84
Rua da Matriz, 82 . Botafogo . 22260-100 . Rio de Janeiro . RJ . Tel: 21 . 2266-8300 . FAX: 21 . 2266-8345 www.iesp.uerj.br HORÁRIO – 1.º SEMESTRE DE 2014 HORA TERÇA QUARTA QUINTA 9 às 12h Teoria Crítica do Estado Breno Bringel Política Externa em Perspectiva Comparada Seminário de Pesquisa Carlos Milani e Maria Regina Soares de Lima Lego III: Análise de Dados Categóricos Ricardo Ceneviva Seminário de Tese (Ciência Política) Renato Boschi Lego I: Introdução à Análise de Dados Seminário de Pesquisa Nelson do Valle Silva 13 às 16h Teoria Sociológica III: Modernidade, Modernização e Epistemologia José Mauricio Domingues Estudos Exemplares em Ciências Sociais Alba Zaluar e Fabiano Santos A Favela na Cidade do Rio de Janeiro Seminário de Pesquisa Luiz Antonio Machado da Silva Instituições Políticas em Perspectiva Comparada Seminário de Pesquisa Argelina Figueiredo Teoria Política III João Feres Júnior e Thamy Pogrebinschi Desenho de Pesquisa em Política Comparada Liz Stein 16 às 19h Teoria Sociológica I: os Clássicos Frédéric Vandenberghe Desigualdades e Estratificação Social Carlos Antonio Costa Ribeiro Seminário de Tese (Sociologia) Adalberto Cardoso Joaquim Nabuco, teórico do republicanismo periférico Christian Lynch Teoria Política I Cesar Guimarães e Pedro Villas Bôas Castelo Branco 19 às 22h Seminário em Cinema Político Seminário de Pesquisa Gláucio Ary Dillon Soares

Ementas 2014-1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Ementas IESP 2014-1

Citation preview

  • Rua da Matriz, 82 . Botafogo . 22260-100 . Rio de Janeiro . RJ . Tel: 21 . 2266-8300 . FAX: 21 . 2266-8345 www.iesp.uerj.br

    HORRIO 1. SEMESTRE DE 2014

    HORA TERA QUARTA QUINTA

    9 s 12h

    Teoria Crtica do Estado

    Breno Bringel

    Poltica Externa em

    Perspectiva Comparada Seminrio de Pesquisa

    Carlos Milani e

    Maria Regina Soares de Lima

    Lego III: Anlise de Dados

    Categricos

    Ricardo Ceneviva

    Seminrio de Tese

    (Cincia Poltica)

    Renato Boschi

    Lego I: Introduo

    Anlise de Dados Seminrio de Pesquisa

    Nelson do Valle Silva

    13 s 16h

    Teoria Sociolgica III:

    Modernidade,

    Modernizao e

    Epistemologia

    Jos Mauricio Domingues

    Estudos Exemplares em

    Cincias Sociais

    Alba Zaluar e Fabiano

    Santos

    A Favela na Cidade do

    Rio de Janeiro Seminrio de Pesquisa

    Luiz Antonio Machado da Silva

    Instituies Polticas em

    Perspectiva Comparada Seminrio de Pesquisa

    Argelina Figueiredo

    Teoria Poltica III

    Joo Feres Jnior e

    Thamy Pogrebinschi

    Desenho de Pesquisa em

    Poltica Comparada

    Liz Stein

    16 s 19h

    Teoria Sociolgica I:

    os Clssicos

    Frdric Vandenberghe

    Desigualdades e

    Estratificao Social

    Carlos Antonio Costa Ribeiro

    Seminrio de Tese

    (Sociologia)

    Adalberto Cardoso

    Joaquim Nabuco, terico

    do republicanismo

    perifrico

    Christian Lynch

    Teoria Poltica I

    Cesar Guimares e Pedro Villas Bas Castelo Branco

    19 s 22h

    Seminrio em Cinema

    Poltico

    Seminrio de Pesquisa

    Glucio Ary Dillon Soares

  • A Favela na Cidade do Rio de Janeiro (3 crditos)

    Professor: Luis Antonio Machado da Silva

    Horrio: Quinta-feira, das 13 s 16 horas

    Consultas: A combinar com o professor

    O curso prope uma introduo a diferentes aspectos das favelas cariocas,

    considerando sua histria e a respectiva produo acadmica. A questo central a partir da

    qual pretende-se articular os seminrios ser o lugar das favelas na organizao da

    sociabilidade urbana. Da enorme bibliografia, foi selecionado um conjunto de textos que,

    apesar da bvia arbitrariedade de qualquer escolha, pretendem ser exemplificativos dos

    principais tpicos e perspectivas acionadas. Outros trabalhos podero ser indicados, na medida

    dos interesses especficos de cada aluno.

    Os alunos sero avaliados a partir da produo de um pequeno texto (entre 10 e 15

    pginas) de tema livre, que dever mobilizar, no todo ou em parte, a bibliografia requerida e

    as respectivas discusses dos seminrios. O uso destes recursos para a elaborao de anlises

    que considerem as eventuais pesquisas com as quais os alunos esto envolvidos ser bem-

    vindo.

    Bibliografia

    Fischer, Brodwyn M. (2008). A Poverty of Rights: citizenship and inequality in twentieth-

    century Rio de Janeiro. Stanford: Stanford University Press

    Justia Global (org.). Segurana, trfico e milcias no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Fundao

    Henrich Bll, 2008.

    Gonalves, Rafael Soares. Les favelas de Rio de Janeiro histoire et droit, XIXe et XXe sicles.

    Paris: lHarmatan, 2010.

    Leeds, Anthony e Leeds, Elizabeth. A sociologia do Brasil urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.

    Machado da Silva, Luiz Antonio. A poltica na favela, Cadernos Brasileiros, Ano IX, n 41,

    maio/junho de 1967, pp. 35-47.

    _____ . A continuidade do problema da favela. In Oliveira, Lcia Lippi (org.): Cidade:

    histria e desafios, Rio de Janeiro: Editora FGV/CNPq, 2002, pp.220-237.

    _____ (org.). Vida sob cerco violncia e rotina nas favelas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:

    Nova Fronteira/Faperj, 2008.

    Medina, Carlos Alberto de. A favela e o demagogo. Coleo Leituras do Povo n 3. So Paulo:

    Livraria Martins, 1964.

    Pandolfi, Dulce e Grynspan, Mario. Fala favela: depoimentos ao CPDOC. Rio de Janeiro: FGV,

    2002.

    Pereira da Silva, Maria Las. Favelas Cariocas 1930-1964. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.

    Perlman, Janice. O mito da marginalidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.

    _____ . Favela four decades of living on the edge in Rio de Janeiro. New York: Oxford

    University Press, 2010.

    Rios, Jos Arthur (coord.). Aspectos humanos da favela carioca estudo scio-econmico

    elaborado por SAGMACS. Suplemento especial I e II. O Estado de So Paulo, So Paulo,

    13 e 15/04/1960. (Disponvel em CD.)

    Santos, Carlos Nelson Ferreira dos. Movimentos urbanos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:

    Jorge Zahar, 1981.

    Sousa e Silva, Jailson de e Barbosa, Jorge Luiz. Favela alegria e dor na cidade. Rio de

    Janeiro: Editora SENAC/Rio, 2005.

    Sousa e Silva, Jailson de et allii (orgs.). O que favela, afinal? Rio de Janeiro: Observatrio de

    Favelas, 2009. Disponvel em:

  • http://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/includes/publicacoes/

    6157bf4173402e8d6f353d9bcae2db9c.pdf

    Valladares, Lcia do Prado. A inveno da favela. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

    _____ . Passa-se uma casa. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

    Zaluar, Alba. A mquina e a revolta. So Paulo: Brasiliense, 1985.

    Zaluar, Alba e Alvito, Marcos (orgs.). Um sculo de favela. Rio de Janeiro: FGV, 1998.

  • Desigualdades e Estratificao Social. (3 crditos)

    Prof. Carlos Antonio Costa Ribeiro

    Horrio: Quarta-feira, das 16 s 19 horas

    Consultas: A combinar com o professor

    O objetivo deste curso apresentar o estado da arte dos estudos sobre

    estratificao social, desigualdades e mobilidade social. Nesta rea de estudos

    teoria, mtodos e pesquisas substantivas no podem ser tratadas

    separadamente. Frequentemente, novos desenvolvimentos estatsticos levam a

    reformulao de algumas hipteses e teorias importantes, e novos casos so

    usados para reformular ou confirmar teorias estabelecidas. Temas de

    estratificao social usando metodologia de ponta ainda so pouco desenvolvidos

    no Brasil, a despeito do fato de termos excelentes bancos dados disponveis.

    Neste sentido, o curso pretende estimular os alunos a desenvolver pesquisas

    futuras sobre os temas direta ou indiretamente tratados nas aulas. As aulas tero

    um carter eminentemente prtico na medida em que sempre apresentarei

    exemplos usando dados brasileiros. Mostrarei como organizar os bancos de

    dados, construir as variveis e estimar alguns modelos importantes em cada aula.

    De fato, cada uma das aulas ser uma espcie de workshop sobre algum tema relevante de estudos e pesquisas.

    Embora um conhecimento mais aprofundado em cada tema tratado

    dependa de um maior investimento em leituras e treinamento estatstico por

    parte dos alunos interessados, o curso fornecer o instrumental inicial para que

    futuras pesquisas acadmicas possam ser desenvolvidas. Tendo em vista que em

    cada aula apresentarei anlises usando alguns bancos de dados brasileiros

    relevantes (PNADs vrios anos, PPV 1996 e PDSD 2008), o curso abre grandes

    oportunidades para o desenvolvimento de novas pesquisas e produo de artigos

    relevantes.

    Para cada sesso e aula preparei uma bibliografia bsica, apenas alguns

    textos e partes de livros sero selecionados para cada aula. A avaliao do curso

    ser feita a partir de um trabalho final. Preferencialmente um trabalho avanando

    alguma anlise prpria de cada aluno. Algumas sesses podem ser suprimidas

    e/ou substitudas por outras que sejam do interesse dos alunos.

    Aulas 1 e 2 Teoria, Causalidade, e Mecanismos de Explicao.

    Estas duas primeiras aulas so bastante gerais e no se limitam rea de

    estratificao social nem a metodologia quantitativa. Na verdade o objetivo

    apresentar dois aspectos importantes da construo de teorias nas cincias

    sociais contemporneas. Primeiro pretendo apresentar os principais contornos de

    uma perspectiva terica em sociologia que vem sendo denominada de sociologia analtica, que uma abordagem que procura delinear os mecanismos explicativos de fenmenos sociais. Em seguida apresentarei os desenvolvimentos

    mais recentes do debate sobre causalidade nas cincias sociais contemporneas (o assim chamado: potential outcomes framework).

  • Bibliografia bsica:

    Bearman, Peter and Peter Hedstrom (2010). Handbook of Analytical Sociology.

    Oxford University Press.

    Tilly, Charles (1995). Durable Inequality. University of California Press.

    King, Gary and Eleanor Neff Powell (2008). How Not to Lie Without Statistics. (manuscrito)

    Holland, Paul (1986). Statistics and Causal Inference. Journal of the American Statistical Association 81: 945-960.

    Morgan, Stephen and Christopher Winship (2007). Conterfactuals and Causal

    Inference: Methods and Principles for Social Research. Cambridge University

    Press.

    Goldthorpe, John (2005). On Sociology: numbers, narratives and the integration

    of research and theory. Oxford University Press.

    Aula 3 - Dimenses de Estratificao.

    Esta aula apresenta os principais conceitos e ideias sobre estratificao

    social. So temas gerais de carter mais terico do que emprico, mas so

    fundamentais para que os alunos possam ter uma ideia geral do campo de

    estudos e das possibilidades de pesquisa. Nesta aula no h apresentao

    de dados, nem anlises a serem feitas.

    1.1) Funes e disfunes das desigualdades

    1.2) Conceitos bsicos: Multidimensionalidade, quantidade de

    desigualdade, rigidez, desigualdade entre categorias (ascriptive

    processes), e cristalizao.

    1.3) Desigualdade de condies e de oportunidades

    Bibliografia bsica:

    Weber, Max. Classe, Status and Partido.

