EMPIRISMO NÓRDICO

Embed Size (px)

Citation preview

ARQUITETURA A PARTIR DOS ANOS DE 1950 AULA 03 - ARQUITETURA NRDICA new empirism e a arquitetura do detalhe.Contexto Histrico: - Arquitetura nrdica comea a ganhar importncia no contexto internacional apenas aps a Segunda Guerra Mundial. - PAISES NRDICOS Noruega, Sucia, Dinamarca, Finlndia e Islndia alto ndice em desenvolvimento humano e excelentes indicadores sociais e qualidade de vida. - J por volta de 1930 Arquitetos procuram no s introduzir os princpios do Movimento Moderno mas elaborar uma verso prpria do moderno. NOVO EMPIRISMO Ponto de referncia para a arquitetura de outras naes - Relao com Itlia e Inglaterra dois focos de renovao da arquitetura no contexto europeu. - Visibilidade da Arquitetura nrdica possui relao com a grande influncia internacional do arquiteto finlands Alvar Aalto.

NEW EMPIRISM - NEO EMPIRISMO- Nome dado arquitetura nrdica pela revista The Architectural Review em artigos publicados em 1947 - Arquitetura neo-empirista se desenvolve em especial na Sucia e na Noruega, mas tem influncia em todos os pases escandinavos ao longo dos anos 40 e 50. - Arquitetura que revisitava o mtodo emprico e caractersticas de uma arquitetura vernacular e tradicional. CARACTERSITCIAS PRINCIPAIS DA ARQUITETURA NRDICA E NOVO EMPIRISMO ARQUITETURA QUE APESAR DE CONTINUAR COM A TRADIO MODERNA REAGE CONTRA DO ESQUEMATISMO E RGIDO FORMALISMO DA ARQUITETURA DA ORTODOXIA DOS ANOS 30.

MTODO: SNTESE ENTRE EMPIRISMO E RACIONALISMO - A arquitetura nrdica evidencia concepo e mtodo de projeto totalmente diferente da ortodoxia do Movimento Moderno. - ESQUEMATISMO anos 30 X Tratar a arquitetura com a complexidade que ela possui. - UNIVERSALIDADE DO MTODO/ GENERALISMO X MENTALIDADE PRAGMTICA (ao humana), INTERESSADAPELA INTERVENO CASO A CASO PARA A SOLUO DOS PROBLEMAS FORA DE UM SISTEMA RGIDO.

EMPIRISMO corrente filosfica afirma que a razo, a verdade e as idias racionais so adquiridas por ns pela experincia. Antes da experincia nossa razo como uma folha em branco. A razo uma maneira de conhecer e a adquirimos por meio da experincia no decorrer de nossas vidas.ARQUITETURA TOMA DO EMPIRISMO FILOSFICO A IMPORTNCIA DA EXPERINCIA, DO EXPERIMENTAR.

- Compreender caso a caso humanizar a arquitetura / ACEITAR ENSAIOS E ERROS.

01. Fatores psicolgicos - O Homem/ o usurio e os seus hbitos, reaes e necessidades so o foco de interesse Insistncia na escala humana e psicolgica da arquitetura 02. Mantm os princpios do funcionalismo, mas reage ao rgido formalismo do Movimento Moderno/ Insiste na DINAMICIDADE, ESPONTANEIDADE, ADAPTABILIDADE DO EDIFCIO AO PROGRAMA, AO LUGAR, AOS MATERIAIS TRADICIONAIS. 03. Importncia do Lugar Adaptao e forte influncia do meio natural / Busca de uma integrao ao meio ambiente natural. 04. Materiais tradicionais Na busca de uma recuperao da tradio, aproximao verncula, recuperao do sentido comum Recorre: qualidade, a cor, a textura e ao conforto dos materiais tradicionais ( madeira, tijolo e telha) combinados com painis e elementos industrializados. 05. Plantas articuladas e abertas, para desenvolver o programa com maior versatilidade e adaptar o projeto topografia e paisagem, aproveitando as melhores vistas 06. Relao com o artesanal e tipologias tradicionais da arquitetura nrdica. - ARQUITETURA QUE APROXIMA-SE DO ORGANICISMO Arquitetura de formas dinmicas Formas independentes da geometria elementar Anti-composio Produto de uma vida vivida na realidade Materiais naturais e relao com a natureza - SNTESE RACIONALISMO E EMPIRISMO, TECNOLOGIA E SABER TRADICIONAL, CONCILIAO ENTRE MODERNIDADE E TRADIO, ENTRE EMPIRISMO E NATUREZA.

