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EMPREENDEDORISMO E PLANO DE NEGÓCIO, AÇÕES E
FERRAMENTAS PARA AUXILIAR O DESENVOLVIMENTO
SOCIOECONÔMICO DOS EDUCANDOS DO CURSO TÉCNICO EM
ADMINISTRAÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ ENSINO
MÉDIO E PROFISSIONAL, LAPA - PR.
SCHEILA CRISTIANE MAUELER1
Prof. Dr. MARCOS ROBERTO RODACOSKI2
Resumo: Neste momento na área empresarial, se vê o quanto é importante para qualquer
administrador fazer um planejamento de seu empreendimento, para que o mesmo não se torne um número negativo no mundo dos negócios. As estatísticas mostram que várias empresas que efetuam um bom planejamento prévio, se mantem por muito mais tempo no mercado e com alta lucratividade. Os empreendedores individuais muitas vezes enxergam uma oportunidade pontual e investem neste empreendimento gastando muitas vezes as economias de uma vida inteira, não sendo possível saber se o retorno é garantido, pois todo negócio envolve riscos. Como fazer para que estes empreendedores, muitos deles jovens lapianos, não caiam armadilha do impulsionimo? Um bom planejamento prévio e um plano de negócio são a solução deste dilema. O objetivo deste trabalho é o de contribuir para a formação empreendedora dos alunos do curso técnico em administração, para que os mesmos sejam agentes transformadores de seu meio, com a abertura de seu próprio empreendimento, alavancando o empreendedorismo no município e região. Para isso, devem-se conhecer os mais diversos tipos planos de negócios, ter conhecimento dos possíveis empreendimentos de acordo com a preferencia dos alunos e conhecer as diferentes gestões dos mesmos ramos de negócios (organização e gerenciamento) e produzindo um plano de negócios compatível com o perfil de cada educando na forma de pessoa jurídica de MEI, para que consigam abrir e gerenciar seus futuros empreendimentos com o sucesso esperado.
Palavras-chave: Empreendedorismo, Plano de Negócios, Planejamento, Micro Empreendedor Individual, (MEI). Introdução:
A educação para o empreendedorismo se difundiu rapidamente nos meios
escolares, através de projetos com apoio de diversos órgãos e empresas com
objetivos de formar cidadãos preparados para o mundo do trabalho.
Dentro deste contexto, esta produção objetiva contribuir para a formação
empreendedora planejada, onde os educandos montam suas empresas através de
um plano de negócio, para verificar a viabilidade ou planejar a abertura do próprio
empreendimento, isso se faz necessário, pois a perspectiva de empregabilidade. 1 Licenciada em Gestão pela UTFPR-Curitiba, licenciada em Matemática pela UTFPR- Curitiba, Bacharel em Administração
pela UnC-Mafra – SC, Pós graduada em Metodologias Inovadoras de ensino pela Uninter – Curitiba-PR. Atua no Colégio
Estadual São José EMP, como professora de Gestão e no Colégio Estadual do Campo Nossa Senhora do Desterro EFM,
como professora de Matemática. 2 Prof. Doutor Marcos Roberto Rodacoski, Orientador PDE 2014, professor da UTFPR. Doutorado em Engenharia Mecânica
pela UFSC, e Engenheiro Mecânico pela UFPR.
para no munícipio da Lapa é cada vez menor e as pessoas necessitam se deslocar
para outras cidades em busca de uma colocação no mundo do trabalho.
A intervenção pedagógica teve um caráter exploratório com ação colaborativa
interventiva, no intuito de aprimorar os conhecimentos sobre o empreendedorismo, o
micro empreendedor individual (MEI), e o plano de negócio, levando em
consideração o perfil dos alunos do Colégio Estadual São José Ensino Médio e
Profissional da Lapa – Paraná.
O conceito de mundo dos negócios, empreendedorismo e tantos outros na
área de administração, permeiam os cursos técnicos da área de gestão e fazem com
que muitos alunos tenham uma perspectiva real de mudança de vida,
principalmente, quando estes educandos buscam uma alternativa para mudança de
profissão ou capacitação para melhora do currículo. Para que isso ocorra, é
necessário que o educando tenha conhecimento técnico e as ferramentas
necessárias para que o mesmo possa se tornar um grande empreendedor.
Neste momento na área empresarial, se vê o quanto é importante para
qualquer administrador fazer um planejamento de seu empreendimento, para que o
mesmo não se torne mais um na estatística negativa no mundo dos negócios.
