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EMPREENDEDORISMO E GESTÃO ESTRATÉGICA DA MICRO E PEQUENA EMPRESA

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EMPREENDEDORISMO E GESTÃO ESTRATÉGICA

DA

MICRO E PEQUENA EMPRESA

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Prof. Jorge Roberto

Perfil: Pós-Graduado em Planejamento e Gestão Estratégica: Fundação Getulio Vargas – FGV/EBAPE/EPGE. Introdução ao Planejamento Estratégico – FGV/Cademp. Pensamento Estratégico – FGV Online. Inteligência Competitiva – FGV Online. Tutorial de Professores – FGV Online. Metodologia do Ensino Superior – Tutorial – FGV Online. Professor da Fundação Getulio Vargas – FGV/Cademp, no seguinte curso: Como Gerenciar em Pequenos e Médios Negócios (2012). Coordenador Acadêmico do Curso de Pós-Graduação (MBA Executive) de Direito Econômico e Empresarial – FGV/EPGE – ACEI, 1997/1998. Professor de Empreendedorismo e Estratégia Empresarial. Treinamento para Micro e Pequenas Empresas.

Missão: ajudar as pessoas a encontrarem o seu próprio caminho no mundo dos negócios, bem como colaborar no crescimento das micro e pequenas empresas no cenário turbulento da globalização.

Site: www.jorobertocursoslivres.com.br Blog: www.joroberto.blogspot.com.br

E-mail: [email protected]

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EMPREENDEDORISMO E GESTÃO ESTRATÉGICA

DA

MICRO E PEQUENA EMPRESA

Programa

Origem e evolução do empreendedorismo. O espírito empreendedor. Características e condutas do empreendedor. Visão e missão empreendedora. O processo empreendedor. Noção de plano de negócio. Estratégia empresarial e Inteligência competitiva. Matriz SWOT. Vendas e pesquisa de mercado. Liderança organizacional. Gestão da qualidade e pessoas. Aspectos financeiros/contábeis/tributação. Reflexão sobre os conceitos: comprador, cliente e consumidor. Produtos: bens e serviços. Diferença entre conquistar e manter clientes. Como recuperar clientes insatisfeitos. A visão da liderança. Motivação da Equipe. Rotinas de atendimento com qualidade. Criatividade no programa de fidelização da clientela. Redes sociais..

Público Alvo

Pessoas que desejam iniciar-se no empreendedorismo assegurando a viabilidade, a competitividade e a sustentabilidade do respectivo negócio em uma época de constante transformação em face da globalização, bem como estudantes do ensino médio e superior que tem como objetivo estimular seu espírito empreendedor buscando as competências necessárias para transformar ideias empreendedoras em um plano de negócio, definindo estratégias e focando vantagem competitiva no mercado escolhido.

Metodologia

Aulas expositivas em PowerPoint e exercícios, seguidas de debates inspirados na realidade da empresa atual e/ou do grupo participante se o curso for presencial. Curso via skype não tem tutoria.

Carga Horária

24 horas/aula para cursos presenciais ou via skype.

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Vimos alguns ícones acima, mas as pessoas empreendedoras podem encontrar-se “nas mais diversas situações”, tais como os que possuem uma boa ideia e não sabem como colocá-la na prática; como também aqueles empreendedores que pretendem ultrapassar o estágio de Empreendedor Individual para Microempresário, ou mesmo de Pequeno ou Médio Empresário.

Assim, sendo, no transcorrer da apresentação, entraremos em contato com uma visão mais sistêmica e estratégica do empreendedorismo quando implementado; serão, então, abordados alguns elementos essenciais para compreensão do Marketing, bem como das Finanças, das Operações, dos Recursos Humanos, todavia sempre dando ênfase a estratégia para que o empreendedor não fique a deriva no cenário turbulento da concorrência.”

