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Ano 6 nº 61 MAIO 2012 R$ 8,90 EMPREENDEDORISMO: Ex-policial faz sucesso na produção e venda de artigos militares Udo Prochnow preside a entidade financeira criada há 13 anos por comerciantes de Blumenau CRÉDITO ACESSÍVEL A Cooperativa de Crédito dos Micros e Pequenos Empresários do Vale do Itajaí (Concredi) oferece serviços financeiros com qualidade e taxas mais justas

Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 61

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Revista empresarial da Acib, CDL, Intersindical e Sindilojas de Blumenau. Produzida Pela Mundi

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Ano 6nº 61MAIO2012R$ 8,90

EMPREENDEDORISMO: Ex-policial faz sucesso na produção e venda de artigos militares

Udo Prochnow preside a entidade

financeira criada há 13 anos por

comerciantes de Blumenau

cRéDItO acESSívElA Cooperativa de Crédito dos Micros e Pequenos Empresários do Vale do Itajaí (Concredi) oferece serviços financeiros com qualidade e taxas mais justas

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EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

Por definição, associação, em um sentido amplo, é qualquer iniciativa formal ou informal que reúne pes-soas físicas ou sociedades jurídicas com objetivos comuns, visando su-perar dificuldades e gerar benefícios para o grupo ou associados.

Associação é uma forma jurídi-ca de legalizar a união de pessoas em torno de seus interesses. Sua constituição permite a construção de melhores condições do que aquelas que os indivíduos teriam isoladamente para a realização dos seus objetivos. A associação, então, é a forma mais básica para se or-ganizar juridicamente um grupo de pessoas – físicas ou jurídicas – para a realização de objetivos comuns.

Embora alguns discordem, nas-cemos em uma associação cha-

mada família e, desde a infância, vamos formando parcerias. Asso-ciamo-nos aos colegas de escola para avançar nos estudos; depois nos associamos em patotas para animar a juventude e, mais tar-de, nos associamos para formar nova família. Não sobrevivemos desassociados.

Por que, então, o nosso empre-sariado encontra tanta dificuldade em, com os seus pares, discutir seus problemas, seus projetos, suas ansiedades, seus feitos e seus progressos? Por que será tão difícil aceitar que do seio de um sindica-to possam se desenvolver as solu-ções ou os encaminhamentos para os problemas comuns?

Existe um imensurável contin-gente de empresários que, além

de tocar seus próprios negócios, se propõem a doar parte de seu, também precioso, tempo em prol do crescimento de uma categoria e do próprio País.

São estes colegas empresários, dirigentes sindicais, que lhe con-vidam, caro empresário, a somar forças na direção da construção de uma sociedade mais justa e susten-tável, para que possamos, juntos, desenvolver, da forma como plane-jamos, os nossos negócios.

Aceite a mão estendida do associativismo sindical e fortaleça o seu negócio.

Hans BetheCoordenador da

Intersindical Patronal

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Banco de imagens

O assOciativismO é A bAsE DE TuDO

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conselho Editorial

acib: Ronaldo baumgarten Junior, Charles schwanke e Cristiane soethe Zimmermann

cDl:Paulo Cesar Lopes, José Geraldo Pfau, Carlos Jacques Dressler e Ana Paula Ruschel

Intersindical:Hans Heinrich bethe, Leomir Minozzo e Emil Chartouni Neto

SINDIlOJaS:Marco Aurélio Hirt, Márcio Rodriguese Juliana Pfau

Mundi Editora:sidnei dos santos e Danielle Fuchs

MARIO sERGIO CORTELLA FALAsObRE MuDANÇA

Filósofo fez palestra para 800 pessoas em evento do Núcleo de Consultoria e Treinamento Empresarial da Acib

12 REFERÊNCIA EM EQuIPAMENTOs MILITAREs

30 VAREJO ELEGE AsAs COMERCIÁRIAs MAIs bELAs DE 2012

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EDItOR-EXEcUtIvOsidnei dos santos / Palavra Escrita- Ltda. ME - [email protected] schlindwein, Daiani Caroline Coelho, Francielle de Oliveira e Iuri KindlerGERENtE DE aRtE E DESENvOlvIMENtOLucas Gonçalves - [email protected]ÇÃOAdriana baier e Tiago de JesuscaPa / Foto: Daniel ZimmermannEDItORa-cHEFEDanielle Fuchs / Fuchs Editorial-Ltda. ME- [email protected] cOMERcIalEduardo bellidio - 47 3035.5500GERENtE cOMERcIal GERalCleomar Debarba - 47 3036.5659DIREtOR-EXEcUtIvONiclas Mund - [email protected]ÇÃOcirculaçã[email protected]ÃO DE [email protected]

tIRaGEM4.000 exemplares

tIRaGEM vIRtUal50.000

O concurso Rainha do Comércioé realizado pelo SINDILOJAS eeste ano chegou à 11ª edição

Warfare, empresa fundada por ex-policial militar, produz e comercializa itens para as forças de segurança

Divulgação Eduardo SofiatiDaniel Zimmermann

20 FAE blumenau tem foco na formação para negócios

24 Ampe inaugura nova sede com novos serviços

26 Trapamédicos dão lição de trabalho voluntário

28 Microcrédito fomenta o desenvolvimento social

34 Cuidados necessários para proteger a informação

42 Projeto leva a educação fiscal para as crianças

44 Entidades preparam o Dia do Contribuinte

46 Complexo portuário carece de estrutura

48 Normas sobre saúde ocupacional

50 sC é destaque no Mérito Lojista

52 Artigo

54 Acib é notícia

56 CDL é notícia

60 Intersindical é notícia

62 sINDILOJAs é notícia

64 Memória

suMÁRIO

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CONCREDI OFERECE QuALIDADE E TAXAs MENOREs EM sERVIÇOs FINANCEIROsA cooperativa de crédito ligada ao sistema Cecred foi fundada por empresários do comércio e conta com uma carteira de 3 mil associados

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Daniel Zimmermann

Rua Ingo Hering, 20 – 8º andarCEP: 89010-909blumenau – sC47 3326.1230

www.acib.net

Rua Almirante barroso, 712 - sala 2 Vila Nova - blumenau/sC

CEP. 89.035-401 Telefone: + 55 (47) 3035-5500

Alameda Rio branco, 165CEP: 89010-300blumenau - sC47 3221-5735

www.cdlblumenau.com.br

Alameda Rio branco, 165CEP: 89010-300

blumenau-sC 47 3221 5750

www.sindilojasblumenau.com.br

Rua XV de Novembro, 550 – sala 403 47 3037 4932

www.intersindicalpatronal.com.br

facebook.com/mundieditora

mundieditora.com.br

twitter.com/mundieditora

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Velho e antigo, novidade e inovação. São conceitos que o filósofo e palestrante Mario Sergio Cortella domina e usa para explicar qual deve ser a postura pessoal e das empre-sas perante os desafios que a vida moderna nos impõe. Cortella esteve, em março, em Blumenau e palestrou para mais de 800 pes-soas em evento promovido pelo Núcleo de Consultoria e Treinamento Empresarial da Acib. Além de filósofo, Cortella é professor e doutor em Educação. Na entrevista con-cedida à Revista Empresário, ele abordou temas que devem ser observados por todos aqueles que querem alcançar o sucesso, seja na vida particular ou profissional.

MARIO sERGIO cOrtella

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ENTREVIsTA

“é PREcISO EStaR PREPaRaDO PaRa MUDaR”

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Revista Empresário: Explique o tema da palestra “Da oportuni-dade ao êxito: Mudar é compli-cado? acomodar é perecer”.Mario Sergio cortella: O que hoje se chama de mudança não é a novidade. A novidade é a velocida-de dessa mudança e a forma como ela, por exemplo, altera as manei-ras de produzir, de fazer negócios, de atuar no varejo e os novos mo-dos de consumo. Nós sempre tive-mos mudanças, mas, nunca com um turbinamento tão grande e com uma sucessão de eventos que nos leva, por exemplo, a precisar ter flexibilidade para acompanhá--la. ser flexível é diferente de ser volúvel. A pessoa volúvel é aquela que muda por qualquer coisa - a famosa ‘Maria vai com as outras’. ser flexível é ter capacidade de mu-dar quando é necessário, sem per-der as raízes. Por exemplo, alguém que está no varejo ou na área de serviços e entendeu o que signifi-ca ter que alterar algumas formas de fazer sem mudar todas as coisas que fazia. Olhar aquilo que vem do passado e perceber o que precisa ser deixado lá atrás, o que chama-mos de arcaísmo, e aquilo que tem que ser protegido e levado adian-te, que a gente chama de tradição.

RE: O que é tradição?cortella: Tem muitas coisas em um negócio que são tradicionais. Essas precisam ser cuidadas. E outras coisas que ficaram velhas. Não se deve confundir antigo com velho. Há muitas coisas que são antigas e não envelheceram e há muitas coisas que são recentes, mas enve-lhecem com velocidade. se obser-varmos, o iPod, que a Apple lançou faz 10 anos, já foi descontinuado. Em 2001, logo após o atentado às Torres Gêmeas, a Apple lançou a capacidade de armazenar 4 Gb, ou 8 Gb, e, depois, 16 Gb, num apa-relhinho que colocava 6 mil músi-cas quando nós ainda não tínha-mos ultrapassado o CD, em que cabiam 57 minutos. Foi uma revo-lução. Pois bem, em uma década, a própria Apple descontinuou a pro-dução, a venda, a comercialização

desse modo de se ouvir música. Isso não significa que tudo fique velho, mas que pode ficar. Algu-mas coisas são antigas e persistem no tempo. Na região de blumenau, temos várias empresas, vários ne-gócios, vários produtos que são antigos, mas não são velhos. é só observar a Oktoberfest, que é an-tiga, mas não é velha. Pode ficar, quase ficou em alguns momentos, quando perdeu vitalidade, não se renovou, ficou se repetindo. Albert Einstein dizia que “tolo é aquele que faz as mesmas coisas o tempo todo e espera resultados diferen-tes”. se alguém repete o mesmo modo de fazer, como é que pode ter outro tipo de resultado? O que todo empresário tem que ter, hoje, é capacidade de, olhando

a prática e a trajetória passadas, distinguir aquilo que ficou antigo e que precisa ser cuidado, levado adiante porque é tradicional. E aquilo que ficou velho, que é ar-caico. Não é que a mudança do mundo nos leve a mudar o tempo todo, mas é preciso estar prepara-do para mudar se necessário.

RE: Essa resposta rápida se deve muito à tecnologia?cortella: Também, em grande medida, mas ela também se deve ao fato de que nós turbinamos os nossos modos de comunicação, de simultaneidade e de mobilidade. Não é exclusivamente a tecnolo-gia, mas, sem dúvida, ela é grande responsável por isso, porque, ao produzir simultaneidade, conec-

tividade, mobilidade e instanta-neidade, fez com que o modo de fazer jornalismo, o modo de fazer educação escolar, o modo de fazer negócio passasse por um processo. Hoje, eu não vou a uma loja de au-tomóveis sem antes consultar a in-ternet, comparar preços, ver onde há outras ofertas. Inclusive, olhar na região, não só na loja que fica aqui dentro da cidade. E é assim com outros produtos e serviços. Portanto, a competência de alguém que atua nessa área de negócios, serviços, produtos, varejo ganhou um nível de precariedade maior. ser competente, hoje, é um estado permanente, não é uma mudança. Nós não somos mais qualificados, nós somos qualificantes. Nós so-mos em processo de qualificação e quem for cabeça dura fica ultra-passado. E a diferença em relação a outros tempos é que o ultrapas-sado vai embora mais cedo.

RE: Há muitas pessoas presas à tecnologia sem dominá-la?cortella: Exatamente, somos sub-metidos à tecnologia. é preciso cautela para não ter nem formato-fobia, que é a rejeição ao mundo tecnológico, nem formatolatria, que é a adoração da tecnologia em si mesma. é preciso levar em conta a tecnologia sem a ela se subme-ter. A tecnologia tem uma série de vantagens e outras nem tanto, haja vista que eu não procuraria um res-taurante hoje à noite em blumenau porque ele anuncia que tem comida feita nos melhores fornos microon-das do País. Mas se ele anuncia que faz comida em fogão à lenha, isso sim, pra mim, é um atrativo. Ima-gine sair daqui, ir até a praia e ofe-recer para uma criança sentada na beira da água um iPad para ela na-vegar na rede enquanto está ali, ou um baldinho com uma pazinha de plástico. Você vai ver qual a escolha que ela vai fazer. Existem modos e tempos de uso. A tecnologia não é só uma ferramenta, ela organiza o nosso modo de pensar; mas ela não pode nos submeter, nós temos que ser os senhores. E a tecnologia também é movida pelos modismos.

A tecnologia não é só uma ferramenta, ela organiza o nosso

modo de pensar; mas ela não pode nos

submeter, nós temos que ser os senhores

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ENTREVIsTA

RE: E como devemos nos com-portar perante esses modismos?cortella: Quando nós olhamos a inteligência do comércio nessa área, primeiro nós tivemos, desde o co-meço dos anos 1980, a miniaturi-zação do parque digital. Desde os primeiros computadores da IbM, em 1981/82, veio a capacidade de ir reduzindo e chegar ao iPho-ne ou ao black berry. Aí nós resol-vemos fazer o caminho inverso. Agora, temos um ‘iPhonão’ que é um iPad, cujo teclado é virtual, mas, em breve, alguns vão achar que é incomodo e vão querer um teclado acoplado como já se vende, um te-clado físico, e logo, talvez, a gente chegue a um PC de novo encima de uma mesa. é claro que tem coisas que são novas dentro do processo e um empresário inteligente é aquele que acompanha as tendências, não aquele que se submete a elas. Por-que há muito modismo nessa área e é preciso não confundir novo com novidade. Novidade é aquilo que vem e se implanta, vai embora e é fugaz. é igual à moda. O novo é ou-tra coisa. O novo é aquilo que vem, se implanta, cria raízes. Ele revolu-ciona e persiste. A música de Mo-zart é nova, a ópera de Wagner é nova, o pensamento de Paulo Freire é novo, não é novidade. O pen-samento de Platão, que tem 2,5 mil anos, tem vitalidade. Novo é aquilo que tem vitalidade. A no-vidade tem uma vitalidade muito fugaz, ela é evanescente e, por isso, é preciso prestar atenção nas tendências, mas não ficar a elas ancorado de modo negativo.

RE: No Brasil, as empresas já sa-bem usar a tecnologia, perceben-do e se antecipando, para o bem delas mesmas?cortella: Nós temos várias empre-sas assim no brasil, muitas delas em santa Catarina. Você pega a WEG, por exemplo, e o modo como ela conseguiu se colocar no mercado internacional. A questão também das malharias que a gente observa o quanto elas conseguiram se ante-cipar, em vez de se submeter àquilo que seria a política chinesa avassa-

ladora. Elas tiveram capacidade de reinventar o negócio, transferir par-te das plantas para outras regiões, agregar negócios, fazer parcerias de vários modos. A gente olha isso também quando vê o quanto a Ti-gre, de Joinville, que enfrenta con-corrência internacional, é capaz de um trabalho de peso nessa direção. E mesmo a capacidade turística de santa Catarina, quando percebeu que tem um litoral privilegiado. Pa-raná e Rio Grande do sul têm lito-rais muito fracos perto de santa Ca-tarina, que é um Estado com área costeira curta, mas encantadora. é necessário lidar com as mudanças sem a elas se render.

