Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária

MERJ

FLS nº

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária Superintendência Regional do Rio de Janeiro - SRRJ

Coordenação de Meio Ambiente – MERJ

ESPECIFICAÇOES TÉCNICAS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS E EXECUTIVOS DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO, ESTRUTURAS AUXILIARES RELACIONADAS E REDE COLETORA PARA O AEROPORTO DE MACAÉ – RJ.

DATA CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

28/05/2012 MEA GRL 950.ET-017 1/ 60 8

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

DATA ITENS NOME AUTOR CREA ASSINATURA

28/05/2012 Elaboração Eng. Giulio Corsi 5060843860

10/10/2012 Revisão Priscila da Silva

Souza 2009154560

Digitado e Formatado por: Priscila da Silva Souza – MERJ

Rio de Janeiro, 10 de Outubro de 2012

Validação

Eng. Fued Abrão Júnior Coordenador de Meio Ambiente - MERJ CREA-TO nº 013024-3

CÓDIGO DO DOCUMENTO

FOLHA

REV.

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INDICE

1 INFORMAÇÕES GERAIS ................................................................................................................................................. 5

1.1 OBJETIVO ....................................................................................................................................................................... 5 1.2 OBJETO CONTRATUAL ................................................................................................................................................... 5 1.3 ÁREA DE ABRANGÊNCIA DOS PROJETOS ...................................................................................................................... 5 1.4 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................................... 5 1.5 NORMAS E PADRÕES .................................................................................................................................................... 6 1.6 CIDADE SEDE DA FISCALIZAÇÃO DESTE PROJETO.................................................................................................. 8 1.7 EQUIPE TÉCNICA MÍNIMA PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS ..................................................................................... 8 1.8 DOS PROJETOS ............................................................................................................................................................. 8 1.9 DESENHOS DE REFERÊNCIA ......................................................................................................................................... 9 1.10 CODIFICAÇÃO E FORMATAÇÃO DO PRODUTO ............................................................................................................ 9

Recursos de Informática.................................................................................................................................................. 9 Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia .................................................................................................... 9 Apresentação Final dos Documentos Gráficos do Projeto ............................................................................................. 9 Apresentação Final dos Documentos Dissertativos do Projeto .................................................................................... 10

1.11 PROCEDIMENTO DE COORDENAÇÃO ........................................................................................................................... 10 Aprovação dos Documentos Dissertativos e Desenhos ................................................................................................. 11

1.12 QUALIDADE E GARANTIA ................................................................................................................................... 11 1.13 RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO ................................................................................. 12 1.14 PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE ................................................................................................................ 12 1.15 TRANSPORTE ........................................................................................................................................................ 12 1.16 CRITÉRIOS DE QUANTIFICAÇÃO DA MEDIÇÃO ........................................................................................... 12 1.17 VISITA AO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS .............................................................................. 12 1.18 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO E PRAZO DE ANÁLISE ................................................................... 13 1.19 MEDIÇÃO E PAGAMENTO .................................................................................................................................. 14 1.20 MATERIAIS E SERVIÇOS .................................................................................................................................... 15 1.21 DIREITOS AUTORAIS ........................................................................................................................................... 15 1.22 PROCEDIMENTO DE COMISSIONAMENTO ................................................................................................... 15 1.23 EMISSÃO DO CAD - CERTIFICADO DE ACEITAÇÃO DEFINITIVA .............................................................. 15 1.24 PRAZO DE EXECUÇÃO ....................................................................................................................................... 16

2 EXECUÇÃO DO PROJETO ............................................................................................................................................ 16

2.1 CADASTRAMENTO ................................................................................................................................................. 16 2.2 ESTUDO PRELIMINAR ............................................................................................................................................ 16 2.3 INFRAESTRUTURA .................................................................................................................................................. 17 2.4 REDE COLETORA ..................................................................................................................................................... 18 2.5 ETE .............................................................................................................................................................................. 18 2.6 ESTRUTURA AUXILIAR .......................................................................................................................................... 19

3 PRODUTOS A SEREM FORNECIDOS PELA CONTRATADA ................................................................................ 19

3.1 ESTUDO PRELIMINAR ............................................................................................................................................ 20 Topografia ..................................................................................................................................................................... 20 Geotecnia ...................................................................................................................................................................... 20 Cadastramento .............................................................................................................................................................. 20 Arquitetura e Urbanismo .............................................................................................................................................. 20 Instalações Elétricas ..................................................................................................................................................... 20

ORÇAMENTO ....................................................................................................................................................................... 20 3.2 PROJETO BÁSICO ..................................................................................................................................................... 21

Infraestrutura ................................................................................................................................................................ 21 Instalações Hidráulicas e Sanitárias ............................................................................................................................ 21 Fundações e Estruturas ................................................................................................................................................. 22 Sinalização .................................................................................................................................................................... 22 Arquitetura e Urbanismo .............................................................................................................................................. 22 Instalações Elétricas ..................................................................................................................................................... 22 Instalações Eletrônicas ................................................................................................................................................. 22

3.3 PROJETO EXECUTIVO ............................................................................................................................................ 22 Infraestrutura ................................................................................................................................................................ 23 Instalações Hidráulicas e Sanitárias ............................................................................................................................ 23


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Fundações e Estruturas ................................................................................................................................................. 23 Sinalização .................................................................................................................................................................... 24 Arquitetura e Urbanismo .............................................................................................................................................. 24 Instalações Elétricas ..................................................................................................................................................... 24 Instalações Eletrônicas ................................................................................................................................................. 24 Instalações Contra Incêndio ......................................................................................................................................... 24 Orçamento No Projeto Executivo.................................................................................................................................. 24

3.4 PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRA - PCAO .................................................................................... 25 3.5 PLANO DE DOCUMENTAÇÃO GERAL ................................................................................................................. 25 3.6 DOCUMENTOS CONSTITUINTES DOS PROJETOS ............................................................................................. 25

Memoriais de Cálculo ................................................................................................................................................... 25 Especificações Técnicas ................................................................................................................................................ 25 Planilha Quantitativa/ Memorial de Quantificação de Serviços .................................................................................. 26 Orçamento ..................................................................................................................................................................... 26 Representação Gráfica .................................................................................................................................................. 28 Aprovação Dos Projetos Junto a Anac, Cbmerj e Órgãos Ambientais. ........................................................................ 28

4 FASES DO PROJETO ...................................................................................................................................................... 28

4.1 INFRAESTRUTURA .................................................................................................................................................. 29 Topografia ..................................................................................................................................................................... 29 Geotecnia ...................................................................................................................................................................... 36 Projeto Básico ............................................................................................................................................................... 39 Projeto Executivo .......................................................................................................................................................... 39

4.2 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS .................................................................................................................... 44 Estudo Preliminar ......................................................................................................................................................... 44 Projeto Básico ............................................................................................................................................................... 45 Projeto Executivo .......................................................................................................................................................... 45

4.3 FUNDAÇÕES E ESTRUTURA .................................................................................................................................. 46 Considerações ............................................................................................................................................................... 46 Projeto Executivo de Fundações e Estruturas em Concreto Armado ........................................................................... 48

4.4 SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL ........................................................................................................ 49 Projeto básico ............................................................................................................................................................... 49 Projeto Executivo .......................................................................................................................................................... 49

4.5 ARQUITETURA ......................................................................................................................................................... 50 Estudo Preliminar ......................................................................................................................................................... 50 Projeto Básico ............................................................................................................................................................... 50 Projeto Executivo .......................................................................................................................................................... 52

4.6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................................................................................... 53 Estudo Preliminar ......................................................................................................................................................... 53 Projeto Básico ............................................................................................................................................................... 53 Projeto Executivo .......................................................................................................................................................... 54

4.7 INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS .............................................................................................................................. 55 Projeto Executivo .......................................................................................................................................................... 55 Memorial Descritivo - MD ............................................................................................................................................ 56 Especificação Técnica Específica - ETE ....................................................................................................................... 56 Planilha de Serviços e Quantidades – PSQ .................................................................................................................. 56 Memorial de Quantificação – MQ ................................................................................................................................ 56 Representação Gráfica - RG ......................................................................................................................................... 57

4.8 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO ..................................................................................... 57 Estudo Preliminar ......................................................................................................................................................... 57 Projeto Básico ............................................................................................................................................................... 58 Projeto Executivo .......................................................................................................................................................... 59

5 PLANILHA DE SERVIÇOS/PROPOSTA COMERCIAL ........................................................................................... 59


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OBS:

A PROPONENTE deverá prever em seu orçamento, todas as despesas diretas e indiretas,

assim como todos os possíveis eventuais que possam surgir, para a perfeita execução e

conclusão dos serviços listados.

A CONTRATANTE não aceitará quaisquer reclamações nem arcará com quaisquer ônus

oriundos da falta de conhecimento ou de previsão orçamentária por parte da CONTRATADA

para a execução dos serviços.

No caso de regime de contratação por Preço Global, não caberá nenhuma reivindicação de

quantidades em relação à Planilha do Edital.


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1 INFORMAÇÕES GERAIS

1.1 Objetivo

O presente Termo de Referência tem como objetivo, estabelecer as condições para

execução do objeto contratual, orientando, descrevendo e disciplinando todos os

procedimentos e critérios que estabelecerão o relacionamento técnico entre a Contratada e

a Contratante Infraero – Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária –

Superintendência Regional do Rio de Janeiro (SRRJ).

O propósito desse documento é a contratação de uma empresa que será responsável pelo

projeto de construção da expansão de rede coletora de esgotos e estação de tratamento de

esgoto E.T.E do Aeroporto de Macaé - RJ.

1.2 Objeto Contratual

Elaboração de projetos básicos e executivos de estação de tratamento de esgoto, estruturas

auxiliares relacionadas e rede coletora para o Aeroporto de Macaé – RJ.

1.3 Área de Abrangência dos Projetos

As instalações serão localizadas na Área Comercial do Aeroporto de Macaé, paralela à

Estrada Hidelbrando Alves Barbosa e abrangerão uma área total de aproximadamente 800

m2.

1.4 Definições

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

CAD Certificado de Aceitação Definitiva - Termo circunstanciado emitido

pela comissão de recebimento, assinado pelas partes (Art 73 lei

8.666/93)

CAP Certificado de Aceitação Provisório - Termo circunstanciado

emitido pela FISCALIZAÇÃO e assinado pelas partes (Art 73 lei

8.666/93)

COMISSÃO DE Servidor ou Comissão designada por autoridade competente para


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RECEBIMENTO receber o escopo contratado, (Art. 73 lei 8.666/93)

CONTRATANTE Proprietária das obras/serviços e é a instância superior na decisão

de pendências.

CONTRATADA Empresa técnica e juridicamente habilitada, contratada pela

proprietária para realizar os serviços, e por eles responsáveis de

acordo com a proposta e em condições mutuamente estabelecidas.

COORDENADOR

DOS PROJETOS

Engenheiro ou Arquiteto responsável pela perfeita harmonia do

trabalho entre as diversas áreas técnicas, pela compatibilização

entre os diversos projetos especificados e pela obediência ao

programa. É o representante da CONTRATADA perante a

FISCALIZAÇÃO

FISCALIZAÇÃO Órgão ou empregado designado pela CONTRATANTE como

responsável pela FISCALIZAÇÃO dos projetos

MERJ Coordenação de Meio Ambiente

PROJETISTA Empresa responsável pelo detalhamento dos projetos executivos

necessários à execução das obras

PROPONENTE Empresa convidada a apresentar proposta para elaboração dos

projetos.

SRRJ Superintendência Regional do Rio de Janeiro

ETE Estação de Tratamento de Esgoto

SBME Aeroporto de Macaé - RJ

1.5 Normas e Padrões

Os documentos técnicos constituintes dos projetos e serviços deverão obedecer às

recomendações da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) ou

normas estrangeiras pertinentes, na inexistência de normas nacionais correspondentes.

Sempre com a aprovação da INFRAERO, poderão ser aceitas outras normas de

reconhecida autoridade, que possam garantir o grau de qualidade desejado.


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A CONTRATADA deverá levar também em consideração as seguintes normas pertinentes:

Normas do Corpo de Bombeiros da localidade do empreendimento;

Normas das concessionárias de serviços públicos (de suprimento de eletricidade,

telecomunicações, água, esgotamento sanitário e de coleta de lixo);

Normas dos órgãos ambientais (Federal, Estadual e municipal)

Serão ainda consideradas no desenvolvimento dos serviços, as orientações contidas

nos seguintes MCC’s da Infraero (Memoriais de Critérios e Condicionantes):

(a) INFRAESTRUTURA

- GE.01/103.75/00593/07 – Geotécnica

- GE.01/101.75/00950/03 – Topografia

- GE. 01/102.75/00849/03 – Drenagem

- GE. 01/708.75/00984/00 – Sinalização Horizontal

(b) ESTRUTURAS

- GE.07/302.75/00837/06 – Estruturas em Concreto

- GE.07/301.75/00842/04 – Estruturas Metálicas

(c) ARQUITETURA

- GE.01/201.75/00888/03– Arquitetura / Geral

- GE.01/203.75/00890/01 – Paisagismo

- GE.01/202.75/00889/01 – Urbanização

- GE.01/204.75/00891/01 – Comunicação Visual

(d) HIDRÁULICA

- GE.01/550.75/00852/04 – Instalações de Esgoto Sanitário;

- GE.01/502.75/00865/04 – Instalações de Águas Pluviais.