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“A concorrência representa apenas uma das forças no ambiente em que a empresa opera [...] o ambiente tarefa inclui os participantes imediatos envolvidos na produção, distribuição e promoção da oferta. Os participantes principais são a empresa, os fornecedores, os distribuidores, os revendedores e os clientes-alvo [...] o ambiente geral é formado por seis componentes: o ambiente demográfico, ambiente econômico, ambiente natural (meio ambiente), ambiente tecnológico, ambiente político-legal e ambiente sociocultural.”

(KOTLER; Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1998. KELLER, Kevin L. Administração de marketing. 12. ed. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2006, p. 24).

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“A arte de vencer é a arte de ser

ora audacioso, ora prudente.”

Napoleão Bonaparte

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Sun Tzu, também conhecido como Sun Zi ou Sun Wu, natural do estado de Ch'i, viveu durante o período histórico da China conhecido como o dos "Reinos Combatentes" (476-221 a.C.).

Arte da Guerra:

Obra inserida nos "clássicos marciais", A Arte da Guerra foi estudada por centenas de oficiais chineses e japoneses durante vários séculos, sendo os comentários dos grandes generais acrescentados à cada nova versão, até ser considerada obra padrão por volta do fim do século XVIII.

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Cinco fatores fundamentais para fazer comparações entre diversas condições dos contentores com vistas ao resultado da guerra.

Doutrina; Tempo; Terreno; Comando e Disciplina.

Doutrina: o povo deve estar em harmonia com seu governante, de modo que o siga onde esse for, sem temer por suas vidas, nem de correr qualquer perigo.

Tempo: significa a noite e o dia, o frio e o calor, dias ensolarados ou chuvosos e a mudança das estações.

Terreno: são as distâncias, ou seja, se é fácil ou difícil deslocar-se, se é em campo aberto ou lugares estreitos, objetivando a sobrevivência.

Comando: possuir qualidades, tais como a sabedoria, bem como sinceridade, benevolência, coragem e disciplina.

Disciplina: refere-se a organização do exército, as graduações e classes entre os oficiais, a regulação das rotas de mantimentos, bem como a provisão de material bélico.

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ARTE DA GUERRA

“Se conhecemos o inimigo (ambiente externo) e a nós mesmos (ambiente interno),

não precisamos temer o resultado de uma centena de batalhas. Se nos conhecemos, mas não conhecemos o inimigo, para cada vitória sofreremos uma derrota. Se não nos conhecemos nem conhecemos o inimigo, sucumbiremos em todas as batalhas.”

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O mercado como um campo de batalhas

“Muitos autores de planejamento estratégico defendem que o mercado nada mais é do que um mero campo de batalhas. Vivendo as empresas em uma permanente guerra de competição, é comum nas organizações militares. A propósito, um bom comandante, mesmo diante de situações que podem escapar ao seu controle, e desejando assegurar-se de que todos os fatores do combate vão receber consideração lógica e ordenada, antes de planejar e tomar as suas decisões, deve saber, a priori, onde está a tropa, de que meios ela dispõe e para onde precisa levá-la.

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Os comandantes militares, assim como os dirigentes das organizações, devem determinar, então, que suas equipes de Inteligência trabalhem para obter informações qualificadas a respeito do inimigo (o concorrente) e do terreno (o ambiente externo, o mercado) em que deverão combater. O esforço de reunir, processar e disseminar informações no campo de batalhas caracteriza a essencia da atividade de Inteligência Militar, gênese do moderno tratamento de informações com objetivos corporativos, constituindo a Inteligência Competitiva.”

* JUNIOR, Walter Felix Cardoso. Inteligência empresarial estratégica. Brasília: ABRAIC, 2007, p. 49.

ATIVIDADE: Leitura em grupo e troca de ideias 11

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MACROAMBIENTE

Hoje a sociedade é dinâmica, instável e evolutiva

No mundo atual tudo muda rapidamente em razão da globalização e do ciclo de vida curto dos produtos.

O período que vai desde a introdução do produto no mercado até o seu declínio dura seis meses na telefonia.

Mercearia tinha ciclo de 20 anos. Hoje não chega a dois anos em face das grandes redes de supermercados.

Produtos que há uns 50 anos durava 10 anos, hoje, dependendo do tipo de negócio, não chega a durar um ano.

