Empresas Tam Linhas Aereas

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INTRODUO

O objetivo deste trabalho acadmico mostrar que a Anlise das Demonstraes um importante instrumento que os contadores devem utilizar visando aperfeioar os resultados e criar novas situaes para a empresa.

EMPRESAS TAM LINHAS AREASTAM VIAGENS Fundada em 1998, a empresa a empresa a operadora de viagens da TAM, que oferece pacotes completos incluindo passagens areas, traslados, acomodao, passeios e todos os demais servios voltados para o turismo. A TAM viagens atende 5 mil agncias em todo o Brasil e oferece produtos para mais de 200 destinos. TAM CARGOS a unidade de cargas da TAM. Fundada em 1996, a cargueira est presente em 45 aeroportos e seu servio terrestre atinge mais de 3.900 cidades no Brasil e exterior. Utiliza para o transporte de cargas as 70 aeronaves em operao da TAM Linhas Areas e uma frota terrestre de mais de 350 veculos. TAM JATOS Fundada em 1961, a TAM Aviao Executiva iniciou suas atividades como um txi areo, onde o comandante Rolim imprimiu seu Esprito de Servir, atendendo, ele prprio, os clientes porta da aeronave. A TAM Aviao Executiva ampliou suas atividades e hoje oferece uma ampla gama de produtos e servios a seus clientes: - Venda de avies Cessna; - Venda de Helicpteros Bell; - Fretamento de Aeronaves; - Manuteno de Aeronaves; - Gerenciamento de Aeronaves;

MUSEU TAM Tem o principal objetivo da memria da aviao por meio da conservao, restaurao, aquisio e troca de peas de valor histrico, artsticos e documentais. O museu foi construdo em So Carlos, sendo o maior museu privado mantido por uma empresa de aviao do mundo. Seu acervo dispe de 90 aeronaves, sendo que mais de 30 j esto em exposio e 20 delas em plenas condies de vo.

TAM MRO A TAM MRO uma unidade de negcios voltada ao mercado de manuteno aeronutica (MANUTENO, REPARO E MANUTENO). Inaugurada em 2001, a TAM MRO tem sempre investido na melhoria de suas instalaes e na capacidade de funcionrios. Atende mais de 120 aeronaves por ano, entre TAM, clientes nacionais e internacionais.

TAM MULTIPLUS FIDELIDADE O Multiplus fidelidade atua com o conceito de redes de programas de fidelizao. Criado em junho de 2009 como uma unidade de negcios da TAM, em outubro de 2009 tornou-se uma companhia independente.

TRANSPORTES AREOS O Transporte areo um dos setores que frequentemente so apontados como estratgicos tanto por governos quanto por analistas setoriais. Essa qualificao , em geral, devido a algumas de suas principais caractersticas econmicas. Por exemplo, o transporte areo um verdadeiro insumo produtivo para milhares de empresas pelo Brasil afora, dado que as maiores corporaes o utilizam intensamente para deslocamentos rpidos de empresrios, executivos, tcnicos, carga e correspondncia. Em qualquer nao, a credibilidade do funcionamento do sistema areo fator imprescindvel para os custos e riscos associados aos investimentos no Pas. Problemas com transportes areos geram efeitos cascata negativos, importantes para toda economia e sociedade. O transporte areo tem participao relevante na economia do Pas, respondendo, em termos de receita de vo das companhias areas regulares brasileiras, nos mercados domestico e internacional, por algo em torno de 14,3 bilhes de reais. Isso representa cerca de 0.55% do (PIB) daquele ano, que ficou na casa dos 2,6 trilhes de reais. O transporte areo de passageiros do Brasil apresentou crescimento fantstico ao longo das ultimas dcadas. No existe apenas uma nica indstria do transporte areo. Existem vrias. O setor , na verdade, composto por uma multiplicidade de produtos e fornecedores. As receitas da indstria do transporte areo so geradas, basicamente pelo transporte de passageiros (83% do total de receitas) seguindo pelo transporte de cargas (12,2%). O setor do transporte areo conhecido por seu comportamento cclico e por seus aspectos de sazonalidade ao longo do ano. Combinada com a situao de movimentao cclica de sazonal da demanda, que, por si s, pode ser considerado um fator de vulnerabilidade do setor, dado que a oferta total de assentos (o tamanho e composio da frota de aeronaves) costuma ser fixa no curto prazo, temos a instabilidade pelo lado dos custos das companhias areas. Se por um lado, os choques macroeconmicos e de cunho internacional, como crises, movimentos no PIB, taxa de juros, cmbio, etc. Costuma afetar a demanda por transporte, o mesmo se d com os custos operacionais.

