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Cidadania e empregabilidade
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Sandra S. Rodrigues Página 1
A EMPREGABILIDADE
Compêndio de textos e
de fichas de
trabalho
Sandra S. Rodrigues Página 2
Ficha de Trabalho de: _________________________ Formadora: Sandra Rodrigues
Curso: ____________________ Data: __________ Classificação: _______________
Nome: _______________________________________________________ Nº: _____
A comunicação nas relações interpessoais
A palavra comunicação advém do latim “comunicare”, que significa “pôr em
comum”, “partilhar”, “entrar em relação com”. Trata-se, assim, de um processo de troca
de informações, sentimentos, experiências, opiniões, etc., entre duas ou mais pessoas.
Com efeito, comunicar é essencial, pois permite que se estabeleçam as relações
interpessoais – base do funcionamento da sociedade -, seja no âmbito familiar, escolar,
profissional ou outro. A maior parte da nossa vida activa é passada a receber e a enviar
informações – ou seja, a comunicar.
Para tal, o ser humano criou linguagens ou códigos que lhe permitem transmitir
mensagens, representar coisas que não têm realidade física, projectar situações
imaginárias, pensar em acções futuras, etc.
1. Escreva, por palavras suas, o que significa “comunicar”.
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2. Acha possível interagir com os outros sem que haja qualquer tipo de informação?
Justifique a sua resposta com exemplos práticos.
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3. Imagine um diálogo, sobre um tema à sua escolha, entre vários personagens.
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A ansiedade do telemóvel
“Já se sabia que o telemóvel se tornou
um acessório quase imprescindível na vida
de muita gente. Praticamente todos os jovens
entre os 16 e os 18 anos inquiridos no estudo
do ISCTE têm um e metade das crianças
entre os 8 e os 12 também. Em média, é aos
11,8 anos que se recebe o primeiro aparelho.
O que se verifica é que os níveis de
“habituação psicológica” ao telemóvel são
também elevados nesta faixa etária.
Entre os inquiridos do estudo E-
Generation: Os Usos de Media pelas
Crianças e Jovens em Portugal (ISCTE, 2007), 85 por cento concordam com a noção de
que se sentem muito mais tranquilos quando têm consigo o seu telemóvel. E mais de
metade admitem sentir-se “muito ansioso/a” quando não o pode ter. Sendo certo que a
maioria das chamadas são para amigos e familiares, mas que apenas três por cento
dizem respeito a conversas que têm como objectivo a “resolução
de problemas fundamentais da gestão doméstica e familiar”. (…)
As mensagens escritas são a forma de utilização preferida - a
média das chamadas diárias é de 3,65, enquanto a de SMS sobe
para quase 26 - e substituem em muitos casos a comunicação oral.
(…)
Por tudo isto, acaba por não ser surpreendente que as
crianças e os jovens assumam que têm dificuldades em desligar o
seu meio de contacto favorito. Cerca de 40 por cento admitem que
não o fazem quando estão em aulas, conferências e palestras. Nem
em momentos fúnebres ou em celebrações religiosas em igrejas.”
Público, 03-06-2008
4. Demonstre, com a ajuda do documento, a importância do telemóvel enquanto meio
de comunicação interpessoal, nomeadamente para os mais jovens.
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5. Identifique os meios de comunicação que utiliza habitualmente e faça um registo das
vezes que recorre a eles ao longo de uma semana. Compare os seus resultados com
os da Turma.
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Sandra S. Rodrigues Página 4
O mercado de trabalho
O trabalho ocupa um lugar central no funcionamento das
sociedades modernas, designadamente do seu sistema económico.
Tal facto deve-se, por um lado, à quantidade de tempo que
dedicamos ao trabalho no conjunto das nossas actividades diárias, na
maioria dos casos superior qualquer outra. Por outro lado, deve-se
também à importância que a profissão que exercemos assume para
nossa auto-estima e estatuto social – basta pensar nos efeitos
negativos provocados, a este nível, pela situação de desemprego.
Mas o trabalho é ainda, para o grosso da população, a principalfonte
de rendimento que permite a sua subsistência e a das suas famílias.
Nesta perspectiva, o mercado de trabalho não é mais do que a relação entre a
oferta e a procura de emprego. Dito de outra forma, aquela expressão refere-se à
“negociação” entre os empregadores, que “oferecem” empregos, e os
potenciais empregados, que procuram uma colocação profissional.
Ora, na maioria das sociedades, o que se verifica é que não há um
equilíbrio entre a oferta e a procura, pelo que se diz que o mercado de
trabalho está desajustado – ou seja, há mais pessoas em busca de
emprego do que novos empregos disponíveis. É, pois, este
desajustamento do mercado de trabalho que gera fenómenos como o
desemprego, o emprego precário e os baixos salários, entre outros.
1. Descreva a importância que o trabalho assume na nossa sociedade.
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2. Explique a importância do trabalho para si.
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3. Explique, por palavras suas, o significado de mercado de trabalho.
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4. Refira os factores que estão na origem do desemprego.
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Duas definições de trabalho
“Exercício de actividade humana, manual ou intelectual, produtiva.”
Dicionário de Língua Portuguesa, Porto Editora
“(O trabalho é) a realização de tarefas que envolvem o dispêndio de esforço
mental e físico, com o objectivo de produzir bens e serviços para satisfazer as
necessidades humanas.” Anthony Giddens, “Sociologia”, Fundação Calousta Goulbenkian, 1994
5. Depois de ler ambas as definições, compare-as e comente-as.
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O fim do emprego fixo
“Durante muitos anos, o vínculo entre o
empregador e trabalhador assumiu um carácter quase
perpétuo que, não raras vezes, se transmitia de geração em
geração. Hoje, no limiar do século XXI, alterações de
ordem económica, social e mesmo política desenharam
contornos muito diferentes na relação entre empregador e
trabalhador, provocando
transformações profundas no
mercado de trabalho.
Com excepção daqueles
que escolheram o Estado como patrão, ninguém
pode dizer que tem um trabalho para toda a vida. O
conceito de “trabalho fixo” foi sendo lentamente substituído pelas expressões
“flexibilidade laboral” ou “trabalho precário” e a “cultura empresarial” (corporate
culture), embora ainda muito arreigada nos países asiáticos (…), é um conceito em
decadência, tal a transitoriedade dos vínculos laborais impeditivos do estabelecimento
de uma relação forte entre trabalhador e empregador, propiciadora de um “clubismo
laboral”, com tudo de bom e de mau que a expressão acarreta.” Carlos Barbosa de Oliveira, “A Evolução do Mercado de Trabalho” in “Dirigir”
6. Identifique o problema relativo ao mercado de trabalho levantado no documento.
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7. Comente o parágrafo sublinhado, à luz da opinião de pessoas mais velhas.