    Davis, Kingsley; e Wilbur E. Moore. Some Principles of Stratification. American Sociological Review 10:242-49.

    Blau, Peter e Otis Dudley Duncan. 1967. The American Occupational

    Structue. New York: Wiley. Ch. 1, 5 [Pp. 1-22, 163-205].

    Sorensen, Aage. 2000 Towards a Sounder Basis for Class Analysis. American Journal of Sociology 105. pp 1559-71. (e artigos de discussao

    que acompanham).

    Treiman, Donald e Harry Gazenboom. 2000. The Fourth Generation of Comparative Stratification Research. Pp. 123-150. The International Handbook of Sociology. Ed. By Stella Quah e Arnay Sales. London: Sage.

    Grusky, David. 2000. The Past, Present and Future of Social Inequality. Pp. 3-51 in Social Stratification: Class, Gender and Race in Sociological

    Perspective. Revised Edition. Boulder: Westview Press.

  • Hout, Michael e Thomas DiPetri. 2003. What we have learned: RC 28s contribution to Knowledge about Social Stratification. (mimeo)

    Torche, Florencia (2014). Intergenarational Mobility in Latin America: Review of Recent Literature. Annual Review of Sociology.

    Aula 4 Classes, Ocupaes, Prestgio, e Status Socioeconmico.

    O objetivo desta aula apresentar as diferentes maneiras de se usar

    ocupao como medida de caractersticas socioeconmicas ou de classe

    dos indivduos. H uma longa tradio sociolgica usando estes tipos de

    mensurao. Darei especial ateno aos dados brasileiros.

    Dados: As principais formas de classificar os dados ocupacionais brasileiros

    sero apresentadas e aplicadas aos dados da PNAD, da PPV e da PDSD. As

    classificaes de classe social (classificao neo-weberiana ou EGP,

    classificao brasileira de Nelson do Valle Silva, e combinao das duas

    anteriores no meu livro Estrutura de Classe e Mobilidade Social no Brasil sero usadas), de status socioeconmico do International Socioeconomic Index (ISEI), e de prestgio ocupacional (de Treiman) sero apresentadas. Tambm pretendo apresentar a classificao neo-marxista

    de classes desenvolvida por Jos Alcides Figueiredo Santos da UFJF.

    Bibliografia bsica:

    Shils, Edward. 1968. Deference. Pp. 104-32 in Social Stratification, Ed. John A. Jackson. Cambridge: Cambridge University Press.

    Treiman, Donald J. 1977. Occupational Prestige in Comparative

    Perspective. New York: Academic Press. Chapter 1 [pp. 1-24], e Chapter 5

    [103-128].

    Ganzeboom, Harry B.G. e Donald Treiman. 1996. Internationally Comparable Measures of Occupational Status for the 1988 International

    Standard Classification of Occupations. Social Science Research 25:201-39.

    Goldthorpe, John. 2000. On Sociology. Oxford University Press.

    Santos, Jose Alcides Figueiredo. 2000. Estrutura de Posio de Classe no

    Brasil. Ed. UFMG. Capitulo 3.

    Ribeiro, Carlos Antonio Costa. 2007. Estrutura de Classe e Mobilidade

    Social no Brasil. Edusc.

    Aula 5 Desigualdade de renda.

    Esta aula apresenta os principais conceitos e medidas de desigualdade de

    renda. Entre eles Gini e Theil. O principal livro desta seo o de Frank

    Cowell (1977, tambm h uma edio mais recente de 2000). Vrios

    economistas brasileiros vm estudando o tema da desigualdade de renda.

    Embora essa rea de estudos seja mais comum na economia do que na

    sociologia ou na cincia poltica, importante que os cientistas sociais

    entendam o tema para que possam efetivamente contribuir para o debate.

  • Dados: usaremos os dados das PNADs da dcada de 2000 para calcular os

    ndices de desigualdade e fazer anlises bsicas sobre o perodo recente de

    diminuio das desigualdades de renda no Brasil.

    Bibliografia bsica:

    COWELL, Frank A. Measuring inequality. Oxford: Philip Allan, 1977.

    BARROS, Ricardo Paes de; CARVALHO, Mirela de; FRANCO, Samuel;

    MENDONA, Rosane. A queda recente da Desigualdade de Renda no Brasil. In: BARROS, R. P.; FOGUEL, M. N.; ULYSSEA, G. (eds) Desigualdade de Renda no Brasil: uma anlise da queda recente (vol 1).

    Braslia: IPEA, 2006a.

    BARROS, Ricardo Paes de; FRANCO, Samuel; MENDONA, Rosane. A Recente Queda na Desigualdade de Renda e o Acelerado Progresso

    Educacional Brasileiro da ltima Dcada. In: BARROS, R. P.; FOGUEL, M. N.; ULYSSEA, G. (eds) Desigualdade de Renda no Brasil: uma anlise da

    queda recente (vol 2). Braslia: IPEA, 2006b.

    BARROS, Ricardo Paes de; CARVALHO, Mirela de; FRANCO, Samuel;

    MENDONA, Rosane. Determinantes Imediatos da Queda da Desigualdade de Renda Brasileira. In: BARROS, R. P.; FOGUEL, M. N.; ULYSSEA, G. (eds) Desigualdade de Renda no Brasil: uma anlise da

    queda recente (vol 1). Braslia: IPEA, 2006c.

    FERREIRA, Francisco H. G.; BARROS, Ricardo Paes. Climbing a moving moutain: explaining the decline in income inequality in Brazil from 1976 to

    1996. First Workshop of the LACEA/IDB/World Bank Inequality and Poverty Network. Buenos Aires, 1998.

    FERREIRA, Francisco H. G.; LITCHFIELD, Julie. (2001), Education or inflation? The Micro and Macroeconomics of the Brazilian Income

    Distribution during 1981-1995. Cuadernos de Economa, vol 38, no 114, p. 209-238, 2001.

    FERREIRA, Francisco H. G.; LEITE, Philippe G.; LITCHFIELD, Julie A.;

    ULYSSEA, Gabriel. Ascenso e queda da desigualdade de renda no Brasil. Econmica, v.8, no 1, p. 147-169, 2006.

    Barbosa, Rogrio, Carlos Costa Ribeiro e Flavio Carvalhaes (2014) 30 anos de desigualdade de renda no Brasil: uma anlise de idade, period e

    coorte.(manuscrito)

    Bourguignon, F.; Ferreira, F. and Mendes, M. (2007). Inequality of Opportuniy in Brazil. Review of Income and Wealth. Series 53, Number 4, December 2007

    Aula 6 Desigualdade de renda, classes e ocupaes: Teoria da Micro-estruturao.

    Esta aula apresenta a teoria da micro-estruturao que procura estudar a

    relao entre estrutura ocupacional e desigualdade de rendas. Esta nova

  • perspectiva promissora, uma vez que faz contribuies eminentemente

    sociolgicas para o debate sobre desigualdade de renda. Na medida em

    que os socilogos vm a muitos anos estudando a estrutura ocupacional e

    de classes e que estas estruturas esto relacionadas renda, h uma real

    oportunidade de contribuio sociolgica para o estudo da desigualdade de

    renda. interessante notar que no caso brasileiro est ocorrendo

    exatamente o contrrio do que ocorre atualmente nos EUA e em alguns

    pases europeus: a desigualdade aqui est diminuindo ao invs de

    aumentando. O caso brasileiro parece ser realmente relevante para o

    debate.

    Dados: Usaremos dados das PNADs para analisar as correlaes entre

    estrutura ocupacional e rendimentos do trabalho no Brasil nos ltimos

    anos.

    Bibliografia bsica:

    WEEDEN, Kim A. Why Do Some Occupations Pay More than Others? Social Closure and Earnings Inequality in the United States. American Journal of Sociology, 108, p. 55101, 2002.

    WEEDEN, Kim A.; KIM, Young-Mi; CARLO, Matthew Di; GRUSKY, David B.

    Social class and earnings inequality. American Behavioral Scientist, vol 50, no 5, p. 702-736, 2007.

    SORENSEN, A. B. Foundations of a rent-based class analysis. In: WRIGHT, E. O. (ed) Approaches to class analysis. Cambridge: Cambridge

    University Press, 2005.

    KALLEBERG, Arne L; MOUW, Ted. Occupations and the Structure of Wage Inequality in the United States. Paper presented at the Annual American Sociological Association Convention, Montreal, Canad, 2006. Avaiable at

    http://www.unc.edu/~tedmouw/papers/Mouw%20and%20Kalleberg%202

    007%20Occupation. Downloaded 21/01/2009.

    GRUSKY, David B.; WEEDEN, Kim. Decomposition Without Death: A Research Agenda for a New Class Analysis. Acta Sociologica, vol 44, p. 203-218, 2001.

    GRUSKY, David; GALESCU, Gabriela. Foundations of a neo-Durkheimian class analysis. In: WRIGHT, E. (ed) Approaches to Class Analysis. Cambridge: Cambridge University Press, 2005.

    Carvalhaes, Flvio; Souza, Pedro; e Ribeiro, Carlos Costa. (2009). Micro or Macro? Class analysis and the declining wage inequality in Brazil. Paper apresentado na RC-28, Yale University, 2009.

    Aula 7 Processo de Realizao Socioeconmica (Status Attainment) e de Renda

    Nesta parte estudaremos os processos de aquisio de renda e status

    ocupacional. O modelo clssico de status attainment ser apresentado, e desenvolvimentos recentes sero discutidos. Modelos de regresso linear

    mltipla e de path analysis ou equaes estruturais so a principal metodologia estatstica usada. Apresentarei esses modelos, bem como o

    problema da causalidade e algumas possveis solues (propensity score,

  • variveis instrumentais, e situaes quase experimentais). A apresentao

    dos modelos ser feita em conjunto com a dos principais teorias testadas

    nestas anlises.

    Dados: usarei os dados da PPV e/ou da PDSD para apresentar os modelos

    e as anlises para o caso brasileiro. Os dados das PNADs de 1973, 1976,

    1982, 1988 e 1996 tambm so relevantes.

    Bibliografia bsica:

    Featherman, David and Robert Hauser. 1978. Opportunity and Change.

    New York: Academic Press. Chapter 5 [pp 219-311], Social Stratification in a Service Economy.

    Warren, John Robert and Robert Hauser. 1997. Social Stratification Across Three Generations: New Evidence from the Wisconsin Longitudinal Study. American Sociological Review 62:561-72

    Sewell, William and Robert M. Hauser. 1975. Education, Occupation, and

    Earnings: Achievement in the Early Career. New York: Academic Press.

    (Chapters 1-4).

    Silva, Nelson do Valle. 1988. Cor e processo de realizao scio econmica. In Estratificao Social, Mobilidade e Raa.

    Souza, Pedro; Ribeiro, Carlos A Costa; e Carvalhaes, Flavio. 2010.

    Desigualdade de oportunidades no Brasil: consideraes sobre classe, educao e raa. RBCS.

    Hauser, Robert M. and Peter Mossel. 1985. Fraternal Resemblence in Educational Attainment and Occupational Status. American Journal of Sociology 91:650-71.

    Goldberg, Arthur S. 1989. Economic and Mechanical Models of Intergenerational Transmission. American Economic Review 79:504-13.

    Duncan, Otis Dudley, David L. Featherman and Beverly Duncan. 1972.

    Socioeconomic Background and Achievement. NY: Seminar Chapter 5

    Intervening variable, I: inteligence (pp. 69-105).

    McLanahan, Sara 1985. Family Structure and the Reproduction of Poverty. American Journal of Sociology 90:873-901.

    Hauser, Robert M. e William H. Sewell. 1985. Birth Oreder and Educational Attainment in Full Sibships. American Educational Research Journal 22: 1-23.

    Ribeiro, Carlos Costa and Torche, Florencia (2011) Parental Wealth and Childrens Outcome over the Life-Course in Brazil. A Propensity Score

    Analysis. Research in Social Stratification and Mobility.

    Aula 8 Educao I: Escolaridade e Origens Sociais.

    Esta aula apresenta o modelo de estratificao educacional desenvolvido por Robert Mare, bem como as pesquisas recentes sobre o tema.

