situações que integrem música, canções e

movimentos corporais.

Vivência de expressão e comunicação por meio desta linguagem.

Estratégias:

Trabalhar a linguagem do som, o ritmo e história com som.

Dramatização em pantomima, jogos musicais, apreciação musical,

linguagem do corpo.

Contato com instrumentos musicais e de sucata.

Cantigas e danças de roda.

Canções para estimular e orientar o movimento.

Canto.

Bandinha.

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Orientações Didáticas:

Abordar os conteúdos elencados sempre de forma lúdica, com a

participação ativa das crianças, visando à construção e ampliação

do conhecimento musical contextualizado e desafiador, com

situações significativas e que possibilitem a integração entre

parceiros.

Proporcionar às crianças desde muito cedo um trabalho de

musicalização, respeitando as fases do desenvolvimento infantil.

Orientar a utilização de instrumentos musicais, valorizando,

inclusive, aqueles construídos pelas crianças.

Valorizar os movimentos corporais e gestos, como palmas, batidas

nas pernas e pés, etc.

Garantir, na rotina da turma, a escuta e o canto de forma

permanente, sempre trabalhados em situações expressivas e

significativas, podendo ser aliada à dança e outras formas de

expressão.

Os alunos devem ser desafiados a memorizar músicas, parlendas,

versos e rimas.

INFANTIL II

3.1. LÍNGUA PORTUGUESA

Objetivo Geral:

Linguagem oral:

Comunicar-se, expondo suas ideias e pensamentos de diversas

maneiras, para integrar-se no contexto social em que vive.

Linguagem escrita:

Entrar em contato com a leitura e escrita convencional por meio de

diferentes portadores e gêneros textuais.

Objetivos Específicos:

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Linguagem oral:

Interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos por meio da

linguagem oral.

Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e

comunicação.

Ampliar o vocabulário e as possibilidades de narração de fatos e

interlocução.

Conteúdos:

Uso das diferentes linguagens, nas diversas situações de

interação, presentes no cotidiano: conversar, narrar, descrever,

perguntar e responder, avisar e pedir, sugerir, aconselhar, ou

convidá-las a fazer juntas, expressar desejos, necessidades e

sentimentos, etc.

Inferência da história a partir de imagens.

Interação em jogos simbólicos: invenção, recreação e imitação de

situações vividas.

Fazer uso da linguagem oral para expressar-se, usar palavras, criar

frases e relatar fatos e experiências cotidianas e significativas.

Objetivos Específicos:

Linguagem escrita:

Vivenciar um ambiente letrado.

Familiarizar-se com a escrita por meio de manuseio de diversos

portadores.

Ler em diferentes situações.

Reconhecer o próprio nome e outros que lhe sejam significativos.

Produzir textos coletivamente, respeitando a estrutura do gênero

escolhido, tendo o educador como escriba.

Familiarizar-se com a função social da escrita.

Conteúdos:

Interação com o ambiente letrado no qual está inserido.

Observação e manuseio de materiais impressos, como livros,

revistas, histórias em quadrinhos etc.

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Participação em situações em que as crianças desenvolvam a

postura de leitor.

Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos

de texto a partir de sua intencionalidade comunicativa como fonte

de exploração e pesquisa (textos da vida cotidiana: listas,

calendários, rótulos, convites, bilhetes, receitas, avisos,

instrucionais. Textos dos meios de comunicação: quadrinhos,

jornais, suplemento infantis. Textos literários: parlendas, poemas,

canções, contos, fábulas, lendas etc. Textos de obras de

referência: enciclopédias, livros de consulta, etc.).

Reconhecimento do próprio nome dentro do conjunto de outros

nomes significativos e onde aparecer.

Estratégias:

Roda de conversa, música e histórias, história sequenciada,

fantoches, teatro, disparadores, caixa-surpresa, etc.

Chamada com nome e foto.

Utilização de vídeos e CD’s com músicas e histórias.

Estabelecer ações que tornem as conversas mais significativas:

conversas com perguntas e repostas, comentários sobre histórias

e acontecimentos.

Organização oral do tempo didático e situações cotidianas.

Jogos, brincadeiras, e atividades que envolvam a escrita e a

leitura do nome, etc.

Manuseio de materiais impressos.

Biblioteca circulante, onde a criança terá oportunidade de levar

livros emprestados para casa.

Orientações Didáticas:

Proporcionar rodas de história e conversas diárias.

Oportunidade de compartilhar com os alunos a resolução de

situações de conflito da classe.

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Conversar com as crianças nas diversas situações cotidianas,

para que percebam a função da fala e desenvolvam sua própria

capacidade de se comunicar.

Oferecer ambientes letrados, com placa de nome, receitas,

cartazes, rótulos e diversas fontes textuais.

O educador como modelo no uso social de leitura e escrita,

através da leitura diária de diferentes tipos de texto, ensinando

que a leitura é motivada por diversas finalidades e intenções: ler

para ter prazer, aprender, comunicar-se, etc.

Possibilitar à criança o contato com o livro recém-contado.

3.2. MATEMÁTICA

Objetivo Geral:

Favorecer o pensamento, a observação, a criação de hipóteses e

possibilitar o uso de diferentes estratégias para que o aluno possa atribuir sentido

aos conteúdos ensinados.

Objetivos Específicos:

Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas

propriedades, características e possibilidades associativas: empilhar, rolar,

transvazar, encaixar etc.

Estabelecer aproximação a algumas noções matemáticas presentes no

cotidiano.

Utilizar a contagem oral, noções de quantidade, tempo e espaço.

Localizar-se espacialmente.

Ampliar a contagem oral recitando a sequência numérica.

Resolver situações-problema do cotidiano, que envolvam operações

simples.

Familiarizar-se com números escritos.

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Conteúdos:

Exploração de objetos e brinquedos, para descobrir as

características e propriedades principais e suas possibilidades

associativas: empilhar, rolar, encaixar etc.

Seriação, classificação e ordenação.

Exploração de diferentes corpos e formas geométricas.

Noções de quantidade, tempo e espaço.

Exploração do espaço.

Utilização da contagem oral.

Verbalização, sozinho, ou coletivamente, ou ainda, junto com o

professor, da sequência numérica.

Comunicação de ideias matemáticas em diferentes situações do

cotidiano.

Estratégias:

Exploração dos espaços da escola.

Atividades de empilhar, transvazar, encaixar, juntar, dividir, tirar,

etc.

Situações comunicativas como música, jogos, roda de conversa,

utilizando sequência numérica e conceitos matemáticos (em cima,

embaixo, atrás, frente, etc.)

Brincadeiras que envolvam números relacionados ao cotidiano,

como telefone, controle remoto, teclado de computador e etc.

Receitas, com quantificação de ingredientes.

Rotina diária.

Calendário.

Chamada com contagem de ausentes e presentes.

Quadro de aniversariantes.

Circuito

Painel de gráficos, de pesos e medidas.

Orientações didáticas:

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Deixar à disposição das crianças os vários elementos

matemáticos: jogos, telefones, sucatas, teclados, relógios, etc.

Propiciar momentos de exploração e reconhecimento de

diferentes espaços, modificando periodicamente e

intencionalmente os espaços.

Proporcionar o contato com a representação dos números em

cantigas, rodas de conversa e história.

Quadro de aniversariantes.

Uso do calendário.

Estabelecimento de combinados da rotina.

Atividades que incluam a construção de circuitos com obstáculos,

favorecendo movimentos e experimentação espacial.

3.3. CORPO E MOVIMENTO

Objetivo Geral:

Permitir às crianças atuarem no meio físico, social e cultural,

expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo

gradativamente os limites e potencialidades de seu corpo.

Objetivos Específicos:

Reconhecer sua autoimagem, possibilitando uma apropriação corporal,

que lhes permita agir cada vez mais com intencionalidade e autonomia.

Expressar-se gradativamente nas brincadeiras e nas demais situações

de interação, por meio de exploração de gestos, sentimentos, e ritmos corporais.

Deslocar-se com destreza no espaço desenvolvendo autoconfiança nas

próprias habilidades motoras – andar, correr, pular, rolar, abaixar, levantar,

lateralidade, etc.

Conhecer diferentes culturas corporais, por meio do contato de jogos e

brincadeiras.

Realizar diferentes movimentos, individualmente ou em grupo.

Conteúdos:

EXPRESSIVOS:

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Reconhecimento progressivo dos elementos do próprio corpo.

Exploração de movimentos corporais, gestos e ritmos corporais por

meio das brincadeiras e nas situações de interação.

Conhecimento e respeito pelas culturas corporais, considerando a

cultura local, por meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças.

INSTRUMENTAIS:

Desenvolvimento de atitudes de confiança nas próprias habilidades

motoras tais como velocidade, força, resistência e flexibilidade,

andar, correr, pular, saltar, lateralidade, etc.

Deslocamento nos vários espaços da Escola com segurança.

Realização de diferentes movimentos individuais e em grupos.

Estratégias:

Oferecer jogos, brinquedos e brincadeiras que envolvam os

movimentos de precisão, deslocamento, encaixe, lançamento e

também andar, correr, pular, rolar, etc.

Intersalas.

Atividade de circuito.

Saltar sobre obstáculos.

Brincadeiras e jogos cantados.

Jogos simbólicos e dramáticos.

Jogos e brincadeiras tradicionais.

Brincadeiras que envolvam canto e movimentos simultaneamente,

mímicas faciais e gestuais.

Brincadeiras ritmadas.

Orientações Didáticas:

Ampliar espaços para que a criança expresse e explore seus

recursos motores.

Propor atividades nas quais todos participem, visando desenvolver

um clima de cooperação e respeito.

Adequar às regras, os espaços e os materiais e considerar que em

todas as atividades as regras sejam socializadas e/ou construídas

com antecedência pelas próprias crianças.

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Atividades que não ofereçam riscos à integridade física.

Respeitar as dificuldades e medos e encorajá-los a produzir os

diversos movimentos, tendo olhar atento para perceber quando a

criança não quer brincar e acolhê-la, valorizando o esforço pessoal e

as conquistas corporais dos alunos.

Considerar a expressividade de cada um, no momento das

brincadeiras, e orientar os alunos nos momentos de conflito e

disputas.

Garantir a constância dos jogos e brincadeiras e retomá-los sempre

que julgar necessário para resolver conflitos.

Privilegiar atividades que exijam o aperfeiçoamento das capacidades

motoras das crianças, considerando seus progressos e incluir novos

desafios.

Garantir momentos nos quais as próprias crianças ensinam as suas

brincadeiras para os colegas.

3.4. CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivos Gerais:

Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo

natural, interagindo sobre os acontecimentos, buscando informações, despertando

ideias e valorizando a preservação das espécies e qualidade de vida.

Objetivos Específicos:

Explorar e reconhecer o ambiente a que se insere.

Relacionar-se com o seu próprio grupo social e com pessoas de

diferentes culturas, seus valores e formas de organização.

Ampliar o conhecimento da criança sobre a sociedade e o mundo,

respeitando suas diversidades.

Conhecer algumas características do ciclo de vida e de plantas e

animais pequenos.

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Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando

hipóteses, buscando respostas para suas indagações e socializando-as com o

grupo.

Criar hábitos de cuidado, higiene, saúde com o corpo.

Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem

solidários no convívio social.

Conteúdos:

Atividades de exploração do meio ambiente, estabelecendo contato

com outros, objetos, substâncias, onde possa manifestar curiosidade

e interesse.

Construção da identidade a partir da convivência com pessoas do

seu grupo e de diferentes culturas.

Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras e

canções que digam respeito às tradições culturais de sua

comunidade e de outros grupos sociais.

Observação e comparação de diferentes plantas e animais.

Exploração de materiais diversos, suas propriedades e relações de

simples causa e efeito.

Utilização de diferentes meios, visando autonomia em relação aos

cuidados, higiene e saúde do corpo.

Estratégias:

Observação da natureza e de fenômenos naturais; chuva, vento,

sol, etc.

Conservação e manipulação de brinquedos e objetos.

Respeito ao ritmo de cada um, suas particularidades e a interação

com os colegas e com os adultos, através de fotos, espelhos,

identificação de objetos com os nomes das crianças, abrindo

momentos de livre escolha.

Ouvir músicas.

Horticultura e Culinária.

Cuidado com animais pequenos.

Utilização de fotos e espelhos.

Pesquisa em livros, jornais, vídeos e Internet, junto aos familiares.

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Orientações Didáticas:

Proporcionar atividades que envolvam a exploração, a observação e

o cuidado à natureza, aos animais, e ao meio em que se insere.

Cuidar da horta e jardim e acompanhar seu crescimento.

Proporcionar de forma lúdica e em contato com brincadeiras e jogos

a ampliação e a valorização da cultura de seu grupo.

Percepção integrada do próprio corpo, por meio de seu uso na

realização de determinadas ações pertinentes ao cotidiano.

Registrar por meio de fotos ou desenhos, verbalmente, e/ou

produção escrita, as transformações ocorridas durante a observação

da horta e do jardim.

Vivenciar práticas fora do espaço escolar (estudo do meio) de

acordo com as propostas pedagógicas e projetos.