Solução: a busca de novas formas de gestão, com base estratégica. Entretanto, o foco será na informação, pois o tempo dirá quem manterá ou melhorará a melhor posição.

Entretanto, para que a estratégia seja produtiva, o objeto de ação da empresa deve sempre ser a satisfação do cliente. Este exige preço, qualidade e prazo.

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“Comparando o ambiente da empresa ao ambiente de um país em guerra podemos dizer que o “campo de batalha” é o mercado, as “armas” são os produtos, o “inimigo” é o concorrente e o “objetivo” a ser conquistado é a preferência do cliente.”

Adminstração Empreendedora. Salim, Cesar Simões. Nasajon, Claudio. Slim, Helene. Mariano, Sandra.

Rio de Janeiro: Campus, 2004, p. 20.

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Ao comparar o mercado com uma situação de guerra

podemos vislumbrar que >

> “O papel da empresa no novo contexto mundial, onde o dinheiro

está cada vez mais escasso, é orquestrar comercialmente todas as áreas

da empresa. Orquestrar comercialmente é fazer com que cada colaborador

seja e se sinta membro do time; e que esse time seja energizado

de forma a que cada componente trabalhe para o sucesso do negócio.

Que seja olhos e ouvidos da organização.”

Antomar Marins e Silva. In Sonhar é para Estrategista

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LUPO

Valquírio Cabral. Diretor comercial da Lupo.

“Os riscos existem em qualquer época, independentemente da conjuntura econômica do país. O empreendedor tem que conhecer bem o mercado e acima de tudo os concorrentes antes de se lançar em um novo empreendimento.”

“Investir em um produto porque está na moda pode ser fatal. Você tem de conhecer a fundo o seu negócio e estudar se o mercado que muda a toda hora ou se tem vida longa, se é internacional ou não, quem é o consumidor e qual o caminho a seguir.”

In, Abra uma loja de sucesso. Ferreira, Orlando; Pivetti André; Araújo, Luisa. Bom Texto Editora

Capitulo XVI > O que as empresas de sucesso têm a dizer, p. 230.

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ESTUDAR EMPREENDEDORISMO

“Existe um crescente interesse nacional e internacional em estudar temas voltados ao empreendedorismo, uma vez que a geração de negócios está diretamente ligada à prosperidade das nações, e a ação empreendedora é o processo dinâmico pelo qual se pode gerar mais riquezas. Essa prosperidade é obtida por pessoas que assumem riscos, em termos de patrimônio ou comprometimento. Tais pessoas são chamadas empreendedores e podem ser encontradas em diversas situações.”

FARAH, Osvaldo Elias. CAVALCANTI, Marly. DIAS, Elaine Aparecida. JUNQUEIRA, Carmen Rita Cardoso. Capítulo 1 - O Empreendedor. Empreendedorismo estratégico: criação e gestão de pequenas empresas.

FARAH, Osvaldo Elias. CAVALCANTI, Marly. MARCONDES, Luciana Passos (orgs.). São Paulo: Cengage Learning, 2008, p. 1.

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Sem dúvida que o objetivo de um empreendedor é conseguir lucro, pois nenhum homem de negócios que assim se considere investirá capital e tempo onde os demonstrativos não mostram um potencial definido de lucro. Andar na ‘corda bamba’ jamais será seu foco, mas isto não quer dizer que a turbulência do mercado não provoque alguma instabilidade a ser superada.

Portanto, a mente do empresário sempre funciona na busca da estabilidade, controle e bons resultados financeiros.

Lucratividade e sustentabilidade são palavras de ordem no mercado!

