Upload
leonardo-nobrega
View
29
Download
5
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Ementas IESP 2014-1
Citation preview
Rua da Matriz, 82 . Botafogo . 22260-100 . Rio de Janeiro . RJ . Tel: 21 . 2266-8300 . FAX: 21 . 2266-8345 www.iesp.uerj.br
HORRIO 1. SEMESTRE DE 2014
HORA TERA QUARTA QUINTA
9 s 12h
Teoria Crtica do Estado
Breno Bringel
Poltica Externa em
Perspectiva Comparada Seminrio de Pesquisa
Carlos Milani e
Maria Regina Soares de Lima
Lego III: Anlise de Dados
Categricos
Ricardo Ceneviva
Seminrio de Tese
(Cincia Poltica)
Renato Boschi
Lego I: Introduo
Anlise de Dados Seminrio de Pesquisa
Nelson do Valle Silva
13 s 16h
Teoria Sociolgica III:
Modernidade,
Modernizao e
Epistemologia
Jos Mauricio Domingues
Estudos Exemplares em
Cincias Sociais
Alba Zaluar e Fabiano
Santos
A Favela na Cidade do
Rio de Janeiro Seminrio de Pesquisa
Luiz Antonio Machado da Silva
Instituies Polticas em
Perspectiva Comparada Seminrio de Pesquisa
Argelina Figueiredo
Teoria Poltica III
Joo Feres Jnior e
Thamy Pogrebinschi
Desenho de Pesquisa em
Poltica Comparada
Liz Stein
16 s 19h
Teoria Sociolgica I:
os Clssicos
Frdric Vandenberghe
Desigualdades e
Estratificao Social
Carlos Antonio Costa Ribeiro
Seminrio de Tese
(Sociologia)
Adalberto Cardoso
Joaquim Nabuco, terico
do republicanismo
perifrico
Christian Lynch
Teoria Poltica I
Cesar Guimares e Pedro Villas Bas Castelo Branco
19 s 22h
Seminrio em Cinema
Poltico
Seminrio de Pesquisa
Glucio Ary Dillon Soares
A Favela na Cidade do Rio de Janeiro (3 crditos)
Professor: Luis Antonio Machado da Silva
Horrio: Quinta-feira, das 13 s 16 horas
Consultas: A combinar com o professor
O curso prope uma introduo a diferentes aspectos das favelas cariocas,
considerando sua histria e a respectiva produo acadmica. A questo central a partir da
qual pretende-se articular os seminrios ser o lugar das favelas na organizao da
sociabilidade urbana. Da enorme bibliografia, foi selecionado um conjunto de textos que,
apesar da bvia arbitrariedade de qualquer escolha, pretendem ser exemplificativos dos
principais tpicos e perspectivas acionadas. Outros trabalhos podero ser indicados, na medida
dos interesses especficos de cada aluno.
Os alunos sero avaliados a partir da produo de um pequeno texto (entre 10 e 15
pginas) de tema livre, que dever mobilizar, no todo ou em parte, a bibliografia requerida e
as respectivas discusses dos seminrios. O uso destes recursos para a elaborao de anlises
que considerem as eventuais pesquisas com as quais os alunos esto envolvidos ser bem-
vindo.
Bibliografia
Fischer, Brodwyn M. (2008). A Poverty of Rights: citizenship and inequality in twentieth-
century Rio de Janeiro. Stanford: Stanford University Press
Justia Global (org.). Segurana, trfico e milcias no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Fundao
Henrich Bll, 2008.
Gonalves, Rafael Soares. Les favelas de Rio de Janeiro histoire et droit, XIXe et XXe sicles.
Paris: lHarmatan, 2010.
Leeds, Anthony e Leeds, Elizabeth. A sociologia do Brasil urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
Machado da Silva, Luiz Antonio. A poltica na favela, Cadernos Brasileiros, Ano IX, n 41,
maio/junho de 1967, pp. 35-47.
_____ . A continuidade do problema da favela. In Oliveira, Lcia Lippi (org.): Cidade:
histria e desafios, Rio de Janeiro: Editora FGV/CNPq, 2002, pp.220-237.
_____ (org.). Vida sob cerco violncia e rotina nas favelas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira/Faperj, 2008.
Medina, Carlos Alberto de. A favela e o demagogo. Coleo Leituras do Povo n 3. So Paulo:
Livraria Martins, 1964.
Pandolfi, Dulce e Grynspan, Mario. Fala favela: depoimentos ao CPDOC. Rio de Janeiro: FGV,
2002.
Pereira da Silva, Maria Las. Favelas Cariocas 1930-1964. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005.
Perlman, Janice. O mito da marginalidade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
_____ . Favela four decades of living on the edge in Rio de Janeiro. New York: Oxford
University Press, 2010.
Rios, Jos Arthur (coord.). Aspectos humanos da favela carioca estudo scio-econmico
elaborado por SAGMACS. Suplemento especial I e II. O Estado de So Paulo, So Paulo,
13 e 15/04/1960. (Disponvel em CD.)
Santos, Carlos Nelson Ferreira dos. Movimentos urbanos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1981.
Sousa e Silva, Jailson de e Barbosa, Jorge Luiz. Favela alegria e dor na cidade. Rio de
Janeiro: Editora SENAC/Rio, 2005.
Sousa e Silva, Jailson de et allii (orgs.). O que favela, afinal? Rio de Janeiro: Observatrio de
Favelas, 2009. Disponvel em:
http://www.observatoriodefavelas.org.br/observatoriodefavelas/includes/publicacoes/
6157bf4173402e8d6f353d9bcae2db9c.pdf
Valladares, Lcia do Prado. A inveno da favela. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
_____ . Passa-se uma casa. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.
Zaluar, Alba. A mquina e a revolta. So Paulo: Brasiliense, 1985.
Zaluar, Alba e Alvito, Marcos (orgs.). Um sculo de favela. Rio de Janeiro: FGV, 1998.
Desigualdades e Estratificao Social. (3 crditos)
Prof. Carlos Antonio Costa Ribeiro
Horrio: Quarta-feira, das 16 s 19 horas
Consultas: A combinar com o professor
O objetivo deste curso apresentar o estado da arte dos estudos sobre
estratificao social, desigualdades e mobilidade social. Nesta rea de estudos
teoria, mtodos e pesquisas substantivas no podem ser tratadas
separadamente. Frequentemente, novos desenvolvimentos estatsticos levam a
reformulao de algumas hipteses e teorias importantes, e novos casos so
usados para reformular ou confirmar teorias estabelecidas. Temas de
estratificao social usando metodologia de ponta ainda so pouco desenvolvidos
no Brasil, a despeito do fato de termos excelentes bancos dados disponveis.
Neste sentido, o curso pretende estimular os alunos a desenvolver pesquisas
futuras sobre os temas direta ou indiretamente tratados nas aulas. As aulas tero
um carter eminentemente prtico na medida em que sempre apresentarei
exemplos usando dados brasileiros. Mostrarei como organizar os bancos de
dados, construir as variveis e estimar alguns modelos importantes em cada aula.
De fato, cada uma das aulas ser uma espcie de workshop sobre algum tema relevante de estudos e pesquisas.
Embora um conhecimento mais aprofundado em cada tema tratado
dependa de um maior investimento em leituras e treinamento estatstico por
parte dos alunos interessados, o curso fornecer o instrumental inicial para que
futuras pesquisas acadmicas possam ser desenvolvidas. Tendo em vista que em
cada aula apresentarei anlises usando alguns bancos de dados brasileiros
relevantes (PNADs vrios anos, PPV 1996 e PDSD 2008), o curso abre grandes
oportunidades para o desenvolvimento de novas pesquisas e produo de artigos
relevantes.
Para cada sesso e aula preparei uma bibliografia bsica, apenas alguns
textos e partes de livros sero selecionados para cada aula. A avaliao do curso
ser feita a partir de um trabalho final. Preferencialmente um trabalho avanando
alguma anlise prpria de cada aluno. Algumas sesses podem ser suprimidas
e/ou substitudas por outras que sejam do interesse dos alunos.
Aulas 1 e 2 Teoria, Causalidade, e Mecanismos de Explicao.
Estas duas primeiras aulas so bastante gerais e no se limitam rea de
estratificao social nem a metodologia quantitativa. Na verdade o objetivo
apresentar dois aspectos importantes da construo de teorias nas cincias
sociais contemporneas. Primeiro pretendo apresentar os principais contornos de
uma perspectiva terica em sociologia que vem sendo denominada de sociologia analtica, que uma abordagem que procura delinear os mecanismos explicativos de fenmenos sociais. Em seguida apresentarei os desenvolvimentos
mais recentes do debate sobre causalidade nas cincias sociais contemporneas (o assim chamado: potential outcomes framework).
Bibliografia bsica:
Bearman, Peter and Peter Hedstrom (2010). Handbook of Analytical Sociology.
Oxford University Press.
Tilly, Charles (1995). Durable Inequality. University of California Press.
King, Gary and Eleanor Neff Powell (2008). How Not to Lie Without Statistics. (manuscrito)
Holland, Paul (1986). Statistics and Causal Inference. Journal of the American Statistical Association 81: 945-960.
Morgan, Stephen and Christopher Winship (2007). Conterfactuals and Causal
Inference: Methods and Principles for Social Research. Cambridge University
Press.
Goldthorpe, John (2005). On Sociology: numbers, narratives and the integration
of research and theory. Oxford University Press.
Aula 3 - Dimenses de Estratificao.
Esta aula apresenta os principais conceitos e ideias sobre estratificao
social. So temas gerais de carter mais terico do que emprico, mas so
fundamentais para que os alunos possam ter uma ideia geral do campo de
estudos e das possibilidades de pesquisa. Nesta aula no h apresentao
de dados, nem anlises a serem feitas.
1.1) Funes e disfunes das desigualdades
1.2) Conceitos bsicos: Multidimensionalidade, quantidade de
desigualdade, rigidez, desigualdade entre categorias (ascriptive
processes), e cristalizao.
1.3) Desigualdade de condies e de oportunidades
Bibliografia bsica:
Weber, Max. Classe, Status and Partido.
Davis, Kingsley; e Wilbur E. Moore. Some Principles of Stratification. American Sociological Review 10:242-49.
Blau, Peter e Otis Dudley Duncan. 1967. The American Occupational
Structue. New York: Wiley. Ch. 1, 5 [Pp. 1-22, 163-205].
Sorensen, Aage. 2000 Towards a Sounder Basis for Class Analysis. American Journal of Sociology 105. pp 1559-71. (e artigos de discussao
que acompanham).
Treiman, Donald e Harry Gazenboom. 2000. The Fourth Generation of Comparative Stratification Research. Pp. 123-150. The International Handbook of Sociology. Ed. By Stella Quah e Arnay Sales. London: Sage.
Grusky, David. 2000. The Past, Present and Future of Social Inequality. Pp. 3-51 in Social Stratification: Class, Gender and Race in Sociological
Perspective. Revised Edition. Boulder: Westview Press.
Hout, Michael e Thomas DiPetri. 2003. What we have learned: RC 28s contribution to Knowledge about Social Stratification. (mimeo)
Torche, Florencia (2014). Intergenarational Mobility in Latin America: Review of Recent Literature. Annual Review of Sociology.
Aula 4 Classes, Ocupaes, Prestgio, e Status Socioeconmico.
O objetivo desta aula apresentar as diferentes maneiras de se usar
ocupao como medida de caractersticas socioeconmicas ou de classe
dos indivduos. H uma longa tradio sociolgica usando estes tipos de
mensurao. Darei especial ateno aos dados brasileiros.
