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principais urgencias obstetricas e complicações durante parto
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EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
UILNA NATÉRCIA
ATENDIMENTO PRÉ-
HOSPITALARA
GESTANTE
CUIDADOS NO TRANPORTE
Inclinar a gestante para a esquerdaMonitorar sinais vitaisFornecer Oxigenoterapia
RECONHECIMENTO DO PARTO IMINENTE
Contrações regulares a cada 2 minutos;
Visualização da cabeça do bebê no canal de nascimento;
Rompimento da bolsa;
Gestante multípara com vários partos normais.
PROCEDIMENTOS GERAIS
A parturiente deverá ser transportada deitada ou semi-reclinada de modo a sentir-se confortável;Sem expor a parturiente, ela deverá estar livre
de todas as vestimentas que possam obstruir o canal de nascimento;
Por hipótese alguma o processo de nascimento do bebê, poderá ser impedido, retardado ou
acelerado;Se a parturiente preenche os itens de parto
iminente após sua autorização ou de seu marido, o Socorrista poderá tomar a decisão de assistir ao
parto na própria residência;
Sempre o marido, pais ou outro parente próximo deverá acompanhar durante todo o tempo a parturiente;Não permita a presença de curiosos, sendo o mais discreto possível e mantendo ao máximo a privacidade da gestante;Não permita que a gestante vá ao banheiro, se são constatados os itens de parto iminente;Observe o estado geral da parturiente, verificando se não apresenta indícios de algum distúrbio grave ( convulsões, hemorragia, choque, etc. ).
PROCEDIMENTOS PARA O PARTO
Posicione a parturiente deitada de
costa na posição ginecológica e faça
assepsia da área genital com água e
sabão
Cubra a gestante com lençóis limpos
Cuide a assepsia das mãos do Socorrista e esterilize uma tesoura e dois pedaços de cordão
Se possuir, faça uso do Kit de parto da viatura
Oriente a parturiente para respirar pela boca e fazer força durante a contração descansando no
período de relaxamento;
CONDUTA GERAL
Durante a saída, apoie com a mão a cabeça do bebê, evitando que ele saia violentamente
Verifique se o cordão envolve o pescoço do bebê, retirando-o com o dedo
SEGURE FIRMEMENTE O BEBÊ, APOIANDO SEU CORPO PARA EVITAR QUE ELE CAIA.
CUIDADOS COM O BEBÊ
Após a saída envolva o bebê num pano limpo
colocando-o com a cabeça mais baixa que o corpo
Limpe com um pano sua boca e nariz
Utilize com cuidado a pêra de aspiração nas narinas e boca do bebê para retirar substâncias
que possam ocluir as vias respiratórias
Após respirar posicione o bebê entre as pernas da gestante
Se o transporte para hospital demorar mais que 30 minutos, quando o cordão umbilical parar
de pulsar, medir cerca de 04 dedos a partir da barriga do bebê e fazer uma amarração. Logo após, medir mais 04 dedos a partir da primeira
amarração e realizar outra amarração.
EM SEGUIDA, CORTE ENTRE AS AMARRAÇÕES
Após a saída da placenta, verifique se saiu inteira. Guarde num saco plástico e conduza ao hospital
Se a placenta demorar mais de 20 minutos para sair, transporte à mãe urgente para hospital
CONTROLE DE HEMORRAGIA APÓS O PARTO
Coloque lençol limpo na vagina da mãeMantenha suas pernas unidas e elevadasMantenha a mãe em repouso absolutoFaça massagens externas no útero e peça para
ela continuar fazendo durante alguns minutosSe permanecer parte da placenta no interior
do útero, a hemorragia não é controlada ou a vítima está em choque
transporte urgente para hospital.
ATENDIMENTOHOSPITALAR
AGESTANTE
Prontuário
Registrar no prontuário os dados do paciente e conduta na consulta,observação ou internação.
A evolução diária , exame e prescrição , colocando o dia e a hora da avaliação .
Anotar a avaliação no momento da alta,e entrega da receita médica.
Orientar o retorno no ambulatório, hospital ou consultório.
OBS: letra legível assinatura , nome e Registro do Conselho
Abordagem da gestante
História: Queixa,tempo,local,intensidade.Gestações:nº, Via, indicações,intercorrênciaCalculo do tempo de gestação:
UM=01/04/12 DPP=10/01/13Gestações anteriores,Cirurgias uterinas anterioresTipo sanguíneoUso de drogas: Terapêuticas, sociais, ilícitasFatores de risco
Realização do exame obstétrico
• Deve estar presente acompanhante • Os profissionais devem explicar às pacientes,
previamente e de forma detalhada os procedimentos que irão realizar.
Abordagem da gestante
Exame físico
Peso PA AU BCF
Especular Exame Pélvico bi manual
Exames subsidiários
Laboratoriais Ultrassonografia
Outros
Complicações .....• A maioria das gestações evolui sem problemas e a
maioria das complicações pode ser tratada. • As complicações incluem:• o aborto espontâneo, a gravidez ectópica,• a anemia, a incompatibilidade de Rh,• problemas da placenta, • o vômito excessivo,DMG, DHEG• a pré-eclâmpsia, a eclâmpsia • erupções cutâneas,• trabalho de parto prematuro • ruptura prematura das membranas.
Aborto Espontâneo e Concepto Natimorto
• Um aborto espontâneo é a perda de um feto por causas naturais antes da 20ª semana de gestação.
• Um concepto natimorto é a perda de um feto por causas naturais após a 20ª semana de gestação.
• O termo aborto é utilizado pelos médicos para designar tanto o aborto espontâneo como o aborto induzido (interrupção da gravidez realizada por um médico).
• A respiração espontânea e a presença de batimentos cardíacos após o nascimento caracterizam um recém-nascido vivo, qualquer que seja o estágio da gestação.
• Quando ele morre pouco após o nascimento, a sua morte é denominada morte neonatal.
• Aproximadamente 20 a 30% das mulheres grávidas apresentam algum sangramento ou alguma cólica pelo menos uma vez durante as vinte primeiras semanas de
gestação. • Aproximadamente 50% desses episódios acaba em aborto
espontâneo.• Aproximadamente 85% dos abortos espontâneos ocorrem
durante as doze primeiras semanas de gestação e, geralmente, estão relacionados a anomalias fetais.
• Os 15% restantes dos abortos espontâneos ocorrem entre a 13ª e a 20ª semana e aproximadamente dois terços deles são
decorrentes de problemas maternos e um terço é de causa desconhecida.
• Muitos estudos demonstraram que distúrbios emocionais maternos não estão relacionados aos abortos espontâneos.
Problemas maternos que podem causar um aborto espontâneo
• Útero anormal• Colo do útero fraco (incompetente), o qual pode
dilatar à medida que o útero aumenta de volume• Hipotireoidismo• Diabetes• Infecções (p.ex., infecção por citomegalovírus ou
rubéola)• Uso de cocaína, especialmente o crack• Lesões• Deficiências dietéticas
Terminologia do Aborto• Precoce
Perda do feto antes da 12ª semana de gestação• Tardio
Perda do feto entre a 12ª e a 20ª semana de gestação• Espontâneo
Perda do feto ocorrida naturalmente• Induzido
Interrupção médica da gravidez Terapêutico Remoção do feto para salvar a vida da mãe ou preservar sua saúde
• Ameaça de AbortoSangramento ou cólicas nas primeiras 20
semanas da gestação, indicando que o feto está em perigo
• InevitávelDor ou sangramento intoleráveis com dilatação do colo útero que indicam a perda do feto
• IncompletoExpulsão de apenas parte do conteúdo uterino ou ruptura das membranas
• CompletoExpulsão de todo o conteúdo uterino
• HabitualTrês ou mais abortos espontâneos
• OcultoRetenção de um feto morto no útero por 4 semanas ou mais
• SépticoInfecção do conteúdo uterino antes, durante ou após um aborto
Sintomas e Diagnóstico• Antes de um aborto espontâneo, a gestante geralmente
apresenta perdas sangüíneas discretas ou um sangramento mais importante e algum tipo de secreção
vaginal. O útero contrai, provocando cólica. • Quando o abortamento prossegue, o sangramento, a
secreção e a cólica tornam-se mais intensos.• Finalmente, pode ocorrer a expulsão de parte ou de todo
o conteúdo uterino.• Nos estágios iniciais de um aborto espontâneo, a ultra-
sonografia pode determinar se o feto ainda está vivo. • A ultra-sonografia e outros exames podem ser realizados
após um aborto espontâneo para se determinar se todo o conteúdo uterino foi realmente expelido.
Tratamento• Nenhum tratamento é necessário quando todo o conteúdo
uterino é expelido (aborto completo). • Quando apenas parte dele é expelida (aborto incompleto),
pode ser realizada uma curetagem com aspiração para esvaziar o útero.
• Quando o feto morreu mas permanece no útero (aborto oculto), o médico deve remover o feto e a placenta,
geralmente através da curetagem com aspiração.• Nos casos de abortos ocultos tardios, o médico pode usar
uma droga (p.ex., ocitocina) que provoca a contração do útero e a expulsão do conteúdo.
• Quando o sangramento e as cólicas ocorrem durante as vinte primeiras semanas de gestação (ameaça de aborto), é
aconselhável que a gestante faça repouso ao leito, pois essa medida geralmente reduz os sintomas.
• Quando possível, a gestante não deve trabalhar e não deve permanecer em pé em casa. A relação sexual deve ser evitada, embora isto não tenha sido relacionado de modo definitivo aos
abortos espontâneos. • Hormônios não são administrados porque eles quase sempre são
ineficazes e podem causar defeitos congênitos, sobretudo do coração ou dos órgãos reprodutivos.
• Por exemplo, a exposição de um feto do sexo feminino ao hormônio sintético dietilestilbestrol nesse estágio do desenvolvimento pode
causar posteriormente um câncer de vagina. • Uma ameaça de aborto pode ocorrer quando o colo do útero abre
prematuramente em decorrência da fraqueza do tecido fibroso.• Algumas vezes, o orifício cervical pode ser fechado cirurgicamente
(cerclagem) com pontos que são removidos imediatamente antes do parto.