ANLISE HORIZONTAL E VERTICAL Ambas as anlises prestam-se fundamentalmente ao estudo de tendncias. As empresas e os analistas tm abandonado esta anlise, devido elevada inflao, dinmica da economia brasileira e pelas alteraes dos procedimentos contbeis, devido legislao comercial e fiscal, que frequentemente alterado. Esta anlise ir apontar o maior credor e como foram alteradas as participaes dos credores em dois trimestres de 2010 e 2011. A Anlise Vertical calcula o percentual de cada conta em relao ao total do Ativo, ou do Passivo. Na Demonstrao de Resultados cada conta calculada em relao a Receita Lquida de Vendas. A Anlise Horizontal mostra a evoluo de cada conta em uma srie de demonstraes. Com esta anlise possvel observar o crescimento de cada conta, tornando mais fcil a anlise da empresa, e os rumos que ela tem tomado nos ltimos trimestres. desejvel que as concluses baseadas na Anlise Vertical sejam completadas pela Anlise Horizontal. Assim, elas indicam a estrutura do Passivo e Ativo, e suas modificaes no decorrer dos trimestres analisados e possvel analisar em detalhes o desempenho da empresa, onde as empresas criam metas percentuais, que funcionam como limites de operao para os administradores.

BALANO PATRIMONIAL TAM S/A DADOS TRIMESTRAIS (VALORES EM MILHARES DE REAIS)

Ativo Total Ativo Circulante Caixa e equivalente de caixa Aplicaes Financeiras Contas a Receber Estoques Tributos a Recuperar Outros Ativos Circulantes Ativo No Circulante Ativo Realizvel a Longo Prazo Aplicaes Financeiras avaliadas a valor justo Outros Ativos No Circulantes Investimento Imobilizado Intangvel Passivo Total Passivo Circulante Fornecedores Obrigaes Fiscais Emprstimos e Financiamentos Dividendos e JCP a pagar Outros Passivo No Circulante Emprstimos e Financiamentos Outros Tributos Diferidos Provises Participao dos Acionistas No controladores Patrimnio Liquido Capital Social Realizado Reservas de Capital Reservas de Reavaliao Reservas de Lucros Lucros/Prejuzos Acumulados Ajustes de Avaliao Patrimonial Adiantamento para Futuro Aumento Capital

30/06/2011 15.022.542 4.605.282 892.636 1.250.407 1.725.741 208.816 287.666 240.016 10.417.260 690.239 15.587

AV 100% 30.66 5.94 8.32 11.49 1.40 1.91 1.60 69.34 4.59 1.04

AH 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

31/03/2011 14.560.778 4.357.618 564.286 1.325.691 1.897.263 208.699 0.74 253.689 10.203.160 693.792 151.083

AV 100% 29.93 3.88 9.10 13.03 1.43 37.54 1.74 70.07 4.76 1.04

AH 100 94.62 63.22 106.02 109.94 99.94

31/12/2010 14.459.063 4.505.357 1.012.220 1.407.698 1.556.781 198.760 0.53 253.917 9.953.706 637.832 50.280

AV 100% 31.16 7.00 9.74 10.77 1.37 70.36 1.76 68.84 4.41 0.35

AH 100 103.39 179.38 106.19 82.05 95.24

30/09/2010 13.350.885 4.429.012 2.223.615 0 1.650.198 179.662 0 375.537 8.921.873 918.559 0

AV 100% 33.17 16.66 0 12.36 1.35 0 2.81 66.83 6.88 0

AH 100 98.31 219.68 0 10.6 90.39 0 147.90 89.63 144.01 0

105.70 97.94 100.51 97.11

100.09 97.56 91.93 32.28

534.652 0 9.107.584 619.437 15.022.542 4.679.121 550.502 310.913 1.506.052 864 2.310.790 7.685.085 6.375.194 814.618 264.250 231.023 64.239