Dados: As principais formas de classificar os dados ocupacionais brasileiros
sero apresentadas e aplicadas aos dados da PNAD, da PPV e da PDSD. As
classificaes de classe social (classificao neo-weberiana ou EGP,
classificao brasileira de Nelson do Valle Silva, e combinao das duas
anteriores no meu livro Estrutura de Classe e Mobilidade Social no Brasil sero usadas), de status socioeconmico do International Socioeconomic Index (ISEI), e de prestgio ocupacional (de Treiman) sero apresentadas. Tambm pretendo apresentar a classificao neo-marxista
de classes desenvolvida por Jos Alcides Figueiredo Santos da UFJF.
Bibliografia bsica:
Shils, Edward. 1968. Deference. Pp. 104-32 in Social Stratification, Ed. John A. Jackson. Cambridge: Cambridge University Press.
Treiman, Donald J. 1977. Occupational Prestige in Comparative
Perspective. New York: Academic Press. Chapter 1 [pp. 1-24], e Chapter 5
[103-128].
Ganzeboom, Harry B.G. e Donald Treiman. 1996. Internationally Comparable Measures of Occupational Status for the 1988 International
Standard Classification of Occupations. Social Science Research 25:201-39.
Goldthorpe, John. 2000. On Sociology. Oxford University Press.
Santos, Jose Alcides Figueiredo. 2000. Estrutura de Posio de Classe no
Brasil. Ed. UFMG. Capitulo 3.
Ribeiro, Carlos Antonio Costa. 2007. Estrutura de Classe e Mobilidade
Social no Brasil. Edusc.
Aula 5 Desigualdade de renda.
Esta aula apresenta os principais conceitos e medidas de desigualdade de
renda. Entre eles Gini e Theil. O principal livro desta seo o de Frank
Cowell (1977, tambm h uma edio mais recente de 2000). Vrios
economistas brasileiros vm estudando o tema da desigualdade de renda.
Embora essa rea de estudos seja mais comum na economia do que na
sociologia ou na cincia poltica, importante que os cientistas sociais
entendam o tema para que possam efetivamente contribuir para o debate.
Dados: usaremos os dados das PNADs da dcada de 2000 para calcular os
ndices de desigualdade e fazer anlises bsicas sobre o perodo recente de
diminuio das desigualdades de renda no Brasil.
Bibliografia bsica:
COWELL, Frank A. Measuring inequality. Oxford: Philip Allan, 1977.
BARROS, Ricardo Paes de; CARVALHO, Mirela de; FRANCO, Samuel;
MENDONA, Rosane. A queda recente da Desigualdade de Renda no Brasil. In: BARROS, R. P.; FOGUEL, M. N.; ULYSSEA, G. (eds) Desigualdade de Renda no Brasil: uma anlise da queda recente (vol 1).
Braslia: IPEA, 2006a.
BARROS, Ricardo Paes de; FRANCO, Samuel; MENDONA, Rosane. A Recente Queda na Desigualdade de Renda e o Acelerado Progresso
Educacional Brasileiro da ltima Dcada. In: BARROS, R. P.; FOGUEL, M. N.; ULYSSEA, G. (eds) Desigualdade de Renda no Brasil: uma anlise da
queda recente (vol 2). Braslia: IPEA, 2006b.
BARROS, Ricardo Paes de; CARVALHO, Mirela de; FRANCO, Samuel;
MENDONA, Rosane. Determinantes Imediatos da Queda da Desigualdade de Renda Brasileira. In: BARROS, R. P.; FOGUEL, M. N.; ULYSSEA, G. (eds) Desigualdade de Renda no Brasil: uma anlise da
queda recente (vol 1). Braslia: IPEA, 2006c.
FERREIRA, Francisco H. G.; BARROS, Ricardo Paes. Climbing a moving moutain: explaining the decline in income inequality in Brazil from 1976 to
1996. First Workshop of the LACEA/IDB/World Bank Inequality and Poverty Network. Buenos Aires, 1998.
FERREIRA, Francisco H. G.; LITCHFIELD, Julie. (2001), Education or inflation? The Micro and Macroeconomics of the Brazilian Income
Distribution during 1981-1995. Cuadernos de Economa, vol 38, no 114, p. 209-238, 2001.
FERREIRA, Francisco H. G.; LEITE, Philippe G.; LITCHFIELD, Julie A.;
ULYSSEA, Gabriel. Ascenso e queda da desigualdade de renda no Brasil. Econmica, v.8, no 1, p. 147-169, 2006.
Barbosa, Rogrio, Carlos Costa Ribeiro e Flavio Carvalhaes (2014) 30 anos de desigualdade de renda no Brasil: uma anlise de idade, period e
coorte.(manuscrito)
Bourguignon, F.; Ferreira, F. and Mendes, M. (2007). Inequality of Opportuniy in Brazil. Review of Income and Wealth. Series 53, Number 4, December 2007
Aula 6 Desigualdade de renda, classes e ocupaes: Teoria da Micro-estruturao.
Esta aula apresenta a teoria da micro-estruturao que procura estudar a
relao entre estrutura ocupacional e desigualdade de rendas. Esta nova
perspectiva promissora, uma vez que faz contribuies eminentemente
sociolgicas para o debate sobre desigualdade de renda. Na medida em
que os socilogos vm a muitos anos estudando a estrutura ocupacional e
de classes e que estas estruturas esto relacionadas renda, h uma real
oportunidade de contribuio sociolgica para o estudo da desigualdade de
renda. interessante notar que no caso brasileiro est ocorrendo
exatamente o contrrio do que ocorre atualmente nos EUA e em alguns
pases europeus: a desigualdade aqui est diminuindo ao invs de
aumentando. O caso brasileiro parece ser realmente relevante para o
debate.
Dados: Usaremos dados das PNADs para analisar as correlaes entre
estrutura ocupacional e rendimentos do trabalho no Brasil nos ltimos
anos.
Bibliografia bsica:
WEEDEN, Kim A. Why Do Some Occupations Pay More than Others? Social Closure and Earnings Inequality in the United States. American Journal of Sociology, 108, p. 55101, 2002.
WEEDEN, Kim A.; KIM, Young-Mi; CARLO, Matthew Di; GRUSKY, David B.
Social class and earnings inequality. American Behavioral Scientist, vol 50, no 5, p. 702-736, 2007.
SORENSEN, A. B. Foundations of a rent-based class analysis. In: WRIGHT, E. O. (ed) Approaches to class analysis. Cambridge: Cambridge
University Press, 2005.
KALLEBERG, Arne L; MOUW, Ted. Occupations and the Structure of Wage Inequality in the United States. Paper presented at the Annual American Sociological Association Convention, Montreal, Canad, 2006. Avaiable at
http://www.unc.edu/~tedmouw/papers/Mouw%20and%20Kalleberg%202
007%20Occupation. Downloaded 21/01/2009.
GRUSKY, David B.; WEEDEN, Kim. Decomposition Without Death: A Research Agenda for a New Class Analysis. Acta Sociologica, vol 44, p. 203-218, 2001.
GRUSKY, David; GALESCU, Gabriela. Foundations of a neo-Durkheimian class analysis. In: WRIGHT, E. (ed) Approaches to Class Analysis. Cambridge: Cambridge University Press, 2005.
Carvalhaes, Flvio; Souza, Pedro; e Ribeiro, Carlos Costa. (2009). Micro or Macro? Class analysis and the declining wage inequality in Brazil. Paper apresentado na RC-28, Yale University, 2009.
Aula 7 Processo de Realizao Socioeconmica (Status Attainment) e de Renda
Nesta parte estudaremos os processos de aquisio de renda e status
ocupacional. O modelo clssico de status attainment ser apresentado, e desenvolvimentos recentes sero discutidos. Modelos de regresso linear
mltipla e de path analysis ou equaes estruturais so a principal metodologia estatstica usada. Apresentarei esses modelos, bem como o
problema da causalidade e algumas possveis solues (propensity score,
variveis instrumentais, e situaes quase experimentais). A apresentao
dos modelos ser feita em conjunto com a dos principais teorias testadas
nestas anlises.
Dados: usarei os dados da PPV e/ou da PDSD para apresentar os modelos
e as anlises para o caso brasileiro. Os dados das PNADs de 1973, 1976,
1982, 1988 e 1996 tambm so relevantes.
Bibliografia bsica:
Featherman, David and Robert Hauser. 1978. Opportunity and Change.
New York: Academic Press. Chapter 5 [pp 219-311], Social Stratification in a Service Economy.
Warren, John Robert and Robert Hauser. 1997. Social Stratification Across Three Generations: New Evidence from the Wisconsin Longitudinal Study. American Sociological Review 62:561-72
Sewell, William and Robert M. Hauser. 1975. Education, Occupation, and
Earnings: Achievement in the Early Career. New York: Academic Press.
(Chapters 1-4).
Silva, Nelson do Valle. 1988. Cor e processo de realizao scio econmica. In Estratificao Social, Mobilidade e Raa.
Souza, Pedro; Ribeiro, Carlos A Costa; e Carvalhaes, Flavio. 2010.
Desigualdade de oportunidades no Brasil: consideraes sobre classe, educao e raa. RBCS.
Hauser, Robert M. and Peter Mossel. 1985. Fraternal Resemblence in Educational Attainment and Occupational Status. American Journal of Sociology 91:650-71.
Goldberg, Arthur S. 1989. Economic and Mechanical Models of Intergenerational Transmission. American Economic Review 79:504-13.
Duncan, Otis Dudley, David L. Featherman and Beverly Duncan. 1972.
Socioeconomic Background and Achievement. NY: Seminar Chapter 5
Intervening variable, I: inteligence (pp. 69-105).
McLanahan, Sara 1985. Family Structure and the Reproduction of Poverty. American Journal of Sociology 90:873-901.
Hauser, Robert M. e William H. Sewell. 1985. Birth Oreder and Educational Attainment in Full Sibships. American Educational Research Journal 22: 1-23.
Ribeiro, Carlos Costa and Torche, Florencia (2011) Parental Wealth and Childrens Outcome over the Life-Course in Brazil. A Propensity Score
Analysis. Research in Social Stratification and Mobility.
Aula 8 Educao I: Escolaridade e Origens Sociais.
Esta aula apresenta o modelo de estratificao educacional desenvolvido por Robert Mare, bem como as pesquisas recentes sobre o tema.
Problemas metodolgicos e tericos no uso deste modelo tambm sero
apresentados. Diversas teorias sociolgicas importantes foram testadas e
formuladas a partir deste modelo de anlise. O modelo estatstico
conhecido como modelo logit seqencial, e uma alternativa recentemente desenvolvida o modelo logit ordenado generalizado. Ambos os modelos sero apresentados e utilizados na anlise de dados
brasileiros.
Dados: os dados da PDSD sero utilizados, mas a PPV e as PNADs de
1973, 1982, 1988, e 1996 tambm contm variveis relevantes para este
tipo de anlise.
Bibliografia bsica:
Breen, Richard, Ruud Luijkx, Walter Mller and Reinhard Pollak (2009)
Non-Persistent Inequality in Educational Attainment: Evidence from Eight European Countries. American Journal of Sociology, 114 (5), pp. 1475-1521.
Mare, Robert D. 1981. Change and Stability in Educational Stratification. American Sociological Review 46:72-87.
Shavit, Yosi and H-P Blossfeld (eds.). 1993. Persistent Inequality: A
Comparative Study of Education in Thirteen Countries. Boulder CO:
Westview Press.
Hout, Michael and Raftery, Adrian. 1993. Maximally Mantained Inequality: Expansion, Reform and Opportunity in Irish Education, 1921-75. Sociology of Education 66: 41-62.