    Problemas metodolgicos e tericos no uso deste modelo tambm sero

    apresentados. Diversas teorias sociolgicas importantes foram testadas e

  • formuladas a partir deste modelo de anlise. O modelo estatstico

    conhecido como modelo logit seqencial, e uma alternativa recentemente desenvolvida o modelo logit ordenado generalizado. Ambos os modelos sero apresentados e utilizados na anlise de dados

    brasileiros.

    Dados: os dados da PDSD sero utilizados, mas a PPV e as PNADs de

    1973, 1982, 1988, e 1996 tambm contm variveis relevantes para este

    tipo de anlise.

    Bibliografia bsica:

    Breen, Richard, Ruud Luijkx, Walter Mller and Reinhard Pollak (2009)

    Non-Persistent Inequality in Educational Attainment: Evidence from Eight European Countries. American Journal of Sociology, 114 (5), pp. 1475-1521.

    Mare, Robert D. 1981. Change and Stability in Educational Stratification. American Sociological Review 46:72-87.

    Shavit, Yosi and H-P Blossfeld (eds.). 1993. Persistent Inequality: A

    Comparative Study of Education in Thirteen Countries. Boulder CO:

    Westview Press.

    Hout, Michael and Raftery, Adrian. 1993. Maximally Mantained Inequality: Expansion, Reform and Opportunity in Irish Education, 1921-75. Sociology of Education 66: 41-62.

    Ribeiro, Carlos Antonio Costa. 2011. Desigualdade de oportunidades e resultados educacionais no Brasil. Dados: Revista de Cincias Sociais.

    Ribeiro, Carlos Antonio Costa, Ricardo Ceneviva e Marschner Alves de Brito

    (2014). Estratificao Educacional entre Jovens no Brasil: 1960 a 2010.

    (manuscrito)

    Aula 9 Educao II: Da Escola ao Mercado de Trabalho.

    Nesta aula estudaremos o efeito da educao na insero ocupacional dos

    indivduos. De acordo com a teoria do capital humano a educao considerada como principal fator de ascenso social. Os estudos

    sociolgicos, por outro lado, vm enfatizando que os efeitos das famlias

    de origem nas chances de mobilidade se mantm mesmo quando levamos

    em conta a educao alcanada. Estes temas sero discutidos em detalhe

    nesta aula.

    Dados: os dados da PDSD e/ou da PPV sero utilizados nesta aula.

    Bibliografia bsica:

    Shavit, Yosi and W. Muller (eds.). 1997. From School to Work. A

    Comparative Educational Qualification and Occupational Destinantion.

    Oxford: Claredon Press.

  • Hasenbalg, Carlos. 2003. A transio da escola ao Mercado de trabalho. In Origens e Destinos. Hasenbalg, C e Silva, N.V. (org.), Rio de Janeiro,

    Ed. Topbooks.

    Goldthorpe, John e Jackson, Michele (2008) Educational Meritocracy: The Barriers to Its Realization in Conley, D. and Lareau, A.. Social Class: How Does it Work? Russell Sage Foundation.

    Aula 10 Mobilidade Ocupacional Intergeracional

    O estudo da mobilidade ocupacional intergeracional a principal maneira

    de se mensurar a desigualdade de oportunidades em uma sociedade seja

    atravs de comparaes internacionais ou histricas. Para estudar este

    tema os socilogos usam modelos log-lineares, que foram inclusive desenvolvidos para tratar do tema da mobilidade social. Apresentarei os

    principais modelos utilizados e as teorias que informam seu uso.

    Dados: os dados da PDSD sero utilizados, mas a PPV e as PNADs de

    1973, 1982, 1988, e 1996 tambm contm variveis relevantes para este

    tipo de anlise.

    Bibliografia bsica:

    Breen, Richard (ed.) (2004). Social Mobility in Europe. Oxford University

    Press.

    Hout, Michael, (1988). More Universalism, Less Structural Mobility: The American Occupational Structure in the 1980s. American Journal of Sociology 93: 1358-1400.

    Goldthorpe, John H. and Erickson, Robert (1993). The Constant Flux: A

    Study of Class Mobility in Industrial Societies. Oxford, Oxford University

    Press.

    Hout, Michael, and Hauser, Robert (1992). Symmetry and Hierarchy in Social Mobility: A Methodological Analysis of the CASMIN Model of

    Class Mobility. European Sociological Review 8: 239-266.

    Erickson, Robert, and Goldthorpe, John H. (1992). The CASMIN Project and the American Dream. European Sociological Review 8: 283-306.

    Ribeiro, Carlos Antonio Costa (2007). Estrutura de Classe e Mobilidade

    Social no Brasil. Edusc.

    Aula 11 Mobilidade de Renda

    Enquanto os socilogos se concentraram no estudo da mobilidade

    ocupacional, os economistas desenvolveram uma srie de modelos para

    analisar a mobilidade de renda. Para desenvolver tais tipos de anlise o

    ideal ter dados longitudinais (o que no existe no Brasil), mas alguns

    estudiosos desenvolveram uma metodologia para estimar a renda dos pais

    a partir da combinao de bancos de dados em diferentes momentos do

    tempo e da correlao entre ocupaes e renda. Utilizaremos essa

    metodologia para apresentar anlises para o Brasil.

    Dados: PDSD e PNADs sero utilizadas.

  • Bibliografia bsica:

    Bjrklund, A., Jntti, M. 1997. Intergenerational income mobility in Sweden compared to the United States. The American Economic Review, v.87, n.5, p.1009-1018.

    Corak, M. (Ed.). 2004. Generational Income Mobility in North America and

    Europe. Cambridge: Cambridge University Press.

    Ferreira, S.G. e Veloso, F.. 2006. Intergenerational mobility of wage in Brazil. Brazilian Review of Econometrics, v.26, n.2, p.181-211.

    Osrio, Rafael G.. 2009. A desigualdade racial de renda no Brasil: 1976-

    2006. Tese de doutorado, Universidade de Braslia.

    Aula 12 Raa, Gnero e Discriminao.

    Esta aula ser dividida em duas partes. Na primeira apresentarei alguns

    estudos e anlises recentes sobre estratificao e raa no Brasil. Nestes

    estudos recentes procuram tratar diretamente da relao entre os temas

    da classificao racial (e sua fluidez) e da estratificao. Na segunda parte

    da aula apresentarei as metodologias quase-experimentais que vm sendo

    usadas para estudar discriminao de raa, classe e gnero. No Brasil no

    h estudos deste tipo, portanto uma agenda de pesquisas instigante ainda

    est por ser desenvolvida no pas. Para esta segunda parte no

    apresentarei anlise de dados, uma vez que no h dados relevantes.

    Dados: PDSD e PNAD de 1976 para primeira parte.

    Bibliografia bsica:

    Bertrand, Marianne and Mullainathan, Sendhil. 2004. Are Emily and Greg More Employable than Lakisha and Jamal? A Field Experimento on Labor

    Market Discrimination. The American Economic Review, Vol. 94, n. 4, Sep., 2004.

    Steele, Claude (2003). Stereotype Threat and African-American Student Achievement. In Young, Gifted, and Black: Promoting High Achievement Among African-American Students.

    Pager, Devah (2003). The Mark of a Criminal Record. American Journal of Sociology 108, PP.937-975.

    Schwartzman, Luisa Farah (2007). Does Money Whiten? Intergenerational Changes in Racial Classification in Brazil. American Sociological Review, Dec2007, Vol. 72 Issue 6, p940-963, 24p

    Marteleto, Leticia. 2011. Educational Race Inequality in Brazil, 1982-2007. Forthcoming in Demography.

    Ribeiro, Carlos Antonio Costa (2006). Classe, raa e mobilidade social no Brasil. Dados: Revista de Cincias Sociais.

    Ribeiro, Carlos Antonio Costa (2014). Social Mobility, Skin color, and Whiteningin Brazil. (manuscrito)

  • Aula 13 Homogamia e Heterogamia: Casamentos e Estratificao.

    Casamentos so uma importante forma de reproduo e criao de

    desigualdades sociais. Uma nova famlia que se forma no apenas est

    baseada nas desigualdades pr-existentes, como tambm contribui para

    criar oportunidades e desigualdades para a prxima gerao. Nesta aula

    apresento as duas principais maneiras de se estudar os padres de

    casamento: o estudo do estoque de casamentos (usando modelos log-

    lineares) e o estudo da dinmica dos casamentos (usando modelos de

    ciclos de vida).

    Dados: PNADs e PDSD.

    Bibliografia bsica:

    Mar, Robert. 1991. Five Decades of Educational Assortative Mating. American Sociological Review 56: 15-32.

    Silva, Nelson do Valle. 1990. Casementos Interraciais no Brasil. In Relaes Raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Vrtice.

    Telles, Edward 2003. Racismo a Brasileira: uma nova perspectiva

    sociologica. Rio de Janeiro: Relume-Dumara

    Luijkx, Ruud (1994). Comparative loglinear analyses of social mobility and

    heterogamy. Tilburg: Tilburg University Press.

    Blonssfeld, Hans-Peter e Timm, A. (eds.). 2003. Who marries whom?

    Educational Systems as Marriage Markets in Modern Societies. Kluwen

    Academic Press.

    Ribeiro, Carlos A. Costa e Silva, Nelson do V.. 2009. Cor, educao e casamento: tendncias da seletividade marital no Brasil, 1960 a 2000. In Dados: revista de cincias sociais. Vol. 52, n 1, pp. 7-51

    Torch, Florencia and Gullickson (2013) Race and Marriage in Brazil: testing exchange theory. Demography.

  • Estudos Exemplares em Cincias Sociais

    Profs. Alba Zaluar e Fabiano Santos (coords.)

    Horrio: Quarta-feira, das 13 s 16 horas

    Consultas: a combinar com os coordenadores

    __________________________________________________________________

    Apresentao:

    As assim chamadas cincias sociais ocupam um domnio com bordas

    indeterminadas. Um domnio situado entre os universos da cincia e da literatura.

    Combinaes um tanto errticas de Cincia e da literatura sugerem uma forma de

    exercer a imaginao, marcada pela ausncia de critrios rigorosos de falsificao e

    a empregar a todo tempo uma lgica de exemplificaes.

    O presente curso na verdade, um empreendimento coletivo e compartilhado pretende apresentar um conjunto de textos julgados exemplares. Textos

    pertencentes a momentos distintos, com interesses cognitivos diversos, mas

    exemplares (em sentido kuhniano), posto que convidam a uma investigao a

    respeito da lgica da argumentao, da demonstrao e da persuaso no campo

    das cincias sociais. De toda forma, este curso dado com a convico que

    melhor ler os textos do que no l-los. Nesta edio do curso, sugerimos a

    discusso de um conjunto de livros articulados em torno temtica do

    desenvolvimento e da democracia.

    O desempenho dos estudantes ser avaliado pela presena nos seminrios e

    tambm a partir de 5 resenhas (de 5 a 7 pginas) dentre os 6 livros discutidos e

    uma meta-resenha (de 10 a 15 pginas) com reflexes sobre a unidade do curso, dentro da temtica geral proposta, ou sobre 3 temas transversais de textos

    discutidos no curso. Em cada um dos seminrios dever ser entregue a resenha do

    texto a ser discutido naquele dia.

    Calendrio:

    19/03 A questo judaica. Marx, Karl (1844) Vrias edies.

    Prof. Jos Maurcio Domingues.

    26/ 03 Instituies Politicas Brasileiras, Oliveira Viana.

    Publicao do Senado Federal. Prof. Christian Edward Cyril

    Lynch.

    09/04 Razes do Brasil, Sergio Buarque de Holanda, mais

    Estudo Cordiais, Seleo de Lilia Moritz Schwarcz e Andr

    Botelho, Cia das Letras, 2012. Prof. Alba Zaluar

    16/04 Cidadania e Justia, Wanderlei Guilherme dos Santos.

    Prof. Fabiano dos Santos

    07/05 Quando novos personagens entraram em cena , Eder

    Sader. Prof. Breno Bringel.

    leonobrega.sRealce

  • 14/05 Orientalism, Edward Said. Prof. Joo Feres

    04 /06 Telles, V. S. ; Kessler, G. ; Azais, C. Ilegalismos,

    cidade e poltica, Belo Horizonte: Fino trao, 2012. Prof.

    Lus Antnio Machado da Silva.