Segundo (Doladela, 2008, p.75) citado por Santos e Silva (2012) as estatísticas
mostram que várias empresas são abertas todos os anos e mais de 95% morrem
nos primeiros anos de vida. Uma das hipóteses para este fracasso é a falta de um
planejamento prévio.
Levando em conta este cenário, o objetivo deste trabalho é o de contribuir
para a formação empreendedora dos alunos do curso técnico em administração,
para que os mesmos sejam agentes transformadores de seu meio, com a abertura
de seu próprio empreendimento, alavancando o empreendedorismo no município e
região, pois, no interior da instituição escolar, há a possibilidade de desenvolver
atividades empreendedoras, que permitam os jovens alunos do Curso Técnico em
Administração do Colégio Estadual São José Ensino Médio e Profissional, se
tornarem empreendedores e que por meio de atividades voltadas ao
empreendedorismo individual. Com isso pretende-se futuramente ter no município,
jovens empreendedores de sucesso que possam alavancar a economia local e até a
economia regional, dentro dos mais diversos ramos de negócio.
Revisão de literatura
Desde 2003 a Educação Profissional no Brasil vem se consolidando. Muitas
mudanças já foram feitas e muito já se discutiu para aprimorar esta educação
profissional no Estado do Paraná. Não podemos formar um cidadão somente para o
trabalho. Temos que formar um cidadão autônomo, considerando as tendências
socioeconômicas da região enfatizando o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia
como princípios fundantes das organizações curriculares de cada curso da
educação profissional (DCEs PR págs. 15 a 20).
Tendo este cenário como contexto, percebe-se que ainda falta uma melhor
organização e compreensão do que é ser um cidadão autônomo dentro do curso
técnico em administração na organização subsequente ou integrado ao ensino
médio. Segundo Coan (2012) “tornou-se necessário o trabalhador estar provido de
novas competências e habilidades para que consigam adquirir conhecimentos que
gerem valor” (COAN, 2012, pág. 2). Acredita-se que um ser autônomo não sirva
somente para trabalhar em um chão de fábrica ou fazer serviços repetitivos, mas um
ser que possa tomar as rédeas do seu saber e com isto ser um grande
empreendedor na vida pessoal.
Em pesquisa pessoal feita nos site do portal DIA A DIA EDUCAÇÃO
(http://www.consultaescolas.pr.gov.br/consultaescolas/?idNav=), verificou-se que
nos cursos, da área de gestão, dos oito colégios que ofertam a educação
profissional na Área Metropolitana Sul do Paraná, não dão ênfase e não citam o
empreendedorismo em suas grades curriculares ou ementários como forma de
alavancagem profissional nos cursos. Pouco se fala no curso técnico em
administração nos cinco colégios que ofertam o curso, mais por curiosidade dos
alunos ou por empenho dos professores deste curso.
Um Pouco De História
O empreendedorismo tem seu início no século XV, o termo era usado para
“Homens de negócio”. Mas segundo Chiavenato (2007) foi Richard Cantillon que
deu significado a palavra empreendedor como sendo um “indivíduo que corre
riscos”. E Jean-Baptiste Say disse que era um individuo que transfere valores dentro
de um sistema econômico. Carl Menger em 1871, diz que empreendedor é aquele
que antecipa necessidades futuras. Já em 1950, Joseph Schumpeter afirma que
empreendedor é a pessoa capaz de converter uma idéia ou invenção em inovação
bem sucedida. Também afirma que o empreendedorismo força a destruição criativa
dos mercados criando novos produtos e modelos de negócios. Para Peter Druker
em 1970, empreendedor corria riscos, pois investia seu capital e tempo em um
negócio incerto. (CHIAVENATO, 2007, págs. 7 a 14).
O empreendedorismo no Brasil segundo Dornelas (2016, pág. 15) começou a
tomar forma em 1990. Década em que foi criado o SEBRAE. Antes disso nem se
cogitava a palavra empreendedorismo ou em criação de empresas a partir de atos
inovadores. Para o autor o empreendedorismo começou a ser difundido quando o
governo e diversos órgãos ligados à indústria e ao comércio começaram a capacitar
os indivíduos a serem empreendedores. As escolas e universidades também não
ficaram de fora, que além de programas de criação de novos negócios, novos cursos
na área do empreendedorismo, focaram no empreendedorismo social e corporativo
com os mais diversos cursos de MBAs, bem com as EADs. (DORNELAS, 2016
págs. 15 e 16) e (Coan, 2012 pág. 6).
Mas o que realmente teve maior crescimento em criação de novos negócios
foi a LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 e a LEI COMPLEMENTAR
Nº 128, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2008. Com essas leis, as classes C e D foram as que
mais criaram novos empreendimentos.
O Que Revela As Estatísticas
De acordo com o Santos e Silva, (2012) “a mortalidade empresarial atinge até
95% nos primeiros cinco anos” (SANTOS E SILVA, 2012, pág. 51) e segundo o
IBGE, citado pela revista Pequenas Empresas Grandes Negócios, afirma que a taxa
de sobrevivência das empresas foi de 81,7% no ano de 2013.
Com estes dois cenários nos perguntamos: qual é a real situação? Vejamos
que uma das causa do fechamento dos empreendimentos apontada por Santos e
Silva (2012) é a falta de um plano de negócios. Já o SEBRAE aponta como
fechamento, a falta de planejamento, de técnicas de marketing, de avaliação de
custos e fluxo de caixa, entre outros. Então podemos afirmar que o planejamento é
uma ferramenta indispensável para quem quer abrir um negócio próprio.
A diferença entre as empresas que se mantem no mercado das que não
obtiveram êxito são o conhecimento do negocio em si na prática,
Já sobrevivência de qualquer empreendimento deve-se ao avanço da
legislação vigente, ao aumento na escolaridade dos empreendedores e o forte
crescimento do mercado consumidor interno, aponta o SEBRAE. Para Dornelas
(2016) “um plano de negócios, um bom financiamento inicial, e uma assessoria
externa, são importantíssimos para se manter e crescer no mercado”. (DORNELAS,
2016 pág. 204).
Podemos concluir que a diferença entre as empresas que se mantem no
mercado das que não obtiveram êxito são o conhecimento do negócio em si na
prática. Abrir um negócio ou empreendimento demanda de tempo. Tempo para fazer
um bom plano de negócio, para conseguir fundos monetários para os anos iniciais,
para estudar a fundo ou conhecer o ramo de trabalho. Tempo para buscar na
assessoria externa, seja ela qual forem, informações e treinamentos específicos de
gerenciamento do próprio negócio. Assim terá mais chance de sobrevivência no
mundo dos negócios. Isso cabe também ao empreendedor individual, que pode e
deve formalizar o seu empreendimento e que muitas vezes por não estar legalizado,
sofre as imposições mercantis do mundo dos negócios.
O empreendedorismo individual
Pela legislação atual o empreendedor individual é aquela pessoa que trabalha
por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário.
Esse empreendedor que está ou não inserido no mercado de trabalho,
segundo Bonacin, Cunha e Corrêa, 2009, “encontra na abertura de um negócio
próprio, a saída para a falta de emprego ou perspectiva de ascensão profissional”.
(BONACIN, CUNHA E CORRÊA, 2009, pág. 62).
Nesta perspectiva, Silveira e Teixeira, (2011) em seus estudos relatam que a
decisão de se tornar dono do próprio negócio, ocorre por fatores sociais, aptidão
pessoal, fatores externos ou até mesmo ambientais ou uma somatória de dois ou
mais destes fatores. (SILVEIRA E TEIXEIRA, (2011) pág. 224.
Os autores também comentam que:
Existem no Brasil um número de empreendedores informais que o próprio instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – não consegue dimensionar. Estes empreendedores exercem diversas atividades, muitas individuais, outros empregando diversos funcionários, sendo membros da família ou não. As atividades são desde pintor, salgadeira, costureira, sacoleira, cabelereiras e até professores de idiomas. (SILVEIRA E TEIXEIRA, 2011, pág. 224).
O SEBRAE aponta que o perfil deste empreendedor individual na maioria das
vezes são homens e mulheres entre 25 a 39 anos de idade. Possuem escolaridade
técnica e não possuem outra fonte de renda. Trabalham em casa geralmente
prestando serviço ou na área comercial.
A maioria destas pessoas são mulheres cujas principais ramos de atividade
são cabelereiros e comerciantes de vestuário, seguido de lanchonetes,
minimercados ou mercearias. (SEBRAE, 2016)
Segundo a legislação e o Portal do empreendedor, o Microempreendedor
individual pode ter uma renda anual de até R$ 60.000,00. Isso equivale a uma renda
de até R$ 5.000,00 ao mês. Pode ter um empregado com salário mínimo ou o piso
da categoria.
Entre as vantagens está à formalização rápida e fácil pelo site
http://www.portaldoempreendedor.gov.br/, após a regularização há facilidade na
abertura de conta em banco, acesso ao crédito e emissão da nota fiscal e é
enquadrado na legislação pelo simples nacional o qual ficará isento dos tributos
federais como PIS e COFINS, Imposto de Renda, IPI e CSLL.