Ribeiro, Carlos Antonio Costa. 2011. Desigualdade de oportunidades e resultados educacionais no Brasil. Dados: Revista de Cincias Sociais.
Ribeiro, Carlos Antonio Costa, Ricardo Ceneviva e Marschner Alves de Brito
(2014). Estratificao Educacional entre Jovens no Brasil: 1960 a 2010.
(manuscrito)
Aula 9 Educao II: Da Escola ao Mercado de Trabalho.
Nesta aula estudaremos o efeito da educao na insero ocupacional dos
indivduos. De acordo com a teoria do capital humano a educao considerada como principal fator de ascenso social. Os estudos
sociolgicos, por outro lado, vm enfatizando que os efeitos das famlias
de origem nas chances de mobilidade se mantm mesmo quando levamos
em conta a educao alcanada. Estes temas sero discutidos em detalhe
nesta aula.
Dados: os dados da PDSD e/ou da PPV sero utilizados nesta aula.
Bibliografia bsica:
Shavit, Yosi and W. Muller (eds.). 1997. From School to Work. A
Comparative Educational Qualification and Occupational Destinantion.
Oxford: Claredon Press.
Hasenbalg, Carlos. 2003. A transio da escola ao Mercado de trabalho. In Origens e Destinos. Hasenbalg, C e Silva, N.V. (org.), Rio de Janeiro,
Ed. Topbooks.
Goldthorpe, John e Jackson, Michele (2008) Educational Meritocracy: The Barriers to Its Realization in Conley, D. and Lareau, A.. Social Class: How Does it Work? Russell Sage Foundation.
Aula 10 Mobilidade Ocupacional Intergeracional
O estudo da mobilidade ocupacional intergeracional a principal maneira
de se mensurar a desigualdade de oportunidades em uma sociedade seja
atravs de comparaes internacionais ou histricas. Para estudar este
tema os socilogos usam modelos log-lineares, que foram inclusive desenvolvidos para tratar do tema da mobilidade social. Apresentarei os
principais modelos utilizados e as teorias que informam seu uso.
Dados: os dados da PDSD sero utilizados, mas a PPV e as PNADs de
1973, 1982, 1988, e 1996 tambm contm variveis relevantes para este
tipo de anlise.
Bibliografia bsica:
Breen, Richard (ed.) (2004). Social Mobility in Europe. Oxford University
Press.
Hout, Michael, (1988). More Universalism, Less Structural Mobility: The American Occupational Structure in the 1980s. American Journal of Sociology 93: 1358-1400.
Goldthorpe, John H. and Erickson, Robert (1993). The Constant Flux: A
Study of Class Mobility in Industrial Societies. Oxford, Oxford University
Press.
Hout, Michael, and Hauser, Robert (1992). Symmetry and Hierarchy in Social Mobility: A Methodological Analysis of the CASMIN Model of
Class Mobility. European Sociological Review 8: 239-266.
Erickson, Robert, and Goldthorpe, John H. (1992). The CASMIN Project and the American Dream. European Sociological Review 8: 283-306.
Ribeiro, Carlos Antonio Costa (2007). Estrutura de Classe e Mobilidade
Social no Brasil. Edusc.
Aula 11 Mobilidade de Renda
Enquanto os socilogos se concentraram no estudo da mobilidade
ocupacional, os economistas desenvolveram uma srie de modelos para
analisar a mobilidade de renda. Para desenvolver tais tipos de anlise o
ideal ter dados longitudinais (o que no existe no Brasil), mas alguns
estudiosos desenvolveram uma metodologia para estimar a renda dos pais
a partir da combinao de bancos de dados em diferentes momentos do
tempo e da correlao entre ocupaes e renda. Utilizaremos essa
metodologia para apresentar anlises para o Brasil.
Dados: PDSD e PNADs sero utilizadas.
Bibliografia bsica:
Bjrklund, A., Jntti, M. 1997. Intergenerational income mobility in Sweden compared to the United States. The American Economic Review, v.87, n.5, p.1009-1018.
Corak, M. (Ed.). 2004. Generational Income Mobility in North America and
Europe. Cambridge: Cambridge University Press.
Ferreira, S.G. e Veloso, F.. 2006. Intergenerational mobility of wage in Brazil. Brazilian Review of Econometrics, v.26, n.2, p.181-211.
Osrio, Rafael G.. 2009. A desigualdade racial de renda no Brasil: 1976-
2006. Tese de doutorado, Universidade de Braslia.
Aula 12 Raa, Gnero e Discriminao.
Esta aula ser dividida em duas partes. Na primeira apresentarei alguns
estudos e anlises recentes sobre estratificao e raa no Brasil. Nestes
estudos recentes procuram tratar diretamente da relao entre os temas
da classificao racial (e sua fluidez) e da estratificao. Na segunda parte
da aula apresentarei as metodologias quase-experimentais que vm sendo
usadas para estudar discriminao de raa, classe e gnero. No Brasil no
h estudos deste tipo, portanto uma agenda de pesquisas instigante ainda
est por ser desenvolvida no pas. Para esta segunda parte no
apresentarei anlise de dados, uma vez que no h dados relevantes.
Dados: PDSD e PNAD de 1976 para primeira parte.
Bibliografia bsica:
Bertrand, Marianne and Mullainathan, Sendhil. 2004. Are Emily and Greg More Employable than Lakisha and Jamal? A Field Experimento on Labor
Market Discrimination. The American Economic Review, Vol. 94, n. 4, Sep., 2004.
Steele, Claude (2003). Stereotype Threat and African-American Student Achievement. In Young, Gifted, and Black: Promoting High Achievement Among African-American Students.
Pager, Devah (2003). The Mark of a Criminal Record. American Journal of Sociology 108, PP.937-975.
Schwartzman, Luisa Farah (2007). Does Money Whiten? Intergenerational Changes in Racial Classification in Brazil. American Sociological Review, Dec2007, Vol. 72 Issue 6, p940-963, 24p
Marteleto, Leticia. 2011. Educational Race Inequality in Brazil, 1982-2007. Forthcoming in Demography.
Ribeiro, Carlos Antonio Costa (2006). Classe, raa e mobilidade social no Brasil. Dados: Revista de Cincias Sociais.
Ribeiro, Carlos Antonio Costa (2014). Social Mobility, Skin color, and Whiteningin Brazil. (manuscrito)
Aula 13 Homogamia e Heterogamia: Casamentos e Estratificao.
Casamentos so uma importante forma de reproduo e criao de
desigualdades sociais. Uma nova famlia que se forma no apenas est
baseada nas desigualdades pr-existentes, como tambm contribui para
criar oportunidades e desigualdades para a prxima gerao. Nesta aula
apresento as duas principais maneiras de se estudar os padres de
casamento: o estudo do estoque de casamentos (usando modelos log-
lineares) e o estudo da dinmica dos casamentos (usando modelos de
ciclos de vida).
Dados: PNADs e PDSD.
Bibliografia bsica:
Mar, Robert. 1991. Five Decades of Educational Assortative Mating. American Sociological Review 56: 15-32.
Silva, Nelson do Valle. 1990. Casementos Interraciais no Brasil. In Relaes Raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Vrtice.
Telles, Edward 2003. Racismo a Brasileira: uma nova perspectiva
sociologica. Rio de Janeiro: Relume-Dumara
Luijkx, Ruud (1994). Comparative loglinear analyses of social mobility and
heterogamy. Tilburg: Tilburg University Press.
Blonssfeld, Hans-Peter e Timm, A. (eds.). 2003. Who marries whom?
Educational Systems as Marriage Markets in Modern Societies. Kluwen
Academic Press.
Ribeiro, Carlos A. Costa e Silva, Nelson do V.. 2009. Cor, educao e casamento: tendncias da seletividade marital no Brasil, 1960 a 2000. In Dados: revista de cincias sociais. Vol. 52, n 1, pp. 7-51
Torch, Florencia and Gullickson (2013) Race and Marriage in Brazil: testing exchange theory. Demography.
Estudos Exemplares em Cincias Sociais
Profs. Alba Zaluar e Fabiano Santos (coords.)
Horrio: Quarta-feira, das 13 s 16 horas
Consultas: a combinar com os coordenadores
__________________________________________________________________
Apresentao:
As assim chamadas cincias sociais ocupam um domnio com bordas
indeterminadas. Um domnio situado entre os universos da cincia e da literatura.
Combinaes um tanto errticas de Cincia e da literatura sugerem uma forma de
exercer a imaginao, marcada pela ausncia de critrios rigorosos de falsificao e
a empregar a todo tempo uma lgica de exemplificaes.
O presente curso na verdade, um empreendimento coletivo e compartilhado pretende apresentar um conjunto de textos julgados exemplares. Textos
pertencentes a momentos distintos, com interesses cognitivos diversos, mas
exemplares (em sentido kuhniano), posto que convidam a uma investigao a
respeito da lgica da argumentao, da demonstrao e da persuaso no campo
das cincias sociais. De toda forma, este curso dado com a convico que
melhor ler os textos do que no l-los. Nesta edio do curso, sugerimos a
discusso de um conjunto de livros articulados em torno temtica do
desenvolvimento e da democracia.
O desempenho dos estudantes ser avaliado pela presena nos seminrios e
tambm a partir de 5 resenhas (de 5 a 7 pginas) dentre os 6 livros discutidos e
uma meta-resenha (de 10 a 15 pginas) com reflexes sobre a unidade do curso, dentro da temtica geral proposta, ou sobre 3 temas transversais de textos
discutidos no curso. Em cada um dos seminrios dever ser entregue a resenha do
texto a ser discutido naquele dia.
Calendrio:
19/03 A questo judaica. Marx, Karl (1844) Vrias edies.
Prof. Jos Maurcio Domingues.
26/ 03 Instituies Politicas Brasileiras, Oliveira Viana.
Publicao do Senado Federal. Prof. Christian Edward Cyril
Lynch.
09/04 Razes do Brasil, Sergio Buarque de Holanda, mais
Estudo Cordiais, Seleo de Lilia Moritz Schwarcz e Andr
Botelho, Cia das Letras, 2012. Prof. Alba Zaluar
16/04 Cidadania e Justia, Wanderlei Guilherme dos Santos.
Prof. Fabiano dos Santos
07/05 Quando novos personagens entraram em cena , Eder
Sader. Prof. Breno Bringel.
leonobrega.sRealce
14/05 Orientalism, Edward Said. Prof. Joo Feres
04 /06 Telles, V. S. ; Kessler, G. ; Azais, C. Ilegalismos,
cidade e poltica, Belo Horizonte: Fino trao, 2012. Prof.
Lus Antnio Machado da Silva.
1
Instituies Polticas em Perspectiva Comparada (3 crditos)
Prof.: Argelina Cheibub Figueiredo
Horrio: Tera-feira, das 13 s 16 horas
Consultas: A combinar com o professor
____________________________________________________________
Objetivos:
Este curso visa introduzir os alunos no estudo das instituies polticas listadas
abaixo e discutir o efeito de cada uma delas no funcionamento e desempenho dos
sistemas polticos. Sendo assim, foram selecionados textos que permitam
caracterizar as instituies, identificar os formatos que assumem em diferentes
pases, inclusive o Brasil, e analisar de forma comparada as instituies
selecionadas.
As sees combinaro aulas expositivas e seminrios, requerendo a leitura prvia
dos textos obrigatrios indicados seguindo um cronograma a ser distribudo na
primeira aula. A avaliao ser feita de duas formas: 1) cada aluno ficar
responsvel pela apresentao de uma reviso crtica (2-3 pginas) de pelo menos
dois textos ao longo do semestre, que dever circular entre os colegas previamente
sua discusso em aula; 2) cada aluno dever fazer um trabalho final a ser definido
no decorrer do curso.