3.5. ARTES VISUAIS E MÚSICA

ARTES VISUAIS

Objetivo Geral

Conhecer, pesquisar e explorar possibilidades, levando-os a apropriação

de saberes que facilitem a comunicação de ideias através das artes.

Objetivos Específicos:

Sentir prazer na realização e apreciação de trabalhos artísticos.

Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes

superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.

Explorar as características, propriedades e possibilidades de manuseio

de diferentes objetos e materiais por meio da manipulação.

Explorar os mais variados movimentos gestuais para produzir

desenhos e pinturas.

Participar de situações coletivas de organização do espaço, em sala

de aula, no ateliê, em espaços expositivos dentro e fora da escola.

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Praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos.

Ampliar o próprio conhecimento de mundo por meio do contato com

formas diversas de expressões artísticas.

Iniciar esquema corporal na representação artística.

Conteúdos

Apreciação e identificação de imagens diversas.

Exploração e manipulação de materiais plásticos diversos e suportes

variados.

Exploração de movimentos gestuais.

Cuidado com os materiais usados, com os trabalhos individuais e

coletivos;

Experimentação de possibilidades do fazer artístico, incluindo

pesquisa e descoberta.

Estratégias

Utilizar tanto materiais convencionais como alternativos para

expressão plástica através de desenho, pintura, colagem e

modelagem.

Manipulação, exploração e técnicas com diversos materiais e

suportes.

Variar o tamanho, a forma e as dimensões do plano de trabalho.

Atividades iniciadas e não iniciadas.

Desenho com interferência.

Atividades que envolvam sensações táteis.

Oferecer papéis para rasgar, amassar e dobrar, cortar com as

mãos, etc.

Oficina de percurso com meios secos e molhados.

Orientações Didáticas

Considerar as crianças como produtoras de arte.

Observar as produções dos alunos para conhecer como elas se

transformam e para pensar propostas de intervenção.

Criar situações em que as crianças possam: conhecer, manipular e

experimentar os diversos materiais.

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113

Adaptar os diferentes materiais e atividades às necessidades e

dificuldades das crianças.

Proporcionar desafios corporais como desenhar em pé, sentado ou

deitado.

Selecionar e propor o uso dos materiais em desafios diferentes:

meios, suportes e instrumentos.

Propiciar momentos de roda de apreciação de trabalhos.

Documentar e registrar o processo de trabalho junto aos alunos.

Estudar a teoria sobre a evolução do desenho e investigar o ensino

da arte.

MÚSICA

Objetivo Geral:

Explorar a linguagem musical por meio da produção, apreciação e

reflexão, atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera

afetiva, estética e cognitiva.

Objetivos Específicos:

Sentir prazer na realização de atividades musicais – ouvir, apreciar,

inventar, reproduzir e perceber eventos sonoros diversos.

Reconhecer e identificar fontes sonoras, possibilidades de

produção de som e silêncio.

Reconhecer e controlar a intensidade da própria voz e dos que

estão ao redor.

Produzir e utilizar brinquedos sonoros em brincadeiras rítmicas e

jogos sonoros.

Recrear-se com brincadeiras e jogos rítmicos.

Divertir-se ao cantar sozinha ou acompanhada.

Expressar-se utilizando a voz, o corpo, materiais sonoros e o meio,

na exploração e produção musical.

Conhecer músicas de diferentes épocas e culturas, enfatizando sua

própria cultura.

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114

Conteúdos:

Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.

Escuta de obras musicais variadas, de gêneros, estilos, épocas e

culturas diferentes.

Elementos musicais: som, silêncio, ritmo, altura, duração,

intensidade e timbre.

Controle da intensidade (altura) da voz.

Exploração e construção de brinquedos sonoros.

Produção musical – exploração, improvisação, interpretação.

Canto.

Participação em situações que integrem música, canções e

movimentos corporais.

Vivência de expressão e comunicação por meio desta linguagem.

Estratégias:

Trabalhar a linguagem do som, o ritmo e história com som.

Dramatização em pantomima, jogos musicais, apreciação musical,

linguagem do corpo.

Contato com instrumentos musicais e de sucata.

Cantigas e danças de roda.

Canções para estimular e orientar o movimento.

Canto.

Bandinha.

Orientações Didáticas:

Abordar os conteúdos elencados sempre de forma lúdica, com a

participação ativa das crianças, visando a construção e ampliação

do conhecimento musical contextualizado e desafiador, com

situações significativas e que possibilitem a integração entre

parceiros.

Proporcionar às crianças desde muito cedo um trabalho de

musicalização, respeitando as fases do desenvolvimento infantil.

Orientar a utilização de instrumentos musicais, valorizando,

inclusive, aqueles construídos pelas crianças.

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115

Valorizar os movimentos corporais e gestos, como palmas, batidas

nas pernas e pés, etc.

Garantir, na rotina da turma, a escuta e o canto de forma

permanente, sempre trabalhados em situações expressivas e

significativas, podendo ser aliada à dança e outras formas de

expressão.

Os alunos devem ser desafiados a memorizar músicas, parlendas,

versos e rimas.

INFANTIL III

2.1. LÍNGUA PORTUGUESA

Objetivo Geral:

Linguagem oral:

Comunicar-se, expondo suas ideias e pensamentos de diversas

maneiras, para integrar-se no contexto social em que vive.

Desenvolver suas possibilidades de organização de ideias e

comunicação.

Linguagem escrita:

Participar ativamente da produção de textos coletivos, inseridos em

contextos de uso social.

Objetivos Específicos:

Linguagem oral

Estruturar sequências de ideias;

Comunicar-se, a fim de que seus desejos, necessidades e sentimentos

sejam compreendidos por meio da linguagem oral;

Respeitar a vez para falar e para aguardar.

Linguagem escrita

Familiarizar-se com a escrita por meio de diversos portadores;

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116

Compreender a função social da escrita;

Produzir textos coletivos, onde o escriba é o professor;

Identificar o próprio nome;

Tomar contato com a escrita;

Apreciar a leitura;

Conhecer diferentes gêneros literários.

Conteúdos:

Linguagem oral:

Uso da linguagem oral para comunicar-se em situações cotidianas;

Respeito às outras pessoas, aprendendo a aguardar e sentindo-se

respeitado para fazer uso da vez;

Participação em situações que envolvam a necessidade de explicar

e argumentar de forma mais organizada possível.

Jogos de linguagem como canções, rodas e outros.

Linguagem escrita:

Produção oral de textos coletivos, ditados ao professor;

Participação em situações nas quais se faça necessário o uso da

escrita;

Respeito e apreciação pela leitura e escritas produzidas;

Participação em situações de leitura e reprodução oral de gêneros

diversos;

Identificar as letras do nome, e nomeá-las.

Estratégias:

Roda da conversa;

Caixa surpresa;

Brincadeiras;

Uso da biblioteca;

Biblioteca circulante;

Conto de histórias de diversos gêneros (conto de fadas, fábulas,

folclore);

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117

Contato com diversos portadores (livros, revistas, jornais,

panfletos);

Jogos;

Teatro;

Relato de experiências;

Escrita de convites, bilhetes, listagens, cartas, cartazes, histórias

coletivas tendo a professora como escriba;

Atividades de rotina como o nome: chamada, cartaz de

aniversariantes, material escolar, lista de nomes da classe.

2.2. MATEMÁTICA

Objetivo Geral:

Favorecer o pensamento, a observação, a criação de hipóteses,

possibilitar o uso de diferentes estratégias que o aluno possa explorar os objetos,

os espaços e os materiais.

Objetivos Específicos:

Utilizar a contagem oral, noções de quantidade, tempo e de

espaço;

Recitar a sequência numérica;

Reconhecer números escritos;

Resolver situações problemas no cotidiano que envolvam as

operações de juntar, tirar e repartir;

Localizar-se espacialmente.

Conteúdos:

Sistema de numeração decimal

Contagem oral em diversas situações;

Elaboração de estratégias para lidar com problemas do dia-a-dia;

Noções de quantidade.

Grandezas e medidas

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118

Exploração de diferentes corpos e formas geométricas;

Marcar o tempo por meio da utilização do calendário.

Espaço e forma

Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos

e figuras;

Resolução de problemas de ordem espacial como posicionar-se e

locomover-se em forma de brincadeira;

Estratégias

Brincadeiras que envolvam a linguagem oral;

Jogos;

Músicas;

Situações do cotidiano (distribuição de materiais, calendário)

Resolução de problemas do cotidiano;

Dobraduras;

Receitas;

Uso do calendário.

2.3. CORPO E MOVIMENTO

Objetivo Geral:

Permitir às crianças atuarem no meio físico, social e cultural,

expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo

gradativamente os limites e potencialidades de seu corpo.

Objetivo Específico:

Perceber suas possibilidades de movimento, aprendendo a controlá-lo

para utilização em brincadeiras, danças e demais situações;

Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança nas

próprias habilidades motoras: andar, correr, pular, etc.;

Valorizar suas conquistas corporais e as dos outros;

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119

Respeitar as regras que organizam as diferentes atividades;

Utilizar e explorar os movimentos de preensão, encaixe e lançamento;

Conteúdos:

EXPRESSIVOS:

Conhecimento e respeito pelas culturas, considerando a cultura local,

nas diversas épocas da história, por meio do resgate de jogos,

brincadeiras e danças;

INSTRUMENTAIS:

Conhecimento das diferentes possibilidades de movimento,

aprendendo a controlá-lo para utilização em brincadeiras, danças e

demais situações;

Manuseio dos diferentes materiais e objetos, utilizando movimentos

de preensão, encaixe e lançamento;

Valorização das regras e organização das diferentes atividades;

Valorização de suas conquistas corporais e as do outro.

Estratégias:

Brincadeiras e jogos diversos;

Exploração de materiais;

Circuitos;

Danças;

Rodas cantadas;

Brincadeiras folclóricas.

2.4. CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivo Geral:

Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo

natural, interagindo sobre os acontecimentos, buscando informações e valorizando

o meio em que vive.

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120

Objetivo Específico:

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo

mundo;

Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes

culturas, valores e formas de organização;

Vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observando, levantando

hipóteses, buscando respostar para suas indagações e socializando-as com o

grupo;

Ter atitudes e comportamentos cooperativos, e que se mostrem

solidárias no convívio social.

Conteúdos:

O ser humano, suas relações com os outros seres humanos e

consigo próprio:

Utilização de diferentes meios visando autonomia em relação aos

cuidados, higiene do corpo;

Construção de sua identidade a partir da convivência com pessoas

do seu grupo e de diferentes culturas;

Desenvolvimento de atitudes e comportamentos cooperativos e

solidários.

O ser humano e suas relações com o meio natural:

Conhecimento do próprio corpo por meio de jogos e brincadeiras;

Observação e comparação de diferentes plantas e animais.

Estratégias:

Brincadeiras;

Jogos;

Música e dança;

Recorte e colagem;

Higiene diária;

Observação de fenômenos naturais (dia, noite, nublado, ensolarado,

chuvoso)

Rodas de conversa;

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121

Rodas de história;

Pesquisa

2.5. ARTES VISUAIS E MÚSICA

ARTES VISUAIS

Objetivo Geral:

Conhecer diferentes modalidades artísticas levando-os a apropriação de

saberes que facilitem a construção do seu percurso criador.

Objetivo Específico:

Participar em situações coletivas dentro e fora da escola;

Organizar e cuidar dos materiais de uso pessoal e coletivo;

Apreciar o fazer e ver diferentes produções

Valorizar o trabalho individual e produções de outros alunos;

Entrar em contato com diferentes elementos da linguagem visual;

Conhecer e comparar diferentes modalidades artísticas – desenho,

pintura, modelagem e colagem;

Utilizar, conhecer diversos meios, suportes e instrumentos.

Conteúdos:

Cuidados com materiais usados e com os trabalhos individuais e

coletivos;

Criação de desenhos, pinturas, colagem e modelagem;

Conhecimento e apreciação de suas próprias produções e dos

colegas;

Observação de obras de arte;

Exploração das possibilidades de diversos meios, suportes e

instrumentos.

Estratégias:

Pintura;

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122

Recorte e colagem;

Utilização de diferentes suportes;

Vídeo;

Desenho;

Massa de modelar;

Apresentação de alguns artistas

Uso de materiais secos: giz de cera, canetinha, lápis de cor, giz de

lousa, carvão;

Uso de materiais aquosos: tinta guache, plasticor, pintura a dedo,

aquarela;

Uso de materiais de colagem: fita, cola, tesoura, crepe, palitos, areia,

tampinha, sementes;

Exposição de trabalhos.

MÚSICA

Objetivo Geral

Explorar a linguagem musical por meio da produção e apreciação

atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera afetiva,

estética e cognitiva.

Objetivo Específico:

Apreciar com diversas brincadeiras e jogos rítmicos;

Despertar o gosto por cantar sozinha e/ou acompanhada;

Expressar-se utilizando a voz, o próprio corpo, materiais sonoros e o

meio.

Perceber e explorar as variações sonoras por meio da dança, palmas,

instrumentos, batimentos, corridas e outros;

Perceber a relação som e silêncio no ambiente;

Utilizar e produzir alguns brinquedos sonoros;

Escutar e apreciar obras musicais variadas.