Interesse pela obra de Aalto a partir da Dcada de 30: - Revela qualidades expressivas que permaneciam ocultas no Movimento Moderno - espao humano habitado, relao com o lugar, etc. - Obra possui referncias ao classicismo e ao vernculo e mtodos artesanais NO PERDE A RELAO COM A MODERNIDADE. -Obra marcada pelo contexto da Arquitetura finlandesa e sua expresso regional Explorao de materiais e tcnicas tradicionais. Caractersticas mais marcadas de sua obra: - Nova idia de espao baseada em formas e linhas curvas e sinuosas. - Interpretar as necessidades concretas do entorno, - Dinamicidade e flexibilidade das formas - uso de estrutura orgnicas FORMAS MAIS ESCULTRICAS, COBERTURAS DE INCLINAES DIVERSAS, - Volumes definidos em relao funo (identidade a cada parte do edifcio e articulados entre si, - Expressividade dos materiais.

Biblioteca de Viipuri (1927-1935)

ALVAR AALTO - INFLUNCIA NO PANORAMA INTERNACIONAL

Biblioteca de Viipuri (1927-1935)

Baker House Residncia estudantil MIT (1947-1949)

Escola Politcnica de Otaniemi (1949 1964) - Livre referncia tipologia ortogonal, relaes funcionais e racionais, empregadas de formas mais flexveis. - Conjunto articulado das partes singulares edifcios curvos, rotaes, formas em leque, anfiteatros articulados de madeira aberta, seguindo eixos paralelos, perpendiculares e diagonais em leque.

Pavilho Finlands Feira de Nova York (1939)

Igreja em Riola di Vergato (1966-1994)

Centro Cvico Town Hall Saynatsalo, Finlndia

Pavilho Finlands Feira de Nova York (1939)

Edifcio de Apartamentos Alemanha (1958-62)

ALVAR AALTO - INFLUNCIA NA ARQUITETURA DINAMARQUESA-No panorama da arquitetura nrdica destaque para a arquitetura dinamarquesa. -Arquitetura Dinamarquesa mostra durante os anos 50 e 60 o caminho definido por Alvar Aalto. - Uso de estruturas orgnicas no projeto, uso de parmetros e tetos de formas curvas e sinuosas, utilizao de volumes definidos e articulados, recorrncia a aberturas alongadas, expressividade de materiais. OBRA DE DESTAQUE Museu de Arte em Lousiania, Copenhagem. -Perfeita integrao com a paisagem -Destaca-se a escala domstica -Pavilhes com grandes aberturas para a paisagem e jardins.

-

Museu de Arte Moderna em Louisiana, Copenhague (1958-78) / Jorgem Bo e Vilhelm Wohlert

JRN UTZON ORGANICISMO E TECNOLOGIA-Jrn Utzon figura importante na arquitetura dinamarquesa e no panorama internacional. -Reflexo da tradio somada a influncia internacionais. -Trabalhou com: -Volumes articulados sobre plataformas. -Solues monumentais. -Tratamento diferenciado das coberturas. -Relao do edifcio com o espao externo, comunitrio. -Relao com o organicismo. -Expressividade das formas. -Relao com a capacidade de permanncia das formas vernculas. -Experimentao com elementos prfabricados, mas trabalhando com desenhos de formas livres e referncias orgnicas. -ATENDER AS EXIGNCIAS DA INDUSTRIALIZAO E NORMATIZAO, SEM SACRIFICAR A FLEXIBILIDADE E EXPRESSIVIDADE -Conseguir uma arquitetura dinamarquesa verncula mas em dilogo com a arquitetura internacional.

Opera de Sidney

Igreja de Bagsvaerd , Copenhagem (1967-76)

Conjuntos habitacionais clara busca pela relao com o vernculo, considerao pela escala, movimento, desejos e gostos dos usurios, desejo e espontaneidade.

Anos 60 experimentao com componentes padronizados - Nessa poca destaca-se o Museu Silkborg projeto singular com galerias em formas orgnicas e semienterradas orgnico, cavernoso, grutas.

Museu para Silkeborg (1963)

Casas em Fredensborg (1962-63)

Parlamento do Kwait (1978)