Programa:
1. Sistemas de Governo
2. Sistemas Eleitorais e Partidrios
3. Organizao do Estado: Federalismo
4. Organizao do Legislativo
5. Poderes de Agenda
6. Tipos de Governos e Coalizes Polticas
Bibliografia
1. Sistemas de Governo
Cheibub, Jos Antonio & Jennifer Gandhi. 2004. Classifying Political Regimes: A Six-Fold Classification of Democracies and Dictatorships. Presented at the 2004 Annual APSA Meeting.
Cheibub, Jos Antonio. 2007. Presidentialism, Parliamentarism, and Democracy.
Cambridge, Cambridge Univeersity Press.
Eaton, Kent. 2000. Parliamentarism and Presidentialism in the Policy Arena, Comparative Politics, October.
Sartori, Giovanni. 1994. Comparative Constitutional Engineering. New York: NYU
Press, pp.83-140. verso em portugus BB Iuperj: pp. 97-156.
2
Elgie, Robert. 1999. The Politics of Semi-Presidentialism and Semi-Presidentialism and Comparative Institutional Engineering. In Robert Elgie (org.). Semi-Presidentialism in Europe. Oxford: Oxford University Press.
Moe, Terry M. e Michael Caldwell. 1994. The Institutional Foundations of Democratic Government: A Comparison of Presidential and Parliamentary Systems. Journal of Institutional and Theoretical Economics 150/1: 171-95.
Samuels, David e Shugart, Matthew. 2010. Presidents, Parties, and Prime Ministers:
How the Separation of Powers Affects Party Organization and Behavior.
Cambridge University Press.
Shugart, M. (2005), Semi-Presidential Systems: Dual Executive and Mixed Authority Patterns. French Politics, vol. 3, n 3, pp. 323-351.
Shugart, Matthew Soberg & John M. Carey. 1992. Presidents and Assemblies:
Constitutional Design and Electoral Dynamics. Cambridge: Cambridge
University Press, pp. 1-27.
2. Sistemas Eleitorais e Partidrios
Carey, John & Matthew Soberg Shugart. 1994. Incentives to Cultivate a Personal Vote: A Rank Ordering of Electoral Formulas. Electoral Studies 14(4):417-439.
Cox, Gary W. 1997. Making Votes Count: Strategic Coordination in the Worlds Electoral Systems. Cambridge: Cambridge University Press, 1997. pp.37-68.
Crisp, Brian F., Maria C. Escobar-Lemmon, Bradford S. Jones, Mark P. Jones and
Michelle M. Taylor-Robinson. 2004. Vote-Seeking Incentives and Legislative Representation in Six Presidential Democracies. Journal of Politics 66(3):823-848, August.
Foweraker, Joe. 1998. Review Article: Institutional Design, Party Systems and Governability Differentiating the Presidential Regimes in Latin Amrica. British Journal of Political Science, 28, pp. 651-676.
Gallagher, M. e Mitchell, Paul. 2006. The Politics of Electoral Systems. Oxford, Oxford
University Press.
Morris, Fiorina. Bruce Cain & John Ferejohn 1987. The Personal Vote: Constituency
Service and Electoral Independence. Cambridge, Harvard University Press,
pp.
45-67.
Golden, Miriam A. 2003. Electoral Connections: The Effects of the Personal Vote on Political Patronage, Bureaucracy and Legislation in Postwar Italy. British Journal of Political Science 33:189-212.
Haggard, Stephan & Mathew D. McCubbins Introduction: Political Institutions and the Determinants of Public Policy in Stephan Haggard and Mathew
3
McCubbins, eds, Presidents, Parliaments, and Policy (Cambridge: Cambridge
University Press, 2001).
Jones, Mark. 1995. Electoral Laws and the Survival of Presidential Democracies. Cap.
5. Legislative Multipartism and Presidential Legislative Support. Notre Dame,
University of Notre Dame Press, pp.75-87.
Mainwaring, Scott. 1993.Presidentialism, multipartism and Democracy: the Difficult Combination. Comparative Political Studies 26, 2 (July), 198-228. (acho que tem traduo na Lua Nova).
Mainwaring, Scott & Matthew Shugart. 1997. Presidentialism and democracy in Latin
America. Cambridge, Cambridge University Press, pp.393-437.
Mainwaring, Scott. Sistemas Partidrios em Novas Democracias O Caso do Brasil. Rio de Janeiro, FGV/Mercado Aberto, pp. 51-96.
Nicolau, Jairo. O Sistema Eleitoral de Lista Aberta no Brasil DADOS Revista de Cincias Sociais, Rio de Janeiro, Vol. 49, no 4, 2006, pp. 689 a 720.
Pradeep K. Chibber & Ken Kollman. The Formation of National Party Systems:
Federalism and Party Competition in Canada, Great Britain, India and the
United States. Princeton: Princeton University Press, 2004. pp. 101-221.
1-27
Sartori, Giovanni. Parties and Party Systems: A Framework For Analysis. Cambridge:
Cambridge University Press, 1976. pp. 119-201.
Shugart , Matthew Soberg & Martin P. Wattenberg. Mixed-Member Electoral Systems: A Definition and Typology in Shugart and Wattenberg, eds. Mixed-Member Electoral Systems: The Best of Both Worlds? Oxford: Oxford
University Press, 2001. pp.9-24.
3. Organizao do Estado: Federalismo
Bednar, Jenna. 2009. The Robust Federation: Principles of Design. Cambridge:
Cambridge University Press.
Filippov, M., Ordeshook, P. C. & Shvetsova, O. 2004. Designing Federalism: A Theory
of Self-Sustainable Federal Institutions. Cambridge: Cambridge University
Press.
Gibson, Edward L., Ernesto Calvo & Tulia G. Falleti. 2004. Reallocative Federalism: Legislative Overrepresentation and Public Spending in the Western
Hemisphere in Edward L. Gibson, ed. Federalism and Democracy in Latin America.
Baltimore: Johns Hopkins University Press, pp. 173-196
Jones, Mark P., Sanguinetti, Pablo & Tommasi, Mariano. Politics, Institutions, and Fiscal Performance in a Federal System: An Analysis of the Argentine
Provinces. Journal of Development Economics 61:305-333, 2000.
4
Kincaid, J.&e Tarr, A. (eds.) 2005. Constitutional Origins, Structure, and Change in
Federal Countries, Montreal: McGill-Queens University Press.
Melo, Marcus A. (2005), O Sucesso Inesperado das Reformas de Segunda Gerao: Federalismo, Reformas Constitucionais e Poltica Social, Dados vol. 48, no. 4,
pp. 845-889.
Obinger, H. Leibfried, S. & Castels, F. (eds.), 2005, Federalism and the Welfare
State: New World and European Experiences.
Pierson, Paul, Fragmented Welfare States: Federal Institutions and the Development of Social Policy, Governance 8, 4 (1995): 449-78.
Rodden, Jonathan. 2004. Comparative Federalism and Decentralization: On Meaning and Measurement. Comparative Politics, July.
Samuels, David & Scott Mainwaring. 2004 Strong Federalism, Constritis on the Central
Government, and Economic Reform in Brazil in Edward L. Gibson, ed.
Federalism and Democracy in Latin America. Baltimore: Johns Hopkins
University Press, pp. 85-130.
Samuels, David & Snyder, Richard. The Value of Vote: Malapportionment in Comparative Perspective. British Journal of Political Science 31 (4):651-671, October 2001.
Stepan, Alfred. 2004. Toward a New Comparative Politics of Federalism, Multinationalism, and Democracy: Beyond Rikerian Federalism in Edward L. Gibson, ed. Federalism and Democracy in Latin America. Baltimore: Johns
Hopkins University Press, pp.29-84.
Souza, Celina. 2007, Coalizes eleitorais e ajuste fiscal nos estados brasileiros. Revista Brasileira de Cincias Sociais. , v.22, p.31 - 54, 2007.
Yusako Horiuchi & Jun Saito. Reapportionment and Redistribution: Consequences of Electoral Reform in Japan. American Journal of Political Science 47(4):669-682, October 2003.
4. Organizao do Legislativo e Processo Decisrio
Arnold, Douglas. 1990. The Logic of Congressional Action. new Haven, Yale
University
Press, pp.3-16; 61-87.
Clinton, Joshua D. (2007), Lawmaking and Roll Calls. Journal of Politics, vol. 69, n 2,
pp. 455- 467
Cox, Gary. 2002. On the Effects of Legislative Rules. Legislative Studies Quarterly. 25
5
(2).
Cox, Gary & Scott Morgenstern. 2002. Epilogue: Latin Americas Reactive Assemblies
and Proactive Presidents in Scott Morgenstern e Benito Nacif (orgs.), Legislative Politics in Latin America. Cambridge, Cambridge University Press,
pp. 446-468.
Cox, Gary W. 1987. The Efficient Secret. The Cabinet and the Development of
Politica
Parties in Victorian England; Cambridge, Cambridge University Press. 45-67.
Cox, Gary & Mathew McCubbins. 1993. Legislative Leviathan: Party Government in
the
House. Berkley, University of California Press.
Kriebel, Keith. 1990. Information and Legislative Organization. Michigan, Michigan
University Press. pp. 1-21; 247-266.
Morris, Fiorina, 1977. Congress: the Keystone of the Washington Establisment. New
Haven, Yale University Press.
Santos, Fabiano e Almeida, Acir . 2005.Teoria informacional e a seleo de relatores
na Cmara dos Deputados. Dados, Dez 2005, vol.48, no.4, p.693-735.
5. Poderes de Agenda e Delegao
Alemn, Eduardo & Tsebelis, George. 2002. Agenda Control in Latin American Presidential Democracies. Paper prepared for delivery at the Annual Meeting of the American Political Science Association, August 29 to September 1.
Carey, John M, & Matthew Shugart (orgs.) 1998. Executive Decree Authority.
Cambridge: Cambridge University Press, pp. 1-32 (tem traduo na RBCS).
Cooper, Phillip. 2002. By Order of the President: The Use and Abuse of Executive
Direct Action. Lawrence, Kansas University Press.
Cox, Gary W. & McCubbins, Mathew D. 2005. Setting the Agenda: Responsible Party
Government in the House of Representatives. New York: Cambridge
University Press.
Dring, Herbert. 2001. Parliamentary Agenda Control and Legislative Outcomes in Western Europe. Legislative Studies Quarterly, XXVI, 1, February.
Dring, Herbert. 1995. Time as a Scarce Resource: Government Control of the Agenda. In Herbert Dring (org.). Parliaments and Majority Rule in Western
Europe. Frankfurt/New York: Campus/St. Martins.
Epstein, David, & Sharyn OHalloran. 1999. Delegating Powers: A Transaction Costs
6
Politics Approach to Policy Making under Separate Powers. New
York:Cambridge.
Hallerberg, Mark & Marier, Patrick. Executive Authority, the Personal Vote, and Budget Discipline in Latin American and Caribbean Countries. American Journal of Political Science 48(3)571-587, July 2004.
Huber, John D. 1996. Rationalizing Parliament. Cambridge. Cambridge University
Press.
Huber, John D. Executive decree authority in France in Carey, John M, and Matthew Shugart (orgs.) 1998. Executive Decree Authority. Cambridge: Cambridge
University Press, pp. 233-253.
Kleinerman, Benjamin A. 2006.The Discretionary President: The Promise and Peril of
Executive Power. Lawrence, Kansas University Press.
Metcalf, Lee Kendall . 2000. Measuring Presidential Power. Comparative Political Studies 33(5):600-685, June.
Moe, Terry M. & William Howell. 1999a. "The Presidential Power of Unilateral Action."