• Um aborto séptico é uma infecção muito grave. O conteúdo uterino deve ser imediatamente removido e a infecção deve ser tratada com
altas doses de antibióticos.
Gravidez Ectópica• É aquela na qual o feto desenvolve-se fora do útero, seja em uma
tuba uterina, no canal cervical ou na cavidade pélvica ou abdominal. • Normalmente, um óvulo é liberado de um ovário e conduzido até a
abertura de uma das tubas uterinas. No interior da tuba, o óvulo é impulsionado por diminutos cílios (estruturas semelhantes a pêlos)
que a revestem, chegando ao útero após alguns dias. • Geralmente, o óvulo é fertilizado na tuba uterina e implanta-se no
útero. Contudo, quando a tuba está obstruída (p.ex., devido a uma infecção prévia), o ovo pode se mover lentamente ou ficar retido.
• O ovo pode nunca chegar ao útero e pode ocorrer uma gravidez ectópica.
• Uma em cada 100 a 200 gestações é uma gravidez ectópica. Por razões ainda não completamente esclarecidas, a gravidez ectópica
vem se tornando mais comum. • Um antecedente de um distúrbio que afetou ambas as tubas uterinas,
uma gravidez ectópica anterior, a exposição fetal ao dietilestilbestrol ou a ligadura tubária (procedimento de esterilização no qual as tubas uterinas são seccionadas ou obstruídas) são fatores que aumentam as
probabilidades de gravidez ectópica.
Locais da Gravidez Ectópica
Características• A gravidez ectópica é menos comum entre mulheres da raça
branca que entre as de outros grupos raciais.• Nos raros casos em que a mulher engravida mesmo com um
dispositivo intrauterino (DIU) corretamente posicionado, o risco de gravidez ectópica é maior.
• A gravidez ectópica geralmente ocorre em uma tuba uterina (gravidez tubária).
• Raramente, ela ocorre em outros locais (p.ex., canal cervical, ovário, cavidade pélvica ou cavidade abdominal).
• A gravidez ectópica é potencialmente letal e deve ser interrompida o mais breve possível.
• Nos Estados Unidos, 1 em cada 826 mulheres com gravidez ectópica morre devido
a complicações.
Sintomas• Os sintomas de uma gravidez ectópica incluem perdas
sangüíneas discretas e cólicas, associadas ao atraso menstrual.
• Esses sintomas occorrem porque, após a morte do feto, o endométrio (revestimento uterino) é eliminado como se
fosse uma menstruação normal.• Quando o feto morre em uma fase precoce, a tuba uterina
não é lesada. • No entanto, se ele continua a crescer, o feto pode lacerar a
parede da tuba uterina e causar sangramento. • Quando o sangramento é gradual, ele causa dor e, algumas
vezes, uma sensação de pressão na região abdominal inferior por causa do acúmulo de sangue.
• Quando o sangramento é rápido, ele pode causar uma queda acentuada da pressão arterial e inclusive levar ao choque.
• Comumente, após aproximadamente 6 a 8 semanas, a mulher sente uma dor intensa na região abdominal inferior, a qual é
acompanhada por desmaio.• Esses sintomas geralmente indiquem a ruptura da tuba
uterina, com um sangramento intenso para o interior da cavidade abdominal.
• Algumas vezes, a gravidez ectópica ocorre parcialmente no interior de uma tuba uterina e parcialmente no interior do
útero.• As cólicas e o sangramento discreto são comuns.
• Nesse local, o feto tem mais espaço para crescer e, por essa razão, a gravidez ectópica geralmente rompe mais tarde,
comumente entre a 12a e a 16a semana de gestação. • Essa ruptura pode ser catastrófica, com uma taxa de
mortalidade mais elevada.
Diagnóstico e Tratamento • O médico pode suspeitar que uma mulher apresenta uma gravidez ectópica quando os exames de urina e de sangue para o diagnóstico de gravidez são positivos, mas o seu útero é menor
do que o esperado para o tempo de gestação.• A ultra-sonografia pode revelar que o útero se encontra vazio e a
presença de sangue no interior da cavidade pélvica ou abdominal.
• O médico pode então utilizar um laparoscópio (tubo de visualização de fibra óptica que é inserido no interior da cavidade
abdominal através de uma pequena incisão realizada no abdômen) para visualizar diretamente a gravidez ectópica.
• Para ajudar na confirmação do diagnóstico, o médico pode realizar uma culdocentese (inserção de uma agulha através da parede vaginal até o interior da cavidade pélvica) e remover o
sangue acumulado em decorrência de uma gravidez ectópica que está sangrando.
Culdocentese
• Ao contrário do sangue venoso ou arterial, esse sangue não coagula.
• Geralmente, a gravidez ectópica deve ser removida cirurgicamente.
• Quando ela está localizada em uma tuba uterina, o médico geralmente realiza uma incisão na tuba e remove o feto e a
placenta. • A tuba é deixada aberta, permitindose a sua restauração sem a
formação de tecido cicatricial, pois a presença de cicatrizes na tuba podem tornar uma nova gravidez mais difícil.
• Algumas vezes, o procedimento é realizado através de um laparoscópio. Em raros casos, a tuba está tão lesada que não
pode ser reparada e deve ser removida. • Para tratar uma gravidez tubária em fase inicial sem evidências
de batimentos cardíacos fetais, o metotrexato pode ser administrado no lugar da cirurgia.
Localizações da Gravidez Ectópica
Anemias • As anemias são doenças nas quais o número de eritrócitos
(glóbulos vermelhos, hemácias) do sangue ou a quantidade de hemoglobina (a proteína que transporta o oxigênio) contida nessas células encontram-se abaixo do normal.
• O volume sanguíneo aumenta durante a gravidez, de modo que uma redução moderada da concentração de eritrócitos
e de hemoglobina no sangue (hemodiluição) é normal.• Durante a gravidez, a necessidade de ferro (o qual é
indispensável para a produção de eritrócitos) aumenta para suprir as demandas da mãe e do feto.
• O tipo mais comum de anemia durante a gravidez é a anemia ferropriva (por deficiência de ferro), a qual é geralmente
causada por uma quantidade inadequada de ferro na dieta.
• No entanto, este tipo de anemia também pode ser conseqüência de uma deficiência de ferro pré-existente decorrente da perda de ferro durante a menstruação ou de uma gravidez anterior.
• Menos comumente, a anemia é conseqüência de uma dieta deficiente em ácido fólico (folato), uma vitamina do complexo B, a qual também é necessária para a produção de eritrócitos.
Diagnóstico e Tratamento• O diagnóstico é baseado nos exames de sangue que determinam a contagem
de eritrócitos, a concentração de hemoglobina e a concentração de ferro.• A anemia ferropriva é tratada com comprimidos de ferro. O suplemento de
ferro não apresenta qualquer risco ao feto, mas pode causar desconforto gástrico e constipação na mãe, especialmente quando a dose é alta.
• Existem controvérsias em relação à necessidade de toda mulher grávida ter que tomar suplementos de ferro.
• Contudo, geralmente é aconselhado à gestante que ela tome suplementos de ferro, mesmo quando a contagem eritrocitária e a concentração de
hemoglobina estão normais, como uma garantia de que ela terá ferro suficiente para si mesma e para o feto à medida que a gravidez evolui.
• A anemia causada pela deficiência de ácido fólico é tratada com comprimidos de folato.
• Para as mulheres grávidas que apresentam anemia falciforme (doença hereditária na qual a hemoglobina é anormal), o tratamento é
mais controverso. • Algumas vezes, a transfusão sangüínea é necessária.
Incompatibilidade de Rh • A incompatibilidade de Rh é a incompatibilidade do grupo
Rh entre o sangue da gestante e do feto.• Como resultado da incompatibilidade de Rh, a gestante
pode produzir anticorpos contra os eritrócitos do concepto.• Os anticorpos provocam a ruptura dessas células, causando algumas vezes a doença hemolítica (um tipo de
anemia) no concepto.• O grupo sangüíneo de um indivíduo refere-se às moléculas
localizadas sobre a superfície dos eritrócitos que identificam as células como exclusivas desse indivíduo.
• O grupo sangüíneo Rh inclui algumas dessas moléculas. • Uma delas, a Rh0(D), é a que geralmente causa problemas
de incompatibilidade de Rh.
• Quando os eritrócitos possuem moléculas moléculas Rh0(D), o sangue é Rh positivo. Quando eles não as possuem, o sangue é Rh negativo.
• Os problemas ocorrem quando a mãe possui um sangue Rh negativo e o feto possui um sangue Rh positivo, herdado do pai que possui um
sangue Rh positivo. • Parte do sangue do feto pode entrar em contato com o sangue da
mãe através da placenta, sobretudo no final da gestação e durante o parto.
• O organismo da mãe pode considerar os eritrócitos do feto como substâncias estranhas, produzindo anticorpos para destruí-los
(anticorpos anti-Rh). • A concentração de anticorpos na mãe aumenta durante toda a
gravidez e eles conseguem atravessar a placenta e chegar ao feto, onde eles podem destruir alguns de seus eritrócitos.
• Como conseqüência, pode ocorrer a eritroblastose fetal (doença hemolítica do feto) ou a eritroblastose neonatal (doença hemolítica
do recém-nascido).
Eristoblastose Fetal
• No entanto, durante a primeira gravidez, o feto ou o recém-nascido raramente apresentará problemas porque não é
comum não ocorrer um contato significativo entre o sangue do feto e o da mãe até o momento do parto.
• Entretanto, em cada gravidez posterior, a mãe torna-se mais sensibilizada ao sangue Rh positivo e, em cada gravidez, ela
produz anticorpos cada vez mais precocemente.• No feto, a destruição dos eritrócitos do feto pode acarretar
anemia e aumento da concentração de bilirrubina (um produto metabólico da destruição dos eritrócitos do sangue) no sangue. Quando a concentração de bilirrubina aumenta
demasiadamente, pode ocorrer lesão cerebral no feto.• Dentre os norte-americanos da raça branca, 85% possuem
sangue Rh positivo e, em 13% dos casamentos, o homem possui sangue Rh positivo e a mulher possui sangue Rh-
negativo. • Dos bebês nascidos desses casais, 1 em cada 27 apresenta
anemia hemolítica.
