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Introdução
O aumento das emissões de gases de efeito-estufa (GEEs) é
apontadocomoaprincipalcausadoaquecimentoglobalnosúltimos
100anos(IPCC,2007).NoBrasil,ossetores'mudançadeusodaterra'
(desmatamentoequeimadas)e'agropecuária'foramresponsáveispor
mais de70%das emissões líquidasdesses gases em2005 (BRASIL,
2010). Os principais GEEs relacionados ao setor 'agricultura,
silvicultura e outros usos da terra' (conhecido pela sigla AFOLU, de
Agriculture, Forestry and Other Land Use) são o dióxido de carbono
(CO ),oóxidonitroso(N O)eometano(CH ).2 2 4
Ossistemasdeproduçãoquepreconizamorestabelecimento
de cobertura vegetal permanente contribuem para a melhoria da
qualidade ambiental e para a preservação dos recursos naturais,
promovendo controle da erosão hídrica, aumento do conteúdo de
matériaorgânicadosoloereciclagemdenutrientes,consequentemente
alterando os fluxos de GEEs dos solos. Dependendo do manejo, os
sistemas de produção agropecuários diferem pelo aumento ou
diminuiçãodastaxasdeacúmulodecarbonoedeemissãodeGEEsno
solo(COSTA,2002).Sistemasqueincluemtécnicasdeplantiodireto,
cultivomínimoourotaçõesdeculturasouquepromovamacobertura
dosolocomaltaproduçãoderesíduostêmpotencialparaaumentaros
estoquesdecarbonodosolo.Taissistemas,poralteraremopadrãode
emissãodeGEEsdossolos,contribuemparaamitigaçãodasmudanças
Emissãodegasesdeefeito-estufaemsolossobflorestaesobpastagem
12
JoyceMariaGuimarãesMonteiroBrunoJoséRodriguesAlves
FernandoZuchelloSelenobaldoAlexinaldoCabraldeSant'anna
207
climáticas(COLEetal.,1997;CERRIetal.,2009).
EntreosGEEs,N Oapresentagrandepotencialdeaquecimento2
global,300vezessuperioraodeCO ,emborasejaumdosgasesmenos2
estudados em regiões tropicais. A produção de N O nos solos está2
relacionadacomprocessosdenitrificaçãoedesnitrificação,quepodem
ounãoocorrersimultaneamente.Nafasedenitrificação,saisdeamônio
(NH )sãotransformadosemnitrito(NO ),composterioroxidaçãoem4 2
nitrato (NO ), o que exige a presença de oxigênio molecular, com3
decorrente liberação de óxido nítrico (NO) e N O na atmosfera. No2
processodedesnitrificação,oscompostosnitrogenados,comonitratos
e nitritos, são, em condições anaeróbicas, reduzidos aN O,NO eN 2 2
(todos eles gases voláteis), completando o ciclo do nitrogênio
(EICHNER,1990).Emgeral,ospicosdeemissãodeN Osãoatribuídos2
aoprocessodedesnitrificação(LIUetal.,2008).Ospadrõesdeemissão
deN Osãoinfluenciadostantopelascondiçõesquímicasquantofísicas2
ebiológicasdossolos(PAUL;CLARK,1996).Assim,aquantidadede
nitrogênio que circula no sistema solo–planta, a disponibilidade de
carbono facilmente metabolizável (lábil), o grau de acidez, a
temperatura,adifusãodeO ,oconteúdodeágua,osníveisdeumidadee2
temperatura e a atividademicrobiológica dos solos são fatores que
interagem, alterando o padrão de emissão deN O para a atmosfera2
(ALVESetal.,2010;DAVIDSONetal.,2001;JANTALIAetal.,2006).
Paraqueseavaliemasmudançascausadaspelarevegetaçãoda
áreadoComplexoPetroquímicodoRiode Janeiro (Comperj)e seus
efeitossobreaemissãodeGEEs,seránecessárioidentificaropadrão
atualdeemissõesdessesgasesnessaárea,afimdeseelaboraruma
linhadebasecorrespondenteaessepadrão.