O único pagamento de imposto que terá é a DAS (Declaração Anual
Simplificada) todos os meses. E deverá ser paga até o dia 20 de cada mês. Essa
contribuição também pode ser emitida pelo portal do empreendedor. Os valores fixos
mensal de R$ 45,00 (comércio ou indústria), R$ 49,00 (prestação de serviços) ou R$
50,00 (comércio e serviços), os quais são destinados à Previdência Social e ao
ICMS ou ao ISS. Essas quantias serão atualizadas anualmente, de acordo com o
salário mínimo, o qual corresponde a 5% do valor do salário mínimo. Lembrando que
com essas contribuições, o Microempreendedor Individual tem acesso a benefícios
como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros.
Hoje diversos estudiosos apontam o MEI como agente transformador do
desenvolvimento social e econômico da região. Segundo Silveira e Teixeira (2011)
“o objetivo é promover o desenvolvimento econômico municipal e regional, ampliara
eficiência das políticas pública e incentivar a inovação tecnológica.” (Silveira e
Teixeira 2011, pág. 229).
Diante deste contexto de transformação na melhoria da vida social e
financeira, os pequenos municípios são apontados por Bonacin, Carneiro e Corrêa
(2009) como os com maior inscrição como MEI.
Essa realidade é ainda mais incisiva nos municípios menores, onde as principais fontes de geração de empregos são estas micro e pequenas empresas. Elas são as grandes responsáveis por respaldar o crescimento sustentável da economia regional. (BONACIN, CARNEIRO E CORRÊA, 2009 pág. 63)
Sabe-se que assim como as micros e pequenas empresas, a mortalidade das
MEIs também acontece. O portal de economia www.em.com.br publicou uma
reportagem sobre o “Avanço de MEIs acende alerta para inadimplência e falências”,
segundo esta reportagem assim como há um crescimento na inscrição das MEIs, o
risco de mortalidade também é de 24,4% assim como das MPEs.
Observando desta perspectiva de mortalidade ou fechamento, o
empreendedor individual deve estar mais preparado para o contexto da economia e
dos mercados atual. Não adianta ter a desburocratização da formalização perante a
União se o empreendedor não tiver um bom conhecimento no ramo de negócio que
acabou de iniciar.
Estudos realizados Bonacin, Cunha e Corrêa, (2009), os empreendedores
entrevistados relataram “a necessidade de procurar ajuda profissional para conhecer
mais sobre o mercado e os riscos enfrentados, proceder à análise da concorrência e
estimar com mais precisão o capital necessário para a abertura do negócio e do
capital de giro.” (BONACIN, CUNHA E CORRÊA, 2009, pág. 73).
Segundo os autores, o estudo revelou que não há falta de vontade de
empreender, mas esta vontade por si só não basta, é preciso definir metas, calcular
todos os riscos e estarem atentas às oportunidades que podem surgir, portanto um
bom planejamento é essencial. “A ferramenta fundamental para isso é o plano de
negócios. Nele, o empresário define todas as estratégias para manter o
empreendimento aberto e, principalmente, para acompanhar seu crescimento e
desenvolvimento.” (BONACIN, CUNHA E CORRÊA, 2009, pág. 74).
Hoje no Brasil, são poucos os microempreendedores individuais que fazem
uso de um plano de negócio para abrirem as portas. A grande maioria parte da
informalidade para a formalidade com conhecimento técnico do saber fazer, mas
não do saber gerenciar. E necessário que estes empreendedores percebam que o
planejamento inicial da formalidade garante com maiores chances de sobrevivência
de seu sonho no mercado empresarial e na alavancagem social e financeira.
O Plano De Negócio
O plano de negócios nada mais é que um planejamento de todas as
atividades pertinentes ao empreendimento que o empreendedor pretende abrir o dar
continuidade ao crescimento do negócio.
Para o SEBRAE, o plano de negócios é:
Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. SEBRAE, 2013, pág. 13.
Já para Dornelas, o plano de negócios é “... um documento usado para
descrever um empreendimento e o modelo de negócio que sustenta a empresa. Sua
elaboração envolve um processo de aprendizagem e autoconhecimento e ainda
permite ao empreendedor situar-se no seu ambiente de trabalho.” (DORNELAS,
2016, pág. 95).
Tomando como base estas citações, podemos afirmar que o plano de
negócios é uma ferramenta chave para calcular os riscos a serem enfrentados
diante da abertura ou da continuidade de um empreendimento. Este documento
possibilita identificar situações que não se apresentam de maneira adequada,
ajudando a solucionar ou prevenir estas situações anormais.