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Conteúdos:

Atividades com brincadeiras, jogos cantados, palmas e movimentos

corporais;

Utilização e confecção de alguns brinquedos sonoros;

Jogos de estimulação da percepção auditiva (som e ausência de

som);

Participação em situações que integrem música, canções e

movimentos corporais;

Escuta de obras musicais de vários gêneros e informações sobre a

obra.

INFANTIL IV

2.1. LÍNGUA PORTUGUESA

Objetivo Geral:

Linguagem oral:

Comunicar-se, expondo suas ideias e pensamentos de diversas

maneiras, para integrar-se no contexto social em que vive.

Linguagem escrita:

Produzir textos coletivos inseridos em contexto de uso social e

participar de situações de leitura de leitura mesmo que não façam de forma

convencional.

Objetivo Específico:

Linguagem oral:

Comunicar-se claramente, possibilitando que suas necessidades e

desejos sejam compreendidos por meio da linguagem oral;

Estruturar sequências de ideias;

Ampliar o vocabulário.

Linguagem escrita:

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124

Ler com diferentes intenções e finalidades;

Familiarizar-se com a escrita, utilizando diversos portadores;

Compreender a função social da escrita;

Produzir textos coletivos, de acordo com o gênero escolhido, onde o

professor é o escriba;

Escrever o próprio nome;

Familiarizar-se com as letras do alfabeto;

Reconhecer os nomes dos colegas da sala, mesmo que com apoio;

Apreciar a leitura;

Conhecer diversos gêneros literários.

Conteúdos:

Linguagem oral:

Uso da linguagem oral para comunicar-se em situações cotidianas;

Participação em situações que envolvam a necessidade de explicar

e argumentar suas ideias e pontos de vista;

Produção oral com palavras do cotidiano, bem como com outras que

venham a fazer parte do seu repertório.

Linguagem escrita:

Diferenciação de letras e números;

Reconto de histórias e criação de novas versões, com aproximação

às características do gênero;

Construção de textos coletivos, ditados oralmente ao professor;

Desenho como representação gráfica;

Reconhecimento e escrita do próprio nome (1º nome);

Participação em situações em que as crianças leiam, mesmo que

não façam de maneira convencional (placas, símbolos, marcas,

figuras);

Respeito à apreciação pela produção própria e alheia.

Estratégias:

Roda de conversa;

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125

Caixa surpresa;

Brincadeiras;

Uso da biblioteca;

Biblioteca circulante;

Reconto de histórias de diversos gêneros (conto de fadas, fábulas,

folclore), etc.;

Contato com diversos portadores (livros, revistas, jornais, panfletos,

etc.);

Jogos;

Teatro;

Relato de experiências;

Escrita de convites, bilhetes, listagens, cartas, cartazes, histórias

coletivas e individuais tendo a professora como escriba;

Atividades de rotina como o nome: chamada, cartaz de

aniversariantes, material escolar, lista de nomes da classe e placas

com nomes.

Blog da turma e e- mail.

2.2. MATEMÁTICA

Objetivo Geral:

Possibilitar o uso de diferentes estratégias para desenvolver o

pensamento lógico matemático.

Objetivos Específicos:

Sistema de numeração decimal

Identificar e nomear algarismos;

Utilizar a contagem em situações onde isso se faça necessário;

Comparar e registrar quantidades, utilizando estratégias pessoais;

Resolver problemas do cotidiano através de diferentes estratégias;

Identificar diferentes funções do número nos diferentes contextos;

Utilizar seus conhecimentos para lidar com situações-problema.

Grandezas e medidas

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126

Estabelecer em situações do cotidiano, relações simples de grandezas e

medidas;

Utilizar, nos procedimentos de medidas, unidades convencionais ou não

convencionais;

Utilizar o calendário para marcar o tempo.

Espaço e forma

Utilizar-se de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no

espaço;

Identificar e explorar propriedades geométricas de objetos e figuras;

Explicitar e representar a posição de pessoas e objetos, tendo um ponto

de referência.

Tratamento e informação

Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e interpretar

dados, utilizando-se de representações que aparecem frequentemente em seu dia-

a-dia.

Conteúdos:

Sistema de numeração decimal

Reconhecimento e prática da representação numérica;

Comunicação de quantidades, utilizando a linguagem oral, a notação

numérica e/ou registros não convencionais;

Utilização de noções simples de cálculo como ferramenta para

resolver problemas em situações de vida prática;

Identificação e comparação de números (quantidades) e numerais

(escrita numérica);

Elaboração e estratégias para lidar com situações-problema.

Grandezas e medidas

Manipulação de objetos para exploração: comparar, classificar,

seriar, quantificar, encaixar e igualdades e diferenças;

Manipulação e exploração de objetos para identificação de forma,

peso, altura, tamanho;

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Utilização de noções de medida de tempo em diferentes contextos,

como: dia, semana, mês, ano; manhã, tarde, noite; novo, velho;

Resolução de situações-problema que envolva os diferentes

sistemas matemáticos em brincadeiras ou em situações de interesse

da criança;

Espaço e forma

Identificação e/ou representação da posição e localização de

pessoas e objetos, utilizando vocabulário pertinente (dentro, fora;

perto, longe; primeiro, último);

Exploração e identificação de propriedades geométricas de objetos e

figuras;

Exploração e identificação de pontos de referência para situar-se e

deslocar-se no espaço (para frente, para trás, para cima, para baixo,

para o lado);

Tratamento e informação

Exploração de diferentes fontes de informação, como calendários

para contagem do tempo, marcação de datas de aniversário,

eventos;

Estratégias:

Brincadeiras do repertório infantil como pega-pega, corda, esconde-

esconde, etc.;

Jogos (amarelinha, memória, dominó, bingo, boliche. percurso etc.);

Músicas;

Situações do cotidiano (chamadas, contagem oral, calendário,

portadores);

Resolução de problemas simples;

Descrição de percursos e trajetos;

Dobraduras;

Receitas;

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128

Pintura e colagem;

Uso do calendário escolar observando suas características e

regularidades.

2.3. CORPO E MOVIMENTO

Objetivo Geral:

Permitir às crianças atuarem no meio físico, social e cultural,

expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo

gradativamente os limites e potencialidades de seu corpo.

Objetivos Específicos:

Experimentar situações que possa executar movimentos articulados do

corpo, utilizando equilíbrio, força, velocidade e impulso;

Aperfeiçoar diferentes possibilidades de movimento, aprendendo a

controlá-lo para utilização em jogos, brincadeiras, danças e demais situações;

Utilizar os movimentos como forma de expressão;

Explorar movimentos individuais e em grupo para perceber suas

diferentes possibilidades em cada situação;

Valorizar suas conquistas corporais e as do outro;

Respeitar as regras que organizam as diferentes atividades.

Conteúdos:

EXPRESSIVOS:

Ampliação do conhecimento e respeito pelas culturas corporais,

considerando a cultura local, nas diversas épocas da história, por

meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças;

Utilização dos movimentos corporais, gestos e ritmos.

INSTRUMENTAIS:

Exploração de diferentes posturas corporais, onde a criança

experimente noções de equilíbrio, impulso, força, resistência e

flexibilidade;

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Conhecimento e aperfeiçoamento das diferentes possibilidades de

movimento, aprendendo a controlá-lo para utilização em brincadeiras,

danças e demais situações;

Manuseio dos diferentes materiais e objetos, utilizando movimentos

de preensão, encaixe e lançamento;

Respeito às regras de atividades e jogos;

Valorização de suas conquistas corporais e as do outro.

Estratégias:

Brincadeiras e jogos diversos;

Exploração de materiais;

Circuitos;

Danças;

Rodas cantadas;

Brincadeiras folclóricas.

2.4. CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivo Geral:

Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo

interagindo sobre os acontecimentos, buscando informações, controlando ideias e

valorizando a preservação das espécies e qualidade de vida.

Objetivo Específico:

Conhecer e explorar o meio, conscientizando-se do seu papel na

conservação e destruição do mesmo;

Interessar-se por diferentes culturas e costumes, seus valores e formas

de organização;

Demonstrar curiosidade sobre os aspectos referentes aos fenômenos

naturais e sociais;

Estabelecer relações entre algumas questões do presente e do passado,

dando suas explicações sobre os acontecimentos;

Valorizar a si, aprender a cuidar da alimentação e do seu próprio corpo;

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Relacionar-se com seu próprio grupo social.

Conteúdos:

O ser humano, suas relações com os outros seres humanos e

consigo próprio:

Participação e conhecimento do modo de vida da própria

comunidade;

Conhecimento de algumas tecnologias para resolver problemas do

cotidiano;

Cuidados com o próprio corpo e a importância da higiene e de uma

boa alimentação;

Desenvolvimento de atitudes e comportamentos cooperativo e

solidário.

O ser humano e suas relações com o meio natural:

Observação do meio ambiente, valorização e cuidados com o

mesmo;

Manutenção e preservação dos espaços coletivos;

Participação na coleta para reciclagem e/ou reaproveitamento.

Estratégias:

Brincadeiras;

Jogos;

Música e dança;

Recorte e colagem;

Higiene diária;

Levantamento de hipóteses;

Observação de fenômenos naturais (dia, noite, nublado, ensolarado,

chuvoso);

Rodas de conversa;

Rodas de história;

Pesquisas;

Entrevista.

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131

2.5. ARTES VISUAIS E MÚSICA

ARTES VISUAIS

Objetivo Geral:

Conhecer, pesquisar e explorar possibilidades, levando-os a

apropriação de saberes que facilitem a comunicação de ideias através das artes.

Objetivo Específico:

Participação em situações coletivas, de organização de espaço, em sala

de aula, no ateliê, em espaços expositivos dentro e fora da escola;

Organização e cuidado com os materiais de uso pessoal e coletivo;

Apreciar a produção artística de diferentes grupos sociais e movimentos

artísticos, além de imagens e objetos presentes no cotidiano;

Valorização do trabalho individual e das produções de outros alunos;

Sentir prazer na realização de trabalhos artísticos;

Entrar em contato com elementos da linguagem visual – linha, cor,

forma, textura, luz e sombra, volume;

Conhecer e comparar diferentes modalidades artísticas – desenho,

pintura, escultura, colagem, entre outras;

Utilizar, conhecer e diferenciar diversos meios, suportes e instrumentos.

Conteúdos:

Cuidados com materiais usados e com os trabalhos individuais e

coletivos;

Elementos de linguagem visual – composição, forma, luz, cor,

textura, volume, linha, ponto;

Criação de desenhos, pinturas, esculturas, construções, colagens,

etc.

Conhecimento e apreciação de produções de diferentes grupos

sociais: arte infantil, indígena, popular, artes de diferentes épocas e

imagens do cotidiano;

Observação, narração, descrição e interpretação, por meio de leitura

de obras de arte;

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Exploração das possibilidades de diversos meios, suportes e

instrumentos;

Estratégias:

Pintura;

Recorte e colagem;

Utilização de diferentes suportes;

Fotografia;

Vídeo;

Desenho;

Massa de modelar e/ou argila;

Apresentação de diversos artistas;

Uso de materiais secos: giz de cera, canetinha, lápis de cor, giz de

lousa, carvão;

Uso de materiais aquosos: tinta guache, plasticor, nanquim, pintura a

dedo, aquarela;

Uso de materiais de colagem: cola, fita, tesoura, crepe, palitos, areia,

tampinha, sementes;

Exposição de trabalhos.

MÚSICA

Objetivo Geral:

Explorar a linguagem musica por meio da produção, apreciação e

reflexão, atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera

afetiva, estética e cognitiva.

Objetivo Específico:

Recrear-se com diversas brincadeiras e jogos rítmicos;

Divertir-se ao cantar sozinha e/ou acompanhada;

Expressar-se utilizando a voz, o próprio corpo, materiais sonoros e o

meio na exploração e produção musical;

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133

Perceber as variações sonoras por meio da dança, palmas,

instrumentos, batimentos, corridas e outros;

Perceber a relação som e silêncio no ambiente;

Utilizar e produzir diversos brinquedos sonoros;

Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e

produções musicais;

Escutar e apreciar obras musicais variadas;

Participar em jogos de improvisação com materiais diversos, utilizando,

desta forma, os conhecimentos que já possui sobre a música;

Participar em atividades musicais, possibilitando que os alunos se

expressem por meio de sensações, sentimentos e pensamentos;

Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais,

com a voz e com o corpo enquanto materiais expressivos.

Conteúdos:

Atividades com brincadeiras, jogos cantados e rítmicos;

Utilização e confecção de diferentes brinquedos sonoros;

Jogos de estimulação da percepção auditiva (som e ausência de

som);

Interpretação de músicas e canções diversas;

Participação em situações que integrem música e movimentos

corporais.

INFANTIL V

2.1. LÍNGUA PORTUGUESA

Objetivo Geral:

Linguagem oral:

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Comunicar-se, expondo suas ideias e pensamentos de diversas

maneiras, para integrar-se no contexto social em que vive.

Linguagem escrita:

Conhecer, produzir e ler textos, inseridos em contextos de uso social,

utilizando a linguagem oral e representações gráficas.

