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EMBRAPAzyxw EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA INSTITUTO DE PESQUISA AGROPECUÀRIA DO NORTE - IPEAN BOLETIM TÉCNICO DO IPEAN B. Téc. IPEAN Belém I n. 62 I p. 1· ~ novo 1974 1

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA …ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/146471/1/BT62-P25-37.pdfHyptis atrorubens Poit Hyptis mutabílís Hyptis brevipes Poit

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EMBRAPAzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAEMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA

INSTITUTO DE PESQUISA AGROPECUÀRIA DO NORTE - IPEAN

BOLETIM TÉCNICO DO IPEAN

B. Téc. IPEAN Belém I n. 62 I p. 1· ~ novo 19741

BOLETIM TÉCNICO DO IPEANzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAn.s 62 novo 1974

Instituto de Pesquisa Agropecuáriado Norte - IPEAN

Diretor: Italo Cláudio Falesi

Vice-Diretor: Ernesto Maués da SerraFreire

Editor: Elwal Falcão Valente

Comitê Editorial:

Pesquisas Fundamentais: Emmanuelde Souza Cruz

Pesquisas Fltotécnicas: Vicente H.F. Moraes

Pesquisas Zootécnicas: Cristo NazaréB. do Nascimento

Secretário Executivo: Elwal FalcãoValente

Estatística Experimental: RosemaryMoraes Ferreira Viégas

Colaboradores: Técnicos do IPEAN

Endereço: Caixa Postal 48

66.000 - Belém - Pará

Periodicidade: Irregular

Distribuição: Gratuita p/Instituições

•••~ permitida a reprodução total ou

parcial dos artigos desde que sejamencionada a fonte.

Composição a Impressão:Gráfica Falangola Editôra Ltda.Rua Santo Antônio, 429

66.000 - Belém - Pará

SUMÁRIO

Cristo Nazaré Barbosa do Nas-cimento; Ernesto Dias Mo-reira.

o USO DE FARELO DE TRIGONA ALIMENTAÇÃO DE VA-CAS BUBALlNAS LEITEI-RAS EM PASTAGEM DECANARANA ERECTA LISA,Echinochloa pyramidalis .. 1 _ 9

Miguel Simão Neto; CarlosAlbero Gonçalves; DorivalMonteiro Pimentel.

ADUBAÇÃO DE ESTABELECI-MENTO DE CAPIM ELE-FANTE (Pennisetum purpu-reum, Schum) NA REGIÃOBRAGANTINA .... . . . . . . 11 - 24

Carlos Alberto Gonçalves; Do-rival Monteiro Pimentel;Benedito Gomes dos San-tos Filho.

PLANTAS INVASORAS DEPASTAGENS DO ESTADODO PARA.............. 25-37

B. Téc. IPEAN Belém n. 62 .1 p. 1- 37 I novo 19741

P LA N TA S IN V A S O R A S D E P A S TA G E N S D O E S TA D O D O P A R ÁzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA+

S U M Á R IONMLKJIHGFEDCBAp.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

1 - IN TR O D U Ç A O .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

:;:- M E TO D O LO G IA D E TR A B A LH O 27

3 - ID E N TIF IC A Ç Ã O B O TA N IC A D A S E S P E C IE S E ZO N A S P E C U Á ·

R IA S D E OCORR~NCIA 27

3.1 - ZONA BRAGANTINA 28

3.2 - ZONA DO BAIXO AMAZONAS 30

3.3 - ILHA DE MARAJO 31

3.4 - MUNICIPIO DE PARAGOMINAS 33

4 - C O N C LU S Õ E S 35

5 - FO N TE S C O N S U LTA D A S 36

B. Téc. IPEAN, Belém (62) 25-37, novo 1974

CDD: 632.5809811

CDU: 632.51:633.2/.3(811.5) (045)

Plantas Invasoras de

do Estado do

Pastagens

ParázyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBACarlos Alberto Gonçalves

Pesquisador da ~~A

Dorival Monteiro Pimentel

Pesquisador da EMB~A

Benedito Gomes dos Santos FilhoPesquisador da ~RAPA

SINOPSE: - Levantamento de plantas invasoras de pas-tagens abrangendo os principais centros pecuários doEstado do Pará, como Zona Bragantina, Zona do BaixoAmazonas, Ilha do Marajó e Município de Paragominas.As espécies mais frequentes foram as do gênero Ipomoea,Cyperus, Cassia, Borreria, Sida e Solanum. Foram íden-tificadas as ervas consideradas tóxicas.

1 - INTRODUÇÃO

,.

As invasoras de pastagens têm sido uma das mais sé-

rias preocupações dos criadores de gado e dos órgãos res-

ponsáveis pelo desenvolvimento da pecuária regional. No

Estado do Pará o problema apresenta maior gravidade, princi-

palmente nos novos centros pecuários implantados ao longo

da rodovia Belém-Brasilla. na região sul do Estado e outras

áreas de criação que exploram, em maior escala, a pecuária

de corte. Nessas áreas, a invasão por dezenas de espécies

de plantas nocivas, reduz a capacidade de suporte dos pastos

e o ganho de peso dos animais.

Nas áreas de pastagens naturais de campos altos ou•.campos naturais de terra firme" o problema das invasoras

é pouco expressivo. Normalmente as plantas indesejáveis

B. Téc. IPEAN, Belém (62) 25-37, novo 1974 - 25

são arbustos ou árvores de pequeno porte que se apresentam

esparsos ou em agrupamentos pouco densos; não chega rido

a interferir, de maneira marcante, na produtividade dessas

pastagens, já estabelecidas pelo próprio equilíbrio biológico.

Já nas pastagens nativas de áreas inundáveis ou "campos

naturais de várzeas" é comum se verificar extensas áreas

totalmente infestadas por algumas espécies de grande capa-

cidade de disseminação.

As tentativas de controle levadas a efeito pelos criado-

res, que de um modo geral são efetuadas através de roçagens

manuais e queimas periódicas das pastagens, não tem mos-

trado resultados satisfatórios. O processo de roçagem ma-

nual é muito oneroso 'eJ i utllizâção do fogo, apesar de ser

bastante prático e econômico, tem a desvantagem de contro-

lar apenas temporariamente as. invasoras, uma vez que só

pode ser empregado no período seco do ano, quando, normal-

mente, a maioria das plantas já sementaram abundantemente.

Tendo em vista o problema, o IPEAN vem desenvolven-

do estudos visando o controle dessas plantas com o uso de

produtos químicos aliados ao emprego de outras práticas uti-

lizadas no combate às ervas daninhas. Resultados prelimi-

nares indicaram que alguns herblcldas seletivos a base de2,4-D e 2,4,5-T, como o Tordon-1 01, Biedonal e Tributon-60 em

soluções de 0,5 e 1zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA% aplicados com pulverizadores manuais,

foram bastante eficientes no controle da maioria das invaso-

ras de pastagens cultivadas já conhecidas. Nas áreas inun-

dáveis, as espécies vulgarmente denominadas de "Algodão

Bravo" ou "Manhorana " (lpomoea fistulosa), Juquiri " (Mimo-

pigra) e "Mata pasto n (Cassia tora) foram facilmente contro-

ladas com Tordon-101 em soluções de 0,5 a 1%, aplicados du-

rante o período seco do ano. Também algumas espécies ar-

bóreas foram controladas pelo corte e imediato pincelamento

com soluções deste produto.

Observou-se, entretanto, que a eficiência desses trata-

mentos variaram com as espécies, estágio de crescimento,

grau de infestação, clima e .época de aplicação. Torna-se

necessário, portanto, a efetivação de estudos mais acurados

nesse sentido a fim de se reunir os elementos indispensáveis

26 - B. Téc. IPEAN, Belém (62) : 25-37, novo 1974

àzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAelaboração de um programa nacional' de controle das inva-

soras regionais. Este trabalho foi efetuado com a finalidade

de contribuir para um melhor estudo do problema ..

2 -VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAM E TO D O LO G IA D E TR A B A LH O

o levantamento das plantas foi efetuado pelo método

de avaliação visual de infestação e coleta direta, no campo,

de amostras das espécies existentes nas localidades visita-

das para posterior identificação botânica do material.

O trabalho abrangeu as principais áreas de criação do

Estado do Pará, como as tradicionais zonas pecuárias do Baixo

Amazonas e Marajó e também as zonas Braqantlna e Parago-

minas. Foram visitadas várias fazendas de cada zona pe-

cuária a fim de melhor avaliar a freqüência das espécies.

A coleta do material obedeceu o seguinte esquema de

anotações: nome vulgar, data e local de coleta, porte das

espécies e índice de infestação, em seguida, o material foi

catalogado e enviado à Seção de Botânica do IPEAN, para

classificação sistemática. As espécies consideradas tóxi-

cas foram catalogadas para posterior constatação.

3 - ID E N TIF IC A Ç Ã O B O TÃ N IC A D A S . E S P É C IE S E ZO N A S

P E C U Á R IA S D E OCORR~NCIA

A seguir são apresentadas as relações das espécies co-

ietadas Para maior facilidade de consulta, as plantas fo-

ram relacionadas por zona pecuária, colocando-se as famílias

em ordem alfabética, critério também adotado para os gêne-

ros de cada família. O nome das espécies é seguido da

respectiva denominação comum (uso local) e do porte da

planta.

Os nomes botânicos seguidos de um asterístico indicam

as espécies consideradas tóxicas.

No final de cada relação ressalta-se as espécies de

maior freqüência e nocividade nas respectivas zonas.

B. Téc. IPEAN, Belém (62) : 25-37, novo 1974 - 27

3.1 - ZONA BRAGANTINAzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBANOME BOTANICO

ACANTACEAE

Blechum hrwonei, Juss

AMARANTHACEAEAmaranthus dubius Mart.Amaranthus spinosus L.

BORRAGINACEAEHeliotropium indicum L.

COMPOSITAEAgerantuEn conyzoides L.Bidens cynapeifolia H.B.K.Eleophantopus scaber L.EEnllia sonchifolia L.D.e.Eupatorium odoratum L.Rolandra argenteaVernonia polianthes (L) Less.

CONVOLVULACEAEIpomoea asarifolia Resr*

CIPERACEAECyperus spCyperus chalaranthus Prest~erus olbretus L.Díchromena ciliata VahlEleocharis seebater NeesSclería melaleuea Schlm. Cham.

ERIOCAULACEAETonina fluviatilis Aubl.

EUPHORBIACEAECroton glandulosum L.Euphorbia thynúfolia L".Phyllanthus urinaria L.

LABIATAEHyptis atrorubens PoitHyptis mutabílísHyptis brevipes Poit

LEGUMINOSAECassia occidentalis *

Cassia tagera L.

NOME VULGAR PORTE

Erva de papagaio Arbustivo

Caruru comum Sub-arbustivo

Caruru de espinho Sub-arbustívc

Fedegoso Sub-arbustivo

Mentrasto Herbáceo

earrapicho HerbáceoLíngua de vaca Herbáceo

Pincel Herbáceo

Voador Sub-arbustivo

Barba de paca Sub-arbustívo

Assa-peixe Arbustivo

Salsa Arbustivo

Barba de bode HerbáceoPé de galinha Herbáceo

HerbáceoErva de Estrela HerbáceoCapim Frio Herbáceo

Tiririca Herbáceo

Erva aquática

Malva vermelha ArbustivoDouradinha HerbáceoQuebra pedra Herbáceo

Ortelã bravo HerbáceoHerbáceoSub-arbustivo

Mangirioba Arbustivo.Erva

28 - B. Téc. IPEAN, Belém (62) 25-37, novo 1974

NOME BOTANICA

LEGUMINOSAE

Cassía torazyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAL.Cassia sexatílís (Amsh) Irwin

Aeschynomene marginata Benth

Mimosa pudica

MALVACEAE

Polygonum punctatus Elliot.

Sida cordilolia L·

Urena lobata

MELASTOMACEAE

pterolepis trichitoma (Rolt) Cog.

Miconia albícans

ONAGRACEAE

Jussieua sp

Jussieua affinis Hara

Jussieua leptocarpa (Nutt) H. Hara

RUBIACEAE

Borreria verlicillata (L) Mey.

Borreria laevis (Lam.) Griseb.