RE: O que é ir além do óbvio? Por que inovar é preciso?cortella: Inovar não é só a capaci-dade de criar o inédito, mas, tam-bém, de dar vitalidade ao antigo. O modo como, retomo o exem-plo, a Oktoberfest se reinventou é uma inovação. O inovar não é o inédito, não é tirar a Oktoberfest e criar uma ‘Decemberfest’. Inovar é você pegar, por exemplo, o Natal

Luz, e fazê-lo de um modo como ninguém fez. é criar, fazer de algo que não é inédito uma coisa que tenha vitalidade e que seja nova. E, é claro que é, também, criar o inédito. Hoje, se tem um número imenso de situações, mais ainda na área de tecnologia. Mas, funciona na fortificação do antigo também. No modo de atendimento. se pen-sar no campo do varejo, um dos exemplos mais clássicos que é um case mundo afora é o das Casas bahia. samuel Klein fez uma coisa que pareceria maluca: há 20 anos, ele retomou o carnê na loja. Quan-do todo mundo caminhava para o pagamento de débito automáti-co na área bancária, ele retomou o carnê. Assim ele fez com que o cliente estivesse na loja uma vez ao mês, tivesse um contato próximo com o vendedor. Isso é inovação. Pode parecer maluco, mas o carnê voltou com outra forma de inten-ção. Então, a inovação pode ser o que a gente chama de inovação in-cremental – pegar o que já existe e dar a ela uma outra vitalidade, ou fazer algo que é inédito. ■

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Francielle de [email protected]

Seguindo o princípio de oferecer soluções financeiras aos associados, fundamentadas no cooperativismo e contribuindo para o desenvolvi-mento econômico-social das comu-nidades em que atua, a Cooperativa de Crédito dos Micros e Pequenos Empresários do Vale do Itajaí (Con-credi) completou 13 anos em março.

A Concredi disponibiliza produtos e serviços voltados para a realidade comer-cial dos empresários, beneficiados pelos princípios cooperativistas, destacando qualidade e baixo custo. A gestão é de-mocrática, pois pertence aos associados e, sem fins lucrativos, funciona como dis-tribuidora de renda – os resultados retor-nam para os cooperados e são aplicados na região, melhorando renda, educação, qualidade de vida, saúde e contribuindo para o desenvolvimento da comunidade onde a cooperativa está inserida.

Atualmente, a Concredi conta com 3 mil cooperados e pertence ao sistema Cecred, que tem mais de 230 mil associa-dos, administra mais de R$ 1,4 bilhão de ativos totais e está presente em 35 muni-cípios de Santa Catarina e Paraná.

O presidente da Concredi, Udo Pro-chnow, explica que somente um micro ou pequeno empresário, independen-te do setor de atuação, pode se tornar um cooperado da Concredi. Quem se associa passa a ter a conta corrente nos moldes do sistema bancário, mas sem custos operacionais.

Na cooperativa, todas as operações do cooperado (empréstimos, aplicações, depósitos, débitos automáticos, entre outras) são revertidas em seu benefí-cio, já que a Concredi proporciona juros baixos em empréstimos e no cheque especial e maior rentabilidade nas apli-cações. Todas as captações da coopera-tiva retornam para o cooperado através dessas operações.

COOPERATIVIsMO

mais vantagens COM MENOs JuROs

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Fotos Daniel Z

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udo Prochnow preside a Concredi, cooperativa fundada porempresários do comércio que conta, hoje, com 3 mil cooperados

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Economia“A Concredi prima pela trans-

parência e se preocupa com o de-senvolvimento socioeconômico dos cooperados”, afirma Udo. Assim, anualmente, a cooperativa realiza a Assembeia Geral Ordinária para di-vulgar as ações desenvolvidas e os resultados alcançados.

Em 2011, os cooperados econo-mizaram mais de R$ 9,8 milhões ao optarem por realizar as operações na cooperativa e não em instituições bancárias. “Esse valor é a diferença entre o que o cooperado pagou na cooperativa e o que ele paga-ria caso tivesse optado por fazer as movimentações financeiras em uma instituição bancária”, explica Prochnow, ressaltando que a esse valor, somam-se as sobras acumu-ladas no período, que retornam aos cooperados após a aprovação da assembleia.

Esse recurso é aplicado na co-munidade, movimentando a econo-mia e gerando poupança. Assim, o cooperativismo de crédito cumpre uma de suas principais funções: au-xiliar o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atua.

De acordo com o presidente, os cooperados são os donos da Con-credi, dividindo entre si as sobras e opinando sobre onde a cooperativa deve atuar. “Trabalhamos pelo de-senvolvimento sustentável de comu-nidades, por meio de políticas pro-postas e aprovadas pelos próprios cooperados. O resultado obtido em 2011 possibilitará ações direciona-das à melhoria da qualidade de vida dos cooperados e da comunidade em que atuamos”, ressalta.

A cooperativa também ofere-ce educação financeira, orientação cooperativista e formação profis-sional através do Programa Inte-grado de Desenvolvimento para Cooperados (Progrid).

COOPERATIVA X bANCOs

Finalidade cheque especial Empréstimos

Média dos bancos 184,42% 71,15%

Média da cooperativa 90,12% 27,57%

Diferença 94,30% 43,58%

Média anual carteira R$ 975 mil R$ 16.565 mil

Economia do cooperado R$ 919 mil R$ 7,219 milhão

Economia ao cooperado pela diferença nas taxas de juros de R$ 8,138 milhões

tarifas

Número de serviços realizados R$ 136 mil

Valor tarifado nos bancos (R$ mil) R$ 1,151 milhão

Valor tarifado na cooperativa R$ 261 mil

Economia proporcionada ao cooperado pela diferença nas tarifas R$ 890 mil

sobras à disposição da Assembleia Geral Ordinária R$ 790 mil

Resultado total para o cooperado R$ 9.818 milhões

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COOPERATIVIsMO

CONCREDI

Micro e pequenos empresários interessados em associar-se à cooperativa devem dirigir-se a um dos seguintes endereços:

Rua Dr. Amadeu da Luz, 50, Centro - (47) 3221-5200

Rua 2 de setembro, 1395, sala 119, anexo ao CIC blumenau, Itoupava Norte- (47) 3338-6711

Mais informações

www.concredi.coop.br

Origem no comércio

A Concredi foi criada por 31 fundadores em 16 de setembro de 1997, nas dependências da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau, e aprovada pelo Banco Central do Brasil em 18 de março de 1998.

Em 15 de março de 1999, iniciou as atividades na Rua Ne-reu Ramos, 515, onde funcionou até novembro de 2006, quando mudou-se para uma nova sede, com amplo espaço, conforto e segurança, na Rua Dr. Amadeu da Luz, 50. “Foi uma empreitada heroica e, passo a passo, conse-guimos crescer com a entrada de novos sócios que foram acre-ditando no nosso projeto”.

Em julho do ano passa-do, a Concredi comemorou a abertura de primeiro Posto de Atendimento ao Cooperado (PAC), em uma sala anexa ao CIC Blumenau, proporcionando aos cooperados da região Norte da cidade maior comodidade de acesso à cooperativa e visando boas oportunidades de cresci-mento do quadro social. “Enten-demos que o cooperativismo é a única maneira de desconcen-tração e distribuição justa da ren-da”, finaliza Prochnow. ■

O sistema Cecred, do qual a Con-credi faz parte, recebeu o Prêmio Global em Excelência Cooperativa 2011, promovido pela organização Dot Coop, em parceria com a Alian-ça Cooperativa Internacional (ACI). “A premiação que nos reconhece como um modelo internacional de cooperativa se tornou possível gra-ças à confiança que os cooperados depositaram na Concredi. Estamos convictos que, juntos, faremos a nos-

sa atuação ainda mais expressiva esse ano”, afirma o presidente.

Outra celebração em 2012 é o Ano Internacional das Cooperativas, instituído pela Organização das Na-ções Unidas (ONU), com alcance no mundo todo. “Esse ano, deve-mos semear o cooperativismo em nossa volta e trazer esses princípios e valores para o nosso dia a dia”, salienta Prochnow.

Os objetivos do Ano Internacio-

nal das Cooperativas é aumentar a consciência pública sobre as coope-rativas e suas contribuições para o desenvolvimento socioeconômico e para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio; pro-mover a formação e o crescimento das cooperativas; incentivar os gover-nos a estabelecer políticas, leis e re-gulamentos propícios para a forma-ção, o crescimento e a estabilidade das cooperativas.

Reconhecimento

Qualidade de serviços e baixos custos são características da cooperativa

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Fotos Daniel Z

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sERVIÇOs

EDuCAÇãO VOLTADA para Os negóciOs

Reconhecida nacional e interna-cionalmente como referência em gestão e business. Assim é a Facul-dade de Administração de Econo-mia (FAE). Com mais de 50 anos, a instituição oferece 21 cursos de graduação, além de 25 áreas de especialização, dois programas de MBA e um curso de mestrado.

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Qualidade de ensinoO curso de Administração tem

duração de quatro anos e entre os objetivos está formar profissionais que se destaquem no mercado de trabalho e que tenham condições de trazer soluções ágeis para as empresas. “Priorizamos sempre a qualidade, por isso, temos uma car-ga horária bastante agressiva. Daqui, o aluno sai preparado para enfren-tar as dificuldades do mercado”, destaca Amaral Jr..

Hoje, as áreas em que o profis-sional de administração pode tra-balhar são amplas, dada a grande

capacidade que tem para atuar em diferentes áreas e em diferentes or-ganizações. “Basta observar a abran-gência do curso. Aqui na FAE, por exemplo, desenvolvemos atividades relacionadas à área financeira, ao marketing, recursos humanos, entre outros”, explica o diretor.

Para manter o profissional atualiza-do, além do curso de Administração, a pós-graduação da FAE oferece, em Blumenau, quatro cursos de especia-lização: Finanças e Mercado Financei-ro, Gestão de Pessoas, Marketing e Planejamento e Gestão de Negócios.

Esses cursos estão, desde 2005, no ranking do Guia Você S/A. Para fazer parte desse ranking, que ele-ge anualmente os melhores cursos de pós-graduação voltados para a formação de executivos, gerentes e gestores de negócios, os cursos devem ser bem avaliados por alu-nos, professores, coordenadores e diretores de recursos humanos. “Em nível tanto de graduação quanto de pós-graduação, a FAE está entre as melhores escolas de negócios em todo o Brasil”, ressalta Amaral Jr..

A matriz da faculdade está na cidade de Curitiba (PR) e, além de Blumenau, a FAE também pos-sui centros nas cidades de Porto Alegre (RS) e São José dos Pinhais (PR). “Podemos dizer que a FAE é uma escola de negócios”, destaca o professor Ademar do Amaral Jr., diretor acadêmico e coorde-

nador do curso de Administração, em Blumenau.

Os primeiros passos da institui-ção começaram em 1877, quando foi fundada a Escola de São Paulo, em Curitiba, que, 20 anos depois, passou a se chamar Colégio Santo Antônio. O colégio incorporou-se ao Grupo Bom Jesus, dando origem ao Bom Jesus Santo Antônio, hoje reconhecido pela tradição e quali-dade educacional.

A FAE pertence à mesma en-tidade mantenedora do colégio, a Associação Franciscana de Ensino Senhor Bom Jesus, e surgiu em res-posta às solicitações da população. Em Blumenau, os cursos de pós--graduação da FAE foram iniciados em 2001. Já o curso de graduação em Administração começou as ati-vidades em 27 de julho de 2004.

No último Índice Geral de Cursos (IGC) do Ministério da Educação, considerado o principal indicador de qualidade de Ensino Superior no Brasil, a FAE foi clas-sificada como a melhor instituição universitária privada do Sul do País e, nacionalmente, conquistou o segundo lugar.

O professor Ademar do Amaral Jr. é diretor acadêmico da unidade da FAE em blumenau

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FaE 2020O projeto FAE 2020 vem com o ob-

jetivo de tornar a faculdade a melhor do mercado no segmento de business. Para isso, está investindo mais em qualidade de ensino. “Hoje, temos cerca de 400 alunos nos cursos de graduação e pós-gradua-ção. Esse número está ascendente e que-remos mantê-lo assim”, ressalta o diretor.

Como forma de chamar a atenção dos futuros acadêmicos, a FAE investe na divulgação. São propagandas em rádios, busdoor, outdoor, entre outros, veicula-das principalmente no período de outu-bro, novembro e dezembro, quando os estudantes estão terminando o Ensino Médio e prestes a prestarem vestibular. “Se o estudante tiver interesse em outros cursos, como Engenharia, por exemplo, temos ótimas faculdades na região. Mas, se ele quer cursar Administração, faze-mos questão que ele estude aqui na FAE”, destaca o Amaral Jr.. ■

PERFIL

Razão social: FAE Centro universitário

Fundação: 1957

Fundadores: Freis Franciscanos

Ramo: Educação

Sede: Matriz em Curitiba (PR). Centros em são José dos Pinhais (PR), blumenau (sC) e Porto Alegre (Rs)

A escola foi considerada a melhor do sul do País pelo Ministério da Educação

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SuperSAN: tecnologia inovadora chega a BlumenauEmpresa possui exclusivo sistema que impede a proliferação de agentes nocivos à saúde por um período de até seis meses

A SuperSAN traz a Blumenau e região uma tecnologia ino-vadora no controle de ácaros, fungos e bactérias em am-bientes fechados. A técnica de sanitização SuperSAN foi de-senvolvida para a proteção da saúde e para a manutenção da qualidade de vida. Suas ações bactericidas, fungicidas e acaricidas tornam o ambiente e as superfícies livres das ameaças invisíveis do cotidiano.

Com experiência de 10 anos no mercado, o sistema de controle microbiológico da SuperSAN é único no mundo. Recém-chegada a Blumenau, a empresa inaugura nova unidade no mês de abril

no bairro Ponta Aguda. A ideia inovadora visa prevenir o contágio de doenças como gripe, pneumonia, tuberculose e meningite. Além de evitar alergias e proliferação de fungos (mofo) em di-versos tipos de ambientes.

Com tecnologia inofensiva ao homem e ao meio ambiente, a SuperSAN utiliza produtos aprovados pelo Ministério da Saúde (ANVISA) e Ministério da Agricultura. Sua aplicação pode ser feita em qualquer tipo de ambiente fechado, como residências, escritórios, veículos, academias, escolas, hospitais, hotéis, cine-mas, entre outros, promovendo a desinfecção do local.

Tecnologia e mão de obra qualificada

A SuperSAN possui uma equipe treinada e instrumentos apropriados para a extração física de ácaros e aplicação da película protetora. Profissionais competentes e especializa-dos são deslocados da matriz em São Paulo, rumo às fran-quias, para ministrar treinamento aos funcionários da loca-lidade. Estes profissionais aprendem a identificar possíveis focos dos agentes nocivos à saúde (fungos, ácaros e bac-térias) e proporcionar um melhor atendimento na busca de soluções para a desinfecção. Além de toda essa assistência que o cliente recebe, os profissionais da SuperSAN traba-

lham com utensílios, como capa, luvas e proteção para os pés, para evitar que o ambiente sanitizado seja novamente contaminado pelo contato com a pessoa que está fazendo a desinfecção.

Onde Estamos

A SuperSAN que tem matriz em São Paulo possui franquia em todos os estados brasileiros. A empresa acaba de trazer à região essa nova categoria de mercado de alta durabilida-de como aliada de seus clientes. Na cidade de Blumenau a SuperSAN fica na Rua das Missões 621, bairro Ponta Aguda.

Área de Atuação

A SuperSAN Blumenau pode ser contatada pelo e-mail [email protected] ou acessada em www.supersan.com.br, onde os visitantes poderão solicitar um orçamento bem como fazer um agendamento de visita para seu ambiente (escritório, casa, condomínio, entre outros).

O atendimento pode ser feito por telefone no número (47) 3222-2850 de 2ª à 6ª feira no horário das 08h30min às 18h00min como também na sede da SuperSAN Blumenau. A cobertura deste sistema exclusivo se estende às cidades do Vale do Itajaí até o Alto Vale (Rio do Sul), e às cidades de Piçarras a Porto Belo.

Como Funciona

O Sistema SuperSAN é composto por duas etapas: na primeira, é realizada a extração física de ácaros em su-perfícies porosas.

Na sequência, é realizada a sanitização que consiste na aplicação de uma película ativa protetora por meio do processo de nebulização a frio (micro partículas), que impede a proliferação dos agentes nocivos por até seis meses (dependendo das atividades do local). “O simples fato de manter o quarto fechado, ou ainda, arrumar a cama ao sair de casa, aumenta a proliferação de ácaros e fungos” declara o diretor da franquia da SuperSAN Blu-menau, Marcelo Motta Bastos.

Bactérias, fungos e ácaros quando entram em contato com a película SuperSAN, são eliminados imediatamente. Seu efeito faz com que o produto penetre nas células, destruindo suas funções vitais e bloqueando seu cresci-mento. A SuperSAN tem o objetivo de desenvolver tec-nologias saudáveis promovendo a qualidade de vida. A empresa visa também “eliminar e não maquiar a limpeza do ambiente” acrescenta Bastos.

A limpeza comum de um espaço remove apenas as par-tículas grandes. Processos como varrer e aspirar a poeira são simples e o ambiente continua infectado. A SuperSAN elimina os microrganismo no momento da aplicação, não deixa resíduo, é inodoro e não mancha superfícies.

INFORME PUBLICITÁRIO

de 2ª a 6ª feira - das 08h30 às 18h00(47) 3222-2850 www.supersan.com.br

[email protected]

SuperSAN_PagDupla.indd 1 19/04/2012 17:36:42

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SuperSAN: tecnologia inovadora chega a BlumenauEmpresa possui exclusivo sistema que impede a proliferação de agentes nocivos à saúde por um período de até seis meses

A SuperSAN traz a Blumenau e região uma tecnologia ino-vadora no controle de ácaros, fungos e bactérias em am-bientes fechados. A técnica de sanitização SuperSAN foi de-senvolvida para a proteção da saúde e para a manutenção da qualidade de vida. Suas ações bactericidas, fungicidas e acaricidas tornam o ambiente e as superfícies livres das ameaças invisíveis do cotidiano.

Com experiência de 10 anos no mercado, o sistema de controle microbiológico da SuperSAN é único no mundo. Recém-chegada a Blumenau, a empresa inaugura nova unidade no mês de abril

no bairro Ponta Aguda. A ideia inovadora visa prevenir o contágio de doenças como gripe, pneumonia, tuberculose e meningite. Além de evitar alergias e proliferação de fungos (mofo) em di-versos tipos de ambientes.

Com tecnologia inofensiva ao homem e ao meio ambiente, a SuperSAN utiliza produtos aprovados pelo Ministério da Saúde (ANVISA) e Ministério da Agricultura. Sua aplicação pode ser feita em qualquer tipo de ambiente fechado, como residências, escritórios, veículos, academias, escolas, hospitais, hotéis, cine-mas, entre outros, promovendo a desinfecção do local.

Tecnologia e mão de obra qualificada

A SuperSAN possui uma equipe treinada e instrumentos apropriados para a extração física de ácaros e aplicação da película protetora. Profissionais competentes e especializa-dos são deslocados da matriz em São Paulo, rumo às fran-quias, para ministrar treinamento aos funcionários da loca-lidade. Estes profissionais aprendem a identificar possíveis focos dos agentes nocivos à saúde (fungos, ácaros e bac-térias) e proporcionar um melhor atendimento na busca de soluções para a desinfecção. Além de toda essa assistência que o cliente recebe, os profissionais da SuperSAN traba-

lham com utensílios, como capa, luvas e proteção para os pés, para evitar que o ambiente sanitizado seja novamente contaminado pelo contato com a pessoa que está fazendo a desinfecção.

Onde Estamos

A SuperSAN que tem matriz em São Paulo possui franquia em todos os estados brasileiros. A empresa acaba de trazer à região essa nova categoria de mercado de alta durabilida-de como aliada de seus clientes. Na cidade de Blumenau a SuperSAN fica na Rua das Missões 621, bairro Ponta Aguda.

Área de Atuação

A SuperSAN Blumenau pode ser contatada pelo e-mail [email protected] ou acessada em www.supersan.com.br, onde os visitantes poderão solicitar um orçamento bem como fazer um agendamento de visita para seu ambiente (escritório, casa, condomínio, entre outros).

O atendimento pode ser feito por telefone no número (47) 3222-2850 de 2ª à 6ª feira no horário das 08h30min às 18h00min como também na sede da SuperSAN Blumenau. A cobertura deste sistema exclusivo se estende às cidades do Vale do Itajaí até o Alto Vale (Rio do Sul), e às cidades de Piçarras a Porto Belo.

Como Funciona

O Sistema SuperSAN é composto por duas etapas: na primeira, é realizada a extração física de ácaros em su-perfícies porosas.

Na sequência, é realizada a sanitização que consiste na aplicação de uma película ativa protetora por meio do processo de nebulização a frio (micro partículas), que impede a proliferação dos agentes nocivos por até seis meses (dependendo das atividades do local). “O simples fato de manter o quarto fechado, ou ainda, arrumar a cama ao sair de casa, aumenta a proliferação de ácaros e fungos” declara o diretor da franquia da SuperSAN Blu-menau, Marcelo Motta Bastos.

Bactérias, fungos e ácaros quando entram em contato com a película SuperSAN, são eliminados imediatamente. Seu efeito faz com que o produto penetre nas células, destruindo suas funções vitais e bloqueando seu cresci-mento. A SuperSAN tem o objetivo de desenvolver tec-nologias saudáveis promovendo a qualidade de vida. A empresa visa também “eliminar e não maquiar a limpeza do ambiente” acrescenta Bastos.

A limpeza comum de um espaço remove apenas as par-tículas grandes. Processos como varrer e aspirar a poeira são simples e o ambiente continua infectado. A SuperSAN elimina os microrganismo no momento da aplicação, não deixa resíduo, é inodoro e não mancha superfícies.

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Após cinco anos de espera, a Associação das Micro e Pequenas Empresas de Blumenau (Ampe) inaugurou, em 29 de março, o Centro de Apoio e Qualifica-ção à Micro e Pequena Empre-sa do Vale do Itajaí (Ciampe-vi), prédio que sedia a Ampe e que torna realidade o sonho de um projeto pioneiro em Blume-nau – de um centro de excelên-cia para capacitação de micro e pequenos empreendedores.

O Ciampevi irá contribuir para qualificar os empreendedores e tirá--los da informalidade, por meio do atendimento e apoio, colaborando com a diminuição da mortalidade das pequenas empresas nos primeiros anos de existência – é neste perío-do que cerca de 60% das empresas fecham as portas. Esse apoio, além de ser gerencial, terá uma manutenção sustentável, visando garantir condi-ções de lucro real e, por consequ-ência, gerar emprego e aumento da circulação de dividendos que auxiliem no crescimento econômico e social do Município, Estado e União.

De acordo com o presidente da Ampe, Amarildo Ramos, o Ciampevi tem como objetivo a promoção social e econômica, prestando atendimento, apoio e defesa empresarial, estimulan-do o desenvolvimento e defendendo os interesses dos associados, empre-sas e empreendedores para consecu-ção dos objetivos sociais e fomento dos negócios. “A nova sede é um showroom permanente para os em-presários realizarem negócios”, afirma.

As atividades do novo centro im-pulsionarão o desenvolvimento das empresas na região, promovendo a capacitação gerencial dos empreen-dedores, com foco nas tendências e demandas do mercado atual. Os 1,3 mil sócios da Ampe passam a contar com um espaço físico de 2.205 me-

PEQuENAs EMPREsAs

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uM CENTRO PARA CAPACITAÇãO dOs micrOempresáriOs

tros quadrados de área construída, que proporcionará apoio jurídico e contábil, além de cursos de aprimo-ramento, escritório virtual e um audi-tório com espaço para 200 pessoas.

O investimento total da obra foi de R$ 2,4 milhões, sendo R$ 2 milhões repassados pelo governo de Santa Catarina, através do Fun-do Social, e R$ 400 mil investidos pela Ampe, através da contribuição

mensal dos sócios e da participa-ção da entidade em convênios. O terreno, localizado na Rua Hum-berto de Campos, foi cedido pela Prefeitura de Blumenau.

A inauguração da nova sede con-tou com a presença do governador do Estado Raimundo Colombo e marcou os 28 anos da Ampe e a abertura do 1º Encontro e Festa Nacional do Em-preendedor (Emprefest). ■

Júlio Malm

ann / Divulgação

Daniel Z

imm

ermann

O CIAMPEVI

Endereço: Rua Humberto de Campos, 245, bairro Velha, blumenau

atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h

contatos: (47)3322-6766.

www.ampeblumenau.com.br

Amarildo Ramos (D) inaugura nova sede da Ampe com o governador Raimundo Colombo

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VOLuNTARIADO

a serviçO DA bEsTEIROLOGIA

26

Por mais que hospitais e clí-nicas busquem pela humaniza-ção dos ambientes e tenham um trabalho contínuo, fazendo da equipe um grupo próximo aos pacientes, a internação e o tratamentos de doenças mais graves são bastante sofridas.

Nessa vida de poucas cores e sem muita graça de crianças, adultos e idosos que passam grande parte dos dias em função do tratamen-to de saúde, a empresária Adriana Kreibich da Costa percebeu que era possível injetar doses de alegria e transformar esses momentos.

Foi então que surgiram, em

2006, os Trapamédicos. Adriana e um grupo de voluntários encararam o jaleco branco e um nariz verme-lho para entrar nas alas hospitalares e contagiar todos com muita alegria.

“Como a posologia, a alegria deve ser administrada até que o paciente não saiba mais como ficar triste. Minha ideia foi formular um remédio para a vida toda”, diz a em-presária. E a prescrição deu certo.

O grupo já contabiliza mais de 8 mil visitas que, atualmente, ocorrem no Hospital Santa Isabel (HSI), Hos-pital Santa Catarina (HSC) e Hospi-tal Santo Antônio (HSA), além das dependências de diálise da Renal Vida e da Radioterapia do HSI.

Os besteirologistas, quan-do vestidos de cidadãos comuns, têm diversos papéis na socieda-de. Travestidos de doutores in-comuns, eles extravasam alegria, diversão e carisma.

Para completar as brincadeiras, levadas a sério pelos Trapamédicos, a equipe tem músicos, psicólogos e acompanhantes que agregam as atividades e consagram a missão de amenizar a exaustão da inter-nação, tanto dos pacientes quanto dos familiares e amigos. Por ex-tensão, essa atmosfera atinge os colaboradores das casas de saúde e proporciona um estreitamento na relação interpessoais.

Vella Studio / Divulgação

Page 27: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 61

trabalho sérioO grupo, hoje, conta com 52

pessoas. Outras 16 já passaram pelo serviço voluntário. Mas, para se tor-nar um clown, como é conhecida a atividade, é preciso uma formação que consiste em conhecimento e aplicação de técnicas de voluntaria-do em ambiente hospitalar.

Ao longo das atividades, são re-alizadas reciclagens e reuniões para trocar informações e aprimorar o trabalho do grupo, que é dividido por uma escala de trabalho, determi-nando dias e locais das visitas.

Giselle Lucy Janke passou a ser uma das integrantes dos Trapamédi-cos em 2011. Depois de conhecer o trabalho, participar do curso de clown e passar pela ambientação, se tornou, com muito orgulho, a Dra. Xereta, colega dos demais especia-listas, como as Dras. Abobrinha, Bis-coito e Bolota e os Drs. Kura Tivo, Patuco e Ursonildo, entre outros.

“Por si só, o trabalho voluntário já é muito recompensador. Mas, ser uma Trapamédica me proporciona uma satisfação em dobro. Ver o meu sorriso e minha alegria tomar con-ta dessas pessoas, que passam por momentos difíceis, e perceber que elas esquecem dos problemas, mes-mo que seja um por um instante, é maravilhoso”, diz Giselle.

A idealizadora do projeto sonha ir além. Hoje, contanto esporadica-mente com recursos para custear alguns dos materiais utilizados pelo grupo, que banca quase integral-mente o que utiliza, ela está elabo-rando um projeto para captação de contribuições formais de empresas. O desejo de Adriana é fazer dos Trapamédicos uma vertente de pos-sibilidades para assistência aos pa-cientes necessitados e contribuição

Adriana Kreibich da Costa (de laço vermelho) é a fundadora do grupo Trapamédicos

Giselle Lucy Janke (D) passou a integrar o grupo em 2011 e leva alegria aos pacientes

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27

MAIs INFORMAÇõEs

www.trapamedicos.com.br

às instituições hospitalares.Enquanto isso, empresas ou pes-

soas físicas que tenham interesse em ajudar o projeto desde já devem en-viar uma mensagem para [email protected] e aguardar o

contato. Ou, acessar o site do gru-po e, na página de contato, enviar a mensagem através do formulário. Uma pequena doação que pode ajudar a abrandar o sofrimento de muita gente. ■

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FOrtalecendO a base dO DEsENVOLVIMENTO sOCIECONôMICO

28

Fortalecer a economia local e dar apoio financeiro para pessoas que têm o empreendedorismo na veia, mas sem poder aquisitivo. Foi com esse objetivo que começaram a surgir, entre o final dos anos 1990 e início da década seguinte, os ban-cos de microcrédito na região.

A ideia, disseminada pelo mundo, veio do Sul da Ásia. Era 1976 quando o economista e professor Muham-mad Yunus percebeu como positivo o fornecimento de crédito para os mais pobres. Depois disso, em 1983, o Grammen Bank começou a realizar operações dentro de novos padrões.

Diferente das grandes organizações bancárias que desviavam olhares deste público, os fornecedores de microcré-dito começaram a trabalhar em forma-to diferenciado, até mesmo para quem estivesse na informalidade.

Aqui, um bom exemplo foi o sur-gimento da Instituição Comunitária de Crédito Blumenau-Solidariedade (Blusol). Iniciativa da Prefeitura de Blu-menau, há 15 anos o trabalho é desen-volvido com o objetivo de potencializar

Pagando o justoO projeto de juro zero, que foi lan-

çado pelo governo catarinense aos mi-croempreendedores individuais (MEIs), faz com que os juros da operação sejam pagos pelo governo.