Prevenção e Tratamento• Na primeira consulta médica durante a gravidez, é solicitada a tipagem sanguínea da gestante. Quando ela
possui sangue Rh negativo, o tipo sangüíneo do pai é determinado.
• Quando ele possui sangue Rh positivo, é realizada a dosagem da concentração de anticorpos anti-Rh na mãe.• O sangue da mãe e o do concepto podem entrar em contato durante o parto, fazendo com que a mãe produza
anticorpos. • Por essa razão, como precaução, anticorpos anti-Rh sob a
forma de imuno globulina Rh0(D) são administrados através de uma injeção à mãe com sangue Rh negativo
dentro das 72 horas que sucedem o parto de um concepto com sangue Rh positivo, inclusive após um aborto
espontâneo ou induzido.
• Este tratamento destrói qualquer célula do concepto que possa sensibilizar a mãe. Conseqüentemente, as gestações posteriores
geralmente não são ameaçadas. • No entanto, em aproximadamente 1 a 2% das mães, a injeção não impede a sensibilização. Acredita-se que isto se deve ao fato da mãe ter
sido sensibilizada no início da gravidez.• Para evitar a sensibilização precoce, o médico administra à mãe uma injeção de anticorpos anti-Rh na 28ª semana de gestação e também após
o parto. • Ao mensurar periodicamente as variações da concentração dos
anticorpos anti-Rh na mãe, o médico pode prever se o concepto apresentará problemas.
• Quando a concentração de anticorpos anti-Rh maternos aumenta demasiadamente durante a gestação, uma amniocentese pode ser
realizada. • Neste procedimento, uma agulha é inserida através da pele para coletar
líquido da bolsa amniótica, a qual envolve o feto no interior do útero. A concentração de bilirrubina no líquido amniótico é mensurada.
• Quando esta concentração encontra-se demasiadamente elevada, é realizada uma transfusão sangüínea no feto. Transfusões
adicionais geralmente são realizadas a cada 10 a 14 dias até em torno da 32 a 34ª semana de
gestação.• O trabalho de parto geralmente é induzido neste momento e, após o nascimento, uma ou mais transfusões são administradas ao recém-
nascido. • Nos casos menos graves, não são realizadas
transfusões até após o nascimento.
Emergências obstétricasno início da gestação Dor Pélvica
Diagnóstico Diferencial
Gestação EctópicaAbortamento espontâneo (ameaça, inevitável,
incompleto,completo,retido)Abortamento sépticoCisto de corpo lúteo
Doenças não Obstétricas
Apendicite,pielonefrite, nefrolitíase síndrome do Cólon irritado degeneração de mioma, DIP.
Emergências obstétricas
no início da gestação Dor Pélvica
TratamentoOrientação
Analgésico preferência paracetamolTocolitico Dactil Ob /Inibina
Direcionar a causa
Aborto incompleto esvaziamento uterino
Prenhez ectópica rota Laparotomia ou Laparoscopia
Emergências obstétricas no início da gestação
Sangramento Sangramento uterino
20 a30%gestantes sangram nas primeiras 20 semanas, metade evolui para abortamento.
Diagnóstico diferencial
Prenhez ectópica AbortoIncompetência istímo cervicalDoença trofloblastica gestacionalSangramento vaginal não obstétrico
Emergências obstétricas no início da gestação
Sangramento
Tratamento
De acordo com a causa:
Abortamento - viável progesterona natural via oral ou vaginal Aborto incompleto- curetagem Prenhez ectópica rota– laparotomia ou laparoscopia Não Rota –pode ser usado Metrotexate Mola - curetagem com acompanhamento do BHCG quantitativo Incompetência istmocervical -ciclagem
Hiperêmese Gravídica • A hiperêmese gravídica (vômito excessivo durante a gestação), ao
contrário do mal-estar matinal normal, é a ocorrência de náusea e vômito extremamente graves que causam desidratação e inanição.
• A causa da hiperêmese gravídica é desconhecida.• Fatores psicológicos podem desencadear o vômito ou torná-lo mais
intenso.• A gestante com hiperêmese gravídica perde peso e desidrata. Quando a
gestante apresenta mal-estar matinal mas ganha peso e não está desidratada, ela não apresenta hiperêmese gravídica.
• A desidratação provoca alterações perigosas das concentrações dos eletrólitos no sangue e este torna-se demasiadamente ácido.
• Quando o vômito persiste, o fígado pode ser lesado, algumas vezes rompendo e sangrando.
• Uma outra complicação grave é o sangramento na retina (retinite hemorrágica), o qual é causado pelo aumento da pressão arterial durante
o vômito.
Tratamento• Como a hiperêmese da gravidez pode colocar em risco a vida da gestante e
do concepto, a mulher é hospitalizada e é realizada a reposição intravenosa de líquido, glicose (um açúcar simples), eletrólitos e,
ocasionalmente, vitaminas.• A gestante pode permanecer em jejum durante 24 horas. Medicamentos
antieméticos (contra a náusea) e sedativos são administrados de acordo com a necessidade.
• Assim que a desidratação é tratada e o vômito é interrompido, a gestante pode voltar a alimentar-se com porções pequenas e freqüentes de
alimentos pastosos.• A quantidade das porções é aumentada à medida que ela consegue tolerar
mais alimento. • Em geral, o vômito cessa em poucos dias.
• Quando os sintomas recorrem, o tratamento é repetido.
Emergências obstétricas no início da gestação -
VômitoComum no início da gestação por aumento rápido dos estrógenos
Cuidado com desidratação ,alteração dos eletrólitos ou Cetose,
Podem estar associados a mola
Causas não obstétricasGastrites
Tumores cerebraisenxaqueca
Emergências obstétricas no início da gestação vômito
Tratamento
HidrataçãoIngestão freqüente de líquido e pequenas porções de Alimentos
leves, dieta BRAT Banana, arroz, maçã, Torrada seca
GengibreAlimentar-se antes de levantar
AntieméticoDoxilamina10mg VO antes de dormir( Debendox)
Dimenidrinato e cloridrato de piridoxina (Dramim B6)Metocoplamida 10mg VO ou injetável EV 8/8hs (Plasil)
Ondansetrona 8mg vo ou IM 12/12h (vonau)Meclizina 25 a 50 mg 12/12 hs (Meclim)
Emergências obstétricas no início da gestação
vômitoDentre os tratamentos mais recentes, a piridoxina (vitamina B6) parece ser a mais efetiva na redução da intensidade da náusea (10 a 25mg três
vezes ao dia).
A administração de gengibre em cápsulas (250mg quatro vezes ao dia) também foi eficiente para reduzir náuseas e vômitos
Nenhum tratamento para a hiperemese gravídica demonstrou benefício evidente.
Os benefício e limitações do emprego da acupuntura para controle da hiperemese encontram-se na diretriz AMB/CFM- Acupuntura na
Prevenção e Tratamento da Naúsea e Vômitos.
Não foi evidenciado teratogenicidade em nenhum dos tratamentos instituídos.
Emergências obstétricas Segunda metade da gestação
Edema de membros inferioresSangramentoHipertensão
Crise convulsiva
Emergências obstétricas
Segunda metade da gestaçãoEdema de membros inferiores
Compressão da veia cava inferior- decúbito lateral esquerdo
Tromboembolismo
Pre-eclâmpsia
Emergências obstétricas Segunda metade da gestação
Tromboembolismo
Diagnóstico
• extremidade acometida com edema, rubor, dor e empastamento;• palpação de cordão endurecido no membro afetado;
• sinal de Homan (dorsiflexão do pé provocando dor em panturrilha);• diferença de 2 cm entre a circunferência do membro afetado e o
normal.• Ultrassonografia com Doppler
TratamentoHeparina de baixo peso molecular ou heparina não-fracionada por não
atravessarem a barreira placentária (clexane)
Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia • A pré-eclâmpsia, algumas vezes denominada toxemia gravídica, é a
hipertensão arterial acompanhada de proteinúria (presença de proteínas na urina) ou de edema (retenção líquida) que ocorre entre a 20a semana de gestação e o final da primeira semana pós-parto.
• A eclâmpsia é uma forma mais grave de pré-eclâmpsia que produz crises convulsivas ou o coma.
• A pré-eclâmpsia ocorre em 5% das mulheres grávidas.• Ela é mais comum nas primeiras gestações e em mulheres que já
apresentam hipertensão arterial ou algum distúrbio vascular. • A eclâmpsia ocorre em 1 de cada 200 mulheres com pré-eclâmpsia e
é geralmente fatal, exceto quando tratada imediatamente. • A causa da préeclâmpsia e da eclâmpsia é desconhecida. Um risco
importante da pré-eclâmpsia é o descolamento prematuro da placenta da parede uterina.
• Na pré-eclâmpsia, a pressão arterial encontrase acima de 140/90 mmHg, a face ou as mãos edemaciam (incham) e é detectada a presença de uma concentração anormalmente
elevada de proteínas na urina.• Também considera-se que uma mulher cuja pressão arterial
aumenta significativamente mas permanece inferior a 140/90 mmHg durante a gestação apresenta pré-eclâmpsia.
• Os conceptos de mulheres com pré-eclâmpsia apresentam uma probabilidade quatro ou cinco vezes maior de
apresentar problemas logo após o nascimento que os conceptos de mulheres que não a apresentam.
• Os conceptos podem ser pequenos porque a placenta funciona inadequadamente
ou porque são prematuros.
Tratamento• Ao contrário hipertensão arterial comum, a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia não respondem aos diuréticos
nem a uma dieta pobre em sal.• A gestante é estimulada a consumir uma quantidade
normal de sal e a ingerir mais água.• O repouso ao leito é importante.
• Freqüentemente, a mulher também é estimulada a deitar-se em decúbito lateral esquerdo (sobre o lado
esquerdo) para reduzir a pressão exercida sobre a veia cava inferior (uma veia grande localizada no abdômen)
que transporta o sangue de volta ao coração. • Esta medida melhora o fluxo sangüíneo.
• O sulfato de magnésio pode ser administrado pela via intravenosa para reduzir a pressão arterial e prevenir as
crises convulsivas.• Para uma mulher que apresenta pré-eclâmpsia leve, o
repouso ao leito em casa pode ser suficiente, mas ela deve ser examinada pelo médico a cada 2 dias.
