87
1 MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS EMEB JACOB ZAMPIERI PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017 “Nenhum de nós é melhor do que todos nós juntos”

EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

1

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

EMEB JACOB

ZAMPIERI

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2017

“Nenhum de nós é melhor do que todos nós juntos”

Page 2: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

2

“A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.”

Sêneca

Page 3: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

3

EMEB JACOB ZAMPIERI

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

ÍNDICE CAPÍTULO I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 5

1- Quadro de Identificação dos Funcionários 6 2- Quadro de Organização do nível de ensino/ Modalidades 7 3- Histórico da Unidade Escolar: 8

CAPÍTULO II - CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA 9 1- Escola ____________________________________________________________10 2- Criança ___________________________________________________________11 3- Família e Comunidade _______________________________________________11 4- Concepção do Papel Educativo da Equipe Escolar _________________________12

CAPÍTULO III - ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR E FAMÍLIAS NO ANO DE 2016 13

1.1 – Gráfico da Avaliação da Comunidade 2016 _____________________________15 1.2 - Tabulação Geral da Avaliação da Comunidade __________________________16 1.3 – Avaliação da Equipe Escolar _________________________________________17 1.4 – Gestão Escolar Democrática _________________________________________18 1.5 – Comunicação _____________________________________________________18 1.6 – Acesso e Permanência _____________________________________________ 18

CAPÍTULO IV- CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA 22

1. Caracterização da Comunidade 22 2. Comunidade Escolar 28

2.1 – Caracterização ________________________________________________________28

2.2 – Plano de Ação com Famílias e Funcionários _________________________________29

2.3 - Avaliação ____________________________________________________________30

3. Equipe Escolar _____________________________________________________________30

3.1 – Caracterização da Equipe Escolar _________________________________________30

3.2 – Professores __________________________________________________________ 33

3.3 – Auxiliar em Educação __________________________________________________ 36

3.4 – Funcionamento de outros Setores da Unidade _______________________________ 37

4. Conselho Escolar ___________________________________________________________ 39

5. Associação de Pais e Mestres _________________________________________________ 42

5.1 – Caracterização ________________________________________________________ 42

CAPÍTULO V – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO _______________________________________________________________________________46

1. Objetivos DIMENSÃO: Escola ________________________________________________________46

DIMENSÃO: Criança _______________________________________________________48

Page 4: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

4

DIMENSÃO: Família e Comunidade ___________________________________________49

DIMENSÃO: Papel Educativo da Equipe Escolar _______________________________ 49 2. Concepção de trabalho na Educação Infantil – 0 a 3 anos 51 3. Rotina e Espaço 59

CAPÍTULO VI - ACOLHIMENTO E ADAPTAÇÃO _______________________________ 66 ANEXOS 72

I. Biografia do Sr. Jacob Zampieri 72 II. Descrição da Estrutura Física da Escola 72 III. Plano de Gestão da Escola 75 IV. Projeto Coletivo: “SER CRIANÇA: RESGATE DA INFÂNCIA” 80 V. Projeto Institucional: Biblioteca Circulante __________________________________ 82 VI. Atividade Intersalas ____________________________________________________84 VII. Calendário Escolar ____________________________________________________ 88 VIII. Cronograma de Funcionamento __________________________________________ 90

Page 5: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

5

EMEB JACOB ZAMPIERI

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

CAPÍTULO I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR NOME: EMEB Jacob Zampieri ENDEREÇO: Rua Silas de Oliveira, nº 100 - Jordanópolis – SÃO BERNARDO DO CAMPO – SP - CEP: 09894-050 FONE/FAX: 4178-1404 E-MAIL: [email protected] CIE: 430080 Diretora: Maria Matilde Favoni Fallara Coordenadora Pedagógica: Silvana Aparecida Deróbio Orientador Pedagógico: Thaís Regina Fernandes Solér Nível de Ensino: Educação Infantil de 0 a 3 anos (creche) Horário de funcionamento: das 07h30 às 17h30 Horário de atendimento à comunidade: das 7h30 às 17h30 Horário de atendimento da Secretaria: das 7h30 às 16h30

1- Quadro de Identificação dos Funcionários

Nome Função Matricula Horário Ana Lucia Viana Rufino Professora 37.068-2 7h às 13h50

Célia Cristina M. B.Pássaro Professora readaptada 32.245-1 Vide grade

Dayane Teotonio de Oliveira Professora 40.804-7 7h às 13h50

Daiane Vieira de Souza Oficial de escola(vaga temporária) 43.214-7 8h às 17h

Débora Saito Professora 41.782-4 11h10 às 18h

Edna Regina de Souza Auxiliar de Limpeza 61.976-5 6h às 15h

Fernanda Vieira Professora 36.683-9 11h10 às 18h

Gilberto da Silva Costa Auxiliar de Limpeza 18.998-6 9h às 18h

Imaculada M. Pinheiro Rodrigues Auxiliar de Limpeza 61.711-1 6h às 15h Izabel Cristina G C Antognolli Auxiliar de Educação 40.514-6 8h às 17h

Jaquison Pereira da Silva Auxiliar de Educação 39.423- 8h às 17h

Kátia Rossetto Longhini Auxiliar de Educação 37.486-4 8h às 17h

Lúcia Emília de Oliveira Professora 37.846-0 11h10 às 18h

Luciana Arrojo Salles Oficial de escola 36.101-7 8h as 17h

Márcia Cândida Moste Professora 21.932-7 11h10 às 18h

Márcia Kitano Professora 26.411-0 7h às 13h50

Maria Aparecida Campos de Oliveira Professora 38.248-3 7h às 13h50

Maria Dirce Pereira Divino Auxiliar de Educação 40.549-7 8h às 17h

Maria Elisete da Conceição Auxiliar de Limpeza 61.933-3 6h às 15h

Maria Evangelista P. de Andrade Auxiliar de Limpeza 19.255-5 9h às 18h

Maria Francinete Cardoso dos Santos Professor 35.192-5 7h às 13h50

Maria Matilde Favoni Fallara Diretora 25.447-6 Vide grade

Marilúcia Mendes do Nascimento Professora 41.414-3 11h10 às 18h

Marli Vieira de Souza Professora 43.234-1 11h10 às 18h

Page 6: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

6

Grade de horário da Coordenadora Pedagógica Silvana Aparecida Derobio Segunda – feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 13h às 18h

7h às 18h

7h às 12h

7h às 18h

7h às 18h

Grade de horário da Diretora Escolar Maria Matilde Favoni Fallara

Segunda –feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 7h30 às 17h30

8h às 18h

9h às 18h

8h às 16h

8h às 17h

Grade de horário da Professora Célia Cristina M. B.Pássaro Segunda –feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira 6h30 às 12h30

7h às 13h

12h às 18h

7h às 13h

7h às 13h

Observação: às terças-feiras cumpre duas horas de almoço. Todos os funcionários têm férias no mês de janeiro, com exceção dos funcionários da equipe de limpeza, cujas férias ocorrem preferencialmente nos períodos de julho e janeiro. Quanto aos horários dos professores, contabilizamos apenas os horários de regência em sala de aula mais 30 minutos diários de HTP, no início ou fim do dia. Quanto aos horários da diretora e da CP, são divididos em momentos na escola, mas também em formações pedagógicas e reuniões fora da escola. A diretora, além dos horários acima, participa dos HTPCs dos professores na terça à tarde e de manhã, entrando nesse dia às 8h, fruindo duas horas de almoço às terças-feiras. Segue abaixo a tabela dos horários de HTP de cada professor, conforme definido neste início de ano:

Nataly Dellicolli Pelegrini Auxiliar de Educação 35.147-0 8h às 17h

Odila Aparecida de Carvalho Auxiliar de Educação 40.435-2 8h às 17h

Rute de Oliveira Marolla Cozinheira Convida 7h às

Silvana Aparecida Derobio Coord. Pedagógica 28.389-3 Vide grade

Sônia Maria Umbelino Torres Auxiliar de Educação 42.638-4 8h às 17h

Susi Corvalan Penteado Professora 26.404-7 7h às 13h50

Tamires Damião de Sousa Professora 41.544-0 11h10 às 18h

Tatiane Cristiane Nicastro dos Santos Auxiliar de Limpeza 61.399-7 08h às 17h

Verônica Corteze Simionato Professora 37.234-1 11h10 às 18h

Vanessa Takigami Alves Professora 36.566-3 7h às 13h50

Viviane Farias de Melo Auxiliar de Educação 37.937-7 7h30 às 16h30

Wilson Roberto Santiago Auxiliar de Educação 41.586-4 8h às 17h

Page 7: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

7

HORÁRIOS DE HTP O total de 7h de HTP semanais, sendo 04h30min distribuídas pela semana e 02h30min distribuídas todos os dias nos horários de entrada ou saída conforme horário dos professores. Os professores da manhã realizam um total 02h30min de HTP semanal no início do dia, dividido em meia hora por dia, todos os dias das 7h às 07h30min e os da tarde das 17h30min às 18h, totalizando 2h30min de HTP semanal no final do dia.

Professoras que iniciam o turno de trabalho às 7h SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA HTP 7h-7h30 7h-7h30 7h-7h30 7h-7h30 7h-7h30 REGÊNCIA 7h30-13h50 7h30-13h50 7h30-13h50 7h30-13h50 7h30-13h50 HTP 13h50-16h05 13h50-16h05 HTPC 14h-17h

Professoras que iniciam o turno de trabalho às 11h10 SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA HTP 8h55-11h10 8h55-11h10 REGÊNCIA 11h10-17h30 11h10-17h30 11h10-17h30 11h10-17h30 11h10-17h30 HTP 17h30-18h 17h30-18h 17h30-18h 17h30-18h 17h30-18h HTPC 8h-11h

2- Quadro de Organização do nível de Ensino

Nossa escola atende 6 turmas, num total de 107 crianças em período integral, sendo esta a estrutura que se apresenta em 2017:

Período Agrupamentos Turma Professores e Auxiliares Vagas por Turma Total de Vagas

por faixa etária

INT

EG

RA

L

Berçário Final Nascidos de 1º janeiro a 30 de junho de 2016

Prof: Maria Aparecida

13 12 Prof: Fernanda

Auxiliar: Viviane Farias Infantil I A Nascidos de 1º janeiro a 30 de dezembro de 2015

A

Prof: Ana Lúcia

18

54

Prof.: Márcia Cândida

Auxiliar: Kátia

Infantil I B Nascidos de 1º janeiro a 30 de dezembro de 2015

B

Prof.: Susi

18 Prof.: Lúcia

Auxiliar: Izabel

Infantil I C Nascidos de 1º janeiro a 30 de dezembro de 2015

A

Prof: Vanessa

18 Prof: Verônica

Auxiliar: Jaquison

Infantil II A Nascidos de 1º janeiro a 30 de dezembro de 2014

B

Prof.: Márcia Kitano

20 40

Prof: Marilúcia

Auxiliar: Dirce

Infantil II B C Prof: Maria Francinete 20

Page 8: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

8

Nascidos de 1º janeiro a 30 de dezembro de 2014

Prof: Tamires

Auxiliar: Wilson

Professoras Efetivas Volantes: Dayane e Débora Auxiliares de Apoio: Nathaly, Odila e Sônia.

Page 9: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

9

3 - Histórico da Unidade A escola foi inaugurada em 18 de setembro de 2010, iniciando suas atividades com crianças em 27 de setembro, com apenas 4 turmas, num total de 48 alunos. No segundo ano (2011) começou com 6 turmas num total de 108 alunos.

Em 2012 e 2013, novamente contamos com 108 crianças e da mesma forma em 2014 e 2015, sendo esse o número máximo de crianças possível no espaço. Em 2015, houve uma mudança estrutural no trabalho das creches com a inclusão da jornada formativa do professor, que passa a atuar em regência 5h20 diária e não 7h como era antes. O horário anterior viabilizava encontros entre os professores e os momentos mais complexos das atividades de rotina aconteciam em horários em que estavam em três profissionais (os dois professores e o auxiliar da classe). Na atual conjuntura, quase não há encontro entre os três educadores das classes, principalmente entre os dois professores, pois o professor das 10h entra no fim do horário de almoço das crianças ou no início da escovação, dependendo da turma, e logo após, às 11h50min. o professor que entrou às 7h sai para o almoço. Quando este retorna o professor das 10h tem que fazer o seu horário de almoço, pois quando ele retorna, o outro sai da classe. Na prática, na maior parte do tempo há apenas um adulto com o grupo de crianças, enquanto o outro encontra-se quase o tempo todo nas ações de cuidados ( principalmente nas trocas e acompanhamento ao banheiro) Como além de diminuir as horas de regência conjunta não houve aumento no número de auxiliares volantes de apoio, atualmente contamos com três, os quais têm que se dividir no atendimento às três classes, de crianças mais novas e ainda substituir quando há falta de algum auxiliar em outra sala. No entanto, embora tomemos todo o cuidado, há momentos em que temos dificuldades com o gerenciamento das situações, especialmente quando ocorrem faltas. Essas situações interferem inclusive no cotidiano da dupla gestora que tem que auxiliar as salas em momentos emergenciais como cobrir horários para que o professor possa sair para almoçar, ficar com as crianças para que o educador possa trocá-las ou acompanhá-las nas refeições, pois é necessário pelo menos três pessoas para acompanhar cada classe nesses horários, ficando um adulto por mesa, e nem sempre há a terceira pessoa. Criamos a rotina para os auxiliares volantes, sendo que cada um, neste primeiro semestre, dá apoio ao Berçário, Infantil I A, B e C. Na falta de algum auxiliar, o professor Volante assume esse apoio. Quando o quadro está completo, esse professor dá apoio às salas de Infantil II se não houver faltas.Os auxiliares volantes de apoio, além de organizar-se entre as classes, têm que substituir quando há falta de algum auxiliar de classe, pois não há na escola e nem na rede de educação, auxiliares volantes para substituição. O grupo entende que é necessário o encontro do trio, para trocas e planejamento único, porém isso deveria ser validado pela Secretaria da Educação para a rede como um todo.

Hoje, 2017, temos 107 alunos matriculados, com 6 turmas, sendo que a turma do berçário está com 13 alunos, pois 1 entrou com liminar. Temos fila de espera em todas as turmas (berçário final, infantil I e infantil II).

Page 10: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

10

CAP II. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

Este Projeto Político Pedagógico vem sendo construído a partir de muitos olhares, desde os seus marcos iniciais. Este é o início do 7º ano de funcionamento da Unidade e para compor este documento, partimos dos olhares de todos os funcionários que por aqui passaram, seus anseios, suas vivências e experiências acumuladas como pessoas e como educadores, atualizando-o constantemente. Juntam-se a esses olhares, pesquisas, estudos, reflexões e discussões que vêm compondo a trama de princípios, decisões e escolhas que orientam o trabalho da equipe escolar. Nossos princípios estão pautados numa proposta aberta e ativa, centrada na criança. Buscamos atuar em uma perspectiva na qual as crianças e os educadores trabalhem cooperativamente, numa construção que parte de uma identidade local, buscando ampliar essa cultura local introduzindo aspectos da cultura do mundo, além do bairro e da cidade e, ampliando o repertório para além do que a mídia e o consumismo alimentam.

Escola

O trabalho da escola tem como base três eixos: o brincar, o cuidar e o trabalhar, buscando o desenvolvimento da autonomia, socialização e identidade dos sujeitos envolvidos no processo educativo, bem como a ampliação e humanização do conhecimento, viabilizando o contato com as diversas culturas. A escola deve ser um espaço acolhedor, formativo e informativo para todos: crianças, famílias e funcionários. Além disso, pensamos numa organização do espaço de forma que favoreça o desenvolvimento da criança, que possibilite a interação e a socialização em pe- quenos e grandes grupos e que também respeite as necessidades individuais, gerando seguran- ça e autonomia. Buscamos construir uma rotina que favoreça o desenvolvimento da criança, com alternância de momentos de concentração e descontração, sem tempos de espera, instigante, com atividades planejadas, com possibilidades de momentos individuais, em pequenos grupos e no coletivo e criação de novas situações e desafios por parte do professor, a partir do que é observado nas ações das crianças. Dessa forma, o professor tem também momentos para observar individual- mente, os subgrupos e o coletivo de crianças. Por fim, acreditamos que em uma escola de qualidade, o brincar tem um lugar privilegiado por ser uma forma de experimentação e de apropriação da cultura pela criança.

Page 11: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

11

Criança

A principal linguagem da criança de 0 a 3 anos é o movimento. Suas emoções, sensações e inquietações são externalizadas desta forma. Nossas propostas e intervenções, bem como a or- ganização do espaço educativo devem levar em consideração esse pressuposto. Buscamos incentivar a criança a buscar o conhecimento, partindo da crença de que ela tem um conhecimento, e que é também capaz de construí-lo. Pensamos no que fazer com, para ou pela criança, favorecendo sua socialização, autonomia e construção da identidade, atendendo à diversidade considerando as diferentes necessidades. Acreditamos que a criança tem de fazer parte, sempre que possível, nas decisões das organi- zações dos espaços, para compor a identidade de seu grupo.

Família e Comunidade Escolar

O atendimento à família/comunidade deve ser pautado no acolhimento, visando ampliar os vínculos entre escola e família, sendo a escuta do outro e o diálogo, as bases dessa relação.

Consideramos importante conhecer a realidade das pessoas e do entorno bem como, a cultu- ra local para estabelecer parcerias.

Page 12: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

12

Concepção do papel educativo da equipe escolar

Acreditamos que: - Cuidar e Educar caminha junto e as ações de cuidados são oportunidades de envolvimento,

aprendizagem e desenvolvimento para todos; - É importante desenvolver relações de trabalho cordiais e afetivas; - O educador é modelo para as crianças e todos os funcionários, de qualquer dos grupos fun-

cionais que trabalham na unidade são educadores; - As crianças precisam de espaços, rotina e profissionais organizados para viabilizar seus pro-

gressos no percurso da construção de autonomia, identidade e socialização; -Temos que construir, com relações coletivas e horizontais, a identidade da equipe escolar,

respeitando todos os sujeitos. - Cativá-los e instrumentalizá-los para que tragam ideias e colaboração ao nosso trabalho.

Page 13: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

13

CAP. III . ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR E FAMÍLIAS NO ANO DE 2016

Foi realizada uma avaliação junto à comunidade no final do ano de 2016 a fim de informar a equipe escolar na Reunião Pedagógica no início do ano letivo (2017) e assim pensar em encaminhamentos para qualificar o trabalho pedagógico, entre outras questões como a infraestrutura da escola e no que se refere ao atendimento e trabalho prestado à comunidade. Além disso, havia um espaço nesta avaliação em que os pais e ou responsáveis pela criança poderia apontar os aspectos positivos do trabalho realizado pela escola ao longo do ano letivo e o que considera importante ou necessário serem melhorado na escola para o ano de 2017. Essa avaliação é de extrema importância para darmos continuidade ao trabalho com qualidade, assim como percebemos as necessidades e opiniões dos familiares, de como veem o nosso serviço prestado. Quanto ao trabalho pedagógico no que se referem às aprendizagens dos alunos, os pais e ou responsáveis avaliaram que a criança tornou-se mais independente, mais observadora e comunicativa, melhorou a coordenação motora e que o desfralde gera mais autonomia para a criança. Estão satisfeitos com o aprendizado dos seus filhos, principalmente com a participação deles nos projetos desenvolvidos na escola e que as saídas das crianças na pracinha, na feira foram muito importantes para o convívio social e as crianças fazem relação com o que estão aprendendo na creche, mas apareceu em algumas avaliações o desejo de ter mais passeios fora da escola (estudo do meio). No entanto, apareceu em algumas avaliações o conceito REGULAR, mas foram poucos e não justificaram suas respostas o que seria interessante para o próximo ano solicitar aos pais e ou responsáveis justificarem suas respostas para que possamos qualificar o trabalho pedagógico e ou até mesmo pensar em momentos em que possamos esclarecer o trabalho realizado na Unidade Escolar . Além disso, observaram que as crianças são muito bem cuidadas e que aprendem brincando. Avaliaram que a biblioteca circulante, empréstimos de livros, além de fazer com que as crianças se interessem por leitura, propicia interação entre eles e as crianças, pois ora os pais leem e que há momentos em que as crianças assumem o papel de “contadoras de histórias”. Outro aspecto relevante que apareceu na avaliação da comunidade escolar que foi apontado foi o trabalho dos educadores considerando o educar, o brincar, o cuidar e as relações estabelecidas, os pais/responsáveis avaliam que os educadores são muito dedicados ao ensino, comprometidos com o educar brincando, muito carinhosos e que veem os resultados do trabalho desenvolvido nas crianças, ou seja, nos filhos (as) deles. Nesse processo de desenvolvimento da criança ao longo de um ano, os pais e ou responsáveis apontam que quanto à reunião com os pais, notamos que a minoria aponta a dificuldade de frequentar as reuniões por motivo de trabalho e solicitam que a criança permaneça na escola durante as reuniões. Tendo um olhar mais cuidadoso para estes apontamentos, acreditamos que as solicitações apontadas por alguns pais não contemplam a escolha da maioria quanto ao melhor dia e horário. Aparece como indicativo de qualidade a pauta da reunião, o que se pretende no encontro, sendo assim, muito esclarecedoras. Quanto às agendas foi avaliada pelas famílias que é um meio importante de comunicação e que os bilhetes explicam bem os assuntos, são esclarecedores, destacam o calendário mensal com os comunicados de forma positiva. Além da agenda da criança, existem outras formas de comunicação com os familiares como: bilhetes, cartazes, agenda, calendários entre outros. As famílias apontam que os educadores incentivam e ajudam as crianças comerem, reconhecem que algumas crianças não aceitam bem os alimentos oferecidos, mas que as cozinheiras são “caprichosas” no preparo. Outros pais solicitam o cardápio semanal, que está exposto no mural na entrada da escola. Quanto à organização da entrada e saída dos alunos na escola a maioria aponta que não viu nenhum problema e que é bem organizado, exceto algumas avaliações que ressalta a importância e necessidade de segurança, pois a creche permite a entrada de qualquer pessoa, será revisto o período de adaptação para o ano de 2018 porque causou estranhamento nessa nova gestão a maneira como as famílias circulam por todos os espaços da escola sem uma programação dirigida. Em relação às condições dos espaços da escola, limpeza e organização apontam que a escola é limpa, bem cuidada, organizada e o ambiente é agradável. As condições estruturais do prédio da escola, a família e ou pais ou responsáveis avaliam que a escola precisa de algumas reformas, porém a verba que recebemos da APM (Associação de Pais e Mestres) através de convênio firmado com a prefeitura destina-se à pequenas manutenções. Avalia o atendimento prestado à comunidade no que se refere ao Oficial de Escola e Equipe Gestora (2016), avaliam que o atendimento é satisfatório, que as pessoas são prestativas e em algumas avaliações apareceu que o atendimento da Oficial de Escola foi regular, mas mais uma vez não justificaram a resposta. Quanto ao trabalho prestado pela PRD e PRCP apontaram que a PRD é organizada, acolhe e orientas os pais e ou responsáveis, tira dúvidas, é carinhosa, amorosa, sempre prestativa e disposta a atender, uma excelente diretora e que em pouquíssimo tempo conseguiu fazer mudanças significativas na creche, o que ficou notório