O recurso usado no pagamento dos juros é oriundo do lucro do Badesc. São valores normalmente pagos ao Estado, anualmente, em uma conta chamada Juros Sobre Capital Próprio. É uma re-muneração dos valores que o Estado aportou ao Badesc no decorrer dos anos. Deixando de ir para os cofres do Estado, esses valores ficam no Badesc para abastecer o programa Juro Zero.

“Santa Catarina tem um sistema de microfinanças que equilibra a ação do Estado e a da sociedade. Com a parti-

cipação das organizações de microcré-dito, todos os municípios são atendi-dos”, destaca o presidente do Badesc, Nelson Santiago.

Esse novo modelo de crédito foi disponibilizado aos interessados através das 19 organizações de microcrédito habilitadas (Oscips) no Estado, como o Blusol e o Banco do Vale. Além de não pagar nada mais do que o valor do empréstimo, os interessados recebem acompanhamento especializado de agentes de desenvolvimento treinados pelo Sebrae/SC.

A ideia foi bem aceita pelo públi-co-alvo, que buscou a formalização como Microempreendedor Individual (MEI). O resultado foi que, em apenas

uma semana (de 8 a 15 de novembro de 2011), os contratos firmados por seis empresas de microcrédito ultrapassaram R$ 75mil, apenas no Médio e Alto Vale.

No primeiro mês de movimenta-ções do tipo, o Vale do Itajaí somou R$ 425 mil em 156 empréstimos. “A exemplo de Blumenau, grande perfil do público que procurou o programa são mulheres, mães de família, solteiras, se-paradas ou viúvas que sustentam os fi-lhos”, destaca Cláudio Peixer, presidente do conselho do Blusol.

De novembro a dezembro, só em Blumenau, onde há duas Oscips, o valor do crédito concedido chegou a R$ 362,720 mil. ■

MICROCRéDITO

a atividade de pequenos empreen-dedores, formais e informais, com a concessão de empréstimos.

Atualmente, a instituição sem fins lucrativos tem o envolvimen-to de oito entidades com interesse no crédito produtivo para micros e pequenos empreendedores, pro-fissionais liberais e autônomos, aos universitários, produtores rurais em pessoa física ou jurídica e a arranjos produtivos locais.

Com pouco mais de 11 anos, o Banco do Vale, também com sede em Blumenau, permite a criação e a

manutenção de empreendimentos micro e pequeno porte. O intuito é que o interessado consiga acessar linhas de crédito com agilidade, sain-do da pesada burocracia. A intenção também é permitir o fomento e o desenvolvimento econômico local.

Ambas as instituições são par-ceiras da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc) que, aliado ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), tem dis-ponibilizado, anualmente, altos valo-res de investimentos, tanto no setor público, quanto no privado.

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blumenau é reFerência EM EQuIPAMENTOs MILITAREs

EMPREENDEDORIsMO

A crescente busca pelo con-forto e bem-estar para os pro-fissionais de segurança pública fez da Warfare Tactical Equi-pment referência em equipa-mentos táticos no Brasil. A em-presa, com sede em Blumenau, busca melhorar as atividades desses profissionais através da criação de produtos de quali-dade e que atendam a todas as necessidades operacionais.

Foi em 2006 que o então policial militar Samuel Formento observou a falta de equipamentos táticos de alto desempenho para executar as ativida-des diárias de segurança. Surgia ali a ideia de criar uma empresa nacional que disponibilizasse equipamentos para atender às necessidades básicas desse tipo de trabalho.

Com a experiência e conhecimen-tos táticos que adquiriu na carreira mi-litar, Samuel começou a desenvolver equipamentos em pequena escala. Os projetos começaram a suprir necessi-dades encontradas em todas as forças policiais do País, gerando um grande crescimento na empresa. Com isso,

tactical e adventure Para conquistar o mercado, a

Warfare se preocupa com a qualida-de na produção dos equipamentos. Fatores como o conforto e interação com o ambiente e funcionalidades, como a troca térmica, ausência de mau cheiro e praticidade no cuidado são prioridades na confecção. Na li-nha Tactical, de produtos como cole-tes, coldres, mochilas e outros aces-sórios, são priorizados fatores como praticidade e funcionalidade.

Essa linha trabalha na criação de avançados equipamentos táticos para uso das forças policiais, militares e de segurança privada. Os produtos

são confeccionados com tecidos al-tamente resistentes. Além disso, são desenvolvidos adotando um sistema utilizado por forças armadas america-nas – o M.O.L.L.E. (Modular lightwei-ght load-carrying equipment) –, os chamados equipamentos modulares para transporte de cargas leves.

Os produtos confeccionados através desse sistema possuem uma série de encaixes frontais, laterais e nas costas, que permitem a fixação de diversos acessórios. A Warfare foi responsável pela criação da cul-tura de utilização de equipamentos M.O.L.L.E. pelas forças policiais e

militares no Brasil. “Esse é um dos nossos grandes diferenciais. O siste-ma M.O.L.L.E. permite uma infinidade de configurações nos equipamentos. Assim, o operacional monta de acor-do com cada especialidade técnica e tática”, ressalta Formento.

Além de coletes táticos com o sistema M.O.L.L.E., a Warfare tam-bém produz bandoleiras, mochilas, coldres universais, joelheiras, sus-pensórios e arrombadores táticos para equipes de operações especiais, entre outros.

Ainda nessa linha, a empresa tam-bém importa e distribui lanternas,

outros profissionais foram incorpora-dos à equipe da Warfare e ajudaram a expandir ainda mais a marca.

“A indústria de equipamentos mili-tares no Brasil é quase inexiste, pois a maioria dos utensílios de uso policial e

militar é importada. O nosso produto está sendo muito bem aceito no mer-cado. Policiais se equipam em todo o Brasil e, cada vez mais, somos pro-curados para suprir as necessidades”, destaca Formento.

Fotos Daniel Z

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Page 31: Empresário | Acib - CDL - Intersindical - Sindilojas - Ed. 61

carregadores de fuzil, supressores de ruído e sistema de mira óptica para armas de fogo. A importadora res-ponsável por esse serviço é a 911 Tactical, que faz parte da Warfare e fornece para lojas e profissionais de segurança de todo o País produtos e equipamentos utilizados pelas forças especiais ao redor do mundo.

“Importamos produtos controla-dos para fins militares, além, é claro,

de tecidos técnicos não encontrados no mercado nacional. Hoje, somos, inclusive, distribuidores exclusivos para o Brasil da marca Surefire, uma das melhores marcas de lanternas de uso militar produzida em todo o mundo”, salienta Formento.

Após consolidar a linha Tactical, a Warfare também passou a inves-tir em produtos voltados ao públi-co aventureiro. A linha Adventure

surgiu para atender à demanda de clientes que utilizavam os pro-dutos de uso tático para praticar atividades na natureza.

Hoje, a empresa produz bolsas, mochilas e outros produtos persona-lizados para essa função. Além disso, trabalha em parceria com empresas de renome no mercado internacio-nal especializadas em mochilas, lan-ternas, roupas térmicas, entre outros.

O EMPREENDEDOR

samuel Formento, criador e diretor-executivo da Warfare Tactical Equipment, iniciou a carreira militar no Exército brasileiro ao servir como Fuzileiro no 23º batalhão de Infantaria, em blumenau, onde adquiriu conhecimento em ações desenvolvidas em selva.

Em seguida, ingressou na Polícia Militar do Estado de santa Catarina e participou de vários cursos e treinamentos com profissionais da área de segurança pública do brasil e do Exterior, assimilando conhecimento em combate urbano e utilização de armamentos e equipamentos específicos.

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ano de expansãoA Warfare possui sistema de vendas

por atacado para lojas multimarcas que tenham o conceito militar semelhante ao da empresa. Com isso, comercializa os produtos em 11 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mi-nas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janei-ro, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Bahia e Acre.

Os equipamentos táticos estão pre-sentes em forças de segurança de todo o País, como Forças Armadas, polícias Mi-litar, Civil e Federal e Guardas Municipais. “Através do e-Commerce, vendemos equipamentos para todo o Brasil. Além disso, também enviamos produtos para Portugal, Argentina e Uruguai e estamos nos cadastrando junto à Confederação Nacional da Indústria para exportar para outros países do Mercosul, entre outros que temos como alvo”, diz Formento.

A empresa comercializa os produtos através do www.warfare.net.br e, recen-temente, inaugurou uma loja no Blume-nau Norte Shopping. A loja faz parte de uma nova etapa de ampliação mer-

M.O.L.L.E.

PERFIL

QuEM usA

é um padrão militar destinado a compatibilizar acessórios em um colete ou sistema base, permitindo que ele seja configurado e adaptado às necessidades específicas de cada função operacional. A plataforma básica de um colete nesse sistema possui uma série de encaixes que permitem a fixação de diversos acessórios e facilitam o transporte de cargas.

Razão Social: Warfare Indústria e Comércio de Artigos Militares Ltda.

Fundação: 2006

Fundador: samuel Formento

colaboradores: 13

Sede: blumenau

www.warfare.net.br

Os equipamentos Warfare são utilizados por inúmeras forças táticas pelo País, entre as quais estão:

batalhão de Operações Especiais (bope) – RJ

Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) – PR

Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e sequestros (Garras) – MT

Grupo de Intervenção Rápida (GIR) – sP

Grupo de Operações Especiais (GOE) – sP

Polícia Federal (PF)

Departamento de Administração Prisional (Deap) – sC

Central de Operações Policiais (COP) – sC

Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT) – sC

Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) – RJ

Os equipamentos táticos da Warfare, como Coletes Táticos e acessórios M.O.L.L.E., foram utilizados no filme ‘Tropa de Elite 2’ como materiais de cenografia do bope.

EMPREENDEDORIsMO

cadológica. “É uma unidade piloto que estamos trabalhando para também levar a outras regiões. Temos procura por inte-ressados em montar unidades em cinco estados, porém, esse processo ainda vai levar algum tempo para ser efetivado no modelo de franquia”, destaca.

A grande participação no mercado nacional despertou o interesse de con-sumidores e representantes de outros países. Por isso, além da América Latina, o projeto de expansão da empresa pre-vê a incorporação de novos mercados na América do Norte e na Europa.

Este ano será de grandes mudanças. Além da ampliação das lojas, a Warfare negocia novas parcerias com marcas na-cionais e internacionais para representa-

ção. Na produção própria, está previsto inserir mais tecnologia. Uma das pro-postas é utilizar a identificação por rádio frequência nos equipamentos. Assim, através da inserção de um microchip nas etiquetas, podem ser armazenadas várias informações para monitoramento da produção e controle na distribuição.

Outra inovação é o uso de tecidos inteligentes na confecção de vestuário, como camisetas com aplicação de bacte-ricida, repelentes a insetos e de secagem rápida. “Estamos investindo na confecção desses produtos. Uma das nossas novas propostas são os coletes com tecidos retardantes a chamas para equipes aero-transportadas e tripulantes de aeronaves de combate”, salienta o empreendedor. ■

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Loja no blumenau Norte shopping faz parte do projeto de expansão comercial

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InspirarEmpreenderTransformarA Junior Achievement é considerada a maior e mais antiga organização de educação prática em economia e negócios do mundo. Está presente em 118 países, bene�ciando 10,6 milhões de jovens a cada ano. O objetivo da entidade é despertar nos jovens o espírito empreendedor, estimular seu desenvolvimento pessoal, proporcionar uma visão realista sobre o mundo dos negócios, facilitando assim, seu acesso ao mercado de trabalho. Criada, mantida e administrada por empresas e entidades privadas, a Junior Achievement através de voluntários e da parceria com escolas e entidades inspira e prepara os jovens para empreender.

Ensino Fundamental

• Nossa Comunidade• Nosso Planeta, Nossa Casa• Introdução ao Mundo dos Negócios• Nosso Mundo• Economia Pessoal• As Vantagens de Permanecer na Escola

Ensino Médio• Atitude pelo Planeta• Vamos Falar de Ética• Miniempresa• Liderança Comunitária• Simulador de Negócios - MESE• Empresário-Sombra Por Um Dia

PROGRAMAS EDUCACIONAIS DESENVOLVIDOS:

Nós Acreditamos:

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Uma das ferramentas mais valiosas para o sucesso das em-presas é a informação. Muitas vezes, ela é a responsável por determinar aquilo que deve ser negociado no processo de compra e venda, ou se é vanta-joso ou não, investir em deter-minado mercado. Além disso, quem detém a informação e a preserva de forma sigilosa, con-sequentemente, tem em mãos a chave para poder ousar mais no atual mundo competitivo dos negócios.

Um dos exemplos mais conhe-cidos de segurança da informação dos últimos 100 anos diz respeito à fórmula de um refrigerante. Mesmo depois de especulações sobre a des-coberta dos ingredientes, a receita da Coca-cola, elaborada por um farma-cêutico, em 1889, ainda está guar-dada em um cofre da empresa em Atlanta, nos Estados Unidos. Além de

preservar a originalidade da receita de John Pemberton, a proteção dessa informação, envolta em mistério, gera muita publicidade para a organização.

É com o pensamento voltado à proteção da informação das empre-sas que a Fundação Fritz Müller (FFM) abriu espaço para a palestra ‘Análi-se de Vulnerabilidades e Riscos de Segurança da Informação’. O pales-trante Paulo Fernando da Silva, com mais de 13 anos de experiência em Tecnologia da Informação (TI), tra-balha seis temas durante o encontro (ver tabela), além de duas horas de monitoria empresarial para sanar as dúvidas posteriores de cada empre-sa participante. “Nas organizações modernas, as informações possuem grande valor, seja para manutenção das operações da organização, para tomada de decisão ou para cria-ção de um diferencial competitivo”, explica Silva.

A experiência do palestrante em Segurança da Informação permite fa-

zer um comparativo de hoje em re-lação há uma década. Segundo Silva, antigamente as empresas julgavam estar seguras com alguns controles tecnológicos que possuíam, porém, não conheciam os controles adminis-trativos de Segurança da Informação, como a Política de Segurança ou o Plano de Continuidade de Negócios. Ao longo dos anos, as empresas fo-ram mudando o modo de pensar a segurança, mas, muitas delas só se interessavam pelo tema quando ha-viam sofrido um grande incidente e prejuízos financeiros.

De acordo com o palestrante, atualmente, a maioria das empre-sas que já conhece os conceitos de Gestão de Segurança da Informação tem interesse em implantar controles a curto e médio prazo. “Falar de se-gurança da informação nas empresas, hoje, é mais fácil, pois muitas já es-tão conscientizadas da importância e dos benefícios financeiros e para a imagem da empresa”.

TECNOLOGIA

a impOrtância de REsGuARDAR A INFORMAÇãO

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Ricardo Silva/D

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Disponibilidade e integridade

Percebendo a possibilidade de prever danos e se adiantar às pos-síveis falhas, as organizações estão interessadas em dois aspectos da segurança da informação: disponi-bilidade e integridade dos ativos da informação. A disponibilidade é uma ferramenta que trabalha para garantir que as informações ou o

serviço de tecnologia da informação estejam disponíveis quando requi-sitados. A integridade está voltada para garantir que as informações não sejam corrompidas e que os dados sejam preenchidos e informados corretamente.

