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Escola Básica e Secundária da Calheta Disciplina de Filosofia Ano letivo : 2012/2013 Professora : Martiniana Sousa Empirismo Elaborado por: Adriana Monteiro nº1 Carolina Andrade nº7 Raquel Rodrigues nº27 Cristina Rodrigues nº30 11/ 3

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Escola Básica e Secundária da CalhetaDisciplina de Filosofia

Ano letivo : 2012/2013Professora: Martiniana Sousa

EmpirismoElaborado por:Adriana Monteiro nº1Carolina Andrade nº7Raquel Rodrigues nº27Cristina Rodrigues nº30

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Introdução

E o que é conhecimento? O homem precisa de conhecer o seu mundo para

sobreviver nele!

Conhecer é uma capacidade (e uma necessidade) inerente ao ser humano - somos os únicos seres capazes de elaborar conhecimento!

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Mais sobre o conhecimento

O conhecimento supõe 2 elementos: O sujeito (cognoscente) – aquele que

se conhece; O objeto (cognoscível) – aquilo que é

conhecido.

De acordo com a definição tradicional do conceito de conhecimento proposicional, o conhecimento consiste em crenças verdadeiras justificadas. Mais precisamente, um sujeito S sabe que uma proposição

R é verdadeira se, e apenas se, S acredita que R; R é verdadeira; S tem uma justificação para acreditar que R.

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Mais sobre o conhecimento

Existem contraexemplos a esta análise que sugerem que ter uma crença verdadeira justificada não é suficiente para ter conhecimento. Surge assim o:Problema de Gettier

Como descobrir o que, além de ter uma crença verdadeira justificada, é necessário para ter conhecimento?

◊ Mas só se coloca se:Admitirmos que a justificação pode ser falível.

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A Preocupação com o Conhecimento

A filosofia tinha uma preocupação com a Ontologia. Diferença entre sentidos e

pensamento... A priori; A posteriori.

Sócrates e os sofistas Só temos opiniões subjetivas sobre a

realidade. Podemos alcançar a verdade pelo

pensamento.

Diferentes formas de Conhecer: Platão Aristóteles

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Alguns Princípios Gerais

Platão: crença, opinião, raciocínio e intuição.Várias fontes (e formas de conhecimento) :

sensação, percepção, imaginação, memória, linguagem, raciocínio, e intuição intelectual.

Conhecimento sensível x Conhecimento Intelectual.Opinião saber

“ As aparências enganam”.Definição de princípios, forma e procedimentos do

conhecimento verdadeiro.Conhecimento:

Teorético ; Prático (Política); Técnico (Medicina, artesanato, arquitetura).

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Um pouco de história...

Na Renascimento, o conhecimento científico era caracterizado segundo Descartes como: Certo Geral Metódico e Sistemático Objetivo, desinteressado e de espírito crítico.

Ciência como resultado de experimentação e da demonstração.

A Investigação científica passa por fases... Objeto Problemas Solução (as teses); Objecções.

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Conhecimento e Pensamento

Podemos conhecer sem pensar?

O pensamento é tomado como habilidade fundamental para a construção da ciência.

É o pensamento que nos permite adaptarmo-nos a novas realidades, melhorando o nosso desempenho à medida que explica os vários fenómenos à nossa volta.

A Filosofia é uma tentativa da humanidade de compreender o universo...

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Tipos de Conhecimento

1. Por contacto Consiste numa experiência

direta dos objetos.

2. Prático Consiste em aptidões para

realizar tarefas: “Saber fazer…”

3. Proposicional Consiste em conhecer

proposições – em saber que estas são verdadeiras: “Saber que…”

A priori Sem recorrer à

experiência Crenças verdadeiras que

não podem ser justificadas sem dados empíricos.

A posteriori Recorrendo à experiência

Crenças verdadeiras que podem ser justificadas sem dados empíricos.

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Fundadores do Empirismo

Os Fundadores do Empirismo são John

Locke e David Hume.

David Hume nasceu em Edimburgo (1711) e

morreu em Edimburgo (1776). Foi um filósofo

e historiador que ficou conhecido pelo seu

empirismo radical e cepticismo filosófico.

John Locke nasceu em Wrington em 1632 e

morreu em Harlow em 1704. Foi um filósofo

inglês e um ideólogo do liberalismo, sendo

considerado o principal representante do

empirismo britânico.

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David Hume (1711-1776)

Hume realizou uma investigação sobre a origem, possibilidade e limites do conhecimento.

Este autor pensa que a capacidade cognitiva da razão humana é limitada e que não existe nenhum fundamento objetivo para o conhecimento.

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David Hume (1711-1776)

O empirismo de David Hume opõe-se, portanto, ao racionalismo de Descartes.

Segundo Hume, todo o conhecimento deriva da experiência.