• Quando ela não melhora rapidamente, a gestante geralmente é hospitalizada.
• Quando o problema persiste no hospital, o parto é induzido o mais breve possível.
• Uma mulher com pré-eclâmpsia grave é hospitalizada e deve manter o repouso ao leito.
• A administração intravenosa de líquidos e de sulfato de magnésio geralmente alivia os sintomas.
• Em 4 a 6 horas, a pressão arterial geralmente retorna aos níveis normais.
• A seguir, o parto pode ser realizado com segurança.• Quando a pressão arterial permanece elevada, serão
administrados outros medicamentos antes de se tentar o parto.
• Uma complicação importante da pré-eclâmpsia grave e da eclâmpsia é a síndrome HELLP (ACRÔNIMO DE HEMOLYSIS
[hemólise], Elevated Liver enzymes [enzimas hepáticas elevadas], Low Platelet count [contagem plaquetária baixa]),
a qual consiste no seguinte :• • hemólise (destruição dos eritrócitos do sangue);
• elevação das enzimas hepáticas, indicando lesão hepática;• contagem plaquetária baixa, indicando comprometimento
da capacidade de coagulação do sangue (um problema potencialmente grave durante e após o parto).
• A probabilidade de ocorrência da síndrome HELLP é maior quando a instituição do tratamento da pré-eclâmpsia é
retardada.• Quando a síndrome ocorre, o concepto será liberado através
de uma cesariana, (o método mais rápido disponível), exceto quando o colo do útero encontra- se suficientemente dilatado
e possibilita a realização de um parto vaginal imediato.• Após o parto, a mulher é controlada rigorosamente, sendo
observada a ocorrência de sinais de eclâmpsia. • Um quarto dos casos de eclâmpsia ocorre após o parto,
normalmente nos primeiros 2 a 4 dias. À medida que a condição da mulher melhora, ela é encorajada a caminhar um
pouco. • Um sedativo leve pode ser administrado para controlar a
pressão arterial.
• A hospitalização pode durar desde alguns dias até semanas, dependendo da gravidade do problema e
das possíveis complicações.• Mesmo após retornar ao lar, a mulher pode ter que
tomar medicamentos para reduzir a pressão arterial. • Geralmente, ela é submetida a um check-up pelo
menos a cada 2 semanas durante os primeiros meses após o parto.
• A pressão arterial pode permanecer elevada durante 6 a 8 semanas.
• Quando ela permanece elevada por um período maior, a sua causa pode não estar relacionada à pré-
eclâmpsia.
O fator primário é a redução da perfusão tecidual,secundária ao vaso espasmo arteriolar e à lesão endotelial, que elevam a resistência periférica
total e a pressão sanguínea
Desequilíbriooxidativo Fator imunogenético Fatores
ambientais
Invasão trofloblasticainadequada
Doença vascular materna
Perfusão Placentáriainadequada
Tecidos Troflobásticosaumentados
Lesão endotelial
Lesão endotelial
Aumento de TXA,PG12, fibronectina ,endotelina
reatividade vascular , Permeabilidade vascular, Ativação do sist, de coagulação
Vasoespasmo arteriolar
PlacentasInsuf.placentáriaBaixo peso fetal
Sofrimento e óbito fetal
HemodinâmicasHipertensão arterialHemoconcentração.Edema
UterinasHipertonia
DPP
Hepáticas
AST e ALT Bilirrubina
DHL Hematoma
HematológicasTrombocitop.
Hemólisemicroangiopatia
Renais ret.sódio fluxo renalfiltração
glomerular
CerebraisEspasmos vasc
EdemaHipóxia
convulsão
DHEG- Doença Hipertensiva Específica da Gravidez
• Doença Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG) é uma patologia que acomete as gestantes, em geral, na segunda metade da gestação e, mais frequentemente, no seu terceiro trimestre
• As síndromes hipertensivas são as complicações mais frequentes na gestação e constitui, no Brasil, a primeira causa de morte materna, principalmente quando se instalam nas formas graves como a eclampsia
Classificação • Hipertensão induzida pela gravidez (em primíparas):
• Pré-eclampsia - desenvolvimento da hipertensão depois da 20ª semana de gestação complicada por envolvimento renal levando a proteinúria.
• Eclampsia: pré-eclâmpsia complicada por envolvimento do sistema nervoso central (SNC) levando à convulsões; • Hipertensão crônica que antecede a gestação;• Hipertensão crônica com toxemia superposta.
Sinais
• Hipertensão
• Edema
• Proteinúria
Exames• hemograma com plaquetas
• creatinina, ácido úrico, uréia
• bilirrubinas total e frações; TGO; TGP;
• glicemia parcial de urina; proteinúria de 24 horas;
• TAP; KPTT; DHL
• A pré-eclampsia tem como forte indício o edema generalizado (parede abdominal, face, região lombosacra e mãos) e o aumento de peso acima de 1kg por semana.
• Outros sinais e sintomas podem surgir e à medida que a doença progride o vasoespasmo se agrava, podendo ocasionar alterações no fundo do olho como edema de retina, constrição ou espasmo arteriolar e hemorragias.
• Cefaleias, tonturas, distúrbios visuais e hiperreflexia podem aparecer decorrentes da irritabilidade crescente do sistema nervoso central.
• Em alguns casos a retina pode descolar-se, mas a fixação da retina ocorre espontaneamente após o parto. A dor epigástrica é um sintoma tardio, que é atribuída ao estiramento da cápsula hepática devido ao edema e/ou hemorragias
• Já na eclampsia, o edema acentuado pode deformar as feições da mulher até torná-la irreconhecível.
• Sintomas como oligúria, anúria e proteinúria aparecem, a pressão arterial pode atingir valores acima de 180/110 mmHg.
• Podem ocorrer convulsões tônico-clônica que são precedidas por uma aura (sensação subjetiva e passageira que procede a
uma crise).• Essas crises começam com o bater das pálpebras ou por um
espasmo dos músculos faciais, os olhos estão bem abertos e fixos, as pupilas estão geralmente dilatadas.
• Na sequencia todo o corpo se enrijece e todos os músculos se contraem e relaxam alternadamente.
• Após uma convulsão a paciente fica em coma que varia em duração e profundidade, a condição dessa paciente
é sugestiva da evolução da doença
Tratamento• A cura para a DHEG é o parto.• Por essa razão, se o parto não é aconselhado devido à
imaturidade fetal, os esforços são dirigidos no sentido de controlar os sintomas, a fim de melhorar a condição materna e fetal até que o parto possa ser realizado
• Diminuir a irritabilidade do sistema nervoso central;• Controlar a pressão sanguínea: • Promover a diurese;• Controlar o bem estar fetal;• Auxiliar na dor;• Aliviar náuseas e vômitos;• Reduzir edema.
• Os objetivos terapêuticos no tratamento da DHEG são finalizar a gestação com o mínimo de trauma materno-fetal, promover o desenvolvimento normal da criança, restaurar a saúde materna, diminuir a irritabilidade do sistema nervoso central, controlar a pressão sanguínea e promover a diurese
• Antihipertensivos:– Metildopa (Aldomet®) 250mg (máx. 3g/dia).
– Pindolol (Visken®) 10-30mg/dia.– Hidralazina (Apresolina®) 10-20mg/dose/4-6h.
– Nifedipina (Adalat®) 10-30mg.– Nitroprussiato de Sódio (Nipride®) 0,3mcg/Kg/min.
• Anticonvulsivantes Profiláticos:– Sulfato de Magnésio 4-6g IV bolus + 2-3g/h mantendo 4-8mg/dL.
– Fenitoína (Hidantal®) 1000mg IV/1h + 500mg em 10h (máx. 1500mg/24h).
• A DHEG é considerada uma doença possível de prevenção em quase todas as circunstâncias.
• Quando assume a responsabilidade de cuidar da saúde, a mulher que faz o pré-natal sabe reconhecer as alterações que necessitam de avaliação, permitindo o diagnóstico e o
tratamento antes da eclâmpsia ocorrer.• A DHEG devidamente tratada quase sempre pode ser
controlada de forma a não progredir até a convulsão • A prematuridade constitui ainda em nossos dias uma das
complicações mais frequentes da DHEG decorrente de um trabalho de parto espontâneo, em razão ou da
contratilidade uterina aumentada ou, comumente, da conduta obstétrica de interrupção da gravidez, quando o
quadro clínico se agrava e há comprometimento das condições maternas ou fetais
Hidralazina (1amp=1ml=20mg)(Apressolina)Hidralazina(20mg).............1 ampSoro glicosado a 5%.......... 19 ml
Administrar 5ml a cada 20minutos até seis doses S/N
Nifedipina-5mg, vo a cada 30 minutos até PAD 90-100mmH (Adalat)
Crise Hipertensiva
Primeira escolha
Segunda escolha
Tratamento- Resolução da gestação
Profilaxia das convulsões
Sulfato de magnésio
Dose inicialSulfato de magnésio a 50% .....8ml (4g) } EV 10 a 20’ Soro fisiológico a 0,9% ........... 12 ml
ManutençãoSulfato de magnésio a 50%.......10ml( 5g) } EV –Bomba de infusãoSoro fisiológico a 0,9%.......490ml 100ml/h- 1g
Esquema de Zuspam
Profilaxia das convulsões
Dose inicial
Sulfato de magnésio a 50% .....8ml (4g) } EV 10 a 20’ Soro fisiológico a 0,9% ........... 12 ml +Sulfato de magnésio a 50%.........10 ml(5g) IM em cada nádega
Dose de manutenção ( a cada 4 hs)
Sulfato de magnésio a 50%.........10 ml(5g) IM (nádega)
Esquema de Pritchard
Nível terapêutico entre 4 e 7 m Eq/l próximo ao nível tóxicoGarantir diurese de 100ml nas últimas 4 hs.Manter o sulfato de magnésio até 24 hs após o parto ou após a
ultima convulsãoConstatar reflexo patelarVerificar freq respiratória > 16 mpm :Zuspam de hora em hora Pritchard antes da administração de cada dose.Em intoxicação administrar 1 amp IV lentamente
Cuidados com o sulfato de magnésio
Gluconato de cálcio a 10%
Emergências obstétricas
Segunda metade da gestação sangramento
Diagnóstico diferencialPlacenta préviaDPPTrabalho de parto
TratamentoInternação
Emergências obstétricasCausas não obstétricas
Infecção urináriaCandidíaseProcessos alérgicosRiniteAsma Crise= não grávida
LÍQUIDO AMNIÓTICO: resultante do equilíbrio entre a produção e a
reabsorção dofluido; Por volta da 10ª semana o volume de líquidoamniótico é de 30ml, aumentando para 350ml na 20ªsemana, 780ml entre 32 -35 semanas, próximo ao
termoalcança 1000ml para depois diminuir gradativamente
cercade 150ml/semana.