Borreria sp

Diodia sp

Sabicea aspera Aubl.

SCROPHULARIACEAE

Cuphea earthagenensís (Jacq)Macb.

Scoparia dulcis L.

'I'orenía crustácea (L.) C. et S.

STERCULIACEAEWalteria sp

VERBENACEAELantana glandulosissimaStachytarpheta maximiliani

Schauer

NOME VULGAR

Mata pastoUnha de siriCarrapichinhoMalícia roxa

Pimenta longaVassourinhaMalva rosa

Rabo de mucura

Cruz de malta

Vassoura de botãoErva de touroVassoura de relógioCatauá

PORTE

ArbustivoArbustivoArbustivoArbustivo

Sub-arbustivoArbustivoArbustivo

ArbustivoSub-arbustivo

Sub-arbustivoSub-arbustivoSub-arbustivo

ArbustivoHerbáceoArbustivoHerbáceoArbustivo

ArbustivoArbustivoErva

Malva vermelha Arbustivo

Arbustivo

Arbustivo

As ervas que ocorrem com maior frequência na ZonaBragantina são:

Ortelâ bravo, Capim frio, Mata-pasto, Carrapichinho,Língua de vaca, Voador, Vassoura de botão, Malícia roxa,Salsa, Pimenta longa, Catauá, Barba de bode.

B. Téc. IPEAN, Belém (62) : 25-37, nov. 1974 - 29

3.2 - ZONA DO BAIXO AMAZONASzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBANOME BOTANICO NOME VULGAR PORTE

APOCYNACEAE

Tabernaemontana sp. Cambiteiro Arbustivo

BIGNONIACEAE

Adenocalymna bilabiatuni * Gibata Arbustivo

Arrabidaea tuberculata D. C. Morceguinho Trepadeira

COMPOSITAE

Ambrosia artemisifolia L· Artemija Arbustivo

Eupatorium laevigatum Lam. Cambará Sub-arbustivo

CYPERACEAE

Cyperus chalaranthus Presto Pé de galinha Herbáceo

Cyperus giganteus Vahl. Capim navalhão Arbustivo

Cyperus sp Barba de bode Herbáceo

CONVOLVULACEAE

Ipomoea asarífolia Resr* Salsa

Ipomoea fistulosa Mart. e Choisy* Manhorana

LEGUMINOSAE

Acacia multipinnata Ducke

Acacia sp

Bauhínía glabra Jacq

Cassia tora L.

Mimosa pigr~

Mimosa pudica

Mimosa sensitiva

Neptunia oleraceae

MALVACEAE

Sida acuta Burm.

Sida aurantiaca st. Hil

Sida linifolia Cavo

Sida mícrantha st. Hil

Urena Iobata varo reticulata

ONAGRACEAE

Jussieua sp

RUBIACEAE

Basanacantha spinosa Naud.

Borreria verticillata (L.) Mey

SCROPHULARIACEAE

Scoparia dulcis L.

Juquiri T. Firme

Rabo de camaleâo

Escada de jaboti

Mata pasto

Juquiri

Malícia roxa

Dormideira

Malícia branca

Malva relógio

Guaxima

Malva vassoura

Falsa-guaxírna

Malva rosa

Cruz de malta

Cipó de judeu

Vass. de botão

Herbáceo

Arbustivo

Cipó

Arbustivo

Trepadeira

Arbustivo

Arbustivo

Arbustivo

Arbustivo

Aquática

Herbáceo

Sub-arbustivo

Sub-arbustivo

Sub-arbustivo

Arbustivo

Semi-arbustivo

Arbustivo

Arbustivo

Herbáceo

30 - B. Téc. IPEAN, Belém (62) 25-37, novo 1974

NOME BOTANlOO

SOLANACEAE

Solanum grandifiorum R. et. p.

Solanum laneeifoüum Jacq.

Solanum panieulatum L.

Solanum paludosum Morie.