Silva aponta que os prejuízos para uma empresa/organização quando as informações de produção, opera-ção ou gestão estão incorretas po-dem afetar desde a matéria-prima até a tomada de decisão. Um dos exemplos que mostram a falha na segurança das empresas, citado pelo palestrante, é quanto ao vazamen-to de informação – como em casos de espionagem industrial – que, ge-ralmente, é provocado por algum agente interno.

Porém, ressalta o especialista, nesse caso, pouco pode ser feito, pois o mesmo já ocorreu. A partir daí, é necessário implantar controles para evitar incidentes futuros. Outro problema comum nas empresas é o mau uso dos recursos. Isso acon-tece quando os colaborares usam a internet, e-mail, impressoras, ou ou-tro dispositivo, sem o consentimento da empresa.

Devido ao avanço da TI, em al-guns casos, os ativos de informação se tornam mais importantes que ati-vos físicos. “Se um computador for roubado em uma organização, isso causará um prejuízo financeiro no valor deste bem, porém, as informa-

ções roubadas com ele ou a parada operacional causada pela falta do computador poderá causar um pre-juízo muito maior”, diz Silva.

O principal indício que aponta quando a empresa não está em con-formidade com as normas é a falta de controles administrativos de gestão de segurança da informação. A for-ma mais eficaz de saber se a empresa está seguindo no caminho seguro das informações, é solicitar uma auditoria externa de TI, por ser um processo mais abrangente, que envolve todos os aspectos de setor.

Segurança da Informação é es-sencial a todas as empresas, porém, resguardar o maior patrimônio, que é o intelectual, não é tarefa simples. “Para se proteger de vazamentos de informação de quaisquer tipos, a or-ganização precisa de uma análise de risco séria e profissional e de uma Política de Segurança da Informação que seja realmente ‘viva’ na organiza-ção: aderente e prática” destaca.

Isso significa que a empresa deve viver o que ela prega e que de nada adianta ter uma folha de papel colada na parede descrevendo os padrões que devem ser adotados por todos, se não forem seguidos. É preciso que a cultura da empresa seja modi-ficada através de uma metodologia que se torne o pulmão da organi-zação, garantindo fôlego para que essas regras se mantenham vivas e em total sincronismo. ■

Os sEIs TEMAs

1. conceitos Fundamentais de Segurança da Informação

2. Identificação e avaliação de ativos de Informação

3. Identificação e avaliação de vulnerabilidades

4. Identificação e avaliação de ameaças

5. avaliação de Riscos e consequências

6. tratamento dos Riscos de Segurança da Informação

Fonte: Fundação Fritz Müller

O palestrante Paulo Fernando da silva

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TECNOLOGIA

Fotos Ricardo Silva/D

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Pela 11ª vez, o Sindicato do Comércio Varejista de Blume-nau e Região (SINDILOJAS) promoveu o concurso Rainha e Princesas do Comércio de Blu-menau. O evento, que reuniu cerca de 700 pessoas, tem o objetivo de destacar e divulgar o comércio blumenauense para outras regiões.

O título de Rainha do Comércio ficou com Camila Larissa Eccel Ferra-ri, da Celimar Noivas e Trajes. Daya-ne Cristine da Silveira, da Casa Romy, foi eleita a 1ª Princesa e Francine Vi-cente, da loja O Boticário, ficou com o título de 2ª Princesa.

Este ano, 13 candidatas disputa-ram o título. Além da beleza, critérios como simpatia e desenvoltura tam-bém foram avaliados nos dois desfiles da noite. O júri, composto por cinco representantes de lojas e associações de Blumenau, teve uma tarefa difícil. Além do tradicional desfile com traje de gala, neste ano, a novidade foi o desfile com traje de banho.

Além dos jurados, empresários, convidados, imprensa e, principal-mente, torcidas prestigiaram o even-to. Essas, fazendo muito barulho. As melhores torcidas presentes na es-colha da Rainha do Comércio 2012 foram a da Casa Romy, Galegão Su-permercados e Vale Auto Center. “É importante a presença e o apoio da família e dos amigos. É um in-centivo a mais para as candidatas fazerem bonito no palco”, destacou Luíza Stein, da torcida do Galegão Supermercados.

O evento foi realizado no Clube Caça e Tiro Blumenauense. “Hoje, a Rainha do Comércio é uma refe-rência em beleza na região, além de também ter a função de representar este importante segmento durante todo o ano”, disse o presidente do SINDILOJAS, Marco Aurélio Hirt.

As MAIs bELAs dO cOmérciO

CONCuRsO

Fotos Eduardo Sofiati

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A Rainha e Princesas são as re-presentantes do comércio blume-nauense e responsáveis por divulgar o segmento. Entre as funções, está

participar de eventos que tragam benefícios para o setor e levar o nome de Blumenau como referência para outras regiões.

1ª Princesa Dayane Cristine da silveira, a Rainha CamilaLarissa Eccel Ferrari e 2ª Princesa Francine Vicente

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As VENCEDORAs

Beleza e simpatia

Rainha do comércio 2012 – Camila Larissa Eccel Ferrari – da Celimar Noivas e Trajes

1ª Princesa – Dayane Cristine da silveira – da Casa Romy

2ª Princesa – Francine Vicente – da loja O boticário

Melhores torcidas

1º lugar – Casa Romy (foto acima)

2º lugar – Galegão supermercados

3º lugar – Vale Auto Center

Rainha Camila Larissa Eccel Ferrari

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ENTIDADEs E EMPREsAs QuE APOIARAM O EVENTO

As 13 CANDIDATAs

EMPRESa caNDIData

CCF – Centro Comercial Fortaleza Naiara sabrina becker

Vale Auto Center Aline Nicoletti

Ágil supermercados Ana Carolina Forte

Celimar Noivas e Trajes Camila Larissa Eccel Ferrari

Casa Romy Dayane Cristine da silveira

Pittol Calçados Franciele Oliveira da Cruz

Maxxi Atacado Jacira Moreira da silva

Condomínio shopping H Jamille Cristine Gervin baer

Farmácia Jader Jéssica Hilleshein

Galegão supermercados Mayara Elisabete Oechsler

Associação dos Lojistas do CIC Mayke Kramer

Angeloni supermercados Marinalva da silva

O boticário Francine Vicente

CONCuRsO

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Fotos Eduardo Sofiati

O diretor-executivo do sINDILOJAs, Márcio Rodrigues, e o presidente Marco Aurélio Hirt com a Rainha e Princesas co Comércio

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Que a carga tributária no Brasil é uma das maiores do mundo, até os mais desavisa-dos já ouviram falar. Por ou-tro lado, poucos sabem o real valor de quanto se paga de imposto e, mais difícil ainda, é ver onde o dinheiro dessas altas taxas é aplicado.

Um exemplo é o valor cobrado no preço final da venda de auto-móveis, que chega a aumentar até 36,4%, somando IPI, ICMS, PIS e Co-fins, quatro dos mais de 80 impostos ou taxas existentes no País. Valores bem diferentes se compararmos com países como EUA (6,1%), Mé-xico (16%) e Argentina (18%).

Diante desse e de outros exem-plos, como melhorar a participação da sociedade frente ao tema? Como incutir a noção dos direitos e deve-res em cada cidadão? Dia após dia, crescem as notícias a respeito da injustiça da carga tributária brasileira, da falta de transparência dos orça-mentos e contas públicas, da corrup-ção, do desperdício e má aplicação dos recursos públicos.

A educação é a melhor via para enfrentar tal problema. É no que aposta o Programa Municipal de Edu-cação Fiscal (PMEF) de Blumenau. Implantado em maio de 2008 nas es-colas do Município, busca conscien-tizar as crianças e adolescentes. Em três anos, o programa, que está em 30 escolas de ensino básico e médio e 17 Centros de Educação Infantil (CEIs), beneficiando, em três anos, mais de 17 mil estudantes.

O programa é conduzido pela Comissão Mista Permanente de Edu-cação Fiscal, composta por quatro membros – dois representantes da Secretaria da Municipal Fazenda e dois representantes da Secretaria Mu-nicipal da Educação. Em palestras nas

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escolas e CEIs, o grupo aborda temas sobre cidadania, ética, moral, função social do tributo, justiça fiscal, comba-te à corrupção e sonegação, neces-sidade de sempre pedir nota fiscal, bem como os males causados pelos produtos piratas.

Além dos Cursos de Dissemi-nadores de Educação Fiscal, coor-denados pela Escola de Adminis-tração Fazendária, do Ministério da Fazenda, voltados, principalmente, aos professores, hoje já é sentida a necessidade de se trabalhar com os servidores públicos municipais e com os pais de alunos.

Cada escola que participa do pro-

grama apresenta um projeto que é acompanhado pela comissão. Expan-dindo ainda mais o conhecimento sobre o tema, também são realiza-dos, cada ano, seminários abertos à comunidade. Segundo um dos membros efetivos do programa, Marcos Aurélio Bahr, o objetivo é inserir na criança noções de cida-dania e trabalhar para que o PMEF seja difundido em todos os espaços e para toda a sociedade.

A Secretaria de Orçamento Fe-deral (SOF) é uma das parceiras do programa, viabilizando a divulgação e distribuição da Revista Sofinha, edi-tada em quatro idiomas (português,

bLuMENAu é REFERÊNCIA EM educaçãO Fiscal

Publicações ajudam crianças a entenderem, desdecedo, as características da política tributária brasileira

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JusTIÇA TRIbuTÁRIA

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APOIADOREs DO PROGRAMA

MEMbROs DO PMEF

Escola de Administração Fazendária (Esaf)

Receita Federal do brasil em blumenau

secretaria de Orçamento Federal (sOF)

Ministério Público Estadual – Campanha “O que você tem haver com a corrupção”

Controladoria Geral da união (CGu)

Conselho Municipal de Combate à Pirataria

Associação Antipirataria Cinema e Música

sindicato Nacional dos Auditores Fiscais

Procon

secretaria de Estado da Educação

Grupo Estadual de Educação Fiscal

sescom

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Ibes sociesc

Adilson José de souza

Ellen Eike Jocham

Marcos Aurélio bahr

Morche Ricardo Almeida

inglês, espanhol e alemão). “É uma ferramenta importante para o pro-fessor trabalhar a cidadania com os alunos. Mostrar como as pessoas po-dem fiscalizar corretamente as contas públicas”, destaca a auditora-fiscal e representante da Secretaria da Fa-zenda na comissão Ellen Eike Jocham.

O PMEF de Blumenau é refe-rência em todo o Brasil, por isso, os representantes são convidados a mi-nistrar palestras em outros estados.

De acordo com o auditor fiscal da Receita Federal, Alexandre Augus-to Pereira Nunes, representante do Programa Nacional de Educação Fis-cal (PNEF) na Delegacia da Receita Federal de Blumenau, que abrange 47 municípios, o objetivo é desen-volver e disseminar o programa em todo Estado, seguindo o modelo im-plantado em Blumenau.

O programa já foi formalmente implantado em Timbó, Indaial e Join-

ville. Brusque será a próxima cidade a recebê-lo. “A educação fiscal deve chegar a toda a sociedade. Nas esco-las, os conteúdos de educação fiscal devem ser repassados aos alunos de forma transversal, em cada uma das disciplinas, e não como uma nova disciplina autônoma”, ressalta Nunes.

O próximo seminário sobre Edu-cação Fiscal será 29 e 30 de maio, no Viena Park Hotel, em Blumenau. O evento é aberto à comunidade. ■

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Um dos males que assola a economia brasileira é o desper-dício. Ele gera custos elevados, encarece produtos e torna as empresas menos competitivas. Mas esse desperdício fica ainda pior quando está relacionado à aplicação dos recursos públicos, provocando a necessidade de uma arrecadação cada vez maior para prestar serviços cada vez mais deficientes.

“Mais grave do que a carga tri-butária do País é a má aplicação e a gestão ineficiente dos recursos arre-cadados”, diz Daniela Zimmermann Schmitt, presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento, Perícias, Infor-mações e Pesquisas de Blumenau e Região (Sescon Blumenau).

Para protestar contra o desper-dício do dinheiro público, o Sescon e demais entidades empresariais e patronais da cidade realizam, em 25 de maio, a quarta edição do Bolo Tributário, com a inscrição de todos os tributos inerentes à carga tributá-ria, no Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte. O bolo, com aproxima-damente 4 mil fatias, será distribuído para a população na escadaria da Ca-tedral, a partir das 11h.

Durante o período de 15 a 30 de maio serão promovidas também ações nas escolas, com distribuição de revista infantil que terá o Vovô Chopão como personagem. A car-tilha conscientizará as crianças sobre a carga tributária brasileira. Também haverá a apresentação de um “impos-tômetro” e “desperdiçômetro”, além do varal do imposto, que irá destacar a quantidade de impostos por produ-tos. A programação encerra dia 30 de maio com o Seminário Municipal de Educação Fiscal, no Hotel Viena.

O Bolo Tributário já virou tradição e obteve repercussão nacional, sendo

reconhecido pela Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon), que solicitou uma apre-sentação do projeto para que possa ser repassado para outras entidades tomarem iniciativas semelhantes em todo território nacional.

A presidente do Sescon destaca que o objetivo é disseminar a ne-cessidade de que políticos e autori-dades não desperdicem os recursos

públicos em atividades desnecessá-rias, mas que os apliquem de forma correta, devolvendo à sociedade serviços de qualidade. “Não basta a sociedade reclamar pela redução da carga tributária, é preciso que todos exerçam de alguma forma a fiscaliza-ção, acompanhamento e controle, exigindo-se a correta aplicação dos recursos arrecadados, sem desperdí-cio”, assinala Daniela.

DIA DO CONTRIbuINTE

ENTIDADEs LANÇAM CAMPANHA cOntra O desperdíciO

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Ano passado, a manifestação contou com distribuição do ‘bolo Tributário’

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DIA DO CONTRIbuINTE EM bLuMENAuObjetivos

Demonstrar e conscientizar publicamente a sociedade, através de um evento em parceria com as demais entidades empresariais e de classe de blumenau, sobre a carga tributária, o pagamento e a arrecadação de impostos e a versação do dinheiro público

Exemplificar à população em geral sobre o desperdício do dinheiro público, arrecadado através do pagamento de impostos

Instigar o setor privado a cobrar do setor público um esclarecimento de forma transparente da aplicação dos recursos arrecadados

Esclarecer à comunidade que é direito do cidadão acompanhar de forma fiscalizatória a aplicação do dinheiro público

Conscientizar a população que, quem paga impostos são os cidadãos/consumidores e não os empresários (que através de suas empresas apenas repassam esse dinheiro arrecadado)

Incentivar a comunidade a cobrar diretamente dos nossos representantes eleitos um melhor retorno do dinheiro arrecadado em prol de serviços públicos de melhor qualidade, principalmente nas áreas de segurança, educação e saúde.