COMPOSIÇÃO: células esfoliadas da epiderme dofeto,urina fetal, elementos da cavidade oral e secreçãopulmonar; No início da gestação, o volume amnióticoprovêm, em sua maior parte, do movimento passivo deágua e sódio através da membrana amniótica; À medidaque a gestação evolui, este volume é substituído por urinafetal e secreção pulmonar. A urina fetal começa a serproduzida entre 8-10 semanas.
POLIDRÂMNIO
» CONCEITO: Acentuado excesso de líquido amniótico
reconhecido peloexame físico (útero grande para IG),
confirmado através deUSG (bolsa de LA com diâmetro vertical
>8cm), ILA > 20 – 25 cm;
ETIOPATOGENIA - Estreita correlação com anomalias digestivas(atresia de esôfago e duodenal) e demaismalformações congênitas;
-Resultante de desequilíbrio entre produção de LA(urina fetal) e reabsorção (ausência de deglutiçãofetal); 60% relacionados à malformação fetal;
- Diabetes, feto hidróptico, doença hemolíticaperinatal, gemelaridade (monocoriônica),anormalidades placentárias (placenta circunvalada), doenças infecciosas fetais.
QUADRO CLÍNICO/DIAGNÓSTICO:
» Forma Aguda: -Aumento volumétrico de instalação súbita, agravando-
se em poucas semanas, atingindo níveis consideráveis (3-5 litros);
-Sintomatologia decorrente de aumento uterino acentuado (dispnéia, edema, varizes e hemorróidas decorrentes da estase venosa e compressão gastrointestinal), dores abdominais e lombares. Conduz à interrupção da gestação e, na maioria dos casos, o óbito fetal é inevitável dada a IG;
QUADRO CLÍNICO/DIAGNÓSTICO
Forma Crônica:- Maior freqüência e comum no último trimestre;- Expansão uterina gradativa, embora possa alcançar
níveis acentuados; - Útero grande para IG, - edema, - distensão abdominal (aspecto cístico), - hipertonia uterina por sobreditensão
QUADRO CLÍNICO/DIAGNÓSTICO
• Polidrâmnio de baixa contratilidade: atividade uterina normal e responsiva à perfusão de ocitócitos; A amniocentese normaliza o tônus uterino, caso aumentado, mas não aumenta a atividade uterina;
• » Polidrâmnio de alta contratilidade: hipertonia e hipossistolia; Parto prematuro por contratilidade uterina; À palpação abdominal: útero endurecido e tenso; A amniocentese reduz o tônus uterino e melhora a força de contração acelerando o TP.
• » USG: firma o diagnóstico
PROGNÓSTICO:• Materno: Não acarreta grandes complicações;• Fetal: Complicações decorrentes de prematuridade,
malformações fetais freqüentes, lesões anóxicas e traumáticas decorrentes do TP e P;
• Mortalidade perinatal em torno de 50%.
COMPLICAÇÕES DA GESTAÇÃO: - Nas formas agudas – ICC e IRA;- Diabetes;- Amniorrexeprematura; - Parto prolongado por discinesias; - Hemorragias no pós-parto (atonia uterina);
TRATAMENTO• Feto Normal: Medidas para prolongar a gestação (alívio da
sintomatologia por amniocentese);• Feto malformado: Indução do parto (perfusão de ocitocina e
amniotomia); Corticóide se IG entre 24-34 semanas
» Amniocentese: - Rigorosa antissepsia, - ATB, - Imunoglobulina Anti-Rh; - Indicada para diminuição de desconforto materno; - promover evolução da gestação e no TP, para aumentar a
contratilidade uterina.
» Indometacina -reduz o fluxo sanguíneo e a diurese fetal; -Seu uso está restrito até 34 semanas pelo risco de fechamento
do canal arterial; -Dose: 01 comprimido de 25mg 4x/dia.
» MANEJO DO PARTO: Iniciado o TP, a amniocentese tem por indicações: -corrigir as discinesias (hipossistolia e hipertonia),- melhorar a perfusão e a oxigenação fetal e, evita-se o deflúvio
repentino de grandes quantidades de LA no momento da amniorrexe;
- Observar criteriosamente para hemorragias no pós-parto.
OLIGOIDRÂMNIO
• CONCEITO: Diminuição significativa de líquido
amniótico, características: viscosidade, turvação, espesso, volume entre 300-400mL, ILA < 5cm; acarretando grandes conseqüências para o feto; Incidência de 4% das gestações
ETIOPATOGENIA: - Condições fetais graves associadas (CIUR – hipóxia crônica → redistribuição de débito cardíaco → diminuição de fluxo sanguíneo renal e do volume urinário → diminuição de LA, doença renal- agenesia renal bilateral); placentação monocoriônica; Síndrome de transfusão gêmelo-gemelar; - CIUR de um gemelar; - Amniorrexe prematura secundária à infecções; pós-maturidade;
» No 2º trimestre: - Amniorrexe – 50%; - Malformações fetais – 15%; - Anormalidades da gravidez gemelar – 5%; - Descolamento prematuro de placenta – 7%; - CIUR – 18%.
• QUADRO CLÍNICO/DIAGNÓSTICO:
- Útero pequeno para a idade gestacional; - Presença de amniorrexe prematura;
» USG: - Bolsão de LA < 2cm; - ausência de LA;- Partes moles fetais bastante próximas pela diminuição da interface líquido/feto.
• TRATAMENTO: -Hiperhidratação, sem resultados comprobatórios; -Interromper a gestação: conduta orientada conforme a IG e vitalidade fetal.
• » PROGNÓSTICO: - No 2º trimestre conduz a péssimo prognóstico fetal; - Doença pulmonar pela prematuridade; - Doenças esqueléticas; - Morte fetal e neonatal
Antibióticos
mais seguros durante o primeiro trimestre da gestação
grupo das penicilinas (penicilina G benzatina, penicilina G procaína, penicilina G cristalina, penicilina G potássica, fenoximetilpenicilina, ampicilina, amoxacilina, oxacilina, cloxacilina, dicloxaclina, carbenicilina e outras); grupo da cefalosporinas (cefalexina, cefalotina, cefazolina, cefoxitima, ceftriaxona, cefaclor, cefadroxil, cefuroxima, e outras);
macrolídeos como a eritromicina, e em especial a espiramicina utilizada no tratamento da toxoplasmose congênita)
grupo das sulfonamidas (sulfametoxazol, trimexazol, sulfadiazina, sulfissoxazol).
contra-indicados
grupo das tetraciclinas ;escurecimento dos dentes, hipoplasia do esmalte dentário
e eventualmente anormalidades do crescimento ósseo,
aminoglicosídeos (especialmente a estreptomicina) por lesar o nervo auditivo,
grupo das quinolonas (norfloxacina, ciprofloxacina, lomefloxacina e outras) pela capacidade de lesar a cartilagem de crescimento,
interferindo no desenvolvimento ósseo.
O cloranfenicol é responsabilizado por um quadro de intoxicação grave no recém-nascido
conhecida como "síndrome do bebê cinzento".absolutamente contra-indicados no último trimestre da gestação.
cloranfenicol e seu análogo o tianfenicol
Antibióticos
O ácido acetilsalicílico (AAS) Primeiro trimestre de gestação não esta relacionado a nenhum tipo de embriopatia ou malformação.
Todos os anti-inflamatórios devem ser evitados no terceiro trimestre da gestação,pois podem induzir ao fechamento
precoce do ducto arterioso fetal provocando hipertensão arterial pulmonar e insuficiência cardíaca.
A dipirona, implicada na gênese de alguns casos de agranulocitose (diminuição na produção de glóbulos brancos),não existem estudos adequadamente
amplos que demonstrem a sua segurança ou a sua teratogenicidade na gravidez humana.
O paracetamol (apesar de como a dipirona também poder causar distúrbios na produção de glóbulos brancos) é analgésico e antitérmico bastante difundido
na Europa e América do Norte. Uma série de estudos já demonstraram sua segurança durante a gravidez,
sendo praticamente desprovido de potencial teratogênico.
Analgésico e antitérmico
Antifúngicos
Creme vaginal Nistatina (B)nistatinaClotrimazol(B)gino canestemMiconazol(C)Cetoconazol ( C )SistemicaAnfotericina B
Antialérgicos
RiniteCromoglicatodissodico4%- 1 aplicação em cada narina(B)Beclometazona d. max. 400mg/dia (C)Budesonida dose max 256 mg /dia(B)Dexclofeniramida 2 mg vo 4-6 hs(B)Loratadina 10mg vo 1x ao dia (B) claritin ,desalexAsmaSalbutanol B agonista (B)inalaçãoMetilpredinisolona e hidrocortizona (C)Prednisona (B)
Problemas com a Placenta• Normalmente, a placenta está localizada na parte superior do
útero, firmemente aderida à parede uterina.• No descolamento prematuro da placenta, a placenta descola da
parede uterina prematuramente, acarretando sangramento uterino e reduzindo o aporte de oxigênio e de nutrientes ao feto.
• Uma mulher que apresenta este quadro deve ser hospitalizada e o parto pode ocorrer prematuramente.
• Na placenta prévia, a placenta está localizada acima do colo do útero ou próximo dele, na parte inferior do útero.
• Os sintomas incluem um sangramento indolor com início no final da gestação, o qual pode tornar-se intenso.
• Geralmente, o concepto é liberado através de uma cesariana.
Descolamento Prematuro da Placenta
• O descolamento prematuro da placenta (abruptio placentae) é o descolamento precoce de uma placenta em posição normal
da parede uterina, a qual ocorre durante a gestação e não após o parto.