- GE.01/501.75/00853/04 – Instalações de Água Fria

(e) ELÉTRICA


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- GE.01/400.75/01055/00 – Sistemas elétricos;

(f) MEIO AMBIENTE

- GE.01/000.75/01065/00 – Plano de Controle Ambiental da Obra – PCAO

(g) COMBATE INCÊNDIO

- GE.01/600.75/00854/04 – Instalações de combate incêndio

1.6 Cidade Sede da FISCALIZAÇÃO deste Projeto

A FISCALIZAÇÃO dos serviços deste projeto estará sediada na cidade do Rio de Janeiro –

RJ. A proponente deverá diluir nos preços da sua proposta os custos com deslocamentos,

diárias, etc., para a realização das reuniões de trabalho na Sede da FISCALIZAÇÃO, caso

necessário. Estas reuniões serão realizadas e marcadas a pedido da FISCALIZAÇÃO.

1.7 Equipe Técnica Mínima para a Execução dos Serviços

Para a execução dos projetos a CONTRATADA deverá dispor de uma equipe técnica

composta por profissionais habilitados ao pleno desenvolvimento dos projetos e

devidamente registrados no (s) respectivo (s) conselho (s) de classe.

Os projetos contemplam as disciplinas de Arquitetura, Fundações e Estrutura, Hidráulicos,

Sanitários e de Utilidades, Instalações Elétricas e Eletrônica, Contra Incêndio e

Orçamentação.

1.8 Dos Projetos

Os projetos deverão atender à lei n° 8666 e terão todos os documentos necessários

(especificações técnicas, planilhas, etc.) para que as obras possam ser licitadas.

A título de referência de apresentação dos desenhos, as pranchas terão, preferencialmente,

as dimensões mínimas no formato A-1 da ABNT (Associação Brasileira de Normas

Técnicas).

As escalas mínimas serão de:

a) 1:2000 (um para dois mil) para plantas gerais esquemáticas de localização;

b) 1:500 (um para quinhentos) para plantas de situação;


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c) 1:50 (um por cinquenta) ou 1:100 (um por cem) para plantas baixas, fachadas e cortes;

d) 1:25 (um por vinte e cinco) para os detalhes.

Toda e qualquer alteração deve ser aprovada pela FISCALIZAÇÃO e as plantas de estrutura

terão escala mínima de 1:50.

1.9 Desenhos de Referência

A planta baixa do aeroporto e futura expansão se encontra no Anexo I – MEA-GRL-

956.003.

1.10 Codificação e Formatação do Produto

Recursos de Informática

Todos os documentos deverão ser produzidos com o uso de programas de informática e

gravados em meio magnético, de modo tal que seja possível sua leitura e modificação

através dos Programas de Informática da INFRAERO.

Para a edição de textos, o programa padrão é o “Word 2003” da Microsoft (para ambiente

“Windows”, da Microsoft). Para a edição de planilhas, o programa padrão é o “Excel 2003”

da Microsoft (para ambiente “Windows”, da Microsoft).

Para a produção de desenhos (CAD) o programas-padrão é o “AutoCAD 2000 a 2008”.

Independentemente do sistema utilizado para execução dos desenhos, deverão ser

fornecidos, em todas as etapas, os arquivos eletrônicos nas versões “dwg”. Estes

documentos, também deverão ser encaminhados em mídia magnética nos formatos: padrão

de origem e “pdf” para visualização e impressão. Para os documentos produzidos em “dwg”

deverão ser indicado, em cada desenho, as configurações adotados (penas, textos, etc.).

A CONTRATADA fornecerá um conjunto com duas cópias em CD-RW (regravável) dos arquivos relativos aos documentos dissertativos e desenhos dos projetos, os quais farão parte integrante dos produtos finais contratados. A CONTRATADA será responsável pela execução de todos os Serviços Técnicos

Profissionais Especializados listados na Planilha de Serviços da Licitação.

Codificação de Documentos Técnicos de Engenharia

Os documentos deverão apresentar carimbos, padrões e formatos de acordo com o padrão

adotado na Gerência de Engenharia da Superintendência Regional do Rio de Janeiro.

Apresentação Final dos Documentos Gráficos do Projeto

A representação gráfica dos projetos obedecerá às normas da ABNT e demais normas

aplicáveis a cada disciplina.


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Deverão ser obedecidas as seguintes recomendações referentes aos materiais de

desenhos:

- É obrigatório o uso de tinta indelével para impressão dos desenhos originais definitivos;

- É obrigatório o uso da fonte ROMANS para textos contidos nos desenhos;

- Os desenhos originais deverão ser impressos em papel vegetal 90/95 g/m².

A escala do desenho será obrigatoriamente indicada em campo próprio no carimbo.

Caso constem da mesma folha desenhos em escalas diferentes, estas devem ser indicadas

na legenda e junto aos desenhos a que correspondem.

Não será permitido o uso de etiquetas autoadesivas para os carimbos, legendas ou notas. A

CONTRATADA deverá propor o método mais adequado para a geração destas informações.

Os arquivos de desenho deverão ser organizados em “layers” nomeados de maneira a

tornar fácil a identificação dos seus elementos, que no caso do AUTOCAD da AUTODESK

deverão ter cor “by layer”, linha “by layer”, com apresentação final preferencialmente no

modo "paper space".

A setagem deverá seguir a tendência mundial sendo às primeiras dez cores,

respectivamente, atribuídas as espessuras 0.1, 0.2, 0.3. a 1.0, devendo a CONTRATADA

evitar a utilização de outras cores a não ser que o desenho, em questão, deva ser plotado

colorido.

A CONTRATADA receberá da FISCALIZAÇÃO, o arquivo eletrônico com modelo de prancha

e parâmetros para os desenhos, tais como, layers, estilo de cota de texto.

Os desenhos deverão ser elaborados preferivelmente no formato A1-ABNT, possuir alto

grau de contraste, transparência e nitidez, tanto dos textos quanto das representações

gráficas, de forma a permitir cópias, de boa resolução.

Apresentação Final dos Documentos Dissertativos do Projeto

Todos os documentos dissertativos tais como Memoriais Descritivos, Memórias de Cálculo,

Planilhas de Serviços e Materiais, Relatórios e especificações Técnicas, deverão ser

apresentados em 2 (duas vias) no formato A4-ABNT e impressos em papel branco liso tipo

alcalino, tinta preta indelével, encadernados em capa durável e fácil manuseio.

1.11 Procedimento de Coordenação

Deverá ser designado, por parte da CONTRATADA, um profissional (de seus quadros)

responsável pelo contrato e pelo projeto - Coordenador do Projeto - com as atribuições de

representante da CONTRATADA para as reuniões e contatos que se fizerem necessários

com o representante da FISCALIZAÇÃO da INFRAERO, e desencadeamento de

providências e ações cabíveis para o perfeito desenvolvimento dos projetos.


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Previamente ao início da elaboração dos projetos o coordenador designado deverá solicitar,

à FISCALIZAÇÃO, a realização de reunião para determinação das diretrizes básicas a

serem adotadas quanto a aspectos técnicos, desenvolvimento e coordenação dos serviços.

A CONTRATADA a partir dos procedimentos acordados na reunião mencionada

desenvolverá os projetos básicos e os projetos executivos, relativos às disciplinas

envolvidas, os quais deverão obrigatoriamente preceder a elaboração dos documentos

definitivos constituintes dos projetos contratados.

Os desenhos na fase preliminar do trabalho poderão ser apresentados dispensando as

características de apresentação e qualidade gráfica exigidas para os produtos finais. Os

projetos básicos desenvolvidos deverão atender as condições pré-estabelecidas quanto a

partidos e concepções adotados e aplicação de soluções técnicas, o que não impedirá, após

análise, que seja objeto de modificação, justificada tecnicamente ou por não atender

funcional, operacional ou financeiramente a INFRAERO.

Aprovados os projetos básicos, a CONTRATADA dará sequência ao trabalho com a

elaboração dos documentos técnicos definitivos dos projetos executivos, que serão sujeitos

aos procedimentos de análise descritos a seguir.

Aprovação dos Documentos Dissertativos e Desenhos

O procedimento descrito, se necessário, será repetido, originando outras edições e/ou

revisões até que não ocorra necessidade de correções e/ou adaptações e/ou complementos

(documento aprovado), quando deverão ser emitidos os documentos originais em sua

versão final.

A INFRAERO, após análise dos desenhos, encaminhará à CONTRATADA uma das cópias

com comentários determinando modificações ou informando a aprovação. A outra via será

retida para controle. A via devolvida estará enquadrada em uma das seguintes hipóteses:

APROVADO ou APROVADO COM RESTRIÇÕES ou REPROVADO.

O procedimento descrito, se necessário, será repetido, originando outras edições e/ou

revisões até que não ocorra necessidade de correções e/ou adaptações e/ou complementos

(documento aprovado), quando deverão ser emitidos os documentos originais em sua

versão final.

Durante qualquer das fases de elaboração dos trabalhos, caso surjam dúvidas e/ou

indefinições relativas aos projetos, em que se justifique a orientação da INFRAERO, o

Coordenador de Projeto da CONTRATADA deverá consultar formalmente a

FISCALIZAÇÃO, que lhe responderá através de documento adequado.

1.12 QUALIDADE E GARANTIA

A liberação dos projetos pela INFRAERO, não desobrigará a CONTRATADA de sua plena

responsabilidade com relação a sua implantação, incluindo quaisquer fatos que venham


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impossibilitar, prejudicar ou retardar a execução dos serviços, submetendo-a a todas as

penalidades da legislação em vigor.

1.13 RELAÇÕES ENTRE CONTRATADA E FISCALIZAÇÃO

A CONTRATADA deve fornecer, a qualquer momento, todas as informações de interesse,

para execução dos projetos, que a FISCALIZAÇÃO julgue necessário conhecer ou analisar.

Em todas as ocasiões em que for requisitada, a CONTRATADA, através de seu

representante, deve apresentar-se as convocações da FISCALIZAÇÃO, em seus escritórios.

Cabe a FISCALIZAÇÃO, no ato da convocação, especificar os assuntos que serão tratados,

cabendo a CONTRATADA os ônus ocasionados pelo não atendimento da convocação.

A programação da execução dos serviços deverá obedecer às orientações da

FISCALIZAÇÃO e em hipótese alguma poderá prejudicar a operacionalidade do aeroporto

em que estiver sendo executado o serviço.

1.14 PRESERVAÇÃO DA PROPRIEDADE

A CONTRATADA deverá tomar cuidado na execução dos serviços para evitar prejuízos,

danos, perdas em benfeitorias existentes, serviços, propriedades adjacentes ou outras de

qualquer natureza.

A CONTRATADA será responsável por qualquer prejuízo, danos ou perdas a essa

propriedade que resulte de suas operações.

O custo relativo a estas providências deverá ser deduzido da dívida existente para com a

CONTRATADA.

1.15 TRANSPORTE

Todo o transporte relacionado com a execução do objeto contratual cabe a CONTRATADA,

sem ônus adicional para a INFRAERO.

1.16 CRITÉRIOS DE QUANTIFICAÇÃO DA MEDIÇÃO

Os serviços serão pagos apenas depois de concluídos e aceitos pela FISCALIZAÇÃO, não

se admitindo qualquer tipo de adiantamento.

Em qualquer situação, não havendo alteração do Objeto dos Serviços Contratados, os

preços unitários e totais destes serviços não serão alterados sob alegação de variação da

quantidade de documentos.

1.17 VISITA AO LOCAL DE IMPLANTAÇÃO DOS PROJETOS

A visita ao local de implantação dos projetos, prévia a apresentação das propostas, será

obrigatória e terá que ser feita pelo profissional responsável técnico designado pelas


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empresas proponentes, que assinará obrigatoriamente o termo de comprometimento

contido na proposta.

A visita será feita com a finalidade de familiarizar as proponentes com a área de abrangência

dos projetos. Na ocasião, dentre outros, deverá ser avaliado o grau de dificuldade de

execução dos trabalhos, verificando a existência de interferências e condicionantes relativas

aos projetos e considerando a localização das edificações e demais elementos existentes e

a projetar.

1.18 CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO E PRAZO DE ANÁLISE

As empresas proponentes deverão apresentar em suas propostas um Cronograma de

barras (GANTT), onde serão discriminadas, segundo ordenação executiva racional,

sequências e simultaneidade na execução dos serviços relativos à elaboração dos projetos,

os seguintes dados:

- relação das disciplinas envolvidas;

- prazo de execução das etapas previstas para cada uma das disciplinas relacionadas;

- períodos de medição e pagamento (execução em valor e percentual) de acordo com os

critérios determinados pela INFRAERO, informados nestas instruções;

- prazo global e preço unitário.

Os prazos para elaboração dos projetos objeto deste programa, serão contados a partir da

data de início constante da Ordem de Serviço.

Os prazos para análise, aprovação e correções, contados a partir da data do protocolo na

INFRAERO, serão:

Análise e emissão de parecer pela INFRAERO: 15 (Quinze) dias úteis;

Documento “Aprovado com Restrições”: a EMITENTE terá 10 (dez) dias úteis para

apresentar a documentação com as alterações solicitadas pela INFRAERO;

Documento “Reprovado”: a EMITENTE terá 10 (dez) dias úteis para apresentar o

novo documento para apreciação e aprovação da INFRAERO.

Caso a EMITENTE não concordar com as alterações solicitadas pela INFRAERO, a re-

emissão do documento deverá ser acompanhada de um relatório justificativo, com

embasamento técnico e/ou legal, considerando, portanto, o documento “Liberado para

Execução”, desde que aceito pela INFRAERO.

Estes prazos incluem o tempo que a INFRAERO despenderá para analisar as diversas

etapas.


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O cronograma a ser entregue pela CONTRATADA deverá contemplar tanto o prazo dos

serviços quanto os prazos necessários para análise da INFRAERO.

Ressalvados os casos de força maior devidamente comprovados, a juízo da

INFRAERO, a CONTRATADA incorrerá nas penalidades previstas no contrato firmado entre

a INFRAERO e a CONTRATADA.

