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EMPOLAMENTO * TAXA DE EMPOLAMENTO (T.E.)
Empolamento é o aumento do volume sofrido por um determinado material do seu Estado Natural para o Estado Solto ao ser transportado, ou seja, ocorre o aumento do Índice de vazios entre as partículas sólidas.
gN – Densidade Natural gS – Densidade Solta Cálculo da Taxa Empolamento (expresso porcentagem):
Exemplo do Cálculo da Taxa Empolamento:
gN =1650g/dm 3
gS =1370g/dm 3
A densidade natural do solo, como o próprio nome já aponta, é a densidade do solo na natureza, como encontrado numa jazida de onde será retirado, por exemplo.
A densidade solta é aquela que o solo obtém logo após ser removido.
A densidade solta é menor que a densidade natural, pois o solo após removido, sofre um aumento no volume de vazios e consequentemente no volume total a ser transportado para uma mesma massa.
A expressão acima (taxa de empolamento) também pode ser expressa em volume.
* COMPACTAÇÃO DO SOLO
Redução do volume dos solos quando submetidos ao trabalho de determinados equipamentos (rolo compactador). Este comportamento está relacionado à aproximação dos grãos, gerando conseqüentemente redução do volume de vazios da massa do solo:
gn – Densidade Natural.
ga – Densidade Água.
gc – Densidade do Solo Compactado.
Fator de Compactação:
Otimização Balanço de Massa:
* REDUÇÃO
Quando o material escavado nos corte é colocado nos aterros, precisam ser compactados a fim de atingir densidade suficiente para a estabilidade do aterro.
Geralmente, a densidade do solo compactado é maior que a densidade natural do solo escavado. Assim a compactação dos aterros acarreta diminuição do volume do material escavado. Chamamos de redução (R), a diferença relativa entre o volume natural do corte (Vn) e o volume do mesmo material depois de compactado o aterro, chamado de volume reduzido (Vr) cuja formula é:
R= (Vn – Vr) / Vn então temos Vn = 1 / (1-R).Vr
O fator fr (fator de redução) ou coeficiente de redução indica por quanto devemos multiplicar o volume geométrico do aterro para obter o volume necessário para construí-lo. fr = 1 / ( 1- R ).
O valor do coeficiente de redução depende do tipo e da densidade natural do corte e do grau de compactação exigido para o aterro e isso é possível através de ensaios do material feito em laboratório. Usualmente é adotado um valor médio com base no tipo de material e nos casos mais comuns esses valores ficam entre 1,05 e 1,20.
* COMPENSAÇÃO DE VOLUMES
Para calcular a compensação longitudinal dos volumes, podemos construir uma planilha conforme tabela abaixo para coeficiente de redução = 1,20.
As áreas e os volumes que apresentam sinal positivo correspondem a cortes e quando o sinal for negativo correspondem a aterros.
As colunas correspondentes a volume de corte e aterro, contem o volume geométrico de cada segmento de corte e aterro, e na coluna de volume corrigido contem o volume de material necessário para construir cada segmento de aterro. Onde a mesma foi obtida através da multiplicação da coluna anterior pelo coeficiente de redução (1,20).
Na ultima coluna encontramos os volumes acumulados a partir da estaca inicial. Essa coluna indica quanto está sobrando – se positivo - , ou faltando – se negativo – desde a estaca inicial até a local.
É importante observar o movimento de terra escavada dos cortes para os aterros onde as distancias a serem vencidas não ultrapassem a distância econômica de transporte, o volume acumulado na última estaca indica a quantidade de terra que sobra ou falta em todo o trecho, caso contrário deverão ser feitos bota-fora e empréstimo, aumentando essa quantidade.
A coluna final dos volumes acumulados é obtida pela soma algébrica direta dos volumes anteriores.
Segue abaixo tabela descrita: