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5 A sociologia de Durkheim •••••••••••••••••••••••••••• Introdução: o que é fato social Embora Comte seja considerado o pai da sociologia e tenha-lhe dado esse nome, Durkheim é apontado como um de seus primeiros grandes teóricos. Ele e seus colaboradores se esforçaram por emancipar a sociolo- gia das demais teorias sobre a sociedade e constituí-Ia como disciplina rigorosamente científica. Em livros e cursos, sua preocupação foi definir com precisão o objeto, o método e as aplicações dessa nova ciência. Em uma de suas obras fundamentais, As re- gras do método sociológico, publicada em 1895, Durkheim definiu com clareza o objeto da sociolo- gia - osfatos sociais. Comte deu o nome de sociologia a essa ciência, mas Durkheim foi um dos seus grandes teóricos. ÉmjJe Durkheim (1858-1917) Nasceu em Epinal, na Alsácia, descen- dente de uma família de rabinos. Iniciou seus estudos filosóficos na Escola Normal Superior de Paris, indo depois para a Alemanha. Lecionou sociologia em Bordéus, primeira cátedra dessa ciência criada na França. Transferiu-se em 1902 para Sorbonne, para onde levou inúmeros cientistas, entre eles seu sobrinho Marcel Mauss, reunindo-os num grupo que ficou conhecido .corno escola sociológica francesa. Suas principais obras foram: Da divisão do trabalho social, As regras do método sociológico, O suicídio, Formas elementares da vida religiosa, Educação e so- ciologia, Sociologia e filosofia e Lições de sociologia (obra póstuma). Distingue três características dos fatos sociais. A primeira delas é a coer- ção social, ou seja, a força que os fatos exercem sobre os indivíduos, levando- os a conformar-se às regras da sociedade em que vivem, independentemente de sua vontade e escolha. Essa força se manifesta quando o indivíduo adota um determinado idioma, quando se submete a um determinado tipo de for- mação familiar ou quando está subordinado a determinado código de leis. O grau de coerção dos fatos sociais se toma evidente pelas sanções a que o indivíduo estará sujeito quando tenta se rebelar contra elas. As sanções po- dem ser legais ou espontâneas. Legais são as sanções prescritas pela socieda- de, sob a forma de leis, nas quais se estabelece a infração e a penalidade subseqüente. Espontâneas seriam as que aflorariam como decorrência de ----------------------------------------------/

Emile Durkheim

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Material introdutório sobre Emile Durkheim.

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5 A sociologia de Durkheim••••••••••••••••••••••••••••

Introdução: o que é fato social

Embora Comte seja considerado o pai da sociologia e tenha-lhe dadoesse nome, Durkheim é apontado como um de seus primeiros grandesteóricos. Ele e seus colaboradores se esforçaram por emancipar a sociolo-gia das demais teorias sobre a sociedade e constituí-Ia como disciplinarigorosamente científica. Em livros e cursos, sua preocupação foi definircom precisão o objeto, o método e as aplicaçõesdessa nova ciência.

Em uma de suas obras fundamentais, As re-gras do método sociológico, publicada em 1895,Durkheim definiu com clareza o objeto da sociolo-gia - osfatos sociais.

Comte deu o nome de sociologiaa essa ciência, mas Durkheim foium dos seus grandes teóricos.

ÉmjJe Durkheim(1858-1917)

Nasceu em Epinal, na Alsácia, descen-dente de uma família de rabinos. Iniciou seusestudos filosóficos na Escola Normal Superiorde Paris, indo depois para a Alemanha.Lecionou sociologia em Bordéus, primeiracátedra dessa ciência criada na França.Transferiu-se em 1902 para Sorbonne, paraonde levou inúmeros cientistas, entre eles seu

sobrinho Marcel Mauss, reunindo-os numgrupo que ficou conhecido .corno escolasociológica francesa. Suas principais obrasforam: Da divisão do trabalho social, As regrasdo método sociológico, O suicídio, Formaselementares da vida religiosa, Educação e so-ciologia, Sociologia e filosofia e Lições desociologia (obra póstuma).

Distingue três características dos fatos sociais. A primeira delas é a coer-ção social, ou seja, a força que os fatos exercem sobre os indivíduos, levando-os a conformar-se às regras da sociedade em que vivem, independentementede sua vontade e escolha. Essa força se manifesta quando o indivíduo adotaum determinado idioma, quando se submete a um determinado tipo de for-mação familiar ou quando está subordinado a determinado código de leis.

O grau de coerção dos fatos sociais se toma evidente pelas sanções a queo indivíduo estará sujeito quando tenta se rebelar contra elas. As sanções po-dem ser legais ou espontâneas. Legais são as sanções prescritas pela socieda-de, sob a forma de leis, nas quais se estabelece a infração e a penalidadesubseqüente. Espontâneas seriam as que aflorariam como decorrência de

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uma conduta não adaptada à estrutura do grupo ou da sociedade à qual o indi-víduo pertence. Diz Durkheim, exemplificando este último tipo de sanção:

"Se sou industrial, nada me proíbe de trabalhar utilizando processos e técnicas doséculo passado; mas, se o fizer, terei a ruína como resultado inevitável." (p. 3)

Do mesmo modo, uma ofensa num grupo social pode não ter penalida-de prevista por lei, mas o grupo pode espontaneamente reagir penalizando oagressor. A reação negativa a certa forma de comportamento é, muitas ve-zes, mais intimidadora do que a lei. Jogar lixo no chão ou fumar em espaçosparticulares - mesmo quando não proibidos por lei riem reprimidos por pe-nalidade explícita - são comportamentos inibidos pela reação espontâneados grupos que a isso se opuserem.

A educação - entendida de forma geral, ou seja, a educação formal e ainformal - desempenha, segundo Durkheim, uma importante tarefa nessaconformação dos indivíduos à sociedade em que vivem, a ponto de, após al-gum tempo, as regras estarem intemalizadas e transformadas em hábitos. Ouso de uma determinada língua ou o predomínio no uso da mão direita sãointemalizados no indivíduo que passa a agir assim sem sequer pensar a respeito.

A segunda característica dos fatos sociais é que eles existem e atuamsobre os indivíduos independentemente de sua vontade ou de sua adesãoconsciente, ou seja, são exteriores aos indivíduos. As regras sociais, os costu-mes, as leis, já existem antes do nascimento das pessoas, são a elas impostospor mecanismos de coerção social, como a educação. Portanto, os fatos so-ciais são ao mesmo tempo coercitivos e dotados de existência exterior às cons-ciências individuais.

A terceira característica apontada por Durkheim é a generalidade. Ésocial todo fato que é geral, que se repete em todos os indivíduos ou, pelomenos, na maioria deles. Por essa generalidade, os fatos sociais manifestamsua natureza coletiva ou um estado comum ao grupo, como as formas dehabitação, de comunicação, os sentimentos e a moral.

A objetividade do fato social

Uma vez identificados e caracterizados os fatos sociais, Durkheim pro-curou definir o método de conhecimento da sociologia. Para ele, como paraos positivistas de maneira geral, a explicação científica exige que o pesquisa-dor' mantenha certa distância e neutralidade em relação aos fatos, resguar-dando a objetividade de sua análise.

Alem disso, é preciso, segundo Durkheim, que o sociólogo deixe de ladouas prenoções, isto é, seus valores e sentimentos pessoais em relação ao acon-

tecimento a ser estudado, pois nada têm de científico e podem distorcer a rea-lidade dos fatos. Essa postura exige o não-envolvimento afetivo ou de qualqueroutra espécie entre o cientista e seu objeto. A neutralidade exige também anão-interferência do cientista no fato observado. Assim Durkheim imaginavaque, ao estudar, por exemplo, uma briga entre gangues, o cientista não deveria

envolver-se nem permitir que seus valores interferissem na objetividade de suaanálise. Para ele, o trabalho científico exigia, portanto, a eliminação de quais-quer trayos de subjetividade, além de uma atitude de distanciamento.