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AS DEZ CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR

Busca de oportunidade e iniciativa (se antecipar aos fatos e criar novas oportunidades de negócios)

Persistência (enfrentar os obstáculos decididamente)

Correr riscos calculados (assumir desafios ou riscos moderados e responder pessoalmente por eles)

Exigência de qualidade e eficiência (decisão de fazer sempre as expectativas de prazos e padrões de qualidade)

Comprometimento (com o cliente e com o próprio empresário)

Busca de informações (busca pessoalmente, consulta especialistas)

Estabelecimento de metas (estabelece metas de longo e curto prazo mensuráveis)

Planejamento e monitoramento sistemáticos (planeja e aprende a acompanhá-lo sistematicamente a fim de atingir as metas a que se propôs)

Persuasão e rede de contatos (saber persuadir e utilizar sua rede de contatos atuando para desenvolver e manter relações comerciais)

Independência e autoconfiança (busca autonomia em relação a normas e procedimentos para alcançar o sucesso). http://empretec.sebrae.com.br/2010/05/05/as-dez-caracteristicas-do-empreendedor/ Acesso: 12.09.2012/19:40.

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- Otimiza os recursos visando atingir metas - Estabelece as metas e os objetivos para

preestabelecidas depois conseguir recursos

- Busca adaptar-se às mudanças - Busca iniciar mudanças

- Trabalha dentro de uma estrutura existente Define tarefa e papéis que criam uma estrutura na organização

- Busca conhecimentos gerenciais e técnicas - Apoia-se na autoconfiança, na sua própria visão e na capacidade de inovação e criação de valor

- Padrão de trabalho implica análise racional - Padrão de trabalho implica imaginação e criatividade

- Foca o trabalho em grupo - Foca a evolução individual e a comunicação do grupo

- Trabalha centrado em processosque levam - Trabalha centrado no planejamento de

em conta o meio em que eles se desenvolve m processos que resultam de uma visão

diferenciada do meio

- Apoia-se na cultura da afiliação - Apoia-se na cultura da liderança

- Desenvolve padrões em busca de aplicações - Desenvolve padrões em busca de regras concretas e específicas gerais e abstratas

- Enfatiza a adaptabilidade - Enfatiza a perseverança

- Busca do conhecimento em gerenciamento de - Busca do conhecimento que elevam a

recursos da própria especialização ocupação de espaço no mercado

Fonte adaptada: Adminstração.com.br, 2009.

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MOTIVAÇÕES EMPREENDEDORAS

1. São as motivações pessoais:

• Tradição familiar

• Colocar conhecimentos adquiridos em prática

• Necessidade de autorrealização profissional

• Necessidade de reconhecimento (status)

• Contribuir para o desenvolvimento social

• Necessidade de ser seu próprio chefe

2. E as motivações materiais

• Ganhar dinheiro (Aumentar renda ou ficar rico)

• Disponibilidade de recursos

• Porque estava desempregado

• Visualização de oportunidade inovadora

• Existência de órgão de apoio e financiamento

• Mercado aquecido

Fonte: Adaptado da Unipem

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KOPENHAGEN Renata de Moraes Vichi, vice-presidente da empresa.

“O empreendedor tem que estar sempre atento às mudanças de mercado, visando inovar e ir ao encontro das preferências dos seus consumidores, com a preocupação de atender o interesse do investidor, motivar o colaborador e garantir a satisfação do público. Esta é a missão e a mensagem da Kopenhagen para todos que, assim como nós, lutam por um Brasil melhor.”

In, Abra uma loja para o sucesso. Ferreira, Orlando; Pivetti André; Araújo, Luisa.

Bom Texto Editora. Capitulo XVI > O que as empresas de sucesso têm a dizer, p. 211.

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VEJA A VANTAGEM DE SER EMPREENDEDOR:

• Autonomia para tomar decisões

• Desafio

• Controle financeiro

MAS,

OBSERVE TAMBÉM AS DESVANTAGENS DO SER

EMPREENDEDOR:

• Grande sacrifício pessoal

• Sobrecarga de responsabilidades

• Pequena margem de erro em razão de não poder absorver impactos de decisões erradas.

• ATIVIDADE: Leitura em grupo e troca de ideias

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GUIA PARA O SUCESSO > Veja o que dispõe os estudos, A. Ibrahim e J. Goldwin, na publicação do periódico American Journal of Sma:ll Business (1986), ao identificar fatores de sucesso das empresas:

1. Em primeiro lugar, estão os valores associados à pessoa do empreendedor, ou seja, as virtudes que são características de quem quer iniciar seu próprio negócio.

2. Em segundo lugar, estão as habilidades gerenciais, que incluem estratégias de nicho, gerenciamento do fluxo de caixa, um sistema orçamentário simples, mas eficiente, experiência anterior, educação e cultura organizacional simples.

3. Por fim, estão as habilidades pessoais, que incluem um bom relacionamento com um representante de crédito, boas relações com clientes e boas relações com os empregados.

Ibid: MENDES, Jerônimo. Empreendedorismo para jovens: ferramentas, exemplos reais e exercícios para alinhar a sua vocação com o seu projeto de vida. São Paulo: Atlas, 2012, p. 60.

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Inimigo maior que a concorrência é a postura de vendedor (ra) arrogante, com sentimento de autossuficiência;

O vendedor deve conhecer os prazos de pagamento, bem como as condições para fechamento da venda e política de descontos.

“Ética é a ciência da conduta humana, segundo o bem e o mal, com vistas à felicidade. É a ciência que estuda a vida do ser humano, sob o ponto de vista da qualidade da sua conduta.”

Ética: deve haver sinergia na equipe, bem como a capacidade de relacionar-se bem com os clientes;

Portanto, podemos destacar: responsabilidade, sigilo, iniciativa, prudência, honestidade, perseverança, compreensão e imparcialidade.

ALONSO, Félix Ruiz. LÓPES, Francisco Granizo. CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração empresarial e pública. 3ª ed. São Paulo: 2012, p. 3.

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Ética: deve haver sinergia na equipe, bem como a capacidade de relacionar-se bem com os clientes;

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Segundo Salomon (2002, p. 33):

“Ética Comercial envolve regras de conduta que guiam ações no mercado – os padrões contra os quais a maioria das pessoas em uma cultura julga o que é certo e o que é errado, bom ou ruim. Esses valores universais incluem honestidade, confiabilidade, imparcialidade, respeito, justiça, integridade, interesse pelos outros, responsabilidade e lealdade. Ética e responsabilidade social das organizações são elementos que estão muito próximos. Não dá para falar em ética nas empresas sem tocar no assunto de responsabilidade social empresarial”.

Apud.: LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Excelência em atendimento ao cliente – atendimento e serviço ao cliente como fator estratégico e diferencial competitivo. São Paulo: M. Books do Brasil Editora, 2012, p. 62.

ATIVIDADE: Leitura em grupo e troca de ideias

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CUIDADO COM AS PESSOAS NEGATIVAS, POIS PODERÃO LIQUIDAR COM SEUS SONHOS!

“Foi estabelecido cientificamente que a mamangava não pode voar.

Sua cabeça é grande demais e suas asas pequenas demais para sustentar o corpo.

Segundo as leis da aerodinâmica, ela simplesmente não poderia voar.

Mas ninguém disse isso a mamangava. E assim ela voa.”

Autor desconhecido

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“O sábio pergunta a si próprio a causa de seus fracassos.

O insensato pergunta aos outros.”

Confúcio

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Dez mandamentos da criatividade

1. seja curioso;

2. faça perguntas;

3. seja analítico;

4. olhe o futuro;

5. seja persistente;

6. fuja do convencional;

7. seja inconformado com a rotina;

8. seja flexível;

9. tenha visão ampla;

10. crie clima propício.

(Autor desconhecido)

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“todo mundo sabia que era impossível de ser feito até que um dia veio alguém e fez.”

Winston Churchill

“E como ele não sabia que era impossível, foi lá e fez.”

Jean Cocteau

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TENHA DETERMINAÇÃO, POIS MUITAS OPORTUNIDADES TE ESPERAM NO MERCADO!