Page 14: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

14

para eles. Quanto a PRCP apontam que ela é organizada, acolhedora e que os atendia com muito respeito e atenção e sempre disposta a ajudá-los. Quanto ao trabalho dos funcionários de apoio-limpeza, os pais e ou responsáveis apontam que são muito cuidadosas e mesmo com falta de produtos de limpeza na escola, conseguiram manter a escola limpa. O trabalho dos funcionários da merenda, estes avaliaram que a merenda é ótima e que as cozinheiras são cuidadosas e caprichosas. Quanto à Atuação do Conselho de Escola e APM como parceiros na gestão escolar e prestação de contas, orçamentos e gastos realizados pela escola, alguns pais e ou responsáveis disseram que não conhecem, pois não participam, porém podem ter total acesso às verbas recebidas por esta Unidade Escolar através de mural onde fiquem afixados os balancetes contábeis e ou até mesmo através do Notícias do Município. Onde também é publicado o valor da verba anual que é repassado para as escolas. Os pais que são membros da APM apontaram que as reuniões são esclarecedoras e a escola pode comprar alguns materiais e equipamentos necessários para o bem estar das crianças como: chuveiro para o berçário, tintas para pintura do portão e que a prestação de contas é transparente, o que acreditam ser muito importante. Além disso, apontam a importância da parceria entre escola e comunidade para a concretização do plano de trabalho da APM/Conselho de Escola. No instrumento de avaliação que os pais receberam no final do ano letivo (2016), havia um espaço em que eles poderiam apontar aspectos positivos do trabalho realizado pela escola, ao longo deste ano e o que consideram importante ou necessário ser melhorado na escola, para o próximo ano. (2017). Dessa forma, acreditamos ser de suma importância trazer aqui um pouco das impressões e apontamentos dos pais por sala, sendo que: No berçário, os responsáveis trazem em suas avaliações que seus filhos evoluíram muito, aprenderam a organizar seus pertences e dividem as coisas, além de desenvolverem a fala; a dedicação dos professores, paciência com as diferenças e necessidade deles; ensinam por meio das brincadeiras, sentem confiança nos educadores da sala; biblioteca circulante; sábado letivo com as famílias. Apontam que há necessidade de ter mais educadores e ou auxiliares na sala devido ao grande número de crianças para cuidar; questionam se há mesmo necessidade de trocar os educadores dos filhos, pois gostariam que permanecessem com os mesmos. Nas salas do Infantil IA, IB e IC os responsáveis estão satisfeitos com os resultados em relação ao desenvolvimento e socialização dos seus filhos; que estão falando, interagindo mais com as demais pessoas da família; a comunicação da escola com os familiares; às aprendizagens das crianças; a escola realiza um trabalho pedagógico muito rico e com uma dinâmica que permite a participação dos pais, admiração pelo trabalho de todos; os professores são muito atenciosos, a coordenação, os funcionários da limpeza e cozinha, e que chamam as crianças pelo nome; os projetos fora da escola são maravilhosos; brincadeiras na praça, desfralde, alimentação; existe cuidado, respeito e amor com os filhos dos pais e responsáveis. Os pais consideram importante que a comunidade seja conscientizada para que a área externa (calçada) da escola esteja sempre limpa e que recolham os dejetos dos animais domésticos. Além disso, gostariam que as salas fossem mais arejadas com mais ventiladores nas salas. Outra questão que a apareceu na avaliação foi o horário de entrada e saída das crianças, os pais e ou responsáveis gostariam que a creche abrisse mais cedo, ou seja, antes das 7h30. Apontam a segurança na escola, pois eles não veem ronda escolar passando e que já tivemos assalto no entorno da escola. Além disso, questionam a falta de verba para manutenção do prédio/infraestrutura da Unidade Escolar. Nas salas do Infantil IIA, IIB, os pais e ou responsáveis citam alguns aspectos positivos ao longo do ano letivo como: o incentivo dos alimentos nas refeições, os passeios e festas que permite melhor interação com família e que as atividades são excelentes; leitura na escola e nas casas das famílias (Biblioteca circulante); desfralde, brincadeiras de interação; organização e comprometimento.

Page 15: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

15

1.3 - AVALIAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR

(MOMENTOS DE INTEGRAÇÃO EM REUNIÃO PEDAGÓGICA)

Avaliamos o percurso de 2016 em Reunião Pedagógica através de alguns principais pontos

do nosso trabalho realizado ao longo deste ano. O grupo avaliou o PPP considerando a Prática Pedagógica, Gestão Escolar Democrática e

Acesso, Permanência e Sucesso na Escola, a partir da óptica dos “Indicadores de Qualidade na Educação” do MEC e olhamos para algumas Dimensões do nosso PPP: Escola, Criança, Família e Comunidade e Papel Educativo da Equipe Escolar.

Outro item que consideramos importante para o trabalho é a COMUNICAÇÃO. Para tanto, pedimos um olhar especial para este item.

1.4 - GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA

✓ Informação Democratizada

A comunicação precisa melhorar com toda a comunidade escolar, pois isto aconteceu de forma precária.

Proposta:

• Informar todos os acontecimentos que ocorre na escola para a equipe escolar. • Confecção de boletim informativo semestral entregue a toda a comunidade escolar. • Realizar reuniões mensais com os órgãos colegiados. • Envio de redes que são pertinentes aos funcionários da escola através de e-mail. • Utilização de mural para divulgação de informações gerais para a comunidade escolar.

Plano de ação

✓ Conselho escolar atuante

Temos um espaço de discussão onde podemos discutir e negociar encaminhamentos relativos ao andamento da escola, pois os espaços de HTPCs e Reuniões de APM e Conselho de escola ocorrem com a sua devida regularidade, mas não possuímos um conselho escolar ativo e participativo.

Proposta:

• Incrementar a participação dos pais nos órgãos colegiados.

.

Page 16: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

16

✓ Participação efetiva de alunos, pais, mães e comunidade em geral

3.8 - A participação da comunidade na elaboração do PPP precisa ser pensada e planejada para que de fato aconteça:

• Convidar os pais para uma pauta pensada com a sua participação.

✓ Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos

Com relação às parcerias, foi avaliado que a escola encaminha alunos para o serviço de saúde, conselho tutelar e outros serviços públicos quando necessário, assim como desenvolve atividades em parceria com alguns serviços públicos locais (como a UBS, a GCM)

1.5 - COMUNICAÇÃO

O Quadro de Aviso que foi instalado neste ano no corredor da escola, acessível a todos, tem situado os funcionários quanto ao dia-a-dia de alguns combinados coletivos. A Comunicação deve ser fluída entre todos os membros da equipe escolar. Os acordos devem ser firmados ouvindo todos os membros do segmento em questão para que haja um consenso, isso pode ocorrer através de reuniões pontuais e periódicas, reuniões pedagógicas, encontros nos HTPC’S, etc.

1.6 - ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

✓ Número total de faltas dos alunos

A creche não possui estrutura para atender toda a demanda, sendo assim temos sempre lista de espera.

Algumas crianças faltam por dias corridos sem justificar a escola. Encaminhamentos:

• Já são procedimentos recomendados: ligar se a criança ficar afastada mais que dois dias sem justificativa; conversar com a família sobre as faltas e problemas que isso causa; avisar a gestão se a criança estiver faltando muito seguidamente ou esporadicamente.

• se nenhuma dessas alternativas der certo, conversas com a gestão, no sentido de entender e buscar soluções para as questões da família.

• Todo 5º dia útil do mês a caderneta de chamada deve ser entregue a diretora escolar.

✓ Contextualização, que se refere ao contato com o entorno:

Em anos anteriores realizamos mais atividades no entorno da escola. Em 2016, fomos à feira e a escola vizinha “Sylvia Zanetti”, propostas que permanecem. Este ano (2016) conseguimos realizar passeios às praças e feira. O que proporcionou essas saídas da escola foi a parceria com as famílias.

Proposta: • Continuar planejando e colocando como meta em planejamento anual esses

passeios no entorno realizados em 2016 à feira do bairro e idas à praça Zequinha de Abreu perto do Posto Policial.

• Proporcionar a oportunidade de visita infantil II à EMEB Padre Manuel da Nóbrega. com os pais, a fim de conhecerem a escola que frequentarão.

✓ DIMENSÃO PAPEL EDUCATIVO DA EQUIPE ESCOLAR

No geral, este item foi considerado na prática da escola, sendo apontado somente:

Page 17: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

17

o Todas as salas deverão possuir legendas, identificando nomes de professores, auxiliares e

turmas. o Foi nomeado um Responsável do Apoio por espaço, com a função de limpeza,

organização, reposição de materiais, consequentemente apontando os materiais que estão acabando, possibilitando o pedido de compras antes de acabarem os materiais.

o Planejar e organizar mais passeios culturais e ao entorno da escola com a participação das crianças.

✓ ESPAÇOS DE HTPCs e HTPs

HTPCs: O grupo avaliou que, para eles, é necessário deixar mais claro quais são as atribuições da Diretora e da CP para o próprio grupo.

Sobre o Plano de Formação, no final do ano letivo de 2016, o grupo avaliou diversos itens e assuntos estudados ao longo do ano, como: ▪ Saraus: Com a participação das crianças, professores, auxiliares, equipe de apoio e cozinha.

Houve planejamento, estudo e combinados, sendo necessária a manutenção des- ses combinados.

▪ Apresentações Coletivas (como contação, teatro, dança, etc): poderia se pensar em con- templar os dois horários: manhã e tarde, porém os HTPCs contribuiram para a realização das mesmas com qualidade e organização.

▪ Intersalas:. Foi encaminhado que as Intersalas ocorrerão em 2017,com a participação de todos os educadores. As discussões foram enriquecedoras e elucidativas.

▪ Estudo sobre Espaço: as formações foram ricas e aprofundadas, porém faltou reservar “espaço/tempo” para colocar em prática. Outra sugestão do grupo é realizarmos visitas a outras escolas para assim conhecermos outros espaços e outras formas de organizações.

▪ Estudo sobre Linguagem: foi muito proveitoso, porém devemos continuar os estudos, fazendo parcerias inclusive com outros profissionais.

▪ Escrita do projeto: foi importante a escrita no coletivo, assim além de propiciar a participa- ção de todos, foi uma estratégia interessante de aprendizado.

▪ Sobre Cultura Popular : foi significativo resgatar e vivenciar na prática a cultura popular, fez com que a gente sentisse e refletisse a importância de proporcionar o acesso à cultura mais elaborada para as crianças.

▪ PNE/PME: tivemos grandes e profundas discussões, reflexões, leituras e apresentação dos debates de profissionais. Foi um momento enriquecedor.

▪ APM / Conselho de Escola: a equipe gestora sempre procurou nos colocar a par das situa- ções desses órgãos, porém poderia ser mais e melhor divulgado.

▪ Adaptação: o estudo sobre a adaptação foi de extrema importância para realizarmos essa fase com uma participação com mais qualidade, segurança e organização.

▪ Planejamento: poderíamos compartilhar mais dos planejamentos com o grupo e aprofundar nossos estudos.

▪ Planejamento para aquisição de livros: foi um espaço importante para olharmos e anali- sarmos o acervo da escola.

▪ Planejamento para aquisição de brinquedos: olhar para os brinquedos da escola, suas fun- ções e necessidades de aquisição contribuiu não somente para as compras, mas para a nossa prática, uma vez que conseguimos olhar e planejar o uso dos mesmos com as cri- anças.

▪ Planejamento sobre o Calendário Escolar: foi ótimo, pois discutimos juntos e a coordena- ção ouviu a sugestão e nos auxiliou a repensar alguns pontos, com isso também conse- guimos direcionar o nosso olhar para o andamento pedagógico do ano.

▪ Sobre os Momentos de História: enriquecedor para a nossa prática, pois nos foi passado uma síntese da formação da Mônica Pinazza.

▪ Planejamento das pautas de HTPC: as pautas foram bem organizadas e muito coerentes.

Na Auto-Avaliação, o grupo no geral considerou que contribuiu para o trabalho da escola

neste ano (2016) e que sempre há pontos para melhorar, qualificar.

Page 18: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

18

✓ INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS

O grupo trouxe como uma demanda necessária e urgente repensar nosso instrumento de planejamento / rotina, pensar em Campos de Experiência e não em atividades a serem cumpridas em seus “quadradinhos”.

Sobre os relatórios, houve uma avaliação do quanto os relatórios demandam tempo dos professores em alguns períodos do ano. Como sugestão para 2017 foi apresentada a ideia de um Relatório Contínuo, em que cada sala teria um Pen Drive com informações de cada criança. Este Pen Drive ficaria centralizado com a Coordenadora, onde uma vez ao mês, por exemplo, este arquivo seria atualizado com as informações, acompanhamento, progressos ou não de cada criança. E na data devidamente agendada, este arquivo receberia seu tratamento de formatação para a entrega do Relatório. Centralizando o Pen Drive das salas com a coordenação evita que informações de professores que saem ou se afastam não esteja constando na escola. Pretendemos dar início no segundo semestre de 2017. No primeiro semestre, o grupo fará uso de alguns instrumentos metodológicos para avaliar a criança como: Observação e registro reflexivo que será entregue à Coordenadora Pedagógica quinzenalmente; plano de ação semanalmente, registros fotográficos, vídeos para elaboração de relatório individual dos alunos.

HTPs:

▪ O que foi bom: ter esse tempo voltado para necessidades da escola, sem estar em regên- cia

▪ O que precisa ser melhorado: o Formação proporcionada pela Secretaria da Educação, nesses espaços de HTPs. o Planejar esses espaços com algumas organizações pré-definidas, como por exem-

plo, reservar uma hora de HTP na semana para organizações dos espaços coletivos (kit brinquedos, Quadrado, Ateliê, Biblioteca).

Os apontamentos trazidos pelo grupo são de extrema importância para avaliação do trabalho e planejamento para o próximo ano, buscando sempre aprimorarmos a nossa prática.

Page 19: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

19

CAP IV. CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

1. Caracterização da Comunidade

Histórico do Bairro

A concepção do bairro de Jordanópolis surgiu na década de 20. São Bernardo era na época, uma cidade predominantemente rural e com muitos terrenos à disposição, e na antiga Vila das Cabras (nome devido a uma criação de cabras que havia antes da ocupação do bairro), que ficava exatamente entre São Paulo e São Bernardo, às margens do km 16 do Caminho do Mar, surgiu a “Cidade João Ramalho”. O projeto do bairro foi inspirado nos bairros projetados pela Companhia City na Capital e pela São Paulo Land em Campinas, lotes amplos, com praças particulares no meio das quadras, que servissem aos moradores daquela determinada quadra. Com o “crash” da bolsa de NY em 1929, o projeto estagnou, pouca coisa foi feita de fato, até que em 1947, com a conclusão da Via Anchieta, os olhares se voltaram para o local novamente e o senhor Euvaldo Pinto Jordão, levou a cabo o loteamento, batizando-o com o seu próprio nome: Jordanópolis ou Cidade Jordão. O bairro abrange ainda outros loteamentos como Vila Alvinópolis, Chácara Sergipe, Vila São Leopoldo, Vila Cacilda e Vila Weida. Hoje é delimitada pelo corredor ABD ao norte, pela Via Anchieta a leste, pela Avenida Piraporinha ao Sul e pelo Ribeirão dos Couros/Município de Diadema a Oeste. Há um córrego que corta o bairro, próximo à creche. Como esta é uma região de baixada, é plana e ocasionalmente inunda. Tem também um time de futebol chamado São Leopoldo e as Escolas de Samba da Vila Alvinópolis e Mocidade Alegre de São Leopoldo.

Jordanópolis hoje

É um bairro de classe média, visualmente bonito, relativamente plano, especialmente na região onde se encontra a creche, possui casas bem construídas e ruas asfaltadas. Os moradores têm acesso ao serviço de transporte da SBC Trans, que possui linhas que levam ao centro da cidade e à Vila São José (37), ao Industrial (36) e ao Rudge Ramos e Pauliceia (42). Esta última teve seu trajeto estendido após a construção da UPA da Pauliceia, que serve também aos moradores do Jordanópolis. Os ônibus, no entanto, demoram a passar, e quando passam normalmente lotam. Existe também o problema que a maioria dos ônibus que passam são micro-ônibus, por isso há uma lotação que podia ser evitada com veículos maiores. Próximo, há uns vinte minutos de caminhada da escola, na Avenida Piraporinha, tem o serviço de trólebus para seus moradores, possibilitando fácil acesso a outras cidades, como Santo André, Diadema e São Paulo e ao centro de São Bernardo. Além das residências, há fábricas e comércio variado como: açougues, mercados, docerias, bares, padarias, restaurantes, duas feiras livres (terças e sextas feiras), locadoras, posto de gasolina, loja de informática, depósitos de materiais de construção, autoescola, veterinários, cabeleireiros, imobiliárias, lanchonete, posto policial, lotérica, posto de saúde e várias praças arborizadas, algumas com quadras esportivas, outras com pista de skate, e uma com brinquedos infantis, sendo que, tudo isso está localizado ao redor das duas avenidas principais (Padre Anchieta, que inicia na Via Anchieta km 16 e termina na Rua Pindorama e Avenida São Paulo, que inicia na Rua Pindorama e termina na Rua Walfrido Silva).

Page 20: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

20

O bairro conta com quatro escolas públicas que são: E.E. Professor Antônio Nascimento, Ensino Fundamental II e Ensino Médio), mais conhecido como “Tonhão”; a EMEB Professora Jandira Maria Casonato e EMEB Sylvia Marilena Zanetti (Ensino fundamental I); e a EMEB Padre Manoel da Nóbrega (Educação Infantil de 03 a 05 anos); possui também algumas escolas da rede particular que atendem a educação infantil e a EMEB Jacob Zampieri, que atende crianças de 0 a 3 anos. Possui um córrego que em dias de chuva muito forte, transborda e as casas próximas são inundadas. Está sendo realizada uma grande obra nessa região, o córrego foi canalizado, e sen- do construída uma avenida na região. Mesmo passando por constantes construções e reformas para melhoria, o problema das enchentes parece ter amenizado este ano, mas muitas casas ain- da têm comportas. É um bairro com um número muito grande de moradores da terceira idade, vários dos quais ainda exercem algum tipo de profissão. Aproximadamente 150 moradores participam do Centro de Referência do Idoso (CRI) e alguns dos projetos de caminhada da UBS, mas segundo os conselheiros de saúde do bairro, a maioria dos idosos permanece reclusa nas casas por dificuldade de locomoção nas ruas do bairro. Desde 2010, ano em que ocorreu a inauguração da creche, um dos princípios que nos embasa é o de aprofundarmos nossos conhecimentos acerca dos recursos do bairro e a forma pela qual a comunidade habita este espaço. Em 2013, tivemos como proposta, que os diversos grupos de funcionários da escola transitassem pelo bairro com o objetivo de conhecer o trajeto percorrido por crianças e funcionários que moram nas imediações, conhecer os recursos públicos aqui presentes, entrevistar os responsáveis e pensar algumas parcerias possíveis a partir dos problemas, questões, soluções e dificuldades encontradas, sabíamos então que, provavelmente, os nossos objetivos não seriam alcançados em apenas um ano e que teríamos que estendê-los por mais um ano e por isso para cada setor/ recurso visitado, foram traçadas algumas ações e objetivos que almejávamos desenvolver no ano ou biênio. Ante as dificuldades encontradas, em 2014 eliminamos objetivos em relação a alguns equipamentos.

Praça Zequinha de Abreu e Base Comunitária.

A Praça Zequinha de Abreu está situada na Av. São Paulo, uma das principais avenidas do bairro, onde também ocorre uma feira livre às terças-feiras. Essa praça foi reformada há uns dois anos atrás. A partir da reforma foram criados espaços para brinquedos que podem ser usados com as crianças menores, a quadra foi reformada, a pista de skate melhorada, havendo também equipamentos para a prática de exercícios físicos inclusive para idosos. O paisagismo da praça foi refeito, tornando-a mais bonita e agradável. Há vários equipamentos danificados, mas é a praça em melhor estado de conservação e de higiene próxima da escola. Também ali ficava uma base comunitária militar, fundada em 1999, a partir de uma reivindicação da comunidade, funcionando de forma um tanto precária, sem viaturas, com equipamentos tecnológicos obsoletos, sem telefone, sendo impossível registrar até mesmo um simples BO, contando apenas com o apoio das viaturas de rua.

Ação junto à Praça e feira.

Visitas à praça e feira com as crianças

Page 21: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

21

EMEB Padre Manoel da Nobrega.

A EMEB Padre Manuel da Nóbrega, localizada na Avenida Padre Anchieta, é a única escola pública do bairro para crianças de 2 a 5 anos e ocupa metade do quarteirão. Seu prédio é tombado como Patrimônio Histórico de São Bernardo do Campo. Logo na entrada encontra-se uma fachada em mosaico com pastilhas, trazendo como tema um desenho infantil. A escola dispõe de inúmeros espaços como palco, ateliê, biblioteca interativa (BEI), cozinha experimental própria para crianças, laboratório de educação tecnológica (LEGO), refeitório, jardins de inverno, parques de areia, quadra, brinquedoteca, um banheiro em forma de “cabines espaciais” e um anfiteatro. Por ser a escola para onde vão a maioria das crianças de Infantil II quando saem da nossa escola, é interessante pensarmos algumas ações em conjunto como levar as crianças do Infantil II no segundo semestre para conhecer a unidade. Isso pode ser um facilitador para os pais, que resistem a essa passagem, pois consideram seus filhos muito novos para irem para uma escola tão grande e para as próprias crianças. No trajeto entre a creche e a EMEB Padre Manuel da Nóbrega, encontra-se a fábrica de móveis Casa Idea e um condomínio com muitos prédios baixos que se estendem até a Rua Botucatu. Há uma pequena praça denominada “Professora Margarida Dusi” onde é possível encontrar alguns cogumelos em volta de uma grande árvore, além de pequenos arbustos e muito lixo. Atravessando a Avenida São Paulo, continuando na Rua Martins Fontes, destacam-se entre as residências alguns pontos comerciais como uma pizzaria que está no local desde 1987, uma distribuidora de água, um salão de cabelereiros, uma loja de roupas e uma retífica. Mais adiante se encontra a UBS do Jordanópolis. Paralelo ao muro da EMEB Padre Manuel da Nóbrega existe um grande depósito de geradores.

Como já colocamos este ano revisitamos nossas escritas e repensamos nossas ações, redimensionando alguns planos (restringindo-os ou ampliando-os). Ante as dificuldades encontradas (distancia, dificuldades de contato, condições do equipamento ou outras questões) eliminamos objetivos em relação a alguns equipamentos. Proximidade do equipamento e políticas públicas facilitadoras foram fatores importantes para considerarmos as parcerias. Também a relevância do equipamento no cotidiano das crianças e da comunidade, como é o caso da UBS. Em 2017 continuamos a acreditar na parceria com os órgãos a seguir, restringindo ainda mais o nosso plano de ação ante eles.

UBS Jordanópolis

Como a clientela atendida pela creche são crianças de 0 a 3 anos que passam o dia todo sob nossos cuidados, a UBS é uma de nossas parceiras principais, pois é para onde encaminhamos as crianças que adoecem e não têm convênio. A UPA é um segundo parceiro cuja ação estamos entendendo melhor graças à parceria com a UBS. A aproximação com a UBS vem ocorrendo desde 2013 quando sentimos a necessidade de aprofundar esse contato e buscar referências para estabelecer um trabalho que se relacionasse com a realidade da comunidade que atendemos. Para tal, em 2013, visitamos a UBS que ainda funcionava em um prédio alugado, pois o seu prédio oficial estava em reforma, e foi entregue no segundo semestre desse ano. Embora a UBS atenda prioritariamente os moradores da região, quem trabalha no bairro também pode fazer seu cadastro e usar os serviços da unidade. Foi nesse ano que descobrimos que na UBS funcionava o Conselho de Saúde, composto por funcionários e membros da comunidade, eleitos com mandato de um ano, composto em 50%

Ação com esta escola: levar as crianças das classes de Infantil II para visitarem a escola no segundo semestre.

Page 22: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

22

por membros da comunidade, 25% por funcionários da UBS e 25% por funcionários da administração. Os membros da comunidade no Conselho têm como uma das funções principais captar os problemas de saúde da comunidade. O Conselho se reúne uma vez por mês e nessa reunião são levados os problemas e pensadas soluções. Algumas dessas soluções são internas à UBS. Outras demandam ações mais amplas junto à comunidade, e muitas vezes, envolvem políticas públicas, necessitando assim, ser levadas ao PPA para discussão, como é o caso das calçadas do bairro: estreitas, com declives, árvores e postes e lotadas de dejetos de animais. Em função dos dejetos de animais nas calçadas e praças, a UBS criou em 2013 o Projeto Anti-caca, com a distribuição de panfletos pelo bairro. Esse projeto coincidia com uma das necessidades que percebemos em relação aos passeios públicos e, principalmente, às calçadas da escola e nos apropriamos dele, fazendo o nosso Projeto Anti-caca. Além dessas ações, a escola junto à comunidade realizou um trabalho de pintura dos muros e portões, e foram confeccionadas, pelos educadores, placas educativas orientando a comunidade a colaborar na limpeza e colta dos dejetos dos animais. De 2014 para cá essa parceria foi facilitada e ampliada devido a uma ação do poder público municipal que ampliou o Projeto “Saúde na Escola”. A partir de então, equipes da UBS vêm à escola medir, pesar, conversar com os professores sobre possíveis dificuldades ou questões físicas ou oftalmológicas apresentadas pelas crianças, e providenciar os encaminhamentos necessários para que sejam atendidas. Neste ano, além das várias ações que já ocorreram em outros anos, tivemos a presença da equipe odontológica da UBS conversando com professores e depois, em reunião com pais e foi realizada uma reunião com as equipes gestoras das escolas do Jordanópolis e a UBS, bem como representantes da Vigilância Sanitária, para aproximar as instituições, esclarecer sobre o funcionamento da UBS, esclarecer algumas demandas. Acreditamos que em 2017, essa parceria irá se ampliar ainda mais em função desse trabalho conjunto. Combinamos continuar a ter reuniões conjuntas durante este ano para discutir questões comuns a todos esses equipamentos.

A seguir apresentamos um plano de articulação entre a escola/comunidade e UBS para 2017.

Justificativa

♦ Como o nosso público são crianças de 0 a 3 anos que passam o dia todo sob nossos

cuidados, sentimos a necessidade de uma proximidade maior com a UBS do bairro, tanto no

sentido de recebermos algumas orientações e materiais como no sentido de divulgar as ações

da UBS para os pais e entender melhor o seu funcionamento e o da UPA, para saber para

onde e quando encaminhar as crianças.

Page 23: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

23

Objetivos Gerais e Específicos

♦ Aprender a prestar primeiros socorros às crianças e adultos;

♦ Entender melhor sobre como agir em casos de febre, diarreia, vômitos, convulsões e outras

situações.

♦Compreender sobre o funcionamento da UBS e em que situações encaminhar para esse órgão ou

para a UPA.

♦ Propiciar a parceria para possíveis planos de ação conjuntas;

Ações Propostas (Metodologia)

♦ Elucidar as equipes da escola e famílias sobre alimentação saudável, saúde bucal além de

esclarecimento a funcionários e pais sobre o atendimento da UBS.

♦Divulgação em mural para toda a equipe escolar e pais das ações, serviços prestados, campanhas

da UBS e outros atendimentos que viermos, a saber;

♦Fazer um mural sobre saúde das crianças na unidade,

Responsáveis

♦ Enfermeiros, médicos e dentistas da UBS.

♦ Equipe escolar, gestão, oficial de escola.

Prazo / Periodicidade

♦Datas e temas a serem agendados entre escola e UBS para ocorrerem durante 2017;

EMEB Prof.ª Sylvia Marilena Fantacini Zanetti

É a outra escola de fundamental I do bairro, sendo vizinha à creche. Na realidade a creche foi construída numa parte do terreno que pertencia a essa escola que atende a aproximadamente 300 alunos de ensino fundamental, distribuídos entre manhã e tarde. A unidade escolar conta com biblioteca interativa que possui recursos como arquibancada, mídias, mesas que podem ter suas posições mudadas, computadores e, além disso, tem refeitório, sala de professores, sala de informática, netbooks para uso dos alunos em

Page 24: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

24

sala de aula, ateliê, brinquedoteca (inaugurada em 2013), sala de vídeo e sala de atendimento aos alunos que frequentam o atendimento educacional especializado, AEE. Nas áreas externas, a escola conta com quadra, uma área gramada onde fica o estacionamento, alguns espaços verdes para os quais levamos as nossas crianças para piqueniques, brincar e pesquisar a natureza, pois tem árvores, terra, pedrinhas, flores coloridas e cheirosas, frutinhas que deliciam as nossas crianças. Pela proximidade das duas escolas e disponibilidade da equipe, é a nossa principal parceira, pois levamos as crianças para a biblioteca, para a “floresta”, espaço este que tem muitas árvores que para as nossas crianças, por serem muito pequenas, configuram grandes desafios de movimento. Para este ano pensamos em continuar o projeto junto à Biblioteca da escola, visitas à “floresta”, além de visitas à quadra.

Justificativa

A parceria com essa escola para nós é interessante pela proximidade e possibilidade de utilização dos recursos: Biblioteca, floresta e quadra além das crianças poderem ter contato com crianças mais velhas, da 1ª série e vice versa, pois pretendemos continuar recebendo as crianças do Zanetti nos saraus e contações.

Objetivos Gerais e Específicos

1- Utilizar os espaços da EMEB como fonte de pesquisa e a floresta como espaço para brincar e co- nhecer bichinhos, árvores e frutas diferentes;

2- Convidar as crianças da Emeb Sylvia Zanetti para participarem dos encontros de contação de his- tórias, teatro, saraus no quadrado.

Ações Propostas (Metodologia)

1- Organizar visitas à escola para conhecer ou re-conhecer os espaços com as crianças e brincar; 2- Continuar a parceria com a Biblioteca Interativa do Sylvia Zanetti; 3- Utilizar a quadra de esportes.

Responsáveis

♦ Professores, Gestores, APM e Conselho de Escola e Orientadora Pedagógica.

Prazo / Periodicidade

♦ 2017 2.3. AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada durante o ano, percebendo os avanços e as dificuldades.

GCM

A GCM simboliza a segurança pública do município, sendo o seu trabalho importante para o bem dos cidadãos e a segurança patrimonial. São profissionais capacitados para exercer as atividades com civilidade, boas relações e cortesia. Estabelecem sempre um trabalho de parceria

Page 25: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

25

com a escola através de ações como teatro, atendimento às ocorrências, acompanhamento aos passeios, e visitas cotidianas à escola.

2. Comunidade Escolar

2.1. Caracterização Consideramos que o convívio respeitoso, estimulante e parceiro entre escola e famílias é muito importante para as crianças. A relação é ferramenta de trabalho do educador. Assim, procuramos organizar as parcerias com as famílias desde o início da família na escola, o que ocorre desde o momento da matrícula, passando pelo período de adaptação, o cotidiano dos momentos de entrada e saída, as reuniões, a comunicação via agenda e com o nosso jornal. Acreditamos que mostrar através de fotos e vídeos, vivências do cotidiano do trabalho com as crianças nas reuniões com pais, através das pequenas mostras de imagens e outros trabalhos e das festas realizadas nos sábados letivos, permitem que as famílias percebam a intencionalidade do trabalho e a importância das propostas para a ampliação de mundo, socialização/interação e construção da autonomia e identidade das crianças que têm a oportunidade de estarem numa instituição de educação Infantil. Junto com isso, buscamos informar e consultar as famílias, procurando manter um diálogo constante, para cada vez mais, aprimorarmos nossa comunicação através das agendas, dos cartazes colocados nos murais, dos trabalhos das crianças, assim como, ao ofertarmos cópias de trabalhos de artistas visuais que podem ser vistos na entrada e saída, dos atendimentos individuais e do blog, que pretendemos construir. Outro ponto nodal que percebemos refere-se às questões concernentes aos direitos das crianças, em especial a proteção integral, assunto constante em nossas reuniões com famílias e educadores. Em 2013 redigimos uma “Carta aos Pais”, abordando essas questões e, mesmo que em 2014 e 2015 não tenhamos tido o mesmo tipo de ação, percebemos que temas como papel da escola e da família quando a criança fica doente, ou sobre atrasos dos pais nos horários de entrada

Page 26: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

26

principalmente, que desestruturam a um só tempo, a própria criança, e as outras do grupo, são questões recorrentes que geram conflitos, e que precisam de atenção constante quando se pensa no direito da criança a uma educação de qualidade, que implica em cuidar e educar a criança pequena, num percurso de responsabilidade conjunta. Outro assunto importante refere-se a alguns preconceitos sobre o fato de que auxiliares em educação ou professores do sexo masculino exercerem ações de higiene e cuidados com as crianças, especialmente com as meninas. O mesmo preconceito, mesmo que em outra dimensão, se faz presente quando as famílias têm dificuldades em aceitar que meninos possam brincar com brinquedos considerados de meninas (ou vice-versa). Elucidar sobre esses temas, trazer princípios que quebram preconceitos, trazer as discussões sobre desenvolvimento em reuniões com pais, discutir aspectos de políticas públicas e até aspectos legais são ações extremamente importantes. Por fim, um último ponto de máxima importância refere-se ao papel da escola na ampliação cultural, para além do que a mídia impõe pelos canais de comunicação para todos os envolvidos no processo escolar: crianças, funcionários e famílias. Nisso se incluem os projetos da escola junto às crianças bem como as ações junto à comunidade em geral.

2.2. Plano de Ação com famílias e funcionários

Justificativa Aproximar o olhar das famílias e funcionários para o objetivo comum de educação de crianças pequenas e para a constituição de um convívio respeitoso, estimulante e parceiro entre famílias e escola; Entender o papel da APM e do Conselho de Escola;

Objetivos Gerais e Específicos

1- Alimentar as parcerias com as famílias desde o início do ingresso da família na escola. 2- Apurar o olhar das famílias para as necessidades da escola. 3- Apurar o olhar das famílias para os direitos das crianças.

Ações Propostas

1- Diálogo e elucidação clara de nossas propostas desde o momento da matrícula, período de adap- tação, momentos de entrada e saída, reuniões, comunicação via agenda e com o nosso jornal.

2- Reuniões com pais, Conselho e APM para discutir questões estruturais, manutenção, suprimentos, pedagógicas, de aquisição e outras que se fizerem necessárias;

3- Utilizar informativos, e-mails para aprofundar o conhecimento sobre a escola, seus fazeres, sua forma de pensar, necessidades do pedagógico e estruturais e dar respostas às famílias.

4- Reuniões com pais, escritas ou conversas que tratem dessas questões (direitos das crianças, pa- pel da família e da escola) se necessário.

Objetivos gerais e específicos

Page 27: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

27

1- Buscar entender melhor o papel do Conselho de Escola e da APM; . 2- Empoderar os membros do Conselho e APM, conscientizando sobre seu papel e deveres como membros desses órgãos e de uma comunidade;

Objetivos gerais e específicos Entender o papel da APM e do Conselho de Escola

Objetivos gerais e específicos

Entender o papel da APM e do Conselho de Escola

Responsáveis

Gestores e toda a equipe escolar

Prazo/ periodicidade

Ano todo

2.3. AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada no decorrer do processo , aproveitando os momentos de reuniões com pais, reuniões de APM e Conselho, e dos canais de diálogo e de comunicação para realizar auto avaliações/avaliações com os pais e profissionais envolvidos, procurando levá-los à reflexão sobre suas práticas, percebendo os avanços e as dificuldades. Também através da leitura das atas e registros, acompanharemos o processo de aperfeiçoamento na ação dos mesmos.

1- Estudar as funções do Conselho de Escola e APM diferenciando os órgãos e suas atribuições; 2- Informar e estudar o plano de trabalho da APM, para definir as aquisições possíveis; 3- Elucidar e conscientizar a respeito das questões da unidade (sejam referentes à manutenção do

prédio, de cunho pedagógico, de gestão de verbas, de princípios, dos direitos das crianças, do es- tatuto, da qualidade dos materiais recebidos, etc.) para definir ações que viabilizem as soluções pensadas em conjunto.

Ações Propostas

Page 28: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

28

3. Equipe Escolar

3.1. Caracterização da Equipe Escolar

Para fazer uma escola funcionar, precisamos de um exército e o nosso é formado por uma

equipe hoje composta por 40 funcionários, número que oscila no decorrer do ano, com constantes entradas e saídas de pessoal. Além dos funcionários da unidade, contamos com o apoio constante de uma orientadora pedagógica que vem à escola duas vezes ao mês e acompanha outras escolas municipais. Há também uma equipe de orientação técnica (EOT) que acompanha a unidade escolar.

Quanto ao quadro interno, a equipe se compõe dos educadores das classes (professores e auxiliares em educação, que trabalham diretamente com as crianças), professores e auxiliares para apoio e substituição, e o grupo de profissionais técnicos e de apoio, formado por todos os outros profissionais da escola que inclui a equipe de limpeza e organização (atualmente com seis auxiliares de limpeza), a equipe da cozinha (composta atualmente por três cozinheiras, funcionárias da empresa terceirizada Convida), o setor encarregado do trabalho administrativo e de secretaria composto pelo oficial de escola e a dupla gestora da unidade que é formada pela dirigente da creche e pela coordenadora pedagógica.

As equipes estão na escola visando realizar o trabalho em função da criança e esse esforço se traduz em fornecer suporte para que os professores façam o seu trabalho da melhor forma, dentro dos parâmetros de qualidade que são exigidos na educação.

Cada equipe de classe é composta por três educadores sendo dois professores, um que entra às 7:00h e outro que entra às 11:10h em classe, e um auxiliar em educação que pode, dependendo do grupo em que atua e de sua posição nele (auxiliar de classe, de apoio ou volante), entrar às 7:30h ou 8:00h . Os professores cumprem 5h:20 min de regência com crianças diariamente. Os auxiliares trabalham oito horas com crianças diariamente. O auxiliar de classe fica fixo em uma sala e é referência da mesma. Os auxiliares volantes de apoio atuam mais próximos a algumas classes e também dão, em alguns momentos, suporte a outros grupos. Na unidade atualmente passamos a contar com dois professores efetivos volantes (um no primeiro período e outro no segundo), que dão suporte aos grupos quando não há faltas e cobrem faltas de professores na unidade, podendo inclusive cobrir faltas em outras unidades.

Plano de Formação para todos os funcionários da Equipe Escolar

JUSTIFICATIVA Entendemos a importância de construir com a equipe escolar um olhar cuidadoso sobre quem

é a criança de 0 a 3 anos e como construir um trabalho de qualidade num espaço que seja organizado a partir das características, especificidades e necessidades desta faixa etária, de acordo com os princípios que regem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, agregando e ampliando os saberes de cada componente dessa equipe.

Para continuarmos a construir um Projeto Político Pedagógico, com a equipe escolar, elegemos o tema da Escola da Infância a ser estudado e discutido para compor a base desse projeto. Nessa perspectiva, avaliamos que o tema da organização do espaço na escola da infância é uum tema importante para ser estudado e discutido conjuntamente, gerando ideias e

Page 29: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

29

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS 1- Conhecer cada indivíduo da equipe, suas vivências profissionais, experiências, concep-

ções e expectativas; 2- Possibilitar condições para a vida em grupo, descentralizando e compartilhando saberes; 3- Refletir e discutir sobre concepções de educação, família e criança para construirmos uma

proposta de trabalho voltada para a Escola da Infância, dentro dos parâmetros de uma educação inclusiva, que atenda a diversidade, com práticas não excludentes;

4- Refletir sobre organizações do espaço e viabilizar discussões e construções em conjunto. 5- Refletir sobre a importância da participação de todos os envolvidos no trabalho educacio-

nal, estando atentos à função social da escola; 6- Possibilitar que a equipe aprofunde o Estatuto da Criança e do Adolescente, fazendo pontes

com sua prática cotidiana; 7- Ampliar o aporte cultural da equipe escolar; 8- Ampliar consciência sobre a importância de cada um cumprir seu papel no cotidiano da

unidade 9- Estabelecer práticas de gestão democrática e estimular a equipe, propiciando um ambien-

te de diálogo para a elaboração de combinados pactuados em conjunto. AÇÕES PROPOSTAS

1- Estudar pesquisar e discutir com todos os segmentos da escola nos diferentes espaços formativos sobre:

• Concepção e função social da Escola da Infância 2- Estudar, socializar os estudos e sistematizar através de reescrita e escrita dos textos do

PPP. 3- Discutir sobre a importância do Brincar com os funcionários da escola. 4- Trazer nas reuniões elementos do ECA para elucidar sobre os direitos das crianças nos

pontos trabalhados; 5- Propiciar visitas a locais que propiciem ampliação cultural para todos os funcionários além

de colocar a todos em contato com a cultura mais elaborada de todas as maneiras possí- veis;

práticas de que todos possam se apropriar. Também ressaltando o fato de haver sempre funcionários novos neste espaço, consideramos a importância da formação de grupo, suas rela- ções de trabalho e sua dinâmica, bem como o cuidado nas relações. Esse trabalho será desen- volvido com toda a equipe escolar em reuniões pedagógicas.

Um ponto importante elencado pelo grupo este ano, refere-se a relevância de implementar as

discussões com todos os setores, tematizando-se com o grupo aspectos do ECA, para que os profissionais possam fazer as pontes de conhecimento em relação aos direitos das crianças

Ao lado disso, consideramos que todos os funcionários são educadores dentro de uma esco-

la, e precisam também ter sua inserção cultural ampliada. Pensamos que, “casados” com essas ideias, seria interessante trazermos para os diferentes grupos na unidade, a oferta de trechos de livros, filmes, músicas, imagens, etc. que tragam elementos de reflexão para os temas aborda- dos, além de propiciar visitas a espaços de Arte e Cultura. Entendemos que todos os funcionários são importantes na construção da escola. Ampliar a consciência de todos sobre seu papel, nesse sentido, e a importância da realização dos combinados torna-se fundamental uma vez que percebemos que os combinados se perdem constantemente.

Page 30: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

30

RESPONSÁVEIS Equipe gestora em parceria com a Orientadora Pedagógica e os funcionários da Equipe Escolar.

ESPAÇOS FORMATIVOS Reuniões de Trio: educadores (professores e auxiliares em educação) , Reuniões por segmento (auxiliares de apoio e merendeiras) Reuniões Pedagógicas: toda a Equipe Escolar

CRONOGRAMA Ver calendário escolar

AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÂO Durante o processo, realizaremos auto avaliações/avaliações com os educadores e funcionários,

procurando levá-los à reflexão sobre suas práticas, percebendo os avanços e as dificuldades. Também através da observação das práticas e dos registros, acompanharemos o processo de aperfeiçoamento profissional dos mesmos.

3.2. Professores

3.2.1. Quadro de identificação

4. Nome Situação Funcional

Escolaridade Tempo na

PMSBC

Tempo na

Escola Obs. Ensino

Médio Graduaçã

o Pós-

Graduação

Ana Lucia Viana Rufino Titular estatutário

X Pedagogia Educação e Artes 3 anos 3º ano

Dayane Teotonio de Oliveira

Estatutário Designado

X Pedagogia 1 ano 2º ano

Débora Saito Estatutário designado

X Pedagogia 1ano e meio 1º ano

Fernanda Vieira Lima Titular estatutário

X Pedagogia matemática

Ed. Matemática 6 anos 1º ano

Lúcia Emília de Oliveira Titular estatutário

X Pedagogia Psicomotricidade e ed. Infantil. 5 anos 1º ano

Márcia Cândida Moste Titular estatutário

X Pedagogia 25 anos 2º ano

Márcia Kitano Titular estatutário

X Pedagogia Educação Infantil 18 anos 7º ano

Maria Ap. C. de Oliveira Titular estatutário

X Pedagogia Ed. Infantil, Psicopedagogia 3 anos 3º ano

Maria Francinete C.S. Titular estatutário

X Pedagogia Ed.Infantil 5 anos 4º ano

Marilúcia Mendes do Nascimento

Titular estatutário

X Pedagogia 1 ano 11 meses 1º ano

Page 31: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

31

Susi Corvalan Penteado

Titular estatutário

X Pedagogia 1 ano 2º ano

Tamires Damião de Sousa

Titular estatutário

X Pedagogia 1 ano 9 meses 1º ano

Verônica Corteze Simionato

Titular estatutário

X Pedagogia 5 anos 9 meses 1º ano

Vanessa Takigami Alves

Titular estatutário

X Psicologia Pedagogia 7 anos 7º ano

PLANO DE FORMAÇÃO 2017

A formação continuada em educação é um processo que deve estar em constante busca, pois apresenta situações diferenciadas diariamente além de novos obstáculos que podem aparecer pela frente para serem superados. Considerando o acompanhamento pedagógico, as expectativas dos professores realizado no HTPC (Horário de trabalho pedagógico coletivo) e uma pesquisa junto aos educadores no que se refere às necessidades formativas, o grupo apontou a necessidade de estudarmos a Base Curricular da Educação Infantil e considerando os princípios e objetivos que trazem as DCNEI (Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil) para nortear o trabalho com as crianças na Educação Infantil, se faz necessário repensar o currículo garantindo nas práticas educativas os seis grandes direitos de aprendizagem (CONVIVER, BRINCAR, PARTICIPAR, EXPLORAR, COMUNICAR, CONHECER-SE). Este grupo de professores já vem caminhando nesta proposta de currículo, mas apontam a necessidade de aprofundamento nos estudos no que se refere aos Campos de experiências ou Eixos norteadores, conforme DCNEI e a Base Nacional Comum Curricular para a Educação Infantil e também outros referenciais que utilizaremos para o embasamento teórico que irão permear este estudo, como por exemplo, a organização dos espaços, que está alicerçada na premissa de que o meio é um fator preponderante para o desenvolvimento dos indivíduos. Levando em conta que, ao interagir neste meio com outros parceiros, as crianças aprendem pela interação e imitação, constata-se que a forma de organizar o espaço interfere significativamente nas aprendizagens infantis. Objetivo Geral: Continuar o estudo e reflexões com referência a nossa Organização Curricular de Educação Infantil com foco nas experiências e vivências infantis, como nas interações, na organização dos espaços, e assim oportunizar maior significado às aprendizagens construídas pelas crianças dentro do contexto social e cultural que estão inseridas. Objetivo Específico Refletir sobre a nossa organização curricular fazendo um paralelo entre os referenciais que serão estudados, as experiências das crianças no cotidiano e reorganizá-los em Campos de Experiências ou Eixos Norteadores a partir das práticas pedagógicas. Conteúdos:

✓ Leituras iniciais sobre a Organização dos Espaços na Educação Infantil – Estudo do livro: “Sabores, cores, sons, aromas – Maria da Graça Souza Horn

✓ Novas Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil – TV - DVD ✓ Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – MEC ✓ Base Nacional Comum Curricular ✓ Campos de experiências na escola da infância – contribuições italianas para inventar um

currículo de Educação Infantil Brasileiro- Finco Barbosa, Faria- 2015. P. 276

Page 32: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

32

Recursos utilizados/ Estratégias Formativas:

✓ Leitura dos capítulos do livro “Sabores, cores, sons, aroma” Maria da Graça S. Horn que será apresentado em duplas e trios para discussão dos textos; cada dupla irá redigir uma síntese desse estudo, ou seja, do capítulo.

✓ Leitura de textos para o embasamento teórico;

✓ Fazer um paralelo entre a organização apresentada nos textos com a nossa organização curricular;

✓ Dar início aos estudos sobre os Campos de experiência a fim de qualificar o nosso PPP, a organização curricular preocupando-se com o desenvolvimento da criança em sua totalidade e não mais de forma fragmentada; observando a riqueza das trocas entre as crianças e a construção dos saberes entre pares e no coletivo; organizando melhor o tempo das atividades para respeitar o processo de construção de aprendizagens através do envolvimento e encantamento do imaginário infantil priorizando a flexibilidade do planejamento dentro da rotina a partir da necessidade da criança; possibilitar saberes e experiências com diferentes linguagens, explorando o ambiente educativo, construindo sentidos e significados sobre o mundo e sobre si mesmos, ampliando as formas de agir, sentir e pensar sua cultura para além das paredes da sala de aula.

✓ Realizar visitas a outras escolas para conhecermos outros espaços e outras formas de

organizações.

✓ Dar continuidade ao estudo sobre Linguagem fazendo parcerias inclusive com outros profissionais e com outras escolas.

✓ Acompanhamento sistemático aos Instrumentos metodológicos, sendo: registros, relatórios

semestrais, através de devolutivas escritas e orais que promovam qualificar a prática pedagógica. Além disso, observação de aula; registro e devolutiva;

✓ Revisão do PPP ao longo do ano de 2017. Avaliação do Plano de Formação A avaliação do processo formativo terão dois focos: 1 – Organização das discussões e conteúdos abordados

Avaliações realizadas pelos professores sobre as formações de modo que reflitam sobre as contribuições para as práticas pedagógicas, registrando suas impressões e dialogando com a gestão para que assim possamos rever os planos e as formas de atuação.

2 - O impacto das discussões nas práticas pedagógicas

A avaliação se dará também por meio das práticas pedagógicas no movimento de refletir se estamos conseguindo articular teoria à prática, também por meio de análises dos planejamentos semanais, registro reflexivo, relatórios de aprendizagem dos alunos, intervenção do professor e observação de sala. PLANO DE FORMAÇÃO PARA OS PROFESSORES EM HTP

Page 33: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

33

A formação em HTP (Horário de trabalho pedagógico) se desdobrará em estudos articulados ao HTPC, assim como, em devolutivas individuais sobre os instrumentos metodológicos, tais como: observações, planejamento, relatórios de aprendizagem e demandas dos alunos; atendimentos aos pais e ou responsáveis dos alunos. Os encontros serão ao menos uma vez por mês previamente agendado com o professor. Planejar esses espaços com algumas organizações pré-definidas, como por exemplo, reservar uma hora de HTP na semana para organizações dos espaços coletivos (kit brinquedos, solário, Ateliê, Biblioteca).

3.3-Auxiliares em educação

3.3.1- Caracterização

Desde 2010 realizamos formações com os auxiliares em educação que arcam com uma

responsabilidade muito grande em relação às crianças, pois permanecem com elas 8 horas por dia.

Em 2015 com a mudança de horário dos professores em Regência, reajustamos o tempo de HTPC dos Auxiliares. Além de afetar os HTPCs, essa mudança afetou também a comunicação entre o trio, ficando os Auxiliares sem algumas informações pertinentes ao trabalho, combinados realizados em HTPCs de professores e informações sobre a própria rede de SBC. Então, desde 2015 e 2016 o grupo optou em utilizar esse tempo, que é curto, como um tempo para atualização dos combinados da escola realizados em HTPCs de professores.

Neste ano de 2017, o grupo optou por continuar neste formato, porém sentiram também a necessidade de estudar e intervir no espaço da escola, considerando que o espaço compõe o cenário educativo. Portanto, teremos momentos de informes e de formação sobre Espaço neste ano.

3.3.2 -Quadro de identificação

Nome Situação Funcional

Escolaridade Tempo na

PMSBC

Tempo na

Escola Obs Ensino

Médio Graduação Pós-Graduação

Izabel Cristina G C Antognolli

Estatutário Aux. Classe X Cursando

pedagogia 3 anos 3º ano

Jaquison Pereira da Silva

Estatutário Aux. Classe

X Matemática 3 anos 6 meses

2º ano

Kátia Rossetto Longhini

Estatutário Aux. Classe

Jornalismo/relações públicas

6 anos 2º ano

Maria Dirce P. Divino Estatutário Aux. Classe X Pedagogia 3 anos 2º ano

Nataly Dellicolli Pelegrini

Estatutário Aux. Volante X Pedagogia

cursando 7 anos 4º ano

Odila Ap. de Carvalho Estatutário Aux. Volante X 3 anos 2º ano

Sônia Maria Umbelino Torres

Estatutário Aux. Volante x Adm.Empre

sa 6 meses 1º ano

Viviane Farias de Melo Estatutário Aux. Classe X Produção

Cosméticos 5 anos 5º ano

Page 34: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

34

Avaliação do Plano de Formação

Durante o processo de formação, realizaremos autoavaliações/avaliações com os educadores, procurando levá-los à reflexão sobre suas práticas, percebendo os avanços e as dificuldades. Também através da observação das práticas e dos registros, acompanharemos o processo de aperfeiçoamento profissional dos mesmos.

3.4 Funcionários de outros setores da unidade

3.4.1. Quadros de identificação

Apoio Auxiliares de Limpeza

Nome Situação Funcional

Escolaridade Tempo

na PMSBC

Tempo na

Escola

Observação

Ensino

Médio

Graduação

Pós-Graduaçã

o

Edna Regina de Souza Celetista 6º ano

Gilberto Da Silva Costa Celetista 6º ano

Luzia Rodrigues de Souza Celetista 2º ano

Imaculada Marques Pinheiro Rodrigues Celetista X 5º ano

Maria Elisete da Conceição Celetista X 6 anos 4º ano

Maria Evangelista P. de Andrade Celetista X 4º ano

Tatiane Cristiane Nicastro dos Santos Celetista X Cursando 10 anos 1º ano

Auxiliares de Cozinha

Nome Situação Funcional

Escolaridade Tempo

na PMSBC

Tempo na

Escola

Observação

Ensino

Médio

Graduação

Pós-Graduaçã

o

Ana Paula da Silva Sá

Terceirizada X

2 anos 3º ano

Rayane Andrade de Sousa Terceirizada X 1 ano 2º ano

Rute de Oliveira Marolla Terceirizada 13 anos 8º ano

Oficial de Escola

Nome Escolaridade

Page 35: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

35

Situação Funcional Ensino

Médio Graduação Pós-

Graduação

Tempo na

PMSBC

Tempo na

Escola

Observação

Luciana A. Salles Titular estatutário X 6 anos 2º ano

Plano de Ação

Objetivos Ações Propostas Responsáveis Cronograma Aproximar o olhar de todos para as crianças, seus saberes e fazeres.

- Participar das discussões e estudos em reuniões pedagógicas;

Todos os funcionários da unidade.

De fev. a dezembro

Estudar:concepções de escola, criança e sociedade, o Estatuto da Criança e do Adolescente.

-Reuniões com auxiliares de limpeza mensais com a Equipe de gestão;

-Reuniões quando necessário com funcionárias da cozinha. - Organizações semanais de trabalho junto à oficial de escola

Diretora e funcionários de limpeza Educadores das classes e auxiliares de limpeza.

Diretora, funcionárias da cozinha.

De maio a dezembro De maio a dezembro

Estudar e refletir a concepção da escola da infância para todos dentro da escola.

Idem Idem Idem

Discutir sobre os cuidados com o espaço e formas de organização do mesmo, alterando práticas de forma consciente, consistente e que viabilize autonomia.

Idem Idem Idem

Page 36: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

36

Propiciar a ampliação do repertório cultural.

Visitas a exposições, assistir filmes; ouvir músicas.

4. Conselho de Escola

O Conselho de Escola é paritário e formado 50% por pais ou responsáveis de alunos e 50% por funcionários da escola, sendo que o diretor da unidade é membro nato. O nosso Conselho é formado por 4 funcionários e 4 pais, e seus respectivos suplentes.

Os membros do Conselho de Escola estão ainda discutindo o seu papel, a sua inserção na escola, quais são os seus desejos para esta unidade.

Retomando um breve histórico, em 2010 discutimos possibilidades de um trabalho junto à comunidade por notarmos várias questões concernentes à limpeza dos espaços públicos (passeios e calçadas muito sujas, praças descuidadas, com muitos dejetos de cachorros, inviabilizando que levemos as crianças às mesmas), para que as crianças possam ter acesso às muitas praças no entorno da unidade. Em 2011, com o início efetivo de todas as crianças, muitas novas na unidade, esse objetivo não foi priorizado, pois optamos pela discussão sobre festas na escola, buscando trazer essa discussão dentro dos parâmetros de uma educação inclusiva, que atenda a diversidade e com práticas não excludentes. Em 2012, ano em que a maioria dos pais da APM e do Conselho de Escola eram novos, a discussão voltou-se para as funções dos dois órgãos, quais as atribuições comuns e suas especificidades. Também foi importante apurar o olhar dos pais para as necessidades e dificuldades da escola (fossem estruturais, de materiais para o pedagógico ou de quaisquer outras ordens, como por exemplo, segurança.). O papel principal que o Conselho se propôs foi o de reivindicar junto à Secretária de Educação que as necessidades mais urgentes da escola fossem resolvidas. No caminho de serem sujeitos de direitos, os pais do Conselho estão desde então aprendendo os caminhos das solicitações à Secretaria de Educação ou a outros órgãos e se organizando para cobrar o que consideram essencial para o trabalho.

Em 2013, o Conselho ajudou a definir as prioridades da escola, e também buscou entender melhor o papel do Conselho e da APM, e por isso o plano de ação dos dois órgãos foi bastante semelhante, assim como buscou descobrir como agir no sentido de conseguir as reformas necessárias de telhado, piso e trincas no prédio que atingiam a saúde e implicavam em risco para crianças, pais, funcionários e moradores das imediações.

Com a saída dos membros da diretoria do Conselho em função da saída de seus filhos da unidade ou de mudanças no grupo funcional, o nosso trabalho praticamente recomeçou em 2014 com desafios semelhantes. Os membros de 2014 questionaram os materiais entregues pela Secretaria de Educação escrevendo um documento para a Secretária em que expunham sua indignação e solicitavam troca dos materiais. Não houve resposta. Os de 2015 também questionaram a qualidade dos materiais, mas também a nova configuração de horários e do número de educadores em classe. Em 2016 ao verem o estado de alguns materiais entregues (guache embolorado, por exemplo), os mesmos foram devolvido à Secretaria de Educação. O papel do Conselho e dos Conselheiros está novamente sendo redesenhado a partir das novas necessidades que estão se colocando este ano e novamente discutindo sobre os melhores canais para encaminhar as demandas. Temas importantes têm sido algumas manutenções, a falta de materiais de limpeza, a questão da redução do número de cozinheiras e em que isso afeta o andamento da escola e os brinquedos encaminhados pela Secretaria de Educação. Em 2017 recebemos as caixas de materiais no mês de maio e estes foram entregues aos alunos em sala de aula sendo acordado com os pais que alguns materiais ficariam na escola e outros que não são pertinentes à creche serão entregues ao pais e ou responsáveis.

Page 37: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

37

Plano de Ação do Conselho de Escola

Objetivos gerais e específicos

Ações Propostas Responsáveis Cronograma

Entender o papel deste órgão

.Estudos sobre papel do Conselho de Escola; gestão democrática, e outros assuntos pertinentes.

Diretora, equipe escolar e pais

Reuniões agendadas conforme calendário escolar homologado.

Apurar o olhar dos pais para as necessidades e dificuldades da escola para definir ações e aquisições da escola para melhoria do trabalho

. Apresentar o PPP da Unidade Escolar. Visitas à unidade, observando os problemas, para que os pais do Conselho se apropriem dessas questões e inclusive nos ajudem a perceber outras que possam passar despercebidas. .Discutir e fazer os documentos e encaminhamentos necessários. . divulgar as ações realizadas em conjunto com a APM e direção escolar através de mural de fácil acesso a toda comunidade escolar.

Idem Reuniões agendadas conforme calendário escolar homologado

Page 38: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

38

Empoderar pais e funcionários do Conselho de Escola, sabendo que empoderamento não é dado, mas construído através de participação e ações.

. Partimos dos objetivos e ações anteriores para trabalhar no sentido de pais e funcionários perceberem o quanto um segmento organizado pode e quais podem ser os canais legítimos de participação.

Idem Reuniões agendadas conforme calendário escolar homologado

Discutir e propor encaminhamentos para ampliar a participação dos pais nos órgãos Colegiados

-enviar os avisos de reuniões com as pautas da reunião -fazer ao final de cada reunião um cartaz com os assuntos e decisões tomadas. -enviar um resumo das decisões ao final das reuniões do Conselho de Escola

AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÂO Durante a efetivação do plano de ação, realizaremos auto avaliações e avaliações

constantes, com os pais e educadores das diretorias, procurando levá-los à reflexão sobre o trabalho da APM e Conselho percebendo os avanços e as dificuldades.

5.Associação de Pais e Mestres

5.1 Caracterização

A APM da EMEB Jacob Zampieri é formada por pais de alunos, pela diretora escolar e três professoras da escola sendo que a diretora é membro nato. Os pais que já estavam nos anos anteriores na medida em que continuarem na unidade podem ser eleitos por mais um ano.

A primeira Assembleia para eleição dos membros da APM e do Conselho de Escola foi marcada para 15 de março do corrente ano sendo definido que as reuniões ocorrerão uma vez por mês junto com a reunião do Conselho de Escola.

Membros da APM

Conselho Deliberativo

Nome Segmento (pais, alunos, funcionários)

Função no Conselho Titular/ Suplente

Page 39: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

39

Agatha Raggi Mesquita Duó Mãe de aluno Presidente Titular Irupê de Andrade Ribeiro e Lima Favini Mãe de aluno 1ª Secretária

Titular

Kátia Maria de Lima Mãe de aluno 2ª Secretária Titular Fátima Pego dos Santos Mãe de aluno Membro Titular Verônica Corteze Simionato Professor Membro Titular Maria Matilde Favoni Fallara Diretora da Escola Membro Titular

Page 40: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

40

Diretoria Executiva

Nome Segmento (pais, alunos, funcionários)

Função no Conselho

Titular/ Suplente

Solange Yukie Kodama Mãe de aluno Diretora Executiva

Titular

Priscilla Aparecida Alexandre Mãe de aluno Vice-diretora Titular Edemilson Santos Leite Pai de aluno 1ª tesoureiro Titular Ana Carolina Mariano de Lima Oliveira

Mãe de aluno 2ª tesoureira Titular

Allan Gouvea Brocardo Pai de aluno 1ª secretaria Titular Vanessa Ferreira Pinto Mãe de aluno 2ª secretaria Titular

Conselho Fiscal

Nome Segmento (pais, alunos, funcionários)

Função no Conselho Titular/ Suplente

Pedro Roberto Silva Martins Pai de aluno Presidente Titular Susi Corvalan Penteado Professora Secretária Titular Patrícia Ferreira da Silva Mãe de aluno Conselheira Titular

Plano de Ação da APM

Como já foi dito, os membros do Conselho de Escola e da APM estão ainda discutindo o seu papel, a sua inserção na escola, quais são os seus desejos para esta unidade. Não vamos retomar o histórico já escrito para o Conselho de Escola, pois é o mesmo para a APM. Como a cada ano se renovam os pais da APM, a discussão sempre se volta para as funções dos dois órgãos, quais as atribuições comuns e suas especificidades, sendo também importante apurar o olhar dos pais para as necessidades e dificuldades da escola (estruturais, de materiais para o pedagógico ou de quaisquer outras ordens, como por exemplo, segurança) bem como definir em conjunto as prioridades de aquisição e manutenção da escola. Ainda estamos discutindo como serão utilizadas as verbas da escola, mas já definimos que com as verbas do PDDE priorizaremos a aquisição de ventiladores de parede para as classes não têm pelo menos um funcionando e outros setores da escola.. O trabalho na APM bem como no Conselho tem sido basicamente o de empoderar pais e funcionários nesse percurso, através de informações, esclarecimentos, discussões e ações realizadas com os pais.

Objetivos gerais e

específicos Ações Propostas Responsáveis Cronograma

Entender o papel dos dois órgãos

. Estudos sobre APM e discussões sobre gestão da verba (diferentes verbas, diferentes finalidades, o que podemos e não adquirir, gestão de verbas públicas, e outros assuntos pertinentes).

Dirigente, equipe escolar e pais

Ano todo

Page 41: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

41

Apurar o olhar dos pais para as necessidades e dificuldades da escola para definir ações e aquisições da escola para melhoria do trabalho

Apresentar e discutir as questões do pedagógico e as estruturais para definir os usos das verbas .Visitas à unidade, observando os problemas, para que os pais das diretorias se apropriem dessas questões e inclusive nos ajudem a perceber outras que possam passar sem despercebidas pelos funcionários e comunicar às famílias; .definir as aquisições da escola ou propor aquisições a serem discutidas com os profissionais da unidade;

. Com a verba do PDDE priorizaremos a aquisição de 10 ventiladores de parede Ventisilva e uma impressora ecotank.;

.discutir e fazer os documentos necessários assim como discutir participações no OP e encaminhamentos a órgãos públicos

Idem Ano todo

Page 42: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

42

(sobre as questões estruturais, materiais encaminhados pela Secretaria, a verba).

.Divulgar as ações e encaminhamentos da APM por mural, por informativos e em conversas com as famílias.

Empoderar pais e funcionários da APM, sabendo que empoderamento não é dado, mas construído através de participação e ações.

. Partimos dos objetivos e ações anteriores para trabalhar no sentido de pais e funcionários perceberem o quanto um segmento organizado pode conquistar e quais podem ser os canais legítimos de participação. .Trabalhar no sentido de discutir sobre o que norteia uma educação de qualidade e avaliar a adequação dos materiais adquiridos pela Secretaria, de forma organizada e documentada.

Idem

Discutir e propor encaminhamentos para ampliar a participação dos pais nos órgãos Colegiados

-enviar os avisos de reuniões com as pautas da reunião -fazer um caixa de sugestões para a escola -fazer ao final de cada reunião um cartaz com os assuntos e decisões tomadas. -enviar um resumo das decisões ao final das reuniões da APM

Page 43: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

43

AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÂO

Durante o processo, realizaremos auto avaliações e avaliações, especialmente em julho e no final do ano, com os pais e educadores das diretorias, procurando levá-los à reflexão sobre o tra- balho da APM percebendo os avanços e as dificuldades.

CAP V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO

1. Objetivos Objetivo da Educação Básica ➢ LDB: Título V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino Capítulo II Seção I Das Disposições Gerais

“Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”

Seção II Da Educação Infantil

“Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.”

Levantamento de Objetivos Gerais e Específicos

➢ Objetivo Geral da Escola

DIMENSÃO: Escola

Objetivos

1- Quanto ao PPP: • Seja discutido e validado pelo grupo, visando comprometimento coletivo; • Estudar, retomar, ler, tornando-o parte da rotina; • Colocar em prática suas teorias; • Estar em constante avaliação; 2- Compartilhar e complementar a educação das crianças com as famílias; 3- Possibilitar a convivência entre as crianças da mesma idade ou diferentes idades e entre

adultos, visando à ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas; 4- Estudar para organizar um espaço que favoreça o desenvolvimento das crianças, a

interação e a socialização; 5- Valorizar a autonomia das crianças; 6- Combater práticas que desrespeitem a integridade total das crianças. 7- Atualizar o PPP de acordo com os estudos, combinados e decisões do grupo para que

seja também um organizador do trabalho.