Programação

15 de maio - Início dos trabalhos nas escolas sobre Educação Fiscal através de parceria com a Prefeitura de blumenau e Receita Federal, com o tema “Desperdício do Dinheiro Público” na arrecadação de impostos. Na ocasião, serão distribuídas cartilhas infantis, com o personagem do Vovô Chopão, contendo itens da campanha

25 de maio - Dia Nacional do Contribuinte, com o corte do bolo Tributário na escadaria da Catedral, Impostômetro, Desperdiçômetro e Varal do Imposto, a partir das 11h

29 e 30 de maio – 3º seminário Municipal de Educação Fiscal, que ocorrerá no Hotel Viena.

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Do início da colonização aos dias atuais, o Rio Itajaí-Açu é ícone dos avanços no Vale. Não só por ter sido uma forma para a locomoção, através das bar-cas, entre o Litoral e terras do Médio Vale, mas por ser cami-nho para a distribuição daqui-lo que passou a ser produzido pelo povo e, de forma inversa, para receber insumos.

Esta produção se tornou indus-trial, saindo daqui, em direção ao restante do Brasil e para o mundo, itens dos mais diversos segmentos e necessidades. Grande parte desse know how foi conquistado com o apoio daquele que está entre um dos 100 maiores complexos portuários

de contêineres do mundo.Conforme definido por Antonio

Ayres dos Santos Junior, superinten-de do Porto de Itajaí, os empresários da região têm à disposição, no quintal de casa, um sistema eficiente em ter-mos de integração de todo o setor, que inclui instalações retroportuá-rias, armazéns, transporte, terminais, órgãos federais intervenientes e a autoridade portuária.

O escoamento da produção, que vem de todas as regiões do Estado, ocorre pelos terminais de Itajaí e de Navegantes. Ambos permitem uma logística sem gargalos, na movimen-tação, quase exclusiva, de produtos de alto valor agregado.

Produtos têxteis, químicos, me-talmecânicos, motores elétricos, au-

topeças e alimentos processados for-mam a maior parte do rol de cargas movimentadas diariamente, conside-radas também como cargas limpas.

“A região é uma das mais avan-çadas em logística portuária, com reconhecimento internacional, sendo o Complexo Portuário do Rio Itajaí--Açu o segundo principal do País na movimentação de contêineres”, declara Osmari de Castilho Ribas, diretor-superintendente-adminis-trativo da Portonave.

Para ele, a região ganha também na geração de empregos com pro-moção à qualificação e capacitação da população, já que há possibilida-des de crescimento para operadores logísticos, despachantes aduaneiros e companhias de trading.

LOGísTICA

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estrutura pOrtuária CARECE DE INVEsTIMENTOs

De um lado ou de outro, o nú-mero de operações do complexo portuário é sempre comemorado. No lado de Itajaí, a movimentação do Porto Público chegou a 983,98 mil TEUs. (medida sobre a capacida-de de um contêiner de 20 pés). Foi um crescimento de 5% em tonela-gem movimentada. Na comparação entre exportação e importação, sa-íram 190.912 unidades e chegaram 211.595 unidades, respectivamente.

O balanço geral de 2011 na Portonave apresentou a movimen-tação de 545.192 TEUs. A impor-tação teve crescimento de 11%, recebendo um total de 99.164 contêineres importados. O terminal frigorífico Iceport teve movimenta-ções excelentes com 123.162 tone-ladas, com crescimento em quase 145% relacionado a 2010.

Movimentação

Fotos Divulgação

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A Portonave, localizada na mar-gem esquerda, e o Porto de Itajaí, na margem direita do Rio Itajaí-Açu, são impulsionadores da economia regional e, mesmo com categorias diferentes, unem-se às necessidades dos empresários.

De iniciativa privada, instalada em área própria, a Portonave, localizada em Navegantes, opera com autori-zação da Agência Nacional de Trans-portes Aquaviários (Antaq). Conta com um cais de 900 metros e 270 mil m² de retroárea.

Mais de 50% do volume de movi-mentação é caracterizado por cargas reefers. A maioridade de congelados se destaca pela câmara frigorífica Ice-port. Automatizada integralmente, a área conta com os 50 mil m² e capa-cidade para 18 mil toneladas.

Com administração pública mu-nicipal e função de autoridade por-tuária, o Porto de Itajaí autoriza e controla o tráfego aquaviário da foz, que atualmente tem operações total-mente privadas, mesmo pelo termi-nal público, que é operado pela APM Terminals, empresa arrendatária.

São 180 mil m² disponíveis para operação, onde há 744 tomadas para contêineres refrigerados em área pri-vada e outras 628 em área pública, somados aos 1.035 metros de cais, com quatro berços de atracação. ■

Vários fatores integram o agita-do cotidiano deste complexo por-tuário. Entre eles, as condições de navegabilidade que incluem as ma-rés, a profundidade do rio e com-plicadores, como as enchentes de 2008 e 2011, que sempre trazem consequências ruins para o desem-penho de toda essa estrutura.

Para cada centímetro a mais de

profundidade do rio, maior o volu-me de carga possível por navio. Por isso, são necessárias dragagens, que ocorrem sempre com a interven-ção da União. A burocracia neste caso, também é um agravante.

Sem a existência de terminal ferroviário, o volume de carga que entra ou sai do complexo por ter-ra é todo feito por rodovias, que

hoje sofrem com a grande movi-mentação. BR-101 duplicada ao Norte do Estado e a BR-470, que padece com pistas simples satu-radas e inúmeras promessas de duplicação, são as principais alter-nativas. A área portuária precisa de melhorias na infraestrutura de escoamento de cargas em todas as direções do Estado.

Público e privado

O hoje e o amanhã

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Investir no trabalhador é investir na empresa. Por isso, adotar medidas para manter a saúde e segurança dos funcioná-rios – além de fazer com que o próprio trabalhador se sinta bem – contribui para o êxito de qual-quer negócio. Mas, além de ser uma forma de valorizar e trazer melhorias para o ambiente, essas medidas são, acima de tudo, lei.

No Brasil, a legislação da Se-gurança do Trabalho é composta, principalmente, pelas Normas Re-gulamentadoras (NRs). São elas que garantem ao funcionário o direito às condições mínimas de trabalho. Essas normas são válidas para qual-quer empresa, independentemente do tamanho, número de funcionários ou ramo de atuação.

Hoje, existem 34 NRs que de-vem ser, obrigatoriamente, implan-tadas nas empresas. As mais conhe-cidas e através das quais as outras são fundamentadas, são o Programa de Prevenção de Riscos Ambien-tais (PPRA), o Programa de Con-trole Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e o Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP).

É através do PPRA, por exem-plo, que são analisados os riscos que determinado ambiente de trabalho pode trazer aos funcionários. Por riscos são definidos os prejuízos à saúde causados por agentes físicos, como ruídos, temperaturas extremas e radiações; químicos, como poeiras, gases e vapores; ou biológicos, como bactérias, fungos e vírus.

Esse programa de gerenciamento interno é responsável por garantir a prevenção da saúde e integridade físi-ca de todos os trabalhadores.

Junto com o PPRA também deve ser articulado o PCMSO. Os dois são programas de caráter permanente

sAúDE OCuPACIONAL

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as nOrmas que regem O AMbIENTE PROFIssIONAL

e que devem coexistir em qualquer empresa ou instituição. “O PPRA mostra quais são os riscos existentes dentro da empresa e o que é neces-sário para minimizá-los. Através do PCMSO são realizados exames para detectar precocemente as doenças que podem decorrer desses riscos”, destaca o superintendente regional do Trabalho e Emprego em Santa Ca-tarina, Rodrigo Minotto.

Entre os exames que fazem parte do PCMSO estão os admissionais, os exames de retorno ao trabalho, os de mudança de função dentro da mesma empresa e os exames demissionais. Para auxiliar no diagnóstico do tra-balhador, o médico responsável pode solicitar procedimentos complemen-tares, dependendo dos riscos especí-ficos de cada atividade. Entre os mais comuns estão os laboratoriais, audio-

métricos e radiológicos.Para mostrar que a empresa está

cumprindo adequadamente a legisla-ção, é importante a preservação dos documentos, que podem ser soli-citados para fins trabalhistas muitos anos após o desligamento do funcio-nário. Os documentos referentes ao PCMSO, por exemplo, devem ser guardados por um período míni-mo de 20 anos após o trabalhador sair da empresa.

De acordo com Minotto, o órgão responsável por essa fiscalização é o próprio Ministério do Trabalho e Em-prego (MTE). “O controle é feito a partir do planejamento da fiscalização do trabalho que seleciona empresas de diferentes grupos econômicos que, entre outros critérios, apresen-taram um número maior de acidentes de trabalho”, explica.

superintendente regional do Trabalho e Emprego em santa Catarina, Rodrigo Minotto

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Outra importante norma a ser seguida por todas as empresas é o preenchimento do Perfil Profissiográfico Previdenciário. Esse perfil nada mais é do que um formulário que deve conter todas as informações a respeito do empregado, desde a atividade que exerce, agentes nocivos a que pode es-tar exposto, exames médicos etc. É impor-tante manter o documento atualizado com os exames periódicos obrigatórios de cada funcionário. Dessa forma, é possível cuidar da saúde ocupacional de cada um.

Todos os programas de saúde e segu-rança no trabalho devem ser executados pelo Serviço Especializado em Engenha-ria de Segurança e Medicina do Trabalho (SEESMT) da empresa ou instituição. Esse serviço é constituído por uma equipe de profissionais, como médicos, engenheiros de segurança, entre outros, que têm a fi-nalidade de preservar a saúde e integridade física dos trabalhadores.

As empresas que, legalmente, não são obrigadas a manter um serviço pró-prio para controlar a saúde e seguran-ça do trabalhador, devem contratar uma empresa ou profissional para elaborar e implementar as NRs.

O não-cumprimento de alguma norma pode trazer vários prejuízos, como a apli-cação de multas, que variam de acordo com a infração e quadro de funcionários – o valor também é maior se há agravantes como reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização. Além disso, quando o agente de inspeção do trabalho, com base em cri-térios técnicos, constatar uma situação que traga prejuízo imediato à saúde do funcio-nário, pode propor à autoridade competen-te a interdição do estabelecimento, setor de serviço ou equipamento.

Minotto ressalta outros prejuízos: “Além de multas, embargos e interdições, as em-presas que não respeitarem as NRs podem arcar com ações de ressarcimento pelos custos da Previdência Social, em caso de acidentes do trabalho em que houve culpa da empresa, e de ações civis públicas mo-vidas pelo Ministério Público do Trabalho”, destaca o superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego. ■

cuidados individuais

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Os riscos no ambiente de trabalho são tratados peloPrograma de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)

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Mais uma vez, Santa Cata-rina mostrou a importância no mercado têxtil em cenário na-cional. Quatro marcas do Esta-do foram eleitas como melhores fornecedores nas categorias em que atuam. Esse reconhecimen-to ocorreu no Prêmio Mérito Lojista que, desde 1980, home-nageia empresas de todo o País que se destacam pelo desempe-nho, qualidade e inovação junto a compradores e parceiros.

A Altenburg, que está come-morando 90 anos de fundação, foi agraciada pela nova vez consecutiva com o prêmio na categoria Con-fecção Moda Cama; a Malwee foi premiada na categoria Confecção Feminina; a Teka, foi considerada a melhor no segmento Banho; e a Ma-risol recebeu o prêmio como melhor Confecção Infantil.

Além dessas, a Dudalina, maior camisaria da América Latina, esteve presente, recebendo o reconheci-

MéRITO LOJIsTA

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blumenauenses ENTRE As MELHOREs

mento nacional como Destaque em Marketing. Também de Santa Catari-na, o Parque Beto Carrero World foi o Destaque em Inovação.

As empresas homenageadas são aquelas que contribuíram para o bom funcionamento do comércio nacional. A escolha dos agraciados foi feita du-rante a última Convenção Nacional do Comércio Lojista, realizada em se-tembro de 2011, em Fortaleza (CE). Mais de 6 mil lojistas associados parti-ciparam da votação.

Para escolher as marcas vencedo-ras, foi elaborado um questionário im-presso e eletrônico. Os fornecedores, imprensa e prestadores de serviço foram escolhidos por voto direto dos associados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que votaram de acordo com o ramo de negócios em que atuam. No formulá-rio, não foram indicadas marcas, dessa forma, o lojista respondia esponta-neamente, indicando a empresa que melhor lhe presta serviço. Para isso, foram avaliados critérios como pre-

ços, promoção de vendas, condição de pagamento, qualidade dos produ-tos, merchandising, entre outros.

Há mais de 30 anos, essa pre-miação é realizada pela CNDL e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e tem como objetivo incentivar a inovação e desenvolvimento do co-mércio varejista em todo o País. “Ga-nhar o Prêmio Mérito Lojista mostra o reconhecimento pelo bom traba-lho realizado por estas indústrias no relacionamento com o varejo brasi-leiro”, destaca Marcelino Campos, ex-presidente da CDL Blumenau e conselheiro da CNDL.

O evento, que homenageou os melhores de 2011, foi realizado em 12 de abril, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, em Brasí-lia. As empresas e personalidades agraciadas ganharam um troféu re-presentando a Deusa da Fortuna, reconhecido no meio lojista como o “Oscar do Varejo”. De acordo com historiadores, essa deusa simboliza honra, riqueza, glória e poder. ■

Divulgação

Marcelino Campos, conselheiro fiscal da CNDL, Rui Hess de souza, diretor de Varejoda Dudalina, e Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL

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Desde 1925, no Brasil, é comemorado ofi-cialmente o Dia do Trabalho em 1° de maio. Em vários outros países, este é um dia de ce-lebração das conquistas dos trabalhadores ao longo dos anos. E nós somos todos trabalhado-res, com orgulho. Pais de família, empresários, agricultores, garis, mães, professores, médicos, mecânicos, pilotos de avião, enfermeiros, moto-ristas, cozinheiras, só para citar alguns poucos, pois são muitos.

Ao comemorar esta data, precisamos exaltar e valo-rizar as nossas qualidades. Por que não dizer que somos fundamentais para o desenvolvimento da sociedade? Em especial, nos referimos ao comércio, aos balconis-tas, aos donos e gerentes de lojas. A toda uma equipe que vai da telefonista, passa pelo motorista, repositor, açougueiro e a ‘tia do cafezinho’.

Além de representarmos o terceiro setor de impor-tância na economia – comércio e serviços –, entende-mos que somos uma mola fundamental e propulsora do crescimento. Cabe ao comércio fazer o seu papel com maestria, cumprindo a função com dignidade e orgulho.

Engenheiros e cientistas desenvolvem um produto ou serviço, aprimoram, fazem com que ele satisfaça as necessidades de quem vai usar. Cabe a nós, do comér-cio, aproximar o interesse deles ao desenvolver um perfeito relacionamento com o consumidor em tudo que necessitar. E é nesse trabalho, que tem tudo de científico e muito de conhecimento humano, que se encontra a nossa atividade.

Precisamos dar sequência ao ciclo do consumo, ao ciclo do trabalho para produzir mais e melhor e para consumir melhor e mais. Essa é aquela função que po-demos chamar de fundamental para o desenvolvimento da sociedade. Que ontem lutava por seus direitos e condições e que hoje tem modificada a situação, mas continua lutando pelos direitos.

Educação, saúde e segurança estão na pauta do dia. Que todos nós possamos nos concentrar na busca de mais energia para criar um estado que contemple itens básicos necessários para vida e para que se possa deixar para os nossos filhos um futuro de qualidade, digno de orgulho. Parabéns para você que está lendo e vai, a sua maneira, conduzir os fatos para que tudo isso aconteça. ■

Marco Aurelio HirtPresidente do SINDILOJAS

ARTIGO

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dia dO TRAbALHO

Arquivo M

undi Editora

Precisamos dar sequência ao ciclo do consumo, ao ciclo do trabalho para

produzir mais e melhor e para consumir melhor e mais. Essa é aquela função

fundamental para o desenvolvimento

Mais do que você imagina. Uma indústria que inova é mais competitiva, gera desenvolvimento, bem-estar e qualidade de vida para todos. Faz parte do seu dia a dia de todas as formas e está presente em todos os momentos da sua vida. FIESC. A força da indústria catarinense.

O que a inovação e a competitividade da indústria têm a ver com o seu dia a dia?

www.fiescnet.com.br

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Mais do que você imagina. Uma indústria que inova é mais competitiva, gera desenvolvimento, bem-estar e qualidade de vida para todos. Faz parte do seu dia a dia de todas as formas e está presente em todos os momentos da sua vida. FIESC. A força da indústria catarinense.

O que a inovação e a competitividade da indústria têm a ver com o seu dia a dia?

www.fiescnet.com.br

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ACIb é NOTíCIA

CIDADE PODE TER EMISSãO DE PASSAPORTES

caNal DO SaBERFone: 47 3376-9677www.canaldosaber.com

IaNNOtta INFORMÁtIcaFone: 47 3234-2802www.iannotta.com.br

PERSONal GO tRIPFone: 47 3035-3730www.personalgotrip.com.br

PRaSNIFone: 47 3237-2383

PS BRaSIl cONSUltORIa EMPRESaRIalFone: 47 3237-4280www.psbrasil.com.br

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SIlvIa KOPScHFone: 47 3394-5764

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Delegado Luciano Eduardo Raizer levará o pleito à superintendência

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NOVOS ASSOCIADOS

A possibilidade de Blumenau voltar a ter um posto de atendimento da Polí-cia Federal para emissão de passaportes não foi descartada pelo delegado da Po-lícia Federal em Itajaí, Luciano Eduardo Raizer, que participou da reunião de Di-retoria da Acib, em 9 de abril.

As entidades empresariais, represen-tadas por Acib e CDL, se dispuseram a comprar os equipamentos. O gerente de Marketing do Blumenau Norte Sho-pping, Fabiano Bussi, ofereceu uma área do empreendimento para a instalação do posto. O delegado se comprometeu a fazer um levantamento de dados eco-nômicos e da demanda do serviço em Blumenau para enviar à Superintendên-cia da PF, em Florianópolis. A PF teria que disponibilizar os funcionários para atendimento, que são terceirizados, e policiais para supervisão.

Raizer admitiu que em Itajaí o prazo para emissão do documento está acima da média ideal de 30 dias, chegando a 60. “Isso se dá em razão do número li-mitado de máquinas (duas para emissão de passaportes e uma para fazer a en-trega do documento) e apenas quatro funcionários para operá-las”, justificou.

A deficiência no efetivo policial tam-bém atralha os serviços. “Recentemen-te, a PF lançou concurso público para contratação de 1,2 mil policiais. Não sabemos ainda quantos vêm para o Es-tado, mas devem suprir, pelo menos, os policiais que estão se aposentando”.

Outros fatores que impedem um atendimento mais ágil, segundo Raizer, são as frequentes quedas de energia no local, pessoas que agendam e não com-parecem ou que comparecem sem os documentos necessários.

O presidente da Acib, Ronaldo Baumgarten Jr., acompanhado de di-retores da entidade, participou, em 2 de abril, do lançamento do programa Nova Economia@SC, no Teatro Car-los Gomes. O programa do Governo do Estado em parceria com o Sebrae tem a intenção de aumentar a inova-ção e dar competitividade à economia e aos setores industriais catarinenses.

Foram assinados convênios com o Sintex, Simmmeb, Sindicato das In-dústrias de Panificação, Confeitaria e Produtos Alimentícios de Blumenau e Região, Sinduscon, Blusoft e Instituto Gene Blumenau.

O Nova Economia@SC é um dos

quatro programa do Plano SC@2022, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável, com a meta de implantar um modelo de desenvol-vimento socioeconômico que garanta qualidade de vida aos habitantes de Santa Catarina.

O Plano conta ainda com os pro-gramas Inovação@SC, para a área de ciência, tecnologia e inovação; Meio Ambiente Legal@SC, com foco em ações ambiental; e Educação TEC@SC, do qual fazem partes programas de ca-pacitação e treinamento de profissio-nais para postos de trabalho na econo-mia do futuro. Ao todo, estão previstos 19 projetos nessas quatro áreas.

ECONOMIA@SC É LANçADO

No dia 23 de junho o Núcleo de Criação e Design da Acib promove um workshop sobre o Adobe Illustrator, editor de imagens que auxilia a criação de artes vetoriais diferenciadas.

Os integrantes do Núcleo já estão trabalhando no planejamento do even-to, que será realizado no Teatro Carlos Gomes. A instrutora será a consultora Fabiana Go. Informações e inscrições no www.acib.net/workshop.

WORKSHOP SOBRE ILLUSTRATOR

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AGENDA

Programa de Marketing Digital

Data: 10 e 11 de maio

local: FAE blumenau

Organizador: FAE blumenau e Acib

Investimento: R$ 1.750,00 (associados) e R$ 1.950,00 (não-associados).

Informações: (47) 3326-1230

curso Martelinho de Ouro

Data: 7 a 18 de maio

Horário: manhã, das 8h30min às 10h45/ à tarde, das 15h às 17h15min / à noite, das 18h15 às 20h30min e das 20h30 às 22h45min.

local: senat

Organizador: Data Treinamento e Acib

Fone: (47) 3326-1230

Inscrições: [email protected]

Gestão da Inovação - inovar para competir

Data: 7 a 11 de maio

Horário: das 19h às 22h

local: Acib

Organizador: sebrae e Acib

Fone: (47) 3326-1230/(47) 3222-2655

Investimento: R$ 550,00

Inscrições: [email protected]

curso Instalação e Manutenção de Split

Data: 14 a 25 de maio

Horário: manhã, das 8h30min às 10h45/ à tarde, das 15h às 17h15min / à noite, das 18h15min às 20h30min e das 20h30min às 22h45min

Organizador: Data Treinamento e Acib

Fone: (47) 3326-1230

valor: R$ 449,00 (para os primeiros 20 inscritos)

Inscrições: [email protected]

curso Intensivo de Mestre de Obras

Data de início: 19 de maio (8 meses de duração)

Horário: aos sábados pela manhã, das 8h às 12h; ou à tarde, das 14h às 18h

Organizador: Data Treinamento e Acib

Fone: (47) 3326-1230

valor: R$ 1.299,00 (valor com bolsa-auxilio)

Inscrições: [email protected]

No dia 2 de abril diretores, conselheiros e associados da Acib estiveram reunidos em Assembleia Geral Ordinária para exame, aprovação e votação das contas da Diretoria relativas ao exercício de 2011. As contas foram apre-sentadas pelo diretor Administrativo Financeiro da Acib, Manfredo Krieck, e aprovadas por unanimidade.

No mês passado, os associados da Acib também receberam o Balanço Social da entidade relativo ao ano de 2011. O material traz informações sobre atividades realizadas pelos Núcleos Setoriais, ações em favor da comunidade, quadro associativo, dados contábeis, entre outras.

CONTAS APROVADAS

O diretor-executivo da Acib, Charles Schwanke, recebeu o gerente-geral do Banco do Brasil, Vilson João de Oliveira. Ele apre-sentou o programa ‘Bompratodos’, conjunto de medidas que começou a vigorar no mês passado, promo-vendo a redução de taxas de juros das principais linhas de crédito para pessoas físicas e micro e pequenas empresas.

Para as empresas, a taxa mé-dia das principais linhas de capital de giro será reduzida em 15%. A redução da taxa média de rece-bíveis será de 16%. Os empresá-rios poderão financiar o capital de giro com taxa de juros a partir de 0,96% ao mês. Os valores de vendas a prazo com cheques pré--datados, duplicatas e cartões de crédito poderão ser antecipados com encargos a partir de 1,26%.

Empresas que aderirem ao parce-lamento automático da fatura do cartão passarão a contar com a taxa de 3% no rotativo.

A Caixa Econômica Federal também anunciou em abril o pro-grama Caixa Melhor Crédito. Para Pessoa Jurídica, o programa prevê crédito de capital de giro direta-mente na conta corrente, com taxa de 0,94% a.m. (redução de 68,73% na taxa anual). Nesta modalidade, R$ 8 bilhões serão alocados para suprir a demanda por capital de giro, inclusive para novas empresas.

O prazo máximo de pagamen-to foi estendido de 18 para 40 meses, e os limites de contratação passam de R$ 60 mil para até R$ 1 milhão. A Caixa também reduziu a taxa para desconto de cheques e duplicatas. A taxa média passa de 1,72% a.m. para 1,25% a.m.

BB E CAIXA TêM LINHAS ESPECIAIS

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O gerente-geral do bb, Vilson João de Oliveira, falou sobre linhas de crédito

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CDL é NOTíCIA

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CURSO GRATUITO SOBRE SPC

BLUMENAU PREPARA-SE PARA SEDIAR A CONVENçãO LOJISTA

A Câmara de Dirigentes (CDL) Blumenau já faz o planejamen-to para a 45ª edição da Convenção Estadual do Comércio Lojista, marcada para os dias 23, 24 e 25 de maio de 2013 em Blumenau. “Estamos trabalhando para fazer uma convenção de qualidade e que fique marcada na história da FCDL SC”, diz o presidente da CDL, Paulo Cesar Lopes. O lançamento do evento de Blumenau será na convenção de Jaraguá do Sul, de 24 a 26 de maio, em Jaraguá do Sul.

NOVOS ASSOCIADOS

Master Models Russi & Russi Modas clínica Odontovale alabastro cosméticos e Perfumaria Blazer Pankadão Datamicro Mecânica lana coligação corretora de Seguros Destak latoaria e Pintura PDv automação Germano Máquinas calvin Klein Jeans cortikasa Água Dura Bosan Importação e Exportação Panificadora Styllo e Sabor Bibisol Edu Fashion Infohard Distribuidora Polo Sul aGR Engenharia Escopo contabilidade tambosi contabilidade Super Dino Posto Sonei Santos colocações vision Relojoaria e Ótica lv lencóis de Malha Molhe Produtos de Higiene Dane-se confecções Master logística de transporte Estilo Imóveis Feirão do calçado 2 Irmãos Estofaria Flash Studio Mig Possamai

FUNCIONÁRIAS DA CDL PARTICIPAM DE CAMPANHA A secretária da diretoria Elsa Fátima Maltauro Simão e a filha Laura.

A consultora comercial Rosane Antunes dos Santos Jerke e a filha Júlia. A secretária administrativa Ana Cristina Alves Hundskarl e os filhos Lu-cas e Leonardo. A assistente de SPC Marise Mohr Bernardelli com os filhos Nicolas e Nathan. A auxiliar de Serviços Gerais Vera Lúcia Wun-devalde e Jonathan. Estes são os personagens da campanha de Dia das Mães da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau em 2012. “Achamos que é uma maneira de valorizar as nossas colaboradoras e todas as mães de Blumenau nessa data tão importante”, explica o presidente da CDL Blumenau, Paulo Cesar Lopes.

O Dia das Mães é a segunda data mais importante para o comér-cio durante o ano, só atrás do Natal. As expectativas são positivas. Segundo a FCDL SC, as vendas devem aumentar 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A CDL Blumenau espera acompa-nhar os números do Estado.

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau abre mais uma oportunidade. Dessa vez, relacionada ao Serviço de Proteção ao Crédi-to (SPC). A entidade disponibiliza gratuitamente um treinamento para orientar funcionários dos associados sobre assuntos relativos ao SPC. Serão duas oportunidades, nos dias 7 e 21 de maio, das 14h às 16h, na Casa do Comércio.

“Muitos associados contratam novos colaboradores e não têm tem-po para passar informações detalhadas. Por isso, decidimos oferecer este curso”, explica o presidente da CDL Blumenau, Paulo Cesar Lopes. Não há limite de participantes para funcionários da mesma empresa. Vagas limitadas.

Mais informações e inscrições pelo telefone (47) 3221-5735.

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CICLO DE PALESTRAS COMEçOU COM CLóVIS TAVARES

Começou no dia 23 de abril o Ciclo de Palestras da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Blumenau. Os eventos marcam os 10 anos do Centro Educa-cional do Varejo (CEV) e teve início com Clóvis Tavares, sendo um sucesso. Ele encantou o público ao falar sobre “O poder de transformar desafios em oportu-nidades”, em uma palestra mágica, marcada pela descontração e a interatividade.

Tavares é o único brasileiro a conquistar quatro TOP´s de Marketing pela ADVB (Associação Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil). Neste ano, con-corre mais uma vez e está entre os cinco palestrantes mais lembrados do Brasil. Com especialização em Advanced Marketing pela State University of New York (EUA), já palestrou para empresas como Vivo, Gerdau, Itaú, Petrobrás e Sicob.

O Ciclo de Palestras tem como objetivo trazer para Blumenau nomes que contribuem no desenvolvimento do setor e de toda a comunidade. Os eventos são uma realização da CDL Blumenau, com patrocínio do Shopping Park Europeu e apoio do Grupo RBS, Gráfica Kasburg, Rádio Nereu Ramos, Unimed Blumenau, CRW, Blusol e Blulivro.

Mais informações pelo telefone (47) 3221-5735. O Ciclo de Palestras conti-nua. Veja a agenda completa e participe:

26/6 Rodrigo Pimentel - construindo uma tropa de Elitesob a Inspiração do filme “Tropa de Elite”, a palestra propõe estabelecer a relação entre a realidade do bOPE (batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro), das empresas e atividades do mundo corporativo.

21/8Gustavo cerbasi - toda empresa deve produzir dinheiroEm 2009, ele foi eleito pela revista época um dos 100 brasileiros mais influentes e em blumenau debaterá o tema “Toda a empresa deve produzir dinheiro”.

12/11Nuno cobra - trabalhando a motivação para potencializar resultadosO ex-preparador de Ayrton senna (por mais de 10 anos), Mika Hakkinen, Rubens barrichello, Gil de Ferran, Christian Fittipaldi, Jaime Oncins, Cassio Motta, e de empresários como Abílio Diniz, sergio Machline, André Lara Rezende, Paiva Neto.

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Maio

Fluxo de caixa Dias 7, 8, 9 e 1012 horasTécnicas de acompanhamento, interpretação e projeção do fluxo de caixa e de preparação do planejamento financeiro. Durante o curso serão estudados casos onde os participantes poderão simular a aplicação prática das técnicas discutidas em classe.

atendimento: a arte de conquistar e manter clientesDias 14, 15 e 16 9 horasO curso apresenta estratégias para encantar, fidelizar e controlar as situações de atendimento. Cria no participante um perfil de atendimento excelente para superar as expectativas dos clientes.

análise de crédito Dias 21, 22 e 2312 horasPrepara o aluno para realizar com segurança vendas a crediário e aceite de cheques, mediante uso de técnicas e ferramentas disponíveis no mercado.

Formando uma equipe de sucesso Dias 28, 29, 30 e 3112 horasApresenta técnicas para a contratação e formação de uma equipe de sucesso através de ferramentas para aprimorar o trabalho, aumentar a produtividade e o desempenho do grupo de trabalho. Orienta como tornar as atividades e relações profissionais mais harmoniosas e a comunicação mais eficaz, bem como no gerenciamento das emoções e conflitos nas equipes de trabalho.

Sobre os cursosAulas das 19h às 22h., na Casa do ComércioInclui: certificado, estacionamento, apostila e coffee-break.

Informações e Inscrições47 3321 5747 / [email protected] – 47 3221 5766 / [email protected] Desconto garantido para associado CDL. Informe-se sobre condições especiais para grupos e in-company.

CALENDÁRIO CEV

PRóXIMAS PALESTRAS

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INTERsINDICAL é NOTíCIA

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ulrich Kuhn assinou o PRECpara o setor de confecções

SINDICATOS INTEGRAM PROJETODE REVITALIZAçãO DA ECONOMIA

GARçONS PASSAM POR QUALIFICAçãO

EMPRESAS DISCUTEM SEGURANçA E TECNOLOGIA

Representantes das indústrias metalúr-gicas, mecânicas e do material elétrico e das indústrias têxteis: Sintex e Simmmeb assinaram o Projeto de Revitalização da Economia Catarinense (PREC), realizado pelo Governo do Estado via secretaria de Estado do Desenvolvimento Eco-nômico e Sustentável de Santa Catarina e Sebrae SC.

O projeto faz parte do Programa Nova Economia@SC e tem o objetivo de promover a modernização das indústrias participantes, visando ganhos de qualidade e produtividade e a inserção dessas em-presas em novos mercados.

Ao todo, cerca de 2,4 mil micro e pequenas empresas de diversos setores catarinenses devem ser beneficiadas. O investimento previsto é de R$ 50 mi-lhões do Governo do Estado e R$ 20 milhões do Sebrae. A estimativa é de que com o PREC a receita das empre-sas participantes aumente em 10% e a produtividade em 15% até 2014, redu-zindo o custo de produção para 10%.

Com recursos do Funturismo, o Sihorbs (Sindicato de Ho-téis, Restaurantes, Bares e Similares de Blumenau e Região) e a Federação de Hotéis e Restaurantes promoveram cursos de qualificação profissional gratuitos em Blumenau, no mês de março, e em Timbó e Rio do Sul, no mês de abril. O foco dos cursos foi a formação de garçons e recepcionistas para os meios de hospedagem. No encerramento dos cursos rea-lizados em Blumenau, o presidente do Sindicato, Richard Stei-nhausen, destacou a importância de buscar o aperfeiçoamento profissional e aproveitar a oportunidade de qualificação gratuita para uma área bastante carente de mão de obra.

O Grupo de Segurança e Tecno-logia da Informação, terceiro grupo de discussão do Simmmeb (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e do Material Elétrico de Blumenau) abriu a agenda de reuniões no mês de março,

reunindo 15 empresas e superando as expectativas dos organizadores. O gru-po é coordenado pelo vice-presidente do Sindicato, Diogo Jung, que destaca a participação e as diferentes realida-des relatadas no encontro como bas-

tante positivas. “Foi possível perceber que o nível de conhecimento é muito diferente de uma empresa para outra, reforçando o propósito do grupo”, afir-ma Jung. O próximo encontro, será em 11 de maio, com visita à Altona.

WEG, ABB, Schneider e Blutrafos terão curso específico para formar mão de obra, ofe-recido pelo Senai com a coor-denação do Simmmeb. O Senai desenvolveu a parte pedagógica do curso, desde o conteúdo ao número de horas/aula e demais especificações. As turmas serão fechadas via Sindicato.

“A formação de um blo-co cooperativo composto por empresas concorrentes no mercado, com o propósito de formar mão de obra demonstra maturidade de gestão e, princi-palmente, o interesse de manter e quem sabe expandir as unida-des em nossa cidade”, ressalta o presidente, Hans Bethe.

PARCERIA VAIFORMAR MãO DE OBRA

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O presidente do Sintex (Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário), Ulrich Kuhn; e o presi-dente da ACIB (Associação Empre-sarial de Blumenau), Ronaldo Baum-garten Jr., participaram do Pauta Café, evento promovido pela Associação de Imprensa do Médio Vale do Itajaí (Assi-mvi), em março, em Blumenau.

Explorando o tema focado nos ce-nários da economia blumenauense sob a ótica empresarial, Kuhn falou sobre a enorme capacidade que Blumenau tem de se reinventar, característica que julga benéfica para a sociedade. Como

exemplo, ele citou a diminuição da de-pendência da cidade da indústria têxtil. “Daqui a 15 ou 20 anos é provável que a cidade não tenha mais uma confec-ção, esta é a evolução econômica de Blumenau”, afirmou.

De acordo com o executivo, a in-dústria têxtil vai migrar para regiões vizinhas, em outro estágio de desen-volvimento. Kuhn também destacou o Custo Brasil como a verdadeira causa das importações e não os incentivos que vêm sendo discutidos. “Não é que lá fora é mais barato. O Brasil que é muito caro!”, ressaltou.

ulrich Kuhn e Ronaldo baumgarten Jr conversaram com jornalistas sobre

o futuro de blumenau

EVENTO REúNE EMPRESÁRIOS E JORNALISTAS

Blumenau viveu nos dias 12, 13 e 14 de abril mais uma edição do Declare Certo, iniciativa dos contadores para prestar esclarecimentos à população sobre a decla-ração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica. O Declare Certo é realizado anualmente pelos Sescons de Santa Catarina. Este ano, considerando o sucesso das edições passadas, o Sescon Blumenau promoveu o evento tam-bém em Gaspar, através de seus associados locais.

“A declaração do IR pode ser bastante simples e efi-caz com a ajuda de um profissional contábil. Além da economia de tempo, o contribuinte tem a certeza de que está fazendo tudo corretamente. Muitas pessoas deixam até mesmo de receber restituições por não de-clararem de forma completa”, assinala Daniela Zimmer-mann Schmitt, presidente do Sescon Blumenau.

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CONTADOREs EsCLARECEM EMPREsAs COM CAMPANHA DECLARE CERTO

O Sindicato da Habitação de Blumenau (Secovi) está adotando novas ferramentas e maneiras de co-municação com os associados e entidades parceiras. Atendido pela Mundi Assessoria de Comunicação, desde janeiro o Sindicato distribuiu um clipping de notícias editado no formato de blog (acessado pelo endereço www.secoviblumenau.blogspot.com), que reúne notícias publicadas pela mídia local e nacional sobre o mercado de imóveis, situações do cotidiano e leis que se aplicam aos condomínios, indicadores econômicos e fatos marcantes da economia nacional.

SECOVI BLUMENAU LANçA O SOS SÍNDICO

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O mês de fevereiro teve pequena queda no volume de ven-das (-0,5%) e na receita nominal (-0,7%) do varejo brasileiro. Apesar da leve instabilidade, na comparação com fevereiro do ano passado o crescimento é evidente. Alta de 9,6% nas vendas e de 13,2% de incremento na receita nominal. Das 10 ativi-dades pesquisadas, quatro tiveram alta nas vendas de janeiro e fevereiro. Os resultados foram positivos para os setores de equipamentos e material para escritório, informática e comuni-cação (3,1%); combustíveis e lubrificantes (1,9%); artigos de uso pessoal e doméstico (1,6%); móveis e eletrodomésticos (1,3%).

Em Santa Catarina o cenário é semelhante à média nacional. Na comparação mensal as vendas e a receita nominal também caíram: -0,9% e -0,6%, respectivamente. Já na comparação anual, o volume de vendas se mantém em crescimento (16,2%) e a receita nominal continua em alta (19,6%).

Na avaliação da Fecomércio, apesar da leve queda das ven-das e da receita nominal em fevereiro, o crescimento anual no Brasil e em Santa Catarina demonstra que a desaceleração das vendas do comércio vista no segundo semestre de 2011 deve perder força nos próximos meses. As medidas de flexibilização do crédito ao consumidor e o crescimento do emprego e da renda, devem ancorar o crescimento previsto para o varejo bra-sileiro a partir da metade deste ano.

sINDILOJAs é NOTíCIA

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APESAR DE QUEDA MENSAL, COMÉRCIO CRESCE

Aconteceu no mês de mar-ço, em Blumenau, o ciclo 2012 do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS). Em três dias, os 43 sindicatos que aderiram ao programa ofereci-do pela Confederação Nacio-nal do Comércio (CNC), foram treinados gratuitamente pelo

consultor do SEGS, Alexandre Marcelo, com base em quesitos de gestão da qualidade, desen-volvidos exclusivamente para o ambiente sindical.

O encontro de abertura foi reservado à análise das con-dições atuais dos ambientes sindicais e dos resultados; ao

planejamento das ações para o ciclo deste ano; e à ambienta-ção às mudanças e novidades do ciclo 2012. Todos os parti-cipantes do projeto são cola-boradores que devem aplicar o SEGS nos sindicatos onde atu-am. O SINDILOJAS fez parte deste importante treinamento.

SINDICATOS DA FECOMÉRCIO RECEBEM TREINAMENTO DE EXCELêNCIA EM GESTãO

NOVOS ASSOCIADOS

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Daniel Zim

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Calendário de cursos:

Workshop CH Data Dia Hora

Relacionamento Interpessoal 15 07/05 a 11/05 2ª à 6ª 19h às 22h

Vendas no Varejo 15 25/06 a 29/06 2ª à 6ª 19h às 22h

Fluxo de Caixa 21 09/07 a 30/07 2ª e 3ª 19h às 22h

Liderança 21 20/08 a 30/08 2ª, 3ª, 5ª e 6ª 19h às 22h

Negociação de Vendas 15 24/09 a 28/09 2ª à 6ª 19h às 22h

Técnicas de Vendas 15 01/10 a 08/10 2ª, 3ª, 5ª e 6ª 19h às 22h

Anunciada em audiência pú-blica na Comissão de Direito Humanos (CDH) e Legislação Participativa do Senado, que dis-cutiu a suspensão da portaria nº 1.510/2009 do Ministério do Tra-balho e Emprego, a comissão será formada por representantes do governo e das classes laboral e pa-tronal.

Para o senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da CDH e relator do Projeto de Decreto Le-gislativo (PDS) nº 593/2010, que susta os efeitos da portaria, é pre-ciso garantir segurança jurídica às relações trabalhistas, protegendo tanto trabalhadores como empre-sários.

O prazo para implantação do

REP, depois de várias prorroga-ções, foi definido para este ano, de abril a setembro, de acordo com o setor empresarial.

Lucienne Fontes, representan-te dos pequenos fabricantes de relógios e sistemas de ponto, argu-mentou ser inviável a produção dos equipamentos exigidos pelo minis-tério, afirmando que o REP não impossibilita fraude, nem pode ter garantia de funcionamento, sem-pre disponível aos trabalhadores e à fiscalização.

Apesar de considerar impor-tante a regulamentação do ponto eletrônico, o gerente-executivo de Relações de Trabalho da Confede-ração Nacional da Indústria (CNI), Emerson Casali Almeida, defendeu

a extinção da portaria, sugerindo a utilização de certificação digital para garantir a segurança jurídica.

A inviabilidade do REP tam-bém foi ressaltada pelo vice--presidente da Confederação Nacional do Comércio (CNC), deputado federal Laércio José de Oliveira (PR-SE), que também defendeu a certificação digital dos sistemas em uso e a extinção da portaria, a ser substituída por ou-tra resultante da discussão entre os setores envolvidos.

Apesar de defenderem a ma-nutenção da portaria que regula o REP como meio de auferir as horas trabalhadas, os representantes dos trabalhadores concordaramcom a discussão do tema.

A Qualificação Profissional é uma oportunida-de de inserção no mercado de trabalho e também de crescimento e desenvolvimento para os pro-fissionais atuantes. Por isso, o Senac, em parceria com o SINDILOJAS, oferece diversas opções para quem busca qualificação e um diferencial em seu currículo. Hoje, o mercado de trabalho é bastante competitivo e as empresas procuram profissionais

pró-ativos, que trabalhem em equipe e sejam em-preendedores, por isso é necessário estar prepara-do e o Programa de Qualificação é uma oportuni-dade para desenvolver suas habilidades.

Os treinamentos são oferecidos na Casa do Co-mércio e mais informações podem ser obtidas no Senac através do telefone (47) 3035-9999, ou pelo email [email protected].

REGISTRO DE PONTO ELETRôNICO

PARCERIA INICIA NOVOS CURSOS IN COMPANY

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COLUNA JURÍDICA

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MEMÓRIA

O mundo assistia com pre-ocupação ao agravamento do conflito no vietnã, país em que os Estados Unidos ha-viam interferido em 1962. No campo econômico, no en-tanto, as notícias eram boas. após a onda de protecionis-mo e nacionalismo provoca-da pelas duas grandes guer-ras, a economia voltava a se “transnacionalizar” a partir da década de 1960.

Começava a se esboçar o de-senho da “economia mundial”, sem fronteiras geográficas. A instalação das multinacionais nos países do Terceiro Mundo levou estas nações a experimentarem uma novidade: exportar produtos manufaturados para os países mais desenvolvidos. Como resultado, entre os anos de 1970 e 1982, a fatia de exporta-

Empresas de blumenau passaram ao largo da instabilidade econômica e política do brasil, crescendo na segunda metade dos anos 1960

O milagre ECONôMICO

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Arquivo H

istórico

ções industriais globais que cabia ao Terceiro Mundo, até então estável em cerca de 5%, mais que dobrou.

Foi nessa época que as empre-sas automobilísticas começaram a se instalar no Brasil. Essas fábri-cas produziam aqui manufaturados que eram exportados para várias partes do mundo. Sua vinda gerou um grande movimento de criação de outras indústrias, instaladas para abastecê-las, como siderúrgicas e fá-bricas de plásticos e vidros.

Para conseguir debelar a cres-cente inflação, o governo do gene-ral Humberto de Alencar Castelo Branco imprimiu um tratamento de choque na economia, agravando o quadro recessivo. A recuperação veio a partir de 1966, com reflexos visíveis somente dois anos após, quando o país começou a apresen-tar elevadas taxas de crescimento que se mantiveram até 1974. A par-

tir daí, o Brasil mostrou os primei-ros sinais de desaceleração, causada pela crise do petróleo.

O conjunto de fatores positivos do final dos anos 1960 embalou o Brasil, em especial a indústria. No período entre 1968 e 1973 o Pro-duto Interno Bruto do país cresceu à espantosa média de 13,6% ao ano. Santa Catarina deu, neste intervalo, um salto ainda maior, aumentando seu PIB em 17,6% anualmente.

O Estado acompanhou a ten-dência do movimento nacional, concentrando na indústria, no co-mércio e nos serviços o crescimen-to econômico durante o período. O pessoal ocupado pelos setores secundário e terciário mais que do-brou entre 1590 e 1980. Passou de 15,1% para 33% da população eco-nomicamente ativa empregada na indústria e de 19,5% para 35% no comércio e nos serviços. ■

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