Portanto é de fundamental importância, principalmente para os municípios
menores e com baixo desenvolvimento no índice do IDH os futuros empreendedores
buscarem as informações de maneira mais concisa e verdadeira através de um
planejamento com a ferramenta do plano de negócios, assim como muita disposição
para trabalhar. Pois ser um microempreendedor individual é você cuidar sozinho de
todos os setores de sua empresa.
Metodologia
Esta pesquisa teve como objetivo contribuir para a formação empreendedora
dos alunos do curso Técnico em Administração do Colégio Estadual São José
Ensino Médio e Profissional, do município da Lapa – Paraná, para que os mesmos
sejam agentes transformadores do seu meio com possível abertura de um
empreendimento próprio, alavancando o desenvolvimento socioeconômico da
região. A pesquisa foi de cunho exploratório descritiva, com abordagem qualitativa,
que sugere uma ação colaborativa interventiva, no intuito de que sejam aprimorados
os conhecimentos teóricos e práticos sobre o empreendedorismo, o plano de
negócio e a lei do empreendedor individual. Após esta etapa, foram construídos
planos de negócio por parte dos educandos, que melhor se adaptou à região ou ao
perfil dos alunos com o auxilio dos professores do curso.
O universo da pesquisa foi o dos alunos do curso Técnico em Administração
do Colégio Estadual São José Ensino Médio e Profissional do município da Lapa -
Paraná. Sendo esta uma amostra formada por uma turma do terceiro período do
Ensino Subsequente com 14 alunos.
Após a escolha da turma, analisou-se o perfil dos educandos destas turmas
via questionário socioeconômico preenchido pelos alunos quando ingressaram no
curso. Após este levantamento, foi elaborado um caderno pedagógico distribuído em
5 a 6 temas sobre empreendedorismo, microempreendedor individual e plano de
negócio, contendo vídeos de motivação, orientação e depoimentos de vida, retirados
dos sites do Youtube, SEBRAE e outros sites sobre empreendedorismo; textos de
fundamentação e atividades a serem desenvolvidas pelos educandos.
Na etapa de implementação do projeto PDE, no primeiro semestre de 2017,
os envolvidos se reuniram para a formação empreendedora e a elaboração do plano
de negócios sendo utilizada a planilha retirada do site do SEBRAE que melhor se
adaptou aos empreendimentos dos alunos, que foram orientados pela professora
PDE a planejarem as ações envolvidas, produzirem os produtos/serviços e
calcularem o custo de produção ou da prestação de serviços da qual estavam
desenvolvendo no projeto e a viabilidade do mesmo.
Com o plano de negócios concluído, foi realizada a Feira do
Empreendedorismo, em 05 de julho do corrente ano, no horário noturno, no saguão
do Colégio Estadual São José Ensino Médio e Profissional, para a participação da
comunidade local e empresarial.
Foram convidados pessoalmente alguns empresários da região como o Sr.
Alípio Santos, consultor independente; Rodrigo Stica da empresa ACIONE
Consultoria; Debora Fachine, do Barcelona Supermercado; Sr. Jorge Antunes da
empresa Mega Alumínio; o Srº. Floriano Zarur, das Lojas Zarur e Cia; Srº. Paulo
Demeterco e/ou representante do Balcão do Empreendedor; além de outros
empresários/representantes das Lojas Pernambucanas, Agência dos Correios, Influx
Cursos de Línguas; Associação Comercial da Lapa, entre outros. Felizmente tivemos
a adesão de dois empresários locais, o Srº. Rodrigo Stica da Empresa ACIONE e do
Senhor Jorge Antunes da empresa Mega Alumínio, além da presença do Srº. Alípio
dos Santos, consultor independente.
Após concluir esta etapa de trabalho, foi realizada a montagem das startups,
nas quais cada educando produziu o seu plano de negócio, os produtos ou serviços
para uma apresentação de suas empresas aos colegas e professores do curso,
convidados e visitantes. Na ocasião se verificou que os educandos estavam
satisfeitos com seus empreendimentos, o que os impulsionou para a apresentação
na Feira do Empreendedorismo com bastante otimismo.
A Feira do Empreendedorismo ocorreu no horário noturno, no Colégio
Estadual São José Ensino Médio e Profissional, para permitir a participação da
comunidade local e empresarial, felizmente tudo ocorreu conforme o planejado, pois
tivemos a participação significativa de alunos, sendo assim a Feira trouxe resultados
bastante satisfatórios.
Nesta noite de Feira, os alunos foram avaliados pela comissão verificadora
formada pelos consultores Alípio e Rodrigo, além do diretor Silvio e da Vice-Diretora
Amábile. Foram avaliados os melhores resultados alcançados com relação a
viabilidade do empreendimento, ponto de equilíbrio e o empenho dos alunos na
apresentação dos empreendimentos.
Resultados
Os resultados obtidos com a intervenção pedagógica foram muito
promissores. Iniciou-se com a investigação do público alvo, sendo estes, alunos
oriundos da classe média baixa, que estão em busca do primeiro emprego ou uma
formação técnica para melhora do currículo, pois acreditam que esta formação traz
maiores chances na hora de buscar uma colocação no mundo do trabalho.
A Feira do Empreendedorismo teve as seguintes demonstrações de
empresas como resultado:
1 Zeno Freestyle; aluno Fernando Gois, salão e barbearia que trabalha com
cortes de cabelos estilizados. Capital inicial no valor de R$ 3.600,00. A rentabilidade
de 96,83% e o ponto de equilíbrio financeiro de R$ 338,73 mensais.
Este aluno já trabalha informalmente no ramo e faz os corte estilizados ao
pedido do cliente. Entre as solicitações de cortes se destacam as tribais, do rosto de
Jesus, insígnias dos times de futebol.
2) Loja Museu do Rock; aluna Juliane Pinheiro, loja de vestuário e artigos
relacionado ao Rock. Propõem comercialização de vários produtos relacionados ao
tema, com peças exclusivas. O capital inicial da empresa foi de R$ 15.000,00. A
rentabilidade é de 33,33% e o ponto de equilíbrio financeiro é de R$ 5.333,33. Os
produtos mais vendidos são as camisetas e moletons, os bonés, botons, mochilas e
peças de decoração, são os próximos itens mais vendidos.
Esta empresa se formalizou com o auxílio dos professores e com as
orientações repassadas na aplicação do projeto. E temos notícia de que está sendo
uma das empresas de destaque na região pelo seu diferencial no mercado de
vestuário.
3) Protecty EPIs; aluno Dioney Colaço, empresa do ramo de venda de
materiais e equipamentos de proteção individual, que dispõe de produtos e
equipamentos para a realização de diversos trabalhos nas empresas ou em casa.
Capital inicial de R 18.000,00, com rentabilidade de 32% e ponto de equilíbrio de
vendas em R$ 3.457,50 mensais.
Empresa ainda não formalizada, pois se trata de um empreendimento que
necessita de maior investimento inicial, porém há expectativa de abertura deste
empreendimento, por parte do aluno Dioney, que está buscando investidores com as
mesmas perspectivas que ele, uma vez que há a necessidade desta empresa no
município, pois, não há nenhum empreendimento especializado em EPIs.
4) Caetano Soluções Elétricas; aluno Nicolas Caetano, empreendimento no
ramo de instalações elétricas residenciais e industriais. Trabalha com instalação de
placas solares, hidromassagem, painéis elétricos, inversores e demais manutenções
corretivas. Capital inicial de R$ 15.000,00 e rentabilidade de 66,67%. O ponto de
equilíbrio financeiro é de R$5.176,50 mensais.
Este aluno já trabalha com manutenções elétricas em uma empresa de
Araucária – PR, e o mesmo deseja formalizar esta empresa no município da Lapa
por não haver uma empresa legalizada neste ramo de negócio. Segundo os
consultores que visitaram nossa feira, esta seria uma empresa de destaque imediato
na região, pois não haveria empresas concorrentes para dividir os consumidores.
5) Maick e Aline Doces; aluno Patrick Siqueira, empreendimento no ramo de
confeitaria por encomenda, com o feitio de doces tradicionais para festas infantis,
geleias e biscoitos caseiros. Capital inicial de R$ 4.000,00 com rentabilidade de
68,13%. O ponto de equilíbrio é de R$ 1.274,85 de venda mensal.
Esta empresa já trabalha informalmente e o aluno comercializa os produtos
fabricados pela avó, o diferencial está na forma da divulgação dos quitutes, que são
realizados somente na rede sociais em grupos do whatsapp.
6) Vera Chiquitt Depilações; aluna Vera Chiquitt, empreendimento na área de
beleza e estética, fazendo atendimento no local de escolha do cliente. O público alvo
são pessoas do sexo masculino e feminino. O capital inicial é de R$ 11.000,00 e a
rentabilidade é de 69,23%. O ponto de equilíbrio é de R$ 332,21 mensais.
A aluna já realiza os serviços informalmente e atende principalmente clientes
do sexo masculino pelo diferencial do atendimento, local e horário diferenciado e
sigilo garantem o crescimento da clientela masculina que estão cada vez mais
preocupados com a aparência sem parecerem menos másculos, conforme o
depoimento da aluna.
7) Drinks Bar; aluna Darllen Silveira, empreendimento voltado para o público
adulto na área de drinks alcoólicos e cervejas especiais. Investimento inicial de R$
5.000,00 e rentabilidade de 37,50%. O ponto de equilíbrio mensal é de R$3.750,00
mensais.
A aluna já trabalhou em uma empresa desse ramo e pretende formalizar esta
empresa no Município, uma vez que não possui concorrente neste segmento. A
beleza das cores e o requinte dos drinks conquistaram o público que visitou a Feira
e aguçou a curiosidade dos alunos que frequentam o colégio no período noturno.
8) Dani Cake; aluna Daniele Paes, empresa do ramo de confeitaria
especializada em Cupcakes. Atende festas de todos os tipos e solicitações
específicas em datas especiais. Investimento inicial de R$ 5.000,00 e rentabilidade
de 77, 60%. O ponto de equilíbrio é de R$ 193,29 mensais.
A aluna já trabalha informalmente em casa, atendendo aos pedidos.
Empreendimento que se destacou na Feira é digna de investimento segundo os
consultores. O requinte, a beleza dos produtos apresentados e a dedicação da aluna
foi o que mais chamou a atenção de todos, o que rendeu muito elogios à empresa
da aluna.
9) Doce Requinte; aluna Lilia Goes, empreendimento voltado ao público em
geral e fabrica bombons de confeitos, de frutas e light. Atende festas de
casamentos, formaturas, aniversários, chás de bebês e eventos empresariais.
Investimento inicial de R$ 5.000,00 e rentabilidade de 32,68%. O ponto de equilíbrio
é de R$ 980,00 mensais.
Empresa não formalizada, mas a aluna já participou de vários cursos de
bombons e o seu diferencial para o Município é o feitio de bombons light. A empresa
também se destacou na Feira pela beleza da apresentação dos produtos.
10) Fudge; aluna Letícia Pereira, empresa especializada em docinhos em
geral. Atende todos os tipos de festa e encomenda particulares. Capital inicial de R$
5.000,00 e rentabilidade de 52%. O ponto de equilíbrio é de R$ 2.460,00 mensais.
A aluna gosta de trabalhar com brigadeiros, sempre fabrica em casa para
amigos e familiares. Pretende iniciar a atividade assim que terminar o curso de
Técnico em Administração, para poder se dedicar em tempo integral para a
fabricação dos mesmos.
11) Truffas da Dani; aluna Daniele Tenório, especializada em trufas de todos
os sabores, atendendo pedidos especiais e datas comemorativas. O investimento
inicial é de R$ 5.000,00 e a rentabilidade é de 60%. O ponto de equilíbrio é de R$
1.666,67 mensais.
Empresa de destaque na Feira do Empreendedorismo, pela delicadeza dos
produtos mostrados. Seu diferencial são as trufas com sabores especiais solicitados
pelos clientes. A aluna já trabalha informalmente com estes produtos e além das
embalagens tradicionais também trabalha com trufas de pote. Uma versão adaptada
dos tradicionais bolos de pote.
12) Renne Musical; aluno Erick Renne, empreendimento no ramo de
instrumentos e equipamentos musicais. Investimento inicial de R$5.000,00 e
rentabilidade de 107,5%. Ponto de equilíbrio é de R$ 3.600,00 mensais.
O diferencial desta empresa é o atendimento virtual. Sendo de fácil acesso, a
empresa consegue alcançar um público diversificado em diferentes locais. A
rentabilidade ultrapassa os 100% por não necessitar de loja física e o atendimento
serem imediato ao público interessado em instrumentos musicais.
13) Brilho é Mais Produtos de Limpeza; aluno Daniel Colaço, empreendimento
no ramo de higiene e limpeza com atendimento de porta em porta. Investimento
inicial de R$ 5.000,00 e a rentabilidade é de 42,85%. O ponto de equilíbrio é de
R$375,00 mensais.
O aluno já trabalhou com estes produtos e pretende retornar à atividade,
alegando que quando vendia produtos de limpeza nunca lhe faltavam recursos
financeiros. Um diferencial é o atendimento de porta em porta e os produtos podem
ser solicitados pelas redes sociais.
14) Miss Mimi Lingerie; aluna Fernanda de Assis, empresa do ramo de
lingeries, com investimento inicial de R$ 5.000,00 e a rentabilidade de 50,43%. O
ponto de equilíbrio é de R$ 173, 42 mensais.
Empresa de destaque na Feira por trazer produtos diferenciados, fabricados
com fibra de bambu que traz maior conforto e saúde feminina, além das peças
serem personalizadas com apliques e pedrarias. A divulgação é feita pela internet e
redes sociais e a comercialização é feita de porta em porta, não necessitando de loja
física para o atendimento das clientes.
Dentre os empreendimentos apresentados, destaca-se a Loja museu do
Rock, que iniciou suas atividades antes da conclusão do curso, para a qual a aluna
utilizou todos os conhecimentos e ferramentas obtidas durante o curso para a
abertura de sua empresa. Outras empresas que receberam muito incentivo para sua
implementação foram as Miss Mimi Lingerie, Dani Cake e Caetano Soluções
Elétricas, pois teriam um diferencial no mercado, uma vez que não existem
empresas destes ramos no município. Outras três empresas já atuam no mercado
informal e foram motivadas a se formalizarem, que são elas: Vera Chiquitt
Depilações, Trufas da Dani e Zeno Freestyle o que traria financiamentos e
benefícios previdenciários. Os mesmos foram orientados a procurarem a Sala do
Empreendedor do município para maiores informações. As outras empresas também
foram muito elogiadas e incentivadas a se constituírem com os diferenciais
apresentados na Feira.
Após as considerações aos alunos, os consultores elogiaram o Colégio, pela
iniciativa de realizar uma Feira do Empreendedorismo no município e mais
importante ainda com os alunos do curso Técnico em Administração, pois a cidade
está carente de pessoas com iniciativas empreendedoras, e principalmente, pessoas
que possam mudar vidas não incluindo somente a dos alunos, mas de uma
população toda no município da Lapa. Isto deixou a equipe muito satisfeita, pois
pessoas que estão fora do âmbito escolar, reconheceram essa atitude como
empreendedora e de mudança social.
Depois de terminadas as avaliações, a Feira foi aberta para visitação da
comunidade e dos alunos. Infelizmente só houve a participação dos alunos dos
outros cursos do colégio. Mas foi neste momento, que se percebeu que o projeto
traria mudanças para melhorar a vida dos alunos. As visitas aos estandes foram
muito intensas, elogiadas e apreciada por todos.
Após o término das apresentações, foi realizada a avaliação final com os
educandos. Foram discutidos assuntos pertinentes à proposta da professora PDE e
o andamento do projeto e as apresentações. Um dos itens apresentados pelos
educandos foi o curto espaço de tempo para realizar o trabalho, pois além das
atividades escolares ainda realizaram a abertura de uma empresa.
Com relação a este assunto, a pesquisadora reconhece que o tempo proposto
foi de fato curto para a realização de todas as atividades proposta e os mesmos
necessitaram realizar várias atividades fora do âmbito escolar para que o projeto
ocorresse.
Outro assunto bastante discutido foi quanto aos vídeos escolhidos. Todos os
educandos elogiaram todos eles e ressaltaram a importância de se conhecer
empreendedores que estão tão perto e que podem conhecer pessoalmente, como o
Valdir Pipoqueiro. Isso os motivou a iniciarem com mais afinco as atividades
propostas e incentivaram para que esta intervenção pedagógica tivesse continuidade
no colégio para as próximas turmas.
Considerações Finais
Levando em conta que o objetivo principal do trabalho era contribuir para a
formação empreendedora dos alunos do Colégio Estadual São José Ensino Médio e
Profissional, do curso Técnico em Administração, considera-se de grande valia a
aplicabilidade do projeto proposto em turmas futuras, visto que houve grande
aproveitamento dos conhecimentos da área de gestão, pelo qual os alunos viram
nesta proposta um diferencial entre a teoria e a prática empreendedora, levando
cada um dos participantes a pretender abrir as portas de suas empresas.
A direção do colégio e os membros da Associação de Pais Mestres e
Funcionários, ficaram muito satisfeitos com esta proposta e a consideraram de suma
importância sua continuidade e aplicabilidade nas turmas futuras.
Viu-se que após a apresentação da Feira do Empreendedorismo, as
matrículas no Curso de Administração se intensificaram, principalmente pelos alunos
que concluíram o ensino médio no colégio.
Esta proposta pode e deve fazer um diferencial na vida dos educandos do
curso Técnico em Administração. Os professores devem fazer essa diferença na
vida dos alunos, desde que a façam de maneira instrutiva e colaborativa para o
crescimento profissional e pessoal de cada educando.
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