Objetivo Específico:

Linguagem oral:

Comunicar-se claramente, possibilitando que suas necessidades e

desejos sejam compreendidos por meio da linguagem oral;

Estruturar sequências de ideias, narrando- as com clareza;

Ampliar o vocabulário e utilizá-los em suas narrações;

Respeitar as variações linguísticas;

Compreender que a escrita representa a fala.

Linguagem escrita:

Ler com diferentes intenções e finalidades;

Familiarizar-se com a estrutura de diversos portadores;

Compreender a função social da escrita;

Produzir e revisar textos coletivamente, respeitando a estrutura do

gênero escolhido, onde o professor é o escriba;

Escrever o próprio nome e os dos colegas;

Avançar nas hipóteses da escrita;

Reconhecer as letras do alfabeto;

Assumir a postura de leitor;

Conhecer diversos gêneros literários;

Interessar-se pela leitura como fonte de prazer e informação.

Conteúdos

Linguagem oral:

Uso da linguagem oral para comunicar-se em situações cotidianas;

Respeito às outras pessoas, no que se refere ao modo de falar;

Reconhecimento da relação entre a fala e a escrita;

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Valorização da leitura e das variações linguísticas como fonte de

enriquecimento do vocabulário;

Produção oral com palavras do cotidiano, bem como com outra que

venham a fazer parte do seu repertório;

Interpretação e narração de fatos e histórias em sequência;

Participação em situações que envolvam a necessidade de explicar,

argumentar suas ideias, pontos de vista e elaborar perguntas e

respostas.

Linguagem escrita:

Valorização da leitura como fonte de entretenimento, de informação

e de comunicação;

Interesse em ler e ouvir a leitura de diferentes gêneros;

Conhecimento de diferentes gêneros literários;

Reprodução oral de diferentes gêneros literários;

Participação em situações de leitura e escrita de textos literários;

Produção de textos coletivamente considerando as características

do gênero, em que o professor é o escriba;

Reconhecimento e prática da escrita: do próprio nome;

Reconhecimento do nome dos colegas;

Busca de informação e consulta à fonte de diferentes tipos (jornais,

revistas e enciclopédias);

Escrita espontânea;

Reconhecimento das letras do alfabeto.

Estratégias:

Roda da conversa;

Caixa surpresa;

Brincadeiras;

Uso da biblioteca;

Biblioteca circulante;

Conto de histórias de diversos gêneros (conto de fadas, fábulas,

folclore);

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Contato com diversos portadores (livros, revistas, jornais,

panfletos);

Jogos;

Teatro;

Relato de experiências;

Projetos específicos para cada turma;

Escrita de convites, bilhetes, listagens, cartas, cartazes, histórias

coletivas tendo a professora como escriba;

Atividades de rotina com o nome: chamada, cartaz de

aniversariantes, material escolar, lista de nomes da classe.

2.2. MATEMÁTICA

Objetivo Geral:

Favorecer o pensamento, a observação, a criação de hipóteses e

possibilitar o uso de diferentes estratégias para que o aluno possa atribuir sentido

aos conteúdos ensinados.

Objetivos Específicos:

Sistema de numeração decimal

Reconhecer os números de 0 a 30 ou mais;

Utilizar a contagem em situações nas quais reconheça necessidade;

Controlar e comparar quantidades;

Utilizar o número como ferramenta para resolver problemas;

Desenvolver estratégias para resolver problemas do cotidiano;

Comunicar ideias matemáticas oralmente ou por meio de registros,

convencionais ou não;

Identificar diferentes funções do número nos diferentes contextos;

Utilizar seus conhecimentos para lidar com situações-problema;

Estabelecer relação temporal;

Utilizar cálculos simples;

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Resolver através de estratégias pessoais algumas situações básicas de

somar e subtrair.

Reconhecer e grafar número de base.

Grandezas e medidas

Estabelecer relações simples de grandezas e medidas em situações

cotidianas;

Utilizar, nos procedimentos de medidas, unidades convencionais ou

não convencionais;

Identificar e trabalhar com cédulas e moedas em atividades práticas;

Comparar grandezas;

Marcar o tempo por meio de calendários.

Espaço e forma

Explicitar e representar a posição de pessoas e objetos, tendo um ponto

de referência;

Explorar e identificar propriedades geométricas de objetos e figuras;

Descrever e representar pequenos percursos e trajetos, observando

pontos de referência.

Tratamento e informação

Construir procedimentos para coletar, organizar, comunicar e

interpretar dados, utilizando-se de tabelas e gráficos.

Conteúdos:

Sistema de numeração decimal

Contagem oral em brincadeiras e em outras situações do cotidiano;

Noções de calculo mental e sua estimativa;

Comunicação de ideias matemáticas, mediante o uso da linguagem

oral, de notação numérica e de registros convencionais ou não;

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Identificação de números nos diferentes contextos e suas diferentes

funções.

Grandezas e medidas

Introdução às noções de medidas de comprimento, peso,

capacidade e tempo mediante o uso de unidades convencionais ou

não convencionais;

Comparação de grandezas de mesma natureza em situações

cotidianas;

Resolução de situações-problema que envolva os diferentes

sistemas matemáticos em brincadeiras e em outras situações.

Experiências da vida prática envolvendo o sistema monetário.

Espaço e forma

Explicitação e/ou representação da posição de pessoas e objetos,

tendo um ponto de referência;

Utilização de pontos de referência para situar-se e deslocar-se no

espaço;

Exploração e identificação de propriedades geométricas de

objetos e figuras;

Descrição e representação de pequenos trajetos e percursos.

Tratamento e informação

Exploração de diferentes fontes de informação, como calendários

para contagem do tempo, marcação de datas de aniversário,

eventos;

Representação, leitura e interpretação de dados apresentados de

maneira organizada (listas, código telefônico).

Estratégias:

Brincadeiras (pega-pega, corda, esconde- esconde);

Jogos (amarelinha, memória, dominó, bingo);

Músicas;

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Situações do cotidiano (chamadas, distribuição de materiais,

calendário, portadores);

Resolução de problemas simples;

Trabalhar com o cotidiano da criança;

Descrição de percursos e trajetos;

Caça ao tesouro;

Maquetes;

Dobraduras;

Receitas;

Projetos específicos para cada turma;

Pintura e colagem;

Uso do calendário escolar observando suas características e

regularidades.

2.3. CORPO E MOVIMENTO

Objetivo Geral:

Permitir às crianças atuarem no meio físico, social e cultural,

expressando seus sentimentos, emoções e pensamentos, conhecendo

gradativamente os limites e potencialidades de seu corpo.

Objetivo Específico:

Explorar diferentes qualidades e dinâmicas dos movimentos, como

força, velocidade, trajetória, resistência e flexibilidade;

Aprender a controlar os movimentos para utilizá-los em jogos,

brincadeiras, danças e demais situações;

Utilizar os movimentos como forma de expressão;

Explorar movimentos individuais e em grupo para perceber suas

diferentes possibilidades em cada situação;

Valorizar suas conquistas corporais e as do outro;

Construir e respeitar as regras que organizam as diferentes

atividades.

Conteúdos:

EXPRESSIVOS:

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Ampliação do conhecimento e respeito pelas culturas corporais,

considerando a cultura local, nas diversas épocas da história, por

meio do resgate de jogos, brincadeiras e danças;

Compreensão dos movimentos corporais, gestos e ritmos.

INSTRUMENTAIS:

Exploração de diferentes posturas corporais, onde a criança

experimente noções de equilíbrio, impulso, força, resistência e

flexibilidade;

Aperfeiçoamento das diferentes possibilidades de movimento,

aprendendo a controlá-lo para utilização em brincadeiras, danças e

demais situações;

Manuseio dos diferentes materiais e objetos, utilizando movimentos

de preensão, encaixe e lançamento nas situações de jogos;

Construção e valorização das regras de organização das diferentes

atividades;

Valorização de suas conquistas corporais e as do outro.

Estratégias:

Brincadeiras e jogos diversos;

Exploração de materiais;

Circuitos;

Danças;

Rodas cantadas;

Brincadeiras folclóricas;

Projetos específicos para cada turma.

2.4. CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivo Geral

Explorar o ambiente, manifestando interesse e curiosidade pelo mundo

natural, interagindo sobre os acontecimentos, buscando informações, controlando

ideias e valorização da preservação das espécies e qualidade de vida.

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Objetivo Específico:

Experimentar situações onde possa explorar e conhecer a si mesmo e

ao mundo, por meio de descobertas e desafios;

Valorização do grupo social e interesse por conhecer diferentes formas

de expressão cultural;

Demonstrar curiosidade sobre os aspectos referentes a fenômenos

naturais e sociais de grande repercussão;

Ter atitudes e comportamentos cooperativos, solidários e que valorizem

a vida;

Conhecer alguns avanços tecnológicos e as mudanças decorrentes dele;

Valorizar pesquisa como fonte de conhecimento;

Conhecer as noções básicas de higiene, nutrição e preservação da vida.

Conteúdos:

O ser humano, suas relações com os outros seres humanos e

consigo próprio:

Participação em atividades culturais da própria comunidade;

Conhecimento de algumas tecnologias como recurso para solução

de problemas do cotidiano;

Percepção e cuidados com o próprio corpo e participação em

atividades de higiene e nutrição, valorizando o bem-estar físico,

mental e social.

O ser humano e suas relações com o meio natural:

Estabelecimento de reações entre os fenômenos culturais e a vida

humana;

Interação dos seres humanos com a natureza, valorizando a vida no

planeta sob suas mais diversas formas, criando vínculos e

responsabilidades;

Utilização de recursos diversos para desenvolver a observação de

mudanças e permanências na paisagem.

Estratégias:

Brincadeiras;

Jogos;

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Música e dança;

Recorte e colagem;

Higiene diária;

Levantamento de hipóteses em roda de conversa;

Entrevista;

Projetos específicos para cada turma;

Observação de fenômenos naturais (dia, noite; nublado, ensolarado,

chuvoso);

Rodas de conversa;

Rodas de história;

Pesquisas;

2.5. ARTES VISUAIS E MÚSICA

ARTES VISUAIS

Objetivo Geral:

Conhecer, pesquisar e explorar possibilidades, levando-os a apropriação

de saberes que facilitem a comunicação de ideias através das artes.

Objetivo Específico:

Participação em situações coletivas, de organização de espaço, em sala

de aula, no ateliê, em espaços expositivos dentro e fora da escola;

Praticar ações de cuidados com materiais, trabalhos e objetos pessoais e

coletivos;

Apreciar a produção artística de diferentes grupos sociais e movimentos

artísticos, além de imagens e objetos presentes no cotidiano;

Reconhecimento de suas produções e das dos outros;

Sentir prazer na realização de trabalhos artísticos;

Observar e utilizar os elementos da linguagem visual – linha, cor, forma,

textura, luz e sombra, volume;

Conhecer e comparar diferentes modalidades artísticas – desenho,

pintura, escultura, colagem, entre outras;

Utilizar, conhecer e diferenciar diversos meios, suportes e instrumentos;

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Exercitar a escolha de materiais e modalidades artísticas;

Descobrir diferentes possibilidades e experimentar combinações com a

utilização de diferentes materiais.

Conteúdos:

Cuidados com materiais usados e com os trabalhos individuais e

coletivos;

Elementos de linguagem visual – composição, forma, luz, cor,

textura, volume, linha, ponto;

Criação de desenhos, pinturas, esculturas, construções, colagens,

etc.

Apreciação e valorização de produções de diferentes grupos sociais:

arte infantil, indígena, popular, artes de diferentes épocas e imagens

do cotidiano;

Observação, narração, descrição e interpretação, por meio de leitura

de obras de arte;

Exploração das possibilidades de diversos meios, suportes e

instrumentos.

Estratégias:

Pintura;

Recorte e colagem;

Utilização de diferentes suportes;

Fotografia;

Vídeo;

Desenho;

Massa de modelar e/ou argila;

Projetos específicos para cada turma;

Apresentação de diversos artistas;

Uso de materiais secos: giz de cera, canetinha, lápis de cor, giz de

lousa, carvão;

Uso de materiais aquosos: tinta guache, plasticor, nanquim, pintura

a dedo, aquarela;

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Uso de materiais de colagem: cola, fita, tesoura, crepe, palitos,

areia, tampinha, sementes;

Exposição de trabalhos

MÚSICA

Objetivo Geral:

A linguagem musical por meio da produção, apreciação e reflexão,

atendendo às necessidades de expressão da criança em sua esfera afetiva,

estética e cognitiva.

Objetivo Específico:

Recrear-se com diversas brincadeiras e jogos rítmicos;

Divertir-se ao cantar sozinha e/ou acompanhada;

Expressar-se utilizando a voz, o próprio corpo, materiais sonoros e o

meio na exploração e produção musical;

Perceber as variações sonoras por meio da dança, palmas,

instrumentos, batimentos, corridas e outros;

Perceber a relação som e silêncio no ambiente;

Utilizar e produzir diversos brinquedos sonoros;

Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e

produções musicais;

Escutar e apreciar obras musicais variadas;

Participar em jogos de improvisação com materiais diversos, utilizando,

desta forma, os conhecimentos que já possui sobre a música;

Participar em atividades musicais, possibilitando que os alunos se

expressem por meio de sensações, sentimentos e pensamentos;

Desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais,

com a voz e com o corpo enquanto materiais expressivos;

Reconhecer elementos da música – ritmo, duração, intensidade e timbre.