Considerando esses aspectos, este estudo teve por objetivo
apresentar e discutir dados referentes ao tempo zero do
monitoramento dos fluxos de N O dos solos sob pastagem e sob2
remanescentesflorestaisnaáreadoComperj.
Métodos
Monitoraram-seosfluxosdeN Oemduasáreasdepastagem2
(PI1,Proterozoico,emterçoinferioreterçomédio)emqueseplantarão
208
mudas de espécies nativas da floresta, e em uma área de floresta
secundáriaemestágio inicialderegeneração(PF1,Proterozoico,em
terçoinferior).AlocalizaçãodospontosamostraisconstanaFigura2.2,
Capítulo2.
Ascoletasemcampoocorreramnofinaldaestaçãochuvosa,
tendocontinuidadeduranteaestaçãosecaeterminandonoinícioda
estaçãochuvosaseguinte,totalizandoquatrocampanhasrealizadasde
março a setembro de 2010. As coletas ocorreram durante três dias
consecut ivos em cada campanha . As pas tagens eram
predominantemente formadas por espécies do gêneroBrachiaria. A
Figura12.1apresentavistasdasáreasdecoleta.
Figura12.1.Aspectogeraldasáreasdepastagem(AaC)edefloresta(DaF)doComperjnasquaissecoletaramamostrasparaquantificaçãodeN O.Comperj,Itaboraí,RJ,2010.2
Fotos:FernandoLima.
209
A
B
C
D
E F
Para coletar amostras para determinação de N O, foram2
utilizadas câmaras estáticas fechadas compostas de uma base
retangular(20cmx30cm),comalturade20cm,inseridasnosoloà
profundidadede5cm,eumatampacomasmesmasdimensõesdabase
(Figura12.2).Abasefoimantidanaáreaduranteostrêsdiasdecada
campanhadeamostragem.Atampaeraacopladaàbaseparafechara
câmara nos eventos de amostragem. A atmosfera da câmara foi
amostrada através de uma válvula de três vias montada na tampa
(Figura12.2).Procedeu-seaumaamostrageminicial imediatamente
apósacolocaçãodatampaeaumasegundaamostragemapós30min,
quandoatampafoiretirada.Asamostrasdegásdointeriordascâmaras
foram coletadas com seringa e transferidas para frascos de 20 mL
evacuados(80kPa)nomomentodatransferênciadogáscomutilização
deumabombadevácuomanual.Umvolumede25mLdegásdacâmara
foi transferidoparaumfrascoa fimdeserarmazenadosobpressão
positiva.
Figura12.2.MaterialutilizadoparacoletadeamostrasdeN O.Comperj,Itaboraí,2010.2
A:Aspectodacâmararetangularinseridanosolo;B:câmarafechadacomtampaparaamostragemdeN O,comválvuladetrêsvias.2
Fotos:FernandoLima
Paraproteçãocontraaltastemperaturas,osfrascoscontendo
amostrasdegásforamacondicionadosemcaixastérmicas.Asanálises
foramrealizadasematédoisdiasapóscadacampanha,utilizando-se
umcromatógrafodegásPerkinElmerAutosystem(PerkinElmer,EUA)
localizadonaEmbrapaAgrobiologia (Seropédica,RJ), equipado com
210
A B
colunapreenchidacomPorapakQemunidodedetectordecapturade
elétrons.
OfluxodeN Ofoicalculadocomaequação:2
fN O=(dC/dt)(V/A)M/V2 m
onde:–2 –1fN OéofluxodeN O(mgN-N Om h );2 2 2
dC/dtéamudançadeconcentraçãodeN Onacâmaranointervalode2
–1 –1incubaçãoporunidadedetempo(mLN OL h );2
Véovolumedacâmara(L);2Aéaáreadesolocobertapelacâmara(m );
–1MéopesomoleculardeN O(44mgmmol );e2
V éovolumemolecularàtemperatura(emkelvins)deamostragem,oum
–1seja,V =22,4mLmol 273/(273+t),sendotatemperaturaemgrausm
Celsius.
