Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº192 — 2010

Mobilização social emMaracás promove parceria

com lideranças comunitáriasPÁGINA 7

Embasa apresentaresultados em eventos

internacionais desaneamentoPÁGINA 2

Barragem leva águapara o sertão baiano

Após anos de espera, a população deMulungu do Morro agora conta comágua tratada e canalizada. Com uminvestimento de R$ 22,5 milhões, aobra da Barragem do Rio Tijuco e ma-nancial do Sistema Integrado deAbastecimento de Água de Mulungudo Morro, já atende também a popu-lação de Souto Soares. No ano quevem, o sistema vai atender mais 12localidades situadas na microrregiãode Irecê. PÁGINAS CENTRAIS

CRIANÇAS E ADOLESCENTES VISITAM MUSEUARQUEOLÓGICO DA EMBASA. PÁGINA 3

COM APOIO DA POLÍCIA CIVIL, TÉCNICOS DA EMBASAAPREENDEM MATERIAL DE LAVA JATO IRREGULAR

TANQUE COM CAPACIDADE PARA 30 MIL LITROSUTILIZAVA “GATO”

Diretoria Executiva

Diretor-PresidenteAbelardo de Oliveira Filho

Diretor Financeiro e ComercialDilemar Oliveira Matos

Diretor AdministrativoBelarmino de Castro Dourado

Diretor de OperaçãoEduardo Benedito de Oliveira Araújo

Diretor de Engenharia e Meio AmbienteCarlos Alberto Pontes de Souza

Assessoria de Comunicação

AssessoraDébora Ximenes

EditoraDébora Ximenes

RedatoresCarlos Alberto Reis, Patrícia Araújo, Mariana

Paranhos, Marcos Fonseca Editoração Gráfica

Patrícia Resende Fotógrafos

Luiz Hermano Abbehusen e Luciano S. Rêgo

RevisãoMayana Mignac

Publicação internaTiragem: 5.000 exemplares

Av. 4a; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600www.embasa.ba.gov.brpac@embasa.ba.gov.br

Impresso na Cian Gráfica e Editora

Resultados sãoapresentadosem encontrosinternacionais

Técnicos e gestores de dez municípios dos esta-dos de Alagoas, Bahia, Paraná e Sergipe participa-ram do módulo “Aquisições públicas: logísticas desuprimentos, licitações e sustentabilidade”, naUniversidade Corporativa Embasa — UCE. O mó-dulo, realizado em novembro passado, é a quartaparte de um curso de capacitação promovido porentidades parceiras do Projeto Brasil Municípios –PBM, que uniu o Ministério de Planejamento,Orçamento e Gestão, a Escola Nacional deAdministração Pública — ENAP —, a UniversidadeCorporativa do Serviço Público do Estado da Bahia— UCS — e a UCE/Embasa.Os 21 alunos receberam instruções sobre os

conceitos de projeto básico, projeto executivo ecompreenderam as diferenças entre obras e ser-viços de engenharia e suas implicações. Além dis-so, em grupos de trabalho, aplicaram o conceitode compra sustentável e aprenderam a impor-tância da obtenção da licença ambiental.A coordenadora da parceria entre a Embasa e

o PBM, Luíza Coutinho, destacou a importânciado curso de capacitação como modificador deuma cultura “pouco sustentável” observadanos municípios. “Muitas vezes, as prefeituraspensam que uma compra resolve tudo, mas, naverdade, há outras alternativas. É possível lo-car um material de um outro orgão, quando es-

te não mais necessite, e transferir materiais re-lativamente obsoletos a algum orgão que pre-cise”, comentou. A coordenadora considera a aproximação com

os municípios estratégica. A lei 11.445, de2007, determina que os municípios elaboremos seus planos municipais de saneamento bási-co, mas os municípios, em geral, não dispõemde quadros técnicos qualificados. “A capacita-ção é uma maneira de aproximação com os mu-nicípios, que são beneficiados com a qualifica-ção de seus quadros”, completou.Os 21 alunos que participaram do módulo se-

rão multiplicadores nos municípios onde atuam.

m reconhecimento ao trabalho reali-zado no programa AceleraçãoEscolar, a Embasa recebeu o prêmio

Ser Humano Luiz Tarquínio 2010, na categoriaEmpresa de Grande Porte, na modalidadeGestão de Pessoas. A concessão deste prêmio,organizado pela Associação Brasileira deRecursos Humanos — ABRH —, seção Bahia,possibilita à Embasa concorrer ao prêmioNacional Ser Humano Oswaldo Checchia, umadas principais premiações na área de Recursos

Humanos e Gestão de Pessoas. Criado em 2004, o programa Aceleração Escolar,

desenvolvido pela Universidade CorporativaEmbasa — UCE —, já beneficiou mais de 350pessoas, cumprindo o objetivo de elevar o nível deescolaridade dos colaboradores da empresa,através da integração do ensino básico com aeducação profissional. Esse é a segunda premia-ção recebida pelo programa que, em 2005, foiTop Social da Associação dos Dirigentes deVendas e Marketing do Brasil — ADVB.

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Embasa recebeprêmio Ser Humano

Luiz Tarquínio

O desempenho financeiro da Embasa e os seusresultados positivos no desenvolvimento doPrograma Água para Todos, foram apresentadosno XXXII Congresso Interamericano de EngenhariaSanitária e Ambiental, realizado em Punta Cana,República Dominicana, em novembro passado,pelo diretor de Operação da Embasa, EduardoAraújo, e o presidente da empresa, Abelardo deOliveira Filho. Na ocasião, foram destacadas asações da empresa na região do semiárido daBahia, onde são executadas 199 obras, das quais172 destinadas ao abastecimento de água e 27 aesgotamento sanitário. Dos 254 municípios situa-dos na região semiárida, 238 já receberam ou es-tão recebendo intervenções para ampliação derede de água, principalmente na zonal rural.

SIMPÓSIO LUSO-BRASILEIROA Embasa também participou de outro evento

internacional, voltado para a discussão de formassustentáveis de gestão e operação dos serviços desaneamento: o 14° Simpósio Luso-Brasileiro deEngenharia Sanitária e Ambientalrealizado emLisboa, Portugal. O presidente da empresa, a convi-te dos organizadores do evento, participou do pai-nel Eficiência Energética e Controle de Perdas nasEmpresas de Saneamento no Brasil e em Portugal.Entre os resultados apresentados por Abelardo,

consta a economia de energia elétrica, feita pelaEmbasa, de cerca de 20 milhões de reais em qua-tro anos, através de medidas operacionais e ra-cionalização da demanda, no desenvolvimento doprograma interno de eficientização energética. Aeconomia foi alcançada sem o comprometimentoda qualidade da prestação dos serviços e em umcenário de expansão da cobertura.

Embasa e parceiros promovem curso do Brasil Municípios

Programa jábeneficiou mais de350 colaboradores

Programa leva estudantesao Museu Arquelógico

GESTÃO AMBIENTAL

Os moradores das 14 comunidades de FazendaCassange tiveram acesso, em novembro, aos diversosserviços de utilidade pública que fazem parte da progra-mação do Mutirão da Cidadania. Coordenado pelaSecretaria de Desenvolvimento Urbano — Sedur —, oevento contou com apoio de diversos órgãos públicos eprivados. Como uma das empresas apoiadoras, aEmbasa disponibilizou gratuitamente transporte e águapara a população que se deslocou à Escola EdvaldoFerreira, para receber serviços de emissão de documen-tos, orientação sobre Direitos Humanos, vacinação, apli-cação de flúor e limpeza bucal. Foram disponibilizados serviços de recadastramento no

programa Bolsa Família e distribuição de sopa pelo progra-ma Nossa Sopa, das Voluntárias Sociais da Bahia. A comu-nidade contou também com atividades de lazer, incluindoapresentação de capoeira e brincadeiras para crianças.“Estamos trabalhando, em parceria com a Sedur, a execu-ção de um plano urbanístico e ambiental para implantar umsistema de abastecimento de água e esgotamento sanitá-rio na região.”, informou a assistente social da Embasa,Tânia Oliveira. Enquanto as obras não são realizadas, aEmbasa garante os serviços de abastecimento por meiode caminhões-pipa, buscando atender, da melhor formapossível, a comunidade que reside numa área consideradarural, mas geograficamente inserida na capital.

Moradores de Fazenda Cassange recebem Mutirão da Cidadania

Uma vez por mês, estudantes da rede estadual de ensinotem a oportunidade de conhecer um pouco mais a histó-ria da Bahia. A Embasa, através do programa Visite o

Museu, promove a visita de crianças e adolescentes de escolaspúblicas às instalações do Museu Arquelógico da Embasa. “Nósentramos em contato com as escolas, agendamos a visita e envia-mos um ônibus para que as crianças venham com os professorespara conhecer o acervo do museu” explica o coordenador doprograma, José Paranaguá.

Montado nas antigas instalações do reservatório Cruz doCosme, no bairro da Caixa D'água, o Museu Arquelógico foi fun-dado em 2006 e guarda peças encontradas em escavações deobras realizadas pela empresa em vários pontos do estado. Oacervo do museu conta com mais de 400 peças, entre louçasdos séculos XVII e XVIII, fósseis da era paleolítica e fotos antigasque retratam o modo de vida da população no século passado.No mês de novembro, o museu recebeu um grupo de 60

alunos do ensino médio, alunos de cursos técnico de enfer-magem e de informática da escola estadual Carlos Santana II.Além de visitar as instalações do museu, o grupo obteve infor-mações sobre o processo de tratamento da água e o sistemade distribuição da Embasa. “É bom saber como dá trabalhotratar e distribuir a água, assim as pessoas aprendem a valo-rizar esse bem fundamental para nossa existência”, observoua estudante do curso técnico de informática Isabela Daltro.Os alunos receberam ainda a proposta de escrever redações

sobre a visita, com direito a premiações para os autores dos me-lhores textos. O Museu Arqueológico está aberto à visitação dopúblico de ssegunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 14h às17h, na Avenida Saldanha Marinho, S/N, região do Queimadinho,na Caixa d'Água. Para maiores informações, ligue 3241-8135

Atentos àsexplicações,

visitantes tiramsuas dúvidas

com osmonitores

Embasadisponibilizou

transportepara o local

do evento

Hoje estamos rindo à toa”. A frase do aposentado JoelAlves, 72, retrata bem a satisfação dos moradores dasede de Mulungu do Morro, cidade que passou a re-ceber água tratada após a conclusão da Barragem

do Rio Tijuco, que está beneficiando as sedes deste município ede Souto Soares, na microrregião de Irecê.Antes, Mulungu era abastecida por um sistema mantido pela

Prefeitura Municipal, que distribuía água sem tratamento.Como a demanda dos moradores não era atendida, muitos re-corriam às lagoas nas imediações da cidade, como a doTanque Grande ou do Bairro Alagadiço. “Na maioria das ve-zes, a gente tinha que comprar tonéis de água, que eram mui-to caros. Hoje estamos recebendo água em casa, isso é umariqueza”, declarou o aposentado Joel Alves.A secretária da creche Vovó Adélia, Sinara Freitas, conta

que o dia a dia na instituição, que atende 40 crianças, eramuito difícil devido à falta de água. “A gente tinha que trazerágua de outra escola, de balde, para dar banho nos meni-nos. Agora, o banho é embaixo do chuveiro”, comemorou.A Embasa celebrou, este ano, o contrato de cooperação

com o município de Mulungu do Morro, e passou a operar osistema. A instalação dos hidrômetros em toda a cidade foifinalizada e começaram a chegar as primeiras contas deágua. O prefeito municipal, o médico Amauri Lucena, analisacomo positiva a operação do sistema pela Embasa. “A em-presa chegou ao nosso município num momento crucial: es-távamos com um gasto muito elevado para manter aOperação Pipa, realizada pelo Exército, que atendia a popula-ção com dez caminhões pipa por mês. Além disso, a Embasatem mais estrutura técnica e financeira para operar o siste-ma, que é muito complexo”, contou. Lucena comentou aindasobre a importância da obra para a cidade: “Eu consideroesta obra a mais importante dos últimos anos e é um marcopara os próximos cem anos. Além de saúde e qualidade devida, a população agora tem novas perspectivas para o futu-ro”, disse o prefeito.

SOUTO SOARESA cidade também foi integrada ao sistema e a população,

que antes recebia água salobra oriunda de poços artesia-nos, comemora a chegada da água doce. “Quando me dis-seram que vinha água doce, eu não acreditei. Agora, a água,além de ser boa, ainda cai todo dia”, disse Zélia Lúcia dosAnjos, 28, moradora da Avenida Pedro Gaspar. Outra moradora de Souto Soares, Daíse Marques, 21, conta

que depois do novo sistema, sua vida melhorou. “Antes, a águasó chegava de oito em oito dias, no domingo. Como aqui em ca-sa tem muitas pessoas, mesmo com reservatório, não dava prapassar a semana. Agora a qualidade de vida é outra”, relatou.

A OBRA Cerca de R$ 22,5 milhões foram investidos no Sistema

Integrado de Abastecimento de Mulungu do Morro, com aconstrução da barragem, implantação de 56,4 mil metros deadutora, três reservatórios, 30 mil metros de rede de distri-buição, além de uma estação de tratamento de água comcapacidade para tratar 70 litros de água por segundo. Aobra, um anseio das comunidades locais, estava em anda-mento há muitos anos, mas só foi concluída este ano, comrecursos do Governo do Estado.

A previsão é de que, no ano que vem, os distritos deCanudos, Várzea do Cerco, José Raimundo e Matinha, quepertencem a Mulungu do Morro, e os povoados de Lagoadas Vacas, São Pedro, Pau Ferro, Baixa do Juriti, CampoAlegre, Morrinhos, Boca da Mata e Segredo, em SoutoSoares, sejam atendidos pelo sistema.

“

Assim como Mulungu do Morro, outros cincomunicípios baianos, assinaram, em 2009 e2010, convênios de cooperação de gestãoassociada com o Estado da Bahia e escolhe-ram a Embasa como operadora e administra-dora dos serviços de abastecimento de águae de esgotamento sanitário. Além de Mulungu,os municípios de Tabocas do Brejo Velho,Novo Horizonte e Mansidão passaram a fazerparte do Sistema Estadual de Gerenciamentode Saneamento. Já Barreiras e Salvador reno-vam os contratos de programa existentes.Hoje, a área de atuação da Embasa abrange358 dos 417 municípios do estado.

CONVÊNIOS DE COOPERAÇÃO

Embasa conclui barragem e distribui água no sertão baiano

Água do Rio Tijuco é captada nabarragem e levada para a estação,que tem capacidade para tratar 70

litros por segundo. O sistema jáatende as cidades de Mulungu doMorro e Souto Soares (ao lado)

Zélia dos Anjos, moradora deSouto Soares comemora chegada

da água doce

arte essencial da política de preservaçãode biodiversidade do estado, osConselhos Gestores das Unidades deConservação Ambiental passaram por

um processo de renovação, este ano. No final denovembro, foi realizada a cerimônia de posse dosnovos membros dos conselhos de 11 unidades.No total, foram empossados cerca de 350 con-selheiros para mandato de dois anos.A Embasa tem representantes em vários conse-

lhos das Unidades de Conservação Ambiental daBahia: 11 colaboradores da empresa tomaram

posse na cerimônia, que contou com a presençada secretária da Casa Civil, Eva Maria Chiavon, dosecretário de Planejamento, Antônio Valença, dosecretário de Meio Ambiente, Eugênio Spengler, dosuperintendente estadual do Ibama-BA, CélioCosta Pinto, além de representantes da sociedadecivil. Cada conselho é composto por até 30 mem-bros, com representantes do poder público, da so-ciedade civil e do empresariado local. O papel dosconselheiros é auxiliar os gestores das unidades deconservação a ordenar a ocupação dessas áreas.Representando o governador Jacques Wagner, a

secretária da Casa Civil apresentou, no final doevento, o decreto que cria as Unidades deConservação Parque Estadual da Serra dosMontes Altos e o Refúgio de Vida Silvestre daSerra dos Montes Altos, localizadas no sudoes-te baiano, no Território de Identidade SertãoProdutivo. No seu discurso, Chiavon ressaltou aimportância do diálogo com a comunidade e osgestores locais na elaboração de politicas públi-cas estaduais. “Governa melhor quem não go-verna sozinho.”, declarou a secretária, citandoum discurso do presidente Lula.

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GESTÃO AMBIENTAL

Colaboradores são empossados em conselhos

Encontro discute gestão da qualidade no Serviço Público

segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 14h às17h

Cerca de 300 profissionais que lidam com sistemas de gestão emorganizações públicas participaram do 11° Encontro da Gestão daQualidade no Serviço Público – Engesp, realizado em novembropelo Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização –Gespública. O programa é uma iniciativa do Governo Federal, e temcomo objetivo contribuir para a melhoria dos serviços públicosprestados ao cidadão, por meio de aplicação de modelos de ges-tão que tornem as organizações públicas mais eficientes.No evento, a Embasa apresentou, através de um banner, o Programa

Aceleração Escolar, que proporciona aos empregados a conclusão doensino fundamental e médio nas instalações da empresa.Agora fazendo parte do comitê gestor do Gespública, a pretensão

da Embasa é participar das ações do programa a partir de 2011. Oprograma se baseia na análise continuada da gestão através de au-to-avaliação, plano de melhoria e avaliações periódicas através decritérios de excelência de gestão como Liderança, Estratégias ePlanos, Cidadãos, Informação, Sociedade, Pessoas, Processos eResultados. Com base nestes itens, é possível alcançar padrões cres-centes de qualidade e sustentabilidade nas organizações públicas.

Secretária EvaChiavon

participou dacerimônia de

posse dosconselheiros

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s moradores dos bairros Parque Ipê,Papagaio, João Paulo II e localidadesde Mantiba, Santa Quitéria, Santa

Rita, Salgada, Candeal I e II e Baixão passa-ram a contar com mais água tratada em suas

casas, a partir de dezembro. Isso foi possívelcom a substituição do equipamento de bom-beio de água, possibilitando aumentar a ofer-ta, na região, de 17 para 28 litros por segun-do. Segundo o gerente do Escritório Local da

Embasa em Feira de Santana, José NeydsonEloy, essa ampliação vem num momento mui-to importante, atendendo a localidades quesofriam com a oferta de água reduzida, prin-cipalmente no verão.

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Visando sensibilizar a população para os proble-mas que afetam o abastecimento de água da re-gião, o Núcleo de Ações Socioambientais daEmbasa vem realizando, em Maracás, um impor-tante trabalho de educação ambiental junto à co-munidade e aos representantes do Poder Público,atividades que começaram em setembro, com aapresentação do Plano de Mobilização Social aoscolaboradores, no Escritório Local da empresa. Logo depois, o plano foi apresentado às lideran-ças locais numa reunião que teve o objetivo deestabelecer parcerias com a comunidade e forta-lecer as estratégias de ações sociais. Depois fo-ram escolhidos os membros da Comissão deAcompanhamento, grupo formado para verificaro andamento das atividades previstas no planode ação do núcleo, e, em novembro, houve a mo-bilização junto aos professores da rede públicade ensino, considerados agentes multiplicadoresessenciais na disseminação das ações de cons-cientização ambiental. O planejamento e desenvolvimento dessas ações

em Maracás, em parceria com a população, PoderPúblico e veículos de comunicação, vem tra-zendo resultados positivos, como a regulariza-ção do abastecimento em pontos críticos da ci-dade. Através das atividades de educação am-

biental, toda a cidade está sendo motivada aaderir ao plano de economia e conscientizaçãodo uso da água. “Vamos prosseguir com a mo-bilização na busca pelo desenvolvimento deações socioambientais voltadas para a situa-

ção de escassez da água, o que vem dificultan-do o abastecimento da região, num trabalhocontínuo de sensibilização”, explicou a assis-tente social da Unidade Regional da Embasaem Jequié, Fernanda Boeno.

SIMPÓSIO LUSO-BRASILEIRO

Parceria com lideranças gera resultados positivos

Embasa amplia oferta deágua em Feira de Santana

Em Maracás, Embasa realiza mobilização social

Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº192 — 2010

Mobilização social emMaracás promove parceria

com lideranças comunitáriasPÁGINA 7

Embasa apresentaresultados em eventos

internacionais desaneamentoPÁGINA 2

uando se fala em consumo conscientede água, pensamos sempre nos clien-tes regulares, que racionalizam o uso

da água e adotam hábitos para evitar desper-dício. Mas o uso racional da água deve passarpela consciência de todos os cidadãos, que de-vem ajudar no combate a fraudes e desperdí-cios, pois o popular “gato”, a ligação clandesti-na, é nociva para a comunidade, para o meioambiente, e é crime, previsto em lei.A Embasa tem se empenhado para combater

fraudes e, contando com a parceria da PolíciaCivil. Em novembro, agentes da Delegacia deFurtos e Roubos, comandados pelo delegado

Antônio Cláudio Oliveira, prenderam em flagran-te, na Via Regional, no Loteamento SãoCristóvão I, um morador que estava roubandoágua tratada da rede distribuidora que atendea área de Cajazeiras e Águas Claras para irri-gar uma horta. João Crispim Correia tinha, noquintal de sua casa, um tanque com capacida-de para 30 mil litros de água abastecido crimi-nosamente por meio de um “gato”.

De acordo com os técnicos que acompa-nharam a prisão, estima-se que o moradorutilizava 30 mil litros, diariamente, para irri-gar sua plantação. Os moradores vizinhos,abastecidos pela mesma rede, eram preju-

dicados pela ação do irrigante, já que os30 mil litros usados por dia, por apenasuma pessoa, dariam para abastecer, satis-fatoriamente, três famílias de quatro pes-soas, por um mês. Em Castelo Branco, umamoradora denunciou um lava-jato que utili-zava ligação irregular de água. Os respon-sáveis pelo estabelecimento foram presosem flagrante pela Polícia Civil. Hábitos deeconomia, no dia a dia, assim como atitu-des corajosas como a da moradora deCastelo Branco, são ações essenciais parapreservar a água, recurso natural que,apesar de renovável, é finito.

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Após anos de espera, a população deMulungu do Morro agora conta comágua tratada e canalizada. Com uminvestimento de R$ 22,5 milhões, aobra da Barragem do Rio Tijuco e ma-nancial do Sistema Integrado deAbastecimento de Água de Mulungudo Morro, já atende também a popu-lação de Souto Soares. No ano quevem, o sistema vai atender mais 12localidades situadas na microrregiãode Irecê. PÁGINAS CENTRAIS

CRIANÇAS E ADOLESCENTES VISITAM MUSEUARQUEOLÓGICO DA EMBASA. PÁGINA 3

COM APOIO DA POLÍCIA CIVIL, TÉCNICOS DA EMBASAAPREENDEM MATERIAL DE LAVA JATO IRREGULAR

TANQUE COM CAPACIDADE PARA 30 MIL LITROSUTILIZAVA “GATO”