Journal of Law, Economics, and Organization 15 No.1(April): 132-179.
2. Tipos de Governos e Coalizes Polticas
Cheibub, Jos Antonio, Adam Przeworski, Sebastian Saiegh. Government Coalitions and Legislative Success Under Parliamentarism and Presidentialism. British Journal of Political Science 34:565-87, October 2004.
Chasquetti, Daniel. 2001. Democracia, Multipartidarismo y Coaliciones en Amrica Latina: Evaluando la difcil Combinacin in Jorge Lanzaro (org.) Tipos d e Presicencialismo y Coaliciones Polticas en Amrica Latina. Buenos Aires,
CLACSO, pp.319-359.
Deheza, Ivana G. Gobiernos de Coalicin en el Sistema Presidencial: Amrica del Sur in Dieter Nohlen e Mario Fer nndez (orgs) El Presidencialismo Renovado:
Institucionalismo Y Cambio Poltico en America Latina. Caracas, Nueva
Sociedad, pp. 151-169.
Figueiredo, Argelina & Canello, Jlio & Martins, Marcelo Governos minoritrios no presidencialismo latino-americano: determinantes polticos e institucionais. Dados Revista de Cincias Sociais, Vol. 55, no. 4, 2012.
Kaare Strom. Minority Government and Majority Rule. Cambridge: Cambridge
University Press, 1990. pp.23-92.
King, Anthony. 1976. Modes of Executive-Legislative Relations: Great Britain, France,
and West Germany. Legislative Studies Quarterly 1:11-34.
7
Laver, Michael & Norman Schofield. 1990. Multiparty Government: The Politics of
Coalition in Europe. Ann Arbor: The University of Michigan Press.
Laver, Michael & Kenneth A. Shepsle. 1996. Making and Breaking Governments.
Cambridge: Cambridge University Press.
Laver, Michael. Models of Government Formation. Annual Review of Political Science
1:1-25, 1998.
Meller, Wofgang & Kaare Strom (orgs.). 2000. Coalition Governments in Western
Europe. London. Oxford University Press, pp. 1-31.
Martin, Lanny W. 2004. The Government Agenda in Parliamentary Democracies. American Journal of Political Science, Vol. 48, no. 3, July.
Schofield, Norman. 1993. Political competition and multiparty coalition government. EJPR 23:1-33.
Strom, K. (1990), Minority Government and Majority Rule. Cambridge, Cambridge
University Press.
Strom, Kaare, Muller, W. e Bergman, T. (eds) 2008. Cabinets and Coalition
Bargaining: the Democratic Life Cycle in Western Europe. Oxford, Oxford
University Press.
Volden, Craig & Clifford J. Carrubba. 2004. The formation of oversized coalitions in parliamentary democracies. American Journal of Political Science, Vol. 48,
no. 3, July.
Lego I: Introduo Anlise de Dados (3 crditos)
Profs. Nelson do Valle Silva
Horrio: Quarta-feira, das 9 s 12 horas
Consultas: A combinar com o professor
___________________________________________________________________________
O objetivo deste curso introduzir os alunos aos fundamentos bsicos da anlise de
dados em cincias sociais. A estratgia de apresentao dos contedos foi modificada em
relao forma tradicional de ensinar este tipo de curso introdutrio. Ao invs de ensinar as
tcnicas de mensurao e associao entre variveis junto com a teoria da probabilidade e da
inferncia, preferimos separar estes dois aspectos. Neste sentido, apresentaremos inicialmente
as tcnicas e conceitos de mensurao e associao. Numa segunda parte do curso
focalizaremos os principais fundamentos de probabilidade e inferncia. Na terceira parte
mostraremos como combinar esses dois aspectos fundamentais da anlise de dados.
Acreditamos que esta forma de apresentao facilite o entendimento dos contedos bsicos do
curso.
Primeira Parte: Explorando os Dados
1. Introduo Escalas de Mensurao; Estatstica Descritiva: Freqncias; Medidas de Tendncia Central; Medidas de Disperso.
2. Diferena de propores, conceito de independncia. Reduo proporcional de erro de
predio (lgica PRE, R2, etc)
3. Comparao de mdias. O modelo ANOVA.
4. Regresso Linear Simples (MQO)
5. Regresso Mltipla.
6. Primeira prova.
Segunda Parte: Probabilidade, Distribuies de Probabilidade, e Distribuies
Amostrais.
7. Coleta de dados, populao e amostra. Dados observacionais e experimentais.
8. Probabilidades: Eventos e suas probabilidades; Probabilidade condicional;
Independncia.
9. Distribuies de Probabilidades: Variveis aleatrias discretas. Media e Varincia.
Distribuio Binomial.
10. Distribuies de Probabilidades: Distribuio Normal; Normal Padro.
Amostragem: Teorema do Limite Central; Variveis Binrias; Estimativa da Media;
Diferenas de Mdias.
11. Testes de Hipteses: Estimativas por Intervalo.
Testes de Hipteses: Teste Clssico.
12. Distribuio t de Student. Reviso de conceitos e idias bsicas.
13. Segunda Prova
Terceira Parte: Analisando a Associao: Estimativa e Inferncia.
14. Dados Qualitativos: Generalizao do Teste de Diferena entre Propores: Tabelas de
Contingncia; Distribuio de Qui-Quadrado.
15. Dados Quantitativos:
a. Generalizao do teste de Diferena de Mdias: Anlise da Varincia.
Distribuio F de Snedecor.
b. Ajustamento Linear: Critrio de Mnimos Quadrados; Varincia "Explicada" e
Correlao.
c. Teoria da Regresso: O modelo matemtico: Varincia de Alfa e de Beta;
Teorema de Gauss-Markov; Teste de hiptese para Beta.
16. Prova Final.
Bibliografia:
Agresti, Alan; and Christine Franklin. Statistics: The Art and Science of Learning from
Data, 3/E. (ISBN-10: 0321755944 ISBN-13: 9780321755940). 2013 Pearson Cloth Bound w/CD-ROM, 832 pp.
Salzburg, David The Lady Tasting Tea: How Statistics Revolutionized Science in the
Twentieth Century, NY: Freeman, 2001.
Duncan, Otis Dudley Notes on Social Measurement: Historical and Critical, NY: Russel
Sage Foundation, 1984.
Wonnacott, T.H. e R.J. Wonnacott, Introduo Estatstica, Rio: Livros Tcnicos e
Cientficos, 1980.
Joaquim Nabuco, terico do republicanismo perifrico (3 crditos)
Prof. Christian Edward Cyril Lynch.
Horrio: Tera-feira, das 16 s 19 horas
Consultas: A combinar com o professor
__________________________________________________________________
Ementa: O debate sobre o republicanismo alcanou extraordinria vitalidade desde
que, em seus estudos de histria do pensamento poltico, Quentin Skinner, J. G.
Pocock, Bernard Baylin e outros redescobriram a importncia daquela linguagem no
perodo anterior ao sculo dezenove. Esses estudos alimentaram a elaborao de
uma teoria poltica contempornea, encarada como alternativa ao liberalismo. No
entanto, pouco se tem feito no Brasil no sentido de compreender a nossa prpria
matriz republicana. Este curso se prope contribuir para reverter esse quadro,
investigando no apenas as trs matrizes republicanas cntricas (Gr-Bretanha,
Frana e EUA), mas a forma por que elas foram absorvidas na periferia
iberoamericana, luz de dilemas e impasses por ela atravessados. Neste contexto,
resgatar a subvalorizada obra de Joaquim Nabuco produzida na dcada de 1890
ajuda a esclarecer os dilemas enfrentados pelo republicanismo no contexto ibero-
americano em geral e brasileiro em particular.
1. Introduo.
Primeira parte: as matrizes cntricas e o impacto na periferia.
2. Repblica e matrizes republicanas (I): Roma e Itlia.
RIBEIRO, Renato Janine. A Repblica. 2 edio. So Paulo, Publifolha,
2008.
CARDOSO, Srgio (2013). A matriz romana. In: BIGNOTTO, Newton (org).
Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte, Editora da UFMG.
ADVERSE, Helton (2013). A matriz italiana. In: BIGNOTTO, Newton (org).
Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte, Editora da UFMG.
3. Repblica e matrizes republicanas (II): Inglaterra, EUA e Frana.
BARROS, Alberto R. G. (2013). A matriz inglesa. In: BIGNOTTO, Newton
(org). Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte, Editora da UFMG.
STARLING, Heloisa Maria Murgel (2013). A matriz norte-americana.
BIGNOTTO, Newton (org). Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte,
Editora da UFMG.
BIGNOTTO, Newton (2013). A matriz francesa. In: BIGNOTTO, Newton
(org). Matrizes do republicanismo. Belo Horizonte, Editora da UFMG.
4. Uma matriz republicana alternativa: a monarquia constitucional (inglesa).
HUME, David (2003). Ensaios polticos (2003). Traduo de Pedro Pimenta.
So Paulo, Martins Fontes (ensaios 1 a 4, ,6, 10, 12, 23 e 27).
BURKE, Edmund. Reflexes sobre a Revoluo Francesa. (Da monarquia na
Constituio Inglesa).
MONTESQUIEU, Baro de (1979). Do Esprito das Leis. So Paulo, Abril
(Livro 11 e 19).
CONSTANT, Benjamin (2005). Escritos de Poltica. So Paulo, Martins
Fontes. (Princpios de poltica: I. Da soberania do povo; II. Da natureza do
poder real numa monarquia constitucional).
5. A revoluo chega periferia: o encontro da modernidade poltica com a
sociedade colonial iberoamericana.
GUERRA, Franois-Xavier (2009). Modernidad e Independencias. Ensayos
sobre las revoluciones hispnicas. Madrid, Ediciones Encuentro.
(Introduccin: um processo revolucionrio nico; I. Revolucin francesa y
revoluciones hispnicas: uma relacin compleja; II. La Modernidad
absolutista; III. Uma modernidade alternativa; IX. Mutaciones y victoria de
la Nacin; X. El Pueblo soberano: incertidumbres y coyunturas del siglo
XIX).
6. A repblica iberoamericana prova da experincia.
LYNCH, Christian Edward Cyril (2008). O pensamento conservador
iberoamericano da era das independncias. Lua Nova, So Paulo, 74:59-92.
LOMN, Georges (2009). De la Republica y otras republicas: la regeneracin de um concepto. In: FERNANDEZ SEBASTIAN, Javier (dir.).
Diccionario poltico y social del mundo ibero-americano: la era de las
revoluciones, 1750-1850. [Iberconceptos I]. Madrid, Fundacin
Carolina/Sociedad estatal de commeraciones culturales/Centro de Estudios
Polticos y Constitucionales.
AGUILAR RIVERA, Jos Antonio (2002). Dos conceptos de repblica. In:
AGUILAR, Jos Antonio; ROJAS, Rafael (coord.). El republicanismo em
Hispanoamerica: ensayos de historia intelectual y politica. Mexico, Fondo de
cultura econmica.
NEGRETTO, Gabriel L. (2002). Repensando el republicanismo liberal em
Amrica Latina. Alberdi y la Constitucin Argentina de 1853. In: AGUILAR,
Jos Antonio; ROJAS, Rafael (coord.). El republicanismo em
Hispanoamerica: ensayos de historia intelectual y politica. Mexico, Fondo de
cultura econmica.
ROJAS, Rafael (2002). La frustracin del primer republicanismo mexicano.
In: AGUILAR, Jos Antonio; ROJAS, Rafael (coord.). El republicanismo em
Hispanoamerica: ensayos de historia intelectual y politica. Mexico, Fondo de
cultura econmica.
LYNCH, Christian Edward Cyril; STARLING, Helosa Maria Murgel (2009).