São considerados como força maior para efeito de isenção de multas previstas:

- Greve dos empregados da CONTRATADA;

- Interrupção dos meios de transporte;

- Calamidade pública;

- Acidente que implique na paralisação dos serviços sem culpa da CONTRATADA;

- Falta de energia elétrica necessária ao funcionamento de equipamentos;

- Chuvas copiosas, inundações e suas consequências;

- casos que se enquadrem no parágrafo único do artigo 393 do Código Civil Brasileiro.

1.19 MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Quando não for expresso diretamente na Descrição e Especificação dos Serviços, deverão

ser adotados os seguintes critérios de medição e pagamento:

- A INFRAERO nada pagará por adiantamento. Os serviços serão pagos de acordo com a

conclusão de cada etapa constante do Cronograma Físico - Financeiro, com

periodicidade mensal.

- A CONTRATADA deverá executar cronograma completo com planejamento total do

trabalho, a fim de que o controle sobre serviço e prazo seja estabelecido previamente

entre a CONTRATADA e CONTRATANTE, não restando dúvida pelo montante a ser

pago.

- Os preços dos serviços serão aqueles da(s) Planilha(s) de Serviços e Preços, anexa(s)

desta Especificação Técnica, preenchida(s), datada(s) e assinada(s) pela

CONTRATADA.

- As medições e os respectivos pagamentos serão feitas por avaliação dos itens da(s)

Planilha(s) de Serviços e Preços, expressas em quantitativos efetivamente executados e

aceitos pela FISCALIZAÇÃO no período, no padrão INFRAERO.


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1.20 MATERIAIS E SERVIÇOS

Os materiais em dimensões, qualidade e demais características técnicas que atendam as

normas da ABNT.

Qualquer material rejeitado pela FISCALIZAÇÃO deverá ser imediatamente removido da

especificação, sendo substituído por outro, aceito pela FISCALIZAÇÃO.

Os materiais empregados e a técnica de execução deverão obedecer às normas da ABNT,

as normas dos fabricantes de materiais e equipamentos. Na falta de normalização nacional,

serão adotadas normas técnicas de origem estrangeira.

A FISCALIZAÇÃO se reserva o direito de rejeitar qualquer equipamento ou material que a

seu exclusivo critério não deva ser instalado ou empregado.

1.21 DIREITOS AUTORAIS

Pertencerão à INFRAERO, sem qualquer ônus adicional, todos os Direitos Autorais

Patrimoniais referentes aos projetos (e demais trabalhos realizados no âmbito do Contrato),

incluindo os direitos de divulgação em qualquer tipo de mídia, existente ou que venha a

existir, garantindo-se, na divulgação, o crédito aos Profissionais Responsáveis pelos

mesmos.

Os profissionais que estiverem designados para elaborar os projetos (e demais trabalhos

realizados no âmbito do Contrato) deverão autorizar a INFRAERO a fazer quaisquer

modificações que se fizerem necessárias, a seu, exclusivo, critério, nos projetos (e demais

trabalhos), após sua entrega, independentemente de autorização específica de seus

Autores. Esta autorização deverá ser exigida durante o Processo Licitatório, conforme

modelo anexo ao Edital.

1.22 PROCEDIMENTO DE COMISSIONAMENTO

A COMISSÃO DE RECEBIMENTO deve verificar se todos os serviços contratados foram

prestados com a qualidade especificada. Se tudo estiver de acordo, a comissão de

recebimento aceitará a emissão do CAD - Certificado de Aceitação Definitiva.

1.23 EMISSÃO DO CAD - CERTIFICADO DE ACEITAÇÃO DEFINITIVA

Após a conclusão com êxito do comissionamento deverá ser emitido o CAD – Certificado de

Aceitação Definitiva; Este Certificado será emitido definitivamente pela comissão de

fiscalização mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes.

A emissão do CAD significa que do ponto de vista da Contratada e da comissão de

fiscalização, o escopo contratado foi fornecido completo.


FOLHA

REV.

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1.24 PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo previsto para o total dos serviços será de 120 (cento e vinte) dias consecutivos a

serem contados a partir da data de emissão da Ordem de Serviço.

Estes prazos incluem o tempo que a INFRAERO despenderá para analisar as diversas

etapas.

2 EXECUÇÃO DO PROJETO

Os serviços a serem executados contemplam:

a. Levantamento e avaliação das instalações existentes;

b. Projeto de adequação e complementação da rede existente, e sua interligação à ETE

a ser projetada;

c. Projeto de Estação de Tratamento de Esgoto (ETE);

d. Projeto de adequação e complementação de rede coletora e sua interligação à

Estação de Tratamento de Esgotos municipal.

Os projetos deverão ser desenvolvidos utilizando dos melhores meios de eficiência,

tecnologia e custo para a Contratante.

Nota 1: A documentação referente ao item d deverá ser apresentada separadamente.

2.1 CADASTRAMENTO

Para as disciplinas de Esgoto Sanitário e Água Potável deverá ser realizado levantamento

no local do projeto com o objetivo de cadastrar as instalações existentes e servir de base

para o desenvolvimento do projeto de instalação ou interligação da E.T.E. como a seguir:

a) Levantamento de consumo das edificações existentes e possíveis consumos em função

da implantação de edificações nos lotes existentes ao longo da Av. Hidelbrando Alves

Barbosa.

b) Da futura instalação do novo Terminal de Passageiros e edificações satélites.

c) Avaliação da rede existente, incluindo estações elevatórias, etc.

Nesta fase será entregue a representação gráfica da futura edificação do Terminal de

Passageiros, para esclarecimento de possíveis dúvidas com relação a consumos.

2.2 ESTUDO PRELIMINAR

Deverá ser realizado estudo de demanda dos efluentes que serão destinados à ETE, assim

como a infraestrutura necessária para encaminhamento deste efluente até a mesma, seja

ela dentro do Aeroporto ou Estação da Prefeitura, completando assim a malha de coleta.

Atualmente existe uma rede linear de coleta dos efluentes composta por 4(quatro)

elevatórias na direção Norte com extensão aproximada de 1000m (mil metros) conforme

Figura 1.


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O aeroporto possui uma área de hangares que serão ligados à rede do aeroporto, assim

como as novas instalações do terminal de passageiros e novos hangares, conforme

quadrantes verdes (Novas instalações) na Figura 1.

A rede deverá suportar a interligação das instalações existentes e futuras.

A área sugerida para alocação da ETE (Figura 1) dentro do Aeroporto considera o

aproveitamento da rede de esgoto existente e a proximidade ao corpo hídrico receptor do

efluente tratado.

A Área onde se localiza a nova ETE da Prefeitura se localiza ao sul em uma distância linear

de aproximadamente 1200m (mil e duzentos metros).

A contratada deverá avaliar alternativas de alocação da ETE interna que possam favorecer a

CONTRATANTE desde que atendam às exigências de órgãos ambientais e sejam

observados o Plano Diretor do aeroporto, novas instalações e instalações existentes.

Figura 1 – Localização do Sistema de Efluentes

2.3 INFRAESTRUTURA

Para encaminhar todos os efluentes de esgotos à ETE será necessária a complementação a

rede de coleta, seja para norte (ETE interna) ou sul (ETE municipal)


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O nível do terreno está muito próximo ao nível da água, o que leva algumas áreas do

aeroporto a ficarem alagadas em época de chuvas. Faz-se necessário o estudo do solo

(sondagem e topografia) onde será construída a rede coletora e estação de tratamento.

A CONTRATADA também deverá verificar as necessidades para disponibilização de água

potável e eletricidade para operação dos sistemas.

A Figura 2 ilustra o local sugerido para as instalações da ETE interna e o corpo receptor

(Canal Macaé Campos) do efluente tratado.

A Figura 3 ilustra o local onde está sendo construída a ETE municipal.

Figura 2 – Corpo receptor próximo ao local

sugerido para a ETE.

Figura 3 – Localização da ETE municipal.

2.4 REDE COLETORA

Ao longo de toda a rede (antiga e nova), deverão ser projetados os pontos de interligação de

todas as instalações geradoras e elevatórias necessárias a condução do efluente até a ETE.

O projeto deverá seguir as recomendações dos MCC´s da INFRAERO para as disciplinas

envolvidas.

2.5 ETE

A ETE deverá atender à demanda futura do aeroporto com folga mínima de 10% na

capacidade.

Não há restrições para modelo de estação de tratamento, porém recomenda-se as seguintes

características:

Tenha alta taxa de eficiência, inclusive no que diz respeito às dimensões

físicas.


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Atenda aos padrões de descarte de efluentes para o corpo hídrico que será

utilizado;

Possibilite o reuso do efluente, em todo ou em parte, para fins não nobres,

como jardinagem e lavagem de pátio;

Seja automatizada e com indicadores de vazão, pH, falhas e panes;

Produza o mínimo de resíduos, como lodo e partes descartáveis do sistema;

Material resistente à intempéries;

Tampas de inspeção, válvulas, painéis e tubulações identificadas conforme

manual de operação e manutenção.

Inclui-se no projeto as análises do efluente e do corpo hídrico necessários aos cálculos de

dimensionamento da ETE.

2.6 ESTRUTURA AUXILIAR

A área de instalação da ETE deverá contemplar:

Abrigo para painéis elétricos/ eletrônicos;

Bancada para testes básicos de eficiência da ETE;

Área de armazenamento de insumos;

Área de armazenamento de equipamentos de manutenção;

Área de armazenamento de resíduos;

Tanque para armazenamento de efluente de reuso;

Urbanismo e paisagismo.

3 PRODUTOS A SEREM FORNECIDOS PELA CONTRATADA

Os projetos e todos os demais documentos deverão ser entregues sem qualquer pendência,

estando assim aptos para a licitação das obras/serviços.

É conveniente lembrar que os desenhos deverão possuir uma diagramação de, no mínimo,

80% da folha útil do formato representado pela escala gráfica estabelecida pela

FISCALIZAÇÃO. Entende-se por folha útil o espaço livre do formato contido nas margens

internas, sem a faixa destinada ao carimbo oficial.


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A CONTRATADA será responsável pela execução de todos os serviços de topografia

necessários à implantação do projeto em questão. A CONTRATADA deverá considerar em

seus custos a campanha de sondagens em concordância com a norma vigente.

3.1 ESTUDO PRELIMINAR

Topografia

Levantamento topográfico planialtimétrico

Memorial de Cálculo

Representação gráfica

Geotecnia

Representação gráfica dos pontos de sondagem

Memorial de cálculo

Ensaios

Cadastramento

Cadastramento das instalações hidrossanitárias existentes e da necessidades de ampliação.

Representação gráfica de Instalações de Água Fria

Representação gráfica de Drenagem

Representação gráfica de Instalações de Esgotos Sanitários

Memorial de calculo

Arquitetura e Urbanismo

Representação Gráfica

Instalações Elétricas

Memorial de calculo de Instalações Elétrica

Orçamento

Orçamento no Projeto Básico (Por disciplina)

Lista de Documentos do Orçamento


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Memorial do Orçamento

Planilha Orçamentária por Sistema

3.2 PROJETO BÁSICO

O produto resultante do Projeto Básico deverá ser composto por um conjunto de elementos

gráficos, como memoriais, desenhos, e outros documentos conforme descritos nesta

especificação, visando definir e disciplinar a execução e instalação de componentes de

ambientação, de modo a implementar e qualificar os espaços arquitetônicos da edificação e

de infraestrutura.

Todo conteúdo e documentação a ser entregue nesta etapa deverá estar de acordo com o

art.6°, inciso IX da Lei 8.666 de 21 de junho de 1993.

O Projeto Básico deverá demonstrar e assegurar a viabilidade técnica e possibilitar a

avaliação do custo da obra e a definição dos métodos de execução, bem como os itens

descritos na Lei 8.666/93, com especial atenção para o fornecimento do orçamento

detalhado da construção dos serviços e obras, fundamentados em quantitativos de serviços

e fornecimentos perfeitamente especificados, além de indicações necessárias à fixação dos

prazos de execução.

A etapa de Projeto Básico somente estará finalizada após a aprovação dos projetos pelo

corpo técnico da INFRAERO.

Infraestrutura

Planilha e Memorial de cálculo de Infraestrutura

Especificação Técnica de Infraestrutura

Representação Gráfica do Projeto Geométrico

Representação Gráfica do Projeto de Terraplenagem

Representação Gráfica do Projeto de Drenagem

Representação Gráfica do Projeto de Pavimentação

Instalações Hidráulicas e Sanitárias

Memorial de cálculo de Instalações Hidráulicas e Sanitárias

Especificação Técnica de Instalações Hidráulicas e Sanitárias




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Fundações e Estruturas

Representação gráfica de Fundações e Estruturas


Especificação Técnica

Sinalização












Instalações Eletrônicas




NOTA 2: As especificações Técnicas e Memorial de cálculo de todas as disciplinas, exceto Infraestruturas, poderão ser agrupadas em um só volume. NOTA 3: Deverá ser entregue uma lista com os documentos do Projeto Básico.

3.3 PROJETO EXECUTIVO

A partir do Projeto Básico aprovado, busca-se nessa etapa, a representação do conjunto de

elementos gráficos e demais documentos com refinamento e detalhes à perfeita execução


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da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas

Técnicas – ABNT.

O Projeto Executivo (Complementação do Básico) deverá demonstrar, assegurar e

possibilitar a avaliação do custo real da obra e a definição dos métodos de execução, e

conterá os mesmos elementos gráficos do Projeto Básico mas com os detalhes e projetos

complementares que não foram produzidos na fase do básico, bem como os itens descritos

da Lei de Licitações e Contratos, com especial atenção para o fornecimento do

orçamento detalhado da construção dos serviços e obras, fundamentados em

quantitativos de serviços e fornecimentos, perfeitamente especificados, além de

indicações necessárias à fixação dos prazos de execução.

Infraestrutura

Planilha e Memorial de cálculo de Infraestrutura

Especificação Técnica de Infraestrutura

Representação Gráfica do Projeto Geométrico

Representação Gráfica do Projeto de Terraplenagem

Representação Gráfica do Projeto de Drenagem

Representação Gráfica do Projeto de Pavimentação

Instalações Hidráulicas e Sanitárias

Memorial de cálculo de Instalações Hidráulicas e Sanitárias

Especificação Técnica de Instalações Hidráulicas e Sanitárias




Fundações e Estruturas

Representação gráfica de Fundações e Estruturas




FOLHA

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Sinalização












Instalações Eletrônicas




Instalações Contra Incêndio

Projeto Executivo de Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

Orçamento No Projeto Executivo

Lista de Documentos do Orçamento

Memorial do Orçamento

Planilha Orçamentária por Sistema

Cronograma Físico-Financeiro

NOTA 4: As especificações Técnicas e Memorial de cálculo de todas as disciplinas, exceto

Infraestruturas, poderão ser agrupadas em um só volume.


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NOTA 5: Deverá ser entregue uma lista com os documentos do Projeto Executivo.

3.4 PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL DE OBRA - PCAO

Os requisitos ambientais que deverão ser atendidos para a execução da obra estão

descritos no PCAO GE.01/000.75/01065/00.

3.5 PLANO DE DOCUMENTAÇÃO GERAL

Em até 10 (dez) dias consecutivos, após a emissão da Ordem de serviço, a CONTRATADA

deverá apresentar, para análise e aprovação da FISCALIZAÇÃO, o Plano de

Documentação da revisão dos projetos e ou de orçamento, relacionando os documentos

pelo título e código de identificação (no caso da Representação Gráfica, com indicação de

escala e formato).

Ao longo da execução dos trabalhos, o Plano de Documentação deverá ser revisto e

atualizado, por iniciativa da CONTRATADA ou solicitação da FISCALIZAÇÃO, de forma a

embasar o correto cálculo das medições. No final de cada etapa a listagem deverá ser

ajustada e reapresentada como Lista de Documentos indicando a documentação produzida.

As alterações no plano de documentação, após ter sido aprovado pela FISCALIZAÇÃO, não

implicarão em alterações no valor global contratado.

3.6 DOCUMENTOS CONSTITUINTES DOS PROJETOS

Memoriais de Cálculo

Os memoriais de cálculo deverão ser elaborados toda vez que haja necessidade de se ter o

registro para consultas futuras das justificativas de solução adotados e dos critérios e

premissas utilizadas no cálculo do dimensionamento de quaisquer elementos dos projetos.

Especificações Técnicas

As especificações técnicas serão constituídas de quatro partes principais, assim definidas:

Introdução

A introdução deverá conter no mínimo as seguintes informações: determinação geral do sítio

onde serão implantados os projetos; descrição geral dos objetos dos projetos e dos itens

componentes, em sequência lógica de execução;

Relação de desenhos (listará e identificará ordenadamente por disciplina, os desenhos

constituintes do projeto, com a codificação INFRAERO).

Descrição e Especificação dos Serviços


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A descrição e especificação dos serviços serão elaboradas pela CONTRATADA, devendo

conter a descrição detalhada de cada um dos itens de serviço , especificação de materiais,

equipamentos e métodos de executivos descridos em sequência lógica de execução.

Instruções Operacionais

As instruções operacionais serão fornecidas pela INFRAERO, cabendo à CONTRATADA

reproduzi-las e inseri-las no texto das especificações técnicas.

Planilha Quantitativa/ Memorial de Quantificação de Serviços

Planilha que deverá complementar a Especificação técnica, relacionando e quantificando os

serviços, materiais e equipamentos de cada Disciplina de Engenharia.

A sequência numérica dos itens da Planilha deverá obedecer a sequência numérica

dos itens constantes das Especificações Técnicas. Para melhor organização, as listas

deverão ser elaboradas por conjuntos funcionais do empreendimento.

O memorial de calculo de quantidade de serviços será utilizado na comprovação das

quantificações dos materiais e ou serviços, indicando os cálculos e forma de levantamento

em cada documento técnico constante do projeto. Deverá sempre indicar o desenho onde foi

encontrado a quantidade, a forma de cálculo, as medidas utilizadas e o resultado final

expresso na unidade de execução e medição do serviço que deverá estar na Planilha de

Serviços e Quantidades.

O Memorial de Quantificação deverá ser apresentado para todas as disciplinas de

Engenharia, devendo ser entregue em volume separado, juntamente com as respectivas

Planilhas de Serviços e Quantidades, as Especificações Técnicas e os documentos de

Representação Gráfica.

O Memorial de Quantificação deverá ser dividido em itens e subitens por disciplina de

Engenharia e, de preferência, seguir a mesma sequência da Planilha de Serviços e

Quantidades.

O volume deverá ter a folha de rosto no mesmo formato das Especificações Técnicas e

Planilhas de Serviços e Quantidades com os respectivos nomes dos profissionais

responsáveis pela elaboração, CREA e assinaturas.

Orçamento

A projetista deverá elaborar todo o orçamento estimativo da obra a ser executada de acordo

com as seguintes instruções:.

A formatação dos trabalhos será em planilhas de custos EXCEL, conforme “Planilha

Modelo”, considerando estruturação e composição dos preços unitários, conforme

Banco de Dados do SINAPI. A utilização de outro banco de dados autorizado somente

poderá ser utilizado, no caso de não se encontrar o preço procurado no banco de dados do


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SINAPI. Neste caso deverá estar justificada a razão pela sua não utilização (o preço do

SINAPI), na própria composição de preços unitários.

Confeccionar as composições de preços das especialidades de: Serviços Preliminares,

Canteiro de Obras, Mobilização e desmobilização de Pessoal, Máquinas e Equipamentos e

demais serviços, seguindo os padrões do SINAPI.

Adequar as CPU's do SINAPI quando necessário, às especificações técnicas da obra,

apresentando na própria Composição de Preços Unitários, as justificativas pela adaptação,

explicando em detalhes como foram efetuadas. Quando não for possível a utilização das

composições dos preços SINAPI, verificar a possibilidade de adequá-la à Especificação

Técnica - caso ainda não seja possível esta adequação, deverá se utilizado um outro banco

de dados autorizado (SICRO, VOLARE da PINI, EMOP e outros autorizados de órgão

Publico Federal).

Quando for necessário efetuar cotações de preços no mercado (no mínimo três), no caso de

todas as possibilidades, quanto a utilização do SINAPI ou outro banco de dados autorizado

se esgotarem, essas cotações deverão ser analisadas e deverá se selecionando a mais

vantajosa para a INFRAERO. Não será permitido a cotação de preços no mercado, quando

os serviços estiverem previstos nos Bancos de dados do SINAPI, SICRO ou outro banco de

dados de órgão Publico Federal, aprovado.

Efetuar o fechamento do orçamento e desenvolver a curva “ABC” das planilhas finais,

cronograma físico-financeiro, composições analíticas do BDI e Encargos Sociais, conforme

modelo a ser informado na EGRJ;.

Montar o memorial do orçamento, que deverá conter a planilha de serviços e preços, curva

“ABC”, as composições de preços unitários apontando sempre suas referências (código do

SINAPI/SICRO/EMOP/PINI) e as cotações de preços no mercado além da lista de todos os

insumos com suas respectivas fontes de consulta. Quando não for possível a elaboração do

preço unitário através da utilização do Bando de dados do SICRO/SINAPI, o custo do

serviço deverá ser calculado consultando-se outra Base de dados, na seguinte ordem:

EMOP (Empresa Municipal de Obras Públicas), Pini (Volare) ou outra após a aprovação da

INFRAERO e, por último, três propostas do mercado, que deverão ser anexadas ao produto

final a ser apresentado.

Na hipótese de se utilizar o Banco de dados da EMOP ou PINI, somente os coeficientes da

composição serão aproveitados. Os insumos continuam sempre que possível os do

SINAPI/SICRO ;

A Prioridade na utilização dos insumos deve seguir a seguinte ordem:

SINAPI: Dar preferência para utilização de insumos de mão de obra e materiais;

SICRO: Só poderá ser utilizado quando não existir no SINAPI;


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EMOP: Só poderá ser utilizado quando não encontrado nos dois bancos anteriores e

neste caso só é permitido o uso dos coeficientes que formam as CPU´s, não

podendo levar em conta os preços dos insumos;

PINI (Volare): Mesma observação feita para EMOP;

Deverá constar o nome do responsável pela execução dos orçamentos com seu respectivo

CREA e assinatura;

O orçamento deverá ser assinado pelo responsável, devendo ser rubricadas todas as folhas

da documentação que o compõe. É exigida a emissão da ART para o orçamentista.

A sequência numérica dos itens da Planilha Orçamentária deverá obedecer a

sequência numérica dos itens constantes das Especificações Técnicas. Para melhor

organização, as listas deverão ser elaboradas por conjuntos de especialidades da

edificação funcional do empreendimento.


Os desenhos originais: serão apresentados de acordo com o padrão gráfico exigido nestas

instruções e atender às convenções e critérios usuais particulares de cada disciplina

considerada.

Aprovação Dos Projetos Junto a Anac, Cbmerj e Órgãos Ambientais.

O item da planilha “Aprovação junto a ANAC, CBMERJ e órgãos ambientais”, refere-se a confecção da documentação pela CONTRATADA para dar entrada, pela INFRAERO, junto aos citados órgãos para aprovação. Caso haja algum comentário da ANAC, CBMERJ e/ou órgãos ambientais e o projeto seja devolvido não aprovado, a CONTRATADA revisará, atendendo as observações, e será reapresentado novamente para aprovação, mesmo com o encerramento do contrato, uma vez que a responsabilidade técnica é da CONTRATADA. Para fins de encerramento do contrato este item da Planilha se encerrará com a entrega à INFRAERO dos pacotes da documentação necessária a dar entrada junto aos órgãos citados. É de responsabilidade da Contratada a obtenção junto a estes órgãos a lista de documentos necessários ao encaminhamento da solicitação de aprovação junto ao referido órgão. Importante! O cronograma físico-financeiro a ser elaborado pelas PROPONENTES deverá estar em consonância com as orientações desta especificação.

4 FASES DO PROJETO

As instruções a seguir, referentes à descrição dos projetos relativos as diversas disciplinas,

bem como as informações que cada um deve indicar, são apresentadas nestas instruções


FOLHA

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em caráter genérico. A elaboração dos projetos objeto deste programa deverá obedecer ao

previsto, considerando o que for aplicável a cada caso.

4.1 INFRAESTRUTURA

Os projetos de infraestrutura, para efeito destas instruções, compreendem os seguintes

projetos:

a) projeto geométrico;

b) projeto de terraplenagem;

c) projeto de drenagem;

d) projeto estrutural de pavimentação.

Para subsidiar os projetos acima, faz-se necessário os serviços de topografia e geotecnia.

Topografia

Será realizado um levantamento planialtimétrico em toda a extensão da área de abrangência

dos projetos e o cadastramento de todos os sistemas interferentes com a implantação dos

elementos a projetar.

O estudo topográfico será apresentado através de desenhos, croquis, cadernetas e

memoriais, que servirão de subsídios à elaboração dos projetos e que permitam, se

necessário, a reconstituição no campo dos levantamentos executados.

O levantamento topográfico será referenciado a um sistema de coordenadas planas, de

origem bem definida, adotando-se as direções NORTE-SUL e LESTE-OESTE verdadeiras.

Existindo marcos oficiais na área do aeroporto, o levantamento será referenciado a estes;

caso não existam, serão tomados como referência pontos notáveis permanentes,

materializados em locais estratégicos do terreno, sendo transportadas caso necessárias

cotas e coordenadas além de 1 (um) km.

Normas e Critérios Gerais para Execução dos Levantamentos / Cadastramentos

A CONTRATANTE deverá pesquisar junto a INFRAERO e aos Órgãos Oficiais que possam

dispor de informações, dados ou levantamentos pertinentes à área em estudo, tais como

restituições aerofotogramétricas, recobrimentos aerofotográficos, vértices de coordenadas e

referências de nível de mapeamentos sistemáticos da área, levantamentos topográficos

existentes e disponíveis e normas ou instruções que devam ser observadas na utilização

destes dados.


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Deverão ser incluídos no levantamento topográfico todos os elementos físicos presentes na

área, inclusive as características das redes de serviços, de esgotos, dos dispositivos de

drenagem e outros dados levantados e cadastrados com a finalidade de propiciar perfeita

caracterização física e geométrica das redes e dispositivos existentes (frangíveis e não

frangíveis).

Para todos os dispositivos levantados na área e nas circunvizinhanças deverão ser obtidas

as coordenadas, cotas e demais características geométricas, sendo eles:

a) poços de visita de redes telefônicas e energia elétrica;

b) poços de visita de redes de esgoto e galerias de águas pluviais;

c) bocas de lobo, bocas de leão, sarjetões e outros componentes da drenagem

superficial existente;

d) posteamento da rede elétrica;

e) demais elementos componentes da rede de utilidades e serviços que possam

interessar ao projeto

O produto final do cadastramento, além de constar da planta topográfica, será documentado

em fichas cadastrais apropriadas. Serão adotados os erros de fechamento constantes na

NBR 13133.

Os serviços topográficos de locação planimétrica deverão ser referenciados ao sistema de

coordenadas WGS 84 com origem em pontos físicos bem definidos, a serem aprovados pela

CONTRATANTE, de modo a "amarrar" perfeitamente a localização das benfeitorias.

Todas as representações deverão ser elaboradas nas plantas em um sistema de projeção

topográfica e serem ligados a dois marcos com coordenas UTM (Universal Transversa de

Mercator).

Não deverá ser realizada medição por estadimetria, e sim por medição eletrônica de

distância, através da estação total e / ou GPS.

Para o levantamento planialtimétrico deverão ser considerados os índices de acurácia de

(95%).

Para a execução dos serviços de campo, deverão ser utilizados equipamentos com as

seguintes precisões: Estação Total com σ =+-5”, medidores de distâncias classe 3 – alta

precisão (+-3 mm) segundo NBR13130. Considerar a Classe do Levantamento Topográfico

IV P, segundo NBR 13.133.

A planta deverá ser elaborada com base nos croquis levantados no campo e/ou após

verificação de documento de referência fornecido pela INFRAERO.

O memorial descritivo deverá ser sintético, devendo ser indicado minuciosamente:

a) o ponto de partida, os azimutes verdadeiros e as distâncias;

b) os confrontantes;


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c) os acidentes, limites patrimoniais (cercas, muros, alambrados), valas, marcos antigos,

córregos, rios e lagos;

d) os novos marcos cravados;

e) as vias de comunicação existentes;

f) quaisquer outras informações que possam concorrer para o conhecimento cabal da

propriedade.

Quando do uso de diversos quadros de A0 para apresentação de desdobramentos do

projeto, indicar a Planta-Chave que possa mapear a localização do trecho em questão.

Quando o desenho não for executado em uma única folha, cada folha será numerada e

conterá a indicação gráfica da ligação com as demais folhas.

Nas cópias das plantas, bem como nas de outros desenhos, devem constar o carimbo

“CÓPIA” e receber data de sua realização com o dizer “CONFERIDO”, seguido da

assinatura do responsável pela conferência.

As plantas necessárias aos processos patrimoniais devem identificar o número de cada um

dos processos.

As plantas devem ser confeccionadas na escala adequada, tomando por base a maior

dimensão do imóvel. São recomendadas as seguintes escalas:

até 20 m = 1 : 50.

de 21 até 200 m = 1 : 100.

de 201m até 500 m = 1 : 500.

de 501 m até 1.000 m = 1 : 1.000.

acima de 1.001 m = na escala conveniente a sua inclusão em processo.

Toda planta de situação deve ser convenientemente orientada, com indicação do Norte

Verdadeiro, a Declinação Magnética e data da observação, junto com sua fundamentação

técnica.

As plantas gerais deverão conter, pelo menos:

o ponto de partida, os azimutes verdadeiros e as distâncias;

os confrontantes;

os acidentes limites patrimoniais (cercas, muros, alambrados), valas, marcos

antigos, córregos, rios e lagos;

as vias de comunicação existentes;

sistema de drenagem (valas de drenagem);

quaisquer outras informações que sejam úteis ao projeto;

todas as benfeitorias.


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O tamanho da folha de referência será AØ. Projetos em formato diferente poderão ser

aceitos desde que previamente aprovados pela fiscalização. (A fiscalização poderá solicitar

à contratada a redistribuição do Layout da planta ou o agrupamento de várias plantas em

uma única folha AØ, sem ônus para a INFRAERO).

Normas e Práticas Complementares

A execução de Serviços Topográficos deverá atender também às seguintes Normas e

Práticas Complementares:

Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;

Normas da ABNT e do INMETRO, tais como:

- NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico;

- NBR 13133 - Execução de Levantamentos Topográficos.

Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais,

inclusive normas de concessionárias de serviços públicos, como exemplo:

- Portaria Nº 1.141/GM5 de 08/12/1987 do Comando da Aeronáutica

- Anexo 14 da ICAO, Volume I.

Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREA-CONFEA.

Manual de Projetos de Aeródromos – parte IV

As quadrículas serão desenhadas obedecendo-se às diferentes escalas e orientadas nas

direções Norte-Sul e Leste-Oeste. Quando possível, o lado desse quadrado deve ser de

0,10m nas plantas em escala de 1:1.000, 1:2.000, 1:5.000 e 1:10.000.

É imprescindível indicar na legenda, o espaçamento das curvas de nível, a escala e os

pontos de referência utilizados. Também deverá ser indicado expressamente o nome ou

designação dos marcos apresentados no desenho e do RN em que se basearem os

nivelamentos executados.

Os serviços topográficos deverão ser executados com o acompanhamento da

FISCALIZAÇÃO.

A execução dos serviços será feita em duas fases bem distintas: trabalhos de campo,

compreendendo os levantamentos ou locações, e trabalhos de escritório, compreendendo os

cálculos e desenhos.

Trabalhos de Campo


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 33/ 60 7

Levantamento planialtimétrico cadastral e verificação do cadastro existente, com exame das

características e dimensões das benfeitorias, locação e demais informações necessárias

para a elaboração dos desenhos e respectivos memoriais descritivos.

Para os trabalhos de campo deverão ser utilizados para a elaboração do Levantamento

Topográfico os Marcos e RNs das cabeceiras da Pista de Pouso do Aeroporto como pontos

de partida definidos pelo Instituto de Cartografia Aeronáutica – ICA no sítio em questão

desse aeroporto.

O levantamento topográfico deverá atender as normas ICAO - Anexo 14 e MA/Portaria n°

1.141/GM5 para atender aos auxílios visuais à navegação aérea.

Todos os equipamentos utilizados deverão ter suas precisões nominais mínimas fixadas

coerentemente com as precisões exigidas pelo trabalho bem apresentados os respectivos

certificados de calibração.

Portar e utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (E.P.I.) de uso obrigatório ou

recomendado pela legislação específica, devendo os mesmos serem incluídos no valor da

Proposta Comercial (Ex.: protetores auriculares, calçados apropriados, etc.). Todo e

qualquer custo e/ou responsabilidade por seus empregados será exclusivo da Contratada.

Trabalhos de Escritório

Ao término dos trabalhos de campo, deverão ser apresentados os produtos gráficos em uma

planta geral georreferenciada e um conjunto de plantas com o levantamento planialtimétrico

e cadastral, bem como relatório detalhado, em um documento A4, com anexos justificativos

em formatos adequados, contendo:

a) A metodologia adotada;

b) As precisões atingidas (cálculo demonstrando todas as compensações e tolerâncias

dos fechamentos angulares e lineares das poligonais);

c) Aparelhagem utilizada;

d) Cadernetas de campo;

e) Planilhas de cálculo de coordenadas e nivelamentos;

f) Cartões e outros elementos de interesse.

Os Projetos de Topografia deverão ser executados de acordo com a norma NBR – 13133 -

Execução de Levantamentos Topográficos.

Deverão ser fornecidos 03 (três) conjuntos de cópias, assinadas por seus respectivos

responsáveis técnicos, do Relatório Técnico Completo (Memorial descritivo, Fichas, Cálculo

e Ajustes e Plantas Impressas), devidamente encadernados, com capa dura, observando os

modelos de capa e papel timbrado para o mesmo, a serem fornecidos pela CONTRATADA,

e fornecimento dos arquivos em meio magnético (mídia) deste material, dos originais das

plantas (papel vegetal e arquivo extensão DWG).


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 34/ 60 7

Preencher a Anotação de Responsabilidade Técnica (A.R.T.) relativa aos serviços e recolher

a respectiva taxa, às suas expensas, após a assinatura da INFRAERO.

Elaborar os desenhos no Programa AutoCAD® e em Acrobat Reader® e fornecê-los à

Fiscalização.

Deverão ser informados, no relatório conclusivo final, os dados pertinentes ao levantamento

e atualização, tais como: fontes de dados, metodologia empregada, etc.

A CONTRATANTE colocará à disposição da CONTRATADA, para consulta, mediante

solicitação por escrito à Coordenação de Projetos, cópia dos cadastros existentes

(memoriais e plantas de levantamentos anteriores). Esses documentos ficarão à disposição

para consulta da CONTRATADA na Gerência de Engenharia, da Superintendência Regional

do Rio de Janeiro, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.

Metodologia e Equipamentos

As plantas obedecerão as seguintes escalas: 1:5.000, 1:2.000, 1:1.000 ou 1:500, com curvas

de nível a cada metro.

O Levantamento deverá ser executado através de vértices determinados por GPS ou

através de poligonais executadas com Estação Total.

Todos os vértices deverão ser nivelados e contranivelados geometricamente. Serão

adotados os erros de fechamentos constantes na NBR 13133. Deverão ser levantados todos

os detalhes planimétricos e altimétricos compatíveis com a escala da planta, oscilando em

torno de:

Escala 1:5.000 – 2 a 3 pontos/ha;



Escala 1:500 – 80 a 120 pontos/ha;

Todo o nivelamento será referido ao RN da região, sendo deixados novos RN nos pontos

julgados convenientes. Serão calculadas as coordenadas retangulares de todos os vértices

das poligonais, assim como pontos de detalhes importantes.

Implantação de Marco

Deverá ser implantado um marco de concreto, em local que propicie a sua perenidade, com

visadas de amarração a pontos notáveis, em número não inferior a três por marco.

Apresentação do Produto


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 35/ 60 7

O Projeto de Topografia deverá ser apresentado através de desenhos, cadernetas,

memoriais e para que se tenha um nível de aceitabilidade satisfatório, o desenvolvimento

dos serviços deverão conter as seguintes características:

a) Levantamento Planialtimétrico

- Escala;

- Curvas de Nível;

- Orientação da planta;

- Sistema de projeção (UTM);

- Referência de Nível;

- Acidentes topográficos;

- Localização de edificações, ruas, estradas, árvores, bueiros e demais instalações

enterradas;

- Legenda de convenções gráficas;

- Tolerâncias lineares;

- Tolerâncias angulares;

- Tolerâncias de nivelamento;

- Tipos de equipamentos.

b) Locações

- Vértices de coordenadas;

- Referências de nível;

- Documentos válidos;

- Equipamentos utilizados.

c) Levantamentos Cadastrais

- Tipo de cadastro (físico e/ou geométrico);

- Elementos cadastrados;

- Equipamentos utilizados.

- poços de visita de redes telefônicas e energia elétrica;

- poços de visita de redes de esgoto e galerias de águas pluviais;

- bocas de lobo, bocas de leão, sarjetões e outros componentes da drenagem

superficial existente;

- posteamento da rede elétrica;


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 36/ 60 7

- demais elementos componentes da rede de utilidades e serviços que possam

interessar ao projeto

Quando necessário, incluir notas e avisos que estão condicionando o projeto bem como

deverá ser especificado o tipo de cadastro (físico e/ou geométrico), com todos os elementos

a serem cadastrados.

Geotecnia

Os estudos geotécnicos serão realizados com base em prospecção através de sondagens.

Investigações de Campo

As investigações geotécnicas de campo serão realizadas através de sondagens

e/ou ensaios “IN SITU”, compreendendo:

Sondagens a Trado

Conforme Item 3.3 da MCC GE . 01 / 103 . 75 / 00593 / 07

Sondagens a Pá e Picareta ou Poços de Inspeção

Conforme item 3.4 da MCC GE . 01 / 103 . 75 / 00593 / 07

Método a Percussão


Apresentação dos Resultados


Os resultados preliminares de cada sondagem serão apresentados, para uma primeira

análise, em boletim, onde constem basicamente:

- Nome da obra e interessado;

- Identificação e localização do furo;

- Inclinação do furo;

- Diâmetro da sondagem e tipo de barrilete utilizado;

- Tipo e número da coroa utilizada;

- Cota da boca do furo com relação ao RN Aps do pátio, implantado pelo ICA e deverá

ser obtido junto a Gerência de Engenharia do Aeroporto;


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 37/ 60 7

- Data de execução;

- Nome do sondador e da Contratada;

- Tabela com observações de nível d’água como: data, hora, leitura, profundidade do

furo, anomalias detectadas, profundidade de água, instalação de obturador com sua

cota e outras;

- Posição final do revestimento;

- Resultados dos ensaios de penetração, com o número de golpes e avanço, em

centímetros, para cada terço de penetração do amostrador;

- Resultados dos ensaios de lavagem por tempo, indicando intervalo ensaiado,

avançam em centímetros e tempo de operação da peça de lavagem;

- Número de peças de testemunhos por metro, segundo trechos de mesmo padrão de

fraturamento;

- Recuperação dos testemunhos em porcentagem, por manobra.

No caso de não ser atingido nível da água, deverá constar no boletim “furo seco”.

Os resultados finais de cada sondagem mista serão apresentados na forma de perfis

individuais na escala 1:100, onde constem todos os dados solicitados, tal como classificação

geológica (grau de alterabilidade e fraturamento) e geotécnica dos materiais atravessados,

efetuada por geólogo ou engenheiro experiente.

O número de peças e a recuperação dos testemunhos deverão constar de gráficos, com

suas variações em profundidade.

Com o relatório final serão entregues os seguintes documentos:

- Na profundidade, onde a penetração for inferior a 5 cm, durante dez golpes

informações de interesse e, bem assim, o nome e a assinatura do responsável pela

Contratada;

- Planta de localização das sondagens ou, na falta desta, esboço com distâncias

aproximadas e as amarrações possíveis.