  • 1

    Instituies Polticas em Perspectiva Comparada (3 crditos)

    Prof.: Argelina Cheibub Figueiredo

    Horrio: Tera-feira, das 13 s 16 horas

    Consultas: A combinar com o professor

    ____________________________________________________________

    Objetivos:

    Este curso visa introduzir os alunos no estudo das instituies polticas listadas

    abaixo e discutir o efeito de cada uma delas no funcionamento e desempenho dos

    sistemas polticos. Sendo assim, foram selecionados textos que permitam

    caracterizar as instituies, identificar os formatos que assumem em diferentes

    pases, inclusive o Brasil, e analisar de forma comparada as instituies

    selecionadas.

    As sees combinaro aulas expositivas e seminrios, requerendo a leitura prvia

    dos textos obrigatrios indicados seguindo um cronograma a ser distribudo na

    primeira aula. A avaliao ser feita de duas formas: 1) cada aluno ficar

    responsvel pela apresentao de uma reviso crtica (2-3 pginas) de pelo menos

    dois textos ao longo do semestre, que dever circular entre os colegas previamente

    sua discusso em aula; 2) cada aluno dever fazer um trabalho final a ser definido

    no decorrer do curso.

    Programa:

    1. Sistemas de Governo

    2. Sistemas Eleitorais e Partidrios

    3. Organizao do Estado: Federalismo

    4. Organizao do Legislativo

    5. Poderes de Agenda

    6. Tipos de Governos e Coalizes Polticas

    Bibliografia

    1. Sistemas de Governo

    Cheibub, Jos Antonio & Jennifer Gandhi. 2004. Classifying Political Regimes: A Six-Fold Classification of Democracies and Dictatorships. Presented at the 2004 Annual APSA Meeting.

    Cheibub, Jos Antonio. 2007. Presidentialism, Parliamentarism, and Democracy.

    Cambridge, Cambridge Univeersity Press.

    Eaton, Kent. 2000. Parliamentarism and Presidentialism in the Policy Arena, Comparative Politics, October.

    Sartori, Giovanni. 1994. Comparative Constitutional Engineering. New York: NYU

    Press, pp.83-140. verso em portugus BB Iuperj: pp. 97-156.

  • 2

    Elgie, Robert. 1999. The Politics of Semi-Presidentialism and Semi-Presidentialism and Comparative Institutional Engineering. In Robert Elgie (org.). Semi-Presidentialism in Europe. Oxford: Oxford University Press.

    Moe, Terry M. e Michael Caldwell. 1994. The Institutional Foundations of Democratic Government: A Comparison of Presidential and Parliamentary Systems. Journal of Institutional and Theoretical Economics 150/1: 171-95.

    Samuels, David e Shugart, Matthew. 2010. Presidents, Parties, and Prime Ministers:

    How the Separation of Powers Affects Party Organization and Behavior.

    Cambridge University Press.

    Shugart, M. (2005), Semi-Presidential Systems: Dual Executive and Mixed Authority Patterns. French Politics, vol. 3, n 3, pp. 323-351.

    Shugart, Matthew Soberg & John M. Carey. 1992. Presidents and Assemblies:

    Constitutional Design and Electoral Dynamics. Cambridge: Cambridge

    University Press, pp. 1-27.

    2. Sistemas Eleitorais e Partidrios

    Carey, John & Matthew Soberg Shugart. 1994. Incentives to Cultivate a Personal Vote: A Rank Ordering of Electoral Formulas. Electoral Studies 14(4):417-439.

    Cox, Gary W. 1997. Making Votes Count: Strategic Coordination in the Worlds Electoral Systems. Cambridge: Cambridge University Press, 1997. pp.37-68.

    Crisp, Brian F., Maria C. Escobar-Lemmon, Bradford S. Jones, Mark P. Jones and

    Michelle M. Taylor-Robinson. 2004. Vote-Seeking Incentives and Legislative Representation in Six Presidential Democracies. Journal of Politics 66(3):823-848, August.

    Foweraker, Joe. 1998. Review Article: Institutional Design, Party Systems and Governability Differentiating the Presidential Regimes in Latin Amrica. British Journal of Political Science, 28, pp. 651-676.

    Gallagher, M. e Mitchell, Paul. 2006. The Politics of Electoral Systems. Oxford, Oxford

    University Press.

    Morris, Fiorina. Bruce Cain & John Ferejohn 1987. The Personal Vote: Constituency

    Service and Electoral Independence. Cambridge, Harvard University Press,

    pp.

    45-67.

    Golden, Miriam A. 2003. Electoral Connections: The Effects of the Personal Vote on Political Patronage, Bureaucracy and Legislation in Postwar Italy. British Journal of Political Science 33:189-212.

    Haggard, Stephan & Mathew D. McCubbins Introduction: Political Institutions and the Determinants of Public Policy in Stephan Haggard and Mathew

  • 3

    McCubbins, eds, Presidents, Parliaments, and Policy (Cambridge: Cambridge

    University Press, 2001).

    Jones, Mark. 1995. Electoral Laws and the Survival of Presidential Democracies. Cap.

    5. Legislative Multipartism and Presidential Legislative Support. Notre Dame,

    University of Notre Dame Press, pp.75-87.

    Mainwaring, Scott. 1993.Presidentialism, multipartism and Democracy: the Difficult Combination. Comparative Political Studies 26, 2 (July), 198-228. (acho que tem traduo na Lua Nova).

    Mainwaring, Scott & Matthew Shugart. 1997. Presidentialism and democracy in Latin

    America. Cambridge, Cambridge University Press, pp.393-437.

    Mainwaring, Scott. Sistemas Partidrios em Novas Democracias O Caso do Brasil. Rio de Janeiro, FGV/Mercado Aberto, pp. 51-96.

    Nicolau, Jairo. O Sistema Eleitoral de Lista Aberta no Brasil DADOS Revista de Cincias Sociais, Rio de Janeiro, Vol. 49, no 4, 2006, pp. 689 a 720.

    Pradeep K. Chibber & Ken Kollman. The Formation of National Party Systems:

    Federalism and Party Competition in Canada, Great Britain, India and the

    United States. Princeton: Princeton University Press, 2004. pp. 101-221.

    1-27

    Sartori, Giovanni. Parties and Party Systems: A Framework For Analysis. Cambridge:

    Cambridge University Press, 1976. pp. 119-201.

    Shugart , Matthew Soberg & Martin P. Wattenberg. Mixed-Member Electoral Systems: A Definition and Typology in Shugart and Wattenberg, eds. Mixed-Member Electoral Systems: The Best of Both Worlds? Oxford: Oxford

    University Press, 2001. pp.9-24.

    3. Organizao do Estado: Federalismo

    Bednar, Jenna. 2009. The Robust Federation: Principles of Design. Cambridge:

    Cambridge University Press.

    Filippov, M., Ordeshook, P. C. & Shvetsova, O. 2004. Designing Federalism: A Theory

    of Self-Sustainable Federal Institutions. Cambridge: Cambridge University

    Press.

    Gibson, Edward L., Ernesto Calvo & Tulia G. Falleti. 2004. Reallocative Federalism: Legislative Overrepresentation and Public Spending in the Western

    Hemisphere in Edward L. Gibson, ed. Federalism and Democracy in Latin America.

    Baltimore: Johns Hopkins University Press, pp. 173-196

    Jones, Mark P., Sanguinetti, Pablo & Tommasi, Mariano. Politics, Institutions, and Fiscal Performance in a Federal System: An Analysis of the Argentine

    Provinces. Journal of Development Economics 61:305-333, 2000.

  • 4

    Kincaid, J.&e Tarr, A. (eds.) 2005. Constitutional Origins, Structure, and Change in

    Federal Countries, Montreal: McGill-Queens University Press.

    Melo, Marcus A. (2005), O Sucesso Inesperado das Reformas de Segunda Gerao: Federalismo, Reformas Constitucionais e Poltica Social, Dados vol. 48, no. 4,

    pp. 845-889.

    Obinger, H. Leibfried, S. & Castels, F. (eds.), 2005, Federalism and the Welfare

    State: New World and European Experiences.

    Pierson, Paul, Fragmented Welfare States: Federal Institutions and the Development of Social Policy, Governance 8, 4 (1995): 449-78.

    Rodden, Jonathan. 2004. Comparative Federalism and Decentralization: On Meaning and Measurement. Comparative Politics, July.

    Samuels, David & Scott Mainwaring. 2004 Strong Federalism, Constritis on the Central

    Government, and Economic Reform in Brazil in Edward L. Gibson, ed.

    Federalism and Democracy in Latin America. Baltimore: Johns Hopkins

    University Press, pp. 85-130.

    Samuels, David & Snyder, Richard. The Value of Vote: Malapportionment in Comparative Perspective. British Journal of Political Science 31 (4):651-671, October 2001.

    Stepan, Alfred. 2004. Toward a New Comparative Politics of Federalism, Multinationalism, and Democracy: Beyond Rikerian Federalism in Edward L. Gibson, ed. Federalism and Democracy in Latin America. Baltimore: Johns

    Hopkins University Press, pp.29-84.

    Souza, Celina. 2007, Coalizes eleitorais e ajuste fiscal nos estados brasileiros. Revista Brasileira de Cincias Sociais. , v.22, p.31 - 54, 2007.

    Yusako Horiuchi & Jun Saito. Reapportionment and Redistribution: Consequences of Electoral Reform in Japan. American Journal of Political Science 47(4):669-682, October 2003.

    4. Organizao do Legislativo e Processo Decisrio

    Arnold, Douglas. 1990. The Logic of Congressional Action. new Haven, Yale

    University

    Press, pp.3-16; 61-87.

    Clinton, Joshua D. (2007), Lawmaking and Roll Calls. Journal of Politics, vol. 69, n 2,

    pp. 455- 467

    Cox, Gary. 2002. On the Effects of Legislative Rules. Legislative Studies Quarterly. 25

  • 5

    (2).

    Cox, Gary & Scott Morgenstern. 2002. Epilogue: Latin Americas Reactive Assemblies

    and Proactive Presidents in Scott Morgenstern e Benito Nacif (orgs.), Legislative Politics in Latin America. Cambridge, Cambridge University Press,

    pp. 446-468.

    Cox, Gary W. 1987. The Efficient Secret. The Cabinet and the Development of

    Politica

    Parties in Victorian England; Cambridge, Cambridge University Press. 45-67.

    Cox, Gary & Mathew McCubbins. 1993. Legislative Leviathan: Party Government in

    the

    House. Berkley, University of California Press.

    Kriebel, Keith. 1990. Information and Legislative Organization. Michigan, Michigan

    University Press. pp. 1-21; 247-266.

    Morris, Fiorina, 1977. Congress: the Keystone of the Washington Establisment. New

    Haven, Yale University Press.

    Santos, Fabiano e Almeida, Acir . 2005.Teoria informacional e a seleo de relatores

    na Cmara dos Deputados. Dados, Dez 2005, vol.48, no.4, p.693-735.

    5. Poderes de Agenda e Delegao

    Alemn, Eduardo & Tsebelis, George. 2002. Agenda Control in Latin American Presidential Democracies. Paper prepared for delivery at the Annual Meeting of the American Political Science Association, August 29 to September 1.

    Carey, John M, & Matthew Shugart (orgs.) 1998. Executive Decree Authority.

    Cambridge: Cambridge University Press, pp. 1-32 (tem traduo na RBCS).

    Cooper, Phillip. 2002. By Order of the President: The Use and Abuse of Executive

    Direct Action. Lawrence, Kansas University Press.

    Cox, Gary W. & McCubbins, Mathew D. 2005. Setting the Agenda: Responsible Party

    Government in the House of Representatives. New York: Cambridge

    University Press.

    Dring, Herbert. 2001. Parliamentary Agenda Control and Legislative Outcomes in Western Europe. Legislative Studies Quarterly, XXVI, 1, February.

    Dring, Herbert. 1995. Time as a Scarce Resource: Government Control of the Agenda. In Herbert Dring (org.). Parliaments and Majority Rule in Western

    Europe. Frankfurt/New York: Campus/St. Martins.

    Epstein, David, & Sharyn OHalloran. 1999. Delegating Powers: A Transaction Costs

  • 6

    Politics Approach to Policy Making under Separate Powers. New

    York:Cambridge.