Solanum rugosum Dunal

VERBENACEAE

Lantana glandulossima Hayck

Stachytarpheta elatior Sehrad

NOME VULGAR

Jurubebão

Jurubeba roxa

Jurubeba branca

Lixa

Cajuçara

Olho de camarão

Rinchão

PORTE

Arbusto grande

Arbustivo

Arbustivo

Arbustivo

Arbustivo

Arbustivo

ArbustivozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAAs ervas que ocorrem com maior freqüência na Zona

do Baixo Amazonas são:

Manhorana, Juquiri, Artemija, Malícia, Gibata, Capim

Navalhão e Ciperaceae em geral, Urucu bravo, jurubeba bran-

ca, Jurubeba roxa, Fumo bravo, Palheira, Morceguinho.

3.3 - ILHA DO MARAJÓ

NOME BOTANlOO

ARACEAE

Spathiphyllum sp

BIGNONIACEAE

Memora eonsanguinea Bruetk

CONVOLVULACEAE

Ipomoea fistulosa Mart. •

Ipomoea asarifolia •

lpomoea quinquefolia L.

Ipomoea niI Meissn

CIPERACEAE

Cyperus eorynlosus Ruth Boell.

Cyperus ferax L. Rich

Cyperus sp

Dichromena eiliata Vahl.

Rhinehospora sp

Scleria pterota Presl.

GRAMINEAE

Andropogon bicornis L.

Andropogon leueostaehys i

B. Téc. IPEAN, Belém (62)

NOME VULGAR

Aninga

Rabo de tatu

Algodão bravoSalsaBatatinha brancaGitirana

JuncoChufaBarba de bodeErva de EstrelaCapim botãoTrês fios

Capim pebaRabo de raposa

25-37, nov. 1974

PORTE

Herbáceo

Arbustivo

ArbustivoHerbáceoHerbáceoTrepadeira

HerbáceoHerbáceoHerbáceoHerbáceoHerbáceoHerbáceo

HerbáceoHerbáceo

- 31

NOME BOTANICO NOME VULGAR PORTE

GRAMINEAE

Panicum sp Rabo de burro Herbáceo

Paspalum virgatum L. Capim navalha Herbáceo

GUTTIFERACEAE

Vismia guianensis Lacre vermelho Arb6reo

LECYTHIDACEAEGustavia augusta L. Geniporana Árvore

,pequena

LEGUMINOSAECassia occidentalis L.· Mangirioba Arb6reoCassia reticulata Mudubin do campo Arb6reoCassia tora L. Mata pasto Arb6reoCrotaIaria striata D.C.• Ohíquí-chíquí HerbáceoCrotaIaria spectabilis Roth.· Crotalaria HerbáceoIndigofera hirsuta L.· Anil de pasto Sub-arbustivoMacherium froesii Rudd. Aturiá ArbustivoMimosa pigra Juquiri ArbustivoMimosa pudica L. Malícia ArbustivoMimosa sensitiva L. Maria dorme-dorme ArbustivoMimosa somnians H.B.K. Dormideira HerbáceoPeriandra densifIora Benth Sub-arbustivo ,.MALPIGHIACEAEzyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA•

Byrsonima sp Muruci Arb6reo

RUBIACEAEBorreria Iatifolia Tabaquinho ArbustivoBorreria verlicilata L. Maef. Vassoura botão Arbustivo

SCROPHULARIACEAEBacopa sessiliflora Benth Pataca de campo Herbáceo

SOLANACEAESolanum jamaicense MieI. Juá ArbustivoSTERCULIACEAEMelochia hirsuta Gall. Sub-arbustivo

As ervas que ocorrem com maios frequência na Ilha de

Maraj6 são:

Juquiri rasteiro, algodão bravo, capim navalha, salsa,

mata pasto, rabo de burro, caimbé, lacre, junco.