Repblica/republicanos. In: FERES Jr., Joo. Lxico da histria dos conceitos
polticos do Brasil. Belo Horizonte, UFMG.
Parte II Joaquim Nabuco no debate republicano brasileiro
7. Nabuco e a repblica: um desencontro.
LYNCH, Christian Edward Cyril (2012). O Imprio que era a Repblica: a
monarquia republicana de Joaquim Nabuco. Revista Lua Nova, nmero 85,
pp. 277-311.
SILVA, Leonardo Dantas (org) (1990). Nabuco e a Repblica. Textos de
Joaquim Nabuco com a organizao e introduo de Leonardo Dantas Silva.
Recife, FUNDAJ, Editora Massangana (O povo e o trono).
______________ (1949). Minha Formao. Rio de Janeiro, Jackson. (I,
XVIII, II-VI, IX-XIV, XVI-XVII).
8. A monarquia republicana contra a repblica oligrquica.
ALENCAR, Jos Almino de (2002). Joaquim Nabuco, o dever da poltica. Rio
de Janeiro, Casa de Rui Barbosa (O dever do momento e O dever dos
monarquistas).
NABUCO, Joaquim (1983) [1888]. Discursos Parlamentares. Introduo de
Gilberto Freire. Braslia, Cmara dos Deputados (discursos de 7/05/1888 e
8/08/1888).
__________ (1989) [1888]. Artigos de Joaquim Nabuco (ltima fase) no
jornal O Pas (seo Campo Neutro) - setembro a dezembro de 1888. In: GOUVIA, Fernando da Cruz. Joaquim Nabuco entre a Monarquia e a
Repblica. Recife, Editora Massangana.
__________ (1901) [1890]. Escritos e Discursos Literrios. Rio de Janeiro,
Garnier (Resposta aos eleitores do Recife e de Nazar).
__________ (1999) [1890]. A Abolio e a Repblica. Recife, UFPE (Por que
continuo a ser monarquista).
9. A democracia na Amrica... Latina (I) a batalha ideolgica.
BANADOS ESPINOSA, Julio (2005). Balmaceda, su gobierno y la Revolucin
de 1891. Tomo I, Santiago, Ediciones Centro de Estudios Bicentenario
(prologo, introduo, captulo 1, captulo 4 [I e II], 10 [II e IV], 9 [I a III]).
BANADOS ESPINOSA, Julio (2005). Balmaceda, su gobierno y la Revolucin
de 1891. Tomo II, Santiago, Ediciones Centro de Estudios Bicentenario
(captulo 17 [I e III], 18, 24 [I e II] e 33).
10. A democracia na Amrica... Latina: a batalha ideolgica (II).
NABUCO, Joaquim (1949). Balmaceda. So Paulo, Progresso Editorial.
11. Grandeza e decadncia dos brasileiros (I) a batalha historiogrfica.
FREIRE, Felisbelo (1983). Histria Constitucional da Repblica dos Estados
Unidos do Brasil. Volume I. Braslia, UnB.
12. Grandeza e decadncia dos brasileiros a batalha historiogrfica (II).
NABUCO, Joaquim (1900). Escritos e discursos literrios. Rio, Garnier
(Instituto Histrico: discurso de recepo, 1896).
NABUCO, Joaquim (1998). Um Estadista do Imprio. 5. Edio. Rio de
Janeiro, Top Books (primeira parte)
13. Grandeza e decadncia dos brasileiros a batalha historiogrfica (III).
NABUCO, Joaquim (1998). Um Estadista do Imprio. 5. Edio. Rio de
Janeiro, Top Books (segunda parte).
14. Grandeza e decadncia dos brasileiros a batalha historiogrfica (IV).
NABUCO, Joaquim (1998). Um Estadista do Imprio. 5. Edio. Rio de
Janeiro, Top Books (terceira parte).
15. Concluso do curso.
1
Poltica Externa em Perspectiva Comparada (3 crditos)
Professor: Maria Regina Soares de Lima e Carlos R. S. Milani
Horrio: Quarta-feira, das 9h s 12 horas
Consultas: A combinar com os professores
Ementa: Conceitos de poltica externa. Teorias e mtodos de pesquisa comparativa.
Pesquisa comparativa no campo da poltica externa: tradies e agendas atuais.
Dimenses sistmicas na anlise comparativa de polticas externas: a) insero
regional (geopoltica e geoeconomia); b) experincia multilateral; c) cooperao
internacional para o desenvolvimento. Dimenses domsticas da anlise
comparativa de polticas externas: a) trajetrias nacionais e modelos de
desenvolvimento; b) construo da democracia; c) instituies polticas, agendas e
atores. Estudos comparados de diferentes casos de pases em desenvolvimento,
potncias emergentes e potncias regionais, em particular: frica do Sul,
Argentina, Brasil, China, ndia, Mxico, Turquia e Venezuela.
Organizao dos temas:
1) Poltica externa, dependncia e autonomia
Discusso sobre a teoria da dependncia e as abordagens estruturais sobre a
relao centro-periferia. Avaliao critica da questo da autonomia da poltica
externa no contexto da ordem capitalista, do sistema internacional contemporneo
e das relaes assimtricas.
Bibliografia obrigatria:
- Fernando Henrique Cardoso e Enzo Faletto, Dependncia e Desenvolvimento
na Amrica Latina: Ensaio de Interpretao Sociolgica, Ed. Civilizao
Brasileira, 2004 (edio original Zahar, 1970). Ler introduo, caps. 2, 3 e
6, concluso.
- Lloyd Gruber, Ruling the World: Power Politics and the Rise of Supranational
Institutions, Princeton, Princeton University Press, 2000 (caps. 1, 2, 3, 4, 5,
7 e 10).
- Roberto Russell e Juan G. Tokatlian, From Antagonistic Autonomy to Relational Autonomy, Latin American Politics and Society, vol. 45, no. 1, 2003.
Bibliografia complementar:
Guillermo ODonnel e Delfina Linck, Dependencia y Autonoma, Buenos Aires: Amorrortu Editores, 1973 (caps. 1 e 2).
Celso Furtado, A Economia Latino-Americana, 4 edio, So Paulo Companhia das
Letras, 2007, parte seis, As Relaes Internacionais, pp. 285-346. Jos Maurcio Domingues, Global Modernity, Development, and Contemporary
Civilization, Routledge, 2012.
Juan Carlos Puig, ed., Amrica Latina: Polticas Exteriores Comparadas, Buenos
Aires, GEL, 1984.
Ral Prebisch, A periferia latino-americana no sistema global do capitalismo in Ral Prebisch O Manifesto Latino-Americano e Outros Ensaios, Adolfo Gurrieri org., Rio de Janeiro, Contraponto, 2011.
Tullo Vigevani e Gabriel Cepaluni, A Poltica Externa Brasileira: A Busca da
Autonomia de Sarney a Lula, So Paulo, Editora UNESP, 2009, captulo 1, pp. 27-
38.
Tiago Nery, A economia do desenvolvimento na Amrica Latina: o pensamento da
Cepal nos anos 1950-1990, S. Paulo: Editora Caros Amigos, 2012 (ler a primeira
parte).
2) Poltica externa: conceitos, atores e agendas
2
Neste tema sero revisados os principais conceitos de poltica externa,
principalmente luz das evolues mais recentes no sistema internacional e na
ordem domstica dos Estados cuja realidade poltica mais nos interessa (Brasil,
Argentina, Mxico, Venezuela, frica do Sul, Turquia, ndia, Ir e China). Alguns
textos so referncias para futuros trabalhos a serem apresentados pelos
estudantes (estudos comparados de diferentes casos).
Bibliografia obrigatria:
- ALDEN, Chris; ARAN, Ammon. Foreign Policy Analysis: new approaches. New
York: Routledge, 2012 (caps. 1, 2, 4 e 5).
- AMORIM NETO, Otavio. De Dutra a Lula: a conduo e os determinantes da
poltica externa brasileira. Rio de Janeiro: Editora Campus Elsevier e
Fundao Konrad Adenauer, 2011 (caps. 1 e 2).
- HILL, Christopher. The Changing Politics of Foreign Policy. Londres:
Palgrave, 2003 (captulos 2, 9 e 10).
- INGRAM, Helen M.; FIEDERLEIN, Suzanne L. Traversing Boundaries: a Public
Policy Approach to the Analysis of Foreign Policy. Political Research
Quarterly, vol. 41, n. 4, 1988.
- LIMA, Maria Regina Soares de. Instituies democrticas e poltica exterior.
Contexto Internacional, v. 22, n. 2, p. 265-303, jul./dez. 2000
- MILANI, Carlos R. S.; PINHEIRO, Leticia. Poltica externa brasileira: os
desafios de sua caracterizao como poltica pblica. Contexto Internacional.
Vol. 35, n 1, 2013 , pp.11-41.
- PUTNAM, Robert. Diplomacy and Domestic Politics. The Logic of Two-Level
Games. International Organization, 42, 1988, pp. 427-460.
Bibliografia complementar:
ALLISON, Graham T. Essence of decision: explaining the Cuban Missile Crisis.
Boston: Little, Brown, 1971 (Ver edies recentes).
BENDOR, J.; HAMMOND, T.H. Rethinking Allisons models. American Political
Science Review, v. 86, n.2, p.301-322, 1992.
BUENO DE MESQUITA, B. Domestic politics and international relations. In:
International Studies Quarterly, v.46, p.1-9, 2002.
GOLDSTEIN, Judith; KEOHANE, Robert O. (org.). Ideas & Foreign Policy: beliefs,
institutions and political change. Ithaca (New York): Cornell University Press, 1993
(caps. 1 e 2).
HERMANN, M., How Decision Units Shape Foreign Policy: A Theoretical Framework.
International Studies Review, vol. 3, no. 2, 2001, pp. 47-81.
HUDSON, Valerie M. Foreign Policy Analysis: classic and contemporary theory.
Lanham (Maryland): Rowman & Littlefield Publishers, 2007. Ler os captulos 1
(Introduction: The Situation and Evolution of Foreign Policy Analysis: a road map) e
7 (Theoretical Integration in Foreign Policy Analysis: promise and frustration).
KAARBO, Juliet. Power Politics in Foreign Policy: The influence of Bureaucratic
Minorities. European Journal of International Relations. Vol. 4, n.1, p. 67-97, 1998.
MILNER, Helen V. Interests, Institutions and Information, domestic politics and
international relations. Princeton: Princeton University Press, 1997. Ler: Part One,
The Theory.
PINHEIRO, Leticia; MILANI, Carlos R. S. Poltica Externa Brasileira: a poltica das
prticas e as prticas da poltica. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 2011. Ler a
introduo, os captulos 1, 5 e 7, alm da concluso.
SMITH, S. Theories of foreign policy: an historical overview. Review of International
Studies, v.12, n.1, p.13-29, jan.1986.
SMITH, Steve et alii. Foreign Policy, theories, actors, cases. Oxford: Oxford
University Press, 2008.
SOMBRA SARAIVA, Jos Flvio (org.). Foreign Policy and Political Regime. Braslia:
Instituto Brasileiro de Relaes Internacionais, 2003 (captulos 1 e 2).
3
WALTZ, Kenneth. International politics is not foreign policy. Security Studies, v. 6,
n. 1, p. 54-57, 1996.
Estudos de caso:
a) frica do Sul:
BARBER, James. The New South Africa's Foreign Policy: Principles and Practice.
International Affairs (Royal Institute of International Affairs 1944-), Vol. 81, No. 5
(Oct., 2005), pp. 1079-1096.
BISCHOFF, Paul-Henri. Reform in Defence of Sovereignty: South Africa in the UN
Security Council, 2007-2008. Africa Spectrum, Vol. 44, No. 2 (2009), pp. 95-110.
HENTZ, James J. South Africa and the political economy of regional cooperation in
Southern Africa. Journal of Modern African Studies, 43, 1 (2005), pp. 2151. SHAW, Timothy M. ; COOPER, Andrew F. ; ANTKIEWICZ, Agata. Global and/Or
Regional Development at the Start of the 21st Century? China, India and (South)
Africa. Third World Quarterly, Vol. 28, No. 7 (2007), pp. 1255-1270.
SIMON, David. Trading Spaces: Imagining and Positioning the 'New' South Africa
within the Regional and Global Economies. International Affairs (Royal Institute of
International Affairs 1944-), Vol. 77, No. 2 (Apr., 2001), pp. 377-405.
b) Argentina:
MERKE, Federico. Poltica Exterior da Argentina e Escolha Institucional: a OEA no
Espelho da Unasul e do Mercosul. Lua Nova, So Paulo, n. 90, p. 65-95, 2013.
MORTIMORE, Michael ; STANLEY, Leonardo. La Argentina Y Los Tratados Bilaterales
De Inversion: El Costo De Los Compromisos Internacionales. Desarrollo Econmico,
Vol. 46, No. 182 (Jul. - Sep., 2006), pp. 189-214.
TOKATLIAN, Juan Gabriel; MERKE, Federico. La poltica exterior como poltica
pblica. Carlos H. Acua (org.), Instituciones, actores y polticas pblicas en la
Argentina. IIEP/UBA y CONICET, 2013, Captulo 9 del libro.
c) Brasil:
CARVALHO, Maria Isabel V. de. Estruturas domsticas e grupos de interesse: a
formao da posio brasileira para Seattle. In: Contexto Internacional, vol. 25, n.
2, 2003.
CHEIBUB, Zairo. Diplomacia e Construo Institucional: O Itamaraty em uma
perspectiva histrica. In: Dados, vol. 28, n. 1, 1985.
LIMA, Maria Regina S. de. Ejes analticos y conflicto de paradigmas en la poltica
exterior brasilea. In: Amrica Latina/Internacional, vol.1, n.2, 1994, pp. 27-46.
LIMA, Maria Regina S.; SANTOS, Fabiano.O Congresso e a Poltica de Comrcio
Exterior. Lua Nova, nmero 52, 2001, pp. 121-149.
LOPES, Dawisson B. 2008. A plausibilidade de uma gesto democrtica da poltica
externa: algumas hipteses (insatisfatrias) sobre o caso brasileiro. Cena
Internacional, volume 10, nmero 2, pp. 98-118.
MILANI, Carlos R. S. Crise Poltica e Relaes Internacionais: uma anlise escalar
da poltica externa brasileira. In: VI Conferncia Nacional de Poltica Externa e
Poltica Internacional. Braslia: Fundao Alexandre de Gusmo (FUNAG/MRE),
2012, v. 1, p. 43-60.
OLIVEIRA, A. J.; PFEIFER, A. O empresariado e a poltica exterior do Brasil. In:
ALTEMANI, H.; LESSA, A. C. (Orgs.). Relaes internacionais do Brasil: temas e
agendas. So Paulo: Saraiva, 2006. p. 389-428.
PUNTIGLIANO, Andrs Rivarola. Going Global: an Organizational Study of Brazilian Foreign Policy. In: Revista Brasileira de Poltica Internacional, 51 (1), 2008.
SALOMON, M.; NUNES, C. A Ao externa dos governos subnacionais no Brasil: os
casos do Rio Grande do Sul e de Porto Alegre. Um estudo comparativo de dois tipos
de atores mistos. In: Contexto Internacional, 29 (1), 2007.
4
SANCHEZ, Michelle Ratton et alii. Poltica externa como poltica pblica: uma
anlise pela regulamentao constitucional brasileira (1967-1988). Revista de
Sociologia e Poltica, n. 27, 2006.
d) Mxico:
ALBA, Carlos. Mxico despus del TLCAN. El impacto econmico y sus
consecuencias polticas y sociales. Foro Internacional, Vol. 43, No. 1 (171) (Jan. -
Mar., 2003), pp. 141-191.
GONZALEZ, Guadalupe. Democratizacin y poltica exterior: el fin del predomnio
presidencial? Mxico D. F.: CIDE, Documento de trabajo, n. 161, 2007.
MEYER, Lorenzo. Mxico y la soberana relativa. El vaivn de los alcances y los
lmites. Foro Internacional, Vol. 48, No. 4 (194) (Oct. - Dec., 2008), pp. 765-784.
OJEDA GOMEZ, Mario. Mxico y el Conjunto de Pases llamados Bric (Brasil, Rusia,
India y China). Foro Internacional, Vol. 50, No. 2 (200) (abril-junio, 2010), pp.
350-384.
SCHIAVON, Jorge A. Opinin pblica, preferencias y poltica exterior: Mxico ante el
mundo. Foro Internacional, Vol. 48, No. 1/2 (191/192) (Jan. - Jun., 2008), pp. 35-
65.
VELAZQUEZ FLORES, Rafael. Balance general de la poltica exterior de Mxico,
2000-2006. Foro Internacional, Vol. 48, No. 1/2 (191/192) (Jan. - Jun., 2008), pp.
81-122.
ndia:
CHENOY, Kamal Mitra; CHENOY, Anuradha M.. India's Foreign Policy Shifts and the
Calculus of Power. Economic and Political Weekly, Vol. 42, No. 35 (Sep. 1 - 7,
2007), pp. 3547-3554.
JENKINS, Rob. India's States and the Making of Foreign Economic Policy: The Limits
of the Constituent Diplomacy Paradigm. Publius, Vol. 33, No. 4, Emerging Federal
Process in India (Autumn, 2003), pp. 63-81.
China:
GLASER, Bonnie S. ; MEDEIROS, Evan S.. The Changing Ecology of Foreign Policy-
Making in China: The Ascension and Demise of the Theory of "Peaceful Rise". The
China Quarterly, No. 190 (Jun., 2007), pp. 291-310.
GU, Jing; HUMPHREY, John; MESSNER, Dirk. Global Governance and Developing
Countries: The Implications of the Rise of China. World Development, vol. 36, no.
2, 2007.
JOHNSTON, Alastair Iain. Chinese Middle Class Attitudes Towards International
Affairs: Nascent Liberalization? The China Quarterly, No. 179, 2004, pp. 603-628.
PIEKE, Frank N. Contours of an Anthropology of the Chinese State: Political
Structure, Agency and Economic Development in Rural China. The Journal of the
Royal Anthropological Institute, Vol. 10, No. 3, 2004, pp.517-538.
Turquia:
HUGHES, Kirsty. Inertia and Infighting Haunt Europe-Turkey Relations. Economic
and Political Weekly, Vol. 42, No. 45/46 (Nov. 10 - 23, 2007), pp. 18-19.
KAZANCIGIL, Ali; BILICI, Faruk; AKAGUL, Deniz (orgs.). La Turquie, dune rvolution lautre. Paris: Pluriel/Sciences Po, 2013 (caps. I, II, V e X). ROY, Srirupa. Seeing a State: National Commemorations and the Public Sphere in
India and Turkey (33 p.), disponvel em PDF.
SHAMBAYATI, Hootan. A Tale of Two Mayors: Courts and Politics in Iran and
Turkey. International Journal of Middle East Studies, Vol. 36, No. 2 (May, 2004),
pp. 253-275.
3) Mtodos comparativos na anlise de polticas externas
5
Neste tema sero debatidos conceitos e mtodos da poltica externa comparada,
buscando principalmente renovar o campo com leituras mais atuais que priorizem
mtodos qualitativos de pesquisa.
Bibliografia obrigatria:
- BARA, Judith; PENNINGTON, Mark (org.). Comparative Politics. Londres:
Sage Publications Ltd., 2009. Ler a parte 1 (Theory and method in
comparative politics), captulos 1 e 2.
- BEASLEY, Ryan K.; KAARBO, Juliet; LANTIS, Jeffrey S.; SNARR, Michael T.
(org.). Foreign Policy in Comparative Perspective: domestic and international
influences on State behavior. Washington (D. C.): CQ Press, 2012 (caps. 1 e
15).
- GIACALONE, Rita. Latin American Foreign Policy Analysis: External
Influences and Internal Circumstances. Foreign Policy Analysis, n. 8, p. 335-
353, 2012.
- RANDALL, Vicky. Using and Abusing the Concept of the Third World:
Geopolitics and the Comparative PoliticalStudy of Development and
Underdevelopment. Third World Quarterly, vol. 25, n. 1, 2004, p. 41-53.
Bibliografia complementar:
ANDRIOLE, Stephen J. et al. A Framework for the Comparative Analysis of Foreign
Policy Behavior. International Studies Quarterly, vol. 19, n. 2, 1975, p. 160-198.
BADIE, Bertrand; HERMET, Guy. La Politique Compare. Paris: Armand Colin, 2001.
BREUNING, Marijke. Foreign Policy Analysis: a comparative introduction. New York:
Palgrave Macmillan, 2007. Ler os captulos 1 (Why study foreign policy
comparatively?) e 7 (Who or what determines foreign policy?).
CHICOTE, Ronald H. Teorias de Poltica Comparativa. Petrpolis: Vozes, 1998. Ler
as partes I (Introduo) e II (Ideologia e Epistemologia).
KOPSTIN, Jeffrey; LICHBACH, Mark. Comparative Politics. Interests, Identities, and
Institutions in a Changing Global Order. Cambridge: Cambridge University Press,
2008 (primeira edio: 2000). Ler introduo e seleo de casos.
MAHONEY, James; RUESCHEMEYER, Dietrich (orgs.). Comparative Historical
Analysis in the Social Sciences. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
MENY, Yves; SUREL, Yves. Politique Compare. Paris: Montchrestien/Domat
Politique, 2009.
MUNCK, Gerardo. The Past and Present of Comparative Politics. In: MUNCK,
Gerardo; SNYDER, Richard (orgs.). Passion, Craft, and Method in Comparative
Politics. Baltimore: The John Hopkins University Press, 2007, p. 32-59.
4) Dimenso sistmica e insero regional (Amrica do Sul, frica Austral
e sia)
Este tpico examina as idias, estratgias e iniciativas de potncias regionais de uma perspectiva comparada, analisando seu alcance global e estratgias regionais.
Discute os limites e rendimentos analticos do conceito de potncia regional.
Bibliografia obrigatria:
- Nadine Godehardt e Dirk Nabers, Regional Powers and Regional Orders,
Routledge/GARNET series, 2011, captulos 2 e 3.
- Robert Stewart-Ingersoll e Derrick Frazier, Regional Powers and Security
Orders: A Theoretical Framework, Routledge Global Security Studies, 2011,
captulos 1, 2, 4, 5 e 6.
- Andrew F. Hart e Bruce D. Jones, How Do Rising Powers Rise? Survival:
Global Politics and Strategy, vol. 52, no. 6, 2010/2011, pp. 63-88.
- Sandra Destradi, Regional Powers and their strategies: empire, hegemony,
and leadership. Review of International Studies, vol. 36, 2010, p. 903930.
Bibliografia complementar:
6
Alcides Costa Vaz, ed. Intermediate States, Regional Leadership and Security:
India, Brazil and South Africa, Braslia, Editora UnB, 2006.
Andrew Hurrel et. al. Os BRICs e a Ordem Global, Rio de Janeiro, Editora FGV,
2009.
Daniel Flemes, ed., Regional Leadership in the Global System: Ideas, Interests and
Strategies of Regional Powers, Ashgate, 2010.