3.56 0 60.63 4.12 31.15 3.66 2.07 10.03 0.01 15.38 51.16 42.44 5.42 5.75 1.54 0.43

100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

542.709 0 8.863.429 645.939 14.560.778 4.908.896 565.736 310.802 1.446.236 152.293 2.433.829 6.892.096 5.693.577 779.285 1.47 205.808 202.683

4.76 0 60.87 4.44 33.71 3.89 2.13 9.93 1.05 16.71 47.33 39.10 5.35 80.77 1.41 1.39

100.51 0 97.32 104.28 96.93 104.91 102.77 99.96 96.03 17.627 105.32 89.68 89.31 95.66 89.09 315.51

587.552 0 8.711.850 604.024 14.459.063 4.993.522 522.364 322.528 1.572.093 152.293 2.424.244 6.838.150 5.786.848 735.853 111.178 204.271 205.478

4.41 0 60.25 4.18 34.54 3.61 2.23 10.87 1.05 16.77 47.29 40.02 5.09 0.77 1.41 1.42

91.93 0 98.29 93.51 99.30 101.72 92.33 103.77 108.70 100 99.61 99.22 101.64 94.43 52.09 99.25 101.38

918.559 0 7.414.966 588.348 13.350.885 4.518.982 385.936 298.338 1.271.722 660 2.562.326 6.967.271 6.013.617 761.055 0 192.599 194.158

6.88 0 55.54 4.41 33.85 2.89 2.23 9.53 0.01 19.19 53.63 45.04 5.70 0 1.44 1.45

144.01 0 85.11 97.40 92.34 90.50 73.88 95.50 80.89 0.433 105.70 101.89 103.92 103.42 0 94.29 94.49

2.594.097 819.892 133.919 0 865.315 188.422 586.549 0

100 31.61 5.16 0 33.36 7.26 22.61 0

100 100 100 100 100 100 100 100

2.557.103 819.892 129.108 0 895.592 127.697 584.814 0

100 32.06 5.05 0 35.02 4.99 22.87 0

98.57 100 96.41 0 103.50 67.77 99.70 0

2.421.913 819.892 120.605 0 895.592 0 585.824 0

100 33.85 4.98 0 36.98 0 24.19 0

94.71 100 93.41 0 100 0 100.17 0

1.670.474 675.497 0 105.880 165.025 105.880 472.321 144.407

100 40.44 0 0 9.88 6.34 28.29 8.64

68.97 82.39 0 0 18.43 0 80.63 0

DEMONSTRAO DO RESULTADO TAM S/A DADOS TRIMESTRAIS (VALORES EM MILHARES DE REAIS)

30/06/2011 Receita Bruta Vendas/servios Dedues da Receita Bruta Receita Liquida de Vendas/servios Custo de Bens e/ou Servios Vendidos Resultado Bruto Despesas com Vendas. Despesas Gerais e Administrativas Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais Financeiras Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado Antes Tributao/Participaes Proviso de IR contribuio Social IR Diferido Part. De Acionistas No Controladores Lucro/Prejuzo do Perodo 0 0 3.053.211 -2.357.052 696.159 -428.721 -251.822 -12.856 0 172.590 800.769 -628.179 175.350 -42.834 -50.824 -21.425 60.267

AV 0 0 77.20 22.80 14.04 8.25 0.42 0 5.65 26.23 20.57 5.74 1.40 1.66 0.70 1.97

AH 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100

31/03/2011 0 0 3.042.529 -2.313.906 728.623 -404.105 -214.298 55.772 0 84.554 252.418 -167.864 205.546 -37.808 -64.656 -19.262 128.820

AV 0 0 76.05 23.95 13.28 7.04 1.83 0 2.78 8.30 5.52 8.23 1.24 2.13 0.63 4.23

AH 0 0 119.65 -18.30 104.66 -5.74 -14.90 433.82 0 48.99 31.52 -73.28 142.88 -11.73 -27.22 -10.10 213.75

31/12/2010 0 0 3.224.599 -2.259.981 964.618 -590.707 -208.317 36.585 46.835 -25.384 252.920 -278.304 223.630 -117.021 14.629 0 109.609