Amostrasdesolodacamadade0a5cmforamretiradasno
primeiro e no terceiro dia de cada campanha de amostragem. A
umidade do solo, expressa pelo percentual do espaço poroso
preenchidocomágua(razãopercentualentreumidadevolumétricae
porosidadedosolo),eaconcentraçãodenitratoforamdeterminadas
utilizando-seométododecolorimetriaporfluxocontínuo(GINÉetal.,
1980).
Resultadosediscussão
OsfluxosdeN Odosolovariaramentreascoberturasvegetais2
analisadaseaolongodoperíododeavaliação(Figura12.3).Osmaiores
fluxosdessecomposto foramobservadosno finaldemarçono terço
inferiordaencostasobfloresta.Emjunhoejulhoobtiveram-seosníveis
maisbaixos,independentementedacoberturavegetal.
211
Figura12.3.FluxosmédiosdeN Oemdiferentesépocasdoanonosterçosinferioremédio2
deencostasobpastagemenoterçoinferiordeencostasobfloresta.
Em média, os fluxos de N O nos meses de estação chuvosa2
pesquisados(marçoesetembro)forammaisaltos,alcançandoemmédia,–2 –1respectivamente, 44,2, 13,2 e 3,5 µg N-N Om h no terço inferior de2
encostasobflorestaenosterçosinferioremédiodeencostasobpastagem.
Nos meses de estação seca avaliados (junho e julho), os fluxos foram–2 –1mínimos,commédias,respectivamente,de4,7,0,6e0,1µgN-N Om h no2
terçoinferiorsobflorestaenosterçosinferioremédiosobpastagem.Os
fluxosmaiselevadosdeN Oparecemestarassociadosàscondiçõesmais2
úmidasdo soloemmarço, finaldaestaçãodas chuvas, assimcomoem
setembro, quando o solo volta a ficar mais úmido (início da estação
chuvosa).Essatendênciafoitambémobservadanosvaloresdeumidadedo
solonosdiferentesperíodosdeamostragem(Figura12.4),commínimos
em junho e julho emáximos emmarço e setembro. A umidade parece
portantotersidoumavariávelimportantenocontroledosfluxosdeN O,2
especialmenteemsolossobfloresta(Figura12.3).
212
Figura12.4.Umidadedosoloemdiferentesépocasdoanonosterçosinferioremédiodeencostasobpastagemenoterçoinferiordeencostasobremanescenteflorestal.
Aquantidadeefrequênciadaprecipitação(verCapítulo4)ea
temperaturadosolo influenciamopadrãodeemissãodeN O, tanto2
diretamente, pelo aumento da umidade do solo e da porosidade
preenchida por água, que afetam a extensão dos locais com baixa
disponibilidadedeoxigênionosolo,quantoindiretamente,peloefeito
datemperaturanaatividademicrobiana(ZANATTA,2009;ERICKSON
etal.,2002).Oespaçodosporospreenchidosporáguaéapontadocomo
indicadordaproporçãodosgasesdenitrogênio(NO:N O:N )queserão2 2
produzidosnosolo(POTTERetal.,2001).Formasmaisreduzidasdo
nitrogêniotendemapredominarcomoincrementodasaturaçãodos
poros do solo com água (SMITH et al., 2003). Em baixos e médios
valoresdeumidadedosolo,N Oépredominantementeproduzidopor2
nitrificação(NEILetal.,2005).Poroutrolado,quandomaisde60%do
espaçoporosodosoloestápreenchidoporágua,adesnitrificaçãoéo
principal processo responsável pela produção de N O, devido ao2
decréscimodeoxigênio(SMITHetal.,2003).