Ações

Page 44: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

44

1- Que o PPP: • Seja sempre base para planejamento, que esteja sempre em movimento e em constante

reavaliação e que esteja tão vivo como a escola; • Seja embasado em pesquisas, atualizado através de estudos e que a equipe escolar se

comprometa com o que for planejado;

Estratégias 1- Quanto ao PPP: • As teorias contidas devem ser subsídios para planejar as práticas; • Que seja utilizado como instrumento de consulta e estudo nos encontros de HTPC’s,

HTPs e Reuniões Pedagógicas 2- Para a organização e promoção destas atividades: • Organizar intersalas e as atividades coletivas (teatro, contação de histórias, etc.),

buscando melhorias para ampliar cada vez mais a socialização e a interação das crianças; 3- Organizar os espaços da escola de forma que os diversos materiais/brinquedos que

estejam em uso, fiquem ao alcance das crianças; 4- Manter a metodologia de observação e registro que começamos em 2013 nas intersalas,

para contribuir com um olhar mais pontual garantindo mais possibilidades de escolha às crianças incluindo a observação das atividades coletivas do quadrado;

5- Socializar o PPP com as famílias enviando uma cópia para apreciação em casa, sendo uma família ( que deseje lê-lo) por semana.

Responsáveis • Equipe escolar

• Acompanhe os movimentos da escola; 2- Projetos visando a participação das famílias na vivência pedagógica das crianças na

escola; 3- Interação entre duas ou mais salas, intersalas, momentos coletivos, saraus, teatros,

contando com a participação de funcionários e a comunidade; 4- Estudar sobre organização do espaço e aprimorar essas organizações visando

acessibilidade aos materiais e escolhas, sem comprometer a segurança das crianças; 5- Estudar sobre otina; 6- Oferecer condições de escolha para que as crianças construam sua autonomia; 7- Conscientizar os adultos (pais e funcionários) quanto ao direito das crianças - ECA.

Page 45: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

45

DIMENSÃO: Criança

Objetivos

1- Que a criança:

Ações 1- Propor vivências em que as crianças possam entrar em contato com a cultura mais

elaborada, a partir da sua origem cultural/social/natural; 2- Promover, através de todas as ações com as crianças ou para as crianças, a construção

de sua identidade e autonomia; 3- Pensar e organizar os espaços de forma que possam promover a máxima interação entre

as crianças e delas com os adultos; 4- Realizar pesquisa com as famílias e comunidade efetivando parcerias para resgate

cultural ; 5- Promover passeios em vários locais do entorno; 6- Avaliar o processo periodicamente definindo novas propostas; 7- Promover um período de adaptação das crianças na Creche, garantindo a participação

dos pais nas entradas e saídas.

Estratégias 1- Iniciar as intersalas gradativamente; 2- Expandir as propostas quando os grupos se juntarem; 3- Realizar passeios e visitas de exploração e observação do entorno e do cotidiano do

bairro e seus recursos como a feira, a Praça Zequinha de Abreu e a Emeb Sylvia Zanetti; 4- Realizar atividade coletiva com o grupo escola, a família e a comunidade; 5- Realizar Saraus quinzenalmente; 6- Realizar período de adaptação gradativa e compartilhada com as famílias; 7- Convidar as famílias para compartilhar experiências com as crianças (música, culinária,

histórias, artes, brincadeiras, etc.). Responsáveis

• Educadores.

• Familiarize-se com o espaço; • Experimente, vivencie, interaja e conheça o mundo; • Amplie a visão de mundo através do resgate cultural das famílias e da comunidade; 2- Promover a socialização entre crianças e os adultos da unidade; • Acolhê-las e transmitir confiança.

Page 46: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

46

DIMENSÃO: Família e Comunidade

Objetivos 1- Entender e aceitar que a parceria e acolhimento são essenciais e imprescindíveis para

Ações 1- Reuniões com pais, eventos da escola, em atendimentos individuais (garantir

agendamento de um horário disponível de cada turma na semana); 1.1 -Resgate cultural com as famílias;

2- Confecção do Boletim Informativo (trechos de registros e relatórios, textos produzidos pelos educadores, folders, receitas, fotos);

3- Informar os pais sobre questões importantes do desenvolvimento infantil, rotina da escola e outros, via informativos.

4- Aprofundar parcerias com os equipamentos públicos do bairro, como a UBS, etc..

Estratégias 1- Divulgar todas as informações e procedimentos da escola com as famílias pela agenda,

cartazes e reuniões; 2- Divulgação de palestras na UBS do bairro, eventos de lazer e procedimentos, de

campanhas (vacinação, prevenção do câncer de mama, etc.) e outros eventos através do jornal e mural.

3- Informativos, reuniões de pais e APM em que possamos esclarecer o porquê das - reuniões pedagógicas, ajuda nos passeios, mordidas , desfralde, jornada formativa

Responsáveis

• Educadores e pais.

DIMENSÃO: Papel Educativo da Equipe Escolar

que o trabalho flua e dê certo; 2- Conquistar a confiança das famílias, acolhendo-as e construindo parcerias; 3- Compartilhar o trabalho realizado com as famílias; 4- Viabilizar à comunidade informações e orientações sobre saúde, segurança, lazer,

tentando garantir a prevenção.

Page 47: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

47

Objetivos 1- Conhecer a realidade e da subjetividade de cada criança e de suas necessidades e

ritmos;

Ações 1- Observar as ações das crianças. 2- Definir previamente essas observações. 3- Interagir com as crianças nas propostas oferecidas, brincando com elas e desafiando-as; 4- Criar vínculos com a criança; 5- Proporcionar um ambiente organizado, com materiais ao alcance das crianças; 6- Permitir trânsito autônomo e orientado por todos os espaços da escola, de modo que a

criança adquira confiança em deslocar-se por estes lugares; 7- Proporcionar vivências em que as crianças exercitem sua capacidade de escolha,

descubram suas preferências e possam expressar seus sentimentos; 8- Aprimorar nossas concepções no sentido de apropriar-se cada vez mais dos conceitos de

educação em creches vigentes na rede (SBC); 9- Criar situações para que se estreitem os laços dentro da equipe escolar, possibilitando a

criação de vínculos profissionais entre os membros deste grupo; Socializar saberes dentro da equipe escolar, visando a ampliação do conhecimento e melhoria das práticas educativas

10- Planejar e avaliar atividades selecionando materiais, organizando-os diariamente, garantindo que as crianças brinquem a maior parte do tempo.

11- Realizar pelo menos um projeto institucional por ano 12- Incentivar a participação dos pais e da comunidade nas atividades e projetos da escola,

informando-os e convidando através das reuniões com pais, bilhetes e cartazes.

2- Propiciar ambientes que possibilitem às crianças experiências diversas; 3- Propiciar que as crianças se apropriem do espaço que as rodeia; 4- Propiciar que a criança construa sua identidade e autonomia; 5- Alinhar as posturas éticas e profissionais da equipe escolar de acordo com os princípios

do PPP. 6- Propiciar ampliação cultural para todos os implicados no cotidiano escolar.

Page 48: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

48

Estratégias 1- Elencar observáveis que orientem o olhar do educador para com as crianças; 2- Brincar com as crianças e propor-lhes novos desafios; 3- Colocar-se no lugar da criança para entender seu comportamento; 4- Organizar o ambiente junto com as crianças, criando conjuntamente referências, legendas,

que orientem o grupo na localização de brinquedos e objetos, pertences pessoais e materiais de higiene nos espaços, especialmente os que ficarão acessíveis às crianças;

5- Criar com o grupo (adultos e crianças) formas de conduta para a manutenção e reorganização dos espaços nas atividades;

6- Atividades livres e dirigidas como ambientes lúdicos, atividades diversificadas, contos temáticos e propostas orientadas;

7- Revisar continuamente o PPP da unidade fazendo as atualizações e readequações necessárias;

8- Estudar coletivamente textos e práticas que nos auxiliem a pensar um currículo para a escola da infância. discutindo-os com o grupo;

9- Troca de saberes entre os funcionários; 10- Reservar algum HTPC ou Reunião Pedagógica para visitas culturais; 11-Diálogo aberto entre todos; 12- Buscar parcerias e ambientes externos que propiciem vivências significativas ( 13- Organizar passeios culturais e ao entorno da escola (especialmente na Emeb Sílvia Zanetti,

na Praça Zequinha de Abreu, além das imediações da escola e locais que possam enriquecer os projetos institucionais e/ou projetos e sequencias das classes como feira,

2. CONCEPÇÃO DE TRABALHO DA EDUCAÇÃO INFANTIL – 0 A 3 ANOS

As crianças da creche encontram-se na fase de maiores aprendizados, pois a primeira infância é decisiva para a constituição da inteligência e personalidade. Considerando que elas aprendem com as experiências que vivem é necessário pensar no trabalho da escola como um

mercado e outros locais próximos) Responsáveis

• Educadores, Gestão e Apoio.

Page 49: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

49

espaço que possibilite essas experiências, pois o desenvolvimento da inteligência e da personalidade das crianças não acontece espontaneamente. Por conta dessas considerações, precisamos pensar um currículo que articule atividades, vivências que perpassam pelas áreas de experiência e com foco nas vivências e experiências que as crianças precisam ter, valorizando sua pesquisa . É necessário conhecer as necessidades das crianças, observar, registrar para que o Planejamento de trabalho com elas seja pensado a partir dessas necessidades, assim como a continuidade de acordo com as

suas

respostas.

A nossa proposta pedagógica deve respeitar os seguintes princípios:

✓ Ético: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.

✓ Político: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem demo- crática.

✓ Estético: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas di- ferentes manifestações artísticas e culturais.

Temos como Proposta Pedagógica trabalhar dentro desses princípios, garantindo às crianças acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade,

à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.

Eixos do Currículo: As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da

Page 50: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

50

Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e as brincadeiras

Garantir experiências que: ✓ Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais,

expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e res- peito pelos ritmos e desejos da criança;

✓ Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical

✓ Possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos;

✓ Recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais;

✓ Ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas;✓ Possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas

ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar;✓ Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus

padrões de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da diversidade;✓ Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o co-

nhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, a tempo e à natureza;✓ Promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de músi-

ca, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura;✓ Promovam interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustenta-

bilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais;✓ Propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais

brasileiras;✓ Possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros

recursos tecnológicos e midiáticos.

Essas experiências devem promover o desenvolvimento das crianças, considerando as áreas de experiência.

Page 51: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

51

Áreas de Experiência:

Até 2015 o nosso trabalho se espelhava nas áreas de conhecimento do Currículo de São Bernardo bem como nos Referenciais Curriculares para a Educação Infantil do MEC. No entanto, estudando desenvolvimento infantil, outras concepções de escola que têm a criança como o centro da ação, outros currículos, tendo assessoria que trata de novas possibilidades de um currículo para escolas de crianças pequenas, estamos vivendo um momento de reconstrução do nosso currículo e trabalhando com uma noção nova na rede de São Bernardo, que trata de áreas de experiências, que diferente do termo conhecimento, que pode trazer à mente aprendizagens mais conteudistas, trata das experiências importantes que as crianças precisam viver e desenvolver, sendo o brincar como centro dessa ação. Continuamos trabalhando com artes visuais, música, matemática, e tudo aquilo que seria chamado de áreas de conhecimento, mas buscando uma maneira diferente, mais conectada às necessidades das crianças. Dessa forma, à medida que estudarmos e definirmos o nosso caminho, reescreveremos essa parte do nosso currículo pautado nas linguagens da criança.

IDENTIDADE E AUTONOMIA

Estes são princípios que regem nossas ações, visando a construção da identidade e da autonomia crescente das crianças. E para que as crianças tenham a possibilidade desta cons- trução é necessário que possibilitemos que as crianças experimentem e utilizem os recursos de que dispõem para a satisfação de suas necessidades essenciais, expressem seus desejos, sen- timentos, vontades e desagrados, e possam exercer o seu direito de escolher, agindo com pro- gressiva autonomia. Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, brincar com as próprias fo- tos e das outras crianças, olhar-se no espelho, conhecer progressivamente os limites, a unidade, as sensações que o corpo tem, ter o direito de gostar ou desgostar de algo, escolher entre op- ções, interessar-se progressivamente pelo cuidado com o próprio corpo, executar o que lhe for possível em relação à própria saúde e higiene, ser cuidado, entrar em contato com as outras cri- anças, ser amado e ter as suas opiniões respeitadas, tudo isso ocasiona a construção de uma identidade mais fortalecida, auto estima, coragem para agir, o que é importante para essa cons- trução.

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR E O PAPEL DA ESCOLA

O brincar é uma linguagem que a criança não nasce sabendo. O aprendizado acontece por meio da Cultura Lúdica, que é a soma dos saberes dos brincantes, ou seja, a cultura da criança que brinca, com mediação dos adultos e troca de experiências com outras crianças, favorecendo assim o desenvolvimento do pensamento, conhecimento, interação, identidade, autonomia, socialização, representação, afetividade, raciocínio lógico-matemático, domínio espacial e liderança, bem como ser mais flexível e aprender a lidar com suas próprias emoções.

Através da brincadeira a criança aprende e apreende o mundo externo, apropriando-se de sua cultura além de desenvolver suas habilidades físicas, motoras e sensoriais.

Então, o brincar é uma forma de desenvolvimento em que a criança aprende a pensar, descobrir o mundo e ser protagonista de sua própria vivência.

Para assegurar a qualidade do brincar a escola deve disponibilizar brinquedos adequados, garantir espaços organizados e objetos que possibilitem às crianças reproduzirem suas vivencias,

Page 52: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

52

de acordo com sua cultura e o que percebe do mundo. Para tanto, é preciso oferecer materiais ao alcance das crianças, garantindo acesso desde a brinquedos industrializados, a objetos do cotidiano, brinquedos construídos pelo adulto, sucata, materiais indiferenciados, considerando diferentes elementos (texturas, cores, formas, espessuras, tamanhos, materiais, etc.) que possibilitem à criança investigar, experimentar, explorar e pesquisar. A partir da observação os educadores devem mediar esses brincares diversos, organizando espaços, cantos, inserindo elementos faltantes para assegurar a qualidade das brincadeiras, alimentando-a , respeitando o direito da criança de escolher, ver, tocar e de tomar decisões sobre o que fazer.

Outras experiências importantes para a criança pequena

LINGUAGEM ORAL

Segundo Aristóteles, a fala nos torna humanos. Tendo em vista esta tese, trabalhar linguagem oral na creche ultrapassa tecer atividades que envolvam palavras. Trabalhar linguagem oral na creche é determinante para a construção do sujeito, sua inserção na cultura vigente, apropriação da língua materna, verbalização e estruturação do pensamento e sentimentos. Neste contexto o papel do educador é muito mais do que “mediar esta aprendizagem” e transformar em palavras impregnadas de significados as demonstrações, os movimentos e as expressões faciais, bem como gritos, mordidas, choros e outras formas de manifestações que utilizam corpo, rosto e aparelho fonador. Traduzir aquilo que a criança “diz” sem palavras é o primeiro passo para direcionar e significar as atividades que serão trabalhadas. Esse é o primeiro e mais importante objetivo de trabalhar linguagem oral na creche. Concomitantemente, ao conversar com a criança também apresentamos possibilidades de ampliação vocabular, escolha lexical, atribuição de valores éticos e estéticos, dentre tantas outras coisas como apresentar funções da linguagem, adequação de fala, entonação e estilística. Tolice pensar que só se trabalha linguagem oral em um determinado momento da rotina: o tempo todos os interlocutores usam a linguagem oral para interagir em todos os contextos e momentos do dia. Atentar a esta realidade é pensar de maneira ampla sobre o trabalho com linguagem oral. Todos nós nos comunicamos e nos expressamos, não só pela fala, mas através dos gestos, imagens, sinais, corpo... O desenvolvimento da língua se dá por aproximações sucessivas. Apresentar entonação, musicalidade, sonoridade, provoca reações no cérebro infantil, levando-o à construção da fala. O adulto deve dar significado a cada gesto, olhar, movimento da criança. Conversar muito com as crianças, acreditando que elas estão nos compreendendo e prestando muita atenção em seus gestos - quando pedem algo, quando apontam objetos e pessoas, traduzindo tais gestos em palavras, garantindo interlocuções para a comunicação humana. Não só nas rodas de conversa, mas no banho, na troca, nas brincadeiras, ao contar uma historia, ao colocar a criança para dormir, enfim, no dia todo. Na roda, a partir de um ano, é possível falar sobre alguns momentos que vivenciaram juntos ou levar objetos/imagens para mediar e intermediar a conversa.

Page 53: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

53

ARTES VISUAIS

Fazer e conhecer arte é fundamental para as crianças e faz parte do processo de inserção na cultura mais elaborada. No lugar de desenhos comerciais e estereotipados, é importante apre- sentar imagens de obras de artes de artistas nacionais e estrangeiros. A sala pode ter o cantinho da arte para que as crianças partici pem da construção e apreciem as obras expostas. Poderão ser propostas situações de exploração de materiais: diferentes papéis para sentir texturas, celo- fane colorido para ver os objetos com outras cores, manuseio de sucata... Pode-se propor dese- nho , pintura e modelagem com massinha caseira e tinta caseira, giz de cera, lápis de cor, suca- ta, etc. Tais ações precisam acontecer sempre para que as crianças possam se apropriar dos materiais e avançarem em suas produções.

MÚSICA

Culturalmente as crianças estão inseridas num universo sonoro não só através dos apare-

Page 54: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

54

lhos existentes e das músicas cantadas pelas pessoas, mas também escutam sons locais, sons da cidade, sons dos aparelhos domésticos. E escutam também o silêncio. Elas reagem ao ouvir músicas, ficando atentas, agitadas, tranquilas, sorrindo, dependendo do tipo de música ou sonori- dade, e podem experimentar ritmos diferentes, alturas e diversas qualidades do som. Elas procu- ram imitar o que ouvem e fazem pesquisas de sons em diferentes objetos, emitindo sons vocais como choro, gargalhada, gritos, balbucios. Trabalhar com música e musicalização é uma impor- tante fonte de experiências para todos.

CORPO E MOVIMENTO

As crianças estão num momento de vida marcado por várias conquistas motoras (sentar, en- gatinhar, andar, rolar, pular, pegar objetos, etc.). Podem cada vez mais, explorar o espaço, os materiais, as pessoas e vão tomando consciência do seu corpo e dos limites deste, familiarizan- do-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo gradativamente os limites e possibilidades de seu corpo, explorando diferentes qualidades e dinâmicas do movimento, como força, resistência, flexibilidade e equilíbrio, assim, como por meio da exploração de gestos, sentimentos e ritmos corporais.

É importante considerar que para a criança pequena, a expressividade e o uso instrumental do movimento estão totalmente ligados às funções sensoriais e perceptivas; o movimento não é um mero deslocamento, ou “mexer corpo”, implica em complexas relações de percepção- sensação-movimento-pensamento-linguagem na construção das funções simbólicas pela criança. O movimento potencializa o desenvolvimento global da criança, a aquisição da fala e do pensa- mento, por isso a importância de garantir experiências de corpo e movimento na rotina diária das crianças.

Page 55: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

55

CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Proporcionar experiências em que as crianças possam observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelas coisas do mundo, relacionando-se com seu próprio grupo so- cial e com pessoas de diferentes culturas, seus valores e formas de organização, conhecer os diferentes seres vivos e não vivos, observar o ambiente em que vive, participando da construção, organização e manutenção do mesmo.

Page 56: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

56

3. Rotina e Espaço

“A criança, para construir o conceito de tempo, percorre um longo processo. Inicialmente concebe o tempo, não como uma continuidade de acontecimentos, atividades constituindo um todo, mas vê partes, flashes deste todo (...). Assim, mediados pela rotina, localizam-se no tempo, no espaço e nas atividades. É nesse sentido que a rotina é alicerce para que o grupo crie seus vínculos, cumpra suas tarefas, assuma suas responsabilidades

para que a construção do conhecimento possa acontecer.” (Madalena Freire)

Rotina é uma sequência de ações que estabelece condições para a organização do sujeito

no tempo e no espaço. “As rotinas desempenham de uma maneira bastante similar aos espaços, um papel impor- tante, no momento de definir o contexto no qual as crianças se movimentam e agem. As rotinas atuam como as organizadoras estruturais das experiências cotidianas, pois escla- recem a estrutura e possibilitam o domínio do processo a ser seguido e ainda substituem a incerteza do futuro (principalmente em relação às crianças com dificuldades para construir um esquema temporal de médio prazo) por um esquema fácil de assumir. O cotidiano pas- sa então a ser algo previsível, o que tem importantes efeitos sobre a segurança e a auto- nomia.”

(Miguel A. Zabalza)

A rotina também deve ser clara e flexível para que tanto as crianças como os adultos pos- sam exercer suas capacidades de planejar e escolher as situações a serem vivenciadas. Para isto, é necessário manter elementos de constância de espaço, tempo e atividades. Por isso, deve ser constantemente avaliada.

Para todas as atividades buscamos:

♦ Respeitar o ritmo e o tempo de concentração do aluno; ♦ Ter alternância e equilíbrio de atividades de concentração e mais expansiva; ♦ Diminuir o tempo de espera do aluno; ♦ Ter objetivos para todas as atividades; ♦ Conciliar a vida escolar e a vida em sociedade. ♦ Pensamos a rotina em três eixos: Alimentação e cuidados, Repouso e Atividades Orientadas.

Ao pensarmos em rotina falamos de atividades que ocorrem em determinado lugar e que

têm um determinado tempo. Para tal elencamos algumas orientações para organização de espaço, tempo e as atividades que ali ocorrem.

Espaço – LUGAR Acreditamos que ele precisa ser:

- provocador de aprendizagens; - pensado a partir das necessidades das crianças e se possível, junto com elas; - propor desafios motores e perceptuais e informações do mundo humano, animal e vegetal; - favorecer a construção da identidade pessoal e grupal; -para a criança o espaço é: espaço-alegria/espaço-medo/espaço-proteção /espaço- mistério/espaço-descoberta/ espaço de liberdade ou de opressão.

Page 57: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

57

- um “terceiro educador”, na medida em que pode provocar, aconchegar, permitir escolhas, entre outras questões.