Para este filósofo escocês, todas as nossas ideias têm origem nas impressões dos sentidos.

DAVID HUMEDESCARTES

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Empirismo

O que é?

Experiênciassensíveis

Conhecimento

Corrente Filosófic

a

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Empirismo

Como funciona?

O empirismo acredita

que o homem nasce

sem conhecimento,

vazio de

conhecimento. O

princípio deste

modelo são as

impressões.Impressões

Impressõ

es Impressões

ImpressõesIm

pre

ssõe

s

Impressão

Complexa

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Empirismo

Como funciona?Hume verifica que o homem tem por um lado impressões

e por outro lado ideias.

Podemos dizer que a impressão é a sensação original e a ideia é apenas uma cópia pálida.

Homem

Impressões

Ideias

Sensação

Recordaçãoda

sensação

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Empirismo

Como funciona?

A nossa razão é capaz de juntar ideias resultantes de

diferentes impressões, criando assim uma ideia complexa de

algo que não existe.

Por isso Hume teve a preocupação de examinar essas

ideias complexas para: Descobrir as ideias simples que as constituem; Verificar se essas ideias simples têm ou não uma

impressão correspondente; Decidir se são ideias falsas de coisas que não existem na

realidade, por não terem fundamento numa impressão correspondente.

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Empirismo

Como funciona?A ideia principal do

empirismo é que não há nada na nossa mente que não tenha passado pelos nossos sentidos. Isto é, temos de usar os nossos sentidos para obtermos conhecimento.

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Empirismo

Limites do EmpirismoPor exemplo, nunca ninguém observou Deus. Temos sim

experiência das ideias simples que o constituem, como "inteligência", "bondade", "sabedoria", etc…

Assim podemos perceber que a ideia de Deus, segundo Hume, é falsa pois não temos nenhuma impressão sensível que lhe corresponda.

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O ceticismo mitigado de Hume

IMPRESSÕES E IDEIAS-Segundo Hume, o conhecimento é constituído por impressões e ideias.-As impressões englobam as sensações, as emoções e as paixões.-As impressões possuem um elevado grau de força e vivacidade, porque correspondem a uma experiência presente ou atual.

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O ceticismo mitigado de Hume

IMPRESSÕES E IDEIAS-As impressões são a base, a origem, o ponto de partida dos conhecimentos.-As ideias são as representações ou imagens das impressões no pensamento.-As ideias são memórias ou imagens enfraquecidas das impressões no pensamento.

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O ceticismo mitigado de Hume

IMPRESSÕES E IDEIAS-As ideias são menos vivas e intensas do que as impressões, já que estas são a causa das ideias.-Não pode existir ideia sem uma impressão prévia.-Não há conhecimento fora dos limites impostos pelas impressões.

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O ceticismo mitigado de Hume

OS TIPOS DE CONHECIMENTO: CONHECIMENTO DE RELAÇOES DE IDEIAS E CONHECIMENTO DE FACTOS-Para Hume, o conhecimento de relação de ideias consiste em estabelecer relações entre as ideias que fazem parte de uma afirmação ou de um pensamento.-Podemos relacionar ideias sem recorrer à experiência, embora todas as ideias derivem das impressões sensíveis.

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O ceticismo mitigado de Hume

OS TIPOS DE CONHECIMENTO: CONHECIMENTO DE RELAÇOES DE IDEIAS E CONHECIMENTO DE FACTOS-O conhecimento de relações de ideias é independente dos factos e, segundo Hume, não nos dá novas informações.-Este tipo de conhecimento está principalmente ligado à lógica e à matemática.-Trata-se de um conhecimento que relaciona conceitos ou ideias e que se baseia no princípio de não contradição.

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O ceticismo mitigado de Hume

OS TIPOS DE CONHECIMENTO: CONHECIMENTO DE RELAÇOES DE IDEIAS E CONHECIMENTO DE FACTOS-Segundo Hume, o conhecimento humano também se refere a factos, à experiência.-Este conhecimento relativo aos factos baseia-se na experiência sensível e é-nos proporcionado pelas nossas impressões.

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O ceticismo mitigado de Hume

OS TIPOS DE CONHECIMENTO: CONHECIMENTO DE RELAÇOES DE IDEIAS E CONHECIMENTO DE FACTOS-O conhecimento de factos não se baseia no princípio de não contradição, já que é possível afirmar o contrário de um facto.-A verdade ou falsidade de um conhecimento de factos só pode ser determinada através do confronto com a experiência, isto é, a posteriori.

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O ceticismo mitigado de Hume

O PROBLEMA DA CAUSALIDADE-Hume diz-nos que todas as ideias derivam de impressões sensíveis.-Assim, do que não há impressão sensível não há conhecimento.-Deste modo, não podemos dizer que tenhamos conhecimento a priori da causa de um acontecimento, ou de um facto.