    Hallerberg, Mark & Marier, Patrick. Executive Authority, the Personal Vote, and Budget Discipline in Latin American and Caribbean Countries. American Journal of Political Science 48(3)571-587, July 2004.

    Huber, John D. 1996. Rationalizing Parliament. Cambridge. Cambridge University

    Press.

    Huber, John D. Executive decree authority in France in Carey, John M, and Matthew Shugart (orgs.) 1998. Executive Decree Authority. Cambridge: Cambridge

    University Press, pp. 233-253.

    Kleinerman, Benjamin A. 2006.The Discretionary President: The Promise and Peril of

    Executive Power. Lawrence, Kansas University Press.

    Metcalf, Lee Kendall . 2000. Measuring Presidential Power. Comparative Political Studies 33(5):600-685, June.

    Moe, Terry M. & William Howell. 1999a. "The Presidential Power of Unilateral Action."

    Journal of Law, Economics, and Organization 15 No.1(April): 132-179.

    2. Tipos de Governos e Coalizes Polticas

    Cheibub, Jos Antonio, Adam Przeworski, Sebastian Saiegh. Government Coalitions and Legislative Success Under Parliamentarism and Presidentialism. British Journal of Political Science 34:565-87, October 2004.

    Chasquetti, Daniel. 2001. Democracia, Multipartidarismo y Coaliciones en Amrica Latina: Evaluando la difcil Combinacin in Jorge Lanzaro (org.) Tipos d e Presicencialismo y Coaliciones Polticas en Amrica Latina. Buenos Aires,

    CLACSO, pp.319-359.

    Deheza, Ivana G. Gobiernos de Coalicin en el Sistema Presidencial: Amrica del Sur in Dieter Nohlen e Mario Fer nndez (orgs) El Presidencialismo Renovado:

    Institucionalismo Y Cambio Poltico en America Latina. Caracas, Nueva

    Sociedad, pp. 151-169.

    Figueiredo, Argelina & Canello, Jlio & Martins, Marcelo Governos minoritrios no presidencialismo latino-americano: determinantes polticos e institucionais. Dados Revista de Cincias Sociais, Vol. 55, no. 4, 2012.

    Kaare Strom. Minority Government and Majority Rule. Cambridge: Cambridge

    University Press, 1990. pp.23-92.

    King, Anthony. 1976. Modes of Executive-Legislative Relations: Great Britain, France,

    and West Germany. Legislative Studies Quarterly 1:11-34.

  • 7

    Laver, Michael & Norman Schofield. 1990. Multiparty Government: The Politics of

    Coalition in Europe. Ann Arbor: The University of Michigan Press.

    Laver, Michael & Kenneth A. Shepsle. 1996. Making and Breaking Governments.

    Cambridge: Cambridge University Press.

    Laver, Michael. Models of Government Formation. Annual Review of Political Science

    1:1-25, 1998.

    Meller, Wofgang & Kaare Strom (orgs.). 2000. Coalition Governments in Western

    Europe. London. Oxford University Press, pp. 1-31.

    Martin, Lanny W. 2004. The Government Agenda in Parliamentary Democracies. American Journal of Political Science, Vol. 48, no. 3, July.

    Schofield, Norman. 1993. Political competition and multiparty coalition government. EJPR 23:1-33.

    Strom, K. (1990), Minority Government and Majority Rule. Cambridge, Cambridge

    University Press.

    Strom, Kaare, Muller, W. e Bergman, T. (eds) 2008. Cabinets and Coalition

    Bargaining: the Democratic Life Cycle in Western Europe. Oxford, Oxford

    University Press.

    Volden, Craig & Clifford J. Carrubba. 2004. The formation of oversized coalitions in parliamentary democracies. American Journal of Political Science, Vol. 48,

    no. 3, July.

  • Lego I: Introduo Anlise de Dados (3 crditos)

    Profs. Nelson do Valle Silva

    Horrio: Quarta-feira, das 9 s 12 horas

    Consultas: A combinar com o professor

    ___________________________________________________________________________

    O objetivo deste curso introduzir os alunos aos fundamentos bsicos da anlise de

    dados em cincias sociais. A estratgia de apresentao dos contedos foi modificada em

    relao forma tradicional de ensinar este tipo de curso introdutrio. Ao invs de ensinar as

    tcnicas de mensurao e associao entre variveis junto com a teoria da probabilidade e da

    inferncia, preferimos separar estes dois aspectos. Neste sentido, apresentaremos inicialmente

    as tcnicas e conceitos de mensurao e associao. Numa segunda parte do curso

    focalizaremos os principais fundamentos de probabilidade e inferncia. Na terceira parte

    mostraremos como combinar esses dois aspectos fundamentais da anlise de dados.

    Acreditamos que esta forma de apresentao facilite o entendimento dos contedos bsicos do

    curso.

    Primeira Parte: Explorando os Dados

    1. Introduo Escalas de Mensurao; Estatstica Descritiva: Freqncias; Medidas de Tendncia Central; Medidas de Disperso.

    2. Diferena de propores, conceito de independncia. Reduo proporcional de erro de

    predio (lgica PRE, R2, etc)

    3. Comparao de mdias. O modelo ANOVA.

    4. Regresso Linear Simples (MQO)

    5. Regresso Mltipla.

    6. Primeira prova.

    Segunda Parte: Probabilidade, Distribuies de Probabilidade, e Distribuies

    Amostrais.

    7. Coleta de dados, populao e amostra. Dados observacionais e experimentais.

    8. Probabilidades: Eventos e suas probabilidades; Probabilidade condicional;

    Independncia.

    9. Distribuies de Probabilidades: Variveis aleatrias discretas. Media e Varincia.

    Distribuio Binomial.

    10. Distribuies de Probabilidades: Distribuio Normal; Normal Padro.

    Amostragem: Teorema do Limite Central; Variveis Binrias; Estimativa da Media;

    Diferenas de Mdias.

    11. Testes de Hipteses: Estimativas por Intervalo.

    Testes de Hipteses: Teste Clssico.

    12. Distribuio t de Student. Reviso de conceitos e idias bsicas.

    13. Segunda Prova

    Terceira Parte: Analisando a Associao: Estimativa e Inferncia.

    14. Dados Qualitativos: Generalizao do Teste de Diferena entre Propores: Tabelas de

    Contingncia; Distribuio de Qui-Quadrado.

    15. Dados Quantitativos:

    a. Generalizao do teste de Diferena de Mdias: Anlise da Varincia.

    Distribuio F de Snedecor.

    b. Ajustamento Linear: Critrio de Mnimos Quadrados; Varincia "Explicada" e

    Correlao.

    c. Teoria da Regresso: O modelo matemtico: Varincia de Alfa e de Beta;

    Teorema de Gauss-Markov; Teste de hiptese para Beta.

    16. Prova Final.

  • Bibliografia:

    Agresti, Alan; and Christine Franklin. Statistics: The Art and Science of Learning from

    Data, 3/E. (ISBN-10: 0321755944 ISBN-13: 9780321755940). 2013 Pearson Cloth Bound w/CD-ROM, 832 pp.

    Salzburg, David The Lady Tasting Tea: How Statistics Revolutionized Science in the

    Twentieth Century, NY: Freeman, 2001.

    Duncan, Otis Dudley Notes on Social Measurement: Historical and Critical, NY: Russel

    Sage Foundation, 1984.

    Wonnacott, T.H. e R.J. Wonnacott, Introduo Estatstica, Rio: Livros Tcnicos e

    Cientficos, 1980.

  • Joaquim Nabuco, terico do republicanismo perifrico (3 crditos)

    Prof. Christian Edward Cyril Lynch.

    Horrio: Tera-feira, das 16 s 19 horas

    Consultas: A combinar com o professor

    __________________________________________________________________

    Ementa: O debate sobre o republicanismo alcanou extraordinria vitalidade desde

    que, em seus estudos de histria do pensamento poltico, Quentin Skinner, J. G.

    Pocock, Bernard Baylin e outros redescobriram a importncia daquela linguagem no

    perodo anterior ao sculo dezenove. Esses estudos alimentaram a elaborao de

    uma teoria poltica contempornea, encarada como alternativa ao liberalismo. No

    entanto, pouco se tem feito no Brasil no sentido de compreender a nossa prpria

    matriz republicana. Este curso se prope contribuir para reverter esse quadro,

    investigando no apenas as trs matrizes republicanas cntricas (Gr-Bretanha,

    Frana e EUA), mas a forma por que elas foram absorvidas na periferia

    iberoamericana, luz de dilemas e impasses por ela atravessados. Neste contexto,

    resgatar a subvalorizada obra de Joaquim Nabuco produzida na dcada de 1890

    ajuda a esclarecer os dilemas enfrentados pelo republicanismo no contexto ibero-

    americano em geral e brasileiro em particular.

    1. Introduo.

    Primeira parte: as matrizes cntricas e o impacto na periferia.

    2. Repblica e matrizes republicanas (I): Roma e Itlia.

    RIBEIRO, Renato Janine. A Repblica. 2 edio. So Paulo, Publifolha,

    2008.

    CARDOSO, Srgio (2013). A matriz romana. In: BIGNOTTO, Newton (org).

    Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte, Editora da UFMG.

    ADVERSE, Helton (2013). A matriz italiana. In: BIGNOTTO, Newton (org).

    Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte, Editora da UFMG.

    3. Repblica e matrizes republicanas (II): Inglaterra, EUA e Frana.

    BARROS, Alberto R. G. (2013). A matriz inglesa. In: BIGNOTTO, Newton

    (org). Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte, Editora da UFMG.

    STARLING, Heloisa Maria Murgel (2013). A matriz norte-americana.

    BIGNOTTO, Newton (org). Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte,

    Editora da UFMG.

  • BIGNOTTO, Newton (2013). A matriz francesa. In: BIGNOTTO, Newton

    (org). Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte, Editora da UFMG.

    4. Uma matriz republicana alternativa: a monarquia constitucional (inglesa).

    HUME, David (2003). Ensaios polticos (2003). Traduo de Pedro Pimenta.

    So Paulo, Martins Fontes (ensaios 1 a 4, ,6, 10, 12, 23 e 27).

    BURKE, Edmund. Reflexes sobre a Revoluo Francesa. (Da monarquia na

    Constituio Inglesa).

    MONTESQUIEU, Baro de (1979). Do Esprito das Leis. So Paulo, Abril

    (Livro 11 e 19).

    CONSTANT, Benjamin (2005). Escritos de Poltica. So Paulo, Martins

    Fontes. (Princpios de poltica: I. Da soberania do povo; II. Da natureza do

    poder real numa monarquia constitucional).

    5. A revoluo chega periferia: o encontro da modernidade poltica com a

    sociedade colonial iberoamericana.

    GUERRA, Franois-Xavier (2009). Modernidad e Independencias. Ensayos

    sobre las revoluciones hispnicas. Madrid, Ediciones Encuentro.

    (Introduccin: um processo revolucionrio nico; I. Revolucin francesa y

    revoluciones hispnicas: uma relacin compleja; II. La Modernidad

    absolutista; III. Uma modernidade alternativa; IX. Mutaciones y victoria de

    la Nacin; X. El Pueblo soberano: incertidumbres y coyunturas del siglo

    XIX).

    6. A repblica iberoamericana prova da experincia.

    LYNCH, Christian Edward Cyril (2008). O pensamento conservador

    iberoamericano da era das independncias. Lua Nova, So Paulo, 74:59-92.

    LOMN, Georges (2009). De la Republica y otras republicas: la regeneracin de um concepto. In: FERNANDEZ SEBASTIAN, Javier (dir.).

    Diccionario poltico y social del mundo ibero-americano: la era de las

    revoluciones, 1750-1850. [Iberconceptos I]. Madrid, Fundacin

    Carolina/Sociedad estatal de commeraciones culturales/Centro de Estudios

    Polticos y Constitucionales.

    AGUILAR RIVERA, Jos Antonio (2002). Dos conceptos de repblica. In:

    AGUILAR, Jos Antonio; ROJAS, Rafael (coord.). El republicanismo em

    Hispanoamerica: ensayos de historia intelectual y politica. Mexico, Fondo de

    cultura econmica.

    NEGRETTO, Gabriel L. (2002). Repensando el republicanismo liberal em

    Amrica Latina. Alberdi y la Constitucin Argentina de 1853. In: AGUILAR,

    Jos Antonio; ROJAS, Rafael (coord.). El republicanismo em

    Hispanoamerica: ensayos de historia intelectual y politica. Mexico, Fondo de

    cultura econmica.

    ROJAS, Rafael (2002). La frustracin del primer republicanismo mexicano.

    In: AGUILAR, Jos Antonio; ROJAS, Rafael (coord.). El republicanismo em

    Hispanoamerica: ensayos de historia intelectual y politica. Mexico, Fondo de

    cultura econmica.

  • LYNCH, Christian Edward Cyril; STARLING, Helosa Maria Murgel (2009).

    Repblica/republicanos. In: FERES Jr., Joo. Lxico da histria dos conceitos

    polticos do Brasil. Belo Horizonte, UFMG.

    Parte II Joaquim Nabuco no debate republicano brasileiro

    7. Nabuco e a repblica: um desencontro.

    LYNCH, Christian Edward Cyril (2012). O Imprio que era a Repblica: a

    monarquia republicana de Joaquim Nabuco. Revista Lua Nova, nmero 85,

    pp. 277-311.

    SILVA, Leonardo Dantas (org) (1990). Nabuco e a Repblica. Textos de

    Joaquim Nabuco com a organizao e introduo de Leonardo Dantas Silva.

    Recife, FUNDAJ, Editora Massangana (O povo e o trono).

    ______________ (1949). Minha Formao. Rio de Janeiro, Jackson. (I,

    XVIII, II-VI, IX-XIV, XVI-XVII).

    8. A monarquia republicana contra a repblica oligrquica.

    ALENCAR, Jos Almino de (2002). Joaquim Nabuco, o dever da poltica. Rio

    de Janeiro, Casa de Rui Barbosa (O dever do momento e O dever dos

    monarquistas).

    NABUCO, Joaquim (1983) [1888]. Discursos Parlamentares. Introduo de

    Gilberto Freire. Braslia, Cmara dos Deputados (discursos de 7/05/1888 e

    8/08/1888).

    __________ (1989) [1888]. Artigos de Joaquim Nabuco (ltima fase) no

    jornal O Pas (seo Campo Neutro) - setembro a dezembro de 1888. In: GOUVIA, Fernando da Cruz. Joaquim Nabuco entre a Monarquia e a

    Repblica. Recife, Editora Massangana.

    __________ (1901) [1890]. Escritos e Discursos Literrios. Rio de Janeiro,

    Garnier (Resposta aos eleitores do Recife e de Nazar).

    __________ (1999) [1890]. A Abolio e a Repblica. Recife, UFPE (Por que

    continuo a ser monarquista).

    9. A democracia na Amrica... Latina (I) a batalha ideolgica.

    BANADOS ESPINOSA, Julio (2005). Balmaceda, su gobierno y la Revolucin

    de 1891. Tomo I, Santiago, Ediciones Centro de Estudios Bicentenario

    (prologo, introduo, captulo 1, captulo 4 [I e II], 10 [II e IV], 9 [I a III]).

    BANADOS ESPINOSA, Julio (2005). Balmaceda, su gobierno y la Revolucin

    de 1891. Tomo II, Santiago, Ediciones Centro de Estudios Bicentenario

    (captulo 17 [I e III], 18, 24 [I e II] e 33).

    10. A democracia na Amrica... Latina: a batalha ideolgica (II).

    NABUCO, Joaquim (1949). Balmaceda. So Paulo, Progresso Editorial.

    11. Grandeza e decadncia dos brasileiros (I) a batalha historiogrfica.

    FREIRE, Felisbelo (1983). Histria Constitucional da Repblica dos Estados

    Unidos do Brasil. Volume I. Braslia, UnB.

  • 12. Grandeza e decadncia dos brasileiros a batalha historiogrfica (II).

    NABUCO, Joaquim (1900). Escritos e discursos literrios. Rio, Garnier

    (Instituto Histrico: discurso de recepo, 1896).

    NABUCO, Joaquim (1998). Um Estadista do Imprio. 5. Edio. Rio de

    Janeiro, Top Books (primeira parte)

    13. Grandeza e decadncia dos brasileiros a batalha historiogrfica (III).

    NABUCO, Joaquim (1998). Um Estadista do Imprio. 5. Edio. Rio de

    Janeiro, Top Books (segunda parte).

    14. Grandeza e decadncia dos brasileiros a batalha historiogrfica (IV).

    NABUCO, Joaquim (1998). Um Estadista do Imprio. 5. Edio. Rio de

    Janeiro, Top Books (terceira parte).

    15. Concluso do curso.

  • 1

    Poltica Externa em Perspectiva Comparada (3 crditos)

    Professor: Maria Regina Soares de Lima e Carlos R. S. Milani

    Horrio: Quarta-feira, das 9h s 12 horas

    Consultas: A combinar com os professores

    Ementa: Conceitos de poltica externa. Teorias e mtodos de pesquisa comparativa.

    Pesquisa comparativa no campo da poltica externa: tradies e agendas atuais.

    Dimenses sistmicas na anlise comparativa de polticas externas: a) insero

    regional (geopoltica e geoeconomia); b) experincia multilateral; c) cooperao

    internacional para o desenvolvimento. Dimenses domsticas da anlise

    comparativa de polticas externas: a) trajetrias nacionais e modelos de

    desenvolvimento; b) construo da democracia; c) instituies polticas, agendas e

    atores. Estudos comparados de diferentes casos de pases em desenvolvimento,

    potncias emergentes e potncias regionais, em particular: frica do Sul,

    Argentina, Brasil, China, ndia, Mxico, Turquia e Venezuela.

    Organizao dos temas:

    1) Poltica externa, dependncia e autonomia

    Discusso sobre a teoria da dependncia e as abordagens estruturais sobre a

    relao centro-periferia. Avaliao critica da questo da autonomia da poltica

    externa no contexto da ordem capitalista, do sistema internacional contemporneo

    e das relaes assimtricas.

    Bibliografia obrigatria:

    - Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto, Dependncia e Desenvolvimento

    na Amrica Latina: Ensaio de Interpretao Sociolgica, Ed. Civilizao

    Brasileira, 2004 (edio original Zahar, 1970). Ler introduo, caps. 2, 3 e

    6, concluso.

    - Lloyd Gruber, Ruling the World: Power Politics and the Rise of Supranational

    Institutions, Princeton, Princeton University Press, 2000 (caps. 1, 2, 3, 4, 5,

    7 e 10).

    - Roberto Russell e Juan G. Tokatlian, From Antagonistic Autonomy to Relational Autonomy, Latin American Politics and Society, vol. 45, no. 1, 2003.

    Bibliografia complementar:

    Guillermo ODonnel e Delfina Linck, Dependencia y Autonoma, Buenos Aires: Amorrortu Editores, 1973 (caps. 1 e 2).

    Celso Furtado, A Economia Latino-Americana, 4 edio, So Paulo Companhia das

    Letras, 2007, parte seis, As Relaes Internacionais, pp. 285-346. Jos Maurcio Domingues, Global Modernity, Development, and Contemporary

    Civilization, Routledge, 2012.

    Juan Carlos Puig, ed., Amrica Latina: Polticas Exteriores Comparadas, Buenos

    Aires, GEL, 1984.

    Ral Prebisch, A periferia latino-americana no sistema global do capitalismo in Ral Prebisch O Manifesto Latino-Americano e Outros Ensaios, Adolfo Gurrieri org., Rio de Janeiro, Contraponto, 2011.

    Tullo Vigevani e Gabriel Cepaluni, A Poltica Externa Brasileira: A Busca da

    Autonomia de Sarney a Lula, So Paulo, Editora UNESP, 2009, captulo 1, pp. 27-

    38.

    Tiago Nery, A economia do desenvolvimento na Amrica Latina: o pensamento da

    Cepal nos anos 1950-1990, S. Paulo: Editora Caros Amigos, 2012 (ler a primeira

    parte).

    2) Poltica externa: conceitos, atores e agendas

  • 2

    Neste tema sero revisados os principais conceitos de poltica externa,

    principalmente luz das evolues mais recentes no sistema internacional e na

    ordem domstica dos Estados cuja realidade poltica mais nos interessa (Brasil,

    Argentina, Mxico, Venezuela, frica do Sul, Turquia, ndia, Ir e China). Alguns

    textos so referncias para futuros trabalhos a serem apresentados pelos

    estudantes (estudos comparados de diferentes casos).

    Bibliografia obrigatria:

    - ALDEN, Chris; ARAN, Ammon. Foreign Policy Analysis: new approaches. New

    York: Routledge, 2012 (caps. 1, 2, 4 e 5).

    - AMORIM NETO, Otavio. De Dutra a Lula: a conduo e os determinantes da

    poltica externa brasileira. Rio de Janeiro: Editora Campus Elsevier e

    Fundao Konrad Adenauer, 2011 (caps. 1 e 2).

    - HILL, Christopher. The Changing Politics of Foreign Policy. Londres:

    Palgrave, 2003 (captulos 2, 9 e 10).

    - INGRAM, Helen M.; FIEDERLEIN, Suzanne L. Traversing Boundaries: a Public

    Policy Approach to the Analysis of Foreign Policy. Political Research

    Quarterly, vol. 41, n. 4, 1988.

    - LIMA, Maria Regina Soares de. Instituies democrticas e poltica exterior.

    Contexto Internacional, v. 22, n. 2, p. 265-303, jul./dez. 2000

    - MILANI, Carlos R. S.; PINHEIRO, Leticia. Poltica externa brasileira: os

    desafios de sua caracterizao como poltica pblica. Contexto Internacional.

    Vol. 35, n 1, 2013 , pp.11-41.

    - PUTNAM, Robert. Diplomacy and Domestic Politics. The Logic of Two-Level

    Games. International Organization, 42, 1988, pp. 427-460.

    Bibliografia complementar:

    ALLISON, Graham T. Essence of decision: explaining the Cuban Missile Crisis.

    Boston: Little, Brown, 1971 (Ver edies recentes).

    BENDOR, J.; HAMMOND, T.H. Rethinking Allisons models. American Political

    Science Review, v. 86, n.2, p.301-322, 1992.

    BUENO DE MESQUITA, B. Domestic politics and international relations. In:

    International Studies Quarterly, v.46, p.1-9, 2002.

    GOLDSTEIN, Judith; KEOHANE, Robert O. (org.). Ideas & Foreign Policy: beliefs,

    institutions and political change. Ithaca (New York): Cornell University Press, 1993

    (caps. 1 e 2).

    HERMANN, M., How Decision Units Shape Foreign Policy: A Theoretical Framework.

    International Studies Review, vol. 3, no. 2, 2001, pp. 47-81.

    HUDSON, Valerie M. Foreign Policy Analysis: classic and contemporary theory.

    Lanham (Maryland): Rowman & Littlefield Publishers, 2007. Ler os captulos 1

    (Introduction: The Situation and Evolution of Foreign Policy Analysis: a road map) e

    7 (Theoretical Integration in Foreign Policy Analysis: promise and frustration).

    KAARBO, Juliet. Power Politics in Foreign Policy: The influence of Bureaucratic

    Minorities. European Journal of International Relations. Vol. 4, n.1, p. 67-97, 1998.

    MILNER, Helen V. Interests, Institutions and Information, domestic politics and

    international relations. Princeton: Princeton University Press, 1997. Ler: Part One,

    The Theory.

    PINHEIRO, Leticia; MILANI, Carlos R. S. Poltica Externa Brasileira: a poltica das

    prticas e as prticas da poltica. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2011. Ler a

    introduo, os captulos 1, 5 e 7, alm da concluso.

    SMITH, S. Theories of foreign policy: an historical overview. Review of International

    Studies, v.12, n.1, p.13-29, jan.1986.

    SMITH, Steve et alii. Foreign Policy, theories, actors, cases. Oxford: Oxford

    University Press, 2008.

    SOMBRA SARAIVA, Jos Flvio (org.). Foreign Policy and Political Regime. Braslia:

    Instituto Brasileiro de Relaes Internacionais, 2003 (captulos 1 e 2).

  • 3

    WALTZ, Kenneth. International politics is not foreign policy. Security Studies, v. 6,

    n. 1, p. 54-57, 1996.

    Estudos de caso:

    a) frica do Sul:

    BARBER, James. The New South Africa's Foreign Policy: Principles and Practice.

    International Affairs (Royal Institute of International Affairs 1944-), Vol. 81, No. 5

    (Oct., 2005), pp. 1079-1096.

    BISCHOFF, Paul-Henri. Reform in Defence of Sovereignty: South Africa in the UN

    Security Council, 2007-2008. Africa Spectrum, Vol. 44, No. 2 (2009), pp. 95-110.

    HENTZ, James J. South Africa and the political economy of regional cooperation in

    Southern Africa. Journal of Modern African Studies, 43, 1 (2005), pp. 2151. SHAW, Timothy M. ; COOPER, Andrew F. ; ANTKIEWICZ, Agata. Global and/Or

    Regional Development at the Start of the 21st Century? China, India and (South)

    Africa. Third World Quarterly, Vol. 28, No. 7 (2007), pp. 1255-1270.

    SIMON, David. Trading Spaces: Imagining and Positioning the 'New' South Africa

    within the Regional and Global Economies. International Affairs (Royal Institute of

    International Affairs 1944-), Vol. 77, No. 2 (Apr., 2001), pp. 377-405.

    b) Argentina:

    MERKE, Federico. Poltica Exterior da Argentina e Escolha Institucional: a OEA no

    Espelho da Unasul e do Mercosul. Lua Nova, So Paulo, n. 90, p. 65-95, 2013.

    MORTIMORE, Michael ; STANLEY, Leonardo. La Argentina Y Los Tratados Bilaterales

    De Inversion: El Costo De Los Compromisos Internacionales. Desarrollo Econmico,

    Vol. 46, No. 182 (Jul. - Sep., 2006), pp. 189-214.

    TOKATLIAN, Juan Gabriel; MERKE, Federico. La poltica exterior como poltica

    pblica. Carlos H. Acua (org.), Instituciones, actores y polticas pblicas en la

    Argentina. IIEP/UBA y CONICET, 2013, Captulo 9 del libro.

    c) Brasil:

    CARVALHO, Maria Isabel V. de. Estruturas domsticas e grupos de interesse: a

    formao da posio brasileira para Seattle. In: Contexto Internacional, vol. 25, n.

    2, 2003.

    CHEIBUB, Zairo. Diplomacia e Construo Institucional: O Itamaraty em uma

    perspectiva histrica. In: Dados, vol. 28, n. 1, 1985.

    LIMA, Maria Regina S. de. Ejes analticos y conflicto de paradigmas en la poltica

    exterior brasilea. In: Amrica Latina/Internacional, vol.1, n.2, 1994, pp. 27-46.

    LIMA, Maria Regina S.; SANTOS, Fabiano.O Congresso e a Poltica de Comrcio

    Exterior. Lua Nova, nmero 52, 2001, pp. 121-149.

    LOPES, Dawisson B. 2008. A plausibilidade de uma gesto democrtica da poltica

    externa: algumas hipteses (insatisfatrias) sobre o caso brasileiro. Cena

    Internacional, volume 10, nmero 2, pp. 98-118.

    MILANI, Carlos R. S. Crise Poltica e Relaes Internacionais: uma anlise escalar

    da poltica externa brasileira. In: VI Conferncia Nacional de Poltica Externa e

    Poltica Internacional. Braslia: Fundao Alexandre de Gusmo (FUNAG/MRE),

    2012, v. 1, p. 43-60.

    OLIVEIRA, A. J.; PFEIFER, A. O empresariado e a poltica exterior do Brasil. In:

    ALTEMANI, H.; LESSA, A. C. (Orgs.). Relaes internacionais do Brasil: temas e

    agendas. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 389-428.

    PUNTIGLIANO, Andrs Rivarola. Going Global: an Organizational Study of Brazilian Foreign Policy. In: Revista Brasileira de Poltica Internacional, 51 (1), 2008.

    SALOMON, M.; NUNES, C. A Ao externa dos governos subnacionais no Brasil: os

    casos do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre. Um estudo comparativo de dois tipos

    de atores mistos. In: Contexto Internacional, 29 (1), 2007.

  • 4

    SANCHEZ, Michelle Ratton et alii. Poltica externa como poltica pblica: uma

    anlise pela regulamentao constitucional brasileira (1967-1988). Revista de

    Sociologia e Poltica, n. 27, 2006.

    d) Mxico:

    ALBA, Carlos. Mxico despus del TLCAN. El impacto econmico y sus

    consecuencias polticas y sociales. Foro Internacional, Vol. 43, No. 1 (171) (Jan. -

    Mar., 2003), pp. 141-191.

    GONZALEZ, Guadalupe. Democratizacin y poltica exterior: el fin del predomnio

    presidencial? Mxico D. F.: CIDE, Documento de trabajo, n. 161, 2007.

    MEYER, Lorenzo. Mxico y la soberana relativa. El vaivn de los alcances y los

    lmites. Foro Internacional, Vol. 48, No. 4 (194) (Oct. - Dec., 2008), pp. 765-784.

    OJEDA GOMEZ, Mario. Mxico y el Conjunto de Pases llamados Bric (Brasil, Rusia,

    India y China). Foro Internacional, Vol. 50, No. 2 (200) (abril-junio, 2010), pp.

    350-384.

    SCHIAVON, Jorge A. Opinin pblica, preferencias y poltica exterior: Mxico ante el

    mundo. Foro Internacional, Vol. 48, No. 1/2 (191/192) (Jan. - Jun., 2008), pp. 35-

    65.

    VELAZQUEZ FLORES, Rafael. Balance general de la poltica exterior de Mxico,

    2000-2006. Foro Internacional, Vol. 48, No. 1/2 (191/192) (Jan. - Jun., 2008), pp.

    81-122.

    ndia:

    CHENOY, Kamal Mitra; CHENOY, Anuradha M.. India's Foreign Policy Shifts and the

    Calculus of Power. Economic and Political Weekly, Vol. 42, No. 35 (Sep. 1 - 7,

    2007), pp. 3547-3554.

    JENKINS, Rob. India's States and the Making of Foreign Economic Policy: The Limits

    of the Constituent Diplomacy Paradigm. Publius, Vol. 33, No. 4, Emerging Federal

    Process in India (Autumn, 2003), pp. 63-81.

    China:

    GLASER, Bonnie S. ; MEDEIROS, Evan S.. The Changing Ecology of Foreign Policy-

    Making in China: The Ascension and Demise of the Theory of "Peaceful Rise". The

    China Quarterly, No. 190 (Jun., 2007), pp. 291-310.

    GU, Jing; HUMPHREY, John; MESSNER, Dirk. Global Governance and Developing

    Countries: The Implications of the Rise of China. World Development, vol. 36, no.

    2, 2007.

    JOHNSTON, Alastair Iain. Chinese Middle Class Attitudes Towards International

    Affairs: Nascent Liberalization? The China Quarterly, No. 179, 2004, pp. 603-628.

    PIEKE, Frank N. Contours of an Anthropology of the Chinese State: Political

    Structure, Agency and Economic Development in Rural China. The Journal of the

    Royal Anthropological Institute, Vol. 10, No. 3, 2004, pp.517-538.

    Turquia:

    HUGHES, Kirsty. Inertia and Infighting Haunt Europe-Turkey Relations. Economic

    and Political Weekly, Vol. 42, No. 45/46 (Nov. 10 - 23, 2007), pp. 18-19.

    KAZANCIGIL, Ali; BILICI, Faruk; AKAGUL, Deniz (orgs.). La Turquie, dune rvolution lautre. Paris: Pluriel/Sciences Po, 2013 (caps. I, II, V e X). ROY, Srirupa. Seeing a State: National Commemorations and the Public Sphere in

    India and Turkey (33 p.), disponvel em PDF.

    SHAMBAYATI, Hootan. A Tale of Two Mayors: Courts and Politics in Iran and

    Turkey. International Journal of Middle East Studies, Vol. 36, No. 2 (May, 2004),

    pp. 253-275.

    3) Mtodos comparativos na anlise de polticas externas

  • 5

    Neste tema sero debatidos conceitos e mtodos da poltica externa comparada,

    buscando principalmente renovar o campo com leituras mais atuais que priorizem

    mtodos qualitativos de pesquisa.

    Bibliografia obrigatria:

    - BARA, Judith; PENNINGTON, Mark (org.). Comparative Politics. Londres:

    Sage Publications Ltd., 2009. Ler a parte 1 (Theory and method in

    comparative politics), captulos 1 e 2.

    - BEASLEY, Ryan K.; KAARBO, Juliet; LANTIS, Jeffrey S.; SNARR, Michael T.

    (org.). Foreign Policy in Comparative Perspective: domestic and international

    influences on State behavior. Washington (D. C.): CQ Press, 2012 (caps. 1 e

    15).

    - GIACALONE, Rita. Latin American Foreign Policy Analysis: External

    Influences and Internal Circumstances. Foreign Policy Analysis, n. 8, p. 335-

    353, 2012.

    - RANDALL, Vicky. Using and Abusing the Concept of the Third World:

    Geopolitics and the Comparative PoliticalStudy of Development and

    Underdevelopment. Third World Quarterly, vol. 25, n. 1, 2004, p. 41-53.

    Bibliografia complementar:

    ANDRIOLE, Stephen J. et al. A Framework for the Comparative Analysis of Foreign

    Policy Behavior. International Studies Quarterly, vol. 19, n. 2, 1975, p. 160-198.

    BADIE, Bertrand; HERMET, Guy. La Politique Compare. Paris: Armand Colin, 2001.

    BREUNING, Marijke. Foreign Policy Analysis: a comparative introduction. New York:

    Palgrave Macmillan, 2007. Ler os captulos 1 (Why study foreign policy

    comparatively?) e 7 (Who or what determines foreign policy?).

    CHICOTE, Ronald H. Teorias de Poltica Comparativa. Petrpolis: Vozes, 1998. Ler

    as partes I (Introduo) e II (Ideologia e Epistemologia).

    KOPSTIN, Jeffrey; LICHBACH, Mark. Comparative Politics. Interests, Identities, and

    Institutions in a Changing Global Order. Cambridge: Cambridge University Press,

    2008 (primeira edio: 2000). Ler introduo e seleo de casos.

    MAHONEY, James; RUESCHEMEYER, Dietrich (orgs.). Comparative Historical

    Analysis in the Social Sciences. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.

    MENY, Yves; SUREL, Yves. Politique Compare. Paris: Montchrestien/Domat

    Politique, 2009.

    MUNCK, Gerardo. The Past and Present of Comparative Politics. In: MUNCK,

    Gerardo; SNYDER, Richard (orgs.). Passion, Craft, and Method in Comparative

    Politics. Baltimore: The John Hopkins University Press, 2007, p. 32-59.

    4) Dimenso sistmica e insero regional (Amrica do Sul, frica Austral

    e sia)

    Este tpico examina as idias, estratgias e iniciativas de potncias regionais de uma perspectiva comparada, analisando seu alcance global e estratgias regionais.

    Discute os limites e rendimentos analticos do conceito de potncia regional.

    Bibliografia obrigatria:

    - Nadine Godehardt e Dirk Nabers, Regional Powers and Regional Orders,

    Routledge/GARNET series, 2011, captulos 2 e 3.

    - Robert Stewart-Ingersoll e Derrick Frazier, Regional Powers and Security

    Orders: A Theoretical Framework, Routledge Global Security Studies, 2011,

    captulos 1, 2, 4, 5 e 6.

    - Andrew F. Hart e Bruce D. Jones, How Do Rising Powers Rise? Survival:

    Global Politics and Strategy, vol. 52, no. 6, 2010/2011, pp. 63-88.

    - Sandra Destradi, Regional Powers and their strategies: empire, hegemony,

    and leadership. Review of International Studies, vol. 36, 2010, p. 903930.

    Bibliografia complementar:

  • 6

    Alcides Costa Vaz, ed. Intermediate States, Regional Leadership and Security:

    India, Brazil and South Africa, Braslia, Editora UnB, 2006.

    Andrew Hurrel et. al. Os BRICs e a Ordem Global, Rio de Janeiro, Editora FGV,

    2009.