Detlef Nolte, How to Compare Regional Powers: Analytical Concepts and Research Topics, Review of International Studies, no. 36, 2010. Jos Luis Fiori, A Nova Geopoltica das Naes e o Lugar de Rssia, China, ndia, Brasil e frica do Sul, Oikos, no. 8, ano VI, 2007. Igor Daniel Palhares Accio, Polaridade Regional e Percepo de Ameaas:
Comparando a Poltica de Defesa de frica do Sul, Brasil e ndia, Dissertao de
Mestrado do Programa de Ps-Graduao em Cincia Poltica do IESP/UERJ,
dezembro de 2013.
Luis Fernando Ayerbe, org., Novas Lideranas Polticas e Alternativas de Governo
na Amrica do Sul, So Paulo, Editora UNESP, 2008.
P. Riggirozzi e D. Tussie, eds., The Rise of Post-Hegemonic Regionalism. The Case
of Latin America, New York, Springer, 2012.
Javier A. Vadell e Taiane Las Casas Campos orgs., Os Novos Rumos do
Regionalismo e a Alternativas Polticas na Amrica do Sul, Belo Horizonte, Editora
PUC Minas, 2011.
Estudos de Caso:
Brasil:
- Jlio Csar Cossio Rodrigues, Os Efeitos de Limitadas Capacidades Materiais na
Poltica Externa de Potncias Intermedirias do Sistema Internacional, Tese de
Doutoramento em Cincia Poltica, Instituto de Cincias Sociais, Faculdade de
Letras, Faculdade de Direito, Universidade de Lisboa, 2013.
- ---------. "Chacal ou Cordeiro? O Brasil frente aos Desafios e Oportunidades do
Sistema Internacional", Revista Brasileira de Poltica Internacional, vol. 55, no. 2,
2012, pp. 70-89.
- Kai Michael Kenkel, "South Americas Emerging Power: Brazil as Peacekeeper",
International Peacekeeping, vol. 17, no. 5, 2010, pp. 644-661.
- Maria Regina Soares de Lima, "Relaes Interamericanas: A Nova Agenda Sul-
Americana e o Brasil", Lua Nova, no. 90, pp. 167-201, 2013.
- Peter Dauvergne e Dborah BL Farias, "The Rise of Brazil as a Global
Development Power", Third World Quarterly, vol. 33, no. 5, 2012, pp. 903-917.
- Sean W. Burges, Brazilian Foreign Policy after the Cold War, Gainesville,
University of Florida Press, 209.
China:
- Hongying Wang e James N. Rosenau, China and Global Governance, Asian Perspective, vol. 33 no. 3, 2009.
- Joshua Eisenman, Eric Heginbotham e Derek Mitchell, Eds., China and the
Developing World: Beijings Strategy for the Twenty-First Century, East Gate Books, 2007.
- Lowell Dittmer e George T. Yu, eds., China, the Developing World, and the New
Global Dynamic, Lynne Rienner, 2010.
India:
- Dinshaw Mistry, "A Theoretical and Empirical Assessment of India as an Emerging
Power", India Review, vol. 3, no. 1, January 2004, pp. 64-87.
7
- Nitin Pai, The Paradox of Proximity: Indias Approach to Fragility in the Neighbourhood, New York University, Center on International Cooperation, abril de 2011.
Turquia:
- OKTEM, Emre. Turkey: Successor or continuing State of the Ottoman Empire?,
Leiden Journal of International Law, 24 (2011), pp. 561583.
frica do Sul:
- TAYLOR, Ian. South African Imperialism in a Region Lacking Regionalism: a critique. Third World Quarterly, Vol. 32, No. 7, 2011, pp 12331253. - ALDEN, Chris; SOKO, Mills. South Africas economic relations with Africa: hegemony and its discontents. Journal of Modern African Studies, 43, 3 (2005), pp.
367392.
Ir:
- HERZIG, Edmund. Regionalism, Iran and Central Asia. International Affairs (Royal
Institute of International Affairs 1944-), Vol. 80, No. 3, May 2004, pp. 503-517.
- Hossein Askari; Roshanak Taghavi. Iran's Financial Stake in Caspian Oil. British
Journal of Middle Eastern Studies, Vol. 33, No. 1 (May 2006), pp. 1-18.
Mxico:
- MEYER, Lorenzo. La desvanecida ruta de la ambicin nacional. La tensin histrica
entre el proyecto nacional mexicano y su entorno internacional. In TORRES, Blanca;
VEJA, Gustavo (org.). Los grandes problemas de Mxico Relaciones Internacionales (tomo XII). Mxico D. F.: El Colegio de Mxico, 2010, p. 45-62.
5) Dimenso multilateral, direitos humanos e interveno humanitria
O tpico aborda as estratgias de negociao internacional de pases emergentes, a
convergncia de posies entre eles em foros multilaterais e a formao de
coalizes no campo comercial e em questes polticas globais e de direitos
humanos.
- Chris Alden, Sally Morphet e Marco Antonio Vieira, The South in World
Politics, Palgrave Macmillan, 2010.
- Benoni Belli, A Politizao dos Direitos Humanos, So Paulo, Perspectiva,
2009.
- Paola Subacchi, New power centres and new power brokers: are they
shaping a new economic order? International Affairs, vol. 84, n. 3, 2008, p.
485-498.
- Anne-Marie Slaughter; Thomas Hale, Transgovernmental networks an
emerging powers, in Rising States, Rising Institutions: Challenges for Global
Governance, Alan S. Alexandroff e Andrew Cooper, eds, Brookings
Institution Press, 2010.
- Michael Walzer. On Humanitarianism. In: Foreign Affairs, Masters of
International Relations, 2013, p. 138-150.
- Maximilian Terhalle, "Reciprocal Socialization: Rising Power and the West",
International Studies Perspectives, 12, 2011, pp. 341-361.
- Marco Vieira, "Rising States and Distributive Justice: Reforming International
Order in the Twenty-First Century", Global Society, vol. 26, no. 3, 2012,
Bibliografia complementar:
ALEXANDROFF, Alan S. Alexandroff; COOPER, Andrew (eds.) Rising States, Rising
Institutions: Challenges for Global Governance. Brookings Institution Press, 2010.
ALTMAN, Andrew; WELLMAN, Christopher H. From Humanitarian Intervention to
Assassination: Human Rights and Political Violence. Ethics, Vol. 118, No. 2 (January
2008), pp. 228-257.
8
BELLAMY, Alex J. The Responsibility to Protect and the Problem of Military
Intervention. International Affairs (Royal Institute of International Affairs 1944-),
Vol. 84, No. 4 (Jul., 2008), pp. 615-639.
DAVIES, Mathew. Rhetorical Inaction? Compliance and the Human Rights Council of
the United Nations. Alternatives: Global, Local, Political, Vol. 35, No. 4 (Oct.-Dec.
2010), pp. 449-468.
FONSECA JR., Gelson. O Interesse e a Regra: Ensaios sobre o Multilateralismo. So
Paulo, Paz e Terra, 2008.
HAFNER-BURTON, Emilie M. The Power Politics of Regime Complexity: Human
Rights Trade Conditionality in Europe. Perspectives on Politics, Vol. 7, No. 1 (Mar.,
2009), pp. 33-37.
LUCK, Edward C. Environmental Emergencies and the Responsibility to Protect: A
Bridge Too Far? Proceedings of the Annual Meeting (American Society of
International Law), Vol. 103 (March 25-28, 2009), pp. 32-38.
REIS, Rossana R. Poltica de direitos humanos. So Paulo: Hucitec, 2010.
ROACH, Steven C. Decisionism and Humanitarian Intervention: Reinterpreting Carl
Schmitt and the Global Political Order. Alternatives: Global, Local, Political, Vol. 30,
No. 4 (Oct.-Dec. 2005), pp. 443-460.
ZAHAR, Marie-J. Intervention, Prevention, and the "Responsibility to Protect":
Considerations for Canadian Foreign Policy. International Journal, Vol. 60, No. 3,
Canada in the World: Annual John W. Holmes Issue on Canadian Foreign Policy
(Summer, 2005), pp. 723-734.
- Monica Hirst, Maria Regina S. de Lima e Marco Antonio Vieira orgs., Vozes do Sul
e Agenda Global: frica do Sul, Brasil e ndia, So Paulo, Hucitec Editora, 2012.
Estudos de Caso:
frica do Sul:
GRANT, Evadn. Human Rights, Cultural Diversity and Customary Law in South
Africa. Journal of African Law, Vol. 50, No. 1 (2006), pp. 2-23.
Argentina:
Kathryn Sikkink. From Pariah State to Global Protagonist: Argentina and the
Struggle for International Human Rights. Latin American Politics and Society, Vol.
50, No. 1 (Spring, 2008), pp. 1-29.
Brasil:
CONECTAS. Direitos Humanos: o Brasil na ONU 2009/10. So Paulo: CONECTAS,
2010.
COUTO, Estevo Ferreira Judicializao da Poltica Externa e Direitos Humanos.
Revista Brasileira de Poltica Internacional, v. 46, n. 1 de 2004, pp.140-161.
Gelson Fonseca Jr., "Notes on the Evolution of Brazilian Multilateral Diplomacy",
Global Governance, 17, 2011, pp. 375-397.
GIACOMELLI DA SILVA, Alex. Poder inteligente, a questo do HIV/AIDS na poltica
externa brasileira. Contexto Internacional, vol. 27, n. 1, 2005.
MILANI, Carlos R. S. Atores e agendas no campo da Poltica Externa Brasileira de
Direitos Humanos. In: Leticia Pinheiro; Carlos R. S. Milani (Org.). Poltica Externa
Brasileira: a poltica das prticas e as prticas da poltica. 1 ed. Rio de Janeiro:
FGV, 2011, v. 1, p. 9-42.
China:
HEMPSON-JONES, Justin S. The Evolution of China's Engagement with International
Governmental Organizations: Toward a Liberal Foreign Policy? Asian Survey, Vol.
45, No. 5 (September/October 2005), pp. 702-721.
QI, Zhou. Conflicts over Human Rights between China and the US. Human Rights
Quarterly, Vol. 27, No. 1 (Feb., 2005), pp. 105-124.
STAHLE, Stefan. China's Shifting Attitude Towards United Nations Peacekeeping
Operations. The China Quarterly, No. 195 (Sep., 2008), pp. 631-655.
9
WAN, Ming. Human Rights Lawmaking in China: Domestic Politics, International
Law, and International Politics. Human Rights Quarterly, Vol. 29, No. 3 (Aug.,
2007), pp. 727-753.
Mingjiang Li, "Rising from Within: China Search for a Multilateral World and Its
Implications for Sino-US Relations", Global Governance, 17, 2011, pp. 331-351.
Mxico:
SOTOMAYOR, Arturo. Mxico y la ONU en momentos de transicin: entre El
activismo internacional, parlisis interna y crisis internacional. Foro Internacional,
Vol. 48, No. 1/2 (191/192) (Jan. - Jun., 2008), pp. 238-267
ndia:
PRABHASH, J. Mediated rights: Media, women and human rights in India. The
Indian Journal of Political Science, Vol. 66, No. 1 (Jan.-March, 2005), pp. 53-74.
Rohan Mukherjee e David Malone, "From High Ground to High Table: The Evolution
of Indian Multilateralism", Global Governance, 17, 2011, pp. 311-329.
Turquia:
SOLOMOU, Alexia. Demopoulos & Others V. Turkey (Admissibility). The American
Journal of International Law, Vol. 104, No. 4 (October 2010), pp. 628- 636
6) Cooperao tcnica e cooperao para o desenvolvimento
Neste tema sero comparadas as poltic