Conteúdos:

Atividades com brincadeiras, jogos cantados, palmas e movimentos

corporais;

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Utilização e confecção de diferentes brinquedos sonoros;

Jogos de estimulação da percepção auditiva (som e ausência de

som);

Participação em situações que integrem música, canções e

movimentos corporais;

Escuta de obras musicais variadas e informações sobre a obra.

Estratégias:

Trabalhos com diferentes gêneros;

Exploração de ritmos de diversas maneiras;

Brincadeiras com rodas de músicas;

Jogos cantados;

Pulsação (acompanhar a canção com palmas, batidas dos pés,

estalos de dedos);

Escritas (grafar sons);

Escutas

Contos musicados ou historias narradas;

Projetos específicos para cada turma.

3. ROTINA

3. 1. ATIVIDADES PERMANENTES

São atividades da rotina que acontecem periodicamente (diária, semanal

ou quinzenalmente), sendo essenciais para a aprendizagem dos alunos.

Normalmente, não estão ligadas a um projeto e, por isso, têm certa autonomia. As

atividades servem para familiarizar as crianças com determinados conteúdos e

construir hábitos. Ao planejar esse tipo de tarefa, é essencial saber o que se quer

alcançar, que materiais usar e quanto tempo irá durar.

3.1.1. RODAS

A roda é uma atividade cujo objetivo principal é a oralidade, o

exercício da fala e da escuta.

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É uma proposta importante realizada diariamente que proporciona

diferentes situações comunicativas:

Exposição de ideias;

Ampliação do vocabulário;

Relatos de acontecimentos;

Expressão de desejos, necessidades e sentimentos.

Ela pode ser utilizada em vários contextos: para planejar, para rever

acontecimentos e diferentes situações.

Várias temáticas podem ser utilizadas:

Roda de música;

Roda de conversa;

Roda de apreciação artística;

Caixa surpresa;

Roda de adivinha;

Roda de apreciação de imagens;

O que é? O que é?

Roda da história

3.1.2. HORA DA HISTÓRIA

O ato de contar histórias para as crianças está presente em todas as

culturas, letradas e não letradas, desde os primórdios da civilização. Para as

crianças é uma alegria este momento e para os adultos é um prazer contá-las.

A hora da história deve ser contemplada diariamente na rotina, levando

em consideração a faixa etária e o momento adequado, podendo ser: roda de

leitura e roda de contação de história.

Roda de Leitura de História

Na Educação Infantil, enquanto as crianças não são capazes de ler

sozinhas, o professor poderá ler para elas, este é um momento valioso para a

educação integral (de ouvir, de pensar e sonhar), tendo elas a oportunidade de

entrarem em contato com diferentes gêneros textuais, contos, fábulas, poesias, e

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outros, ao mesmo tempo em que estarão desenvolvendo o prazer e o hábito da

leitura, identificando o comportamento de leitor, sendo o professor um bom modelo.

Neste momento as crianças exercitam a capacidade de ouvir com

atenção, concentração, tolerância, socialização do pensamento, o respeito pelo

outro. É uma oportunidade de aprendizagem coletiva e lúdica.

Roda da Contação de História

Este é um momento em que as crianças entrarão em contato com

diferentes gêneros, diferentes portadores textuais, diferentes materiais (fantoches,

dedoches, teatro, etc.).

Contar e recontar uma história para a criança enriquece as

experiências infantis, desenvolve diversas formas de linguagem, amplia o

vocabulário, amplia o repertório de palavras, de autores, de gêneros, de cultura,

proporcionando a ela viver o imaginário.

3.1.3. ROTINA / CHAMADA / CALENDÁRIO / BEI

ROTINA

A rotina é o momento no qual o professor conversa com as crianças

sobre as atividades que serão desenvolvidas ao longo do dia. Este momento diário

é importante para organização temporal, além de diminuir a ansiedade das

crianças, visto que as mesmas sabem a ordem das atividades e antecipam o que

vai acontecer, localizando-se no tempo e no espaço, é ela que permite que

crianças e adultos se organizem externa e internamente, uma vez que estabelece a

organização temporal e espacial da escola.

Dessa forma, os educadores podem organizar suas ações de modo a

atender, com eficácia, as necessidades de aprendizagem e formação das crianças,

desenvolvem as ações sociais, culturais e educacionais de uma unidade escolar.

Consideramos então que a rotina é viva. Ou seja: ela é, em si, o próprio

desenvolvimento das atividades no âmbito escolar.

Poderá ocorrer no inicio do dia onde é feito um levantamento oral com

as crianças e o professor faz o registro na lousa, para as professoras que tem o

primeiro horário nos espaços externos, o mesmo ocorrerá logo em seguida. Outra

forma de fazer a apresentação da rotina para as crianças é construir junto com

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elas, a partir de fotos, desenhos ou imagens. A rotina também pode ser

apresentada utilizando plaquinhas, cartaz de pregas, objetos, jogos de sequência e

outros. Este momento deve ser flexível e adaptar-se às necessidades dos alunos.

CHAMADA

A chamada é diária e realizada para que as crianças possam

conhecer o seu nome e os dos colegas, identificarem os que faltaram,

fortalecimento e desenvolvimento da identidade, noção de pertencimento ao grupo

e noções de quantidade.

Em roda o professor apresenta as placas com os nomes das crianças

e estas identificam o próprio nome e os dos colegas, podendo também usar de

várias outras estratégias, a fim de alcançar o objetivo.

CALENDÁRIO

O uso do calendário propicia a construção da noção de tempo, sem

descaracterizar sua real função social como, por exemplo, “quantos dias faltam

para o aniversário de tal criança”, principais eventos da escola, dias significativos

para a criança, proporcionando também o conhecimento dos numerais, meses e os

dias da semana, neste momento as professoras poderão utilizar de diversas

estratégias utilizando sempre um calendário de apoio para a apropriação coletiva

e também portadores individuais.

BEI

Ensino e biblioteca são instrumentos complementares (...), ensino e biblioteca não se excluem, completam-se. Uma escola sem biblioteca é um instrumento imperfeito. A biblioteca sem ensino, ou seja, sem a tentativa de estimular, coordenar e organizar a leitura, será, por seu lado, instrumento vago e incerto (FILHO apud SILVA, 2003, p. 67).

A implantação das Bibliotecas Escolares Interativas (BEIs), se dá em

consonância com a política educacional da SE que busca oferecer a todos os

alunos da Rede Municipal de Ensino um ambiente nos quais possam ser atingidos

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tanto objetivos de aprendizagens específicos (competências informacionais),

quanto estabelecer parcerias com os demais educadores no desenvolvimento dos

objetivos estabelecidos para as áreas de conhecimento e para os temas

transversais.

O objetivo da BEI é promover o acesso e o uso da informação de forma

autônoma, envolvendo pesquisas, leitura, cultura e memória. Considerando que as

unidades escolares têm funções educativas em sí mesmas, devendo promover

ações a partir das quais os alunos irão construindo o conhecimento e

desenvolvendo autonomia, de acordo com as possibilidades de sua maturidade,

por meio de aproximações progressivas em relação ao conhecimento formal.

Outra questão essencial é a realização do empréstimo domiciliar, sendo

que essa prática constitui diretriz e não mera sugestão, considerada a importância

da constituição das relações afetivas, prazerosas e intelectuais com os livros

também no contexto familiar.

Isto posto, as ações realizadas na biblioteca são de extrema importância

para melhoria da capacidade leitora dos alunos. Por meio da leitura devem tornar-

se aptos ao exercício da cidadania, contribuindo para transformação do meio no

qual estão inseridos.

Assim a biblioteca escolar é um espaço propício ao desenvolvimento de

atividades pedagógicas. Para tanto, deve ser disponibilizado aos alunos, a

possibilidade de ampliação do conhecimento por meio de diversos materiais e

atividades, bem como um acervo atualizado e diversificado, numa perspectiva de

transformação da realidade.

Nesse espaço professores e alunos desenvolverão trabalhos

relacionados ao planejamento didático, lançando mão de todos os recursos

disponíveis (livros, CDs, fantasias, fantoches, TV, DVDs, aparelho de som),

contando com o apoio do agente de biblioteca que contribui com ações para

otimizar a dinâmica do espaço, realizando contação de historias, teatros de

sombras, dramatizações, etc...

Para este ano de 2017, contamos com o apoio do Projeto Contando

História, desenvolvido pela Fundação Criança de São Bernardo do Campo, em

parceria com a SE do município até o mês de setembro, três vezes na semana por

4 horas diárias, com a participação de uma jovens bolsista (Lídia Silva), que terá a

oportunidade de vivenciar teoria e prática do universo do livro/ leitura e iniciação ao

mundo do trabalho para adolescentes, estes bolsistas atuam auxiliando a rotina da

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biblioteca escolar, orientação e atendimento ao usuário, organização do acervo,

auxílio de empréstimos de livro e contação de história com a supervisão do agente

de biblioteca escolar e ou professor.

A BEI é organizada de forma que cada turma tem em sua rotina

semanal um horário específico para o uso, uma vez por semana com a duração de

trinta minutos, mas as professoras poderão agendar outros horários semanais de

acordo com sua necessidade.

Dentro desse tempo, é importante que se garantam alguns minutos para

que as crianças possam reorganizá-lo antes de sair, recolocando livros, cadeiras,

tapetes e almofadas em seus devidos lugares, garantindo assim a manutenção da

organização do espaço, que é de uso coletivo. É importante que a professora

oriente seus alunos sobre a maneira como os recursos da biblioteca são

organizados e esteja atenta na reorganização dos mesmos após o uso.

Além desse momento de leitura, a escola realiza o trabalho de Biblioteca

Circulante, no qual as crianças escolhem um livro para levar para casa a fim de

compartilhar com a família, para que estes possam participar da prática e sejam

também estimuladores da leitura. Quinzenalmente, as crianças vão até a

Biblioteca, escolhem um livro, colocam em sua “pasta de empréstimo”. A

devolução dos livros deve ocorrer uma semana após empréstimo, caso isso não

ocorra, a professora solicita-o à família através de bilhete colado na agenda do

aluno, a fim de que o acervo da escola fique sempre em condições satisfatórias

para o trabalho de leitura realizado diariamente pelas professoras.

Desenvolver o gosto pela leitura de forma lúdica e prazerosa mobilizando

a equipe escolar para a realização deste trabalho mais amplo de incentivo à leitura

é compromisso primordial da Unidade Escolar.

3.1.4. ATIVIDADE DE ACOLHIMENTO

Atividades de acolhimento são atividades propostas no início da aula

logo na entrada das crianças, com objetivo de acolhimento das mesmas, conforme

as crianças vão chegando e ocorrem em sala de aula. Os professores neste

momento organizam diferentes propostas de acordo com a necessidade de sua

turma, geralmente utilizam diferentes estratégias como vídeos, rodas de conversas,

brincadeiras simbólicas, dentre outras.

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3.1.5. CANTOS DE ATIVIDADES DIVERSIFICADAS

Atividade diversificada de Cantos é uma modalidade de organização do

tempo didático e são atividades de livre escolha ocorrendo simultaneamente de

forma diferenciada, desafiadora, e da qual as crianças já devem ter um certo

domínio para que possam trabalhar com autonomia, de forma individualizada ou

em parceria. A criança aprende a escolher e a tomar decisões, responsabilizando-

se por suas opções, a contar consigo própria e com os colegas como parceiros de

troca real, e não somente com o professor.

Nesse momento o professor compartilha a coordenação das atividades

com as crianças, não perdendo o seu papel de coordenador do grupo quando

escolhe construir um espaço e propõe desafios de modo a criar propostas que

configurem a sala como um ambiente cultural repleto de possibilidades de acesso

ao aprendizado, tanto do ponto de vista da formação pessoal e social quanto do

conhecimento de mundo.

Os momentos de atividade diversificada de Cantos são preciosos e

fundamentais para que o professor conheça melhor suas crianças. Por não ter de

coordenar diretamente a atividade, ele consegue ficar mais disponível e atento ao

grupo como um todo e também às crianças que precisam de mais ajuda para

aprender um jogo ou de atenção especial.

Para que as crianças se aprofundem nas relações que estabelecem

entre si e com o conhecimento, é preciso fazer um planejamento das atividades,

que podem ocorrer todos os dias da semana. Algumas possibilidades de Cantos

são: Cantos de jogos, Cantos de faz de conta, Cantos de artes, Cantos de leitura e

outros.

A quantidade de Cantos depende do número de crianças e dos tipos de

propostas. É importante planejar quantas crianças ficarão em cada Canto para

saber quantos dele montar e sempre com atividades desafiadoras.