Massa de renda (em bilhões de R$)

Classe A 216, 1

Classe B 329,5

Classe C 427,6

Classe D 381,2

Classe E 25,0

Fonte: IBGE, PNAD 2002 – 2008 (adaptada)

Revista Meu Próprio Negócio – Editora Online

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Segundo o Data Popular,

o Brasil deverá ter cerca de 197 milhões de habitantes, assim

distribuídos:

Classe A : 3,3 %

Classe B: 8,7 %

Classe C: 58,3 %

Classe D: 26,8 %

Classe E: 2,9 %

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CENÁRIO DO MERCADO ATUAL

aumento considerável da concorrência;

cliente mais exigente e com respaldo do Código do Consumidor;

poder aquisitivo em baixa;

entrada de produtos estrangeiros no país;

alta carga de tributos;

falta de profissionais qualificados;

mudanças constantes nas motivações de consumo;

outras situações turbulentas.

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Nota-se que há muitas oportunidades no mercado, mas é preciso ter cautela e elaborar uma boa estratégia, pois nem tudo está às claras para o empreendedor.

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ESTAMOS NA ERA DA CONVERGÊNCIA – “Tudo em Um” *

Qual a melhor estratégia em relação a clientes, consumidor e fornecedores?

Para ganhar o mercado precisa ser o melhor.

A melhor empresa do mercado.

Paradigma ligado a era da Revolução Industrial: eficácia operacional, qualidade total – são requisitos. São vantagens comparativas; não são vantagens competitivas.

A vantagem competitiva da era atual: é ser percebido pelos seus clientes como único; ou seja,

dar posicionamento de unicidade.

Posicionamento: como somos percebidos pelo mercado em função dos nossos esforços de marketing?

Mostrar aos nossos clientes, fornecedores e clientes: que somos diferentes/especiais/estamos a parte da competição.

Se v. competir nos mesmo quesitos dará origem a um processo de comparação dos clientes e entrará num processo de competição por preço.

Se v. for percebido como único: não significará estar sem concorrentes. Significa que v. encontrou uma essencia que fala muito mais alto do que a semelhança entre seus concorrentes.

Posicionamento de unicidade: cativa e fideliza os clientes, bem como gera comprometimento dos colaboradores internos. Ele passa a viver como valor na empresa.

Fornecedores: nasce relação de curto, médio e longo prazo.

Vem a seguinte pergunta: como é que nós podemos crescer juntos no mercado?

* Carlos Hilsdorf – escritor e palestrante.

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FUNDAMENTOS DA TEORIA ECONÔMICA DA EXPERIÊNCIA

É baseada nas emoções e nas sensações que nossos clientes sentem na relação negocial.

Baseada no teatro, ou seja:

“Todos os homens e mulheres são atores e atrizes em suas entradas e em suas saídas, no drama da comédia humana representando múltiplos papéis” . Willian Shakespeare.

As pessoas não querem o produto pelo produto, nem o serviço pelo serviço.

O vendedor não vende para o cliente, mas vende com o cliente (interatividade).

Muita informação/muito stress, pouco conhecimento.

O contato com a empresa poderá levar a 3 situações: decepções/sensação /encantamento.

Causar prazer estético e sensorial: atacar os cinco sentidos – visão, audição, tato, paladar e olfato para criar uma experiência memorável.

Liderança: inovação, competitividade, sustentabilidade e unicidade.

é preciso entender que liderança tem relação com pessoas que fazem a diferença.

É capital humano.

Aprender com os erros dos concorrentes sem custo para a empresa.

O líder de hoje desenvolve equipes de alta performance. Deve ser multidisciplinar/respostas especializadas no mundo global pode ser temerário/melhorar/aprender.

Legado: cultura de uma empresa totalmente orientada para o cliente, deixando no seu lugar novos líderes preparados por ele para dar continuidade ao seu processo.

Carlos Hilsdorf – escritor e palestrante.

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Planeje sempre antes de colocar a ideia em prática para não se perder no caminho

Diálogo entre Alice e o Gato Cheshire

em

Alice no País das Maravilhas

do Inglês Lewis Carroll

“Pode dizer-me que caminho devo tomar?” - perguntou Alice.

“Isso vai depender do lugar para onde quer ir” - respondeu o Gato.