• A placenta pode descolar de modo incompleto (às vezes 20 ou 30%) ou totalmente. A causa do descolamento prematuro da
placenta é desconhecida.• O descolamento ocorre em 0,4 a 3,5% de todas as gestações.
As mulheres com hipertensão arterial, doenças cardíacas, diabetes ou doença reumatóide e aquelas que fazem uso de cocaína apresentam uma maior probabilidade de apresentar
essa complicação.
Sintomas e Diagnóstico• Ocorre uma hemorragia no útero através do ponto de inserção da
placenta. • O sangue pode passar através do colo do útero e sair pela vagina
(hemorragia externa) ou pode ficar retido atrás da placenta (hemorragia oculta).
• Os sintomas dependem do grau de descolamento da placenta e da quantidade de sangue perdido.
• Eles incluem o sangramento vaginal, dores abdominais súbitas (contínuas ou tipo cólica) e a dor a palpação abdominal.
• O diagnóstico geralmente é confirmado através da ultra-sonografia.• O descolamento reduz o aporte de oxigênio e de nutrientes ao feto,
podendo inclusive causar a sua morte.• As complicações na gestante incluem o sangramento potencialmente
perigoso, a coagulação intravascular disseminada (que se propaga no interior dos vasos sangüíneos),
a insuficiência renal e o sangramento da parede uterina. • Essas complicações são mais prováveis na mulher grávida
com pré-eclâmpsia e podem indicar sofrimento ou morte fetal.
Tratamento• Assim que o diagnóstico é estabelecido, a mulher é
hospitalizada. • O tratamento usual é repouso ao leito, exceto quando o sangramento é potencialmente letal, quando o feto apresenta
sofrimento ou quando a gestação está próxima do termo.• O repouso prolongado pode reduzir o sangramento.
• Quando os sintomas diminuem, a mulher é encorajada a caminhar um pouco e inclusive pode receber alta hospitalar.
• Quando o sangramento persiste ou piora, a melhor opção (tanto para a mãe como para o bebê) geralmente é o parto
prematuro.• Quando o parto vaginal não é possível, é realizada uma
cesariana.
Placenta Prévia • A placenta prévia é a implantação da placenta acima do colo
do útero ou próximo dele, na parte inferior do útero. • No interior do útero, a placenta pode recobrir parcial ou
totalmente a abertura do colo do útero.• A placenta prévia ocorre em 1 de cada 200 partos, geralmente
em mulheres que já tiveram mais de uma gestação ou que apresentam anomalias uterinas (p.ex., fibromas).
• O sangramento vaginal indolor inicia subitamente no final da gestação e pode tornar-se intenso.
• O sangue pode apresentar uma cor vermelho vivo. • A ultra-sonografia ajuda o médico a estabelecer o diagnóstico
e a diferenciar a placenta prévia de um descolamento prematuro da placenta.
Tratamento• Quando o sangramento é intenso, pode ser necessária a
realização de várias transfusões sanguíneas.• Quando o sangramento é leve e o parto não é iminente, o
médico geralmente prescreve apenas o repouso ao leite. • Quando o sangramento cessa, a mulher é encorajada a
caminhar.• Quando o sangramento não recorre, a gestante recebe alta
hospitalar e volta para casa, desde que ela possa retornar facilmente ao hospital.
• A cesariana é quase sempre realizada, pois quando a mulher entra em trabalho de parto, a placenta tende a descolar muito
precocemente, impedindo o suprimento de oxigênio ao concepto. Além disso, a gestante pode apresentar um
sangramento intenso.
• Erupções Cutâneas• Algumas erupções cutâneas ocorrem
apenas durante a gravidez. • Elas incluem o herpes gestacional e a
urticária da gravidez.• Herpes Gestacional• O herpes gestacional é uma erupção
intensamente pruriginosa com vesículas cheias de líquido que ocorre durante a gravidez.
• O termo herpes é enganoso, pois a erupção não é causada pelo herpesvírus ou por qualquer outro vírus.
• Acredita-se que o herpes gestacional seja causado por anticorpos anormais que reagem contra os próprios tecidos do
organismo (reação auto-imune). • Essa erupção incomum pode ocorrer em qualquer momento
após a 12a semana de gestação ou imediatamente após o parto.• A erupção pruriginosa geralmente é acompanhada por vesículas
e bolhas irregulares cheias de líquido. • Freqüentemente, o herpes gestacional começa no abdômen e, a
seguir, dissemina-se. • Algumas vezes, a erupção abrange uma área em forma de anel,
com vesículas e bolhas em torno da borda externa. • Geralmente, ela piora logo após o parto e desaparece em
semanas ou meses. • Ela freqüentemente reaparece nas gestações subseqüentes ou
com o uso de contraceptivos orais.
• O concepto pode nascer com uma erupção semelhante, a qual geralmente desaparece espontaneamente em algumas semanas.
• Para confirmar o diagnóstico, o médico remove um pequeno fragmento da pele afetada e envia o material ao laboratório para
a detecção da presença de anticorpos.• O tratamento visa aliviar o prurido intenso e evitar a formação
de novas bolhas.• Para a erupção leve, a aplicação freqüente de um creme contendo corticosteróides diretamente sobre a pele geralmente
ajuda. Para as erupções mais disseminadas, são prescritos corticosteróides orais.
• Parece que o uso de corticosteróides no final da gestação é prejudicial ao feto.
• Quando o prurido piora ou a erupção dissemina-se após o parto, uma dose mais elevada de corticosteróide pode ser necessária.
Urticária da Gravidez• A urticária da gravidez é uma erupção pruriginosa comum que ocorre
durante a gravidez. • A sua causa é desconhecida.
• No abdômen, surgem placas semelhantes às da urticária (irregulares, vermelhas, planas ou discretamente elevadas e intensamente
pruriginosas), algumas vezes com vesículas cheias de líquido no centro. • Esta erupção dissemina-se para as coxas, as nádegas e,
ocasionalmente, os membros superiores.• Podem ocorrer centenas de manchas pruriginosas. Frequentemente, a
pele em torno dessas manchas torna-se pálida. Em geral, a erupção surge durante as duas ou três últimas semanas da gestação e,
ocasionalmente, durante os últimos dias.• Contudo, ela pode ocorrer em qualquer época após a 24a semana.
• O prurido é tão incômodo que impede que a gestante concilie o sono à noite. Geralmente, a urticária da
gravidez desaparece imediatamente após o parto e não reaparece nas gestações posteriores.
• Não existe um exame específico para esta erupção, o que dificulta o estabelecimento de um diagnóstico
definitivo.• O prurido e a erupção cutânea podem desaparecer em 2
a 4 dias com aplicações freqüentes de um creme que contém corticosteróide.
• Ocasionalmente, quando a erupção é mais intensa, são administrados corticosteróides orais.
• No final da gestação, parece que os corticosteróides não são prejudiciais ao feto.
DMG- Diabettis Gestacional
• (DMG) é definida como algum grau de intolerância a glicose que foi primeiramente reconhecida durante a gravidez
Causas • Os hormônios da gravidez podem impedir
que a insulina cumpra sua função.• Quando isso acontece, os níveis de glicose
podem aumentar no sangue da gestante.
• Estiver com mais de 25 anos ao engravidar• Possuir histórico familiar de diabetes
• Tiver dado à luz um bebê com mais de quatro quilos ou com algum defeito de nascença
• Apresentar açúcar (glicose) na urina quando fizer uma consulta de pré-natal periódica
• Tiver hipertensão• Apresentar líquido amniótico em excesso
• Tiver passado por um aborto espontâneo de causa indeterminada ou tiver tido um natimorto• Estava acima do peso antes de engravidar
Exames • O diabetes gestacional geralmente começa no meio da
gravidez.• Todas as mulheres grávidas devem fazer um teste oral
de tolerância à glicose entre a 24ª e a 28ª semana de gestação para verificar a ocorrência da doença.
• As mulheres que possuem fatores de risco do diabetes gestacional devem fazer o teste antes desse período.
• Depois que o diabetes gestacional é diagnosticado, você pode verificar seu estado testando o nível de
glicose em casa. • A forma mais comum consiste em fazer um pequeno
furo na ponta do dedo e colocar uma gota de sangue em um aparelho que faz a análise de glicose.
Sintomas de Diabetes gestacional • Geralmente não há sintomas ou os sintomas são leves e não
apresentam risco de morte para a grávida. Com frequência, o nível de açúcar (glicose) no sangue volta ao normal após o
parto. • Os sintomas podem incluir:
• Visão borrada• Fadiga
• Infecções frequentes, incluindo as na bexiga, vagina e pele• Aumento da sede
• Aumento da micção• Náusea e vômitos
• Perda de peso, apesar do aumento de apetite
Tratamento de Diabetes gestacional
• O objetivo do tratamento é manter o nível de açúcar no sangue (glicose) dentro dos limites normais durante a gravidez e garantir que o bebê em formação seja saudável.
• Dieta• Antiglicemiantes• Insulina • Insulina – Antiglicemiantes
Dieta e exercícios • A melhor maneira de melhorar sua dieta é comer uma
grande variedade de alimentos saudáveis. • Você deve aprender a ler os rótulos dos alimentos e
sempre verificá-los quando precisar tomar decisões em relação à sua alimentação.
• Se você for vegetariana ou seguir alguma outra dieta especial, converse com seu médico ou nutricionista.
• Em geral, a dieta deve ser moderada em gordura e proteína e fornecer níveis controlados de carboidrato com
alimentos como frutas, hortaliças e carboidratos complexos (como pão, cereais, massa e arroz).
• Será necessário diminuir os alimentos que contêm muito açúcar, como refrigerantes, sucos de fruta e doces.
• Deve fazer três refeições pequenas ou médias e comer um ou mais lanches diariamente.
• Não pular as refeições nem os lanches. Mantenha a mesma quantidade e os tipos de
alimentos (carboidratos, gorduras e proteínas) todos os dias.
• O médico receitará uma vitamina pré-natal diária.
• Ele ainda pode recomendar ferro ou cálcio• Se vegetariana ou seguir alguma outra dieta
especial, converse com o médico.
Examinando.....• Um teste sem estresse é um teste muito simples e indolor para
você e o bebê.• Um aparelho que ouve e exibe os batimentos cardíacos do bebê
(monitor fetal eletrônico) é colocado sobre o seu abdômen. • Quando o bebê se movimenta, a frequência cardíaca
normalmente aumenta 15 a 20 batimentos acima da sua frequência normal.
• O médico compara o padrão dos batimentos cardíacos do bebê quando ele se movimenta e determina se ele está bem.
• O médico procura elevações na frequência cardíaca do bebê que ocorrem dentro de um período específico.
• Se a melhora na sua dieta não controlar os níveis de açúcar (glicose) no sangue, pode-se receitar medicamentos para diabetes tomados por via oral ou terapia insulínica.
• Você precisará monitorar seus níveis de glicose durante todo o tratamento.
• A maioria das mulheres que desenvolve o diabetes gestacional não precisa tomar medicamentos para diabetes ou insulina, mas para algumas isso é necessário.
• Complicações possíveis • Complicações relacionadas ao parto por
causa do tamanho do bebê• Desenvolvimento de diabetes no futuro• Risco maior de dar à luz um natimorto ou
de o bebê morrer pouco tempo depois• Pouco açúcar no sangue (glicose) ou outra
doença no recém-nascido• Indicação do parto:• Cesarea
• Icterícia - por alguma razão, os bebês nascidos de mulheres diabéticas, às vezes, têm esta descoloração amarelada na pele e olhos.
• A icterícia ocorre quando o sangue contém bilirrubina demais, um subproduto produzido quando as células vermelhas do sangue se rompem.
• Apesar de a icterícia ser normalmente prejudicial e desaparecer após alguns dias, um médico deve monitorar a condição.
• Macrossomia - esta condição é também conhecida como gigantismo ou feto grande para idade gestacional.
• Estudos comprovam que mulheres que não controlam de forma adequada seus níveis de glicose durante a gravidez, normalmente dão à luz a bebês imensos.
• Um bebê é considerado anormalmente grande se pesar mais de 4 ou 4,5 quilos ao nascer.
• O risco de nascimento de um bebê morto (morte do feto em um estágio avançado da gravidez) aumenta bastante quando o feto é muito pesado (4,5 a 5,5 quilos).
• O risco é ainda maior em mães com diabetes não controlada.
• Bebês gordos normalmente acabam se tornando adultos gordos, com um risco maior de diabetes tipo 2 (interessante que as crianças com baixo peso no nascimento também parecem ter um alto risco para desenvolver diabetes).
• Durante o parto, os bebês gigantes têm um risco elevado para uma situação assustadora chamada distócia de ombro, na qual a cabeça do bebê aparece mas os ombros ficam presos. Distócia de ombro pode resultar em danos graves tanto para o bebê quanto para a mãe.
• As mulheres que dão à luz a bebês gigantes são duas vezes mais suscetíveis ao parto cesariana.
• Elas também sofrem mais de ferimentos no canal vaginal. • As mamães também são suscetíveis a sofrerem
hemorragia e a precisarem de transfusão de sangue.• Carregar um feto muito pesado pode fazer dos últimos
meses de gravidez uma experiência exaustiva.
PUERPÉRIO NORMALCONCEITO
É PERIODO QUE SE SEGUE AO PARTO NO QUAL
OCORREM MANIFESTAÇÕES INVOLUTIVAS E DE
RECUPERAÇÃO DO ORGANISMO MATERNO
OCORRIDAS NA GESTAÇÃO E NO PARTO
DETERMINISMO BIOLÓGICO DO PÓS PARTO
A . CRISE GENITAL
INVOLUÇÃO DA MUSCULATURA UTERINA E MUCOSA VAGINAL;
B . RECUPERAÇÃO GENITAL
REGENERAÇÃO DAS MUCOSAS UTERINA E VAGINAL;
CLASSIFICAÇÃO
1 . PÓS-PARTO IMEDIATO
1º AO 10º DIA APÓS O PARTO
2 . PÓS-PARTO TARDIO
10º AO 45º DIA
3 . PÓS-PARTO REMOTO
45º AO 60 º DIA
PUERPERIO IMEDIATO
PRIMEIRA FASE:
PRIMEIRA HORA APÓS A DEQUITAÇÃO
1 . RETRAÇÃO DO UTERO FICANDO SEU FUNDO ABAIXO DA CICATRIZ UMBILICAL
2 . MECANISMOS DE HEMOSTASIA
MIO TAMPONAMENTOTROMBO TAMPONAMENTOCONTRAÇÃO UTERINA FIXA
CUIDADOSOBSERVAÇÃO DOS SINAIS VITAIS, DO VOLUME DO SANGRAMENTO, DO
ESTADO GERAL DA PACIENTE. REPOUSOALIMENTAÇÃO.
PUERPERIO IMEDIATO
COMPLICAÇÕES DA PRIMEIRA FASE
HEMORRAGIAS/CHOQUE
ATENDER A EMERGENCIA: PUNÇÃO VENOSA, HIDRATAÇÃO.
EXAME FISICO GERAL E GINECOLÓGICO:PROCURAR A CAUSA E CORRIGIR.
COMPRESSA DE GELO NO HIPOGÁSTRIOUSO DE CONTRATORES/RETRATORES DO ÚTERO.
PUERPERIO IMEDIATOCOMPLICAÇÕES DA PRIMEIRA FASE
HEMORRAGIAS/CHOQUE
CAUSAS
1. HIPOTONIA/ATONIA UTERINA2. LACERAÇÕES DO TRAJETO
3. RETENÇÃO DE RESTOS PLACENTÁRIOS/FETAIS.
1. HIPOTONIA/ATONIA UTERINACAUSAS: MACROSSOMIA FETAL, PARTO DEMORADOS OU EXCESSIVAMENTE RÁPIDOS, OPERATÓRIA OBSTÉTRICA
(FORCIPES, MANOBRA DE KRISTELLER), USO IMODERADO DE OCITÓCICOS, GEMELIDADE, POLIDRAMNIA
PUERPÉRIO IMEDIATO
COMPLICAÇÕES DA PRIMEIRA FASE
2. LACERAÇÕES DO TRAJETO
REVISÃO CRITERIOSA PÓS PARTO INSTRUMENTAL OU TRAUMÁTICO
SUTURA DAS LACERAÇÕES.
3. RETENÇÃO DE RESTOS PLACENTÁRIOS/FETAISCURAGEM
CURETAGEMUSO DE RETRATORES/CONTRATORES UTERINOS
PUERPÉRIO
ROTINA DA VISITA PUERPERAL
1. CUMPRIMENTAR A PACIENTE;2. OUVIR SUAS QUEIXAS;
3. ARGUIR SOBRE SINTOMAS
4. EXAMINÁ-LA.
PUERPÉRIO
4.FAZER EXAME FISICO GERAL E ESPECIALIZADO:
MUCOSAS (OLHOS), HIDRATAÇÃO (LINGUA), PALPAÇÃO DA TIREÓIDE, PALPAÇÃO DA MAMA (TEMPERATURA,
ENGURGITAMENTO), EXPRESSÃO DO MAMILO, INSPEÇÃO DO ABDOMEM E PALPAÇÃO. DELIMITAÇÃO DO FUNDO
UTERINO. VERIFICAÇÃO DA CICATRIZ DA CESÁREA (SE FOR O CASO) OU DA EPISIOTOMIA. VERIFICAÇÃO DAS
CARACTERISTICAS DOS LÓQUIOS. PALPAÇÃO DA PANTURRILHA (TVP).
5.ESCREVER OS DADOS DO EXAME NA EVOLUÇÃO (PRONTUÁRIO).
PUERPÉRIO
6.ORIENTAÇÕES:
RETORNO PARA REVISÃO PUERPERAL, TIPO DE DIETA, HIGIENE E CUIDADOS COM A CICATRIZ, ESFORÇO FISICO,
ATIVIDADE SEXUAL, CONTRACEPÇÃO.
7. PRESCRIÇÕES LIMITADAS ÀS QUEIXAS DA PACIENTE. ESCREVER COM LETRA LEGÍVEL. EVITAR AS PRESCRIÇÕES
“SE NECESSÁRIO”, POIS A ENFERMAGEM NÃO TEM AUTONOMIA MÉDICA PARA FAZER ESSA AVALIAÇÃO.
PUERPÉRIO
O PUERPERIO PODE SER DIVIDIDO EM:IMEDIATO (1º AO 10º DIA)TARDIO (11º AO 45 º DIA)
REMOTO (46º AO 60 º DIA)1 . SÃO COMUNS OS SINTOMAS COMO TONTURAS AO
LEVANTAR-SE (HIPOTENSÃO), SUDORESE E SEDE (DESIDRATAÇÃO) E CÓLICAS NO HIPOGÁSTRIO
(CONTRAÇÕES UTERINAS), QUE SÃO MAIS INTENSAS QUANDO DA AMAMENTAÇÃO. O SANGRAMENTO
VAGINAL PÓS-PARTO (LOQUEAÇÃO) DEVE SER UM POUCO MAIS INTENSO QUE O DA MENSTRUAÇÃO
PUERPÉRIO
2 . NA PRIMEIRA FASE DO PUERPÉRIO (ATÉ O 10º DIA), A
LOQUEAÇÃO É SANGUINOLENTA. NA SEGUNDA FASE
(11º AO 20º DIA) É SERO-SANGUINOLENTA E NA
TERCEIRA (DO 21º AO 30º DIA), A LOQUEÇÃO É
CARACTERISTICAMENTE SEROSA.
PUERPÉRIO3 .SISTEMATIZAÇÃO DO EXAME
MUCOSAS, PALPAÇÃO DA TIREOIDE, INSPEÇÃO DAS MAMAS (ALTERAÇÕES FISIOLOGICAS COMO
PIGMENTAÇÃO, ARÉOLA SECUNDÁRIA, REDE DE HALLER E CORPUSCULOS DE MONTGOMERY)
PALPAÇÃO DAS MAMA (TEMPERATURA E CONSISTENCIA) E EXPRESSÃO MAMÁRIA (PRESENÇA
DO COLOSTRO). NA INSPEÇÃO DO ABDOME, A PRESENÇA DE ESTRIAS, A LINHA NEGRA, A ALTURA
UTERINA. (IMEDIATAMENTE APÓS O PARTO, ESTÁ ABAIXO DA CICATRIZ UMBELICAL, PELO MECANISMO
DE HEMOSTASIA: MIO-TAMPONAMENTO).