Procurando garantir à sociologia um méto-do tão eficiente quanto o desenvolvido pelas ciên-cias naturais, Durkheim aconselhava o sociólogoa encarar os fatos sociais como coisas, isto é, obje-tos que, lhe sendo exteriores, deveriam ser medi-dos, observados e comparados independente-mente do que os indivíduos envolvidos pensas-sem ou declarassem a seu respeito. Tais formula-ções seriam apenas opiniões, juízos de valor indi-viduais que podem servir de indicadores dos fatos sociais, mas mascaram as leisde organização social, cuja racionalidade só é acessível ao cientista.

Imbuído dos princípios positivistas, Durkheim queria com esse rigor, àmaneira do método que garantia o socesso das ciências exatas, definir a so-ciologia como ciência, rompendo com as idéias e o senso comum -"achismos" - que interpretavam de maneira vulgar a realidade social.

Para apoderar-se dos fatos sociais, o cientista deve identificar, dentreos acontecimentos gerais e repetitivos, aqueles que apresentam característi-cas exteriores comuns. Assim, por exemplo, o conjunto de atos que suscitamna sociedade reações concretas classificadas como "penalidades" constituemos fatos sociais identificáveis como "crime". Vemos que os fenômenos devemser sempre considerados em suas manifestações coletivas, distinguindo-sedos acontecimentos individuais ou acidentais. A generalidade distingue o es-sencial do fortuito e especifica a natureza sociológica dos fenômenos.

O suicídio, amplamente estudado por Durkheim, constituía-se, nessesentido, em fato social por corresponder a todas essas características: é ge-ral, existindo em todas as sociedades; e, embora sendo fortuito e resultandode razões particulares, apresenta em todas elas certa regularidade, recrudes-ce ou diminui de intensidade em certas condições históricas, expressandoassim sua natureza social.

Durkheim aconselhava o cientestudar os fatos sociais como C!

fenômenos que lhe são extericpodem ser observados e medidforma objetiva.

Sociedade: um organismo em adaptação

Para Durkheim, a sociologia tinha por finalidade não só explicar a so-ciedade como também encontrar soluções para a vida social. A sociedade,como todo organismo, apresentaria estados normais e patológicos, isto é, sau-dáveis e doentios.

Durkheim considera um fato social como normal quando se encontrageneralizado pela sociedade ou quando desempenha alguma função impor-tante para sua adaptação ou sua evolução. Assim, afirma que o crime, porexemplo, é normal não apenas por ser encontrado em toda e qualquer socie-dade e em todos os tempos, mas também por representar um fato social queintegra as pessoas em torno de uma conduta valorativa, que pune o compor-tamento considerado nocivo.

(

Ageneralidade de um fato social, isto é, sua unani-midade, é garantia de normalidade na medida em querepresenta o consenso social, a vontade coletiva, ou oacordo de um grupo a respeito de determinada questão.Diz Durkheim:

A generalidade de um fatosocial representava, paraDurkheim, o consenso sociale a vontade coletiva.

" para saber se o estado econômico atual dos povos europeus, com suacaracterística ausência de organização, é normal ou não, procurar-se-á nopassado o que lhe deu origem. Se estas condições são ainda aquelas em queatualmente se encontra nossa sociedade, é porque a situação é normal, adespeito dos protestos que desencadeia." (p. 57)

Partindo, pois, do princípio de que o objetivo máximo da vida social épromover a harmonia da sociedade consigo mesma e com as demais socie-dades, e que essa harmonia é conseguida por meio do consenso social, a"saúde" do organismo social se confunde com a generalidade dos aconteci-mentos. Quando um fato põe em risco a harmonia, o acordo, o consenso e,

portanto, a adaptação e a evolução da sociedade, estamosdiante de um acontecimento de caráter mórbido e de umasociedade doente.