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8. Desenvolva a expressão: “O trabalho ontem e hoje”.
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A precarização do trabalho
“As transformações profundas que
ocorrem actualmente no mercado de
trabalho enquadram-se na transição de uma
economia baseada na indústria para uma
economia baseada nos serviços. A difusão
das tecnologias de informação está também
a provocar transformações na estrutura das
organizações, no tipo de gestão utilizado e
na forma como as tarefas são distribuídas e
executadas. Apesar de estas novas formas
de trabalho apresentarem, para muitos, grandes oportunidades, podem também produzir
uma ambivalência profunda por parte daqueles que se sentem enclausurados num
mundo em constante mutação (…). A mudança brusca pode ser perturbadora. Os
trabalhadores, em diversos tipos de ocupações, vivem hoje a precarização do trabalho,
um sentimento de receio a respeito da estabilidade futura da sua posição e do seu papel
no local de trabalho.” Anthony Giddens, “Sociologia”, Fundação Caloust Gulbenkian
9. Explique o que entende por trabalho precário.
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10. Com base no texto, enumere os factores que contribuem para a precarização do
trabalho.
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A comunicação verbal e não verbal
A forma mais clara de comunicar é a verbal, seja na
modalidade sonora (a fala) ou visual (a escrita). Porém, a
comunicação também pode ser não verbal, através do recurso
a expressões faciais, gestos e movimentos corporais, entre
outras possibilidades.
Isto significa que, mesmo que não falemos, não
deixamos de comunicar, pois todo o comportamento tem
uma dimensão comunicativa. Com efeito, é através da
comunicação não verbal que transmitimos muitas das
nossas emoções e sentimentos – como, por exemplo,
quando queremos manifestar afecto por alguém.
Não raras vezes, também utilizamos os dois tipos
de comunicação – verbal e não verbal - , com a vantagem
de oferecermos um significado mais profundo e verdadeiro à
mensagem que queremos transmitir.
1. Refira as diferenças entre a comunicação verbal e a comunicação não verbal.
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2. Dê um exemplo de uma situação em que se utilize preferencialmente a comunicação
verbal…
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3. … e de uma situação em que a forma não verbal favoreça o processo de
comunicação.
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4. Comente a expressão: “O ser humano também comunica através do modo como se
apresenta, isto é, do vestuário, penteado, adornos, entre outros”.
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A linguagem corporal
“As impressões não verbais que usamos de forma não consciente
indicam frequentemente que o que dizemos nem sempre corresponde
propriamente ao que estamos a sentir. Corar é provavelmente o
exemplo mais óbvio, mas existe um número de indicadores mais subtis
que podem ser captados pelas outras pessoas. Uma pessoa experiente
nestas matérias consegue muitas vezes, através do estudo de sinais não
verbais, detectar o engano. O suor, a excitação, o olhar fixamente ou o
piscar de olhos, e expressões faciais que permanecem no rosto de forma
prolongada (as expressões faciais genuínas tendem a desvanecer-se depois de
quatro ou cinco segundos) podem indicar que uma pessoa está a tentar enganar.
Usamos deste modo as expressões faciais e os gestos corporais dos outros para
completar o que eles comunicam verbalmente e para testar a sua sinceridade.”
Anthony Giddens, “Sociologia”, Fundação Caloust Goulbenkian
5. Retire do texto as referências aos sinais corporais que podem ser identificados como
comunicação não verbal.
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A linguagem corporal
“Quando nos encontramos com alguém pela primeira vez, ficamos com
uma determinada impressão dessa pessoa logo no primeiro minuto. Muitas
vezes, nas entrevistas, também se confia nas impressões. Não só o seu
vestuário, mas também a sua postura, o aperto de mão, a pontualidade e até os
movimentos dos braços e pernas são avaliados minuciosamente pelo
recrutador. (…)
A comunicação verbal é feita conscientemente mas o processo de
comunicação não verbal é menos transparente. A comunicação não verbal é
usada, em parte, de forma inconsciente, embora possamos usá-la também de
forma consciente e estratégica. Ouve-se muitas vezes: “Não lhe disse nada fiz-
lhe sentir claramente que não gostei”.
É principalmente a comunicação não verbal que é responsável pela primeira
impressão de uma pessoa. O investigador americano Mehrabian fez uma estimativa da
proporção verbal/não verbal do comportamento e concluiu que 55% da mensagem é
transmitida via linguagem corporal. Ainda segundo o mesmo estudo, a voz é
responsável por 38% e as palavras apenas por 71%”.
http://clix.expressoemprego.pt
6. Diga qual a sua opinião sobre a importância da comunicação não verbal nas
entrevistas de recrutamento.
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Sandra S. Rodrigues Página 9
A oferta e a procura de emprego
A situação actual do mercado de trabalho, cracterizada pelo
desajustamento entre a oferta e a procura de recursos humanos,
obriga a que quem procua emprego adopte uma atitude activa.
Tal significa ser dinâmico, persistente e oprganizado na busca de
emprego, agindo pelos seus próprios meios e tentando criar as suas
próprias oportunidades em vez de esperar passivamente que elas
surjam (ou não).
Assim, antes de
partir para o terreno, é
importante que o
candidato estabeleça
previamente um plano
de acção, procurando identificar os tipos de
emprego que mais se adequam às suas
copetências e interesses.
Depois, há uma grande variedade de
recursos à disposição de quem procura
emprego. A rede de relações pessoais é um
deles: contactar possíveis empregadores conhecidos e mostrar-se interessado em
trabalhar pode ser um bom ponto de partida. Os anúncios de emprego publicados nos
jornais e revistas, os Centros de Emprego, as empresas de recrutamento, as bolsas de
emprego existentes na Internet e mesmo locais “informais” (como supermercados, lojas,
etc.) são outros recursos a que os candidatos podem igualemnte recorrer.
1. Explique o sigificado de procura activa de emprego.
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2. Diga qual a importância da definição de um plano de acção por parte do candidato.
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3. Dê exemplos de recursos onde os candidatos a um emprego possam obter
inormações úteis.
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A comunicação verbal e não verbal
A forma mais clara de comunicar é a verbal, seja na modalidade sonora (a fala) ou
visual (a escrita). Porém, a comunicação também pode ser não verbal, através do
recurso a expressões faciais, gestos e movimentos corporais, entre outras possibilidades.
Isto significa que, mesmo que não falemos, não deixamos de comunicar, pois todo
o comportamento tem uma dimensão comunicativa. Com efeito, é através da
comunicação não verbal que transmitimos muitas das nossas emoções e sentimentos –
como, por exemplo, quando queremos manifestar afecto por alguém.
Não raras vezes, também utilizamos os dois tipos de comunicação – verbal e não
verbal - , com a vantagem de oferecermos um significado mais profundo e verdadeiro à
mensagem que queremos transmitir.
7. Refira as diferenças entre a comunicação verbal e a comunicação não verbal.
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8. Dê um exemplo de uma situação em que se utilize preferencialmente a comunicação
verbal…
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9. … e de uma situação em que a forma não verbal favoreça o processo de
comunicação.
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10. Comente a expressão: “O ser humano também comunica através do modo como se
apresenta, isto é, do vestuário, penteado, adornos, entre outros”.
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Barreiras do processo de comunicação
Comunicar com eficácia e sem barreiras é fundamental a todos os níveis mas é
também uma experiência difícil para qualquer pessoa.
Quanto mais eficaz for a comunicação, melhor é o nosso desempenho em geral,
aumentando a capacidade de trabalho e a facilitando o bem-estar. Pelo contrário, a
comunicação deficiente pode prejudicar o modo como nos relacionamos com os que nos
rodeiam e conduzir a um mau desempenho escolar ou profissional.
Sandra S. Rodrigues Página 11
Ora, em qualquer processo de comunicação intervém habitualmente um conjunto
de barreiras – também designadas ruído – que podem distorcer, dificultar ou até impedir
que a comunicação se processe com êxito.
Entre as várias barreiras possíveis, contam-se, por exemplo, a de a mensagem
chegar incompleta ao receptor ou de o seu conteúdo ser inexacto; a mensagem não se
adequar ao seu destinatário; o meio através da qual a mensagem é enviada não ser
adequado; a forma como o emissor se apresenta desviar a atenção do receptor; entre
muitas outras formas de ruído.
1. Explique o que entende por barreiras da comunicação.
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2. Descreva uma situação prática em que o processo de comunicação seja perturbado
por diferentes formas de ruído.
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Um exemplo drástico de falha de comunicação
“No tsunami de 26 de Dezembro de 2004 no Sudeste Asiático, teria sido possível
poupar milhares de vidas se a comunicação tivesse funcionado de forma eficaz. Dois
obstáculos impediram, porém, que tal se verificasse. Por um lado, a inexistência
de tecnologias adequadas em países como a Tailândia ou o Sri Lanka que
permitissem detectar que os efeitos do sismo sentido na Indonésia provocariam
um tsunami que atingiria de forma devastadora as costas daqueles países. Por
outro lado, não funcionaram os canais de comunicação. No entanto, é hoje possível
confirmar que se o director dos Serviços Meteorológicos tailandeses não tivesse
sido demitido uns meses antes, teria lançado o alerta de tsunami (apesar de não
dispor de tecnologia adequada, tinha conhecimentos para analisar a situação e, com
os dados de que dispunha, ainda avisou uma rádio que não deu grande importância
ao assunto…) e toda a cadeia de comunicação teria funcionado de forma a activar os
mecanismos necessários que permitissem diminuir os efeitos devastadores que se
vieram a verificar. Conclui-se, então, que a eficácia da comunicação pode ser afectada
pelo facto de a pessoa certa não estar no ligar certo, mas também porque a cadeia de
comunicação funciona de forma deficiente.”
Carlos Barbosa de Oliveira, “Fundamentos da comunicação empresarial”, in
“Dirigir”, 2008
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3. Identifique no texto as barreiras que impediram que a comunicação se tivesse
processado com êxito.
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4. A nossa vida quotidiana é fértil em situações de falha de comunicação, umas com
consequências relativamente graves mas outras até cómicas. Descreva algumas
retiradas da sua experiência pessoal e partilhe-as com os seus colegas.
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O ruído da comunicação
“Tudo o que perturba ou distorce o processo
pode designar-se ruído. Este assume uma
multiplicidade de formas, as quais têm em comum o
facto de afectarem a recepção da mensagem no seu
destino e, deste modo, a qualidade e a quantidade
da informação.
São vários os pontos do percurso da
mensagem em que pode verificar-se algum tipo de
ruído:
Do lado do emissor: palavras mal pronunciadas,
tom de voz demasiado elevado ou baixo,
perturbações da fala;
Do lado do receptor: distracção, deficiência ou
incapacidade visual ou auditiva;
Na mensagem: construção deficiente de frases;
No código: interferências radiofónicas ou na linha telefónica, papel de carta ou de
fax sujo, “chuva” no televisor, etc.”
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5. Enumere os elementos do processo de comunicação que podem ser perturbados por
alguma forma de ruído.
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6. Construa um esquema que represente o processo de comunicação e as frases em que
podem surgir barreiras.
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Como conhecer o mercado de trabalho
“Leia diariamente os anúncios de emprego
publicados nos jornais e seleccione os que lhe
interessam;
Consulte e seleccione as ofertas disponíveis
nos Centros de Emprego, nas UNIVAs (Unidades de
Inserção na Vida Activa), nos Clubes de Emprego,
nas Agencias Privadas de Colocação, nas Empresas
de Trabalho Temporário e, ainda, nas bolsas de
emprego difundidas na Internet (…);
Contacte familiares, amigos e conhecidos para
obter mais informações sobre outras oportunidades
de emprego;
Analise quais os postos de trabalho mais oferecidos e quais os requisitos mais
exigidos pelos empregadores;
Anote as empresas ou entidades ligadas às áreas de actividade que mais lhe
interessam e os respectivos endereços, consultando, por exemplo: revistas e jornais,
Associações Sindicais, Autarquias, Páginas Amarelas, Associações Patronais, Postos de
Informação, Internet.” “Como procurar emprego” (Guia prático), Instituto do Emprego e Formação Profissional, 2004
Sandra S. Rodrigues Página 14
A procura de emprego pela Internet
“Ninguém disse que arranjar emprego é uma
tarefa fácil. Com os actuais progressos tecnológicos,
contudo, tornou-se possível procurá-lo sem ter de
virar o dia-a-dia do avesso. (…) Embora a Internet
não substitua completamente o calcorrear
tradicional da luta pelo emprego, permite, no
entanto, algumas incursões. (…)
Um curriculum pode ser enviado por e-mail a milhares de empregadores,
poupando tempo e dinheiro valiosos. Muito melhor ainda é entregar essa tarefa a uma
equipa especializada. Dado que a publicidade na Internet é muito mais barata que nos
media tradicionais, muitas empresas estão a voltar-se para os consultores de
recrutamento online para publicitar as suas vagas, sobretudo se procuram um candidato
com conhecimentos de informática. As agências de Recrutamento abundam na Internet.
(…)
Com a abundância de informação espalhada pelo mundo, disponível na ponta
dos seus dedos graças à Internet, não existe desculpa para confundir uma empresa do
Belmiro de Azevedo com os Laboratórios Azevedo. A Web oferece a possibilidade, sem
paralelo, de nos informarmos devidamente sobre qualquer empresa antes de
enfrentarmos uma entrevista. A maioria das firmas, percebendo o potencial explosivo da
Internet, tem o seu próprio Web site – muitos com áreas de notícias que permitem ficar
a conhecer os últimos lançamentos de produtos, e secções incorporadas que ajudam a
compreender a estratégia e a colocar as questões certas.” WWW. stepstone.pt
4. Enumere as vantagens da Internet como ferramenta de procura de emprego.
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Tecnicas e instrumentos de candidatura a um emprego
Na candidatura a um emprego, é aconselhável que se siga um conjunto de
procedimentos, que visam transmitir uma impressão correcta e favorável do candidato
ao empregador.
Deste modo, smpre que se responde a um anúncio, a candidatura deve incluir uma
carta de apresentação, redigida em termos simples e breves, a acompanhar o curriculo.
Em alternativa, quandoo anúncio de emprego o requerer, o candidato pode entregar uma
carta de candidatura, que combina a carta de apresentação e o resumo do currículo.
O currículo ou “Curriculum vitae” (C.V.), é um resumo do percurso biográfico
do candidato. Deve incluir os seus dados pessoais, a
formação que adquiriu e a sua experiência profissional e
extra-profissional, permitindo avaliar as competências e os
conhecimentos que possui.
Os testes de selecção, ou testes psicotécnicos, são um
meio de “examinar”a aptidão dos candidatos, sendo
normalmente realizados antes da entrevista. Nestas provas, é
pedido aos candidatos que resolvam um conjunto de
exercícios destinados a avaliar aspectos importantes para o
desempenho da função, como o raciocínio, os conhecimentos
e as aptidões, entre outros.
Sandra S. Rodrigues Página 15
Já a entrevista de emprego consiste numa troca de informações entre o
empregador e o candidato com um duplo objectivo: do lado do empregador, avaliar se
aquele candidato é a melhor escolha para as funções a desempenhar; e, do lado do
candidato, perceber se aquele emprego corresponde às suas expectativas.
A carta de apresentação
“As cartas de apresentação são o primeiro contacto pessoal que um potencial
empregador tem consigo. Assim, nelas deve tratar estritamente de negócios, embora,
deixando “passar” algo da sua personalidade.
Há diferentes tipos de cartas de apresentação:
Carta - resposta a um anúncio específico de emprego;
Carta prospectiva/ carta de referência.
Envie a sua carta a uma pessoa específica e certifique-se de que essa é a pessoa
certa. Se não sabe o nome do chefe de pessoal (se for o caso), telefone e pergunte:
Seja profissional. Não use papel colorido, embora possa imprimir à carta o seu
estilo pessoal;
Não se esqueça de pedir a outra pessoa para a ler;
Imprima a sua carta, excepto se o anúncio especificar que deve ser escrita à mão.
Resposta a um anúncio:
É a carta mais comum e mais directa. Uma vez que é acompanhada pelo seu
currículo, deve ser curta e concisa; não necessita de repisar todos os passos da sua
vida profissional. Comece por dizer onde viu o anúncio e porque quer o emprego.
Carta prospectiva:
Existe um crescente número de empregos que nunca é publicitado – são
preenchidos internamente ou por intermédio de uma rede de contactos. Sendo este o
caso, enviar uma carta prospectiva pode trazer alguns resultados surpreendentemente
positivos. Escreva sempre ao chefe do departamento em que deseja vir a trabalhar e diga
porque escolheu aquela empresa. Se escreve dando alguém como referência, ponha o
nome dessa pessoa em primeiro lugar: “Procuro alargar a minha experiência de trabalho
numa firma de bens de consumo rápido e X sugeriu que o Senhor seria a pessoa ideal
para eu contactar”. Desperte o interesse por si realçando as áreas que domina melhor.” WWW. steptone.pt
1. Estabeleça a diferença entre a carta de apresentação e a carta de candidatura.
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2. Redija uma carta de apresentação dirigida a um empregador fictício. Compare-a
com a dos seus colegas e procure aperfeiçoá-la.
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O currículo
“O objectivo do seu CV é, em primeiro lugar, “vendê-lo” a si e às suas
capacidades face a uma futura entidade patronal. Basicamente, as empresas querem um
currículo que especifique que o Candidato sabe fazer, que lhes permita compreender de
que forma ele/ela será útil para a empresa e porque é que se hão-de dar ao trabalho de
o/a contratar. Tradicionalmente, o CV inclui a formação, a experiência e as capacidades
específicas para executar o trabalho a que se candidata. Em seguida, deverá expressar o
seu potencial para futuros êxitos, tendo em consideração os já alcançados. Pense no CV
como um resumo escrito, não como uma autobiografia. Se tudo estiver em
conformidade, terá com certeza ocasião para ir a uma entrevista dar conta dos
pormenores da sua formação.
Independentemente da estrutura que utilizar, siga sempre estas regras:
Seja simples e não sobrecarregue o seu CV com factos irrelevantes;
Escreva-o de um modo devidamente legível e sem erros;
Evite as cópias de má qualidade;
Seja honesto;
Comece cada ponto com verbos que indiquem determinação, tais como: alcançar,
ganhar, aprender, servir, arranjar, encorajar, etc.;
Especifique onde pode ser contactado.”
WWW. stestone.pt
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1. Explique em que consiste o currículo.
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2. Refira os elementos que devem constar de um Currículum Vitae.
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Os testes de selecção
“Os testes de selecção psicotécnicos fazem parte integrante dos processos de
selecção. Se calhar, durante a sua vida profissional, já foi, ou ainda terá oportunidade de
ser, submetido a este tipo de provas.
Porquê passar por testes no processo de selecção?
Quando existe uma função que necessita de ser preenchida, uma das primeiras
coisas que se deve fazer é definir o perfil da pessoa ideal para a desempenhar. Esse
perfil diz respeito tanto a traços de personalidade como a características essenciais.
O processo de selecção implica uma série de fases, entre as quais a passagem nos
testes psicotécnicos.
Para que servem os testes?
Os testes psicotécnicos são, no fundo, exercícios que o futuro empregador
propõe ao candidato para poder medir e avaliar os diferentes aspectos que considera
importantes para o desempenho da função em causa. São testes normalmente escritos,
cronometrados e com apenas uma resposta correcta. Cada teste mede uma só
característica; no entanto, o facto de ter um tempo limite permite perceber como é que o
candidato reage em situações de pressão, qual a sua rapidez de raciocínio, o tipo de
gestão do tempo, etc.
Como se preparar para enfrentar estas
provas?
Deve manter-se calmo antes e durante a sua
execução;
Deve seguir na totalidade as instruções dadas
previamente;
Se, durante a explicação do teste, houver algum
ponto que não tenha ficado claro, não hesite e
peça para ser explicado novamente;
Não se esqueça de que a maioria dos testes tem
um tempo limite inferior àquele que na realidade
é necessário para a sua execução. Assim, se vê
que não vai conseguir acabar o teste, não se
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preocupe, pois é normal;
Um teste não procura avaliar se respondeu a todas as perguntas mas sim se o
consegue fazer acertadamente;
Embora o tempo seja limitado, convém reflectir nas respostas dadas de forma a
cometer o mínimo de erros possível.” WWW. expressoemprego.pt
1. Indique que tipo de informações podem ser obtidas através dos testes de selecção.
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2. Descreva as principais características dos testes psicotécnicos.
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A entrevista de emprego
“As entrevistas de emprego são normalmente realizadas pelos responsáveis de
recursos humanos e/ou pelos responsável da área onde existe a vaga.
A primeira tarefa que faz um entrevistador, mesmo antes de nos convidar a
entrar, é verificar o nosso currículo que entretanto já passou na pré-selecção, tentando
descortinar qualquer ponto diferenciador da nossa história profissional, em relação aos
restantes candidatos. Mas, ao mesmo tempo, é também a oportunidade de verificar
falhas mais evidentes que possamos ter tido na realização do currículo: ausência de uma
sequência na experiência profissional ou dados que possam apresentar alguma
incompatibilidade, por exemplo. Nas suas mãos, está não só a nossa história, como
também as competências que são necessárias para determinada função. (…)
Se estiver perante um entrevistador experimentado, saiba que a entrevista
conterá perguntas de várias áreas: profissional, familiar, escolar ou social, para citar a
mais comuns. (…)
Inicialmente as perguntas são sobretudo abertas (o que acha da campanha
publicitária para o campeonato europeu de futebol?), para que se possam conhecer de
forma mais ampla as posições do candidato, sendo ao mesmo tempo um primeiro
momento onde se verifica a fluência do candidato, a forma como organiza o seu
pensamento, se está à vontade ou não. Gradualmente, e à medida que a conversação vai
avançando, as perguntas podem tornar-se mais fechadas (quantos anos esteve na última
empresa que referiu?), de modo a que o entrevistador obtenha respostas concretas para
aquilo que quer perguntar.”
Joaquim Lavadinho, “Como vai ser a entrevista?”, in “Dirigir”
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1. Refira as finalidades da entrevista de emprego.
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2. Simule uma entrevista de emprego (em trabalho de par).
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Os padrões do comportamento relacional
O modo como nos relacionamos com os outros
obedece a diferentes padrões, consoante a personalidade das
pessoas em causa, o seu estado de espírito momentâneo, o
contexto dessa relação, etc.
Agressividade: o indivíduo exprime sentimentos,
pensamentos e convicções de um modo que inferioriza os
outros – usando, por vezes, formas inadequadas como a
irritação, a elevação do tom de voz, a ironia, etc.
Passividade: o indivíduo não expressa honestamente o
que sente ou pensa, inferiorizando-se e dando permissão
aos outros para que o façam também;
Manipulação: expressão dissimulada de sentimentos, pensamentos e convicções de
um modo que inferioriza os outros e que condiciona os seus actos subsequentes;
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Assertividade: o indivíduo expressa sentimentos, pensamentos e convicções de uma
forma apropriada, directa e honesta, defendendo os seus direitos e respeitando os
dos outros.
Este último padrão de comportamento é, assim, o único que torna as pessoas
capazes de agir segundo os seus próprios interesses, de se afirmarem sem ansiedade, de
expressarem sentimentos sinceros sem constrangimentos e de exercerem os seus
próprios direitos sem negar os alheios.
1. Explique por palavras suas, o que entende por comportamento agressivo, passivo,
manipulador e assertivo, dando exemplos práticos.
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2. Concorda com a afirmação de que a assertividade é o padrão de comportamento que
mais favorece as relações interpessoais? Justifique a sua resposta.
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3. Depois de visionar o filme “O diabo veste Prada”, caracterize diferentes
personagens quanto à sua atitude, de acordo com o texto.
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A afirmação do “eu”
“A assertividade é uma componente das competências sociais e procura ser um
meio para o estabelecimento e manutenção de formas de comunicação com os outros
mais eficazes e construtivas.
Pode ser definida como a expressão clara e objectiva das necessidades, interesses,
opiniões e sentimentos do indivíduo, sem ansiedade excessiva. Envolve a defesa dos
direitos do “eu” sem infligir os do “outro”, estabelecendo-se com ele
uma relação genuína, equilibrada e adulta.
Ser assertivo implica:
Afirmar-se sem complexos e de um modo construtivo;
Defender os seus direitos sem usurpar os direitos dos outros;
Defender as suas ideias, os seus gostos, a sua verdade pessoal;
Gerir o ambiente circundante;
Reconhecer e aceitar os gostos, sentimentos, opiniões e reacções dos
outros;
Ser responsável pelo seu próprio comportamento;
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Exprimir as próprias fraquezas ou limites;
Permitir-se errar e saber suportar as críticas dos outros;
Estabelecer contactos com outras pessoas e saber mantê-los;
Saber rejeitar pedidos ilógicos sem experimentar, posteriormente, sentimentos
negativos (culpa, preocupação excessiva…) ou seja, saber dizer não;
Saber expressar sentimentos positivos, tais como amor, carinho, admiração…;
Saber exprimir sentimentos negativos justificados, tais como estar mal-humorado,
zangado, em desacordo…;
Não expressar comportamentos de autonegação que impliquem desculpar-se em
excesso perante os outros, ou preocupar-se excessivamente com os sentimentos das
outras pessoas.”
www.sas.ualg.pt/sasgpap/csociais.htm
1. Após analisar o documento, considera-se uma pessoa muito ou pouco assertiva?
Justifique a sua resposta.
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2. Com a ajuda dos seus colegas de Turma/Grupo, simule situações diversas que
representem os padrões de comportamento referidos neste texto e nos anteriores.
Depois, discuta as vantagens e desvantagens de cada tipo de comportamento.
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O trabalho em equipa
Desde o nascimento até à morte, o ser humano vive
inserido em grupos, a começar na família (o grupo primário)
e passando pela escola, o trabalho, os amigos, os
tempos livres, etc. (os grupos secundários).
O grupo é, assim, um conjunto limitado
de indivíduos que partilham objectivos e
interesses comuns e que desenvolvem
múltiplas interacções entre si.
Mas, para que os grupos possam
alcançar esses objectivos, é necessário que os
seus membros sejam capazes de se organizar e
de pôr em prática um método de
funcionamento colectivo. O trabalho em
equipa inicia-se, portanto, quando um grupo de
pessoas decide unir os seus esforços para resolver um
problema ou realizar uma tarefa.
Nos casos em que o trabalho em equipa é
dinâmico e bem sucedido, os membros do grupo conhecem o papel que
desempenham, sentem- se implicados nas tarefas e co-responsáveis pelo seu
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sucesso. Além disso, contribuem com o seu saber e criatividade para a tomada de
decisões, procuram resolver de forma activa os problemas e, ao fazê-lo, adquirem
conhecimentos e melhoram o seu desempenho geral.
1. Explique o que é um grupo, dando exemplos práticos.
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2. Após reflectir sobre o seu quotidiano, enumere os grupos com que contacta
diariamente durante um dia normal.
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As vantagens do trabalho em equipa
“Nem sempre é fácil trabalhar em equipa. Por vezes, os conflitos de opiniões ou a
incapacidade de partilhar ideias podem diminuir o desempenho do grupo. Conheça as
nossas dicas:
Existem muitos pontos positivos do trabalho em equipa:
Permite lidar com novos desafios;
Contribui para uma maior eficácia da organização;
Visa sempre atingir determinados fins, o que lhe dá novos conhecimentos;
Favorece o enriquecimento pessoal através da troca de ideias;
Distribui a responsabilidade por todos os membros da equipa;
Fomenta o espírito de entreajuda porque acabam por se gerar relações de confiança,
flexibilidade e desenvolvimento de objectivos e expectativas.”
http://aeiou.expressoemprego.pt
3. Caracterize o trabalho em equipa.
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4. Dê exemplos de situações em que o trabalho em equipa seja indispensável para se
atingirem os resultados pretendidos.
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As equipas fortes
“(Além de outros tipos de equipa), há as equipas de pares, no ténis, ou também
os conjuntos de jazz ou os grupos de quatro ou cinco quadros superiores que, no seu
conjunto, formam o “gabinete do presidente” nas grandes empresas americanas (…).
Esta última equipa deve ser pequena - no máximo sete a Noé pessoas – e os seus
“jogadores” ocupam uma posição mais “de preferência” do que “fixa”, “cobrindo-se”
uns aos outros e ajustando-se mutuamente aos pontos fracos e fortes de cada um. No
caso do ténis de pares, o jogador em posição mais recuada no court adapta-se à força ou
à fraqueza do que joga mais à frente, e a equipa só funciona quando o ajustamento entre
as qualidades e defeitos dos parceiros se torna um reflexo condicionado, ou seja, quando
o jogador mais atrasado corre para “cobrir” a má devolução do colega no momento em
que a bola, no campo oposto, deixa a raquete do adversário. As equipas deste tipo, bem
treinadas, são as mais fortes de todas, e a sua actuação é mais poderosa do que a soma
das acções individuais dos seus membros, porque utilizam a força de cada um e
minimizam as suas fraquezas. No entanto, exigem uma enorme autodisciplina e os
elementos têm de trabalhar juntos durante um longo período antes de, na realidade,
funcionarem como um todo coeso.” Peter F. Drucker, “Sociedade Pós-capitalista”, Difusão Cultura, 1993
5. Dê exemplos de equipas que conhece, que na sua opinião, trabalhem da forma
como é descrita no documento. Justifique a sua resposta.
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6. Faça o exercício inverso, refira grupos cuja forma de trabalhar em equipa
considere deficiente, explicando porquê.
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7. Comente a afirmação assinalada no texto.
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O conflito
O conflito ocorre sempre que alguém tem necessidade de
escolher entre motivações consideradas incompatíveis ou
antagónicas.
Se por um lado, as situações de conflito são perturbadoras da
acção humana ou da tomada de decisão por parte de uma pessoa ou
de um grupo, também são incontornáveis nos diversos contextos da
vida quotidiana, por essa razão, nem todos os conflitos devem ser
evitados, já que alguns podem revelar dinamismo no grupo ou na
organização em que ocorrem e, portanto, acabarem por ser benéficos e construtivos para
as pessoas envolvidas.
Os conflitos podem assumir diferentes formas, tais como:
Aproximação – aproximação: o indivíduo está perante duas motivações igualmente
desejadas; o conflito surge porque só é possível optar por uma dessas motivações,
restando uma certa angústia após a escolha;
Afastamento – afastamento: o indivíduo está perante duas alternativas desejáveis,
hesitando sobre qual evitar; qualquer escolha gerará insatisfação, pelo que surgem
frequentemente comportamentos de fuga;
Aproximação – afastamento: o indivíduo está perante uma situação que é positiva e
negativa ao mesmo tempo; o misto de atracção e repulsa dificulta a decisão.
1. Explique o que entende por conflito e porque pode ele ser positivo.
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2. Dê exemplos concretos para cada um dos tipos de conflito apresentados no texto.
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As dificuldades de escolher
“Tomamos muitas decisões ao longo da vida.
Algumas muito importantes, outras nem tanto, mas sem
nos darmos conta vivemos esse pequeno conflito
algumas vezes por dia. Pouco paramos para pensar em
quantas coisas estão envolvidas na resolução desse
conflito. Sim, é um conflito. Tão frequente no nosso
quotidiano que já não nos apercebemos
conscientemente. Desde decidir que roupa
usar, como lidar com aquela velha pendência
no trabalho, que atitude tomar frente à
reacção de um filho, até a passagem pelo
túnel ou pela Niemeyer, ir ou não ir, ligar ou
não ligar, comprar essa ou aquela roupa,
arrumar agora ou no final de semana o
armário, que livro comprar…
Essa pode ser uma lista infinita e o
importante é entendermos porque muitas
vezes, e, sobretudo, alguns de nós temos tanta
dificuldade em tomar decisões. Há pessoas
que vivem esquivando-se de tudo, o tempo
todo, por igualmente, impossibilidade de
fazer escolhas.” www. bolsademulher.com/amor/materia/hora_da_decisao/8337/1
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3. Reflicta sobre um dos conflitos que teve de enfrentar há pouco tempo. Descreva-o,
caracterize-o segundo a tipologia apresentada e explique como o resolveu.
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Os conflitos no local de trabalho
“Em situações de tensão, é fácil que cada parte só veja o seu lado e que uma
pequena discussão se torne num campo de batalha. Saber mediar conflitos é uma tarefa
tão complicada quanto saber agradar a gregos e a troianos. Difícil talvez, mas não
impossível.
Conflitos no local de trabalho são situações que ocorrem com mais frequência do
que seria de desejar e que nem sempre são fáceis de resolver, uma vez que há sempre
diferentes pontos de vista em conflito.
E como saber quem é que tem razão? E como saber a quem dar razão?
Numa organização, as diferentes correntes de opinião são passíveis de originar
discussões e conflitos, principalmente quando se trabalha com um grupo diversificado e
onde há liberdade para partilhar opiniões.
E quando se tem uma posição de alguma liderança nessa mesma organização, a
situação ainda se torna mais complicada
porque esperam de nós qualquer tipo de
solução milagrosa que resolva o conflito e
que deixe toda a gente satisfeita. Só que é
completamente impossível agradar a toda a
gente.
Há que saber ter o sangue frio e o
discernimento para ultrapassar relações
pessoais e saber ver somente a parte
profissional. Não se deixe intimidar por
questões de amizade. Passe a imagem de um
chefe preocupado, de confiança, justo e
correcto, que sabe dar razão a quem a tem.
Tenha pulso firme. Crie uma relação de
confiança com os seus subordinados de modo
que, quando estas situações de conflito surgirem e quando você tiver que tomar uma
posição, eles acreditem que você o faz de maneira séria e isenta, acima de qualquer
partido.
Solução: ponha-se sempre de fora do conflito.” www. expressoemprego.pt
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4. Dê a sua opinião fundamentada sobre o documento, mais concretamente sobre a
última afirmação.
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5. Redija um texto sobre um conflito, real ou imaginário e descreva a forma como o
tentou resolver.
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6.Imagine o conflito presente nas imagens e o diálogo que está a ser tido, no sentido
de o resolver. Dê nome às personagens. ______________________________________________________________________
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A resolução de conflitos e a negociação
A capacidade de enfrentar os conflitos e de resolvê-
los é essencial mas extremamente difícil, até porque só
através da experiência adquirida ao longo da vida
aprendemos a fazê-lo com (algum) êxito.
Conforme as características individuais e os
contextos sociais, podemos lidar com os conflitos através
de vários métodos, entre os quais contam-se a fuga
(evitando conflitos), a acomodação (habituação ao
conflito), o confronto (reacção violenta ao conflito) e a negociação.
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Ora, esta última estratégia é a que normalmente permite chegar a soluções mais
satisfatórias para os conflitos, já que assenta na busca de um consenso entre todas as
partes. Através da negociação e do diálogo, os envolvidos procuram encontrar uma
solução que, na melhor das hipóteses, os satisfaça inteiramente; ou, na pior das
hipóteses, produza resultados desiguais mas, ainda assim, preferíveis às alternativas
disponíveis.
Existem várias fases a respeitar na resolução de um conflito pela via negocial. A
primeira é conseguir que todas as pessoas envolvidas concordem que há um problema
para resolver. Depois, segue-se a exposição, que permite que os envolvidos apresentem
os seus pontos de vista, sem interrupção. Após a crise, que consiste em discutir com
abertura os argumentos de parte a parte, O processo conclui-se com a catarse, ou seja, a
definição de um compromisso e a reconciliação das partes.
1. Estabeleça as principais diferenças entre as várias estratégias de resolução dos
conflitos.
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2. Indique qual a estratégia que lhe parece capaz de produzir melhores resultados?
Justifique a sua resposta.
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3. Descreva as fases pelas quais deve passar a resolução negocial dos conflitos.
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(Quase) tudo é negociação
“Já pensou quantas vezes ao dia é forçado
a negociar? É uma situação quase permanente,
uma parte integral de qualquer relacionamento. A
negociação não é feita apenas no local de
trabalho, mas na política, em casa, nas lojas, nos
parques de estacionamento, nas reuniões de
condóminos, no
ginásio, com
todo o tipo de
pessoa, desde a
entidade patronal
ao polícia, do juiz ao nosso marido ou companheiro,
amigos, filhos, pais.
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A vida é uma negociação. Todos nós somos forçados a negociar constantemente.
Sendo assim, até é surpreendente que não seja uma matéria ensinada desde a pré-
primária.”
www.mulher.sapo.pt/articles/actualidade
4. Dê exemplos práticos de negociações que tenha levado a cabo nos seguintes
contextos: com membros da família; no local de trabalho; numa ocasião de lazer.
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5. Redija um texto em que exprima a sua opinião sobre as informações contidas no
último parágrafo do texto.
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6. Pesquise nos jornais dos últimos dias, notícias sobre negociações políticas, em
Portugal e no resto do mundo. Depois, procure perceber o tipo de resultados a que
chegaram e o grau de satisfação das partes envolvidas.
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As vantagens da negociação
“Quando são as partes que tomam nas suas mãos a resolução
do “seu” problema, chamam a si a responsabilidade de serem elas a
obter uma solução para o mesmo e não um terceiro que somente tem
em conta os aspectos formais da questão.
Dar às partes a possibilidade de obterem a sua solução para os
problemas implica que restabeleçam a comunicação que muitas vezes
perderam com o nascimento do conflito que as opõe.
Quando se dá a possibilidade às partes de serem elas a
determinar a forma como o conflito se soluciona, assume-se que as
decisões das partes não são determinadas pelo paradigma da culpa
mas pelo da responsabilidade. Ou seja, deixa de ser um terceiro a
impor a solução para passarem a ser as partes, mediante o
Nos regimes democráticos, a política é um campo fértil em processos
negociais. Com efeito, é normalmente desta forma que os seus agentes – sejam
os deputados da Assembleia da República, os membros do Governo ou os
dirigentes partidários – tentam resolver diferendos e chegar a consensos.
Sandra S. Rodrigues Página 35
estabelecimento ou restabelecimento da comunicação num ambiente de confiança,
mútuo respeito, sigilo, neutralidade, que chegam à “sua” solução sem imposições de
terceiros.
Para além das vantagens imediatas decorrentes da eficiência e maior rapidez
com que os problemas se resolvem, há também uma outra vantagem relacionada com a
auto-responsabilidade das partes: a forte determinação para os acordos se cumprirem,
visto que as partes se comprometem quer na obtenção de uma solução, quer no
cumprimento da solução a que chegaram.”
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7. Enumere as vantagens da negociação como método de resolução de conflitos.
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8. Comente a frase sublinhada.
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Recrutamento e mobilidade de trabalhadores na União Europeia
A livre circulação de pessoas é um dos direitos fundamentais garantidos pela
legislação da União Europeia (EU), sendo também
uma vertente essencial da cidadania europeia.
No caso dos trabalhadores, esta liberdade existe
desde a fundação da Comunidade Europeia, em 1957.
Nela incluem-se o direito de procurar emprego e de
trabalhar coutro estado-membro, o direito de residir
nessE Estado-membro para efeitos de trabalho e o
direito a tratamento igual ao que é concedido aos
cidadãos do país de acolhimento.
Sandra S. Rodrigues Página 36
Contudo, nem sempre é fácil o exercício efectivo destes direitos, devido Às
diferenças ainda existentes entre os mercados de trabalho dos países da União Europeia.
É, pois de extrema importância – tanto para os candidadtos a emoprego como para os
empregadores – ter acesso a informações rigorosas relativas aos aspectos práticos, legais
e administrativos da mobilidade profissional no espaço europeu.
1. Explique o que entende por livre circulação de trabalhadores na União Europeia.
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Trabalhar na União Europeia
“Qualquer cidadão português pode candidatar-se a ofertas de emprego (incluindo
alguns lugares na Administração Pública) num país da União Europeia.
Diversos modos de considerar a globalização Para caracterizar a globalização, encontramos respostas distintas. Quatro linhas de
orientação retratam-nos os fenómenos em toda a sua
amplitude:
A globalização, como época história: característica
principal do ciclo histórico em que a humanidade
entrou a partir da abertura da China em 1978 (com
as reformas económicas levadas a cabo por Deng
Xiaoping), da queda do muro de Berlim em 1989,
do fim da União Soviética e do início das reformas
económicas na Índia em 1991. Este processo levou
à redefinição dos conceitos fundamentais sobre os
quais se apoiava o edifício político-democrático
construído no final do século XVIII, tais como, o
Estado-Nação, a soberania, a cidadania;
A globalização, como fenómeno sociológico de
compreensão do espaço e do tempo: as novas tecnologias e os meios de
comunicação encurtam tão significativamente o tempo e as distâncias, que
alteraram por completo o nosso modo de vida. Em termos económicos e
financeiros, a liberdade de circulação do capital permitiu aos seus detentores
(grandes epresas, bancos, multinacionais) ter uma vantagem decisiva sobre os
demais cidadãos, sobretudo os que se encontram limitados pelos controlos de
migração e pelos custos da mudança. A nova concepção de tempo traduz-se
também numa nova fonte de valor e de poder. De facto, as grandes empresas
passam a calcular os custos de produção em termos de tempo necessário para
fazer as coisas, sendo o trabalho submetido à pressão da redução do tempo para
realizar uma tarefa;
A globalização, como hegemonia dos valores liberais: duas perspectivas aqui se
apresentam. Uma lafirma que a globalização é uma criação ideológica que
procura legitimar uma ordem internacional que sirva os seus interesses. A outra
perspectiva defende que a globalização é um fenómeno real e observável que se
confunde com a supremacia da ordem liberal, regida pela economia de mercado.
Sandra S. Rodrigues Página 37
Assim, uma economia global não passaria de uma economia dominada por três
grandes blocos de riqueza constituídos pela Ewuropa, Japão e América do Norte
e, posteriormente, pelas economias emergentes – Chine e Índia. Poucas
empresas seriam globais. Seriam no geral multinacionais (vinculadas aos seus
países sede mas ramificadas por todo o mundo) ou transnacinais (atravessam
fronteiras, deslocalizando-se com frequência);
A globalização como fenómeno
sociopolítico: resulta da
interacção de três processos
ocorridos ao longo dos últimos
vinte anos nas relações
económicas internacinais: - a
expansão dos fluxos
internacionais de bens, serviços e
capitais; - o aumento agressivo da
concorrência nos mercados
internacionais; e – a maior
integração dos sistemas
económicos nacionais. Expressam
esta nova realidade a produção e
comercialização de mercadorias
materiais e imateriais (bens e serviços). Mais do que a internacionalização
(aumento da transação com o exterior), a globalização (integração progressiva
de cada economia – em termos financeiros, comerciais e produtivos – na
formação de um mercado mundial) implica a capacidade dos grandes grupos
económicos , financeiros e políticos concertarem abordagens e condutas face
aos mercados de compradores, às fontes de aprovisionamento, à localização da
produção industrial e às estratégias da consorrência. Neste sentido, a ideia de
uma economia-mundo já não é apenas uma ideia, é uma realidade.
1. Que marcos históricos foram significativos para a consolidação da globalização?
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2. Quais as consequências da compreensão do espaço e do tempo na vida da
humanidade?
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3. O que distingue, numa economia global, as empresas multinacionais das
transnacionais?
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4. Identifique os processos cuja interacção determina a globalização como fenómeno
sociopolítico.
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5. O que distingue a internbacionalização, da globalização?
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6. Caracterize, através de exemplos, os conceitos de internnacionalização da economia
e da produção.
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7. Indique exemplos da economia-mundo.
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Ficha de auto-avaliação: 1. Como foi o meu desempenho nas sessões?
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2. Como foi o meu comportamento?
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3. Como foi o meu relacionamento com os meus colegas?
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4. Como foi a minha participação nas aulas?
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5. Como foi o meu desempenho nos testes?
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6. Como está o meu caderno diário?
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7. O que posso e pretendo fazer para melhorar o meu comportamento e atitudes nas sessões no
próximo Módulo?
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8. O que penso da minha turma e como me sinto em relação aos meus colegas?
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9. Que nota mereço ter no final deste Módulo? _____________
10. Sugestões para a professora.
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Parabéns!
Chegaste
ao fim do
Módulo!
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Avaliação da formadora pelos formandos
Responda às questões apresentadas, colocando um X na sua escolha. Complemente-a
com comentários.
Indique como aprecia a sua relação com a formadora/ turma:
Péssima Comentários:
Razoável
Boa
Muito Boa
Excelente
Indique como aprecia o método de ensino:
Péssimo Comentários:
Razoável
Bom
Muito Bom
Excelente
Indique como classifica a exposição dos conteúdos/temas:
Péssima Comentários:
Razoável
Boa
Muito Boa
Excelente
Considera que houve respeito e interesse por parte dos formandos:
Nunca Comentários:
Poucas vezes
De vez em
quando
Muitas vezes
Sempre
Considera que as sessões decorreram com ordem e disciplina:
Nunca Comentários:
Poucas vezes
De vez em
quando
Muitas vezes
Sempre
Sandra S. Rodrigues Página 41
Como considera os métodos e os processos de avaliação:
Ineficazes
Comentários:
Eficazes
Muito eficazes
Como avalia os documentos e/ou materiais utilizados e/ou disponibilizados pela formadora:
Nada úteis
Comentários:
Pouco úteis
Muito úteis
Apresente sugestões para melhorar o seu rendimento individual:
Apresente sugestões para melhorar o seu rendimento colectivo da Turma:
Obrigada pela colaboração!