❖ Ao organizar os materiais no espaço, precisamos considerar os seguintes pontos:

- materiais com certa lógica; - materiais ao alcance das crianças; - materiais variados; - estimular os sentidos com variações; - ter espaço de circulação; - ter marcas dos indivíduos e do grupo; - crianças ajudando na organização; - ter espaços individuais para guardar objetos pessoais; - ter espaços para relaxamento; - variar o tamanho das áreas; - ter informações do mundo; - sem decorações estereotipadas. -escritas em letras bastão maiúsculas.

Tempo - ROTINA

- biológico = necessidades físicas das crianças; - histórico = acontecimentos significativos da própria vida, da comunidade e da sociedade; - psicológico = possibilita individuação e individualidade da criança no coletivo da escola; - noção do tempo característico de cada criança, o ritmo individual de cada uma se desenvolver e aprender, as muitas respostas e manifestações frente às propostas e desafios cotidianos; - considerar tempo para realizar uma proposta por inteiro e a repetição.

Page 58: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

58

❖ Organizando o tempo

- Equilibrar atividades: 1. Mais dirigidas com mais livres (para a criança); 2. Mais movimentadas com menos movimentadas; 3. Exige mais concentração com menos concentração; 4. Individuais e em grupos.

- equilibrar ações de cuidado, brincar, atividades estas orientadas tanto no período da manhã quanto à tarde; - garantir ar livre de manhã e à tarde; - elaborar sequência clara e constante com relação aos horários; - outras opções de atividades para não haver tempo de espera; - atividades em conjunto com diferentes idades/turmas; - tempo de atividade de acordo com as características de desenvolvimento das crianças, respeitando ritmos.

Temos alguns marcos de rotina, embasados nos momentos de alimentação, e no uso de alguns locais, como as áreas externas, e em alguns fazeres.

Alimentação

Para este momento da rotina pensamos em organizar os horários de forma a contemplar as necessidades individuais de cada criança respeitando o seu ritmo, diminuindo o tempo de es- pera e colaborando para a construção de sua autonomia.

Enquanto estão sendo alimentadas, deve existir por parte do educador, um diálogo, um incentivo, um estímulo, a fim de significar este momento da rotina, tornando-o prazeroso, em que comer seja muito mais do que “engolir” a comida, pois este é um espaço para troca de saberes e sabores.

No horário do lanche, após o repouso, reservamos uma hora para esta refeição, tendo revezamento entre todas as turmas (Berçário, Infantil I e II). À medida que as crianças vão acordando e sendo trocadas, os educadores se revezarão para garantir nesses momentos que um adulto auxilie essas crianças no refeitório, pois é necessário que dois educadores fiquem na sala.

Berçário: No inicio do ano os bebês não realizam todas as refeições no refeitório, mas com o tempo passam a realizar. É feito um trabalho progressivo com o objetivo que a criança seja inserida na rotina do almoço. No almoço, os bebês vão para o refeitório em esquema de reveza- mento, ficando na sala os bebês que estão dormindo. Quando acordam, são alimentados no refeitório ou na sala, dependendo do horário. • Refeições = o adulto é o responsável por esta tarefa, devendo dar a comida na boca da criança,

considerando o que a criança comerá e o que já pode fazer sozinha. Podemos oferecer outra colher para elas, incentivando a autonomia. Procurando fazer com que não seja só um momento de alimentar-se, pois este é um espaço para troca de saberes e sabores, para conversa entre as crianças e entre o educador e as crianças;

Page 59: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

59

Repouso

Acontece após o almoço, quando as crianças são convidadas a descansarem, respeitando o ritmo e a necessidade de cada uma. O dormir não pode ser uma obrigatoriedade. Para as cri- anças que não o fizerem ou as que acordarem antes das outras, serão propostas atividades mais tranquilas que garantam o seu descanso na sala.

• Sono = todas as crianças precisam de repouso. A necessidade é individual e tem a ver com o

ritmo de cada criança. Este momento deve respeitar cada criança, deixando-as dormirem quando sentem sono. Devemos organizar o espaço da sala para que durmam durante a ma- nhã ou à tarde se precisarem, orientando as crianças que ficam acordadas para que respei- tem a criança que descansa;

• Higiene pessoal - momentos privilegiados para o contato individual entre criança e adulto. É

fundamental que o adulto converse, descreva as ações que está fazendo, nomeie os objetos que está usando e sua finalidade, cante, brinque.

Como já dissemos a rotina é composta por diferentes momentos e atividades. Lembramos que buscamos pensar uma rotina que viabilize construção de autonomia, de identidade, integre as crianças ajudando-as em sua socialização e permita o acesso às produções culturais e, de modo geral, à cultura mais elaborada.

Algumas dessas atividades são diárias, mas há atividades que ocorrem uma vez por se- mana ou duas, e até quinzenais.

Page 60: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

60

Praticamente todos os dias ocorrem vivências com: ▪ Atividades diversificadas; ▪ Rodas (de conversas, música, dança, apreciação, etc.); ▪ Hora da história; ▪ Ambiente Lúdico; ▪ Artes Visuais/Desenho; ▪ Música ▪ Corpo e movimento ▪ Atividades de cuidados: alimentação, higiene, trocas/banhos ▪ Repouso

• Atividade Diversificada = ocorre diariamente na entrada e saída, e em todos os momentos

em que se fizer necessária. Nesse momento são oferecidos vários materiais e possibilidades de brincadeiras, dispostos em vários “cantos” da classe, ou do espaço em que as crianças estiverem, para que a criança escolha o que quer fazer e possa mudar quando quiser. Há disponíveis, um canto de brincadeira simbólica, livros, encaixe, materiais de desenho ou mas- sinha, um canto mais tranquilo em que a criança possa descansar, brincar com ursinhos de pelúcia e até, dormir mais um pouquinho, se ela quiser. Por que as crianças vão chegando aos poucos, o professor consegue dar mais atenção a um canto, ou a uma criança e até ao familiar que acompanha a criança. Buscamos repetir as atividades durante toda a semana, modificando-a a partir da observação de como as crianças interagem entre si e com os obje- tos. A presença do educador é fundamental, brincando e conversando com as crianças, dan- do a elas várias possibilidades de uso dos objetos.

• Roda de conversa = são rodas organizadas para conversar, falar sobre o dia, sobre o que

fizeram no dia anterior ou no fim de semana, etc. Enfim, são espaços organizados de tal for- ma que todos podem se ver e em que se pode conversar sobre os assuntos que interessam ao grupo, tendo também brincadeiras verbais, como parlendas, travalínguas e outras.

• Hora da história = espaço de roda que visa colocar as crianças em contato com os diferen-

tes textos orais e escritos produzidos pela humanidade. Deve ser diário usando diferentes re- cursos: fantoches, sucatas, teatro de sombras, livros, etc. podendo ser história lida ou conta- da. É mais uma atividade que visa desenvolver o imaginário e o simbólico. Mesmo que a cri- ança não permaneça em roda não há problema, pois com o tempo as crianças vão desco- brindo toda aquela melodia e encantamento que saem dos livros e dos “causos” contados e inventados;

• Jogos e brincadeiras = o brincar é a atividade principal da criança. As crianças vão apren-

dendo a brincar, brincando entre elas e com os adultos. Cada forma de brincar é importante para o desenvolvimento das crianças e pede do professor observação, intervenções, e um preparo diferenciados. Todos os dias são organizados momentos de:

o Faz de conta em que são montados os espaços para brincar de casinha, médico,

cabelereiro e outras brincadeiras de interesse das crianças em que usamos os kits da escola e os da classe;

o brincadeiras de construção e encaixe, quando as crianças brincam com brinquedos como montatudo, lego, pequeno engenheiro, pinos de encaixe e outros;

o Brincadeiras tradicionais em que as crianças aprendem e brincam das brincadeiras da nossa cultura como corre-cotia, esconde-esconde, tá pronto, seu lobo, passa anel, derruba-latas, e outras.

Page 61: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

61

• Atividades de movimento = são atividades que viabilizam que as crianças exerçam as suas necessidades e conquistas motoras (sentar, engatinhar, andar, rolar, pular, pegar objetos, etc.), podendo cada vez mais, explorar o espaço, os materiais, as pessoas. Com isso vão to- mando consciência do seu corpo e dos limites deste, assim como do corpo do outro e dos ob- jetos ao seu redor. Circuitos, atividades com bola, bambolês, dançar, pular, engatinhar para pegar algo, tentar alcançar móbiles, túnel, escorregar, etc. devem fazer parte da rotina diária no parque, na sala ou em outras áreas externas, além das brincadeiras tradicionais, que de- vem ser ensinadas em sala e que as crianças podem brincar nos vários espaços da creche;

• Música = as atividades com música devem ser diárias, sendo importante oferecer escuta de

muitos gêneros musicais (clássica, samba, forró, MPB, cantigas de roda, rock, cirandas, etc.) e o contato com diferentes materiais sonoros (instrumentos musicais, sucata, o próprio corpo) para que explorem qualidades dos sons como altura, intensidade, ritmo e outras;

• Atividades de Artes Visuais

o Propor situações de exploração de materiais: diferentes papéis para sentir texturas, celofane colorido para ver os objetos com outras cores, manuseio de sucata...

o Organizar atividades de desenho diariamente além de atividades plásticas diárias envolvendo: pintura e modelagens com massinha e argila, colagem, recorte, cons- truções tridimensionais com sucatas e outros materiais. Essas atividades precisam acontecer com constância para que as crianças possam avançar além da experi- mentação mas se apropriem dos materiais e avancem em suas produções;

o Oficinas de percurso criador, em que as crianças podem escolher entre vários mate- riais, suportes, instrumentos para realizar suas produções, colocando em jogo tudo o que aprenderam. Essas oficinas ocorrem em classe ou no ateliê, em atividade apenas com o próprio grupo ou nas intersalas.

o Observação e/ou apreciação de imagens das próprias crianças ou de obras de arte, visando conversar sobre as obras, colocar as crianças em contato com a cultura mais elaborada, e familiarizá-las com as obras de arte, pois estas enriquecem o imaginário infantil.

• Atividades no Solário: as crianças escolhem as brincadeiras em que querem participar,

havendo sempre várias experiências possíveis com desenho, movimento com circuitos e o trepatrepa, um espaço de experimentações com sonoridades ou com texturas, etc. Esse espaço é planejado e organizado mensalmente, mas sendo de uso diário, tem que ser constantemente reorganizado.

Semanalmente, a partir de abril ou maio, com as crianças mais adaptadas, ocorrem vivências com:

Intersalas: atividade coletiva que no primeiro semestre envolve separadamente as salas de

Infantil I e Infantil II em que as crianças podem escolher entre algumas experiências, aquelas em que irão participar. As vivências incluem o espaço do quadrado, com várias possibilidades de escolha, oficina de percurso criador no ateliê e vivências com histórias (com livros, fantoches, caixa de imagens).

Quinzenalmente, após consolidarem-se as adaptações, ocorrem:

Page 62: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

62

• Saraus no solário: vivência coletiva em que cada classe organiza um sarau em que o grupo escolhe algumas músicas para cantarem juntos e depois as crianças das outras classes podem também escolher.

• Contações de histórias ou apresentações no solário– vivência coletiva em que os educadores contam histórias ou fazem alguma apresentação, de uma forma mais elabora- da, para todas as classes.

Concluindo... Não é fácil organizar uma rotina que garanta espaços desafiadores. Por isso, todos devem

refletir sobre os muitos espaços e atividades propostos, observando a prática à luz de teorias que privilegiem a construção da identidade e autonomia das crianças, garantindo o acesso à cultura mais elaborada, favorecendo a socialização e a máxima interação entre as crianças e experiên- cias, alimentando a curiosidade, a independência possível para as crianças nessa fase tão pecu- liar de desenvolvimento.

Avaliação das Aprendizagens dos Alunos As avaliações são realizadas a partir de observações, registros e reflexões que, ao final, vão ajudar

a compor os relatórios de aprendizagens: ▪ Registros reflexivos quinzenais ou semanais – realizados individualmente pelos educadores; ▪ Relatório Individual – organização semestral;

Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos

• Planejamento: serão entregues para a coordenadora pedagógica o planejamento de duas semanas posteriores as rotinas semanais são entregues à Coordenação Pedagógica para acompanhamento e intervenções através de devolutivas escritas e verbais.

▪ Registro: são registrados diariamente ou semanalmente, de acordo com a dinâmica das turmas e são entregues à Coordenação Pedagógica quinzenalmente para

Page 63: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

63

quando entramos novamente em contato com algo já conhecido, mas por algum tempo distante do nosso convívio diário. O processo de adaptação inicia com o nascimento, nos acompanha no decorrer de toda a vida e ressurge a cada nova situação que vivenciamos. Sair de um espaço conhecido e seguro, dar um passo à frente e arriscar-se, tendo como companhia o desconhecido para o qual precisamos olhar, perceber, sentir, avaliar, nos leva às mais diferentes reações: permanecer no espaço seguro e protegido, seguir adiante ou desistir e voltar atrás” (DIESEL,

acompanhamento e intervenções através de devolutivas escritas e verbais, coletivas e individuais. ▪ Organização dos registros da ação formativa da equipe gestora: são realizados registros através de atas/sínteses de todas as ações. ▪ Observação de classes pela coordenadora pedagógica ▪ Filmagens sistemáticas das práticas dos educadores e tematizações destas com os atores envolvidos.

Organizações dos espaços coletivos,

A - Pátio interno (Solário) e Espaço de faz de conta: Uma vez por mês, em HTPC, as professoras discutem sobre as necessidades de seu

grupo e as observações sobre esses espaços, planejam e organizam as propostas de vivências para esses dois espaços. A manutenção dos arranjos é feita diariamente, nos últimos 15 minutos do dia (17h45) pelas professoras de todas as turmas, independente de estarem com crianças neste espaço.

CAP. VI - ACOLHIMENTO E ADAPTAÇÃO

“Falamos em adaptação sempre que enfrentamos uma situação nova, ou readaptação,

2003) DIESEL, M. Adaptação Escolar, Sentimentos e Percepções do Educador Diante da Questão”. Revista do Professor, p.10, Porto Alegre, 2003 AVALIAÇÃO DO PERÍODO DE ADAPTAÇÃO DOS PROFESSORES E AUXILIARES EM EDUCAÇÃO

Considerando que passamos pelo primeiro momento da Adaptação, onde as crianças da creche já estão em horário integral, os professores desta Unidade Escolar avaliaram que foi positivo o que se refere aos horários no período de adaptação, dessa forma as turmas foram compostas por alunos antigos e novos nas salas, além disso, foi propostas uma divisão em dois grupos (veja quadro abaixo), uma quantidade de crianças chegavam no primeiro período e outra em um segundo período o que foi bem tranquilo segundo os educadores , pois propiciou às crianças conhecerem os espaços, se conhecerem, inclusive os educadores, respeitando assim o tempo de cada criança. Outro aspecto que foi avaliado como positivo, foi a participação dos pais nos diferentes ambientes da creche, estes momentos faz com que a criança se familiarize com o novo ambiente e estabeleça vínculo, confiança junto aos educadores, uma vez que ele (a) veem os pais e ou responsáveis com os educadores, proporcionando assim de forma gradativa a confiança entre as crianças com os educadores e com os pais também. Apontam ainda a importância de aumentar gradativamente o horário para que as crianças se encontrem e fiquem mais tempo juntas até o dia em que estão todos juntos na sala, final do período de adaptação. Além disso, o grupo traz como importante a entrevista com os pais que vai além da escrita no papel, estes momentos são de suma importância, pois os pais e ou responsáveis “falam” um pouco das peculiaridades dos seus filhos. No entanto, a adaptação continua para os alunos que entram depois do início do ano letivo devido às desistências de alguns, mas o grupo ressalta que é preciso e necessário ter a entrevista com os responsáveis. Quanto aos aspectos que ainda precisam ser melhorado e como (horários)o grupo de

Page 64: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

64

educadores avaliou que é preciso cumprir os horários para melhorar o atendimento às crianças e que o período de adaptação deveria ser estendido mais, que o tempo determinado pela Secretaria de Ensino é insuficiente. No Infantil II os educadores avaliaram que não é necessário todo este tempo de adaptação (07/02/17 à 24/02/17), dessa forma aumentaram o tempo que a criança fica na creche nos dias 15 e 16 de fevereiro de 2017, o horário de entrada começou a ser das 7h30 até 8h e saída às 15h30 min e no dia seguinte todos os alunos puderam fazer o horário normal da creche, das 7h30min às 8h e saída 17h às 17h30min. O Infantil II A avaliou que mediante a realidade da creche, seria interessante, depois dos primeiros quatro dias de adaptação das crianças, colocar os alunos mais antigos para dormir, estendendo o horário para às 15h30, mas para que isso seja possível, é necessária a presença dos auxiliares e professores titulares sem sala ajudarem. Quanto à organização dos espaços/rotina os professores do berçário apontam que foi tranquilo, pois neste primeiro momento os bebês ficam a maior parte do tempo em sala para apropriar-se do espaço e puderam utilizar o “quadrado” e solário que fica na área externa da sala do berçário. Além disso, a permanência dos pais em sala e a flexibilidade nos horários das refeições. Já o Infantil I em sua avaliação indicou como positivo os espaços externos organizados em uma tabela de horários, mas apontam que alguns não respeitaram o horário determinado para cada sala e o que esta organização, inclusive na escolha dos brinquedos, poderia ser melhorada. O Infantil II apontou como positivo ter um horário disponível de área externa no início para cada um dos grupos e depois com a turma toda e que esta organização ajudaria no planejamento da rotina e que seria importante planejar o espaço (Solário) que aqui na escola ainda chamam de ‘quadrado” e pensar no que colocar na área externa. Outra sugestão para melhorar a organização dos espaços é delegar esta organização para os professores e auxiliares volantes e a Equipe de apoio ajudariam a guardar estes materiais, brinquedos, etc. Quanto à Organização da Equipe escolar, o berçário apontou como positivo o acolhimento da Equipe escolar, a presença da Coordenadora nas salas observando a rotina, pessoal da cozinha colaborando e flexibilizando os horários e que ainda é preciso melhorar no cuidado com o portão, entrada e saída de pais e ou responsáveis; ter mais auxiliares na sala para ajudar. O Infantil I aponta que a Equipe escolar foi acolhedora com os novos profissionais que chegaram e que ter todos os educadores na sala fez a diferença no início da Adaptação. Apontam ainda que a Equipe gestora está se apropriando da rotina da creche. Para o Infantil II, o que foi positivo quanto à organização da Equipe Escolar, foi ter Professores e auxiliares volantes ajudando o grupo, a contribuição da cozinha levando o suco na sala e que a equipe de Apoio ajudou quando necessário. Foi apontado que o período de adaptação é muito difícil e que exige ações na maioria das vezes imediatas e que foi notada a presença da Equipe gestora ajudando neste período. O infantil II avalia que ter professores e auxiliares volantes neste período foi muito bom, pois puderam contribuir com os educadores na sala; a cozinha ajudando com o horário do café, levando o suco na sala, ajudando no refeitório nos primeiros dias e que a Equipe de apoio ajudou muito também. Quanto ao que precisa ser melhorado, avaliam que os professores e auxiliares volantes poderiam ajuda-los na hora em que as crianças estão dormindo e que poderiam organizar os espaços de brincadeiras, ou seja, ter clareza onde podem ajudar, contribuir. A equipe de apoio poderia lavar a área externa na semana de adaptação depois do meio dia quando as crianças já foram embora para as suas casas. No que se refere ao acolhimento por parte da escola das famílias e das crianças, o berçário apontou que todos estavam comprometidos, pais participando da rotina junto com seu filho e isto propiciou estabelecer um vínculo e confiança com os bebês. Avaliam ainda que houve esclarecimentos e orientações para a família, ou seja, pais e ou responsáveis. O Infantil I avaliou que a presença dos pais na sala foi de suma importância e que os educadores receberam e acolheram as crianças e seus pais com muito carinho e atenção. Apontam ainda a necessidade de uma discussão com o grupo de educadores no que se refere à adaptação e a presença dos pais na sala (quantos dias os pais ficarão na sala), mas que a participação deles é importante para o estabelecimento de vínculos com os educadores. O Infantil II apontou que a oficina da sacola literária customizada pelos pais foi um momento muito importante para eles, pois ficaram ocupados enquanto aguardavam seus filhos no período de adaptação, onde os pais ficam inseguros e até mesmo aflitos nesta primeira semana. Apareceu em suas avaliações que é preciso solicitar aos pais que não fiquem em um campo de visão onde seus filhos possam vê-los neste período, pois muitos ficaram olhando pelo portão de vidro da entrada (recepção). Sendo assim, acreditamos ser importante que todos da Equipe Escolar possam ter acesso a esta avaliação a fim de qualificarmos este período que é tão delicado no início do ano posterior.

Page 65: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

65

Avaliação do Período de Adaptação pelos pais...

Durante o período de adaptação das crianças (0 à 3 anos) na EMEB Jacob Zampieri foi feita uma avaliação com a colaboração dos pais. Nesta avaliação foi levado em consideração a organização dos horários para a melhor adaptação da criança com o trio de educadores, pais e as crianças, a possibilidade dos pais ficarem juntos dos seus filhos, a organização do espaço da sala para interação entre as crianças, e entre os adultos com as crianças. Os pontos positivos avaliados pelos pais foram que a organização foi excelente, visto que, os pais podem ficar coma as crianças durante as primeiras semanas, aproveitando para conhecer melhor os espaços da escola e os educadores. As crianças vão se adaptando de forma gradativa a rotina da escola, com um familiar próximo, o que ajuda muito em se sentir segura neste ambiente. Melhora a rotina em casa, já que as crianças acabam se adaptando a rotina da escola e compartilhando em casa. A diversificação de tarefas para as crianças realizarem durante este período. No quesito em o quê precisa ser melhorado, os pais notaram que algumas vezes, o portão da entrada/saída ficava aberto, o que traz uma certa insegurança quanto às pessoas que poderiam adentrar a escola. Acharam que as classes têm poucos educadores para cuidar de muitas crianças. Seria necessário emborrachar chão e paredes (como proteção) das classes para evitar maiores acidentes. Haver uma adaptação com um tempo maior para as crianças que não conseguem se adaptar durante o tempo previsto. Colocar mais ventiladores, pois o ambiente se t9orna aquecido com a presença de todos. Diminuir o tempo de adaptação para os alunos que já estudavam nesta creche. As sugestões foram: dedetizar a escola tentando evitar os pernilongos; ter alguns tipos de animais na creche para a convivência com as crianças; tentar desperdiçar menos alimentos; autorizar um grupo de whatsapp para que os pais possam se comunicar entre eles e a autorização para que os pais possam tirar fotos das crianças dentro da escola; proporcionar mais encontros/passeios entre os professores, pais e crianças; informar aos pais (via agenda) sobre um calendário anual de possíveis atividades; dar ciências aos pais sobre as atividades realizadas pelas crianças durante o período escolar diário.