Portanto, normal é aquele fato que não extrapola oslimites dos acontecimentos mais gerais de uma determina-da sociedade e que reflete os valores e as condutas aceitaspela maior parte da população. Patológico é aquele que seencontra fora dos limites permitidos pela ordem social e

pela moral vigente. Os [atos patológicos, como as doenças, são consideradostransitórios e excepcionais.

Aquilo que põe em riscoa harmonia e o consensorepresenta um estadomórbido da sociedade.

A consciência coletiva

Toda a teoria sociológica de Durkheim pretende demonstrar que osfatos sociais têm existência própria e independem daquilo que pensa e fazcada indivíduo em particular. Embora todos possuam sua "consciência indi-vidual", seu modo próprio de se comportar e interpretar a vida, podem-senotar, no interior de qualquer grupo ou sociedade, formas padronizadas deconduta e pensamento. Essa constatação está na base do que Durkheim cha-mou de consciência coletiva.

A definição de consciência coletiva aparece pela primeira vez na obraDa divisão do trabalho social: trata-se do "conjunto das crenças e dos senti-mentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade" que "for-ma um sistema determinado com vida própria" (p. 342).

A consciência coletiva não se baseia na consciência de indivíduos sin-gulares ou de grupos específicos, mas está espalhada por toda a sociedade.Ela revelaria, segundo Durkheim, o "tipo psíquico da sociedade", que nãoseria apenas o produto das consciências individuais, mas algo diferente, quese imboria aos indivíduos e perduraria através das gerações.

A consciência coletiva é, em certo sentido, a forma moral vigente na so-ciedade. Ela aparece como um conjunto de regras fortes e estabelecidas queatribuem valor e delimitam os atos individuais. Éa consciência coletiva que defi-ne o que, numa sociedade, é considerado "imoral", "reprovável" ou "criminoso".

Morfologia social: as espécies sociais

Para Durkheim, a sociologia deveria ter ainda por objetivo comparar asdiversas sociedades. Constituiu assim o campo da moifologia social, ou seja,a classificação das espécies sociais numa nítida referência às espécies estuda-das em biologia. Essa referência, utilizada também emoutros estudos teóricos, tem sido considerada errôneauma vez que todo comportamento humano, por maisdiferente que se apresente, resulta da expressão de ca-racterísticas universais de uma mesma espécie.

Durkheim considerava que todas as sociedadeshaviam evoluído a partir da horda, a forma social maissimples, igualitária, reduzida a um único segmento onde os indivíduos se as-semelhavam aos átomos, isto é, se apresentavam justapostos e iguais. Desseponto de partida, foi possível uma série de combinações das quais origina-ram-se outras esPécies sociais identificáveis no passado e no presente, taiscomo os clãs e as tribos.

Para Durkheim, o trabalho de classificação das sociedades _ comotudo o mais - deveria ser efetuado Combase em apurada observação experi-mental. Guiado por esse procedimento, estabeleceu a passagem da solidarie-dade mecânica para a solidariedade orgânica como o motor de transformaçãode toda e qualquer sociedade.

Durkheim acreditava numaevolução geral das espéciessociais a partir da horda.

.:';!:A solidariedade orgânica é lli?~cª--c@acelerada divisão do trabalho social segundo Dllrkbejm

~ Dado o fato de que as socie-dades variam de estágio, apresen-tando formas diferentes de orga-nização social que tornam possí-vel defini-Ias como "inferiores" ou"superiores", como o cientistaclassifica os fatos normais e osanormais em cada sociedade?Para Durkheim a normalidade sópode ser entendida em função doestágio social da sociedade emquestão:

" do ponto de vista puramentebiológico, o que é normal para oselvagem não o é sempre para ocivilizado, e vice-versa." (As regrasdo método sociológico, p. 52.)