Descrição da Sondagem

Conforme item 3.9.1 da MCC GE . 01 / 103 . 75 / 00593 / 07

Ensaios de laboratório

Os ensaios de solo que deverão ser feitos em laboratório, compreenderão as seguintes

análises e determinações:


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 38/ 60 7

- Umidade Natural

- Densidade Natural e Densidade Real

- Análise Granulométrica

- Limites de Liquidez e Plasticidade ou Limites de Atteberg

- Ensaio de Compactação

- Índice de Suporte Califórnia de Solos

- Massa Específica Aparente do Solo “In Situ”

- Determinação da Umidade pelo Método Expedido “Speedy”

NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES

Anexo 14 da ICAO, Volume I – Aeródromos, cap. 5 e 7;

Manual de Projetos de Aeródromos – parte IV;

NSMA 85-2 – Normas de Infraestrutura da DIRENG, de 11/10/1979;

Portaria nº 1.141/GM5, de 08/12/1987;

NBR 13133 - Execução de Levantamentos Topográficos;

NBR 6484 - Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento de Solos;

NBR 6497 - Levantamento Geotécnico;

NBR 6508 - Determinação da Massa Específica de Grãos do Solo – Método de

Ensaio;

NBR 7181 - Análise Granulométrica dos Solos;

NBR 7182 – Ensaio de Compactação;

NBR 8044 - Projeto Geotécnico;

Ensaio de CBR – Método DNIT e método DIRENG ME – 01/87;

NBR 9603 – Sondagem a Trado;

NBR 7185 – Determinação da Massa Específica Aparente, “IN SITU”, com emprego

do frasco de areia;

NBR 6459 – Determinação do Limite de Liquidez;

NBR 7180 – Determinação do Limite de Plasticidade;

NBR 7183 – Determinação do Limite de Relação de Contração de Solos;

NBR 7680 – Extração, Preparo, Ensaio e Análise de Testemunhos de Estruturas de

Concreto;

NBR 5739 – Ensaios de Compressão de Corpos de Prova Cilíndricos de Concreto;

NBR 8352 – Misturas Betuminosas, Determinação da Densidade Aparente;


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 39/ 60 7

NBR 12891 – Dosagem de Misturas Betuminosas pelo Método Marshall;

NBR 12007 – Ensaio de Adensamento Unidimensional;

Normas e Métodos de Ensaios do DNIT.

Projeto Básico

Os projetos relativos às disciplinas de infraestrutura deverão apresentar as informações

necessárias à identificação e caracterização de todos os elementos constituintes dos

diversos sistemas. Deverão estar definidas as concepções de cada disciplina (geométrica,

terraplenagem, drenagem e pavimentação).

Os produtos relativos aos projetos serão constituídos de relatórios e desenhos que

apresentem as informações que permitam a perfeita compreensão das soluções adotadas

para cada disciplina, e que sejam suficientes para a contratação da obra, dentre as quais

destacamos:

a) dimensionamento dos elementos integrantes dos sistemas;

b) definição dos itens de serviço;

c) especificação dos materiais;

d) estimativa de quantidades de materiais e serviços com a estimativa orçamentária;

e) plantas que permitam a total compreensão do projeto para contratação da obra.

Os anteprojetos de infraestrutura deverão possuir informações suficientes e bem detalhadas.

Projeto Executivo

4.1.1.1 Projeto Geométrico

O projeto geométrico tem como objetivo fornecer as informações necessárias à perfeita

localização e posicionamento dos elementos constituintes dos projetos.

Será constituído por conjunto de desenhos e demais documentos técnicos, que segundo

orientação lógica e econômica, permitirá a implantação física dos sistemas projetados.

O projeto geométrico compreenderá a implantação geométrica horizontal e a implantação

geométrica vertical.

A implantação geométrica horizontal apresentará através de desenho em planta, as

indicações, designações, dimensões e localização, segundo o plano horizontal, de todos os

elementos componentes dos sistemas a serem implantados.


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 40/ 60 7

A implantação geométrica vertical apresentará, através de desenhos em planta,

complementados por desenhos de seções e perfis, as indicações, designações e

dimensões, definindo a localização altimétrica dos elementos componentes dos sistemas.

A locação, segundo o plano horizontal, de elementos será determinada através da utilização

conjunta do sistema de coordenadas adotado, estaqueamento arbitrado e, ainda, através de

distâncias horizontais indicadas.

A locação segundo a direção vertical, de cada elemento, será determinada através de cotas

verticais referenciadas a uma referência de nível (RN bem determinada, complementada por

distâncias indicadas).

O sistema de coordenadas, marcos e referências de nível, serão aqueles adotados no

LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO.

A documentação técnica dissertativa referente ao projeto geométrico apresentará a

descrição dos métodos, critérios e procedimentos adotados para a determinação das

soluções geométricas projetadas, bem como qualquer outra informação que se faça

necessária.

Os desenhos em planta serão elaborados na escala adotada para o LEVANTAMENTO

TOPOGRÁFICO correspondente, considerando que a escala adotada seja compatível com a

área de abrangência de projeto, de tal modo que apresentem boa definição dos elementos

projetados sem a ocorrência de alta densidade gráfica.

Os desenhos deverão conter, independentemente de terem sido apresentadas nos demais

documentos técnicos, de acordo com sua natureza, entre outras, as seguintes informações:

a) identificação do sistema de coordenadas adotado;

b) origem do sistema de coordenadas, marcos e referência de nível;

c) definição de eixos básicos para implantação dos projetos, através de coordenadas

dos pontos notáveis, azimutes e estaqueamento;

d) indicação e posicionamento dos elementos componentes das curvas horizontais e

verticais, que permitem sua materialização no campo sendo apresentado cálculo das

mesmas na MEMÓRIA JUSTIFICATIVA e quadro resumo nos desenhos;

e) legendas, convenções, símbolos e notas explicativas.

O conjunto de desenhos relativos à implantação geométrica vertical dos elementos de

projeto constituir-se-á:

- desenho em planta apresentando as curvas de nível das superfícies finais;


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 41/ 60 7

- perfis;

- seções transversais.

4.1.1.2 Projeto de Terraplenagem

O projeto de terraplenagem tem por objetivo a definição da superfície do terreno da área de

implantação dos demais projetos, após os procedimentos relativos a movimento de terra,

denominado terrapleno.

Será constituído por desenhos e demais documentos técnicos, visando definir e caracterizar

as declividades finais dos diversos planos constituintes do terrapleno, bem como as regiões

de corte e aterro e seus respectivos volumes.

Os desenhos constituintes do projeto de terraplenagem são:

- desenho das curvas de nível em planta da superfície final de terrapleno;

- seções de terraplenagem.

Os desenhos em planta serão elaborados na mesma escala do PROJETO GEOMÉTRICO

HORIZONTAL.

As seções transversais de terraplenagem definirão as superfícies do terreno natural e do

terrapleno, caracterizando as regiões de corte e aterro. Indicarão, também, as cotas de

todos os pontos de mudança de declividade, a posição dos “off-sets”, as cotas

determinantes das curvas verticais e/ou de qualquer outro ponto notável do terrapleno, bem

como as cotas dos pontos do terreno natural correspondente aos mencionados do

terrapleno.

O projeto de terraplenagem, dentre outras, fornecerá as seguintes informações:

volume de cortes e aterros;

estudo geotécnico dos materiais ocorrentes na região de abrangência de projeto;

estudo geotécnico das áreas de empréstimo, quando necessário;

determinação das distâncias de transporte dos materiais produto de cortes na área de

abrangência dos projetos e/ou da exploração de áreas de empréstimo e/ou jazidas,

utilizados na construção de aterros;

métodos indicados na consolidação dos aterros;

contenção de taludes e preservação de áreas terraplenadas;

definição, descrição e demais especificações para serviços preliminares, tais como:

limpeza de terreno, desmatamento, destocamento, demolições, remanejamentos,


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 42/ 60 7

adaptações, etc.;

previsão de cuidados especiais quanto à presença de águas pluviais, subterrâneas ou de

qualquer outra origem, que possam prejudicar a execução e/ou a qualidade técnica dos

serviços de terraplenagem;

equipamento recomendável e métodos de execução;

controles tecnológico e geométrico;

notas de serviço de terraplenagem, apresentadas em quadro apropriado;

planejamento da execução;

medição e pagamento.

4.1.1.3 Projeto de Drenagem

O projeto de drenagem tem como finalidade determinar as soluções referentes à presença

de águas superficiais e profundas que de algum modo interfiram no desempenho das obras

a projetar.

O projeto de drenagem, de acordo com a sua natureza, poderá ser classificado como Projeto

de Drenagem Superficial e/ou Subsuperficial e/ou Profunda.

Quando necessário deverão ser desenvolvidas soluções para a drenagem de substâncias

que exijam tratamento distinto das águas pluviais como, por exemplo, sistema de drenagem

oleosa para pátio sendo desenvolvidas soluções com sistemas separadores.

Será constituídos pelo conjunto de desenhos e demais documentos técnicos, que definam

as soluções adotadas para drenagem de águas superficiais e/ou profundas.

Os desenhos componentes do projeto de drenagem são os seguintes:

a) desenho em planta do sistema de drenagem, executado na mesma escala do

PROJETO GEOMÉTRICO HORIZONTAL indicando, dentre outros:

- localização e posicionamento de todos os elementos do sistema;

- áreas de contribuição e suas respectivas declividades (valor percentual, direção e

sentido);

- representação das áreas pavimentadas e canteiros;

- curvas de nível finais projetadas;

- identificação dos elementos do sistema por letras e/ou números;

- dimensões dos elementos usados na condução das águas;

- legendas, convenções, símbolos e notas explicativas;


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 43/ 60 7

b) desenhos das seções longitudinais das redes componentes do sistema, onde serão

apresentados em corte:

- perfil do terreno original e das demais superfícies acabadas, devidamente cotadas;

- identificação dos elementos de acordo com a notação adotada;

- cotas de fundo, topo, entrada e saída de drenos, bueiros, tubos, caixas, poços de

inspeção, muros de testa, etc.;

- sentido e valor percentual das declividades das redes;

- identificação do nível do lençol freático quando este interferir com a implantação dos

elementos do sistema;

- dimensões dos elementos;

- legendas, convenções, símbolos e notas explicativas.

A documentação técnica dissertativa deverá apresentar, dentre outros:

- desenvolvimento teórico-analítico determinante das soluções adotadas, tais como:

estudo hidrológico, cálculo de vazão, dimensionamento dos elementos, etc.;

- materiais;

- equipamento recomendável e método de execução;

- controle tecnológico e geométrico;

- medição e pagamento.

A descrição, métodos, procedimentos, critérios e demais especificações relativas aos

serviços de escavação, reaterro, contenção de taludes, rebaixamento de lençol freático e

quaisquer outros que se façam necessários à consecução da implantação do projeto de

drenagem, serão parte integrante deste, podendo ser apresentados em destaque nos

demais projetos afins.

OBSERVAÇÃO:

Na definição das soluções para pavimentos, deverão sempre ser consideradas, não só a

influência das águas pluviais (drenagem superficial) e do lençol freático (drenagem

profunda), como também, as águas infiltradas através dos revestimentos (drenagem

subsuperficial), que afetam significativamente o desempenho estrutural dos pavimentos,

diminuindo sua vida útil.


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 44/ 60 7

4.1.1.4 Projeto de Pavimentação

O projeto de pavimentação tem por finalidade a definição das camadas constituintes do

pavimento, segundo uma solicitação de tráfego prevista, e as características do terreno onde

será implantado.

O projeto de pavimentação será constituído de desenhos e demais documentos técnicos, de

modo a definir as espessuras e os materiais constituintes das camadas componentes dos

pavimentos projetados e, ainda todas as informações que se façam necessárias à sua

implantação.

Os desenhos componentes do projeto de pavimentação são os seguintes:

- planta geral de pavimentação;

- seções tipo, indicando dimensões e características das diversas camadas constituintes

do pavimento. As posições das seções tipo serão referenciadas aos desenhos do

PROJETO GEOMÉTRICO.

A documentação técnica dissertativa deverá apresentar, dentre outros:

- os dados utilizados, o método e o procedimento de cálculo do dimensionamento;

- especificação dos materiais constituintes das camadas do pavimento;

- estudos de áreas de empréstimos e jazidas;

- distâncias de transporte;

- equipamentos e métodos de execução;

- método de consolidação das camadas estabilizadas;

- notas de serviço de pavimentação, apresentadas em quadros apropriados;

- planejamento de execução;

4.2 INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

Estudo Preliminar

Compor-se-á de uma avaliação das condições de implantação do empreendimento,

considerando as instalações existentes e futuras, contendo no mínimo, as seguintes

informações e conforme Cadastramento (item 2.1 desta Especificação):

- levantamento dos consumos e/ou contribuições;

- capacidade das redes de abastecimento;

- indicações de equipamentos a serem especificados;

- Prévia consulta a concessionária de água e esgoto, indicando possíveis limitações e

soluções a serem buscadas.


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 45/ 60 7

Projeto Básico

Deverá conter, no mínimo, quando de sua apresentação, o que se segue:

plantas contendo todos os pontos de consumo, áreas de contribuição e destino das

águas servidas e coletadas;

localização da entrada de água e dos medidores;

localização de equipamentos reservatórios e das tubulações;

memorial descritivo do projeto, mostrando sua obediência as condições impostas e

compatibilidade com os demais projetos.

memória de cálculo

levantamento de quantitativos

Projeto Executivo

Além do discriminado nas etapas anteriores, o projeto executivo deverá apresentar as

seguintes informações:

- destaque dos componentes a serem detalhados, de esgoto, guias, sarjetas, galerias e

águas pluviais, drenagem, localização e discriminação, com todas as suas

características, das canalizações e acessórios, que situam na área externa a

edificação, planta de estrutura do edifício com detalhamento das soluções

apresentadas para a passagem de canalizações através de elementos estruturais(se

houver). Salvo a planta de situação, que poderá ser em escala de 1:200, as demais

serão em escala de 1:50;

- jogo de detalhes que apresentem os elementos essenciais da instalação em escala

mínima de 1:20.