“Não tenho destino certo” - disse Alice.

“Nesse caso, qualquer caminho serve” - disse o Gato.

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Faz-se oportuno conhecermos alguns personagens importantes para o estudo e desenvolvimento sobre o tema empreendedorismo.

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Empreendedorismo: termo desconhecido na idade média.

1725: Richard Cantillon , investidor irlandês, denomina de entrepreneurship o individuo inovador, ou seja, aquela pessoa que assume riscos.

1800: o termo empreendedor – entrepreneur - foi cunhado e muito usado pelo economista francês Jean-Baptiste Say. Este considerava o desenvolvimento econômico como consequência da criação de novos empreendimentos.

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O tema EMPREENDEDORISMO ganhou fama mundial após as pesquisas coordenadas pelo GEM – Global Entrepreneurship Monitor, em 1999.

GEM: É pioneiro em pesquisa mundial sobre empreendedorismo.

Pesquisa realizada em 2011 pelo GEM constatou que o Brasil possui a mais alta taxa de empreendedorismo entre o grupo das 20 maiores economias do mundo : G-20.

Empreendedores formais ou informais: 68% abriram negócio por terem vislumbrado uma oportunidade de negócio, enquanto 32% abriram negócio por necessidade.

> É executado no Brasil através do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade – IBQP, desde 2000.

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Assim disse SCHUMPETER, referindo-se ao personagem empreendedor:

“O empreendedor é o responsável pelo processo de destruição criativa, sendo o impulso fundamental que aciona e mantém em marcha o motor capitalista, constantemente criando novos produtos, novos métodos de produção, novos mercados e, implacavelmente, sobrepondo-se aos antigos métodos eficientes e mais caro.”

SCHUMPETER, J. “Managers and entrepreneurs: a useffill disction.” Administrative science quaterly. V. 42,

p. 429-51, 1959. “Teoria do Desenvolvimento economico.” Joseph Alois Schumpeter (1883-1950).

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Continuando, SCHUMPETER descreve cinco fatores que modificam o ambiente econômico:

1 – Criação de novo negócio;

2 – Introdução de novo método de produção;

3 – Introdução de novo bem (produto ou serviço);

4 – Abertura de novos mercados;

5 – Descoberta de novas fontes de matéria prima.

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“Em tempos de mudanças drásticas , os aprendizes é que herdarão o futuro.

Os instruídos estão equipados para viver em um mundo que não existe mais.”

Eric Hoffer

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• Considerado como o pai da gestão, transformando-a em disciplina acadêmica;

• Dividiu as atividades dos gestores nas seguintes tarefas: definir objetivos, organizar, comunicar, controlar, formar , bem como motivar pessoas;

• Cunhou as seguintes ideias: privatização, cliente em primeiro lugar, o papel do líder da descentralização, da era do conhecimento, e da gestão por objetivos.

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Para Peter Drucker,

“empreendedorismo é um comportamento e não um traço de personalidade e suas bases são o conceito e a teoria, e não a intuição.”

No pensamento de Peter Drucker, o empreendedorismo é um comportamento; não uma característica da personalidade do indivíduo. Tem como elementos básico o conceito e a teoria, mas não a intuição.

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Inovar

“Inovação é o ato de atribuir novas capacidades e recursos (pessoas e processos) existentes na empresa para gerar riquezas.”

Peter Drucker

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EXEMPLO DE INVENÇÃO

“Criatividade, frequentemente, consiste em girar em torno do que já existe.

Você sabia

que sapatos em formato diferente para os pés direito e esquerdo

só foram inventados no fim do século XIX?”

Bernice Fritz-Gibbon

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Todavia, >

“Para os medíocres, nada ameaça mais

do que uma nova ideia.”

Napoleão Bonaparte

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REFLITA E RESPONDA

1 – Discorra sobre a diferença entre om planejamento tático, de longo prazo, estratégico e administração estratégica.

2 – Discorra sobre a diferença entre objetivo, estratégia e meta.

3 – Discorra sobre visão, missão e valores.

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