PUERPÉRIO
3 .SISTEMATIZAÇÃO DO EXAMEAPÓS A PRIMEIRA HORA DO PÓS-PARTO, O FUNDO UTERINO
FICA À ALTURA DA CICATRIZ UMBELICAL (MECANISMO DE TROMBO-TAMPONAMENTO) E DEPOIS, VAI INVOLUINDO À
RAZÃO DE 1 cm POR DIA PELO MECANISMO DE CONTRAÇÃO UTERINA FIXA.
A CICATRIZ DE CESÁREA DEVE ESTAR SECA E LIMPA. SEM TEMPERATURA ELEVADA LOCALMENTE, SEM ÁREAS
AVERMELHADAS, NEM ENDURECIDA, SEM SECREÇÃO QUE SUJE O CURATIVO. O CURATIVO DEVE SER RETIRADO NO 1º
DIA PARA QUE A CICATRIZ FIQUE LIMPA E SECA.
PUERPÉRIO
A CICATRIZ DA EPISIOTOMIA DEVE ESTAR SECA E
LIMPA. RECOMENDAR LAVAR TODAS AS VEZES
QUE EVACUAR OU URINAR. DEPOIS, PASSAR UM
POUCO DE POVIDINE, PARA AJUDAR NA
CICATRIZAÇÃO.
PUERPÉRIO
RECOMENDAÇÕES:
1 . DIETA LIVRE COM REFORÇO A INGESTÃO DE PROTEINAS E LIQUIDOS;
2 . REPOUSO ABSOLUTO PELO MENOS NA PRIMEIRA SEMANA;
3 . AMAMENTAR O RN EM LIVRE DEMANDA COM UM MINIMO DE DUAS HORAS DE INTERVALO. LIMPAR O MAMILO ANTES (TIRAR O SUOR SALGADO) E DEPOIS
(RESIDUO DE LEITE JÁ PRÉ-DIGERIDO PELA SALIVA DO RN).
4 . BANHO DIÁRIO. LAVAR A CABEÇA. LAVAR OS GENITAIS APÓS EVACUAR A BEXIGA E O RETO;
PUERPÉRIO
RECOMENDAÇÕES:
5 . RELAÇÕES SEXUAIS APÓS A TERCEIRA SEMANA. O IDEAL SERÁ APÓS A REVISÃO PUERPERAL
6 . REVISÃO PUERPERAL APÓS 30 DIAS. FAZER A MESMA SISTEMÁTICA DO EXAME PUERPERAL: DA CABEÇA AOS
PÉS.7 . CONTRACEPÇÃO. CAMISINHA POIS EVITA A
CONTAMINAÇÃO DO CANAL VAGINAL; PILULA DE PROGESTERONA (TOMADA CONTÍNUA). NOS 8 PRIMEIROS
DIAS DE USO DA PILULA DE PROGESTERONA, USAR OUTRO MÉTODO COMO A CAMISINHA.
PUERPÉRIO
ALEITAMENTO MATERNO NÃO DÁ UMA BOA PROTEÇÃO CONTRACEPTIVA, MAS ESTUDOS
INDICAM RESULTADOS RAZOÁVEIS NOS 6 PRIMEIROS MESES. A FALHA É TANTO MAIOR QUANTO MAIS
TEMPO DO PARTO E REGIME DE AMAMENTAÇÃO. DIU PÓS-PARTO NÃO ESTÁ MAIS INDICADO E SIM NO
PÓS-ABORTO, POIS HÁ UMA ELEVADA TAXA DE EXPULSÃO. AS PILULAS COMUNS (ACHO) SOMENTE
APÓS O RETORNO AOS CICLOS REGULARES.
PUERPÉRIOPUERPÉRIO PATOLOGICO
1 . O PRINCIPAL PROBLEMA DO PUERPÉRIO IMEDIATO (IV PERÍODO DO PARTO), QUE CORREPONDE A PRIMEIRA HORA APÓS O PARTO É A HEMORRAGIA. SÃO CAUSAS: RETENÇÃO
DE RESTOS PLACENTÁRIOS, LACERAÇÃO DO CANAL DO PARTO E ATONIA / HIPOTONIA UTERINA.
A ATONIA / HIPOTONIA UTERINA É CAUSADA POR: POLIDRAMNIO, FETOS GRANDES (GIG), GEMELIDADE, PARTO
RÁPIDO DEMAIS, PARTO MUITO LENTO, UTILIZAÇÃO DE OCITOCICOS NO TRABALHO DE PARTO, MANOBRAS
AUXILIARES DO PARTO COMO KRISTELLER, FÓRCEPS E TODA GESTAÇÃO QUE ENVOLVA AUMENTO EXCESSIVO DO VOLUME UTERINO, EXCESSIVA ATIVIDADE DO UTERO NO
TRABALHO DE PARTO OU MANOBRAS QUE COMPROMETAM SUA CONTRATILIDADE POSTERIOR AO PARTO
PUERPÉRIOMASTITE PUERPERAL
A APOJADURA SE DÁ DO 3º AO 5º DIA. AUMENTO DE TEMPERATURA NESSE PERÍODO É NATURAL. NÃO É NATURAL, FEBRE NOS PRIMEIROS DIAS PÓS-PARTO.
EXISTEM GRADAÇÕES DOS PROBLEMAS DE MAMA NO PUERPÉRIO; A ., ENGURGITAMENTO MAMÁRIO COM
VERMELHIDÃO, HIPERTERMIA MAMÁRIA COM ÁREAS DE ENDURECIMENTO DIFUSO; B . MASTITE LOCALIZADA COM
ÁREA AVERMELHADA, ENDURECIMENTO LOCALIZADO, TEMPERATURA LOCAL E CORPORAL AUMENTADA,
COMPROMETIMENTO DA EJEÇÃO LÁCTEA. SE DRENAR É ABSCESSO MAMÁRIO; CV . ABSCESSO: TODAS AS
CARACTERISTICAS DA MASTITE ALÉM DE DRENAGEM EM U8M OU VÁRIOS ORIFICIOS
PUERPÉRIO
TRATAMENTO:
NO ENGURGITAMENTO, USAR ANTINFLAMATÓRIOS, COMPRESSAS DE GELO, MASSAGEM E DRENAGEM
LÁCTEA; NA MASTITE, COMPRESSAS DE GELO, MASSAGEM, DRENAGEM LÁCTEA E ANTIBIOTICOS
(CEFALEXINA). NO ABSCESSO, OS MESMOS PROCEDIMENTOS E MAIS DEBRIDAÇÃO CIRURGICA
DOS ABSCESSOS COM A COLOCAÇÃO DE DRENO DE PENROSE QUE DEVE SER RETIRADO 24 HORAS
DEPOIS
PUERPÉRIO
INFECÇÃO PUERPERAL
FEBRE, LOQUEÇÃO FÉTIDA, COMPROMETIMENTO DO ESTADO GERAL. DEPENDENDO DA GRADAÇÃO DO COMPROMETIMENTO
FISICO DA PACIENTE, USA-SE RETRATORES/CONTRATORES UTERINOS, ANTIBIOTICOS (DESDE CEFALEXINA ORAL ATÉ
CEFALOTINA EV E HIDRATAÇÃO, METRONIDAZOL EV, PENICILINA CRISTALINA (UM MILHÃO DE 4/4 HORAS NO SORO) E CLORANFENICOL ( UMA GRAMA NO SORO CADA 6 OU 8 HORAS). ASSEIO VAGINAL COM
SORO FISIOLÓGICO E POVIDINE E MAIS UM CREME DE SULFA (VAGISULFA) OU CLORANFENICOL (DEXACLOR) OU CLOSTEBOL
(TROFODERMIN) OU GENTAMICINA (GYNO-FIBRASE). PODE-SE FAZER EM CASOS GRAVES, CURETAGEM UTERINA PARA RETIRAR O FOCO
INFECCIOSO ENDOMETRIAL SOB ANTIBIOTICOTERAPIA PER-CURETAGEM.
PUERPÉRIO
INCOMPATIBILIDADE RH
PACIENTE RH NEGATIVO COM PARCEIRO RH POSITIVO, GRÁVIDA, FAZER O COOMBS INDIRETO
NO PRÉ-NATAL. SE NEGATIVO, REPETIR NO ÚLTIMO TRIMESTRE, POIS PODE SER ALTERADO DE ACORDO COM A SENESCENCIA DA BARREIRA PLACENTÁRIA. AO NASCE4R, O RN, FAZER O COOMBS DIRETO. SE DER NEGATIVO COM FETO RH NEGATIVO, NÃO HÁ
NECESSIDADE DE FAZER A IMUNO-GLOBULINA ANTI RH.
PUERPÉRIO
PACIENTE COM COOMBS INDIRETO NEGATIVO, COOMBS DIRETO (POS-PARTO) NEGATIVO, MAS
FETO RH POSITIVO, FAZER A IMUNO-GLOBULINA.
NOS CASOS DE COOMBS INDIRETO POSITIVO, FAZER A AMNIOCENTESE PARA DOSAR A
BILIRRUBINA NO LIQUIDO AMNICO. USAR A ESCALA DE LILEY QUE É PROGNÓSTICA, INFORMA QUANDO
REPETIR O EXAME DE ACORDO COM O NÍVEL DE BILIRRUBINA E ATÉ QUANDO ESPERAR A
EVOLUÇÃO DA GRAVIDEZ E QUANDO INTERROMPE-LA.
PUERPÉRIO
O COOMBS DIRETO (POS PARTO) POSITIVO NÃO
INDICA O USO DA IMUNO-GLOBULINA, MAS
PLANEJAMENTO FAMILIAR, PARA EVITAR UMA
NOVA GRAVIDEZ, POIS SE O FETO FOR POSITIVO,
PODE HAVER ISO-IMUNIZAÇÃO FETO-MATERNA
COM HEMÓLISE E ATÉ OBITO FETAL.