Deverão ser apresentados, no mínimo, os seguintes elementos:

- planta esquema das instalações de água fria, e esgoto;

- detalhes da instalação, necessários a perfeita compreensão do projeto e sua

execução;

- detalhes de acessórios das redes (caixas de inspeção de passagem, de ligação,

calha, rufos, etc.);

- jogo de perfis que apresentará os isométricos, de cada instalação, devidamente

cotados quando sem escala;


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 46/ 60 7

Serão apresentadas tantas folhas de perfis quantas forem às instalações hidráulicas

projetadas (água fria, esgoto, águas pluviais).

Memórias de cálculo, contendo:

- dimensionamento de tubulações;

- dimensionamento de hidrantes;

- indicação de critérios adotados;

4.3 FUNDAÇÕES E ESTRUTURA

A CONTRATADA deverá desenvolver os projetos de fundações com base nas definições

dos projetos Geométrico, Drenagem e Pavimentação.

Deverão ser atendidas as seguintes especificações do projeto:

Considerações

A representação gráfica por meio de plantas, cortes, elevações deverá permitir condições de

análise e compreensão de todo conjunto.

O Projeto será acompanhado de especificações de estrutura de concreto armado e deverá

conter a relação dos documentos: Memorial Descritivo, Memória de Cálculo, Memorial de

Quantificação, Planilha de Serviços e Quantidades e Desenhos, justificando o sistema

adotado e a compatibilidade com o estudo preliminar, e que permitam uma estimativa de

custo.

Deverão ser obedecidas as seguintes condições gerais:

- Conhecer o projeto geométrico;

- Fornecer os subsídios necessários para que alternativas sejam adequadas e não

venham a ser inviabilizadas, quer técnica quer economicamente, por fatores

estruturais;

- Fornecer o posicionamento e dimensões das peças estruturais que vierem a servir de

condicionante a definição do projeto básico;

- Inteirar-se do projeto como um todo, estendendo a análise aos desenhos

especificações, retirando os subsídios para o cálculo provisório das ações atuantes

na edificação. Na etapa de projeto executivo, o Autor do projeto deverá ser alertado

de eventuais acabamentos ou arremates incompatíveis com o tipo de estrutura obtido,

notadamente no que se refere aos deslocamentos;

- Conhecer as características do local da obra;

- Tipo e custo da mão de obra disponível;


FOLHA

REV.

MEA GRL 950.ET-017 47/ 60 7

- Agressividade do meio ambiente;

- Dimensões do canteiro;

- Topografia;

- Subsolo e a profundidade do lençol freático;

- Conhecer o prazo fixado para execução da obra;

O Autor do projeto deverá escolher o esquema estrutural que conduza a melhores

resultados, tanto do ponto de vista técnico quanto econômico e funcional, adequando-o às

condições da obra;

Conhecer as atividades previstas para cada ambiente, o tipo e número de usuários, o layout

dos equipamentos e demais componentes do recinto, para adotar o tipo de carregamento a

ser adequado para área;

A carga permanente é a constituída pelo peso próprio da estrutura e pelo peso de todos os

elementos construtivos fixos e instalações permanentes;

Na falta de determinações experimentais, deve ser utilizada a tabela 1 da NBR 6120/1980

para os pesos específicos aparentes dos materiais de construção, mais frequentes;

Adotar os materiais dos elementos estruturais compatíveis com as condições de

intemperismo do local ou da região.

O projeto da estrutura deve ser flexível para que se permitam alterações por ocasião de

reforma e/ou ampliação. A flexibilização refere-se à possibilidade de demolições e/ou

aberturas em lajes e vigas.

No cálculo dos esforços das estruturas deverá ser consideradas a influência da temperatura

e a retração conforme estabelece a NBR6118 (Projeto e Execução de Obras de Concreto

Armado).

A memória de cálculo deverá conter todas as considerações de carregamento (de

combinações dos carregamentos) para obter os esforços máximos e mínimos provenientes

de ações acidentais, vento, esquema estrutural com todos os elementos conforme

estabelece a Norma e também as entradas e saídas de dados fornecidas pelo software de

cálculo utilizado pela Empresa contratada.

No projeto de estruturas e fundações as peças de concreto armado deverão ser todas

detalhadas, sendo o valor do quantitativo deverá ser obtido de acordo com o projeto, não

sendo permitida a utilização de taxa de ferro para quantificar o aço estrutural.

No projeto executivo serão detalhados processos executivos que facilitarão a execução na

obra.

A fundação a ser adotada será aquela a mais adequada, ao solo encontrado na sondagem a

percussão, ao projeto, e também ter o menor custo para a Infraero;


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Deve ser apresentada a capacidade de carga do solo e o método utilizado para obtê-la.

Projeto Executivo de Fundações e Estruturas em Concreto Armado

Os projetos estruturais adotarão as normas da ABNT em vigor, incluídas as suas emendas e

revisões, e especificações que tratem desse assunto.

Os documentos descritivos deverão demonstrar:

- Esforços solicitantes;

- Carga permanente;

- Nas estruturas em geral, nas quais a condição de solicitação máxima corresponda à

carga permanente mínima, deverá ser feita a verificação com adoção de coeficiente

de majoração usado para as cargas acidentais;

- Ação do vento;

- Retração;

- Esforços resultantes das deformações de compatibilização;

- Cálculo das reações;

- Cisalhamento;

- Formas;

- Armações;

- Locação dos elementos.

- Quantitativos dos materiais a serem empregados;

- Programas e Softwares utilizados;

- Dimensionamento;

- Diagramas;

- Disposição construtiva;

- Flambagem.

Deverão ser rigorosamente obedecidas as prescrições relativas aos diâmetros internos de

dobramento das barras dobradas.


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4.4 SINALIZAÇÃO VERTICAL E HORIZONTAL

Projeto básico

O projeto básico de sinalização, no caso presente, tem por objetivo caracterizar os auxílios

visuais, destinados a orientar tanto a circulação dentro da edificação, como a orientar os

acessos externos a ela.

Será, também, prevista toda e qualquer sinalização necessária em pavimentações.

O projeto de sinalização viária deverá ser elaborado segundo recomendações do manual de

sinalização rodoviária do DNER.

Deverá informar em desenho a identificação, caracterização e locação do conjunto de

elementos constituintes da sinalização horizontal e vertical, obedecendo, quando for o caso,

a simbologia e terminologias adotadas em norma específicas.

A representação da sinalização em desenho deverá contemplar todos os aspectos

envolvidos, relativos à circulação e as informações em caráter de implantação geométrica

que permitam a materialização da pintura, bem como os dispositivos de sinalização vertical a

serem implantados.

Projeto Executivo

Projeto Executivo será constituído do Projeto Básico implementado de detalhes

complementares, apresentado em sua forma final, de acordo com o previsto neste programa

para os documentos componentes:

- planta, evidenciando o contorno da área pavimentada em escala adequada, mostrando

as marcações a serem feitas, a cor a empregar e identificação de placas com respectivas

dimensões e locações;

- detalhes das marcações de faixas de eixos e bordos, mostrando dimensões e

espaçamentos entre faixas, números e letras e detalhes das placas com respectivos

suportes de fixação;

- detalhes dos números, setas e letras, devidamente cotadas e em escala;

- A cor será utilizada para a diferenciação entre as informações chamadas Operacionais,

as de Regulamentação, as de Facilidades e as de Interesse Público.

O espaçamento e alinhamento das letras deverão garantir a legibilidade e uniformidade da

escrita. A fonte tipográfica adotada deverá garantir correção visual para legibilidade a curta,

média e longa distância.

Destaque deve ser dado às Informações Operacionais.


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Nas placas com altura de instalação até 2,40m do piso, as letras, números e pictogramas

deverão ser impressos pelo processo de serigrafia. Nas placas com altura de instalação

superior a 2,40m, poderá ser utilizado o processo de película adesiva sensível à pressão:

- placas e suportes de fixação com quantitativos;

- especificações dos materiais e equipamentos a empregar, bem como a descrição do

método executivo;

- no caso de reformulação de pintura, deverá conter as especificações de materiais e

equipamentos, bem como a descrição dos cuidados executivos e especiais para a

remoção de pinturas existentes;

- controle geométrico e de qualidade;

Os desenhos deverão ser apresentados em número suficiente e escalas adequadas de

forma a permitir a exata compreensão e a perfeita execução dos elementos de sinalização.

4.5 ARQUITETURA

Estudo Preliminar

O estudo preliminar de arquitetura representará a definição macro de todo o conjunto a

edificar e serão apresentadas pelos desenhos de implantação compatível com as influências

climáticas no prédio em questão, plantas, paisagismo local, legislação pertinente do edifício,

concepção arquitetônica. Este estudo, depois aprovado pela FISCALIZAÇÃO servirá como

base para o início do Projeto Básico.

Projeto Básico

No Projeto Básico de Arquitetura, deverá ser apresentado os desenhos relativos a

concepção arquitetônica como: plantas de fachadas, cobertura, acessos, elevação e

cortes, tudo com dimensionamento e especificação de materiais, devendo os desenhos

serem apresentados em número suficiente e escalas adequadas de forma a permitir a

exata compreensão da obra em questão.

a) Planta baixa cotada:

Em malha com eixos a partir das paredes externas, nas faces transversais e

longitudinais das edificações, devidamente cotadas e com as especificações dos

materiais utilizados, com referências pré-estabelecidas, de fácil identificação; destino e

medidas internas de todos os compartimentos e espessuras das paredes;

b) Planta baixa de esquadria (detalhamento):

Sentido de abertura de portas e janelas, com as dimensões e respectivas cotas de

situação, e altura dos peitoris; material e tipo de acabamento, onde se indiquem o tipo de


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vidro, fechaduras, fechos, dobradiças, os revestimentos, o acabamento e os movimentos

das peças;

c) Fachadas:

Deverão ser desenhadas as fachadas do prédio com especificações e dimensões

necessárias à execução, indicação das vistas na planta baixa, considerando também a

referência externa ao prédio;

d) Planta de situação:

Cotas de nível das soleiras da estação e dos pontos significativos das áreas externas

(calçadas, acessos, patamares, rampas, etc.); direção Norte-Sul verdadeiros; RN do

levantamento topográfico;

e) Planta de cobertura:

Dimensionamento, indicando o material, a inclinação, sentido de escoamento das águas,

localização de caixas d'água, posição de calhas, condutores, beirais e fixação das peças;

f) Detalhes:

Tipo de impermeabilização, juntas de dilatação, proteção térmica e mecânica, ralos,

tubos, forro, material de acabamento, bancada, e todos os aspectos considerados

importantes à execução da estação em questão quando analisado pela fiscalização;

g) Cortes:

Pé-direito, altura de barras impermeáveis e o respectivo material de execução, cotas dos

pisos e material de execução, impermeabilização de paredes e outros elementos, de

proteção contra umidade, cotas bem definidas;

h) Paginação dos revestimentos de paredes:

Com indicações claras dos materiais de acabamento e dimensões, cotas amarrando a

paginação;

i) Paginação dos revestimentos de piso:

Com indicações claras dos materiais de acabamento e dimensões, cotas amarrando a

paginação;

j) Paisagismo

Consiste no desenvolvimento do estudo preliminar aprovado, devendo estar adequado

aos projetos de arquitetura, instalações elétricas, hidrossanitárias e outros.

Os produtos mínimos, componentes do Projeto Básico de Paisagismo são:

- planta de paisagismo, executada na mesma escala do projeto geométrico horizontal,

indicando, dentre outros:

- localização e posicionamento de todas as espécies vegetais, passeios, circulação de

pedestres, floreiras, elementos de divisão dos canteiros (tentos de concreto, se for o

caso) equipamentos fixos de apoio, áreas de seixo ou agregados, etc..


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- tabela geral de vegetação, indicando: símbolo adotado, nome popular, nome científico,

altura da muda, quantidade ou quantidade por metro quadrado, colocação das espécies

e umidade de referência.

- curvas de níveis projetadas pelo paisagismo.

- legenda, convenções, símbolos e notas explicativas.

k) Comunicação Visual

O Projeto de Comunicação Visual deve estar integrado com o projeto de arquitetura,

compatibilizando seus objetivos, funções e formas de utilização dos espaços do

equipamento em questão, a fim de assegurar uma contribuição efetiva para sua

implantação e ambientação.

O sistema informativo deverá abordar entre outros, os aspectos de orientação,

identificação e regulamentação, incluindo sinalização especifica para pessoas

portadoras de necessidades especiais.

O Estudo Preliminar consiste na concepção do sistema de forma a ser a mais harmônica

e econômica para o melhor uso da estação.

Nesta etapa serão apresentadas graficamente, planta de locação, externa e interna dos

elementos de sinalização e desenhos destes elementos, em escala livre e que

contenham a linguagem gráfica a ser utilizada na comunicação visual.

Deverá ser apresentado, também, o relatório técnico justificativo.

O Projeto Básico será baseado na definição, dimensionamento e representação de

todos seus componentes, após a aprovação do Estudo Preliminar.

Os produtos mínimos a serem apresentados serão:

- plantas de implantação, em escala de 1:500, para um conjunto de edifícios, e 1:200

para um edifício, com a locação dos elementos do sistema; e

- desenho de todos os elementos do sistema em escala mínima de 1:50, com a definição

e dimensões, inclusive materiais;

Projeto Executivo

O projeto executivo constará do detalhamento do projeto básico, que nesta fase será

complementado com as referências aos detalhes e outras informações julgadas necessárias,

devendo os desenhos dos detalhes ser apresentados em número suficiente e escalas

adequadas de forma a permitir a exata compreensão dos mesmos.

O projeto nesta fase poderá sofrer modificações e ajustes. É normal a ocorrência de

alterações nos critérios e condicionantes dos projetos, provocando, naturalmente,

modificações nos mesmos.