3.1.6. BRINCAR

A brincadeira é um espaço de aprendizagem, de imaginação e

reinvenção da realidade. Desde muito cedo, as crianças envolvem-se em diferentes

brincadeiras. O brincar é uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento

das crianças. Através das brincadeiras, a criança pode desenvolver algumas

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capacidades importantes, tais como atenção, a imitação, a memória e a

imaginação. Ao brincar, as crianças exploram e refletem sobre a realidade e a

cultura na qual vivem, incorporando e, ao mesmo tempo, questionando regras e

papéis sociais. Nos jogos de faz de conta, por exemplo, a criança recria situações

que fazem parte de seu cotidiano, trazendo personagens e ações de suas

observações. Podemos dizer que, nas brincadeiras, as crianças podem ultrapassar

a realidade, modificando-a através da imaginação.

O modo como às crianças vão se apropriando dos objetos que são

colocados à sua disposição para brincar e os enredos que vão criar a partir deles

depende da cultura na qual a criança está inserida. A criança aprende a brincar

com os outros membros de sua cultura, primeiramente com os mais próximos e , a

medida que cresce e se desenvolve, vai ampliando seu rol de relações. Suas

brincadeiras são repletas de hábitos, valores e conhecimentos do grupo social ao

qual pertence. Por isso dizemos que a brincadeira é histórica e socialmente

construída, ou seja, a criança utilizará as experiências que vive em sua

comunidade, os valores que circulam e as tradições.

Acreditamos que o brincar é importante para o desenvolvimento e a

aprendizagem das crianças, por isso o brincar se faz presente em quase todos os

momentos da rotina das turmas do infantil e da creche, para isso utilizamos os

diversos espaços internos e externos da unidade escolar para atividades que

estimulam o brincar, conforme organização e planejamento das professoras.

4. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS

O ato de avaliar está presente em todas as situações da vida humana,

constantemente estamos desenvolvendo algum tipo de avaliação, quando nos

relacionamos com os outros, vendo e ouvindo, falando e escrevendo, concordando,

duvidando, posicionando- nos, quando constatamos até onde chegamos, enfim em

diversos momentos.

Algumas vezes a avaliação se restringe a atribuir valores às coisas e

algumas vezes a avaliação procura estabelecer relações entre aquilo que

observamos e algum padrão que usamos como referência. Às vezes procuramos

ver o quanto falta para atingirmos algum ponto que fixamos ou que queremos

atingir.

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Posto isto, esta unidade escolar pensa em um processo avaliativo, onde

a avaliação está a serviço da aprendizagem, ou seja, a função social da escola

está voltada para a garantia de uma educação de qualidade para todos, levando

em conta que a criança traz conhecimentos prévios e o professor deve considerá-

los no planejamento de suas atividades e investigar o que a criança já sabe, quais

suas hipóteses e informações sobre os assuntos que serão tratados, dessa forma a

avaliação serve para nortear o trabalho das professoras, investigando os

conhecimentos dos alunos durante todo o processo de aprendizagem, procurando

ajustar o ensino, de modo que ele seja o mais eficaz possível, sendo a avaliação

continua realizada no cotidiano das ações em sala ou em qualquer outro espaço da

unidade escolar. É importante que as docentes durante todo o processo de

aprendizagem da criança se perguntem: “meu aluno está aprendendo?”, de que

forma posso ajudá-lo?”. Ao final de um assunto , projeto, atividade as professoras

poderão usar a avaliação para replanejar suas ações, e refletir o que a criança

aprendeu?, suas dificuldades, suas conquistas e quais serão os próximos passos?

Assim ao fazer seu planejamento de trabalho as professoras definirão as

capacidades a serem desenvolvidas pelos alunos (os objetivos), o que irão ensinar

(conteúdos), como irão ensinar (intervenções didáticas e procedimentos) e como

irão avaliar.

Para este ano de 2017 a avaliação será realizada através de observação

da criança, da sua capacidade de concentração e interesse nas atividades, da

satisfação com sua própria produção e conquistas de autonomia em sua vida

diária. Serão observados também os comentários verbais de suas hipóteses

quanto ao conhecimento científico bem como de suas produções gráficas, assim

como as relações interpessoais entre elas e também pelos relatos dos pais em

reuniões acerca das mudanças das crianças fora da escola a partir dos

conhecimentos adquiridos na mesma. Para tanto utilizaremos como instrumentos

avaliativos registros, relatórios de adaptação coletivo, aprendizagens primeiro e

segundo semestre individuais e portfólios com o percurso das aprendizagens da

criança, sendo este último em consonância com os dizeres dos relatórios

individuais

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5. ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS

“Qualquer instrumento ou ferramenta de trabalho serve para aprimoramento

profissional e para um fazer melhor. Cada momento do cotidiano de trabalho exige um tipo de ferramenta: grossa, fina,

finíssima. Cada profissão possui os seus próprios instrumentos. Identificá-los, aprimorá-los, torná-

los cada vez mais eficazes e precisos é o que buscam profissionais que procuram enriquecer sua qualificação.

Os instrumentos de trabalho são selecionados, construídos e utilizados de acordo com uma determinada qualidade de trabalho que se pretende alcançar”.

(Anete Abramowicz e Gisela Wajskop) Na rede de São Bernardo do Campo, adotamos como instrumentos

metodológicos: registro semanal , planejamento semanal, relatórios (adaptação,

semestral individual) e portfólio; que tem por base os estudos realizados por

Madalena Freire, que firma a importância da avaliação, observação e reflexão no

fazer desses instrumentos por parte do docente, sendo suas definições validadas

em discussões e reflexões em momentos formativos.

PORTFÓLIOS

O Portfólio tem como finalidade uma organização de registro. Deve ser

uma forma de documentação que permita a criança valorizar sua produção e

auxilie as professoras na organização do material, que propiciará a si próprio e aos

pais, uma noção de evolução da aprendizagem da criança ao longo do ano.

É sugerido que durante o ano as professoras documentem os trabalhos

realizados pelas crianças em uma pasta, na qual sejam arquivadas as atividades

significativas, realizadas por elas como textos, desenhos, atividades diversas de

recorte e colagem e projeto que a criança for desenvolvendo durante o ano. Este

momento de escolha das atividades tem a participação do aluno.

O Portfólio é uma testemunha da ação pedagógica, o registro de como o

trabalho ocorreu, a memória de uma proposta desenvolvida em diferentes

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momentos. A utilização dessa forma de documentação envolve interpretações

pedagógicas.

Analisando os Portfólios das crianças, as professoras poderão refletir

sobre quais tarefas fizeram mais sentido e deram resultados mais efetivos ou ainda

quais ficaram confusas e necessitam de maiores ou novas explorações.

As atividades que fazem parte do portfólio devem ser significativas das

aprendizagens das crianças, sendo três amostras (começo do ano, meio do ano e

final do ano) por área de conhecimento, com nome da escola, data, nome do aluno,

proposta da tarefa e anotações do professor e devem acompanhar o relatório da

criança ao final do ano letivo visando a passagem para ano seguinte.

REGISTRO SEMANAL

O registro, instrumento pelo qual as professoras vão dando conta das

aprendizagens das crianças e da qualidade dos relacionamentos que acontecem

na sua sala entre as crianças, a professora e o conhecimento.

Para as professoras os registros das suas práticas constituem

importante instrumento de aperfeiçoamento do seu trabalho. Isso acontece porque

ao registrarem, representam suas experiências através de um objeto concreto feito

de palavras, que podem ser lidas, revisadas e analisadas. Trabalhando com essa

representação, elas são estimuladas a repensar a prática ali representada.

Poderão descobrir atitudes que deveriam ter sido tomadas, destacar as alternativas

adequadas que foram utilizadas e todo um conjunto de procedimentos que levariam

a melhores resultados.

As professoras poderão utilizar diferentes formas de registrar suas

observações como filmagens, fotografias, álbuns, pequenas anotações, organizar

textos dos mais variados estilos, gêneros e extensão.

O processo de registrar, mais do que uma forma de capturar o momento,

funciona como um espaço de formação e reflexão das professoras sobre os seus

trabalhos. O registro permite uma diversidade de funções e está a serviço de

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diferentes propósitos, como: avaliar, comunicar, documentar, refletir, organizar,

rever, aprofundar e historicizar.

Os registros serão acompanhados pela coordenação juntamente com o

planejamento de aula, equivalente a semana anterior.

RELATÓRIO DE ADAPTAÇÃO E SEMESTRAL

O Relatório é um documento feito pelas professoras, com o propósito de

registrar e compartilhar com as famílias e com a escola o desenvolvimento das

aprendizagens das crianças. É um registro que conta a historia do seu processo

de construção de conhecimentos e que constitui a sua identidade. Ele provoca o

olhar reflexivo do educador sobre seus desejos, interesses, conquistas,

possibilidades e limites, tornando-o participe de sua caminhada e tem por objetivo

historicizar os caminhos que cada criança vem percorrendo em busca de

conhecimento do mundo e desenvolvimento de valores pessoais, retratando, assim

a dinamicidade de sua ação de conhecer. Pensando em algumas questões no

sentido de um encaminhamento a uma prática de elaboração de relatório de

avaliação numa perspectiva mediadora, cabe as professoras ao escrever os

mesmos questionarem: “Os objetivos norteadores da análise do desenvolvimento

da criança transparecem nos relatórios?”, “Evidencia-se a inter-relação entre os

objetivos sócio afetivo e cognitivos a serem alcançados, áreas temáticas

trabalhadas e a realização das atividades pela criança?”, “Percebe-se o caráter

mediador do processo avaliativo?”, “Privilegia-se, ao longo do relatório, o caráter

evolutivo do processo de desenvolvimento da criança?”, “Percebe-se o caráter

individualizado no acompanhamento da criança?”.

O relatório não pode ser reduzido a apontar atitudes das crianças, com

julgamento de valor e menções, pouco revelando sobre seu desenvolvimento e

aprendizagem nem uma produção uniformizada a partir de roteiros elaborados

pelas próprias professoras ou elaborados somente para atender a uma

necessidade burocrática da Instituição.

O relatório deve ser um relato globalizante do percurso de cada criança

no espaço educativo devendo constar as interações da criança com os pares e

com o professor, a participação da criança em diferentes atividades dirigidas e

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espontâneas e as manifestações afetivas e emocionais da criança, a ação

mediadora da professora realizada em todo o processo de desenvolvimento e

aprendizagem do aluno bem como suas intervenções em todos os momentos que

se fazem necessários e com base nos registros. Para tanto foi pensando em alguns

observáveis que pudessem contribuir para um olhar mais atento das professoras e

que permeassem a escrita do relatório de cada uma:

Características gerais da criança,

Preferências da criança quanto as pessoas (as

interações com as crianças e com o professor),

As brincadeiras, brinquedos,

Tipos de experiências,

Tipos de histórias,

Tempos de rotina,

Tipos de alimentos,

Espaços e tempo da rotina,

Envolvimento nas atividades propostas,

Reações da criança frente aos desafios- explicações

sobre os fatos e os fenômenos,

Expressão de sentimentos nas interações com as

demais crianças e com o professor (situações com ou sem conflitos),

Suas respostas às conversas com ela (identificação de

cuidados de suas necessidades físicas e afetivas),

De que forma brincou com os amigos? Em determinado

espaço? Com determinado material? Com o professor?

O que contou ou perguntou na roda de conversa? Quais

fatos relatou? Como interagiu com as outras pessoas da roda?

De que forma se envolveu na roda de história/ nas

atividades e desafios propostos?

Se alimentou?

Como buscou sua autonomia? Expressou seus

sentimentos? Resolveu seus conflitos?

Os relatórios serão realizados em três momentos diferentes, sendo de

Adaptação até o final do mês de março, o Primeiro de Aprendizagem ao final do

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primeiro semestre e entregue para leitura em reunião com pais e responsáveis no

mês de agosto e o Segundo de Aprendizagem ao final do segundo semestre em

reunião com pais no mês de dezembro.

Os relatórios individuais deverão ser impressos em folha padronizada

(timbrada) contendo os dias letivos, número de faltas e data de nascimento da

criança e a parte coletiva do relatório deverá estar no mesmo corpo (folha) que o

relatório individual da criança, sendo este no início.

Os instrumentos metodológicos são acompanhados pela equipe de

coordenação pedagógica. Dessa forma, utilizam de algumas estratégias para tal

acompanhamento, como:

Observações em sala de aula

Leitura sistemática dos registros e dos planejamentos

Devolutiva individual por escrito ou verbal

Reunião individual com o professor, quando necessário.

PLANEJAMENTO DE AULA

Organizar as atividades das aulas nem sempre é tarefa fácil, dada a

diversidade de métodos, estratégias de ensino e abordagens de conteúdos

existentes atualmente. Se por um lado, dar uma aula sem nenhum planejamento é

missão quase impossível, um bom planejamento pode oferecer ao professor a

segurança necessária para que sua atuação seja eficiente, justamente por delimitar

o que será desenvolvido em sala de aula.

Plano de aula é a previsão dos conteúdos e atividades de uma aula e

deve abranger a descrição das atividades, a relação dos materiais necessários

para a sua realização, objetivos claros (o que se pretende com as atividades),

orientações didáticas e as possíveis intervenções durante o decorrer das

atividades, esse processo possibilita as professoras o acompanhamento e a

avaliação da aprendizagem do aluno. Ele se articula com a Proposta de

Organização e Desenvolvimento do Trabalho Pedagógico e com os Objetivos e

Conteúdos Por Área de Conhecimento, Tema por cada faixa etária de acordo com

os itens V e 2 deste documento que é a definição do que será ensinado num

determinado período, de que maneira ocorrerá e de como será a avaliação a partir

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da realidade na qual a unidade escolar esta inserida, dando coerência ao trabalho

da equipe docente, garantindo assim, uma prática fundamentada.

O plano de aula, não é um modelo a ser seguido rigorosamente. Ele é a

previsão do que será a aula, portanto, pode não ocorrer como o planejado podendo

mudar no decorrer da aula, conforme as circunstâncias do momento, a disposição

das crianças, do professor, do interesse despertado pelas atividades propostas.

Deve ser dinâmico e adaptado conforme as atividades com as crianças

transcorrem, procurando atender às necessidades do momento, fazendo

intervenções junto às crianças, a fim de garantir que os objetivos sejam atingidos.

Os planejamentos serão escritos no caderno individual de planejamento,

sendo acompanhados pela equipe de coordenação e direção sempre que

solicitado, contendo plano de aula da semana anterior e posterior a data vista pela

coordenação , assim como o registro semanal dos respectivos plenos, e as

professoras poderão receber as devolutivas destes acompanhamentos por escrito

ou verbalmente havendo necessidade.

6. AÇÕES SUPLEMENTARES

6.1 AEE – Atendimento Educacional Especializado

“O princípio de equiparação de oportunidades entre pessoas, com ou sem deficiência, significa que as necessidades de todos os indivíduos devem ser levadas em conta com o mesmo grau de importância. Todos os recursos devem

ser empregados de maneira que garantam iguais oportunidades de participação de todas as pessoas.”

(Poéticas da diferença, p.14 – Instituto Paradigma, 2000). O AEE – Atendimento Educacional Especializado, serviço da educação

especial, tem como objetivo complementar ou suplementar a formação dos alunos,

por meio da disponibilização de serviços, identificando, elaborando e organizando

recursos pedagógicos e de acessibilidade, bem como, estratégias a fim de eliminar

as barreiras para plena participação na sociedade e desenvolvimento da

aprendizagem, considerando suas necessidades especificas.

É considerado público alvo do AEE: I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de

longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial.

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II – Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificação.

III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.

O AEE tem como objetivo geral favorecer o ensino de qualidade para o

aluno seja no nível de aprendizagem dos conteúdos curriculares, ou no nível das

relações interpessoais com reforço na orientação de uma conduta social adequada,

garantindo sua permanência na escola. E elaborar adaptações curriculares para

garantir um Atendimento Educacional adequado, respeitando suas limitações.

Neste ano de 2017 a escola conta com o apoio de uma professora de

AEE em atendimento colaborativo no período da tarde, uma vez por semana,

sendo às sextas- feiras. Este trabalho será realizado em parceria com a escola,

professores e familiares, visando oferecer melhor qualidade de ensino à criança.

Será organizado mensalmente o plano de ação para cada criança atendida que

será traçado pela professora de AEE juntamente com a professora da sala regular,

com apoio das Coordenadoras.

No cotidiano da escola, as professoras costumam trazer para a equipe

gestora (coordenador pedagógico, professor assistente de direção e diretora) as

suas necessidades no que diz respeito ao atendimento do aluno com necessidades

especiais, colocando suas perguntas e reflexões sobre o trabalho. As questões

apresentadas pelos professores podem ser coletivas ou individualizadas. As

demandas são acolhidas pelos membros da equipe gestora e remetidas para uma

discussão posterior.

A equipe gestora fará os encaminhamentos possíveis em diferentes

espaços e contextos dentro da própria escola, incluindo a observação por parte da

coordenadora pedagógica tendo como foco a demanda trazida pelo professor.

Nessa observação é imprescindível o planejamento de uma pauta que contemple,

por exemplo, a organização dos espaços e materiais, momentos da rotina,

atividades propostas, intervenções, etc. Se necessário devem ser acrescidos dados

encontrados em diferentes documentos: plano de ação e registro do professor,

prontuário do aluno, caderno, portfolio, relatório individual e outros que possam

ajudar a compor essa discussão e apoiar o professor em sua demanda.

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6.2 TRABALHO INTER SETORIAL NA GARANTIA DE

DIREITOS A ALUNOS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE E

RISCO SOCIAL - MONITORAMENTO

“Tudo que existe e vive precisa ser cuidado para continuar a existir e a

viver. Uma planta, um animal, uma criança, um idoso, o planeta Terra.

Uma antiga fábula diz que a essência do ser humano reside no cuidado.

O cuidado é mais fundamental do que a razão e a vontade.”

(Leonardo Boff)

Considerando a necessidade de implantação de ações que garantam

direitos e proteção integral das crianças, demos inicio ao Trabalho Inter setorial,

através do monitoramento em nossa Unidade Escolar.

Em 2010 iniciamos esta ação inovadora na região, com o objetivo de

buscar parcerias para a efetivação de direitos dos alunos que se encontram em

situação de vulnerabilidade e/ ou risco social, e que consequentemente não

conseguem frequentar e obter sucesso escolar, neste caso na educação infantil

falamos de desenvolvimento de aprendizagens.

A concepção de educação de nossa unidade escolar nos leva a priorizar

o atendimento a estas crianças, dessa forma, criando estratégias para que

aconteçam ações entre os setores e os equipamentos públicos e outros parceiros

da sociedade civil organizada, para monitoramento e articulações entre as políticas

públicas de proteção integral à criança. Essa forma de trabalho busca trazer de

volta os alunos/ crianças que abandonaram ou se evadiram, para que tenham seus

direitos educativos atendidos, como também, identificar e auxiliar aqueles que se

encontram em situação de vulnerabilidade e/ ou risco social.

A ação Inter setorial nasce da necessidade de fazer mais e melhor,

frente ao alto grau de violência aos direitos humanos e sociais da população local,

buscando uma articulação de diversos setores sociais, no espaço das interações

sociais, onde os serviços acontecem, e a população tem características, problemas

e necessidades comuns, procurando alternativas para situações que ultrapassa o

foco de ação de cada serviço. O trabalho inter setorial visa articular sujeitos de

diferentes setores sociais com diferentes saberes, poderes e vontade de enfrentar

situações complexas. Para que essas ações aconteçam, a unidade escolar

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fortalece a parceria com alguns segmentos da sociedade civil e equipamentos

públicos: Conselho Tutelar, Unidade de Pronto Atendimento (UPA), Unidade Básica

de Saúde (UBS) da Vila São Pedro e do entorno, Centro de Referência

Especializado.

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VI - CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO

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VII - REFERÊNCIAS

- Lei 9.394, de 20/12/1996 - Lei de Diretrizes e Bases.

- Lei 11.274 de 06/02/2006

- Lei Municipal nº 5309/2004

- Lei 11.525 de 25/09/2007

- Lei 11.769 de 18/08/2008

- Lei 9.795 de 27/04/1999

- Cadernos de Educação Municipal de São Bernardo do

Campo Validação/ 2004

- Proposta Curricular de São Bernardo do Campo- 200

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VIII- ANEXOS

1. Biografia do Patrono

Irmã Odete – Acervo do Colégio São José

Maria Ramos Pinto, conhecida como Irmã Odete, filha de Manoel Ramos da

Silva e Elvira Pinto da Silva, nasceu em 29/11/1933 em Cachoeira Paulista – SP,

onde viveu até seus 05 anos de idade. Nesse período, perdeu sua mãe e irmã,

vitimadas pela ação de um raio. Após o trágico acidente, mudou-se com seu pai

para São Paulo.

Iniciou sua vida religiosa em 1948 enquanto aluna do Colégio Vicenti

Pallotti (onde estudava desde 1942), ao se tornar uma das irmãs Palotinas –

Congregação Apostolado Católico. Nessa mesma comunidade fez seu ingresso ao

Postulando, em 1952.

No auge de sua juventude e em busca de seus ideais, ingressou no

Noviciado em Dona Francisca, no Rio Grande do Sul em 1953.

A primeira vez que veio residir em São Bernardo foi como noviça, em

1954 ministrando aulas à primeira série da Escola Ítalo Setti. Simultaneamente

continuava sua formação cientifica, cursando o colegial no Colégio São José, na

Penha, em São Paulo.

Para dar seguimento à sua formação religiosa, volta à cidade de Dona

Francisca para sua primeira consagração, emitindo votos de oferta de sua vida a

Deus, profissão religiosa ocorrida em 11 de fevereiro de 1955. Sua missão foi o

retorno a São Paulo para continuidade de seus estudos e o trabalho como

educadora.

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Ingressou na faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Santos,

optando pelo curso de Línguas Anglo-germânicas e conciliando-o como professora

de latim no Colégio São José de SBC.

Concluída a faculdade e credenciada, passa a lecionar português,

inglês, latim e desenvolve belo trabalho na área social com a colaboração de um

grupo de jovens.

Em 1960, a Irmã entrega-se definitivamente a Deus, na comunidade

das irmãs do Colégio São José, onde honrou sua vida espiritual até o fim de seus

dias.

Em 1962 mais uma vez retorna ao Rio Grande do Sul, porém dessa

vez à cidade de Santa Maria, onde permaneceu por três anos e meio.

Regressa a São Bernardo, dirigindo a Escola Normal São José.

Designada em 1972, parte para uma missão de cinco anos em Arapongas, Paraná,

de direção do Colégio Mãe do Divino Amor, ficando inserida no meio do povo

simples e necessitado, vivendo como e com este. Em 1977 vai a Porto Alegre

trabalhar como Conselheira Provincial.

Três anos mais tarde, novamente volta a São Bernardo do Campo,

concluindo a faculdade de Pedagogia e empenhando-se com os jovens de ensino

religiosos. Exerceu a direção do Colégio São José de 1983 a 2005, sempre

demonstrando compromisso e amor à arte de ensinar.

Dedicada, além da educação, foi Conselheira Provincial por três

períodos, totalizando nove anos. Durante todo esse tempo, juntamente com as

demais irmãs Palotinas, desenvolveu com muita presteza o papel de consagrada e

missionária.

Representou por cinco vezes as irmãs em Roma, junto ao Governo

Federal e as demais Províncias da Congregação, como participante eleita do

Capitulo Geral da Congregação, além de participações em congressos e encontros.

Na Diocese de Santo André, sempre estava aberta para acolher as

diretivas da mesma, colaborando inclusive com as Pastorais das Favelas e

Carcerárias.

No âmbito privado, a irmã vivia em uma comunidade de dez

religiosas, e também se esforçava para dar um testemunho de vida comunitária e

experiência em Deus em oração, revelando, em decorrência, uma alegria plena e

serena.

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Atuou em prol de uma sociedade mais justa e homogênea, sempre se

dedicando aos problemas da sociedade, ajudando a transformá-la através da

evangelização, espírito educacional e cristão.

Em 22 de agosto de 2002, a Irmã Odete foi homenageada pelo

Legislativo Municipal, com o Titulo de “Cidadã São Bernardense”.

Seu falecimento ocorreu em 01 de agosto de 2007, deixando um

exemplo de vida e grande bondade.

2. Estrutura Física

A unidade Escolar conta com os seguintes espaços físicos:

01 guarita de vigilância;

01 banheiro de uso do vigilante;

01 quadra poli esportiva coberta e com arquibancadas;

01 vestiário com 03 banheiros na quadra, sendo 01 deles adaptado para

acessibilidade;

01 depósito para materiais esportivos;

01 secretaria

01 ante sala (direção)

01 sala de direção

01 sala de vice- direção

01 sala de Coordenação

01 sala da PRODESP/SOMARH anexa à secretaria;

01 sala dos professores

02 banheiros de professores e funcionários

01 sala de informática

01 espaço inforede

01 sala de jogos

01 ateliê de artes

01 sala de faz de conta

01 sala de vídeo

01 biblioteca escolar interativa

02 pátios internos;

04 banheiros anexos aos pátios internos;

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03 refeitórios

01 cozinha;

01 lavanderia;

01 dispensa;

01 banheiro de uso dos funcionários da cozinha;

02 vestiários;

32 salas de Educação Infantil – 3 a 5 anos

10 salas de Creche – 0 a 3 anos

01 sala de banho;

01 lactário;

01 solário;

08 banheiros de alunos;

02 banheiros adaptados;

02 escadas;

02 rampas de acesso;

01 sala de inspetores;

01 depósito;

01 sala com sótão para armazenagem de material de limpeza/lavanderia

Área verde / parque

3. SUBSÍDIOS PARA O PROFESSOR

FORMAÇÃO DA VILA SÃO PEDRO

Em 1983, um grupo de trabalhadores do Jardim do Lago, bairro

Alvarenga, organizou-se em luta por moradia, por conta da precária situação

habitacional em que se encontrava. Foi desta mobilização que nasceu o Movimento

de Moradia e Melhores Condições de Vida, cujo objetivo era realizar ocupações

ordenadas e reivindicar loteamentos e casas populares. Surge daí o Núcleo Santa

Mônica. Com o crescimento do movimento, houve a necessidade de mais uma

ocupação, que deu origem à Vila São Pedro. Foi em 1987 que esse grupo que

contava com mais ou menos 100 pessoas, ocupou a área onde hoje se encontra a

Vila, o local era composto por vegetação de Mata Atlântica, entrecortado por

córregos. Na parte baixa não existia qualquer moradia, no alto do morro já existiam

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alguns barracos. Na época era prefeito o Sr. Aron Galante, (1983/1988), tinha

como vice o Sr. Walter Demarchi.

Os novos moradores chegaram na noite de 29 de junho debaixo de forte

chuva, vieram na companhia de líderes comunitários como Santiago Gordin

(Pombinha), Ronaldo e os irmãos Raimundo Policarpo dos Reis (Pantera) e

Antonio Felipe dos Reis (Jacaré) entre outros participantes do movimento

ocupacional surgido no Jardim do Lago. Inicialmente limparam e mediram os

terrenos, usando como instrumento, uma vara de 2m e meio. Cada família ficou

com um lote de 5m X 25m. Montaram barracas de estacas e lonas plásticas, a fim

de garantir a posse.

Meses depois o Pe. Léo Comissari e a irmã Adriana aderiram ao

movimento, foi então construída, de forma improvisada, a igreja. Durante o período

inicial da ocupação, os moradores receberam a visita do Dr. Maurício Soares de

Almeida, recém- eleito prefeito, que aconselhou as pessoas a construírem em

mutirão cômodos de tijolos por toda a extensão da Alameda Dom Pedro de

Alcântara.

As condições de vida eram precárias, sem saneamento básico a única

possibilidade de higienização eram as nascentes que circundavam o local, entre

elas a Bica, hoje aterrada e a bacia d’água da “casa de pedra”, conhecida por

grota. A água foi puxada, inicialmente, da Vila Esperança. Um tempo depois, a

prefeitura forneceu canos e os moradores, puxaram água do Bairro Irajá. E através

de “Gambiarras” trouxeram, também, a luz do Bairro Irajá. Nos primeiros meses os

moradores passaram por outros problemas além da falta de saneamento básico e

transporte, a presença de marginais que assaltavam as residências levando os

móveis e objetos das famílias. Essa história foi contada pelos Srs. Sebastião

Neves Reis, pelos irmãos Reis e por Santiago Gordin (hoje conselheiro do

Conselho Popular da Vila São Pedro).

CASA DE PEDRA

Ruínas de uma antiga moradia chamada “Casa de Pedra”, denominação

dada pelos moradores da região, localizada nas encostas do Morro Bonilha

encoberta por densa vegetação, mexe com o imaginário das pessoas devido ao

tipo de construção, pedras cortadas grosseiramente e encaixadas umas nas outras

e por haver diferentes histórias de possíveis moradores indígenas.

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Foto da coleção de Roseli Dias Ortigoso

ORIGEM DO NOME DO BAIRRO

O nome São Pedro foi dado em razão de a ocupação ter se

concretizado no dia 29 de junho, data dedicada a São Pedro. Porém, outros nomes

foram cogitados: Terra Prometida, Vila Ocara e Vila Santo Antônio. A primeira

igreja construída no bairro tem como patrono São Pedro.

SÃO PEDRO

Era discípulo de Jesus e, após a morte deste, tornou-se líder dos

apóstolos. Seu nome aparece no Novo Testamento, não como Pedro, mas

“Simão”, filho de Jonas. Ganhava sua vida no mar como pescador, na Galiléia. Era

irmão de André, também discípulo de Jesus.

ÁREA DE MANANCIAIS

O alto da Vila São Pedro faz parte da área de mananciais. Várias

nascentes ali se encontravam, hoje, a maioria foi aterrada para dar lugar a

construções. As poucas que restaram foram canalizadas por moradores (foto 2). A

nascente que ficava em área pertencente ao Clube Volkswagem (foto 3), apesar de

aterrada, ainda jorra água que corre para o córrego Saracantan, cuja nascente fica

no sopé do Morro da Represa, já quase na Vila Esperança.

Foto 2 -Vanderli Queiroga

Foto 3 - Vanderli Queiroga

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CÓRREGO SARACANTAN

Nasce próximo à Vila Esperança (foto4), atravessa a Vila São Pedro

e deságua no Ribeirão dos Meninos (principal afluente do Rio Tamanduateí,

afluente do Rio Tietê), na embocadura do Paço Municipal. Em sua nascente vivem

alevinos e girinos, no percurso vai sendo poluído por esgotos e todo tipo de lixo,

levado pelas chuvas e ventos, uma vez que a mata ciliar não foi preservada (foto5).

Em 2011 parte do córrego foi canalizada (foto6).

Foto 6- acervo Irmã Odete / Roseli Dias Ortigoso/2011

ORIGEM DA PALAVRA SARACANTAN

Provavelmente é de origem indígena. Palavras parecidas, que

possivelmente originaram o nome, foram encontradas. SARÃ que vem do

Munduruku e quer dizer ESPAÇO e KATO que vem do Tupi-Guarani e quer dizer

Bonito, portanto ESPAÇO BONITO.

Foto 4 – Roseli Dias Ortigoso

Foto 5 – Roseli Dias Ortigoso

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VEGETAÇÃO

O alto da Vila São Pedro nos proporciona um encontro com a Mata

Atlântica. Uma infinidade de plantas com variadas cores, formas e odores como:

Manacás da Serra, árvores altas e frondosas contendo liquens e musgos,

vegetação rasteira composta de Maria-sem-vergonha (foto 7) e ervas medicinais

como novalgina, hortelã e boldo entre outras (foto 6).

Foto 6 Vanderli Queiroga Foto7 - Roseli Dias Ortigoso

MATA ATLÂNTICA

Ecossistema que possui uma grande variedade de espécies

vegetais se localiza nas cadeias montanhosas próximas ao Oceano Atlântico. Foi

declarada patrimônio nacional pela Constituição Federal de 1988. É importante,

pois, mantém as nascentes e mananciais que abastecem as cidades, regula o

clima (temperatura, umidade, chuvas) é responsável por uma biodiversidade

característica e muito rica.

FAUNA

Por conta da Mata Atlântica observa-se uma diversidade de insetos

entre eles, besouros, abelhas, vespas e borboletas, aves variadas desde pardais,

bem-te-vis sanhaços e sabiás, que vivem na parte urbanizada do bairro às saíras,

corujas e gaviões que juntamente com morcegos e pequenos répteis habitam a

mata do alto do morro.

SERRA DO MAR

A Vila São Pedro localiza-se em São Bernardo do Campo,

Planalto Paulista, nas encostas da Serra do Mar, uma imponente cordilheira

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rochosa, que se estende do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro. A vila é parte do

bairro Montanhão onde se situa o ponto mais alto da região do ABC, o Maciço do

Bonilha que é um marco divisório entre Santo André e São Bernardo é o ponto

mais alto do município com 986,50 m de altitude a sua elevação máxima fica em

torno de 900 metros acima do nível do mar. O local é composto de morros com alta

declividade, em razão disto, existem restrições a ocupações visto que a área é

sujeita a erosões e deslizamentos (foto8).

Foto8 - Vanderli Queiroga

ÁREA

A vila São Pedro está distribuída em área de aproximadamente 2

km. O censo de 2008 aponta uma população de 115.674 pessoas, das quais 60 mil

aproximadamente reside na Vila São Pedro. Segundo o sumário de dados de São

Bernardo do Campo, as atividades econômicas da região do Montanhão em 2008

registram 42 indústrias, 539 estabelecimentos de comércio e 2.132 prestadores de

serviços. A Vila São Pedro é cercada pela Vila Esperança, Jardins Palermo, Irajá e

Parque São Bernardo fazendo divisa também com o Jardim Irene, na cidade de

Santo André. A maioria dos seus habitantes está concentrada nos morros que

circundam a Avenida Dom Pedro de Alcântara, a principal do bairro onde se

localiza um grande comércio diversificado. Uma característica importante da vila é

o grande número de salões de cabeleireiros e de lojas de vestuário feminino.

Apesar de ser um bairro periférico 70% das ruas estão asfaltadas e iluminadas,

além de ser servido por várias linhas de ônibus.

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AS ESCOLAS

O bairro possui duas escolas municipais de Ensino Básico e uma

estadual de Ensino Fundamental II e Médio, uma creche conveniada, além de

várias escolinhas particulares de ensino infantil.

A primeira escola do bairro foi criada pelo decreto 33.102 de 13.03.91

e instalada a partir de 23.04.1991. O terreno escolhido para a construção era uma

“grota”, que recebia água de uma nascente localizada na Rua da Bica. A nascente

havia sido aterrada por conta das construções. Recebeu o nome de EEPG “Parque

São Pedro” e em 20 de novembro do mesmo ano, passou a denominar-se EEPG

”Professora Marineida Meneghelli de Lucca”, através do projeto de lei de autoria do

Deputado Israel Zecker, transformado na lei nº7555, publicada no Diário Oficial em

19 de novembro de 1991, na gestão do governador Luiz Antonio Fleury Filho e do

prefeito Dr.Mauricio Soares de Almeida. A escola foi construída em madeirite (foto

10) e não era murada, contava com sete salas de aulas, quatro sanitários, uma

sala de professores e uma cozinha. O seu funcionamento era em condições

precárias pela falta de pessoal administrativo e operacional. Recebia ajuda de

voluntários da comunidade e do corpo docente. Em razão do alto número de alunos

(1164), a escola funcionava em quatro períodos.

EMEB IRMÃ ODETE – MARIA RAMOS PINTO

A Unidade Escolar teve sua construção iniciada em junho de 2007,

sendo inaugurada em 03 de abril de 2008, como EMEB “Vila São Pedro”, na gestão

do Prefeito Willian Dib, tendo sua denominação alterada para EMEB “Irmã Odete –

Maria Ramos Pinto” de acordo com a Lei n° 5843 de 17 de abril de 2008, Projeto

de Lei n° 61/2008 - Executivo Municipal, publicado no Noticias do Município em 18

de abril de 2008 (foto 11). O terreno, da prefeitura, servia de área de lazer: quadra

de futebol e pista de Cooper.

O prédio ocupa uma área de 6,3 mil metros quadrados, a arquitetura

é moderna e oferece acessibilidade. A unidade atende a 1200 crianças. Possui 9

salas de ensino fundamental que atende a 18 turmas, 7 salas de ensino infantil que

atende a 14 turmas e 10 salas de creche. As dependências da escola contam com

outros espaços: biblioteca, inforede, ateliê de artes, sala de jogos, brinquedoteca,

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sala de informática, sala de vídeo, sala de recursos e de apoio pedagógico, três

refeitórios, playground, tanque de areia e quadra poliesportiva.

Foto 11

-

Foto Roseli Dias Ortigoso – acervo EMEB Irmã Odete

Texto de Roseli Dias Ortigoso, com base em pesquisas e relatos de

moradores da Vila São Pedro.

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4 - MODELO DE FICHA DE INSCRIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA

ENTREGUE A TODOS OS FUNCIONÁRIOS E PAIS.

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5- MODELO DE FICHA DE INTERESSE DO CONSELHO DE ESCOLA

ENTREGUE A TODOS OS FUNCIONÁRIOS E PAIS.

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

APM E CONSELHO DE ESCOLA DA EMEB IRMÃ ODETE – MARIA RAMOS PINTO RUA DA COMUNIDADE, 160 - VILA SÃO PEDRO - TEL. 4338-2873

09784-145 – SÃO BERNARDO DO CAMPO - SP

ELEIÇÃO DOS MEMBROS DA APM E/OU CONSELHO

DE ESCOLA

Colegiado: ( )APM ( )Conselho de Escola O que é Conselho de Escola?

Este colegiado é soberano em parceria com a Direção da Escola, nele são tomadas as decisões, aprovações e deliberações as quais serão executadas pela APM entre outras atribuições. O que é APM – Associação de Pais e Mestres?

É um colegiado formado por pais, professores, funcionários e Direção, este colegiado tem a missão de colaborar com sugestões que promovam a melhoria da escola, apoiar a Direção da escola em seus objetivos educacionais.

6- MODELO DE CÉDULA DE VOTAÇÃO

EMEB IRMÃ ODETE – MARIA RAMOS PINTO

ELEIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA – 2017

1 2 3 4 5

6 7 8 9 10

11 12 13 14 15

16 17 18 19 20

MARQUE UM “X” NO NUMERO DE SUA PREFERENCIA

Nome do Candidato: _________________________________________________________

__________________________________________________________________________

Nome do Aluno: ____________________________________________________________

__________________________________________________________________________

RG Nº: _________________________________CPF:_______________________________

Endereço: _____________________________________________________ nº__________

Complemento:_____________ Bairro:________________________ CEP_______________

Telefone: __________________________________________________________________

Prof.ª: ____________________ Turma: ________Período: _____________ Sala: ________

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7- FOLDER DE DIVULGAÇÃO DO PROJETO COLETIVO DA UNIDADE

ESCOLAR E PARA ESCOLHA DO NOME DO PROJETO

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