ACOLHIMENTO POR PARTE DAS FAMÍLIAS E DAS CRIANÇAS:

O que foi positivo: a participação ativa das famílias, aproximando aos educadores e gestão. Possibilitar a participação dos pais nesse período de Adaptação mostra o respeito que a escola tem em relação à criança. A entrevista também contribui para essa aproximação com as famílias. O que precisa ser melhorado: apresentar a rotina na Reunião com pais novos no final do ano, adaptando as crianças aos horários. Envolver os pais em alguma atividade na escola enquanto nesses primeiro dias enquanto seus filhos então em sala, baixando a ansiedade. Repensar os agendamentos das entrevistas, pois muitos pais acabam não vindo.

OUTROS COMENTÁRIOS:

As entrevistas poderiam ocorrer com os professores de sala separadamente, embora não seja o ideal, mas garantiria mais o atendimento dessa demanda e o auxiliar poderia se revezar entre os professores.

Page 66: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

66

Objetivos:

Ações: 1- Acolher e criar vínculos com

as famílias; 2- Acolher e criar vínculos com

as crianças; 3- Criar um ambiente adequado

para as crianças; 4- Organizar o espaço para

receber as crianças de forma acolhedora;

5- Cuidar da forma de se comunicar com as crianças;

6- Respeitar o tempo da criança no ingresso num grupo diferente, numa rotina diferente;

7- Planejar propostas de

1- Abrir a escola para as famílias para que conheçam melhor os educadores, a rotina, etc.;

2- Demonstrar confiança, segurança, comprometimento, tranquilidade;

3- Transmitir empatia e receptividade às famílias para que a comunicação seja sincera e respeitosa;

4- Conversar tranquilamente com a família na presença da criança (entrada, saída, etc.);

5- Receber as crianças e seus familiares com atividades diversificadas na entrada e na saída, diariamente durante todo o ano;

6- Realizar esclarecimentos sobre a adaptação, mordidas, rotina, etc. com as famílias desde o início;

7- Cuidar do que se fala para as famílias e entre os educadores na presença das crianças;

vivências acolhedoras e diversificadas;

8- Manter contato físico, interagindo com as crianças;

9- Conhecer e respeitar a individualidade de cada criança;

10- Integrar as crianças novas ao grupo;

11- Estabelecer regras e combinados junto às famílias desde o início e em cada período;

12- Realizar planejamento das ações com as famílias e com as crianças neste período para conhecê-las;

8- Dar colo e escutar as crianças e as famílias; 9- Ser mediador do diálogo entre as crianças, tendo

ações diferentes de castigar, brigar, gritar, buscando aproximar-se e aproximá-las;

10- Ser afetivo com as crianças; 11- Compreender e aceitar os objetos de apego que

as crianças trouxerem; 12- Brincar com as crianças; 13- Não deixar as crianças sozinhas; 14- Oportunizar momentos de exploração do espaço e

da rotina junto aos pais; 15- Conversar com as crianças na altura delas “olho

no olho”;

Page 67: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

67

Page 68: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

68

VII - ANEXOS

ANEXO I

Denominação:

BIOGRAFIA DO Sr. JACOB ZAMPIERI Jacob Zampieri nasceu aos 25 de fevereiro de 1902, no Bairro dos Casas, em São

Bernardo do Campo. Era filho do S.r. Maximiliano Felice Zampieri e da Sra. Joana Catanio Zampieri, ambos italianos, tendo como irmãos Antônio Serafim, Vitorino, Ana e Zilda Zampieri. Morou com seus pais e irmãos na Rua São Bernardo, nº 1, esquina com a Rua Padre Lustosa, centro de São Bernardo.

Casou-se com Ligia Maria Lotto em 15 de setembro de 1928, no 1º Distrito de Paz deste município e seu casamento foi realizado na antiga igreja matriz de São Bernardo. Tiveram seis filhos: Thereza, Aníbal, Aquiles, Arlindo, Clementina e Bernardo José.

Trabalhou em diversas indústrias de móveis da época sendo morador por mais de 50 anos na Rua São Bernardo.

Foi fundador e acionista do Hospital São Bernardo e da fábrica de móveis São Luiz Ltda. Além de sua brilhante trajetória profissional, participava de todas as atividades cívicas e religiosas, sendo colaborador ativo na construção da Igreja Matriz, e um dos responsáveis pelo crescimento de nossa cidade.

O S.r. Jacob Zampieri era um exemplo de cidadão, sendo que ao longo de toda a sua vida demonstrava valores que fizeram deste município uma comunidade de pessoas íntegras, solidárias e otimistas com o seu futuro.

Faleceu no dia 5 de maio de 1956, na cidade de São Bernardo do Campo, sendo sepultado no Cemitério Central.

A EMEB Jacob Zampieri foi inaugurada em 18 de setembro de 2010, e seu primeiro dia de funcionamento com crianças foi em 27 de setembro do mesmo ano.

ANEXO II Descrição da Estrutura Física da Escola e demandas

Caracterização do Prédio

Para a construção do prédio foi cedido parte do terreno da EMEB Sylvia Zanetti. Do que

conhecemos, a obra teve inicio em 2007 e segundo a empreiteira a obra foi vistoriada pela secre- taria de obras e entregue pela construtora em agosto de 2009.

A escola fica situada na Rua Silas de Oliveira, na Chácara Sergipe, dentro do bairro Jordanópolis, com o propósito de atender crianças de 0 a 3 anos, já que no bairro não havia nenhuma creche da rede municipal.

A EMEB Jacob Zampieri possui entrada com rampas, um extenso corredor externo ao seu entorno. Logo na entrada principal que dá acesso ao seu interior, temos à esquerda a secretaria e a diretoria e à direita o depósito, que hoje está sendo usado como um espaço multiuso e sala de reuniões pela falta de espaço e estrutura, quatro banheiros, sendo um masculino, um feminino e dois para deficientes físicos estes últimos que estamos utilizando como depósitos. Em seguida, temos uma segunda entrada, onde se concentra um amplo pátio no qual reservamos alguns es- paços: um deles para o ateliê de artes, outro para brinquedoteca, outro ainda para reuniões com os educadores e um canto para organização de caixas com brinquedos. À sua direita há o refeitório, a cozinha com dispensa, o lactário, exclusivo para o berçário, o deposito de materiais de limpeza e a área de serviço com uma saída para a área externa da escola, facilitando o recebimento de materiais de limpeza e alimentos, evitando a

Page 69: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

69

circulação de pessoas que não façam parte da equipe escolar. No centro da escola, há uma área ampla a qual chamamos de quadrado, delimitada com

um muro de aproximadamente 1,30m que utilizamos para realizar algumas das propostas de corpo e movimento e outras áreas de conhecimento. Este espaço é muito útil por ser o único local amplo coberto que pode ser utilizado em dias de chuva. Ao redor encontram-se seis salas e três banheiros, sendo um para deficiente. As duas primeiras salas à esquerda, possuem banheiro compartilhado com duas cubas com chuveiro e duchinha, um trocador, quatro pias adaptadas com espelhos e dois vasos sanitários adaptados. Em um deles tem uma ducha higiênica. A terceira sala tem um banheiro de uso exclusivo.

As três salas da direita também têm um banheiro exclusivo, contudo a primeira sala que é o berçário tem uma pia na sala, uma janela para o lactário, além de uma porta que dá acesso ao solário e no banheiro um trocador com duas cubas.

Como equipamentos de incêndio a escola tem: dois hidrantes, duas bombas de incêndio, dois alarmes de incêndio, quatro extintores de água e quatro extintores de pó químico.

Na chegada do grupo de educadores em fevereiro de 2010, verificou-se que em todos os espaços acima citados, seriam necessárias algumas adaptações e reparos, muitas delas estruturais e de difícil execução, pois deveriam ter sido previstos na planta como:

♦ Troca de vasos sanitários dos banheiros externos (adulto por infantil); ♦ Tomadas, pois estas são muito baixas; ♦ Interruptores, maçanetas e descargas: devem ser mais baixos para que as próprias cri-

anças possam utilizar; ♦ Diversas rachaduras em: paredes, pisos e azulejos, divisórias de granito do banheiro; ♦ Delimitar o corredor externo, onde será o solário do Berçário. Desde então, os seguintes reparos foram realizados:

♦ Reparo das rachaduras das paredes; ♦ Troca do piso de granilite do refeitório e de azulejos rachados; ♦ Muro delimitando o solário do berçário e a área de serviço; ♦ Reparo na manta asfáltica no telhado da escola; ♦Pintura completa da Unidade; ♦ Colocação de cercas para delimitar o acesso entre a entrada e a área do “brinquedão”. Em 2011, foi realizada a pintura do piso na área do quadrado e na área externa do

solário do berçário realizada pelos pais; Várias indicações de melhorias foram sugeridas desde o ano passado e ampliadas e/ou

reiteradas pelo grupo de educadores em 2011, como: ♦ Colocar piso emborrachado no quadrado e no solário (realizado em 2012); ♦ Alisamento das paredes das áreas externas; ♦ Uso dos banheiros como depósito (prateleiras); ♦ como o solo é frio, o piso das salas é insuficiente necessitando de tapetes adequados ou outro piso mais isolante (foram adquiridos tapetes de EVA em 2012); ♦ No verão as classes são extremamente quentes, necessitando de um sistema de ventila- dores que deverão ser adquiridos em 2013 com as verbas de PDDE; ♦ Corrimão nas cubas dos banheiros para evitar quedas (a ser discutido para implementa- ção em 2013); ♦ Colocar prateleiras na escola (nos banheiros para suporte de produtos de higiene, nos banheiros de deficientes para guardar materiais e poder liberar espaços, na biblioteca, para os livros ficarem acomodados de forma mais adequada); ♦ Procurar soluções referentes ao banheiro compartilhado das salas 4 e 5, pois 40 crianças utilizam 2 vasos sanitários; ♦Colocar espelhos nas salas;

Page 70: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

70

♦ Construir um estacionamento de motocas vertical para melhorar a organização do espa- ço; ♦ Aponta-se que seria interessante a ampliação da escola com a construção de um andar superior para criação de:

• Sala de reunião; • Sala de educadores; • Biblioteca; • Espaços diferenciados para as crianças (brinquedoteca e ateliê) • Almoxarifado e depósito (lembrando que a construção desses espaços implicaria

em escadas e rampas no andar térreo). Essas mudanças são estruturais, impossíveis de serem realizadas com as verbas da APM, necessitando de investimento da Secretaria;

♦ Colocação de uma proteção maior nas cercas ao redor da escola para garantir mais se- gurança para as crianças (um trecho com cerca viva e plantas); ♦ Substituir o piso da área externa (cimento); ♦ Criação de um acesso para a escola ao lado “EMEB Prof.ª “Sílvia Zanetti”; ♦ Colocar mais plantas no ambiente da escola; ♦ Refeitório: colocação de um armário alto e fechado para guardar materiais e poder liberar os banheiros de deficientes (não temos verbas para tal); ♦ Termos saboneteiras e papeleiras fixas em altura inferior na parede para

proporcionar mais autonomia das crianças, assim como a redução da altura dos espelhos; ♦ Inclusão de uma escada para auxiliar a subida no trocador (horizontal); ♦ Alisamento da parede do quadrado ou retirada do muro; ♦ Colocação de parede azulejada para pintura na área externa; ♦ Inclusão de ventiladores de parede, além das classes, na brinquedoteca, ateliê e

biblioteca, sala de direção, secretaria, sala multiuso.

Salas: Apontamos que no inverno, a sala fica muito fria devido à friagem que sobe do piso.

Sugerimos que se pense em alternativas para isso como impermeabilização do ambiente ou uma proteção removível para os meses quentes nos quais os problemas se invertem, havendo falta de ventilação e excesso de calor. Outra solução que pensamos para aliviar a temperatura muito quente seria a instalação de ventiladores de parede.

Em relação aos banheiros das salas, há a necessidade de colocar corrimões nas cubas para apoio e maior segurança das crianças, sugerimos também a substituição dos chuveiros co muns das salas por modelos iguais aos do berçário (duchas), uma vez que ao utilizar o modelo existente nas outras salas o educador também se molha. Sentimos falta de armários ou pratelei- ras para guardarmos objetos e materiais de higiene no banheiro. É interessante retirar uma cuba para aumentar o número de vasos sanitários e a introdução de trocadores retrátil. Apontamos também a inadequação do banheiro compartilhado por duas salas, por conta do número de crianças, em horário de “pico” não é possível utilizá-lo com as duas turmas.

Banheiros para Deficientes: Todos os banheiros destinados aos deficientes estão sendo utilizados para outros fins

(depósitos), já que não há espaços para tal. Uma alternativa seria a instalação de prateleiras resistentes e armários.

Refeitório: Colocação de um armário alto para guardar materiais, brinquedos e o que for necessário

com a finalidade de ganhar espaço. Também faltam janelas, ralos e mais tomadas.

Page 71: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

71

Ampliação da Escola:

Seria de muita utilidade a ampliação da nossa escola com a construção de um andar superior que comportasse algumas salas, nas quais poderiam ser utilizadas para sala de reunião, sala de educadores, biblioteca, ateliê, etc.

Apesar de termos uma área externa que comporta um brinquedo de escalar com casinha e escorregador, sentimos uma grande necessidade de haver uma área mais extensa com brinque- dos de parque adequados para idade, com área verde.

Ainda na área externa, sugerimos a colocação de cerca viva em parte da grade que envolve a escola para maior proteção das crianças e também para um efeito visual agradável.

É necessário haver uma divisória para a área de serviço e nos demais espaços externos. Para uma melhor estética e um maior contato com a natureza é interessante haver ambientes com plantas, internos e externos. Seria útil ter acesso à escola vizinha para usufruirmos dos espaços comuns, por exemplo,

a quadra e a área externa mais ampla. Sentimos a necessidade de o piso ser menos rústico para garantir a segurança das crian

ças, diminuindo a quantidade de acidentes.

ANEXO III PLANO DE GESTÃO DA ESCOLA

Acompanhar os professores em seu

planejamento de forma a articular a Proposta Curricular, Metas da Secretaria de Educação, e o Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar.

Leitura Quinzenal dos Planejamentos e devolutivas.

Acompanhamento durante o HTPC dos planejamentos dos Projetos Coletivos

Coordenador Pedagógico

Mediar as relações dentro do ambiente escolar como espaço social de convivência ética, visando a integração da equipe escolar, educandos e seus familiares, bem como da população usuária.

Mediar possíveis situações de conflitos internas, com negociações de organização e horários das atividades.

Atender as famílias encaminhando suas demandas.

Coordenador Pedagógico e Diretor escolar

Cp e D

Elaborar estratégias formativas destina- das aos professores,

Elaboração, execução e avaliação do Projeto Formativo da Unidade.

Coordenador Pedagógico

Elaborar estratégias formativas destina- das aos auxiliares em educação

Elaboração, execução e avaliação do Projeto Formativo da Unidade

Coordenador Pedagógico

Page 72: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

72

Elaborar estratégias formativas destina- das aos setores de apoio

Elaboração, execução e avali- ação do Projeto Formativo da Unidade

Diretor escolar

Acompanhamento das atividades planejadas coletivas e de turma objetivando o melhor desempenho das atividades docentes e discentes;

Leitura Quinzenal dos Registros (inclusive dos volantes) e devolutivas

Acompanhamento diário das classes

Coordenador Pedagógico

Coordenar junto com a Equipe Escolar a elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar onde atua

Planejamento e Acompanha- mento de todas as atividades elencadas no PPP

Coordenador Pedagógico e Diretor escolar

Planejar, organizar e coordenar em conjunto com os demais membros da Equipe Gestora, reuniões pedagógicas, horário de trabalho pedagógico coletivo.

Organização de Reuniões Pedagógicas, HTPCs Acompanhamento dos horários de HTP

Coordenador pedagógico

Cp

Acompanhar as avaliações sobre a aprendizagem dos alunos e suas necessidades.

Analisar junto com a professora a produção dos alunos e suas necessidades. Quando necessário conversar com as famílias ou outros especialistas.

Coordenador pedagógico

Diretor escolar e ou Coordenador Pedagógico

Organização e produção de material de apoio aos projetos e ações docentes

Instrumentalizar os professo- res para que possam produzir materiais de apoio aos projetos desenvolvidos. Se necessário, produzir em parceria com eles, esses materiais de apoio. I

Diretor escolar e ou Coordenador Pedagógico

Coordenar a equipe escolar na reflexão e organização de espaços e materiais coletivos

Planejar, executar e avaliar constantemente os espaços e materiais junto com a equipe docente e de apoio

Diretor escolar e ou Coordenador pedagógico

Page 73: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

73

Apoiar o professor no atendimento e orientação às famílias quanto às questões relativas ao trabalho pedagógico da unidade escolar ou a aspectos e questões da própria criança;

Anteriormente a esses atendi- mentos, fornecer suporte aos educadores para poder ter essas conversas com as famílias

Acompanhar as reuniões individuais solicitadas pelas famílias ou professores sempre que necessário.

Escritas de Fichas RAE

Diretor escolar e ou Coordenador pedagógico Coordenador pedagógico

Organizar junto aos funcionários da unidade e pais do Conselho e APM, listas com as demandas de todos os setores da unidade. ´ Encaminhar junto aos órgãos colegiados, com indicações para a aquisição de equipamentos e materiais pedagógicos.

Elaborar listas de materiais e equipamentos, a partir das necessidades expressas pelo grupo de funcionários, para apreciação e validação da APM

Diretor escolar

Participar de reuniões com os diversos setores e equipes da Secretaria de Edu- cação para planejar e avaliar ações pedagógicas;

Participação em reuniões com OPs, EOT e Chefias

Coordenador Pedagógico e Diretor escolar

Participar de cursos, seminários, encontros, ciclos de estudos, congressos e outros eventos relacionados à educação, como parte de sua formação profissional

Participar de cursos, palestras e assessorias promovidas pela SE.

Coordenador Pedagógico e Diretor escolar

Articular e garantir o fluxo de comunicação dentre os vários segmentos da unidade escolar e da SE

Elaborar bilhetes e informativos para as famílias;

Garantir que as informações da SE e outras que possam ser importantes, cheguem a todos os funcionários;

Elaborar comunicados internos de assuntos pertinentes ao convívio comum.

Diretor escolar e ou Coordenador Pedagógico

D e Cp

Page 74: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

74

Junto com a oficial da escola, planejar, organizar e coordenar a execução dos serviços administrativos, Assim como articular com outros setores extra escola

Acompanhamento de prazos e serviços solicitados pela SE para a secretaria da escola. Acompanhamento da organização da documentação dos alunos e funcionários; Confecção de relatórios sobre questões da escola, funcionários, estágios probatórios, encaminhamentos para Conselho Tutelar, Crami, outros setores e departamentos,

Diretor escolar

Garantir, no âmbito escolar, os princípios democráticos e participativos, para envolver toda a equipe e comunidade escolar na proposição de objetivos e ações para o Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar

Realizar reuniões com os di- versos segmentos da escola, bem como conversas diárias de modo a assegurar a todos a participação nas decisões da escola

Diretor escolar e Coordenador Pedagógico.

Organizar ações pedagógicas e administrativas, definir horários e distribuir tarefas e demandas de trabalho, de acordo com as especificidades de cada integrante da equipe escolar

Organização e acompanha- mento de horários de rotina das turmas; Organização e acompanhamento dos quadros de limpeza; Organização e acompanha- mento de rotinas de trabalho; Organização das faltas das diversas equipes

Coordenador pedagógico e Diretor escolar junto com os educadores.

Page 75: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

75

Tomar as providências para os cuidados com as crianças bem como tomar as providências cabíveis nos casos de emergência e urgência;

Antes de acontecerem acidentes, trabalhar preventivamente, reconhecendo, junto com o grupo, as áreas de risco da escola para viabilizar maior segurança; Estudar junto com o grupo e Conselho de Escola possibilidades de reparos. Solicitar reparos junto à manutenção e providenciar junto à APM o que for possível; Realizar relatórios para os setores competentes; Orientar em relação ao Protocolo de Cuidados produzido com os funcionários da unida- de desde sua inauguração; Orientar o grupo de funcionários sobre os procedimentos cabíveis em quaisquer situações de acidente, urgências ou emergências, com crianças ou funcionários.

Diretor escolar e Coordenador Pedagógico

Coordenar, participar e acompanhar o funcionamento e as ações dos órgãos colegiados complementares e auxiliares do ensino no âmbito escolar, considerando os princípios da gestão democrática;

Coordenação das reuniões, confecção de pautas, e outros procedimentos, articular ideias, sugestões e possíveis encaminhamentos; Participar das reuniões da APM e Conselho visando trazer as questões da escola e sugestões para os órgãos; Articulação entre escola e SE

Diretor escolar

Zelar pelo prédio público, seus equipa- mentos e materiais,

Atentar e orientar a equipe atentar para as questões do prédio e outras necessidades para comunicar à direção

Diretor escolar Coordenador Pedagógico e equipe escolar.

Page 76: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

76

Encaminhar relatórios, solicita- ções de manutenção e refomas, necessidades de materiais à SE.

Diretor escolar

ANEXO IV

PROJETO COLETIVO: SER CRIANÇA: RESGATE DA INFÂNCIA TEMA: Experimentos e Brincadeiras NOME: Sabores, cores, sons, aromas PÚBLICO ALVO: crianças 0 a 3 anos / famílias / equipe escolar PERÍODO: ano letivo

JUSTIFICATIVA:

Considerando que recebemos novos professores na Unidade Escolar este ano (2017), se faz necessário o resgate da memória da infância por meio das vivências de brincadeiras envolvendo a comunidade escolar e as crianças. A brincadeira favorece o equilíbrio afetivo da criança e contribui para o processo de adaptação dos signos sociais criando condições para uma aprendizagem significativa propiciando formas mais complexas de relacionamento com o mundo. OBJETIVOS:

1. Integrar as famílias e a equipe escolar; 2. Resgatar as brincadeiras vividas; 3. Ampliar o repertório cultural da comunidade escolar; 4. Propiciar brincadeiras do cotidiano 5. Construir com materiais a disposição (sucatas) brinquedos para e com as crianças; 6. Proporcionar às crianças a possibilidade de criar as suas próprias brincadeiras; 7. Preparar e degustar receitas da culinária que estejam relacionados a memória da infância (dos

adultos); 8. Propiciar a participação das crianças no sábado letivo de maneira significativa; 9. Possibilitar que as crianças se expressem no brincar por diferentes linguagens (oral, escrita,

desenhos, construção); 10. Propiciar o contato com a natureza e utilizar de seus recursos como elementos significativos para

as brincadeiras. CONTEÚDOS:

✓ Relação com o outro antes, durante e depois da brincadeira, controle de conduta; ✓ Histórias, lendas, músicas e imagens relacionadas ao universo da infância, do brincar. ✓ Conhecimento do próprio corpo e suas possibilidades; ✓ Conhecimento de brincadeiras e situações onde explore a oralidade (contar, explicar regras,

negocias, narrar conhecimentos); ✓ Conhecimento das histórias e vivências familiares através dos resgastes da infância dos

adultos; ✓ Relação com elementos da natureza para compor as propostas das atividades. (trabalho de

plantio, observação de seres vivos, exploração dos recursos naturais)

Page 77: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

77

ESTRATÉGIAS/ATIVIDADES:

1. Resgatar com os pais e funcionários, através de pesquisa e resgate de memória, os momentos de

infância vividos; 2. Apresentar e experimentar brincadeiras nos diferentes espaços da creche (adulto/criança;

criança/criança) 3. Construir brinquedos para e com as crianças; 4. Proporcionar momentos musicais; 5. Vivenciar diferentes culinárias (Momentos de culinária e degustação); 6. Plantar e cultivar plantas, hortaliças, ervas e alimentos. 7. Registrar as brincadeiras;

RECURSOS:

1- Sucatas 2- Imagens 3- Vídeos 4- Materiais de artes visuais 5- Terra 6- Água 7- Ar 8- Músicas 9- Utensílios e produtos para culinária

ACOMPANHAMENTO/AVALIAÇÃO:

1- Relatórios, Observação, Registros Reflexivos, avaliando e observando se a criança:

a. Se relaciona durante as atividades e como; b. Apropriou-se das brincadeiras; c. A qualificação com a intervenção dos educadores; d. É capaz de brincar com autonomia; e. Expressa seus sentimentos através desses momentos; f. É capaz de perceber e respeitar o papel do outro dentro da brincadeira.

2- Por meio da observação e da interação nas propostas, utilizando como instrumentos os registros reflexivos e relatórios individuais das crianças.

SITUAÇÃO COMUNICATIVA:

✓ Festa do sábado letivo ✓ Brinquedos construídos ✓ Mostra cultural ✓ Plantas e alimentos cultivados

Page 78: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

78

ANEXO V

Projeto Institucional: BIBLIOTECA CIRCULANTE

Área: Linguagem Oral e Escrita Público Alvo: Comunidade Escolar Duração: 8 meses (de abril a dezembro) Justificativa: O leitor começa a se constituir ainda bebê na sua própria casa ou na escola, demonstrando

interesse e curiosidade quando vê livros, revistas, jornais, etc. Assim, pretendemos aproximar nossas crianças das obras de literatura e demais portadores de texto, utilizando o acervo da biblioteca escolar que será emprestado semanalmente às crianças para que elas tenham oportunidade de ouvir histórias lidas ou contadas por seus familiares.

Objetivos gerais do trabalho com livros: 1. Desenvolver o gosto e o prazer em ouvir histórias ao possibilitar que as crianças conhe-

çam um rico repertório de histórias da literatura infantil; 2. Criar o hábito de escutar histórias; 3. Enriquecer o imaginário infantil; 4. Valorizar o livro como fonte de entretenimento e conhecimento; Objetivos específicos da Biblioteca Circulante: 1. Possibilitar, através do empréstimo, o contato das crianças com livros da escola em sua

própria casa, para a formação da sua capacidade leitora, em parceria com as famílias; 2. Desenvolver o gosto e o prazer pela leitura compartilhada com a família como forma de

aprender, socializar-se e interagir; 3. Ampliar o universo cultural da comunidade escolar; 4. Promover a valorização da leitura e do livro pelas famílias; 5. Favorecer momentos de prazer em família; 6. Possibilitar que a família conheça os livros e histórias que as crianças têm acesso na

escola. Conteúdos:

• Apreciação e manuseio de livros de literatura infantil; • Leitura de capas, textos e imagens dos livros; • Criação de repertório de textos e imagens; • Ampliação e desenvolvimento da linguagem oral; • Articulação de ideias; • Vivências de situações de leitura e contação de histórias feitas por educadores e familia-

res; • Possibilitar o reconto das histórias feito pelas próprias crianças no contexto escolar. Ações Previstas: • Organizar um acervo de qualidade para empréstimo, incluindo nele as Revistas Recreio e

os gibis; • Realizar Rodas de Histórias para as crianças e seus familiares, como marco inicial do em-

préstimo de livros, no inicio do projeto; • Enviar os livros em pastas específicas com o texto sobre o projeto; • Esclarecer as famílias quanto ao objetivo do projeto, sensibilizando-as a cooperar, através

de um regulamento de empréstimo e orientador de leitura;

Page 79: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

79

• Enviar às famílias textos que abordem a importância da leitura para crianças pequenas, bem como seus reflexos na sua vida adulta;

• Orientar os familiares quanto aos procedimentos de empréstimo devolução e cuidados com o livro, além de sugerir-lhes diferentes formas de leitura e contação de histórias;

• Realizar permanentemente rodas de conversa com as crianças, orientando-as quanto ao manuseio adequado dos livros bem como para conversar sobre como foi a leitura do livro em casa;

• Promover roda de histórias com regularidade, incentivando o reconto das mesmas pelas crianças;

• Fotografar e filmar os empréstimos e as rodas de reconto ao longo do ano. Orientações Didáticas: • Os livros serão selecionados pelos educadores na biblioteca, de acordo com o trabalho re-

alizado na turma, formando Kits com 20 a 25 livros que ficarão em sala cerca de 1 mês pa- ra que haja rodízio dos títulos entre as turmas;

• Os títulos escolhidos permanecerão em sala para manuseio das crianças e contações du- rante a semana, sendo emprestados na 6ª feira e devolvidos na 2ª feira;

• Os livros novos (Caixa da sala) não serão emprestados (exceto Berçário); • Haverá uma tabela de empréstimos onde o educador anotará o título emprestado pela cri-

ança, junto com ela, dando baixa na devolução; • No ato da devolução, o livro deve ser verificado pelo educador para que haja reparo se ne-

cessário; • Caso o livro volte sem condição de reparo ou não seja devolvido, avisar à gestão após ve-

rificar o ocorrido com a família; • O empréstimo ocorrerá semanalmente em sala de aula, sendo que cada turma observará

dentro de sua rotina, qual o melhor momento para realizá-lo junto às crianças todas as sextas feiras.

AVALIAÇÃO: • Será realizada sistematicamente para que os ajustes necessários aconteçam ao longo do

ano, alterando a ordem das etapas previstas ou os encaminhamentos planejados em fun- ção das necessidades dos bebês.

• Observar as crianças interagindo com os livros e o tempo que se mantêm concentradas. Um bom termômetro é quando elas começam a pedir para ouvir histórias. Muitas vão co- meçar a deixar explícitos quais são os títulos prediletos, comentá-los e pedir para levá-los para casa.

• Anotar as preferências do grupo. Sugerir atividades específicas com elas para verificar a familiaridade com os enredos, personagens e imagens.

• Importante verificar se a turma tem comportamento leitor no manuseio das obras e na pos- tura para escutá-los.

• Nessa faixa etária, a paciência e a perseverança são essenciais para um trabalho bem- sucedido.

Page 80: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

80

ANEXO VI

ATIVIDADE INTERSALAS 1º SEMESTRE

A proposta para o início com essa experiência é promover a integração das crianças aos poucos, iniciando a Intersalas com grupos reduzidos em 2 horários distintos até o fim do 1º se- mestre. Para o 2º semestre, pretende-se juntar os 2 grupos e ampliar para dois dias na semana. Seguem-se as organizações:

OBJETIVOS • Promover a máxima interação entre as crianças através das propostas organizadas; • Promover a construção da autonomia das crianças, organizando os espaços e as

propostas de modo que circulem com segurança e escolham as experiências que quiserem vivenciar.

EXPERIÊNCIAS PROPOSTAS 1- Vivência com percurso criador artístico através de oficina de meios secos;

Orientações: ESPAÇO DE ARTES VISUAIS 1. Afastar as mesas e os armários, ampliando o espaço para garantir a circulação das

crianças; 2. Colocar um painel para desenho na parede, no chão e virar as mesas para que pos-

sam desenhar sentadas no chão; 3. Oferecer variedade de meios e suportes de acordo com a ampliação realizada nas

atividades em sala; 4. Os educadores das turmas devem preparar suporte para as atividades em sala com

sobras para abastecer o ateliê. 2- Vivência com histórias através de contação, leituras e manuseios de livros e fanto-

ches/dedoches; Orientações: BIBLIOTECA 1. Manter os livros que mais circulam nos grupos no período planejado; 2. Manter os adultos em pontos estratégicos envolvendo-se nas propostas com as cri-

anças; 3. Fazer contação com fantoches ou outros objetos de histórias conhecidas; 4. Não podem ser usados os livros da caixa da sala (novos); 5. As classes separarão os livros no início do dia com as crianças e colocarão em sa-

quinho com a lista dos títulos selecionados (exceto o Berçário). Os educadores pas- sarão recolhendo os livros das classes 10 minutos antes e devolverão ao final da atividade.

3- Vivências com brincadeira simbólica, corpo e movimento, exploração de ambientes e construção com elementos não estruturados e outros objetos/materiais. Orientações: ESPAÇO DO SOLÁRIO 1. Organização, observação e envolvimento dos educadores nas brincadeiras; 2. Observar se as propostas do dia a dia são viáveis para o coletivo; 3. As propostas devem atender questões de movimento e deslocamento pelo espaço; 4. Retirar o ambiente lúdico se for uma proposta inviável no coletivo; 5. A última turma que utilizar o espaço antes da Intersalas retira o que for necessário e

a primeira turma que utilizar após a atividade, colocará os materiais retirados de vol- ta nas propostas.

ORIENTAÇÕES GERAIS

Page 81: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

81

• Todos os educadores são responsáveis pela organização dos espaços. Para isso é necessário que se organizem com seus grupos de classe para separar/levar os mate- riais necessários para os espaços. A organização do espaço ocorrerá no início da ma- nhã PELOS EDUCADORES EM HORÁRIO DE HTP PELA MANHÃ (às terças, serão os professores da tarde e quinta os professores da manhã) e a reorganização inicial PELOS EDUCADORES QUE ESTAVAM NA PROPOSTA com as crianças, e a organização final será realizada de terça pelos Educadores do Infantil I A e B no horário de repouso das crianças e de quinta pelos Educadores Volantes. As Intersalas em si de- vem durar 30 minutos;

• Para a realização da Intersalas do Infantil I e Berçário, ficou acordada as seguintes condições: o Na falta de 1 educador: acontece normalmente; o Na falta de 2 educadores: um espaço será fechado; o Na falta de 3 educadores: não há possibilidade de ocorrer.

• Para a realização da Intersalas do Infantil II, ficou acordada as seguintes condições: o Na falta de 1 educador: acontece normalmente; o Na falta de 2 educadores: os educadores se remanejam; o Na falta de 3 educadores: não há possibilidade de ocorrer.

• A organização dos espaços e das propostas serão planejadas e realizadas de modo que promovam a atividade e a interação a partir das próprias crianças, não ficando centralizada no adulto;

• Os educadores vão interagir participando, brincando e ajudando as crianças a se orga- nizarem nas propostas, propondo possibilidades de experimentações, e não apenas observando o movimento;

• Caso falte algum educador num espaço e seja necessário alguém substituí-lo, o próprio grupo deverá avaliar quem vai sair de um espaço (preferencialmente do pátio ou do ateliê) para a substituição.

• Manter um dos educadores no espaço para discutir e garantir que o grupo evolua nas conquistas e discussões a cada nova organização com troca de educadores;

• Planejar os espaços coletivamente a cada alteração; • Os educadores das salas 2 e 3 fecharão a porta dos fundos do corredor do Infantil I e deixarão

encostado o portão do outro corredor no início da atividade; • Todos os educadores de classe devem fechar seus portõezinhos quando saírem com as turmas

para a atividade. OBSERVAÇÃO E CORREDORES 1. O educador que ficar nos corredores deve dar suporte para as crianças como também observar

seus movimentos, principalmente sobre o que fazem quando não escolhem nenhum espaço; 2. O educador observador deve organizar as observações de forma reflexiva e entregar para a CP

para as avaliações e planejamentos dos espaços; 3. O educador observador deve verificar as condições da máquina fotográfica na véspera da

atividade. ESPAÇOS

1. Ateliê de Artes 2. Biblioteca 3. Quadrado

ORGANIZAÇÃO

• Início em ABRIL • Horário:

o Todas as 3ª feiras - turmas do INFANTIL I das 9h00 às 9h30.

o Todas as 5ª feiras – turmas do INFANTIL II das 9h30 às 10h00.

Page 82: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

82

2º SEMESTRE

Para o segundo semestre, avaliaremos o caminhar das Intersalas do 1º semestre e realiza- remos combinados em HTPCs, sendo possível haver alterações da proposta abaixo, que foi a realizada em 2017:

A proposta para o retorno dessa experiência é promover a integração das crianças de to-

das as turmas, agora que as crianças já viveram essa experiência em grupos reduzidos e ampliar para dois dias na semana. Seguem-se as organizações:

OBJETIVOS • Promover a máxima interação entre as crianças através das propostas organizadas; • Promover a construção da autonomia das crianças, organizando os espaços e as

propostas de modo que circulem com segurança e escolham as experiências que quiserem vivenciar.

EXPERIÊNCIAS PROPOSTAS 1. Vivência com percurso criador artístico através de oficina de meios secos; 2. Vivência com histórias através de contação, leituras e manuseios de livros e fanto-

ches/dedoches; 3. Vivência com ritmos musicais através de brincadeiras musicais, da audição e de

proposta de movimento (dança) com diferentes gêneros; 4. Vivências com brincadeira simbólica, corpo e movimento, exploração de ambientes e

construção com elementos não estruturados, fantasias e outros objetos/materiais. ORIENTAÇÕES

• Todos os educadores são responsáveis pela organização dos espaços. Para isso é necessário que se organizem com seus grupos de classe para separar/levar os materiais necessários para os espaços. A organização do espaço ocorrerá 10 minutos antes do início das Intersalas PELOS EDUCADORES EM HORÁRIO DE HTP e a reorganização PELOS EDUCADORES QUE ESTAVAM NA PROPOSTA. As Intersalas em si devem durar 30 minutos;

• A organização dos espaços e das propostas serão planejadas e realizadas de modo que promovam a atividade e a interação a partir das próprias crianças, não ficando centralizada no adulto;

• Os educadores vão interagir participando, brincando e ajudando as crianças a se organizarem nas propostas, propondo possibilidades de experimentações, e não apenas observando o movimento;

• As fantasias serão retiradas pelos educadores de cada turma em outro momento da rotina e encaminhadas para a lavanderia;

• Caso falte algum educador num espaço e seja necessário alguém substituí-lo, o próprio grupo deverá avaliar quem vai sair de um espaço (preferencialmente do pá- tio ou do ateliê) para a substituição.

ESPAÇOS

4. Ateliê de Artes 5. Biblioteca 6. Quadrado 7. Berçário 8. Sala 5

ORGANIZAÇÃO

Page 83: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

83

• Início em Agosto • Horários: 9:30h

Todas as 3ª e 5ª feiras com todas as turmas da escola ATIVIDADES COLETIVAS

ORGANIZAÇÕES DAS ATIVIDADES COLETIVAS NO QUADRADO:

Saraus, Contações, Apresentações e Vivências. 1. Cada turma será responsável por um Sarau até o final do ano de acordo com cronograma; 2. A previsão pode ser alterada de acordo com as propostas de cada turma e de outras ques-

tões do calendário escolar. 3. Cada turma será responsável pelas Contações e/ou apresentações dos trabalhos realiza-

dos em sala de acordo com o cronograma. 4. A organização dos equipamentos será feita de acordo com as orientações do grupo res-

ponsável.

Orientações para os ENCONTROS: 1. Fazer combinados em sala sobre o que vai acontecer no solário previamente com as

crianças; 2. O professor responsável organizará previamente o Sarau, selecionando o repertório com as

crianças e combinando a forma de acolhimento para envolver no início, as orientações para que o público aprecie e ou participe durante a cantoria e a finalização com dança e brincadeira para sair do espaço de forma organizada.

3. Durante as propostas, convidar a criança que se dispersar tentando envolvê-la na propos- ta;

4. Retirar a criança do sol, oferecendo-lhe outra proposta fora do espaço caso não obtenha sucesso na intervenção;

5. Buscar antecipar as histórias que serão contadas para que as crianças se envolvam mais nas propostas;

6. A organização das crianças no Quadrado será de acordo com as orientações da sala res- ponsáveL;

Page 84: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

84

ANEXO VII

CALENDÁRIO ESCOLAR

Page 85: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

85

CALENDÁRIO ESCOLAR 2017- EMEB JACOB ZAMPIERI

FEVEREIRO

Reunião Pedagógica: 01/02; 02/02 e 03/02/2017 Reunião com pais: 06/02 Início das aulas para a creche: 07/02/2017 Semana de adaptação: Crianças de 0 – 3 anos de idade 07/02 – 24/02/17 Dia 27/02/17 – a compensar 28/02/17 – Feriado MARÇO

01/03 – Reunião Pedagógica 15/03 – 1ª Assembleia da APM para eleição de novos membros ABRIL

07/04/17: Reunião com os pais- meio período letivo 14/04/17 – Sexta – feira da Paixão (Feriado) 19/04/17 – Reunião de APM/CE 21/04/17 – Feriado MAIO

01/05/17 – Dia do trabalho FERIADO 08/05/17 – R. Pedagógica 24/05/17 – Reunião APM/CE JUNHO

02/06/17 – Reunião Pedagógica 15/06/17 – feriado 16/06/17 – a compensar 21/06/17 – Reunião com APM/CE 24/06/17: Sábado letivo (Comunidade) JULHO

07/07 – Reunião Pedagógica 10/07/17 a 21/07/17 ( Recesso escolar) 26/07/17 – Reunião APM/CE 29/07 – Reunião Pedagógica AGOSTO

11/08/17 - Reunião com pais– Meio período letivo 17/08/17 – Reunião de APM/CE – 2ª Assembleia Ordinária SETEMBRO

Page 86: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

86

07/09/17 – Feriado (Independência do Brasil) 08/09/17 – a compensar 13/09/17 – Reunião de APM/CE 25/09/17 – Reunião Pedagógica OUTUBRO 12/10/17 – Feriado 13/10/17 – a compensar 21/10/17 - Sábado letivo: (Comunidade) 25/10 /17 - Reunião de APM/CE NOVEMBRO 02/11/17 – Finados (feriado) 03/11/17 – a compensar 15/11/17 – Proclamação da República (feriado) 20/11/17 – Consciência Negra 22/11/17 – Reunião de APM/CE DEZEMBRO 02/12 – Reunião pedagógica (PPP) Avaliação final 13/12/- Reunião de APM/CE 15/12 – Reunião com pais 19/12 - Festa de encerramento com as crianças 21/12 – Término das aulas 22/12 – Reunião Pedagógica

➢ Passeios com crianças serão definidos posteriormente, a partir das discussões sobre o Projeto Político Pedagógico da Escola.

➢ Encaminharemos as datas nos calendários mensais, incluindo as que forem marcadas posteriormente.

➢ Janeiro é mês de férias para todas as crianças.

Referências Bibliográficas:

▪ Educação Infantil muitos olhares: organização do espaço em instituições pré-escolares – ZILMA DE MORAES

▪ Qualidade em Educação Infantil – MIGUEL ZABALZA ▪ Como a criança pequena se desenvolve – ELVIRA SOUZA LIMA ▪ HENRI WALLON: psicologia e educação – (Org.) ABIGAIL ALVARENGA MAHONEY ▪ Olhares cruzados sobre a educação de crianças pequenas – CISELE ORTIZ ▪ Logo de manhã, bom dia! – MARTA REGINA PAULO DA SILVA ▪ Cadernos de Validação da rede municipal – ROTINA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E

ADAPTAÇÃO ▪ REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL ▪ PROPOSTA CURRICULAR DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO ▪ Pais, educadores e crianças enfrentando mudanças – JULIANA DAVINI & MADALENA

FREIRE

Page 87: EMEB JACOB ZAMPIERI - educacao.saobernardo.sp.gov.br · 1 municÍpio de sÃo bernardo do campo secretaria de educaÇÃo departamento de aÇÕes educacionais emeb jacob zampieri projeto

87

▪ Cuidado e educação: o trabalho – FERNANDA CAROLINA DIAS TRISTÃO ▪ Diretrizes para as creches municipais de SBC – EOT & MARIA VIRGÍNIA GASTALDI ▪ Os primeiros dias da criança pequena na creche – IRENE FRANCISCATO ▪ Os desafios da adaptação – PAULO M PERISSÉ ▪ A entrada na escola – DEHEINZELIN MONIQUE C. LIMA & ZÉLIA VITÓRIA ▪ Quando a criança começa a frequentar a creche ou pré-escola – M. CLOTILDE ROS- SETTI

FERREIRA & LILIANE GONÇALVES ▪ DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – MEC 2010 ▪ PARÂMETROS NACIONAIS DE QUALIDADE PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL – Vol. I e II –

MEC - 2008 ▪ Reunião de Pais: projeto Institucional – INSTITUTO AVISA LÁ ▪ Diversos artigos das revistas: PÁTIO EDUCAÇÃO, AVISA LÁ E NOVA ESCOLA ▪ Sumário de Dados 2010-São Bernardo do Campo ▪ São Bernardo do Campo-200anos depois ▪ Sabores, Sons, aromas – Organização dos Espaços na Educação Infantil. Maria da Graça S.

Horn. ▪ Diretrizes Curriculares – TV ESCOLA / SALTO PARA O FUTURO Disponível em:

www.tvbrasil.org.br/salto - Rio de Janeiro (RJ), Junho 2013. ▪ Campos de Experiências na Escola da Infância – Contribuições italianas para inventar um

currículo de Educação Infantil Brasileiro. ( Finco Barbosa, Faria – 2015 p. 276) ▪ Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil/ Secretaria de Educação Básica -

Brasília: MEC, SEB, 2010.