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Rousseau
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J E A N - JAC Q U E S R O U S S E A U
EMÍLIO OU DA EDUCAÇÃO
CONTEXTUALIZANDO...
• Século XVII:• A criança era vista como um • adulto em miniatura e só até • os sete anos recebiam cuidados • especiais.• Na classe pobre: trabalhavam no• campo, no mercado, muitas • vezes em condições exploratórias.• Na classe rica: começavam a escolarização aos quatro
ou cinco anos, era um ensino árduo, difícil e descontextualizado as faixas etárias.
• Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado - SP.
CONTEXTUALIZANDO...
• Século XVIII:• As crianças passaram a ser afasta-das a assuntos tais como o sexo, pois passou a ser visto como algo prejudicial à formação da persona- lidade e do caráter moral.• Passa-se a discutir uma educação adequada a idade e a forma comoas crianças pensam. Isso nas classes mais favorecidas.
CONTEXTUALIZANDO...
• Século XIX:• As mudanças começam a ser significativas também nas classesmenos abastadas, graças à universalização do ensino pregadapela burguesia ascendente e crescente.• Passa-se a ter uma visão mais hegemônica sobre o desenvolvimento infantil.
*Lição de leitura, 1865. Auguste Toulmouche ( França, 1829-1890)
VÍDEO DE INTRODUÇÃO
LIVRO I
• Idade da natureza – o bebê - De 0 a 2 anos:“O homem nasce livre e as organizações o acorrentam.”
HOMEM NATURAL x HOMEM CIVIL• É importante a livre movimentação desde o nascimento, já
que ela começa adaptar-se ao mundo e o conhecimento é alcançado através dos sentidos.
• O vínculo com a mãe no ato da amamentação é fundamental.• O pai deve assumir a responsabilidade de educar o filho.• O choro: necessidade x dominação.• Máximas: permitir apenas o que a criança suporta, ajudar a
suprir aquilo que lhe falta e que não pode suprir sozinho, proporcionar o que lhe é útil sem fantasias, saber distinguir o que é de sua natureza e o que é de sua vontade através de sua linguagem.
LIVRO II
• Idade da natureza – de 2 a 12 anos:• Marcada pela necessidade. Cabe ao preceptor
indicar o caminho a ser seguido pela criança.• Choro como expressão, uma forma de comunicar-se.• Deixar a criança divertir-se ao ar livre.• Felicidade → Estado negativo• Ensinar a verdade nua e crua.• Nenhum ensinamento tem valor se não conseguir
associá-lo ao cotidiano.• A leitura e escrita são desnecessárias quando não
há o desejo de aprender.
LIVRO III
• Idade da força – de 12 a 15 anos
“Como homem seria fraquíssimo, como criança seria forte”.
• De onde provém a fraqueza do homem?• Força relativa: PODER >
DESEJO
• “Aos doze ou treze anos, as forças desenvolvem-se bem mais rapidamente que suas necessidades.”
Infância → Fraco Adolescência → Forte
FORÇA < DESEJO
LIVRO III
• COGNIÇÃO:• “A inteligência humana tem seus limites. Não somente um
homem pode saber tudo, como nem pode saber completamente o pouco que sabem os outros homens. Não trata de saber o que existe, mas apenas o que é útil.”
• “A ignorância jamais causou mal, só o erro é funesto e não perdemos por não saber, mas por crermos saber.”
• As três leis: •Necessário • Útil • Bom• As fases de concentração;Primeiro são irrequietas, depois tornam-se curiosas.• “A criança que lê não pensa, só lê; não se instrui, aprende
palavras.”
LIVRO III
• Subjetividade: “É no coração do homem que está a vida do espetáculo da natureza; para enxergá-lo é preciso senti-lo.”• A criança tem baixa capacidade de abstração,
principalmente quando ela é imposta ao invés de ser percebida pela própria criança.
LIVRO III
• Metodologia:• Não diga as crianças palavras que elas não possam
entender.• Apresentar de modo correto os objetos, depois
conforme a curiosidade aflore, invista em questionamentos nos quais ele próprio chegue às respostas através da observação. Exemplo: movimento de rotação (cosmografia).
• “Não se trata de ensinar-lhe as ciências, mas de dar-lhe o gosto para amá-la e métodos para aprendê-las quando esse gosto estiver mais desenvolvido.
REFLEXÕES
• O que, até aqui, esta obra trás de significativo para nós?
• Como poderíamos aplicar todo esse conhecimento que Rousseau nos proporciona à nossa realidade?
• Qual a real relevância, para nós, em estudar essa obra?