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O ceticismo mitigado de Hume

O PROBLEMA DA CAUSALIDADE-Embora tendo consciência da importância que o princípio de causalidade teve na história da humanidade, Hume vai submetê-la a uma crítica rigorosa.- Segundo David Hume, o nosso conhecimento dos factos restringe-se às impressões atuais e às recordações de impressões passadas.

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O ceticismo mitigado de Hume

O PROBLEMA DA CAUSALIDADE-Assim, se não dispomos de impressões relativas ao que acontecerá no futuro, também não possuímos o conhecimento dos factos futuros.-Não podemos dizer o que acontece no futuro porque um facto futuro ainda não aconteceu.

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O ceticismo mitigado de Hume

O PROBLEMA DA CAUSALIDADE-Contudo, há muitos factos que esperamos que se verifiquem no futuro. Por exemplo, esperamos que um papel se queime se o atirarmos ao fogo.-Esta certeza que julgamos ter (que o papel se queima), tem por base a noção de causa (nós realizamos uma inferência causal), ou seja, atribuímos ao fogo a causa de o papel se queimar.

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O ceticismo mitigado de Hume

O PROBLEMA DA CAUSALIDADE-Sucede que, segundo Hume, não dispomos de qualquer impressão da ideia de causalidade necessária entre os fenómenos.-Hume afirma que só a partir da experiência é que se pode conhecer a relação entre a causa e o efeito.

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O ceticismo mitigado de Hume

O PROBLEMA DA CAUSALIDADE-Para o autor escocês, não se pode ultrapassar o que a experiência nos permite.-A experiência é, pois, a única fonte de validade dos conhecimentos de factos. Quer dizer que só podemos ter um conhecimento a posteriori.

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O ceticismo mitigado de Hume

O PROBLEMA DA CAUSALIDADE-A única coisa que sabemos é que entre dois fenómenos se verificou, no passado, uma sucessão constante, ou seja, que a seguir a um determinado facto ocorreu sempre um mesmo facto.

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Críticas ao ceticismo radical

Hume distingue a sua posição de duas formas de ceticismo radical:

O Cartesiano

O Pirrónico

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Críticas ao ceticismo radical

O ceticismo cartesiano é radical e antecedente;

É radical porque recomenda uma dúvida universal, convidando-nos a questionar todas as nossas crenças e também a fiabilidade das nossas faculdades mentais.

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Críticas ao ceticismo radical

É antecedente porque surge como uma preparação para a investigação, e não como um resultado da mesma.

Recorre-se à dúvida para encontrar um primeiro princípio, que Descartes, acaba por identificar com o cogito, capaz de fundamentar todo o conhecimento.

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Críticas ao ceticismo radical

A crítica de Hume ao ceticismo cartesiano é a de que este é “incurável”.

Sem confiar na sua faculdade de raciocinar, será incapaz de suplantar o ceticismo, pois não poderá ter confiança em qualquer raciocínio que lhe permita estabelecer alguma conclusão a partir do cogito. O cético cartesiano está condenado a saber que apenas que ele próprio existe.

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Críticas ao ceticismo radical

É consequente porque se apresenta como o resultado da investigação, do exame das nossas faculdades e opiniões.

O ceticismo pirrónico, é também radical, mas consequente.

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Críticas ao ceticismo radical

O pirrónico é alguém que apresenta argumentos com o objetivo de derrubar todas as nossas pretensões ao conhecimento e de nos remeter a uma dúvida universal e permanente.

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Críticas ao ceticismo radical

A crítica de Hume ao ceticismo pirrónico é a de que é “impraticável”.

Por muito bons que sejam os argumentos filosóficos que visam pôr em questão as nossas pretensões ao conhecimento, na prática somos incapazes de levá-los a sério durante a maior parte do tempo.

Certas crenças são tão fundamentais e importantes para a ação que nem o pirrónico consegue colocá-las realmente em dúvida.

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Duas conclusões céticas de Hume

Hume é um cético, pois acredita que a investigação filosófica põem em causa muitas das nossas pretensões ao conhecimento.

Duas das suas conclusões céticas mais importantes são:1. A nossa crença na uniformidade

da natureza é racionalmente injustificada.

2. A nossa crença na realidade do mundo exterior é racionalmente injustificada.

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Duas conclusões céticas de Hume

No que respeita a 1, nós, por exemplo, inferimos que as cinzas se seguirão à fogueira porque acreditamos que o seu curso não se vai alterar de um momento para o outro e que as regularidades observadas no passado continuarão a ocorrer no futuro.

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Duas conclusões céticas de Hume

Hume sugere que não temos qualquer justificação ou razão para acreditar na uniformidade da natureza.

A nossa crença na uniformidade da natureza é um fruto do hábito, que nos leva a esperar que a causas semelhantes se hão de seguir efeitos semelhantes.