32 - B. Téc. IPEAN, BeIém (62) : 25-37, novo 1974

3.4 - MUNICrPIO DE PARAGOMINAS

,"zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

NOME BOTANICO NOME VULGAR PORTE

AMARANTACEAE

Alternanthera dentada Stuchl. Colrente Herbáceo

Amaranthus spinosus L. Caruru de espinho Sub-arbustivo

BIGNONIACEAE

Batocydia unguis (L.) Mart. Cipó de gato Trepadeira

Cydista sp Canga de boi Arbustivo

StnophyllUIn ripanun Sandw Flor roxa Arbustivo

BORRAGINACEAE

Helíotrnpíum indicum L. Crista de galo Sub-arbustivo

COMPOSITAE

Ageratum conyzoides L. Catinga de bode Herbáceo

Bídens pilosa L. Paconca Herbáceo

Emilia sonchifolia (L.) D.C. Pincel Herbáceo

Eupatorium odoratum Voador Sub-arbustivo

Synedrella nodiflora Gaertn Cerbatana Herbáceo

CONVOLVULACEAE

Ipomoea asarítolía Resr" Salsa Herbáceo

Ipomoea nil Meissn Gitirana Trepadeira

CUCURBITACEAE

Momordica charantia L. Melão S. Caetano Trepadeira

CYPERACEAE

Cyperus diffusus Vahl

Cyperus ferax (L.) Rich

Cyperus luzuIae (L.) Retz

EIeocharis geniculata (L.) R. J. S.

Sclerta melaleuca Schlm Cham.

Junco de sombrinha Herbáceo

Chufa Herbáceo

Cortadeira Herbáceo

Cebola de pantano Herbáceo

Tiririca Herbáceo

EUPHORBIACEAE

Croton lobatus VelI. Sangregão Arbustivo

GRAMINEAE

Andropogon leucostachys

EIeusine indica (L.) Gaertn

Lasiacis ligulata Hitch et Chase

Paspalum virgatum L.

Rabo de raposa

Pé de galo

Canavalia

Capim navalha

Herbáceo

Herbáceo

Herbáceo

Herbáceo

GUTTIFERACEAE

Vismia guianensis Lacre vermelho Herbáceo

B. Téc. IPEAN. Belém (62) 25-37! novo 1974NMLKJIHGFEDCBA-33

NOME VULGAR

LEGUMINOSAE

C3navalia braslliensis Mart.J. Benth

C3ssia occídentalís L.·Cassia sexatilis (Amsh) IrwinCassia tora L.Chamaecrista aeschynomene (D.C.)Desmodium barbatum BenthIndigofera hirsuta L.·MimOsa pudica L.Pithecolobium lanceolatum (H &

B) BenthSesbania exaltata (Raf) Cory.Zomia diphylla (L.) Pers

MALVACEAESida acuta Burm.Sida micrantha St. HillUrena Iobata L.

MORACEAEBagassa guianensis Aubl.

MUSACEAEHeliconia bihai L.

PHYTOLACCACEAEPetiveria alliacea L.Rivina humills L.

RAMNACEAEGouania sp

RUBIACEAEBorreria capitata (R. L P.) D. C.Borrería laevis (Lam) Griseb.Borreria verticilata L.Diodia sp

RUTACEAEFagara spFagara rhoifolia Engl.

SOLANACEAEDatura stramonium L.·Physalis angulata L.Solanum liximitante Shult.

NOME VULGAR

Feijão giganteFedegosoUnha de siriMata pastoMorivi boboCarrapichoAnil de pastoMalícia roxa

CalumbiSesbaniaUbiurana

RelógioFalsa-guaximaMalva rosa

Bananeira brava

Erva guinéCarmin

Sabão de soldado

Carrapicho de botãoVassoura de relógioVassoura de botãoCatauá

TamanqueiraLimãozinho

ChamicoCamapúJurubeba grande

PORTE

ArbustivoArbóreoArbustivoArbustivoArbustivoHerbáceoSub-arbustivoArbustivo

ArbóreoHerbáceoHerbáceo

HerbáceoSub-arbustivoArbustivo

Herbáceo

Herbáceo

HerbáceoHerbáceo

Semí-arbustív

HerbáceoHerbáceoHerbáceoHerbáceo

ArbustivoArbustivo

HerbáceoHerbáceoHerbáceo

34 - B. Téc. IPEAN, Belém (62) : 25-37, novo 1974

NOME BOTANlCO NOME VULGAR PORTE

SOLANACEAE

SoIanum rugosum Cajuçara Arbustivo

Solanum sp Jurubebinha Herbáceo

Solanum toxicarium Lam. Jurubeba preta Herbáceo

VERBENACEAE

Lantana camara L. Camara Arbustivo

Stacbytarpheta cayennensis Vahl. RincMo Arbustivo

Stachytarpheta elatior Verbena negra ArbustivozyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAAs ervas que ocorrem com maior frequência no Muni-

cípio de Paragominas são:

Cajuçara, Vassoura de relógio, Capim navalha, Salsa,

Malva branca, Rabo de raposa, Jurubebão, Tiririca, Algodão

bravo, Vassourinha, Calumbi.