E continua:

Divisão do trabalho social, um aspecto dasolidariedade orgânica em Durkheim. (Desenhode W. Hearth Robison)

"Um fato social não pode, pois, ser acoimado de normal para uma espéciesocial determinada senão em relação com uma fase, igualmente determinada,de seu desenvolvimento." (p. 52)

Solidariedade mecânica, para Durkheim,era aquela que predominava nas sociedadespré-capitalistas, onde os indivíduos seidentificavam por meio da família, da religião,da tradição e dos costumes, permanecendoem geral independentes e autônomos emrelação à divisão do trabalho social. Aconsciência coletiva exerce aqui todo seupoder de coerção sobre os indivíduos.

Solidariedade orgânica é aquela típicadas sociedades capitalistas, onde, pela

acelerada divisão do trabalho social, osindivíduos se tornavam interdependentes.Essa interdependência garante a uniãosocial, em lugar dos costumes, das tradiçõesou das relações sociais estreitas. Nassociedades capitalistas, a consciênciacoletiva se afrouxa. Assim, ao mesmo tempoque os indivíduos são mutuamente depen-dentes, cada qual se especializa numaatividade e tende a desenvolver maiorautonomia pessoal.

Durkheirn e a sociologia científica

Durkheim se distingue dos demais positivistas porque suas idéias ul-trapassaram a reflexão filosófica e chegaram a constituir um todo organizadoe sistemático de pressupostos teóricos e metodológicos sobre a sociedade.

O empirismo positivista, que pusera os filósofos diante de uma realida-de social a ser especulada, transformou-se, em Durkheim, numa rigorosapostura empírica, centrada na verificação dos fatos que poderiam ser obser-vados, mensurados e relacionados através de dados coletados diretamentepelo cientista. Encontramos em seus estudos um inovador e fecundo uso da

matemática estatística e uma integrada utilização das análises qualitativa equantitativa. Observação, mensuração e interpretação eram aspectos com-plementares do método du!'~heimiano.

Para isso, Durkheim procurou estabelecer os limites e as diferençasentre a particularidade e a natureza dos acontecimentos filosóficos, históri-cos, psicológicos e sociológicos. Elaborou um conjunto coordenado de con-ceitos e de técnicas de pesquisa que, embora norteado por princípios dasciências naturais, guiava o cientista para o discernimento de um objeto de es-tudo próprio e dos meios adequados para interpretá-lo.

Ainda que preocupado com as leis gerais capazes de explicar a evolu-ção das sociedades humanas, Durkheim ateve-se também às particularida-des da sociedade em que vivia, aos mecanismos de coesão dos pequenosgrupos e à formação de sentimentos comuns resultantes da convivência so-cial. Distinguiu diferentes instâncias da vida social e seu papel na organiza-ção social, como a educação, a família e a religião.

Pode-se dizer que já se delineava uma apreensão dasociologia em que se relacionavam harmonicamente o gerale o particular. Havia busca, ainda que não expressa, danoção de totalidade. Essa noção foi desenvolvida particular-mente por seu sobrinho e colaborador Marcel Mauss, emseus estudos antropológicos. Em vista de todos esses aspec-tos tão relevantes e inéditos, os limites antes impostos pelafilosofia positivista perderam sua importância, fazendo dos estudos deDurkheim um constante objeto de interesse da sociologia contemporânea.

Aos poucos começa E

desenvolver na sociolctambém a preocupar:com o particular.

6tividades1.\ Durkheim afirma, em seu livro As regras do método sociológico:

"Existem, pois, espécies sociais pela mesma razão por que existem espéciesem biologia. Estas, com efeito, são devidas ao fato de que os organismos nãoconstituem senão combinações variadas de uma única e mesma unidadeanatômica". (p. 81)

Que características da escola positivista podemos encontrar nesse texto?

2~ Defendendo a imparcialidade e a objetividade da ciência, Durkheim afirma: "O sentimento é-da ciência, não é critério de verdade científica". (p. 31)

Para Durkheim, a verdadeira ciência deve se guiar pelos sentimentos pessoais do ciesPorquê?

31Quais as características dos fatos sociais para Durkheim?

4l Como o sociólogo deve estudar os fatos sociais?