Nesteestudo,osfluxosdeN Odosolosobflorestamostraram-2
semaiselevadosqueemsolosobpastagem(Figura12.3).Emgeral,a
213
concentraçãodeNO tambémfoimaioremsolossobfloresta(Figura3
12.5).
Figura12.5.Concentraçãodenitrato(NO )nosoloemdiferentesépocasdoanonosterços3
inferioremédiodeencostasobpastagemenoterçoinferiordeencostasobremanescenteflorestal.
Coutinho et al. (2010) também encontraram fluxos de N O2
significativamentemaiores em solosde floresta secundáriadeMata
Atlântica do que em solos sob pastagem, embora com estoques de
nitrogênio e carbono equivalentes.Os teores deNO também foram3
maioresnasáreassobfloresta.Zanatta(2009)comentaque,quanto
maiorapresençaderesíduossobreosolo,maioressãoasquantidades
de carbono e nitrogênio lábil adicionadas por área, o que aumenta
sensivelmente a atividade biológica, elevando o consumo de O2
disponívelecriandosítiosdeanaerobiose,nosquaisocorreprodução
de N O por desnitrificação a partir de NO . Gama-Rodrigues et al.2 3
(2008), tendo encontradomaiores teores deNO em áreas deMata3
Atlânticadoqueemumaáreadeplantiodeeucalipto,comentamqueos
resíduosdasáreasdeflorestanativaapresentarammenorrazãoC:N,
favorecendoamineralizaçãodamatériaorgânicadosoloeresultando
214
emmaioresteoresdeNO .Defato,aadiçãoderesíduosvegetaiscom3
baixarazãoC:N,cujastaxasdemineralizaçãodenitrogêniosãomais
rápidas, tem sido associada amaiores taxas de emissão deN O, em2
comparação com solos cultivados com gramíneas, que apresentam
razãoC:Nmaisalta(ZANATA,2009;BAGGSetal.,2000).
Considerando-se todos os períodos de amostragem, o fluxo–2 –1médioemsolossobflorestafoide24,4±10,6mgNm h ,masde3,8±
–2 –12,8mgNm dia emlocaissobpastagem.
DentreosestudosjárealizadosemáreasdeMataAtlânticano
estadodoRiodeJaneiro,omaiselevadofluxomédiodeN Odosolo,de2
–2 –148 mg N m dia , foi encontrado na Reserva Biológica do Tinguá–2 –1(MADDOCKetal.,2001),enquantoomaisbaixo,de3,07µgN-N Om h 2
proveiodoParqueNacionaldaSerradosÓrgãos(RODRIGUES,2006).
Os valores detectados no presente estudo situam-se na faixa dos
registradosemáreasdeMataAtlânticafluminenses,mas,certamente,
novasavaliaçõesserãonecessáriasaolongodoperíododeimplantação
doProjetoCorredorEcológicoComperjparaqueseobtenhaumregistro
completodaspossíveisalteraçõesnofluxodessesgases.
Consideraçõesfinais
Os maiores fluxos de N O na área de estudo ocorreram em2
períodosemqueaumidadedosoloestevemaisalta(meseschuvosos).
Amaiormagnitudedessesfluxossedeveaoprocessodedesnitrificação.
Osvalorestambémforammaiselevadosemsolossobflorestadoque
naquelessobpastagem.Extrapolando-separaoperíododeumanoos
fluxosmédiosencontradosnesteestudo,infere-sequeasemissõesde
N Opoderãoserelevadasemseisvezesnasáreasemqueaflorestaserá2
recuperada,emcomparaçãocomáreasquepermaneçamsobpastagem.
Ummaiornúmerodeamostragensdegaseséporémnecessáriopara
identificaçãomaisprecisadopadrãodeemissõesdeN O,aindaqueos2
resultados já obtidos permitam estimativas compatíveis com as de
outrosestudos.
215
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