    Daniel Flemes, ed., Regional Leadership in the Global System: Ideas, Interests and

    Strategies of Regional Powers, Ashgate, 2010.

    Detlef Nolte, How to Compare Regional Powers: Analytical Concepts and Research Topics, Review of International Studies, no. 36, 2010. Jos Luis Fiori, A Nova Geopoltica das Naes e o Lugar de Rssia, China, ndia, Brasil e frica do Sul, Oikos, no. 8, ano VI, 2007. Igor Daniel Palhares Accio, Polaridade Regional e Percepo de Ameaas:

    Comparando a Poltica de Defesa de frica do Sul, Brasil e ndia, Dissertao de

    Mestrado do Programa de Ps-Graduao em Cincia Poltica do IESP/UERJ,

    dezembro de 2013.

    Luis Fernando Ayerbe, org., Novas Lideranas Polticas e Alternativas de Governo

    na Amrica do Sul, So Paulo, Editora UNESP, 2008.

    P. Riggirozzi e D. Tussie, eds., The Rise of Post-Hegemonic Regionalism. The Case

    of Latin America, New York, Springer, 2012.

    Javier A. Vadell e Taiane Las Casas Campos orgs., Os Novos Rumos do

    Regionalismo e a Alternativas Polticas na Amrica do Sul, Belo Horizonte, Editora

    PUC Minas, 2011.

    Estudos de Caso:

    Brasil:

    - Jlio Csar Cossio Rodrigues, Os Efeitos de Limitadas Capacidades Materiais na

    Poltica Externa de Potncias Intermedirias do Sistema Internacional, Tese de

    Doutoramento em Cincia Poltica, Instituto de Cincias Sociais, Faculdade de

    Letras, Faculdade de Direito, Universidade de Lisboa, 2013.

    - ---------. "Chacal ou Cordeiro? O Brasil frente aos Desafios e Oportunidades do

    Sistema Internacional", Revista Brasileira de Poltica Internacional, vol. 55, no. 2,

    2012, pp. 70-89.

    - Kai Michael Kenkel, "South Americas Emerging Power: Brazil as Peacekeeper",

    International Peacekeeping, vol. 17, no. 5, 2010, pp. 644-661.

    - Maria Regina Soares de Lima, "Relaes Interamericanas: A Nova Agenda Sul-

    Americana e o Brasil", Lua Nova, no. 90, pp. 167-201, 2013.

    - Peter Dauvergne e Dborah BL Farias, "The Rise of Brazil as a Global

    Development Power", Third World Quarterly, vol. 33, no. 5, 2012, pp. 903-917.

    - Sean W. Burges, Brazilian Foreign Policy after the Cold War, Gainesville,

    University of Florida Press, 209.

    China:

    - Hongying Wang e James N. Rosenau, China and Global Governance, Asian Perspective, vol. 33 no. 3, 2009.

    - Joshua Eisenman, Eric Heginbotham e Derek Mitchell, Eds., China and the

    Developing World: Beijings Strategy for the Twenty-First Century, East Gate Books, 2007.

    - Lowell Dittmer e George T. Yu, eds., China, the Developing World, and the New

    Global Dynamic, Lynne Rienner, 2010.

    India:

    - Dinshaw Mistry, "A Theoretical and Empirical Assessment of India as an Emerging

    Power", India Review, vol. 3, no. 1, January 2004, pp. 64-87.

  • 7

    - Nitin Pai, The Paradox of Proximity: Indias Approach to Fragility in the Neighbourhood, New York University, Center on International Cooperation, abril de 2011.

    Turquia:

    - OKTEM, Emre. Turkey: Successor or continuing State of the Ottoman Empire?,

    Leiden Journal of International Law, 24 (2011), pp. 561583.

    frica do Sul:

    - TAYLOR, Ian. South African Imperialism in a Region Lacking Regionalism: a critique. Third World Quarterly, Vol. 32, No. 7, 2011, pp 12331253. - ALDEN, Chris; SOKO, Mills. South Africas economic relations with Africa: hegemony and its discontents. Journal of Modern African Studies, 43, 3 (2005), pp.

    367392.

    Ir:

    - HERZIG, Edmund. Regionalism, Iran and Central Asia. International Affairs (Royal

    Institute of International Affairs 1944-), Vol. 80, No. 3, May 2004, pp. 503-517.

    - Hossein Askari; Roshanak Taghavi. Iran's Financial Stake in Caspian Oil. British

    Journal of Middle Eastern Studies, Vol. 33, No. 1 (May 2006), pp. 1-18.

    Mxico:

    - MEYER, Lorenzo. La desvanecida ruta de la ambicin nacional. La tensin histrica

    entre el proyecto nacional mexicano y su entorno internacional. In TORRES, Blanca;

    VEJA, Gustavo (org.). Los grandes problemas de Mxico Relaciones Internacionales (tomo XII). Mxico D. F.: El Colegio de Mxico, 2010, p. 45-62.

    5) Dimenso multilateral, direitos humanos e interveno humanitria

    O tpico aborda as estratgias de negociao internacional de pases emergentes, a

    convergncia de posies entre eles em foros multilaterais e a formao de

    coalizes no campo comercial e em questes polticas globais e de direitos

    humanos.

    - Chris Alden, Sally Morphet e Marco Antonio Vieira, The South in World

    Politics, Palgrave Macmillan, 2010.

    - Benoni Belli, A Politizao dos Direitos Humanos, So Paulo, Perspectiva,

    2009.

    - Paola Subacchi, New power centres and new power brokers: are they

    shaping a new economic order? International Affairs, vol. 84, n. 3, 2008, p.

    485-498.

    - Anne-Marie Slaughter; Thomas Hale, Transgovernmental networks an

    emerging powers, in Rising States, Rising Institutions: Challenges for Global

    Governance, Alan S. Alexandroff e Andrew Cooper, eds, Brookings

    Institution Press, 2010.

    - Michael Walzer. On Humanitarianism. In: Foreign Affairs, Masters of

    International Relations, 2013, p. 138-150.

    - Maximilian Terhalle, "Reciprocal Socialization: Rising Power and the West",

    International Studies Perspectives, 12, 2011, pp. 341-361.

    - Marco Vieira, "Rising States and Distributive Justice: Reforming International

    Order in the Twenty-First Century", Global Society, vol. 26, no. 3, 2012,

    Bibliografia complementar:

    ALEXANDROFF, Alan S. Alexandroff; COOPER, Andrew (eds.) Rising States, Rising

    Institutions: Challenges for Global Governance. Brookings Institution Press, 2010.

    ALTMAN, Andrew; WELLMAN, Christopher H. From Humanitarian Intervention to

    Assassination: Human Rights and Political Violence. Ethics, Vol. 118, No. 2 (January

    2008), pp. 228-257.

  • 8

    BELLAMY, Alex J. The Responsibility to Protect and the Problem of Military

    Intervention. International Affairs (Royal Institute of International Affairs 1944-),

    Vol. 84, No. 4 (Jul., 2008), pp. 615-639.

    DAVIES, Mathew. Rhetorical Inaction? Compliance and the Human Rights Council of

    the United Nations. Alternatives: Global, Local, Political, Vol. 35, No. 4 (Oct.-Dec.

    2010), pp. 449-468.

    FONSECA JR., Gelson. O Interesse e a Regra: Ensaios sobre o Multilateralismo. So

    Paulo, Paz e Terra, 2008.

    HAFNER-BURTON, Emilie M. The Power Politics of Regime Complexity: Human

    Rights Trade Conditionality in Europe. Perspectives on Politics, Vol. 7, No. 1 (Mar.,

    2009), pp. 33-37.

    LUCK, Edward C. Environmental Emergencies and the Responsibility to Protect: A

    Bridge Too Far? Proceedings of the Annual Meeting (American Society of

    International Law), Vol. 103 (March 25-28, 2009), pp. 32-38.

    REIS, Rossana R. Poltica de direitos humanos. So Paulo: Hucitec, 2010.

    ROACH, Steven C. Decisionism and Humanitarian Intervention: Reinterpreting Carl

    Schmitt and the Global Political Order. Alternatives: Global, Local, Political, Vol. 30,

    No. 4 (Oct.-Dec. 2005), pp. 443-460.

    ZAHAR, Marie-J. Intervention, Prevention, and the "Responsibility to Protect":

    Considerations for Canadian Foreign Policy. International Journal, Vol. 60, No. 3,

    Canada in the World: Annual John W. Holmes Issue on Canadian Foreign Policy

    (Summer, 2005), pp. 723-734.

    - Monica Hirst, Maria Regina S. de Lima e Marco Antonio Vieira orgs., Vozes do Sul

    e Agenda Global: frica do Sul, Brasil e ndia, So Paulo, Hucitec Editora, 2012.

    Estudos de Caso:

    frica do Sul:

    GRANT, Evadn. Human Rights, Cultural Diversity and Customary Law in South

    Africa. Journal of African Law, Vol. 50, No. 1 (2006), pp. 2-23.

    Argentina:

    Kathryn Sikkink. From Pariah State to Global Protagonist: Argentina and the

    Struggle for International Human Rights. Latin American Politics and Society, Vol.

    50, No. 1 (Spring, 2008), pp. 1-29.

    Brasil:

    CONECTAS. Direitos Humanos: o Brasil na ONU 2009/10. So Paulo: CONECTAS,

    2010.

    COUTO, Estevo Ferreira Judicializao da Poltica Externa e Direitos Humanos.

    Revista Brasileira de Poltica Internacional, v. 46, n. 1 de 2004, pp.140-161.

    Gelson Fonseca Jr., "Notes on the Evolution of Brazilian Multilateral Diplomacy",

    Global Governance, 17, 2011, pp. 375-397.

    GIACOMELLI DA SILVA, Alex. Poder inteligente, a questo do HIV/AIDS na poltica

    externa brasileira. Contexto Internacional, vol. 27, n. 1, 2005.

    MILANI, Carlos R. S. Atores e agendas no campo da Poltica Externa Brasileira de

    Direitos Humanos. In: Leticia Pinheiro; Carlos R. S. Milani (Org.). Poltica Externa

    Brasileira: a poltica das prticas e as prticas da poltica. 1 ed. Rio de Janeiro:

    FGV, 2011, v. 1, p. 9-42.

    China:

    HEMPSON-JONES, Justin S. The Evolution of China's Engagement with International

    Governmental Organizations: Toward a Liberal Foreign Policy? Asian Survey, Vol.

    45, No. 5 (September/October 2005), pp. 702-721.

    QI, Zhou. Conflicts over Human Rights between China and the US. Human Rights

    Quarterly, Vol. 27, No. 1 (Feb., 2005), pp. 105-124.

    STAHLE, Stefan. China's Shifting Attitude Towards United Nations Peacekeeping

    Operations. The China Quarterly, No. 195 (Sep., 2008), pp. 631-655.

  • 9

    WAN, Ming. Human Rights Lawmaking in China: Domestic Politics, International

    Law, and International Politics. Human Rights Quarterly, Vol. 29, No. 3 (Aug.,

    2007), pp. 727-753.

    Mingjiang Li, "Rising from Within: China Search for a Multilateral World and Its

    Implications for Sino-US Relations", Global Governance, 17, 2011, pp. 331-351.

    Mxico:

    SOTOMAYOR, Arturo. Mxico y la ONU en momentos de transicin: entre El

    activismo internacional, parlisis interna y crisis internacional. Foro Internacional,

    Vol. 48, No. 1/2 (191/192) (Jan. - Jun., 2008), pp. 238-267

    ndia:

    PRABHASH, J. Mediated rights: Media, women and human rights in India. The

    Indian Journal of Political Science, Vol. 66, No. 1 (Jan.-March, 2005), pp. 53-74.

    Rohan Mukherjee e David Malone, "From High Ground to High Table: The Evolution

    of Indian Multilateralism", Global Governance, 17, 2011, pp. 311-329.

    Turquia:

    SOLOMOU, Alexia. Demopoulos & Others V. Turkey (Admissibility). The American

    Journal of International Law, Vol. 104, No. 4 (October 2010), pp. 628- 636

    6) Cooperao tcnica e cooperao para o desenvolvimento

    Neste tema sero comparadas as poltic