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Duas conclusões céticas de Hume

Assim, as nossas inferências causais parecem injustificadas, já que se baseiam numa crença que não está justificada.

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Duas conclusões céticas de Hume

Em relação a 2, por exemplo, se acreditamos que um mês que estamos a observar é real, então acreditamos que a sua existência é independente da nossa mente.

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Duas conclusões céticas de Hume

Realismo: perspetiva

segundo a qual o mundo exterior é real, o que significa que muitos objetos que percecionamos têm esta existência independente.

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Duas conclusões céticas de Hume

Por exemplo, à medida que nos afastamos de uma mesa, as nossas perceções vão mudando, vemo-la cada vez mais pequena, mas pensamos que a própria mesa permanece igual.

Por isso, as nossas perceções da mesa não são a própria mesa.

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Duas conclusões céticas de Hume

Hume sugere que o realista tem de encarar as perceções como representações dos objetos exteriores.

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Duas conclusões céticas de Hume

O realista aceita, então, a seguinte hipótese: As perceções dos

sentidos são causadas por objetos exteriores que, embora sejam semelhantes a elas, existem independentemente da nossa mente.

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Duas conclusões céticas de Hume

A conclusão cética de Hume é a de que não podemos encontrar razões que apoiem a hipótese realista e nos permitam afastar as hipóteses alternativas. É impossível encontrar essa conjugação entre

perceções e objetos exteriores, pois só as perceções nos podem surgir constantemente conjugadas.

Logo, não temos razões para crer que as nossa perceções são um efeito de objetos exteriores.

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Duas conclusões céticas de Hume

Hume resume assim este argumento.

“[n]ada jamais está presente ao espírito senão as perceções, e ele não tem maneira de conseguir qualquer

experiência da conexão destas com os objetos. A hipótese dessa conexão não tem, portanto, qualquer fundamento

no raciocínio.”(1748:164-5)

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Ceticismo mitigado/moderado

Segundo Hume, não podemos deixar de acreditar que a natureza é uniforme e que o mundo exterior é real.

Estas crenças fazem parte da natureza humana, e na vida quotidiana não conseguimos pensar nem agir na sua ausência.

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Comparação entre…

DAVID HUMEDESCARTES

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Qual a origem do conhecimento?

Todo o conhecimento genuíno, infalivelmente justificado, encontra o seu fundamento no pensamento ou na razão.

É na intuição racional do cogito (a crença de que eu penso, logo existo) que encontramos a primeira certeza, a partir da qual podemos inferir, de uma forma totalmente a priori, os alicerces de tudo o que sabemos.

Encontramos na experiência a fonte prioritária de conhecimento.

O nosso pensamento apenas consegue estabelecer relações de ideias, as quais nada nos dizem acerca do mundo exterior.

Todo o conhecimento dos factos que constituem o mundo é a posteriori.

Nota: Ambos admitem a experiência e o pensamento como fontes de conhecimento, mas atribuem-lhes uma prioridade diferente.

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E quanto à validade do conhecimento?

À partida, as nossas pretensões não são válidas. Mas validá-las é algo que está ao nosso alcance.

Recorrendo à dúvida metódica, acabamos por descobrir o cogito e depois por provar que Deus existe – isto porque: A ideia de um ser perfeito

tem de ser sido causada por um ser perfeito;

Um ser perfeito não pode deixar de ter a perfeição de existir.

Muitas das nossas pretensões ao conhecimento são infundadas.

Quando vamos além do testemunho dos sentimentos e da memória, passamos a apoiar-nos em suposições que não conseguimos justificar. Como muitas das nossas crenças se apoiam nestas suposições e elas não estão justificadas, podemos inferir que também essas crenças não estão justificadas e que, portanto, não constituem conhecimento.

Problemas: Será que sabemos, realmente, aquilo que julgamos saber? Será que as nossas pretensões ao conhecimento são válidas?

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Conclusão

Com este trabalho pudemos concluir que o Empirismo é uma corrente filosófica em que se afirma que só se obtém conhecimento através de experiências. Basicamente, acredita-se que o homem nasce vazio de conhecimento.

Pudemos relacionar o Empirismo com a realidade em si, pois as pessoas nascem “ignorantes” e adquirem conhecimento ao longo da sua vida – através das suas vivências e do contacto com os indivíduos e Natureza à sua volta.

Arrematamos a elaboração deste trabalho com a crença de que devemos adotar um ceticismo mitigado, pois não passa a duvidar de tudo aquilo que não se consegue justificar, mas toma consciência dos limites do entendimento humano. Desta forma, não é dogmático e evita questões demasiado especulativas.

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Bibliografia e Netografia

http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estud

antes/filosofia/11empirismo.htm

http://www.suapesquisa.com/o_que_e/empirismo.ht

m

http://www.significados.com.br/empirismo/

Fotocópias disponibilizadas pela docente