AV 0 0 70.09 29.91 18.32 6.46 1.13 1.45 0.79 7.84 8.63 6.94 3.63 0.45 0 3.40

AH 0 0 105.98 -2.33 132.40 -46.18 -2.79 65.60 0 30.02 100.20 -65.79 89.26 209.51 22.63 0 85.09

30/09/2010 3.014.512 -75.712 2.938.800 -2.038.816 899.984 -392.849 183.356 0 12.735 444.799 652.185 -207.386 1.148.025 -45.807 -350.223 -11.970 740.025

AV 102.58 2.58 63.38 30.62 13.37 6.24 0 0.43 15.14 22.19 7.06 39.06 1.56 11.92 0.41 25.18

AH 0 0 91.14 -9.70 93.30 -33.50 88.02 0 27.19 1.75 257.86 -25.48 513.4 -60.86 -2.394 0 675.15

ANLISE ATRAVS DE NDICES

O PAPEL DOS NDICES DE BALANO

Os ndices constituem a tcnica de anlise mais empregada, sua caracterstica. Fundamental fornecer uma viso ampla da situao econmica ou financeira da empresa.

ASPECTOS DA EMPRESA REVELADOS PELO NDICEPRINCIPAIS ASPECTOS REVELADOS PELOS NDICES FINANCEIROS

Situao Financeira: Estrutura Liquidez Situao Econmica: Rentabilidade

INDICADORES ECONMICO-FINANCEIRO-FINANCEIROS TAM S/A

Estrutura de Capital: Esses ndices indicam o grau de dependncia da empresa em relao a capital de terceiros e o nvel de imobilizao do capital. Quanto menor o ndice, melhor.

INDICESParticipao de Capital de Terceiros CT/PL*100 Composio do Endividamento PC/CT*100 Imobilizao do Patrimnio Lquido AP/PL*100 Imobilizao dos Recursos No Correntes AP/PL + ELP*100

ESTRUTURA DE CAPITAL 30/09/2010 31/12/2010 31/03/2011 699,23 497,01 469,42

30/06/2011 479,10

42,75%

41,48

40,89

37,65

479,10

384,65

371,88

374,97

92,66

100,60

100,64

94,63

Essa Anlise identifica financeiramente, que a empresa TAM depende mais de terceiros do que dela mesma e, portanto, sua flexibilidade de atuao poder estar diminuda em funo de ver-se condicionada a terceiros. Todos os trimestres a empresa apresentou altos ndices de endividamento, todavia no sentido de qualidade da divida pode-se arriscar a dizer que um bom perfil de endividamento, pois praticamente a maior parte da divida est no longo prazo, o que torna menos oneroso e mais tempo para pagar, demonstra tambm diminuio frequente das dividas de curto prazo. As aplicaes dos recursos do patrimnio liquido so exclusivas do ativo permanente e do passivo circulante, nesse caso a empresa investiu maior parte dos recursos no ativo permanente , sobrando menos recursos prprios para o ativo circulante, assim, maior a dependncia a capitais de terceiros para o financiamento do ativo circulante. O ideal que as empresas imobilizem a menor parte possvel dos seus recursos prprios, para que no fiquem na dependncia de

capitais alheios para a movimentao normal de seus negcios. No decorrer dos trimestres a empresa conseguiu diminuir a dependncia de capital de terceiros, porem no conseguiu atingir um resultado favorvel ou ideal, apresentando tambm altos percentuais de investimentos em recursos no correntes.

NDICES DE LIQUIDEZ: Avalia a capacidade de pagamento da empresa em frente a suas obrigaes.

INDICES

NDICES DE LIQUIDEZ 30/09/2010 31/12/2010 31/03/2011 0,47 0,98 0,94 0,49 -899,7 0,43 0,90 0,86 0,20 -403,5 0,43 0,89 0,85 0,11 --551,3

30/06/2011 0,43 0,98 0,94 0,19 -73,84

Liquidez Geral AC+RLP/PC+ELP Liquidez Corrente AC/PC Liquidez Seca AC-E-DA/PC Liquidez Imediata DISP/PC Capital Circulante lquido AC-PC Capital de Giro Prprio AC- (PC + ANC)

-7.057,241

-7.326,315

-7.443,374

-7.758,924

Nos ndices de liquidez, h um cenrio ruim para a companhia, com valor muito baixo, chegando a ter liquidez geral 0,43 durante trs trimestres, assim ela teria apenas 43% do capital para pagamento de todas as sua dividas. Consequentemente, na liquidez corrente a empresa no consegue horar com suas dividas de curto prazo dependendo do dinheiro que possua em curto prazo, a mesma necessita aumentar o ativo circulante. Ao analisar os ndices da liquidez seca, a empresa demonstra que no pode quitar suas dividas circulantes. O ndice de liquidez imediata teve uma queda significativa em 03/2011, a empresa no possui recursos suficiente disponveis para liquidar dividas de curto prazo

imediatamente. O capital circulante liquido indica que a empresa esta financiando seus ativos permanentes com recursos financeiros de curto prazo o que denota um quadro de risco. Em todos os trimestres analisados a empresa no possui capital de giro prprio.

Anlise de Rentabilidade: Evidencia qual foi rentabilidade dos capitais investidos, ou seja, o resultado das operaes realizadas por uma organizao.

ANLISE DE RENTABILIDADE

INDICESGiro do Ativo VL/AT Margem Lquida LL/VL*100 Rentabilidade do Ativo LL/AT *100 Rentabilidade do Patrimnio Lquido LL/PL *100

30/09/2010 0,22 24,55 5,54 44,30

31/12/2010 0 0 0,76 4,53

31/03/2011 0 0 0,88 5,04

30/06/2011 0 0 0,40 2,32

Na analise da rentabilidade possvel observar um baixo ndice de giro do ativo, o ndice que apresentou o maior volume foi 09/2010, com um giro de 0,22, o que ainda no foi bom para empresa, comparando com o seu investimento. A TAM apresentou um bom ndice de margem liquida tambm em 09/2010, enquanto nos perodos posteriores a empresa no teve nenhuma lucratividade. Aps apurados o lucro liquido e o valor do ativo a rentabilidade do ativo foi de 5.54, 0.76, 0.88, 0.40, ou seja, para cada 100 investido, esse foi o ndice de lucro da empresa. A rentabilidade do Patrimnio liquido teve o maior percentual em 09/2011,onde teve o maior retorno de capital prprio investido.

PREVISO DE FALNCIAModelos de previso de insolvnciaPara o perfeito conhecimento da situao econmica e financeira, faz-se necessria a utilizao de tcnicas de anlise das Demonstraes Contbeis, que so realizadas basicamente atravs de ndices, gerando importantes informaes para os usurios. De acordo com a tcnica de anlise adotada, ou com a conjugao de diferentes tcnicas, possvel ao analista, ao gestor financeiro ou a um usurio qualquer, obter informaes conclusivas sobre a empresa. Na anlise dos dados financeiros de uma empresa, podemos nos deparar com uma imensa quantidade de ndices o que pode dificultar a anlise da situao econmica e financeira. Nesse caso, utiliza-se um conjunto de ndices ou de tcnicas que seja considerado mais significativo para resumir a situao da empresa analisada. Podemos afirmar que os estudos sobre como prever insolvncia nas empresas tiveram origem aps a crise Econmica dos Estados Unidos da Amrica na dcada de 30, quando os pesquisadores passaram a procurar entender o porqu do grande nmero de falncias ocorridas naquele perodo. Diversos estudiosos efetuaram, no Brasil, testes estatsticos sobre a previso de insolvncia com base na anlise discriminante. Os diversos trabalhos e respectivas frmulas so:

KANITZ: FI = 0,05x1 + 1,65x2 + 3,55x3 - 1,06x4 - 0,33x6 onde: FI = Fator de Insolvncia = total de pontos obtidos x1 = Lucro Lquido/Patrimnio Lquido x2 = Ativo Circulante + Realizvel a Longo Prazo/Exigvel Total x3 = Ativo Circulante - Estoques/Passivos Circulante x4 = Ativo Circulante/Passivo Circulante x5 = Exigvel Total/Patrimnio Lquido Resoluo:30/09/2010 X1 = 0,44 X2 = 0,77 X3 = 0,94 X4 = 0,98 X5 = 4,17

FI = 0,05 x 0,04 + 1,65 x 0,77 + 3,55 x 0,94 1.06 x 0,98 0,33 x 4,17 FI = 0,001 + 1,27 + 3,34 1,04 1,38 FI = 2,19

31/12/2010