4 -VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAC O N C LU S Õ E S

Neste trabalho foram levantadas as invasoras de pas-tagens mais freqüentes nos principais centros pecuários doEstado do Pará. A relação contém 144 espécies classifica-

das botanicamente e seus respectivos nomes vulgares dolocal de coleta. As espécies mais comuns nessas áreas

pertencem às famílias Malvaceae, Convolvulaceae, Cypera-ceae, Leguminoseae, Rubiaceae e Solanaceae.

AGRADECEMOS à Superintendência do Desenvolvimento daAmazônia (SUDAM), pelo suporte financeiro que possibilitoua execução deste trabalho e aos técnicos da Seção de Botâ-nica do IPEAN, pela valiosa colaboração na classificaçãosistemática do material.

GONÇALVES, C.A.; PIMENTEL, D.M.;SANTOS FILHO, B. G. DOS -Plantas invasoras de pastagens doEstado do Pará. BOletim Técnicodo IPEAN, Belém (62):25-37, novo1974.

B. Téc. IPEAN, Belém (62) 25-37, novo 1974 - 35

ABSTRACT:- A survey was made of the weeds ocurring

in pastures in the main regions of the Pará State: the

Bragantina Region and the lower Amazon River - Ma-

raj6 ísland and Paragominas. The most frequent weedspecies were of the genera Ipomoea, Cyperus, Cassia,Borreria, Sida and Solanum. In this same study toxicweeds were identified.zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

5 -VUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAFO N TE S C O N S U LTA D A S

1 - CARDENAS;REYES; DOLL- Tropical weeds. Bogotá, s. ed,;1972. 342p.

2 - CARVALHO,L. F. de - Plantas invasoras de culturas no Es-tado do Rio de Janeiro. In: SEMINARIO BRASILEIRODE HERBICIDAS E ERVAS DANINHAS. 2.0, Belo Ho-rizonte, 1958- Anais... Rio de Janeiro, Centro Nacionalde Ensino e Pesquisas Agronômicas, 1959. 242p., p.115-123.

3 - KRAMER,M. - Exterminação ou controle de plantas lenho-sas e arb6reas nas pastagens de São Paulo. Arquivos doInstituto Biológico, São Paulo, 24 (20):257-270,dez. 1957_

4 - LIMOEIRO, R.P.B. - Estudos da vegetação de plantas in-vasoras das culturas do Instituto de Ecologia e Experi-mentação Agrícolas. In: SEMINARIO BRASILEIRO DEHERBICIDAS E ERVAS DANINHAS. 1.0,Rio de Janeiro,1956- Anais... Rio de Janeiro, Centro Nacional de En-sino e Pesquisas Agronômicas, 1956. 247p., p.143-155.

5 - MARINIS, G. - Plantas agr6filas da região de São José doRio Prêto, Estado de São Paulo, Brasil. In: SEMINARIOBRASILEIRO DE HERBICIDAS E ERVAS DANINHAS.6.°, Sete Lagoas, 1966- Anais•.•São PaUlO,sociedade Bra-sileira de Herbicidas e Ervas Daninhas, 1966. 352p., p_31-41.

6 - MONTEIRO FILHO, H.; PAIXÃO, J. C.; MONTEIRO, J. M.- Plantas herbáceas invasoras de cultivos. In: SEMINÁ-RIO BRASILEIRO DE HERBICIDAS E ERVAS DANI-NHAS. 1.0,Rio de Janeiro, 1956- Anais..• Rio de Janeiro,Centro Nacional de Ensino e Pesquisas Agronômicas, 1956.247p., p. 157·169.

36- B. Téc. IPEAN, Belém (62) 25-37, novo 1974

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B. Téc. IPEAN, Belém (62) 25-37, novo 1974 - 37