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4.6 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

A CONTRATADA deverá desenvolver o detalhamento do projeto e a memória de cálculo das

instalações descritas neste documento, bem como qualquer outro serviço necessário para a

total operacionalidade da edificação em questão.

Havendo a substituição de quaisquer elementos especificados por equivalentes, deverão ser

observadas suas dimensões de modo a viabilizar a montagem do conjunto.

O sistema de distribuição, especificações e normas de trabalho obedecerão integralmente a

NBR 5410 e demais normas da ABNT aplicáveis. Os casos omissos deverão atender as

normas IEC/ANSI/IEE.

O detalhamento compreenderá o dimensionamento dos condutores, da proteção, dos

circuitos, barramentos dos quadros elétricos, etc. e a definição do trajeto a ser percorrido

pelos condutores, quantificação e especificação do material a ser empregado nas

instalações; cortes, detalhes de fixação e conexão dos equipamentos em questão.

Estudo Preliminar

Será composto de uma avaliação das condições de implantação do empreendimento,

contendo, no mínimo, as seguintes informações:

- levantamento de cargas e sua disponibilidade;

- facilidade de redes de alimentação;

- possibilidade de expansões futuras;

- indicações de equipamentos a serem especificados;

- prévia consulta a concessionária local da energia, verificando suas possíveis

limitações ao funcionamento de energia.

Projeto Básico

Deverá conter, no mínimo, quando de sua apresentação, o que se segue:

- planta contendo a localização dos pontos de consumo com respectiva carga, seus

comandos e indicações dos circuitos pelos quais são alimentados;

- planta com localização de entrada dos medidores, indicando a cabine e suas

características principais;

- planta determinando os caminhos de fios e cabos (eletrodutos e perfilados, etc.);

- indicação dos circuitos e dispositivos de manobras e proteção;


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- tipo de aparelhos e iluminação e outros equipamentos;

- localização e tipos de pára-raios;

- memorial descritivo, explicativo de projeto, demonstrando sua obediência as

condições impostas no programa e compatibilidade com os demais projetos.

Projeto Executivo

Além do discriminado nas etapas anteriores, o projeto executivo deverá apresentar as

seguintes informações:

a) planta de situação;

b) planta e detalhes do local de entrada e medidores, caso houver, na escala imposta

pela concessionária local;

c) planta, corte elevação e situação da cabine, compreendendo a parte civil e a parte

elétrica, na escala de 1:50;

d) planta de todos os pavimentos, na escala 1:50, ou outra que melhor otimize os

trabalhos, devendo a mesma ser submetida a prévia aprovação da INFRAERO:

e) localização dos pontos de consumo de energia elétrica, com a respectiva carga, seus

comandos e identificação dos circuitos;

f) detalhes dos quadros de distribuição e dos quadros de entrada com as respectivas

cargas;

g) localização dos quadros de distribuição com os respectivos diagramas, multifilares e

de controle separando os centros dos circuitos de luz das tomadas;

h) trajeto dos caminhos de cabos, localização de caixas e suas dimensões.

i) diagrama unifilar geral de toda a instalação e de cada quadro;

j) código de enfiação e dos caminhos de cabos, que não permita dúvidas nas fases

executivas;

k) detalhes completos do projeto de pára-raios;

l) previsão de carga e alimentação de instalações especiais;

m) desenho indicativo da divisão dos circuitos;

n) definição de utilização dos aparelhos e respectivas cargas;

o) detalhes de todas as instalações de ligação de motores e equipamentos, etc.;

p) legenda das convenções usadas;

q) memória de cálculo, contendo:

- estudo de curto-circuito;

- estudo luminotécnico;


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- seção dos condutores;

- queda de tensão;

- demandas;

- consumo de equipamentos;

- capacidade disruptivas dos equipamentos;

- sistema de proteção contra descarga atmosférica;

- corrente de curto-circuito dos equipamentos;

- outros cálculos julgados necessários, determinados pela FISCALIZAÇÃO.

4.7 INSTALAÇÕES ELETRÔNICAS

A disciplina Instalações Eletrônicas contemplada neste projeto refere-se à especialidade

Telemática.

A especialidade Telemática é constituída pelo projeto de infraestrutura de telefonia e

comunicação de dados. O projeto deverá ter como premissa o desenvolvimento de um

Sistema de Cabeamento Estruturado – cat 6 - para atendimento aos serviços de telefonia e

comunicação de dados.

As instalações de telemática deverão ser interligadas ao sistema de cabeamento estruturado

do SBME.

Para elaboração do Projeto Executivo a Contratada deverá visitar o local das instalações, a

fim de efetuar todos os levantamentos técnicos necessários à perfeita elaboração dos

projetos.

Projeto Executivo

As informações apresentadas a seguir têm por objetivo orientar a CONTRATADA quanto ao

conteúdo dos documentos que deverão compor o Projeto Executivo.

A CONTRATADA deverá apresentar um conjunto de documentos para a especialidade de

Eletrônica contempladas no projeto (Instalações Eletrônicas), conforme a seguir:


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Memorial Descritivo - MD

A Contratada deverá elaborar documento em formato A4 contendo a concepção dos

projetos, suas características, funcionalidades e peculiaridades, bem como as normas que

norteiam a instalação.

Especificação Técnica Específica - ETE

A Contratada deverá elaborar documento em formato A4 contendo o escopo do projeto, as

características de todos os equipamentos, materiais e acessórios, a descrição dos serviços e

demais informações necessárias à perfeita execução do projeto, incluindo:

- Objetivo;

- Escopo do Projeto: descrever todo o trabalho necessário à plena execução do

projeto;

- Descrição dos Serviços: descrever como deverá ser executada a instalação do

sistema;

- Especificação Técnica de Equipamentos e Materiais: especificar todos os

equipamentos, acessórios e materiais que serão utilizados na instalação do sistema,

com as respectivas características técnicas;

- Prazo de Execução;

- Testes e Comissionamento: descrever os testes que serão aplicados ao sistema e

os métodos de verificação de conformidade das instalações com as exigências do

projeto e normas aplicáveis;

- Medições: descrever os critérios utilizados para entrega e pagamento das

instalações, em consonância com as práticas adotadas pela INFRAERO;

- Garantia de Materiais e Serviços.

Planilha de Serviços e Quantidades – PSQ

A Contratada deverá apresentar documento em formato A4, contendo a lista completa de

todos os materiais e serviços necessários à implantação dos sistemas, com as respectivas

quantidades levantadas na Especificação Técnica e nas Representações Gráficas.

Memorial de Quantificação – MQ

A Contratada deverá apresentar documento em formato A4 com demonstrações da forma

como os quantitativos apresentados na Planilha de Serviços e Quantidades foram

determinados, bem como os respectivos desenhos de referência, ou seja, informar o porquê

das quantidades apontadas.


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Representação Gráfica - RG

A Contratada deverá apresentar um conjunto de Representação Gráfica visando à

demonstração e o entendimento dos sistemas projetados, em escala mínima de 1:100, que

permitam executar a instalação. A Contratada deverá apresentar, no mínimo, os seguintes

desenhos:

- Planta Baixa do Cabeamento Estruturado – formato A0 ou A1;

- Cortes e Detalhes da infraestrutura de instalação – formato A1;

4.8 INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO E PÂNICO

O projeto de combate a incêndio deverá atender ao COSCIP-RJ (Código de Segurança

Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio de Janeiro) e requisitos das normas NBR 15808

(Extintores de incêndio portáteis), NBR 13714 (Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para

combate a incêndio), NBR 10897 (Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos) e

NFPA 820 (Standard for Fire Protection in Wastewater Treatment and Collection Facilities),

onde aplicáveis.

Estudo Preliminar

Consistirá na concepção do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio, a partir das

características arquitetônicas e de uso da edificação, considerando definições preliminares

quanto à localização e características técnicas dos pontos do combate, demanda de água e

pré-dimensionamento de componentes como prumadas e tubulações.

Os projetos de combate a incêndio da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) serão

adequados ao projeto da rede de combate a incêndio do Aeroporto de Macaé, aprovado

junto a DGST-CBMERJ, através do Laudo de Exigências nº P-2159/08.

No Estudo Preliminar serão delineadas todas as instalações necessárias ao uso da

edificação, em atendimento a normas e condições da legislação. Deverá conter:

- planta geral para cada nível da construção, incluindo nível do logradouro e das

coberturas em escala adequada, com indicação dos componentes dos sistemas, como

tubulações horizontais e verticais (existentes e a serem instaladas), locação dos

hidrantes internos e externos, hidrantes de recalque, chuveiros automáticos (sprinklers) -

se necessário - e válvulas de governo e alarme (VGA), extintores, válvulas de bloqueio,

válvulas de retenção e outros;

- relatório técnico que servirá como registro para consultas futuras das justificativas de

solução adotadas, devendo incluir também a listagem das edificações e respectivas

classes de ocupação e de risco.


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O Estudo Preliminar deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura, Estrutura e

demais sistemas, considerando a necessidade de acesso para inspeção e manutenção das

instalações.

Projeto Básico

Consistirá na definição, dimensionamento e representação do Sistema de Prevenção e

Combate a Incêndio aprovado no Estudo Preliminar, incluindo a localização precisa dos

componentes, características técnicas dos equipamentos do sistema, demanda de água,

bem como as indicações necessárias à execução das instalações.

O Projeto Básico compreenderá a documentação necessária à apresentação e consequente

aprovação pelo CBMERJ (Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro).

Conterá os itens descritos da Lei de Licitações e Contratos, com especial atenção para o

fornecimento de orçamento detalhado da execução das instalações, fundamentado em

quantitativos de serviços e fornecimentos perfeitamente especificados e as indicações

necessárias à fixação dos prazos de execução.

Na etapa do Projeto Básico deverá ser apresentado:

- planta de situação, em escala adequada, com indicação das canalizações externas,

inclusive redes existentes das concessionárias e outras de interesse;

- planta geral para cada nível da edificação, preferencialmente em escala 1:50,

contendo indicação das tubulações existentes e a serem instaladas, comprimentos,

vazões, pressões nos pontos de interesse, cotas de elevação, válvulas, extintores,

especificações dos materiais básicos e outros;

- representação isométrica, em escala adequada, dos sistemas de hidrantes, sistema

de chuveiros automáticos (para ambientes onde houver necessidade) – não sendo

necessária representação das tubulações a jusante das respectivas VGAs (Válvulas de

Governo e Alarme) – com indicação de diâmetros, comprimentos dos tubos, vazões nos

pontos principais, cotas de elevação e outros;

- desenhos esquemáticos referentes a casa de bombas, reservatórios e abrigos, com

indicação de instalação existente e a ser instalada;

- memória de cálculo e dimensionamento das tubulações de abastecimento de

hidrantes, com indicação do número de jatos simultâneos, vazões e pressões requeridas.

Nos sistemas de sprinklers (nos ambientes onde houver necessidade) serão fornecidos

parâmetros de densidade e área de operação dos chuveiros no dimensionamento das

tubulações. Também poderão ser utilizadas tabelas adequadas ao risco a proteger;

- quantitativos e especificações técnicas de materiais, serviços e equipamentos;


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- orçamento detalhado das instalações, baseado em quantitativos de materiais e

fornecimentos;

O Projeto Básico deverá estar harmonizado com os projetos de Arquitetura, Estrutura e

Instalações, observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e

considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de

prevenção e combate a incêndio.

Projeto Executivo

Consistirá no desenvolvimento do Projeto Básico, apresentando o detalhamento das

soluções de instalação, conexão, suporte e fixação de todos os componentes do Sistema de

Prevenção e Combate a Incêndio a ser implantado, incluindo os embutidos, furos e rasgos a

serem previstos na estrutura da edificação.

O projeto executivo deverá conter:

- plantas de situação e de cada nível da edificação, conforme projeto básico, com

indicação dos detalhes de todos os dispositivos, suportes e acessórios;

- detalhes de execução ou instalação dos hidrantes, chuveiros automáticos (nos

ambientes onde houver necessidade), extintores, sinalizações, abrigos e outros;

- detalhes de todos os furos necessários nos elementos de estrutura e suporte da

instalação e das peças a serem embutidas;

- especificações técnicas dos equipamentos e listas dos materiais de obra revisados;

Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si.

5 PLANILHA DE SERVIÇOS/PROPOSTA COMERCIAL

O preço total da proposta para julgamento deverá ser obtido a partir do preenchimento e

soma dos itens da Planilha de Serviços e Quantidades apresentada neste item.

Qualquer item de projeto não listado, que seja necessário a plena realização do objeto

contratual , deverão ter seus custos embutidos e distribuídos nos diversos itens da planilha

anexa.

A CONTRATANTE não aceitará posterior reclamação por quaisquer serviços necessários à

elaboração dos projetos, que no futuro apareçam para o completo atendimento à estas

Especificações Técnicas, por alegação de desconhecimento. A CONTRATANTE não arcará

com quaisquer ônus decorrentes da não observação das condições anteriores.


FOLHA

REV.

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A proposta comercial deverá informar os preços unitários e totais relativos a cada um dos

itens das Planilhas de Serviços e Preços de Projetos que serão apresentadas pela

PROPONENTE, e o preço global para a realização do total dos serviços.

Os preços propostos deverão considerar todas as despesas diretas e indiretas e lucro (BDI)

envolvidos na execução das tarefas necessárias à consecução do objeto contratual.

A CONTRATADA não poderá reivindicar nenhum acréscimo de serviço para elaboração do

Projeto. Assim sendo deverá prever em sua proposta todos os serviços necessários para a

completa execução do Projeto.

O Projeto em sua íntegra, deverá ser entregue sem pendências, apto a ser remetido para

LICITAÇÃO das Obras.

Documents

Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária